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RACIOCÍNIO LÓGICO E

MATEMÁTICO

Apostila Digital Licenciada para MARISE PODGURSKI - marisepody81@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
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APOSTILAS OPÇÃO

Exemplos:
8
𝑙ê − 𝑠𝑒 ∶ 𝑜𝑖𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑐𝑜 𝑎𝑣𝑜𝑠;
25

2
𝑙ê − 𝑠𝑒 ∶ 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑐𝑒𝑛𝑡é𝑠𝑖𝑚𝑜𝑠;
100

Tipos de Frações
Resolução de problemas
- Frações Próprias: Numerador é menor que o
envolvendo frações, denominador.
conjuntos, porcentagens, 1 5 3
Exemplos: ; ; ; …
6 8 4
sequências (com números,
com figuras, de palavras). - Frações Impróprias: Numerador é maior ou igual ao
denominador.
6 8 4
Exemplos: ; ; ; …
5 5 3

NÚMEROS FRACIONÁRIOS
- Frações aparentes: Numerador é múltiplo do
denominador. As mesmas pertencem também ao grupo das
Quando um todo ou uma unidade é dividido em partes
frações impróprias.
iguais, uma dessas partes ou a reunião de várias formam o que 6 8 4
chamamos de uma fração do todo. Para se representar uma Exemplos: ; ; ; …
1 4 2
fração são, portanto, necessários dois números inteiros:
a) O primeiro, para indicar em quantas partes iguais foi - Frações particulares: Para formamos uma fração de
dividida a unidade (ou todo) e que dá nome a cada parte e, por uma grandeza, dividimos esta pelo denominador e
essa razão, chama-se denominador da fração; multiplicamos pelo numerador.
b) O segundo, que indica o número de partes que foram Exemplos:
reunidas ou tomadas da unidade e, por isso, chama-se 1 – Se o numerador é igual a zero, a fração é igual a zero:
numerador da fração. O numerador e o denominador 0/7 = 0; 0/5=0
constituem o que chamamos de termos da fração. 2- Se o denominador é 1, a fração é igual ao denominador:
Observe a figura abaixo: 25/1 = 25; 325/1 = 325

- Quando o denominador é zero, a fração não tem sentido,


pois a divisão por zero é impossível.
- Quando o numerador e denominador são iguais, o
resultado da divisão é sempre 1.

- Números mistos: Números compostos de uma parte


inteira e outra fracionária. Podemos transformar uma fração
imprópria na forma mista e vice e versa.
Exemplos:

25 4
𝑨) =3 ⇒
A primeira nota dó é 14/14 ou 1 inteiro, pois representa a 7 7
fração cheia; a ré é 12/14 e assim sucessivamente.
4 25
Nomenclaturas das Frações 𝑩) 3 = ⇒
7 7

Numerador → Indica
- Frações equivalentes: Duas ou mais frações que
quantas partes
apresentam a mesma parte da unidade.
tomamos do total
Exemplo:
que foi dividida a
4: 4 1 4: 2 2 2: 2 1
unidade. = ; 𝑜𝑢 = ; 𝑜𝑢 =
8: 4 2 8: 2 4 4: 2 2
Denominador → 4 2 1
Indica quantas partes As frações , e são equivalentes.
8 4 2
iguais foi dividida a
unidade. -Frações irredutíveis: Frações onde o numerador e o
denominador são primos entre si.
No figura, lê-se: três oitavos. Exemplo: 5/11 ; 17/29; 5/3
-Frações com denominadores de 1 a 10: meios, terços, Comparação e simplificação de frações
quartos, quintos, sextos, sétimos, oitavos, nonos e décimos.
-Frações com denominadores potências de 10: Comparação:
décimos, centésimos, milésimos, décimos de milésimos, - Quando duas frações tem o mesmo denominador, a
centésimos de milésimos etc. maior será aquela que possuir o maior numerador.
- Denominadores diferentes dos citados Exemplo: 5/7 >3/7
anteriormente: Enuncia-se o numerador e, em seguida, o
denominador seguido da palavra “avos”.

Raciocínio Lógico e Matemático 1


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APOSTILAS OPÇÃO

- Quando os denominadores são diferentes, devemos NÚMEROS DECIMAIS


reduzi-lo ao mesmo denominador.
Exemplo: 7/6 e 3/7 O sistema de numeração decimal apresenta ordem
1º - Fazer o mmc dos denominadores → mmc(6,7) = 42 posicional: unidades, dezenas, centenas, etc.
7.7 3.6 49 18
𝑒 → 𝑒
42 42 42 42 Leitura e escrita dos números decimais
2º - Compararmos as frações:
49/42 > 18/42. Exemplos:

Simplificação: É dividir os termos por um mesmo número


até obtermos termos menores que os iniciais. Com isso
formamos frações equivalentes a primeira.
Exemplo:
4: 4 1
=
8: 4 2

Operações com frações


Lê-se: Quinhentos e setenta e nove mil, trezentos e
- Adição e Subtração sessenta e oito inteiros e quatrocentos e treze milésimos.
Com mesmo denominador: Conserva-se o denominador 0,9 → nove décimos.
e soma-se ou subtrai-se os numeradores. 5,6 → cinco inteiros e seis décimos.
472,1256 → quatrocentos e setenta e dois inteiros e mil,
duzentos, cinquenta e seis décimos-milésimos.

Transformação de frações ordinárias em decimais e


vice-versa

A quantidade de zeros corresponde ao números de casas


Com denominadores diferentes: Reduz-se ao mesmo decimais após a vírgula e vice-versa (transformar para
denominador através do mmc entre os denominadores. fração).
O processo é valido tanto para adição quanto para
subtração.

Operações com números decimais

Multiplicação e Divisão - Adição e Subtração


Na prática, a adição e a subtração de números decimais são
- Multiplicação: É produto dos numerados dados e dos obtidas de acordo com a seguinte regra:
denominadores dados. - Igualamos o número de casas decimais, acrescentando
Exemplo: zeros.
- Colocamos os números um abaixo do outro, deixando
vírgula embaixo de vírgula.
- Somamos ou subtraímos os números decimais como se
eles fossem números naturais.
- Na resposta colocamos a vírgula alinhada com a vírgula
Podemos ainda simplificar a fração resultante: dos números dados.
288: 2 144
=
10: 2 5 Exemplos:
- Divisão: O quociente de uma fração é igual a primeira
fração multiplicados pelo inverso da segunda fração.
Exemplo:

- Multiplicação
Na prática, a multiplicação de números decimais é obtida
Simplificando a fração resultante: de acordo com as seguintes regras:
168: 8 21 - Multiplicamos os números decimais como se eles fossem
= números naturais.
24: 8 3

Raciocínio Lógico e Matemático 2


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APOSTILAS OPÇÃO

- No resultado, colocamos tantas casas decimais quantas Referência


forem as do primeiro fator somadas às dos outros fatores. CABRAL, Luiz Claudio; NUNES, Mauro César – Matemática básica explicada
passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Exemplos:
1) 652,2 x 2,03
Questões
Disposição prática:
01. (Pref. Maranguape/CE – Prof. de educação básica –
Matemática – GR Consultoria e Assessoria) João gastou R$
23,00, equivalente a terça parte de 3/5 de sua mesada. Desse
modo, a metade do valor da mesada de João é igual a:
(A) R$ 57,50;
(B) R$ 115,00;
(C) R$ 172,50;
(D) R$ 68,50;
2) 3,49 x 2,5
Disposição prática: 02. (EBSERH/ HUSM – UFSM/RS – Analista
Administrativo – Administração – AOCP) Uma revista
1
perdeu dos seus 200.000 leitores.
5
Quantos leitores essa revista perdeu?
(A) 40.000.
(B) 50.000.
(C) 75.000.
(D) 95.000.
- Divisão (E) 100.000.
Na prática, a divisão entre números decimais é obtida de
acordo com as seguintes regras: 03. (METRÔ – Assistente Administrativo Júnior – FCC)
- Igualamos o número de casas decimais do dividendo e do Dona Amélia e seus quatro filhos foram a uma doceria comer
divisor. tortas. Dona Amélia comeu 2 / 3 de uma torta. O 1º filho comeu
- Cortamos as vírgulas e efetuamos a divisão como se os 3 / 2 do que sua mãe havia comido. O 2º filho comeu 3 / 2 do
números fossem naturais. que o 1º filho havia comido. O 3º filho comeu 3 / 2 do que o 2º
filho havia comido e o 4º filho comeu 3 / 2 do que o 3º filho
Exemplos: havia comido. Eles compraram a menor quantidade de tortas
1) 24 : 0,5 inteiras necessárias para atender a todos. Assim, é possível
Disposição prática: calcular corretamente que a fração de uma torta que sobrou
foi
(A) 5 / 6.
(B) 5 / 9.
(C) 7 / 8.
(D) 2 / 3.
Nesse caso, o resto da divisão é igual a zero. Assim sendo, (E) 5 / 24.
a divisão é chamada de divisão exata e o quociente é exato.
Respostas
2) 31,775 : 15,5
Disposição prática: 01. Resposta: A.
Vamos chamar de x a mesada.
Como ele gastou a terça parte 1/3 de 3/5 da mesada que
equivale a 23,00. Podemos escrever da seguinte maneira:
1 3 𝑥
. 𝑥 = = 23 → 𝑥 = 23.5 → 𝑥 = 115
3 5 5

Logo a metade de 115 = 115/2 = 57,50

02. Resposta: A.
1
Acrescentamos ao divisor a quantidade de zeros para que . 200000 = 40000
5
ele fique igual ao dividendo, e assim sucessivamente até
chegarmos ao resto zero. 03. Resposta: E.
Vamos chamar a quantidade de tortas de (x). Assim:
3) 0,14 : 28 𝟐 𝟐
* Dona Amélia: . 𝟏 =
Disposição prática: 𝟑 𝟑

𝟑 𝟐
* 1º filho: . =𝟏
𝟐 𝟑

4) 2 : 16 * 2º filho:
𝟑
.𝟏 =
𝟑
𝟐 𝟐
Disposição prática:
𝟑 𝟑 𝟗
* 3º filho: . =
𝟐 𝟐 𝟒

𝟑 𝟗 𝟐𝟕
* 4º filho: . =
𝟐 𝟒 𝟖

Raciocínio Lógico e Matemático 3


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APOSTILAS OPÇÃO
𝟐
+𝟏+
𝟑
+
𝟗
+
𝟐𝟕 Exemplos
𝟑 𝟐 𝟒 𝟖
- Se A = {a, e, i, o, u} então
𝟏𝟔 + 𝟐𝟒 + 𝟑𝟔 + 𝟓𝟒 + 𝟖𝟏 𝟐𝟏𝟏 𝟐𝟒 𝟏𝟗 𝟏𝟗
= =𝟖. + =𝟖+
𝟐𝟒 𝟐𝟒 𝟐𝟒 𝟐𝟒 𝟐𝟒

Ou seja, eles comeram 8 tortas, mais 19/24 de uma torta.


Por fim, a fração de uma torta que sobrou foi:

𝟐𝟒 𝟏𝟗 𝟓
− =
𝟐𝟒 𝟐𝟒 𝟐𝟒

CONJUNTOS - Se B = {0, 1, 2, 3 }, então

Os conceitos de conjunto, elemento e pertinência são


primitivos, ou seja, não são definidos.
Esses objetos podem ser de qualquer natureza. Podemos
falar em conjunto de casas, de alunos, de logotipos, de figuras
geométricas, de números etc.
Conjuntos, como usualmente são concebidos, têm
elementos. Um conjunto geralmente é indicado por uma letra
maiúscula do alfabeto.
Os objetos que compõem um conjunto são chamados Conjunto Vazio
elementos. Convém frisar que um conjunto pode ele mesmo Conjunto vazio é aquele que não possui elementos.
ser elemento de algum outro conjunto. Representa-se pela letra do alfabeto norueguês Ø ou,
Em geral indicaremos os conjuntos pelas letras maiúsculas simplesmente { }.
A, B, C, ..., X, e os elementos pelas letras minúsculas a, b, c, ..., x,
y, ..., embora não exista essa obrigatoriedade. Exemplos
Outro conceito fundamental é o de relação de pertinência - Ø= {x : x é um número inteiro e 3x = 1}
que nos dá um relacionamento entre um elemento e um - Ø= {x | x é um número natural e 3 – x = 4}
conjunto. - Ø= {x | x ≠ x}
Se x é um elemento de um conjunto A, escreveremos x∈A
Lê-se: x é elemento de A ou x pertence a A. Subconjunto
Se x não é um elemento de um conjunto A, escreveremos Sejam A e B dois conjuntos. Se todo elemento de A é
x∉A também elemento de B, dizemos que A é um subconjunto de B
Lê-se x não é elemento de A ou x não pertence a A. ou A é a parte de B ou, ainda, A está contido em B e indicamos
por A ⊂ B.
Como representar um conjunto
Pela designação de seus elementos: Escrevemos os Portanto, A ⊄B significa que A não é um subconjunto de B
elementos entre chaves, separando os por vírgula. ou A não é parte de B ou, ainda, A não está contido em B.
Por outro lado, A ⊄ B se, e somente se, existe, pelo menos,
Exemplos um elemento de A que não é elemento de B.
{3, 6, 7, 8} indica o conjunto formado pelos elementos 3, 6,
7 e 8. Exemplos
{a; b; m} indica o conjunto constituído pelos elementos a, - {2, 4} ⊂{2, 3, 4}, pois 2 ∈ {2, 3, 4} e 4 ∈ {2, 3, 4}
b, m. - {2, 3, 4}  {2, 4}, pois 3 ∉{2, 4}
Pela propriedade de seus elementos: Conhecida uma - {5, 6} ⊂ {5, 6}, pois 5 ∈{5, 6} e 6 ∈{5, 6}
propriedade P que caracteriza os elementos de um conjunto A,
este fica bem determinado. Inclusão e pertinência
P termo “propriedade P que caracteriza os elementos de A definição de subconjunto estabelece um relacionamento
um conjunto A” significa que, dado um elemento x qualquer entre dois conjuntos e recebe o nome de relação de inclusão
temos: (⊂).
Assim sendo, o conjunto dos elementos x que possuem a A relação de pertinência (∈) estabelece um relacionamento
propriedade P é indicado por: entre um elemento e um conjunto e, portanto, é diferente da
{x, tal que x tem a propriedade P} relação de inclusão.
Uma vez que “tal que” pode ser denotado por t.q. ou | ou
ainda :, podemos indicar o mesmo conjunto por: Exemplo
{x, t . q . x tem a propriedade P} ou, ainda, {1, 3} ⊂{1, 3, 4}
{x : x tem a propriedade P} 2 ∈ {2, 3, 4}

Exemplos Igualdade
- { x, t.q. x é vogal } é o mesmo que {a, e, i, o, u} Sejam A e B dois conjuntos. Dizemos que A é igual a B e
- {x | x é um número natural menor que 4 } é o mesmo que indicamos por A = B se, e somente se, A é subconjunto de B e B
{0, 1, 2, 3} é também subconjunto de A.
- {x : x em um número inteiro e x² = x } é o mesmo que {0, Demonstrar que dois conjuntos A e B são iguais equivale,
1} segundo a definição, a demonstrar que A ⊂ B e B ⊂ A.
Segue da definição que dois conjuntos são iguais se, e
Pelo diagrama de Venn-Euler: O diagrama de Venn-Euler somente se, possuem os mesmos elementos.
consiste em representar o conjunto através de um “círculo” de Portanto A ≠ B significa que A é diferente de B. Portanto A
tal forma que seus elementos e somente eles estejam no ≠ B se, e somente se, A não é subconjunto de B ou B não é
“círculo”. subconjunto de A.

Raciocínio Lógico e Matemático 4


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APOSTILAS OPÇÃO

Exemplos P(C) = {Ø, C}


- {2, 4} = {4, 2}, pois {2, 4} ⊂ {4, 2} e {4, 2}⊂ {2, 4}. Isto nos
mostra que a ordem dos elementos de um conjunto não deve d) = Ø
ser levada em consideração. Em outras palavras, um conjunto P(D) = {Ø}
fica determinado pelos elementos que o mesmo possui e não
pela ordem em que esses elementos são descritos. Propriedades
- {2, 2, 2, 4} = {2, 4}, pois {2, 2, 2, 4} ⊂ {2, 4} e {2, 4} ⊂ {2, 2, Seja A um conjunto qualquer e Ø o conjunto vazio. Valem
2, 4}. Isto nos mostra que a repetição de elementos é as seguintes propriedades:
desnecessária.
- {a, a} = {a} Ø≠(Ø) Ø∉Ø Ø⊂Ø Ø∈{Ø}
- {a, b} = {a} ↔ a= b Ø⊂A ↔ Ø ∈ P(A) A ⊂ A ↔ A ∈ P(A)
- {1, 2} = {x, y} ↔ (x = 1 e y = 2) ou (x = 2 e y = 1)

Número de Elementos da União e da Intersecção de Se A tem n elementos então A possui 2n subconjuntos e,


Conjuntos portanto, P(A) possui 2n elementos.
Dados dois conjuntos A e B, como vemos na figura abaixo,
podemos estabelecer uma relação entre os respectivos União de conjuntos
números de elementos. A união (ou reunião) dos conjuntos A e B é o conjunto
formado por todos os elementos que pertencem a A ou a B.
Representa-se por A∪B.
Simbolicamente: A∪B = {X | X∈A ou X∈B}

𝑛(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)

Note que ao subtrairmos os elementos comuns (𝑛(𝐴 ∩ 𝐵))


evitamos que eles sejam contados duas vezes.

Observações: Exemplos
a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se mesmo um - {2, 3}∪{4, 5, 6}={2, 3, 4, 5, 6}
deles estiver contido no outro, ainda assim a relação dada será - {2, 3, 4}∪{3, 4, 5}={2, 3, 4, 5}
verdadeira. - {2, 3}∪{1, 2, 3, 4}={1, 2, 3, 4}
b) Podemos ampliar a relação do número de elementos - {a, b}∪{a, b}
para três ou mais conjuntos com a mesma eficiência.
Intersecção de conjuntos
Observe o diagrama e comprove. A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado por
todos os elementos que pertencem, simultaneamente, a A e a
B. Representa-se por A∩B. Simbolicamente: A∩B = {X | X∈A e
X∈B}

Exemplos
- {2, 3, 4}∩{3, 5}={3}
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) + 𝑛(𝐶) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) − - {1, 2, 3}∩{2, 3, 4}={2, 3}
−𝑛(𝐴 ∩ 𝐶) − 𝑛(𝐵 ∩ 𝐶) + 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶) - {2, 3}∩{1, 2, 3, 5}={2, 3}
- {2, 4}∩{3, 5, 7}=Ø
Conjunto das partes Observação: Se A∩B=Ø, dizemos que A e B são conjuntos
Dado um conjunto A podemos construir um novo conjunto disjuntos.
formado por todos os subconjuntos (partes) de A. Esse novo
conjunto chama-se conjunto dos subconjuntos (ou das partes)
de A e é indicado por P(A).

Exemplos
a) = {2, 4, 6}
P(A) = {Ø, {2}, {4}, {6}, {2,4}, {2,6}, {4,6}, A}
Subtração
b) = {3,5} A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto formado
P(B) = {Ø, {3}, {5}, B} por todos os elementos que pertencem a A e não pertencem a
B. Representa-se por A – B. Simbolicamente: A – B = {X | X ∈A
c) = {8} e X∉B}

Raciocínio Lógico e Matemático 5


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APOSTILAS OPÇÃO

03. (Metrô/SP – Oficial Logística –Almoxarifado I –


FCC) O diagrama indica a distribuição de atletas da delegação
de um país nos jogos universitários por medalha conquistada.
Sabe-se que esse país conquistou medalhas apenas em
modalidades individuais. Sabe-se ainda que cada atleta da
delegação desse país que ganhou uma ou mais medalhas não
ganhou mais de uma medalha do mesmo tipo (ouro, prata,
bronze). De acordo com o diagrama, por exemplo, 2 atletas da
O conjunto A – B é também chamado de conjunto
delegação desse país ganharam, cada um, apenas uma medalha
complementar de B em relação a A, representado por CAB.
de ouro.
Simbolicamente: CAB = A – B = {X | X∈A e X∉B}

Exemplos
A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2}
CAB = A – B = {1, 3} e CBA = B – A =Ø
A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4}
CAB = A – B = {1} e CBA = B – A = {14}

A = {0, 2, 4} e B = {1 ,3 ,5}
CAB = A – B = {0, 2, 4} e CBA = B – A = {1, 3, 5}
A análise adequada do diagrama permite concluir
Observações: Alguns autores preferem utilizar o conceito corretamente que o número de medalhas conquistadas por
de completar de B em relação a A somente nos casos em que B esse país nessa edição dos jogos universitários foi de:
⊂ A. (A) 15.
- Se B ⊂ A representa-se por ̅B o conjunto complementar (B) 29.
de B em relação a A. Simbolicamente: B ⊂ A ↔ ̅B= A – B = CAB´ (C) 52.
(D) 46.
(E) 40.

04. (Pref. de Camaçari/BA – Téc. Vigilância em Saúde


NM – AOCP) Qual é o número de elementos que formam o
conjunto dos múltiplos estritamente positivos do número 3,
menores que 31?
(A) 9
(B) 10
(C) 11
(D) 12
(E) 13
Exemplos
Seja S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}. Então:
̅ = {0, 1, 5, 6} 05. (Pref. de Camaçari/BA – Téc. Vigilância em Saúde
a) A = {2, 3, 4} → A
̅ = {0, 1, 2} NM – AOCP) Considere dois conjuntos A e B, sabendo que 𝐴 ∩
b) B = {3, 4, 5, 6 } → B
𝐵 = {3}, 𝐴 ∪ 𝐵 = {0; 1; 2; 3; 5} 𝑒 𝐴 − 𝐵 = {1; 2}, assinale a
c) C = Ø→ C̅ = S
alternativa que apresenta o conjunto B.
(A) {1;2;3}
Número de elementos de um conjunto
(B) {0;3}
Sendo X um conjunto com um número finito de elementos,
(C) {0;1;2;3;5}
representa-se por n(X) o número de elementos de X. Sendo,
(D) {3;5}
ainda, A e B dois conjuntos quaisquer, com número finito de
(E) {0;3;5}
elementos temos:
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B)
Comentários
A ∩ B = Ø → n(A ∪ B) = n(A) + n(B)
n(A - B) = n(A) - n(A ∩ B)
01. Resposta: B.
B ⊂ A → n(A - B) = n(A) - n(B)
A ={0,1,2,3,4,5} e B = {1,2,3,5,6,7,8}
A união entre conjunto é juntar A e B:
Questões
{0,1,2,3,4,5,6,7,8}
01. (MGS- Nível Fundamental Incompleto-IBFC) A união
02. Resposta: A.
entre os conjuntos A ={ 0,1,2,3,4,5} e B = {1,2,3,5,6,7,8} é:
A "está contido em" B ou seja todos os números do
(A){0,1,2,3,5,6,7,8}
conjunto A estão no conjunto B.
(B){0,1,2,3,4,5,6,7,8}
⊂ = A está contido em
(C){1,2,3,4,5,6,7,8}
∉ = não pertence
(D){0,1,2,3,4,5,6,8}
∈ = Pertence
02. (Pref. de Maria Helena/PR - Professor - Ensino
03. Resposta: D.
Fundamental - FAFIPA) Considere os conjuntos A=
Pelo diagrama verifica-se o número de atletas que
{3,6,11,13,21} e B= {2,3,4,6,9,11,13,19,21,23,26}. Sobre os
ganharam medalhas.
conjuntos A e B podemos afirmar que:
No caso das intersecções, devemos multiplicar por 2 (por
(A)A ⊂ B
ser 2 medalhas )e na intersecção das três medalhas
(B)9 ∉ B
(multiplica-se por 3).
(C)17 ∈ A
Intersecções:
(D)A ⊃ B
6 ∙ 2 = 12

Raciocínio Lógico e Matemático 6


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APOSTILAS OPÇÃO

1∙2 =2 Resolução:
4∙2 =8 Preço de custo + lucro = preço de venda → 75 + lucro =100 →
3∙3 =9 Lucro = R$ 25,00
Somando as outras:
2+5+8+12+2+8+9=46 𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜
𝑎) . 100% ≅ 33,33%
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜
04. Resposta: B.
A={3,6,9,12,15,18,21,24,27,30} 𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜
10 elementos 𝑏) . 100% = 25%
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎

05. Resposta: E. - Aumento e Desconto Percentuais


Como a intersecção dos dois conjuntos, mostra que 3 é A) Aumentar um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo
elemento de B. por (𝟏 +
𝒑
).V .
A-B são os elementos que tem em A e não em B. 𝟏𝟎𝟎
Logo:
Então de AB, tiramos que B={0;3;5}. 𝒑
VA = (𝟏 + ).V
𝟏𝟎𝟎
PORCENTAGEM
Exemplo:
Razões de denominador 100 que são chamadas de 1 - Aumentar um valor V de 20%, equivale a multiplicá-lo
razões centesimais ou taxas percentuais ou simplesmente de por 1,20, pois:
20
porcentagem. Servem para representar de uma (1 + ).V = (1+0,20).V = 1,20.V
100
maneira prática o "quanto" de um "todo" se está
referenciando. B) Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo
Costumam ser indicadas pelo numerador seguido do 𝒑
por (𝟏 − ).V.
símbolo % (Lê-se: “por cento”). 𝟏𝟎𝟎
Logo:
𝒑
𝒙 V D = (𝟏 − ).V
𝒙% = 𝟏𝟎𝟎
𝟏𝟎𝟎
Exemplo:
Exemplo: Diminuir um valor V de 40%, equivale a multiplicá-lo por
Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são 0,60, pois:
moças. Qual é a taxa percentual de rapazes na classe? 40
(1 − ). V = (1-0,40). V = 0, 60.V
Resolução: A razão entre o número de rapazes e o total de 100
18
alunos é . Devemos expressar essa razão na forma 𝒑 𝒑
30 A esse valor final de (𝟏 + ) ou (𝟏 − ), é o que
centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que: 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
chamamos de fator de multiplicação, muito útil para
18 𝑥 resolução de cálculos de porcentagem. O mesmo pode ser um
= ⟹ 𝑥 = 60 acréscimo ou decréscimo no valor do produto.
30 100

E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter - Aumentos e Descontos Sucessivos


divido 18 por 30, obtendo: São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente.
Para efetuar os respectivos descontos ou aumentos, fazemos
18 uso dos fatores de multiplicação.
= 0,60(. 100%) = 60%
30
Vejamos alguns exemplos:
- Lucro e Prejuízo 1) Dois aumentos sucessivos de 10% equivalem a um
É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo. único aumento de...?
𝑝
Caso a diferença seja positiva, temos o lucro(L), caso seja Utilizando VA = (1 + ).V → V. 1,1 , como são dois de
100
negativa, temos prejuízo(P). 10% temos → V. 1,1 . 1,1 → V. 1,21 Analisando o fator de
multiplicação 1,21; concluímos que esses dois aumentos
Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C). significam um único aumento de 21%.
Observe que: esses dois aumentos de 10% equivalem a
Podemos ainda escrever: 21% e não a 20%.
C + L = V ou L = V - C
P = C – V ou V = C - P 2) Dois descontos sucessivos de 20% equivalem a um
único desconto de:
A forma percentual é: 𝑝
Utilizando VD = (1 − ).V → V. 0,8 . 0,8 → V. 0,64 . .
100
Analisando o fator de multiplicação 0,64, observamos que
esse percentual não representa o valor do desconto, mas sim
o valor pago com o desconto. Para sabermos o valor que
representa o desconto é só fazermos o seguinte cálculo:
100% - 64% = 36%
Exemplo: Observe que: esses dois descontos de 20% equivalem a
Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00. 36% e não a 40%.
Determinar:
a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo; Referências
b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda. IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e
Estatística Descritiva
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
http://www.porcentagem.org
http://www.infoescola.com

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Questões Sequências Lógicas


As sequências podem ser formadas por inúmeros fatores,
01. Marcos comprou um produto e pagou R$ 108,00, já dentre eles temos pessoas, figuras, letras, números, etc.
inclusos 20% de juros. Se tivesse comprado o produto, com Existem várias formas de se estabelecer uma sequência, o
25% de desconto, então, Marcos pagaria o valor de: importante é que existem pelo menos três elementos que
(A) R$ 67,50 caracterize a lógica de sua formação, entretanto algumas
(B) R$ 90,00 séries necessitam de mais elementos para definir sua lógica.
(C) R$ 75,00 Algumas sequências são bastante conhecidas e todos que
(D) R$ 72,50 estudam lógica devem conhece-las, tais como as progressões
aritméticas e geométricas, a série de Fibonacci, os números
02. O departamento de Contabilidade de uma empresa tem primos e os quadrados perfeitos.
20 funcionários, sendo que 15% deles são estagiários. O Exemplo 1
departamento de Recursos Humanos tem 10 funcionários,
sendo 20% estagiários. Em relação ao total de funcionários
desses dois departamentos, a fração de estagiários é igual a
(A) 1/5.
(B) 1/6.
(C) 2/5.
(D) 2/9.
(E) 3/5. A sequência numérica proposta envolve multiplicações
por 4.
03. Quando calculamos 15% de 1.130, obtemos, como 6 x 4 = 24
resultado 24 x 4 = 96
(A) 150 96 x 4 = 384
(B) 159,50; 384 x 4 = 1536
(C) 165,60;
(D) 169,50. Exemplo 2
Comentários

01. Resposta: A.
Como o produto já está acrescido de 20% juros sobre o seu
preço original, temos que:
100% + 20% = 120%
Precisamos encontrar o preço original (100%) da
mercadoria para podermos aplicarmos o desconto. A diferença entre os números vai aumentando 1 unidade.
Utilizaremos uma regra de 3 simples para encontrarmos: 13 – 10 = 3
R$ % 17 – 13 = 4
108 ---- 120 22 – 17 = 5
X ----- 100 28 – 22 = 6
120x = 108.100 → 120x = 10800 → x = 10800/120 → x = 35 – 28 = 7
90,00
O produto sem o juros, preço original, vale R$ 90,00 e Questões
representa 100%. Logo se receber um desconto de 25%,
significa ele pagará 75% (100 – 25 = 75%) → 90. 0,75 = 67,50 01. Observe atentamente a disposição das cartas em cada
Então Marcos pagou R$ 67,50. linha do esquema seguinte:

02. Resposta: B.
15 30
* Dep. Contabilidade: . 20 = = 3 → 3 (estagiários)
100 10

20 200
* Dep. R.H.: . 10 = = 2 → 2 (estagiários)
100 100

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑔𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑠 5 1
∗ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = = =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 30 6

03. Resposta: D.
15% de 1130 = 1130.0,15 ou 1130.15/100 → 169,50

LÓGICA SEQUENCIAL OU SEQUÊNCIAS LOGICAS

O Raciocínio é uma operação lógica, discursiva e mental.


Neste, o intelecto humano utiliza uma ou mais proposições,
para concluir através de mecanismos de comparações e
abstrações, quais são os dados que levam às respostas
verdadeiras, falsas ou prováveis. Logo, resumidamente o
raciocínio pode ser considerado também um dos integrantes
dos mecanismos dos processos cognitivos superiores da
formação de conceitos e da solução de problemas, sendo parte
do pensamento.

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APOSTILAS OPÇÃO

A carta que está oculta é: Respostas

01. Resposta: A.
A diferença entre os números estampados nas cartas 1 e 2,
em cada linha, tem como resultado o valor da 3ª carta e, além
disso, o naipe não se repete. Assim, a 3ª carta, dentro das
opções dadas só pode ser a da opção (A).

02. Considere que a sequência de figuras foi construída 02. Resposta: D.


segundo um certo critério. Observe que, tomando o eixo vertical como eixo de
simetria, tem-se:
Na figura 1: 01 ponto de cada lado 02 pontos no total.
Na figura 2: 02 pontos de cada lado 04 pontos no total.
Na figura 3: 03 pontos de cada lado 06 pontos no total.
Na figura 4: 04 pontos de cada lado 08 pontos no total.
Na figura n: n pontos de cada lado 2.n pontos no total.

Em particular:
Na figura 15: 15 pontos de cada lado 30 pontos no total.

Agora, tomando o eixo horizontal como eixo de simetria,


tem-se:
Se tal critério for mantido, para obter as figuras Na figura 1: 02 pontos acima e abaixo 04 pontos no total.
subsequentes, o total de pontos da figura de número 15 deverá Na figura 2: 03 pontos acima e abaixo 06 pontos no total.
ser: Na figura 3: 04 pontos acima e abaixo 08 pontos no total.
(A) 69 Na figura 4: 05 pontos acima e abaixo 10 pontos no total.
(B) 67 Na figura n: (n+1) pontos acima e abaixo 2.(n+1) pontos
(C) 65 no total.
(D) 63
(E) 61 Em particular:
Na figura 15: 16 pontos acima e abaixo 32 pontos no
03. O próximo número dessa sequência lógica é: 1000, 990, total. Incluindo o ponto central, que ainda não foi considerado,
970, 940, 900, 850, ... temos para total de pontos da figura 15: Total de pontos = 30
(A) 800 + 32 + 1 = 63 pontos.
(B) 790
(C) 780 03. Resposta: B.
(D) 770 Nessa sequência, observamos que a diferença: entre 1000
e 990 é 10, entre 990 e 970 é 20, entre o 970 e 940 é 30, entre
04. Na sequência lógica de números representados nos 940 e 900 é 40, entre 900 e 850 é 50, portanto entre 850 e o
hexágonos, da figura abaixo, observa-se a ausência de um deles próximo número é 60, dessa forma concluímos que o próximo
que pode ser: número é 790, pois: 850 – 790 = 60.

04. Resposta: D.
Nessa sequência lógica, observamos que a diferença: entre
24 e 22 é 2, entre 28 e 24 é 4, entre 34 e 28 é 6, entre 42 e 34 é
8, entre 52 e 42 é 10, entre 64 e 52 é 12, portanto entre o
próximo número e 64 é 14, dessa forma concluímos que o
próximo número é 78, pois: 76 – 64 = 14.

05. Resposta: D.
Observe a tabela:
Figuras 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª
(A) 76
(B) 10 N° de Palitos 4 7 10 13 16 19 22
(C) 20
(D) 78
Temos de forma direta, pela contagem, a quantidade de
05. Uma criança brincando com uma caixa de palitos de palitos das três primeiras figuras. Feito isto, basta perceber
fósforo constrói uma sequência de quadrados conforme que cada figura a partir da segunda tem a quantidade de
indicado abaixo: palitos da figura anterior acrescida de 3 palitos. Desta forma,
fica fácil preencher o restante da tabela e determinar a
quantidade de palitos da 7ª figura.

Quantos palitos ele utilizou para construir a 7ª figura?


(A) 20 palitos
(B) 25 palitos
(C) 28 palitos
(D) 22 palitos

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APOSTILAS OPÇÃO

Áreas

OBS.: Ao falarmos em Áreas devemos também abordar 5. Quadrado


perímetro, pois estão relacionados e será útil para - sendo l o lado:
resolver uma situação problema.

