MATEMÁTICO
Apostila Digital Licenciada para MARISE PODGURSKI - marisepody81@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos:
8
𝑙ê − 𝑠𝑒 ∶ 𝑜𝑖𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑐𝑜 𝑎𝑣𝑜𝑠;
25
2
𝑙ê − 𝑠𝑒 ∶ 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑐𝑒𝑛𝑡é𝑠𝑖𝑚𝑜𝑠;
100
Tipos de Frações
Resolução de problemas
- Frações Próprias: Numerador é menor que o
envolvendo frações, denominador.
conjuntos, porcentagens, 1 5 3
Exemplos: ; ; ; …
6 8 4
sequências (com números,
com figuras, de palavras). - Frações Impróprias: Numerador é maior ou igual ao
denominador.
6 8 4
Exemplos: ; ; ; …
5 5 3
NÚMEROS FRACIONÁRIOS
- Frações aparentes: Numerador é múltiplo do
denominador. As mesmas pertencem também ao grupo das
Quando um todo ou uma unidade é dividido em partes
frações impróprias.
iguais, uma dessas partes ou a reunião de várias formam o que 6 8 4
chamamos de uma fração do todo. Para se representar uma Exemplos: ; ; ; …
1 4 2
fração são, portanto, necessários dois números inteiros:
a) O primeiro, para indicar em quantas partes iguais foi - Frações particulares: Para formamos uma fração de
dividida a unidade (ou todo) e que dá nome a cada parte e, por uma grandeza, dividimos esta pelo denominador e
essa razão, chama-se denominador da fração; multiplicamos pelo numerador.
b) O segundo, que indica o número de partes que foram Exemplos:
reunidas ou tomadas da unidade e, por isso, chama-se 1 – Se o numerador é igual a zero, a fração é igual a zero:
numerador da fração. O numerador e o denominador 0/7 = 0; 0/5=0
constituem o que chamamos de termos da fração. 2- Se o denominador é 1, a fração é igual ao denominador:
Observe a figura abaixo: 25/1 = 25; 325/1 = 325
25 4
𝑨) =3 ⇒
A primeira nota dó é 14/14 ou 1 inteiro, pois representa a 7 7
fração cheia; a ré é 12/14 e assim sucessivamente.
4 25
Nomenclaturas das Frações 𝑩) 3 = ⇒
7 7
Numerador → Indica
- Frações equivalentes: Duas ou mais frações que
quantas partes
apresentam a mesma parte da unidade.
tomamos do total
Exemplo:
que foi dividida a
4: 4 1 4: 2 2 2: 2 1
unidade. = ; 𝑜𝑢 = ; 𝑜𝑢 =
8: 4 2 8: 2 4 4: 2 2
Denominador → 4 2 1
Indica quantas partes As frações , e são equivalentes.
8 4 2
iguais foi dividida a
unidade. -Frações irredutíveis: Frações onde o numerador e o
denominador são primos entre si.
No figura, lê-se: três oitavos. Exemplo: 5/11 ; 17/29; 5/3
-Frações com denominadores de 1 a 10: meios, terços, Comparação e simplificação de frações
quartos, quintos, sextos, sétimos, oitavos, nonos e décimos.
-Frações com denominadores potências de 10: Comparação:
décimos, centésimos, milésimos, décimos de milésimos, - Quando duas frações tem o mesmo denominador, a
centésimos de milésimos etc. maior será aquela que possuir o maior numerador.
- Denominadores diferentes dos citados Exemplo: 5/7 >3/7
anteriormente: Enuncia-se o numerador e, em seguida, o
denominador seguido da palavra “avos”.
- Multiplicação
Na prática, a multiplicação de números decimais é obtida
Simplificando a fração resultante: de acordo com as seguintes regras:
168: 8 21 - Multiplicamos os números decimais como se eles fossem
= números naturais.
24: 8 3
02. Resposta: A.
1
Acrescentamos ao divisor a quantidade de zeros para que . 200000 = 40000
5
ele fique igual ao dividendo, e assim sucessivamente até
chegarmos ao resto zero. 03. Resposta: E.
Vamos chamar a quantidade de tortas de (x). Assim:
3) 0,14 : 28 𝟐 𝟐
* Dona Amélia: . 𝟏 =
Disposição prática: 𝟑 𝟑
𝟑 𝟐
* 1º filho: . =𝟏
𝟐 𝟑
4) 2 : 16 * 2º filho:
𝟑
.𝟏 =
𝟑
𝟐 𝟐
Disposição prática:
𝟑 𝟑 𝟗
* 3º filho: . =
𝟐 𝟐 𝟒
𝟑 𝟗 𝟐𝟕
* 4º filho: . =
𝟐 𝟒 𝟖
𝟐𝟒 𝟏𝟗 𝟓
− =
𝟐𝟒 𝟐𝟒 𝟐𝟒
Exemplos Igualdade
- { x, t.q. x é vogal } é o mesmo que {a, e, i, o, u} Sejam A e B dois conjuntos. Dizemos que A é igual a B e
- {x | x é um número natural menor que 4 } é o mesmo que indicamos por A = B se, e somente se, A é subconjunto de B e B
{0, 1, 2, 3} é também subconjunto de A.
- {x : x em um número inteiro e x² = x } é o mesmo que {0, Demonstrar que dois conjuntos A e B são iguais equivale,
1} segundo a definição, a demonstrar que A ⊂ B e B ⊂ A.
Segue da definição que dois conjuntos são iguais se, e
Pelo diagrama de Venn-Euler: O diagrama de Venn-Euler somente se, possuem os mesmos elementos.
consiste em representar o conjunto através de um “círculo” de Portanto A ≠ B significa que A é diferente de B. Portanto A
tal forma que seus elementos e somente eles estejam no ≠ B se, e somente se, A não é subconjunto de B ou B não é
“círculo”. subconjunto de A.
Observações: Exemplos
a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se mesmo um - {2, 3}∪{4, 5, 6}={2, 3, 4, 5, 6}
deles estiver contido no outro, ainda assim a relação dada será - {2, 3, 4}∪{3, 4, 5}={2, 3, 4, 5}
verdadeira. - {2, 3}∪{1, 2, 3, 4}={1, 2, 3, 4}
b) Podemos ampliar a relação do número de elementos - {a, b}∪{a, b}
para três ou mais conjuntos com a mesma eficiência.
Intersecção de conjuntos
Observe o diagrama e comprove. A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado por
todos os elementos que pertencem, simultaneamente, a A e a
B. Representa-se por A∩B. Simbolicamente: A∩B = {X | X∈A e
X∈B}
Exemplos
- {2, 3, 4}∩{3, 5}={3}
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑛(𝐴) + 𝑛(𝐵) + 𝑛(𝐶) − 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) − - {1, 2, 3}∩{2, 3, 4}={2, 3}
−𝑛(𝐴 ∩ 𝐶) − 𝑛(𝐵 ∩ 𝐶) + 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶) - {2, 3}∩{1, 2, 3, 5}={2, 3}
- {2, 4}∩{3, 5, 7}=Ø
Conjunto das partes Observação: Se A∩B=Ø, dizemos que A e B são conjuntos
Dado um conjunto A podemos construir um novo conjunto disjuntos.
formado por todos os subconjuntos (partes) de A. Esse novo
conjunto chama-se conjunto dos subconjuntos (ou das partes)
de A e é indicado por P(A).
Exemplos
a) = {2, 4, 6}
P(A) = {Ø, {2}, {4}, {6}, {2,4}, {2,6}, {4,6}, A}
Subtração
b) = {3,5} A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto formado
P(B) = {Ø, {3}, {5}, B} por todos os elementos que pertencem a A e não pertencem a
B. Representa-se por A – B. Simbolicamente: A – B = {X | X ∈A
c) = {8} e X∉B}
Exemplos
A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2}
CAB = A – B = {1, 3} e CBA = B – A =Ø
A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4}
CAB = A – B = {1} e CBA = B – A = {14}
A = {0, 2, 4} e B = {1 ,3 ,5}
CAB = A – B = {0, 2, 4} e CBA = B – A = {1, 3, 5}
A análise adequada do diagrama permite concluir
Observações: Alguns autores preferem utilizar o conceito corretamente que o número de medalhas conquistadas por
de completar de B em relação a A somente nos casos em que B esse país nessa edição dos jogos universitários foi de:
⊂ A. (A) 15.
- Se B ⊂ A representa-se por ̅B o conjunto complementar (B) 29.
de B em relação a A. Simbolicamente: B ⊂ A ↔ ̅B= A – B = CAB´ (C) 52.
(D) 46.
(E) 40.
1∙2 =2 Resolução:
4∙2 =8 Preço de custo + lucro = preço de venda → 75 + lucro =100 →
3∙3 =9 Lucro = R$ 25,00
Somando as outras:
2+5+8+12+2+8+9=46 𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜
𝑎) . 100% ≅ 33,33%
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜
04. Resposta: B.
A={3,6,9,12,15,18,21,24,27,30} 𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜
10 elementos 𝑏) . 100% = 25%
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎
01. Resposta: A.
Como o produto já está acrescido de 20% juros sobre o seu
preço original, temos que:
100% + 20% = 120%
Precisamos encontrar o preço original (100%) da
mercadoria para podermos aplicarmos o desconto. A diferença entre os números vai aumentando 1 unidade.
Utilizaremos uma regra de 3 simples para encontrarmos: 13 – 10 = 3
R$ % 17 – 13 = 4
108 ---- 120 22 – 17 = 5
X ----- 100 28 – 22 = 6
120x = 108.100 → 120x = 10800 → x = 10800/120 → x = 35 – 28 = 7
90,00
O produto sem o juros, preço original, vale R$ 90,00 e Questões
representa 100%. Logo se receber um desconto de 25%,
significa ele pagará 75% (100 – 25 = 75%) → 90. 0,75 = 67,50 01. Observe atentamente a disposição das cartas em cada
Então Marcos pagou R$ 67,50. linha do esquema seguinte:
02. Resposta: B.
15 30
* Dep. Contabilidade: . 20 = = 3 → 3 (estagiários)
100 10
20 200
* Dep. R.H.: . 10 = = 2 → 2 (estagiários)
100 100
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑔𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑠 5 1
∗ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = = =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 30 6
03. Resposta: D.
15% de 1130 = 1130.0,15 ou 1130.15/100 → 169,50
01. Resposta: A.
A diferença entre os números estampados nas cartas 1 e 2,
em cada linha, tem como resultado o valor da 3ª carta e, além
disso, o naipe não se repete. Assim, a 3ª carta, dentro das
opções dadas só pode ser a da opção (A).
Em particular:
Na figura 15: 15 pontos de cada lado 30 pontos no total.
04. Resposta: D.
Nessa sequência lógica, observamos que a diferença: entre
24 e 22 é 2, entre 28 e 24 é 4, entre 34 e 28 é 6, entre 42 e 34 é
8, entre 52 e 42 é 10, entre 64 e 52 é 12, portanto entre o
próximo número e 64 é 14, dessa forma concluímos que o
próximo número é 78, pois: 76 – 64 = 14.
05. Resposta: D.
Observe a tabela:
Figuras 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª
(A) 76
(B) 10 N° de Palitos 4 7 10 13 16 19 22
(C) 20
(D) 78
Temos de forma direta, pela contagem, a quantidade de
05. Uma criança brincando com uma caixa de palitos de palitos das três primeiras figuras. Feito isto, basta perceber
fósforo constrói uma sequência de quadrados conforme que cada figura a partir da segunda tem a quantidade de
indicado abaixo: palitos da figura anterior acrescida de 3 palitos. Desta forma,
fica fácil preencher o restante da tabela e determinar a
quantidade de palitos da 7ª figura.
Áreas
Perímetro: é a soma de todos os lados de uma figura plana. 6. Triângulo: essa figura tem 6 fórmulas de área,
Exemplo: dependendo dos dados do problema a ser resolvido.
Questões
3. Trapézio
- sendo B a base maior, b a base menor e h a altura:
01. A área de um quadrado cuja diagonal mede 2√7 cm é,
em cm2, igual a:
(A) 12
(B) 13
(C) 14
(D) 15
4. Losango (E) 16
- sendo D a diagonal maior e d a diagonal menor:
Respostas I- Círculo:
Quem primeiro descreveu a área de um círculo foi o
01. Resposta: C. matemático grego Arquimedes (287/212 a.C.), de Siracusa,
Sendo l o lado do quadrado e d a diagonal: mais ou menos por volta do século II antes de Cristo. Ele
concluiu que quanto mais lados tem um polígono regular mais
ele se aproxima de uma circunferência e o apótema (a) deste
polígono tende ao raio r. Assim, como a fórmula da área de um
polígono regular é dada por A = p.a (onde p é semiperímetro e
2𝜇𝑟
a é o apótema), temos para a área do círculo 𝐴 = . 𝑟, então
2
Utilizando o Teorema de Pitágoras: temos:
d2 = l2 + l2
2
(2√7) = 2l2
4.7 = 2l2
2l2 = 28
28
l2 =
2 II- Coroa circular:
A = 14 cm2 É uma região compreendida entre dois círculos
concêntricos (tem o mesmo centro). A área da coroa circular é
02. Resposta: A. igual a diferença entre as áreas do círculo maior e do círculo
- um quadrado terá perímetro x menor. A = 𝜋R2 – 𝜋r2, como temos o 𝜋 como fator comum,
x
o lado será l = e o outro quadrado terá perímetro 30 – x podemos colocá-lo em evidência, então temos:
4
30−x
o lado será l1 = , sabendo que a área de um quadrado
4
é dada por S = l2, temos:
S = S1 + S2
S=l²+l1²
x 2 30−x 2
S=( ) +( )
4 4
x2 (30−x)2
S= + , como temos o mesmo denominador 16: III- Setor circular:
16 16
É uma região compreendida entre dois raios distintos de
x 2 + 302 − 2.30. x + x 2 um círculo. O setor circular tem como elementos principais o
S= raio r, um ângulo central 𝛼 e o comprimento do arco l, então
16
x 2 + 900 − 60x + x 2 temos duas fórmulas:
S=
16
2x2 60x 900
S= − + ,
16 16 16
𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
𝐴 = 𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐 + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔 +
2
𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
𝐴= + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔
2
𝜋𝑟 2
𝐴= + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔
2
𝜋𝑟 2 𝑙 2 √3
𝐴= +
2 4
Questões (3,14 ∙ 102 ) 202 ∙ 1,73
𝐴= +
2 4
01. A figura abaixo mostra três círculos, cada um com 10 400 ∙ 1,73
cm de raio, tangentes entre si. 𝐴 = 1,57 ∙ 100 +
4
𝐴 = 157 + 100 ∙ 1,73 = 157 + 173 = 330
02. Resposta: A.
A fórmula do comprimento de uma circunferência é C =
2π.r, Então:
Considerando √3 ≅ 1,73 e 𝜋 ≅ 3,14, o valor da área C = 20π
sombreada, em cm2, é: 2π.r = 20π
(A) 320. r=
20π
2π
(B) 330.
r = 10 cm
(C) 340.
