2007
59. (TCE/AM/Auditor/2007) Está entre as características básicas do modelo de Tribunal de Contas estabelecido na
Constituição Federal:
a) poderes judiciais na estância administrativa.
b) autonomia relativa perante os Poderes.
c) procedimentos de fiscalização informais e desburocratizados.
d) controles administrativos com forma judicial.
e) não vitaliciedade de seus integrantes denominados Ministros.
61. (TCE/AM/Auditor/2007) A capacidade para expedir, no âmbito de sua competência e jurisdição, atos e instruções
normativas sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos,
obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade, deve-se ao fato de que assiste ao Tribunal de Contas, o
poder
a) disciplinar.
b) regulamentar.
c) vinculado.
d) discricionário.
e) institucional.
62. (TCE/AM/Auditor/2007) A ação desempenhada pelo órgão competente para apurar a responsabilidade de pessoa
física, órgão ou entidade que deixarem de prestar contas e das que derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte, ou possa resultar dano ao erário devidamente quantificado denomina-se
a) prestação de contas.
b) tomada de contas especial.
c) tomada de contas.
d) exame de contas anual.
e) prestação de contas especial.
63. (TCE/AM/Auditor/2007) Diante da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, a
autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá adotar providências com vistas
à instauração da tomada de contas especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do
dano, no prazo máximo de
a) 15 (quinze) dias da ocorrência do fato.
b) 30 (trinta) dias do conhecimento do fato.
c) 45 (quarenta e cinco) dias do conhecimento do fato.
d) 60 (sessenta) dias do conhecimento do fato.
e) 60 (sessenta) dias da ocorrência do fato.
64. (TCE/AM/Auditor/2007) Para o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas aplicam-se os princípios
institucionais da
a) entidade, indivisibilidade e independência funcional.
b) legalidade, indivisibilidade e independência funcional.
c) unidade, indivisibilidade e probidade funcional.
d) unidade, impessoalidade e independência funcional.
e) unidade, indivisibilidade e independência funcional.
65. (TCE/AM/Auditor/2007) De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas é
competência exclusiva do Tribunal Pleno
a) julgar a legalidade das aposentadorias, reformas e pensões, suas revisões e retificações e os procedimentos
de admissão de pessoal, exceto quanto a estes últimos, no caso de cargos de confiança.
b) julgar a prestação de contas relativa a recurso financeiro repassado pelo Estado ou pelos Municípios
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres.
c) apreciar, para fins de registro, os atos de fixação da remuneração dos Prefeitos, Vice-Prefeitos e
Vereadores.
d) deliberar sobre pedido de informação ou solicitação sobre matéria da competência do Tribunal que lhe seja
endereçado pela Assembléia Legislativa ou por suas Comissões Técnicas.
e) resolver questões de ordem e decidir sobre requerimentos.
66. (TCE/AM/Auditor/2007) A Lei de Responsabilidade Fiscal traz em seu bojo algumas definições básicas, dentre
elas o conceito de receita corrente líquida. Pode-se afirmar que receita corrente líquida:
I. é considerada o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias,
de serviços, transferências correntes e outras receitas, também correntes, com algumas deduções previstas na própria
lei complementar;
II. sofre dedução, nos Estados, das parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
III. é base de cálculo para despesa total com pessoal dos entes da Federação;
IV. será apurada somando-se as despesas arrecadadas no mês de referência e nos meses anteriores até o início
do exercício financeiro, incluídas as duplicidades.
SOMENTE estão corretos
a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.
73. (TCE/AM/Auditor/2007) Na despesa total de pessoal, para fins de verificação dos limites definidos na Lei da
Responsabilidade Fiscal NÃO será computada a despesa com
a) vantagens variáveis.
b) indenização por demissão de servidores ou empregados.
c) gratificações.
d) horas extras.
e) encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
74. (TCE/AM/Auditor/2007) Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final
de um quadrimestre deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo
menos
a) 15% (quinze por cento) no primeiro.
b) 25% (vinte e cinco por cento) no segundo.
c) 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.
d) 35% (trinta e cinco por cento) no segundo.
e) 35% (trinta e cinco por cento) no primeiro.
