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LOS LIBROS

D E L CONQUISTADOR

I R V I N G A . L E O N A R D

UNIVERSIDAD DE CHILE

F O N D O D E C U L T U R A E C O N Ó M I C A • 7 0 A Ñ O S
1 ^ o l

IRVING A. LEONARD
G 2 ^

LOS LIBROS
DEL CONQUISTADOR
Introducción
R o L E N A ADORNO

Traducción
MARIO MONTEFORTE TOLEDO,

GONZALO CELORIO MORAYTA y MARTÍ SOLER

Revisión de la traducción
JULIÁN CALVO y ROLENA ADORNO

U N I V E R S I D A D D E C H I L E

FACULTAD DE FiLOSOFÍA Y HUMANIDADES


La llegada délos conquistadores
BIBLIOTECA EUGENIO PEREIRA SALAS

1 9 3 4 - 2 0 0 4

4 FONDO D E CULTURA ECONÓMICA


Edición conmemorativa 70 Aniversario, corregida y aumentada, 2006

Leonard, Irving A.
Los libros del conquistador / Irving A. Leonard ; introd. de
Rolena Adorno ; trad. de Mario Monteforte Toledo, Gonzalo
Celorio Morayta, Martí Soler, rev. de trad. Julián Calvo, Rolena
Adorno. — 2» ed. -- México ; FCE, 2006 INDICE GENERAL
543 p . ; 21 X 14 cm — (Colee. Conmemorativa 70 Aniversa-
rio ; 58)
Título original Books of the Brave: Being an Account of Books
and Men in the Spanish Conquest and Settlement of the Sixte-
enth-Century New World
1SBN 968-I6-778I-I Introducción,
por Rolena Adorno, 9
I . Literatura Española - Siglo X V I I , Adorno, Rolena, introd.
I I . Monteforte Toledo, Mario, tr. I I I . Celorio Morayta, Gonzalo,
tr. IV. Soler, Martí, tr. V. Calvo, Julián, rev. V I . Ser. V I I . t. I r v i n g A . L e o n a r d (1896-1996),

L C PQ6041 L4518 Dewey 863 L 5 8 I I por Rolena Adorno, 43

A c j u i e n i n t e r e s e , 49
Distribución mundial para la lengua española

Primera edición en inglés, 1949 I . E l c o n q u i s t a d o r e s p a ñ o l , 57


Primera edición del FCE, 1953
I L L o s l i b r o s d e c a b a l l e r í a s , 71

Título original: Books ofthe Brave: Being an Account of Books and Men in the Spanish I I I . E l c o n q u i s t a d o r y las " h i s t o r i a s m e n t i r o s a s " , 86
Conquest and Settlement of the Sixteenth-Century New World I V . A m a z o n a s , l i b r o s y c o n q u i s t a d o r e s : M é x i c o , 97
© 1949, Harvard University Press
V . A m a z o n a s , l i b r o s y c o n q u i s t a d o r e s : S u r a m é r i c a , 118

Comentarios y sugerencias: editorial@fondodeculturaeconomica.com V I . L o s c o n q u i s t a d o r e s y l o s m o r a l i s t a s , 131


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I X . O b r a s d e f i c c i ó n f a v o r i t a s , 172
Empresa certificada ISO 9001: 2000
X . L a C a s a de C o n t r a t a c i ó n y los libros del conquistador

Editor: M A R T Í SOLER X I . N a v e s y l i b r o s , 207


Diseño de forro e interiores: M A U R I C I O GÓMEZ M O R I N / FRANCISCO IBARRA X I I . " V i s i t a s " y l i b r o s , 233

D. R. © 2006, FONDO DE C U L T U R A ECONÓMICA X I I I . D e l c o m e r c i o d e l i b r o s e n M é x i c o e n 1576, 249


Carretera Picacho-Ajusco 227; r4200 México, D. F. X I V L i b r o s p o p u l a r e s e n e l m e r c a d o d e L i m a , 1583, 281
X V . U n a b i b l i o t e c a p a r t i c u l a r . M a n i l a , 1583, 294
Se prohibe la reproducción total o parcial de esta obra
—incluido el diseño tipográfico y de portada—, X V I . A c e r c a d e l c o m e r c i o d e l i b r o s e n L i m a e n 1591, 311
sea cual fuere el medio, electrónico o mecánico, X V I I . D e l c o m e r c i o d e l i b r o s e n M é x i c o , a ñ o 1600, 328
sin el consentimiento por escrito del editor. X V111. E l " p i c a r o " sigue a l " c o n q u i s t a d o r " , 345
X I X . D o n Q u i j o t e i n v a d e l a s I n d i a s e s p a ñ o l a s , 356
I S B N 968-16-7781-1
X X . D o n Q u i j o t e e n l a t i e r r a d e l o s I n c a s , 374
Impreso en México • Printed in México X X I . L a h e r e n c i a l i t e r a r i a , 396
LOS LIBROS D E L CONQUISTADOR * 8/

ín obras en un soldado raso. Por su brevedad y por venir al caso,


' il' l.i pc-na de hacer una transcripción completa de ella. Dice así:

I II l.i n r i l i c i a de l a I n d i a , t e n i e n d o u n c a p i t á n p o r t u g u é s c e r c a d a u n a
• lud.icl de e n e m i g o s , c i e r t o s s o l d a d o s c a m a r a d a s , q u e a l b e r g a v a n j u n -
i'i., U n í a n entre las a r m a s u n l i b r o de caballerías c o n q u e p a s a r a n el
III. E L C O N Q U I S T A D O R iH i n p o : u n o d e l l o s , q u e s a b í a m e n o s q u e l o s d e m á s , de a q u e l l a l e c t u -
Y LAS "HISTORIAS MENTIROSAS" I 1, k ' u í a t o d o l o q u e o í a l e e r p o r v e r d a d e r o ( q u e h a y a l g u n o s i n o c e n -
!• . (|ue les p a r e c e q u e n o p u e d e a v e r m e n t i r a s i m p r e s s a s ) . L o s o t r o s ,
I I ii<lando a s u s i m p l e z a , le d e c í a n q u e a s s í e r a ; l l e g ó l a o c a s i ó n d e l a s -
ilici, en q u e el b u e n soldado, i n v i d i o s o y a n i m a d o de l o q u e oía leer,

• MU c n d i ó e n d e s s e o d e m o s t r a r s u v a l o r y h a c e r u n a c a v a l l e r í a d e
i|iir ( | u c d a s s e m e m o r i a , y a s í se m e t i ó e n t r e l o s e n e m i g o s c o n t a n t a

S
E HAN DADO YA ALGUNAS INDICACIONES ACERCA DEL PODEROSO lili i.i, y los c o m e n z ó a h e r i r t a n r e c i a m e n t e c o n l a e s p a d a , q u e e n p o -
ascendiente que tenían los libros de caballerías sobre la menle •' • ' '.piicio se e m p e ñ ó de t a l s u e r t e , q u e c o n m u c h o t r a b a j o y p e l i g r o

popular en la primera mitad del siglo x v i . La influencia de es ' !• I' is c o m p a ñ e r o s , y d e o t r o s m u c h o s s o l d a d o s , le a m p a r a r o n l a v i d a ,


l'.iéndolo c o n m u c h a h o n r a y n o p o c a s h e r i d a s ; y r e p r e h e n d i é n -
ta literatura sobre el pensamiento y la acción de los lectores es in •
dole l o s a m i g o s a q u e l l a t e m e r i d a d , r e s p o n d i ó : " E a , d e x a d m e , q u e n o
cuestionable, aunque no se la pueda medir con exactitud. El con lii" l.i m i t a d d é l o q u e c a d a n o c h e l e é i s de c u a l q u i e r c a b a l l e r o d e v u e s -
quistador, como elemento aventurero y dinámico de la sociedail 11' i 111110" Y él d a l l í a d e l a n t e f u e m u y v a l e r o s o . ^
española, mal podía escapar a la incitación de semejantes fantasías,
aunque tampoco este efecto se pueda demostrar con pruebas do I MÍOS individuos semejantes, especialmente en España, anima-

cumentales. Se hace un esfuerzo en el próximo capítulo para esta ' I I I r, por el honor que por la curiosidad, estaban convencidos
blecer una conexión directa entre la inspiración que manaba de esa ii i|iM , .\\r en viajes a ultramar, palparían en realidad las
fuente y el afán que haya tenido el conquistador específicamenli' iiiKiiH II,is, las riquezas y las aventuras que se contaban en los li-
por ir al Nuevo Mundo; mas no se pretende dar una prueba con I • i'ii|)ulares tan seductoramente. Gigantes, sabios, enanos, islas
cluyente. Empero, no cabe duda de que, aguardando con impa H i i i i i i i . i d . i s , amazonas, fuentes de juventud, las Siete Ciudades mí-

ciencia a que se le llamara al servicio de los ejércitos imperiales, o ih .( II I )()rado, seguramente existían en alguna parte de las in-
presentándose entusiasmada como voluntaria para las expedido •" " I i y extrañas tierras que la Providencia había deparado al pue-
nes a la América, la juventud del Renacimiento español se sentía , i i j i j i l o de Castilla.

estimulada hacia heroicas acciones por esos relatos que glorifica 1,1 .1' h a n dado algunas explicaciones en torno a la innegable
ban al guerrero como prototipo de su cultura. Se sabe que los he )HÍ) I I I I U i t i n cpie ejercía la literatura caballeresca sobre todos los ele-
chos extraordinarios de uno de los más famosos capitanes de Car t i i i » M l i > ' , d e l a sociedad española; mas es preciso examinar con ma-

los V, don Fernando de Avalos, Marqués de Pescara, tuvieron su .Mi diialL hasta qué punto influyó en los hechos del conquistador.
origen en el noble ardor de gloria que despertó en su corazón l,i MI I | U / I M i n o s este examen a tres factores básicos: los acontecimien-
lectura de los libros de caballerías en sus años mozos.^ • <n h l U o i K o s que ocurrieron en Españay en la Europa Occidental
Hay una divertida anécdota en un texto portugués de princi* Pit 11 I |Mu .1 e n que esta literatura alcanzaba popularidad, la inven-
pios del siglo X V I I , que atestigua un influjo semejante ejercido por 11 iHu iM O Rodríguez Lobo, Corte en aldea y Noches de invierno. Valencia,
' El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha, ed. de Clemencm, Madritl, i« |ii iMiri.i edición, 1619], pp. 18-20, citado por M. Menéndez y Pelayo, Orige-
1833, 8 vols., vol. 1, p. xni. • i I / / . M I / , / . S.intander, 1943, vol. 1, pp. 370-371, nota.

86
88 * IRVING A . LEONARD LOS LIBROS D E L CONQUISTADOR * 89

ción de la imprenta y la confusa línea divisoria entre la realidad v Juradores llevaron a las regiones que habían descubierto las
la ficción. iM i.is de la Edad Media, por las cuales estaban dominados; de
A finales del siglo x v y durante las décadas siguientes, la vid.i cslos argonautas regresasen con noticias de islas misterio-
en la península ibérica era una experiencia apasionante y paree i.i liabilacias por amazonas y de positivas indicaciones de la proxi-
brindar más promesas de las que la humanidad había oído a travc. I i'l del paraíso terrenal. Y los nuevos mapas del engrandecido
de toda su historia. La unión de Castilla y Aragón, que acababa di- I. 1 estaban ornados de signos cartográficos que revelaban cu-
realizarse, había consolidado el sentido de nacionaHdad que se ve I inomalías; figuras de extrañas bestias y de hombres cuya exis-
nía incubando desde la prolongada guerra contra los sarraceno.si I I • iM i^resumible, aparecían regadas en los anchurosos espa-
de forma que cuando cayó Granada en 1492, España emergió como III. \plorados de mar y tierra. ¿Acaso esos seres no estaban ya
una de las primeras naciones modernas de Europa. Coincidió esltí M I M I H . U I O S en las vividas descripciones de los libros de caballe-

acontecimiento con la seguridad de que el mundo habitable —co« i lias de ellas basadas en documentos donde figuraban imá-
mo lo habían probado los descubrimientos de Colón— era lUillt ' I niejantes? ¿Por ventura esas cartas no confirmaban la exis-
grande de lo que se pensaba, lo cual determinó un rotundo rompi- ' I de i'xóticas tierras que visitaban los caballeros andantes en
miento con la Edad Media, o cuando menos el punto de fusión del IV¡llosas correrías? Era natural que los inexactos y exagera-
Medievo con el espíritu del Renacimiento. Esta stibita expansión di ' i i i i ' i mes de los descubridores se armonizaran con las descrip-
los horizontes físicos e intelectuales hasta un límite increíble, unid^ I ' l i u - presentaba la literatura popular. La exaltación de un
a la convicción de cumplir un destino como instrumento de Diol I I ' • I l>i i o de triunfo e imbuido de fe en un privilegiado destino
en la gigantesca tarea de cristianizar el globo, liberó una prodigio.^ '|| ' 11 < lédula receptividad para los relatos ficticios, tanto de los
cantidad de energía nacional y fue un poderoso estimulante de I I - I 11 lores como de los novelistas, y no había mayor interés en
imaginación. La afiliación de la península al Sacro Imperio Roma I dr,linceos entre unos y otros.
no y, muy en particular, las espectaculares hazañas de sus soldaddl I ' d IOS días —tan socorridos por libros, periódicos, revis-
en Europa y de sus conquistadores en América, contribuyeron MÍ 1 I' iiillcios para todos los gustos— se requiere un extraordina-
meteórico ascenso de España como fuerza política. Tan extraordi I iii I /() de imaginación para apreciar en toda su magnitud el
narios eran los hechos de los conquistadores, que el relato estrict universal que tuvo la mística de la palabra impresa. E l rollo
que de ellos hacían los prosaicos cronistas parecía novela de aven I I iiMiiio y el libro eran los depositarios y los mágicos trans-
turas. La realidad sobrepasaba a la fantasía, y por lejos que llega I l i l s a b e r oculto, de los recónditos secretos de la naturaleza
la imaginación, la verdad que ofrecían al hombre las tierras del ol >d('r milagroso que era accesible únicamente a una mino-
lado del mar no le iban en zaga. Ser joven entonces en la penínsil I I . de ilcscifrar sus jeroglíficos. Un imponente y negro volu-
ibérica era tener fe en lo imposible. Un enorme mundo resplan ' 1 Mulis|iensable en la parafernaha de cualquier mago, como
cía de posibilidades para la aventura y lo novelesco; allí podían r i n i l . i d( su sabiduría, a tal punto que, según los mitos folclóri-
lizarse todos los sueños de fama y de fortuna. La vida, pues, esta •I. I.i 'thuí Media, bastaba con apoderarse de él para desposeer
llena de irresistibles urgencias a la deslumbrante luz del Renací Mil uñantes de todos sus poderes diabólicos.
miento, y las sombras del Medievo se desvanecían. ' la de superstición y de sacratización que se asociaba con
Era inevitable que existiesen mutuas interacciones entre los h« ' ) manuscritos no se desvaneció hasta mucho después de
chos históricos y la literatura de creación, entre lo real y lo imagl la na inventado el tipo movible y la multiplicación de los
nario, engendrando cierta confusión en las mentes de todos. De ur I 111 pI i-sos. Durante las siguientes centurias, el residuo de
manera inconsciente, Vasco de Gama, Colón y otros naveganloM f que merecían esos depósitos de sabiduría fue un factor
90 » • IRVING A . LEONARD LOS LIBROS D E L CONQUISTADOR 9I

