126 A C l l ' U A C I Ó N KN l'.
L S I S T l i M A A C U S A T O R I O LA D L S C U S I Ó N
d e b e m o s o c u p a r m o s de ellas, sobre t o d o e n b l i n d a r los testi-
m o n i o s q u e las a i f i r m a n , h a c i e n d o n u e s t r a s v a l o r a c i o n e s so-
b r e ellos. D e l m i i s m o m o d o c o n l a crítica a l o s t e s t i m o n i o s
adversos, p a r a q u i i t a r l e s crédito y m e l l a r el alegato c o n t r a r i o .
H e m o s a s i s t i d o a j u i c i o s e n l o s q u e el a c u s a d o r u s a el
s a r c a s m o o l a i r o n í a en c o n t r a d e l i m p u t a d o . También he-
m o s v i s t o h u m i l h a r l o de v a r i a d a s f o r m a s . E n ese m o m e n t o
e l a c u s a d o está A ' i v i e n d o u n o de los p e o r e s m o m e n t o s de s u
v i d a y c u a l q u i e r humillación l a sentirá e x p o n e n c i a l m e n t e
como la mayor afrenta recibida, aunque objetivamente no
sea t a n grave. E s u n a a c t i t u d i m p r o p i a , que puede desatar
u n o d i o m u y peli^groso. Y e l o d i o pasa s u c u e n t a a l o l a r g o
de l o s años y a través de c u a l q u i e r a . S i el t r a t o h a s i d o
r e s p e t u o s o - a u n q u e i n f r a n q u e a b l e m e n t e d u r o - n o sólo n o
l o p r o v o c a , s i n o ique g e n e r a r e s p e t o y r e c o n o c i m i e n t o .
L u e g o de l a crítica, vendrá el análisis técnico-jurídico y l a
exposición de las; r a z o n e s q u e s o s t i e n e n s u tesis, p a r a c o n -
c l u i r c o n el p e d i d l o de c o n d e n a y l a s o l i c i t u d de p e n a c o n c r e -
ta q u e pedirá l a ¡parte a c u s a t o r i a al i m p u t a d o .
§ 6 2 . EL ALEGATO DE LA DEFENSA. - E l t r i b u n a l debe f a c i -
l i t a r l a t a r e a de La defensa h a c i e n d o u n a p a u s a l u e g o de l o s
alegatos a c u s a t o r i o s , e s p e c i a l m e n t e s i a l d e l f i s c a l se s u m a -
r a n u n o o dos q u i e r e l l a n t e s .
Se n e c e s i t a t i i e m p o p a r a o r d e n a r las ideas l u e g o de es-
c u c h a r a l a d v e r s a i r i o . Y este t i e m p o debe ser de c o n c e n t r a -
ción, e s p e c i a l m e n i t e s i es escaso. S i t u v i e r a q u e c o n t e s t a r a
los p o c o s m i n u t o ; s , el a b o g a d o n o d e b e p e r m i t i r s e l a m e n o r
distracción, n i s e r á m o m e n t o p a r a c o n v e r s a c i o n e s , a u n q u e
v i n c u l a d a s a l o q u e se a c a b a de escuchar. S i el t r i b u n a l
p a s a p a r a o t r a j o i r n a d a el alegato, deberá m a n e j a r l o s t i e m -
pos p a r a t e n e r el n e c e s a r i o p a r a r e f l e x i o n a r y r e a r m a r sere-
n a m e n t e l o q u e v/a a decir.
C u a n d o y a exciste u n a l e g a t o c o n base a r m a d a , y se fue-
r o n v e r i f i c a n d o e;n l a producción de l a p r u e b a l o s d i s t i n t o s
a r g u m e n t o s sobr(e l o s h e c h o s , el d e f e n s o r deberá e l e g i r e n
c a d a paso l o s máis p o t e n t e s p a r a l a c o n f o r m a c i ó n de l a h i -
pótesis y l a destriucción de l a acusación. S i e m p r e n u m e r a -
r e m o s l o s a r g u m i e n t o s p o r el o r d e n de i m p o r t a n c i a , p a r a
u s a r sólo l o s s u f i c i e n t e s .