76. (TCE/AM/Auditor/2007) O orçamento cuja teoria propõe uma política de superávit e déficit, com efeitos
compensatórios, além da preocupação com o equilíbrio orçamentário, é
a) funcional.
b) compensatório.
c) clássico.
d) econômico nacional.
e) cíclico.
78. (TCE/AM/Auditor/2007) Quanto à origem, as receitas públicas poderão ser classificadas como
a) ordinárias e extraordinárias.
b) originárias e derivadas.
c) correntes e de capital.
d) tributárias e patrimoniais.
e) patrimoniais e de resultado.
79. (TCE/AM/Auditor/2007) As transferências destinadas a cobrir despesas com instituições públicas ou privadas, de
caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, são denominadas
a) transferências de custeio.
b) subvenções econômicas.
c) inversões financeiras.
d) subvenções sociais.
e) auxílios para custeio.
2008
DIREITO FINANCEIRO
DIREITO FINANCEIRO
21. (TCE/AL/Auditor/2008) De acordo com a Lei nº 4.320/64, os créditos adicionais destinados a despesas para as
quais não haja dotação orçamentária específica denominam-se créditos
a) especiais.
b) suplementares.
c) extraordinários.
d) originários.
e) derivados.
23. (TCE/AL/Auditor/2008) Segundo Aliomar Baleeiro, o orçamento público tem a natureza jurídica de
a) contrato de direito público.
b) decreto.
c) lei.
d) ato administrativo.
e) ato jurisdicional.
24. (TCE/AL/Auditor/2008) De acordo com a Constituição Federal, dispor sobre o exercício financeiro cabe à
a) emenda constitucional.
b) lei complementar.
c) lei ordinária.
d) resolução do Senado.
e) medida provisória.
27. (TCE/AL/Auditor/2008) Por determinação constitucional, a Lei complementar nº 101/2000 dispõe que a despesa
total com o pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder aos percentuais
da receita corrente líquida, a seguir descriminados:
a) União: 50%, Estados: 50% e Municípios: 60%.
b) União: 50%, Estados: 40% e Municípios: 60%.
c) União: 50%, Estados: 60% e Municípios: 50%.
d) União: 50%, Estados: 60% e Municípios: 60%.
e) União: 40%, Estados: 50% e Municípios: 60%.
28. (TCE/AL/Auditor/2008) O parecer sobre as contas do Tribunal de Contas da União será proferido
a) pelo Senado Federal, no prazo de sessenta dias do recebimento.
b) pela Comissão Mista de Senadores e Deputados, no prazo de sessenta dias do recebimento.
c) pela Câmara dos Deputados, no prazo de trinta dias do recebimento.
d) pelo Supremo Tribunal Federal, no prazo de noventa dias do recebimento.
e) pelo Poder Executivo, no prazo de sessenta dias do recebimento.
57. (TCE/AL/Auditor/2008) A possibilidade de interposição de recurso contra as decisões proferidas pelo Tribunal de
Contas do Estado estende-se ao
a) Presidente da Assembléia Legislativa, em razão da possibilidade de controle dos atos do Tribunal de Contas
do Estado.
b) superior hierárquico do agente público contra o qual a decisão foi proferida.
c) órgão ou entidade do qual faz parte o agente público contra o qual a decisão foi proferida.
d) Ministério Público atuante junto ao Tribunal de Contas do Estado.
e) Procurador do Tribunal de Contas, caso advenham fatos novos passíveis de influenciar na decisão
proferida.
58. (TCE/AL/Auditor/2008) Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para
a) apresentar pedido de sustação de atos irregulares perante o Tribunal de Contas do Estado.
b) denunciar irregularidade ou ilegalidade perante o Tribunal de Contas do Estado.
c) apresentar denúncia perante o Tribunal de Contas do Estado, sujeito o denunciante à multa no caso de
improcedência.
d) denunciar ao Tribunal de Contas do Estado irregularidade ou ilegalidade na atuação de agentes públicos,
desde que integrantes da Administração Direta.
e) apresentar denúncia ao Ministério Público do Estado, por intermédio do Tribunal de Contas do Estado,
sobre qualquer irregularidade ou ilegalidade na atuação de qualquer agente público estadual.