importante en la lentitud con que los conocimientos autoritarios o V I', imprentas; pero los ignorantes, que abundaban más que los
escolásticos derivaron hacia el experimentalismo como método de uo sentían el menor deseo de inquirir, sino más bien la ale-
aproximación a la verdad. 11 M de creer a pies juntillas todo lo que tan persuasivamente cons-
La introducción de la imprenta en España alrededor de 1473 no ol M i-u las páginas impresas. Había probablemente en las diversas
dio como inmediato resultado la popularización de la lectura o In i|-1 • de la sociedad española innumerables réplicas del cura rural
reducción de la tradicional reverencia que inspiraba la palabra es- d. I XVI de que hablaba Melchor Cano, que ya mencionamos;
crita. Lo mismo que hasta entonces los pergaminos enrollados y los I c|ui- estaba firmemente convencido de que todo lo que apare-
volúmenes manuscritos —raros y costosos, producto del laborioso .11.11 Iciias de imprenta era verdad, porque según él, los que man-
esfuerzo y de la exquisita artesanía de los monjes escribas e ilustra- .1 il. MI uo cometerían el gran crimen de permitir que se propalasen
dores— eran patrimonio exclusivo de la realeza, del alto clero, de I il • d.uics en el extranjero, y menos aún el de permitir que les s a -
unos cuantos nobles y de un pequeño número de sabios, los incu I .11 |iiovecho quienes gozaban de privilegios,^ queriendo referir-
nables que con finísimas pastas salían de las prensas peninsulares -.11 puesto, a la licencia oficial para poder publicar algo. Por
—la mayor parte de ellos sobre temas religiosos— no contribuye- :i|i,uu'nle, estaba persuadido de que Amadís y Ciarían en reali-
ron a extender la circulación del libro mucho más allá de lo que .1 i.l iuibían llevado a cabo las hazañas que se les atribuían. Apenas
circulaban los antiguos códices. Además, estos libros estaban casi |.M. .1. I .iber duda de que muchos jóvenes conquistadores, con me-
siempre escritos en latín, y por ende seguían siendo un privilegio 1.11 iicción formal, también creían con sencilla fe en las patra-
de la aristocracia, virtualmente inaccesibles a la abrumadora ma M I .1. 1,1 c .iballería andante y se consideraban capaces de emularlas
yoría del pueblo, cuyo supersticioso respeto por la palabra escrita mu 1:1 ni.iyor puntualidad.
continuó inalterable. Sin embargo, la aparición en lengua vernácu- Miili iphcadas por la imprenta, las historias de fábula y misterio
la de uno de los primeros libros de caballerías, el Tirant lo Blandí, t|ii. i.r.i.i (-iiionces s e repetían en corrillos y se transmitían oralmen-
en 1490, y de los diccionarios y gramáticas de Nebrija, a más de al- ii i|iII .1.1 ion al alcance de la mano de cualquiera. Antes, los esparci-
gunas traducciones de relatos franceses en la misma década, inicia- iiH. lUo. literarios se limitaban a las ocasiones en que trovadores o
ron el proceso de la difusión de libros en España. Aceleró esta mar- I II ilr-, vagabundos, o alguno que otro bardo más sedentario,
cha la publicación del Amadís de Gaula en 1508, o aun en fecha tul ili.iii romances y recitaban estancias al calor de los grupos. L a
anterior, que aunque restaba al libro el exclusivismo de su funciou V ..u gustaba de este arte donde la realidad y la fantasía se confun-
didáctica, revelaba con meridiana claridad las potencialidades co ill.ui, y solía atesorarlo e n s u memoria para repetirlo a s u modo en
merciales de la imprenta. E l gran público se hizo cargo por prime • ii t i leuuiones. De tal manera, estas leyendas tenían un carácter
ra vez de que el libro también podía ser un medio de solaz. I .1 \f Iransmitían en pequeñas colectividades, ya fuese en el ho-
Mas este nuevo concepto de la obra impresa no conmovió iu I 1. . n l.i p l . i z a pública o en el atrio de las iglesias. En cambio des-
mediatamente la fe que como infalible fuente del saber y como tío I .1 , 1 011 el libro en la mano, el individuo podía entregarse devo-
cumento de la verdad histórica inspiraba el libro. Los textos escri I uli' .1 una experiencia activa y solitaria: activa porque convertía
tos con el nuevo procedimiento perdieron poco de su místiia i,i|.,( iK-s vivas lo que figuraba en letra muerta, y solitaria por-
importancia, y este milagro de la página que hablaba fue al prim i |:. |-...li.i .olazarse con las historias en el retiro de su propia habi-
pió demasiado impresionante para permitir que penetrara escepli I . . . . I III que presencias inoportunas le impidiesen echar a volar
cismo alguno en la mente de las masas bisoñas en el arte de leer, - . rl pasaje de Melchor Cano supra, cap. n, nota 21. Citado por M. Me-
Dándose cuenta de los posibles pehgros, los más cultos autores mi I I•.-luyo. Orígenes de la novela, ed. cit. de 1943, vol. 1, p. 441, nota 2, y Hen-
raban con suspicacia el torrente de literatura que brotaba de las pri '1 1., S/iii/;/.</) and Portuguese romances of chivalry, Cambridge, 1920, p. 153.
)2 * I R V I N G A . LEONARD LOS LIBROS DEL CONQUISTADOR ^ 93

iu imaginación e identificarse con los héroes. La aureola de autori- "M) del libro de caballerías que de una forma contemporánea aca-
dad y de misterio que atin rodeaba a las páginas impresas, al conva- L dM d e surgir.5
idar las imágenes que hacían brotar en la mente del lector, daba a I icsdc luego, en la mente popular existía una incongruente ma-
ístos libros de caballerías una facultad hipnótica. Como ya se ha di- ( di' realidades, fábulas y ensoñaciones que el escritor de historias
:ho, fue grandísima la influencia que ejercieron estas narraciones il'illcrescas no dudó en aprovechar. Estos proveedores de espar-
iobre las modalidades de pensamiento y de conducta de los lecto- iiMiruto literario no desdeñaron el uso de ciertos trucos para sor-
-es. Predispuestos por la aceptación de los milagros de su fe religio- I 11 uiler a los candidos lectores, ya demasiado proclives a conven-
sa, por la poesía y el mito de la Edad Media y por las crónicas de las n i ' lie la realidad de lo que leían y a emprender desorbitadas
'abulosas hazañas de sus ancestros en sus luchas contra los invaso- I > uliuas, como iba a hacerlo Don Quijote más tarde. Por fuera,
res sarracenos, los españoles absorbieron las exuberantes creaciones i u u < l u i s de estos volúmenes tenían la apariencia de los austeros

le los escritores con una credulidad y una convicción tan espontá Iliiliai>»s de erudición, particularmente la de aquellos de carácter
leas que parecen imposible a una mentalidad moderna.^ I U M I U I I C O ; en efecto, muchas de estas novelas incluían las palabras

Esta ciega aceptación de los libros de caballerías fue en gran par- l u i h u i a " o "crónica" en sus títulos, como por ejemplo la Crónica

:e el resultado de la copiosa serie de crónicas españolas —tan ricas, I- lililí l'lorisel de Niquea. Puesto que estos términos implicaban
cariadas, pintorescas y llenas de poesía— que habían florecido du- ini II 1.1/, registro del pasado, su uso inducía inevitablemente a
•ante dos siglos. De simples relaciones de hechos, se volvieron con K M u , y d e aquí que los morahstas blandieran constantemente con-
ú tiempo cuentos ornamentados con detaües irreales y con cada I M M'uu'jantes ficciones el apelativo de "historias mentirosas". Pero
rez mayor número de elementos inventados, lo cual no les restó su HiMi v.i s e hizo notar, hasta los llamados escritos históricos in-
prestigio de constancias auténticas. Esta evolución culminó en la 1111,1 I I ,1 menudo constancias de milagros y de fenómenos sobre-
irónica de don Rodrigo con la destruición de España, que apareció m i u i . d e s , y de aquí que no sea sorprendente la borrosa distinción

!n 1511, casi al mismo tiempo que el Amadís de Gaula y las Sergaa q u e i'l l i \r ordinario hacía entre la realidad y la ficción.
le Esplandián. Este trabajo, que pretende relatar la traición de Ro- \'\\.í i i mentar su autoridad, los autores de la nueva generación
irigo contra España en favor de los moros, es esencialmente una uii hmii.dnm su audacia a copiar los procedimientos de los trata-
lovela histórica, con personajes puramente imaginarios mézcla- dii! Iii-,i()i icos; hasta pretendían con frecuencia haber traducido o
los con otros como el propio Rodrigo, el Conde Julián, la Cava, y I . I N I . K I O algún manuscrito árabe, griego, o aun escrito en algu-

Drpas, el falso arzobispo de Sevilla. Además se describen inverosi n 1 l i l i lengua del Asia o del Cercano Oriente. Esta farsa daba a las
niles torneos en que los reyes andan metidos a caballeros andan- u i . i i .ilr.urdas narraciones una verosimilitud que los lectores poco

es, defendiendo a errantes doncellas en desgracia. E l libro es en h i i i lii-.iis -tan abundantes, por cierto— tardaron mucho tiempo
eahdad un trasunto de lo que ocurría en las viejas crónicas, con la I. I' enmascarar. Cervantes se burlaba de este rasgo tan común en
idición de detalles, incidentes y características de la literatura de fie» 111 (I r I a li n a caballeresca, manifestando en la segunda parte del Qui-
ion que se había puesto ya en boga; pero puesto que trataba de un jMjM i | i i i ' debía todo reconocimiento al historiador árabe Cide Ha-
:pisodio histórico que le era familiar, el lector corriente no duda • H i i ' l i ' U'iiengeli por el manuscrito suyo que le había servido para

)a de su veracidad. De este modo se facilitó la completa acepta- . iiMi lili.II s u obra. Semejantes reconocimientos figuraban por lo
j t III I il c u el prefacio de las novelas, advirtiendo a veces que el au-
Véase George Ticknor, History of Spanish literature, Nueva York, 1854,3 vols., liM II u n 1 onocido suyo habían tenido la suerte de dar con un anti-
ol. 1, pp. 251, 253 [vol. 1, pp. 255-257 de la edición argentina de 1948]; Rufino Blan»
o-Fombona, Los conquistadores españoles del siglo xvi, Madrid, 1922, p. 231. 11. !• 11(11,1)/). cit, vol. 1, p. 250 [vol. 1, p. 229 de la edición citada de 1948].
94 * IRVING A. LEONARD LOS LIBROS DEL CONQUISTADOR * 95

guo memorial durante sus viajes por remotos rincones del mundo. I' r,.indo de Grecia en Nubia, juró había perdido la historia y así la
Era usual argumentar que el valioso original se había descubierto I. H no a buscar".7 De este modo se dejaba abierta la puerta para una
en un oculto y misterioso sitio, o bien que el autor lo atesoraba, luiuación, si el escritor creía que la demanda lo merecía. Aun-
después de haberlo descifrado a fuerza de desvelos; tal es el caso de con el curso del tiempo, estas "revelaciones" fueron aceptadas
las primeras novelas del género, incluso el Caballero Cifar y el '¡'i l'Mi los lectores cum grano salis, la fe en la esencial veracidad de las
rant lo Blanch. La fabulosa Crónica de don Rodrigo con la destruí lii lorias propiamente dichas no amenguó. En estos asuntos, el pú-
ción de España aparecía escrita por un tal Ehastras y terminada des Mic o prefería en general que le engañaran, y se rehusaba a aban-
pues de su muerte —que acaece poco antes del fin del libro— poi I. iii.u la cara ilusión de estar leyendo una narración verídica.
Carestes, un caballero de Alfonso el Católico. Como se recordara, I'ara la candida generación de las primeras décadas del siglo
Montalvo declara en el prólogo del Amadís de Gaula que su trabajo I. estos fascinantes libros de caballerías constituían un espejo
como escritor se había limitado a "corregir" los tres primeros to ,U<tu\c el lector se veía retratado en la actuación valerosa y triunfal
mos del original. Al mismo tiempo informaba que se había valitio il. I héroe, con cuyos azares se identificaba completamente, y las
de un manuscrito relativo a la descendencia de Amadís, titulado II, lumbres que con tanta brihantez se relataban en esas páginas
Sergas de Esplandián... lili i.ui el modelo que imitaba la sociedad renacentista. Valor in-
iln iilu,il frente a los mayores obstáculos, aceptación estoica de des-
que por gran dicha paresció en una tumba de piedra, que debaxo cíe • ui liras y heridas, exaltado sentido del honor y de la dignidad
la tierra de una hermita cerca de Constantinopla fue hallado, y trayclo
I . i'.onal, maneras corteses y un concepto caballeresco del amor,
por un ungaro mercadero a estas partes de España, en la letra y per-
gamino tan antiguo, que con mucho trabajo se pudo leer por aquellos iH.lo esto reflejaba los más akos ideales del carácter español, forja-
que la lengua sabían.'' IH . 1 1 un largo y triunfante batallar contra el extranjero infiel, in-
I ,oi de la península. En estas narraciones, como en los hechos his-
En el incipit de las Sergas de Esplandián anota que éstas "fueron I os del tiempo, la glorificación del guerrero alcanzó la suprema
sscriptas en griego por la mano de aquel gran maestro Elisabat", i l i M i .1 I'ara el individualista español, las prodigiosas hazañas que

médico de quien se habla en el libro tercero del Amadís de Gaulii, . lo . héroes imaginarios llevaban a cabo sin ayuda de nadie tenían
ú cual "muchos de sus grandes hechos vio y oyó... por el grande .MI ,ii I ,u tivo especial. El espectáculo del valeroso caballero, como el
imor que a su padre Amadís tenía... Las cuales Sergas después a • li I loicro que se enfrenta al mayor y más terrible de los misterios
;iempo fueron trasladadas en muchos lenguajes" 1,1 muerte—, saturó a la juventud española, dominada por el fa-
Siguiendo el ejemplo de Montalvo, los autores de imitaciones y II uisiiio, de una tenaz determinación de emular tan notables he-
¡ecuelas de sus libros procuraban dar a sus propias obras una aii- liiii», l o s cuales eran invariablemente coronados por el éxito y la
oridad similar, atribuyéndoles fuentes antiguas. El Caballero de lii I liiiia. I'.n su mundo, que de pronto se había ensanchado Uenán-
Uruz o Lepolemo (1521) se decía traducido de un texto árabe del mo- 1.11,1 de ojiortunidades, el soldado y particularmente el conquista-

