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Extrato pirolenhoso e seu uso como O que você está procurando?

“dessecante ECOLÓGICO” Search

 Fernando Wons  16 de janeiro de 2015  Capina Química e Mecânica  18 Comments

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A Tragédia de Brumadinho
A Desativação Também Necessita de
Licenciamento Ambiental
Artigo científico comprova que capina
química em Marau/RS contamina o rio que
abastece a cidade
Resolução 372 e a Destruição dos Rios
Urbanos
Na postagem anterior discuti sobre a proibição da capina química em área urbana. Ao final da
postagem citei a crescente utilização do extrato pirolenhoso pelos municípios como dessecante
“ecológico”. Agora iremos discutir sobre a utilização deste extrato.
Categorias
O extrato pirolenhoso (EP) é um liquido proveniente da condensação da fumaça da queima de
madeira utilizada para obtenção do carvão. É um subproduto da atividade de carvoaria. Utilizado Arborização Urbana

no Japão há milênios, começa a ganhar espaço no Brasil. É uma substância ácida, composta Capina Química e Mecânica

basicamente por alcatrão, ácido pirolenhoso, e óleos vegetais, os quais contêm por volta de 200 Denúncias / Fiscalização Ambiental

substâncias químicas que interagem entre si. Download de Materiais


Entubamento / Canalização
O extrato possui uma grande gama de utilização, sendo usado como adubo, potencializador dos Estudos Ambientais
efeitos dos defensivos agrícolas, inseticida e até na culinária. Cada uso depende de uma forma Ética Profissional
correta de diluição ou mistura. Histórias Absurdas
Incompetência
Ainda não há estudos científicos suficientes para comprovar todos os seus efeitos, muito menos
Legislação/Normas Técnicas/Jurisprudência
ligando esses efeitos com cada substância ou grupo de substâncias presentes no extrato.
Licenciamento Agropecuário /
Porém, a utilização correta do ácido pirolenhoso é, a princípio, vantajosa ao meio ambiente, pois Agrossilvipastoril
diminui as emissões de gases nas carvoarias, pode diminuir em até 50% a utilização de Licenciamento Ambiental – Geral

agrotóxicos nas lavouras e aumentar a produtividade com a adubação do solo. Licenciamento de Mineração
Licenciamento Florestal
Mas como toda substância ou atividade, também pode causar danos. Licenciamento Industrial
Meio Ambiente
Podemos fazer um paralelo com o extrativismo vegetal. Geralmente esta atividade é sustentável
Notícias
e ecologicamente correta. Porém, com o aumento demasiado da demanda e a perspectiva de
Outorga de Direito de Uso dos Recursos
grandes lucros, os extrativistas podem passar a retirar a matéria prima da floresta de forma
Hídricos
predatória. O mesmo pode ocorrer com o extrato pirolenhoso: com o aumento da procura, ao
Planos de Gerenciamento de Resíduos
invés da obtenção da substância como uma atividade suplementar, muitas carvoarias podem ser
Sólidos – PGRSS, PGRS, PGRCC
abertas visando ou priorizando a obtenção do extrato, anulando o benefício da diminuição das
Recursos Hídricos Superficiais
emissões, ou até aumentando as emissões.

Outro ponto possivelmente negativo do extrato pirolenhoso é seu efeito herbicida, o qual
começou a ser indevidamente utilizado. Esta característica é devido à alta carga de nitrogênio,
que provavelmente mata as plantas por desidratação, pois torna o meio hipertônico em relação Contador de visitas
ao interior da mesma.

Antes de prosseguir, é necessário definirmos a palavra agrotóxico. De acordo com a Lei nº.
7.802/89, agrotóxicos e afins podem ser definidos como:

Substâncias e produtos, empregados como desfolhantes, dessecantes, est

Como mencionei na última postagem, em 2010 a ANVISA publicou uma nota técnica informando
sobre a proibição da utilização de qualquer substância para capina química em área urbana.
Inclusive em 2016 saiu uma nova nota técnica. Segundo a ANVISA “a prática da capina química
em área urbana não está autorizada pela ANVISA ou por qualquer outro órgão, não havendo
nenhum produto agrotóxico registrado para tal finalidade (grifos meus).”

Assim, herbicidas, de origem orgânica ou sintética, são considerados agrotóxicos. Portanto, o


extrato pirolenhoso é um tipo de agrotóxico e seu uso na área urbana não é permitido.

