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SERAFIM – ASSESSORIA & CONSULTORIA JURÍDICA

MARCELO SERAFIM DE SOUZA - OAB/ES 18.472


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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE FUNDÃO ESPÍRITO


SANTO.

Bem-aventurados os que
observam a justiça...
(Salmos 106:3)

ADILENE BARBOSA CLEMENTE HELMER LEMOS, brasileira, casada, desempregada, portadora


da Carteira de Identidade RG nº 3.376.639 SPTC/ES, inscrita no CPF/MF sob o nº 128.358.127-
25, por si e representando THIAGO GABRIEL HELMER BARBOSA, menor impúbere, portador da
certidão de nascimento nº 0240340155 2013 1 00026 108 0005720 87 e EDUARDA BARBOSA
CLEMENTE HELMER LEMOS, menor impúbere, Certidão de nascimento registrada no Livro A-
0023, às fls. 116, sob o nº de ordem 005128, residentes e domiciliados na Escadaria Osvaldina
Maria de Souza, nº 61, bairro: Orly Ramos, Fundão/ES, CEP: 29185-000, por seu advogado
constituído, infra signatário, vêm com todo o acato e respeito à honrada presença de V. Exa.,
com supedâneo no § 6º do artigo 226 da CRFB/88, Emenda Constitucional n. 66/10, Lei n.
6.515/77 e demais dispositivos legais cabíveis, propor AÇÃO DE DIVÓRCIO C/C COM
ALIMENTOS, REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS E PEDIDO DE GUARDA em face de TIAGO HELMER
LEMOS BARBOSA CLEMENTE, brasileiro, casado, auxiliar de produção II, residente e domiciliado
na Rua Coronel Hermínio, Bairro Centro, Fundão/ES, pelos fatos e fundamentos jurídicos que
passa a expor:

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DOS FATOS
A Requerente casou-se com o Requerido em 18 de maio de 2012, depois de viverem algum
tempo juntos em União Estável.

Cumpre ressaltar que, dessa relação nasceram THIAGO GABRIEL HELMER BARBOSA,
atualmente com 2 (dois) anos de idade e EDUARDA BARBOSA CLEMENTE HELMER LEMOS,
atualmente com 7 (sete) anos de idade.

Quadra registrar que, já há algum tempo, o Requerido vem descumprindo com suas obrigações
conjugais de varão, tais como, companheirismo afetividade com a esposa e filho, proteção, entre
outras incumbências que só o varão detém perante uma família. E isso, tendo em vista, que
abandonou o lar conjugal. E ainda por cima, não vem prestando alimentos aos filhos havidos de
ambos.

II- DO DIREITO
DO DIVÓRCIO
Em conformidade com a Constituição Federal em seu Artigo 226, parágrafo sexto em vigor:
Art. 226 do CF. A família, base da sociedade, tem especial proteção do
Estado.
(...)
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

Desta forma, o Código Civil também assevera:


Art. 1.571 do CC. A sociedade conjugal termina:
(...)
IV- Pelo divórcio

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Vale-se atentar também de que a Ementa Constitucional nº 66, deu nova redação ao parágrafo
6º do Art. 226 da Carta Magna suprimindo assim o requisito de separação judicial por mais de
um ano, ou a separação de fato por mais de dois anos.

Uma vez demonstrado aos fatos de que o Requerido já há algum tempo, não cumpre com suas
obrigações relativas ao sustento do lar, companheirismo, afetividade com a esposa e filhos,
proteção, obrigações relativas ao Art. 227 do CF, 1634 do CC, entre outras incumbidas a
somente este em relação a família, tendo inclusive o abandonado, torna-se impossível
reconciliação ou divórcio consensual.

Desta forma, busca-se o Judiciário para que seja expedido o mandado de averbação.

DOS BENS E DA NECESSÁRIA PARTILHA


Malgrado, o fato de a Requerida e o Requerido serem casados pelo regime de comunhão parcial
de bens, não houve durante a vida conjugal o acréscimo de nenhum bem, seja móvel ou imóvel.
Dessarte, não há se falar neste particular, em partilha de bens.