•o Xarton; el Amadís de Grecia (1530) se había vertido del griego al I.II, 11 o importa cuan bajo fuese su origen, podían aspirar a las ma-
atín y de aquí al español, y el Belianís de Grecia (1547) provenía de .111 . ictiibuciones de riqueza y a los más elevados sitiales del
m texto griego del mago Friston... E l verdadero autor de este tra- |.oili I d'or qué no iba a convertirse en emperador de Constanti-
)ajo, Gerónimo Fernández, manifiesta al final de la novela que i i i i | i | . i , 1 orno Esplandián y otros héroes legendarios, o por lo me-

:1 hubiera querido relatar otros sucesos; "mas el sabio Friston,


\ ,iM' c u las notas de C l e m e n c í n a s u edición citada del Quijote, v o l . i , pp.
T h o m a s , op. cit., pp. 64-65.
96 I R V I N G A. LEONARD

nos como se le prometió más tarde a Sancho Panza, en goberna»


dor de alguna ínsula encantada? Es verdad que con esta ambición
de poder y de posición social corrían parejas la codicia y el ansiii
inmoderada de poseer una riqueza material representada por el
oro y las piedras preciosas, como sus formas más negociables, iil IV A M A Z O N A S , L I B R O S Y C O N Q U I S T A D O R E S :
capítulo x c de las Sergas de Esplandián —libro que se publicó mu- MÉXICO
cho antes de que Cortés conquistara el imperio azteca— refiere
que el héroe removió con sus propias manos al león que guardaba
los umbrales de la tumba que encerraba el tesoro encantado.
Y desta manera le aconteció en la tumba, que él solo alzó la primera cubicriii

M
UCHOS E R A N L O SMITOS Q U EP E R T U R B A B A N L A M E N T E D E L
de cristal, y quedó la segunda, que de color de cielo era, la cual se cerraba coil
una cerradura toda de esmeralda, y en sí tenía una llave de piedra de diamiin conquistador y de sus contemporáneos mientras se lan-
te, y los gonces eran de otras piedras rubíes muy preciadas, y cuando la hulm zaban a la aventura por el mundo que acababa de descu-
abierto, vido dentro un ídolo de oro todo sembrado de piedras preciosas muy l u u t Ilion; pero el que les perseguía de un modo más persistente
grandes, sin medida, y de aljófar muy grueso, y tenía una corona de oro en IH
t-hi fi l e y e n d a de las amazonas, las mujeres guerreras.' Por doquie-
cabeza, tan bien obrada, que por maravilla fue tenida a quien después la vio, y
1 , 1 ijui' l a s expediciones se encaminasen, entre los vastos archipiéla-
unas letras en ella todas de muy ardienes rubíes, que así decían; "Jiipiter, d
mayor de los dioses"... ( ( 1 1 * 1 1 r i i l a inmensa tierra firme, siempre andaban en busca de es-
liii) MI.II iinachos. Las instrucciones que daban los jefes españoles y
Penetrando audazmente el vasto mundo nuevo, con la imagi- h i » I Olí Ir,líos que celebraban los conquistadores con quienes finan-
nación exaltada por la descripción de ocultas riquezas que acababa iiili.ui l o s viajes —^porque la conquista del Nuevo Mundo fue has-
de leer junto al campamento y que discutía di^rante las peños 1 1 1 ii I lo pimto u n a empresa privada de carácter capitalista—^ fre-
marchas con sus compañeros de armas, el conquistador españ . i H í i i i e i i i e n t e incluían cláusulas requiriendo la búsqueda de esas

captaba ávidamente cualquier rumor que sobre tesoros enterrados M i ( i | i ' i i ' s mitológicas. Muchísimas crónicas y documentos de ese pe-
de incas o aztecas echase a volar algún indígena atolondrado. Des- ( l i t i l o 1 o i i t i e n e n referencias a la pretendida proximidad o al efecti-

vergonzadamente violaba la santidad de los templos y de las tum- tti iliM iibrimiento de tribus femeninas, y semejantes informes se
bas paganas, y saqueaba estos monumentos de las civilizaciones . iidi-ii h a s t a ya entrado el siglo x v i i i . Empezando por el diario
aborígenes en un desenfrenado apetito por la riqueza fácil, cuya IIH l i i ' . \s de Colón y por los escritos de Pedro Mártir —el pri-
abundancia en esas exóticas lejanías le habían predicho las "histo Hit-iii d e l o s historiadores de América— y de sus sucesores, Oviedo
rías mentirosas". Fue así como encontró inspiración, y en no poca I l l i 1 1 1 1 , 1 , y continuando con crónicas de primera mano como la

medida, para luchar con sobrehumana perseverancia y para come-


I I . ('.1,111 utilidad para este capítulo es la obra de Ruth Putnam y Herbert I .
ter actos de barbarismo, conforme avanzaba por sendas desconoci-
I '' il, V . I iilifornia: The ñame, University of California Publications in History,
das a través de una tierra inhóspita. La imaginativa pluma del cuen- H| (1111111.4, I5erkeley, 1917, passim. Es también interesante el ensayo de Leonar-
tista de Medina del Campo y de otros practicantes de su arte fue lii I il'ii liki, "l'once de León's Fountain of Youth: History of a geographic myth",
responsable en gran parte de la hambrienta confiscación de los te- ilii/iiiiii, \iiifrican Historical Review, vol. 21,1941, núm. 3, pp. 361-385.

soros de Moctezuma, de Atahualpa y de otras víctimas de la codicia I / '.ilvio Zavala, Los intereses particulares en la conquista de la Nueva Espa-

española. I . 1111,1(1 lie Derecho, Universidad Central, Madrid, 1933, passim; Volodia Tei-
I I I .111, / / iiiiKiiiecer del capitalismo y la conquista de América, Santiago de Chile,
I I I1 /'il-.WI//,

97
98 * IRVING A. LEONARD
I LOS LIBROS DEL CONQUISTADOR * 99

que dejó Pigafetta sobre el viaje de Magallanes, y particularmeiil \\.\\iy,A\e los Andes hasta su desembocadura, acabó llamán-
Carvajal, que recopiló la famosa odisea de Orellana por el cora/.d I • Amazonas y perdiendo el nombre de su descubridor.5
de la América del Sur, la socorrida leyenda aparece de modo mi \iui(|ue, como ya dijimos, la leyenda databa de mucho tiempo
ostensible. Muchos otros exploradores y aventureros del siglo xvi ' 'ui tuerte revitalización en el siglo x v i y la universal creencia
de épocas posteriores, incluyendo a sir Walter Raleigh,^ dejaron ten u veracidad entre los conquistadores españoles que andaban
timonio de los distintos grados de convicción con que se creía lo , . 1 Nuevo Mundo, cimentó la seguridad de que las guerreras se
concerniente a las amazonas. i\o o podían avistarse en cualquier momento. Los fan-
Data el mito de las guerreras de los antiguos tiempos en que lo|j Minores que sobre estos y otros temas recorrían Europa y
griegos dijeron haberlas descubierto en el Asia Menor; y las llaimiii ' li liiiy.o ILspaña poco antes de los viajes de Colón, fueron con-
ron amazonas posiblemente porque se les atribuía la práctica ilf i iij.i, (le cierto modo por las Décadas de Pedro Mártir, que en
amputarse un seno para poder usar con más libertad el arco y ||| liln sobrio y digno de fiar se publicaron en 1516. Otra prueba
flecha, su arma principal. La historia persistió a través de la lUlatl I 11 vri .1. idad del mito amazónico la dio la traducción española de
Media, ganando fuerza conforme viajeros como Marco Polo, xlf j ' \i . de sir John Mandeville, publicada en 1521, el mismo año
John Mandeville y Pedro Tafur difundieron sus viajes por remoliK iiii I (u les llevaba a cabo su espectacular conquista de la capital
tierras. Según se decía, las guerreras también existían en África, HW • .1 los años después salió de prensas el informe oficial de la
verdadera patria de origen, donde vivían en una marisma no Icjol uiuiavegación del globo que acababa de hacer la expedición de
de los límites del mundo habitado, y también en la costa occideil^ I M"illaiies, escrita por su cronista y testigo presencial, Pigafetta,
tal, cerca de Sierra Leona.'' Pero en todos los relatos la localización I . II MM párrafo decía que después de tocar Java,
de las amazonas era sumamente vaga; los antiguos escritores, pod
ejemplo, las situaban en algún sitio entre Finlandia y la India, (l«| 11 luii', viejo de los pilotos les dijo que en la isla Ocoloro, más abajo de
I (' 1 1,1 mayor], no hay más que mujeres, a las que fecunda el viento;
preferencia en el Asia Menor. Era quizás inevitable que el descubric^
lo |),\ren, si [el hijo] es varón le matan inmediatamente; si es
miento inesperado de un continente en'los mares del oeste abriei'l I IM.I, 1,1 crían; matan a los hombres que se atreven a visitar su isla.*^
para los crédulos renovadas posibilidades de localizar finalmente 1]
tan huidizas hembras. Fue el mismo Colón quien primero aliniciw I'i 10 es ihidoso que estos trabajos históricos hayan podido por
tó tales esperanzas, asegurando que varias de estas amazonas se e»^ .1 imentar la apasionada creencia de los primeros conquis-
MIMU I

condían en cuevas en algunas islas del Caribe, a las cuales fuert II loo , I ,|i,moles en la realidad y la proximidad de las amazonas.
vientos impedían acercarse, y manifestaba la certeza de que aiiiv] I I Iici.ihles libros no constituían la lectura usual de los solda-
otros especímenes podían encontrarse en tierra firme, una ve/ ñ$\
pasaran las comarcas de los caníbales. Subsecuentes expedicioiieij I / It, 1 1 1 , 1 1 1 1 I'. Lee y H. C. Heaton, The discovery of the Amazon according to
II ol l'i'iiir Gaspar de Carvajal, American Geographical Society, Nueva
españolas siempre parecían haber estado a punto de toparse cdll]
' I /'ir.'•/'/;/.
los reinos de las extrañas tribus; Orellana, por ejemplo, estaba con» iiiiii rigafetta. Primer viaje en torno del globo, versión castellana de la
vencido no sólo de haber encontrado algunas de esas mujeres sinitl iiiiiiclli por Federico Ruiz Morcuende, Madrid, Calpe, 1922, p. 178. El
de haber experimentado realmente sus arrojados ataques, a tal piin» . III,il il.iliiino dice así: "11 nro piloto piu vechio ne disse como in una isola

' , i , i , i i l o tic lava magiore in quella trovarsi sinon femine et quelle inpreg-
to que el gigantesco río que descubrió y que fue el primer europea
I , M í o el poi quando parturiscono si'l parto el maschio Lamazano se he
3 Walter Raleigh, History ofthe world, Londres, 1786, vol. 2, p. 478. I ili'viiiiii en se homini vanno aquella sua ysola loro amazarli purche pos-
t Celeste Turner Wright, "The Amazons in Elizabethan literature", Stuihcs • / liiiiiliicii la excelente traducción inglesa de James A. Robertson, Mage-
Philology, vol. 27,1940, núm. 3, pp. 433-456. I I , iiiiHind the world, Cleveland, 1906, 2 vols., vol. 2, pp. 168-170.
:iiiiiii:iin;¡ii!l •liiiinii:

i LOS LIBROS DEL CONQUISTADOR ^ 101


100 * IRVING A . LEONARD

dos rasos, quienes por lo general ni siquiera conocían su existenci d I I r.ii.iuismo. De este modo se priva al turco de un formidable
los más instruidos se aficionaban más bien a otras formas litera d i i d o . y la cristiandad salva Constantinopla.
rías, de las cuales derivaban nociones no menos fantásticas. La lile* I I hecho de que el tema principal del Esplandián no se reanude
ratura más popular eran, desde luego, los llamados libros de caba- ii 1 i.i después de este incidente, sin que la reina Calafia y sus ama-
Herías, y hacia ellos hay que mirar como la posible fuente da iHi 1 , reaparezcan más que en una breve mención al final, tiene
inspiración del revivido mito clásico.^ Este indicio nos lleva a I i> i l . i significación. Sugiere que Montalvo, el autor del libro, pudo
continuación del Amadís de Gaula, escrito por Garci-Ordóñez di* li ihcrse desviado de su plan original y decidió explotar la renovada
Montalvo bajo el título de Sergas de Esplandián. I. i . n d , ! , probablemente porque mientras escribía su libro llegó a

Se intercala en este prolijo relato de las aventuras del vastago de I I . o í d o s que Colón había afirmado la existencia de amazonas en

