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Regência III - Coral.

Profª Neiva Verdan


Quer se esteja regendo uma congregação ou um coro, as responsabilidades

básicas do regente são as mesmas: manter os cantores cantando junto e ajudá-los a

interpretar a música.

No entanto, um coro deve cantar com maior refinamento artístico que uma

congregação, portanto, o regente deve utilizar técnicas de regência mais específicas do

que as necessárias ao reger-se uma congregação.

Vozes.

Meninos e meninas possuem em geral na infância a mesma voz – voz de criança.

Nos adultos, as vozes dividem-se em masculinas e femininas e, quando educadas,

são classificadas conforme sua tessitura e, principalmente, conforme seu timbre.

 Extensão - São todos os sons emitidos com esforço.

 Tessitura - Consiste no conjunto de sons que podem ser emitidos naturalmente,

isto é, sem esforço.

 Timbre – Som característico que distingue a voz de cada um em um grupo de

pessoas.

De acordo com a Tessitura e o timbre, as vozes são classificadas da seguinte forma:

 Masculinas – Tenor, Barítono e Baixo.

 Femininas – Soprano, Mezzo Soprano e Contralto.

Diapasão ou Registro de uma voz é a sua altura na escala musical. O mesmo

pode ser:

 Grave – Contralto e Baixo.

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 Médio – Mezzo Soprano e Barítono.

 Agudo – soprano e Tenor.

As vozes capazes de ultrapassar o limite normal, chamam-se vozes Solistas. As vozes

menos desenvolvidas que guardam o limite de extensão normal são chamadas vozes

Corais (Vozes que cantam em coros).

Extensão das vozes corais:

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Vozes Correspondentes .

São aquelas que pertencem ao mesmo diapasão, assim sendo, cada voz feminina tem

seua voz correspondente masculina e vice-versa.

Soprano – Tenor.

Mezzo Soprano – Barítono.

Contralto – Baixo.

As vozes correspondentes são separadas por um intervalo de 8ª. Antigamente,

cada voz utilizava uma clave particular:

Soprano – Clave de Dó na 1ª linha.

Mezzo Soprano – Clave de Dó na 2ª linha.

Contralto – Clave de Dó na 3ª linha.

Tenor – Clave de Dó na 4ª linha.

Barítono – Clave de Fá na 3ª linha.

Baixo – Clave de Fá na 4ª linha.

Extensão das vozes corais nas claves antigas.

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Atualmente, utilizamos para todas as vozes, somente a Clave de Sol na 2ª linha e

a clave de Fá na 4ª linha.

Para as vozes femininas, utiliza-se a Clave de Sol e para as masculinas, a Clave

de Fá, com exceção do Tenor, que também pode ser escrito na Clave de Sol e entoada

uma 8ª abaixo.

Também usa-se colocar depois da Clave de Sol, uma clave de Dó na 4ª linha

quando a melodia é para o Tenor. A essa dupla, dá-se o nome de Clave Mista.

As vozes mais comumente encontradas são: Mezzo soprano e Barítono.

O Quarteto Vocal Clássico é constituído pelas vozes do diapasão grave e agudo.

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De acordo com o timbre, e conforme seja a tessitura bem desenvolvida para grave

ou para agudo, algumas vozes se subdividem em vários grupos, tais como:

Vozes infantis.

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Região Central e Extensão das Vozes na Escala Geral.

As 3 regiões, grave, média e aguda, formam a região central. Essa região abrange

assim, 4 oitavas, iniciando-se no Dó 1 e terminando no Dó 5, e dentro dela enquadram-

se a extensão de todas as vozes e a extensão dos principais instrumentos de corda.

Vejamos as extensões das vozes na escala geral:

Vozes Masculinas.

 Baixo – Fá 1 ao Ré 3

 Tenor –Dó 2 ao Lá 3

Vozes Femininas.

 Contralto –Fá 2 ao Ré 4

 Mezzo Soprano – Lá 2 ao Fá 4

 Soprano – Dó 3 ao lá 4

Observa-se, perfeitamente pela numeração, a diferença de uma 8ª entre as vozes

correspondentes.

Como vemos, a extensão das vozes, acham-se compreendidas na Região Central, isto

é, do Fá1 ao Lá 4. É pois a Região Central a região mais importante da Escala Geral.

