Anda di halaman 1dari 29

27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

América do Sul
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A América do Sul é um subcontinente que
América do Sul
compreende a porção meridional da América. A
sua extensão é de 17 819 100 km², abrangendo
12% da superfície terrestre e 6% da população
mundial. Une-se à América Central a norte pelo
istmo do Panamá e se separa da Antártida ao sul
pelo estreito de Drake. Tem uma extensão de
7 500 km desde o mar do Caribe até ao cabo Horn,
ponto extremo sul do continente. Os outros pontos
extremos da América do Sul são: ao norte a Punta
Gallinas, na Colômbia, ao leste a Ponta do Seixas,
no Brasil, e a oeste a Punta Pariñas, no Peru. Seus
limites naturais são: ao norte com o mar do
Caribe; a leste, nordeste e sudeste com o oceano
Atlântico; e a oeste com o oceano Pacífico.[2] O
Brasil representa atualmente a metade da
população e produto econômico desta região.[3]
Localização da América do Sul no globo terrestre.
No século XIX, o continente recebeu cerca de 15
Gentílico {{{gentílico}}}
milhões de imigrantes provenientes da Europa,[4]
e sofreu influências culturais e ideológicas tanto Vizinhos América Central, Caribe,
dos Estados Unidos quanto da Europa. No Antártida e África
século XX, como esforço para estimular o
Divisões
comércio, a produção e a integração sul-americana
- Países 12
como um todo, firmaram-se acordos e
- Dependências 3
organizações econômicos como o Pacto do ABC em
Área
1915, a Comunidade Andina de Nações (CAN) em
- Total 17 850 568 km²
1969, a Associação Latino-Americana de Livre
- Maior país Brasil
Comércio (ALALC) em 1960, que foi substituída
- Menor país Suriname
pela Associação Latino-Americana de
Desenvolvimento e Intercâmbio (ALADI) em Extremos de elevação
1981,[5][6] o Mercado Comum do Sul (Mercosul) Aconcágua, Argentina,
- Ponto mais alto
em 1991.[7] Por fim, em 23 de maio de 2008, foi
6 962 m
Laguna del Carbón,
assinado o Tratado Constitutivo da União de
- Ponto mais baixo Argentina, 105 m abaixo
Nações Sul-Americanas (UNASUL) na cidade de
do nível do mar
Brasília, onde foi estruturada e oficializada a união
sul-americana estabelecendo oficialmente a População
integração econômica entre os Estados soberanos - Total 388 000 000[1] habitantes
do subcontinente em meio à III Cúpula de Chefes - Densidade 20 hab./km²
de Estado e de Governo da América do Sul. Idiomas Português, espanhol,
guarani, inglês,
holandês, francês,

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 1/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

A região possui vastos recursos naturais e graves aimará e quéchua,


problemas econômicos e sociais.[8] A indústria Línguas tupis.
está concentrada no beneficiamento de produtos
agrícolas e na produção de bens de consumo, com
destaque para a indústria automobilística. No Brasil e na Argentina encontra-se mais diversificada, abrangendo
setores como extração, refino de petróleo e siderurgia. O Brasil é responsável por cerca de três quintos da produção
industrial sul-americana. A mineração inclui a extração de petróleo (com destaque para a Venezuela), cobre, estanho,
manganês, ferro e outros. A agricultura é intensiva nas áreas tropicais, onde há culturas voltadas para a exportação
(café, cacau, banana, cana-de-açúcar, cereais). A pecuária é praticada em larga escala no sul e no centro.[8]

Índice
História
Era pré-colombiana
Colonização europeia
Independência e conflitos internos
Período contemporâneo
Geografia
Geologia e relevo
Ilhas
Clima
Biodiversidade
Demografia
Idiomas
Composição étnica
Políticas de integração regional
Países e territórios
Economia
Setor primário
Setores secundário e terciário
Infraestrutura
Energia
Transportes
Cultura
Esportes
Ver também
Referências
Bibliografia

História

Era pré-colombiana
As primeiras evidências de ocupação humana datam de quatorze mil anos, por vestígios de agricultura. Por volta do
ano 1000, mais de dez milhões de pessoas habitavam o local, concentrados principalmente na Cordilheira dos Andes e
no litoral norte, banhado pelo Mar do Caribe. As demais regiões eram de povoamento mais esparso e nômade.[9]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 2/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Os chibchas[10] ou muíscas[11] foram uma das principais civilizações


indígenas pré-incaicas, concentrados na atual Colômbia. Junto com os
quíchua nos Andes e os aimarás no Altiplano,[12] formavam os três grupos
sedentários mais importantes do subcontinente. A cultura chavín, no atual
Peru, estabeleceu uma rede comercial e agricultura desenvolvida a partir
de 900 a.C.[13]

Além destes e antes dos incas, houve outras civilizações (povos organizados
em cidades, não em tribos e aldeias) sul-americanas e também outros
povos que não chegaram a ser civilizações.[carece de fontes?] As pinturas rupestres de Cueva de
las Manos, na Argentina
Originalmente, os incas eram um clã específico entre o povo quíchua (ou
quéchua), que habitava os Andes. Embora sem conhecerem a escrita nem a
roda, os incas e os povos subjugados construíram um Estado altamente
avançado. Em 1530, o Império Inca estava em seu auge, com o imperador
Huayna Capac. Este, no entanto, ao morrer deixou como herança um
império partilhado entre seus filhos, o que ocasionou uma guerra civil
entre os dois irmãos. Foi nesse contexto que os conquistadores espanhóis
chegaram.[14]

Porta do Sol em Tiwanaku, Bolívia

Panorama de Machu Picchu, uma antiga cidade do Império Inca em


meio aos Andes peruanos

Colonização europeia
De acordo com registros não-oficiais, o primeiro registro visual do
subcontinente por europeus aconteceu em 1498, pelo navegador português
Duarte Pacheco Pereira.[15] Nos anos seguintes, outros navegadores
fizeram explorações no litoral sul-americano. Em 1494, face ao achamento
do Novo Mundo por Colombo, Portugal e Castela se apressaram em
negociar a partilha das novas terras. A divisão do planeta em dois
hemisférios foi oficializada no Tratado de Tordesilhas.[16]

Os espanhóis, estimulados pelo sucesso de Cortés no México (contra os


Massacre de Cajamarca, parte da astecas), descem pelo Panamá e desembarcaram na costa do Império Inca.
Conquista do Império Inca pelo
A conquista resultou num violento decréscimo demográfico, reduzindo
Império Espanhol
drasticamente a população do subcontinente.[17]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 3/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

A América do Sul ficou dividida praticamente entre os dois reinos ibéricos, com áreas de colonização litorânea
ocidental-pacífica para Castela e a oriental-atlântica para Portugal. Espanhóis se instalaram no Prata, no Caribe e nos
Andes. Já os portugueses investiram principalmente no extrativismo de pau-brasil e, mais tarde, na plantação de cana-
de-açúcar. A colonização ibérica também trouxe o proselitismo religioso, com a fundação de missões católicas para
conversão dos nativos, sendo o trabalho conduzido especialmente pelos jesuítas.[carece de fontes?]

A União Ibérica, formada a partir de 1580, extingue na prática as fronteiras


das zonas de colonização na América do Sul. A principal mudança da União
Ibérica é que Portugal passa a ser inimiga dos adversários da Espanha,
como Inglaterra e as recém-emancipadas Províncias Unidas dos Países
Baixos. Com isso, potências como Inglaterra, França e Países Baixos
invadiram e ocuparam áreas de dominação dos reinos ibéricos.[18]

Aos poucos, surgiu uma nova classe social e étnica, a partir da


miscigenação entre colonos ibéricos e os índios: os mestiços ou gentio (na
América Portuguesa) e os mestizos ou criollos (na América Hispânica). Nas
áreas de escravidão, ocorreu o mesmo entre europeus e africanos, dando
origem aos mulatos, cafuzos e mamelucos.[carece de fontes?]

O século XVIII viu as revoltas de Tupac Amaru, no Peru, e de Felipe dos


Santos e a Inconfidência Mineira, no Brasil, contra as injustiças cometidas
pelo governo colonial. As revoltas foram uma reação à política do
Reproduzir conteúdo
despotismo esclarecido que, a partir da Europa, tentava maximizar os
Animação da evolução territorial da
lucros obtidos com a exploração em suas colônias, especialmente na área
América do Sul de 1700 até
mineral (ouro, prata e diamantes).[19] Os tratados de Utrecht, em 1713, e de atualmente
Madri em 1750, procuram delimitar as novas fronteiras da divisão do
subcontinente entre as duas monarquias ibéricas.[20]

Independência e conflitos internos


As Guerras Napoleônicas submeteram Portugal e Espanha à ocupação (e, no caso desta última, ao domínio político)
por parte da França, então em guerra contra a Inglaterra. Isto levou ingleses a atacarem terras sul-americanas sob
controle espanhol. Com a restauração das monarquias soberanas, entre 1811 e 1814, os colonizadores tentaram
restaurar o sistema rígido colonial, o que provocou revoltas.[21]

O bacharel Simón Bolívar, o platino José de San Martín, e Bernardo


O'Higgins do Chile, se encarregam de organizar os exércitos coloniais e
pouco a pouco, libertam e conquistam, militarmente, a independência dos
vários vice-reinados e capitanias sul-americanos, que passam a ser
repúblicas.[22] No Brasil, a independência foi batalhada entre 1817 e 1825
(ano do reconhecimento por Portugal) por representantes das elites
nativas, mas acabou só sendo efetivada por iniciativa do próprio herdeiro
do trono colonizador, o então príncipe-regente Pedro de Alcântara que se
Simón Bolívar, libertador de seis
coroou imperador Dom Pedro I em 1822.[23] As Guianas inglesa,
países latino-americanos: Bolívia,
neerlandesa e francesa continuaram sob suas metrópoles. As duas
Colômbia, Equador, Panamá, Peru
e Venezuela primeiras só ficariam independentes na segunda metade do século XX
(Guiana em 1966[24] e Suriname em 1975[25]), enquanto a terceira ainda é
um departamento ultramarino da França.[26]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 4/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Durante as lutas pela independência, a intenção dos libertadores era unificar toda a América Hispânica sob uma
mesma república (pan-americanismo). O plano de Bolívar para a unificação da América fracassa logo em seguida ao
Congresso do Panamá, para desgosto do Libertador.[27] A América Portuguesa, por outro lado, se mantém íntegra —
exceto pelo extremo sul. O Império Brasileiro se firma como potência regional. Internamente, o país sofre com as
revoltas do período regencial e com a Guerra dos Farrapos.[carece de fontes?]

A Guerra do Paraguai transformou em aliados, os até então


inimigos Brasil, Argentina e Uruguai com o objetivo de travar
as ambições territoriais do general Solano López. A guerra
termina com uma catástrofe para a nação paraguaia que perde
uma parte de seu território, e tem um custo muito elevado em
termos de vidas e bens materiais. [28]

O Chile enfrenta a aliança de Peru e Bolívia na Guerra do


Pacífico (1879-1884), derrotando-os e ocupando um território
Batalha de Avaí, quadro de Pedro Américo no
rico em guano. Nesse conflito, a Bolívia deixou de ter a seu Museu Nacional de Belas Artes do Brasil
acesso ao Oceano Pacífico.[29]

Entre 1899 e 1903 eclodiu um contencioso entre a Bolívia e brasileiros que, em sucessivas ondas migratórias,
ocuparam a região amazônica do Acre em busca do látex extraído dos seringais para fabricação da borracha. Pelo
Tratado de Ayacucho, o governo brasileiro reconhecia a posse da região pela Bolívia. O conflito entre a Bolívia e os
brasileiros do Acre ficou conhecido como Revolução Acriana. Após esforços diplomáticos, os países chegaram a um
acordo onde a Bolívia cederia uma área de 142 800 km² e o Brasil pagaria em troca dois milhões de libras esterlinas e
construiria a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.[30]

A partir da década de 1870, o local viveu uma onda de governos autoritários e nacionalistas, liderados por figuras
típicas da política latino-americana chamados de "caudilhos". Houve caudilhos tanto de caráter reformista quanto
conservador. De forma geral, a onda autoritária durou até a ascensão da burguesia industrial, na década de 1930.[31]

Período contemporâneo
Nos anos 1930 na América do Sul começaram sob o forte impacto da
Grande Depressão ou crise de 1929 que se seguiu nos Estados Unidos.[32]
A suspeita de aproximação e o receio de alinhamento de alguns ditadores
com as potências do Eixo, levam o governo dos EUA (sob Franklin
Roosevelt e Harry Truman) a criarem e implementarem a Política da Boa
Vizinhança para o lugar, destinada a aumentar a influência econômica e
cultural norte-americana sobre a América do Sul.[33]

Durante o período de autoritarismo vivido pela América Latina nos anos


1960 e 1970, iniciou-se um processo de resistência democrática em várias
esferas sociais, incluindo vários atores e instituições, o que foi fundamental
para o fim dos regimes militares em diversos países. Na esteira desse
processo, os partidos políticos se reorganizaram, o movimentos sindicais e
o movimentos estudantis ressurgiram. A pressão da sociedade civil pela
Soldados argentinos durante a
punição aos militares e pelo reconhecimento oficial dos mortos e
Guerra das Malvinas
desaparecidos, somadas as reivindicações populares amparadas pela
recessão econômica daqueles anos, ocorreram em diversos países da
América.[34] Foi relevante o ativismo da Igreja Católica na promoção da justiça durante as décadas de 1970 e 1980 em
razão do ambiente de violações de direitos humanos durante as ditaduras na Argentina, no Brasil e no Chile.[35] Entre
1979 e 1990, a transição democrática se consolidou na América do Sul:[36]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 5/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ocorreram diferenças substanciais nos processos históricos de cada país.