A = π.r2 → A = π.102 → A = 100π cm2
(D) 350.
(E) 360.
03. Resposta: D.
Primeiro calculamos a área do retângulo (A = b.h)
02. A área de um círculo, cuja circunferência tem
Aret = 24,8.20
comprimento 20𝜋 cm, é:
Aret = 496 m2
(A) 100𝜋 cm2.
(B) 80 𝜋 cm2. 2
(C) 160 𝜋 cm2. 4.Acirc = .Aret
5
(D) 400 𝜋 cm2.
2
4.πr2 = .496
5
03. Quatro tanques de armazenamento de óleo, cilíndricos 992
e iguais, estão instalados em uma área retangular de 24,8 m de 4.3,1.r2 =
5
comprimento por 20,0 m de largura, como representados na 12,4.r2 = 198,4
figura abaixo. r2 = 198,4 : 12, 4 → r2 = 16 → r = 4
d = 2r =2.4 = 8
Volumes
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
2
Se as bases dos quatro tanques ocupam da área
5 Sólidos Geométricos são figuras geométricas que possui
retangular, qual é, em metros, o diâmetro da base de cada três dimensões. Um sólido é limitado por um ou mais planos.
tanque? Os mais conhecidos são: prisma, pirâmide, cilindro, cone e
Dado: use 𝜋=3,1 esfera.
(A) 2.
(B) 4. - Sólidos geométricos
(C) 6.
(D) 8. I) PRISMA: é um sólido geométrico que possui duas bases
(E) 16. iguais e paralelas.
Comentários
01. Resposta: B.
Unindo os centros das três circunferências temos um
triângulo equilátero de lado 2r ou seja l = 2.10 = 20 cm. Então
a área a ser calculada será:
2- Quanta à inclinação:
- Prisma Reto: a aresta lateral forma com a base um
ângulo reto (90°).
- Prisma Obliquo: a aresta lateral forma com a base um
ângulo diferente de 90°.
Fórmulas:
- Área Total: At = 2.(ab + ac + bc)
- Volume: V = a.b.c
Fórmulas:
- Diagonal: D = √a2 + b 2 + c 2 - Área da Base: 𝐴𝑏 = 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑙í𝑔𝑜𝑛𝑜, como a base
pode ser qualquer polígono não existe uma fórmula fixa. Se a
base é um triângulo calculamos a área desse triângulo; se a III) CILINDRO: é um sólido geométrico que tem duas bases
base é um quadrado calculamos a área desse quadrado, e iguais, paralelas e circulares.
assim por diante.
- Área Lateral: 𝐴𝑙 =
𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 á𝑟𝑒𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠
- Área Total: At = Al + Ab
1
- Volume: 𝑉 = . 𝐴𝑏 . ℎ
3
- TRONCO DE PIRÂMIDE
O tronco de pirâmide é obtido ao se realizar uma secção
transversal numa pirâmide, como mostra a figura:
Elementos de um cilindro:
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre as duas bases.
d) Geratriz: são os segmentos que formam a face lateral,
isto é, a face lateral é formada por infinitas geratrizes.
O tronco da pirâmide é a parte da figura que apresenta as Classificação: como a base de um cilindro é um círculo, ele
arestas destacadas em vermelho. só pode ser classificado de acordo com a inclinação:
É interessante observar que no tronco de pirâmide as - Cilindro Reto: a geratriz forma com o plano da base um
arestas laterais são congruentes entre si; as bases são ângulo reto (90°).
polígonos regulares semelhantes; as faces laterais são - Cilindro Obliquo: a geratriz forma com a base um ângulo
trapézios isósceles, congruentes entre si; e a altura de diferente de 90°.
qualquer face lateral denomina-se apótema do tronco.
Onde,
V → é o volume do tronco
h → é a altura do tronco
SB → é a área da base maior
Sb → é a área da base menor
Elementos
- A base do cone é a base maior do tronco, e a seção
transversal é a base menor;
Elementos de um cone: - A distância entre os planos das bases é a altura do tronco.
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre o vértice superior e a base.
d) Geratriz: segmentos que formam a face lateral, isto é, a
face lateral e formada por infinitas geratrizes.
Fórmulas:
- Área da base: Ab = π.r2 Área da Superfície e
Volume
- Área Lateral: Al = π.r.g
1 1
- Volume: 𝑉 = . 𝜋. 𝑟 2 . ℎ ou 𝑉 = . 𝐴𝑏 . ℎ Onde:
3 3 h = altura
g = geratriz
- Entre a geratriz, o raio e a altura temos um triângulo
retângulo, então: g2 = h2 + r2.
V) ESFERA
Secção Meridiana: é um “corte” feito pelo centro do cone.
O triângulo obtido através desse corte é chamado de secção
meridiana e tem como medidas, base é 2r e h. Logo a área da
secção meridiana é dada pela fórmula: ASM = r.h.
Fórmulas Comentários
01. Resposta: B.
Em um cilindro equilátero temos que h = 2r e do enunciado
r = 5 cm.
h = 2r → h = 2.5 = 10 cm
Al = 2.π.r.h
Al = 2.π.5.10
Al = 100π
- na figura acima podemos ver que o raio de um paralelo
(r), a distância do centro ao paralelo ao centro da esfera (d) e
02. Respostas: Al = 12π cm2, At = 20π cm2 e V = 12π cm3
o raio da esfera (R) formam um triângulo retângulo. Então,
Aplicação direta das fórmulas sendo r = 2 cm e h = 3 cm.
podemos aplicar o Teorema de Pitágoras: R2 = r2 + d2.
Al = 2.π.r.h At = 2π.r(h + r) V = π.r2.h
- Área: A = 4.π.R2
Al = 2.π.2.3 At = 2π.2(3 + 2) V = π.22.3
4 Al = 12π cm2 At = 4π.5 V = π.4.3
- Volume: V = . π. R3 At = 20π cm2 V = 12π cm2
3
6.42 √3 6.16√3
Fórmula da área do fuso: 𝐴𝑏 = 𝐴𝑏 = 𝐴𝑏 = 6.4√3 𝐴𝑏 = 24√3
4 4
𝛼. 𝜋. 𝑅 2 cm2
𝐴𝑓𝑢𝑠𝑜 =
90°
V = 24√3.12
V = 288√3 cm3
Cunha Esférica:
Distancias
Referências
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
DOLCE, Osvalo; POMPEO, José Nicolau – Fundamentos da matemática
elementar – Vol 10 – Geometria Espacial, Posição e Métrica – 5ª edição – Atual
Editora
www.brasilescola.com.br
Questões
01. Dado o cilindro equilátero, sabendo que seu raio é igual Temos dois eixos orientados, um horizontal e outro
a 5 cm, a área lateral desse cilindro, em cm2, é: vertical, perpendiculares entre si. O eixo horizontal é chamado
(A) 90π de “eixo das abscissas” e o eixo vertical e chamado de “eixo das
(B) 100π ordenadas”.
(C) 80π Estes eixos dividem o plano em quatro partes chamadas de
(D) 110π “quadrantes”.
(E) 120π O ponto O e chamado de ponto “Zero” ou “Ponto de
Origem” do sistema.
02. Seja um cilindro reto de raio igual a 2 cm e altura 3 cm.
Calcular a área lateral, área total e o seu volume. - Propriedades do Sistema Cartesiano.
Sendo um ponto p(x, y), temos:
03. Um prisma hexagonal regular tem aresta da base igual
a 4 cm e altura 12 cm. O volume desse prisma é: 1) Se P ∈ ao 1° quadrante: x > 0 e y > 0
(A) 288√3 cm3 2) Se P ∈ ao 2° quadrante: x < 0 e y > 0
(B) 144√3 cm3 3) Se P ∈ ao 3° quadrante: x < 0 e y < 0
(C) 200√3 cm3 4) Se P ∈ ao 4° quadrante: x > 0 e y < 0
5) Se P ∈ ao eixo das abcissas: y = 0
(D) 100√3 cm3
6) Se P ∈ ao eixo das ordenadas: x = 0
(E) 300√3 cm3
x=2+p
Distância entre dois pontos x=2+3
x=5
- de acordo com o Teorema Logo: P(5, 0)
de Pitágoras, temos a
fórmula da distância: 03. Resposta: D.
x +x y +y
x M = A B e yM = A B
2 2
ESTUDO DA RETA
xA yA 1
|D|
A= , onde D = |xB yB 1|
2
xC yC 1
Questões
Coeficiente angular da reta
01. O ponto A(2m + 1, m + 7) pertence à bissetriz dos Definimos o coeficiente angular (ou declividade) da reta
quadrantes ímpares. Então, o valor de m é: r o número m tal que 𝐦 = 𝐭𝐠𝛂.
(A) 5 Então, temos:
(B) 6
(C) 7 - se m = 0
(D) 8 a reta é paralela ao eixo x, isto é, α = 0°.
(E) 9
- se m > 0
02. O ponto P(2 + p, 4p – 12) pertence ao eixo das temos um ângulo α, tal que 0° < α < 90°. O ângulo α é agudo.
abscissas, então:
(A) P(2 ,0) - se m < 0
(B) P(3, 0) temos um ângulo α, tal que 90° < α < 180°. O ângulo α é
(C) P(- 5, 0) obtuso.
(D) P(5, 0)
(E) P(- 2, 0) - se m = ∄ (não existe) a reta é perpendicular ao eixo
x, isto é, α = 90°.
03. O ponto médio entre A(4, - 1) e B(2, 5) é:
(A) M(- 3, 2)
(B) M(3, - 2)
(C) M(- 3, - 2)
yB −yA ∆𝐲
by = −ax − c
m= m=
xB −xA ∆𝐱
−ax c
y= −
b b
Equação fundamental da reta −a
Considerando uma reta r e um ponto A(x0, y0) pertencente Na equação reduzida da reta temos que é o coeficiente
b
−c
à reta. Tomamos outro ponto B(x, y) genérico diferente de A. angular (m) da reta e é o coeficiente linear (q) da reta.
b
Com esses dois pontos pertencentes à reta r, podemos calcular Então, a equação reduzida é da forma:
o seu coeficiente angular.
y = mx + q
∆y m y−y0
m= = , multiplicando em “cruz”:
∆x 1 x−x0
Observações:
Exemplos: I) A equação reduzida de uma reta fornece diretamente o
1- Uma reta tem inclinação de 60° em relação ao eixo x. coeficiente angular e o coeficiente linear.
Qual é o coeficiente angular desta reta? II) As retas de inclinação igual a 90° (reta vertical ao eixo x)
não possuem equação reduzida.
Solução: m = tgα m = tg60° m = √3
Bissetrizes dos ângulos de duas retas
2- Uma reta passa pelos pontos A(3, -1) e B(5, 8).
Determinar o coeficiente angular dessa reta.
∆y yB −yA 8−(−1) 9
Solução: m = = m= m= A bissetriz de
∆x xB −xA 5−3 2
ângulos de retas,
3- Uma reta passa pelo ponto A(2, 4) e tem coeficiente nada mais é a que a
angular m = 5. Determinar a equação fundamental dessa reta. aplicação direta da
fórmula da distância
Solução: o ponto por onde a reta passa são os valores de xo de um ponto a uma
e yo para substituir na fórmula, então: reta
y − yo = m. (x − xo ) y − 4 = 5. (x − 2) (esta é a
equação fundamental da reta)
|𝐜 − 𝐜′|
𝐝𝐫,𝐬 =
√𝐚𝟐 + 𝐛 𝟐
Se as retas são paralelas, o ângulo 𝛼 de inclinação em
relação ao eixo x é o mesmo. Este ângulo nos dá o valor do
coeficiente angular da reta e, sendo mr e ms, respectivamente Exemplo 1: Calcular a distância entre as retas (r) 4x + 3y –
os coeficientes angulares de r e s, temos: 10 = 0 e (s) 4x + 3y + 5 = 0.
|−10−5| |−15| 15 15
3) Se r e s são perpendiculares: mr.ms = - 1 dr,s = = = = =3
√4 2 +32 √16+9 √25 5
Observação: para que o produto de dois números seja igual Exemplo 2 : Calcular a distância entre as retas (r) 3x – 2y +
a – 1, mr e ms devem ser inversos e opostos. 8 = 0 e (s) 6x – 4y – 12 = 0.
14 √13 14√13
dr,s = . =
√13 √13 13
Para calcular a distância d entre o ponto P e a reta r temos
a seguinte fórmula: Questões
𝑘
Solução: temos uma equação de reta em que a = 3, b = 4 e c 02. (MACK-SP) Se os pontos (2, - 3), (4, 3) e (5, ) estão
2
= - 1. numa mesma reta, então k é igual a:
(A) – 12
|3x+4y−1|
dP,r = substituindo x = 1 e y = 2 (coordenadas (B) – 6
√32 +4 2
do ponto P) (C) 6
(D) 12
|3.1+4.2−1| |3+8−1| |10| 10 (E) 18
dP,r = = = = =2
√9+16 √25 5 5
03. Escreva a equação fundamental da reta que passa pelo
ponto P e tem coeficiente angular m nos seguintes casos:
Distância entre duas retas a) P(1, 4) e m = 7
Só existe distância entre duas retas r e s se elas forem b) P(0, - 1) e m = 3
paralelas. E, neste caso, os valores de a e b na equação geral da c) P(- 2, 5) e m = - 2
reta são iguais ou proporcionais, sendo diferente somente o
valor de c. Isto é:
(r) ax + by + c = 0 e (s) ax + by + c’ = 0.