PERÍMETRO E ÁREA DAS FIGURAS PLANAS

Perímetro: é a soma de todos os lados de uma figura plana. 6. Triângulo: essa figura tem 6 fórmulas de área,
Exemplo: dependendo dos dados do problema a ser resolvido.

I) sendo dados a base b e a altura h:

II) sendo dados as medidas dos três lados a, b e c:


Perímetros de algumas das figuras planas:

III) sendo dados as medidas de dois lados e o ângulo


formado entre eles:

Área é a medida da superfície de uma figura plana.


A unidade básica de área é o m2 (metro quadrado), isto é, IV) triângulo equilátero (tem os três lados iguais):
uma superfície correspondente a um quadrado que tem 1 m de
lado.

Fórmulas de área das principais figuras planas: V) circunferência inscrita:


1) Retângulo
- sendo b a base e h a altura:

VI) circunferência circunscrita:


2. Paralelogramo
- sendo b a base e h a altura:

Questões
3. Trapézio
- sendo B a base maior, b a base menor e h a altura:
01. A área de um quadrado cuja diagonal mede 2√7 cm é,
em cm2, igual a:
(A) 12
(B) 13
(C) 14
(D) 15
4. Losango (E) 16
- sendo D a diagonal maior e d a diagonal menor:

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02. Corta-se um arame de 30 metros em duas partes. Com −(


−60
)
60
cada uma das partes constrói-se um quadrado. Se S é a soma xv = 16 = 16
das áreas dos dois quadrados, assim construídos, então o 2 4
2. 16
menor valor possível para S é obtido quando: 16
60 16 60
(A) o arame é cortado em duas partes iguais. xv = . = = 15,
16 4 4
(B) uma parte é o dobro da outra.
(C) uma parte é o triplo da outra. logo l = 15 e l1 = 30 – 15 = 15.
(D) uma parte mede 16 metros de comprimento.
03. Resposta: D.
03. Um grande terreno foi dividido em 6 lotes retangulares Observando a figura temos que cada retângulo tem lados
congruentes, conforme mostra a figura, cujas dimensões medindo x e 0,8x:
indicadas estão em metros. Perímetro = x + 285
8.0,8x + 6x = x + 285
6,4x + 6x – x = 285
11,4x = 285
x = 285:11,4
x = 25
Sendo S a área do retângulo:
S= b.h
S= 0,8x.x
Sabendo-se que o perímetro do terreno original, delineado S = 0,8x2
em negrito na figura, mede x + 285, conclui-se que a área total Sendo St a área total da figura:
desse terreno é, em m2, igual a: St = 6.0,8x2
(A) 2 400. St = 4,8.252
(B) 2 600. St = 4,8.625
(C) 2 800. St = 3000
(D) 3000.
(E) 3 200. ÁREA DO CIRCULO E SUAS PARTES

Respostas I- Círculo:
Quem primeiro descreveu a área de um círculo foi o
01. Resposta: C. matemático grego Arquimedes (287/212 a.C.), de Siracusa,
Sendo l o lado do quadrado e d a diagonal: mais ou menos por volta do século II antes de Cristo. Ele
concluiu que quanto mais lados tem um polígono regular mais
ele se aproxima de uma circunferência e o apótema (a) deste
polígono tende ao raio r. Assim, como a fórmula da área de um
polígono regular é dada por A = p.a (onde p é semiperímetro e
2𝜇𝑟
a é o apótema), temos para a área do círculo 𝐴 = . 𝑟, então
2
Utilizando o Teorema de Pitágoras: temos:
d2 = l2 + l2
2
(2√7) = 2l2
4.7 = 2l2
2l2 = 28
28
l2 =
2 II- Coroa circular:
A = 14 cm2 É uma região compreendida entre dois círculos
concêntricos (tem o mesmo centro). A área da coroa circular é
02. Resposta: A. igual a diferença entre as áreas do círculo maior e do círculo
- um quadrado terá perímetro x menor. A = 𝜋R2 – 𝜋r2, como temos o 𝜋 como fator comum,
x
o lado será l = e o outro quadrado terá perímetro 30 – x podemos colocá-lo em evidência, então temos:
4
30−x
o lado será l1 = , sabendo que a área de um quadrado
4
é dada por S = l2, temos:
S = S1 + S2
S=l²+l1²
x 2 30−x 2
S=( ) +( )
4 4
x2 (30−x)2
S= + , como temos o mesmo denominador 16: III- Setor circular:
16 16
É uma região compreendida entre dois raios distintos de
x 2 + 302 − 2.30. x + x 2 um círculo. O setor circular tem como elementos principais o
S= raio r, um ângulo central 𝛼 e o comprimento do arco l, então
16
x 2 + 900 − 60x + x 2 temos duas fórmulas:
S=
16
2x2 60x 900
S= − + ,
16 16 16

sendo uma equação do 2º grau onde a = 2/16; b = -60/16


e c = 900/16 e o valor de x será o x do vértice que e dado pela
−b
fórmula: x = , então:
2a

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IV- Segmento circular:


É uma região compreendida entre um círculo e uma corda
(segmento que une dois pontos de uma circunferência) deste
círculo. Para calcular a área de um segmento circular temos
que subtrair a área de um triângulo da área de um setor
circular, então temos:

𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
𝐴 = 𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐 + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔 +
2
𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
𝐴= + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔
2
𝜋𝑟 2
𝐴= + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔
2

𝜋𝑟 2 𝑙 2 √3
𝐴= +
2 4
Questões (3,14 ∙ 102 ) 202 ∙ 1,73
𝐴= +
2 4
01. A figura abaixo mostra três círculos, cada um com 10 400 ∙ 1,73
cm de raio, tangentes entre si. 𝐴 = 1,57 ∙ 100 +
4
𝐴 = 157 + 100 ∙ 1,73 = 157 + 173 = 330

02. Resposta: A.
A fórmula do comprimento de uma circunferência é C =
2π.r, Então:
Considerando √3 ≅ 1,73 e 𝜋 ≅ 3,14, o valor da área C = 20π
sombreada, em cm2, é: 2π.r = 20π
(A) 320. r=
20π

(B) 330.
r = 10 cm
(C) 340.
A = π.r2 → A = π.102 → A = 100π cm2
(D) 350.
(E) 360.
03. Resposta: D.
Primeiro calculamos a área do retângulo (A = b.h)
02. A área de um círculo, cuja circunferência tem
Aret = 24,8.20
comprimento 20𝜋 cm, é:
Aret = 496 m2
(A) 100𝜋 cm2.
(B) 80 𝜋 cm2. 2
(C) 160 𝜋 cm2. 4.Acirc = .Aret
5
(D) 400 𝜋 cm2.
2
4.πr2 = .496
5
03. Quatro tanques de armazenamento de óleo, cilíndricos 992
e iguais, estão instalados em uma área retangular de 24,8 m de 4.3,1.r2 =
5
comprimento por 20,0 m de largura, como representados na 12,4.r2 = 198,4
figura abaixo. r2 = 198,4 : 12, 4 → r2 = 16 → r = 4
d = 2r =2.4 = 8

Volumes

SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
2
Se as bases dos quatro tanques ocupam da área
5 Sólidos Geométricos são figuras geométricas que possui
retangular, qual é, em metros, o diâmetro da base de cada três dimensões. Um sólido é limitado por um ou mais planos.
tanque? Os mais conhecidos são: prisma, pirâmide, cilindro, cone e
Dado: use 𝜋=3,1 esfera.
(A) 2.
(B) 4. - Sólidos geométricos
(C) 6.
(D) 8. I) PRISMA: é um sólido geométrico que possui duas bases
(E) 16. iguais e paralelas.
Comentários

01. Resposta: B.
Unindo os centros das três circunferências temos um
triângulo equilátero de lado 2r ou seja l = 2.10 = 20 cm. Então
a área a ser calculada será:

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Elementos de um prisma: b) Hexaedro Regular (Cubo): é um prisma que tem as 6


a) Base: pode ser qualquer polígono. faces quadradas.
b) Arestas da base: são os segmentos que formam as
bases.
c) Face Lateral: é sempre um paralelogramo.
d) Arestas Laterais: são os segmentos que formam as
faces laterais.
e) Vértice: ponto de intersecção (encontro) de arestas.
f) Altura: distância entre as duas bases. As três dimensões de um cubo comprimento, largura e
altura são iguais.
Classificação:
Um prisma pode ser classificado de duas maneiras: Fórmulas:
- Área Total: At = 6.a2
1- Quanto à base:
- Prisma triangular...........................................................a base é - Volume: V = a3
um triângulo.
- Prisma quadrangular.....................................................a base é - Diagonal: D = a√3
um quadrilátero.
- Prisma pentagonal........................................................a base é II) PIRÂMIDE: é um sólido geométrico que tem uma base
um pentágono. e um vértice superior.
- Prisma hexagonal.........................................................a base é
um hexágono.
E, assim por diante.

2- Quanta à inclinação:
- Prisma Reto: a aresta lateral forma com a base um
ângulo reto (90°).
- Prisma Obliquo: a aresta lateral forma com a base um
ângulo diferente de 90°.

Elementos de uma pirâmide:


A pirâmide tem os mesmos elementos de um prisma: base,
arestas da base, face lateral, arestas laterais, vértice e altura.
Além destes, ela também tem um apótema lateral e um
apótema da base.
Fórmulas:
Na figura acima podemos ver que entre a altura, o apótema
- Área da Base
da base e o apótema lateral forma um triângulo retângulo,
Como a base pode ser qualquer polígono não existe uma
então pelo Teorema de Pitágoras temos: ap2 = h2 + ab2.
fórmula fixa. Se a base é um triângulo calculamos a área desse
triângulo; se a base é um quadrado calculamos a área desse
Classificação:
quadrado, e assim por diante.
Uma pirâmide pode ser classificado de duas maneiras:
- Área Lateral:
1- Quanto à base:
Soma das áreas das faces laterais
- Pirâmide triangular...........................................................a base é
- Área Total:
um triângulo.
At=Al+2Ab
- Pirâmide quadrangular.....................................................a base é
- Volume:
um quadrilátero.
V = Abh
- Pirâmide pentagonal........................................................a base é
um pentágono.
Prismas especiais: temos dois prismas estudados a parte
- Pirâmide hexagonal.........................................................a base é
e que são chamados de prismas especiais, que são:
um hexágono.
E, assim por diante.
a) Hexaedro (Paralelepípedo reto-retângulo): é um
prisma que tem as seis faces retangulares.
2- Quanta à inclinação:
- Pirâmide Reta: tem o vértice superior na direção do
centro da base.
- Pirâmide Obliqua: o vértice superior está deslocado em
relação ao centro da base.

Temos três dimensões: a= comprimento, b = largura e c =


altura.

Fórmulas:
- Área Total: At = 2.(ab + ac + bc)

- Volume: V = a.b.c
Fórmulas:
- Diagonal: D = √a2 + b 2 + c 2 - Área da Base: 𝐴𝑏 = 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑙í𝑔𝑜𝑛𝑜, como a base
pode ser qualquer polígono não existe uma fórmula fixa. Se a

Raciocínio Lógico e Matemático 13


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APOSTILAS OPÇÃO

base é um triângulo calculamos a área desse triângulo; se a III) CILINDRO: é um sólido geométrico que tem duas bases
base é um quadrado calculamos a área desse quadrado, e iguais, paralelas e circulares.
assim por diante.
- Área Lateral: 𝐴𝑙 =
𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠

- Área Total: At = Al + Ab
1
- Volume: 𝑉 = . 𝐴𝑏 . ℎ
3

- TRONCO DE PIRÂMIDE
O tronco de pirâmide é obtido ao se realizar uma secção
transversal numa pirâmide, como mostra a figura:
Elementos de um cilindro:
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre as duas bases.
d) Geratriz: são os segmentos que formam a face lateral,
isto é, a face lateral é formada por infinitas geratrizes.

O tronco da pirâmide é a parte da figura que apresenta as Classificação: como a base de um cilindro é um círculo, ele
arestas destacadas em vermelho. só pode ser classificado de acordo com a inclinação:
É interessante observar que no tronco de pirâmide as - Cilindro Reto: a geratriz forma com o plano da base um
arestas laterais são congruentes entre si; as bases são ângulo reto (90°).
polígonos regulares semelhantes; as faces laterais são - Cilindro Obliquo: a geratriz forma com a base um ângulo
trapézios isósceles, congruentes entre si; e a altura de diferente de 90°.
qualquer face lateral denomina-se apótema do tronco.

→ Cálculo das áreas do tronco de pirâmide.


Num tronco de pirâmide temos duas bases, base maior e
base menor, e a área da superfície lateral. De acordo com a
base da pirâmide, teremos variações nessas áreas. Mas
observe que na superfície lateral sempre teremos trapézios
isósceles, independente do formato da base da pirâmide. Por
exemplo, se a base da pirâmide for um hexágono regular, Fórmulas:
teremos seis trapézios isósceles na superfície lateral. - Área da Base: Ab = π.r2
A área total do tronco de pirâmide é dada por:
St = Sl + SB + Sb - Área Lateral: Al = 2.π.r.h
Onde:
St → é a área total - Área Total: At = 2.π.r.(h + r) ou At = Al + 2.Ab
Sl → é a área da superfície lateral
SB → é a área da base maior - Volume: V = π.r2.h ou V = Ab.h
Sb → é a área da base menor
Secção Meridiana de um cilindro: é um “corte” feito pelo
→ Cálculo do volume do tronco de pirâmide. centro do cilindro. O retângulo obtido através desse corte é
A fórmula para o cálculo do volume do tronco de pirâmide chamado de secção meridiana e tem como medidas 2r e h. Logo
é obtida fazendo a diferença entre o volume de pirâmide maior a área da secção meridiana é dada pela fórmula: ASM = 2r.h.
e o volume da pirâmide obtida após a secção transversal que
produziu o tronco. Colocando em função de sua altura e das
áreas de suas bases, o modelo matemático para o volume do
tronco é:

Onde,
V → é o volume do tronco
h → é a altura do tronco
SB → é a área da base maior
Sb → é a área da base menor

Cilindro Equilátero: um cilindro é chamado de equilátero


quando a secção meridiana for um quadrado, para isto temos
que: h = 2r.

Raciocínio Lógico e Matemático 14


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APOSTILAS OPÇÃO

V) CONE: é um sólido geométrico que tem uma base


circular e vértice superior.

Elementos
- A base do cone é a base maior do tronco, e a seção
transversal é a base menor;
Elementos de um cone: - A distância entre os planos das bases é a altura do tronco.
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre o vértice superior e a base.
d) Geratriz: segmentos que formam a face lateral, isto é, a
face lateral e formada por infinitas geratrizes.

Classificação: como a base de um cone é um círculo, ele só


tem classificação quanto à inclinação.
- Cone Reto: o vértice superior está na direção do centro
da base. Diferentemente do cone, o tronco de cone possui duas
- Cone Obliquo: o vértice superior esta deslocado em bases circulares em que uma delas é maior que a outra, dessa
relação ao centro da base. forma, os cálculos envolvendo a área superficial e o volume do
tronco envolverão a medida dos dois raios. A geratriz, que é a
medida da altura lateral do cone, também está presente na
composição do tronco de cone.
Não devemos confundir a medida da altura do tronco de
cone com a medida da altura de sua lateral (geratriz), pois são
elementos distintos. A altura do cone forma com as bases um
ângulo de 90º. No caso da geratriz os ângulos formados são um
agudo e um obtuso.

Fórmulas:
- Área da base: Ab = π.r2 Área da Superfície e
Volume
- Área Lateral: Al = π.r.g

- Área total: At = π.r.(g + r) ou At = Al + Ab

1 1
- Volume: 𝑉 = . 𝜋. 𝑟 2 . ℎ ou 𝑉 = . 𝐴𝑏 . ℎ Onde:
3 3 h = altura
g = geratriz
- Entre a geratriz, o raio e a altura temos um triângulo
retângulo, então: g2 = h2 + r2.
V) ESFERA
Secção Meridiana: é um “corte” feito pelo centro do cone.
O triângulo obtido através desse corte é chamado de secção
meridiana e tem como medidas, base é 2r e h. Logo a área da
secção meridiana é dada pela fórmula: ASM = r.h.

Cone Equilátero: um cone é chamado de equilátero


quando a secção meridiana for um triângulo equilátero, para Elementos da esfera
isto temos que: g = 2r. - Eixo: é um eixo imaginário, passando pelo centro da
esfera.
- TRONCO DE CONE - Polos: ponto de intersecção do eixo com a superfície da
Se um cone sofrer a intersecção de um plano paralelo à sua esfera.
base circular, a uma determinada altura, teremos a - Paralelos: são “cortes” feitos na esfera, determinando
constituição de uma nova figura geométrica espacial círculos.
denominada Tronco de Cone. - Equador: “corte” feito pelo centro da esfera,
determinando, assim, o maior círculo possível.

Raciocínio Lógico e Matemático 15


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APOSTILAS OPÇÃO

Fórmulas Comentários

01. Resposta: B.
Em um cilindro equilátero temos que h = 2r e do enunciado
r = 5 cm.
h = 2r → h = 2.5 = 10 cm
Al = 2.π.r.h
Al = 2.π.5.10
Al = 100π
- na figura acima podemos ver que o raio de um paralelo
(r), a distância do centro ao paralelo ao centro da esfera (d) e
02. Respostas: Al = 12π cm2, At = 20π cm2 e V = 12π cm3
o raio da esfera (R) formam um triângulo retângulo. Então,
Aplicação direta das fórmulas sendo r = 2 cm e h = 3 cm.
podemos aplicar o Teorema de Pitágoras: R2 = r2 + d2.
Al = 2.π.r.h At = 2π.r(h + r) V = π.r2.h
- Área: A = 4.π.R2
Al = 2.π.2.3 At = 2π.2(3 + 2) V = π.22.3
4 Al = 12π cm2 At = 4π.5 V = π.4.3
- Volume: V = . π. R3 At = 20π cm2 V = 12π cm2
3

Fuso Esférico: 03. Resposta: A.


O volume de um prisma é dado pela fórmula V = Ab.h, do
enunciado temos que a aresta da base é a = 4 cm e a altura h =
12 cm.
A área da base desse prisma é igual a área de um hexágono
regular
6.𝑎2 √3
𝐴𝑏 =
4

6.42 √3 6.16√3
Fórmula da área do fuso: 𝐴𝑏 =  𝐴𝑏 =  𝐴𝑏 = 6.4√3  𝐴𝑏 = 24√3
4 4
𝛼. 𝜋. 𝑅 2 cm2
𝐴𝑓𝑢𝑠𝑜 =
90°
V = 24√3.12
V = 288√3 cm3
Cunha Esférica:

Distancias

SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL (OU PLANO


CARTESIANO)
Fórmula do volume da cunha:
𝛼. 𝜋. 𝑅3
𝑉𝑐𝑢𝑛ℎ𝑎 =
270°

Referências
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
DOLCE, Osvalo; POMPEO, José Nicolau – Fundamentos da matemática
elementar – Vol 10 – Geometria Espacial, Posição e Métrica – 5ª edição – Atual
Editora
www.brasilescola.com.br

Questões

01. Dado o cilindro equilátero, sabendo que seu raio é igual Temos dois eixos orientados, um horizontal e outro
a 5 cm, a área lateral desse cilindro, em cm2, é: vertical, perpendiculares entre si. O eixo horizontal é chamado
(A) 90π de “eixo das abscissas” e o eixo vertical e chamado de “eixo das
(B) 100π ordenadas”.
(C) 80π Estes eixos dividem o plano em quatro partes chamadas de
(D) 110π “quadrantes”.
(E) 120π O ponto O e chamado de ponto “Zero” ou “Ponto de
Origem” do sistema.
02. Seja um cilindro reto de raio igual a 2 cm e altura 3 cm.
Calcular a área lateral, área total e o seu volume. - Propriedades do Sistema Cartesiano.
Sendo um ponto p(x, y), temos:
03. Um prisma hexagonal regular tem aresta da base igual
a 4 cm e altura 12 cm. O volume desse prisma é: 1) Se P ∈ ao 1° quadrante: x > 0 e y > 0
(A) 288√3 cm3 2) Se P ∈ ao 2° quadrante: x < 0 e y > 0
(B) 144√3 cm3 3) Se P ∈ ao 3° quadrante: x < 0 e y < 0
(C) 200√3 cm3 4) Se P ∈ ao 4° quadrante: x > 0 e y < 0
5) Se P ∈ ao eixo das abcissas: y = 0
(D) 100√3 cm3
6) Se P ∈ ao eixo das ordenadas: x = 0
(E) 300√3 cm3

Raciocínio Lógico e Matemático 16


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APOSTILAS OPÇÃO

7) Se P ∈ à bissetriz dos quadrantes ímpares (1° e 3° (D) M(3, 2)


quadrantes): x = y (E) M(1, 2)
8) Se P ∈ à bissetriz dos quadrantes pares (2° e 4° Respostas
quadrantes): x = - y
01. Resposta: B.
Ponto médio Se o ponto pertence à bissetriz dos quadrantes ímpares
Sendo A(xA, yA) e B(xB, yB) dois pontos do sistema temos que x = y.
cartesiano: x=y
2m + 1 = m + 7
- se M(xM, yM) é ponto 2m – m = 7 – 1
médio do segmento ̅̅̅̅
AB, m=6
temos a fórmula do
ponto médio: 02. Resposta: D.
Se P pertence ao eixo das abscissas y = 0.
xA + xB y=0
xM =
2 4p – 12 = 0
4p = 12
𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 p = 12/4
𝑦𝑀 =
2 p=3

x=2+p
Distância entre dois pontos x=2+3
x=5
- de acordo com o Teorema Logo: P(5, 0)
de Pitágoras, temos a
fórmula da distância: 03. Resposta: D.
x +x y +y
x M = A B e yM = A B
2 2

𝑑𝐴𝐵 4+2 −1+5


xM = = 3 e yM = =2
= √(𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 )2 + (𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 )2 2 2

ESTUDO DA RETA

Inclinação de uma reta


Área do triângulo e condição de alinhamento de três Considere-se no Plano Cartesiano uma reta r. Chama-se
pontos inclinação de r à medida de um ângulo α que r forma com o
eixo x no sentido anti-horário, a partir do próprio eixo x.
Sejam os pontos A(xA, yA), B(xB, yB) e C(xC, yC) os três
vértices de um triângulo ABC, para calcular a área desse
triângulo temos a fórmula:

xA yA 1
|D|
A= , onde D = |xB yB 1|
2
xC yC 1

E a condição para que os três estejam alinhados (mesma


linha ou mesma reta) é que D = 0.

Questões
Coeficiente angular da reta
01. O ponto A(2m + 1, m + 7) pertence à bissetriz dos Definimos o coeficiente angular (ou declividade) da reta
quadrantes ímpares. Então, o valor de m é: r o número m tal que 𝐦 = 𝐭𝐠𝛂.
(A) 5 Então, temos:
(B) 6
(C) 7 - se m = 0
(D) 8 a reta é paralela ao eixo x, isto é, α = 0°.
(E) 9
- se m > 0
02. O ponto P(2 + p, 4p – 12) pertence ao eixo das temos um ângulo α, tal que 0° < α < 90°. O ângulo α é agudo.
abscissas, então:
(A) P(2 ,0) - se m < 0
(B) P(3, 0) temos um ângulo α, tal que 90° < α < 180°. O ângulo α é
(C) P(- 5, 0) obtuso.
(D) P(5, 0)
(E) P(- 2, 0) - se m = ∄ (não existe)  a reta é perpendicular ao eixo
x, isto é, α = 90°.
03. O ponto médio entre A(4, - 1) e B(2, 5) é:
(A) M(- 3, 2)
(B) M(3, - 2)
(C) M(- 3, - 2)

Raciocínio Lógico e Matemático 17


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APOSTILAS OPÇÃO

Equação geral da reta


Toda reta tem uma Equação Geral do tipo:

𝐚𝐱 + 𝐛𝐲 + 𝐜 = 𝟎 , onde a, b e c são os coeficientes da


equação e podem ser qualquer número real, com a condição de
que a e b não sejam nulos ao mesmo tempo. Isto é se a = 0  b
≠ 0 e se b = 0  a ≠ 0.
Sendo A e B dois pontos pertencentes a uma reta r, temos:
Exemplos:
(r) 2x – 3y + 8 = 0  a = 2, b = - 3 e c = 8
(s) – x + 10 = 0  a = - 1, b = 0 e c = 10
(t) 3y – 7 = 0  a = 0, b = 3 e c = - 7
(u) x + 5y = 0  a = 1, b = 5 e c = 0

Da equação geral da reta, temos uma nova fórmula para


−𝐚
o coeficiente angular: 𝐦 =
𝐛

Equação reduzida da reta


Para determinar a equação reduzida da reta, basta “isolar”
o y.
cateto aposto
No triângulo retângulo: tgα = , então temos
cateto adjacente
ax + by + c = 0
que o coeficiente angular m é:

yB −yA ∆𝐲
by = −ax − c
m= m=
xB −xA ∆𝐱
−ax c
y= −
b b
Equação fundamental da reta −a
Considerando uma reta r e um ponto A(x0, y0) pertencente Na equação reduzida da reta temos que é o coeficiente
b
−c
à reta. Tomamos outro ponto B(x, y) genérico diferente de A. angular (m) da reta e é o coeficiente linear (q) da reta.
b
Com esses dois pontos pertencentes à reta r, podemos calcular Então, a equação reduzida é da forma:
o seu coeficiente angular.
y = mx + q

O coeficiente linear q é o ponto em que a reta “corta” o eixo


y.

∆y m y−y0
m=  = , multiplicando em “cruz”:
∆x 1 x−x0

y – yo = m(x – xo), fórmula da equação fundamental da reta.

Observações:
Exemplos: I) A equação reduzida de uma reta fornece diretamente o
1- Uma reta tem inclinação de 60° em relação ao eixo x. coeficiente angular e o coeficiente linear.
Qual é o coeficiente angular desta reta? II) As retas de inclinação igual a 90° (reta vertical ao eixo x)
não possuem equação reduzida.
Solução: m = tgα  m = tg60°  m = √3
Bissetrizes dos ângulos de duas retas
2- Uma reta passa pelos pontos A(3, -1) e B(5, 8).
Determinar o coeficiente angular dessa reta.

∆y yB −yA 8−(−1) 9
Solução: m = =  m=  m= A bissetriz de
∆x xB −xA 5−3 2
ângulos de retas,
3- Uma reta passa pelo ponto A(2, 4) e tem coeficiente nada mais é a que a
angular m = 5. Determinar a equação fundamental dessa reta. aplicação direta da
fórmula da distância
Solução: o ponto por onde a reta passa são os valores de xo de um ponto a uma
e yo para substituir na fórmula, então: reta

y − yo = m. (x − xo )  y − 4 = 5. (x − 2) (esta é a
equação fundamental da reta)

Raciocínio Lógico e Matemático 18


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APOSTILAS OPÇÃO

Paralelismo e perpendicularismo Exemplos:


Considere-se no Plano Cartesiano duas reta r e s. (r) 2x – 3y + 8 = 0 e (s) 2x – 3y – 7 = 0 são paralelas, pois a
= 2 e b = - 3 nas duas equações.

(r) 3x + 2y – 10 = 0 e (s) 6x + 4y + 30 = 0 são paralelas, pois


na reta r a = 3 e b = 2 e na reta s a = 6 e b = 2 são proporcionais
(o dobro). Se dividirmos por 2 os coeficientes a e b da reta (s)
obtemos valores iguais.
Então, para calcular a distância entre as retas r e s temos a
seguinte fórmula:

|𝐜 − 𝐜′|
𝐝𝐫,𝐬 =
√𝐚𝟐 + 𝐛 𝟐
Se as retas são paralelas, o ângulo 𝛼 de inclinação em
relação ao eixo x é o mesmo. Este ângulo nos dá o valor do
coeficiente angular da reta e, sendo mr e ms, respectivamente Exemplo 1: Calcular a distância entre as retas (r) 4x + 3y –
os coeficientes angulares de r e s, temos: 10 = 0 e (s) 4x + 3y + 5 = 0.

1) Se r e s são paralelas: mr = ms Solução: temos que a = 4 e b = 3 nas duas equações e


somente o valor de c é diferente, então, c = - 10 e c’ = 5 (ou c =
2) Se r e s são concorrentes: mr ≠ ms 5 e c’ = - 10).

|−10−5| |−15| 15 15
3) Se r e s são perpendiculares: mr.ms = - 1 dr,s = = = = =3
√4 2 +32 √16+9 √25 5

Observação: para que o produto de dois números seja igual Exemplo 2 : Calcular a distância entre as retas (r) 3x – 2y +
a – 1, mr e ms devem ser inversos e opostos. 8 = 0 e (s) 6x – 4y – 12 = 0.

Solução: primeiro temos que dividir a equação da reta (s)


Distância entre ponto e reta por dois para que a e b fiquem iguais nas duas equações.
Seja uma reta (r) de equação geral ax + by + c = 0 e um (s) 6x – 4y – 12 = 0 :(2)  3x – 2y – 6 = 0
ponto P(xo, yo):
Logo, a = 3, b = - 2, c = 8 e c’ = - 6 (ou c = - 6 e c’ = 8)

|8−(−6)| |8+6| |14| 14


dr,s = = = = , neste caso temos que
√32 +(−2)2 √9+4 √13 √13
racionalizar o denominador multiplicando em cima e em
embaixo por √13.

14 √13 14√13
dr,s = . =
√13 √13 13
Para calcular a distância d entre o ponto P e a reta r temos
a seguinte fórmula: Questões

01. (FGV-SP) A declividade do segmento de reta que passa


|𝐚𝐱 𝐨 + 𝐛𝐲𝟎 + 𝐜| pelos pontos A(0, 3) e B(3, 0) é:
𝐝𝐏,𝐫 = (A) 1
√𝐚𝟐 + 𝐛 𝟐 (B) – 1
(C) 0
Exemplo: Qual é a distância entre a reta (r) 3x + 4y – 1 = 0 (D) 3
e o ponto P(1, 2)? (E) 1/3

𝑘
Solução: temos uma equação de reta em que a = 3, b = 4 e c 02. (MACK-SP) Se os pontos (2, - 3), (4, 3) e (5, ) estão
2
= - 1. numa mesma reta, então k é igual a:
(A) – 12
|3x+4y−1|
dP,r =  substituindo x = 1 e y = 2 (coordenadas (B) – 6
√32 +4 2
do ponto P) (C) 6
(D) 12
|3.1+4.2−1| |3+8−1| |10| 10 (E) 18
dP,r = = = = =2
√9+16 √25 5 5
03. Escreva a equação fundamental da reta que passa pelo
ponto P e tem coeficiente angular m nos seguintes casos:
Distância entre duas retas a) P(1, 4) e m = 7
Só existe distância entre duas retas r e s se elas forem b) P(0, - 1) e m = 3
paralelas. E, neste caso, os valores de a e b na equação geral da c) P(- 2, 5) e m = - 2
reta são iguais ou proporcionais, sendo diferente somente o
valor de c. Isto é:

(r) ax + by + c = 0 e (s) ax + by + c’ = 0.

Raciocínio Lógico e Matemático 19


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APOSTILAS OPÇÃO

Respostas Resolução:
As coordenadas do centro são os valores de a e b para
01. Resposta: B. substituir na fórmula.
Como temos dois pontos, o coeficiente angular é dado por (𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2 = 𝑟 2
∆y
m= . (x – 3)2 + (y – 2)2 = 52
∆x
𝑦𝐵 −𝑦𝐴 0−3 −3 (x – 3)2 + (y – 2)2 = 25
𝑚=  𝑚= = =-1
𝑥𝐵 −𝑥𝐴 3−0 3
Equação Geral de uma circunferência
02. Resposta: D. Para se obter a equação geral de um circunferência basta
Chamando os pontos, respectivamente, de A(2, - 3), B(4, 3) fazer o desenvolvimento da equação reduzida:
𝑘
e C(5, ) e se esses três pontos estão numa mesma reta, temos:
2 (x − a)2 + (y − b)2 = r 2
mAB = mBC (os coeficientes angulares de pontos que estão
x2 − 2ax + a2 + y 2 − 2by + b2 = r 2
na mesma reta são iguais)
yB −yA yC −yB
=
xB −xA xC −xB

k
3−(−3) −3
4−2
= 2
5−4
Observações:
- numa equação de circunferência:
6
k−6 1) sempre começa por x2 + y2.....
2) não existe termo xy.
2
=
2 1
3) r > 0
k−6
3=
2
k–6=6 Questões
k=6+6
k = 12 01. Uma circunferência tem centro C(2, 4) e raio 5. A
equação reduzida dessa circunferência é:
03. Respostas: (A) (x – 2)2 + (y + 4)2 = 25
Utilizar a fórmula y – yo = m(x – xo), onde xo e yo são do (B) (x + 2)2 + (y + 4)2 = 25
ponto P. (C) (x – 2)2 + (y – 4)2 = 5
a) y – 4 = 7(x – 1) (D) (x – 2)2 + (y – 4)2 = 25
b) y – (- 1) = 3.(x – 0)  y + 1 = 3.(x – 0) (E) (x + 2)2 + (y – 4)2 = 25
c) y – 5 = - 2(x – (-2))  y – 5 = - 2(x + 2)
02. (VUNESP) A equação da circunferência, com centro no
ESTUDO DA CIRCUNFERÊNCIA ponto C(2, 1) e que passa pelo ponto P(0, 3), é:
(A) x2 + (y – 3)2 = 0
Os elementos principais de uma circunferência são o (B) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 4
centro e o raio. Na geometria analítica o raio é representado (C) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 8
por r e o centro por C(a, b). (D) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 16
(E) x2 + (y – 3)2 = 8

03. (CESGRANRIO-RJ) Uma equação da circunferência de


centro C(- 3, 4) e que tangencia o eixo x é:
(A) (x – 3)2 + (y – 4)2 = 16
(B) (x – 3)2 + (y – 4)2 = 9
(C) (x + 3)2 + (y + 4)2 = 16
(D) (x + 3)2 + (y – 4)2 = 9
(E) (x + 3)2 + (y – 4)2 = 16

Respostas
Equação Reduzida de uma circunferência 01. Resposta: D.
Considerando uma circunferência de centro C e raio r; e Temos C(2, 4), então a = 2 e b = 4; e raio r = 5.
sendo P(x, y) um ponto genérico dessa circunferência, temos (x – a)2 + (y – b)2 = r2
que a distância entre C e P é igual ao raio. (x – 2)2 + (y – 4)2 = 52
(x – 2)2 + (y – 4)2 = 25
𝐝𝐂𝐏 = 𝐫
√(𝐱 − 𝐚)𝟐 + (𝐲 − 𝐛)𝟐 = 𝐫 02. Resposta: C.
- elevamos os dois membros da equação acima ao Temos que C(2, 1), então a = 2 e b = 1. O raio não foi dado
quadrado: no enunciado.
𝟐
(√(𝐱 − 𝐚)𝟐 + (𝐲 − 𝐛)𝟐 ) = 𝐫 𝟐 (x – a)2 + (y – b)2 = r2
(x – 2)2 + (y – 1)2 = r2 (como a circunferência passa pelo
- então, temos a seguinte fórmula: ponto P, basta substituir o x por 0 e o y por 3 para achar a raio.
(𝐱 − 𝐚)𝟐 + (𝐲 − 𝐛)𝟐 = 𝐫 𝟐 (0 – 2)2 + (3 – 1)2 = r2
(- 2)2 + 22 = r2
4 + 4 = r2
r2 = 8
Exemplo: Determinar a equação reduzida da (x – 2)2 + (y – 1)2 = 8
circunferência que tem centro C(3, 2) e raio r = 5.