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Extensão das vozes na Escala Geral

Preparo do Regente:

1. Marcar Entradas (Vozes individuais e Juntas) e seus tempos.

2. Marcar Cortes e seus tempos.

3. Marcar dinâmicas:

ppp- molto pianissimo

pp- pianissimo

p-piano

mp-mezzo-piano

mf- mezzo-forte

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f- forte

ff- fortissimo

fff - molto fortissimo

4. Marcar as variações de intensidade:

Sforzando - Esta marca, colocada abaixo de uma nota na partitura,


denota um aumento súbito de intensidade ao longo de uma única nota.

Crescendo - Um crescimento gradual do volume. Essa marca pode ser


estendida ao longo de muitas notas, sob a pauta para indicar que o volume
cresce gradualmente ao longo da frase musical.

Di Diminuendo - Uma diminuição gradual do volume. Essa marca, colocada


sob na pauta, pode ser estendida por várias notas como o crescendo

5. Marcar as Variações de Andamento - É a velocidade a que se executa (toca ou


canta) uma música.

O andamento pode sofrer alterações repentinas (novo andamento) ou graduais.

No segundo caso, a alteração é indicada pelas palavras abaixo. Para retornar ao

andamento original utilizam-se as expressões da última coluna.

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6. Marcar o Caráter da Música:

7. Solfejar ou tocar as vozes.

8. Marcar as vozes que se movimentam e as que permanecem sustentando.

9. Marcar Fermatas.

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Dicas de Ensaio.

 Escolha composições de acordo com a faixa etária e extensão dos coristas (Coros

Graduados – São coros divididos por faixa etária, ou vozes: Crianças, Juniores,

Adolescentes, Jovens, Adultos, Misto, Feminino, Masculino e Terceira Idade)

 Procure fazer ensaios dinâmicos e agradáveis. Um ambiente leve e alegre facilita o

entrosamento de todos.

 Tenha em seu repertório temas variados e para diversas ocasiões.

 Seja pontual e honre aqueles que chegaram com pontualidade.

 Seja organizado e chegue preparado para o ensaio.

 Repita somente se houver necessidade de melhora e certifique-se que os coristas

entendam o propósito da repetição. Ao inve´s de ensaiar a música inteira,

concentre-se no fortalecimento de trechos difíceis.

 Mantenha o rítmo do ensaio. Fale o menos possível, cante bastante e não perca

tempo.

 Ao ensaiar uma música nova, não pare o coro com muita frequência. As instruções

constantes irritam os coristas e roubam tempo do ensaio.

 Mantenha as instruções breves e específicas.

 Aprenda a dar instruções referindo-se à página e compasso. Utilize sempre termos

de música que o coro entenda.

 Encoraje os coristas a pedirem ajuda sempre que necessário.

 Tenha entusiasmo ao elogiar o coro e seja positivo quando mencionar erros. Elogie

os coristas frequentemente e diga-lhes que agradece seu esforço.

 Tenha tato ao mencionar problemas: faça críticas genéricas ao invés de apontar

uma pessoa específica. Faça o coro trabalhar, mas divirtam-se também.

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Desenvolva qualidades de liderança que farão com que os coristas queiram cantar

o melhor possível.

 Em geral, você não deve cantar com o grupo. Mova os lábios com as palavras

(mas sem emitir som) durante os ensaios e apresentações e escute o coro.

 Evite o cansaço e esforço vocal fazendo um pequeno intervalo no meio do ensaio.

 Estabeleça e mantenha um horário regular de ensaios.

 Estabeleça uma diretriz de frequência do coro.

Um bom ensaio precisa seguir os seguintes passos:

1. Relaxamento corporal

2. Exercícios de Respiração

3. Aquecimento vocal (Afinação, Ressonância, Articulação, Extensão, Etc)

4. Leitura da Música

5. Desaquecimento Vocal.

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Anexos

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Cortes e Entrada

21 22
31 32 33
41 42 43 44
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Partituras.

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Referências Bibliográficas.

Encontro Nacional da Associação de Músicos Batistas do Brasil, 2004

Congresso dos Músicos Baristas Fluminenses, 2013. PIB Araruama.

LIMA, João Luiz V. Enciclopédia do Regente. Edições Pentagrama.São Paulo, 1991.

ROCHA, Ricardo. Regência, uma arte complexa. Ibis Libris. Rio de Janeiro, 2004.

PRIOLLI, Maria Luisa de Mattos. Princípios Básicos da Música para a Juventude. Vol 1.

54 ed. Rio de Janeiro: Casa Oliveira de Músicas Ltda, 2013

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