Respostas Resolução:
As coordenadas do centro são os valores de a e b para
01. Resposta: B. substituir na fórmula.
Como temos dois pontos, o coeficiente angular é dado por (𝑥 − 𝑎)2 + (𝑦 − 𝑏)2 = 𝑟 2
∆y
m= . (x – 3)2 + (y – 2)2 = 52
∆x
𝑦𝐵 −𝑦𝐴 0−3 −3 (x – 3)2 + (y – 2)2 = 25
𝑚= 𝑚= = =-1
𝑥𝐵 −𝑥𝐴 3−0 3
Equação Geral de uma circunferência
02. Resposta: D. Para se obter a equação geral de um circunferência basta
Chamando os pontos, respectivamente, de A(2, - 3), B(4, 3) fazer o desenvolvimento da equação reduzida:
𝑘
e C(5, ) e se esses três pontos estão numa mesma reta, temos:
2 (x − a)2 + (y − b)2 = r 2
mAB = mBC (os coeficientes angulares de pontos que estão
x2 − 2ax + a2 + y 2 − 2by + b2 = r 2
na mesma reta são iguais)
yB −yA yC −yB
=
xB −xA xC −xB
k
3−(−3) −3
4−2
= 2
5−4
Observações:
- numa equação de circunferência:
6
k−6 1) sempre começa por x2 + y2.....
2) não existe termo xy.
2
=
2 1
3) r > 0
k−6
3=
2
k–6=6 Questões
k=6+6
k = 12 01. Uma circunferência tem centro C(2, 4) e raio 5. A
equação reduzida dessa circunferência é:
03. Respostas: (A) (x – 2)2 + (y + 4)2 = 25
Utilizar a fórmula y – yo = m(x – xo), onde xo e yo são do (B) (x + 2)2 + (y + 4)2 = 25
ponto P. (C) (x – 2)2 + (y – 4)2 = 5
a) y – 4 = 7(x – 1) (D) (x – 2)2 + (y – 4)2 = 25
b) y – (- 1) = 3.(x – 0) y + 1 = 3.(x – 0) (E) (x + 2)2 + (y – 4)2 = 25
c) y – 5 = - 2(x – (-2)) y – 5 = - 2(x + 2)
02. (VUNESP) A equação da circunferência, com centro no
ESTUDO DA CIRCUNFERÊNCIA ponto C(2, 1) e que passa pelo ponto P(0, 3), é:
(A) x2 + (y – 3)2 = 0
Os elementos principais de uma circunferência são o (B) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 4
centro e o raio. Na geometria analítica o raio é representado (C) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 8
por r e o centro por C(a, b). (D) (x – 2)2 + (y – 1)2 = 16
(E) x2 + (y – 3)2 = 8
Respostas
Equação Reduzida de uma circunferência 01. Resposta: D.
Considerando uma circunferência de centro C e raio r; e Temos C(2, 4), então a = 2 e b = 4; e raio r = 5.
sendo P(x, y) um ponto genérico dessa circunferência, temos (x – a)2 + (y – b)2 = r2
que a distância entre C e P é igual ao raio. (x – 2)2 + (y – 4)2 = 52
(x – 2)2 + (y – 4)2 = 25
𝐝𝐂𝐏 = 𝐫
√(𝐱 − 𝐚)𝟐 + (𝐲 − 𝐛)𝟐 = 𝐫 02. Resposta: C.
- elevamos os dois membros da equação acima ao Temos que C(2, 1), então a = 2 e b = 1. O raio não foi dado
quadrado: no enunciado.
𝟐
(√(𝐱 − 𝐚)𝟐 + (𝐲 − 𝐛)𝟐 ) = 𝐫 𝟐 (x – a)2 + (y – b)2 = r2
(x – 2)2 + (y – 1)2 = r2 (como a circunferência passa pelo
- então, temos a seguinte fórmula: ponto P, basta substituir o x por 0 e o y por 3 para achar a raio.
(𝐱 − 𝐚)𝟐 + (𝐲 − 𝐛)𝟐 = 𝐫 𝟐 (0 – 2)2 + (3 – 1)2 = r2
(- 2)2 + 22 = r2
4 + 4 = r2
r2 = 8
Exemplo: Determinar a equação reduzida da (x – 2)2 + (y – 1)2 = 8
circunferência que tem centro C(3, 2) e raio r = 5.
B(-4,6) x = -4 e y = 6
x2 + y2 + 8x – 20 = (-4)2 + 62 + 8.(-4) – 20 = 0
B pertence à circunferência.
C(4,2) x = 4 e y = 2
Através do gráfico, podemos ver que o raio vale 4 x2 + y2 + 8x – 20 = 42 + 22 + 8 . 4 – 20 = 32 > 0
(distância do centro ao ponto de tangência no eixo x), então: a
= - 3 e b = 4. - DE UMA RETA E UMA CIRCUNFERÊNCIA
(x – a)2 + (y – b)2 = r2 Uma reta l e uma circunferência λ podem ocupar as
(x – (-3))2 + (y – 4)2 = 42 seguintes posições relativas:
(x + 3)2 + (y – 4)2 = 16
l e λ são
04. Resposta: A. secantes
Através da fórmula (x – a)2 + (y – b)2 = r2.
A reta l
(x – 3)2 + (y – 5)2 = 49 intercepta a
a = 3 e b = 5 C(3, 5) e r 2 = 49 r = √49 r = 7 circunferência
λ em 2 pontos,
POSIÇÕES RELATIVAS e a distância d
entre a reta e
- DE UM PONTO E UMA CIRCUNFERÊNCIA o centro da
Um ponto pode ser: circunferência
- Interno; é menor que o
- Externo ou raio.
- Pertencer a uma dada circunferência de centro C e raio r.
l e λ são tangentes
A reta l intercepta a
circunferência λ em
único ponto de
tangência, e a
distância d entre a
reta e o centro da
circunferência é
igual ao raio.
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐 = 0
{ 2
𝑥 + 𝑦 2 + 𝛼𝑥 + 𝛽𝑦 + 𝛾 = 0
Como a distância entre o centro O e a reta s é menor que o Os pontos de intersecção são (0; 20) e (16; –12).
raio, a reta s é secante à circunferência. Determinando a distância entre os pontos:
Questões
Simplificando a 1ª equação:
dOC = r1 + r2
dOC = r1 . r2
Conhecidos os elementos de cada uma das circunferências,
vamos calcular a distância entre os centros, utilizando a
2. Circunferências externas.
fórmula da distância entre dois pontos.
Duas circunferências são consideradas externas quando
não possuem pontos em comum. A condição para que isso
ocorra é que a distância entre os centros das circunferências
deve ser maior que a soma das medidas de seus raios.
Referências
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
GIOVANNI & BONJORNO – Matemática Completa – Volume 3 - FTD
www.brasilescola.com.br
dOC > r1 + r2
3. Circunferências secantes. Questões
Duas circunferências são consideradas secantes quando
possuem dois pontos em comum. A condição para que isso 01. (PUC-SP) O ponto P(3, b) pertence à circunferência de
aconteça é que a distância entre os centros das circunferências centro no ponto C(0, 3) e raio 5. Calcule o valor da coordenada
deve ser menor que a soma das medidas de seus raios. b.
Exemplo: 𝐧(𝐄)
a) no lançamento de 3 moedas: 𝐏(𝐄) =
𝐧(𝐒)
E1→ aparecer faces iguais
E1 = {(c,c,c);(k,k,k)} Sendo 0 ≤ P(E) ≤ 1 e S um conjunto equiprovável, ou seja,
O número de elementos deste evento E1 é n(E1) = 2 todos os elementos têm a mesma “chance de acontecer.
Onde:
Questões
03. Em uma central de atendimento, cem pessoas Para estudo de Trigonometria, são definidos no
receberam senhas numeradas de 1 até 100. Uma das senhas é triângulo retângulo, três razões chamadas trigonométricas:
sorteada ao acaso. seno, cosseno e tangente.
Qual é a probabilidade de a senha sorteada ser um número
de 1 a 20? - 𝑠𝑒𝑛 =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
01. Resposta: D.
A probabilidade de nenhum dos três alunos responder à
pergunta feita pelo entrevistador é
0,70 . 0,70 . 0,70 = 0,343 = 34,3%
Portanto, a possibilidade dele ser entendido é de: 100% –
34 ,3% = 65,7% No triângulo acima, temos:
02. Resposta: E.
Em 20 equipes com 10 atletas, temos um total de 200
atletas, dos quais apenas um havia utilizado substância
proibida.
A probabilidade desse atleta ser um dos escolhidos pelo:
Modo I é
1 199 198 3
𝑃(𝐼) = 3 ∙ ∙ ∙ = Como podemos notar, 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑐𝑜𝑠𝛽 e 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 𝑐𝑜𝑠𝛼.
200 199 198 200
Em todo triângulo a soma dos ângulos internos é igual a
Modo II é 180°.
1 1 9 8 3 No triângulo retângulo um ângulo mede 90°, então:
𝑃(𝐼𝐼) = ∙3∙ ∙ ∙ = 90° + α + β = 180°
20 10 9 8 200
α + β = 180° - 90°
Modo III é α + β = 90°
1 19 18 1 10 10 3
𝑃(𝐼𝐼𝐼) = 3 ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ = Quando a soma de dois ângulos é igual a 90°, eles são
20 19 18 10 10 10 200
chamados de Ângulos Complementares. E, neste caso, sempre
A equipe dele pode ser a primeira, a segunda ou a terceira o seno de um será igual ao cosseno do outro.
a ser sorteada e a probabilidade dele ser o sorteado na equipe
é 1/10 Valores Notáveis
P(I)=P(II)=P(III) A tabela a seguir representa os valores de seno, cosseno e
tangente dos ângulos de 30°, 45° e 60°, considerados os três
03. Resposta: C. ângulos notáveis da trigonometria.
A probabilidade de a senha sorteada ser um número de 1 a
20 é 20/100, pois são 20 números entre 100.
Trigonometria
01. Resposta: C.
Do enunciado temos a seguinte figura.
600 m é a hipotenusa e h é o cateto oposto ao ângulo dado, Como antes, existem várias determinações para este ângulo,
então temos que usar o seno. razão pela qual, escrevemos cos(AM) = cos(a) = cos(a+2k )
cat. oposto = x'
sen30° =
hipotenusa
Tangente
1 h
= → 2h = 600 → h = 600 : 2 = 300 m Seja a reta t tangente à circunferência trigonométrica no
2 600
ponto A=(1,0). Tal reta é perpendicular ao eixo OX. A reta que
02. Resposta: C. passa pelo ponto M e pelo centro da circunferência intersecta
Para saber o número de degraus temos que calcular a a reta tangente t no ponto T=(1,t'). A ordenada deste ponto T,
̅̅̅̅ do triângulo e dividir por 20 (altura de cada degrau).
altura BC é definida como a tangente do arco AM correspondente ao
No triângulo ABC, ̅̅̅̅
BC e ̅̅̅̅
AC são catetos, a relação entre os dois ângulo a.
catetos é a tangente.
cat.oposto ̅̅̅̅
BC
tg30° = = ̅̅̅̅
cat.adjacente AC
Um caso particular importante é quando o ponto M está OX, estes pontos M e M' possuem a mesma abscissa e as
sobre o eixo horizontal OX. Neste caso: ordenadas possuem sinais opostos.
cos(0)=1, sen(0)=0 e tan(0)=0
Ampliaremos estas noções para ângulos nos outros
quadrantes
Uma regra prática e eficiente para determinar se dois arcos 9π/2 = 2 voltas e 1/4 de volta
são côngruos consiste em verificar se a diferença entre eles é 13π/2 = 3 voltas e 1/4 de volta
um número divisível ou múltiplo de 360º, isto é, a diferença 17π/2 = 4 voltas e 1/4 de volta
entre as medidas dos arcos dividida por 360º precisa ter resto
igual a zero. Podemos generalizar e escrever todos os arcos com essa
Exemplo: característica na seguinte forma: π/2 + 2kπ, onde k Є Z. E de
Verificar se os arcos de medidas 6230º e 8390º são uma forma geral abrangendo todos os arcos com mais de uma
côngruos. volta, x + 2kπ.
8390º – 6230º = 2160 Estes arcos são representados no plano cartesiano através
2160º / 360º = 6 e resto igual a zero. Portanto, os arcos de funções circulares como: função seno, função cosseno e
medindo 6230º e 8390º são côngruos. função tangente.
Exemplo:
Um móvel partindo do ponto A, origem dos arcos,
percorreu um arco de 1690°. Quantas voltas completas deu e
qual quadrante parou?
Referências
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR,
José Ruy – Matemática Fundamental – 2º grau Volume Único –
Gráfico da função f(x) = senx
FTD - São Paulo: 1994
FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA
EQUAÇÕES TRIGNOMÉTRICAS
- tg x = tg α
Dois arcos possuem a mesma tangente quando são iguais
ou diferem π radianos, ou seja, têm as extremidades
coincidentes ou simétricas em relação ao centro do ciclo.
(certo) (errado)
Resposta
Assim temos x = α ou x = α ±π como raízes da equação tg x
= tg α 01. Resposta: B
Temos então: sem(2x) = 1/2
Solução geral de uma equação Os arcos cujo seno é 1/2 são π/6 e 5π/6.
Quando resolvemos uma equação considerando o conjunto Resolvendo:
universo mais amplo possível, encontramos a sua solução 2x = π/6
geral. Essa solução é composta de todos os valores que podem x = π/12
ser atribuído à incógnita de modo que a sentença se torne ou
verdadeira. 2x = 5π/6
Exemplo: x = 5π/12
Ao resolver a equação sen x = ½ no conjunto dos reais (
U=R), fazemos: 02. Resposta: certo
𝜋
sen x = ½ sen x = sen π/6 ⌊𝑥 = + 2𝑘𝜋 𝑜𝑢 𝑥 = Sendo 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥 − √3. 𝑐𝑜𝑠𝑥, então para f(x) = 0, temos:
6
5𝜋
+ 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ 𝑍 𝑠𝑒𝑛𝑥 − √3. 𝑐𝑜𝑠𝑥 = 0
6
Obtendo todos os arcos x( por meio da expressão geral dos 𝑠𝑒𝑛𝑥 = √3. 𝑐𝑜𝑠𝑥 (passar o 𝑐𝑜𝑠𝑥 dividindo para o 1°
arcos x) que tornam verdadeira a sentença sen x = ½ membro)
𝑠𝑒𝑛𝑥
= √3 (das relações fundamentais temos que 𝑡𝑔𝑥 =
𝑐𝑜𝑥
𝑠𝑒𝑛𝑥
)
𝑐𝑜𝑠𝑥
𝑡𝑔𝑥 = √3
Verificando no ciclo quais ângulos tem este valor de
tangente:
Questões
03. (PREVIC - Técnico Administrativo – Básicos – se t = 0 P = 7, temos o ponto de início do gráfico sendo
CESPEUnB) Em um estudo da interação entre caça e predador, (0, 7) e não (0, 5) como está no gráfico.
tanto a quantidade de predador quanto a quantidade de caça
foram modeladas por funções periódicas do tempo. No início
dos anos 2000, a quantidade de predadores em certa região,
𝜋𝑡
em milhares, era dada pela função P(t) = 5 + 2cos( )em que o
12
tempo t é considerado em meses. A partir dessa situação,
julgue o item seguinte.