Raciocínio Lógico e Matemático 20


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03. Resposta: E. Exemplo:


Neste caso temos que fazer um gráfico para determinar o Determinar a posição dos pontos A(-2,3), B(-4,6) e C(4,2)
raio que não foi dado no enunciado. Porém foi dito que a em relação à circunferência de equação x2 + y2 + 8x – 20 = 0.
circunferência tangencia o eixo x. Substituindo as coordenadas dos pontos A, B e C no 1º
membro da equação da circunferência obtemos:
A(-2,3)  x = -2 e y = 3
x2 + y2 + 8x – 20 = (-2)2 + 32 + 8.(-2) – 20 = -23 < 0
A é ponto interno.

B(-4,6)  x = -4 e y = 6
x2 + y2 + 8x – 20 = (-4)2 + 62 + 8.(-4) – 20 = 0
B pertence à circunferência.

C(4,2)  x = 4 e y = 2
Através do gráfico, podemos ver que o raio vale 4 x2 + y2 + 8x – 20 = 42 + 22 + 8 . 4 – 20 = 32 > 0
(distância do centro ao ponto de tangência no eixo x), então: a
= - 3 e b = 4. - DE UMA RETA E UMA CIRCUNFERÊNCIA
(x – a)2 + (y – b)2 = r2 Uma reta l e uma circunferência λ podem ocupar as
(x – (-3))2 + (y – 4)2 = 42 seguintes posições relativas:
(x + 3)2 + (y – 4)2 = 16
l e λ são
04. Resposta: A. secantes
Através da fórmula (x – a)2 + (y – b)2 = r2.
A reta l
(x – 3)2 + (y – 5)2 = 49 intercepta a
a = 3 e b = 5  C(3, 5) e r 2 = 49  r = √49  r = 7 circunferência
λ em 2 pontos,
POSIÇÕES RELATIVAS e a distância d
entre a reta e
- DE UM PONTO E UMA CIRCUNFERÊNCIA o centro da
Um ponto pode ser: circunferência
- Interno; é menor que o
- Externo ou raio.
- Pertencer a uma dada circunferência de centro C e raio r.
l e λ são tangentes

A reta l intercepta a
circunferência λ em
único ponto de
tangência, e a
distância d entre a
reta e o centro da
circunferência é
igual ao raio.

Para conhecermos a posição de um ponto P em relação a l e λ são


uma circunferência basta calcularmos a sua distância do ponto exteriores
P ao centro da circunferência e compará-la com medida do
raio. A reta l não
d(P,C)=r(x-a)²+(y-b)²=r² intercepta a
(x-a)²+(y-b)²-r²=0 (P) circunferência λ, e a
distância d entre a
reta e o centro da
d(P,C)>r(x-a)²+(y-b)²>r²
circunferência é
(x-a)²+(y-b)²-r²>0 (P é externo a )
maior que o raio.
d(P,C)>r(x-a)²+(y-b)²<r²
Resumindo
(x-a)²+(y-b)²-r²<0 (P é interno a )
- Para determinarmos a posição relativa entre uma reta e
uma circunferência, basta comparar a distância d (entre a
reta e o centro da circunferência) com o raio r.
Assim o plano cartesiano fica dividido em três regiões:
d(C,l)<r – reta e circunferência secantes
- a região dos pontos pertences à circunferência
d(C,l)=r – reta e circunferência tangentes
representam as soluções de f(x,y) = 0
d(C,l)>r – reta e circunferência exteriores
- a região dos pontos internos à circunferência
representam as soluções de f(x,y) < 0
- a região dos pontos externos à circunferência
Com isso podemos achar também a posição relativa de
representam de f(x,y) > 0
uma reta e uma circunferência procurando os pontos de
intersecção da reta com a circunferência. Para isso resolvemos
um sistema formado pelas equações da reta:

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APOSTILAS OPÇÃO

𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐 = 0
{ 2
𝑥 + 𝑦 2 + 𝛼𝑥 + 𝛽𝑦 + 𝛾 = 0

Com essa resolução caímos em um sistema de equações do


2º grau e através do discriminante (Δ) encontramos as
seguintes condições:

Para >0 a reta é secante à circunferência (2 pontos


comuns)
Para =0 a reta é tangente à circunferência (1 ponto Substituindo x na 2ª equação:
comuns) x² + y² = 400
Para <0 a reta é exterior à circunferência (nenhum ponto x² + (20 – 2x)² = 400
comum) x² + 400 – 80x + 4x² ¬– 400 = 0
5x² – 80x = 0
Exemplo: 5x * (x – 16) = 0
1) Verifique a posição relativa entre a reta s: 3x + y – 13 = 5x = 0
0 e a circunferência de equação (x – 3)2 + (y – 3)2 = 25. x’ = 0
Solução: Devemos calcular a distância entre o centro da x – 16 = 0
circunferência e a reta s e comparar com a medida do raio. Da x’’ = 16
equação da circunferência, obtemos:
x0 = 3 e y0 = 3 → O(3, 3) Para x = 0, temos:
r2 = 25 → r = 5 y = 20 – 2x
Vamos utilizar a fórmula da distância entre ponto e reta y = 20 – 2*0
para calcular a distância entre O e s. y = 20
(0; 20)

Para x = 16, temos:


Da equação geral da reta, obtemos: y = 20 – 2x
a = 3, b = 1 e c = – 13 y = 20 – 2 * 16
Assim, y = 20 – 32
y = – 12
(16; –12)

Como a distância entre o centro O e a reta s é menor que o Os pontos de intersecção são (0; 20) e (16; –12).
raio, a reta s é secante à circunferência. Determinando a distância entre os pontos:

Questões

01. (ITA-SP) A distância entre os pontos de intersecção da


reta
𝑥
+
𝑦
= 1 com a circunferência x² + y² = 400 é: 02. Resposta: B.
10 20
(A) 16√5 x² + y² – 8x + 10y + k = 0
(B) 4√5 Encontrar a equação reduzida (completar os trinômios)
(C) 3√3 x² – 8x + y² + 10y = –k
(D) 4√3 x² – 8x + 4 + y² + 10y + 25 = – k + 4 + 25
(E) 5√7 (x – 4)² + (x + 5)² = –k + 41
Temos que o raio será dado por:
02. (UFRS) O valor de k que transforma a equação x² + y² –k + 41 = 7²
–k = 49 – 41
– 8x + 10y + k = 0 na equação de uma circunferência de raio 7
–k = 8
é:
k=8
(A) –4
(B) –8
(C) 5 - ENTRE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS
(D) 7 Duas circunferências distintas, podem ter dois, um ou
(E) –5 nenhum ponto em comum.

Respostas 1. Circunferências tangentes.

01. Resposta: A. a) Tangentes externas


Resolver o sistema de equações: Duas circunferências são tangentes internas quando
possuem somente um ponto em comum e uma exterior à outra.
A condição para que isso ocorra é que a distância entre os
centros das duas circunferências seja equivalente à soma das
medidas de seus raios.

Simplificando a 1ª equação:

dOC = r1 + r2

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APOSTILAS OPÇÃO

b) Tangentes internas Como a equação de toda circunferência é da forma: (x –


Duas circunferências são tangentes internas quando x0)2 + (y – y0)2 = r2, teremos:
possuem apenas um ponto em comum e uma esteja no interior
da outra. A condição para que isso ocorra é que a distância
entre os dois centros seja igual à diferença entre os dois raios.

dOC = r1 . r2
Conhecidos os elementos de cada uma das circunferências,
vamos calcular a distância entre os centros, utilizando a
2. Circunferências externas.
fórmula da distância entre dois pontos.
Duas circunferências são consideradas externas quando
não possuem pontos em comum. A condição para que isso
ocorra é que a distância entre os centros das circunferências
deve ser maior que a soma das medidas de seus raios.

Referências
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
GIOVANNI & BONJORNO – Matemática Completa – Volume 3 - FTD
www.brasilescola.com.br
dOC > r1 + r2
3. Circunferências secantes. Questões
Duas circunferências são consideradas secantes quando
possuem dois pontos em comum. A condição para que isso 01. (PUC-SP) O ponto P(3, b) pertence à circunferência de
aconteça é que a distância entre os centros das circunferências centro no ponto C(0, 3) e raio 5. Calcule o valor da coordenada
deve ser menor que a soma das medidas de seus raios. b.

02. (FEI-SP) Determine a equação da circunferência com


centro no ponto C(2, 1) e que passa pelo ponto A(1, 1).

03. (EBSERH – Analista Administrativo – INSTITUTO


dOC < r1 + r2 AOPC) Os pontos de intersecção da reta com equação y – x = 0
com a circunferência do círculo com equação x2 + y2 = 1 são
4. Circunferências internas. aproximadamente:
Duas circunferências são consideradas internas quando (A) (0,152303 ; 0,152303) e (-0,152303 ;-0,152303).
não possuem pontos em comum e uma está localizada no (B) (0,707107 ; 0,707107) e (-0,707107 ; -0,707107).
interior da outra. A condição para que isso ocorra é que a (C) (1 ; 0) e (-1 ; 0).
distância entre os centros das circunferências deve ser (D) (0 ; 1) e ( 0 ; -1) .
equivalente à diferença entre as medidas de seus raios. (E) (2; 1) e (-2 ; -1).
Respostas

01. A equação da circunferência que possui centro C(0, 3)


e raio r = 5 é dada por:
(x – 0)² + (y – 3)² = 5² → x² + (y – 3)² = 25.
dOC < r1 . r2 Sabendo que o ponto (3, b) pertence à circunferência,
temos que:
5. Circunferências concêntricas. 3² + (b – 3)² = 25 → 9 + (b – 3)² = 25 → (b – 3)² = 25 – 9 →
Duas circunferências são consideradas concêntricas (b – 3)² = 16
quando possuem o centro em comum. Nesse caso, a distância b–3=4→b=4+3→b=7
entre os centro é nula. b–3=–4→b=–4+3→b=–1
O valor da coordenada b pode ser –1 ou 7.

02. Sabendo que o ponto A(1 ,1) pertence à circunferência


e que o centro possui coordenadas C(2, 1), temos que a
distância entre A e C é o raio da circunferência. Dessa forma
temos que d(A, C) = r.
dOC = 0
Exemplo:
1) Dadas as circunferências λ e σ, de equações:
λ: x2 + y2 = 9
σ: (x – 7)2 + y2 = 16
Se o raio da circunferência é igual a 1 e o centro é dado por
Verifique a posição relativa entre elas.
(2, 1), temos que a equação da circunferência é dada por: (x –
2)² + (y – 1)² = 1.
Para resolução do problema devemos saber as
coordenadas do centro e a medida do raio de cada uma das
03. Resposta: B.
circunferências. Através da equação de cada uma podemos
Vamos resolver o seguinte sistema de equações:
encontrar esses valores.
y-x=0 (equação I) de onde temos y = x

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x² + y² = 1 (equação II) E2→ aparecer coroa em pelo menos 1 face


E2 = {(c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c); (k,k,c)}
Agora vamos substituir na segunda equação o valor de y = Logo n(E2) = 7
x:
x² + y² = 1 Veremos agora alguns eventos particulares:
- Evento certo: que possui os mesmos elementos do
x² + x² = 1 espaço amostral (todo conjunto é subconjunto de si mesmo);
E = S.
2x² = 1 E: a soma dos resultados nos 2 dados ser menor ou igual a
12.
x² = 1/2
- Evento impossível: evento igual ao conjunto vazio.
1 E: o número de uma das faces de um dado ser 7.
x =± √ ou seja√0,5 que é aproximadamente 0,7071, assim E: Ø
2
com valores para x se alternando entre maios e menos 0,7071
temos somente a alternativa B. - Evento simples: evento que possui um único elemento.
E: a soma do resultado de dois dados ser igual a 12.
E: {(6,6)}

Probabilidades - Evento complementar: se E é um evento do espaço


amostral S, o evento complementar de E indicado por C tal que
C = S – E. Ou seja, o evento complementar é quando E não
A teoria das probabilidades surgiu no século XVI, com o ocorre.
estudo dos jogos de azar, tais como jogos de cartas e roleta. E1: o primeiro número, no lançamento de 2 dados, ser
Atualmente ela está intimamente relacionada com a Estatística menor ou igual a 2.
e com diversos ramos do conhecimento. E2: o primeiro número, no lançamento de 2 dados, ser
maior que 2.
Definições: S: espaço amostral é dado na tabela abaixo:
A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que
cria e desenvolve modelos matemáticos para estudar os
experimentos aleatórios. Alguns elementos são necessários
para efetuarmos os cálculos probabilísticos.
- Experimentos aleatórios: fenômenos que apresentam
resultados imprevisíveis quando repetidos, mesmo que as
condições sejam semelhantes.
Exemplos:
a) lançamento de 3 moedas e a observação das suas faces
voltadas para cima E: {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3)
b) jogar 2 dados e observar o número das suas faces (2,4), (2,5), (2,6)}
c) abrir 1 livro ao acaso e observar o número da suas faces. Como, C = S – E
C = {(3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3),
- Espaço amostral: conjunto de todos os resultados (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6), (6,1),
possíveis de ocorrer em um determinado experimento (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}
aleatório. Indicamos esse conjunto por uma letra maiúscula: U,
S , A, Ω ... variando de acordo com a bibliografia estudada. - Eventos mutuamente exclusivos: dois ou mais eventos
Exemplo: são mutuamente exclusivos quando a ocorrência de um deles
a) quando lançamos 3 moedas e observamos suas faces implica a não ocorrência do outro. Se A e B são eventos
voltadas para cima, sendo as faces da moeda cara (c) e coroa mutuamente exclusivos, então: A ∩ B = Ø.
(k), o espaço amostral deste experimento é: Sejam os eventos:
S = {(c,c,c); (c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c); A: quando lançamos um dado, o número na face voltada
(k,k,c)}, onde o número de elementos do espaço amostral n(A) para cima é par.
=8 A = {2,4,6}
B: quando lançamos um dado, o número da face voltada
- Evento: é qualquer subconjunto de um espaço amostral para cima é divisível por 5.
(S); muitas vezes um evento pode ser caracterizado por um B = {5}
fato. Indicamos pela letra E. Os eventos A e B são mutuamente exclusivos, pois A ∩ B =
Ø.

Probabilidade em espaços equiprováveis


Considerando um espaço amostral S, não vazio, e um
evento E, sendo E ⊂ S, a probabilidade de ocorrer o evento E é
o número real P (E), tal que:

Exemplo: 𝐧(𝐄)
a) no lançamento de 3 moedas: 𝐏(𝐄) =
𝐧(𝐒)
E1→ aparecer faces iguais
E1 = {(c,c,c);(k,k,k)} Sendo 0 ≤ P(E) ≤ 1 e S um conjunto equiprovável, ou seja,
O número de elementos deste evento E1 é n(E1) = 2 todos os elementos têm a mesma “chance de acontecer.
Onde:

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n(E) = número de elementos do evento E. Probabilidade condicional


n(S) = número de elementos do espaço amostral S. Vamos considerar os eventos A e B de um espaço amostral
S, definimos como probabilidade condicional do evento A,
Exemplo: 𝐴
tendo ocorrido o evento B e indicado por P(A | B) ou 𝑃 ( ), a
Lançando-se um dado, a probabilidade de sair um número 𝐵
razão:
ímpar na face voltada para cima é obtida da seguinte forma:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} n(S) = 6
𝒏(𝑨 ∩ 𝑩) 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩)
E = {1, 3, 5} n(E) = 3 𝑷(𝑨|𝑩) = =
𝒏(𝑩) 𝑷(𝑩)
n(E) 3 1
P(E) = = = = 0,5 𝑜𝑢 50% Lemos P (A | B) como: a probabilidade de A “dado que” ou
n(S) 6 2
“sabendo que” a probabilidade de B.
Exemplo:
Probabilidade da união de dois eventos
No lançamento de 2 dados, observando as faces de cima,
Vamos considerar A e B dois eventos contidos em um
para calcular a probabilidade de sair o número 5 no primeiro
mesmo espaço amostral A, o número de elementos da reunião
dado, sabendo que a soma dos 2 números é maior que 7.
de A com B é igual ao número de elementos do evento A
Montando temos:
somado ao número de elementos do evento B, subtraindo o
S = {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3),
número de elementos da intersecção de A com B.
(2,4), (2,5), (2,6), (3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1),
(4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5),
(5,6), (6,1), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}
Evento A: o número 5 no primeiro dado.
A = {(5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6)}

Evento B: a soma dos dois números é maior que 7.


B = {(2,6), (3,5), (3,6), (4,4), (4,5), (4,6), (5,3), (5,4), (5,5),
(5,6), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}
Sendo n(S) o número de elementos do espaço amostral,
vamos dividir os dois membros da equação por n(S) a fim de A ∩ B = {(5,3), (5,4), (5,5), (5,6)}
obter a probabilidade P (A U B). P (A ∩ B) = 4/36
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵) 𝑛(𝐴) 𝑛(𝐵) 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) P(B) = 15/36
= + −
𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) Logo:
4
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) 36 4 36 4
𝑃(𝐴|𝐵) = = = . =
𝑃(𝐵) 15 36 15 15
P (A U B) = P(A) + 36
P(B) – P (A ∩ B)
Probabilidade de dois eventos simultâneos (ou
sucessivos)
A probabilidade de ocorrer P (A ∩ B) é igual ao produto de
Para eventos mutuamente exclusivos, onde A ∩ B = Ø, a um deles pela probabilidade do outro em relação ao primeiro.
equação será: Isto significa que, para se avaliar a probabilidade de ocorrem
dois eventos simultâneos (ou sucessivos), que é P (A ∩ B), é
preciso multiplicar a probabilidade de ocorrer um deles P(B)
pela probabilidade de ocorrer o outro, sabendo que o primeiro
P (A U B) = P(A) + já ocorreu P (A | B).
P(B) Sendo:
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁) 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)
𝐏(𝐀|𝐁) = 𝐨𝐮 𝐏(𝐁|𝐀) =
𝐏(𝐁) 𝐏(𝐀)

- Eventos independentes: dois eventos A e B de um


Exemplo: espaço amostral S são independentes quando P(A|B) = P(A) ou
A probabilidade de que a população atual de um país seja P(B|A) = P(B). Sendo os eventos A e B independentes, temos:
de 110 milhões ou mais é de 95%. A probabilidade de ser 110
milhões ou menos é de 8%. Calcule a probabilidade de ser 110 P (A ∩ B) = P(A). P(B)
milhões.
Sendo P(A) a probabilidade de ser 110 milhões ou mais: Exemplo:
P(A) = 95% = 0,95 Lançando-se simultaneamente um dado e uma moeda,
Sendo P(B) a probabilidade de ser 110 milhões ou menos: determine a probabilidade de se obter 3 ou 5 na dado e cara na
P(B) = 8% = 0,08 moeda.
P (A ∩ B) = a probabilidade de ser 110 milhões: P (A ∩ B) Sendo, c = coroa e k = cara.
=?
P (A U B) = 100% = 1 S = {(1,c), (1,k), (2,c), (2,k), (3,c), (3,k), (4,c), (4,k), (5,c),
Utilizando a regra da união de dois eventos, temos: (5,k), (6,c), (6,k)}
P (A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B) Evento A: 3 ou 5 no dado
1 = 0,95 + 0,08 - P (A ∩ B) A = {(3,c), (3,k), (5,c), (5,k)}
P (A ∩ B) = 0,95 + 0,08 - 1 4 1
P (A ∩ B) = 0,03 = 3% 𝑃(𝐴) = =
12 3

Raciocínio Lógico e Matemático 25


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Evento B: cara na moeda


B = {(1,k), (2,k), (3,k), (4,k), (5,k), (6,k)}
6 1
𝑃(𝐵) = =
12 2
Temos que:
Os eventos são independentes, pois o fato de ocorrer o n=4
evento A não modifica a probabilidade de ocorrer o evento B. k=3
Com isso temos: 1 1
̅̅̅ = 1 −
𝑃(𝐸) = , 𝑃(𝐸)
P (A ∩ B) = P(A). P(B) 2 2
1 1 1
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = . = Logo a probabilidade de que essa situação ocorra é dada
3 2 6
por:
Observamos que A ∩ B = {(3,k), (5,k)} e a P (A ∩ B) poder 1 3 1 1
( ) . (1 − ) , como essa não é a única situação de ocorre
ser calculada também por: 2 2

𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) 2 1 3 caras e 1 coroa. Vejamos:


𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = = =
𝑛(𝑆) 12 6
No entanto nem sempre chegar ao n(A ∩ B) nem sempre é
fácil dependendo do nosso espaço amostral. 4! 4
𝑃4 3!.1! = =( )=4
3! .1! 3
Lei Binomial de probabilidade
Vamos considerar um experimento que se repete n
número de vezes. Em cada um deles temos:
P(E) = p , que chamamos de probabilidade de ocorrer o
evento E com sucesso. Podemos também resolver da seguinte forma: (43)
P(𝐸̅ ) = 1 – p , probabilidade de ocorrer o evento E com 1 3 1 1
insucesso (fracasso). maneiras de ocorrer o produto ( ) . (1 − ) , portanto:
2 2
4 1 3 1 1 1 1 1
A probabilidade do evento E ocorrer k vezes, das n que o 𝑃(𝐸) = ( ) . ( ) . (1 − ) = 4. . =
3 2 2 8 2 4
experimento se repete é dado por uma lei binomial.

Questões

01. Em uma escola, a probabilidade de um aluno


compreender e falar inglês é de 30%. Três alunos dessa escola,
que estão em fase final de seleção de intercâmbio, aguardam,
em uma sala, serem chamados para uma entrevista. Mas, ao
invés de chamá-los um a um, o entrevistador entra na sala e
faz, oralmente, uma pergunta em inglês que pode ser
A probabilidade de ocorrer k vezes o evento E e (n - k)
respondida por qualquer um dos alunos.
vezes o evento 𝐸̅ é o produto: pk . (1 – p)n - k
A probabilidade de o entrevistador ser entendido e ter sua
pergunta oralmente respondida em inglês é
As k vezes do evento E e as (n – k) vezes do evento 𝐸̅ podem
(A) 23,7%
ocupar qualquer ordem. Então, precisamos considerar uma
(B) 30,0%
permutação de n elementos dos quais há repetição de k
(C) 44,1%
elementos e de (n – k) elementos, em outras palavras isso
(D) 65,7%
significa:
(E) 90,0%
𝑛!
𝑃𝑛 [𝑘,(𝑛−𝑘)] = = (𝑛𝑘), logo a probabilidade de 02. Uma competição esportiva envolveu 20 equipes com
𝑘.(𝑛−𝑘)!
ocorrer k vezes o evento E no n experimentos é dada: 10 atletas cada. Uma denúncia à organização dizia que um dos
atletas havia utilizado substância proibida.
𝒏 Os organizadores, então, decidiram fazer um exame
𝒑 = ( ) . 𝒑𝒌 . 𝒒𝒏−𝒌
𝒌 antidoping. Foram propostos três modos diferentes para
escolher os atletas que irão realizá-lo:
A lei binomial deve ser aplicada nas seguintes condições: Modo I: sortear três atletas dentre todos os participantes;
Modo II: sortear primeiro uma das equipes e, desta, sortear
- O experimento deve ser repetido nas mesmas condições três atletas;
as n vezes. Modo III: sortear primeiro três equipes e, então, sortear
- Em cada experimento devem ocorrer os eventos E e 𝐸̅ . um atleta de cada uma dessas três equipes.
- A probabilidade do E deve ser constante em todas as n
vezes. Considere que todos os atletas têm igual probabilidade de
- Cada experimento é independente dos demais. serem sorteados e que P(I), P(II) e P(III) sejam as
probabilidades de o atleta que utilizou a substância proibida
Exemplo: seja um dos escolhidos para o exame no caso do sorteio ser
Lançando-se uma moeda 4 vezes, qual a probabilidade de feito pelo modo I, II ou III. Comparando-se essas
ocorrência 3 caras? probabilidades, obtém-se
Está implícito que ocorrerem 3 caras deve ocorrer uma (A) P(I) < P(III) < P(II)
coroa. Umas das possíveis situações, que satisfaz o problema, (B) P(II) < P(I) < P(III)
pode ser: (C) P(I) < P(II) = P(III)
(D) P(I) = P(II) < P(III)
(E) P(I) = P(II) = P(III)

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APOSTILAS OPÇÃO

03. Em uma central de atendimento, cem pessoas Para estudo de Trigonometria, são definidos no
receberam senhas numeradas de 1 até 100. Uma das senhas é triângulo retângulo, três razões chamadas trigonométricas:
sorteada ao acaso. seno, cosseno e tangente.
Qual é a probabilidade de a senha sorteada ser um número
de 1 a 20? - 𝑠𝑒𝑛 =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜

(A) 1/100 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎

(B) 19/100 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒


(C) 20/100 - 𝑐𝑜𝑠 =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
(D) 21/100
(E) 80/100 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
- 𝑡𝑔 =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
Comentários

01. Resposta: D.
A probabilidade de nenhum dos três alunos responder à
pergunta feita pelo entrevistador é
0,70 . 0,70 . 0,70 = 0,343 = 34,3%
Portanto, a possibilidade dele ser entendido é de: 100% –
34 ,3% = 65,7% No triângulo acima, temos:

02. Resposta: E.
Em 20 equipes com 10 atletas, temos um total de 200
atletas, dos quais apenas um havia utilizado substância
proibida.
A probabilidade desse atleta ser um dos escolhidos pelo:
Modo I é
1 199 198 3
𝑃(𝐼) = 3 ∙ ∙ ∙ = Como podemos notar, 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑐𝑜𝑠𝛽 e 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 𝑐𝑜𝑠𝛼.
200 199 198 200
Em todo triângulo a soma dos ângulos internos é igual a
Modo II é 180°.
1 1 9 8 3 No triângulo retângulo um ângulo mede 90°, então:
𝑃(𝐼𝐼) = ∙3∙ ∙ ∙ = 90° + α + β = 180°
20 10 9 8 200
α + β = 180° - 90°
Modo III é α + β = 90°
1 19 18 1 10 10 3
𝑃(𝐼𝐼𝐼) = 3 ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ = Quando a soma de dois ângulos é igual a 90°, eles são
20 19 18 10 10 10 200
chamados de Ângulos Complementares. E, neste caso, sempre
A equipe dele pode ser a primeira, a segunda ou a terceira o seno de um será igual ao cosseno do outro.
a ser sorteada e a probabilidade dele ser o sorteado na equipe
é 1/10 Valores Notáveis
P(I)=P(II)=P(III) A tabela a seguir representa os valores de seno, cosseno e
tangente dos ângulos de 30°, 45° e 60°, considerados os três
03. Resposta: C. ângulos notáveis da trigonometria.
A probabilidade de a senha sorteada ser um número de 1 a
20 é 20/100, pois são 20 números entre 100.

Trigonometria

TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO


Questões
Em todo triângulo retângulo os lados recebem nomes
especiais. O maior lado (oposto do ângulo de 90°) é chamado 01. Um avião levanta voo formando um ângulo de 30° com
de Hipotenusa e os outros dois lados menores (opostos aos a horizontal. Sua altura, em metros, após ter percorridos 600
dois ângulos agudos) são chamados de Catetos. m será:
Observe a figura: (A) 100
(B) 200
(C) 300
(D) 400
(E) 500

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APOSTILAS OPÇÃO

02. Sobre um plano inclinado deverá ser construída uma


escadaria.

Como podemos ver h e 40 m são catetos, a relação a ser


usada é a tangente. Porém no enunciado foram dados o sen e o
cos. Então, para calcular a tangente, temos que usar a relação
fundamental:
Sabendo-se que cada degrau da escada deverá ter um 𝑡𝑔𝛼 =
𝑠𝑒𝑛𝛼
→ 𝑡𝑔𝛼 =
0,342
→ tg𝛼 = 0,3638
𝑐𝑜𝛼𝑥 0,940
altura de 20 cm e que a base do plano inclinado medem 280√3
cm, conforme mostra a figura acima, então, a escada deverá ̅̅̅̅
𝐴𝐶 ℎ
ter: 𝑡𝑔𝛼 = ̅̅̅̅ → 0,363 = → h = 40.0,363 → h = 14,552 m
𝐴𝐵 40
(A) 10 degraus
(B) 28 degraus CICLO TRIGONOMÉTRICO
(C) 14 degraus
(D) 54 degraus A medida do segmento OB coincide com a ordenada y' do
(E) 16 degraus ponto M e é definida como o seno do arco AM que corresponde
ao ângulo a, denotado por sen(AM) ou sen(a).
03. A uma distância de 40 m, uma torre é vista sob um
ângulo 𝛼, como mostra a figura.

Como temos várias determinações para o mesmo ângulo,


escreveremos sen(AM)=sen(a)=sen(a+2k )=y'

Para simplificar os enunciados e definições seguintes,


Sabendo que sen20° = 0,342 e cos20° = 0,940, a altura da escreveremos sen(x) para denotar o seno do arco de medida x
torre, em metros, será aproximadamente: radianos.
(A) 14,552
(B) 14,391 Cosseno: O cosseno do arco AM correspondente ao ângulo
(C) 12,552 a, denotado por cos(AM) ou cos(a), é a medida do segmento
(D) 12,391 0C, que coincide com a abscissa x' do ponto M.
(E) 16,552
Respostas

01. Resposta: C.
Do enunciado temos a seguinte figura.

600 m é a hipotenusa e h é o cateto oposto ao ângulo dado, Como antes, existem várias determinações para este ângulo,
então temos que usar o seno. razão pela qual, escrevemos cos(AM) = cos(a) = cos(a+2k )
cat. oposto = x'
sen30° =
hipotenusa
Tangente
1 h
= → 2h = 600 → h = 600 : 2 = 300 m Seja a reta t tangente à circunferência trigonométrica no
2 600
ponto A=(1,0). Tal reta é perpendicular ao eixo OX. A reta que
02. Resposta: C. passa pelo ponto M e pelo centro da circunferência intersecta
Para saber o número de degraus temos que calcular a a reta tangente t no ponto T=(1,t'). A ordenada deste ponto T,
̅̅̅̅ do triângulo e dividir por 20 (altura de cada degrau).
altura BC é definida como a tangente do arco AM correspondente ao
No triângulo ABC, ̅̅̅̅
BC e ̅̅̅̅
AC são catetos, a relação entre os dois ângulo a.
catetos é a tangente.
cat.oposto ̅̅̅̅
BC
tg30° = = ̅̅̅̅
cat.adjacente AC

Assim a tangente do ângulo a é dada pelas suas várias


Número de degraus = 280 : 20 = 14
determinações: tan(AM) = tan(a) = tan(a+k ) = µ(AT) = t'
Podemos escrever M=(cos(a),sen(a)) e T=(1,tan(a)), para
03. Resposta: A.
cada ângulo a do primeiro quadrante. O seno, o cosseno e a
Observando a figura, nós temos um triângulo retângulo,
tangente de ângulos do primeiro quadrante são todos
vamos chamar os vértices de A, B e C.
positivos.

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Um caso particular importante é quando o ponto M está OX, estes pontos M e M' possuem a mesma abscissa e as
sobre o eixo horizontal OX. Neste caso: ordenadas possuem sinais opostos.
cos(0)=1, sen(0)=0 e tan(0)=0
Ampliaremos estas noções para ângulos nos outros
quadrantes

Ângulos no segundo quadrante


Se na circunferência trigonométrica, tomamos o ponto M no
segundo quadrante, então o ângulo a entre o eixo OX e o
segmento OM pertence ao intervalo /2<a< . Do mesmo
Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo
modo que no primeiro quadrante, o cosseno está relacionado
correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao
com a abscissa do ponto M e o seno com a ordenada deste
arco AM', obtemos:
ponto. Como o ponto M=(x,y) possui abscissa negativa e
sen(a) = - sen(b)
ordenada positiva, o sinal do seno do ângulo a no segundo
cos(a) = cos(b)
quadrante é positivo, o cosseno do ângulo a é negativo e a
tg(a) = - tg(b)
tangente do ângulo a é negativa.

Simetria em relação ao eixo OY


Seja M um ponto da circunferência trigonométrica
localizado no primeiro quadrante, e seja M' simétrico a M em
relação ao eixo OY, estes pontos M e M' possuem a mesma
ordenada e as abscissa são simétricas.

Outro caso particular importante é quando o ponto M está


sobre o eixo vertical OY e neste caso: cos( /2)=0 e sen(
/2)=1
A tangente não está definida, pois a reta OM não intercepta
a reta t, pois elas são paralelas.

Ângulos no terceiro quadrante


Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo
O ponto M=(x,y) está localizado no terceiro quadrante, o que correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao
significa que o ângulo pertence ao intervalo: <a<3 /2. arco AM'. Desse modo:
Este ponto M=(x,y) é simétrico ao ponto M'=(-x,-y) do primeiro sen(a) = sen(b)
quadrante, em relação à origem do sistema, indicando que cos(a) = - cos(b)
tanto a sua abscissa como a sua ordenada são negativos. O seno tg(a) = - tg(b)
e o cosseno de um ângulo no terceiro quadrante são negativos
e a tangente é positiva.
Simetria em relação à origem
Seja M um ponto da circunferência trigonométrica
localizado no primeiro quadrante, e seja M' simétrico de M em
relação a origem, estes pontos M e M' possuem ordenadas e
abscissas simétricas.