Na Argentina, por exemplo, o fracasso da Guerra das Malvinas em 1982.
No Chile, foi um mudança gradual com o fortalecimento das mobilizações
populares e a rearticulação dos partidos de esquerda. Apesar das
especificidades nas histórias dos regimes militares, o processo de
democratização foi invariavelmente marcado por muitos conflitos e
negociações, ocorridos durante e após o fim das ditaduras, não resultando
Líderes da União de Nações Sul-
necessariamente numa democracia completa: o processo foi lento, cheio de
Americanas (UNASUL) reunidos
com o BRICS durante a 6ª reunião tensões, avanços e retrocessos. A grave crise econômica daqueles anos, o
de cúpula do grupo em Fortaleza, crescimento negativo do PIB em muitas nações, hiperinflação, crescimento
Brasil da dívida externa, (em 1984, México, Argentina, Brasil e Colômbia eram os
4 maiores devedores dos EUA) a queda no índice de industrialização,
fizeram parte do cenário do processo de redemocratização.[34]

A partir do final dos anos 1990, com as crises econômicas e sociais resultantes das experiências neoliberais, os
governos de direita vão perdendo popularidade e começa uma sequência de eleições de governos populistas ou de
centro-esquerda.

Porém, a partir de 2015 esta tendência começou a ser modificada com a eleição de um governo de centro-direita na
Argentina[37] e a derrota do partido situacionista de esquerda na Venezuela nas eleições legislativas do país.[38] Em
2016 ocorreu a derrota do presidente boliviano de esquerda, Evo Morales, em referendo que permitiria que
concorresse a um quarto mandato.[39] Ainda em 2016 foi eleito no Peru Pedro Pablo Kuczynski, de centro-direita e
ocorreu o impeachment da presidente brasileira Dilma Rousseff, terminando 13 anos de dominância da esquerda no
Brasil.[40]

Geografia
A América do Sul ocupa uma área de 17 819 100 quilômetros quadrados,
localiza-se a 60º 00' 00" de longitude oeste do Meridiano de Greenwich e a
20º 00' 00" de latitude sul da Linha do Equador e com fusos horários -6,
-5, -4, -3 e -2 horas em relação a hora mundial GMT. Quatro quintos do
continente ficam abaixo da Linha do Equador. No planeta Terra, o
continente faz parte do continente pan-americano. É banhado pelo mar do
Caribe, oceano Atlântico e oceano Pacífico.[carece de fontes?]

O subcontinente é cortado por linhas imaginárias. A primeira é conhecida


como linha do equador que passa pelos países Equador, Colômbia e Brasil,
correspondendo a um corte perpendicular ao eixo de rotação da Terra,
dividindo o planeta ao meio e conseguindo duas metades simétricas. A
segunda linha é conhecida como o Trópico de Capricórnio, que corta Brasil,
Argentina, Paraguai e Chile, correspondendo ao ponto mais ao sul do
planeta onde é possível se ver o sol no ponto mais alto do céu, a partir
dessa linha quem está mais ao sul nunca vê o Sol a pino.[41][42]
Imagem de satélite da América do
No continente, existem tipos bem diversos de ambiente. A oeste fica a Sul
extensa cadeia montanhosa dos Andes, que atinge até 6 700 m de altitude
em alguns pontos. O norte é quase completamente tomado pela densa e úmida Floresta Amazônica. Na região central
do continente predominam áreas alagadas que incluem o Pantanal brasileiro e Chaco boliviano. Mais para o sul há
planícies e cerrados. Na costa leste, a floresta costeira original cedeu lugar à ocupação industrial e agrícola.[carece de
fontes?]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 6/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Os mais importantes sistemas hidrográficos da América do Sul — o do Amazonas (o mais vasto), do Orinoco e do
Paraná-rio da Prata — têm a maior parte de suas bacias de drenagem na planície. Os três sistemas, em conjunto,
drenam uma área de cerca de 9 583 000 km². A maior parte dos lagos da América do Sul localiza-se nos Andes ou ao
longo de seu sopé. Entre os lagos andinos, destacam-se o Titicaca e o Poopó. A mais importante formação lacustre do
norte é o lago de Maracaibo, na Venezuela, e na costa oriental salienta-se a lagoa dos Patos, no Brasil.[43]

Geologia e relevo
Primitivamente ligada à África, com a qual compunha o continente da Gonduana, a América do Sul era representada,
basicamente, por três massas cristalinas: o escudo Brasileiro, o escudo Guiano e o escudo Patagônico. Os escudos
Brasileiro e Guiano apresentam traços de dobramentos antigos, pré-cambrianos e pré-devonianos, o mesmo se
verificando no Cretáceo com o escudo Patagônico. No Cretáceo, quando parece ter-se iniciado o desligamento do bloco
africano do brasileiro, dobraram-se as camadas sedimentares acumuladas, dando origem à cordilheira dos Andes, já
no Terciário. Uma vez formada, ocorreu quase simultaneamente a regressão dos mares que cobriam as partes mais
baixas dos escudos ou entre estes e os Andes.[44][45]

Com relação à bacia Amazônica, o levantamento do bloco andino barrou o escoamento das águas para oeste e, com o
aumento da sedimentação, a bacia adquiriu um aspecto lagunar. A evolução da sedimentação da bacia do Orinoco não
teve sequência muito diferente da bacia Amazônica.[44][45]

Quanto à planície do Pampa, pois, ao que parece, a sedimentação, até o


final do Mesozoico, ocorreu em ambiente marinho ou em conjunto de
grandes lagunas. Mas no Terciário, com a formação dos Andes, o braço de
mar que separava o escudo Patagônico do Brasileiro regrediu. De outro
lado, no Mesozoico e Paleozoico, os sedimentos provieram das áreas
cristalinas das áreas soerguidas do norte (planalto Brasileiro) ou do sul
(escudo Patagônico), enquanto no Terciário a planície começou também a
receber os sedimentos dos Andes. O relevo dessa área possui
características próprias. A planície Amazônica é um imenso funil que desce
suavemente em direção ao Atlântico a partir dos sopés andinos. Na planície
Amazônica, encontra-se a maior rede hidrográfica do mundo, com uma
área de cerca de 7 000 000 km².[44][45]

Ao norte da planície Amazônica, estendendo-se por quase 500 000 km²,


surge a bacia do Orinoco. A planície do Orinoco é continuada para o sul
através de lhanos do Beni, de Mojos, Guarayos e de Chiquitos. Ao sul da
Bolívia, inicia-se o Chaco. Ao sul do Chaco, estendem-se os pampas, onde
Salto Angel, na Venezuela, a maior formaram bacias sem escoamento para o mar. A noroeste da província de
queda d'água do mundo
Buenos Aires, erguem-se as serras pampianas. A serra de Famatina (cerca
de 6 000 m) é a mais alta desse conjunto, onde também se destacam outras
serras.[44][45]

Diferente é o aspecto morfológico geral da região situada a leste das referidas planícies, formando a segunda
importante faixa de relevo da América do Sul. Trata-se do planalto Brasileiro e seu prolongamento para o norte, o
planalto das Guianas. Este último, estende-se pela fronteira brasileira com as Guianas e com a Venezuela. A escarpa
do planalto, do lado sul, desce abruptamente. Para o norte, em direção à planície do Orinoco, suas vertentes são mais
suaves. Depois da interrupção produzida pela planície a área planaltina prossegue para o sul, constituindo-se no
planalto Brasileiro, com cerca de 5 000 000 km².[44][45]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 7/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Interrompidas mais o sul pelos depósitos pampianos, as formas planaltinas


reaparecem ao sul do rio Colorado (Argentina), constituindo o planalto da
Patagônia. Apesar do domínio das formações continentais, há sinais de
transgressão marinha na costa. A superfície atual parece corresponder a
um peneplano, cuja formação data do fim do Plioceno. Movimentos
posteriores de soerguimento aprofundaram os vales na massa sedimentar.
Os vales patagônicos, que em regra se caracterizam por uma topografia
semi-desértica, possuem perfis longitudinais com forte inclinação, largos
talvegues cercados por altas vertentes. Como os soerguimentos pós-
pliocênicos não se fizeram uniformemente, restaram áreas
deprimidas.[44][45]

O oeste da América do Sul é ocupado pela terceira grande faixa morfo-


estrutural e que constitui a extensa cordilheira dos Andes. A par dessas três
A cordilheira dos Andes na fronteira áreas morfo-estruturais, observa-se um grande contraste morfológico entre
do Chile com a Argentina, uma das o litoral do Atlântico (16 mil quilômetros de extensão) e o do Pacífico (nove
maiores cadeias de montanhas do mil quilômetros). O litoral atlântico é, em geral, baixo, de fraco declive,
mundo
arenoso ou constituído de depósitos fluviais e ostenta uma larga
plataforma continental. Os rios desempenharam papel importante na
configuração do litoral, de grande parte das ilhas da foz do Amazonas e do delta do Paraná. Mas tiveram importância
também a erosão marinha e os movimentos epirogênicos.[44][45]

As grandes altitudes das costas do Pacífico se opõem imensas profundidades submarinas, quase não existindo
plataforma continental. A única área mais acidentada é a situada ao sul, onde aparecem ilhas e arquipélagos, como o
de Chonos, Madre de Díos, Reina Adelaide, além da ilha da Terra do Fogo, separada do continente pelo estreito de
Magalhães.[44][45]

Milhares de quilômetros quadrados de solo escuro, de origem eólica e aluvial, ocorrem nos pampas da Argentina e
Uruguai, onde se encontram algumas das melhores terras do mundo. Pequenas áreas de bons solos aparecem também
nos vales andinos e da costa ocidental, especialmente no vale longitudinal do Chile, na planície equatoriana de Guayas,
e no vale colombiano do Cauca. Excelentes também são as terras roxas da bacia do Paraná no Brasil, originadas da
desagregação dos afloramentos basálticos e atualmente propícias à cultura cafeeira, somente encontrando rival nos
solos vulcânicos dos Andes colombianos. As terras da bacia Amazônica em geral são pobres; existem solos férteis em
pequenas áreas de terras aluviais, porém sujeitas a inundações. A infertilidade e a elevada acidez fazem com que a
maior parte das terras da planície tropical sejam ruins para a agricultura.[44][45]

Geografia da América do Sul

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 8/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Torres del Paine no Chile. Quebrada de Cafayette na Deserto do Atacama, o


Argentina. deserto mais seco do
mundo.

Parque Nacional da Serra da Monte Roraima entre Brasil,


Capivara no Brasil. Venezuela e Guiana.