O gráfico abaixo corresponde à função: P (t), 0 ≤ t ≤ 35.
Matrizes
Uma matriz é uma tabela de números reais dispostos - Matriz nula: é matriz que possui todos os elementos
segundo linhas horizontais e colunas verticais. Por exemplo: iguais a zero. Exemplo:
Operação de matrizes
- Adição: somamos os elementos correspondentes das
matrizes, por isso, é necessário que as matrizes sejam de
mesma ordem. A=[aij]m x n; B= [bij]m x n, obtemos uma matriz
C de mesma ordem. Exemplo:
Questões
2 3
01. Considere as seguintes matrizes:𝐴 = [ ],𝐵 =
4 6
2 3
2 1 0
[4 5 ] 𝑒 𝐶 = [ ], a solução de C x B + A é:
4 6 7
6 6
(A) Não tem solução, pois as matrizes são de ordem
- Multiplicação por um número real: sendo k ∈ R e A uma diferentes.
matriz de ordem m x n, a matriz k. A é obtida multiplicando-se 10 14
todos os elementos de A por k. Exemplo: (B) [ ]
78 90
2 3
(C) [ ]
4 5
6 6
(D) [ ]
20 36
- Multiplicação entre matrizes: consideremos o produto
A. B = C. Para efetuarmos a multiplicação entre A e B, é 8 11
(E) [ ]
necessário, antes de mais nada, determinar se a multiplicação 74 84
é possível, isto é, se o número de colunas de A é igual ao
número de linhas de B, determinando a ordem de C. 𝑎 𝑏
02. Para que a soma de uma matriz 𝐴 = [ ] e sua
𝑐 𝑑
respectiva matriz transposta At em uma matriz identidade, são
condições a serem cumpridas:
(A) a=0 e d=0
(B) c=1 e b=1
(C) a=1/c e b=1/d
(D) a²-b²=1 e c²-d²=1
(E) b=-c e a=d=1/2
Depois multiplicamos o 1º elemento da LINHA 1 de A pelo
1º elemento da primeira COLUNA de B, depois o 2º elemento 03. Considere a seguinte sentença envolvendo matrizes:
da LINHA 1 de A pelo 2º elemento da primeira COLUNA de B e 6 𝑦 1 −3 7 7
( )+( )=( )
somamos esse produto. Fazemos isso sucessivamente, até 7 2 8 5 15 7
Diante do exposto, assinale a alternativa que apresenta o
termos efetuado a multiplicação de todos os termos. Exemplo:
valor de y que torna a sentença verdadeira.
(A) 4.
(B) 6.
(C) 8.
(D) 10.
01. Resposta: B.
a11 a12
det A= =a11.a22-a21.a12
Vamos ver se é possível multiplicar as matrizes. a 21 a 22
C(2x3) e B(3x2), como o número de colunas de C é igual ao
número de colunas de B, logo é possível multiplicar, o
resultado será uma matriz 2x2(linha de C e coluna de B): Para facilitar a memorização desse número, podemos dizer
2 3 que o determinante é a diferença entre o produto dos
2 1 0 elementos da diagonal principal e o produto dos elementos da
𝐶 𝑥𝐵 = [ ] . [4 5 ]
4 6 7 diagonal secundária. Esquematicamente:
6 6
1 2 12 detA= a11 a22 a33 + a12 a23 a31 + a32 a21 a13 - a31 a22 a13 +
A= → det A=
4 5 45 -a12 a21 a33 - a32 a23 a11
Determinantes – Propriedades - I
Apresentamos, a seguir, algumas propriedades que visam
a simplificar o cálculo dos determinantes:
det A ad bc
t
detC = detA + detB
Exemplos:
Propriedade 2: Se B é a matriz que se obtém de uma
matriz quadrada A, quando trocamos entre si a posição de
duas filas paralelas, então: ab x abr a b xr
detB = - detA
cd y + c d s =c d ys
Exemplo e f z e f t e f z t
a b c d Propriedades dos Determinantes
A= e B=
c d a b
- Propriedades 5 (Teorema de Jacobi)
B foi obtida trocando-se a 1º pela 2º linha de A.
detA = ad - bc O determinante não se altera, quando adicionamos uma
debt = bc - ad = - (ad - bc) = - detA fila qualquer com outra fila paralela multiplicada por um
número.
Assim,
detB = - detA Exemplo:
Consequência da Propriedade 2: Uma matriz A que
possui duas filas paralelas “iguais”tem determinante igual a abc
zero.
Considere o determinante detA= d e f
Justificativa: A matriz que obtemos de A, quando trocamos g hi
entre si as duas filas (linha ou coluna “iguais”, é igual a A.
Assim, de acordo com a propriedade 2, escrevemos que detA =
-detA Somando a 3ª coluna com a 1ª multiplicada por m,
Assim: detA = 0
teremos:
Propriedade 3: Sendo B uma matriz que obtemos de uma
matriz quadrada A, quando multiplicamos uma de sua filas
(linha ou coluna) por uma constante k, então detB = k.detA
Exemplo
Logo, det(AB)=detA. detB Dada uma matriz A=(aij)nxm, com n 2, chamamos matriz co-
fatora de A a matriz cujos elementos são os co-fatores dos
Consequências: Sendo A uma matriz quadrada e n N*, elementos de A; indicamos a matriz co-fatora por cof A. A
temos: transposta da matriz co-fatora de A é chamada de matriz
det(Na) = (detA)n adjunta de A, que indicamos por adj. A.
Exemplo:
a11 a12 .... a1n
1 3 2 a
a22 ... a2 n n
Sendo A= 1 0 1 , temos: A=
21
det A a1 j . A1 j
....................... j 1
4 2 1
an1 an 2 ... ann
0 1 ou seja:
A11=(-1)1+1. =2
2 1 detA = a11.A11+a12.A12+…+a1n.A1n
Assim: 2 3 2
2 5 2 2 1 3 A11 = (-1)1+1.
1 4 3 =-11
cof A=
1 7 10
e adj A= 5 7
3 3 0 2
3 3 3 2 10 3 Assim:
Exemplo:
detA=a11.a22.a33. … .ann
1 2 3 1
0 1 2 1
2ª. A é triangular inferior
Calcule det A sendo A=
2 3 1 2 a11 a12 a13 .... a1n
3 4 6 3
a21 a22 0 ... a2 n
A= a31 a32 a33 ... a3n
A 1ª coluna ou 2ª linha tem a maior quantidade de zeros.
Nos dois casos, se aplicarmos o teorema de Laplace,
calcularemos ainda três co-fatores.
... ... ... ... ...
Para facilitar, vamos “fazer aparecer zero” em A31=-2 e
a an 3 ... ann
n1 an 2
A41=3 multiplicando a 1ª linha por 2 e somando com a 3ª e
multiplicando a 1ª linha por -3 e somando com a 4ª linha;
fazendo isso, teremos: detA=a11.a22.a33. … .ann
1 2 1
3 1 0 0 0
0 1 0 0
0 1 2 1
A=
In= 0 0 1 0
0 7 7 4
0 2 3 0
0 0 0 1
Agora, aplicamos o teorema de Laplace na 1ª coluna:
detIn=1
1 2 1 1 2 1 - Determinante de Vandermonde e Regra de Chió
7 Uma determinante de ordem n 2 é chamada determinante
detA=1.(-1)1+1.
7 4 = 7 7 4 de Vandermonde ou determinante das potências se, e somente
2 3 0 2 3 0 se, na 1ª linha (coluna) os elementos forem todos iguais a 1; na
2ª, números quaisquer; na 3ª, os seus quadrados; na 4ª, os seus
cubos e assim sucessivamente.
Aplicamos a regra de Sarrus,
Exemplos:
1 2 1 1 2 - Determinante de Vandermonde de ordem 3
7 7 4 7 7
1 1 1
2 3 0 2 3
a b c
+ + +
a 2 b2 c2
−2𝑥 − 4𝑦 = −14
Calcule o determinante: {
2𝑥 + 𝑦 = 8
- 3y = - 6
1 2 4 y=2
x = 7 - 2y
detA= 1 4 16 x=7–4=3
1 7 49
𝑏
|3 2| = 8
Sabemos que detA = detAt, então: 2 2
6–b=8
B=-2
1 1 1
detAt= 2 4 7 02. Resposta: C.
D = 4 - (-2x)
1 16 49 0 = 4 + 2x
x=-2
03. Resposta: C.
Que é um determinante de Vandermonde de ordem 3, det = cos²x - sen²x
então: det = cos(2x)
detA = (4 – 2).(7 – 2).(7 – 4)=2 . 5 . 3 = 30
04. Resposta: A.
Questões −1 −1 −1
𝐴 = ( 2 −1 −1 )
01. (COBRA Tecnologia S-A (BB) - Analista 2 2 −1
Administrativo - ESPP) O valor de b para que o determinante
𝑏 −1 −1 −1
𝑥 𝐷𝑒𝑡 𝐴 = | 2 −1 −1|
da matriz [ 2 ] seja igual a 8, em que x e y são as coordenadas
2 𝑦 2 2 −1
𝑥 + 2𝑦 = 7 detA = - 1 – 4 + 2 - (2 + 2 + 2) = - 9
da solução do sistema { , é igual a:
2𝑥 + 𝑦 = 8
(A) 2.
(B) –2. Sistemas Lineares
(C) 4.
(D) –1.
Definição
Toda equação do tipo a1x1 + a2x2 + a3x3+...anxn = b, onde a1,
a2, a3,.., an e b são números reais e x1, x2, x3,.., xn são as
incógnitas.
Os números reais a1, a2, a3..., an são chamados de
coeficientes e b é o termo independente.
Temos que:
4 3
𝐴=( ) é 𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑖𝑛𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎 𝑒 𝐵
2 −5
4 3 1
=( ) é 𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎. Observe que o 1º sistema temos uma redução de números
2 −5 −2
de coeficientes nulos: da 1ª para a 2ª equação temos 1 e da 1ª
Solução de um sistema para a 3ª temos 2; logo dizemos que ele é escalonado.
Dizemos que a1,a2,...,an é a solução de um sistema linear
de n variáveis quando é solução de cada uma das equações do - Resolução de um sistema na forma escalonado
sistema. Temos dois tipos de sistemas escalonados.
2º) Número de equações menor que o número de O par (5,3) é também solução de S’, pois a segunda também
variáveis. é verificada:
x – 2y = 5 – 2. 3 = 5 – 6 = -1
𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 5
{
𝑦+𝑧 = 2 Escalonamento de um sistema
Para escalonarmos um sistema linear qualquer vamos
Sabemos que não é possível determinar x,y e z de maneira seguir o passo a passo abaixo:
única, pois há três variáveis e apenas duas “informações” sobre
as mesmas. A solução se dará em função de uma de suas 1º passo: Escolhemos, para 1º equação, uma em que o
variáveis, que será chamada de variável livre do sistema. coeficiente da 1ª incógnita seja não nulo. Se possível, fazemos
Vamos ao passo a passo: a escolha a fim de que esse coeficiente seja igual a -1 ou 1, pois
os cálculos ficam, em geral, mais simples.
1º passo → a variável que não aparecer no início de 2º passo: Anulamos o coeficiente da 1ª equação das
nenhuma das equações do sistema será convencionada como demais equações, usando as propriedades 1 e 2.
variável livre, neste caso, a única variável livre é z. 3º passo: Desprezamos a 1ª equação e aplicamos os 2
primeiros passos com as equações restantes.
2º passo → transpomos a variável livre z para o 2º 4º passo: Desprezamos a 1ª e a 2ª equações e aplicamos
membro em cada equação e obtemos: os dois primeiros passos nas equações, até o sistema ficar
escalonado.
𝑥 − 𝑦 = 5 − 3𝑧
{
𝑦 =2−𝑧 Vejamos um exemplo:
z = 0 → (7,2,0) z = 1 → (3,1,1)
z = -1 → (11,3, -1) 1 3 1
z = → (5, , )
2 2 2
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 1 𝑥+𝑦−𝑧=0
{ 3𝑥 − 2𝑦 − 𝑧 = 0 { 𝑦 + 3𝑧 = 0 ← (−2)𝑥(1ª 𝑒𝑞. ) + (2ª 𝑒𝑞. )
8𝑥 − 6𝑦 + 2𝑧 = 2 2𝑦 + 6𝑧 = 0 ← (−5)𝑥(1ª 𝑒𝑞. ) + (3ª 𝑒𝑞. )
(-3) x (1ª eq.) + (2ª eq.):
-3x + 3y – 6z = -3 Dividindo os coeficientes da 3ª equação por 2, notamos
3x – 2y – z = 0 que ela ficará igual à 2ª equação e , portanto poderá ser
y – 7z = -3 retirada do sistema.
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 1
{ 𝑦 − 7𝑧 = −3 Assim, o sistema se reduz à forma escalonada
2𝑦 − 14𝑧 = −6 𝑥+𝑦−𝑧 =0
(-8) x (1eq.) + (3ª eq.) { 𝑒 é 𝑑𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑆𝑃𝐼.
𝑦 + 3𝑧 = 0
-8x + 8y – 16z = -8
8x - 6y + 2z = 2 Resolvendo-o vem y = -3z e x = 4z. Se z = α, α ϵ R, segue a
2y – 14z = -6 solução geral (4α,-3α, α).
Vamos ver algumas de suas soluções:
- α = 0 → (0,0,0): solução nula ou trivial.
Deixamos a 1ª equação de lado e repetimos o processo - α = 1 → (4,-3,1)
para a 2ª e 3ª equação: - α = -2 → (-8,6,-2)
(-2) x (2ª eq.) + (3ª eq.) As soluções onde α = 1 e – 2 são próprias ou diferentes da
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 1 -2y + 14z = 6 trivial.