Em todos os artigos, revisões, teses de mestrado e folhetos das empresas ou órgãos


governamentais que pesquisei, nenhum menciona a utilização do extrato pirolenhoso como
herbicida em área urbana, muito menos como “dessecante ecológico”. Isso porque, além de não
ter registro para tal, sendo proibido, não é nem de longe “ecológico” como querem que seja; e
muito menos uma utilização adequada do produto.

Aproveitando a falta de estudos sobre a substância, a novidade na utilização do produto, e a


falta de conhecimento de muitos administradores, representantes e proprietários de empresas
que produzem ou comercializam o extrato pirolenhoso estão fazendo propaganda e
demonstrações para as prefeituras, e conseguindo convencê-las de que a utilização do extrato
como herbicida (na área urbana) é permitida e “ecológica”.

Em uma pesquisa nos portais da transparência disponíveis na internet, podemos encontrar


informações sobre diversos municípios que utilizaram dinheiro público para a compra de extrato
pirolenhoso para uso como “dessecante ecológico” em área urbana. Um exemplo é o município
de Nova Bassano/RS, que comprou 50 L de extrato para uso como “capina orgânica” em área
urbana, como demonstra a imagem abaixo.

Já esta reportagem aqui mostra a compra e utilização do extrato pirolenhoso pela prefeitura de
Dom Feliciano/RS, inclusive com fotos da aplicação do produto nas calçadas. Na reportagem diz
que o extrato pirolenhoso possui “base orgânica”; o que pode levar as pessoas a entenderem
que por isso é seguro. Muitos agrotóxicos, como os organofosforados e organoclorados,
possuem base orgânica e nem por isso são mais seguros do que muitas substâncias
inorgânicas.

Não estou dizendo que o extrato pirolenhoso é tão perigoso quanto os organofosforados ou
clorados, mas apenas que o argumento de que são seguros porque possuem base orgânica,
não procede.

Lógico que entre utilizar uma substância muito agressiva e tóxica e uma nem tanto, sempre será
melhor utilizar a menos tóxica. Porém existe a terceira opção, mais inteligente, que é não utilizar
substância nenhuma tóxica.

É possível encontrar muitos outros municípios que estão comprando o extrato para o mesmo
fim, inclusive Marau. Aqui o Conselho de Meio Ambiente aprovou e pagou (ou vai pagar) a
compra de grande quantidade de extrato pirolenhoso como “dessecante ecológico”. Apesar da
orientação e avisos de que a substância não é autorizada para utilização na capina química, os
administradores continuam adquirindo a substância.

A secretaria de agricultura do Estado do Rio Grande do Sul editou uma cartilha onde trás
informações básicas a respeito do extrato pirolenhoso e indica seus usos. Como mencionado
anteriormente, nunca se fala em efeito herbicida. Isso porque substâncias com grande
quantidade de Nitrogênio podem causar danos ao meio ambiente, como eutrofização, produção
de substâncias mais tóxicas do que as originais, extinção dos microrganismos e quebra da
biodinâmica do ambiente, etc.. Também a alta carga de N pode produzir substâncias tóxicas e
cancerígenas, como os nitritos e nitratos, os quais podem ser carreados em grande quantidade
para os rios e lagos. O próprio pH do extrato, que é ácido, pode alterar o pH do solo, da água, e
dos microambientes, diminuindo a diversidade nestes locais. Por isso seu uso deve restringir-se
apenas às situações autorizadas pelos órgãos competentes, o que não inclui a capina química.

Porém, quero deixar bem claro que acredito que a utilização do estrato pirolenhoso na
agricultura, na indústria de cosméticos, alimentícia, e em outras áreas, é extremamente
benéfica, e deve ser incentivada. Minha ressalva aqui é em relação ao uso como herbicida em
área urbana, o qual ainda não há nenhum produto autorizado pela ANVISA.

Como mencionei acima, nenhum método de remoção de vegetação na área urbana chegará
próximo da segurança e sustentabilidade da capina mecânica. Por isso todos os países
desenvolvidos do mundo utilizam métodos mecânicos para limpeza de logradouros e terrenos,
como exemplificado no vídeo abaixo; esta é a direção que estamos indo e provavelmente será o
caminho de todo o mundo civilizado.