60. (TCE/AL/Auditor/2008) A realização de compras por valor inferior ao de mercado, determinada por órgão
público sem a realização da competente licitação
a) não representa ilegalidade ou irregularidade nas contas do órgão, porque o Tribunal de Contas do Estado
não realiza controle prévio da contratação.
b) não representa ilegalidade ou irregularidade nas contas porque não ficou evidenciado prejuízo pecuniário.
c) não representa irregularidade ou ilegalidade da despesa desde que o responsável providencie, às suas
expensas, o ressarcimento aos cofres públicos do valor gasto.
d) enseja a regularidade parcial das contas, em face da ilegalidade da despesa não autorizando a imposição de
sanção face à ausência de prejuízo pecuniário.
e) configura ilegalidade da despesa, autorizando a imposição de sanção disciplinar pela autoridade
competente.
61. (TCE/AL/Auditor/2008) Os atos praticados por diretor de sociedades de economia mista e de empresas públicas
a) estão sujeitos a controle do Tribunal de Contas do Estado, porque referidas pessoas jurídicas integram a
estrutura da Administração Direta.
b) não estão sujeitos a controle do Tribunal de Contas do Estado porque referidas pessoas jurídicas têm
natureza jurídica de direito privado.
c) estão sujeitos a controle do Tribunal de Contas do Estado somente quando se dirigirem ou se relacionarem
com a Administração Direta.
d) estão sujeitos a controle do Tribunal de Contas do Estado porque referidas pessoas jurídicas integram a
estrutura da Administração Indireta.
e) estão sujeitos a controle do Tribunal de Contas do Estado quando praticados com dolo ou má-fé.
63. (TCE/AL/Auditor/2008) Nos termos da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, no julgamento
de contas, a quitação ao responsável e a recomendação ao mesmo para que proceda à correção das irregularidades ou
omissões equivale a julgá-las
a) regulares com ressalva.
b) irregulares, decorrendo a oportunidade de sanar as pendências do princípio devido processo legal.
c) parcialmente regulares.
d) irregulares com ressalva.
e) regulares, tendo em vista que as irregularidades ou omissões são sanáveis.
DIREITO FINANCEIRO
29. (TCE/AL/MPC/2008) Quando a lei estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada, está instituindo
a) a lei orçamentária anual.
b) as diretrizes orçamentárias.
c) o orçamento da seguridade social.
d) o orçamento das empresas estatais.
e) o plano plurianual.
30. (TCE/AL/MPC/2008) Segundo a Lei nº 4.320/64, as dotações para a manutenção de serviços anteriormente
criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis classificam-se como
a) despesas de custeio.
b) despesas correntes.
c) transferências correntes.
d) subvenções.
e) receitas correntes.
33. (TCE/AL/MPC/2008) Se outro prazo não estiver estabelecido nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas
municipais, os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as contas no prazo geral de
a) trinta dias do recebimento e no prazo de cento e vinte dias para os municípios que não sejam capitais e que
tenham menos de cem mil habitantes.
b) sessenta dias do recebimento e no prazo de cento e oitenta dias para os municípios que não sejam capitais e
que tenham menos de duzentos mil habitantes.
c) noventa dias do recebimento e no prazo de cento e oitenta dias para os municípios que não sejam capitais e
que tenham menos de cento e cinqüenta mil habitantes.
d) cento e vinte dias do recebimento e no prazo de sessenta dias para os municípios que não sejam capitais e
que tenham menos de cento e vinte mil habitantes.
e) cento e oitenta dias do recebimento e no prazo de noventa dias para os municípios que não sejam capitais e
que tenham menos de cinqüenta mil habitantes.
34. (TCE/AL/MPC/2008) A Lei de Responsabilidade Fiscal dispõe que se a dívida consolidada de um ente da
Federação ultrapassar o respectivo limite no final de um
a) semestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo
menos 10% no primeiro.
b) trimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo
menos 15% no primeiro.
c) quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em
pelo menos 25% no primeiro.
d) bimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo
menos 35% no primeiro.
e) ano, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo
menos 15% no primeiro.