DA RETIRADA DO NOME DE CASADA


Quanto ao nome, com base nos Arts. 17 da Lei 6.515 e 1.578 do Código Civil, a Requerente
desde já manifesta o desejo de voltar a usar seu nome de solteira.
Art. 17 da Lei 6.515. Vencida na ação de separação judicial (Art. 5º.
”caput”), voltará à mulher a usar o nome de solteira.

Art. 1.578 do CC. O cônjuge declarado culpado na ação de separação


judicial perde o direito de usar o sobrenome do outro, desde que
expressamente requerido pelo cônjuge inocente e se a alteração não
acarretar:
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(...)
I - Evidente prejuízo para a sua identificação;

Desta forma, a Requerente pleiteia a mudança de seu nome de ADILENE BARBOSA CLEMENTE
HELMER LEMOS para ADILENE BARBOSA CLEMENTE.

DAS CRIANÇAS
Em relação aos filhos da Requerente e do Requerido, THIAGO GABRIEL HELMER BARBOSA,
atualmente com 2 (dois) anos de idade e EDUARDA BARBOSA CLEMENTE HELMER LEMOS,
atualmente com 7 (sete) anos de idade, observa-se o disposto no caput dos artigos 3º e 4º da
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente):
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que
trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento
físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de
dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte,
ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Desta forma, pede-se a Vossa Excelência que sejam observados os fundamentos jurídicos
adiante.

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DA GUARDA
Quanto à guarda dos menores THIAGO GABRIEL HELMER BARBOSA e EDUARDA BARBOSA
CLEMENTE HELMER LEMOS, o artigo. 1583 § 2 do Código Civil prevê a possibilidade de guarda
unilateral pela Requerente:
Art. 1583 do CC. A guarda será unilateral ou compartilhada.
§ 2º. A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores
condições para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar
aos filhos os seguintes fatores:
I- Afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar;
II- Saúde e segurança;
III- Educação

Como visto ao artigo acima citado a Requerente se resguarda perfeitamente no mesmo, visto
que, é esta que praticamente sustenta os menores, e tem melhores condições para exercê-las,
posto que há algum tempo já desempenha o papel de pai e mãe pelo fato do Requerido ter
abandonado o lar conjugal, sem prestar suas obrigações conjugais de varão, em relação ao
sustento do lar, companheirismo e afetividade com a esposa e filho, proteção entre outras que
somente o varão detém sobre a família.

Desta forma a Requerente pleiteia a guarda unilateral dos menores THIAGO GABRIEL HELMER
BARBOSA e EDUARDA BARBOSA CLEMENTE HELMER LEMOS, com supedâneo na
fundamentação jurídica aqui tratada.

DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITA
Demonstra-se Excelência de que toda criança necessita de apoio familiar, desta forma, a
presença de ambos os pais é imprescindível para que esta cresça mental e emocionalmente
perfeita.
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Desta forma é direito de ambos os pais o convívio com a criança, o direito de prestar visita é um
direito fundamental da família brasileira em razão da necessidade de um bom convívio familiar
visto que o vínculo afetivo permanece e encontra proteção jurídica contra potenciais agressões.

Assim se posiciona o ordenamento jurídico, conforme o disposto no artigo 19 da Lei 8.069/90


(Estatuto da Criança e do Adolescente):
Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado no seio de sua família
e, excepcionalmente, em família, substituta, assegurada a convivência
familiar e comunitária.

O Art. 1.583, parágrafo 3º do CC/02 diz que aquele que não detenha a guarda tem a obrigação
de supervisionar os interesses do filho:

A doutrinadora Maria Berenice Dias, esclarece que:


A visitação não é somente um direito assegurado ao pai e a mãe, é direito
do próprio filho de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e
materno-filial. (...) Consagrado o princípio da proteção integral, em vez de
regulamentar as visitas, é necessário estabelecer formas de convivência,
pois, não há proteção possível com a exclusão do outro genitor1.