{ 𝑦 − 7𝑧 = −3 2y – 14z = -6
0=0 0 =0 Regra de Cramer
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 = 𝑒
Consideramos os sistema { . Suponhamos que
𝑐𝑥 + 𝑑𝑦 = 𝑓
A 3ª equação pode ser retirada do sistema, pois, apesar de a ≠ 0. Observamos que a matriz incompleta desse sistema é
ser sempre verdadeira, não traz informação sobre os valores 𝑎 𝑏
𝑀=( ), cujo determinante é indicado por D = ad – bc.
das variáveis. Assim, obtemos os sistema escalonado: 𝑐 𝑑
Exemplo:
Vamos aplicar a Regra de Cramer para resolver os sistema
𝑥+𝑦+𝑧 = 0
Exemplo: {4𝑥 − 𝑦 − 5𝑧 = −6
𝑥+𝑦−𝑧 =0 2𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = −3
Escalonando o sistema {2𝑥 + 3𝑦 + 𝑧 = 0 , 𝑣𝑒𝑚:
5𝑥 + 7𝑦 + 𝑧 = 0 1 1 1
De início temos que |4 −1 −5| = −9 ≠ 0. Temos, dessa
2 1 2
forma, SPD.
0 1 1 𝐷𝑥 18 𝑥 − 2𝑦 + 3𝑧 = 0
𝐷𝑥 = |−6 −1 −5| = 15 − 6 − 3 + 12 = 18; 𝑥 = = { 3𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 2
𝐷 −9
−3 1 2 2𝑥 + 3𝑦 − 2𝑧 = 2
= −2
𝑥 − 2𝑦 + 3𝑧 = 0
⟺{ 7𝑦 − 8𝑧 = 2 ⟵ (−3)𝑥 (1ª 𝑒𝑞. ) + (2ª 𝑒𝑞. )
1 0 1 7𝑦 − 8𝑧 = 2 ⟵ (−2)𝑥 (1ª 𝑒𝑞. ) + (3ª 𝑒𝑞. )
𝐷𝑦
𝐷𝑦 = |4 −6 −5| = −12 − 12 + 12 − 15 = −27; 𝑦 =
𝐷 ou ainda
2 −3 2
−27 𝑥 − 2𝑦 + 3𝑧 = 0
= =3 { , 𝑞𝑢𝑒 é 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑜𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑒 𝑑𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑆𝑃𝐼.
−9 7𝑦 − 8𝑧 = 2
1 1 0 𝐷𝑧 9 Assim:
𝐷𝑧 = |4 −1 −6| = 3 − 12 + 6 + 12 = 9; 𝑧 = = m ≠ - 2 → SPD
𝐷 −9
2 1 −3 m = -2 → SPI
= −1
Observações:
Uma alternativa para encontrar o valor de z seria substituir - Para um sistema homogêneo, a condição D = 0, é
x por -2 e y por 3 em qualquer uma das equações do sistema. necessária para que tenhamos SPI, mas não é suficiente (pois
Assim, S = {(-2,3-1)}. existe a possibilidade de se ter SI).
- Para um sistema homogêneo, a condição D = 0 é suficiente
Discussão de um sistema para que tenhamos SPI.
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 = 𝑒
Consideremos novamente o sistema { , cuja Questões
𝑐𝑥 + 𝑑𝑦 = 𝑓
forma escalonada é:
2 x 3 y 8
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 = 𝑒 01. Resolver e classificar o sistema:
{(𝑎𝑑
⏟ − 𝑏𝑐) . 𝑦 = (𝑎𝑓 − 𝑐𝑒)(∗) 3x 2 y 1
𝐷
02. Determinar m real, para que o sistema seja possível e
determinado: 2 x 3 y 5
𝑎 𝑏
em que 𝐷 = | | é o determinante da matriz incompleta x my 2
𝑐 𝑑
do sistema. 3x y z 5
03. Resolver e classificar o sistema:
x 3 y 7
Como vimos, se D ≠ 0, o sistema é possível e determinado 2 x y 2 z 4
e a solução pode ser obtida através da Regra de Cramer.
Se D = 0, o 1º membro de (*) se anula. Dependendo do 04. Determinar m real para que o sistema seja possível e
anulamento, ou não, do 2º membro de (*), temos SPI ou SI.
Em geral, sendo D o determinante da matriz incompleta determinado. x 2 y z 5
dos coeficientes de um sistema linear, temos: 2 x y 2 z 5
3x y mz 0
D ≠ 0 → SPD
D = 0 → (SPI ou SI) Respostas
Esses resultados são válidos para qualquer sistema linear 01. Resposta: S= {(1, 2)}.
de n equações e n incógnitas, n ≥ 2. Temos que discutir um Calculemos inicialmente D, Dx e Dy:
sistema linear em função de um ou mais parâmetros significa 2 3
dizer quais valores do(s) parâmetro(s) temos SPD, SPI ou SI. D 4 9 13
3 2
Exemplo:
8 3
Vamos discutir, em função de m, o sistema Dx 16 3 13
𝑥 − 2𝑦 + 3𝑧 = 0 1 2
{ 3𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 2
2 8
2𝑥 + 3𝑦 + 𝑚𝑧 = 2
Dy 2 24 26
3 1
1 −2 3
Temos: 𝐷 = |3 1 1 | = 𝑚 − 4 + 27 − 6 − 3 + 6𝑚 −
2 3 𝑚 Como D =-13 ≠ 0, o sistema é possível e determinado e:
7𝑚 + 14
Dx 13 D 26
x 1 e y y 2
- Se 7m + 14 ≠ 0, isto é, se m ≠ - 2, temos SPD. D 13 D 13
- Se 7m + 14 = 0, isto é, se m = -2 , podemos ter SI ou SPI.
Então vamos substituir m por -2 no sistema e resolvê-lo: Assim: S= {(1, 2)} e o sistema são possíveis e
determinados.
02. Resposta: 3 .
m R / m
2
Segundo a regra de Cramer, devemos ter D ≠ 0, em que:
2 3
D 2m 3 Raciocínio lógico-
1 m matemático: proposições,
3 conectivos, equivalência e
Assim: 2m -3 ≠ 0 → m ≠
2 implicação lógica, argumentos
Então, os valores reais de m, para que o sistema seja validos
possível e determinado, são dados pelos elementos do
conjunto:
3 ESTRUTURAS LÓGICAS
m R / m
2
Em uma primeira aproximação, a lógica pode ser
entendida como a ciência que estuda os princípios e o métodos
que permitem estabelecer as condições de validade e
03. Resposta: S = {(1, 2, 4)}.
invalidade dos argumentos. Um argumento é uma parte do
Calculemos inicialmente D, D x, Dy e Dz discurso no qual localizamos um conjunto de uma ou mais
sentenças denominadas premissas e uma sentença
3 1 1 denominada conclusão.
D1 3 0 18 0 1 6 0 2 25 Em diversas provas de concursos são empregados toda
2 1 2
sorte de argumentos com os mais variados conteúdos: político,
religioso, moral e etc. Pode-se pensar na lógica como o estudo
5 1 1 da validade dos argumentos, focalizando a atenção não no
Dx 7 3 0 30 0 7 12 0 14 25 conteúdo, mas sim na sua forma ou na sua estrutura.
2 1 2
3 5 1 Conceito de proposição
Chama-se proposição a todo conjunto de palavras ou
Dy 1 7 0 42 0 4 14 0 10 50
símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de
242 sentido completo. Assim, as proposições transmitem
3 1 5 pensamentos, isto é, afirmam, declaram fatos ou exprimem
juízos que formamos a respeito de determinados conceitos ou
Dz 1 3 7 36 14 5 30 21 4 100
entes.
2 1 4 Elas devem possuir além disso:
Como D= -25 ≠ 0, o sistema é
- um sujeito e um predicado;
- e por último, deve sempre ser possível atribuir um valor
lógico: verdadeiro (V) ou falso (F).
possível e determinado e: Preenchendo esses requisitos estamos diante de uma
Dx 25 D y 50 D 100 proposição.
x 1; y 2; z z 4 Vejamos alguns exemplos:
D 25 D 25 D 25
A) Terra é o maior planeta do sistema Solar
Assim: S = {(1, 2, 4)} e o sistema são possíveis e B) Brasília é a capital do Brasil.
determinados. C) Todos os músicos são românticos.
“Existe vida após a morte”, ela poderá ser verdadeira (do Observação: Os termos “atômicos” e “moleculares”
ponto de vista da religião espírita) ou falsa (do ponto de vista referem-se à quantidade de verbos presentes na frase.
da religião católica); mesmo assim, em ambos os casos, seu valor Consideremos uma frase com apenas um verbo, então ela será
lógico é único — ou verdadeiro ou falso. dita atômica, pois se refere a apenas um único átomo (1 verbo
= 1 átomo); consideremos, agora, uma frase com mais de um
Classificação das proposições verbo, então ela será dita molecular, pois se refere a mais de
As proposições podem ser classificadas em: um átomo (mais de um átomo = uma molécula).
1) Proposições simples (ou atômicas): são formadas por
um única oração, sem conectivos, ou seja, elementos de Questões
ligação. Representamos por letras minusculas: p, q, r,... .
01. (Pref. Tanguá/RJ- Fiscal de Tributos – MS
Exemplos: CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças é
O céu é azul. classificada como uma proposição simples?
Hoje é sábado. (A) Será que vou ser aprovado no concurso?
(B) Ele é goleiro do Bangu.
2) Proposições compostas (ou moleculares): possuem (C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista.
elementos de ligação (conectivos) que ligam as orações, (D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos.
podendo ser duas, três, e assim por diante. Representamos por
letras maiusculas: P, Q, R, ... . 02. (IF/PA- Auxiliar de Assuntos Educacionais –
IF/PA/2016) Qual sentença a seguir é considerada uma
Exemplos: proposição?
O ceu é azul ou cinza. (A) O copo de plástico.
Se hoje é sábado, então vou a praia. (B) Feliz Natal!
(C) Pegue suas coisas.
Observação: os termos em destaque são alguns dos (D) Onde está o livro?
conectivos (termos de ligação) que utilizamos em lógica (E) Francisco não tomou o remédio.
matemática.
03. (Cespe/UNB) Na lista de frases apresentadas a seguir:
3) Sentença aberta: quando não se pode atribuir um • “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valorar a • A expressão x + y é positiva.
proposição!), portanto, não é considerada frase lógica. São • O valor de √4 + 3 = 7.
consideradas sentenças abertas: • Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
a) Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou • O que é isto?
ontem? – Fez Sol ontem? Há exatamente:
b) Frases exclamativas: Gol! – Que maravilhoso! (A) uma proposição;
c) Frase imperativas: Estude e leia com atenção. – Desligue (B) duas proposições;
a televisão. (C) três proposições;
d) Frases sem sentido lógico (expressões vagas, (D) quatro proposições;
paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é verdadeira” (expressão (E) todas são proposições.
paradoxal) – O cavalo do meu vizinho morreu (expressão
ambígua) – 2 + 3 + 7
Vejamos alguns exemplos: NÂO é o planeta mais distante do Sol” e negando novamente a
proposição “~p” teremos ~(~p): “NÃO É VERDADE que Netuno
01. (FCC) Com relação à proposição: “Se ando e bebo, NÃO é o planeta mais distante do Sol”, sendo seu valor lógico
então caio, mas não durmo ou não bebo”. O número de linhas verdadeiro (V). Logo a dupla negação equivale a termos de
da tabela-verdade da proposição composta anterior é igual a: valores lógicos a sua proposição primitiva.
(A) 2;
(B) 4; p ≡ ~(~p)
(C) 8;
(D) 16; Observação: O termo “equivalente” está associado aos
(E) 32. “valores lógicos” de duas fórmulas lógicas, sendo iguais pela
natureza de seus valores lógicos.
Vamos contar o número de verbos para termos a Exemplo:
quantidade de proposições simples e distintas contidas na 1. Saturno é um planeta do sistema solar.
proposição composta. Temos os verbos “andar’, “beber”, “cair” 2. Sete é um número real maior que cinco.
e “dormir”. Aplicando a fórmula do número de linhas temos:
Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas. Sabendo-se da realidade dos valores lógicos das
Resposta D. proposições “Saturno é um planeta do sistema solar” e “Sete é
um número rela maior que cinco”, que são ambos verdadeiros
02. (Cespe/UnB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições (V), conclui-se que essas proposições são equivalentes, em
simples e distintas, então o número de linhas da tabela- termos de valores lógicos, entre si.
verdade da proposição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:
(A) 2; 2) Conjunção – produto lógico (^): chama-se de
(B) 4; conjunção de duas proposições p e q a proposição
(C) 8; representada por “p e q”, cujo valor lógico é verdade (V)
(D) 16; quando as proposições, p e q, são ambas verdadeiras e
(E) 32. falsidade (F) nos demais casos.
Simbolicamente temos: “p ^ q” (lê-se: “p E q”).
Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio Pela tabela verdade temos:
acima, então teremos:
Número de linhas = 2n = 24 = 16 linhas.
Resposta D.
(c)
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
Simbolicamente temos: V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = V ^ F = F
~V = F ; ~F = V
V(~p) = ~V(p) (d)
p: A neve é azul. (F)
Exemplos q: 7 é número ímpar. (V)
Proposição Negação: ~p V(p ^ q ) = V(p) ^ V(q) = F ^ V = F
(afirmações): p
Carlos é médico Carlos NÃO é médico - O valor lógico de uma proposição simples “p” é indicado
Juliana é carioca Juliana NÃO é carioca por V(p). Assim, exprime-se que “p” é verdadeira (V),
Nicolas está de férias Nicolas NÃO está de férias escrevendo:
Norberto foi NÃO É VERDADE QUE V(p) = V
trabalhar Norberto foi trabalhar
- Analogamente, exprime-se que “p” é falsa (F),
escrevendo:
A primeira parte da tabela todas as afirmações são
V(p) = F
verdadeiras, logo ao negarmos temos passam a ter como valor
lógico a falsidade.