91. (TCE/AL/MPC/2008) Os atos praticados pela Administração Pública são passíveis de controle. Como exemplo de
instrumentos disponíveis nas modalidades de controle externo ou interno, tem-se que
a) a comissão particular de inquérito constitui instrumento de controle interno apenas dos atos praticados na
esfera do Poder Legislativo.
b) o pedido de informação oriundo do Poder Judiciário e destinado aos Ministros de Estado constitui
modalidade de controle externo dos atos da Administração Pública.
c) a anulação, pelo Senado Federal, de atos normativos editados pelo Executivo constitui modalidade de
controle externo dos atos da Administração Pública.
d) a possibilidade do Congresso Nacional sustar atos normativos editados pelo Poder Executivo constitui
modalidade de controle externo da Administração Pública.
e) a sustação, pelo Senado Federal, de atos normativos editados pelo Executivo constitui modalidade de
controle externo dos atos da Administração Pública.
Organizadora FCC Órgão TCE Cargo Min. Públ. de UF AL An 200 Gabarito D
Contas o 8
Comentários
93. (TCE/AL/MPC/2008) O descumprimento de uma decisão proferida pelo Tribunal de Contas Estadual acarreta a
possibilidade de
a) expedição de ofício ao Tribunal de Justiça local, para abertura de ação judicial de improbidade
administrativa.
b) expedição de ofício ao Ministério Público do Estado para a instauração de inquérito civil com vistas ao
ajuizamento de ação de improbidade.
c) aplicação de medidas coercitivas pelo próprio Tribunal de Contas, inclusive com a imposição de multas.
d) representação ao Poder Legislativo solicitando a imposição de medidas coercitivas.
e) aplicação de medidas coercitivas seguidas do ajuizamento de ação judicial para imposição de multas.
95. (TCE/AL/MPC/2008) O parecer prévio emitido no processo de julgamento das contas globais do Chefe do
Executivo tem
a) característica de definitividade, vinculando decisão final do Poder Legislativo.
b) característica de provisoriedade, vigendo até o final do processo, quando nova peça com caráter de
definitividade é emitida pela Corte de Contas.
c) natureza jurídica de ato administrativo e representa manifestação de controle posterior, dado que os atos e
fatos sob exame já foram consumados.
d) natureza jurídica de ato administrativo e representa controle prévio dos atos da Administração Pública.
e) natureza jurídica de ato administrativo com característica de definitividade, somente podendo ser revisto
pelo Poder Judiciário, em ação própria.
96. (TCE/AL/MPC/2008) O estabelecimento, pelo Tribunal de Contas, de normas que visem ao detalhamento do
procedimento de prestação e tomada de contas constitui
a) usurpação da função legislativa.
b) regular exercício de poder disciplinar.
c) regular exercício de competência concorrente ao Chefe do Executivo.
d) regular exercício de poder normativo.
e) usurpação do poder regulamentar conferido ao Chefe do Executivo.
100. (TCE/AL/MPC/2008) Os atos emitidos pelo Tribunal de Contas do Estado submetem-se a controle
a) somente interno, a fim de não elidir a imparcialidade da Corte, que controla os atos dos demais destinatários
das competências daquela Corte.
b) somente interno, por meio de encaminhamento de relatório de atividades à Assembléia Legislativa, ao qual
está subordinado, sem prejuízo do controle exercido pela própria Corte.
c) somente externo, por meio de encaminhamento de relatório de atividades à Assembléia Legislativa,
trimestralmente.
d) interno, por meio de atuação da própria Corte, e externo, por meio do Poder Judiciário, respeitados os
limites normativamente estabelecidos para esta atuação.
e) interno, por meio de atuação da própria Corte, e externo, por meio de encaminhamento de relatório de
atividades à Assembléia Legislativa, e da atuação do Poder Judiciário, dentro dos limites normativamente
estabelecidos.
DIREITO FINANCEIRO
32. (TCE/RR/MPC/2008) Caio Tácito, em brilhante parecer sobre o tema (RDA 44/518-534), escreveu: “As taxas
pressupõem a obrigatoriedade e dispensam a utilização efetiva (é necessário, apenas, que os serviços se encontrem à
disposição dos usuários), os preços públicos equivalem a serviços facultativos e não se impõem senão em virtude do
ato direto de uso ou aquisição”. A respeito do assunto, considere as afirmações abaixo.
I. As taxas estão submetidas aos princípios da anterioridade e legalidade, previstos na Constituição Federal
vigente.
II. Os preços públicos remuneram serviços públicos previstos constitucionalmente e as taxas remuneram os
serviços prestados sob regime de direito privado.