Diante do conteúdo explicitado acima, a Requerente acha conveniente regulamentar as visitas


e assistência que desejar exercer com relação aos filhos supra indigitados, para evitar desprazer,
objeto que pleiteia da seguinte forma:
1. Aviso a genitora quando o Requerido for realizar a visita aos menores;

1
DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. São Paulo, Revista dos Tribunais. 8. ed., rev., atual. e ampl. 2011.
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2. Finais de semana intercalados, um com a mãe e outro com o pai, sendo horário de
permanência com o pai das 09:00 horas (nove horas) de sábado até às 18:00 horas
(dezoito horas) de domingo, devendo avisar a genitora com antecedência caso for se
ausentar da comarca com os filhos;
3. Feriados intercalados;
4. Dia dos Pais com o pai e Dia das Mães com a mãe;
5. Natal com o pai;
6. Ano Novo com a Mãe;
7. Dia das Crianças, metade do dia com o pai e metade com a mãe;

DOS ALIMENTOS
Primeiramente Excelência, extrai-se da Lei Maior dois artigos imprescindíveis à demonstração
deste pleito:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança,
ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura,
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores,
e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice,
carência ou enfermidade.

Demonstra-se no mesmo sentido o Art. 1.634, I e II do Código Civil quanto à guarda e à criação
e educação dos filhos menores, e no Art. 22 do Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei 8.069/90- ECA) relativo a dever de guarda, sustento, criação e educação.

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Art. 1634 do Código Civil. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos
menores:
I. Dirigir-lhes a criação e educação;
II. exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584.

Art. 22 da Lei 8069/90. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e


educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a
obrigação de cumprir as determinações judiciais.

Desta forma, mostra-se claro de que o (Requerido) além de prover o sustento da Requerente,
compete também ao sustento dos filhos, pois, trata-se de satisfações de necessidades vitais de
quem não consegue provê-las por si.
Art. 1696 do CC. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais
e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais
próximos em grau, uns em falta de outros.

Quanto ao Parágrafo 1º do Art. 1694 do CC citado, vale ressaltar de que para que possa ocorrer
sua concessão precisa-se de dois requisitos, sendo estes: Necessidade do Alimentando e
Capacidade do Alimentante.

Desta forma, como os menores impúberes THIAGO GABRIEL HELMER BARBOSA e EDUARDA
BARBOSA CLEMENTE HELMER LEMOS, não possuem quaisquer condições de auto sustento e a
Requerente como demonstrado, está enfrentando muitas dificuldades, não consegue prover o
sustento de maneira integral.

Uma vez demonstrado o grau de parentesco relativo ao (Requerido), reconhece-se o dever de


prestar alimentos e requer desde já o valor de 40% dos rendimentos do Requerido a título de
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alimentos definitivos a serem homologados posteriormente, uma vez que o genitor tem
condições de arcar com o encargo tranquilamente.

DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS


Nas Ações de Alimentos, Vossa Excelência deverá fixar Alimentos Provisórios, quanto a
fundamentação legal da qual dispõe o Art. 4º da Lei 5.478/68 que:
Art. 4º da Lei 5.478/68. As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo
alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor
expressamente declarar que deles não necessita.
Parágrafo único. Se se tratar de alimentos provisórios pedidos pelo
cônjuge, casado pelo regime da comunhão universal de bens, o juiz
determinará igualmente que seja entregue ao credor, mensalmente, parte
da renda líquida dos bens comuns, administrados pelo devedor.

No presente caso a ser tratado, mostra-se necessidade de fixação de tal previsão legal, uma vez
de que a situação financeira da Requerente fatalmente dificulta o sustento dos filhos.