Amadís el episodio de Calaña, reina de las amazonas que vivía en iliuui.is de las islas recién descubiertas, las cuales además se encon-
una escabrosa isla, cuyo significativo nombre era "California". Un I I I I M I I prácticamente a la vera del paraíso terrenal. La resurrección

los primeros 122 capítulos, la narración de las hazañas de Espían I. . i.i leyenda, ya ligeramente postergada, con todo el valor de una
dián llega hasta el momento en que el rey de Persia, que en la no III lili la fresca, podía ser un tema sensacional para los lectores, y por
vela se llama Armato, invita a todos los príncipes paganos a que s« . .11 Montalvo elaboró cuidadosamente el emocionante episodio de
unan con él para arrebatar Constantinopla a los cristianos. No S Í I I . ,11 na zonas en la continuación del Amadís de Gaula. Más tarde
hace esperar una respuesta a la medida de los deseos del mona na II. Ii 1 lores creyeron de seguro encontrar una confirmación de la
persa; pronto se reúne una poderosa horda ansiosa de medir su» I. II I leencia al leer el siguiente pasaje del capítulo 157 en las Ser-
fuerzas con los cristianos que, en menor número, se reúnen en tor , .1 lisplandián:
no a su emperador. Entre éstos figuran desde luego Amadís y lis
Iinicio agora que sepáis una cosa la más extraña que nunca por es-
plandián. Una de las unidades más raras entre las cohortes del rey I I iplura ni por merporia de gente en ningiín caso hallar se pudo... Sa-
Armato es la tribu de las amazonas, cuya reina llega desde las isla» l u d que a la diestra mano de las Indias hubo una isla, llamada Cali-
de "California" al mando de sus guerreras y de sus grifos antropó 10111 ¡ a , muy llegada a l a parte del Paraíso Terrenal, la cual fué poblada
fagos, a pelear al lado de los turcos. Entre los capítulos 157 y 178, el de inugeres negras, sin que algún varón entre ellas hubiese, que casi
libro está dedicado casi íntegramente a la participación de las ama I o r n o las amazonas era su estilo de vivir. Estas eran de valientes cuer-
III iN y esforzados y ardientes corazones y de grandes fuerzas; l a ínsula
zonas en la guerra, particularmente a los combates singulares entra
rii si l a más fuerte de riscos y bravas peñas que en el mundo se hálla-
sus jefes y los caballeros cristianos, que salen bastante mal parado,;, la; l a s sus armas eran todas de oro, y también las guarniciones de las
de manos del llamado "sexo débil". Estos éxitos ensoberbecen a Ca- h c s l i a s fieras, en que, después de las haber amansado, cabalgaban: que

laña, "señora de la gran isla de California, célebre por su gran abun c u loda la isla no había otro metal alguno.
dancia de oro y de joyas", hasta desafiar a duelo a Amadís y a lis
plandián. Como era de esperarse, la amazona es vencida por lii I I novelista continúa dando detalles de la manera de vivir y de
habilidad de Amadís y por la belleza de Esplandián, y cae cautiva |M liMi de las guerreras de la reina Calaña.
de estos héroes crisfianos. Aunque enamorada de Esplandián, acce- \e la pena que nos detengamos en algunos de los detalles de
de filosóficamente a casarse con el que él escoge para ella, y abraz« . a. i'.isaje. Por primera vez se localiza la morada de estos belicosos
M i i i i imachos en los territorios de las Indias, que se acababan de des-
7 Quizá convenga recordar que la primera parte de la epopeya italiana do
iihi II, por más que la extravagante geografía de la novela hace a
Ludovico Ariosto, Orlando furioso, inmensamente popular, vio la luz en 1516. tiil
los libros XIX y xx de este poema narrativo se describe un encuentro con \M l.i'i islas de Calaña accesibles por mar desde Constantinopla y el Asia
Amazonas. MfiKM-. En el tiempo en que Montalvo escribía, probablemente se
102 IRVING A. LEONARD LOS L I B R O S D E L C O N Q U I S T A D O R * IO3

pensaba aún que Colón en realidad había descubierto una n t I liu ,-diciones anteriores. Prevalece una duda análoga con respecto
ruta hacia el continente asiático, ya que la existencia de un nuevC I l.i. Sergas de Esplandián, cuya primera edición se afirma que fue
mundo ni siquiera se sospechaba. Los subditos de la reina Calafía^ IMil.licada en 1510;^ ésta se debe a los Cromberger de Sevilla, hecho
"habitaban en cuevas bien configuradas", y la situación de la isU I - . 1 / significativo, puesto que de ese puerto fluvial partió el mayor
amazónica "a la derecha de las Indias y cerca del paraíso terrenal" l'Mi. i-niaje de las expediciones hacia las Indias españolas. Es dable
es una indicación más de que el novelista puede haberse inspiradu nupiuier, por esa razón, que, como la novela de Montalvo con sus
en el informe que de sus viajes dio el gran descubridor. Quizá con ipis.ulios sobre las amazonas, circulaba con suficiente antelación,
los escasos datos que éste proporcionaba, Montalvo redondeó su fi tildadesca española lo hubiese leído antes de la conquista. Es po-
prolijo episodio, cambiando el nombre de la isla de las amazonas, •uliL <pie hayan aparecido otras ediciones poco después de 1510,
del feo Matinino que aparece en el diario de Colón, al más atracti- auu.)ue se ignora en qué fechas; empero, hay claras indicaciones de
vo y eufónico de "Cahfornia".^ Además, la seguridad de que las ar- i|iM' durante un periodo de la conquista que se reduce apenas a cin-
mas de las guerreras eran de oro macizo, "porque no hay otro me- I M ,ui()s, se publicaron por lo menos cuatro nuevas ediciones de las
tal en toda su isla" dio también la certeza de que quien descubriera M / i s / s ; una en Toledo en mayo de 1521, otra en Salamanca en 1525,
este lugar haría una fabulosa fortuna. De este modo, la imagina- niM en Burgos en 1526 y la otra en Sevilla en el mismo año.'° Esta
ción de Montalvo aderezó los "hechos" de que Colón había infor- í U i csiíni de reimpresiones era bastante rápida para su tiempo — y
mado, y para el conquistador de América las amazonas fueron equi- ) V i(|iie posiblemente hubo otras que no se conocen—, pero es más
valentes a la fortuna. hii|i<litante aún el hecho de que este periodo de cinco años coinci-
Como ya se hizo notar, la fenomenal popularidad de los prime- dí . ( 1 1 1 la era en que Cortés estaba conquistando y sojuzgando los
ros libros de caballerías produjo una interminable secuela de otros mieiisos reinos de México; él y sus lugartenientes encabezaban ex-
libros sobre las hazañas de los descendientes sucesivos de Amadís y 1 1 1 1 . iones cuyo principal propósito era localizar minas de oro y
de Esplandián. E l "séptimo libro" de esta serie llevaba el título do pliil.i, y desde luego descubrir a las amazonas. Por aquel entonces
Lisuarte de Grecia, y lo mencionamos porque en sus páginas apa- ( 0 1 irs informaba al emperador Carlos V, en sus famosas cartas, de
rece una vez más la reina Calafia entrando en coaliciones bélicas iiiiiiores sobre la existencia de tribus de mujeres guerreras en la
cerca de Constantinopla, esta vez del lado de los caballeros cristia- i i n v a líspaña.
nos. De este modo los lectores que no habían trabado conocimien- I I IJsuarte de Grecia, que nuevamente recuerda a los lectores
to de las amazonas en las Sergas de Esplandián tuvieron oportuni- 1,1 i i M i a Calafia de California, quizá no alcanzó la popularidad de

dad de hacerlo, recibiendo una renovada confirmación de su liis Silgas, o cuando menos obtuvo un menor número de edicio-
existencia. Mr-i que el famoso libro de Montalvo. La edición príncipe apareció
Para apreciar la influencia de estas historias sobre los conquis- i'ii r,i.| —también con anticipación suficiente para haber obrado
tadores españoles, conviene recordar las fechas en que se editaron Milm- la mente del conquistador—, seguida tal vez de varias más,
las novelas que revivían la vieja leyenda de modo tan fascinante, i i u u i | i K - la única que se conoce es la que salió también de las pren-
El conocimiento bibliográfico actual es insuficiente para estable- mr, ili- los Cromberger de Sevilla en 1525. Aunque las referencias a
cer con exactitud el año en que aparecieron los primeros libros del la-i .mia/.onas en numerosos documentos de esa época —particu
ciclo de Amadís. Se cita como primeramente publicada la edición I unte las que bautizan con el nombre de "California" una pe-
del Amadís de Gaula de 1508, pero es muy posible que se hayan he
' i li-iiry Thomas, Spanish and Portuguese romances of chivalry, Cambridge,
IU " I , |i.(17.
* Olschl^i, op. cit., p. 382. Ihiilcni.
'ilBililiiiiiiiiMiiuiiiiuuiiuihiiMiniiiiiiiniiiih^ ui <i< %mú\m «.mmi

104 * IRVING A. LEONARD

nínsula que se suponía situada en la costa occidental de la Nuevi


España— denotan la influencia de éstos y de otros libros de cabu-
llerías, se necesita una prueba mejor para sentar una conclusión
Muchos críticos de los libros de caballerías se han referido ül
enorme ascendiente de estas obras de ficción sobre los lectores del
siglo X V I , aunque pocos han intentado hacer un análisis más detii*
Hado del fenómeno. Alguno manifiesta la creencia de que hay cier«
ta conexión entre estos libros y los conquistadores. Una de estas au-
toridades, por ejemplo, afirma que los libros de caballerías "tuvieron
su parte de sugestión en el desvarío heroico de la conquista", y nirti
adelante añade: "Sabido es que por aquel entonces los romances cii>
ballerescos y los libros de caballerías andaban en mano y lengua de
los conquistadores"." Benedetto Croce afirma a base de abundanitf
documentación que el Amadís de Gaula y los demás libros de caba»
Herías constituían la lectura predHecta de los soldados españole»
que hacían la guerra en la península italiana,'^ lo que deja pociu
dudas sobre el hecho de que sus compañeros de armas en Améric
también estaban familiarizados con la misma literatura. Como pa»
ra confirmar este aserto, uno de los más conocidos comentarista»
de los escritos de Cervantes inserta en una nota que doce lugarte»
nientes de Cortés se agruparon cual otros "Doce Pares" e hicieron
solemnes votos para comportarse como caballeros andantes "de-
Los conquistadores y el oro de las Indias
fendiendo la santa fe católica, deshaciendo agravios y favoreciendo
a los españoles y naturales amigos".
Pero una prueba todavía más concluyente de que los conquista*
dores leían libros de caballerías la proporciona el príncipe de lo»
cronistas de la gran gesta española, Bernal Díaz del Castillo, que íl»
guraba en el ejército de Cortés. En su famosa Historia verdadera ilt
la Conquista de la Nueva España, que es una narración de primer!
mano de las campañas en México y Centroamérica —por más qu
haya sido escrita muchos años después de los hechos de que se ocu«

" Ricardo Rojas, Historia de la literatura argentina, Buenos Aires, 2a. ed., isii4i
1925, 8 vols., vol. 3, pp. 26,103.
Benedetto Croce, La Spagna nella vita italiana durante la Rinascenza, Kiirli
i9i7> PP-197-198. [España en la vida italiana del Renacimiento, trad. castell. puf
Francisco González Ríos, Imán, Buenos Aires, 1945, p. 235.]
'3 Quijote, ed. de Clemencín, Madrid, 1833, vol. 4, p. 277.
106 ^ IRVING A . LEONARD LOS LIBROS D E L CONQUISTADOR 10/

pa—, por cierto no siempre distinta de un libro de caballerías, rl iliihui lie mano en mano entre los soldados y servían para entrete-
soldado-escritor consigna la primera impresión que produjo eiiln Mt i'H . 1 los menos iletrados en las treguas que permitían las campa-

Í
las tropas españolas la vista de la capital azteca en el hermoso valK' t, l i i el famoso capítulo del Quijote en que mantean a Sancho
de México: H M en la posada, Cervantes ofrece una visión reafista de los l i -
l i de caballerías que leían en el siglo x v i los de la misma clase
Y desde que vimos tantas ciudades y villas pobladas en el agua, y en
jliil . 1 (|ue pertenecían los soldados de Cortés. En boca del dueño
tierra firme otras grandes poblazones, y aquella calzada tan derecha y
por nivel como iba a M é x i c o , nos quedamos admirados, y decíame IH
l.i wula, el gran novelista pone las siguientes palabras, que ates-
que parecía a las cosas de encantamiento que cuentan en el libro ilr ll|Mi III (I universal favor de que gozaba este género de ficción:
Amadís, por las grandes torres o ciíe5 y edificios que tenían dentro rii
el agua, y todas de calicanto, y aun alguno de nuestros soldados ilr I In .c yo cómo puede ser eso; que en verdad que, a lo que yo entien-
cían que si aquello que veían, si era entre s u e ñ o s , y no es de mar;ivi do, uo hay mejor letrado en el mundo, y que tengo ahí dos o tres de-
llar que yo lo escriba aquí de esta manera, porque hay mucho que pon IIM', I libros de caballerías], con otros papeles, que verdaderamente me
derar en ello.'** lililí d.ido la vida, no sólo a mí, sino a otros muchos; porque cuando
im liempo de la siega, se recogen aquí lasfiestasmuchos segadores, y
Es digno de notarse el uso indistinto de los pronombres perso hlniipie hay alguno que sabe leer, el cual coge uno destos libros en las
nales en esta cita. A l emplear el plural "nosotros" aludiendo a I I IOS, y rodéamenos del más de treinta, y estámosle escuchando con
l.iiilo gusto, que nos quita mil canas; a lo menos, de mí sé decir que
comparación entre lo que veían los españoles y los panoramas dc|
I iiiiiulo oyó decir aquellos furibundos y terribles golpes que los caba-

t
Amadís de Gaula, Bernal Díaz no se expresó como si se refiriera A llfios pegan, que me toma gana de hacer otro tanto, y que querría es-
sus propias lecturas, sino que traducía una impresión de la que par» liii oyéndolos noches y días.''
ticipaban también sus compañeros, familiarizados con los libros df
caballerías. Conforme progresaban tierra adentro en su increíblí Ur(|iiiere poco esfuerzo de imaginación trasladar esta escena
conquista, estos valerosos aventureros hablaban sin duda de Ama» ku ,iiiibiente rural al rudo campo de los soldados de Cortés y de
dís y de Esplandián, rememorando las hazañas que habían leído 0 Él ro, donde "siempre había alguno que supiera leer". Rodeado
les habían leído allá en su patria, y así, proyectaban estas imágenci r u n a treintena de sus camaradas", a la luz de las fogatas o en
de la fantasía dentro del exótico paisaje que les rodeaba. En otrí l o liía, este soldado leía en voz alta las aventuras de Amadís, de
parte de su obra Bernal se refiere a un personaje del Amadís de Gau* Üaiidián y demás héroes. Si el dueño de la venta oyó con espe-
la, Agrajes, nombre que en la jerga popular se volvió sinónimo di I I d p l . u i r lo de los "furiosos y terribles golpes que propinaban los
jactancioso. Evidentemente estas alusiones al libro de caballerías no di i l l n o s " , indudablemente los conquistadores se entusiasmaron

eran una afectación literaria de parte de Bernal Díaz, sino más bie( aun mas con las brillantes descripciones de la riqueza de fabulosas
exclamaciones espontáneas y casi involuntarias de alguien que d < i M i l a d e s y de razas míticas que habitaban las extrañas tierras. Así

pronto rememora un tema de conversación entre él y sus camari I I, l.is hazañas y los hechos fantásticos estimularon a los con-
das. Ya fuese antes de embarcarse al Nuevo Mundo o después de SI 1(111 .i.idoics, acampados en mitad de un continente desconocido, a
llegada, él y sus compañeros seguramente habían leído más de un iii I |ii,ii .ividamente los más disparatados rumores sobre riquezas
de los libros de caballerías existentes, y es muy posible que alguiM )|iii 1 oiistiiuían su idea fija. Estas absurdas concepciones se sitúa-
ejemplares de ellos —y bastante maltratados, a buen seguro— ai lo 1 facilidad en cualquier parte del misterioso mundo que aún
Bernal Díaz del Castillo, Historia verdadera de la conquista de la Nueva Et
lili 1 oiiocian y donde todo era posible, y aun probable.
paña, cap. Lxxxvn, en Enrique de Vedia, Historiadores primitivos de Indias, ii [B|
blioteca de Autores Españoles, vol. 26], p. 82. l'iiile 1, cap. 32.
108 » • I R V I N G A . LEONARD LOS L I B R O S D E L C O N Q U I S T A D O R ^ 109

