PALMAS – TO 2019
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
2. OBJETIVO ......................................................................................................................... 9
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 13
1. INTRODUÇÃO
Existem muitos tipos, a classificação das bombas depende de vários aspectos como
o tipo de acionamento, o tipo de fluido, dentre outros. Dentre eles temos as bombas
dosadoras. Um equipamento para ser considerado como bomba dosadora deve
transferir, medir e controlar o fluido a ser dosado. As bombas dosadoras aspiram um
determinado volume de líquido e pressionam-no para a linha de dosagem através de
pulsos. A capacidade de dosagem poderá ser regulada através do ajuste do volume do
pulso e do número de pulsos por unidade de tempo. Deste modo, é encontrada uma
dosagem constante e exata mesmo com variações na contrapressão. São utilizadas
sempre que líquidos tem que ser dosados com o maior grau possível de precisão, com
um volume definido e dentro de um período de tempo também definido.
Um engenheiro de projeto de processos tem como uma das suas principais tarefas
contabilizar cuidadosamente a quantidade de energia que flui para dentro e para fora de
cada unidade de processo e de terminar a necessidade energética global do processo.
Pode-se fazer isto escrevendo balanços de energia em torno do processo (FELDER,
2008).
Vazão é uma grandeza que pode ser representada em duas formas: Chamamos de
vazão volumétrica a razão entre o volume de um fluido, que escoa por uma determinada
secção, por um intervalo de tempo.
𝑉
𝑄= Eq.(1)
𝑡
Chamamos de vazão mássica a razão entre a massa de um fluido, que escoa por uma
determinada secção, por um intervalo de tempo.
𝑄𝑚 = 𝑄𝑣 . 𝜌 Eq.(2)
𝑄=𝑣∙𝐴 Eq.(3)
𝜋∙𝐷 2
𝐴= Eq.(4)
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Onde:
S: Sucção
D: Descarga
Para selecionar uma bomba aplica-se o balanço de energia mecânica entre dois
pontos do sistema de escoamento. Geralmente se escolhem os pontos de entrada e a
saída. Considerando-se o sistema como sendo a bomba e realizando um balanço em
torno do mesmo, tem-se:
Onde:
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Ao escoar pela tubulação o fluido entra em atrito com a parede do tubo, com isso
termos perda de carga (hf), que se refere à energia perdida por unidade de peso pelo
fluido. Acessórios utilizados como conexões, válvulas, reduções e outros, também
influenciam na perda de carga. Dessa forma podemos dividi-la em duas partes: perda de
carga distribuída (hfr), que é a perda nos trechos retos; e perda de carga localizada (hfl),
que é a perda ocorrida nos acessórios. Assim:
𝜌𝑣𝐷
𝑅𝑒 = Eq.(7)
𝜇
Sendo,
μ: Viscosidade absoluta
Para escoamento laminar (Re < 2000), é obtida através da equação de Hagen-
Poiseuille, Equação (8), dependendo apenas do Re, tendo:
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𝑓= Eq.(8)
𝑅𝑒
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Para escoamento turbulento (Re > 4000), é obtido através do diagrama Universal de
Moody, dependendo do número de Reynolds e da rugosidade relativa (↋/D). Podendo
ainda ser determinada pela Equação 9, expressão desenvolvida por Swamee e Jain,
tendo:
2. OBJETIVO
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais:
Fonte: do Autor
3.2 Metodologia
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Altura Diâmetro
Tempo(s)/volume(mL)/ Temperatura
Posição (Sucção e do
Stroke (°C)
descarga) Tubo(m)
30% 30 /73 /22
30/80/24 33
30/73/22
Média 30/75,3/22
50% 20/82/25
20/83/24 33
0,28 m 0,00538
20/77/24
Média 20/80,6/25
80% 15/90/28
15/93/28 31
15/95/28
Média 15/92,6/28
Fonte: Autor, 2019
Com os valores do tempo e com o volume coletados, calculou-se as respectivas
vazões volumétricas e mássicas pelas equações 1 e 2 respectivamente. Os valores de
𝜌 𝑒 𝜇 obtidos para as temperaturas de 33 e 31 °C foram de 994,6 kg/ m³, 995,3 kg/m³,
7,54E-04 e 7,83E-04, respectivamente (dados obtidos na Tabela B.1, propriedades
físicas da água, Apêndice B, BRUCE R. MUNSON). Assim, sendo possível calcular
velocidades aplicando a equação 3 e o número de Reynolds (com esses dados,
construímos a Tabela 2).O número de Reynolds foi calculado através da Equação 10.
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4𝜌𝑄𝑣
𝑅𝑒 = Eq.(10)
𝜋𝜇𝐷
∆𝐸𝑝 = 𝑔 (𝑍2 − 𝑍1 )
Potencia= W. 𝑄𝑚̇
Variação de Variação de
Trabalho
Posição energia cinética energia Potencial
Realizado (J/Kg)
(m²/s²) (m²/s²)
30% 6,05E-03 80321,28
50% 0,015 2,7 49875,31
80% 0,036 32573,28
Fonte: Autor, 2019
Assim, aplicando os valores encontrados na equação 11, foi possível estimar o valor
da somatória de perdas de carga, conforme a Tabela 4:
Posição
Perdas de carga por atrito (J/Kg)
30% 80323,98
50% 49878,02
80% 32576,01
Fonte: Autor, 2019
5. CONCLUSÃO
Por fim, percebeu-se que quanto menor for o trabalho realizado pela bomba. Menor
serão as perdas de carga por atrito.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS