Violência Doméstica
Palmas – TO
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2016
Dedicatória
Agradecimentos
(Marilda Iamamoto)
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Resumo: Esse artigo tem por objetivo discorrer sobre o tratamento da violência
domestica na visão da terapia Comportamental, tendo como foco a
apresentação dastécnicas e formas de abordar o problema em questão.
Pretende-se também a partir desse artigopromover uma discussão teórico-
prático, entre profissionais e acadêmicos da área de Serviço Social para que se
possa haver uma melhor compreensão da condução do tratamentonesses
casos, tanto com a vítima de violência quanto com os perpretadores. Portanto,
apresenta uma pesquisa bibliográfica tanto no campo social, cultural e
principalmente da Psicologia de dados a respeito da violência contra mulher.
Nele encontram-se informações acerca das formas de violência contra mulher,
suas origens sociais e culturais ao longo dahistória, alternativas e formas de
tratamento em relação à saúde psicológica da mulherrevelando desta forma o
papel do psicólogo nesse âmbito, destacando o tratamento naabordagem
cognitivo-comportamental. Para a construção teórica deste artigo utilizou-se
debibliografias dos seguintes autores: Dattilio & Freeman (2004), Williams et al
(2002), Cortezet al (2008), Giordani (2006) e Soares (2005).
Abstract: This article aims to discuss the treatment of violence against women
in the vision of cognitive-behavioral therapy, to the presentation of techniques
and ways to address theproblem. It is also from that article to promote a
theoretical and practical discussion amongpractitioners and academics in the
area of psychology in order to have a better understandingof the conduct of
treatment in these cases, both with victims of violence as perpetrated with.This
article presents a literature both in the social, cultural and especially the
psychology ofdata about violence against women. It can be found information
about the forms of violenceagainst women, its social and cultural backgrounds
throughout history, and alternative formsof treatment on the psychological
health of women thus revealing the role of the psychologist
in this context, emphasizing the treatment approach in cognitive-behavioral. For
the theoretical construction used in this article are bibliographies of the following
authors: Dattilio& Freeman (2004), Williams et al (2002), Cortez et al (2008),
Giordani (2006) e Soares (2005).
SIGLAS E ABREVIATURAS
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Sumario
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1. Introdução ……………………………………………………………………………....10
3.1Formas.....................................................................................................................31
3.2 Causas...................................................................................................................33.
7. Referencias ........................................................................................................51
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1.Introdução
estima e muitas vezes para piorar ainda mais a situação fica grávida
indesejadamente, sua vida acaba, perde o prazer de viver. Muitas mulheres
chegam ao suicídio por não suportam tanta violência.
A violência contra a mulher ao longo do tempo é um processo de
socialização das pessoas, é uma cultura que já existe na sociedade há muito
tempo, onde o homem é visto como sendo o chefe de família, tendo poder
absoluto e autoridade sobre sua esposa e filhos e atualmente essa cultura
ainda se faz presente.
As vítimas destas agressões podem e devem denunciar o agressor
em qualquer Delegacia da Mulher, pois existe o amparo da Lei Maria da Penha,
que irá assegurar os seus direitos, mas infelizmente a maioria não faz a
denúncia pois sentem medo de seu companheiro se vingar, e tornar uma
relação pior que a já existente, além de ter a esperança de que tudo ira mudar
para melhor, achando que é apenas uma fase de sua vida.
É fundamental não esquecer que os motivos da violência
doméstica não são baseados em mágoas, mas sim em manter o poder e
controle sobre a vitima.
Na maioria dos casos dos quais se tem conhecimento sobre a
violência doméstica, o consumo de álcool está em primeiro lugar, pois a bebida
faz com que o sujeito fique mais agressivo. O agressor quando está sóbrio
sempre tem um comportamento absolutamente normal e até mesmo amável o
que por vezes a mulher não o denuncia.
O objetivo é procurar melhor compreender o porquê que a maioria das
mulheres e crianças que são vítimas de violência doméstica não denunciam
seus algozes e continuam a viver ao lado de quem tanto lhe maltrata. Assim
também como analisar qual conduta profissional que o Serviço Social deve
tomar em relação aos atendimentos das vítimas de violência doméstica;
Conhecer como a Lei Maria da Penha pode contribuir para estas vítimas de
agressão;Entender o que leva a vítima de violência doméstica a se calar, e não
denunciar seu agressor seja adulto ou criança
Este contexto retrata uma demonstração da questão social que faz
parte dos dias atuais, é importante porque gostaria de poder informar essas
mulheres que sofrem este tipo de violência, quem sabe até trabalhar em
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técnicos foram classificados como bibliográfica, uma vez que a natureza das
fontes investigadas serão os livros, revistas, sites eletrônicos e artigos.
A violência contra a mulher é um tema que atualmente vem sendo
bastante discutido e vivenciado na sociedade contemporânea, pois levantam
diversos questionamentos sobre o porquê de tanta violência contra a mulher no
Brasil e no mundo, não apontando as classes sociais, já parte das famílias
pobres e ricas, sem escolher inclusive orientações sexuais.
Segundo CHIZZOTTI (1998, p. 84) Na pesquisa qualitativa todos os
fenômenos são igualmente importantes e preciosos: a constância das
manifestações e sua ocasionalidade, a frequência e a interrupção, a fala e o
silêncio. É necessário encontrar o significado manifesto e o que permanece
oculto.
De acordo com o autor, os sujeitos da pesquisa são importantes,
porque mostraram seu ponto de vista e demonstraram suas expressões, além
de conhecer o perfil dos sujeitos pesquisados e suas características em
comum.
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3.1Formas
3.2 Causas
A Lei Maria da Penha tem como enfoco criar estrutura para restringir a
violência doméstica e familiar. Em outras palavras, tornam-se indispensáveis
ações voltadas à atenção e ao cuidado de vítimas e também de agressores nos
casos de violência doméstica, trazendo contribuições de diferentes campos do
conhecimento na busca da resolução dos conflitos de gênero.
'Saímos da ditadura do masculino para a ditadura de um feminino
esteriotipado. Um feminino que nega tudo o que é feminino.' (Janaína
Paschoal, 'Mulher e Direito Penal', Coordenadores: Miguel Reale Júnior e
Janaína Paschoal, Rio de Janeiro: Forense, 2007, p.10.)
O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou procedente, na
sessão do último dia 09 de fevereiro, por maioria, a Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI 4424) ajuizada pela Procuradoria-Geral da
República quanto aos artigos 12, inciso I; 16; e 41 da Lei Maria da Penha. Na
mesma sessão, agora por unanimidade, os Ministros acompanharam o voto do
relator da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nº 19, Ministro
Marco Aurélio, e concluíram pela procedência do pedido a fim de declarar
constitucionais os artigos 1º, 33 e 41, da Lei Maria da Penha.
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6.Considerações Finais
7.Referências
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