Em particular, se a= radianos, temos que cos( )=-1, sen(


)=0 e tg( )=0

Ângulos no quarto quadrante


O ponto M está no quarto quadrante, 3 /2<a< 2 . O seno
Sejam A=(1,0) um ponto da circunferência, a o ângulo
de ângulos no quarto quadrante é negativo, o cosseno é
correspondente ao arco AM e b o ângulo correspondente ao
positivo e a tangente é negativa.
arco AM'. Desse modo:
sen(a) = -sen(b)
cos(a) = - cos(b)
tg(a) = tg(b)

Senos e cossenos de alguns ângulos notáveis


Uma maneira de obter o valor do seno e cosseno de alguns
ângulos que aparecem com muita frequência em exercícios e
aplicações, sem necessidade de memorização, é através de
Quando o ângulo mede 3 /2, a tangente não está definida simples observação no círculo trigonométrico.
pois a reta OP não intercepta a reta t, estas são paralelas.
Quando a=3 /2, temos: cos(3 /2)=0, sen(3 /2)=-1

Simetria em relação ao eixo OX


Em uma circunferência trigonométrica, se M é um ponto no
primeiro quadrante e M' o simétrico de M em relação ao eixo

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Os triângulos OMN e OTA são semelhantes, logo:


AT OA
=
MN ON
Como AT=|tg(a)|, MN=|sen(a)|, AO = 1 e ON = |cos(a)|, para
todo ângulo a, 0 < a < 2 com a /2 e a 3 /2
temos
Primeira relação fundamental
sen(a)
Uma identidade fundamental na trigonometria, que realiza tg(a) =
um papel muito importante em todas as áreas da Matemática cos(a)
e também das aplicações é: sin²(a) + cos²(a) = 1 que é
verdadeira para todo ângulo a.
Necessitaremos do conceito de distância entre dois pontos Seno, cosseno e tangente da soma e da diferença
no plano cartesiano, que nada mais é do que a relação de Na circunferência trigonométrica, sejam os ângulos a e b com
Pitágoras. Sejam dois pontos, A=(x',y') e B=(x",y"). 0<a<2 e 0<b<2 , a>b, então;
sen(a+b) = sen(a)cos(b) + cos(a)sen(b)
cos(a+b) = cos(a)cos(b) - sen(a)sen(b)

Dividindo a expressão de cima pela de baixo, obtemos:


sen(a)cos(b)+cos(a)sen(b)
tg(a+b)=
Definimos a distância entre A e B, denotando-a por d(A,B), cos(a)cos(b)-sen(a)sen(b)
como:
Dividindo todos os quatro termos da fração por
cos(a)cos(b), segue a fórmula:
tg(a) + tg(b)
Se M é um ponto da circunferência trigonométrica, cujas
tg(a+b)=
coordenadas são indicadas por (cos(a),sen(a)) e a distância
1 - tg(a)tg(b)
deste ponto até a origem (0,0) é igual a 1. Utilizando a fórmula
da distância, aplicada a estes pontos, d(M,0)=[(cos(a)- Como
0)²+(sen(a)-0)²]1/2, de onde segue que 1=cos²(a)+sin²(a). sen(a-b) = sen(a)cos(b) - cos(a)sen(b)
cos(a-b) = cos(a)cos(b) + sen(a)sen(b)
podemos dividir a expressão de cima pela de baixo, para
obter:
tg(a) - tg(b)
tg(a-b)=
1 + tg(a)tg(b)

Arcos côngruos (ou congruentes)


Os arcos no círculo trigonométrico possuem origem e
extremidade. Uma volta completa no círculo trigonométrico
Segunda relação fundamental
corresponde a 360º ou 2π rad. mas nem todos os arcos
Outra relação fundamental na trigonometria, muitas vezes possuem o mesmo comprimento, pois eles podem ter número
tomada como a definição da função tangente, é dada por: de voltas completas diferentes. Com isso podemos definir que:
sen(a)
tg(a) =
cos(a)
Deve ficar claro, que este quociente somente fará sentido
quando o denominador não se anular.
Se a=0, a= ou a=2 , temos que sen(a)=0, implicando que
tg(a)=0, mas se a= /2 ou a=3 /2, segue que cos(a)=0 e a
divisão acima não tem sentido, assim a relação
tg(a)=sen(a)/cos(a) não é verdadeira para estes últimos
valores de a.
Para a 0, a ,a 2 ,a /2 e a 3 /2,
considere novamente a circunferência trigonométrica na
figura seguinte. 1º quadrante: abscissa positiva e ordenada positiva → 0º <
α < 90º.
2º quadrante: abscissa negativa e ordenada positiva → 90º
< α < 180º.

Raciocínio Lógico e Matemático 30


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3º quadrante: abscissa negativa e ordenada negativa →


180º < α < 270º.
4º quadrante: abscissa positiva e ordenada negativa →
270º < α < 360º.

Dois arcos são côngruos (ou congruentes) quando têm a


mesma extremidade e diferem entre si apenas pelo número
de voltas inteiras.

Uma regra prática e eficiente para determinar se dois arcos 9π/2 = 2 voltas e 1/4 de volta
são côngruos consiste em verificar se a diferença entre eles é 13π/2 = 3 voltas e 1/4 de volta
um número divisível ou múltiplo de 360º, isto é, a diferença 17π/2 = 4 voltas e 1/4 de volta
entre as medidas dos arcos dividida por 360º precisa ter resto
igual a zero. Podemos generalizar e escrever todos os arcos com essa
Exemplo: característica na seguinte forma: π/2 + 2kπ, onde k Є Z. E de
Verificar se os arcos de medidas 6230º e 8390º são uma forma geral abrangendo todos os arcos com mais de uma
côngruos. volta, x + 2kπ.
8390º – 6230º = 2160 Estes arcos são representados no plano cartesiano através
2160º / 360º = 6 e resto igual a zero. Portanto, os arcos de funções circulares como: função seno, função cosseno e
medindo 6230º e 8390º são côngruos. função tangente.

De maneira geral: Características da função seno


É uma função f : R → R que associa a cada número real x o
a) Se um arco mede α graus, a expressão geral dos arcos seu seno, então f(x) = senx. O sinal da função f(x) = senx é
côngruos a ele é dada por αº + k.360º, com k ϵ Z. positivo no 1º e 2º quadrantes, e é negativo quando x pertence
b) Se um arco mede α radianos, a expressão geral dos arcos ao 3º e 4º quadrantes. Observe:
côngruos a ele é dada por α + 2kπ, com k ϵ Z.

Exemplo:
Um móvel partindo do ponto A, origem dos arcos,
percorreu um arco de 1690°. Quantas voltas completas deu e
qual quadrante parou?

Logo, o móvel deu 4 voltas completas no sentido anti-


horário. Como 180º < 250º < 270º, o móvel parou no 3º
quadrante.

Referências
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR,
José Ruy – Matemática Fundamental – 2º grau Volume Único –
Gráfico da função f(x) = senx
FTD - São Paulo: 1994

FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA

No círculo trigonométrico temos arcos que realizam mais


de uma volta, considerando que o intervalo do círculo é [0, 2π],
por exemplo, o arco dado pelo número real x = 5π/2, quando
desmembrado temos: x = 5π/2 = 4π/2 + π/2 = 2π + π/2. Note
que o arco dá uma volta completa (2π = 2*180º = 360º), mais
um percurso de 1/4 de volta (π/2 = 180º/2 = 90º). Podemos
associar o número x = 5π/2 ao ponto P da figura, o qual é
imagem também do número π/2. Existem outros infinitos Características da função cosseno
números reais maiores que 2π e que possuem a mesma É uma função f : R → R que associa a cada número real x o
imagem. Observe: seu cosseno, então f(x) = cosx. O sinal da função f(x) = cosx é
positivo no 1º e 4º quadrantes, e é negativo quando x pertence
ao 2º e 3º quadrantes. Observe:

Raciocínio Lógico e Matemático 31


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APOSTILAS OPÇÃO

Gráfico da função tangente

Função trigonométrica inversa


As funções trigonométricas não são invertíveis em todo o
seu domínio. Mas, para cada uma delas, podemos restringir o
domínio de forma conveniente e definir uma função inversa.

- A função inversa do seno, denotada por arcsen, é definida


como:

Gráfico da função f(x) = cosx

- Gráfico do Domínio e Imagem do Arsec


Características da função tangente
É uma função f : R → R que associa a cada número real x a
sua tangente, então f(x) = tgx.
Sinais da função tangente:
- Valores positivos nos quadrantes ímpares.
- Valores negativos nos quadrantes pares.
- Crescente em cada valor.

- A função inversa do cosseno, denotada por arccos, é


definida como:

- Gráfico do Domínio e Imagem do Arccos

Raciocínio Lógico e Matemático 32


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APOSTILAS OPÇÃO

- A função inversa da tangente, denotada por arctan, é 03. Seja 2*sen(3x) + 1 = 0


definida como: A solução é 3x = 7π/6 rad, pois sen 7π/6 = - 1/2. Assim,
temos: sen 3x = sen 7π/6
Entao: 3x = 7π/6 + 2kπ ou 3x = - π/6 + 2kπ , k E R.
x = 7π/18 + 2kπ/3 ou x = - π/18 + 2kπ/3
Concluímos que o conjunto solução é:
S = {x E R/x = 7π/18 + 2kπ/3 ou x = - π/18 + 2kπ/3, k E Z}

EQUAÇÕES TRIGNOMÉTRICAS

Para que exista uma equação qualquer é preciso que tenha


pelo menos uma incógnita e uma igualdade.
Agora, para ser uma equação trigonométrica é preciso que,
além de ter essas características gerais, é preciso que a função
trigonométrica seja a função de uma incógnita.
- Gráfico do Domínio e Imagem do Arctan sen x = cos 2x
sen 2x – cos 4x = 0
4 . sen3 x – 3 . sen x = 0

São exemplos de equações trigonométricas, pois a


incógnita pertence à função trigonométrica.
x2 + sen 30° . (x + 1) = 15
Esse é um exemplo de equação do segundo grau e não de
uma equação trigonométrica, pois a incógnita não pertence à
função trigonométrica.

Grande parte das equações trigonométricas é escrita na


forma de equações trigonométricas elementares ou equações
trigonométricas fundamentais, representadas da seguinte
forma:
sen x = sen α
Referências cos x = cos α
http://www.brasilescola.com tg x = tg α
http://www.uff.br/webmat
Cada uma dessas equações acima possui um tipo de
Questões solução, ou seja, de um conjunto de valores que a incógnita
deverá assumir em cada equação.
01. Qual o domínio e o conjunto imagem da função y =
arcsen 4x? Resolução da 1ª equação fundamental
- sen x = sen α
02. Calcule y = tg(arcsen 2/3) Para que dois arcos x e α da primeira volta possuam o
mesmo seno, é necessário que suas extremidades estejam
03. Resolver a equação 2*sen(3x) + 1 = 0 sobre uma única horizontal. Podemos dizer também que basta
que suas extremidades coincidam ou sejam simétricas em
Respostas relação ao eixo dos senos.
Assim, os valores de x que resolvem a equação sen x = sen
01. Podemos escrever: 4x = seny. Daí, vem: α (com α conhecido) são x = α ou x = π- α. Veja a figura:
Para x: -1 < 4x < 1 Þ -1/4 < x < 1/4. Portanto, Domínio = D
= [-1/4, 1/4].Para y: Da definição vista acima, deveremos ter -
p /2 < y < p /2.
Resposta: D = [-1/4, 1/4] e Im = [-p /2, p /2].
Analogamente definiríamos as funções arco coseno e arco
tangente.

02. Seja w = arcsen 2/3. - cos x = cos α


Podemos escrever senw = 2/3. Precisamos calcular o cosw. Para que x e α possuam o mesmo cosseno, é necessário que
Vem: sen2w + cos2w = 1 (Relação Fundamental da suas extremidades coincidam ou sejam simétricas em relação
Trigonometria). Substituindo o valor de senw vem: ao eixo dos cossenos, ou, em outras palavras, que ocupem no
(2/3)2 + cos2w = 1 de onde conclui-se: cos2w = 1 – 4/9 = ciclo a mesma vertical.
5/9.
Logo:
cosw = ± Ö 5 / 3. Mas como w = arcsen 2/3, sabemos que o
arco w pode variar de –90º a +90º, intervalo no qual o coseno
é positivo. Logo: cosw = +Ö 5 /3.
Temos então: y = tg(arcsen 2/3) = tgw = senw / cosw =
[(2/3) / (Ö 5/3)] = 2/Ö 5
Racionalizando o denominador, vem finalmente y = (2Ö
5)/ 5 que é o valor de y procurado. Nessas condições, com α dado, os valores de x que
resolvem a equação cos x = cos α são: x = a ou x = 2π- α.

Raciocínio Lógico e Matemático 33


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APOSTILAS OPÇÃO

- tg x = tg α
Dois arcos possuem a mesma tangente quando são iguais
ou diferem π radianos, ou seja, têm as extremidades
coincidentes ou simétricas em relação ao centro do ciclo.

(certo) (errado)

Resposta
Assim temos x = α ou x = α ±π como raízes da equação tg x
= tg α 01. Resposta: B
Temos então: sem(2x) = 1/2
Solução geral de uma equação Os arcos cujo seno é 1/2 são π/6 e 5π/6.
Quando resolvemos uma equação considerando o conjunto Resolvendo:
universo mais amplo possível, encontramos a sua solução 2x = π/6
geral. Essa solução é composta de todos os valores que podem x = π/12
ser atribuído à incógnita de modo que a sentença se torne ou
verdadeira. 2x = 5π/6
Exemplo: x = 5π/12
Ao resolver a equação sen x = ½ no conjunto dos reais (
U=R), fazemos: 02. Resposta: certo
𝜋
sen x = ½  sen x = sen π/6  ⌊𝑥 = + 2𝑘𝜋 𝑜𝑢 𝑥 = Sendo 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥 − √3. 𝑐𝑜𝑠𝑥, então para f(x) = 0, temos:
6
5𝜋
+ 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ 𝑍 𝑠𝑒𝑛𝑥 − √3. 𝑐𝑜𝑠𝑥 = 0
6
Obtendo todos os arcos x( por meio da expressão geral dos 𝑠𝑒𝑛𝑥 = √3. 𝑐𝑜𝑠𝑥  (passar o 𝑐𝑜𝑠𝑥 dividindo para o 1°
arcos x) que tornam verdadeira a sentença sen x = ½ membro)
𝑠𝑒𝑛𝑥
= √3  (das relações fundamentais temos que 𝑡𝑔𝑥 =
𝑐𝑜𝑥
𝑠𝑒𝑛𝑥
)
𝑐𝑜𝑠𝑥
𝑡𝑔𝑥 = √3
Verificando no ciclo quais ângulos tem este valor de
tangente:

Portanto: S = { x ϵ R | x = π/6 + 2kπ ou x = 5π/6 + 2kπ, k ϵ


Z)

Questões

01. (Bombeiros MG) As soluções da equação


trigonométrica sem(2x) – 1/2 = 0, que estão na primeira
determinação são:
(A) x = π/12 ou x = 3π/24 x = 60° ou x = 240°
(B) x = π/12 ou x = 5π/12
(C) x = π/6 ou x = 3π/12 03. Resposta: errado
(D) x = π/6 ou x = 5π/24 πt
P(t) = 5 + 2. cos ( )
12
Se t = 0:
02. (PC/ES - Perito Criminal Especial – CESPEUnB) π.0
Considerando a função f(x) = senx - √3 cosx, em que o ângulo x P(0) = 5 + 2. cos ( )
12
é medido em graus, julgue o item seguinte: P(0) = 5 + 2. cos0 , sabendo que cos0 = 1:
f(x) = 0 para algum valor de x tal que 230º < x < 250º. P(0) = 5 + 2.1
(certo) (errado) P(0) = 5 + 2 = 7

03. (PREVIC - Técnico Administrativo – Básicos – se t = 0  P = 7, temos o ponto de início do gráfico sendo
CESPEUnB) Em um estudo da interação entre caça e predador, (0, 7) e não (0, 5) como está no gráfico.
tanto a quantidade de predador quanto a quantidade de caça
foram modeladas por funções periódicas do tempo. No início
dos anos 2000, a quantidade de predadores em certa região,
𝜋𝑡
em milhares, era dada pela função P(t) = 5 + 2cos( )em que o
12
tempo t é considerado em meses. A partir dessa situação,
julgue o item seguinte.
O gráfico abaixo corresponde à função: P (t), 0 ≤ t ≤ 35.

Raciocínio Lógico e Matemático 34


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APOSTILAS OPÇÃO

Matrizes

Uma matriz é uma tabela de números reais dispostos - Matriz nula: é matriz que possui todos os elementos
segundo linhas horizontais e colunas verticais. Por exemplo: iguais a zero. Exemplo:

- Matriz retangular: é a matriz que possui o número de


linhas é diferente do número de colunas. Onde m ≠ n. Exemplo:

- Matriz quadrada: é a matriz que possui o número de


linhas igual ao número de colunas. Onde m = n. Exemplo:

Podemos expressar a tabela acima em um conjunto


ordenado de números que chamamos de MATRIZ, e cada
Uma matriz quadrada possui duas diagonais: a principal e
número de ELEMENTO DA MATRIZ.
a secundária.
2,01 2,38 1,90 3,10
3,06 3,62 2,25 3,10
441,09 522,69 482,32 716,20
396,33 464,65 437,70 603,52

Representamos uma matriz colocando seus elementos


(números) entre parêntese ou colchetes ou também (menos
utilizado) duas barras verticais à esquerda e direita: ( ) ; [ ] e
|| ||

As matrizes são classificadas de acordo com o seu número


de linhas e de colunas. - Matriz identidade: é a matriz quadrada em que cada
Costumamos representar uma matriz por uma letra elemento da diagonal principal é igual a 1, e os demais têm o
maiúscula (A, B, C, ...), indicando sua ordem no lado inferior valor 0. Representamos a matriz identidade pela seguinte
direito da letra, fazendo uso, de modo genérico, de letras notação: In. Exemplo:
minúsculas. Exemplo:

- Matriz transposta: é a matriz onde as linhas são


ordenadamente iguais a colunas desta mesma matriz e vice e
versa. Indicamos a transposta da matriz A por At. Exemplo:

Para indicar uma matriz qualquer, de modo genérico,


usamos a seguinte notação: A = [aij]m x n, onde i representa a
linha e j, a coluna em que se encontra o elemento. Com n ∈ N*. Observe que:
A 1ª linha da matriz A é igual à 1ª coluna da matriz At.
Tipos de matrizes A 2ª linha da matriz A é igual a 2ª coluna da matriz At.
- Matriz Linha: é uma matriz formada por uma única linha.
Onde m = 1. Exemplo: - Matriz oposta: é a matriz obtida a partir de A, trocando-
se o sinal de todos os seus elementos. Representamos por -A
tal que A + (-A) = O, em que O é a matriz nula do tipo m x n.
Exemplo:
- Matriz coluna: é uma matriz formada por uma única
coluna. Onde n = 1 Exemplo:

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APOSTILAS OPÇÃO

Igualdade de matrizes Matriz Inversa


Duas matrizes A e B são iguais quando apresentam a Dizemos que uma matriz é inversa A–1 (toda matriz
mesma ordem e seus elementos correspondentes forem iguais. quadrada de ordem n), se e somente se, A.A-1 = In e A-1.A = In
ou seja:

Operação de matrizes
- Adição: somamos os elementos correspondentes das
matrizes, por isso, é necessário que as matrizes sejam de
mesma ordem. A=[aij]m x n; B= [bij]m x n, obtemos uma matriz
C de mesma ordem. Exemplo:

- Subtração: a diferença entre duas matrizes A e B (de


mesma ordem) é obtida por meio da soma da matriz A com a
oposta de B. Exemplo: Referências
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
FILHO, Begnino Barreto; SILVA,Claudio Xavier da –
Matemática – Volume Único - FTD
Mini manual de Matemática – Ensino Médio

Questões
2 3
01. Considere as seguintes matrizes:𝐴 = [ ],𝐵 =
4 6
2 3
2 1 0
[4 5 ] 𝑒 𝐶 = [ ], a solução de C x B + A é:
4 6 7
6 6
(A) Não tem solução, pois as matrizes são de ordem
- Multiplicação por um número real: sendo k ∈ R e A uma diferentes.
matriz de ordem m x n, a matriz k. A é obtida multiplicando-se 10 14
todos os elementos de A por k. Exemplo: (B) [ ]
78 90

2 3
(C) [ ]
4 5

6 6
(D) [ ]
20 36
- Multiplicação entre matrizes: consideremos o produto
A. B = C. Para efetuarmos a multiplicação entre A e B, é 8 11
(E) [ ]
necessário, antes de mais nada, determinar se a multiplicação 74 84
é possível, isto é, se o número de colunas de A é igual ao
número de linhas de B, determinando a ordem de C. 𝑎 𝑏
02. Para que a soma de uma matriz 𝐴 = [ ] e sua
𝑐 𝑑
respectiva matriz transposta At em uma matriz identidade, são
condições a serem cumpridas:
(A) a=0 e d=0
(B) c=1 e b=1
(C) a=1/c e b=1/d
(D) a²-b²=1 e c²-d²=1
(E) b=-c e a=d=1/2
Depois multiplicamos o 1º elemento da LINHA 1 de A pelo
1º elemento da primeira COLUNA de B, depois o 2º elemento 03. Considere a seguinte sentença envolvendo matrizes:
da LINHA 1 de A pelo 2º elemento da primeira COLUNA de B e 6 𝑦 1 −3 7 7
( )+( )=( )
somamos esse produto. Fazemos isso sucessivamente, até 7 2 8 5 15 7
Diante do exposto, assinale a alternativa que apresenta o
termos efetuado a multiplicação de todos os termos. Exemplo:
valor de y que torna a sentença verdadeira.
(A) 4.
(B) 6.
(C) 8.
(D) 10.

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APOSTILAS OPÇÃO

Respostas Chamamos de determinante dessa matriz o número:

01. Resposta: B.
a11 a12
det A= =a11.a22-a21.a12
Vamos ver se é possível multiplicar as matrizes. a 21 a 22
C(2x3) e B(3x2), como o número de colunas de C é igual ao
número de colunas de B, logo é possível multiplicar, o
resultado será uma matriz 2x2(linha de C e coluna de B): Para facilitar a memorização desse número, podemos dizer
2 3 que o determinante é a diferença entre o produto dos
2 1 0 elementos da diagonal principal e o produto dos elementos da
𝐶 𝑥𝐵 = [ ] . [4 5 ]
4 6 7 diagonal secundária. Esquematicamente:
6 6

2.2 + 1.4 + 0.6 2.3 + 1.5 + 0.6 8 11


→[
4.2 + 6.4 + 7.6 4.3 + 6.5 + 7.6
]=[
74 84
] a11 a12
det A= = a11.a22-a21.a12
a 21 a 22
Agora vamos somar a matriz A(2x2) a matriz resultante da
multiplicação que também tem a mesma ordem:
8 11 8 11 2 3 Exemplos
[ ]+𝐴 = [ ]+[ ]
74 84 74 84 4 6 1 2
- A= 5 3
8 + 2 11 + 3 10 14
→[
74 + 4 84 + 6
]=[
78 90
]  
det A= 1.3-5.2 = - 7
02. Resposta: E.
𝑎 𝑏 𝑎 𝑐 2𝑎 𝑏+𝑐 1 0
𝐴 + 𝐴𝑡 = [ ]+[ ]=[ ]=[ ]
𝑏 𝑑
𝑐 𝑑 𝑏+𝑐
2a =1 → a =1/2 → b + c = 0 → b = -c
2𝑑 0 1
2  1
- B=  
2d=1
D=1/2 2 3 
det B= 2.3-2.(-1) = 8
03. Resposta: D.
6+1 =7 𝑦−3=7
( )
7 + 8 = 15 2 + 5 = 7
y=10 Determinante de uma Matriz de Ordem 3
Seja a matriz quadrada de ordem 3:

Determinantes a11 a12 a13 


 
A= a 21 a 22 a 23
 
a31 a32 a33 
Chamamos de determinante a teoria desenvolvida por
matemáticos dos séculos XVII e XVIII, como Leibniz e Seki Chamamos determinante dessa matriz o numero:
Shinsuke Kowa, que procuravam uma fórmula para
determinar as soluções de um “Sistema linear”, assunto que
estudaremos a seguir.
Esta teoria consiste em associar a cada matriz quadrada A,
um único número real que denominamos determinante de A e
que indicamos por det A ou colocamos os elementos da matriz
A entre duas barras verticais, como no exemplo abaixo:

1 2  12 detA= a11 a22 a33 + a12 a23 a31 + a32 a21 a13 - a31 a22 a13 +
A=   → det A=
 4 5 45 -a12 a21 a33 - a32 a23 a11

Para memorizarmos a definição de determinante de ordem


Definições
3, usamos a regra prática denominada Regra de Sarrus:
Determinante de uma Matriz de Ordem 1
Seja a matriz quadrada de ordem 1: A = [a11]
Chamamos determinante dessa matriz o número: - Repetimos a 1º e a 2º colunas às direita da matriz.
det A = [ a11] = a11
a11 a12 a13 a11 a12
Exemplos a21 a22 a23 a21 a22
- A = [-2] → det A = - 2 a31 a32 a33 a31 a32
- B = [5] → det B = 5
- C=[0] → det C=0 - Multiplicando os termos entre si, seguindo os traços em
diagonal e associando o sinal indicado dos produtos, temos:
Determinante de uma Matriz de ordem 2
Seja a matriz quadrada de ordem 2:
a11 a12 
A=  
a 21 a 22 

Raciocínio Lógico e Matemático 37


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APOSTILAS OPÇÃO

- Sendo A uma matriz quadrada de ordem n, a matriz k. A é


detA= a11 a22 a33 + a12 a23 a31 + a13 a21 a32 - a13 a22 a31 obtida multiplicando todos os elementos de A por k, então:
- a11 a23 a32 - a12 a21 a33
det(k.A) = kn.detA

Observação: A regra de Sarrus também pode ser utilizada Exemplo


repetindo a 1º e 2º linhas, ao invés de repetirmos a 1º e 2º
colunas.

Determinantes – Propriedades - I
Apresentamos, a seguir, algumas propriedades que visam
a simplificar o cálculo dos determinantes:

Propriedade 1: O determinante de uma matriz A é igual


ao de sua transposta At.
Assim:
Exemplo det(k.A) = k3.detA

ab a c  Propriedade 4: Se A, B e C são matrizes quadradas de


A=    At=   mesma ordem, tais que os elementos correspondentes de A, B
cd b d  e C são iguais entre si, exceto os de uma fila, em que os
elementos de C são iguais às somas dos seus elementos
det A  ad  bc  correspondentes de A e B, então.
  det A  det A
t

det A  ad  bc
t
detC = detA + detB

Exemplos:
Propriedade 2: Se B é a matriz que se obtém de uma
matriz quadrada A, quando trocamos entre si a posição de
duas filas paralelas, então: ab x abr a b xr
detB = - detA
cd y + c d s =c d ys
Exemplo e f z e f t e f z t
a b c d  Propriedades dos Determinantes
A=   e B= 
c d a b 
- Propriedades 5 (Teorema de Jacobi)
B foi obtida trocando-se a 1º pela 2º linha de A.
detA = ad - bc O determinante não se altera, quando adicionamos uma
debt = bc - ad = - (ad - bc) = - detA fila qualquer com outra fila paralela multiplicada por um
número.
Assim,
detB = - detA Exemplo:
Consequência da Propriedade 2: Uma matriz A que
possui duas filas paralelas “iguais”tem determinante igual a abc
zero.
Considere o determinante detA= d e f
Justificativa: A matriz que obtemos de A, quando trocamos g hi
entre si as duas filas (linha ou coluna “iguais”, é igual a A.
Assim, de acordo com a propriedade 2, escrevemos que detA =
-detA Somando a 3ª coluna com a 1ª multiplicada por m,

Assim: detA = 0
teremos:
Propriedade 3: Sendo B uma matriz que obtemos de uma
matriz quadrada A, quando multiplicamos uma de sua filas
(linha ou coluna) por uma constante k, então detB = k.detA

Consequência da Propriedade 3: Ao calcularmos um


determinante, podemos “colocar em evidência” um “fator
comum” de uma fila (linha ou coluna).

Exemplo

Raciocínio Lógico e Matemático 38


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APOSTILAS OPÇÃO

Exemplo: Sendo A uma matriz inversível, temos:


1
Vamos calcular o determinante D abaixo. detA-1=
det A
1 0 3 1 0 3 1 0
D=  2 4 1 =  2 4 1  2 4 Justificativa: Seja A matriz inversível.
A-1.A=I
5 0 2 5 0 2 5 0 det(A-1.A) = det I
D = 8 + 0 + 0 – 60 – 0 – 0 = -52 detA-1.detA = det I
1
detA-1=
Em seguida, vamos multiplicar a 1ª coluna por 2, somar
com a 3ª coluna e calcular:
det A
Uma vez que det I=1, onde i é a matriz identidade.
1 0 5 1 0 5 1 0
 Determinantes – Teorema de Laplace
D1= 2 4 5 = 2 4 5 2 4
5 0 12 5 0 12 5 0 - Menor complementar e Co-fator

D1 = 48 + 0 + 0 – 100 – 0 – 0 = -52 Dada uma matriz quadrada A=(aij)nxn (n  2), chamamos


menor complementar do elemento aij e indicamos por Mij o
Observe que D1=D, de acordo com a propriedade. determinante da matriz quadrada de ordem n-1, que se obtém
suprimindo a linha i e a coluna j da matriz A.
- Consequência
Quando uma fila de um determinante é igual à soma de Exemplo:
múltiplos de filas paralelas (combinação linear de filas
paralelas), o determinante é igual a zero.
1 2 3
Exemplo: 
Sendo A= 4 1 0 , temos:
1 2 8 
2 1 2
Seja D= 3 2 12
1 0
4  1 05 M11= =2
1 2
Observe que cada elemento de 3ª coluna é igual à 1ª 4 0
coluna multiplicada por 2 somada com a 2ª coluna M12= =8
multiplicada por 3. 2 2
8 = 2(1) + 3(2) = 2 + 6
4 1
M13= =2
12 = 2(3) + 3(2) = 6 + 6 2 1
5 = 2(4) + 3(-1) = 8 - 3
Portanto, pela consequência da propriedade 5, D = 0
Use a regra de Sarrus e verifique. Chamamos co-fator do elemento aij e indicamos com Aij o
número (-1)i+j.Mij, em que Mij é o menor complementar de aij.
- Propriedade 6 (Teorema de Binet)
Exemplo:
Sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, então:  3 1 4
det(A.B) = detA . detB
Sendo A
 2 1 3  , temos:
 
Exemplo:
 1 3 0
1 2  13
A= 
   detA=3 A11=(-1)1+1.M11=(-1)2. =-9
 0 3 3 0
 4 3 2 3
B= 
 2 1   detB=-2 A12=(-1)1+2.M12=(-1)3. =-3
  1 0
8 5  3 1
A.B= 
 6 3   det(A.B)=-6 A33=(-1)3+3.M33=(-1)6. =5
  2 1

Logo, det(AB)=detA. detB Dada uma matriz A=(aij)nxm, com n  2, chamamos matriz co-
fatora de A a matriz cujos elementos são os co-fatores dos
Consequências: Sendo A uma matriz quadrada e n  N*, elementos de A; indicamos a matriz co-fatora por cof A. A
temos: transposta da matriz co-fatora de A é chamada de matriz
det(Na) = (detA)n adjunta de A, que indicamos por adj. A.

Raciocínio Lógico e Matemático 39


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APOSTILAS OPÇÃO

Exemplo:
a11 a12 .... a1n 
 1 3 2 a
   a22 ... a2 n  n
Sendo A= 1 0  1 , temos: A=
21
 det A   a1 j . A1 j
  .......................  j 1
 4 2 1   
an1 an 2 ... ann 
0 1 ou seja:
A11=(-1)1+1. =2
2 1 detA = a11.A11+a12.A12+…+a1n.A1n

1 1 Então, o determinante de uma matriz quadrada de ordem n, n


A12=(-1)1+2. =-5  2 é a soma dos produtos dos elementos da primeira linha
4 1 da matriz pelos respectivos co-fatores.
1 0
A13=(-1)1+3. =2 Exemplos:
4 2 a11 a12 
Sendo A=   , temos:
3 2 a21 a22 
A21=(-1)2+1. =1 detA = a11.A11 + a12.A12, onde:
2 1 A11 = (-1)1+1.|a22| = a22
A12 = (-1)1+2.|a21| = a21
1 2 Assim:
A22=(-1)2+2. =-7
4 1 detA = a11.a22 + a12.(-a21)

detA = a11.a22 - a21.a12


1 3
A23=(-1)2+3. =10 Nota: Observamos que esse valor coincide com a definição
4 2 vista anteriormente.
3 2  3 0 0 0
A31=(-1)3+1. =-3  1
0 1 2 3 2 
- Sendo A=  , temos:
 23 5 4 3
1 2  
A32=(-1)3+2. =3  9 3 0 2
1 1
1 3 detA = 3.A11 + 0. A12  0. A13  0. A14
A33=(-1)3+3. =-3  
1 0 zero

Assim:  2 3 2
 2 5 2  2 1 3 A11 = (-1)1+1.
1 4 3 =-11
    
cof A=
 1  7 10
e adj A=  5  7
 3 3 0 2 
 3 3  3   2 10  3 Assim:

 Determinante de uma Matriz de Ordem n detA = 3.(-11) 


det A=-33
-Definição Nota: Observamos que quanto mais “zeros” aparecerem
Vimos até aqui a definição de determinante para matrizes na primeira linha, mais o cálculo é facilitado.
quadradas de ordem 1, 2 e 3.
- Teorema de Laplace
Seja A uma matriz quadrada de ordem n.
Seja A uma matriz quadrada de ordem n, n  2, seu
Então: determinante é a soma dos produtos dos elementos de uma fila
(linha ou coluna) qualquer pelos respectivos co-fatores.
- Para n = 1
A=[a11]  det A=a11 Exemplo:
5 0 1 2
- Para n  2: 3 2 1 0 
Sendo A= 
4 1 0 0
 
3  2 2 0

Raciocínio Lógico e Matemático 40


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APOSTILAS OPÇÃO

Devemos escolher a 4ª coluna para a aplicação do teorema det A = (0 – 16 – 21) - ( - 14 + 12 + 0)


de Laplace, pois, neste caso, teremos que calcular apenas um detA = 0 – 16 – 21 + 14 – 12 – 0 = -49 + 14
co-fator. detA = -35

Assim: - Uma aplicação do Teorema de Laplace


detA = 2.A14 + 0.A24 + 0.A34 + 0.A44
Sendo A uma matriz triangular, o seu determinante é o
produto dos elementos da diagonal principal; podemos
3 2 1 verificar isso desenvolvendo o determinante de A através da
A14=(-1)1+4
4 1 0  =+21 1ª coluna, se ela for triangular superior, e através da 1ª linha,
  se ela for triangular superior, e através da 1ª linha, se ela for
3  2 2  triangular inferior.
detA = 2 . 21 = 42 Assim:

Observações Importantes: No cálculo do determinante de 1ª. A é triangular superior


uma matriz de ordem n, recaímos em determinantes de
matrizes de ordem n-1, e no cálculo destes, recaímos em a11 a12 a13 .... a1n 
determinantes de ordem n-2, e assim sucessivamente, até 0 a22 a23 ... a2 n 
recairmos em determinantes de matrizes de ordem 3, que 
calculamos com a regra de Sarrus, por exemplo.
- O cálculo de um determinante fica mais simples, quando A= 0 0 a33 ... a3n 
escolhemos uma fila com a maior quantidade de zeros.  
- A aplicação sucessiva e conveniente do teorema de Jacobi  ... ... ... ... ... 
pode facilitar o cálculo do determinante pelo teorema de 0 0 ... ann 
 0
Laplace.