- As proposições compostas, representadas, por exemplo,
pelas letras maiúsculas “P”, “Q”, “R”, “S” e “T”, terão seus
- Dupla negação (Teoria da Involução): vamos
respectivos valores lógicos representados por:
considerar as seguintes proposições primitivas, p:” Netuno é o
V(P), V(Q), V(R), V(S) e V(T).
planeta mais distante do Sol”; sendo seu valor verdadeiro ao
negarmos “p”, vamos obter a seguinte proposição ~p: “Netuno
3) Disjunção inclusiva – soma lógica – disjunção 5) Implicação lógica ou condicional (→): chama-se
simples (v): chama-se de disjunção inclusiva de duas proposição condicional ou apenas condicional representada
proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo por “se p então q”, cujo valor lógico é falsidade (F) no caso em
valor lógico é verdade (V) quando pelo menos uma das que p é verdade e q é falsa e a verdade (V) nos demais
proposições, p e q, é verdadeira e falsidade (F) quando casos.
ambas são falsas.
Simbolicamente: “p v q” (lê-se: “p OU q”). Simbolicamente: “p → q” (lê-se: p é condição suficiente
Pela tabela verdade temos: para q; q é condição necessária para p).
p é o antecedente e q o consequente e “→” é chamado de
símbolo de implicação.
Pela tabela verdade temos:
Exemplos
(a)
p: A neve é branca. (V)
Exemplos
q: 3 < 5. (V)
(a)
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v V = V
p: A neve é branca. (V)
q: 3 < 5. (V)
(b)
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → V = V
p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F)
(b)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v F = F
p: A neve é azul. (F)
q: 6 < 5. (F)
(c)
V(p → q) = V(p) → V(q) = F → F = V
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
(c)
V(p v q) = V(p) v V(q) = V v F = V
p: Pelé é jogador de futebol. (V)
q: A seleção brasileira é octacampeã. (F)
(d)
V(p → q) = V(p) → V(q) = V → F = F
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V)
(d)
V(p v q) = V(p) v V(q) = F v V = V
p: A neve é azul. (F)
q: 7 é número ímpar. (V)
4) Disjunção exclusiva ( v ): chama-se disjunção
V(p → q) = V(p) → V(q) = F → V = V
exclusiva de duas proposições p e q, cujo valor lógico é
verdade (V) somente quando p é verdadeira ou q é
6) Dupla implicação ou bicondicional (↔):chama-se
verdadeira, mas não quando p e q são ambas verdadeiras
proposição bicondicional ou apenas bicondicional
e a falsidade (F) quando p e q são ambas verdadeiras ou
representada por “p se e somente se q”, cujo valor lógico é
ambas falsas.
verdade (V) quando p e q são ambas verdadeiras ou falsas
Simbolicamente: “p v q” (lê-se; “OU p OU q”; “OU p OU q,
e a falsidade (F) nos demais casos.
MAS NÃO AMBOS”).
Simbolicamente: “p ↔ q” (lê-se: p é condição necessária e
Pela tabela verdade temos:
suficiente para q; q é condição necessária e suficiente para p).
Pela tabela verdade temos:
Transformação da linguagem corrente para a Aqui duas quaisquer delas não tem o mesmo significado.
simbólica Porém existem muitos casos que os parêntesis são suprimidos,
Este é um dos tópicos mais vistos em diversas provas e por a fim de simplificar as proposições simbolizadas, desde que,
isso vamos aqui detalhar de forma a sermos capazes de naturalmente, ambiguidade alguma venha a aparecer. Para
resolver questões deste tipo. isso a supressão do uso de parêntesis se faz mediante a
algumas convenções, das quais duas são particularmente
Sejam as seguintes proposições simples denotadas por “p”, importantes:
“q” e “r” representadas por:
p: Luciana estuda. 1ª) A “ordem de precedência” para os conectivos é:
q: João bebe. (I) ~ (negação)
r: Carlos dança. (II) ^, v (conjunção ou disjunção têm a mesma
precedência, operando-se o que ocorrer primeiro, da esquerda
Sejam, agora, as seguintes proposições compostas para direita).
denotadas por: “P ”, “Q ”, “R ”, “S ”, “T ”, “U ”, “V ” e “X ” (III) → (condicional)
representadas por: (IV) ↔ (bicondicional)
P: Se Luciana estuda e João bebe, então Carlos não dança. Portanto o mais “fraco” é “~” e o mais “forte” é “↔”.
Q: É falso que João bebe ou Carlos dança, mas Luciana não
estuda. Logo: Os símbolos → e ↔ têm preferência sobre ^ e v.
R: Ou Luciana estuda ou Carlos dança se, e somente se,
João não bebe. Exemplo
p → q ↔ s ^ r , é uma bicondicional e nunca uma
O primeiro passo é destacarmos os operadores lógicos condicional ou uma conjunção. Para convertê-la numa
(modificadores e conectivos) e as proposições. Depois condicional há que se usar parêntesis:
reescrevermos de forma simbólica, vajamos: p →( q ↔ s ^ r )
E para convertê-la em uma conjunção:
(p → q ↔ s) ^ r
- O uso de parêntesis
A necessidade de usar parêntesis na simbolização das
proposições se deve a evitar qualquer tipo de ambiguidade,
assim na proposição, por exemplo, p ^ q v r, nos dá a seguinte (Fonte: http://www laifi.com.)
proposições:
Exemplo
(I) (p ^ q) v r - Conectivo principal é da disjunção. Vamos construir a tabela verdade da proposição:
(II) p ^ (q v r) - Conectivo principal é da conjunção. P(p,q) = ~ (p ^ ~q)
As quais apresentam significados diferentes, pois os 1ª Resolução) Vamos formar o par de colunas
conectivos principais de cada proposição composta dá valores correspondentes as duas proposições simples p e q. Em
lógicos diferentes como conclusão. seguida a coluna para ~q , depois a coluna para p ^ ~q e a
Agora observe a expressão: p ^ q → r v s, dá lugar, útima contento toda a proposição ~ (p ^ ~q), atribuindo todos
colocando parêntesis as seguintes proposições: os valores lógicos possíveis de acordo com os operadores
a) ((p ^ q) → r) v s lógicos.
b) p ^ ((q → r) v s)
p q ~q p ^~q ~ (p ^ ~q)
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V
( )Certo ( )Errado
Respostas
A figura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-
verdade, em que P, Q e R representam proposições lógicas, e V 01. Resposta: Certo.
e F correspondem, respectivamente, aos valores lógicos P v (Q↔R), montando a tabela verdade temos:
verdadeiro e falso.
Com base nessas informações e utilizando os conectivos R Q P [P v (Q ↔ R) ]
lógicos usuais, julgue o item subsecutivo.
V V V V V V V V
A última coluna da tabela-verdade referente à proposição
lógica P v (Q↔R) quando representada na posição horizontal V V F F V V V V
é igual a V F V V V F F V
V F F F F F F V
F V V V V V F F
F V F F F V F F
( ) Certo ( ) Errado F F V V V F V F
F F F F V F V F
02. (BRDE-Analista de Sistemas, Desenvolvimento de
Sistemas – FUNDATEC/2015) Qual operação lógica descreve
02. Resposta: D.
a tabela verdade da função Z abaixo cujo operandos são A e B?
Observe novamente a tabela abaixo, considere A = p, B = q
Considere que V significa Verdadeiro, e F, Falso.
e Z = condicional.
03. Resposta: E.
Como já foi visto, a disjunção só é falsa quando as duas
(A) Ou. proposições são falsas.
(B) E.
(C) Ou exclusivo. 04. Resposta: Errado.
(D) Implicação (se...então). Temos que montar a tabela verdade de P = A∧B, assim
(E) Bicondicional (se e somente se).
A B P = A∧B
03. (EBSERH – Técnico em Citopatologia – INSTITUTO
V V V
AOCP/2015) Considerando a proposição composta ( p ∨ r ) , é
V F F
correto afirmar que
(A) a proposição composta é falsa se apenas p for falsa. F V F
(B) a proposição composta é falsa se apenas r for falsa. F F F
(C) para que a proposição composta seja verdadeira é Assim a negação de P será:
necessário que ambas, p e r sejam verdadeiras.
(D) para que a proposição composta seja verdadeira é ~P = R
necessário que ambas, p e r sejam falsas. F
(E) para que a proposição composta seja falsa é necessário V
que ambas, p e r sejam falsas. V
V
04. (CRM/DF – Assistente Administrativo –
QUADRIX/2018) Considerando que Mário seja assistente de EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
tecnologia da informação de determinado Conselho Regional
de Medicina (CRM) e a seguinte proposição a respeito das Definição: Duas ou mais proposições compostas são
atividades de Mário no referido órgão: P: “Mário dá suporte às equivalentes, mesmo possuindo fórmulas (ou estruturas
salas de treinamento e executa scripts de atualização do banco lógicas) diferentes, quando apresentarem a mesma solução em
de dados.”, julgue o item a seguir. suas respectivas tabelas verdade.
Se as proposições P e Q são ambas TAUTOLOGIAS, ou
então, são CONTRADIÇÕES, então são EQUIVALENTES.
V V F V V V V V F F F V F F V F
V F F V F V V F 3 – Transitiva
F V V V V F V V Se P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) E
Q(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) ENTÃO
F F V F F F F F P(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) .
Equivalências notáveis:
Observamos que as proposições compostas “~p → q” e “p
∨ q” são equivalentes. 1 - Distribuição (equivalência pela distributiva)
a) p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
~p → q ≡ p ∨ q ou ~p → q ⇔ p ∨ q, onde “≡” e “⇔” são os
símbolos que representam a equivalência entre proposições.
p q r p ^ (q v r) (p ^ q) v (p ^ r)
Equivalências fundamentais
V V V V V V V V V V V V V V V
1 – Simetria (equivalência por simetria)
V V F V V V V F V V V V V F F
a) p ^ q ⇔ q ^ p
p q p ^ q q ^ p V F V V V F V V V F F V V V V
V V V V V V V V V F F V F F F F V F F F V F F
V F V F F F F V F V V F F V V V F F V F F F V
F V F F V V F F F V F F F V V F F F V F F F F
F F F F F F F F F F V F F F V V F F F F F F V
F F F F F F F F F F F F F F F
b) p v q ⇔ q v p
p q p v q q v p b) p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
V V V V V V V V p q r p v (q ^ r) (p v q) ^ (p v r)
V F V V F F V V V V V V V V V V V V V V V V V
F V F V V V V F V V F V V V F F V V V V V V F
F F F F F F F F V F V V V F F V V V F V V V V
V F F V V F F F V V F V V V F
c) p ∨ q ⇔ q ∨ p
F V V F V V V V F V V V F V V
p q p v q q v p
F V F F F V F F F V V F F F F
V V V F V V F V
F F V F F F F V F F F F F V V
V F V V F F V V
F F F F F F F F F F F F F F F
F V F V V V V F
Exemplo:
F F V F F F F V F F F F F F V
~p → q: Se André não é professor, então é pobre.
F F F F F F F F F F F F F F F ~q → p: Se André não é pobre, então é professor.
F V V F V V V V F V V V F V V Exemplo:
p → ~q: Se André é professor, então não é pobre.
F V F F V V V F F V V V F F F q → ~p: Se André é pobre, então não é professor.
F F V F V F V V F F F V F V V 4 º Caso: (p → q) ⇔ ~p v q
F F F F F F F F F F F F F F F p q p → q ~p v q
V V V V V F V V
3 – Idempotência
V F V F F F F F
a) p ⇔ (p ∧ p)
F V F V V V V V
p p p ^ p
F F F V F V V F
V V V V V
F F F F F Exemplo:
p → q: Se estudo então passo no concurso.
b) p ⇔ (p ∨ p) ~p v q: Não estudo ou passo no concurso.
p p p v p 5 - Pela bicondicional
a) (p ↔ q) ⇔ (p → q) ∧ (q → p), por definição
V V V V V
p q p ↔ q (p → q) ^ (q → p)
F F F F F
V V V V V V V V V V V V
4 - Pela contraposição: de uma condicional gera-se outra V F V F F V F F F F V V
condicional equivalente à primeira, apenas invertendo-se e
negando-se as proposições simples que as compõem. F V F F V F V V F V F F
F V F V V F V V V V V V V F V F V F V F
F F F V F V V V V F V F F V F F F F V V
F V F F V F V V F V F F
Exemplo: F F F V F V V V V V V V
p → q: Se André é professor, então é pobre.
~q → ~p: Se André não é pobre, então não é professor. c) (p ↔ q) ⇔ (p ∧ q) ∨ (~p ∧ ~q)
2º caso: (~p → q) ⇔ (~q → p) p q p ↔ q (p ^ q) v (~p ^ ~q)
p q ~p → q ~q → p V V V V V V V V V F F F
V V F V V F V V V F V F F V F F F F F V
V F F V F V V V F V F F V F F V F V F F
F V V V V F V F F F F V F F F F V V V V
F F V F F V F F
F V F F F V V F F V V F F Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática
F F V F F F V V F V F V V – São Paulo: Nobel – 2002.
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu
F F F F F F V F F V F V F - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Comentários
01. Resposta: A.
A negação de P→Q é P ^ ~ Q
A equivalência de P-->Q é ~P v Q ou pode ser: ~Q-->~P
Observamos ainda que a condicional p → q e a sua
recíproca q → p ou a sua contrária ~p → ~q NÃO SÃO 02. Resposta: Certo.
EQUIVALENTES. Relembrando temos que: Se p então q = Não p ou q. (p → q
Exemplos: = ~p v q)
p → q: Se T é equilátero, então T é isósceles. (V)
q → p: Se T é isósceles, então T é equilátero. (F) IMPLICAÇÃO LÓGICA
p ~p p ^ ~p p v ~p → p ^ ~p
V F F F
Esta proposição é verdadeira somente na 3ª linha e nesta
F V F F linha a proposição “q” também verdadeira, logo subsiste a
IMPLICAÇÃO LÓGICA, denominada Regra do Silogismo
disjuntivo.
Propriedades da Implicação Lógica
(p v q) ^ ~p ⇒ q
A implicação lógica goza das propriedades reflexiva e
transitiva:
É válido também: (p v q) ^ ~q ⇒ p
Reflexiva: P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
4 – A tabela verdade da proposição (p → q) ^ p é:
Uma proposição complexa implica ela mesma.
Transitiva: Se P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) e
Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), então
P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
Se P ⇒ Q e Q ⇒ R, então P ⇒ R.
03. Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista,” é Conclusão: é a proposição que contém o resultado final da
do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que: inferência e que esta alicerçada nas premissas. Para separa as
(A) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista. premissas das conclusões utilizam-se expressões como “logo,
(B) Se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro. ...”, “portanto, ...”, “por isso, ...”, entre outras.
(C) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista.
(D) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista. Sofisma: é um raciocínio falso com aspecto de verdadeiro.
(E) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista.
