4.
CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER - DE CRISTO MEDIADOR
 O NÚMERO DE MANUSCRITOS ANTIGOS DO AT:
Atualmente foram contabilizados: mais de 3 mil manuscritos
hebraicos do Antigo Testamento, 8 mil manuscritos da Vulgata
latina, mais de 1500 manuscritos da Septuaginta, mais de 65
mil cópias do Siríaco clássico peshita.
 O NÚMERO DE MANUSCRITOS DO NT:
Traduções para o latim, copta, sírio, armênio, georgiano, gótico e
árabe somam mais de 24.000 porções de manuscritos do NT
(...) sendo que os fragmentos mais antigos datam entre 50 e 300
anos após o manuscrito original ter sido escrito”.
A documentação histórica da Escritura é, pelo menos,
centena de vezes mais confiável do que qualquer literatura
antiga. E por que a Escritura é confiável? A Escritura é inspirada,
inerrante, infalível, historicamente confiável e foi preservada por
Deus de modo fidedigno ao longo dos anos (2 Pe 1.20-21 ).
Alguns negam a ressureição questionando os que testemu-
nharam o fato
Lucas era um homem da ciência, pois ele era médico
(Cl 4.14) e também era um excelente historiador conforme ob-
serva-se na precisão dos eventos históricos em Atos. Ele nar-
rou a origem, o ministério, a morte e a ressurreição de Jesus. Não
é por acaso que em (Lc 1:3) ele use a expressão “acurada investi-
gação” que tem a raiz na palavra grega akribôs (Ἀκριβῶς)
indicando uma pesquisa feita de maneira meticulosa e com exa-
tidão sobre a vida de Jesus. E também em (At 1.3) a palavra gre-
ga tekmeriois (Τεκμηρίοις), que significa, lógica, “prova
infalível”, e na linguagem médica significa uma “evidência demons-
trativa”. O testemunho da ressurreição também é atestado pelo
Apóstolo Paulo: 1 Coríntios 15.4-8 e 14.
A força dos depoimentos bíblicos é tão sólida que ecoa
nas fontes extra bíblicas: Flávio Joséfo, historiador judeu do 1º
século: “Nessa época havia um homem sábio chamado Jesus [...]
Pilatos condenou-o à crucificação e à morte [...]. Eles (discípulos)
relataram que ele lhes havia aparecido três dias depois da cru-
cificação e que ele estava vivo […] talvez ele fosse o Messias,
sobre o qual os profetas relatavam maravilhas” – (GEISLER, Nor-
man, Enciclopédia de Apologética – Vida 2002, pp.449) “Esse tre-
cho consta na cópia para Árabe”.
Alguns negam a ressureição dizendo que os apóstolos tiveram
uma ilusão devido ao abalo emocional.
1 João 1.1 ...nossas mãos apalparam - Mãos não apalpam uma
ilusão. Os relatos das aparições são reais e táteis que envolveram
mais de 500 pessoas durante quarenta dias (1 Co 15.6)... Lucas
também refuta a ideia de ilusão Lucas 24.36...
Atemorizados – vem da raiz grega phobos, de onde deriva a nossa
palavra fobia. A ideia aqui é de estar paralisado totalmente domi-
nado pelo medo.
Diante dessa incredulidade (Vs 37,38) o Senhor Jesus Aula
Aula 6a
12
apresenta uma evidência física e literal de sua ressurreição.
Versos 39 e 40. Qual foi a reação dos discípulos? Lc 24.41 E, por
______________________________
não acreditarem eles ainda , (Vs.42 )Então, lhe apresentaram um
pedaço de peixe assado [e um favo de mel]. 43 E ele comeu na
presença deles.
Alguns negam a ressureição dizendo que as testemunhas fo-
ram compradas. Se foram, o que ganharam?
Hebreus 11.37 Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio,
mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de
ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados... Frase
de Tertuliano de Cartago: "o sangue dos mártires era semente
de novos cristãos".
 Será que um mito poderia sustentar os cristãos durante
séculos de martírios e perseguições?
 Será que um mito poderia dividir o calendário mundial em
antes e depois de Seu nome?
 Será que um mito poderia sustentar uma igreja desde os pri-
mórdios dos fundamentos da terra até os dias de hoje?
 Será que um mito poderia regenerar pecadores miseráveis e
transformá-los em homens e mulheres que transformam gera-
ções pelo poder da sua Palavra e morrem pelo Seu nome?
E a última pergunta: (Mt 16.14-16) "Quem dizem os homens que eu
sou?...E vós, quem dizeis que eu sou?... Que nossa resposta seja:
Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!"
Seminarista Ricardo Cardoso
http://www.amilenismo.com/2009/07/impecabilidade-de-cristo.html
https://www.youtube.com/watch?v=R3x6c42qqek
 TRINDADE
1. CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER - DE CRISTO MEDIADOR
Versículo tema: “Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espíri-
to Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra;
por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado
Filho de Deus”. Lucas 1.35
CFW8§2. O Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, sendo
verdadeiro e eterno Deus, da mesma substância do Pai e igual a
ele, quando chegou o cumprimento do tempo, tomou sobre si a
natureza humana com todas as suas propriedades essenciais e
enfermidades comuns, contudo sem pecado, sendo concebido pelo
poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria e da substân-
cia dela. As duas naturezas, inteiras, perfeitas e distintas – a
Divindade e a humanidade – foram inseparavelmente unidas
em uma só pessoa, sem conversão, composição ou confusão;
essa pessoa é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, porém, um
só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem. Ref. Jo 1:1,14; I Jo
5:20; Fl. 2:6; Gl 4:4; Hb 2:14, 17 e 4:15; Lc 1:27, 31, 35; Mat. 16:16; Col. 2:9; Rm 9:5;
Rm 1:3-4; I Tm 2:5.