Ilhas
Tradicionalmente, a América do Sul também inclui algumas das ilhas vizinhas. Aruba, Bonaire, Curaçao, Trinidad e
Tobago e as Dependências Federais da Venezuela ficam na plataforma continental da América do Sul e são
frequentemente consideradas parte do continente. Geo-politicamente, os estados insulares e territórios ultramarinos
do Caribe são geralmente agrupados como uma parte ou sub-região da América do Norte, uma vez que estão mais
distantes na placa do Caribe, embora San Andres e Providencia sejam politicamente parte da Colômbia e a Ilha das
Aves é controlada pela Venezuela.[46][47]

Outras ilhas que estão incluídas na América do Sul são as ilhas Galápagos que pertencem ao Equador e a Ilha de
Páscoa (na Oceania mas pertencente ao Chile), à ilha Robinson Crusoe, a Chiloé (Chile) e à Terra do Fogo. No
Atlântico, o Brasil é dono de Fernando de Noronha, Trindade e Martim Vaz e do Arquipélago de São Pedro e São
Paulo, enquanto as ilhas Falkland são governadas pelo Reino Unido, cuja soberania sobre as ilhas é contestada pela
Argentina. As ilhas Geórgia do Sul e as Sandwich do Sul podem estar associadas à América do Sul ou à Antártica.

Ilhas da América do Sul

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 9/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ilhas Falkland, território Fernando de Noronha, Trindade e Martim Vaz,


ultramarino do Reino Unido. arquipélago do Brasil. arquipélago vulcânico na
costa do Brasil.

Ilha de Páscoa, Chile. Ilhas Galápagos na costa


do Equador

Clima
A distribuição das temperaturas médias na região apresenta uma
regularidade constante a partir dos 30 de latitude sul, quando as isotermas
tendem, cada vez mais, a se confundir com os graus de latitude.[48]

Nas latitudes temperadas, os invernos são mais amenos e os verões mais


quentes do que na América do Norte. Pelo fato de sua parte mais extensa
do continente localizar-se na zona equatorial, a região possui mais áreas de
planícies equatoriais do que qualquer outra região.[48]

As temperaturas médias anuais na bacia Amazônica oscilam em torno de


27 °C, com baixa amplitudes térmicas e altos índices pluviométricos. Entre
o lago de Maracaibo e a foz do Orinoco, predomina um clima equatorial do
tipo congolês, que engloba também partes do território brasileiro.[48]

O centro-leste do planalto brasileiro possui clima tropical úmido e quente.


As partes norte e leste do pampa argentino possuem clima subtropical
húmido com invernos secos e verões húmidos do tipo chinês, enquanto as
faixas oeste e leste tem clima subtropical do tipo dinárico. Nos pontos mais
Mapa climático da América do Sul
elevados da região andina, os climas são mais frios do tipo que ocorre nos de acordo com a classificação
ponto mais elevado dos fiordes noruegueses. Nos planaltos andinos, climática de Köppen-Geiger
predomina o clima quente, embora amenizado pela altitude, enquanto na
faixa costeira, registra-se um clima equatorial do tipo guineano. Deste
ponto até o norte do litoral chileno aparecem, sucessivamente, clima mediterrâneo oceânico, temperado do tipo bretão
e, já na Terra do Fogo, clima frio do tipo siberiano.[48]

A distribuição das chuvas relaciona-se com o regime dos ventos e das massas de ar. Na maior parte da região tropical a
leste dos Andes, os ventos que sopram do nordeste, leste e sudeste carregam umidade do Atlântico, provocando
abundante precipitação pluviométrica. Nos lhanos do Orinoco e no planalto das Guianas, as precipitações vão de

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 10/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

moderadas a elevadas. O litoral colombiano do Pacífico e o norte do Equador são regiões bastante chuvosas. O deserto
de Atacama, ao longo desse trecho da costa, é uma das regiões mais secas do mundo. Os trechos central e meridional
do Chile são sujeitos a ciclones, e a maior parte da Patagônia argentina é desértica. Nos pampas da Argentina, Uruguai
e Sul do Brasil a pluviosidade é moderada, com chuvas bem distribuídas durante o ano. As condições moderadamente
secas do Chaco opõem-se a intensa pluviosidade da região oriental do Paraguai. Na costa do semiárido do Nordeste
brasileiro as chuvas estão ligadas a um regime de monções.[48]

Fatores importantes na determinação dos climas são as correntes marítimas, como as de corrente de Humboldt e das
Malvinas. A corrente equatorial do Atlântico Sul esbarra no litoral do Nordeste e aí divide-se em duas outras: a
corrente do Brasil e uma corrente costeira que flui para o noroeste rumo às Antilhas., onde lá muda-se para rumo
nordeste formando assim a mais importante e famosa corrente oceânica do mundo, a Corrente do Golfo.[48][49]

Glaciar Perito Moreno, Parque Nacional Los Glaciares, Santa Cruz, Argentina; declarado Patrimônio Mundial pela
UNESCO em 1981.

Biodiversidade
A cobertura vegetal é complexa, especialmente nos planaltos e nas áreas
em que ocorrem diferenças de precipitação pluviométrica. As florestas
tropicais úmidas são bastante extensas, cobrindo a bacia Amazônica.[50]
Uma zona semicircular de florestas temperadas de araucária reveste parte
do planalto Meridional Brasileiro, enquanto a floresta fria estende-se sobre
os Andes centro-meridionais chilenos, e florestas tropicais descontínuas
compreendem a região do Chaco.[50] Existem vastas áreas de campos e
savanas. No Nordeste brasileiro, sob um clima semiárido, aparece a
A Floresta Amazônica, a mais rica e
biodiversa floresta tropical do caatinga e, correspondendo ao clima tropical, estendem-se os cerrados do
mundo Brasil central. Os páramos, vegetação estépica de altitude, cobrem amplas
porções dos planaltos interandinos do Equador e do Peru setentrional,
enquanto os pampas apresentam a mesma vegetação. E a vegetação
desértica das punas, predomina em larga faixa do litoral do Pacífico, no Peru centro-meridional, norte do Chile e
nordeste da Argentina.[50]

Os animais nativos da América do Sul pertencem, em sua maioria, ao chamado domínio neotrópico da zoogeografia.
Quando as Américas uniram-se pelo istmo do Panamá, a fauna terrestre e de água doce migrou do Norte para o Sul e
vice-versa. Este foi o denominado Grande Intercâmbio Americano, que atingiu seu ápice por volta de três milhões de
anos atrás. A fauna das florestas tropicais carateriza-se pela abundância de macacos, antas, roedores e répteis. Os mais
característicos membros da fauna amazônica são o peixe-boi, mamífero aquático e vegetariano, e a piranha. A região

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 11/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

dos Andes, as estepes frias e desertos da Patagônia possuem uma fauna peculiaríssima, como os quatro membros do
ramo americano de camelídeos: guanaco, lhama, alpaca e vicunha. A pradarias situadas no sul do Amazonas possuem
uma fauna caracteristicamente transicional. Nessa área ocorrem espécies tropicais, ao mesmo tempo que animais das
regiões mais frias.[50]

Demografia
A população da América do Sul não se distribui uniformemente, havendo
áreas rarefeitas, ao lado de outras de densidade relativamente elevada.[51]
Alguns fatores de ordem física e humana contribuem para isso. Entre as
causas de rarefação demográfica, salientam-se: a existência de regiões
desérticas, como a Patagônia, o pampa seco, o Atacama e a Sechura; as
zonas de florestas equatoriais, como a Amazônia; as áreas de campos, onde
a criação extensiva de gado contribui para a escassez demográfica.[52]

Quanto aos fatores que têm determinado maiores concentrações de


população destacam-se: as faixas litorâneas bem abrigadas e dotadas de
portos naturais; as costas de clima relativamente benigno; os vales de
alguns rios navegáveis, como o Amazonas, Orinoco, Cauca, Paraná; e as
regiões naturalmente férteis, onde se desenvolveu uma atividade agrícola
apropriada, como o eixo Rio-São Paulo, no Brasil, a província de Buenos Imagem de satélite da NASA da
América do Sul à noite em 1990
Aires, na Argentina, e o vale central do Chile.[52]

A população da América do Sul teve o maior índice de crescimento no mundo entre 1920 e 1960. O declínio da
mortalidade, determinado em grande parte pela elevação dos padrões de higiene pública, foi a causa fundamental
dessa expansão demográfica. Outro fator que contribuiu para esse aumento foi a imigração. Desde 1800, cerca de 12
milhões de imigrantes chegaram à região. Desse total, cerca de 4 milhões vieram da Espanha, 4 milhões da Itália, 2
milhões de Portugal e o restante da Alemanha, Polônia, Síria, Japão, China e outros países.[52]

Idiomas
O português e o espanhol são as línguas mais faladas na América do
Sul,[54] região geográfica que é parte da grande região cultural, chamada
América Latina.[carece de fontes?]

O português é a língua oficial do Brasil,[55] que possui quase o 50% da


população sul-americana. O espanhol é a língua oficial da maioria dos
países do continente. Também há a presença de outras línguas, como o
neerlandês (língua oficial do Suriname), o inglês (língua oficial da Guiana),
o francês (língua oficial da Guiana Francesa) além de várias línguas
indígenas.[56]

As línguas indígenas da América do Sul incluem o quíchua, no Equador,


Peru e Bolívia;[57] guarani no Paraguai e um pouco na Bolívia;[58] aimará,
na Bolívia e Peru;[59] e o Mapudungun é falado em certas regiões do sul do Idiomas oficiais da América do Sul
Chile, e mais raramente, na Argentina.[60] No mínimo, três dessas línguas
indígenas (quíchua, aimará e guarani) são reconhecidas junto com o
espanhol como línguas oficiais em seus países.[61] No Brasil, são faladas mais de 150 línguas indígenas.[62]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 12/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Outras línguas encontradas na América do Sul incluem hindi e indonésio no Suriname; italiano na Argentina, Brasil,
Uruguai, Venezuela e Chile; e alemão em algumas regiões de Argentina, Chile, Venezuela e Paraguai. O alemão
também é falado em algumas regiões do sul brasileiro, Hunsrückisch é o dialeto alemão mais falado no país. Entre
outros dialetos alemães, uma forma brasileira do pomerano também é representada.[carece de fontes?]

Na maior parte dos países do continente, as classes superiores são constituídas por pessoas instruídas; regularmente
estudam inglês, francês, alemão ou italiano. Nestas áreas onde o turismo é significante, o inglês e outras línguas
europeias são faladas. Há pequenas áreas localizadas no extremo sul do Brasil que falam espanhol, devido a
proximidade com o Uruguai.[carece de fontes?]

Composição étnica
As populações primitivas da América do Sul, os ameríndios, de caracteres
antropológicos mongoloides, distribuíam-se, no período colonial, em
grupos. Os métodos de redução e conquista variaram, de acordo com o
estágio de civilização dos nativos. Na região dominada pelos portugueses,
os colonizadores escravizaram os índios espalhados pelo interior, levando
às terras propícias para fazer a colonização. Com esse objetivo, foram
organizadas expedições de busca aos escravos índios, como bandeiras. Essa
obra de conquista foi acompanhada pelas missões religiosas, que também
Meninas afro-brasileiras
procuravam "reduzir" os gentios e fazê-los produzir, mas através de outros
métodos e com o objetivo de cristianização. Com essa obra de conquista
veio juntar-se ao indígena um outro contingente, o branco, ibérico
principalmente. Na primeira fase, o conquistador interessou pelo
ameríndio, sobretudo como mão de obra. Não tardou, porém, que os
europeus, especialmente os portugueses, se desiludissem quanto à
eficiência do ameríndio escravizado. Como o indígena não se adaptasse
bem a agricultura, os colonizadores começaram a importação, como os
escravos, de negros africanos, que vieram a constituir o terceiro elemento
O então Presidente do Brasil Lula e importante na formação étnica das populações sul-americanas. É a partir
membros da comunidade ítalo- do final do século XIX, todavia, que se assiste a entrada em massa de
brasileira durante a Festa da Uva imigrantes europeus em diversos países latino-americanos. Essa imigração
se concentrou sobretudo na Argentina, no Chile, no Uruguai e no Brasil.
São os italianos que chegam em maior número, superando inclusive
espanhóis e portugueses.[63]