Exemplo:
detA=a11.a22.a33. … .ann
 1 2 3 1
 0 1 2 1 
2ª. A é triangular inferior
Calcule det A sendo A= 
 2 3 1 2 a11 a12 a13 .... a1n 
   
 3 4 6 3
a21 a22 0 ... a2 n 
A= a31 a32 a33 ... a3n 
A 1ª coluna ou 2ª linha tem a maior quantidade de zeros.  
Nos dois casos, se aplicarmos o teorema de Laplace,
calcularemos ainda três co-fatores.
 ... ... ... ... ... 
Para facilitar, vamos “fazer aparecer zero” em A31=-2 e
a an 3 ... ann 
 n1 an 2
A41=3 multiplicando a 1ª linha por 2 e somando com a 3ª e
multiplicando a 1ª linha por -3 e somando com a 4ª linha;
fazendo isso, teremos: detA=a11.a22.a33. … .ann

 1 2 1
3 1 0 0  0
 0 1 0  0 
0  1 2 1  
A= 
 In=  0 0 1  0
0 7 7 4
   
 0  2  3 0     
 0 0 0  1
Agora, aplicamos o teorema de Laplace na 1ª coluna:
detIn=1
 1 2 1   1 2 1 - Determinante de Vandermonde e Regra de Chió
 7 Uma determinante de ordem n  2 é chamada determinante
detA=1.(-1)1+1.
 7 4  =  7 7 4  de Vandermonde ou determinante das potências se, e somente
  2  3 0   2  3 0 se, na 1ª linha (coluna) os elementos forem todos iguais a 1; na
2ª, números quaisquer; na 3ª, os seus quadrados; na 4ª, os seus
cubos e assim sucessivamente.
Aplicamos a regra de Sarrus,
Exemplos:
1 2 1 1 2 - Determinante de Vandermonde de ordem 3

7 7 4 7 7
1 1 1
2 3 0 2 3
a b c
+ + +
a 2 b2 c2

Raciocínio Lógico e Matemático 41


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APOSTILAS OPÇÃO

- Determinante de Vandermonde de ordem 4 (A) 1


(B) 0
(C) cos 2x
1 1 1 1 (D) sen 2x
a b c d (E) sen x/2

a2 b2 c2 d 2 04. (PREF. ARARAQUARA/SP – AGENTE DA


ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO –
a3 b3 c3 d 3 CETRO) Dada a matriz 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 ) , onde 𝑎𝑖𝑗 = {
2, 𝑠𝑒 𝑖 > 𝑗
,
3𝑥3 −1, 𝑠𝑒 𝑖 ≤ 𝑗
Os elementos da 2ª linha são denominados elementos assinale a alternativa que apresenta o valor do determinante
característicos. de A é
(A) -9.
- Propriedade (B) -8.
(C) 0.
Um determinante de Vandermonde é igual ao produto de (D) 4.
todas as diferenças que se obtêm subtraindo-se de cada um Respostas
dos elementos característicos os elementos precedentes,
independente da ordem do determinante. 01. Resposta: B.
𝑥 + 2𝑦 = 7 (𝑥 − 2)
{
Exemplo: 2𝑥 + 𝑦 = 8

−2𝑥 − 4𝑦 = −14
Calcule o determinante: {
2𝑥 + 𝑦 = 8
- 3y = - 6
1 2 4 y=2
x = 7 - 2y
detA= 1 4 16 x=7–4=3
1 7 49
𝑏
|3 2| = 8
Sabemos que detA = detAt, então: 2 2
6–b=8
B=-2
1 1 1
detAt= 2 4 7 02. Resposta: C.
D = 4 - (-2x)
1 16 49 0 = 4 + 2x
x=-2

03. Resposta: C.
Que é um determinante de Vandermonde de ordem 3, det = cos²x - sen²x
então: det = cos(2x)
detA = (4 – 2).(7 – 2).(7 – 4)=2 . 5 . 3 = 30
04. Resposta: A.
Questões −1 −1 −1
𝐴 = ( 2 −1 −1 )
01. (COBRA Tecnologia S-A (BB) - Analista 2 2 −1
Administrativo - ESPP) O valor de b para que o determinante
𝑏 −1 −1 −1
𝑥 𝐷𝑒𝑡 𝐴 = | 2 −1 −1|
da matriz [ 2 ] seja igual a 8, em que x e y são as coordenadas
2 𝑦 2 2 −1
𝑥 + 2𝑦 = 7 detA = - 1 – 4 + 2 - (2 + 2 + 2) = - 9
da solução do sistema { , é igual a:
2𝑥 + 𝑦 = 8
(A) 2.
(B) –2. Sistemas Lineares
(C) 4.
(D) –1.

02. (PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO) É correto afirmar SISTEMAS LINEARES


1 𝑥
que o determinante | |é igual a zero para x igual a
−2 4 Um Sistema de Equações Lineares é um conjunto ou uma
(A) 1. coleção de equações com as quais é possível resolvermos tudo
(B) 2. de uma só vez. Sistemas Lineares são úteis para todos os
(C) -2. campos da matemática aplicada, em particular, quando se
(D) -1. trata de modelar e resolver numericamente problemas de
diversas áreas. Nas engenharias, na física, na biologia, na
03. (CGU – ADMINISTRATIVA – ESAF) Calcule o química e na economia, por exemplo, é muito comum a
determinante da matriz: modelagem de situações por meio de sistemas lineares.
𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥
( )
𝑠𝑒𝑛 𝑥 cos 𝑥

Raciocínio Lógico e Matemático 42


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APOSTILAS OPÇÃO

Definição
Toda equação do tipo a1x1 + a2x2 + a3x3+...anxn = b, onde a1,
a2, a3,.., an e b são números reais e x1, x2, x3,.., xn são as
incógnitas.
Os números reais a1, a2, a3..., an são chamados de
coeficientes e b é o termo independente.

Observamos também que todos os expoentes de todas as


variáveis são sempre iguais a 1.

Solução de uma equação linear Exemplos:


Na equação 4x – y = 2, o par ordenado (3,10) é uma solução, A) O par ordenado (1,3) é a única solução do sistema
pois ao substituirmos esses valores na equação obtemos uma 2𝑥 − 𝑦 = −1
{
igualdade. 7𝑥 − 3𝑦 = −2
4 . 3 – 10 → 12 – 10 = 2 Temos que o sistema é possível e determinado (SPD)

Já o par (3,0) não é a solução, pois 4.3 – 0 = 2 → 12 ≠ 2 3𝑥 − 3𝑦 + 3𝑧 = 3


B) O sistema { apresenta infinitas
𝑥−𝑦+𝑧 =1
Sistema Linear soluções, como por exemplo (0,1,2), (1,0,0),(2,-1,-2). Dizemos
Um conjunto de m equações lineares na variáveis x1,x2, ..., que o sistema é possível e indeterminado (SPI)
xn é dito sistema linear de m equações e n variáveis.
𝑥−𝑦+𝑧 = 4
Dessa forma temos: C) O sistema {−4𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 0 não apresenta nenhuma
2𝑥 − 3𝑦 = 5 𝑥−𝑦+𝑧 = 2
𝑎) {
𝑥+𝑦 = 4
é 𝑢𝑚 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚 2 𝑒𝑞𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 𝑒 2 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑖𝑠 solução, pois a primeira e a terceira equações não podem
satisfeitas ao mesmo tempo. Dizemos que o sistema é
𝑥−𝑦+𝑧 = 2 impossível (SI).
𝑏) { é 𝑢𝑚 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚 2 𝑒𝑞𝑢𝑎çõ𝑒𝑠 𝑒 3 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑖𝑠
−3𝑥 + 4𝑦 = 1
Sistemas escalonados
𝑐){𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 − 𝑤 Considerando um sistema linear S no qual, em cada
= 0 é 𝑢𝑚 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚 1 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑒 4 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑖𝑠 equação, existe pelo menos um coeficiente não nulo.
Dizemos que S está na forma escalonada (ou é escalonado)
Matrizes associadas a um sistema se o número de coeficientes nulos, antes do 1º coeficiente não
Podemos associar a um sistema linear 2 matrizes nulo, aumenta de equação para equação.
(completas e incompletas) cujos elementos são os coeficientes
das equações que formam o sistema. Exemplos de sistemas escalonados:
Exemplo:
4𝑥 + 3𝑦 = 1
𝑎) {
2𝑥 − 5𝑦 = −2

Temos que:
4 3
𝐴=( ) é 𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑖𝑛𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑒 𝐵
2 −5
4 3 1
=( ) é 𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎. Observe que o 1º sistema temos uma redução de números
2 −5 −2
de coeficientes nulos: da 1ª para a 2ª equação temos 1 e da 1ª
Solução de um sistema para a 3ª temos 2; logo dizemos que ele é escalonado.
Dizemos que a1,a2,...,an é a solução de um sistema linear
de n variáveis quando é solução de cada uma das equações do - Resolução de um sistema na forma escalonado
sistema. Temos dois tipos de sistemas escalonados.

Exemplo: 1º) Número de equações igual ao número de variáveis


A tripla ordenada (-1,-2,3) é solução do sistema:
3𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 2 3𝑥 + 7𝑦 + 5𝑧 = −3
{ 𝑥 − 2𝑦 − 𝑧 = 0 { 𝑦 + 𝑧 = −2
2𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 2 −2𝑧 = 8

Vamos partir da última equação, onde obtemos o valor de


1º equação → 3.(-1) – (-2) + 3 = -3 + 2 + 3 = 2 (V)
z. Substituindo esse valor na segunda equação obtemos y. Por
2º equação → -1 -2.(-2) – 3 = -1 + 4 – 3 = 0 (V)
fim, substituímos y e z na primeira equação, obtendo x.
3º equação → 2.(-1) + (-2) + 2.3 = -2 – 2 + 6 = 2 (V)
Assim temos:
-2z = 8 → z = -4
Classificação de um sistema linear
y + z = -2 → y – 4 = -2 → y = 2
Um sistema linear é classificado de acordo com seu
3x + 7y + 5z = -3 → 3x + 7.2 + 5.(-4) = -3 →3x + 14 – 20 = -
números de soluções.
3 →3x = -3 + 6 →3x = 3 → x = 1

Logo a solução para o sistema é (1,2,-4).


O sistema tem uma única solução logo é SPD.

Raciocínio Lógico e Matemático 43


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APOSTILAS OPÇÃO

2º) Número de equações menor que o número de O par (5,3) é também solução de S’, pois a segunda também
variáveis. é verificada:
x – 2y = 5 – 2. 3 = 5 – 6 = -1
𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 5
{
𝑦+𝑧 = 2 Escalonamento de um sistema
Para escalonarmos um sistema linear qualquer vamos
Sabemos que não é possível determinar x,y e z de maneira seguir o passo a passo abaixo:
única, pois há três variáveis e apenas duas “informações” sobre
as mesmas. A solução se dará em função de uma de suas 1º passo: Escolhemos, para 1º equação, uma em que o
variáveis, que será chamada de variável livre do sistema. coeficiente da 1ª incógnita seja não nulo. Se possível, fazemos
Vamos ao passo a passo: a escolha a fim de que esse coeficiente seja igual a -1 ou 1, pois
os cálculos ficam, em geral, mais simples.
1º passo → a variável que não aparecer no início de 2º passo: Anulamos o coeficiente da 1ª equação das
nenhuma das equações do sistema será convencionada como demais equações, usando as propriedades 1 e 2.
variável livre, neste caso, a única variável livre é z. 3º passo: Desprezamos a 1ª equação e aplicamos os 2
primeiros passos com as equações restantes.
2º passo → transpomos a variável livre z para o 2º 4º passo: Desprezamos a 1ª e a 2ª equações e aplicamos
membro em cada equação e obtemos: os dois primeiros passos nas equações, até o sistema ficar
escalonado.
𝑥 − 𝑦 = 5 − 3𝑧
{
𝑦 =2−𝑧 Vejamos um exemplo:

3º passo → para obtermos x como função de z, Escalone e resolva o sistema:


substituímos y = 2 – z, na equação: −𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 = −9
x - (2 – z) = 5 – 3z → x = 7 – 4z { 2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 6
−2𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 = 1
Assim, toda tripla ordenada da forma (7 – 4z, 2 – z, z),
sendo z ϵ R, é solução do sistema. Para cada valor real que Primeiramente precisamos anular os coeficientes de x na
atribuirmos a z, chegaremos a uma solução do sistema. 2ª e na 3ª equação:

z = 0 → (7,2,0) z = 1 → (3,1,1)
z = -1 → (11,3, -1) 1 3 1
z = → (5, , )
2 2 2

Este tipo de sistema é dado por infinitas soluções, por isso


chamamos de SPI.

Sistemas equivalentes e escalonamento


Dizemos que dois sistemas lineares, S1 e S2, são Deixando de lado a 1ª equação, vamos repetir o processo
equivalentes quando a solução de S1 também é solução de S2. para a 2ª e a 3ª equação. Convém, entretanto, dividir os
Dado um sistema linear qualquer, nosso objetivo é coeficientes da 2ª equação por 3, a fim de facilitar o
transforma-lo em outro equivalente, pois como vimos é fácil escalonamento:
resolver um sistema de forma escalonada. Para isso, vamos −𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 = −9
aprender duas propriedades que nos permitirá construir { 𝑦 − 𝑧 = −4
sistemas equivalentes. −4𝑦 + 5𝑧 = 19

1ª Propriedade: quando multiplicamos por k, k ϵ R*, os Que é equivalente a:


membros de uma equação qualquer de um sistema linear S, -Substituímos a 3ª equação pela
obtemos um novo sistema S’ equivalente a S. soma dela com a 2ª equação,
𝑥−𝑦=4 −𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 = −9 multiplicada por 4:
𝑆{ , 𝑐𝑢𝑗𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 é (3, −1)
2𝑥 + 3𝑦 = 3 { 𝑦 − 𝑧 = −4
4𝑦−4𝑧=−16
𝑧=3 −4𝑦+5𝑧=19
Multiplicando-se a 1ª equação de S por 3, por exemplo,
obtemos: 𝑧=3
3𝑥 − 3𝑦 = 12
𝑆′ { , 𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 (3, −1)
6𝑥 + 9𝑦 = 9
O sistema obtido está escalonado é do tipo SPD.
A solução encontrada para o mesmo é (2,-1,3)
2ª Propriedade: quando substituímos uma equação de um
sistema linear S pela soma, membro a membro, dele com Observação: Quando, durante o escalonamento,
outra, obtemos um novo sistema S’, equivalente a S. encontramos duas equações com coeficientes ordenadamente
−𝑥 + 𝑦 = −2 iguais ou proporcionais, podemos retirar uma delas do
𝑆{ , 𝑐𝑢𝑗𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 é (5,3) sistema.
2𝑥 − 3𝑦 = 1

Substituindo a 2ª equação pela soma dela com a 1ª: Exemplo:


−𝑥 + 𝑦 = −2
−𝑥 + 𝑦 = −2 (2ª 𝑒𝑞.)+(1ª 𝑒𝑞.) 2𝑥 − 3𝑦 = 1 Escalone e resolva o sistema:
𝑆′ { ← (+)
2𝑥 − 3𝑦 = 1 3𝑥 − 2𝑦 − 𝑧 = 0
𝑥 − 2𝑦 = −1
{ 𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 1
8𝑥 − 6𝑦 + 2𝑧 = 2

Raciocínio Lógico e Matemático 44


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APOSTILAS OPÇÃO

𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 1 𝑥+𝑦−𝑧=0
{ 3𝑥 − 2𝑦 − 𝑧 = 0 { 𝑦 + 3𝑧 = 0 ← (−2)𝑥(1ª 𝑒𝑞. ) + (2ª 𝑒𝑞. )
8𝑥 − 6𝑦 + 2𝑧 = 2 2𝑦 + 6𝑧 = 0 ← (−5)𝑥(1ª 𝑒𝑞. ) + (3ª 𝑒𝑞. )
(-3) x (1ª eq.) + (2ª eq.):
-3x + 3y – 6z = -3 Dividindo os coeficientes da 3ª equação por 2, notamos
3x – 2y – z = 0 que ela ficará igual à 2ª equação e , portanto poderá ser
y – 7z = -3 retirada do sistema.
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 1
{ 𝑦 − 7𝑧 = −3 Assim, o sistema se reduz à forma escalonada
2𝑦 − 14𝑧 = −6 𝑥+𝑦−𝑧 =0
(-8) x (1eq.) + (3ª eq.) { 𝑒 é 𝑑𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑆𝑃𝐼.
𝑦 + 3𝑧 = 0
-8x + 8y – 16z = -8
8x - 6y + 2z = 2 Resolvendo-o vem y = -3z e x = 4z. Se z = α, α ϵ R, segue a
2y – 14z = -6 solução geral (4α,-3α, α).
Vamos ver algumas de suas soluções:
- α = 0 → (0,0,0): solução nula ou trivial.
Deixamos a 1ª equação de lado e repetimos o processo - α = 1 → (4,-3,1)
para a 2ª e 3ª equação: - α = -2 → (-8,6,-2)

(-2) x (2ª eq.) + (3ª eq.) As soluções onde α = 1 e – 2 são próprias ou diferentes da
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 1 -2y + 14z = 6 trivial.
{ 𝑦 − 7𝑧 = −3 2y – 14z = -6
0=0 0 =0 Regra de Cramer
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 = 𝑒
Consideramos os sistema { . Suponhamos que
𝑐𝑥 + 𝑑𝑦 = 𝑓
A 3ª equação pode ser retirada do sistema, pois, apesar de a ≠ 0. Observamos que a matriz incompleta desse sistema é
ser sempre verdadeira, não traz informação sobre os valores 𝑎 𝑏
𝑀=( ), cujo determinante é indicado por D = ad – bc.
das variáveis. Assim, obtemos os sistema escalonado: 𝑐 𝑑

𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 1 (𝐼) Escalonando o sistema, obtemos:


{ , 𝑞𝑢𝑒 é 𝑑𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑆𝑃𝐼. 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 =𝑒
𝑦 − 7𝑧 = −3 (𝐼𝐼) { (∗)
(𝑎𝑑 − 𝑏𝑐). 𝑦 = (𝑎𝑓 − 𝑐𝑒)
A variável livre do sistema é z, então temos: Se substituirmos em M a 2ª coluna (dos coeficientes de y)
(I) y = 7z – 3 pela coluna dos coeficientes independentes, obteremos
𝑎 𝑒
(II) x – (7z – 3) + 2z = 1 → x = 5z – 2 ( 𝑐 𝑓 ),cujo determinante é indicado por Dy = af – ce.
Assim, em (*), na 2ª equação, obtemos D. y = Dy. Se D ≠ 0,
Assim, S = [(5z – 2, 7z – 3, z); z ϵ R] 𝐷𝑦
segue que 𝑦 = .
𝐷
Sistemas homogêneos
Observe as equações lineares seguintes: Substituindo esse valor de y na 1ª equação de (*) e
𝑒 𝑏
considerando a matriz ( ), cujo determinante é indicado
x – y + 2z = 0 4x – 2y + 5z = 0 -x1 – x2 – x3 = 0 𝑓 𝑑
𝐷𝑥
por Dx = ed – bf, obtemos 𝑥 = , D ≠ 0.
𝐷
O coeficiente independente de cada uma delas é igual a
zero, então denominamos de equações homogêneas. Resumindo:
Note que a tripla ordenada (0,0,0) é uma possível solução 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 = 𝑒
dessas equações, na qual chamamos de solução nula, trivial ou Um sistema { é possível e determinado
𝑐𝑥 + 𝑑𝑦 = 𝑓
imprópria. 𝑎 𝑏
quando 𝐷 = | | ≠ 0, e a solução desse sistema é dada por
Ao conjunto de equações homogêneas denominamos de 𝑐 𝑑
sistemas homogêneos. Este tipo de sistema é sempre :
possível, pois a solução nula satisfaz cada uma de suas 𝑫𝒙 𝑫𝒚
𝒙= 𝒆𝒚=
equações. 𝑫 𝑫

Estes resultados são conhecidos como Regra de Cramer e


podem ser generalizados para um sistema n x n (n equações e
n incógnitas). Esta regra é um importante recurso na resolução
de sistemas lineares possíveis e determinados, especialmente
quando o escalonamento se torna trabalhoso (por causa dos
coeficientes das equações) ou quando o sistema é literal.

Exemplo:
Vamos aplicar a Regra de Cramer para resolver os sistema
𝑥+𝑦+𝑧 = 0
Exemplo: {4𝑥 − 𝑦 − 5𝑧 = −6
𝑥+𝑦−𝑧 =0 2𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = −3
Escalonando o sistema {2𝑥 + 3𝑦 + 𝑧 = 0 , 𝑣𝑒𝑚:
5𝑥 + 7𝑦 + 𝑧 = 0 1 1 1
De início temos que |4 −1 −5| = −9 ≠ 0. Temos, dessa
2 1 2
forma, SPD.

Raciocínio Lógico e Matemático 45


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APOSTILAS OPÇÃO

0 1 1 𝐷𝑥 18 𝑥 − 2𝑦 + 3𝑧 = 0
𝐷𝑥 = |−6 −1 −5| = 15 − 6 − 3 + 12 = 18; 𝑥 = = { 3𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 2
𝐷 −9
−3 1 2 2𝑥 + 3𝑦 − 2𝑧 = 2
= −2
𝑥 − 2𝑦 + 3𝑧 = 0
⟺{ 7𝑦 − 8𝑧 = 2 ⟵ (−3)𝑥 (1ª 𝑒𝑞. ) + (2ª 𝑒𝑞. )
1 0 1 7𝑦 − 8𝑧 = 2 ⟵ (−2)𝑥 (1ª 𝑒𝑞. ) + (3ª 𝑒𝑞. )
𝐷𝑦
𝐷𝑦 = |4 −6 −5| = −12 − 12 + 12 − 15 = −27; 𝑦 =
𝐷 ou ainda
2 −3 2
−27 𝑥 − 2𝑦 + 3𝑧 = 0
= =3 { , 𝑞𝑢𝑒 é 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑜𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑒 𝑑𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑆𝑃𝐼.
−9 7𝑦 − 8𝑧 = 2

1 1 0 𝐷𝑧 9 Assim:
𝐷𝑧 = |4 −1 −6| = 3 − 12 + 6 + 12 = 9; 𝑧 = = m ≠ - 2 → SPD
𝐷 −9
2 1 −3 m = -2 → SPI
= −1
Observações:
Uma alternativa para encontrar o valor de z seria substituir - Para um sistema homogêneo, a condição D = 0, é
x por -2 e y por 3 em qualquer uma das equações do sistema. necessária para que tenhamos SPI, mas não é suficiente (pois
Assim, S = {(-2,3-1)}. existe a possibilidade de se ter SI).
- Para um sistema homogêneo, a condição D = 0 é suficiente
Discussão de um sistema para que tenhamos SPI.
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 = 𝑒
Consideremos novamente o sistema { , cuja Questões
𝑐𝑥 + 𝑑𝑦 = 𝑓
forma escalonada é:
2 x  3 y  8
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 = 𝑒 01. Resolver e classificar o sistema: 
{(𝑎𝑑
⏟ − 𝑏𝑐) . 𝑦 = (𝑎𝑓 − 𝑐𝑒)(∗) 3x  2 y  1
𝐷
02. Determinar m real, para que o sistema seja possível e
determinado: 2 x  3 y  5
𝑎 𝑏 
em que 𝐷 = | | é o determinante da matriz incompleta  x  my  2
𝑐 𝑑
do sistema. 3x  y  z  5
03. Resolver e classificar o sistema: 
x  3 y  7
Como vimos, se D ≠ 0, o sistema é possível e determinado 2 x  y  2 z  4

e a solução pode ser obtida através da Regra de Cramer.
Se D = 0, o 1º membro de (*) se anula. Dependendo do 04. Determinar m real para que o sistema seja possível e
anulamento, ou não, do 2º membro de (*), temos SPI ou SI.
Em geral, sendo D o determinante da matriz incompleta determinado.  x  2 y  z  5
dos coeficientes de um sistema linear, temos: 2 x  y  2 z  5
3x  y  mz  0

D ≠ 0 → SPD
D = 0 → (SPI ou SI) Respostas

Esses resultados são válidos para qualquer sistema linear 01. Resposta: S= {(1, 2)}.
de n equações e n incógnitas, n ≥ 2. Temos que discutir um Calculemos inicialmente D, Dx e Dy:
sistema linear em função de um ou mais parâmetros significa 2 3
dizer quais valores do(s) parâmetro(s) temos SPD, SPI ou SI. D  4  9  13
3 2
Exemplo:
8 3
Vamos discutir, em função de m, o sistema Dx   16  3  13
𝑥 − 2𝑦 + 3𝑧 = 0 1 2
{ 3𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 2
2 8
2𝑥 + 3𝑦 + 𝑚𝑧 = 2
Dy   2  24  26
3 1
1 −2 3
Temos: 𝐷 = |3 1 1 | = 𝑚 − 4 + 27 − 6 − 3 + 6𝑚 −
2 3 𝑚 Como D =-13 ≠ 0, o sistema é possível e determinado e:
7𝑚 + 14
Dx  13 D  26
x  1 e y  y  2
- Se 7m + 14 ≠ 0, isto é, se m ≠ - 2, temos SPD. D  13 D  13
- Se 7m + 14 = 0, isto é, se m = -2 , podemos ter SI ou SPI.
Então vamos substituir m por -2 no sistema e resolvê-lo: Assim: S= {(1, 2)} e o sistema são possíveis e
determinados.

02. Resposta:  3 .
m  R / m  
 2
Segundo a regra de Cramer, devemos ter D ≠ 0, em que:

Raciocínio Lógico e Matemático 46


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APOSTILAS OPÇÃO

2 3
D  2m  3 Raciocínio lógico-
1 m matemático: proposições,
3 conectivos, equivalência e
Assim: 2m -3 ≠ 0 → m ≠
2 implicação lógica, argumentos
Então, os valores reais de m, para que o sistema seja validos
possível e determinado, são dados pelos elementos do
conjunto:
 3 ESTRUTURAS LÓGICAS
m  R / m  
 2
Em uma primeira aproximação, a lógica pode ser
entendida como a ciência que estuda os princípios e o métodos
que permitem estabelecer as condições de validade e
03. Resposta: S = {(1, 2, 4)}.
invalidade dos argumentos. Um argumento é uma parte do
Calculemos inicialmente D, D x, Dy e Dz discurso no qual localizamos um conjunto de uma ou mais
sentenças denominadas premissas e uma sentença
3 1 1 denominada conclusão.
D1 3 0  18  0  1  6  0  2  25 Em diversas provas de concursos são empregados toda
2 1 2
sorte de argumentos com os mais variados conteúdos: político,
religioso, moral e etc. Pode-se pensar na lógica como o estudo
5 1 1 da validade dos argumentos, focalizando a atenção não no
Dx  7 3 0  30  0  7  12  0  14  25 conteúdo, mas sim na sua forma ou na sua estrutura.
2 1 2

3 5 1 Conceito de proposição
Chama-se proposição a todo conjunto de palavras ou
Dy  1 7 0  42  0  4  14  0  10  50
símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de
242 sentido completo. Assim, as proposições transmitem
3 1 5 pensamentos, isto é, afirmam, declaram fatos ou exprimem
juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou
Dz  1 3 7  36  14  5  30  21  4  100
entes.
2 1 4 Elas devem possuir além disso:
Como D= -25 ≠ 0, o sistema é
- um sujeito e um predicado;
- e por último, deve sempre ser possível atribuir um valor
lógico: verdadeiro (V) ou falso (F).
possível e determinado e: Preenchendo esses requisitos estamos diante de uma
Dx  25 D y  50 D 100 proposição.
x   1; y    2; z  z  4 Vejamos alguns exemplos:
D  25 D  25 D  25
A) Terra é o maior planeta do sistema Solar
Assim: S = {(1, 2, 4)} e o sistema são possíveis e B) Brasília é a capital do Brasil.
determinados. C) Todos os músicos são românticos.

04. Resposta: m  R / m  3. A todas as frases podemos atribuir um valor lógico (V ou


F).
Segundo a regra de Cramer, devemos ter D ≠ 0.
TOME NOTA!!!
Assim:
Uma forma de identificarmos se uma frase simples é ou
não considerada frase lógica, ou sentença, ou ainda
1 2 1 proposição, é pela presença de:
D  2 1 2  m  12  2  3  2  4m
- sujeito simples: "Carlos é médico";
- sujeito composto: "Rui e Nathan são irmãos";
3 1 m - sujeito inexistente: "Choveu"
D = -5m + 15 - verbo, que representa a ação praticada por esse sujeito,
e estar sujeita à apreciação de julgamento de ser verdadeira
Assim: -5m + 15 ≠ 0 → m ≠ 3 (V) ou falsa (F), caso contrário, não será considerada
Então, os valores reais de m, para que o sistema seja proposição.
possível e determinado, são dados pelos elementos do
conjunto: Atenção: orações que não tem sujeito, NÃO são
consideradas proposições lógicas.
m  R / m  3
Princípios fundamentais da lógica
A Lógica matemática adota como regra fundamental três
princípios1 (ou axiomas):

1 Algumas bibliografias consideram apenas dois axiomas o II e o III.

Raciocínio Lógico e Matemático 47


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4) Proposição (sentença) fechada: quando a proposição


I – PRÍNCIPIO DA IDENTIDADE: uma proposição admitir um único valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso,
verdadeira é verdadeira; uma proposição falsa é falsa. nesse caso, será considerada uma frase, proposição ou
sentença lógica.
II – PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição
não pode ser verdadeira E falsa ao mesmo tempo. Observe os exemplos:

III – PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: toda Frase Sujeito Verbo Conclusão


proposição OU é verdadeira OU é falsa, verificamos sempre Maria é Maria É (ser) É uma frase
um desses casos, NUNCA existindo um terceiro caso. baiana (simples) lógica
Lia e Maria Lia e Maria Têm (ter) É uma frase
têm dois (composto) lógica
Se esses princípios acimas não puderem ser aplicados, irmãos
NÃO podemos classificar uma frase como proposição. Ventou Inexistente Ventou É uma frase
hoje (ventar) lógica
Valores lógicos das proposições Um lindo Um lindo Frase sem NÂO é uma
Chamamos de valor lógico de uma proposição a verdade, livro de livro verbo frase lógica
se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se a proposição literatura
é falsa (F). Manobrar Frase sem Manobrar NÂO é uma
Consideremos as seguintes proposições e os seus esse carro sujeito frase lógica
respectivos valores lógicos: Existe vida Vida Existir É uma frase
a) Brasília é a capital do Brasil. (V) em Marte lógica
b) Terra é o maior planeta do sistema Solar. (F)
Sentenças representadas por variáveis
A maioria das proposições são proposições contingenciais, a) x + 4 > 5;
ou seja, dependem do contexto para sua análise. Assim, por b) Se x > 1, então x + 5 < 7;
exemplo, se considerarmos a proposição simples: c) x = 3 se, e somente se, x + y = 15.

“Existe vida após a morte”, ela poderá ser verdadeira (do Observação: Os termos “atômicos” e “moleculares”
ponto de vista da religião espírita) ou falsa (do ponto de vista referem-se à quantidade de verbos presentes na frase.
da religião católica); mesmo assim, em ambos os casos, seu valor Consideremos uma frase com apenas um verbo, então ela será
lógico é único — ou verdadeiro ou falso. dita atômica, pois se refere a apenas um único átomo (1 verbo
= 1 átomo); consideremos, agora, uma frase com mais de um
Classificação das proposições verbo, então ela será dita molecular, pois se refere a mais de
As proposições podem ser classificadas em: um átomo (mais de um átomo = uma molécula).
1) Proposições simples (ou atômicas): são formadas por
um única oração, sem conectivos, ou seja, elementos de Questões
ligação. Representamos por letras minusculas: p, q, r,... .
01. (Pref. Tanguá/RJ- Fiscal de Tributos – MS
Exemplos: CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças é
O céu é azul. classificada como uma proposição simples?
Hoje é sábado. (A) Será que vou ser aprovado no concurso?
(B) Ele é goleiro do Bangu.
2) Proposições compostas (ou moleculares): possuem (C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista.
elementos de ligação (conectivos) que ligam as orações, (D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos.
podendo ser duas, três, e assim por diante. Representamos por
letras maiusculas: P, Q, R, ... . 02. (IF/PA- Auxiliar de Assuntos Educacionais –
IF/PA/2016) Qual sentença a seguir é considerada uma
Exemplos: proposição?
O ceu é azul ou cinza. (A) O copo de plástico.
Se hoje é sábado, então vou a praia. (B) Feliz Natal!
(C) Pegue suas coisas.
Observação: os termos em destaque são alguns dos (D) Onde está o livro?
conectivos (termos de ligação) que utilizamos em lógica (E) Francisco não tomou o remédio.
matemática.
03. (Cespe/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:
3) Sentença aberta: quando não se pode atribuir um • “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a • A expressão x + y é positiva.
proposição!), portanto, não é considerada frase lógica. São • O valor de √4 + 3 = 7.
consideradas sentenças abertas: • Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
a) Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou • O que é isto?
ontem? – Fez Sol ontem? Há exatamente:
b) Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso! (A) uma proposição;
c) Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue (B) duas proposições;
a televisão. (C) três proposições;
d) Frases sem sentido lógico (expressões vagas, (D) quatro proposições;
paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é verdadeira” (expressão (E) todas são proposições.
paradoxal) – O cavalo do meu vizinho morreu (expressão
ambígua) – 2 + 3 + 7

Raciocínio Lógico e Matemático 48


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Respostas Número de linhas de uma Tabela Verdade


O número de linhas de uma proposição composta depende
01. Resposta: D. do número de proposições simples que a integram, sendo dado
Analisando as alternativas temos: pelo seguinte teorema:
(A) Frases interrogativas não são consideradas
proposições. “A tabela verdade de uma proposição composta com n*
(B) O sujeito aqui é indeterminado, logo não podemos proposições simples componentes contém 2n linhas.” (*
definir quem é ele. Algumas bibliografias utilizam o “p” no lugar do “n”)
(C) Trata-se de uma proposição composta Os valores lógicos “V” e “F” se alteram de dois em dois para
(D) É uma frase declarativa onde podemos identificar o a primeira proposição “p” e de um em um para a segunda
sujeito da frase e atribuir a mesma um valor lógico. proposição “q”, em suas respectivas colunas, e, além disso, VV,
VF, FV e FF, em cada linha, são todos os arranjos binários com
02. Resposta: E. repetição dos dois elementos “V” e “F”, segundo ensina a
Analisando as alternativas temos: Análise Combinatória.
(A) Não é uma oração composta de sujeito e predicado.
(B) É uma frase imperativa/exclamativa, logo não é Construção da tabela verdade de uma proposição
proposição. composta
(C) É uma frase que expressa ordem, logo não é proposição. Para sua construção começamos contando o número de
(D) É uma frase interrogativa. proposições simples que a integram. Se há n proposições
(E) Composta de sujeito e predicado, é uma frase simples componentes, então temos 2n linhas. Feito isso,
declarativa e podemos atribuir a ela valores lógicos. atribuimos a 1ª proposição simples “p1” 2n / 2 = 2n -1 valores
V , seguidos de 2n – 1 valores F, e assim por diante.
03. Resposta: B.
Analisemos cada alternativa: Exemplos
(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não 1) Se tivermos 2 proposições temos que 2n =22 = 4 linhas e
podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não é uma 2n – 1 = 22 - 1 = 2, temos para a 1ª proposição 2 valores V e 2
sentença lógica. valores F se alternam de 2 em 2 , para a 2ª proposição temos
(B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir que os valores se alternam de 1 em 1 (ou seja metade dos
valores lógicos, logo não é sentença lógica. valores da 1ª proposição). Observe a ilustração, a primeira
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois parte dela corresponde a árvore de possibilidades e a segunda
podemos atribuir valores lógicos, independente do resultado a tabela propriamente dita.
que tenhamos
(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também
podemos atribuir valores lógicos (não estamos considerando
a quantidade certa de gols, apenas se podemos atribuir um
valor de V ou F a sentença).
(E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir
valores lógicos por se tratar de uma frase interrogativa.