Falácia: é um argumento inválido, sem fundamento ou
Resposta tecnicamente falho na capacidade de provar aquilo que
enuncia.
01. Resposta: D.
Na disjunção, para evitarmos que elas fiquem falsas, basta Silogismo: é um raciocínio composto de três proposições,
por uma das proposições simples como verdadeira, logo: dispostas de tal maneira que a conclusão é verdadeira e deriva
“Renato comeu muito” logicamente das duas primeiras premissas, ou seja, a
Como pouco ou não faço ginástica conclusão é a terceira premissa.
F V
Argumentos Válidos
Um argumento é VÁLIDO (ou bem construído ou legítimo) Exemplos
quando a conclusão é VERDADEIRA (V), sempre que as 01. Seja um argumento formado pelas seguintes
premissas forem todas verdadeiras (V). Dizemos, também, que premissas: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa. Se
um argumento é válido quando a conclusão é uma Paula não fica em casa, então Marta vai à festa. Nem Rita foi à
consequência obrigatória das verdades de suas premissas. Ou festa, nem Paula ficou em casa.
seja: Sejam as seguintes premissas:
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
conclusão. P3: Nem Rita foi à festa, nem Paula ficou em casa.
Inicialmente, reescreveremos a última premissa “P3” na
Um argumento válido é denominado tautologia quando forma de uma conjunção, já que a forma “nem A, nem B” pode
assumir, somente, valorações verdadeiras, ser também representada por “não A e não B”. Portanto,
independentemente de valorações assumidas por suas teremos:
estruturas lógicas. Então, sejam as premissas:
P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
Argumentos Inválidos P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
Um argumento é dito INVÁLIDO (ou falácia, ou ilegítimo ou P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa.
mal construído), quando as verdades das premissas são
insuficientes para sustentar a verdade da conclusão. Lembramos que, para que esse argumento seja válido,
Caso a conclusão seja falsa, decorrente das insuficiências todas as premissas que o compõem deverão ser
geradas pelas verdades de suas premissas, tem-se como necessariamente verdadeiras.
conclusão uma contradição (F). P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa: (V)
Um argumento não válido diz-se um SOFISMA. P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa: (V)
P3: Rita não foi à festa e Paula não ficou em casa: (V)
- A verdade e a falsidade são propriedades das
proposições. Nesse caso, não há um “ponto de referência”, ou seja, não
- Já a validade e a invalidade são propriedades inerentes temos uma proposição simples que faça parte desse
aos argumentos. argumento; logo, tomaremos como verdade a conjunção da
- Uma proposição pode ser considerada verdadeira ou premissa “P3”, já que uma conjunção é considerada verdadeira
falsa, mas nunca válida e inválida. somente quando suas partes forem verdadeiras. Assim,
- Não é possível ter uma conclusão falsa se as teremos a confirmação dos seguintes valores lógicos
premissas são verdadeiras. verdadeiros: “Rita não foi à festa” (1º passo) e “Paula não ficou
- A validade de um argumento depende exclusivamente em casa” (2º passo).
da relação existente entre as premissas e conclusões. P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
P2: Se Paula não fica em casa, então Marta vai à festa.
Um argumento P1, P2, ..., Pn |---- Q é VÁLIDO se e Ao confirmar a proposição simples “Paula não fica em
somente se a condicional: casa” como verdadeira, estaremos confirmando, também,
(P1 ^ P2 ^ ...^ Pn) → Q é tautológica. como verdadeira a 1ª parte da condicional da premissa “P2”
(3º passo).
Métodos para testar a validade dos argumentos P1: Se Ana vai à festa, então Marta não vai à festa.
Estes métodos nos permitem, por dedução (ou inferência),
atribuirmos valores lógicos as premissas de um argumento
para determinarmos uma conclusão verdadeira.
Também podemos utilizar diagramas lógicos caso sejam
estruturas categóricas (frases formadas pelas palavras ou
quantificadores: todo, algum e nenhum).
F V V F V V F V F F V V
Montando a tabela verdade temos (vamos montar o passo F V F F V V V V V V F F
a passo):
F F V F V F V F V F V V
P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
F F F F V F V F V V F F
V V V V V V V F V
1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 5º 1º
V V F V V V V V F
P q r [(p → q) ^ (q → ~r)] → r
V F V V F F F V F V
V F F V F F F V V F
2º caso:
F V V F V V V F F V
F V F F V V V V V F
1º 2º 1º 1º 3º 1º 1º
V V V V V V F V F F V
V V F V V V V V V V F
V F F V F F F F V V F
F V V F V V F V F F V
3.5 – Modus Ponens (MP)
F V F F V V V V V V F
F F V F V F V F V F V
F F F F V F V F V V F
1º 2º 1º 4º 1º 3º 1º 1º
3.6 – Modus Tollens (MT) Nós podemos aplicar a soma lógica em três casos:
1º caso - quando a condicional conclusiva é formada pelas
proposições simples que aparecem apenas uma vez no
conjunto das premissas do argumento.
Exemplo
3.7 – Dilema construtivo (DC) Dado o argumento: Se chove, então faz frio. Se neva, então
chove. Se faz frio, então há nuvens no céu .Se há nuvens no
céu ,então o dia está claro.
Temos então o argumento formado pelas seguintes
premissas:
P1: Se chove, então faz frio.
P2: Se neva, então chove.
3.8 – Dilema destrutivo (DD) P3: Se faz frio, então há nuvens no céu.
P4: Se há nuvens no céu, então o dia está claro.
2º caso:
Tome Nota:
2º caso: Importação Nos dois casos anteriores, pode-se utilizar o recurso de
equivalência da contrapositiva (contraposição) de
uma condicional, para que ocorram os devidos reajustes
entre as proposições simples de uma determinada
condicional que resulte no produto lógico desejado.
Produto lógico de condicionais: este produto consiste na (p → q) ~q → ~p
dedução de uma condicional conclusiva – que será a
conclusão do argumento –, decorrente ou resultante de Exemplo
várias outras premissas formadas por, apenas, Seja o argumento: Se Ana trabalha, então Beto não estuda.
condicionais. Se Carlos não viaja, então Beto não estuda. Se Carlos viaja, Ana
Ao efetuar o produto lógico, eliminam-se as proposições trabalha.
simples iguais que se localizam em partes opostas das Temos então o argumento formado pelas seguintes
condicionais que formam a premissa do argumento, premissas:
resultando em uma condicional denominada condicional P1: Se Ana viaja, então Beto não trabalha.
conclusiva. Vejamos o exemplo: P2: Se Carlos não estuda, então Beto não trabalha.
P3: Se Carlos estuda, Ana viaja.
Denotando as proposições simples teremos:
p: Ana trabalha
q: Beto estuda
r: Carlos viaja
Montando o produto lógico teremos:
3º caso - aplicam-se os procedimentos do 2o caso em, Química Geral, então ela é aprovada em Química Geral”; c:
apenas, uma parte das premissas do argumento. “Mariana foi aprovada em Química Geral”, é correto afirmar
Exemplo que o argumento formado pelas premissas p e q e pela
Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é palmeirense. conclusão c é um argumento válido.
Se Márcio não é palmeirense, então Pedro não é são-paulino. ( ) Certo ( ) Errado
Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino. Se Nivaldo é
corintiano, então Márcio não é palmeirense. 03. (Petrobras – Técnico (a) de Exploração de Petróleo
Então as premissas que formam esse argumento são: Júnior – Informática – CESGRANRIO) Se Esmeralda é uma
P1: Se Nivaldo não é corintiano, então Márcio é fada, então Bongrado é um elfo. Se Bongrado é um elfo, então
palmeirense. Monarca é um centauro. Se Monarca é um centauro, então
P2: Se Márcio não é palmeirense, então Pedro não é são- Tristeza é uma bruxa.
paulino. Ora, sabe-se que Tristeza não é uma bruxa, logo
P3: Se Nivaldo é corintiano, Pedro é são-paulino. (A) Esmeralda é uma fada, e Bongrado não é um elfo.
P4: Se Nivaldo é corintiano, então Márcio não é (B) Esmeralda não é uma fada, e Monarca não é um
palmeirense. centauro.
Denotando as proposições temos: (C) Bongrado é um elfo, e Monarca é um centauro.
p: Nivaldo é corintiano (D) Bongrado é um elfo, e Esmeralda é uma fada
q: Márcio é palmeirense (E) Monarca é um centauro, e Bongrado não é um elfo.
r: Pedro é são paulino
Efetuando a soma lógica: Respostas
𝑆
A média das mulheres é 8, sendo S1 a soma das notas: 1 =
𝑚
http://www.ibge.gov.br/censo2010/piramide_etaria/index.php 8 → 𝑆1 = 8𝑚
(Acesso dia 29/08/2011)
O quadro abaixo, mostra a distribuição da quantidade de A média dos homens é 6, sendo S2 a soma das notas:
𝑆2
=6
homens e mulheres, por faixa etária de uma determinada ℎ
→ 𝑆2 = 6ℎ
cidade. (Dados aproximados)
Considerando somente a população masculina dos 20 aos
Somando as notas dos homens e das mulheres:
44 anos e com base no quadro abaixo a frequência relativa, dos
S1 + S2 = S
homens, da classe [30, 34] é:
8m + 6h = 7,5(m + h)
8m + 6h = 7,5m + 7,5h
8m – 7,5m = 7,5h – 6h
0,5m =1,5h
1,5ℎ
𝑚=
0,5
𝑚 = 3ℎ
h + 8 = 3h
8 = 3h – h
8 = 2h → h = 4
(A) 64%. m = 4 + 8 = 12
(B) 35%. Total de alunos = 12 + 4 = 16
(C) 25%.
(D) 29%. MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA
(E) 30%.
A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à
03. (EsSA - Sargento - Conhecimentos Gerais - Todas as adição e na qual cada elemento tem um “determinado peso” é
Áreas – EB) Em uma turma a média aritmética das notas é 7,5. chamada média aritmética ponderada.
Sabe-se que a média aritmética das notas das mulheres é 8 e
das notas dos homens é 6. Se o número de mulheres excede o - Cálculo da média aritmética ponderada
de homens em 8, pode-se afirmar que o número total de alunos Se x for a média aritmética ponderada dos elementos do
da turma é conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} com “pesos” P1; P2; P3;
(A) 4. ...; Pn, respectivamente, então, por definição:
(B) 8.
(C) 12. P1 . x + P2 . x + P3 . x + ... + Pn . x =
(D) 16. = P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn ↔ (P1 + P2 + P3 + ... +
(E) 20. P n) . x =
= P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn e, portanto,
Respostas
01. Resposta: E.
Foi dado que: J = 2.M
𝑎+𝑏+⋯+𝑔
𝐽= = 2. 𝑀 (I) Observe que se P1 = P2 = P3 = ... = Pn = 1, então 𝑥 =
7 𝑥1 ; 𝑥2 ; 𝑥3 ; …; 𝑥𝑛
: que é a média aritmética simples.
𝑛
𝑎+𝑏+⋯+𝑔
Foi pedido: =?
𝐽
A média aritmética ponderada dos n elementos do
conjunto numérico A é a soma dos produtos de cada
Na equação ( I ), temos que: elemento multiplicado pelo respectivo peso, dividida pela
𝑎+𝑏+⋯+𝑔
soma dos pesos.
7=
𝐽
Exemplos:
7
=
𝑎+𝑏+⋯+𝑔 1) Calcular a média aritmética ponderada dos números 35,
2 𝑀 20 e 10 com pesos 2, 3, e 5, respectivamente.
𝑎 + 𝑏 +⋯+ 𝑔
= 3,5 Se x for a média aritmética ponderada, então:
𝑀
2 .35 + 3 .20 + 5 .10 70 + 60 + 50 180
02. Resposta: E. 𝑥= ↔𝑥= ↔𝑥=
2+3+5 10 10
[30, 34] = 600, somatória de todos os homens é: ↔ 𝑥 = 18
300+400+600+500+200= 2000
600 600
A média aritmética ponderada é 18.
= = 0,3 . (100) = 30%
300+400+600+500+200 2000
2) Em um dia de pesca nos rios do pantanal, uma equipe de
03. Resposta: D. pescadores anotou a quantidade de peixes capturada de cada
Do enunciado temos m = h + 8 (sendo m = mulheres e h = espécie e o preço pelo qual eram vendidos a um supermercado
homens). em Campo Grande.
180.15+150.24+70.30
A palavra média, sem especificações (aritmética ou 180+150+70
=
ponderada), deve ser entendida como média aritmética.
2700+3600+2100
= =
Questões 400
8400
01. (EPCAR – Cadete – EPCAR) Um líquido L1 de = = 21
400
densidade 800 g/l será misturado a um líquido L2 de
densidade 900 g/l Tal mistura será homogênea e terá a MEDIANA E MODA
proporção de 3 partes de L1 para cada 5 partes de L2 A
densidade da mistura final, em g/l, será A moda e a mediana são utilizados para resumirem um
(A) 861,5. conjunto de valores dado uma série estatística. Vamos ver os
(B) 862. conceitos de cada uma delas:
(C) 862,5. A mediana, é uma medida de localização do centro da
(D) 863. distribuição dos dados.
A moda, é o valor que aparece com maior frequência, ou
02. (TJM-SP – Oficial de Justiça – VUNESP) Ao encerrar o seja, podemos dizer que é o termo que está na “moda”.
movimento diário, um atacadista, que vende à vista e a prazo,
montou uma tabela relacionando a porcentagem do seu Exemplo:
faturamento no dia com o respectivo prazo, em dias, para que Em um time de futebol temos as seguintes altura dos
o pagamento seja efetuado. atletas:
Para acharmos a mediana precisamos ver se a quantidade Sabendo-se que a moda, a mediana e a média aritmética
de valores, se for ímpar a mediana é o valor que ocupa a das alturas desses alunos são, respectivamente, 173 cm, 174,5
posição central, se for par a mediana corresponde à média cm e 175,5 cm, pode-se concluir que a altura do aluno Ferreira
aritmética dos dois valores centrais. é igual, em centímetros, a
No nosso caso temos que é ímpar: (A) 177.
(B) 178.
Altura Frequência (C) 179.
1º 1,48 1 (D) 180.
2º 1,52 1 (E) 182.
3º 1,60 1
4º 1,61 1 (SEFAZ/RJ – ANALISTA DE CONTROLE INTERNO –
5º 1,62 1 CEPERJ/2013) Observe os números relacionados a seguir, e
6º 1,64 1 responda às questões de números 04 e 05.