Para a formação étnica da população sul-americana predominaram três


etnias: índios, brancos e negros. Em muitos países predominam os
mestiços de espanhóis com indígenas, como é o caso da Colômbia,
Equador, Paraguai e Venezuela. Em apenas dois países os povos indígenas
são maioria: no Peru e na Bolívia. Grandes populações de ascendência
africana são encontradas no Brasil e na Colômbia.[carece de fontes?]
Mulher peruana e seu filho de
ascendência indígena Os países de forte ascendência europeia são a Argentina, o Uruguai, o
Chile, e o Brasil.[64][65][66][67] Os dois primeiros países tem sua população
derivada de imigrantes espanhóis e italianos e, no caso do Sul e sudeste meridional do Brasil (principalmente São
Paulo), derivada de imigrantes portugueses, italianos, alemães e espanhóis.[68] O Brasil é o país com maior população
de afro-descendentes fora da África do mundo, contando com uma população de afro-descendentes maior que a soma
de todos os outros países sul-americanos juntos.[carece de fontes?]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 13/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Chile recebeu uma grande onda de imigrantes europeus, principalmente no norte, sul e costa. Ao longo do
século XVIII e início do século XX. Os imigrantes europeus que chegaram no Chile são maioritariamente espanhóis,
alemães, ingleses (incluindo o escocês e irlandês), italianos, franceses, austríacos, neerlandeses, suíços, escandinavos,
portugueses, gregos e croatas. O maior grupo étnico que compõe a população chilena veio da Espanha e do País Basco,
ao sul da França. As estimativas de descendentes de bascos no Chile variam de 10% (1 600 000) até 27%
(4 500 000).[69][70][71][72][73] 1848 foi um ano de grande imigração de alemães e franceses, a imigração de alemães foi
patrocinada pelo governo chileno para fins de colonização para as regiões meridionais do país. Esses alemães (também
suíços e austríacos), significativamente atraídos pela composição natural das províncias do Valdivia, Osorno e
Llanquihue foram colocados em terras dadas pelo governo chileno para povoar a região. Porque o sul do Chile era
praticamente desabitado, a influência desta imigração alemã foi muito forte, comparável à América Latina apenas com
a imigração alemã do sul do Brasil. Há também um grande número de alemães que chegaram ao Chile, após a
Primeira e Segunda Guerra Mundial, especialmente no sul (Punta Arenas, Puerto Varas, Frutillar, Puerto Montt,
Temuco, etc.) A embaixada alemã no Chile estima que entre 500 000 a 600 000 chilenos são de origem alemã.[74]
Além disso, estima-se que cerca de 5% da população chilena é descendente de imigrantes de origem asiática,
principalmente do Oriente Médio (ou seja, palestinos, sírios, libaneses e armênios), são cerca de 800 000 pessoas.[75]
É importante ressaltar que os israelitas, tanto judeus como não-cidadãos judeus da nação de Israel podem ser
incluídos. Chile abriga uma grande população de imigrantes, principalmente cristã, do Oriente Médio.[76] Acredita-se
que cerca de 500 000 descendentes de palestinos residem no Chile.[77][78] Outros grupos de imigrantes
historicamente significativos são: os croatas, cujo número de descendentes é estimado em 380 000 pessoas, o
equivalente a 2,4% da população.[79][80] No entanto, outras fontes dizem que 4,6% da população do Chile podem ter
alguma ascendência croata.[81] Além disso, mais de 700 000 chilenos de origem britânica (Inglaterra, País de Gales e
Escócia), o que corresponde a 4,5% da população.[82] Os chilenos de ascendência grega são estimados entre 90 000 e
120 000 pessoas,[83] a maioria deles vive no Santiago ou Antofagasta, Chile é um dos cinco países com mais
descendentes de gregos no mundo.[84] Os descendentes de suíços somam o número 90 000,[85] também se estima que
cerca de 5% da população chilena tem alguma ascendência francesa.[86] Os descendentes de italianos estão entre
600 000 e 800 000 pessoas. [carece de fontes?]

A população brasileira é formada principalmente por descendentes de


povos indígenas, colonos portugueses, escravos africanos e de imigrantes
europeus. Os brasileiros ("brancos", "pardos" e "negros"), no geral,
possuem ancestralidades europeia, africana e indígena. A europeia sendo
importante sobretudo nos "brancos" e "pardos". A ancestralidade
"africana" é maior entre os "negros". A ancestralidade indígena encontra-se
presente em todas as regiões, em "brancos", "pardos" e "negros"
brasileiros, embora tendendo a um grau menor. De acordo com um estudo
de DNA autossômico de 2008, conduzido pela Universidade de Brasília
(UnB), com "brancos", "pardos" e "negros", a ancestralidade europeia é a
predominante em todas as regiões do Brasil, respondendo por 65,90% da
herança da população, seguida de uma grande contribuição africana
(24,80%) e de uma contribuição indígena menor (9,3%).[87] De acordo
com o estudo autossômico de 2011, com aproximadamente 1000 amostras Mapa da composição étnica do
de brasileiros "brancos", "pardos" e "negros", levado a cabo pelo geneticista continente americano
brasileiro Sérgio Pena, o componente europeu é o predominante na
população do Brasil, em todas as regiões nacionais, com contribuições
africanas e indígenas. De acordo com esse estudo, a ancestralidade europeia responde por 70% da herança da
população brasileira.[88] Esse estudo foi realizado com base em doadores de sangue, sendo que a maior parte dos
doadores de sangue no Brasil vêm das classes mais baixas (além de enfermeiros e demais pessoas que laboram em
entidades de saúde pública, representando bem, assim, a população brasileira).[89] Esse estudo constatou que os
brasileiros de diferentes regiões são geneticamente muito mais homogêneos do que se esperava, como consequência
do predomínio europeu (o que já havia sido mostrado por vários outros estudos genéticos autossômicos, como se pode
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 14/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

ver abaixo). “Pelos critérios de cor e raça até hoje usados no censo, tínhamos a visão do Brasil como um mosaico
heterogêneo, como se o Sul e o Norte abrigassem dois povos diferentes”, comenta o geneticista. “O estudo vem mostrar
que o Brasil é um país muito mais integrado do que pensávamos.” A homogeneidade brasileira é, portanto, muito
maior entre as regiões do que dentro delas, o que valoriza a heterogeneidade individual. Essa conclusão do trabalho
indica que características como cor da pele são, na verdade, arbitrárias para categorizar a população.[90] Já de acordo
com um estudo genético autossômico feito em 2010 pela Universidade Católica de Brasília, publicado no American
Journal of Human Biology, a herança genética europeia é a predominante no Brasil, respondendo por entre 75% e
80% total, "brancos", "pardos" e "negros" incluídos.[91] Os resultados também mostravam que, no Brasil, indicadores
de aparência física, como cor da pele, dos olhos e dos cabelos, têm relativamente pouca relação com a ascendência de
cada pessoa (ou seja, o fenótipo de uma pessoa não indica claramente o seu genótipo).[91][92][93] Esse estudo foi
realizado com base em amostras de testes de paternidade gratuitos, conforme exposto pelos pesquisadores: "os teste
de paternidade foram gratuitos, as amostras da população envolvem pessoas de variável perfil socioeconômico,
embora provavelmente com um viés em direção ao grupo dos 'pardos'".[93] De acordo com outro estudo, de 2009, os
brasileiros, como um todo, e de todas as regiões, e independentemente de aparência ou classificação pelo censo, estão
bem mais perto dos europeus do que dos mestiços do México, e dos africanos, do ponto de vista genético.[94]

Na Colômbia, a composição da população encontrado de acordo com um estudo foi de 50,0% contribuição europeia,
42,0% contribuição indígena e 8,0% contribuição africana. Na Equador foi encontrado 53,9% contribuição europeu,
38,8% contribuição indígena e 7,3% contribuição africana. Na Venezuela foi encontrado 58,2% contribuição europeu,
21,8% contribuição indígena e 20% contribuição africana. Na Argentina, a herança europeia é a predominante, mas
com significativa herança indígena, e presença de contribuição africana também. Um estudo genético autossômico
realizado em 2009, revelou que a composição da Argentina é 78,50% europeia, 17,30% indígena, e 4,20% africana. Os
estudos de genética de população chilena de uso "de DNA mitocondrial" e os resultados do teste do cromossomo Y
mostram o seguinte: O componente europeia é predominante na classe superior chilena,[95] da classe média, de
76,8%-72 3% de componentes europeus[95][96] e 27.7%-23.2% de povos indígenas[95][96] e as classes mais baixas a
65,1%-62,9% componente europeu[95][96] e 37,1%-35% mistura de povos indígenas.[95][96] Um estudo genético de
2009, publicado no American Journal of Human Biology, revelou que a composição genética do Uruguai é
principalmente europeia, mas com contribuição indígena (que varia de 1% a 20% em diferentes partes do país) e
significativa contribuição africana (7% a 15% em diferentes partes do país). A contribuição indígena no Uruguai foi
estimada em 10%, em média, para a população inteira. Esse número sobe a 20% no departamento de Tacuarembó, e
desce a 2% em Montevidéu. O DNA mitoncondrial indígena chega a 62% em Tacuarembó.[97] Um estudo genético de
2006 encontrou os seguintes resultados para a população de Cerro Largo: contribuição europeia de 82%, contribuição
indígena de 8% e contribuição africana de 10%. Esse foi o resultado para o DNA autossômico, o que se herda tanto do
pai quanto da mãe e permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo. Na linhagem materna, DNA mitocondrial,
os resultados encontrados para Cerro Largo foram: contribuição europeia de 49%, contribuição indígena de 30%, e
contribuição africana de 21%.[98]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 15/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Distribuição Étnica na América do Sul em 2005[99]


País População Ameríndios Brancos Negros Asiáticos Multirraciais
Argentina 40.471.000 1.0% 85.0% 0.0% 2.9% 11.1%

Bolivia 9.947.000 55.0% 15.0% 0.1% 0.0% 30.6%

Brasil* 194.579.000 0.4% 53.8% 6.2% 0.5% 39.1%

Chile 17.053.000 3.2% 52.7% 0.0% 0.0% 44.0%

Colombia 45.980.000 1.8% 20.0% 3.9% 0.0% 74.3

Equador 13.700.000 39.0% 9.9% 5.0% 0.1% 46.0%

Paraguai 6.405.000 1.5% 20.0% 0.0% 0.5% 78.0

Peru 29.331.000 45.5% 12.0% 0.0% 0.8% 41.7

Uruguai 3.367.000 0.0% 88.0% 0.0% 0.0% 11.0

Venezuela 28.814.000 2.7% 16.9% 2.8% 2.2% 75.4

Total 389.647.000 15.01% 37.18% 1.80% 0.70% 45.2

Políticas de integração regional


Diversas instituições foram criadas entre países da América do Sul com
finalidade de integração regional. A Associação Latino-Americana de
Integração (ALADI), que incluí países da América Central e do Norte, foi
criada em 1980 para promover o desenvolvimento econômico e social da
região, de forma gradual e progressiva, para o estabelecimento de um
mercado comum latino-americano. Integram a associação Argentina,
Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá,
Sede da UNASUL em Quito,
Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. A Nicarágua está em processo de
Equador
adesão. Em conjunto somam uma área de vinte milhões de km², cerca de
quinhentos e trinta milhões de habitantes e um PIB superior a 5 trilhões de
dólares.[100]

O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) foi criado em 1991 pelos países


fundadores Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, para promoção de dois
pilares fundamentais da integração regional: a democracia e o
desenvolvimento econômico.[101] A Venezuela iniciou um processo de
adesão em 2012, como Estado Parte, mas encontra-se suspensa desde
2016,[102] e a Bolívia encontra-se em processo de adesão. Além dos países
Bandeiras sul-americanas
membros, são Estados Associados do Mercosul todos os demais países da
América do Sul. O bloco pode ser caracterizado como uma união aduaneira
em fase de consolidação, favorecendo a circulação dos fatores de produção, com a adoção de política tarifária comum
em relação a terceiros países. Os membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, países fundadores, e
Venezuela) abrangem, aproximadamente, 72% do território da América do Sul; 70% da população sul-americana e
77% do PIB da América do Sul em 2012, segundo dados do Banco Mundial. Se tomado em conjunto, o Mercosul seria a
quinta maior economia do mundo.[103]

A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), criada em 2011, herdeira das Cúpulas de Chefes
de Estado e de Governo da América Latina e Caribe (CALC), inclui trinta e três países e objetiva a cooperação para o
desenvolvimento e a concertação política.[104]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 16/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

A Aliança do Pacífico, que incluí países da América Central e do Norte, foi criada em 2012 pelos países fundadores
Chile, Colômbia, México e Peru, tendo a Costa Rica sido incorporada ao grupo em 2013. Objetiva a formalização dos
Tratados de Livre Comércio de bens e serviços, a livre circulação de pessoas, a integração financeira e de capitais e a
integração física. Em números, esses países representam, juntos, cerca de 35% do PIB e 55% do total das exportações
da América Latina.[105]

A Organização dos Estados Americanos (OEA) foi criada em 1948, possui trinta e cinco Estados membros e tem por
finalidade a construção da paz e da justiça no continente americano, além da promoção da solidariedade e da
cooperação mútua entre os Estados da região, defendendo a soberania, a integridade do território e a independência
de seus associados.[106]