CONCEITO DE TABELA VERDADE

Sabemos que tabela verdade é toda tabela que atribui,


previamente, os possíveis valores lógicos que as proposições
simples podem assumir, como sendo verdadeiras (V) ou (Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-
falsas (F), e, por consequência, permite definir a solução de verdade.html)
uma determinada fórmula (proposição composta).
De acordo com o Princípio do Terceiro Excluído, toda 2) Neste caso temos 3 proposições simples, fazendo os
proposição simples “p” é verdadeira ou falsa, ou seja, possui o cálculos temos: 2n =23 = 8 linhas e 2n – 1 = 23 - 1 = 4, temos para
valor lógico V (verdade) ou o valor lógico F (falsidade). a 1ª proposição 4 valores V e 4 valores F se alternam de 4 em
Em se tratando de uma proposição composta, a 4 , para a 2ª proposição temos que os valores se alternam de 2
determinação de seu valor lógico, conhecidos os valores em 2 (metade da 1ª proposição) e para a 3ª proposição temos
lógicos das proposições simples componentes, se faz com base valores que se alternam de 1 em 1(metade da 2ª proposição).
no seguinte princípio, vamos relembrar:

O valor lógico de qualquer proposição composta depende


UNICAMENTE dos valores lógicos das proposições
simples componentes, ficando por eles UNIVOCAMENTE
determinados.

Para determinarmos esses valores recorremos a um


dispositivo prático que é o objeto do nosso estudo: A tabela
verdade. Em que figuram todos os possíveis valores lógicos da
proposição composta (sua solução) correspondente a todas as
possíveis atribuições de valores lógicos às proposições
simples componentes. (Fonte: http://www.colegioweb.com.br/nocoes-de-logica/tabela-
verdade.html)

Raciocínio Lógico e Matemático 49


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Vejamos alguns exemplos: NÂO é o planeta mais distante do Sol” e negando novamente a
proposição “~p” teremos ~(~p): “NÃO É VERDADE que Netuno
01. (FCC) Com relação à proposição: “Se ando e bebo, NÃO é o planeta mais distante do Sol”, sendo seu valor lógico
então caio, mas não durmo ou não bebo”. O número de linhas verdadeiro (V). Logo a dupla negação equivale a termos de
da tabela-verdade da proposição composta anterior é igual a: valores lógicos a sua proposição primitiva.
(A) 2;
(B) 4; p ≡ ~(~p)
(C) 8;
(D) 16; Observação: O termo “equivalente” está associado aos
(E) 32. “valores lógicos” de duas fórmulas lógicas, sendo iguais pela
natureza de seus valores lógicos.
Vamos contar o número de verbos para termos a Exemplo:
quantidade de proposições simples e distintas contidas na 1. Saturno é um planeta do sistema solar.
proposição composta. Temos os verbos “andar’, “beber”, “cair” 2. Sete é um número real maior que cinco.
e “dormir”. Aplicando a fórmula do número de linhas temos:
Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas. Sabendo-se da realidade dos valores lógicos das
Resposta D. proposições “Saturno é um planeta do sistema solar” e “Sete é
um número rela maior que cinco”, que são ambos verdadeiros
02. (Cespe/UnB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições (V), conclui-se que essas proposições são equivalentes, em
simples e distintas, então o número de linhas da tabela- termos de valores lógicos, entre si.
verdade da proposição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:
(A) 2; 2) Conjunção – produto lógico (^): chama-se de
(B) 4; conjunção de duas proposições p e q a proposição
(C) 8; representada por “p e q”, cujo valor lógico é verdade (V)
(D) 16; quando as proposições, p e q, são ambas verdadeiras e
(E) 32. falsidade (F) nos demais casos.
Simbolicamente temos: “p ^ q” (lê-se: “p E q”).
Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio Pela tabela verdade temos:
acima, então teremos:
Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
Resposta D.

Estudo dos Operadores e Operações Lógicas


Quando efetuamos certas operações sobre proposições
chamadas operações lógicas, efetuamos cálculos
Exemplos
proposicionais, semelhantes a aritmética sobre números, de
forma a determinarmos os valores das proposições. (a)
p: A neve é branca. (V)
1) Negação ( ~ ): chamamos de negação de uma q: 3 < 5. (V)
proposição representada por “não p” cujo valor lógico é V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ V = V
verdade (V) quando p é falsa e falsidade (F) quando p é
verdadeira. Assim “não p” tem valor lógico oposto daquele de (b)
p. p: A neve é azul. (F)
Pela tabela verdade temos: q: 6 < 5. (F)
V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ F = F

(c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
Simbolicamente temos: V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ F = F
~V = F ; ~F = V
V(~p) = ~V(p) (d)
p: A neve é azul. (F)
Exemplos q: 7 é número ímpar. (V)
Proposição Negação: ~p V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ V = F
(afirmações): p
Carlos é médico Carlos NÃO é médico - O valor lógico de uma proposição simples “p” é indicado
Juliana é carioca Juliana NÃO é carioca por V(p). Assim, exprime-se que “p” é verdadeira (V),
Nicolas está de férias Nicolas NÃO está de férias escrevendo:
Norberto foi NÃO É VERDADE QUE V(p) = V
trabalhar Norberto foi trabalhar
- Analogamente, exprime-se que “p” é falsa (F),
escrevendo:
A primeira parte da tabela todas as afirmações são
V(p) = F
verdadeiras, logo ao negarmos temos passam a ter como valor
lógico a falsidade.
- As proposições compostas, representadas, por exemplo,
pelas letras maiúsculas “P”, “Q”, “R”, “S” e “T”, terão seus
- Dupla negação (Teoria da Involução): vamos
respectivos valores lógicos representados por:
considerar as seguintes proposições primitivas, p:” Netuno é o
V(P), V(Q), V(R), V(S) e V(T).
planeta mais distante do Sol”; sendo seu valor verdadeiro ao
negarmos “p”, vamos obter a seguinte proposição ~p: “Netuno

Raciocínio Lógico e Matemático 50


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3) Disjunção inclusiva – soma lógica – disjunção 5) Implicação lógica ou condicional (→): chama-se
simples (v): chama-se de disjunção inclusiva de duas proposição condicional ou apenas condicional representada
proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo por “se p então q”, cujo valor lógico é falsidade (F) no caso em
valor lógico é verdade (V) quando pelo menos uma das que p é verdade e q é falsa e a verdade (V) nos demais
proposições, p e q, é verdadeira e falsidade (F) quando casos.
ambas são falsas.
Simbolicamente: “p v q” (lê-se: “p OU q”). Simbolicamente: “p → q” (lê-se: p é condição suficiente
Pela tabela verdade temos: para q; q é condição necessária para p).
p é o antecedente e q o consequente e “→” é chamado de
símbolo de implicação.
Pela tabela verdade temos:

Exemplos
(a)
p: A neve é branca. (V)
Exemplos
q: 3 < 5. (V)
(a)
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v V = V
p: A neve é branca. (V)
q: 3 < 5. (V)
(b)
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → V = V
p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F)
(b)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v F = F
p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F)
(c)
V(p → q) = V(p) → V(q) = F → F = V
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
(c)
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v F = V
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
(d)
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → F = F
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V)
(d)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v V = V
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V)
4) Disjunção exclusiva ( v ): chama-se disjunção
V(p → q) = V(p) → V(q) = F → V = V
exclusiva de duas proposições p e q, cujo valor lógico é
verdade (V) somente quando p é verdadeira ou q é
6) Dupla implicação ou bicondicional (↔):chama-se
verdadeira, mas não quando p e q são ambas verdadeiras
proposição bicondicional ou apenas bicondicional
e a falsidade (F) quando p e q são ambas verdadeiras ou
representada por “p se e somente se q”, cujo valor lógico é
ambas falsas.
verdade (V) quando p e q são ambas verdadeiras ou falsas
Simbolicamente: “p v q” (lê-se; “OU p OU q”; “OU p OU q,
e a falsidade (F) nos demais casos.
MAS NÃO AMBOS”).
Simbolicamente: “p ↔ q” (lê-se: p é condição necessária e
Pela tabela verdade temos:
suficiente para q; q é condição necessária e suficiente para p).
Pela tabela verdade temos:

Para entender melhor vamos analisar o exemplo. Exemplos


p: Nathan é médico ou professor. (Ambas podem ser (a)
verdadeiras, ele pode ser as duas coisas ao mesmo tempo, uma p: A neve é branca. (V)
condição não exclui a outra – disjunção inclusiva). q: 3 < 5. (V)
Podemos escrever: V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ V = V
Nathan é médico ^ Nathan é professor
(b)
q: Mario é carioca ou paulista (aqui temos que se Mario é p: A neve é azul. (F)
carioca implica que ele não pode ser paulista, as duas coisas q: 6 < 5. (F)
não podem acontecer ao mesmo tempo – disjunção exclusiva). V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ F = V
Reescrevendo:
Mario é carioca v Mario é paulista. (c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
Exemplos q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
a) Plínio pula ou Lucas corre, mas não ambos. V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ F = F
b) Ou Plínio pula ou Lucas corre.
(d)

Raciocínio Lógico e Matemático 51


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p: A neve é azul. (F) c) (p ^ (q → r)) v s


q: 7 é número ímpar. (V) d) p ^ (q → (r v s))
V(p ↔ q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ V = F e) (p ^ q) → (r v s)

Transformação da linguagem corrente para a Aqui duas quaisquer delas não tem o mesmo significado.
simbólica Porém existem muitos casos que os parêntesis são suprimidos,
Este é um dos tópicos mais vistos em diversas provas e por a fim de simplificar as proposições simbolizadas, desde que,
isso vamos aqui detalhar de forma a sermos capazes de naturalmente, ambiguidade alguma venha a aparecer. Para
resolver questões deste tipo. isso a supressão do uso de parêntesis se faz mediante a
algumas convenções, das quais duas são particularmente
Sejam as seguintes proposições simples denotadas por “p”, importantes:
“q” e “r” representadas por:
p: Luciana estuda. 1ª) A “ordem de precedência” para os conectivos é:
q: João bebe. (I) ~ (negação)
r: Carlos dança. (II) ^, v (conjunção ou disjunção têm a mesma
precedência, operando-se o que ocorrer primeiro, da esquerda
Sejam, agora, as seguintes proposições compostas para direita).
denotadas por: “P ”, “Q ”, “R ”, “S ”, “T ”, “U ”, “V ” e “X ” (III) → (condicional)
representadas por: (IV) ↔ (bicondicional)
P: Se Luciana estuda e João bebe, então Carlos não dança. Portanto o mais “fraco” é “~” e o mais “forte” é “↔”.
Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana não
estuda. Logo: Os símbolos → e ↔ têm preferência sobre ^ e v.
R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se,
João não bebe. Exemplo
p → q ↔ s ^ r , é uma bicondicional e nunca uma
O primeiro passo é destacarmos os operadores lógicos condicional ou uma conjunção. Para convertê-la numa
(modificadores e conectivos) e as proposições. Depois condicional há que se usar parêntesis:
reescrevermos de forma simbólica, vajamos: p →( q ↔ s ^ r )
E para convertê-la em uma conjunção:
(p → q ↔ s) ^ r

2ª) Quando um mesmo conectivo aparece


Juntando as informações temos que, P: (p ^ q) → ~r sucessivamente repetido, suprimem-se os parêntesis,
fazendo-se a associação a partir da esquerda.
Continuando:
Segundo estas duas convenções, as duas seguintes
Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana proposições se escrevem:
estuda.
Proposição Nova forma de escrever
a proposição
((~(~(p ^ q))) v (~p)) ~~ (p ^ q) v ~p
((~p) → (q → (~(p v r)))) ~p→ (q → ~(p v r))

- Outros símbolos para os conectivos (operadores lógicos):


Simbolicamente temos: Q: ~ (q v r ^ ~p).
“¬” (cantoneira) para negação (~).
“●” e “&” para conjunção (^).
R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se,
“‫( ”ﬤ‬ferradura) para a condicional (→).
João não bebe.
(p v r) ↔ ~q
Em síntese temos a tabela verdade das proposições que
facilitará na resolução de diversas questões
Observação: os termos “É falso que”, “Não é verdade que”,
“É mentira que” e “É uma falácia que”, quando iniciam as
frases negam, por completo, as frases subsequentes.

- O uso de parêntesis
A necessidade de usar parêntesis na simbolização das
proposições se deve a evitar qualquer tipo de ambiguidade,
assim na proposição, por exemplo, p ^ q v r, nos dá a seguinte (Fonte: http://www laifi.com.)

proposições:
Exemplo
(I) (p ^ q) v r - Conectivo principal é da disjunção. Vamos construir a tabela verdade da proposição:
(II) p ^ (q v r) - Conectivo principal é da conjunção. P(p,q) = ~ (p ^ ~q)

As quais apresentam significados diferentes, pois os 1ª Resolução) Vamos formar o par de colunas
conectivos principais de cada proposição composta dá valores correspondentes as duas proposições simples p e q. Em
lógicos diferentes como conclusão. seguida a coluna para ~q , depois a coluna para p ^ ~q e a
Agora observe a expressão: p ^ q → r v s, dá lugar, útima contento toda a proposição ~ (p ^ ~q), atribuindo todos
colocando parêntesis as seguintes proposições: os valores lógicos possíveis de acordo com os operadores
a) ((p ^ q) → r) v s lógicos.
b) p ^ ((q → r) v s)

Raciocínio Lógico e Matemático 52


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APOSTILAS OPÇÃO

p q ~q p ^~q ~ (p ^ ~q)
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V

2ª Resolução) Vamos montar primeiro as colunas


correspondentes a proposições simples p e q , depois traçar
colunas para cada uma dessas proposições e para cada um dos
conectivos que compõem a proposição composta. 3ª Resolução) Resulta em suprimir a tabela verdade
p q ~ (p ^ ~ q) anterior as duas primeiras da esquerda relativas às
V V proposições simples componentes p e q. Obtermos então a
V F seguinte tabela verdade simplificada:
F V
F F ~ (p ^ ~ q)
V V F F V
Depois completamos, em uma determinada ordem as F V V V F
colunas escrevendo em cada uma delas os valores lógicos. V F F F V
p q ~ (p ^ ~ q) V F F V F
V V V V 4 1 3 2 1
V F V F
F V F V Referências
F F F F CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio
lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
1 1 ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo:
Nobel – 2002.
p q ~ (p ^ ~ q)
V V V F V ÁLGEBRA DAS PROPOSIÇÕES
V F V V F
F V F F V Propriedades da Conjunção: Sendo as proposições p, q e
F F F V F r simples, quaisquer que sejam t e w, proposições também
1 2 1 simples, cujos valores lógicos respectivos são V (verdade) e
F(falsidade), temos as seguintes propriedades:
p q ~ (p ^ ~ q)
V V V F F V 1) Idempotente: p ^ p ⇔ p (o símbolo “⇔” representa
equivalência).
V F V V V F
A tabela verdade de p ^ p e p, são idênticas, ou seja, a
F V F F F V
bicondicional p ^ p ↔ p é tautológica.
F F F F V F
1 3 2 1
p p^p p^p↔p
V V V
p q ~ (p ^ ~ q) F F V
V V V V F F V
V F F V V V F 2) Comutativa: p ^ q ⇔ q ^ p
F V V F F F V A tabela verdade de p ^ q e q ^ p são idênticas, ou seja, a
F F V F F V F bicondicional p ^ q ↔ q ^ p é tautológica.
4 1 3 2 1
p q p^q q^p p^q↔q^p
Observe que vamos preenchendo a tabela com os valores V V V V V
lógicos (V e F), depois resolvemos os operadores lógicos V F F F V
(modificadores e conectivos) e obtemos em 4 os valores F V F F V
lógicos da proposição que correspondem a todas possíveis F F F F V
atribuições de p e q de modo que:
3) Associativa: (p ^ q) ^ r ⇔ p ^ (q ^ r)
P(V V) = V, P(V F) = F, P(F V) = V, P(F F) = V A tabela verdade de (p ^ q) ^ r e p ^ (q ^ r) são idênticas,
ou seja, a bicondicional (p ^ q) ^ r ↔ p ^ (q ^ r) é tautológica.
A proposição P(p,q) associa a cada um dos elementos do
conjunto U – {VV, VF, FV, FF} com um ÚNICO elemento do p q r p^q (p ^ q) ^ r q^r p ^ (q ^ r)
conjunto {V,F}, isto é, P(p,q) outra coisa não é que uma função V V V V V V V
de U em {V,F}
V V F V F F F
V F V F F F F
P(p,q): U → {V,F} , cuja representação gráfica por um
V F F F F F F
diagrama sagital é a seguinte:
F V V F F V F
F V F F F F F
F F V F F F F
F F F F F F F

Raciocínio Lógico e Matemático 53


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APOSTILAS OPÇÃO

4) Identidade: p ^ t ⇔ p e p ^ w ⇔ w A tabela verdade das proposições p ^ (q v r) e (p v q) ^ (p


A tabela verdade de p ^ t e p, e p ^ w e w são idênticas, ou v r) são idênticas, e observamos que a bicondicional p ^ (q v r)
seja, a bicondicional p ^ t ↔ p e p ^ w ↔ w são tautológicas. ↔ (p ^ q) v (p ^ r) é tautológica.

p t w p^t p^w p^t↔p p^w↔w p q r qvr p ^ (q v p^q p^ (p ^ q) v (p ^


V V F V F V V r) r r)
F V F F F V V V V V V V V V V
V V F V V V F V
Estas propriedades exprimem que t e w são V F V V V F V V
respectivamente elemento neutro e elemento absorvente da V F F F F F F F
conjunção. F V V V F F F F
F V F V F F F F
Propriedades da Disjunção: Sendo as proposições p, q e F F V V F F F F
r simples, quaisquer que sejam t e w, proposições também F F F F F F F F
simples, cujos valores lógicos respectivos são V (verdade) e
F(falsidade), temos as seguintes propriedades: Analogamente temos ainda que a tabela verdade das
proposições p v (q ^ r) e (p v q) ^ (p v r) são idênticas e sua
1) Idempotente: p v p ⇔ p bicondicional p v (q ^ r) ↔ (p v q) ^ (p v r) é tautológica.
A tabela verdade de p v p e p, são idênticas, ou seja, a
bicondicional p v p ↔ p é tautológica. A equivalência p ^ (q v r) ↔ (p ^ q) v (p ^ r), exprime que a
conjunção é distributiva em relação à disjunção e a
p pvp pvp↔p equivalência p v (q ^ r) ↔ (p v q) ^ (p v r), exprime que a
V V V disjunção é distributiva em relação à conjunção.
F F V Exemplo:
“Carlos estuda E Jorge trabalha OU viaja” é equivalente à
2) Comutativa: p v q ⇔ q v p seguinte proposição:
A tabela verdade de p v q e q v p são idênticas, ou seja, a “Carlos estuda E Jorge trabalha” OU “Carlos estuda E Jorge
bicondicional p v q ↔ q v p é tautológica. viaja”.

p q pvq qvp pvq↔qvp 2) Absorção:


V V V V V - p ^ (p v q) ⇔ p
V F V V V - p v (p ^ q) ⇔ p
F V V V V
F F F F V A tabela verdade das proposições p ^ (p v q) e p, ou seja, a
bicondicional p ^ (p v q) ↔ p é tautológica.
3) Associativa: (p v q) v r ⇔ p v (q v r)
A tabela verdade de (p v q) v r e p v (q v r) são idênticas, ou p q pvq p ^ (p v q) p ^ (p v q) ↔ p
seja, a bicondicional (p v q) v r ↔ p v (q v r) é tautológica. V V V V V
V F V V V
p q r pvq (p v q) v r qvr p v (q v r) F V V F V
V V V V V V V F F F F V
V V F V V V V
V F V V V V V Analogamente temos ainda que a tabela verdade das
V F F V V F V proposições p v (p ^ q) e p são idênticas, ou seja a bicondicional
F V V V V V V p v (p ^ q) ↔ p é tautológica.
F V F V V V V
F F V F V V V p q p^q p v (p ^ q) p v (p ^ q) ↔ p
F F F F F F F V V V V V
V F F V V
4) Identidade: p v t ⇔ t e p v w ⇔ p F V F F V
A tabela verdade de p v t e p, e p v w e w são idênticas, ou F F F F V
seja, a bicondicional p v t ↔ t e p v w ↔ p são tautológicas.
Referências
p t w pvt pvw pvt↔t pvw↔p CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio
lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
V V F V V V V ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo:
F V F V F V V Nobel – 2002.

Estas propriedades exprimem que t e w são


respectivamente elemento absorvente e elemento neutro da
disjunção.

Propriedades da Conjunção e Disjunção: Sejam p, q e r


proposições simples quaisquer.
1) Distributiva:
- p ^ (q v r) ⇔ (p ^ q) v (p ^ r)
- p v (q ^ r) ⇔ (p v q) ^ (p v r)

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Questões Simbolizando-se P por A∧B, a negação da proposição P


será a proposição R: “Mário não dá suporte às salas de
01. (MEC – Conhecimentos básicos para os Postos treinamento nem executa scripts de atualização do banco de
9,10,11 e 16 – CESPE/2015) dados.”, cuja tabela-verdade é a apresentada abaixo.

( )Certo ( )Errado
Respostas
A figura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-
verdade, em que P, Q e R representam proposições lógicas, e V 01. Resposta: Certo.
e F correspondem, respectivamente, aos valores lógicos P v (Q↔R), montando a tabela verdade temos:
verdadeiro e falso.
Com base nessas informações e utilizando os conectivos R Q P [P v (Q ↔ R) ]
lógicos usuais, julgue o item subsecutivo.
V V V V V V V V
A última coluna da tabela-verdade referente à proposição
lógica P v (Q↔R) quando representada na posição horizontal V V F F V V V V
é igual a V F V V V F F V
V F F F F F F V
F V V V V V F F
F V F F F V F F
( ) Certo ( ) Errado F F V V V F V F
F F F F V F V F
02. (BRDE-Analista de Sistemas, Desenvolvimento de
Sistemas – FUNDATEC/2015) Qual operação lógica descreve
02. Resposta: D.
a tabela verdade da função Z abaixo cujo operandos são A e B?
Observe novamente a tabela abaixo, considere A = p, B = q
Considere que V significa Verdadeiro, e F, Falso.
e Z = condicional.

03. Resposta: E.
Como já foi visto, a disjunção só é falsa quando as duas
(A) Ou. proposições são falsas.
(B) E.
(C) Ou exclusivo. 04. Resposta: Errado.
(D) Implicação (se...então). Temos que montar a tabela verdade de P = A∧B, assim
(E) Bicondicional (se e somente se).
A B P = A∧B
03. (EBSERH – Técnico em Citopatologia – INSTITUTO
V V V
AOCP/2015) Considerando a proposição composta ( p ∨ r ) , é
V F F
correto afirmar que
(A) a proposição composta é falsa se apenas p for falsa. F V F
(B) a proposição composta é falsa se apenas r for falsa. F F F
(C) para que a proposição composta seja verdadeira é Assim a negação de P será:
necessário que ambas, p e r sejam verdadeiras.
(D) para que a proposição composta seja verdadeira é ~P = R
necessário que ambas, p e r sejam falsas. F
(E) para que a proposição composta seja falsa é necessário V
que ambas, p e r sejam falsas. V
V
04. (CRM/DF – Assistente Administrativo –
QUADRIX/2018) Considerando que Mário seja assistente de EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
tecnologia da informação de determinado Conselho Regional
de Medicina (CRM) e a seguinte proposição a respeito das Definição: Duas ou mais proposições compostas são
atividades de Mário no referido órgão: P: “Mário dá suporte às equivalentes, mesmo possuindo fórmulas (ou estruturas
salas de treinamento e executa scripts de atualização do banco lógicas) diferentes, quando apresentarem a mesma solução em
de dados.”, julgue o item a seguir. suas respectivas tabelas verdade.
Se as proposições P e Q são ambas TAUTOLOGIAS, ou
então, são CONTRADIÇÕES, então são EQUIVALENTES.

Raciocínio Lógico e Matemático 55


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Exemplo: 2 - Reflexiva (equivalência por reflexão)


Dada as proposições “~p → q” e “p v q” verificar se elas são p→p⇔p→p
equivalentes.
Vamos montar a tabela verdade para sabermos se elas são p p p → p p → p
equivalentes.
p q ~p → q p v q V V V V V V V V

V V F V V V V V F F F V F F V F

V F F V F V V F 3 – Transitiva
F V V V V F V V Se P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) E
Q(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) ENTÃO
F F V F F F F F P(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) .

Equivalências notáveis:
Observamos que as proposições compostas “~p → q” e “p
∨ q” são equivalentes. 1 - Distribuição (equivalência pela distributiva)
a) p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
~p → q ≡ p ∨ q ou ~p → q ⇔ p ∨ q, onde “≡” e “⇔” são os
símbolos que representam a equivalência entre proposições.
p q r p ^ (q v r) (p ^ q) v (p ^ r)
Equivalências fundamentais
V V V V V V V V V V V V V V V
1 – Simetria (equivalência por simetria)
V V F V V V V F V V V V V F F
a) p ^ q ⇔ q ^ p
p q p ^ q q ^ p V F V V V F V V V F F V V V V

V V V V V V V V V F F V F F F F V F F F V F F

V F V F F F F V F V V F F V V V F F V F F F V

F V F F V V F F F V F F F V V F F F V F F F F

F F F F F F F F F F V F F F V V F F F F F F V

F F F F F F F F F F F F F F F
b) p v q ⇔ q v p
p q p v q q v p b) p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
V V V V V V V V p q r p v (q ^ r) (p v q) ^ (p v r)

V F V V F F V V V V V V V V V V V V V V V V V

F V F V V V V F V V F V V V F F V V V V V V F

F F F F F F F F V F V V V F F V V V F V V V V

V F F V V F F F V V F V V V F
c) p ∨ q ⇔ q ∨ p
F V V F V V V V F V V V F V V
p q p v q q v p
F V F F F V F F F V V F F F F
V V V F V V F V
F F V F F F F V F F F F F V V
V F V V F F V V
F F F F F F F F F F F F F F F
F V F V V V V F

F F F F F F F F 2 - Associação (equivalência pela associativa)


a) p ∧ (q ∧ r) ⇔ (p ∧ q) ∧ (p ∧ r)
p q r p ^ (q ^ r) (p ^ q) ^ (p ^ r)
d) p ↔ q ⇔ q ↔ p
V V V V V V V V V V V V V V V
p q p ↔ q q ↔ p
V V F V F V F F V V V F V F F
V V V V V V V V
V F V V F F F V V F F F V V V
V F V F F F F V
V F F V F F F F V F F F V F F
F V F F V V F F
F V V F F V V V F F V F F F V
F F F V F F V F
F V F F F V F F F F V F F F F

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Exemplo:
F F V F F F F V F F F F F F V
~p → q: Se André não é professor, então é pobre.
F F F F F F F F F F F F F F F ~q → p: Se André não é pobre, então é professor.

3º caso: (p → ~q) ⇔ (q → ~p)


b) p ∨ (q ∨ r) ⇔ (p ∨ q) ∨ (p ∨ r)
p q p → ~q q → ~p
p q r p v (q v r) (p v q) v (p v r)
V V V F F V F F
V V V V V V V V V V V V V V V
V F V V V F V F
V V F V V V V F V V V V V V F
F V F V F V V V
V F V V V F V V V V F V V V V
F F F V V F V V
V F F V V F F F V V F V V V F

F V V F V V V V F V V V F V V Exemplo:
p → ~q: Se André é professor, então não é pobre.
F V F F V V V F F V V V F F F q → ~p: Se André é pobre, então não é professor.
F F V F V F V V F F F V F V V 4 º Caso: (p → q) ⇔ ~p v q
F F F F F F F F F F F F F F F p q p → q ~p v q

V V V V V F V V
3 – Idempotência
V F V F F F F F
a) p ⇔ (p ∧ p)
F V F V V V V V
p p p ^ p
F F F V F V V F
V V V V V

F F F F F Exemplo:
p → q: Se estudo então passo no concurso.
b) p ⇔ (p ∨ p) ~p v q: Não estudo ou passo no concurso.
p p p v p 5 - Pela bicondicional
a) (p ↔ q) ⇔ (p → q) ∧ (q → p), por definição
V V V V V
p q p ↔ q (p → q) ^ (q → p)
F F F F F
V V V V V V V V V V V V
4 - Pela contraposição: de uma condicional gera-se outra V F V F F V F F F F V V
condicional equivalente à primeira, apenas invertendo-se e
negando-se as proposições simples que as compõem. F V F F V F V V F V F F

1º caso – (p → q) ⇔ (~q → ~p) F F F V F F V F V F V F


p q p → q ~q → ~p
b) (p ↔ q) ⇔ (~q → ~p) ∧ (~p → ~q), aplicando-se a
V V V V V F V F contrapositiva às partes
V F V F F V F F p q p ↔ q (~q → ~p) ^ (~p → ~q)

F V F V V F V V V V V V V F V F V F V F

F F F V F V V V V F V F F V F F F F V V

F V F F V F V V F V F F

Exemplo: F F F V F V V V V V V V
p → q: Se André é professor, então é pobre.
~q → ~p: Se André não é pobre, então não é professor. c) (p ↔ q) ⇔ (p ∧ q) ∨ (~p ∧ ~q)
2º caso: (~p → q) ⇔ (~q → p) p q p ↔ q (p ^ q) v (~p ^ ~q)
p q ~p → q ~q → p V V V V V V V V V F F F
V V F V V F V V V F V F F V F F F F F V
V F F V F V V V F V F F V F F V F V F F
F V V V V F V F F F F V F F F F V V V V
F F V F F V F F

Raciocínio Lógico e Matemático 57


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6 - Pela exportação-importação A contrapositiva de ~p → ~q é q → p


[(p ∧ q) → r] ⇔ [p → (q → r)]
p q r [(p ^ q) → r] [p → (q → r)] Equivalência “NENHUM” e “TODO”
1 – NENHUM A é B ⇔ TODO A é não B.
V V V V V V V V V V V V V Exemplo:
Nenhum médico é tenista ⇔ Todo médico é não tenista (=
V V F V V V F F V F V F F Todo médico não é tenista).

V F V V F F V V V V F V V 2 – TODO A é B ⇔ NENHUM A é não B.


Exemplo:
V F F V F F V F V V F V F Toda música é bela ⇔ Nenhuma música é não bela (=
Nenhuma música é bela).
F V V F F V V V F V V V V

F V F F F V V F F V V F F Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática
F F V F F F V V F V F V V – São Paulo: Nobel – 2002.
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu
F F F F F F V F F V F V F - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

Proposições Associadas a uma Condicional (se, então) Questões


Chama-se proposições associadas a p → q as três
proposições condicionadas que contêm p e q: 01. (MRE – Oficial de Chancelaria – FGV/2016)
– Proposições recíprocas: p → q: q → p Considere a sentença:
– Proposição contrária: p → q: ~p → ~q “Corro e não fico cansado”.
– Proposição contrapositiva: p → q: ~q → ~p Uma sentença logicamente equivalente à negação da
sentença dada é:
Observe a tabela verdade dessas quatro proposições: (A) Se corro então fico cansado.
(B) Se não corro então não fico cansado.
(C) Não corro e fico cansado.
(D) Corro e fico cansado.
(E) Não corro ou não fico cansado.

02. (TCE/RN – Conhecimentos Gerais para o cargo 4 –


Note que: CESPE) Em campanha de incentivo à regularização da
documentação de imóveis, um cartório estampou um cartaz
com os seguintes dizeres: “O comprador que não escritura e
não registra o imóvel não se torna dono desse imóvel”.
A partir dessa situação hipotética e considerando que a
proposição P: “Se o comprador não escritura o imóvel, então
ele não o registra” seja verdadeira, julgue o item seguinte.
A proposição P é logicamente equivalente à proposição “O
comprador escritura o imóvel, ou não o registra”.
( ) Certo ( ) Errado

Comentários

01. Resposta: A.
A negação de P→Q é P ^ ~ Q
A equivalência de P-->Q é ~P v Q ou pode ser: ~Q-->~P
Observamos ainda que a condicional p → q e a sua
recíproca q → p ou a sua contrária ~p → ~q NÃO SÃO 02. Resposta: Certo.
EQUIVALENTES. Relembrando temos que: Se p então q = Não p ou q. (p → q
Exemplos: = ~p v q)
p → q: Se T é equilátero, então T é isósceles. (V)
q → p: Se T é isósceles, então T é equilátero. (F) IMPLICAÇÃO LÓGICA

Exemplo: Uma proposição P(p,q,r,...) implica logicamente ou apenas


Vamos determinar: implica uma proposição Q(p,q,r,...) se Q(p,q,r,...) é verdadeira
a) A contrapositiva de p → q (V) todas as vezes que P(p,q,r,...) é verdadeira (V), ou seja, a
b) A contrapositiva da recíproca de p → q proposição P implica a proposição Q, quando a condicional P
c) A contrapositiva da contrária de p → q → Q for uma tautologia.
Representamos a implicação com o símbolo “⇒”,
Resolução: simbolicamente temos:
a) A contrapositiva de p → q é ~q → ~p
A contrapositiva de ~q → ~p é ~~p → ~~q ⇔ p → q P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...).

b) A recíproca de p → q é q → p A não ocorrência de VF na tabela verdade de P → Q, ou


A contrapositiva q → q é ~p → ~q ainda que o valor lógico da condicional P → Q será sempre V,
ou então que P → Q é uma tautologia.
c) A contrária de p → q é ~p → ~q

Raciocínio Lógico e Matemático 58


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APOSTILAS OPÇÃO

Observação: Os símbolos “→” e “⇒” são completamente Então:


distintos. O primeiro (“→”) representa a condicional, que é um p^q⇒pvq
conectivo. O segundo (“⇒”) representa a relação de implicação p^q⇒p→q
lógica que pode ou não existir entre duas proposições.
A tabela acima também demonstram as importantes
Exemplo: Regras de Inferência:
A tabela verdade da condicional (p ^ q) → (p ↔ q) será: Adição – p ⇒ p v q e q ⇒ p v q
Simplificação – p ^ q ⇒ p e p ^ q ⇒ q
p q p^q p↔q (p ^ q) → (p ↔ q)
2 – A tabela verdade das proposições p ↔ q, p → q e q →
V V V V V p, é:
L p q p↔q p→q q→p
V F F F V
1ª V V V V V
F V F F V
2ª V F F F V
F F F V V
3ª F V F V F
Portanto, (p ^ q) → (p ↔ q) é uma tautologia, por isso (p ^
4ª F F V V V
q) ⇒ (p ↔q).