TRIUNIDADE DIVINA E UNIO PERSONALIS
Só há um Deus que subsiste em três pessoas distintas, porém
não separadas. * 1 João 5.7 Pois há três que dão testemunho
[no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um].
Na Trindade são três pessoas e uma natureza. Cristo
é uma pessoa com duas naturezas. Cristo tem duas naturezas
distintas “100% Deus (alcance Is 9.6; Mc 5.2; Cl 2.9) e 100% ho-
mem” (identificação-Gl 4.4; Rm 1.3).
Explicando o inexplicável: Permanecendo o que era,
tornou-se o que não era. Eternamente Deus quando Se encarnou,
Jesus continuou sendo Deus e Se tornou humano. Ele era verda-
deiro Deus e verdadeiro homem. Essa união das duas naturezas é
tão poderosa que nunca mais se separará. (Teologia Sistemática
de Wayne Grudem) Obs: Quando falamos de preexistência esta-
mos falando da sua natureza divina, pois a humana é temporal.
2. CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER - DE CRISTO MEDIADOR
A) A NECESSIDADE DA NATUREZA HUMANA
 1ª Razão: Para substituir homens. - Deus não pode cobrar do
bode uma dívida do homem. - Hb 2.17; Hb 9.12
 2ª Razão: Precisava ser um Homem Ideal, não simplesmente um
Homem Real. Hb 4.15; Hb 7.26.
B) A NECESSIDADE DA NATUREZA DIVINA
 1ª Razão: Para exercer poderosa Redenção. Jo 17.2 - Só o sa-
crifício de um ser divino tem o valor infinito.
 2ª Razão: Para Suportar a Ira Divina. 1 Jo 2.2
Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens. Ele representa os
homens perante Deus e representa Deus perante os homens.
A IMPECABILIDADE E A TENTABILIDADE DO REDENTOR
 Impecabilidade - A posição da maioria dos reformados é que
Cristo não poderia pecar. A impecabilidade se deve por causa da
natureza divina. Nos momentos em que precederam a crucificação
foi declarado inocente onze vezes (Mt27.4,19,24,54; Lc
23.14,15,22,41; Jo 18.38; 19.4,6). Paulo atestou a impecabilidade de
Cristo (2Co 5.21), assim como Pedro (1Pe 1.19; 2.22); João (1Jo 3.5),
o autor de Hebreus (Hb 4.15; 7.26,27).
 Tentabilidade - A Bíblia afirma que Cristo foi tentado como um ser
humano (Hb 4.15). A dificuldade de algumas linhas aceitarem isso é
o fato de Tiago afirmar que Deus não pode ser tentado (Tg 1.13).
Para que Cristo tivesse a capacidade de pecar seria neces-
sário que Ele tivesse a natureza humana pecaminosa e depravada
do homem. Mas Cristo, por ter sido concebido de uma forma dife-
rente – a saber, pelo Espírito Santo (Mt 1:18) –, não assumiu uma
pessoa pecaminosa. Maria foi doadora apenas das características
humanas (Jesus sentia fome, sede, sono, etc). Ora, diferente de
Adão, Cristo não foi criado, mas encarnado.
3. CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER - DE CRISTO MEDIADOR
Estágios da humilhação de Cristo – encarnação, sofrimento,
morte e sepultamento. Estágios da exaltação de Cristo - Ressu-
reição, ascensão e retorno.
INTERPRETAÇÕES DA FRASE "DESCEU AO HADES "
1PE 3.19-20—EF 4.9,10
Hades (Sheol) significa: “inferno, mundo dos mortos”. A
expressão em si, não está na Bíblia (as palavras grego e hebraico
sim). Existe uma expressão semelhante “desceu as regiões inferio-
res“ (Ef 4.9). Os Católicos entendem que Cristo foi pregar no aos
fiéis do AT; os Luteranos que é o 1º estágio da exaltação, no qual
Jesus declara vitória a Satanás; os Arminianos endentem que
seria uma 2ª chance aos perdidos e que Cristo foi pegar a chave
do inferno. Os reformado entendem: (a) que Cristo sofreu as an-
gústias do inferno antes da Sua morte, no Getsêmani e na cruz; e
(b) que Ele adentrou a mais profunda humilhação do estado de
morte literal. (Louis Berkhof - Teologia Sistemática p. 335)
HISTORICIDADE DE CRISTO
Será que a Bíblia foi alterada na idade média?
2 Pe 1.21 porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por von-
tade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de
Deus, movidos pelo Espírito Santo.
A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, que cons-
tituem mais de duzentos manuscritos bíblicos e são datados de
250 a.C. a 70 d.C. derrubam essa tese. Esses manuscritos encon-
trados nas cavernas de Qumran continham um rolo completo de
Isaías do ano 100 a.C., 1000 anos mais antigo que o texto mas-
sorético que data 916 d.C. Após análises comparativas entre a
preservação dos escribas massoretas e o texto de Qumran, che-
gou-se a uma conclusão espantosa: a Bíblia hebraica e o manuscri-
to antigo são 95% idênticos, com pequenas variações nos outros
5%. João 17.17 ... a tua palavra é a verdade.