A União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), criada em 2008, inclui todos os países da América do Sul e tem como
objetivo construir um espaço de integração dos povos sul-americanos, além de estar comprometida com o
fortalecimento da democracia e o desestímulo a aventuras antidemocráticas na região.[107]

Países e territórios

Divisão política da América do Sul

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 17/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

País ou dependência Área km² População Capital


Argentina 2 791 810 km² 39 745 613 Buenos Aires
Aruba (Países Baixos) * 193 km² 102 695 Oranjestad

Bolívia 1 098 581 km² 9 627 269 La Paz e Sucre

Bonaire (Países Baixos) ** 294 km² 15 800 Kralendijk

Brasil 8 515 767 km² 200 104 749 Brasília

Chile 756 950 km² 16 598 074 Santiago

Colômbia 1 141 748 km² 44 379 598 Bogotá

Curaçao (Países Baixos) * 444 km² 142 180 Willemstad

Equador 256 370 km² 13 810 000 Quito

Guiana 214 970 km² 751 000 Georgetown


Guiana Francesa (França) ** 86 504 km² 209 000 Caiena

Ilhas Malvinas (Reino Unido) * 12 200 km² 3 060 Port Stanley


Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul (Reino Ponto Rei
4 057 km² 100
Unido) * Eduardo
Paraguai 406 750 km² 6 100 000 Assunção
Peru 1 285 220 km² 28 674 757 Lima

Suriname 163 270 km² 470 000 Paramaribo

Uruguai 176 220 km² 3 399 237 Montevidéo

Venezuela 916 445 km² 27 934 783 Caracas

Notas
* Territórios dependentes ou autônomos
** Territórios totalmente integrados nos respectivos países, e que não se constituem como dependências

Economia
A América do Sul experimentou, a partir de 1930, um notável crescimento
e diversificação na maioria dos setores econômicos. Grande parte dos
produtos agrícolas e pecuários é destinada ao consumo local e ao mercado
interno. No entanto, a exportação de produtos agrícolas é fundamental
para o equilíbrio da balança comercial da maioria dos países.[108]

Os principais cultivos agrários são justamente os de exportação, como a


soja e o trigo. A produção de alimentos básicos como as hortaliças, o milho
ou o feijão é grande, mas voltada para o consumo interno. A criação de
Centro financeiro da cidade de
gado destinada à exportação de carne é importante na Argentina, no Santiago, no Chile
Paraguai, no Uruguai e na Colômbia. Nas regiões tropicais os cultivos mais
importantes são o café, o cacau e as bananas, principalmente no Brasil, na
Colômbia e no Equador. Por tradição, os países produtores de açúcar para a exportação são: Peru, Guiana e Suriname,
sendo que no Brasil, a cana-de-açúcar também é utilizada para a fabricação de álcool combustível. Na costa do Peru,
nordeste e sul do Brasil cultiva-se o algodão. Cinquenta por cento da superfície sul-americana está coberta por
florestas, mas as indústrias madeireiras são pequenas e direcionadas para os mercados internos. Nos últimos anos, no

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 18/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

entanto, empresas transnacionais vêm se instalando na Amazônia para


explorar madeiras nobres destinadas à exportação. As águas costeiras do
Pacífico da América do Sul, são as mais importantes para a pesca
comercial. A captura de anchova chega a milhares de toneladas, e também
é abundante o atum, dos quais o Peru é um grande exportador. A captura
de crustáceos é notável, particularmente no nordeste do Brasil e no
Chile.[108]

Apenas Brasil e Argentina fazem parte do G20 (países industriais), Lançamento no Centro Espacial de
enquanto que somente o Brasil integra o G8+5 (as nações mais poderosas e Kourou, na Guiana Francesa
com maior influência do planeta). No setor de turismo, se iniciaram em
2005 uma série de negociações com objetivo de promover o turismo e aumentar as conexões aéreas dentro da
região.[109] Punta del Este, Florianópolis e Mar del Plata se encontram entre os principais balneários da América do
Sul.[108]

Setor primário
A maioria dos sul-americanos vive nas proximidades do litoral e por isso
grande parte das áreas em que se faz uso intensivo da terra localiza-se
nessa faixa periférica. Menos de 5% das terras da região são cultivadas,
19% destinam-se a pastagens e 47% são ocupadas por florestas. A
proporção de terra cultivada varia desde 12% no Uruguai até 1% no
Paraguai e a 0,03% na Guiana Francesa.[108]

Apesar dos esforços que têm sido feitos no sentido da industrialização, a


Colheitadeira em uma plantação de América do Sul ainda é uma região onde as atividades agrícolas
algodão em Santa Catarina. O desempenham papel fundamental. O mais importante produto da região é
Brasil é o terceiro maior exportador o café, cultivado sobretudo nas terras roxas dos estados brasileiros de São
de produtos agrícolas do Paulo e Paraná e na cordilheira Ocidental da Colômbia, constituindo
mundo.[110]
grande fonte de divisas desses países. As principais áreas de cultura do
milho se encontram no interior do planalto Brasileiro, sobretudo na sua
porção sul-oriental, e nas terras que bordejam na faixa tritícola dos pampas argentinos. A banana é intensamente
cultivada em torno do golfo de Guayaquil e callejón do Equador (primeiro exportador da América do Sul), na região do
baixo rio Magdalena e nas baixadas quentes e úmidas do Sul do Brasil. A produção de trigo concentra-se quase toda
nas grandes áreas do pampa úmido e no Sul do Brasil; a Argentina é um dos principais países tritícolas do mundo, ao
lado da Rússia, Estados Unidos e Canadá. A cultura do cacau assume grande importância no callejón equatoriano, em
torno do lago de Maracaibo, na Venezuela, e, principalmente, no sul do estado da Bahia, Brasil, que é primeiro
produtor sul-americano e segundo produtor e exportador mundial. Fato a destacar na agricultura brasileira na década
de 1970 foi a enorme expansão da soja, que passou a ser um principais produtores de exportação do país.[108]

A fibras comerciais, como o sisal e a juta, encontram-se na América do Sul alguns grandes produtores, como a
Colômbia, o Equador e o Brasil, com suas plantações na Amazônia e no Nordeste. O Brasil é também o principal
produtor de algodão, graças às suas vastas plantações do Nordeste e do estado de São Paulo, bem como de mamona,
amendoim e mandioca. Cabe ainda ao Brasil a primazia no cultivo da cana-de-açúcar, com suas imensas plantações no
Nordeste, estado de São Paulo e do Rio de Janeiro, embora outros países, como o Peru, possuam grandes canaviais. Se
bem que alguns países do norte do continente cultivem fumo em grande escala, é no Brasil que se encontram as
maiores áreas fumageiras, notadamente nos estados da Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais. Os
babaçuais e carnaubais são também plantas industrializáveis, bem aproveitadas pelo Brasil, que tem como principais
áreas produtoras os estados do Nordeste. Por fim, as frutas têm seu lugar na economia agrícola dos países sul-
americanos; a Argentina é grande produtora de peras, uvas e maçãs, e o Brasil possui extensos laranjais.[108]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 19/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

A agricultura sul-americana, entretanto, não emprega sistemas ou técnicas


uniformes para um mesmo produto. A produtividade não apenas varia de
país para país mas também apresentava enormes diferenças regionais
dentro de cada país. Até aproximadamente 1930, as técnicas e os métodos
de plantio apresentavam alto índice de arcaísmo, caracterizado pela
ausência de mecanização e adubação, preparo inadequado dos solos,
ineficiência no combate às pragas, etc. Assim, somente a partir de 1930
tem-se tratado desses problemas, tentando-se, inclusive, a recuperação de
terras esgotadas em virtude do uso predatório.[108]

É também do campo que provém uma fonte de riqueza de alguns países


sul-americanos: a pecuária. Em razão de uma série de fatores, tais como o
relevo acidentado e a exiguidade de espaço útil, os países andinos não se
destacam por seus rebanhos; em geral, apenas existe a criação de animais
Vinhedo em Luján de Cuyo, na
de pequeno porte (suínos, caprinos e ovinos) ou de espécies que melhor se província de Mendoza, Argentina
adaptam às condições geográficas, como o caso da alpaca e do lhama. Os
maiores rebanhos bovinos pertencem ao Brasil, Argentina e Uruguai, onde
também se concentram grandes criações de ovinos, suínos e equinos. Igualmente importantes são os rebanhos
brasileiros de caprinos e muares.[108]

O subsolo sul-americano é rico em petróleo. Cerca de 25% da área total da


região contém bacias sedimentares em que podem ocorrer estratos
petrolíferos. Mas, até 1965, a maioria dos campos produtores localizavam-
se nas bacias estruturais flanqueadas pela cordilheira dos Andes. A
Venezuela, com uma reserva estimada em 17 bilhões de barris, possui a
mais rica área petrolífera da América do Sul, a segunda do hemisfério
ocidental e a sétima do mundo, somente ultrapassada pelos Estados
Unidos, Rússia, Iraque, Irã, Arábia Saudita e Kuwait. Outros países sul-
Chuquicamata, a maior mina a céu
americanos que dispõem de grandes reservas são Argentina, Colômbia,
aberto do mundo, próxima a cidade
de Calama, no Chile Peru, Bolívia e Brasil. A produção de gás natural é comumente associada à
do petróleo, mas sua utilização comercial tem sido limitada pela distância
dos campos produtores em relação aos grandes centros de consumo.[108]

Ao contrário do que ocorre na América do Norte, são escassos os recursos carboníferos sul-americanos. Embora
existam depósitos em diversas áreas dos Andes, bem como no Sul do Brasil, somente três países — Colômbia, Chile e
Brasil — apresentam produção razoável. O carvão brasileiro contém elevado teor de cinza, necessitando, pois, de
adição de carvão importado a fim de ser convenientemente utilizado na indústria.[108]

A América do Sul é rica em minério de ferro, que ocorre em imensa


quantidade, sobretudo no planalto das Guianas e no escudo Brasileiro.
Numerosos e extensos depósitos têm sido descobertos quase à flor da terra,
e podem ser minerados diretamente e a baixos custos. Os principais
detritos ferríferos venezuelanos localizam-se próximo ao rio Caroni,
afluente meridional do Orinoco, e o desenvolvimento de sua exploração
tem sido facilitado pela existência de meios de transportes fluviais baratos.
Já no Brasil, que possui uma das maiores reservas de minério de ferro do
mundo, as condições de exploração são menos favoráveis, uma vez que a Refinaria da estatal brasileira
maior parte das minas situa-se no interior do estado de Minas Gerais, de Petrobras em Cochabamba, na
Bolívia
onde o minério é transportado por ferrovias para os portos de escoamento

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 20/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

do litoral. Outro recurso mineral importante da América do Sul é o cobre, que se encontra principalmente nas terras
geologicamente recentes dos Andes centrais, no Chile e no Peru. Somente as minas de cobre da América do Norte e da
África Central rivalizam com as do Chile.[108]

A maior parte das reservas de estanho do hemisfério ocidental encontra-se no território boliviano. As minas localizam-
se a grandes altitudes, nos Andes, e algumas delas são antigas jazidas de prata exauridas nos tempos coloniais. Estima-
se que os depósitos dos Andes bolivianos contém um terço de todo o estanho existente no mundo. O Brasil possui
imensas reservas de manganês, e uma das maiores jazidas do mundo localiza-se a sudoeste do estado de Mato Grosso.
Um depósito menor, porém mais acessível, é explorado no estado do Amapá. Entre outros minérios abundantes na
América do Sul, destacam-se a bauxita (sul da Guiana Francesa, Suriname e extremo norte do Brasil), platina
(Colômbia), prata (Peru e Bolívia), nitrato (Chile), chumbo, zinco, bismuto e antimônio (Bolívia), vanádio e chumbo
(Peru), iodo e enxofre (Chile), sal marinho, amianto, tungstênio, titânio e nióbio no (Brasil).[108]

A atividade extrativa vegetal compreende o aproveitamento das áreas florestais do Sul do Brasil, onde as plantações de
eucalipto e de araucária nativa produzem grande quantidade de madeiras, bem como a exploração do mogno e outras
árvores em regiões dispersas desse país. A extração de madeiras apresenta-se também como atividade econômica
importante em certas regiões do Paraguai, Chile e Bolívia. Nesse setor há ainda que salientar o aproveitamento de
plantas medicinais e oleaginosas pelo processo da coleta.[108]