FINAL 127
N o p o d e m o s d e c i r l e a l t r i b u n a l c ó m o o c u r r i e r o n l o s he-
chos s i n e x p r e s a r p r i m e r o p o r qué razón esos h e c h o s n o
o c u r r i e r o n c o m o l o d i c e l a acusación. Q r u e n n o se hace
c a r g o de l o s a r g u m e n t o s adversos, e n c u a n t o a c ó m o f u e r o n
l o s h e c h o s , difícilmente c o n v e n z a a l t r i b u n a l . S i u n a de
las p a r t e s r e a l i z a u n a ponderación de u n a p r u e b a de l a q u e
saca c o n c l u s i o n e s q u e c o n t r a d i c e n n u e s t r a inter-pretación
s o b r e el p L i n t o , será n e c e s a r i o d e m o s t r a r el e r r o r o i n c o n -
s i s t e n c i a d e l a r g u m e n t o . Sólo u n a vez d e m o s t r a d o será el
m o m e n t o de p r o p o n e r n u e s t r a i d e a , f u n d a n d o c o n sana crí-
t i c a l a posición. D e l o c o n t r a r i o , n u e s t r a hipótesis quedará
d e b i l i t a d a y, seguramente, desplazada.
C u a n d o h a c e m o s esta crítica d e b e m o s r e v i s a r e n los ges-
tos de l o s r o s t r o s de l o s jueces c ó m o v a n s i e n d o i n t e r n a l i z a -
das las a r g u m e n t a c i o n e s . E l a s e n t i m i e n t o c o n u n leve m o -
v i m i e n t o de sus cabezas sólo nos hace saber q u e n o s están
entendiendo. N o n o s c o n f u n d a m o s ; n o suele s i g n i f i c a r q u e
t e n e m o s razón o q u e l o s e s t a m o s c o n v e n c i e n d o . Segura-
m e n t e e n e l c o n t o r n o de sus ojos, e n l o s mínimos m o v i -
m i e n t o s de l o s párpados e n c o n t r e m o s u n a r e s p u e s t a a estos
i n t e r r o g a n t e s , p e r o s i e m p r e es difícil s a b e r l o . L o q u e n o
r e s u l t a c o m p l i c a d o es a d v e r t i r q u e el t r i b u n a l n o n o s está
e s c u c h a n d o , q u e n o está p r e s t a n d o atención. E n este m o -
m e n t o d e b e m o s p r o v o c a r de a l g u n a m a n e r a q u e l a atención
v u e l v a a l t r i b u n a l . P a r a e l l o , algún s i l e n c i o más p r o l o n g a -
d o e n t r e frase y frase o u n a intensificación d e l v o l u m e n de
u n a de ellas p u e d e a y u d a r n o s . P e r o d e f i n i t i v a m e n t e n o p o -
d r e m o s s e g u i r s i n o h a y atención.
Sólo CLiando e s t a m o s seguros de q u e l a hipótesis de l a
acusación está d e s a c r e d i t a d a p o d r e m o s señalar l a n u e s t r a y
d e c i r a h o r a p o r qué es más verosímil q u e l a o t r a . L o s j u e -
ces d e b e n r e s o l v e r su p r o b l e m a de l a p r i m e r a cuestión y
p a r a ello d e b e n r e c o n s t r u i r c o n l a p r u e b a l a hipótesis de
los h e c h o s . Aquí está n u e s t r o t r a b a j o , señalando al t r i b u -
n a l p o r qué y e n qué m e d i d a c a d a p r u e b a s i r v e p a r a ello y
cuál es s u f u e r z a c o n v i c t i v a .
P a r a q u e el a l e g a t o n o lleve t a n t o t i e m p o , s i e m p r e es
c o n v e n i e n t e d e s t a c a r l o s p t m t o s n u c l e a r e s de la discusión y,
e n l o p o s i b l e , v o l c a r sólo l o s a r g n m e n l o s de m a y o i sosléii.
E l t r i b u n a l n o n e c e s i t a d i e z razones; le baslarán u n a o dos,