Dinísio Kipando
Helmer Chiundi
Indira Fernandes
Jennifer Dias dos Santos
Tito Pilartes da Silva
RESUMO
ABSTRACT
Key words:.
1 INTRODUÇÃO
Fluxo de caixa
A linha horizontal representa o tempo. As setas para baixo são os valores investidos,
ou seja, as saídas. E as setas para cima são os retornos do investimento ou as entradas.
Tabela
MÊS OPERAÇÃO VALOR
0 Aplicação -2.000,00 AOA
1 Aplicação -2.000,00 AOA
2 Resgate 650,00 AOA
3 Resgate 650,00 AOA
4 Resgate 650,00 AOA
5 Resgate 650,00 AOA
6 Resgate 650,00 AOA
Este tipo de técnica desconta os fluxos de caixa da empresa a uma taxa especificada.
Esta taxa é freqüentemente chamada de taxa de desconto, custo de oportunidade ou custo de
capital, e refere-se ao retorno mínimo que deve ser obtido por um projeto, de forma a manter
inalterado o valor de mercado da empresa.
Entretanto, o método VPL também possui algumas desvantagens. A principal é por ele
trabalhar com termos absolutos (unidades), ao invés de termos relativos (taxas),
impossibilitando que ele seja usado para comparar situações em escalas diferentes. Da mesma
forma investimentos que envolvam grandes quantias podem apresentar um VPL superior a
investimentos menores, mesmo que eles não sejam melhores em termos relativos.
2.1.1. Formula Algebrica
O valor presente líquido (VPL), também conhecido como valor atual líquido (VAL)
ou método do valor atual, é a fórmula matemático-financeira capaz de determinar o valor
presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo
do investimento inicial. Basicamente, é o calculo de quanto os futuros pagamentos somados a
um custo inicial estariam valendo atualmente.
Para cálculo do valor presente das entradas e saídas de caixa é utilizada a TMA (Taxa
Mínima de Atratividade) como taxa de desconto. Se a TMA for igual à taxa de retorno
esperada pelo acionista, e o VPL > 0, significa que a decisão favorável à sua realização.
Sendo o VAL superior a 0, o projeto cobrirá tanto o investimento inicial, bem como a
remuneração mínima exigida pelo investidor, gerando ainda um excedente financeiro. É,
portanto, gerador de mais recursos do que a melhor alternativa ao investimento, para um nível
risco equivalente, uma vez que a taxa de atualização reflete o custo de oportunidade de
capital. Estamos perante um projeto economicamente viável. Desta maneira, o objetivo da
corporação é maximizar a riqueza dos acionistas, os gerentes devem empreender todos os
projetos que tenham um VPL > 0, ou no caso se dois projetos forem mutualmente exclusivos,
deve escolher-se o com o VPL positivo mais elevado.
O valor presente líquido para fluxos de caixa uniformes, pode ser calculado por meio
da seguinte fórmula:
Onde:
FC é o fluxo de caixa no período ;
t é o enésimo período no tempo em que o dinheiro será investido no projeto (começa
no período 1, quando há efetivamente o primeiro fluxo de dinheiro);
n é o número de períodos ;
i é o custo do capital.
Em projetos, recursos financeiros são cruciais para sua concretização por este
motivo recorre-se a meios que possibilitem antever as contribuições do investimento
para o desempenho do negócio através de métodos e técnicas que proporcionem
estimativas alcançáveis e confiáveis visando mitigar riscos.
Antes de todas as etapas operacionais de um projeto serem de fato iniciadas
no que concerne ao produto/serviço a ser entregue, é fundamental verificar a sua
viabilidade, ou seja, dentro de distintos aspectos se o projeto é realizável
considerando tanto as expectativas do cliente quanto da organização.
Kuhner e Bauer (1996) afirmam que a melhor alternativa de investimento é aquela que
apresenta o menor período de retorno do investimento.
Na análise de investimentos existem dois tipos de Payback, o simples e o descontado.
3.1.1.Payback Simples
Como critério de aceitação de novos projetos com base no payback simples, basta ele
ser igual ou menor que o prazo máximo de recuperação do capital investido aceito. Bruni e
Famá (2003) destacam as vantagens e desvantagens do payback simples.
Vantagens:
Desvantagens:
3.1.2.Payback Descontado
Vntagens:
Desvantagens:
Não considera todos os capitais do fluxo de caixa, com isso existe a tendência
de recusa de projetos mais longos e rentáveis;
Não é uma medida de rentabilidade, mede apenas o prazo de retorno.
Importante: para aplicar o Método da TIR temos que ter um fluxo de caixa
convencional, ou seja, apresenta uma única mudança de sinal e os capitais ocorrem com
periodicidade uniforme.
O fluxo de caixa poderá ter mais de uma aplicação, mas sempre a partir da data zero e
não havendo mais de uma troca de sinal.
O período da TIR é o mesmo período dos capitais do fluxo de caixa.
Analisando o Método da TIR com o método do VPL: Se TMA ˂ TIR, então o VPL do
investimento será maior que zero.