Setores secundário e terciário


Os países mais industrializados da América do Sul são Brasil, Argentina,
Chile, Colômbia, Venezuela e Uruguai respectivamente. Esses países
sozinhos respondem por mais de 75% da economia da região e somam um
PIB maior que 2,9 trilhões de dólares.[108]

As indústrias na América do Sul começaram a tomar peso sobre as


economias da região a partir de 1930, quando a Grande Depressão nos
Estados Unidos e outros países do mundo impulsionaram a produção
Embraer E-190, jato desenvolvido industrial do subcontinente. A partir desse período a região deixou a face
pela empresa brasileira Embraer na
agrícola para trás e passou a obter altas taxas de crescimento econômico
cidade de São José dos Campos
que se mantiveram até o início da década de 1990 quando se
desaceleraram devido a instabilidades políticas, crises econômicas e
políticas neoliberais.[108]

Desde o fim da crise econômica de Brasil e Argentina que ocorreu no


período de 1998 a 2002, e que provocou recessão econômica, aumento do
desemprego e queda da renda da população, os setores industriais e de
serviços vem se recuperando rapidamente, principalmente no Chile, na
Argentina, e no Brasil que crescem a uma média de 5% ao ano. Toda a
América do Sul após esse período vem se recuperando rápido e
demonstrando bons sinais de estabilidade econômica, com inflação e taxa
de câmbio controlados, crescimento contínuo, diminuição da desigualdade
Sede do Bancolombia na cidade de
social e do desemprego, fatores que favorecem a indústria.[108]
Medellín, Colômbia
As principais indústrias são: eletroeletrônica, têxtil, alimentícia,
automobilística, metalúrgica, aérea, naval, vestuário, bebida, siderúrgica, tabaco, madeireira, química, entre outras. As
exportações chegam a quase 400 bilhões de dólares anuais, sendo o Brasil responsável por metade desta.[108]

O turismo na América do Sul é uma das áreas que mais cresce na economia sul-americana. Com a maior floresta
tropical do mundo (Amazônia), o maior rio do mundo (Amazonas), a segunda maior cadeia de montanhas (Andes),
ilhas oceânicas isoladas (Galápagos, Ilha de Páscoa e Fernando de Noronha), praias paradisíacas (litoral do Nordeste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 21/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Brasileiro), desertos (Atacama), paisagens glaciais (Patagônia e Terra do Fogo), a mais alta cachoeira do mundo (Salto
Angel, com 979 metros de queda, na Venezuela) e as quedas com o maior volume de água (Cataratas do Iguaçu),
dentre muitos outros monumentos naturais e criados pelo homem que atraem turistas de todo o mundo.[108]

Cataratas do Iguaçu, um importante ponto turístico entre o Brasil e a Argentina

Infraestrutura

Energia
Em virtude da diversidade da topografia e das condições de precipitação
pluviométrica, os recursos hidráulicas da região variam enormemente nas
diferentes áreas. Nos Andes, as possibilidades de navegação são limitadas,
exceto no rio Magdalena, no lago Titicaca e nos lagos das regiões
meridionais do Chile e da Argentina. A irrigação é fator importante para a
agricultura desde o noroeste do Peru até a Patagônia. Menos de 10% do
potencial elétrico conhecido dos Andes haviam sido aproveitados até
meados da década de 1960.[carece de fontes?]
Usina hidrelétrica de Itaipu, a maior
O escudo Brasileiro tem um potencial hidrelétrico muito superior ao da
do mundo em produção de energia
região andina e suas possibilidades de aproveitamento são maiores devido
à existência de diversos grandes rios com margens elevadas e à ocorrência
de grandes desníveis, formando imensas cataratas, como as de Paulo Afonso, Iguaçu e outras menores. O sistema do
rio Amazonas tem cerca de 13 000 km de vias navegáveis, mas as suas possibilidades de aproveitamento hidrelétrico
ainda são desconhecidas.[carece de fontes?]

Transportes
Os sistemas de transportes da América do Sul ainda são deficientes, apresentando baixas densidades quilométricas. A
região dispõe de cerca de 1 700 000 km de rodovias e 100 000 km de ferrovias, que se acham concentradas na faixa
litorânea, continuando o interior desprovido de comunicação.[carece de fontes?]

Apenas duas ferrovias são continentais: a Transandina, que liga Buenos Aires, na Argentina a Valparaíso, no Chile, e a
Estrada de Ferro Brasil-Bolívia, que a faz a conexão entre o porto de Santos, no Brasil e a cidade de Santa Cruz de la
Sierra, na Bolívia. Além disso, existe a rodovia Panamericana, que atravessa os países andinos de norte a sul, embora
alguns trechos estejam inacabados.[carece de fontes?]

Duas áreas de maior densidade ocorrem no setor ferroviário: a rede platina, que se desenvolve em torno do estuário do
Prata, em grande parte pertencente à Argentina, com mais de 45 000 km de extensão; e a rede do Sudeste do Brasil,
que serve principalmente ao estado de São Paulo (ver:Sistema rodoviário do estado de São Paulo), estado do Rio de
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 22/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Janeiro e Minas Gerais. São ainda o Brasil e a Argentina que se destacam no setor
rodoviário. Além das modernas estradas que estendem pelo norte da Argentina e
pelo sudeste e sul do Brasil, um vasto complexo rodoviário visa a articular Brasília,
a capital federal, às regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Norte do Brasil.[carece de
fontes?]

A América do Sul possui um dos


maiores feixes de vias fluviais
navegáveis do mundo, representadas
Trecho da Rodovia Pan- principalmente pelas bacias Amazônica,
americana em Buenos do Prata, do São Francisco e do
Aires Orinoco, cabendo ao Brasil cerca de
54 000 km navegáveis, enquanto a
Argentina tem 6 500 km e a Venezuela, 1 200 km.[carece de fontes?]
Callao, o principal porto do Peru
As duas principais frotas mercantes também pertencem ao Brasil e
Argentina. Segue-se as do Chile, Venezuela, Peru e Colômbia. Os maiores portos em movimento comercial são os de
Buenos Aires, Santos, Rio de Janeiro, Bahía Blanca, Rosário, Valparaíso, Recife, Salvador, Montevidéu, Paranaguá,
Rio Grande, Fortaleza, Belém e Maracaibo.[carece de fontes?]

A aviação comercial encontrou na América do Sul um magnífico campo de expansão, que possui uma das maiores
linhas em densidade de tráfego do mundo, a do Rio de Janeiro-São Paulo, e grandes aeroportos, como Congonhas,
Internacional de São Paulo/Guarulhos e Viracopos (São Paulo), Internacional do Rio de Janeiro e Santos Dumont (Rio
de Janeiro), Ezeiza (Buenos Aires), Aeroporto Internacional de Confins (Belo Horizonte), Aeroporto Internacional de
Curitiba (Curitiba), Brasília, Caracas, Montevidéu, Lima, Bogotá, Recife, Salvador, Aeroporto Internacional Salgado
Filho (Porto Alegre), Fortaleza, Manaus e Belém.[carece de fontes?]

Cultura
Os sul-americanos são culturalmente ricos,[111] devido a histórica conexão
com a Europa, especialmente Espanha e Portugal, e o impacto da cultura
popular dos Estados Unidos.[carece de fontes?]

As diferenças culturais são consideráveis e a divisão do subcontinente na


época colonial fez com que existissem duas línguas dominantes, o espanhol
e o português.[54] A cultura indígena de origem pré-colombiana teve forte
influência no Peru, Bolívia e algumas regiões da Amazônia.[carece de fontes?]
Tango, estilo musical típico da
Argentina Devido às diferenças culturais dentro das fronteiras nacionais, é possível
encontrar maior semelhança cultural entre os habitantes de áreas
fronteiriças do que entre estes mesmos e os do interior de cada país. Isto se
deve, em parte, a divisão pós-colonial que acompanhou a formação dos estados independentes durante o século XIX.
[carece de fontes?]

A cultura sul-americana está presente de diversas maneiras a nível mundial. Assim, por exemplo, o artesanato andino
desfruta de considerável demanda em diferentes mercados, como o europeu.[112]

As nações sul-americanas tem uma grande variedade na música. Alguns dos géneros mais famosos incluem a cumbia
da Colômbia,[113] samba e bossa nova do Brasil, e o tango, de Argentina e Uruguai. Na primeira metade do século XX,
o tango teve grande exito na Europa e na Colômbia. Esta música era interpretada em castelhano, porém não foi um
obstáculo para sua difusão no exterior. Na América do Sul se desenvolveram estilos musicais não exclusivos do
subcontinente, como a salsa, que tem sua "capital" em Santiago de Cali, Colômbia.[carece de fontes?]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 23/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

A literatura da América do Sul


tem atraído crítica considerável e
aprovação popular, com autores
como Gabriel García
Márquez,[114] Pablo Neruda,[115]
Jorge Luis Borges e Júlio
Cortázar.[116]

Por causa da ampla mistura étnica


na América do Sul, a culinária tem
influências africanas, asiáticas e
europeias. O estado brasileiro da
Bahia é especialmente conhecido
pela influência da culinária da Pablo Neruda (Chile), Mario Vargas Llosa (Peru) e Gabriel García Márquez
(Colômbia), três escritores sul-americanos ganhadores do Prêmio Nobel de
África Ocidental.[117] Argentinos,
Literatura.
chilenos e uruguaios consomem
grande quantidade de vinho.[118]

Esportes
Na América do Sul, se pratica uma considerável quantidade de modalidades esportivas. O esporte mais popular é o
futebol, representado pela CONMEBOL. O torneio mais importante a nível de seleções é a Copa América,[119]
enquanto que a nível de clubes é a Copa Libertadores da América.[120] Em relação a Copa do Mundo de Futebol, sua
primeira edição foi realizada no Uruguai em 1930, e os países da região venceram 9 das 19 edições disputadas até
2010: Brasil (5), Uruguai (2) e Argentina (2).[121] Em 2014, a Copa do Mundo da FIFA foi realizada no continente pela
quarta vez, sendo organizada pelo Brasil na segunda ocasião.[carece de fontes?]

Outros esportes como o basquetebol, natação e voleibol também são populares. Independentemente do nível de
popularidade, alguns países definiram uma modalidade como esporte nacional por lei. É o caso de Argentina
(pato),[122] Colômbia (tejo)[123] e Chile (rodeio do Chile).[124]

No futebol, a América do Sul de destaca de modo geral. Já em outros esportes, alguns países sul-americanos se
destacam a nível mundial, mas de maneira individual. Por exemplo, Argentina é uma potência no rugby,[125] pólo,
hóquei em campo, hóquei em patins, basquetebol e boxe ;[126] Brasil no automobilismo,[127] voleibol, Artes Marciais
Mistas, natação, judô, handebol e vela, e Colômbia no ciclismo. A prática do ténis é estendida a Argentina, Chile e
Brasil; que tiveram campeões de torneios de Grand Slam.[128]

Em 2016, a América do Sul organizou os Jogos Olímpicos de Verão pela primeira vez, evento realizado no Rio de
Janeiro, no Brasil.[carece de fontes?]