Em particular: A proposição “p ↔ q” é verdadeira (V) na 1ª e 4ª linha e as


- Toda proposição implica uma Tautologia: p ⇒ p v ~p proposições “p → q” e “q → p” também são verdadeiras. Logo a
primeira proposição IMPLICA cada uma das outras duas
p p v ~p
proposições. Então:
V V
p↔q⇒p→q e p↔q⇒q→p
F V
3 - Dada a proposição: (p v q) ^ ~p sua tabela verdade é:
- Somente uma contradição implica uma contradição: p ^
~p ⇒ p v ~p → p ^ ~p

p ~p p ^ ~p p v ~p → p ^ ~p

V F F F
Esta proposição é verdadeira somente na 3ª linha e nesta
F V F F linha a proposição “q” também verdadeira, logo subsiste a
IMPLICAÇÃO LÓGICA, denominada Regra do Silogismo
disjuntivo.
Propriedades da Implicação Lógica
(p v q) ^ ~p ⇒ q
A implicação lógica goza das propriedades reflexiva e
transitiva:
É válido também: (p v q) ^ ~q ⇒ p
Reflexiva: P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
4 – A tabela verdade da proposição (p → q) ^ p é:
Uma proposição complexa implica ela mesma.
Transitiva: Se P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) e
Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), então
P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
Se P ⇒ Q e Q ⇒ R, então P ⇒ R.

Exemplificação e Regras de Inferência


Inferência é o ato de derivar conclusões lógicas de
proposições conhecidas ou decididamente verdadeiras. Em
outras palavras :é a obtenção de novas proposições a partir de A proposição é verdadeira somente na 1ª linha, e nesta
proposições verdadeiras já existentes. Vejamos as regras de linha a proposição “q” também é verdadeira, logo subsiste a
inferência obtidas da implicação lógica: IMPLICAÇÃO LÓGICA, também denominada Regra de Modus
ponens.
1 – A tabela verdade das proposições p ^ q, p v q , p ↔ q
é: (p → q) ^ p ⇒ q

5 – A tabela verdade das proposições (p → q) ^ ~q e ~p


é:

A proposição “p ^ q” é verdadeira (V) somente na 1ª linha,


e também nesta linha as proposições “p v q” e “p → q” também
são. Logo a primeira proposição IMPLICA cada uma das outras
duas proposições.

Raciocínio Lógico e Matemático 59


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APOSTILAS OPÇÃO

A proposição (p → q) ^ ~q é verdadeira somente na 4º Corro ou faço ginástica


linha e nesta a proposição “~p” também é verdadeira, logo V F
subsiste a IMPLICAÇÃO LÓGICA, denominada de Regra Modus
tollens. Acordo cedo ou não corro
(p → q) ^ ~q ⇒ ~p V F

Observe que “~p” implica “p → q”, isto é: ~p ⇒ p → q Portanto ele:


Comeu muito
Recapitulando as Regras de Inferência aplicadas a Não fez ginástica
Implicação Lógica: Correu, e;
Acordou cedo
Adição p⇒pvq
02. Resposta D
q⇒pvq
Na expressão temos ~p v q  p  q  ~q  ~p. Temos
Simplificação p^q⇒p duas possibilidades de equivalência p  q: Se André não é
p^q⇒q artista , então Bernardo não é engenheiro. Porém não temos
essa opção ~q  ~p: Se Bernardo é engenheiro, então André
Silogismo disjuntivo (p v q) ^ ~p ⇒ q é artista. Logo reposta letra d).
(p v q) ^ ~q ⇒ p
03. Resposta: A.
Modus ponens (p → q) ^ p ⇒ q Na expressão temos ~p v q  p  q p  q: Se Pedro é
pedreiro, então Paulo é paulista. Letra a).
Modus tollens (p → q) ^ ~q ⇒ ~p
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
Referência
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: No estudo da Lógica Matemática, a dedução formal é a
Nobel – 2002. principal ferramenta para o raciocínio válido de um
argumento. Ela avalia de forma genérica as conclusões que a
Questões argumentação pode tomar, quais dessas conclusões são
válidas e quais são inválidas (falaciosas). Ainda na Lógica
01. (TJ/PI – Analista Judiciário – Escrivão Judicial – Matemática, estudam-se as formas válidas de inferência de
FGV/2015) Renato falou a verdade quando disse: uma linguagem formal ou proposicional constituindo-se,
• Corro ou faço ginástica. assim, a teoria da argumentação.
• Acordo cedo ou não corro. Um argumento é um conjunto finito de premissas –
• Como pouco ou não faço ginástica. proposições –, sendo uma delas a consequência das demais.
Certo dia, Renato comeu muito. Tal premissa (proposição), que é o resultado dedutivo ou
consequência lógica das demais, é chamada conclusão.
É correto concluir que, nesse dia, Renato: Um argumento é uma fórmula: P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn → Q, em
(A) correu e fez ginástica; que os Pis (P1, P2, P3...) e Q são fórmulas simples ou
(B) não fez ginástica e não correu; compostas. Nesse argumento, as fórmulas Pis (P1, P2, P3...) são
(C) correu e não acordou cedo; chamadas premissas e a fórmula Q é chamada conclusão.
(D) acordou cedo e correu;
(E) não fez ginástica e não acordou cedo. Conceitos
Premissas (proposições): são afirmações que podem ser
02. Dizer que “André é artista ou Bernardo não é verdadeiras ou falsas. Com base nelas que os argumentos são
engenheiro” é logicamente equivalente a dizer que: compostos, ou melhor, elas possibilitam que o argumento seja
(A) André é artista se e somente Bernardo não é aceito.
engenheiro.
(B) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro. Inferência: é o processo a partir de uma ou mais
(C) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro. premissas se chegar a novas proposições. Quando a inferência
(D) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. é dada como válida, significa que a nova proposição foi aceita,
(E) André não é artista e Bernardo é engenheiro. podendo ela ser utilizada em outras inferências.

03. Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista,” é Conclusão: é a proposição que contém o resultado final da
do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que: inferência e que esta alicerçada nas premissas. Para separa as
(A) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista. premissas das conclusões utilizam-se expressões como “logo,
(B) Se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro. ...”, “portanto, ...”, “por isso, ...”, entre outras.
(C) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista.
(D) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista. Sofisma: é um raciocínio falso com aspecto de verdadeiro.
(E) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista.
Falácia: é um argumento inválido, sem fundamento ou
Resposta tecnicamente falho na capacidade de provar aquilo que
enuncia.
01. Resposta: D.
Na disjunção, para evitarmos que elas fiquem falsas, basta Silogismo: é um raciocínio composto de três proposições,
por uma das proposições simples como verdadeira, logo: dispostas de tal maneira que a conclusão é verdadeira e deriva
“Renato comeu muito” logicamente das duas primeiras premissas, ou seja, a
Como pouco ou não faço ginástica conclusão é a terceira premissa.
F V

Raciocínio Lógico e Matemático 60


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APOSTILAS OPÇÃO

O argumento é uma fórmula constituída de premissas e Os métodos consistem em:


conclusões (dois elementos fundamentais da argumentação) 1) Atribuição de valores lógicos: o método consiste na
conforme dito no início temos: dedução dos valores lógicos das premissas de um
argumento, a partir de um “ponto de referência inicial” que,
geralmente, será representado pelo valor lógico de uma
premissa formada por uma proposição simples. Lembramos
que, para que um argumento seja válido, partiremos do
pressuposto que todas as premissas que compõem esse
argumento são, na totalidade, verdadeiras.
Para dedução dos valores lógicos, utilizaremos como
auxílio a tabela-verdade dos conectivos.

Todas as PREMISSAS tem uma CONCLUSÃO. Os exemplos


acima são considerados silogismos.
Um argumento de premissas P1, P2, ..., Pn e de conclusão
Q, indica-se por:
P1, P2, ..., Pn |----- Q

Argumentos Válidos
Um argumento é VÁLIDO (ou bem construído ou legítimo) Exemplos
quando a conclusão é VERDADEIRA (V), sempre que as 01. Seja um argumento formado pelas seguintes
premissas forem todas verdadeiras (V). Dizemos, também, que premissas: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. Se
um argumento é válido quando a conclusão é uma Paula não fica em casa, então Marta vai à festa. Nem Rita foi à
consequência obrigatória das verdades de suas premissas. Ou festa, nem Paula ficou em casa.
seja: Sejam as seguintes premissas:
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
conclusão. P3: Nem Rita foi à festa, nem Paula ficou em casa.
Inicialmente, reescreveremos a última premissa “P3” na
Um argumento válido é denominado tautologia quando forma de uma conjunção, já que a forma “nem A, nem B” pode
assumir, somente, valorações verdadeiras, ser também representada por “não A e não B”. Portanto,
independentemente de valorações assumidas por suas teremos:
estruturas lógicas. Então, sejam as premissas:
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
Argumentos Inválidos P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
Um argumento é dito INVÁLIDO (ou falácia, ou ilegítimo ou P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa.
mal construído), quando as verdades das premissas são
insuficientes para sustentar a verdade da conclusão. Lembramos que, para que esse argumento seja válido,
Caso a conclusão seja falsa, decorrente das insuficiências todas as premissas que o compõem deverão ser
geradas pelas verdades de suas premissas, tem-se como necessariamente verdadeiras.
conclusão uma contradição (F). P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa: (V)
Um argumento não válido diz-se um SOFISMA. P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa: (V)
P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa: (V)
- A verdade e a falsidade são propriedades das
proposições. Nesse caso, não há um “ponto de referência”, ou seja, não
- Já a validade e a invalidade são propriedades inerentes temos uma proposição simples que faça parte desse
aos argumentos. argumento; logo, tomaremos como verdade a conjunção da
- Uma proposição pode ser considerada verdadeira ou premissa “P3”, já que uma conjunção é considerada verdadeira
falsa, mas nunca válida e inválida. somente quando suas partes forem verdadeiras. Assim,
- Não é possível ter uma conclusão falsa se as teremos a confirmação dos seguintes valores lógicos
premissas são verdadeiras. verdadeiros: “Rita não foi à festa” (1º passo) e “Paula não ficou
- A validade de um argumento depende exclusivamente em casa” (2º passo).
da relação existente entre as premissas e conclusões. P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.

Critérios de Validade de um argumento


Pelo teorema temos:

Um argumento P1, P2, ..., Pn |---- Q é VÁLIDO se e Ao confirmar a proposição simples “Paula não fica em
somente se a condicional: casa” como verdadeira, estaremos confirmando, também,
(P1 ^ P2 ^ ...^ Pn) → Q é tautológica. como verdadeira a 1ª parte da condicional da premissa “P2”
(3º passo).
Métodos para testar a validade dos argumentos P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
Estes métodos nos permitem, por dedução (ou inferência),
atribuirmos valores lógicos as premissas de um argumento
para determinarmos uma conclusão verdadeira.
Também podemos utilizar diagramas lógicos caso sejam
estruturas categóricas (frases formadas pelas palavras ou
quantificadores: todo, algum e nenhum).

Raciocínio Lógico e Matemático 61


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APOSTILAS OPÇÃO

Se a 1ª parte de uma condicional for verdadeira, logo, a 2ª


parte também deverá ser verdadeira, já que uma verdade
implica outra verdade. Assim, concluímos que “Marta vai à
festa” (4º passo).
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
Ao confirmar como verdadeira a proposição simples
“Eduardo é eletricista”, então a 2ª parte da condicional em
P1 será falsa (5º passo). Se a 2ª parte de uma condicional for
valorada como falsa, então a 1ª parte também deverá ser
considerada falsa (6º passo), para que seu valor lógico seja
considerado verdadeiro (F → F: V).
Sabendo-se que “Marta vai à festa” é uma proposição
simples verdadeira, então a 2ª parte da condicional da
premissa P1 será falsa (5º passo). Lembramos que, sempre
que confirmarmos como falsa a 2ª parte de uma condicional,
devemos confirmar também como falsa a 1ª parte (6º passo),
já que F → F: V.

Portanto, de acordo com os valores lógicos atribuídos,


podemos obter as seguintes conclusões: “Pedro não é pintor”;
“Eduardo é eletricista”; “Saulo não é síndico” e “Paulo é
porteiro”.
Portanto, de acordo com os valores lógicos atribuídos,
podemos obter as seguintes conclusões: “Ana não vai à festa”; Caso o argumento não possua uma proposição simples
“Marta vai à festa”; “Paula não fica em casa” e “Rita não foi “ponto de referência inicial”, devem-se iniciar as deduções
à festa”. pela conjunção, e, caso não exista tal conjunção, pela
disjunção exclusiva ou pela bicondicional, caso existam.
02. Seja um argumento formado pelas seguintes
premissas: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista. 2) Método da Tabela – Verdade: para resolvermos temos
Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista. Paulo é porteiro se, e que levar em considerações dois casos.
somente se, Saulo não é síndico. 1º caso: quando o argumento é representado por uma
Sejam as seguintes premissas: fórmula argumentativa.
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista.
P2: Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista. Exemplo:
P3: Paulo é porteiro se, e somente se, Saulo não é síndico. A → B ~A = ~B
Para resolver vamos montar uma tabela dispondo todas as
Lembramos que, para que esse argumento seja válido, proposições, as premissas e as conclusões afim de chegarmos
todas as premissas que o compõem deverão ser, a validade do argumento.
necessariamente, verdadeiras.
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista: (V)
P2: Saulo é síndico ou Eduardo é eletricista: (V)
P3: Paulo é porteiro se, e somente se, Saulo não é síndico:
(V)
Caso o argumento não possua uma proposição simples
(ponto de referência inicial) ou uma conjunção ou uma
disjunção exclusiva, então as deduções serão iniciadas pela
bicondicional, caso exista.
Sendo P3 uma bicondicional, e sabendo-se que toda
bicondicional assume valoração verdadeira somente (Fonte: http://www.marilia.unesp.br)
quando suas partes são verdadeiras ou falsas,
simultaneamente, então consideraremos as duas partes da O caso onde as premissas são verdadeiras e a conclusão
bicondicional como sendo verdadeiras (1º e 2º passos), por é falsa está sinalizada na tabela acima pelo asterisco. Observe
dedução. também, na linha 4, que as premissas são verdadeiras e a
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista. conclusão é verdadeira. Chegamos através dessa análise que o
argumento não é valido.

2o caso: quando o argumento é representado por uma


Confirmando-se a proposição simples “Saulo não é síndico” sequência lógica de premissas, sendo a última sua conclusão, e
como verdadeira, então a 1ª parte da disjunção em P2 será é questionada a sua validade.
valorada como falsa (3º passo). Se uma das partes de uma Exemplo:
disjunção for falsa, a outra parte “Eduardo é eletricista” deverá “Se leio, então entendo. Se entendo, então não
ser necessariamente verdadeira, para que toda a disjunção compreendo. Logo, compreendo.”
assuma valoração verdadeira (4º passo). P1: Se leio, então entendo.
P1: Se Pedro é pintor, então Eduardo não é eletricista. P2: Se entendo, então não compreendo.
C: Compreendo.
Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte
estrutura lógica (fórmula) representativa desse argumento:
P1 ∧ P2 → C

Raciocínio Lógico e Matemático 62


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APOSTILAS OPÇÃO

Representando inicialmente as proposições primitivas


P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
“leio”, “entendo” e “compreendo”, respectivamente, por “p”,
“q” e “r”, teremos a seguinte fórmula argumentativa: V V V V V V F V F F V V
P1: p → q
P2: q → ~r V V F V V V V V V V F F
C: r
V F V V F F F F V F V V
[(p → q) ∧ (q → ~r)] → r ou
V F F V F F F F V V V F

F V V F V V F V F F V V
Montando a tabela verdade temos (vamos montar o passo F V F F V V V V V V F F
a passo):
F F V F V F V F V F V V
P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
F F F F V F V F V V F F
V V V V V V V F V
1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 5º 1º
V V F V V V V V F

V F V V F F F F V Sendo a solução (observado na 5a resolução) uma


contingência (possui valores verdadeiros e falsos), logo, esse
V F F V F F F V F argumento não é válido. Podemos chamar esse argumento de
sofisma embora tenha premissas e conclusões verdadeiras.
F V V F V V V F V

F V F F V V V V F Implicações tautológicas: a utilização da tabela verdade


em alguns casos torna-se muito trabalhoso, principalmente
F F V F V F F F V quando o número de proposições simples que compõe o
argumento é muito grande, então vamos aqui ver outros
F F F F V F F V F métodos que vão ajudar a provar a validade dos argumentos.
1º 2º 1º 1º 1º 1º 3.1 - Método da adição (AD)

P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r

V V V V V V V F F V 3.2 - Método da adição (SIMP)


1º caso:
V V F V V V V V V F

V F V V F F F V F V

V F F V F F F V V F
2º caso:
F V V F V V V F F V

F V F F V V V V V F

F F V F V F F V F V 3.3 - Método da conjunção (CONJ)


1º caso:
F F F F V F F V V F

1º 2º 1º 1º 3º 1º 1º

P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r 2º caso:

V V V V V V F V F F V

V V F V V V V V V V F

V F V V F F F F V F V 3.4 - Método da absorção (ABS)

V F F V F F F F V V F

F V V F V V F V F F V
3.5 – Modus Ponens (MP)
F V F F V V V V V V F

F F V F V F V F V F V

F F F F V F V F V V F

1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 1º

Raciocínio Lógico e Matemático 63


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APOSTILAS OPÇÃO

3.6 – Modus Tollens (MT) Nós podemos aplicar a soma lógica em três casos:
1º caso - quando a condicional conclusiva é formada pelas
proposições simples que aparecem apenas uma vez no
conjunto das premissas do argumento.
Exemplo
3.7 – Dilema construtivo (DC) Dado o argumento: Se chove, então faz frio. Se neva, então
chove. Se faz frio, então há nuvens no céu .Se há nuvens no
céu ,então o dia está claro.
Temos então o argumento formado pelas seguintes
premissas:
P1: Se chove, então faz frio.
P2: Se neva, então chove.
3.8 – Dilema destrutivo (DD) P3: Se faz frio, então há nuvens no céu.
P4: Se há nuvens no céu, então o dia está claro.

Vamos denotar as proposições simples:


p: chover
q: fazer frio
3.9 – Silogismo disjuntivo (SD) r: nevar
1º caso: s: existir nuvens no céu
t: o dia está claro
Montando o produto lógico teremos:

2º caso:

Conclusão: “Se neva, então o dia está claro”.

Observe que: As proposições simples “nevar” e “o dia está


3.10 – Silogismo hipotético (SH) claro” só apareceram uma vez no conjunto de premissas do
argumento anterior.

2º caso - quando a condicional conclusiva é formada por,


apenas, uma proposição simples que aparece em ambas as
partes da condicional conclusiva, sendo uma a negação da
3.11 – Exportação e importação. outra. As demais proposições simples são eliminadas pelo
processo natural do produto lógico.
1º caso: Exportação Neste caso, na condicional conclusiva, a 1ª parte deverá
necessariamente ser FALSA, e a 2ª parte, necessariamente
VERDADEIRA.

Tome Nota:
2º caso: Importação Nos dois casos anteriores, pode-se utilizar o recurso de
equivalência da contrapositiva (contraposição) de
uma condicional, para que ocorram os devidos reajustes
entre as proposições simples de uma determinada
condicional que resulte no produto lógico desejado.
Produto lógico de condicionais: este produto consiste na (p → q) ~q → ~p
dedução de uma condicional conclusiva – que será a
conclusão do argumento –, decorrente ou resultante de Exemplo
várias outras premissas formadas por, apenas, Seja o argumento: Se Ana trabalha, então Beto não estuda.
condicionais. Se Carlos não viaja, então Beto não estuda. Se Carlos viaja, Ana
Ao efetuar o produto lógico, eliminam-se as proposições trabalha.
simples iguais que se localizam em partes opostas das Temos então o argumento formado pelas seguintes
condicionais que formam a premissa do argumento, premissas:
resultando em uma condicional denominada condicional P1: Se Ana viaja, então Beto não trabalha.
conclusiva. Vejamos o exemplo: P2: Se Carlos não estuda, então Beto não trabalha.
P3: Se Carlos estuda, Ana viaja.
Denotando as proposições simples teremos:
p: Ana trabalha
q: Beto estuda
r: Carlos viaja
Montando o produto lógico teremos:

Conclusão: “Beto não estuda”.

Raciocínio Lógico e Matemático 64


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APOSTILAS OPÇÃO

3º caso - aplicam-se os procedimentos do 2o caso em, Química Geral, então ela é aprovada em Química Geral”; c:
apenas, uma parte das premissas do argumento. “Mariana foi aprovada em Química Geral”, é correto afirmar
Exemplo que o argumento formado pelas premissas p e q e pela
Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é palmeirense. conclusão c é um argumento válido.
Se Márcio não é palmeirense, então Pedro não é são-paulino. ( ) Certo ( ) Errado
Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino. Se Nivaldo é
corintiano, então Márcio não é palmeirense. 03. (Petrobras – Técnico (a) de Exploração de Petróleo
Então as premissas que formam esse argumento são: Júnior – Informática – CESGRANRIO) Se Esmeralda é uma
P1: Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é fada, então Bongrado é um elfo. Se Bongrado é um elfo, então
palmeirense. Monarca é um centauro. Se Monarca é um centauro, então
P2: Se Márcio não é palmeirense, então Pedro não é são- Tristeza é uma bruxa.
paulino. Ora, sabe-se que Tristeza não é uma bruxa, logo
P3: Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino. (A) Esmeralda é uma fada, e Bongrado não é um elfo.
P4: Se Nivaldo é corintiano, então Márcio não é (B) Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um
palmeirense. centauro.
Denotando as proposições temos: (C) Bongrado é um elfo, e Monarca é um centauro.
p: Nivaldo é corintiano (D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada
q: Márcio é palmeirense (E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo.
r: Pedro é são paulino
Efetuando a soma lógica: Respostas

01. Resposta: Errado.


A questão trata-se de lógica de argumentação, dadas as
premissas chegamos a uma conclusão. Enumerando as
premissas:
A = Chove
Vamos aplicar o produto lógico nas 3 primeiras premissas B = Maria vai ao cinema
(P1,P2,P3) teremos: C = Cláudio fica em casa
D = Faz frio
E = Fernando está estudando
F = É noite
A argumentação parte que a conclusão deve ser (V)
Lembramos a tabela verdade da condicional:
Conclusão: “Márcio é palmeirense”.
A condicional só será F quando a 1ª for verdadeira e a 2ª
Referências falsa, utilizando isso temos:
O que se quer saber é: Se Maria foi ao cinema, então
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática Fernando estava estudando. // B → ~E
– São Paulo: Nobel – 2002. Iniciando temos:
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu 4º - Quando chove (F), Maria não vai ao cinema. (F) // A →
- Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. ~B = V – para que o argumento seja válido temos que Quando
chove tem que ser F.
Questões 3º - Quando Cláudio fica em casa (V), Maria vai ao cinema
(V). // C → B = V - para que o argumento seja válido temos que
01. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016) Maria vai ao cinema tem que ser V.
Considere que as seguintes proposições sejam verdadeiras. 2º - Quando Cláudio sai de casa(F), não faz frio (F). // ~C
• Quando chove, Maria não vai ao cinema. → ~D = V - para que o argumento seja válido temos que Quando
• Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema. Cláudio sai de casa tem que ser F.
• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio. 5º - Quando Fernando está estudando (V ou F), não chove
• Quando Fernando está estudando, não chove. (V). // E → ~A = V. – neste caso Quando Fernando está
• Durante a noite, faz frio. estudando pode ser V ou F.
Tendo como referência as proposições apresentadas, 1º- Durante a noite(V), faz frio (V). // F → D = V
julgue o item subsecutivo. Logo nada podemos afirmar sobre a afirmação: Se Maria
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando. foi ao cinema (V), então Fernando estava estudando (V ou
( ) Certo ( ) Errado F); pois temos dois valores lógicos para chegarmos à
conclusão (V ou F).
02. (STJ – Conhecimentos Gerais para o cargo 17 –
CESPE/2015) Mariana é uma estudante que tem grande 02. Resposta: Errado.
apreço pela matemática, apesar de achar essa uma área muito Se o argumento acima for válido, então, teremos a seguinte
difícil. Sempre que tem tempo suficiente para estudar, Mariana estrutura lógica (fórmula) representativa desse argumento:
é aprovada nas disciplinas de matemática que cursa na P1 ∧ P2 → C
faculdade. Neste semestre, Mariana está cursando a disciplina Organizando e resolvendo, temos:
chamada Introdução à Matemática Aplicada. No entanto, ela A: Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1
não tem tempo suficiente para estudar e não será aprovada B: Mariana aprende o conteúdo de Química Geral
nessa disciplina. C: Mariana é aprovada em Química Geral
A partir das informações apresentadas nessa situação Argumento: [(A → B) ∧ (B → C)] ⇒ C
hipotética, julgue o item a seguir, acerca das estruturas lógicas. Vamos ver se há a possibilidade de a conclusão ser falsa e
Considerando-se as seguintes proposições: p: “Se Mariana as premissas serem verdadeiras, para sabermos se o
aprende o conteúdo de Cálculo 1, então ela aprende o conteúdo argumento é válido:
de Química Geral”; q: “Se Mariana aprende o conteúdo de Testando C para falso:

Raciocínio Lógico e Matemático 65


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APOSTILAS OPÇÃO

(A → B) ∧ (B →C) - Cálculo da média aritmética


(A →B) ∧ (B → F) Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto
Para obtermos um resultado V da 2º premissa, logo B têm numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn}, então, por definição:
que ser F:
(A → B) ∧ (B → F)
(A → F) ∧ (F → F)
(F → F) ∧ (V) A média aritmética(x) dos n elementos do conjunto
Para que a primeira premissa seja verdadeira, é preciso numérico A é a soma de todos os seus elementos, dividida
que o “A” seja falso: pelo número de elementos n.
(A → F) ∧ (V) Exemplos:
(F → F) ∧ (V) 1) Calcular a média aritmética entre os números 3, 4, 6, 9,
(V) ∧ (V) e 13.
(V) Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto (3,
Então, é possível que o conjunto de premissas seja 4, 6, 9, 13), então x será a soma dos 5 elementos, dividida por
verdadeiro e a conclusão seja falsa ao mesmo tempo, o que nos 5. Assim:
leva a concluir que esse argumento não é válido.
3 + 4 + 6 + 9 + 13 35
03. Resposta: B. 𝑥= ↔𝑥= ↔𝑥=7
5 5
Vamos analisar cada frase partindo da afirmativa Tristeza
não é bruxa, considerando ela como (V), precisamos ter como A média aritmética é 7.
conclusão o valor lógico (V), então:
(4) Se Esmeralda é uma fada(F), então Bongrado é um elfo 2) Os gastos (em reais) de 15 turistas em Porto Seguro
(F) → V estão indicados a seguir:
(3) Se Bongrado é um elfo (F), então Monarca é um 65 – 80 – 45 – 40 – 65 – 80 – 85 – 90
centauro (F) → V 75 – 75 – 70 – 75 – 75 – 90 – 65
(2) Se Monarca é um centauro(F), então Tristeza é uma
bruxa(F) → V Se somarmos todos os valores teremos:
(1) Tristeza não é uma bruxa (V)
Logo: 65 + 80 + 45 + 40 + 65+, , , +90 + 65 1075
Temos que: 𝑥= = = 71,70
15 15
Esmeralda não é fada(V)
Bongrado não é elfo (V) Assim podemos concluir que o gasto médio do grupo de
Monarca não é um centauro (V) turistas foi de R$ 71,70.
Então concluímos que:
Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um centauro. Questões

01. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP –


Noções Básicas De Analista Técnico Legislativo – Designer Gráfico – VUNESP)
Estatística Descritiva Na festa de seu aniversário em 2014, todos os sete filhos de
João estavam presentes. A idade de João nessa ocasião
representava 2 vezes a média aritmética da idade de seus
ESTATÍTICA DESCRITIVA filhos, e a razão entre a soma das idades deles e a idade de João
valia
A estatística descritiva ou Estatística tem como propósitos (A) 1,5.
fundamentais o resumo e a apresentação de dados. (B) 2,0.
Trataremos de métodos para obtenção de medidas descritivas, (C) 2,5.
construção de tabelas e de gráficos. (D) 3,0.
(E) 3,5.
Iremos então abordar o seguinte:
- Medias; 02. (TJ/SC - Técnico Judiciário - Auxiliar TJ-SC) Os
- Medidas de centralidade (mediana e moda); censos populacionais produzem informações que permitem
- Series Estatísticas; conhecer a distribuição territorial e as principais
- Distribuição de frequências; características das pessoas e dos domicílios, acompanhar sua
- Tabelas e Gráficos. evolução ao longo do tempo, e planejar adequadamente o uso
sustentável dos recursos, sendo imprescindíveis para a
MEDIA ARITMÉTICA definição de políticas públicas e a tomada de decisões de
investimento. Constituem a única fonte de referência sobre a
Considere um conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} e situação de vida da população nos municípios e em seus
efetue uma certa operação com todos os elementos de A. recortes internos – distritos, bairros e localidades, rurais ou
Se for possível substituir cada um dos elementos do urbanos – cujas realidades socioeconômicas dependem dos
conjunto A por um número x de modo que o resultado da resultados censitários para serem conhecidas.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.sh
operação citada seja o mesmo diz – se, por definição, que x será tm
a média dos elementos de A relativa a essa operação. (Acesso dia 29/08/2011)
Um dos resultados possíveis de se conhecer, é a
MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES distribuição entre homens e mulheres no território brasileiro.
A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à A seguir parte da pirâmide etária da população brasileira
adição é chamada média aritmética. disponibilizada pelo IBGE.

Raciocínio Lógico e Matemático 66


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APOSTILAS OPÇÃO
𝑆
A média da turma é 7,5, sendo S a soma das notas: =
𝑚+ℎ
7,5 → 𝑆 = 7,5(𝑚 + ℎ)

𝑆
A média das mulheres é 8, sendo S1 a soma das notas: 1 =
𝑚
http://www.ibge.gov.br/censo2010/piramide_etaria/index.php 8 → 𝑆1 = 8𝑚
(Acesso dia 29/08/2011)
O quadro abaixo, mostra a distribuição da quantidade de A média dos homens é 6, sendo S2 a soma das notas:
𝑆2
=6
homens e mulheres, por faixa etária de uma determinada ℎ
→ 𝑆2 = 6ℎ
cidade. (Dados aproximados)
Considerando somente a população masculina dos 20 aos
Somando as notas dos homens e das mulheres:
44 anos e com base no quadro abaixo a frequência relativa, dos
S1 + S2 = S
homens, da classe [30, 34] é:
8m + 6h = 7,5(m + h)
8m + 6h = 7,5m + 7,5h
8m – 7,5m = 7,5h – 6h
0,5m =1,5h
1,5ℎ
𝑚=
0,5
𝑚 = 3ℎ
h + 8 = 3h
8 = 3h – h
8 = 2h → h = 4
(A) 64%. m = 4 + 8 = 12
(B) 35%. Total de alunos = 12 + 4 = 16
(C) 25%.
(D) 29%. MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA
(E) 30%.
A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à
03. (EsSA - Sargento - Conhecimentos Gerais - Todas as adição e na qual cada elemento tem um “determinado peso” é
Áreas – EB) Em uma turma a média aritmética das notas é 7,5. chamada média aritmética ponderada.
Sabe-se que a média aritmética das notas das mulheres é 8 e
das notas dos homens é 6. Se o número de mulheres excede o - Cálculo da média aritmética ponderada
de homens em 8, pode-se afirmar que o número total de alunos Se x for a média aritmética ponderada dos elementos do
da turma é conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} com “pesos” P1; P2; P3;
(A) 4. ...; Pn, respectivamente, então, por definição:
(B) 8.
(C) 12. P1 . x + P2 . x + P3 . x + ... + Pn . x =
(D) 16. = P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn ↔ (P1 + P2 + P3 + ... +
(E) 20. P n) . x =
= P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn e, portanto,
Respostas

01. Resposta: E.
Foi dado que: J = 2.M

𝑎+𝑏+⋯+𝑔
𝐽= = 2. 𝑀 (I) Observe que se P1 = P2 = P3 = ... = Pn = 1, então 𝑥 =
7 𝑥1 ; 𝑥2 ; 𝑥3 ; …; 𝑥𝑛
: que é a média aritmética simples.
𝑛
𝑎+𝑏+⋯+𝑔
Foi pedido: =?
𝐽
A média aritmética ponderada dos n elementos do
conjunto numérico A é a soma dos produtos de cada
Na equação ( I ), temos que: elemento multiplicado pelo respectivo peso, dividida pela
𝑎+𝑏+⋯+𝑔
soma dos pesos.
7=
𝐽
Exemplos:
7
=
𝑎+𝑏+⋯+𝑔 1) Calcular a média aritmética ponderada dos números 35,
2 𝑀 20 e 10 com pesos 2, 3, e 5, respectivamente.
𝑎 + 𝑏 +⋯+ 𝑔
= 3,5 Se x for a média aritmética ponderada, então:
𝑀
2 .35 + 3 .20 + 5 .10 70 + 60 + 50 180
02. Resposta: E. 𝑥= ↔𝑥= ↔𝑥=
2+3+5 10 10
[30, 34] = 600, somatória de todos os homens é: ↔ 𝑥 = 18
300+400+600+500+200= 2000

600 600
A média aritmética ponderada é 18.
= = 0,3 . (100) = 30%
300+400+600+500+200 2000
2) Em um dia de pesca nos rios do pantanal, uma equipe de
03. Resposta: D. pescadores anotou a quantidade de peixes capturada de cada
Do enunciado temos m = h + 8 (sendo m = mulheres e h = espécie e o preço pelo qual eram vendidos a um supermercado
homens). em Campo Grande.

Raciocínio Lógico e Matemático 67


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APOSTILAS OPÇÃO

Tipo de Quilo de peixe Preço por (E) 11.


peixe pescado quilo
Peixe A 18 R$ 3,00 Respostas
Peixe B 10 R$ 5,00
Peixe C 6 R$ 9,00 01. Resposta: C.
3.800+5.900 2400+4500 6900
= = = 862,5
3+5 8 8
Vamos determinar o preço médio do quilograma do peixe
vendido pelos pescadores ao supermercado. 02. Resposta: D.
Considerando que a variável em estudo é o preço do quilo Média aritmética ponderada: multiplicamos o porcentual
do peixe e fazendo a leitura da tabela, concluímos que foram pelo prazo e dividimos pela soma dos porcentuais.
pescados 18 kg de peixe ao valor unitário de R$ 3,00, 10 kg de
peixe ao valor unitário de R$ 5,00 e 6 kg de peixe ao valor de 15.0+20.30+35.60+20.90+10.120
=
R$ 9,00. 15+20+35+20+10
Vamos chamar o preço médio de p: 600+2100+1800+1200
= =
100
18𝑥3,00 + 10𝑥5,00 + 6𝑥9,00 54 + 50 + 54 158
𝑝= = = 5700
18 + 10 + 6 34 34 = = 57
= 4,65 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 100

Neste caso o fator de ponderação foi a quantidade de 03. Resposta: C.


peixes capturadas de cada espécie. Também média aritmética ponderada.