Los conquistadores no necesitaban mucho para encontrar iiiiii . I' I!)',() )uan Díaz dejó una crónica de esta expedición, incluyen-
confirmación de estas ficciones en los datos que, ante pregunliil detalle de inmediato interés (mayo de 1518). "Permanecimos
que entendían mal, proporcionaban los indios en una lengua i|iic nlli hasta el martes —relata—, e hicimos a la vela y tornamos a la
los blancos interpretaban peor. Los indígenas, con frecuencia ame i 11 lie Yucatán por la banda del Norte; y anduvimos por la costa,
drentados y turbados, querían salir pronto de la presencia de lo» I ihlr encontramos una muy hermosa torre en una punta, la que
invasores, y no deseando malquistarse con ellos, de seguro respoii •i lili I- \cr habitada por mujeres que viven sin hombres; créese que
dían afirmativamente a sus preguntas; algunos eran lo bastante .is I MI l.i raza de Amazonas."'* Mas tarde encontraron otras torres,
tutos para percibir que podían complacer con exceso a los interio i'i. I II .iixuiencia formaban parte de ciudades; pero el capitán no
gantes con sólo decirles que bastaba ir "un poco más allá" par< I Miiiho que nadie bajara a tierra.
encontrar el oro, los tesoros, las fabulosas ciudades o las amazonui lili liado por el largo retardo de Grijalva y por su propia impa-
que los extranjeros buscaban. Para los españoles, todos los infor»
Mi i.i de descubrir los secretos de la tierra firme, el dinámico go-
mes que respondían a sus deseos y a sus preconcebidas nocionei
I I u.idor de Cuba celebró un convenio con Hernán Cortés que,
eran dignos de creerse; así, con la imaginación inflamada por lo

Í
n M n | i i c sin grandes ventajas materiales para Velázquez, iba a dar
libros de cabaflerías, y convencidos por la aparente corroboraciól
liMi resultado la conquista de esa vasta región. E l 23 de octubre
que los nativos daban a la existencia de los lugares encantados en |
I M H (:ortés recibió órdenes detafladas sobre la importante fina-
Nuevo Mundo, los rudos aventureros se insuflaban ánimos y se cti
lid de la empresa. De particular interés es el punto vigésimo sex-
cían hasta sentirse impulsados a sobrepasar los hechos estupendo
rn el que, después de recomendar a Cortés gran cuidado en to-
de los caballeros andantes. Los sedentarios novelistas de Espafti
|l' lormal posesión de todas las islas que se descubrieran y en
Portugal y Francia no calcularon hasta qué extremo serían respofl
I M I M I toda la información posible sobre el país y sus habitantes,
sables de la conquista del Nuevo Mundo.
|r ponía en guardia,
Pero volvamos al mito de la reina Calafia y de sus "californla-
nas" guerreras. Parece que las referencias que sobre el tema hizo l><>rt|ue diz que hay gentes de orejas grandes y anchas y otras que
Colón y reiteró después Pedro Mártir, no despertaron gran interés lii lien caras como perros, y asimismo donde y en que parte están las
íUii.i/onas que dicen estos indios que con vos lleváis, que están cerca
entre los primeros moradores ibéricos de la isla Hispaniola, mucho
til' allí.'7
más interesados en extraer oro y trabajo de los desganados indios,
Sin embargo, pronto creció la curiosidad por explorar la inquietan- I iiiiuiestra esto que apenas unos años después de la primera
te tierra firme, y varias expediciones marítimas pusieron proa al (tul il 11 .11 ion de las Sergas de Esplandián y del Lisuarte de Grecia, Cor-
oeste. Fue por este tiempo cuando las Sergas de Esplandián y el /,;• M \ iiien financiaba su expedición —el gobernador de Cuba—

suarte de Grecia, con sus episodios sobre la reina Calafia, empeza- .'iii.ili.m incuestionablemente con la posibilidad de descubrir, en-
ron a posesionarse de los lectores, vigorizando el antiguo mito tk' iM ollas curiosidades, un reino similar al de la isla de "California",
las amazonas. Deseoso de hacer nuevas conquistas, el gobernador " liiiierario de la armada del Rey Católico a la isla de Yucatán, en la India, el
de Cuba, Diego Velázquez, volvió sus ojos hacia el poniente y orga- ' ilr I M S , en la que fue por comandante y capitán general Juan de Grijalva, es-
nizó de su propio peculio varias expediciones exploradoras. Las pri- I • 1,11.1 Su Alteza por el capellán mayor de la dicha armada (¿Juan Díaz?)", ver-
meras reconocieron Yucatán en 1517, regresando con informes so I 11 uisk-ltana publicada por d o n Joaquín García Icazbalceta en su Colección de
I iiini'iilus para la historia de México, México, 1858-1866, 2 vols., vol. 1, p. 288.
bre una gran ciudad y sobre considerables riquezas. Al año siguieiile
" "liislrucción que dio el capitán Diego Velázquez en la isla Fernandina en 23
y bajo los mismos auspicios, Grijalva recorrió la costa desde Yuci
' " liilirc de 1518 al capitán Hernando Cortés, etc.". Colección de documentos iné-
tan hasta el Panuco, recogiendo algunos tesoros de escasa monta. i>iiia la historia de España, Madrid, 1842-1895,112 vols., vol. 1, p. 403.
110 * IRVING A . LEONARD LOS LIBROS D E L CONQUISTADOR * 111

baluarte de Calafia. El hecho de que se cite como base la infornm i|u> hubo de conducir para frustrar los esfuerzos de españoles riva-
ción de los indios que acompañaban a los expedicionarios no debe I. .|uc pugnaban por suplantarlo, preocupaban demasiado a Cor-
tomarse muy al pie de la letra como fuente de autoridad, porque e» • I• II .1 permitirle una investigación metódica de los secretos del
probable que tales ficciones les hayan sido impuestas por Velázque/ uso reino que estaba subyugando, y no es sino hasta la "Cuar-
y Cortés de una manera inconsciente, como resultado de sus pro •, Illa", lechada el 15 de octubre de 1524, cuando rinde datos sobre
pias lecturas. No es dable suponer que dos astutos negociantes co M . ^pl()raciones y sobre la civilización mexicana, con más deteni-
mo ellos iban a reconocer en un contrato legal la verdadera fueiilc . . i . iiid i p i e sobre sus veloces campañas. Entonces, conforme sus

de la creencia, por mucho que hubiesen recordado el libro de fie M-iianes conducían expediciones por varios rumbos para consoU-
ción de donde en realidad procedía. Desde luego, el conocimieni» d II \r sus conquistas territoriales, viejas leyendas y fábulas
directo que Cortés tenía de la literatura caballeresca no puede po Hii|Nv,ii()n a embargar su atención. Quizá por este tiempo llegaron
nerse en duda, recordando lo que a este respecto relata Bernal Díii/ M M I O S del conquistador de México ejemplares de la traducción

del Castillo. Cuando el gran conquistador avistaba por primera ve/ ili II r. Viajes de Mandeville y de la crónica de Pigafetta sobre el via-
desde su barco la playa de cerca de San Juan de Ulúa, uno de siix I»- i|iu' .ilrededor del mundo había emprendido Magallanes, y estas
hombres, señalándosela, le dijo solemnemente: "—Yo digo que mi ulnas parecían confirmar la historia de las amazonas que descri-
re las tierras ricas, y sábeos bien gobernar luego. Cortés bien enten- l i l i i i i l.is novelas de Montalvo y otras igualmente conocidas. Como
dió a qué fin fueron aquellas palabras dichas, y respondió: —De i | u i i 1 . 1 que fuese, se desprende de esta "Cuarta carta" que Cortés es-
nos Dios ventura en armas, como al paladín Roldan, que en Id I . I I M ili-spachando expediciones con instrucciones específicas no só-
demás, teniendo a vuesa merced y a otros caballeros por señores, IM di buscar los tesoros que los rumores situaban en el interior de
bien me sabré entender".'** lii I Jii.-v.i España, sino de resolver los misterios de que tanto se ha-
Esta idea fija sobre la existencia de una raza de guerreras en algu- lda 11,1. (lonforme continuaba incesantemente la búsqueda de oro y
na parte del Nuevo Mundo no abandonó la mente de Cortés y de sus |tlnli,is preciosas, aumentaba la pesquisa de indicios que permitie-
huestes a través de todas sus campañas y exploraciones. Hay indi- - n descubrir esos fabulosos reinos que parecían hallarse siempre
cios incuestionables de ello aun en algunos documentos legales del un poi o más allá del horizonte. El principal de estos objetivos eran
tiempo. E n el decreto de junio de 1530, en que la reina Isabel conce jii'i , 1 1 1 1 , 1 zonas, cuya proximidad se anunciaba una y otra vez. Uno
dio un escudo de armas al conquistador Gerónimo López, se expli di In-. más capaces lugartenientes de Cortés, Cristóbal de Ohd, ha-
caban sus servicios: "... después de esto os hallasteis en una entrada hi.i penetrado, con 25 caballos y unos 80 soldados de a pie, en la
y conquista que se hizo en el Mar del Sur, al norte en demanda de illu upia región de Zacatula y Cofima, cerca de la costa occidental
las Amazonas"'9 A este respecto, tienen aún mayor valor probato- tit' México, regresando con un botín relativamente valioso de per-
rio los famosos despachos en que Cortés informaba a Carlos V de lid, \ 0 1 1 la sensacional noticia de que apenas diez jornadas más
sus actividades en México. Las primeras cartas de relación se refie- lilla ilr ilonde habían llegado, había una rica isla habitada por mu-
ren principalmente a los prodigiosos detalles de la toma de la capi- |t irv, ocasionalmente las visitaban hombres, y cuando con ellos te-
tal azteca. Las apremiantes necesidades de la guerra contra un ene- liliiii ,ilgún hijo varón, le daban muerte de inmediato. Este y otros
migo poderoso y numéricamente más fuerte, y las ágiles maniobras iiiliii mes indujeron al conquistador de México a hacer en su "Cuar-
1 , 1 1 , 1 1 1 , 1 " al emperador el siguiente comentario:
A. P. Maudslay, op. cit., vol. 1, p. 131.
'9 Francisco Fernández del Castillo, Tres conquistadores y pobladores de la Nue-
va España: Cristóbal Martin Millán de Gamboa, Andrés de Tapia, Jerónimo López,
y entre la relación que de aquellas provincias hizo trujo nueva de un
Publicaciones del Archivo General de la Nación, vol. 12, México, 1927, p. 252. liiii-u puerto que en aquella costa se había hallado, de que holgué mu-
112 » - IRVING A. LEONARD LOS LIBROS D E L CONQUISTADOR f»- I I 3

