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O que ocorre quando há o caos na linguagem ou quando não existe fala anunciada?

De
onde surge a falta da linguagem? São essas questões que o filósofo Rosentock-Huessy em seu
livro, a origem da linguagem, no segundo capítulo intitulado: as quatro doenças da linguagem,
vai então, fazer uma análise das variadas faltas de linguagem, não de um modo linguístico, mas
sim, tratar a falta da linguagem como um fenômeno político contemporâneo. Nos deteremos
apenas em uma “doença da linguagem” que é a guerra.

A guerra desde os povos mais primitivos, é o resultado da falta de linguagem. È


importante perceber que a fala exerce um grande poder bélico que pode matar ou reviver nações,
além disso, a guerra traça uma linha geográfica entre dois idiomas. Um exemplo claro disso,
ocorre em nossas relações cotidiana quando estamos em uma discussão e falamos para a outra
pessoa: “não estamos falando o mesmo idioma”, ora, essa expressão assume um sentido
metafórico que traduz a discordância de opiniões, assim, existe um distanciamento tanto
geográfico como linguístico no que é comunicado.

Para melhor entender o exemplo citado, pode-se utilizar as categorias verbais do


linguista Roman Jakobson, que sintetiza os atos da fala. Na expressão “não estamos falando o
mesmo idioma” atribui-se ao menos duas categorias, a primeira está ligada ao acontecimento
comunicado (PC), já na segunda, os participantes no acontecimento da fala (PF). Quando o
imperativo de negação “não” é utilizado durante o discurso incluído os participantes da fala, ou
seja, o eu e tu, está caraterizado em um estado que muda a lógica entre a mensagem e o seu
receptor. Em resumo, a linguagem empregada na frase muda as questões relacionais entre duas
pessoas do discurso, demarcando não apenas um distanciamento na fala, mas também afetivo,
consequentemente, interferindo no sucesso de comunicar seus pensamentos. Essa breve
descrição, serve para apreender o sentido da guerra em um sentido mais restrito. Segundo
Huessy, a indiferença é a causa da guerra, onde não há uma linguagem comum, tão pouco reside
um consenso entre as partes.

A guerra em uma definição em termos de linguagem é uma situação em que não


escutamos o inimigo, pois existe uma hipersensibilidade aos gritos do nosso próprio grupo, e
uma imunidade a palavras vinda de fora. Propomos então, para está doença um antídoto que
tem origem em uma natureza “linguística”. A guerra termina com a escrita de um tratado de
paz, pois dessa maneira os povos podem ouvir e falar sem barreiras, através da escuta.

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