180.15+150.24+70.30
A palavra média, sem especificações (aritmética ou 180+150+70
=
ponderada), deve ser entendida como média aritmética.
2700+3600+2100
= =
Questões 400

8400
01. (EPCAR – Cadete – EPCAR) Um líquido L1 de = = 21
400
densidade 800 g/l será misturado a um líquido L2 de
densidade 900 g/l Tal mistura será homogênea e terá a MEDIANA E MODA
proporção de 3 partes de L1 para cada 5 partes de L2 A
densidade da mistura final, em g/l, será A moda e a mediana são utilizados para resumirem um
(A) 861,5. conjunto de valores dado uma série estatística. Vamos ver os
(B) 862. conceitos de cada uma delas:
(C) 862,5. A mediana, é uma medida de localização do centro da
(D) 863. distribuição dos dados.
A moda, é o valor que aparece com maior frequência, ou
02. (TJM-SP – Oficial de Justiça – VUNESP) Ao encerrar o seja, podemos dizer que é o termo que está na “moda”.
movimento diário, um atacadista, que vende à vista e a prazo,
montou uma tabela relacionando a porcentagem do seu Exemplo:
faturamento no dia com o respectivo prazo, em dias, para que Em um time de futebol temos as seguintes altura dos
o pagamento seja efetuado. atletas:

PORCENTUAL DO PRAZO PARA


FATURAMENTO PAGAMENTO (DIAS)
15% À vista
20% 30
35% 60
20% 90
10% 120

O prazo médio, em dias, para pagamento das vendas


(Fonte: http://geniodamatematica.com.br)
efetuadas nesse dia, é igual a
(A) 75.
Ache o valor da mediana e da moda.
(B) 67.
Resolução:
(C) 60.
Primeiramente precisamos colocar os dados de forma
(D) 57.
ordenada, ou seja, montar o rol:
(E) 55.
Altura Frequência
03. (SEDUC/RJ - Professor – Matemática – CEPERJ) Uma
1,48 1
loja de roupas de malha vende camisetas com malha de três
qualidades. Cada camiseta de malha comum custa R$15,00, de 1,52 1
malha superior custa R$24,00 e de malha especial custa 1,60 1
R$30,00. Certo mês, a loja vendeu 180 camisetas de malha 1,61 1
comum, 150 de malha superior e 70 de malha especial. O preço 1,62 1
médio, em reais, da venda de uma camiseta foi de: 1,64 1
(A) 20. 1,66 3
(B) 20,5. 1,68 1
(C) 21. 1,69 1
(D) 21,5.

Raciocínio Lógico e Matemático 68


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APOSTILAS OPÇÃO

Para acharmos a mediana precisamos ver se a quantidade Sabendo-se que a moda, a mediana e a média aritmética
de valores, se for ímpar a mediana é o valor que ocupa a das alturas desses alunos são, respectivamente, 173 cm, 174,5
posição central, se for par a mediana corresponde à média cm e 175,5 cm, pode-se concluir que a altura do aluno Ferreira
aritmética dos dois valores centrais. é igual, em centímetros, a
No nosso caso temos que é ímpar: (A) 177.
(B) 178.
Altura Frequência (C) 179.
1º 1,48 1 (D) 180.
2º 1,52 1 (E) 182.
3º 1,60 1
4º 1,61 1 (SEFAZ/RJ – ANALISTA DE CONTROLE INTERNO –
5º 1,62 1 CEPERJ/2013) Observe os números relacionados a seguir, e
6º 1,64 1 responda às questões de números 04 e 05.
7º 1,66 3
8º 1,68 1 4 7 3
9º 1,69 1 9 6 8
8 7 8
Então a mediana é o valor que está na 5ª linha: 1,62
E a moda é 1,66, que é o valor que aparece com maior 04. A mediana desses valores vale:
frequência. (A) 6
(B) 6,5
Questões (C) 7
(D) 7,5
01. (SESP/MT – Perito Oficial Criminal - Engenharia (E) 8
Civil/Engenharia Elétrica/Física/Matemática –
FUNCAB/2014) Determine a mediana do conjunto de valores 05. A moda desses valores vale:
(10, 11, 12, 11, 9, 8, 10, 11, 10, 12). (A) 8
(A) 8,5 (B) 7
(B) 9 (C) 6
(C) 10,5 (D) 5
(D) 11,5 (E) 4
(E) 10
Respostas
02. (IF/GO – Assistente de Alunos – UFG/2014) A tabela
a seguir apresenta o índice de desenvolvimento humano (IDH) 01. Resposta: C.
de alguns países da América Latina referente ao ano 2012. Coloquemos os valores em ordem crescente:
Países IDH 8, 9, 10, 10, 10, 11, 11, 11, 12, 12
Como a Mediana é o elemento que se encontra no meio dos
Argentina 0,811
valores colocados em ordem crescente, temos que:
Bolívia 0,645 10 + 11 21
Brasil 0,730 𝑀= = = 10,5
2 2
Chile 0,819
Colômbia 0,719 02. Resposta: C.
Cuba 0,780 Vamos colocar os números em ordem crescente:
México 0,775 0,645 0,719 0,730 0,758 0,775 0,780 0,792
Uruguai 0,792 0,811 0,819
Venezuela 0,758 O número que se encontra no meio é 0,775 (México).
Disponível em: <http://www.abinee.org.br/abinee/decon/decon55a.htm>.
Acesso em: 24 fev. 2014. (Adaptado).
03. Resposta: C.
* Se a moda é 173 cm, então q = 173 cm (Gonçalves,
Dentre os países listados, aquele cujo IDH representa a
Camargo e Pacheco).
mediana dos dados apresentados é:
* Se a mediana é 174,5 cm, então (q + p) / 2 = 174,5.
(A) Brasil
q + p = 174,5 . 2
(B) Colômbia
q + p = 349 cm
(C) México
* Se a média aritmética é 175,5 cm, então:
(D) Venezuela 3. 𝑞 + 𝑝 + 2. 𝑚
𝑀= = 17
03. (Polícia Militar/SP – Aluno – Oficial – 6
VUNESP/2014) Na tabela, as letras q, p e m substituem as 2. 𝑞 + 𝑞 + 𝑝 + 2. 𝑚
alturas, relacionadas em ordem crescente, de seis alunos do = 175,5
6
Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar avaliados em
um exame biométrico, sendo que, nessa tabela, letras iguais 2.173 + 349 + 2.m = 175,5 . 6
correspondem a alturas iguais. 346 + 349 + 2.m = 1053
Nome Altura (em centímetros) 2.m = 1053 – 695
Gonçalves q m = 358 / 2
Camargo q m = 179 cm
Pacheco q
Mendes p 04. Resposta: C.
Santos m Colocando em ordem crescente:
Ferreira m 3; 4; 6; 7; 7; 8; 8; 8; 9

Raciocínio Lógico e Matemático 69


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APOSTILAS OPÇÃO

São 9 elementos, então a mediana é o quinto - Séries históricas, cronológicas, temporais ou


elemento(9+1/2) marchas: Os valores da variável são descritos em,
Mediana 7 determinado local, em intervalos de tempo.

05. Resposta: A.
Moda é o elemento que aparece com mais frequência: 8

SERIES ESTATÍSTICAS

A Estatística tem objetivo sintetizar os valores que uma ou


mais variáveis possam assumir, para que tenhamos uma visão
global da variação dessa ou dessas variáveis. Esses valores irão
fornecer informações rápidas e seguras.

Tabela: é um quadro que resume um conjunto de


observações. Uma tabela compõe-se de:

1) Corpo – conjunto de linhas e colunas que contém


informações sobre a variável em estudo;

2) Cabeçalho – parte superior da tabela que especifica o


conteúdo das colunas;

3) Coluna indicadora – parte da tabela que especifica o


Fonte: IBGE
conteúdo das linhas;
- Séries geográficas, espaciais, territoriais ou de
4) Linhas – retas imaginárias que facilitam a leitura, no localização: valores da variável, em determinado instante,
sentido horizontal; discriminados segundo regiões.
5) Casa ou célula – espaço destinado a um só número;

6) Título – Conjunto de informações, as mais completas


possíveis, que satisfazem as seguintes perguntas: O quê?
Quando? Onde? localizando-se no topo da tabela.

Elementos complementares: de preferência colocados


no rodapé.
- Fonte;
- Notas;
- Chamadas.

- Séries específicas ou categóricas: aquelas que


descrevem valores da variável, em determinado tempo e local,
segundo especificações ou categorias.

Séries Estatísticas: toda tabela que apresenta a


distribuição de um conjunto de dados estatísticos em função
da época, do local ou da espécie.

Observamos três elementos: - Séries conjugadas – Tabela de dupla entrada:


- tempo; utilizamos quando temos a necessidade de apresentar, em
- espaço; uma única tabela, variações de mais de uma variável. Com isso
- espécie. conjugamos duas séries em uma única tabela, obtendo uma
tabela de dupla entrada, na qual ficam criadas duas ordens de
Conforme varie um dos elementos da série, podemos classificação: uma horizontal e uma vertical.
classifica-la em:
- Histórica;
- Geográfica;
- Específica.

Raciocínio Lógico e Matemático 70


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APOSTILAS OPÇÃO

Esses novos valores nos dizem que, de cada 100 alunos da


cidade B, 91 estão matriculados no 1º grau, 8
(aproximadamente) no 2º grau e 1 no 3º grau.

- Índices: razões entre duas grandezas tais que uma não


inclui a outra.

Exemplos:

𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑄𝑢𝑜𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑙𝑒𝑡𝑢𝑎𝑙 = 𝑥100
𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑜𝑛𝑜𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑎

𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑎 =
𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒

Econômicos:
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 =
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜

𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 =
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜

- Coeficientes: razões entre o número de ocorrências e o


Dados absolutos e dados relativos número total (ocorrências e não ocorrências).
Aos dados resultantes da coleta direta da fonte, sem
manuseio senão contagem ou medida, são chamados dados Exemplos:
absolutos. Não é dado muito importância a estes dados,
utilizando-se de os dados relativos. 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
Dados relativos são o resultado de comparações por 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑡𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
quociente (razões) que estabelecem entre dados absolutos e
têm por finalidade facilitar as comparações entre quantidades.
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠
Os mesmos podem ser traduzidos por meio de percentagens, 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
índices, coeficientes e taxas. 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

- Percentagens: Educacionais:
Considerando a série:
MATRÍCULAS NAS ESCOLAS DA CIDADE B - 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑣𝑎𝑠ã𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎𝑟
2016 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑢𝑛𝑜𝑠 𝑒𝑣𝑎𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠
=
CATEGORIAS NÚMERO DE ALUNOS 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠
1º grau 19.286
- Taxas: coeficientes multiplicados por um potência de 10
2º grau 1.681
(10,100, 1000, ...) para tornar o resultado mais inteligível.
3º grau 234
Total 21.201
Dados fictícios.
Exemplos:
Taxa de mortalidade = coeficiente de mortalidade x 1000.
Calculando os percentagens dos alunos de cada grau: Taxa de natalidade = coeficiente de natalidade x 1000.

19.286𝑥100 1) Em cada 200 celulares vendidos, 4 apresentam defeito.


1º 𝑔𝑟𝑎𝑢 → = 90,96 = 91,0 Coeficiente de defeitos: 4/200 = 0,02
21.201
Taxa de defeitos = 2% (0,02 x 100)
1.681𝑥100
2º 𝑔𝑟𝑎𝑢 → = 7,92 = 7,9 Questão
21.201

234𝑥100 01. O estado A apresentou 733.986 matriculas no 1º ano


3º 𝑔𝑟𝑎𝑢 → = 1,10 = 1,1 no início de 2009 e 683.816 no final do ano. O estado B
21.201
apresentou, respectivamente, 436.127 e 412.457 matriculas.
Formamos com os dados uma nova coluna na série em Qual estado apresentou maior evasão escolar?
estudo:
Resposta
MATRÍCULAS NAS ESCOLAS DA CIDADE B - 2016
NÚMERO DE 01. Resposta: Evasão estado A: 6,8% e Evasão estado B:
CATEGORIAS % 5,5%.
ALUNOS
1º grau 19.286 91,0
2º grau 1.681 7,9 683816
𝑬𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐 𝑨: 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑣𝑎𝑠ã𝑜: = 0,931647𝑥100
3º grau 234 1,1 733986
Total 21.201 100,0 = 93,16472 𝑠𝑢𝑏𝑡𝑟𝑎𝑖𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 100 = 6,8%
Dados fictícios.
412457
𝑬𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐 𝑩: 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑣𝑎𝑠ã𝑜: = 0,945727𝑥100
436127
= 94,57268 𝑠𝑢𝑏𝑡𝑟𝑎𝑖𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 100 = 5,4%

Raciocínio Lógico e Matemático 71


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APOSTILAS OPÇÃO

DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA

Usamos a distribuição de frequência para organizarmos os


dados estatísticos resultantes de variáveis quantitativas (as
que usam os números para expressar-se) e fazemos a
tabulação dos dados, ou seja, a colocação dos dados de forma
ordenada em uma tabela, para assim melhor interpreta-los.

Distribuição de frequência sem intervalo de classe


Quando temos variáveis discretas (possuem número finito
de valores entre quaisquer dois valores) a sua variação é
relativamente pequena, cada valor pode ser tomado como um
intervalo de classe. Exemplo:
Uma professora organizou as notas que seus 25 alunos Observe que a última linha da Frequência Absoluta
obtiveram em uma de suas provas, da seguinte forma: Acumulada é SEMPRE IGUAL ao somatório total dos dados.
Temos ainda a FREQUÊNCIA RELATIVA ACUMULADA (fra),
que é a razão entre a frequência absoluta acumulada e a
frequência absoluta acumulada total de dados, é a forma
percentual de representarmos esses dados.

Observe que ela já ordenou os dados brutos (rol) o que


ajuda a fazermos a tabulação dos dados. Tabulando teremos:

O exemplo acima mostra a distribuição de frequência para


dados não agrupados. Quando trabalhamos com uma
quantidade grande de dados, a melhor forma é agrupa-los,
afim de ganharmos simplicidade, mesmo que perdemos os
pormenores.

Nota:
Muitas bibliografias tendem a definir os termos de seus
O número de vezes que um dado aparece é chamado de elementos estatísticos de formas variadas, dando nome aos
FREQUÊNCIA ABSOLUTA representado por f ou fi (varia de seus elementos de formas diferentes. Porém devemos levar em
acordo com a bibliografia estudada). Também podemos consideração o princípio de cada um, o seu uso e relevância
representar a frequência em forma de porcentagem, a esta dentro do tratamento dos dados.
damos o nome de FREQUÊNCIA RELATIVA (fr). Ela é o Colocamos aqui algumas dessas definições para o mesmo
quociente entre a frequência absoluta e o número de elemento para que você possa estar contextualizado sobre o
elementos da população total. assunto.

Distribuição de frequência para dados agrupados


Para melhor entendimento vamos acompanhar um
exemplo e assim destacaremos os elementos desse tipo de
distribuição e os meios de montarmos sua tabela.

Exemplo:
Uma pesquisa feita com 40 alunos de uma escola C, revelou
os seguintes dados sobre a estatura de seus alunos (estaturas
dadas em cm):

Podemos ainda através desta tabulação encontrar a


FREQUÊNCIA ABSOLUTA ACUMULADA (fa, Fa ou Fi), na qual
é a soma da frequência absoluta com a do anterior.
Observe que os dados não estão ordenados, então devemos
organiza-los para assim conseguirmos analisarmos, montando
assim o nosso Rol:

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Com isso já fica evidente qual a menor (150 cm) e a maior - Amplitude amostral ou total (AA): diferença entre o
(173 cm) estatura deste grupo de alunos, e sua concentração valor máximo e o valor mínimo da amostra.
está entre 160 e 165 cm. AA = x (máx.) – x (min.)

Se montássemos uma tabela semelhante a do exemplo Sabemos que o menor valor da nossa amostra é 150 e o
anterior, exigiria muito espaço, mesmo a nossa amostra tendo maior 173, aplicando teremos:
uma quantidade de valores razoável (40 alunos). Então AA = 173 – 150 = 23 cm
convém agruparmos esses valores em vários intervalos. Com
isso teremos a seguinte tabela de distribuição de frequência - Amplitude das classes (h): é a divisão entre a amplitude
com intervalo de classes. total e o número de classes. O valor desta divisão só poderá ser
ESTATURA DOS 40 ALUNOS arredondado para mais.
DA ESCOLA C 𝑨𝑨
𝒉=
𝒌

Para nosso exemplo temos:


𝐴𝐴 23
ℎ= →ℎ= = 3,83 ≅ 4
𝑘 6

Assim agruparemos os dados de 4 em 4: 150 ao 154; 154


ao 158, ..., 170 ao 174, completando nossas 6 classes.
Lembrando que como utilizamos o símbolo “├- “não estamos
considerando o valor final, por isso o repetimos no intervalo
seguinte.
Com isso, conseguimos chegar a nossa tabela inicial.
Para montarmos uma tabela com tal agrupamento,
precisamos saber algumas definições: Tome Nota: Podemos chamar a amplitude de classes
também como Amplitude de um intervalo de classe ou
- Classes de frequência ou classes: são intervalos de intervalo de classe (hi) que é a medida do intervalo que
variação da variável. Elas são simbolicamente representadas define a classe. Obtemos ela através da diferença do limite
por i, sendo i = 1,2,3, ..., k (onde k é o número total de classes superior e inferior de cada classe. Uma vez que conhecemos e
da distribuição). temos os intervalos podemos encontra-la facilmente.
Por exemplo o intervalo 158 ├- 162 define a 3ª classe (i = hi = Li – li
3), de um total de 6 classes, k = 6.
Outras informações são importantes e relevantes ao nosso
Depois aplicamos a fórmula de Sturges (regra do estudo, como meio de chegarmos a outras análises. Vejamos:
Logaritmo) dada por:
- Limite de classe: são os extremos de cada classe. O
menor chamamos de limite inferior da classe (li) e o maior, o
limite superior da classe (Li).
Tomando como exemplo a 3ª classe, temos:
l3 = 158 e L3 = 162
Aplicando no nosso exemplo temos: k = 1 + 3,3 .log 40 → k
= 1 + 3,3 .1,60 → k = 1 + 5,28 → k = 6,28, arredondando temos Fique por dentro!
k = 6.
O símbolo ├- , indica uma inclusão do valor de li (limite
Dica inferior) e exclusão do valor de Li (limite superior).
Quantidade de classes x quantidade de dados O símbolo ├-┤, indica uma inclusão tanto do valor de li
(limite inferior) como do valor de Li (limite superior).
O símbolo -┤, , indica uma exclusão do valor de li (limite
inferior) e inclusão do valor de Li (limite superior).

- Amplitude total da distribuição (AT): é a diferença


entre o limite superior da última classe e o limite inferior da
última classe.
AT = L (máx.) – l (mín.)

Em nosso caso temos: AT = 174 – 150 = 24 cm


Quando as classes

Observação: A amplitude total da distribuição (AT)


JAMAIS coincide com a amplitude amostral (AA).

Já sabemos que vamos precisar de 6 classes para - Ponto médio de uma classe (xi): é o ponto que divide o
agruparmos nossos dados. Agora precisamos descobrir intervalo de classe em duas partes iguais. É o valor que a
quantos dados vamos agrupar juntos, ou seja, qual o tamanho representa. Para sua obtenção calculamos a média aritmética
ou amplitude do nosso intervalo, para isso precisaremos de entre os limites da classe (superior e inferior).
mais algumas informações. 𝒍𝒊 + 𝑳𝒊
𝒙𝒊 =
𝟐

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Exemplo: Respostas
O ponto médio da 4ª classe é:
01. Resposta: A.
𝑙 4 + 𝐿4 162 + 166 328 f_r=f_i/N
𝑥4 = → 𝑥4 = → 𝑥4 = → 𝑥4 = 164 𝑐𝑚
2 2 2 f_i=0,25∙72=18

02. Resposta: B.
Questões Pela pesquisa 45 alunos estão na faixa de 16 a 20
São 10 do sexo masculino, portanto são 45-10=35 do sexo
01. (ESCOLA DE SARGENTO DAS ARMAS – feminino.
COMBATENTE/LOGÍSTICA – TÉCNICA/AVIAÇÃO – 70---100%
EXÉRCITO BRASILEIRO) Identifique a alternativa que 35----P
apresenta a frequência absoluta (fi) de um elemento (xi) cuja P=50%
frequência relativa (fr) é igual a 25 % e cujo total de elementos 70---100%
(N) da amostra é igual a 72. Q---40%
(A) 18. Q=28
(B) 36. 35+28+S=70
(C) 9. S=7
(D) 54. Pela última coluna(% de sexo masculino):
(E) 45. 20+R+16=100
R=64
02. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – P=50; Q=28; R=64; S=7
CESGRANRIO) Em uma faculdade, uma amostra de 120 alunos
foi coletada, tendo-se verificado a idade e o sexo desses alunos. 03. Resposta: E.
Na amostra, apurou-se que 45 estão na faixa de 16 a 20 anos, 1 filho: 7 pessoas -7 filhos
60, na faixa de 21 a 25 anos, e 15 na faixa de 26 a 30 anos. Os 2 filhos: 5 pessoas – 5.2=10 filhos
resultados obtidos encontram-se na Tabela abaixo. 3 filhos: 3 pessoas – 3.3=9
Já são 26 filhos.
Temos mais 5 pessoas que tem mais de 3 filhos, o número
mínimo são 4 filhos.
5.4=20
26+20=46 filhos no mínimo.

TABELAS E GRÁFICOS

O nosso cotidiano é permeado das mais diversas


informações, sendo muito delas expressas em formas de
Quais são, respectivamente, os valores indicados pelas tabelas e gráficos, as quais constatamos através do noticiários
letras P, Q, R e S? televisivos, jornais, revistas, entre outros. Os gráficos e tabelas
(A) 40 ; 28 ; 64 E 0 fazem parte da linguagem universal da Matemática, e
(B) 50 ; 28 ; 64 E 7 compreensão desses elementos é fundamental para a leitura
(C) 50 ; 40 ; 53,3 E 7 de informações e análise de dados.
(D) 77,8 ; 28 ; 53,3 E 7 A parte da Matemática que organiza e apresenta dados
(E) 77,8 ; 40 ; 64 E 0 numéricos e a partir deles fornecer conclusões é chamada de
Estatística.
03. (IMESC – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP) Na
tabela a seguir, constam informações sobre o número de filhos Tabelas: as informações nela são apresentadas em linhas
dos 25 funcionários de uma pequena empresa. e colunas, possibilitando uma melhor leitura e interpretação.
Exemplo:

Com base nas informações contidas na tabela, é correto Fonte: SEBRAE


afirmar que o número total de filhos dos funcionários dessa
pequena empresa é necessariamente Observação: nas tabelas e nos gráficos podemos notar que
(A) menor que 41. a um título e uma fonte. O título é utilizado para evidenciar a
(B) igual a 41. principal informação apresentada, e a fonte identifica de onde
(C) maior que 41 e menor que 46. os dados foram obtidos.
(D) igual a 46.
(E) maior ou igual a 46. Tipos de Gráficos

Gráfico de linhas: são utilizados, em geral, para


representar a variação de uma grandeza em certo período de
tempo.

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Marcamos os pontos determinados pelos pares Gráfico de setores: são utilizados, em geral, para
ordenados (classe, frequência) e os ligados por segmentos de visualizar a relação entre as partes e o todo.
reta. Nesse tipo de gráfico, apenas os extremos dos Dividimos um círculo em setores, com ângulos de
segmentos de reta que compõem a linha oferecem medidas diretamente proporcionais às frequências de classes.
informações sobre o comportamento da amostra. Exemplo: A medida α, em grau, do ângulo central que corresponde a
uma classe de frequência F é dada por:
360°
𝛼= .𝐹
𝐹𝑡
Onde:
Ft = frequência total

Exemplo:

Preferência por modalidades esportivas


Número de Frequência
Esportes
praticantes (F) relativa
Futebol 160 40%
Vôlei 120 30%
Basquete 60 15%
Natação 40 10%
Outros 20 5%
Total (Ft) 400 100%
Dados fictícios
Gráfico de barras: também conhecido como gráficos de
Para acharmos a frequência relativa, podemos fazer uma
colunas, são utilizados, em geral, quando há uma grande
regra de três simples:
quantidade de dados. Para facilitar a leitura, em alguns casos,
400 --- 100%
os dados numéricos podem ser colocados acima das colunas
160 --- x
correspondentes. Eles podem ser de dois tipos: barras
x = 160 .100/ 400 = 40% , e assim sucessivamente.
verticais e horizontais.
- Gráfico de barras verticais: as frequências são
Aplicando a fórmula teremos:
indicadas em um eixo vertical. Marcamos os pontos
determinados pelos pares ordenados (classe, frequência) e os
360° 360°
ligamos ao eixo das classes por meio de barras verticais. −𝐹𝑢𝑡𝑒𝑏𝑜𝑙: 𝛼 = .𝐹 → 𝛼 = . 160 → 𝛼 = 144°
Exemplo: 𝐹𝑡 400

360° 360°
−𝑉ô𝑙𝑒𝑖: 𝛼 = .𝐹 → 𝛼 = . 120 → 𝛼 = 108°
𝐹𝑡 400

360° 360°
−𝐵𝑎𝑠𝑞𝑢𝑒𝑡𝑒: 𝛼 = .𝐹 → 𝛼 = . 60 → 𝛼 = 54°
𝐹𝑡 400

360° 360°
−𝑁𝑎𝑡𝑎çã𝑜: 𝛼 = .𝐹 → 𝛼 = . 20 → 𝛼 = 18°
𝐹𝑡 400

Como o gráfico é de setores, os dados percentuais serão


distribuídos levando-se em conta a proporção da área a ser
representada relacionada aos valores das porcentagens. A
- Gráfico de barras horizontais: as frequências são área representativa no gráfico será demarcada da seguinte
indicadas em um eixo horizontal. Marcamos os pontos maneira:
determinados pelo pares ordenados (frequência, classe) e os
ligamos ao eixo das classes por meio de barras horizontais.
Exemplo:

Com as informações, traçamos os ângulos da


circunferência e assim montamos o gráfico:

Observação: em um gráfico de colunas, cada barra deve


ser proporcional à informação por ela representada.

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Pictograma ou gráficos pictóricos: em alguns casos, Cartograma: é uma representação sobre uma carta
certos gráficos, encontrados em jornais, revistas e outros geográfica. Este gráfico é empregado quando o objetivo é de
meios de comunicação, apresentam imagens relacionadas ao figurar os dados estatísticos diretamente relacionados com
contexto. Eles são desenhos ilustrativos. Exemplo: áreas geográficas ou políticas.

Histograma: o consiste em retângulos contíguos com base


nas faixas de valores da variável e com área igual à frequência
relativa da respectiva faixa. Desta forma, a altura de cada
retângulo é denominada densidade de frequência ou
simplesmente densidade definida pelo quociente da área pela
amplitude da faixa. Alguns autores utilizam a frequência
Interpretação de tabelas e gráficos
absoluta ou a porcentagem na construção do histograma, o que
Para uma melhor interpretação de tabelas e gráficos
pode ocasionar distorções (e, consequentemente, más
devemos ter em mente algumas considerações:
interpretações) quando amplitudes diferentes são utilizadas
- Observar primeiramente quais informações/dados estão
nas faixas. Exemplo:
presentes nos eixos vertical e horizontal, para então fazer a
leitura adequada do gráfico;
- Fazer a leitura isolada dos pontos.
- Leia com atenção o enunciado e esteja atento ao que
pede o enunciado.

Exemplos:
(Enem 2011) O termo agronegócio não se refere apenas
à agricultura e à pecuária, pois as atividades ligadas a essa
produção incluem fornecedores de equipamentos, serviços
para a zona rural, industrialização e comercialização dos
produtos.
O gráfico seguinte mostra a participação percentual do
agronegócio no PIB brasileiro:
Polígono de Frequência: semelhante ao histograma, mas
construído a partir dos pontos médios das classes. Exemplo:

Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA).


Almanaque abril 2010. São Paulo: Abril, ano 36 (adaptado)
Esse gráfico foi usado em uma palestra na qual o orador
ressaltou uma queda da participação do agronegócio no PIB
brasileiro e a posterior recuperação dessa participação, em
termos percentuais.
Segundo o gráfico, o período de queda ocorreu entre os
Gráfico de Ogiva: apresenta uma distribuição de anos de
frequências acumuladas, utiliza uma poligonal ascendente A) 1998 e 2001.
utilizando os pontos extremos. B) 2001 e 2003.

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C) 2003 e 2006. Mais alguns exemplos:


D) 2003 e 2007.
E) 2003 e 2008. 1) Todos os objetos estão cheios de água.

Resolução:
Segundo o gráfico apresentado na questão, o período de
queda da participação do agronegócio no PIB brasileiro se
deu no período entre 2003 e 2006. Esta informação é extraída
através de leitura direta do gráfico: em 2003 a participação
era de 28,28%, caiu para 27,79% em 2004, 25,83% em 2005,
chegando a 23,92% em 2006 – depois deste período, a
participação volta a aumentar. Qual deles pode conter exatamente 1 litro de água?
Resposta: C (A) A caneca
(B) A jarra
(Enem 2012) O gráfico mostra a variação da extensão (C) O garrafão
média de gelo marítimo, em milhões de quilômetros (D) O tambor
quadrados, comparando dados dos anos 1995, 1998, 2000,
2005 e 2007. Os dados correspondem aos meses de junho a O caminho é identificar grandezas que fazem parte do dia
setembro. O Ártico começa a recobrar o gelo quando termina a dia e conhecer unidades de medida, no caso, o litro. Preste
o verão, em meados de setembro. O gelo do mar atua como o atenção na palavra exatamente, logo a resposta está na
sistema de resfriamento da Terra, refletindo quase toda a luz alternativa B.
solar de volta ao espaço. Águas de oceanos escuros, por sua
vez, absorvem a luz solar e reforçam o aquecimento do Ártico, 2) No gráfico abaixo, encontra-se representada, em bilhões
ocasionando derretimento crescente do gelo. de reais, a arrecadação de impostos federais no período de
2003 a 2006. Nesse período, a arrecadação anual de impostos
federais:

Com base no gráfico e nas informações do texto, é possível


inferir que houve maior aquecimento global em
A)1995.
(A) nunca ultrapassou os 400 bilhões de reais.
B)1998.
(B) sempre foi superior a 300 bilhões de reais.
C) 2000.
(C) manteve-se constante nos quatro anos.
D)2005.
(D) foi maior em 2006 que nos outros anos.
E)2007.
(E) chegou a ser inferior a 200 bilhões de reais.
Analisando cada alternativa temos que a única resposta
Resolução:
correta é a D.
O enunciado nos traz uma informação bastante importante
e interessante, sendo chave para a resolução da questão. Ele
Questões
associa a camada de gelo marítimo com a reflexão da luz solar
e consequentemente ao resfriamento da Terra. Logo, quanto
01. (Pref. Fortaleza/CE – Pedagogia – Pref.
menor for a extensão de gelo marítimo, menor será o
Fortaleza/2016) “Estar alfabetizado, neste final de século,
resfriamento e portanto maior será o aquecimento global.
supõe saber ler e interpretar dados apresentados de maneira
O ano que, segundo o gráfico, apresenta a menor extensão
organizada e construir representações, para formular e
de gelo marítimo, é 2007.
resolver problemas que impliquem o recolhimento de dados e
a análise de informações. Essa característica da vida
contemporânea traz ao currículo de Matemática uma demanda
em abordar elementos da estatística, da combinatória e da
probabilidade, desde os ciclos iniciais” (BRASIL, 1997).
Observe os gráficos e analise as informações.

Resposta: E

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(C) 10% dos trabalhadores ganham mais de 10 salários.


(D) 20% dos trabalhadores detêm mais de 40% da renda
total.
(E) 60% dos trabalhadores detêm menos de 30% da renda
total.

04. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP)


Considere a tabela de distribuição de frequência seguinte,
em que x i é a variável estudada e fi é a frequência absoluta
dos dados.

xi fi
30-35 4
A partir das informações contidas nos gráficos, é correto
35-40 12
afirmar que:
40-45 10
(A) nos dias 03 e 14 choveu a mesma quantidade em
45-50 8
Fortaleza e Florianópolis.
(B) a quantidade de chuva acumulada no mês de março foi 50-55 6
maior em Fortaleza. TOTAL 40
(C) Fortaleza teve mais dias em que choveu do que Assinale a alternativa em que o histograma é o que
Florianópolis. melhor representa a distribuição de frequência da tabela.
(D) choveu a mesma quantidade em Fortaleza e
Florianópolis.

02. (DEPEN – Agente Penitenciário Federal – CESPE)


(A)

(B)

(C)
Ministério da Justiça — Departamento Penitenciário Nacional
— Sistema Integrado de Informações Penitenciárias – InfoPen,
Relatório Estatístico Sintético do Sistema Prisional Brasileiro,
dez./2013 Internet:<www.justica.gov.br> (com adaptações)

A tabela mostrada apresenta a quantidade de detentos


no sistema penitenciário brasileiro por região em 2013. (D)
Nesse ano, o déficit relativo de vagas — que se define pela
razão entre o déficit de vagas no sistema penitenciário e a
quantidade de detentos no sistema penitenciário —
registrado em todo o Brasil foi superior a 38,7%, e, na
média nacional, havia 277,5 detentos por 100 mil
habitantes.
Com base nessas informações e na tabela apresentada, (E)
julgue o item a seguir.
Em 2013, mais de 55% da população carcerária no
Brasil se encontrava na região Sudeste.
( )certo ( ) errado

03. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP) A


distribuição de salários de uma empresa com 30
funcionários é dada na tabela seguinte.

Salário (em salários mínimos) Funcionários


1,8 10
2,5 8
3,0 5
5,0 4
8,0 2
15,0 1
Pode-se concluir que
(A) o total da folha de pagamentos é de 35,3 salários.
(B) 60% dos trabalhadores ganham mais ou igual a 3
salários.

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05. (SEJUS/ES – Agente Penitenciário – VUNESP) III-


10
=
2
25 5
Observe os gráficos e analise as afirmações I, II e III.

Anotações

I. Em 2010, o aumento percentual de matrículas em


cursos tecnológicos, comparado com 2001, foi maior que
1000%.
II. Em 2010, houve 100,9 mil matrículas a mais em
cursos tecnológicos que no ano anterior.
III. Em 2010, a razão entre a distribuição de matrículas
no curso tecnológico presencial e à distância foi de 2 para
5.
É correto o que se afirma em
(A) I e II, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

Respostas

01. Resposta: C.
A única alternativa que contém a informação correta com
ao gráficos é a C.

02. Resposta: CERTO.


555----100%
306----x
X=55,13%

03. Resposta: D.
(A) 1,8*10+2,5*8+3,0*5+5,0*4+8,0*2+15,0*1=104
salários
(B) 60% de 30, seriam 18 funcionários, portanto essa
alternativa é errada, pois seriam 12.
(C)10% são 3 funcionários
(D) 40% de 104 seria 41,6
20% dos funcionários seriam 6, alternativa correta,
pois5*3+8*2+15*1=46, que já é maior.
(E) 6 dos trabalhadores: 18
30% da renda: 31,20, errada pois detêm mais.

04. Resposta: A.
A menor deve ser a da primeira 30-35
Em seguida, a de 55
Depois de 45-50 na ordem 40-45 e 35-40

05. Resposta: E.
I- 69,8------100%
781,6----x
X=1119,77
II- 781,6-680,7=100,9
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