Ver também
Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana
Integração latino-americana
Lista de países da América do Sul por população
Lista das aglomerações urbanas da América do Sul com mais de 1 milhão de habitantes
Bandeiras da América do Sul

Referências
1. «Population and Vital Statistics Report» (http://web.archive.org/web/20090710013859/http://unstats.un.org/unsd/s

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 24/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

eriesa/introduction.asp) (em inglês). Nações Unidas. 2003. Consultado em 2 de julho de 2008. Arquivado do
original (http://unstats.un.org/unsd/seriesa/introduction.asp) em 10 de julho de 2009
2. Atlas Mundial. São Paulo: Melhoramentos. 1999. ISBN 85-06-02889-2
3. Schenoni, Luis Leandro (15 de março de 2015). «The Brazilian Rise and the Elusive South American Balance» (ht
tp://papers.ssrn.com/abstract=2613328). Rochester, NY: Social Science Research Network
4. «Imigrantes na América do Sul» (http://www.suapesquisa.com/geografia/america_do_sul.htm). Sua Pesquisa.
Consultado em 4 de novembro de 2018
5. «Grupos econômicos da América do Sul» (http://www.pmf.sc.gov.br/ebmbrigadeiro/planejamentos/geografia/7seri
e.htm). PMF. Consultado em 4 de novembro de 2018
6. «Grupos econômicos da América do Sul» (http://www.fag.edu.br/professores/coc/conteudo/anosfinais/EF-8oAno
(7aSerie)-Azul-Tematico.doc). FAG. Consultado em 4 de novembro de 2018
7. «Mercosul» (http://www.mundosites.net/geografia/mercosul.htm). Mundo Sites. Consultado em 4 de novembro de
2018
8. «Problemas sociais e econômicos» (http://www.klickeducacao.com.br/2006/materia/16/display/0,5912,POR-16-40
-651-5841,00.html). Klick Educação. Consultado em 4 de novembro de 2018
9. «Avós dos índios chegaram à América do Sul há 14 mil anos» (http://educacao.uol.com.br/atualidades/ult1685u8
0.jhtm)
10. «A Cultura Chibcha» (http://www.emdiv.com.br/pt/mundo/povosetradicoes/808-a-cultura-chibcha.html)
11. «Cultura muísca» (http://www.galeon.com/culturasamerica/Muiscas.htm) (em espanhol)
12. «Quíchuas e aimarás» (http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2006/08/09/ult1766u17152.jhtm)
13. «Cultura Chavín» (http://www.emdiv.com.br/mundo/povosetradicoes/805-cultura-chavin-a-primeira-civilizacao-andi
na.html?tmpl=component&print=1&page=)
14. «História dos Incas» (http://www.suapesquisa.com/pesquisa/incas.htm)
15. «Viagem de Duarte Pacheco Pereira pelo Atlântico» (http://purl.pt/162/1/brasil/12_pacheco_esmeraldo.html)
16. «Tratado de Tordesilhas» (http://www.infoescola.com/historia/tratado-de-tordesilhas/)
17. «Invasão do Império Inca» (http://www.fontedosaber.com/historia/a-america-de-colonizacao-espanhola.html)
18. «União Ibérica» (http://educaterra.terra.com.br/voltaire/500br/uniao_iberica.htm)
19. «Revoltas coloniais» (http://www.anovademocracia.com.br/28/18.htm)
20. «Tratados que definiram fronteiras» (http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20020715/sup_dej_150702_25.
htm)
21. «Guerras Napoleônicas» (http://www.colegioweb.com.br/historia/guerras-napoleonicas)
22. «Independência da América do Sul espanhola» (http://www.10emtudo.com.br/imprimir_artigo.asp?CodigoArtigo=4
0&tipo=artigo)
23. «Independência do Brasil» (http://www.suapesquisa.com/independencia/)
24. «História da Guiana» (http://www.brasilescola.com/historiag/historia-guiana.htm)
25. «História do Suriname» (http://www.brasilescola.com/historia-da-america/historia-suriname.htm)
26. «Guiana Francesa, departamento ultramarino francês» (http://www.brasilescola.com/geografia/guiana-francesa.ht
m)
27. «Bolivarismo e conceito de pan-americanismo» (http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=39)
28. «Guerra do Paraguai» (http://www.historiadobrasil.net/guerraparaguai/)
29. «Guerra do Pacífico» (http://pt.shvoong.com/humanities/h_history/1628182-am%C3%A9rica-latina-guerra-pac%C
3%ADfico/)
30. Rodrigo Gurgel (6 de agosto de 2013). «Revolução Acriana: Bolívia e Brasil disputam o Acre» (http://educacao.uo
l.com.br/disciplinas/historia-brasil/revolucao-acreana-bolivia-e-brasil-disputam-o-acre.htm). UOL educação.
Consultado em 8 de março de 2018
31. «Caudilhismo» (http://www.brasilescola.com/historia-da-america/caudilhismo.htm)
32. «Crise de 1929» (http://www.infoescola.com/historia/crise-de-1929-grande-depressao/)
33. «Política da Boa Vizinhança» (http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/eua_vizinhanca.htm)
34. Mariana Martins Villaça. «A redemocratização na América Latina - Apresentação» (http://anphlac.fflch.usp.br/rede
mocratizacao-apresentacao). Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de História da América.
Consultado em 19 de janeiro de 2017
35. Ana Beatriz Araújo e Marrielle Maia Alves Ferreira. «Mobilização Católica e a Proteção Direitos Humanos na
América do Sul» (http://www.revistaflorestan.ufscar.br/index.php/Florestan/article/download/96/pdf_29). Revista
Florestan, Ano 2. Edição Especial 1 – Maio de 2015. Consultado em 19 de janeiro de 2017
36. Mariana Martins Villaça. «A redemocratização na América Latina - Cronologia» (http://anphlac.fflch.usp.br/redemo
cratizacao-cronologia). Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de História da América. Consultado
em 19 de janeiro de 2017
37. «Macri é eleito presidente da Argentina e põe fim a 12 anos de kirchnerismo» (http://g1.globo.com/mundo/noticia/
2015/11/macri-e-eleito-presidente-da-argentina-e-poe-fim-12-anos-de-kirchnerismo.html). G1. 22 de novembro de
2015. Consultado em 3 de março de 2018
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 25/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

38. «Oposição obtém maioria nas eleições parlamentares da Venezuela» (https://www.cartacapital.com.br/internacion


al/oposicao-vence-maioria-nas-eleicoes-parlamentares-da-venezuela). Carta Capital. 7 de dezembro de 2015.
Consultado em 3 de março de 2018
39. «Derrota de Evo Morales em referendo o obriga a mudar projeto político» (http://g1.globo.com/mundo/noticia/201
6/02/derrota-de-evo-morales-em-referendo-o-obriga-mudar-projeto-politico.html). G1. 24 de fevereiro de 2016.
Consultado em 3 de março de 2018
40. Oliver Stuenkel (8 de junho de 2016). «Peru: Kuczynski victory is part of a broader political shift in the region» (htt
p://www.postwesternworld.com/2016/06/08/kuczynski-broader-political/). Post Western World. Consultado em 12
de junho de 2016
41. Priscila Melo. «Linha do Equador» (https://www.estudopratico.com.br/linha-do-equador-importancia-tipos-e-paises
-cortados-por-ela/). Estudo Prático. Consultado em 7 de março de 2018
42. Globo Ciência. «Trópicos, meridianos e círculos, entenda as linhas que cortam a Terra» (http://redeglobo.globo.co
m/globociencia/noticia/2013/05/tropicos-meridianos-e-circulos-entenda-linhas-que-cortam-terra.html). Rede
Globo. Consultado em 7 de março de 2018
43. Bacias hidrográficas (http://www.brasilescola.com/geografia/america-sul.htm)
44. AMÉRICA DO SUL. In: Atlas Mundial. São Paulo: Cia. Melhoramentos de São Paulo, 1999, p. 84, 90-107 ISBN 85-
06-02889-2
45. América do Sul - Geografia física. In: Dicionário Enciclopédico Ilustrado (volume 1). Editora e Gráfica Visor do
Brasil Ltda., 2005, p. 59-60 ISBN 85-87965-64-6
46. South America Atlas (http://www.nationalgeographic.com/xpeditions/atlas/index.html?Parent=sameri&Rootmap=&
Mode=d&SubMode=w) National Geographic
47. «United Nations Statistics Division- Standard Country and Area Codes Classifications (M49)» (http://unstats.un.or
g/unsd/methods/m49/m49regin.htm#americas). Unstats.un.org. 20 de setembro de 2011. Consultado em 21 de
maio de 2012
48. O CLIMA. In: Atlas Mundial. São Paulo: Cia. Melhoramentos de São Paulo, 1999, p. 20-21 ISBN 85-06-02889-2
49. «Cópia arquivada» (https://web.archive.org/web/20150411062149/http://www.knoow.net/ciencterravida/geografia/
correntegolfo.htm). Consultado em 26 de Janeiro de 2017. Arquivado do original (http://www.knoow.net/ciencterra
vida/geografia/correntegolfo.htm) em 11 de Abril de 2015
50. A VIDA NA TERRA. In: Atlas Mundial. São Paulo: Cia. Melhoramentos de São Paulo, 1999, p. 22-23 ISBN 85-06-
02889-2
51. «Distribuição da população sul-americana» (http://library.jid.org/en/mono40/morais.htm). Library. Consultado em 4
de novembro de 2018
52. América do Sul - Geografia humana. In: Dicionário Enciclopédico Ilustrado (volume 1). Editora e Gráfica Visor do
Brasil Ltda., 2005, p. 60 ISBN 85-87965-64-6
53. «On-line Data: Urban Agglomerations» (http://esa.un.org/unpd/wup/unup/index_panel2.html). ONU. Consultado
em 19 de julho de 2011
54. «Principais línguas da América do Sul» (http://www.colegioweb.com.br/geografia/america-do-sul). Colégio Web.
Consultado em 4 de novembro de 2018
55. A língua oficial da República Federativa do Brasil é o português (Art. 13 da Constituição da República Federativa
do Brasil).
56. Composição étnica e línguas (http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u94.jhtm)
57. Língua quíchua (http://www10.gencat.net/pres_casa_llengues/AppJava/frontend/llengues_detall.jsp?id=257&idio
ma=16)
58. Língua guarani (http://www10.gencat.net/pres_casa_llengues/AppJava/frontend/llengues_detall.jsp?id=258&idiom
a=1)
59. Língua aimará (http://www10.gencat.net/pres_casa_llengues/AppJava/frontend/llengues_detall.jsp?id=110&idiom
a=5)
60. Mapudungun (http://www10.gencat.net/pres_casa_llengues/AppJava/frontend/llengues_detall.jsp?id=260&idioma
=1)
61. Línguas indígenas reconhecidas como oficiais (http://www.finan.com.br/site/not.asp?noticia=1021)
62. «Introdução» (http://pib.socioambiental.org/pt/c/no-brasil-atual/linguas/introducao). Povos Indígenas no Brasil.
Consultado em 29 de outubro de 2014
63. Imigração no Brasil, por nacionalidade (http://www1.ibge.gov.br/ibgeteen/povoamento/tabelas/imigracao_nacionali
dade_84a33.htm)
64. * Argentina, como Chile y Uruguay, su población está formada casi exclusivamente por una población blanca e
blanca mestiza procedente del sur de Europa, más del 90% E. García Zarza, 1992, 19. (http://revistas.ucm.es/ghi/
02119803/articulos/AGUC0202110079A.PDF)
65. «SOCIAL IDENTITY Marta Fierro Social Psychologist» (https://web.archive.org/web/20120220125802/http://www.
umng.edu.co/www/resources/idsocial.doc). Consultado em 25 de Fevereiro de 2009. Arquivado do original (http://
www.umng.edu.co/www/resources/idsocial.doc) em 20 de Fevereiro de 2012

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 26/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

66. «massive immigration of European Argentina Uruguay Chile Brazil» (https://web.archive.org/web/2009022519003