III. As taxas são tributos vinculados à atuação estatal, enquanto que os preços públicos são receitas expressivas
de serviços prestados por entidades governamentais ou concessionários de serviço.
IV. A Constituição Federal vigente determina que o Poder Público preste, diretamente, serviços públicos
remunerados mediante preços públicos e não mediante taxas.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
34. (TCE/RR/MPC/2008) NÃO se trata de princípio constitucional financeiro, mas de princípio constitucional
tributário, o princípio da
a) anterioridade.
b) universalidade.
c) unidade.
d) publicidade.
e) não-vinculação dos impostos.
35. (TCE/RR/MPC/2008) Levando-se em consideração a classificação das receitas públicas, a doutrina afirma que
são receitas derivadas e originárias, respectivamente,
a) os impostos e as taxas.
b) os preços públicos e as tarifas.
c) as taxas e os preços públicos.
d) as contribuições sociais e os impostos.
e) o empréstimo compulsório e as taxas.
38. (TCE/RR/MPC/2008) A despesa com pessoal ativo e inativo dos entes da Federação não poderá exceder os
limites estabelecidos em lei complementar. Segundo a Constituição Federal, para o cumprimento dos referidos limites
e observando-se o prazo fixado na referida lei complementar, os entes da federação adotarão várias providências,
sendo que, dentre elas, NÃO dispõe a Constituição sobre
a) redução de pelo menos vinte por cento das despesas com cargo em comissão e funções de confiança.
b) exoneração dos servidores não estáveis.
c) criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas àqueles ocupados pelos
servidores estáveis que perderam seus cargos, por causa do excesso de despesa com pessoal dentro do prazo máximo
de um ano.
d) indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço, a ser paga a servidor estável que
perder o cargo, por causa do excesso de despesa com pessoal.
e) possibilidade de o servidor estável perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos
Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou a unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
39. (TCE/RR/MPC/2008) Dispõe a Constituição Federal que os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até o dia
a) 10 de cada mês, na forma da lei complementar.
b) 20 de cada mês, na forma da lei complementar.
c) 30 de cada mês, na forma da lei ordinária.
d) 15 de cada mês, nos termos do decreto executivo.
e) 25 de cada mês, nos termos do decreto executivo.
40. (TCE/RR/MPC/2008) A Lei nº 4.320/64 classifica as despesas e as receitas públicas, dispondo que as dotações
para despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e
subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado, classificam-se
como
a) Despesas de Custeio.
b) Transferências de Capital.
c) Investimentos.
d) Transferências Correntes.
e) Inversões Financeiras.
41. (TCE/RR/MPC/2008) Dispõe a Lei nº 4.320/64 que o controle da execução orçamentária compreenderá:
I. A legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou
a extinção de direitos e obrigações.
II. A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos.
III. O cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de
obras e prestação de serviços.
Está correto o que se afirma em
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.
42. (TCE/RR/MPC/2008) A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Constituição Federal dispõem que as disponibilidades
de caixa da União
a) serão depositadas no Banco Central do Brasil; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos
órgãos e entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais.
b) serão depositadas no Banco do Brasil; as dos Estados e do Distrito Federal, na Caixa Econômica Federal, e
as dos Municípios e dos órgãos e entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições
financeiras oficiais.
c) e dos Estados serão depositadas na Caixa Econômica Federal; as do Distrito Federal, dos Municípios e dos
órgãos e entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, no Banco do Brasil.
d) e dos Estados serão depositadas no Banco Central do Brasil; as dos Municípios, no Banco do Brasil, e dos
órgãos e entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras autorizadas.
e) e do Distrito Federal serão depositadas na Caixa Econômica Federal; as dos Estados, nas Caixas
Econômicas Estaduais e as dos Municípios no Banco do Brasil.
43. (TCE/RR/MPC/2008) A dívida pública consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da
realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses. Integram também a dívida
pública consolidada ou fundada:
I. A dívida relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.
II. As operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas não tenham constado do orçamento.
III. Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos, para
fins de aplicação dos limites da dívida consolidada.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.