che, porque hay pocos: y asimismo me trujo relación de los señores ele I'oblada de mugeres sin n i n g ú n hombre, las quales diz que tienen en
la provincia de Ciguatán, que se afirman mucho haber una isla toda l.i )',eneración aquella manera que en las istorias antiguas describen
poblada de mujeres, sin varón ninguno, y que en cierto tiempo van cíe que lenían las amazonas; e porque de saberse la verdad desto e de lo
la fierra firme hombres, con los cuales han aceso, y las que quedan pre- di m á s que hay en la dicha costa, Dios Nuestro Señor e Sus Magesta-
ñadas, si paren mujeres las guardan, y si hombres los echan de su com- di's serán muy servidos...^'
pañía: y que esta isla está diez jornadas desta provincia, y que mucho»
dellos han ido allá y la han visto. D í c e n m e asimismo que es muy rica
de perlas y oro: yo trabajare, en teniendo aparejo, de saber de verdad y I iene particular significación en este pasaje el interés que el con-
hacer dello larga relación a vuestra majestad.^" qni i.ulor mostraba por las amazonas, y su aserto de que las cono-
11,1 .1 I r a vés de sus lecturas. Como se recordará, era hombre de con-
En otra parte de la misma carta. Cortés informa que su lugarte- niilci,d>le instrucción, habiendo sido estudiante de la Universidad
niente "prendió una señora a quien todos en aquellas partes obede- .Il '..damanca durante dos años. A pesar de preferir la acción, en-
cían, se apaciguó, porque ella envió a llamar todos los señores y les luui e s y después siempre había encontrado tiempo para leer algu-
mandó que obedecieren lo que se les quisiese mandar en nombre na', de esas "istorias antiguas" a las que se refiere en el párrafo trans-
de vuestra majestad, porque ella así lo había de hacer...". 1 1 Mo. I,a expresión era lo bastante ampha en su tiempo para incluir
Ahora sí era indudable que los exploradores españoles se acer- Mil . o l o libros de caballerías sino crónicas que se decían de natura-
caban al punto "a la derecha de las Indias" donde Montalvo había li / , i histórica. Como ya se hizo ver, esos libros frecuentemente con-
localizado la isla de "California", patria de las amazonas de la reina liman las palabras "historia" o "crónica" en sus títulos, y el descui-
Calafia; y en efecto, se estaban aproximando a la península —que do 1 o n que estos términos se aphcaban tanto a relatos reales como
por largo üempo se tomó por una isla— que estaba destinada a lle- lli IK ios, inducía a error a los lectores, que acababan por no saber
var el atractivo nombre creado en las Sergas de Esplandián. Tanta Iu (|ue estaban leyendo; en consecuencia, mientras más interesante
importancia dio Cortés a las nuevas que le llevó Olid que no sólo t'U( ontraban un libro, más inclinados estaban a creer en su veraci-
se las transmitió a Carlos V, sino que organizó otra expedición que d.iil. Los sentidos temporal y geográfico eran sumamente vagos en
debería proseguir las exploraciones en Colima hasta donde se en- l.r, leyendas caballerescas, y la acción se situaba "un poco después
contraba el reino de las amazonas. Encomendó esta crucial misión di- la pasión de Nuestro Señor", de modo que mereciesen el nom-
a su pariente Erancisco Cortés, a quien dio detalladas y específicas i n e ipie se les daba de "istorias antiguas". Puesto que, como sabe-
instrucciones por escrito. Con veinte o veinticinco caballos, cin- n u i s , los relatos puramente históricos contenían casi las mismas
cuenta o sesenta soldados de a pie —arqueros y mosqueteros, en su laulasías que las novelas, ambos se prestaban a confundir la mente
mayor parte— y dos piezas de artillería, la expedición debería ave- ilrl lector poco ilustrado. De aquí que en la citada referencia de las
riguar si eran exactos los informes recibidos, porque, según decía ui.i I iicciones de Cortés se puede encontrar confirmación a la hi-
Cortés, |Milesis de que, al igual que la mayor parte de sus contemporáneos
lii'd ruidos, el conquistador de México conocía la literatura popular
Item, porque soy informado que la costa abaxo que confína con dicha
Villa [Colima] hay muchas provincias muy pobladas de gente donde •' "Instrucciones dadas por Hernando Cortés a Francisco Cortés su lugarte-
se cree que hay muchas riquezas: e que en estas partes ay una que está iiiiiiic en la villa de Colima. Año de 1524", en Pacheco
y Cárdenas, Colección de do-
i iiiiieiilos inéditos relativos al descubrimiento, conquista y organización de las anti-
^° Cartas de relacióti de Fernando Cortés sobre el descubrimiento y conquista de yiuf. posesiones de América y Oceanía, Madrid, 1864-1884, 42 vols., vol. 26, p. 153.
la Nueva España, iv, en Enrique de Vedia, Historiadores primitivos de Indias, i [lí¡^ I riilillcadas también por García Icazbalceta en Colección de documentos para la
blioteca de Autores Españoles, vol. 22, p. 102]. lii.ioriii de México, vol. 2.]
114 ^ IRVING A. LEONARD LOS LIBROS D E L CONQUISTADOR * I I 5

de su tiempo; y por sus alusiones a las amazonas, cuya existencia i MU udia indefinidamente hacia el interior del país. Pronto surgie-
en esos lugares se desprendía de los informes tanto de Montalvo, i»|' UMi II K ciones entre los partidarios de ambos jefes con motivo de
novelista, como de los propios lugartenientes de Cortés, se puedd iii|M I posición de derechos territoriales, en particular durante la lar-
llegar a la aceptable conclusión de que éste se había engolfado t;uii I ' ni ,,ncia de Cortés en Centroamérica. También Guzmán había
bien en las Sergas de Esplandián, una de las más fascinantes "isln Mhin imicho sobre el oro, las joyas y la existencia del reino de las
rías antiguas". un i/onas hacia el oeste, y se dispuso a resolver el misterio. Cruel y
Como todas las demás tentativas para encontrar a las huidiziml n i-l I escrupuloso por naturaleza, sembró el terror y la barbarie en
amazonas, la odisea de Francisco Cortés no reahzó las esperan/,!» j lurido por Michoacán y los territorios del noroeste hacia "la
de su ilustre pariente. No obstante, un incidente de esta expedición !• n • li,i de las Indias". De Omitían, en el occidente, despachó una
sugiere que don Francisco hizo frente a una situación similar a la lili lechada el 8 de julio de 1530, informando de que había hecho
que esperaba en el reino de Calafia. Más allá de Jalisco había en uii.i |uocesión con un Te Deum; luego había cruzado el río de la
contrado un pintoresco distrito gobernado por una mujer duranie I hliiid.id, lleno de cocodrilos y de escorpiones, y aUí mismo erigió
la minoría de edad de su hijo. La regente se adelantó a invitar a lo»] Hii I icjesia. Decía que Aztlán estaba a tres días de camino y que ahí
guerreros blancos a visitar sus dominios, dándoles la bienvenidid I pelaba batalla. Diez días después se proponía encontrar a las
con actos ceremoniales que incluían la erección de un arco floridii j H . i I unas, que, según rumores, vivían en el mar; eran ricas, más
y exhibiciones de cacería en las que los nativos terminaban ofren hlin. i|ue las demás mujeres, y la gente las veía como diosas. Usa-
dando las piezas a los visitantes. Permitióse a continuación a los es I. III ii< os yflechas,habitaban en grandes ciudades y sólo pocas ve-
pañoles presenciar algunos ritos religiosos de la tribu en el tem[i|(»j iliiiitían la compañía de los hombres.^^
piramidal. Tras este espectáculo, se les alojó en el palacio de la rei • I linio de Guzmán, al igual que Cristóbal de Olid, también trató
na, quien tuvo buen cuidado de dar a los soldados mujeres para c|utf j ih uill.ir a las amazonas en las cercanías de Ceguatán, hecho que
les entretuvieran; parece que esta compañía femenina no respondirt MU III lona Cortés en su "Cuarta carta" al emperador. En relación
al grado de pulcritud a que los españoles estaban acostumbrados, y • n . .le esfuerzo, declara Guzmán que envió dos destacamentos a
Francisco Cortés, después de inspeccionar a las mujeres, ordeno a . . I I M I I O , los cuales encontraron ocho pueblos de diferentes tamaños

sus hombres que se comportaran con discreción.^^ I lii 1,11 l',o del río Ceguatán,
Se ignora si flernán Cortés siguió preocupándose por el pro
blema de las amazonas, aunque es muy posible que no haya aban- \ en ellos hallaron alguna gente de guerra y mucha cantidad de mu-
donado la búsqueda repentinamente. Poco después de despacli.ir | i. íes iiuiy diferentes de las que hasta allí se habían visto, ansí en su
su "Cuarta carta" emprendió una malhadada marcha a Llonduras, i II ije i oino ser mejor tratadas: había pocos hombres, y los que había
muy bien aderezados de guerra con sus penachos y arcos yflechasy
ausentándose de la ciudad de México por dos años, durante los cu,i |.iii ras: estos dijeron ser de los pueblos comarcanos, y que venían a
les sus negocios sufrieron grandemente a causa de las maquinacio ileleiuler las señoras amazonas: tomáronse mucha cantidad de aque-
nes de sus enemigos. Uno de sus más enconados adversarios era lliis mujeres. Después por las lenguas se supo que estas mujeres decían
cierto Ñuño de Guzmán, un partidario del gobernador Velázquez, li.iliei venido por la mar, y antiguamente guardar entre sí tal orden
de quien Cortés estaba distanciado desde la fundación de Veracru/ i|ue lio lenían maridos, ni entre sí los consentían, mas antes de cierto
iiiiu|u) en cierto tiempo venían los comarcanos a entrar con ellas y
en 1519. Guzmán había recibido jurisdicción sobre una ancha faja
de tierra llamada Panuco, al noreste de la ciudad de México, que se
' • riie lelation of Nunno di Gusman written to Charles the fifth Emperour",
" Hubert Howe Bancroft, History of México, San Francisco, 1883-1890, 6 voh,, j , n iiiiniiiil l'urchas, Hakluytus Posthumus or Purchas his Pilgrimes, Glasgow, 1906,
vol. 2, p. 61. . iil ili, |i|i. ,i>-6o, trad. y abrev. de la obra de Ramusio.
Il6 IRVING A . LEONARD LOS LIBROS DEL CONQUISTADOR i»- I I 7

las que preñadas quedaban y parían hijos los enterraban vivos, y Im il( i\plandíán y el Lisuarte de Grecia aún gozaban de popularidad,
hijas criaban, y que de poco tiempo a esta parte no mataban los ni- I H . I U Rodríguez Cabrillo hizo un histórico viaje a lo largo de esa
ños, mas los criaban, y cuando eran de diez años o poco más los da- |Mi u- de la costa del Pacífico de Norteamérica. En su diario de na-
ban a sus padres. Desto no se pudo saber bien el secreto dello, porque
11 l',,K i(')n usó el nombre de "California" refiriéndose a la costa que
las lenguas que había no eran muy expertas...^4
. divisaba, lo cual indica que el nombre ya se había establecido fir-
De todo lo expuesto se deduce indiscutiblemente que la creen- inruiente.^5
cia en amazonas que vivían en islas en alguna parte de la costa nor- (iualquiera que haya sido la intención con que Montalvo habló
te de las Indias estaba firmemente arraigada en la mente de con- .1.1 ni 110 isleño de Calafia, lo cierto es que gradualmente fue locah-
quistadores y exploradores desde su primera tentativa de reconocer laiidose en una alargada faja de tierra, por mucho tiempo tomada
Yucatán hasta la dramática dominación del interior del país. l,a i MU 10 una isla, que se encontraba aproximadamente "a mano dere-
preocupación de estos hombres por la leyenda y sus repetidos es- I li.i de las Indias"; esto prueba positivamente que el conquistador o
fuerzos por localizar a las amazonas, difícilmente pueden hacer ^nploiador que primero la avistó conocía de sobra los emocionan-
radicar sólo en una mera curiosidad intelectual. Quizá se haya de IM'I I .ipílulos de las Sergas de Esplandián.
bido también a un impulso inconsciente de hombres que habiendo
dejado a sus mujeres en la patria lejana, buscaban hembras que fue-
ran su contrapartida psicológica; mas un incentivo todavía mayor
para estos rudos aventureros era de seguro el rico tesoro, particu-
larmente aurífero, con el cual las fantásticas guerreras se asociaban
inseparablemente según la leyenda.
Pero, ¿por qué estaba el conquistador tan seguro de que las*ama-
zonas existían en las Indias? ¿Y por qué se convenció de que el oro
de las guerreras le recompensaría de sobra por los esfuerzos qu"
hacía para dar con ellas? Las respuestas a estas preguntas se des-
prenden de estas palabras de la novela de Montalvo: "Sabed que a
mano derecha de las Indias...", y "...todas sus armas son de oro y no
hay otro metal en toda la isla". Sin duda el gran "Mar del Sur" >'
océano Pacífico, que se extendía a lo lejos de la costa occidental d
la tierra firme, rodeaba esas misteriosas islas, y la península que
parecía una isla y se cortaba contra la inmensidad del océano, ter
minó por llamarse California, nombre que Montalvo había inven-
tado para designar la patria de la reina Calafia y de sus pintoresca»
guerreras. A decir verdad, aún no se conoce prueba alguna que es
tablezca una conexión definitiva entre este libro de caballerías y el ' • l'nlnam y Priestley, op. cit, p. 349. Alvaro del Portillo y Diez de SoUano,
1 't .1 uln iiiiicntos y exploraciones en la costa de California, Madrid, dedica el capítu-
nombre de la Baja California; pero allá por 1542, cuando las Ser^v/í
I.. III ,1 examinar el origen del nombre de California y cree hallado en el propósi-
iM ihih .isüco de los enemigos de Cortés. Puede ser correcta tal hipótesis, pero al-
"Tercera relación de la jornada de Ñuño de Guzmán", en García Icazbalcclil, laiMiix de los argumentos en que se funda carecen de base y pueden refutarse
Documentos para la historia de México, México, 1858-1866, 2 vols., vol. 2, pp. 451-45Í, h|. Iliiii-iil(-.
LOS LIBROS D E L CONQUISTADOR II9

mente. Estas empresas se llevaron a efecto principalmente en la


' u.irta década del siglo, no mucho tiempo después de la caída de
l.i i apital azteca.
Nada hace pensar que las fantásticas leyendas que prevalecie-
Miu en los primeros años del siglo hubiesen perdido vigor al tiem-
V. A M A Z O N A S , L I B R O S Y C O N Q U I S T A D O R E S : l'o en que los españoles se entregaron seriamente a la casi sobre-
SURAMÉRICA Imuiana tarea de posesionarse de la inmensa tierra de Suramérica.
I'ui'sto que en la Nueva España no se habían localizado ciudades
MU untadas, fuentes de juventud, amazonas y todas aquellas mara-
\s que se esperaba ver de un momento a otro, hubo una natu-
I il propensión a transferir el posible sitio de tales mitos a la zona

