Nunca foi tão urgente para a Igreja do Senhor estar envolvida com a
evangelização. Contudo, as pessoas na maioria dos casos estão preocupadas
unicamente com os métodos e muito pouco com qualidade do trabalho
evangelístico. Isso é preocupante tendo em vista a sociedade pluralista e
relativista que temos a missão de evangelizar.
O Evangelho é doutrina. É a mais alta verdade de Deus. E como tal, precisa
ser proclamado, e quando o genuíno Evangelho é proclamado na unção do
Espírito Santo se choca frontalmente com os conceitos do mundo.
Vivemos a era do ecumenismo que apregoa que em religião a maior virtude é
a tolerância, e que o dogmatismo, o separatismo e a própria ortodoxia são
atitudes reacionárias e impróprias. Entretanto, como crentes em Cristo é
impossível haver tolerância para com o erro. Assim, todo o verdadeiro crente
deve ser um apologista, por esta razão Pedro diz “Antes, santificai a Cristo,
como Senhor em vosso coração, estando sempre preparado para responder a
todo aquele que vos pedir, a razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3.15).
Misticismo exacerbado
Como pentecostais cremos em um Deus sobrenatural e transcendente que
opera em um mundo físico. Cremos em milagres, na atuação do Espírito de
Deus através dos dons espirituais. Entretanto, alguns líderes de seitas
consideram-se profetas num patamar similar aos profetas dos tempos bíblicos.
O cristão atento precisa lembrar-se de Deuteronômio 13.1-3 “Quando profeta
ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e
suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após
outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los,não ouvirás as palavras
desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova,
para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de
toda a vossa alma”. (cf. Deuteronômio 18.22).