8/http://www.iidh.ed.cr/comunidades/diversidades/docs/div_docpublicaciones/Derecho%20Indigena/Cap.%202.%
20Pensar%20a%20los%20indios,%20tarea%20de%20criollos.pdf) (PDF). Consultado em 28 de Fevereiro de
2009. Arquivado do original (http://www.iidh.ed.cr/comunidades/diversidades/docs/div_docpublicaciones/Derech
o%20Indigena/Cap.%202.%20Pensar%20a%20los%20indios,%20tarea%20de%20criollos.pdf) (PDF) em 25 de
Fevereiro de 2009
67. Latinoamerica. (http://revistas.ucm.es/fll/02104547/articulos/ALHI8383110228A.PDF)
68. «Histórico da Imigração no Brasil» (https://web.archive.org/web/20041010184011/http://www.diasmarques.adv.br/
pt/historico_imigracao_brasil.htm). Consultado em 25 de Setembro de 2008. Arquivado do original (http://www.dia
smarques.adv.br/pt/historico_imigracao_brasil.htm) em 10 de Outubro de 2004
69. Diariovasco. (http://www.diariovasco.com/pg060724/prensa/noticias/AlDia/200607/24/DVA-ALD-003.html)
70. «entrevista al Presidente de la Cámara vasca» (https://web.archive.org/web/20090511001812/http://www.deia.co
m/es/impresa/2008/05/22/bizkaia/ekonomia/469496.php). Consultado em 11 de Maio de 2009. Arquivado do
original (http://www.deia.com/es/impresa/2008/05/22/bizkaia/ekonomia/469496.php) em 11 de Maio de 2009
71. «vascos» (http://www.osasun.ejgv.euskadi.net/r52-20726/es/contenidos/noticia/albis12_257_txile_08_11/es_txile/
albis12_257_txile_08_11.html) Ainara Madariaga: Autora del estudio "Imaginarios vascos desde Chile La
construcción de imaginarios vascos en Chile durante el siglo XX".
72. Basques au Chili. (http://www.euskonews.com/0072zbk/gaia7204es.html)
73. Contacto Interlingüístico e intercultural en el mundo hispano.instituto valenciano de lenguas y culturas.Universitat
de València Cita: " Un 20% de la población chilena tiene su origen en el País Vasco".
74. German Embassy in Chile. (http://www.embajadaconsuladoschile.de/index.php?option=com_content&view=article
&id=50&Itemid=60&lang=de)
75. Arab Chileans. (http://www.blog-v.com/arabesenchile/)
76. Arab. (http://www.blog-v.com/arabesenchile/)
77. Chile: Palestinian refugees arrive to warm welcome. (http://www.adnkronos.com/AKI/English/CultureAndMedia/?id
=1.0.2050534508)
78. «Cópia arquivada» (https://web.archive.org/web/20090722073846/http://laventana.casa.cult.cu/modules.php?nam
e=News&file=article&sid=514). Consultado em 13 de Julho de 2013. Arquivado do original (http://laventana.casa.c
ult.cu/modules.php?name=News&file=article&sid=514) em 22 de Julho de 2009
79. «Diaspora Croata.» (http://hrvatskimigracije.es.tl/Diaspora-Croata.htm).
80. «Splitski osnovnoškolci rođeni u Čileu» (https://web.archive.org/web/20110917024605/http://www.matis.hr/vijesti.p
hp?id=2265). Consultado em 22 de Setembro de 2011. Arquivado do original (http://www.matis.hr/vijesti.php?id=2
265) em 17 de Setembro de 2011
81. hrvatski. (http://www.hrvatski.cl/html/croatas.htm)
82. «Historia de Chile, Británicos y Anglosajones en Chile durante el siglo XIX» (http://www.biografiadechile.cl/detalle.
php?IdContenido=1673&IdCategoria=91&IdArea=488&TituloPagina=Historia%20de%20Chile). Consultado em 24
de setembro de 2009
83. «Griegos» (https://web.archive.org/web/20151016224632/http://viajerosgriegos.ar.vg/). Consultado em 13 de Abril
de 2008. Arquivado do original (http://viajerosgriegos.ar.vg/) em 16 de Outubro de 2015
84. «Griegos de Chile» (https://web.archive.org/web/20151016224632/http://viajerosgriegos.ar.vg/). Consultado em
13 de Abril de 2008. Arquivado do original (http://viajerosgriegos.ar.vg/) em 16 de Outubro de 2015
85. «90,000 descendants Swiss and Chile» (https://web.archive.org/web/20090925011120/http://schweizergruppe.sv.t
c/). Consultado em 26 de Abril de 2011. Arquivado do original (http://schweizergruppe.sv.tc/) em 25 de Setembro
de 2009
86. «French chilean» (https://web.archive.org/web/20080412230551/http://www.karnobooks.com/cgi-bin/karno/5814.h
tml). Consultado em 12 de Abril de 2008. Arquivado do original (http://www.karnobooks.com/cgi-bin/karno/5814.ht
ml) em 12 de Abril de 2008
87. «Cópia arquivada» (https://web.archive.org/web/20110706000000/http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_bus
ca/arquivo.php?codArquivo=3873). Consultado em 1 de Agosto de 2012. Arquivado do original (http://bdtd.bce.un
b.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3873) em 6 de Julho de 2011
88. http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0017063
89. «Profile of the Brazilian blood donor» (https://web.archive.org/web/20120502213529/http://www.amigodoador.co
m.br/estatisticas.html). Consultado em 23 de Maio de 2012. Arquivado do original (http://www.amigodoador.com.b
r/estatisticas.html) em 2 de Maio de 2012
90. «Cópia arquivada» (https://web.archive.org/web/20120130072656/http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/02/n
ossa-heranca-europeia/?searchterm=Pena). Consultado em 23 de Maio de 2012. Arquivado do original (http://cie
nciahoje.uol.com.br/noticias/2011/02/nossa-heranca-europeia/?searchterm=Pena) em 30 de Janeiro de 2012
91. «DNA de brasileiro é 80% europeu, indica estudo» (http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u633465.sht
ml). 5 de outubro de 2009. Consultado em 24 de abril de 2017
92. [1] (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19639555)
93. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajhb.20976/pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 27/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

94. «Cópia arquivada» (https://www.webcitation.org/5xmleMZgv?url=http://www.alvaro.com.br/pdf/trabalhoCientifico/A


RTIGO_BRASIL_LILIAN.pdf) (PDF). Consultado em 8 de Abril de 2011. Arquivado do original (http://www.alvaro.co
m.br/pdf/trabalhoCientifico/ARTIGO_BRASIL_LILIAN.pdf) (PDF) em 8 de Abril de 2011
95. «El estrato socioeconómico alto se constituye mayoritariamente por una población caucásica y el estrato bajo por
una mezcla de población caucásica 65% y amerindia 35% Revista médica de Chile» (http://www.scielo.cl/scielo.p
hp?pid=S0034-98872002000800006&script=sci_arttext)
96. «Frequency of the hypervariable DNA loci D18S849, D3S1744, D12S1090 and D1S80 in a mixed ancestry
population of Chilean blood donors M. Acuña1, H. Jorquera2, L. Cifuentes1 and L. Armanet3 1ICBM Genetic
Program and Medical Technology School, Facultad de Medicina, Universidad de Chile» 🔗 (http://www.funpecrp.c
om.br/gmr/year2002/vol2-1/gmr0004_full_text.htm)
97. "El discutido legado indígena en la sangre de los uruguayos" de Caterina Notargiovanni. Diario El País. Fecha:
12-04-2007. (http://www.elpais.com.uy/07/04/12/pciuda_274562.asp)
98. [2] (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16788895)
99. Ethnic distribution in Latin America (http://books.google.cl/books?id=LcabJ98-t1wC&pg=PA93&lpg=PA93&dq=chil
e+60%25+blancos+Esteva-Fabregat&source=bl&ots=AMUjY09aVi&sig=3PCwfKDokrZYem3dcZ2gkToFIoE&hl=es
&ei=k8WjSYT3HJaitgfGncnOBA&sa=X&oi=book_result&resnum=9&ct=result#PPA110,M1)
100. «Associação Latino-Americana de Integração (ALADI)» (http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/integra
cao-regional/690-associacao-latino-americana-de-integracao-aladi). Ministério das Relações Exteriores do Brasil -
Itamaraty. Consultado em 18 de janeiro de 2017
101. «MERCOSUR - En pocas palabras» (http://www.mercosur.int/innovaportal/v/3862/4/innova.front/en-pocas-palabra
s). Portal do MERCOSUR. Consultado em 18 de janeiro de 2017
102. «Venezuela é suspensa do Mercosul» (http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-12/venezuela-e-
suspensa-do-mercosul). Agência Brasil - EBC. Consultado em 18 de janeiro de 2017
103. «MERCOSUL» (http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/integracao-regional/686-mercosul). Ministério
das Relações Exteriores do Brasil - Itamaraty. Consultado em 18 de janeiro de 2017
104. «Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos» (http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/in
tegracao-regional/689-comunidade-de-estados-latino-americanos-e-caribenhos). Ministério das Relações
Exteriores do Brasil - Itamaraty. Consultado em 18 de janeiro de 2017
105. Ariane de Oliveira Saraiva. «A Aliança do Pacífico no contexto da integração regional na América Latina» (http://r
evistas.ufpr.br/conjgloblal/article/download/34629/21456). Conjuntura Global, Curitiba, Vol. 1, n.1, jul./set., 2012,
p. 7-9. Consultado em 18 de janeiro de 2017
106. Luana Bailão. «A Organização dos Estados Americanos» (http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/integ
racao-regional/14394-a-organizacao-dos-estados-americanos). Ministério das Relações Exteriores do Brasil -
Itamaraty. Consultado em 18 de janeiro de 2017
107. Felipe Carlos Antunes. «União de Nações Sul-Americanas» (http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/int
egracao-regional/688-uniao-de-nacoes-sul-almericanas). Ministério das Relações Exteriores do Brasil - Itamaraty.
Consultado em 18 de janeiro de 2017
108. O SISTEMA ECONÔMICO / AMÉRICA DO SUL. In: Atlas Mundial. São Paulo: Cia. Melhoramentos de São
Paulo, 1999, p. 26-27, 88-107 ISBN 85-06-02889-2
109. «Brasil: Ministros de turismo de la Comunidad Suramericana de Naciones promoverán turismo interno y mayores
conexiones aéreas dentro de esta región» (http://www.caribbeannewsdigital.com/es/News(9806).html).
Caribeinside.com 28-10-2005 (em espanhol). 2005. Consultado em 12 de outubro de 2008
110. «Brasil supera Canadá e se torna o terceiro maior exportador agrícola» (http://www.estadao.com.br/estadaodehoj
e/20100307/not_imp520620,0.php). O Estado de S. Paulo. 7 de março de 2010. Consultado em 7 de março de
2010
111. Multiculturalismo (http://www.achegas.net/numero/quatorze/gisalio_14.htm)
112. Arte popular no Peru (http://www.peru.info/p_ftoculturaptg.asp?ids=1495&ic=6&pdr=753&jrq=5.1)
113. Nacionalização da cumbia (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-546X2003000100007&script=sci_arttext)
114. Biografia de Gabriel García Márquez (em
(http://www.sololiteratura.com/ggm/marquezbiografiamacondo.html)inglês)
115. Biografia e poemas de Pablo Neruda (http://www.poemasdeamor.com.br/imortais/poemas.aspx?id=5)
116. Vida e obra de Jorge Luis Borges (http://www.internetaleph.com/)
117. Culinária da Bahia (http://www.visiteabahia.com.br/visite/atracoes/culinaria/index.php)
118. «Consumo de vinho» (http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2006/10/15/noticia.311615/) Folha
de S. Paulo - 14 de Outubro de 2006
119. Copa América (http://www.bolanaarea.com/gal_copa_america.htm)
120. Copa Libertadores da América (em (http://www.rsssf.com/sacups/copalib.html)inglês)
121. História da Copa do Mundo (http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/historiadacopa.htm)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 28/29
27/02/2019 América do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

122. «Pato, esporte nacional» (https://www.webcitation.org/5mHb8Qr31?url=http://www.diputados.gov.ar/dependencia


s/dcomisiones/periodo-122/122-2107.pdf) (PDF). Consultado em 3 de Janeiro de 2009. Arquivado do original (htt
p://www.diputados.gov.ar/dependencias/dcomisiones/periodo-122/122-2107.pdf) (PDF) em 25 de Dezembro de
2009
123. «LEY 613 DE 2000» (https://web.archive.org/web/20081120040547/http://www.secretariasenado.gov.co/leyes/L06
13000.HTM). Senado de la República de Colombia 01.07.2008 (em espanhol). 2008. Consultado em 10 de julho
de 2008. Arquivado do original (http://www.secretariasenado.gov.co/leyes/L0613000.HTM) em 20 de Novembro
de 2008
124. Rodeo chileno, Enciclopedia Icarito (em (http://www.icarito.cl/medio/articulo/0,0,38035857__188530044__1,00.ht
ml)castelhano)
125. International Rugby Board - World Rankings (http://www.irb.com/rankings/index.html)
126. «Deportes» (http://www.nuevodiarioweb.com.ar/VerNota.aspx?id=49708). Nuevodiarioweb.com.ar (em espanhol).
4 de setembro de 2006. Consultado em 10 de julho de 2008
127. Automobilismo no Brasil (http://www.tvcultura.com.br/aloescola/historia/cenasdoseculo/nacionais/automobilismo.h
tm)
128. Tênis na América do Sul (http://www.rbbc.com.br/SITEANTIGO/scripts/artigos.asp~id=69&dep=3.html)

Bibliografia
«América do Sul». Nova enciclopédia ilustrada Folha. São Paulo: Folha de S. Paulo. 1996. pp. 42–43
CIVITA, Victor (2007). Almanaque Abril: Geografia: Mundo: Continentes: América do Sul 33ª ed. São Paulo: Abril.
362 páginas
TIRICO, José Domingos (1994). «América do Sul». Enciclopédia Barsa. São Paulo: Encyclopædia Britannica do
Brasil Publicações. pp. 358–370

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=América_do_Sul&oldid=53508281"

Esta página foi editada pela última vez às 01h36min de 4 de novembro de 2018.

Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de
utilização.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul 29/29

Anda mungkin juga menyukai