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1.

Negação e choque
A primeira reação a perda de alguém querido ou o término de um
relacionamento é o choque e a negação. É difícil entender e aceitar o
que aconteceu. É comum, neste momento, racionalizar a situação e
minimizar o impacto que ela tem e terá em nossas vidas. Não é uma
negação de que o fato aconteceu, mas, no caso por exemplo da morte
de um ente querido, a sensação de “não consigo acreditar que não
vamos mais nos ver”, ou “difícil aceitar que eu nunca mais vou ver
essa pessoa chegando lá em casa”. No caso do fim de um
relacionamento é quando temos fantasias de retorno ou de que as
coisas irão funcionar apesar de todos os indicativos concretos de que
a relação terminou. Podemos também, nesse momento, ter um forte
desejo contar e recontar o que aconteceu. Esse período pode nos
proteger de emoções que se viessem de uma só vez seriam
avassaladoras.

2. Raiva
Apesar de podermos saber, racionalmente, que não faz sentido, pode
acontecer de culparmos o ente-querido que morreu por nos deixar.
Dirigimos a raiva a todos a nossa volta: o médico não pode diagnosticar
a doença a tempo, raiva de si mesmo por não ter feito as coisas
diferente e assim por diante. A raiva pode chegar até a ser dirigida à
Deus, ao destino ou ao universo. No caso de fim de relacionamentos,
raiva do ex e de elementos associados a separação (a outra mulher ou
homem, ao trabalho porque foi aí que o ex “começou a mudar”).
A raiva e irritação neste momento podem ser tamanhas que se dirige
até àqueles que não compactuam com sua raiva. Para outros, a raiva
pode se dirigir a si mesmo e se transformar em culpa. Nestes momentos
pode ser um alívio poder admitir a raiva.

3. Negociação
A negociação anda de mãos dadas com a negação. É quase uma
tentativa de fazer a vida voltar ao que era antes. No caso da morte de
um ente-querido é quando pensamos que poderíamos ter agido antes,
não deixado ele sair de casa aquele dia ou ter prestado mais atenção.
Quando fazemos isso, criamos magicamente um cenário em que essa
pessoa tão amada ainda estaria conosco. Pode começar inclusive
antes da morte do ente querido, como por exemplo no caso de doenças
quando prometemos algo para que Deus poupe nosso querido. No fim
de um relacionamento, pode-se tentar voltar através de promessas ao
ex — irei mudar, irei voltar a te procurar quando estiver pronto, vou
começar terapia, vamos fazer as coisas diferente — e à forças
superiores (“serei uma pessoa melhor se ele voltar”).
Negociar pode ser saudável na medida em que os ajuda a acalmar com
a perspectiva de que “um dia nos encontraremos de novo” — o que irá
acontecer de qualquer maneira, dentro de nós mesmos, após termos
sido transformados por essa experiência.

4. “Depressão”
Depois de uma perda, é muito provável que em algum momento,
passemos a nos sentir cansados e um pouco desconectado das
outras pessoas. Ficamos mais silenciosos e podemos ter alterações no
apetite ou no sono. É uma fase mais profunda do luto, na qual
experimentamos muita tristeza ou, caso não estivermos abertos para
nossos sentimentos, uma certa dormência emocional. Curiosamente
essa fase mais depressiva pode ocorrer um tempo depois da perda, não
imediatamente a ela. É quando realmente caiu a ficha do “fim”.
Essa “depressão” não é como a depressão de um diagnóstico clínico, é
uma reação natural a perda. Nesta fase, um acalento físico pode ser
muito importante, como um abraço, uma sessão de relaxamento ou
massagem. Esse acalento pode ajudar a viver as emoções difíceis e
deixar o processo do luto se desenrolar com mais suavidade.

5. Aceitação
Depois de viver momentos muito difíceis, finalmente alcançamos
alguma paz com esta perda que tivemos, não há mais aquela gana de
recuperar as coisas como eram antes. Ainda podemos sentir tristeza ou
saudades, mas voltamos a pensar no futuro e passamos a sentir que
algo novo irá aparecer em nossas vidas. Esse momento não chega de
uma hora para outra e nem é um mar de rosas, mas ele vem se
insinuando pouco a pouco, quase sem que o percebamos.
Pode não ser necessariamente um momento de alegria, é um momento
de ausência de depressão em que conseguimos sentir uma gama maior
de sentimentos e emoções, passando a nos abrir pro novo. Quando
esse momento ficou suficientemente sólido é quando passamos a
comemorar o aniversário de um parente querido que morreu fazendo
algo que nos faz bem. É quando a lembrança de quem não está mais
conosco dá mais alegria e do que vontade de chorar. É o momento em
que ficamos realmente em paz e entendemos de coração porque aquela
relação não deu certo.

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