ENFª LUANA ZAGO – TIME DE TERAPIA INFUSIONAL HC/UFTM
DEFINIÇÃO
É a inflamação de uma veia, na qual as células
endoteliais da parede venosa ficam bem irritadas. Isso permite que as plaquetas adiram, predispondo à inflamação da veia e induzindo à flebite. CLASSIFICAÇÃO
A flebite pode ser classificada de acordo com os
fatores causais, os quais podem ser químico, mecânico ou infeccioso: Mecânico: é predominantemente em razão de problemas no cateter, o qual causa trauma no interior da veia. Isso pode ocorrer na inserção (utilização de dispositivos com calibre grosso para a veia), punção inadequada (ponta do cateter traumatiza a parede da veia) ou manipulação do cateter (deslocamento) CLASSIFICAÇÃO
Química: geralmente está associada à
administração de medicamentos irritantes/vesicantes, medicamentos diluídos impropriamente, infusão muito rápida ou presença de particulados na solução que resultam em dano para o endotélio interno da veia. CLASSIFICAÇÃO
Infecciosa: é a inflamação da veia que está
associada à contaminação bacteriana. Pode ocorrer devido à não utilização de técnica asséptica (inserção, manipulação, manutenção do dispositivo) ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE FLEBITE
Grau Critérios Clínicos
0 -Sem sinais clínicos 1 -Eritema no local do acesso com ou sem dor 2 -Dor no local do acesso com eritema e/ou edema 3 -Dor no local do acesso eritema e/ou edema -Formação de estria/linha -Cordão venoso palpável
4 -Dor no local do acesso eritema e/ou edema
-Formação de estria/linha -Cordão venoso palpável > 2,5cm de comprimento -Drenagem purulenta RECOMENDAÇÕES PRÉ-EVENTO
Antes e após a punção e manuseio do cateter venoso;
Realizar higiene das mãos com água e clorexidina degermante 2% ou com preparação alcoólica quando as mãos não estiverem visivelmente sujas Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, na duração da terapia, viscosidade do fluído, nos componentes do fluído e nas condições do acesso venoso No cliente adulto, inserir o cateter na extremidade superior Em clientes pediátricos, podem ser utilizados ainda como local de inserção os membros inferiores e a região da cabeça RECOMENDAÇÕES PRÉ-EVENTO
Evitar puncionar áreas de articulações
Remover os dispositivos intravasculares assim que seu uso não for necessário Realizar antissepsia da pele com álcool 70% na inserção dos cateteres periféricos e não palpar o local da inserção após à aplicação do antisséptico Optar pelo curativo de filme transparente e trocá-lo: A cada nova punção ou A cada 7 dias ou Antes da data estipulada se o curativo estiver sujo ou soltando RECOMENDAÇÕES PRÉ-EVENTO
Se for necessário utilizar esparadrapo para realizar o
curativo, trocá-lo diariamente após o banho Se atentar às trocas dos equipos e conexões conforme orientação da CCIH (as dânulas -torneirinhas- devem ser trocadas juntamente com o sistema de infusão) Realizar desinfecção das conexões com álcool 70% por meio de fricção vigorosa com, no mínimo, três movimentos rotatórios, utilizando gaze limpa RECOMENDAÇÕES PRÉ-EVENTO
A limpeza e desinfecção da superfície e do painel das
bombas de infusão deve ser realizada a cada 24 horas e na troca de paciente, utilizando produto conforme recomendação do fabricante Os cateteres periféricos deverão ser trocados a cada 72 horas se confeccionados de teflon e 96 horas se confeccionados de poliuretano (obs: sem rotina de troca em pacientes com acesso venoso difícil, neonatos e crianças) RECOMENDAÇÕES PRÉ-EVENTO
Se atentar à prescrição médica em relação à:
Osmolaridade
pH
Incompatibilidade entre drogas
Aplicar a escala de flebite a cada 6 horas e realizar
anotação Reconhecer sua própria limitação ao realizar o procedimento e solicitar auxílio quando necessário RECOMENDAÇÕES PÓS-EVENTO
Retirar imediatamente o cateter
Aplicar compressas frias no local afetado na fase inicial para diminuição da dor, e a seguir compressas mornas para promover a vasodilatação e reduzir o edema Elevar o membro Administrar analgésicos , antiinflamatórios e antibióticos quando prescritos
Desempenho da ecografia mamária na identificação do tumor residual pós-quimioterapia primária e a concordância entre a aferição ultrassonográfica e histopatológica