I
A CONQUISTA ESPAÑOLA DEL IMPERIO AZTECA Y DE LOS TERRITO" iuui inás misteriosa y hosca de Tierra Firme, que hacia el sur espe-
rios adyacentes se llevó a cabo principalmente en la terceni i.iba a los ansiosos aventureros con sus desmesuradas promesas.
-idécada del siglo x v i . Si el botín de estas campañas y los teso- h- este modo, con el transcurso del tiempo, la búsqueda del pa-
ros revelados no daban la medida de la febril expectación de lo» Luso terrenal, de E l Dorado, de la ciudad de los Césares y de las
conquistadores, no dejó de espolear la codicia de otros aventurero» luuazonas, continuó con obstinado celo. Los libros de caballerías,
y estimuló el afán de encontrar ese "otro México" que seguramente Uxlavía populares, seguramente desempeñaron un papel de im-
existía en alguna parte del ancho continente de las Indias. Con apro- imrtancia en toda esta actividad, renovando la esperanza de los
bación oficial de la Corona —que poco a poco se daba cuenta de lii I iiilulos aventureros que no lograban encontrar en las tierras nue-
extensión de sus nuevas posesiones y de la importancia de expío \,\ todas las maravillas que agrandaba su imaginación. Los jóve-
tarlas—, empresarios comerciales organizaron expediciones con nes románticos que con tanta vehemencia se enrolaban en las ex-
audaces espíritus que se lanzaron al misterioso interior de las Amé- pediciones que iban a Suramérica conocían la literatura en boga
ricas en búsqueda de riqueza fácil.' Al cabo de un tiempo sorpren L U I bien como los hombres de Cortés y de sus lugartenientes que
dentemente corto, estas exploraciones determinaron con bastante Mi orrieron el norte y el centro del continente; y aún después de
precisión la configuración geográfica de buena parte del Nuevo i|ue los conquistadores habían realizado sus formidables aventu-
Mundo. Apenas puede caber duda de que la difundida fe en lo mn I as, seguía multiplicándose la publicación de nuevas ediciones, se-
ravilloso, inspirada por una herencia medieyal y alimentada por la I U I L L S e imitaciones de las obras de caballerías. Cuando un miem-

literatura contemporánea, animó estos extraordinarios viajes. Lia IM(. de las fuerzas con que Pedro de Mendoza intentó vanamente
ciendo a un lado las famosas odiseas de Cabeza de Vaca, De Soto, ' a.iblecer una colonia en la región del Río de la Plata, en 1536, pro-
Ayllón y otros que en territorio norteamericano emularon la espec li'sió ante sus superiores por la sentencia de muerte que por insu-
tacular hazaña de Cortés —y cuyos informes demuestran la influen IMMCI i nación le habían aplicado, hizo la advertencia de que "algún
cia que sobre tales hechos tuvieron los mitos de la época—, es inte ill.i será lo que Dios quisiere y reinarán los doze pares".^ Esta de-
resante traer a cuento otras epopeyas quizá menos conocidas, que •ii'sperada alusión emanaba de seguro de algún conocimiento de la
determinaron la conquista y la exploración de la parte sur del con • / li'-loria de Cario Magno y de los doce Pares, libro de caballerías del
Anales de la Biblioteca Nacional, Buenos Aires, vol. 8, p. 124, citado por R i -
' Cf. Enrique de Gandía, Historia crítica de los mitos de la conquista ameriai- . .mío Rojas, Historia de la literatura argentina, Buenos Aires, 1924-1925, 2a. ed., 8
na, Buenos Aires, 1929, passim. • iil',,, vol. 1, p. 280.

118
120 * IRVING A. LEONARD LOS L I B R O S D E L C O N Q U I S T A D O R 121

ciclo carolingio, que se había pubhcado hacía pocos años, en 153J, el Ilabajo; y estas nuevas tenga V. Md. que han sido aquí tan tenidas
Y aún antes, cuando el soñador "Apóstol de los Indios", el pad l'or ciertas que no se ha hablado ni habla en otra cosa: y por ser dig-
Las Casas, trató de conseguir voluntarios para fundar una cornil» n.is de escribir, según la vanidad de las gentes, se escriben.'*
nidad idealista en la costa septentrional de Suramérica, que se
maría de los "Caballeros de la Espuela Dorada",^ seguramente e,i" I ís seguro que el conocimiento íntimo del episodio de la reina
cogió tal designación en la seguridad de que ofrecería gnu) I lilaila y de sus amazonas, presentado con tanto colorido en las Ser-
atractivo a una generación imbuida de novelas caballerescas. ilr Hsplandián, de Montalvo, y posteriormente aprovechado en
En las décadas cuarta y quinta, cuando llegaron a su grado nuil y| / lUKirte de Grecia, explica hasta cierto punto la "general creduli-
espectacular los esfuerzos por dominar el continente del sur, la le- llail de la gente" con respecto a este grotesco rumor, en la misma
yenda de las amazonas no había perdido un ápice de su prístino M U l e de España. No tiene nada de particular pues, que las autori-
atractivo. Ya podían mofarse de ella los moralistas y los más \m» (lailc. temieran la influencia de tal ficción sobre el público ignaro y
truidos, como en efecto lo hacían; pero el hombre común y corrien» lomasen prontas medidas para prohibir tan perniciosa literatura
te, aunque fuese analfabeto como la mayor parte de la soldadescili Mulo en la península como en las Indias. Y si la población de los
persistía tozudo en sus creencias y continuaba buscando las prue' H'uiios más cultos, y por consiguiente en mayor contacto con las
bas para confirmarlas. E n España misma, el mito de las mujerei l i l i I untes espirituales e intelectuales del Renacimiento, era tan re-

guerreras encontró numerosos adictos, como se desprende de un it'pliva para las fantasías de ese género, no se podía esperar que el
incidente que ocurrió en 1533 en Valladolid, entonces capital de l | l i i o i II y ordinario conquistador, que se abría paso por el interior de

península. En junio de ese año, don Martín de Salinas, funcionariu i i m uros y misteriosos continentes, saliera de la influencia de lo ma-
diplomático, escribió una carta a un secretario de Carlos V, quien " hivilloso que dominaba su mente. Además de las últimas ediciones
la sazón viajaba por otra parte d,el reino; esta misiva contenía el .<i« l l i ' l a s novelas que tan atractivamente revivían los viejos mitos —en
guíente comentario: |iiu Iil ular el de las amazonas—, estaba la obra de Mandeville, Tra-
II /•.. publicada en 1531 y en 1540, y que también incluía referencias a
... y por que sea V. Md. cómo esto es así y tengáis allá en qué reír, liin míticas guerreras. La publicación del Lisuarte de Grecia en 1539
hago saber que aquí se levantó una nueva y se tuvo por tan segura iniovó la oportunidad de que se conociera la historia de la reina
cierta entre letrados y otras muchas personas calificadas que porq"
allá no conozcan la vanidad de las gentes de nuestra nación, sólo I t .il.ilia y de su isla resplandeciente; todavía entonces, las ventas de
escribo porque V. Md. las ría con quien fuérades servido. Y no pue Mi Sergas de Esplandián flenaban de satisfacción a los libreros. To-
tanto encarecéroslas cuanto acá les han dado crédito. Las cuales son ilii'i estos libros aparecían a tiempo para remover extraños pensa-
que habían aportado en los puertos de Santander y Laredo setenl iiiii'iitos entre los que se alistaban en las expediciones a la América
naos gruesas y en ellas 10 000 amazonas, las cuales venían a llevar g; ilt'l Sur, y pronto partieron rumores sobre tribus de amazonas de
neración desta nuestra nación a fama de valientes hombres. Y el 111
dio para ello era que cualquiera que saliese preñada daría al garañó ludas partes de ese territorio. Recordaremos algunos de eflos, por
quince ducados por su trabajo, y que aguardarían a parir: y si fucsí iiiilfii más o menos cronológico.
machos, los dexarían acá, y si hembras las llevarían consigo. Han si' I'.n un informe de las campañas de conquista y exploración que
estas nuevas causa de abasar la carne, digo, el precio della en esta vi «I llevaron a cabo entre 1536 y 1539 en el majestuoso interior de lo
Ha, con venir tanto número y tanta suma de hacienda y pagar tan bií i | i i e l i o y día es Colombia, se hace notar que

' Antonio Rodríguez Villa, El emperador Carlos Vy su corte, según las cartas de
3 Arthur Helps, The Ufe ofLas Casas, apostle ofthe Indies, Londres, 1868, p l< Miuliii de Salinas, embajador del infante D. Fernando, 1522-1539, Madrid, 1903,
94-99-
122 » • IRVING A . LEONARD LOS LIBROS D E L CONQUISTADOR 123

Estando el real en este valle de Bogotá tuvimos nueva de una naiiii|H tiili.i un fraile dominico, Gaspar de Carvajal, cuya suerte fue per-
de mujeres que viven por sí, sin vivir indios entre ellas, por lo cual \m 1111 ojo en esta épica navegación del Amazonas hasta el Atlánti-
llamamos amazonas, y que de ciertos esclavos que compran se en|irí| lU»' t'l el cronista de esta hazaña que sometió a la más dura prue-
ñan, y si paren hombres los envían a sus padres, y si son muyerr
críanlas; dicen que no se sirven de los esclavos más de hasta enprentl| lll lesislencia humana.^
se dellos, que luego los tornan a enviar, y así a tiempos los tienen y \ I ii 1 ninida que tan desesperadamente se necesitaba no se en-
enbian. Visto por el teniente tal novedad en tal tierra como esta, cnbf llllin cu la región ni en el tiempo previstos, y Orellana y sus hom-
a su hermano con alguna gente de pie y de cavallo a que viese si • w^D lui ion arrastrados por la corriente cada vez más lejos, dejan-
así lo que los yndios nos decían: no pudo allegar a ellas por las n f l • I iil desventurado Gonzalo Pizarro y a los restos de su expedición
chas sierras de montaña que avía en el camino, aunque allegó a t r | f
quatro jornadas dellas, teniendo siempre noticias que las avía, e n | h i l n i i a d o s a su suerte. E l descenso del Amazonas comenzó el 26
eran muy ricas de oro.' • dli leinbre de 1541 en sus fuentes más occidentales, y terminó en
P lIcNcuibocadura ocho meses después. El padre Carvajal registra
En párrafo distinto de esta "relación" consta que el mismo L H «II di.irio, en un lenguaje sencillo y gráfico, los reveses y aventu-
mor tuvo origen en otra parte de la Nueva Granada —como entoil H | pul los que pasó el pequeño grupo, y de esta crónica se obtie-
ees se llamaba a esa zona—, en el cual "supo nuevas muy estrann • I I I iil|',imas referencias a las amazonas, que más tarde Orellana se
de la tierra en que estamos, que son las de las mujeres susodiclui • t l r de haber visto.
que es innumerable el oro que tienen...".* Así pues, ni siquiera en I Apenas dos semanas después de la partida, unos indios del Ama-
zona matriz de la leyenda de E l Dorado dejó de aparecer el mil icfirieron al jefe español que en regiones de río abajo exis-
aún más difundido, de los marimachos guerreros. IIIII |ii .indes riquezas. Curioso destino el de estos tesoros, que siem-
La más famosa de las hazañas españolas en el sur de Amérl iMi i ' . i . i l K i n un poco más allá... Allí, como en muchas otras partes
fue el viaje de Erancisco Orellana por la cuenca del Amazonas. N i • | | Nuevo Mundo, los mañosos nativos respondían afirmativa aun-
es preciso citar aquí en detalle el increíble descenso del gigantesca H p Vii|.i.i mente a las preguntas del hombre blanco, aun sin com-
río de ese nombre, desde sus fuentes hasta la desembocadura, qili Hllldi'ilas bien, con el único objeto de liberarse cuanto antes de su
realizaron en 1542 el lugarteniente de Pizarro y sesenta y tanto •itli-'da presencia. E n este caso fue un jefe llamado Aparia quien
hombres, excepto en lo que se refiere al pretendido descubrimiotl n i l í 1,111 animadoras nuevas a Orellana, entusiasmándolo así para
to de las amazonas. Partiendo en 1541 de Guayaquil, en lo que he •Hinl I uir a toda prisa un bergantín de mayor calado, el cual fue ter-
es el Ecuador, Orellana alcanzó a la expedición de Gonzalo P U •jJDiido más abajo, entre aborígenes menos hostiles.
rro, que ya había llegado muy al este en busca de E l Dorado y m A hílales de mayode 1542 los españoles recibieron de nuevo se-
"Tierra de la Canela". Unos diez meses de fútil vagar habían redi BfliliiiL's de la existencia del reino de las amazonas. Muy impre-
cido a este grupo de aventureros casi a la indigencia. Entonces On Tliiiiadi) por la talla de un tronco de árbol que encontraron en la
llana se presentó como voluntario para embarcarse corriente ab jihi/a lie una población nativa, el explorador español interrogó a
jo con sus sesenta hombres en un primitivo bergantín construid • I judio del que echó mano, y pronto averiguó lo que probable-
por los españoles, con el objeto de ir a traer alimentos que se ere ^ • M l c se obstinaba en saber a su modo. Las respuestas que obtuvo
que abundaban más lejos. Entre los acompañantes de Orellana ^Hilaban que la tribu local estaba sometida a amazonas del inte-
' Juan de San Martín y Alonso de Lebrija, Relación del descubrimiento ya
ii quienes rendían tributos consistentes en plumas de loro y
quista del nuevo reino de Granada, años 1536 a 3539, Sociedad de Bibliófilos Esf K ' ( ' / , liertram T. Lee y H. C . Heaton, The discovery of the Amazon according to
ñoles, Madrid, 1916, pp. 64-65. B|Hiiiiiii(/ of Triar Gaspar de Carvajal, American Geographical Society, Nueva
¡bidem, p. 67.
124 * IRVING A. LEONARD

de guacamayo. Pero fue el 24 de junio cuando la expedición


por una de sus más memorables experiencias —precisamenlc lit
ocasión en que el cronista perdió un ojo—. No lejos del punto ilt»
conjunción del río Tapajoz, los españoles avistaron varios pueblm
apiñados en un recodo de la corriente. Los nativos resultaron .mu
gantes y belicosos, y casi derrotan a los hombres de Orellana.