7º 1,66 3
8º 1,68 1 4 7 3
9º 1,69 1 9 6 8
8 7 8
Então a mediana é o valor que está na 5ª linha: 1,62
E a moda é 1,66, que é o valor que aparece com maior 04. A mediana desses valores vale:
frequência. (A) 6
(B) 6,5
Questões (C) 7
(D) 7,5
01. (SESP/MT – Perito Oficial Criminal - Engenharia (E) 8
Civil/Engenharia Elétrica/Física/Matemática –
FUNCAB/2014) Determine a mediana do conjunto de valores 05. A moda desses valores vale:
(10, 11, 12, 11, 9, 8, 10, 11, 10, 12). (A) 8
(A) 8,5 (B) 7
(B) 9 (C) 6
(C) 10,5 (D) 5
(D) 11,5 (E) 4
(E) 10
Respostas
02. (IF/GO – Assistente de Alunos – UFG/2014) A tabela
a seguir apresenta o índice de desenvolvimento humano (IDH) 01. Resposta: C.
de alguns países da América Latina referente ao ano 2012. Coloquemos os valores em ordem crescente:
Países IDH 8, 9, 10, 10, 10, 11, 11, 11, 12, 12
Como a Mediana é o elemento que se encontra no meio dos
Argentina 0,811
valores colocados em ordem crescente, temos que:
Bolívia 0,645 10 + 11 21
Brasil 0,730 𝑀= = = 10,5
2 2
Chile 0,819
Colômbia 0,719 02. Resposta: C.
Cuba 0,780 Vamos colocar os números em ordem crescente:
México 0,775 0,645 0,719 0,730 0,758 0,775 0,780 0,792
Uruguai 0,792 0,811 0,819
Venezuela 0,758 O número que se encontra no meio é 0,775 (México).
Disponível em: <http://www.abinee.org.br/abinee/decon/decon55a.htm>.
Acesso em: 24 fev. 2014. (Adaptado).
03. Resposta: C.
* Se a moda é 173 cm, então q = 173 cm (Gonçalves,
Dentre os países listados, aquele cujo IDH representa a
Camargo e Pacheco).
mediana dos dados apresentados é:
* Se a mediana é 174,5 cm, então (q + p) / 2 = 174,5.
(A) Brasil
q + p = 174,5 . 2
(B) Colômbia
q + p = 349 cm
(C) México
* Se a média aritmética é 175,5 cm, então:
(D) Venezuela 3. 𝑞 + 𝑝 + 2. 𝑚
𝑀= = 17
03. (Polícia Militar/SP – Aluno – Oficial – 6
VUNESP/2014) Na tabela, as letras q, p e m substituem as 2. 𝑞 + 𝑞 + 𝑝 + 2. 𝑚
alturas, relacionadas em ordem crescente, de seis alunos do = 175,5
6
Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar avaliados em
um exame biométrico, sendo que, nessa tabela, letras iguais 2.173 + 349 + 2.m = 175,5 . 6
correspondem a alturas iguais. 346 + 349 + 2.m = 1053
Nome Altura (em centímetros) 2.m = 1053 – 695
Gonçalves q m = 358 / 2
Camargo q m = 179 cm
Pacheco q
Mendes p 04. Resposta: C.
Santos m Colocando em ordem crescente:
Ferreira m 3; 4; 6; 7; 7; 8; 8; 8; 9
05. Resposta: A.
Moda é o elemento que aparece com mais frequência: 8
SERIES ESTATÍSTICAS
Exemplos:
𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑄𝑢𝑜𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑙𝑒𝑡𝑢𝑎𝑙 = 𝑥100
𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑜𝑛𝑜𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑎
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑎 =
𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒
Econômicos:
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 =
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜
𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 =
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜
- Percentagens: Educacionais:
Considerando a série:
MATRÍCULAS NAS ESCOLAS DA CIDADE B - 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑣𝑎𝑠ã𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎𝑟
2016 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑢𝑛𝑜𝑠 𝑒𝑣𝑎𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠
=
CATEGORIAS NÚMERO DE ALUNOS 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠
1º grau 19.286
- Taxas: coeficientes multiplicados por um potência de 10
2º grau 1.681
(10,100, 1000, ...) para tornar o resultado mais inteligível.
3º grau 234
Total 21.201
Dados fictícios.
Exemplos:
Taxa de mortalidade = coeficiente de mortalidade x 1000.
Calculando os percentagens dos alunos de cada grau: Taxa de natalidade = coeficiente de natalidade x 1000.
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
Nota:
Muitas bibliografias tendem a definir os termos de seus
O número de vezes que um dado aparece é chamado de elementos estatísticos de formas variadas, dando nome aos
FREQUÊNCIA ABSOLUTA representado por f ou fi (varia de seus elementos de formas diferentes. Porém devemos levar em
acordo com a bibliografia estudada). Também podemos consideração o princípio de cada um, o seu uso e relevância
representar a frequência em forma de porcentagem, a esta dentro do tratamento dos dados.
damos o nome de FREQUÊNCIA RELATIVA (fr). Ela é o Colocamos aqui algumas dessas definições para o mesmo
quociente entre a frequência absoluta e o número de elemento para que você possa estar contextualizado sobre o
elementos da população total. assunto.
Exemplo:
Uma pesquisa feita com 40 alunos de uma escola C, revelou
os seguintes dados sobre a estatura de seus alunos (estaturas
dadas em cm):
Com isso já fica evidente qual a menor (150 cm) e a maior - Amplitude amostral ou total (AA): diferença entre o
(173 cm) estatura deste grupo de alunos, e sua concentração valor máximo e o valor mínimo da amostra.
está entre 160 e 165 cm. AA = x (máx.) – x (min.)
Se montássemos uma tabela semelhante a do exemplo Sabemos que o menor valor da nossa amostra é 150 e o
anterior, exigiria muito espaço, mesmo a nossa amostra tendo maior 173, aplicando teremos:
uma quantidade de valores razoável (40 alunos). Então AA = 173 – 150 = 23 cm
convém agruparmos esses valores em vários intervalos. Com
isso teremos a seguinte tabela de distribuição de frequência - Amplitude das classes (h): é a divisão entre a amplitude
com intervalo de classes. total e o número de classes. O valor desta divisão só poderá ser
ESTATURA DOS 40 ALUNOS arredondado para mais.
DA ESCOLA C 𝑨𝑨
𝒉=
𝒌
Já sabemos que vamos precisar de 6 classes para - Ponto médio de uma classe (xi): é o ponto que divide o
agruparmos nossos dados. Agora precisamos descobrir intervalo de classe em duas partes iguais. É o valor que a
quantos dados vamos agrupar juntos, ou seja, qual o tamanho representa. Para sua obtenção calculamos a média aritmética
ou amplitude do nosso intervalo, para isso precisaremos de entre os limites da classe (superior e inferior).
mais algumas informações. 𝒍𝒊 + 𝑳𝒊
𝒙𝒊 =
𝟐
Exemplo: Respostas
O ponto médio da 4ª classe é:
01. Resposta: A.
𝑙 4 + 𝐿4 162 + 166 328 f_r=f_i/N
𝑥4 = → 𝑥4 = → 𝑥4 = → 𝑥4 = 164 𝑐𝑚
2 2 2 f_i=0,25∙72=18
02. Resposta: B.
Questões Pela pesquisa 45 alunos estão na faixa de 16 a 20
São 10 do sexo masculino, portanto são 45-10=35 do sexo
01. (ESCOLA DE SARGENTO DAS ARMAS – feminino.
COMBATENTE/LOGÍSTICA – TÉCNICA/AVIAÇÃO – 70---100%
EXÉRCITO BRASILEIRO) Identifique a alternativa que 35----P
apresenta a frequência absoluta (fi) de um elemento (xi) cuja P=50%
frequência relativa (fr) é igual a 25 % e cujo total de elementos 70---100%
(N) da amostra é igual a 72. Q---40%
(A) 18. Q=28
(B) 36. 35+28+S=70
(C) 9. S=7
(D) 54. Pela última coluna(% de sexo masculino):
(E) 45. 20+R+16=100
R=64
02. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – P=50; Q=28; R=64; S=7
CESGRANRIO) Em uma faculdade, uma amostra de 120 alunos
foi coletada, tendo-se verificado a idade e o sexo desses alunos. 03. Resposta: E.
Na amostra, apurou-se que 45 estão na faixa de 16 a 20 anos, 1 filho: 7 pessoas -7 filhos
60, na faixa de 21 a 25 anos, e 15 na faixa de 26 a 30 anos. Os 2 filhos: 5 pessoas – 5.2=10 filhos
resultados obtidos encontram-se na Tabela abaixo. 3 filhos: 3 pessoas – 3.3=9
Já são 26 filhos.
Temos mais 5 pessoas que tem mais de 3 filhos, o número
mínimo são 4 filhos.
5.4=20
26+20=46 filhos no mínimo.
TABELAS E GRÁFICOS
Marcamos os pontos determinados pelos pares Gráfico de setores: são utilizados, em geral, para
ordenados (classe, frequência) e os ligados por segmentos de visualizar a relação entre as partes e o todo.
reta. Nesse tipo de gráfico, apenas os extremos dos Dividimos um círculo em setores, com ângulos de
segmentos de reta que compõem a linha oferecem medidas diretamente proporcionais às frequências de classes.
informações sobre o comportamento da amostra. Exemplo: A medida α, em grau, do ângulo central que corresponde a
uma classe de frequência F é dada por:
360°
𝛼= .𝐹
𝐹𝑡
Onde:
Ft = frequência total
Exemplo:
360° 360°
−𝑉ô𝑙𝑒𝑖: 𝛼 = .𝐹 → 𝛼 = . 120 → 𝛼 = 108°
𝐹𝑡 400
360° 360°
−𝐵𝑎𝑠𝑞𝑢𝑒𝑡𝑒: 𝛼 = .𝐹 → 𝛼 = . 60 → 𝛼 = 54°
𝐹𝑡 400
360° 360°
−𝑁𝑎𝑡𝑎çã𝑜: 𝛼 = .𝐹 → 𝛼 = . 20 → 𝛼 = 18°
𝐹𝑡 400
Pictograma ou gráficos pictóricos: em alguns casos, Cartograma: é uma representação sobre uma carta
certos gráficos, encontrados em jornais, revistas e outros geográfica. Este gráfico é empregado quando o objetivo é de
meios de comunicação, apresentam imagens relacionadas ao figurar os dados estatísticos diretamente relacionados com
contexto. Eles são desenhos ilustrativos. Exemplo: áreas geográficas ou políticas.
Exemplos:
(Enem 2011) O termo agronegócio não se refere apenas
à agricultura e à pecuária, pois as atividades ligadas a essa
produção incluem fornecedores de equipamentos, serviços
para a zona rural, industrialização e comercialização dos
produtos.
O gráfico seguinte mostra a participação percentual do
agronegócio no PIB brasileiro:
Polígono de Frequência: semelhante ao histograma, mas
construído a partir dos pontos médios das classes. Exemplo:
Resolução:
Segundo o gráfico apresentado na questão, o período de
queda da participação do agronegócio no PIB brasileiro se
deu no período entre 2003 e 2006. Esta informação é extraída
através de leitura direta do gráfico: em 2003 a participação
era de 28,28%, caiu para 27,79% em 2004, 25,83% em 2005,
chegando a 23,92% em 2006 – depois deste período, a
participação volta a aumentar. Qual deles pode conter exatamente 1 litro de água?
Resposta: C (A) A caneca
(B) A jarra
(Enem 2012) O gráfico mostra a variação da extensão (C) O garrafão
média de gelo marítimo, em milhões de quilômetros (D) O tambor
quadrados, comparando dados dos anos 1995, 1998, 2000,
2005 e 2007. Os dados correspondem aos meses de junho a O caminho é identificar grandezas que fazem parte do dia
setembro. O Ártico começa a recobrar o gelo quando termina a dia e conhecer unidades de medida, no caso, o litro. Preste
o verão, em meados de setembro. O gelo do mar atua como o atenção na palavra exatamente, logo a resposta está na
sistema de resfriamento da Terra, refletindo quase toda a luz alternativa B.
solar de volta ao espaço. Águas de oceanos escuros, por sua
vez, absorvem a luz solar e reforçam o aquecimento do Ártico, 2) No gráfico abaixo, encontra-se representada, em bilhões
ocasionando derretimento crescente do gelo. de reais, a arrecadação de impostos federais no período de
2003 a 2006. Nesse período, a arrecadação anual de impostos
federais:
Resposta: E
xi fi
30-35 4
A partir das informações contidas nos gráficos, é correto
35-40 12
afirmar que:
40-45 10
(A) nos dias 03 e 14 choveu a mesma quantidade em
45-50 8
Fortaleza e Florianópolis.
(B) a quantidade de chuva acumulada no mês de março foi 50-55 6
maior em Fortaleza. TOTAL 40
(C) Fortaleza teve mais dias em que choveu do que Assinale a alternativa em que o histograma é o que
Florianópolis. melhor representa a distribuição de frequência da tabela.
(D) choveu a mesma quantidade em Fortaleza e
Florianópolis.
(B)
(C)
Ministério da Justiça — Departamento Penitenciário Nacional
— Sistema Integrado de Informações Penitenciárias – InfoPen,
Relatório Estatístico Sintético do Sistema Prisional Brasileiro,
dez./2013 Internet:<www.justica.gov.br> (com adaptações)
Anotações
Respostas
01. Resposta: C.
A única alternativa que contém a informação correta com
ao gráficos é a C.
03. Resposta: D.
(A) 1,8*10+2,5*8+3,0*5+5,0*4+8,0*2+15,0*1=104
salários
(B) 60% de 30, seriam 18 funcionários, portanto essa
alternativa é errada, pois seriam 12.
(C)10% são 3 funcionários
(D) 40% de 104 seria 41,6
20% dos funcionários seriam 6, alternativa correta,
pois5*3+8*2+15*1=46, que já é maior.
(E) 6 dos trabalhadores: 18
30% da renda: 31,20, errada pois detêm mais.
04. Resposta: A.
A menor deve ser a da primeira 30-35
Em seguida, a de 55
Depois de 45-50 na ordem 40-45 e 35-40
05. Resposta: E.
I- 69,8------100%
781,6----x
X=1119,77
II- 781,6-680,7=100,9
Raciocínio Lógico e Matemático 79
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