Calculando a TIR
Temos que procurar a taxa que zera o VPL:
𝑡
𝐶𝑖
𝑉𝑃𝐿 = 0 = 𝐶𝑜 + ∑
(1 + 𝑟)𝑖
𝑖=1
Porém o cálculo da TIR não pode ser calculado tão facilmente, pois não conseguimos
isolar i da equação acima e colocar em evidência.
Para isso devemos aplicar o método de aproximações sucessivas ou método numérico
de tentativas e erros. Devemos atribuir um valor para i e calcular o VPL, se VPL for um valor
alto atribuímos um valor maior para i. Fazemos isso até que VPL seja zero.
Vantagens e desvantagens do método da TIR:
Vantagem
a) O método retorna uma taxa de juros. Fácil de ser comunicado e compreendido por
muitos.
Desvantagens
a) Teremos problemas quando o fluxo de caixa não for convencional, ou seja, quando
houver mais de uma mudança de sinal no fluxo de caixa, o que acarretará dois pontos
onde o VPL é igual a zero
b) Investimento com valores diferentes não poderão ser comparados. Para isso
precisamos fazer o projecto mutuamente excludente.
Índice de lucratividade
Trata-se também de um método auxiliar e surge como demanda para ranqueamento de
projectos. Corresponde à divisão do valor presente líquido do fluxo de caixa pelo
investimento inicial. Quanto maior o percentual obtido, maior a eficiência do projecto;
consequentemente, maior sua chance de ser escolhido. Contudo, são decorrentes de fluxos de
caixa distintos e implicam em diferentes graus de risco e de eficiência do investimento.
O índice de lucratividade (IL) é medido pela relação entre o valor actualizado dos
fluxos operacionais líquidos de entrada de caixa e os de saída de caixa (investimento), ou seja:
∑ 𝑉𝑃𝐿
𝐼𝐿 =
𝐶𝑜
Onde:
IL – Índice de Lucratividade
VPL – Valor Presente Liquido
Co – Capital investido ou investimento inicial
Indica para cada unidade (1) aplicada em determinado investimento, quanto a empresa
apurou de retorno, expressos todos os resultados em valores actualizados pela taxa mínima de
atratividade.
Quando o índice de lucratividade for superior a unidade (1), indica um valor presente
líquido maior que zero, revelando ser o projecto economicamente atraente. Em caso contrário,
IL menor que 1, tem-se um indicativo de desinteresse pela alternativa, a qual produz um valor
actualizado de entrada de caixa menor que o de saída (VPL negativo).
Os dois métodos (TIR e IL) são representativamente bastante próximos, sendo
conhecidos também por relação Custo/Benefício.
A utilização da metodologia e das teorias, em si, é trivial. Entretanto, a obtenção dos parâmetros a
serem utilizados nas mesmas não possui o mesmo caráter, pois tais informações são extraídas de
análises macro econômico e políticas para o período a se investir e isso não é, de longe, tarefa trivial.
A utilização de informações de terceiros é de suma importância para a conclusão final a respeito dos
investimentos a serem realizados, uma vez que quanto maior a gama de informações na qual a
conclusão será embasada melhor confiabilidade ela terá.
Dado ao grau de dificuldade e ao alto nível de incerteza do mercado, os iniciantes da área devem
passar por uma capacitação ou formação das áreas econômicas e administrativas, a fim de se gerir com
mais consciência e consistência sua carteira de investimentos, caso contrário, a probabilidade do
investidor perder dinheiro é grande. Por outro lado, investir somente em poupança significa, na grande
parte das vezes “perder dinheiro”, já que o dinheiro parado na poupança poderia estar rendendo mais,
em outro tipo de investimento. Em outras palavras, o custo de oportunidade da poupança é bem alto.
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2.3.1 Referências
De acordo com a NBR 6023:2002 as referências são um conjunto padronizado de
elementos de um documento que permitem sua identificação individual (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002b). Cabe ressaltar que apenas devem constar
na lista de referências aqueles documentos que foram efetivamente citados no texto.
Cada tipo de documento possui elementos específicos que o caracterizam, por
exemplo, referência de livros será diferente das referências de artigos científicos. Conforme a
NBR 14724, as referências são alinhadas a esquerda e separadas entre si por um espaço em
branco.
REFERÊNCIAS
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São
Paulo: Cortez, 2007.
VOLPATO, Gilson Luiz. Como escrever um artigo científico. Anais da Academia
Pernambucana de Ciência Agronômica, Recife, v. 4, p.97-115, 2007. Disponível em:
<http://www.journals.ufrpe.br/index.php/apca/article/view/93>. Acesso em 04 jul. 2018.
2.3.2 Glossário
2.3.3 Apêndices
Para a NBR 6022:2018 os apêndices são “texto ou documento elaborado pelo autor, a
fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2018, p. 1).
São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos
títulos, segue abaixo um exemplo.
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO
(ou)
Apêndice B – Questionário
2.3.4 Anexos
Para a NBR 6022:2018 os anexos são “texto ou documento não elaborado pelo autor,
que serve de fundamentação, comprovação e/ou ilustração.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS, 2018, p. 1).
São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos
títulos, conforme exemplo a seguir.
2.3.5 Agradecimentos
É o último elemento pós-textual. Caracteriza-se por ser um texto no qual o autor faz
agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do
artigo (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2018).