MULAG Mähgeräte - Produktübers…


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 Agrotóxicos, ANVISA, Capina Mecânica, Capina Química, Extrativismo, Extrato Pirolenhoso,


Herbicida, Licenciamento Capina Química, Nota Técnica Anvisa, Sustentabilidade, Ureia

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18 thoughts on “Extrato pirolenhoso e seu


uso como “dessecante ECOLÓGICO””

1. ivanildo lins
21 de dezembro de 2015 at 7:40
Você vende produtos de capina mecânica, se não? parece.

2. Fernando Wons Post author

29 de dezembro de 2015 at 13:41


Ivanildo, eu não vendo nenhum produto para capina mecânica não. Defendo a não
utilização da capina química não porque me é vantajoso economicamente, mas
simplesmente porque é saudável para o meio ambiente e para a população. Será que você
não consegue imaginar alguém defendendo alguma coisa sem pensar em ganhar vantagem
em cima? Acho que o outro lado é bem mais verdade: conheço muitos que defendem a
capina química porque querem vender produtos como os da postagem…

Obrigado pelo comentário. Abraços.

3. Joelson Araujo Santos


9 de janeiro de 2016 at 14:57
Boa tarde,
Sou fabricante de equipamentos de pirólise de resíduos solidos urbanos que geram, em seu
processo de purificação da fumaça, uma certa quantidade de líquido pirolenhoso e que
precisam ser aproveitados.
Todos os dias são gerados cerca de 20 litros de líquido pirolenhoso com ótima qualidade.
Existem empresas ou orgãos que se interessam por esse líquido?
Entrem em contato por email
joelsonaraujo@ecotrash.ind.br

4. junio fernandes
10 de agosto de 2016 at 20:05
O uso do pirolenhosos é relativo, pois para capina isso gera danos por ser usado em
grandes extensoes ate mesmo absorvendo pela terra e poluindo aguas e terra destruindo a
biodinamica do planeta, em pequenas plantaçoes como vasos domesticos é melhor que
usar algo quimico, na agricultura o uso esta crescente, diminui a fabricação de venenos
quimicos. veja bem, se essa fumaça iria para o ar em poluição e ela esta concentrada
sendo utilizada nao seria a mesma quantidade dela no ar espalhado?

5. Carlos Alberto
22 de agosto de 2016 at 11:56
É sempre muito importante o estudo e a comprovação das teorias!!! Parabéns pelo trabalho
e que não desista com opiniões diferentes da sua, só tome cuidado com os resultados para
sejam benéficos!!

6. silica gel
19 de novembro de 2016 at 12:33
Muito bom, parabéns

7. Jorge
1 de janeiro de 2017 at 14:31
Entao vi os comentarios achei interessante, porem quando se fala de liberaçao de
nitrogenio, a capina quimica seria feita a cada 30 a 45 dias conforme as chuvas, que
lembrando as chuvas tambem libera nitrogenio, tambem esse volume de calda quando se
trata de dessecagem sao volumes pequenos para pegar atingir uma vegetaçao existente,
assim sendo vai atingir o solo quantidades minimas, sei q temos que ter o maximo de
cuidado pois se trata de produtos quimico, porem a capina mecanica c enxadas tambem
degrada o solo com as frequentes raspagens…alem das capinas quimicas serem mais
rapidas, mais baratas e praticas…

8. Inácio Ferreira de Oliveira


18 de janeiro de 2017 at 17:17
Olá boa tarde

Sou químico e utilizo o Acido Pirolenhoso como aromatizante


Se alguém tiver para vender tenho interesse
Meu fone 19 999540173

9. Antonio da Silva
3 de fevereiro de 2017 at 23:28
O extrato pirolenhoso é utilizado a seculos por chineses e Japoneses e tem sido utilizado
com sucesso na agricultura organica e na dissecação é seguro sempre em dosagens
corretas

10. joao luiz veiga


14 de março de 2017 at 11:52
Parabéns pela publicação, concordo com vc. Tenho acido pirolenhoso de eucalipto e bambu
para comercialização 43 998276672

11. Caio
22 de março de 2017 at 7:25
Concordo com o texto sobre a sustentabilidade da capina mecânica fora do Brasil, porém
nosso país ainda carece de máquinas de qualidade, com preço acessível, sem falar na mão
de obra qualificada para operar e dar manutenção necessária, dessa forma acho que aqui
no Brasil a capina mecânica também não é sustentável, pode ser boa para o meio ambiente
e sociedade, mas ainda não é vantajosa economicamente.
Quanto ao extrato pirolenhoso, os municípios geram uma grande quantidade de madeira e
capina na roçagem da área municipal que atualmente não são utilizados em local nenhum e
aí fica minha dúvida, qual a desvantagem em utilizar a própria geração de resíduos vegetais
como produto para a produção de extrato pirolenhoso a ser utilizado na poda química na
área municipal?