Quiero que sepan cuál fue la causa por qué estos indios se defeiid 1,111
de tal manera. Han de saber que ellos son sujetos y tributarios .1 l>ii
amazonas, y sabida nuestra venida, vánles a pedir socorro y viniemii
hasta diez o doce, que éstas vimos nosotros, que andaban pele.uniii
delante de todos los indios como capitanas, y peleaban ellas tan ,iiil
mosamente que los indios no osaron volver las espaldas, y al que liit
volvía delante de nosotros le mataban a palos, y ésta es la causa
donde los indios se defendían tanto. Estas mujeres son muy blaiu.i', v
altas, tienen muy largo el cabello y entrenzado y revuelto a la cal)iv,i,
y son muy membrudas y andan desnudas en cueros, tapadas sus M I
güenzas, con sus arcos yflechasen las manos, haciendo tanta gueiM
como diez indios: y en verdad que hubo mujer de éstas que metió 1111
palmo de flecha por uno de los bergantines, y otras que menos,
parecían nuestros bergantines puerco espín.^

Los españoles averiguaron detalles adicionales de un prisiouc


ro indio, aunque al provenir de un intercambio de palabras (jUt
sólo entendía quien las pronunciaba, es probable que la inforiiiii
ción correspondiera a lo que inconscientemente los hombres de
Orellana querían que se les dijese. Se enteraron de que el jefe loi ,il
era vasallo de una tribu de mujeres que vivían lo menos en setentii
poblaciones, sólo siete días adentro de la selva. Gobernadas por UIM
reina llamada Coñori, vivían regularmente sin hombres según Li
manera tradicional de las amazonas, y poseían cuantiosas riquezii»
en oro y plata. Desde luego, todas las damas de rango empleab.in
sólo utensilios de oro y plata para comer, lo que parece un eco de
las perturbadoras descripciones de Montalvo. Carvajal añade inge
unamente: "y todo lo que este indio dijo y más nos habían dicho ii
nosotros a seis leguas de Quito, porque de estas mtijeres había nlll
muy gran noticia".'^

* Ibidem, p. 214.
' Ibidem, p. 221.
126 * IRVING A. LEONARD LOS LIBROS DEL CONQUISTADOR » • 12/

De modo que confiesa que los compañeros de Orellana estalini I miles pueblos unas mugeres que tenían mucho metal blanco y ama-
predispuestos a interpretar todo rumor o indicio de acuerdo con M I I illii, y que los asientos y servicios de sus casas eran todos del dicho
uiel.il y tenían por su principal una mujer de la misma generación, y
propias ideas. No se sabe hasta qué punto la reina Coñori y su dn
i|iii' es gente de guerra y temida de la generación de los indios; y que
minio emanan de la reina Calafia y del suyo, inventados por Moii i H i i s de llegar a la generación de las dichas mujeres estaba una gene-
talvo; pero los datos sobre su riqueza y —si eran exactas las coiijf I I I ion de los indios que es gente muy pequeña), con los cuales, y con
turas de Colón sobre la situación del paraíso terrenal en la p.ultf 1,1 ('.eiieración de éstos que le informaron, pelean las dichas mujeres y
septentrional de la América del Sur— su relativa proximidad uk II •, liacen guerra, y que en cierto tiempo del a ñ o se juntan con estos
Edén, ofrecían puntos de coincidencia con los vagos datos geogríí • lid ios comarcanos y tienen con ellos comunicación carnal, y si las que
,|iird.ui preñadas paren hijas, llénenselas consigo, y los hijos los crían
eos de las Sergas de Esplandián. Es seguro, pues, que esta novcll
Il 1.1.1 que dejan de mamar, y los envían a sus padres..."'
desempeñó un papel no despreciable en la configuración de la hislu
ría con que más tarde Orellana asombraba a sus oyentes en Espaii.i
Mas al tiempo en que este lugarteniente de Pizarro contaba siin \e la relación que más allá de los poblados de estas tribus
experiencias con las amazonas en el corazón de las selvas sudanu' II l u i i . i s hay un lago llamado "Casa del Sol", posible referencia al
ricanas, otros grupos de españoles creían encontrar la corroboi.i lli , 1 1 , 1 , donde de acuerdo con la leyenda inca apareció por prime-
ción de la leyenda en regiones más meridionales aún. E l priiiii i • rl fundador de la dinastía real. El informe de Ribera contie-
asiento permanente que los europeos establecieron en el sur di i hos otros detalles que por el momento no nos interesan.
América fue Asunción, capital del moderno Paraguay, y desde esl.i |iii' no usa el término "amazonas", tienen un sabor conocido
base los españoles se estaban desplazando hacia el Occidente c 1 1 lilis sobre la abundancia de metales preciosos y el uso del oro

busca de riquezas, cuando llegaron rumores de los tesoros del Peni I I los utensilios personales, en el país de las mujeres. Y por más
f de grandes maravihas. Con la esperanza de seguir la pista a esla» IU U bera, al igual que Cortés unos veinte años antes y muchos
loticias hasta su fuente, Hernando de Ribera, con 52 hombres bajo l i i r , exploradores posteriormente, estaba informado de que gente

;u mando, partió de "Puerto de los Reyes" en un bergantín, el 20 cli' I • II 1,1 a las amazonas vivía apenas a diez jornadas más lejos, esa
hciembre de 1543. La expedición siguió el curso de una serie de río., 111 acababa de aparecer y permanecía inaccesible.
lasta llegar a la tierra de los indios xaray, a quienes se considerali.i I iiiie los compañeros de expedición de Ribera había un alemán
)astante inteligentes. Cuarenta de los españoles se internaron aJl li I l Jlrich Schmidt," que unos veinticinco años después de es-
)or tierra en dirección oeste, hasta dar con los pueblos de los "iii I iii publicó en su lengua nativa un relato de sus andanzas por
eses" y de los "aburuñes", quienes usaban plumas como los halu I I iliiii.irios del Río de la Plata. En los años intermedios es posi-
antes del Perú. Largas conversaciones con estas tribus indígen.i'i • lie Schmidt haya refrescado sus lecturas de los clásicos, con
•rodujeron la información que los españoles parecían tan hábilci el recuerdo de sus aventuras fue tornándose un tanto borro-
lara adquirir; quizá de nuevo la imagen de la reina Calafia y sus ,11 MTsión sobre la búsqueda de las amazonas difiere de la que
mazonas se proyectó en la mente de los exploradores, porque con 11 i'.|i,uu)l, y se diría que en muchos detalles estaba más influido
entusiasmo consiguiente, se averiguó que el dominio de las giir II 1 1 iiiilología escita que por la novela de Montalvo. Después de
reras estaba próximo. También aquí se observa una vaga paráfr.i I I I ipie el jefe de los indios xaray regaló una corona de plata y
s de Montalvo en la relación de Ribera. I MI 1,1 lie oro a Ribera —que éste pretendía haber arrebatado a
" K I ' I . K Í Ó I I de Hernando de Ribera", en los Comentarios de Alvar Núñez Ca-

y los dichos indios, en conformidad, sin discrepar, le dijeron que a di li ili' Vdiii, F.spasa-Calpe, Colección Austral, núm. 304, Buenos Aires, 1942.
jornadas de allí, a la banda del oesnorueste, habitaban y tenían mu " lo suele citar en las relaciones españolas como Ulrich Schmidel.
128 IRVING A. LEONARD LOS LIBROS DEL CONQUISTADOR 129

las amazonas como despojos de guerra—, el cronista alemán coiili I líenla leguas más allá de donde los españoles se comunicaban
núa: los indios, había al decir de los nativos un cacique llamado Leu-
I' iii'oima.
Y cuando él [el jefe] e m p e z ó a hablarnos de las amazonas y nos dio ,i
entender que poseían grandes riquezas, nos alegramos mucho de
. l o s indios deste Leuchengorma dijeron a los españoles que cincuen-
berlo, y nuestro comandante p r e g u n t ó al punto al jefe si podían mi
I I leguas más adelante hay entre dos ríos una gran provincia toda po-
llegar hasta ellas por agua, y a qué distancia se encontraban estas auiii
l i l i d . i de mujeres que no consienten hombres consigo mas del fiempo
zonas. E l indio replicó que no p o d í a m o s llegar hasta ellas por agua ,HI
..nvcniente a la generación; y si paren hijos los envían a sus padres, y
no que t e n í a m o s que ir por tierra y viajar durante dos meses. Ai Iu
1 Ini.is, las crían. Están sujetos a este Leuchengorma; la reina dellas se
continuo decidimos ir a donde estaban las amazonas... Estas mujeics,
II Hu.i Gaboimilla, que en su lengua quiere decir "cielo de oro", porque
las amazonas, únicamente tienen un seno, y los hombres están con sm
. I I .ii|uclla fierra diz que se cría gran cantidad de oro; y hacen muy r i -
mujeres s ó l o dos o tres veces al a ñ o . Si la mujer embarazada poi- su
1 io|>a, y de todo pagan tributo a Leuchengorma.
esposo da a luz un varón, se lo envía al padre; pero si es niña la gu,n'
da consigo y le cauteriza el seno derecho para que no le crezca ui.ln,
La razón para esto es que de tal modo podrá manejar mejor las aruiiu I'. IO una vez más y a pesar de todos los indicios, los españoles
y los arcos; porque estas mujeres son guerreras y luchan continuamen
n i . |Mi,li,\ determinar la situación de las extrañas mujeres ni des-
te contra sus enemigos.'^
m I i II ,i en realidad existían. Y lo mismo ocurrió en cada caso du-
I i h u lodo el siglo y aún después: innumerables expediciones pare-
Es de notar que en el relato de Schmidt estos marimachos, aun 1 H, i.iberse acercado casi hasta tocar los poblados de las amazonas,
que viven en la isla de marras, no tienen oro ni plata, mas sienqnit • m lo|>,i,u- encontrarlos jamás.
era conveniente encontrarlas porque "se sabe que tienen grande» •> 11,1 inútil añadir otros ejemplos en que la leyenda de las ama-
riquezas en tierra firme, donde viven sus hombres" n I , ,( repite en la voluminosa literatura del siglo x v i sobre los
Al mismo fiempo que Ribera y Schmidt practicaban sus ardua» I M. I y exploraciones que se hicieron en los vastos ámbitos de Amé-
investigaciones en el corazón del continente y recababan estos in- .1 I l-Jo solamente los españoles alimentaban esta ficción; también
formes sobre las esquivas guerreras, se estaban acumulando simila I niiiicros de otras nacionalidades, como Ulrich Schmidt y sir
res rumores al otro lado de los altísimos Andes, en la parte meri * di, I K.ileigh, quien estaba convencido de que había andado a
dional de Chile, donde los indios araucanos resistían furiosamenitf > MU ,\a de una tribu de amazonas en el río Orinoco, en
contra los invasores españoles. En 1543 un joven secretario del Real I I I ,ii,i\,uia."+ De seguro estas noticias y rumores eran tan numero-

Consejo en España, Agustín de Zarate, estaba haciendo largos via-- uo los ansiosos cuestionarios que dirigían los europeos a los
jes por la costa occidental y preparaba una voluminosa crónica so. i i i l i o , , ,111 lograr hacerse entender del todo. Por lo general las tri-
bre la conquista del Perú. Según informaba, al sur de Chile, una» l-ii d, iinazonas estaban asociadas con alguna isla, pero en el in
oul i líente que recorría el conquistador, la localidad del ex-
"Voyage of Ulrich Schmidt to the rivers La Plata and Paraguay, from lli« 1, . ,. nio se convirtió en interior antes que en insular —como se
Germán original of 1567", en The conquest of the River Píate, Hakluyt Society, núm,
I. , t iln.i cu los libros—; mas esta circunstancia no alteró el carác-
81, Londres, 1891, p. 45. [Publicado en Colección de obras y documentos relativos i|
la historia antigua y moderna de las provincias del Río de la Plata, de Pedro de Ail- \i'ii',liii tic Zarate, Historia del descubrimiento y conquista del Perú, libro 3,
gelis, vol. 3, pp. 273-330, en Historiadores primitivos de las Indias Occidentales, d» : , lo n, en línrique de Vedia, Historiadores primitivos de Indias, 11, Biblioteca
Andrés González Barcia, vol. 3, y en edición separada. Viaje de Ulrich Schmidel ni,
1 Miiiiii', l's|)niioles, vol. 26, p. 485.
Río de la Plata, 1534-1554, con notas bibliográficas y biográficas de B. Mitre, prólu. j W.ilin K.ileigh, Discovery of Guiana, en Hakluyt Voyages, Londres, 1927, vol.
go, traducción y anotaciones de S. A. Lafone Quevedo, Buenos Aires, 1903.]
130 f*- IRVING A. LEONARD

ter aislado de la morada de las guerreras, ni por asomo eliminó lii


idea de gran riqueza, particularmente oro, que les era concomita I L
te. E l hecho de que esta última asociación de ideas era inseparable
y estaba implícita en la mente de los españoles, puede atribuirse, al
menos en parte, a los best-sellers de aquel tiempo, particularmeiile
a las Sergas de Esplandián. No cabe duda de que estos libros fueioii VL LOS CONQUISTADORES
la fuente de muchas de las fantasías del conquistador, y a ellos se Y LOS MORALISTAS
debe en buena proporción el favor de que gozó la antigua leyenda
de las amazonas entre esos caballeros andantes de carne y hueso
que eran los conquistadores españoles.

MI I lAN A B U N D A N T E S L A S P R U E B A S I N D I R E C T A S D E L A I N F L U E N C I A
' lie- ejerció la literatura de ficción sobre los actos del conquis-
I i d o i , que ocurre preguntar por qué existen tan pocos testi-

III directos al respecto. ¿Por qué no se pueden encontrar, en


I aros de aquel tiempo, pruebas concretas en forma de alu-
1 c s . L S obras de ficción? La única mención clara de una de

novelas, procedente de uno de los aventureros que dominaron


N. \ Mundo, es el pasaje ya citado de la Historia verdadera,
i I n.il Díaz del Castillo escribió mucho tiempo después de los
•' I l i e relata. Su entusiasta comparación de la capital azteca,
• rspañoles avistaban por primera vez, con las ciudades des-
• n <'l Amadís de Gaula, es la única referencia positiva a estas
ili nnaginación que hicieron los partícipes de la conquista
M lo menos no se conoce otra—, aunque el uso del pronom
II. I .ol ros", como ya se hizo notar, es la mejor indicación de que
iradas de Bernal estaban tan familiarizados como él mismo
... linos de caballerías. No cabe duda de que toda la soldades-
I n i o L i había oído hablar de ellos. Poco después de mediados

I I. > s V I , un célebre militar y diplomático, don Bernardino de


!•. . 1 cuyos Comentarios sobre la guerra en los Países Bajos
• . 1 I S 7 7 llegaron a ser c l á s i c o s — d a pruebas de que conti

I I I .idmiración que el soldado raso sentía por la literatura U-


I II .11 dedicatoria del libro al príncipe, declara que ha escrito
.•niriiiiirios con el fin de que los soldados rasos puedan apar-
I I ii.inliiio de Mendoza, Comentarios de lo sucedido en la guerra de lospay-
I/.•••i/i' (7 año 1567 hasta 1577, Madrid, 1592.

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