Art. 13º da Lei 5.478/68. O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que
couber, às ações ordinárias de desquite, nulidade e anulação de
casamento, à revisão de sentenças proferidas em pedidos de alimentos e
respectivas execuções.
§ 1º. Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a
qualquer tempo, se houver modificação na situação financeira das partes,
mas o pedido será sempre processado em apartado.
§ 2º. Em qualquer caso, os alimentos fixados retroagem à data da citação.
§ 3º. Os alimentos provisórios serão devidos até a decisão final, inclusive
o julgamento do recurso extraordinário.
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Atenta-se de que não há dúvidas quanto à paternidade do Requerido, desta forma, observa-se
total má-fé quanto à inércia deste, resultando a privação da Requerente quanto aos bens tão
necessários aqui tratados.

OS ALIMENTOS.
Quanto ao exposto, mostra-se oportuno o presente pleito quanto à determinação de
pagamento de Alimentos Provisórios referentes a 40% dos rendimentos do (Requerido), para
que os menores possam subsistir tendo como assegurado seus direitos oriundos à dignidade da
pessoa humana, qual seja, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade e ao respeito.

DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Primeiramente mostra-se a redação do art. 300 do Novo Código de Processo Civil, que
estabelece de que o Magistrado poderá antecipar os efeitos da tutela pretendida na Inicial a
requerimento da parte:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo.

Desta forma, mostra-se de grande importância atentar de que Vossa Excelência deve convencer-
se não da verossimilhança da alegação (esta parecer ser verdadeira), mas da probabilidade da
procedência da causa, isto é, se possui chances de ocorrer fato futuro tal qual seja capaz de
expor a parte a perigo.

Diante dos fatos trazidos não há motivos para que o Requerido continue inerte quando as suas
obrigações conjugais de varão.

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Desta forma, mostra-se a Vossa Excelência de que estando presentes todos os requisitos
ensejadores de liminar sendo estes o fumus boni iuris (fumaça do bom direito) e o periculum in
mora (perigo decorrente da demora) é justa a determinação da tutela antecipada dos alimentos
ficando desde logo pleiteado.

DOS BENS E DA PARTILHA


Ao longo da vida marital, cumpre ressaltar que, o casal divorciando não conquistou nenhum
patrimônio.
Dessarte, não há se falar, em partilha de bens.

DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS


DIANTE O EXPOSTO, pede-se e requer-se:
1. A intimação do Digníssimo Representante do Ministério Público, para intervir em todos
os atos do processo com base ao Art. 178, II do Novo Código de Processo Civil;
2. Que seja citado o Requerido, no endereço mencionado, para responder a presente
demanda e querendo constatar os fatos alegados sob pena de revelia;
3. A guarda unilateral dos menores impúberes THIAGO GABRIEL HELMER BARBOSA e
EDUARDA BARBOSA CLEMENTE HELMER LEMOS para a Requerente;
4. A antecipação da tutela para que o réu arque com os alimentos provisórios;
5. A regulamentação de visitas, designado ao requerido em finais de semanas alternados,
sendo das 09:00 horas de sábado até às 18:00 horas de domingo;
6. A mudança de nome da Requerente ADILENE BARBOSA CLEMENTE HELMER LEMOS para
ADILENE BARBOSA CLEMENTE;
7. Seja determinado ao Cartório Civil competente a averbação do Divórcio na forma da lei;
8. O benefício da gratuidade processual, nos termos do artigo 5º, inciso
LXXIV da Constituição Federal e da Lei1060/50, por ser, a requerente pessoa carente,

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não podendo arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do
próprio sustento;
9. O deferimento dos Alimentos Provisórios segundo o Art. 300 do Novo CPC e Alimentos
Definitivos tais quais pela mesma quantia sendo esta 40% dos rendimentos do requerido;
10. Fixação dos honorários do advogado dativo, em justo valor, usando como parâmetro o
Estatuto da OAB;
11. Requer ainda a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, declarando a requerente
ser pobre na acepção jurídica do termo, conforme declaração e documentação
probatória em anexo.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova de direito admitidas nos termos do
Art. 369 do Novo Código de Processo Civil;

Dá-se a causa o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).

Termos em que,
pede e espera deferimento.

Vitória/ES, 11 de setembro de 2016.

_________________________
MARCELO SERAFIM DE SOUZA
ADVOGADO - OAB/ES 18.472

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