12. Fernando Wons Post author

23 de março de 2017 at 11:05


Caio, quanto à questão econômica, é certo que só teremos preservação e conservação
ambiental, de fato, quando isso gerar lucro. Enquanto isso não acontece, temos as
exigências legais para barrar um pouco a destruição. Por isso a importância da legislação
ambiental no cenário atual. Porém, a legislação ambiental em si não leva em conta
questões econômicas, com a única exceção da subsistência. Assim, se alguém quer abrir
uma indústria ou qualquer outra atividade potencialmente poluidora, não pode solicitar a
não exigência das normas ambientais por falta de recursos econômicos… Então, mesmo
que os equipamentos sejam mais caros do que nos países desenvolvidos, não podemos
usar este argumento para liberar a capina química em aglomerações urbanas, arriscando
causar danos à população e ao meio ambiente. Muitas prefeituras possuem sim condições
de comprar capinadeiras mecânicas, sem contar que a maioria dos municípios já possuem
conselho de meio ambiente e o respectivo Fundo do Meio Ambiente, dinheiro que pode, e
deve, ser investido nesses equipamentos. E outra coisa, muitas empresas são autuadas e
as penas podem ser revertidas em equipamentos para o órgão ambiental ou a prefeitura. O
que falta é muito mais uma mudança na cabeça dos dirigentes do que falta de dinheiro…
Quanto aos resíduos de poda, galhos e folhas, eles devem ser trituradas e compostados. O
adubo resultante pode ser distribuído para os pequenos agricultores, gerando economia na
produção, e muitas outras vantagens. Destino muito mais ecológico do que a queima para
extração de extrato pirolenhoso. Trabalho em uma cidade pequena e temos todos esses
equipamentos. Como eu disse, o mais difícil é mudar a cabeça das pessoas.

13. Roberto Corrêa de Andrade


11 de outubro de 2017 at 12:54
O que acho estranho é a proibição de extrato pirolenhoso no campo e, em contrapartida,
seu uso no meio culinário, a tal fumaça líquida, presente em farofas, toucinho defumado,
linguiças etc.
Acho que deve-se atentar para o uso correto e produto de boa qualidade, como os extratos
destilados que são praticamente livres de alcatrão. Já vi “youtubers” de culinária mostrando
essa fumaça líquida, totalmente escura, como o o extrato sem decantação, ao contrário do
extrato destilado que é de cor caramelo e transparente.
Nesse “link” da Embrapa, tem uma foto dos diversos tipos de extrato (decantado e filtrado,
destilado uma vez, duas, e resíduos de processo) O que vi na mão do “chef” de cozinha,
parecia com o dos resíduos.

14. Fernando Wons Post author

11 de outubro de 2017 at 16:03


O extrato pirolenhoso não é proibido para uso no campo. É proibido seu uso no perímetro
urbano; pois como escrevi nos textos, atualmente não existe NENHUM produto aprovado
pela anvisa para ser utilizado como herbicida na área urbana. A crítica que fiz foi em
relação ao marketing de “dessecante ecológico” que é feito ao redor do extrato. Como
praticamente tudo, só é ecológico se usado corretamente.
A produção do extrato deve ser incentivada, pois pode ser utilizado na culinária, na
cosmética, junto com os agrotóxicos, diminuindo a quantidade a ser aplicada, etc. Agora a
aplicação como herbicida é questionável! Inclusive nenhuma cartilha oficial ou propaganda
do extrato fala em uso como herbicida.

15. Marcelino
22 de junho de 2018 at 10:01
Bem explicativo! Buscando informações sobre este tipo de material produzido em
carvoarias.

16. Pingback: Artigo científico comprova que capina química em Marau/RS contamina o rio que
abastece a cidade |

17. Haroldo Sampaio


23 de novembro de 2018 at 12:06
Gostei muito da dissertação sobre o assunto. Parabéns
Só lembrando que capina é a retirada completa da planta e o que passou no vídeo é roçada
(corte das folhas sem arranquio das plantas.

18. Fernando Wons Post author

30 de novembro de 2018 at 12:17


Bem lembrado Haroldo, muito obrigado.

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