45. (TCE/RR/MPC/2008) Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, equiparam-se a operações de crédito, mas
NÃO está vedada
a) a assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de
bens e serviços.
b) a captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda
não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7º do art. 150 da Constituição.
c) o recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a
maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação.
d) a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do
cumprimento das exigências previstas na referida lei.
e) a assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens,
mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a
empresas estatais dependentes.
86. (TCE/RR/MPC/2008) Acerca do tema Controle da Administração Pública, é correto afirmar que o controle
administrativo é exercido
a) apenas pelo Poder Executivo, sobre atividades de gestão e administração desempenhadas necessariamente
pelos órgãos desse Poder.
b) apenas pelo Poder Executivo, sobre atividades administrativas, jurisdicionais e legislativas desempenhadas
por qualquer dos Poderes.
c) somente pelo Poder Executivo, sobre atividades desempenhadas por órgãos da Administração Direta
apenas, dada a autonomia administrativa e financeira das entidades da Administração Indireta.
d) por qualquer dos Poderes, sobre as atividades administrativas desempenhadas por seus próprios órgãos.
e) por qualquer dos Poderes, sobre atividades de gestão e administração desempenhadas necessariamente pelo
Poder Executivo, dada a repartição constitucional de competências.
95. (TCE/RR/MPC/2008) Conforme entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, no que se refere à
constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público, o Tribunal de Contas
a) poderá apreciá-la, quando no exercício de suas atribuições.
b) poderá apreciá-la tanto pela via difusa como pela concentrada.
c) não poderá apreciá-la, mas poderá exercer a fiscalização e o controle de contas.
d) não poderá apreciá-la, ficando tal função a cargo exclusivo do Poder Judiciário.
e) não poderá apreciá-la, dada a natureza administrativa dos seus atos.
99. (TCE/RR/MPC/2008) Para fins de registro, o Tribunal de Contas apreciará a legalidade dos atos de
a) admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, inclusive as nomeações para
cargo de provimento em comissão.
b) admissão de pessoal na administração direta e indireta exclusivamente nos casos de contratação temporária,
para atender a necessidade de excepcional interesse público.
c) admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, excetuadas as nomeações para
cargo de provimento em comissão.
d) admissão de pessoal na administração direta, excluídas as nomeações feitas no âmbito da administração
indireta.
e) concessão de aposentadorias, reformas e pensões, excluídas de apreciação as melhorias posteriores que
alterarem o fundamento legal do ato concessório inicial.
DIREITO FINANCEIRO
18. (TCE/SP/Auditor/2008) Tendo em vista a legislação que se refere à dívida fundada ou consolidada, é
INCORRETO afirmar:
a) A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses, contraídos para
atender a desequilíbrio orçamentário ou financeiro de obras e serviços públicos.
b) Será incluída na dívida pública consolidada da União a dívida relativa a títulos da dívida pública emitidos
pelo Banco Central do Brasil.
c) Dívida fundada é o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da
Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito,
para amortização em prazo superior a 12 meses.
d) Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas
receitas tenham constado do orçamento e, para fins de aplicação dos limites, os precatórios judiciais não pagos
durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos.
e) A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permitem verificar, a qualquer
momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros.
19. (TCE/SP/Auditor/2008) Ao se referir à dívida pública e às operações de crédito, a Constituição Federal dispõe
que
a) a União intervirá nos Estados para reorganizar as finanças da unidade da Federação que suspender o
pagamento da dívida fundada por no mínimo 12 meses consecutivos, salvo motivo de força maior.
b) compete privativamente ao Congresso Nacional fixar os limites globais para o montante da dívida
consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
c) compete privativamente ao Senado Federal dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da
União em operações de crédito externo e interno.
d) a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa,
incluindo-se na proibição a autorização para a contração de operações de crédito por antecipação de receita.
e) a abertura de crédito suplementar ou especial será feita sem prévia autorização legislativa, para atender a
despesas previsíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra ou calamidade.
21. (TCE/SP/Auditor/2008) A respeito da fiscalização e controle do orçamento, a Constituição Federal dispõe que
a) as decisões do Tribunal de Contas da União de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de
título executivo.
b) qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar
irregularidade ou ilegalidade perante o Senado Federal.
c) o Tribunal de Contas da União encaminhará ao Senado Federal, semestralmente, relatório de suas
atividades.
d) o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República.
e) podem ser criados Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais através de lei complementar.