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O Festival Ching Ming - Vincent Cheung Page 1 of 6

O Festival Ching Ming


por

Vincent Cheung

(O que se segue é uma correspondência de email editada)

Qual é a posição da Bíblia sobre o “respeito pelos mortos”? Em


particular, estou considerando como um cristão deveria se comportar
para com a o Festival Ching Ming.

Para aqueles leitores que não estão familiarizados com o Festival Ching Ming,
uma busca na Internet fornecerá muitos artigos pequenos explicando seu
histórico e significado.

No dia deste festival anual, multidões de pessoas visitam o cemitério de seus


parentes falecidos para realizar atos de limpeza e adoração.

A adoração realizada por incluir se prostrar diante dos túmulos e orar pelos
falecidos, incluindo atualizações sobre as condições dos familiares, e pedidos de
bênção e proteção. Há também várias ofertas, incluindo alimento e incenso,
queimando um tipo especial de “dinheiro” pelos mortos, ou até mesmo pequenos
modelos de papel de vários objetos tais como casas e carros. É crido que por
queimar estes objetos, eles são transferidos para a vida futura, onde os falecidos
fazem uso deles.

Quando considerando como um cristão deve se comportar para com o Festival


Ching Ming, será útil sumarizar primeiro os ensinos bíblicos relevantes ao
assunto.

A Bíblia ensina que a pessoa humana consiste de alma, que é a parte incorpórea
“interior”, e corpo, que é a parte corpórea “exterior”.

Vários estudiosos cristãos, incluindo alguns proeminentes teólogos reformados,


insistem que a Bíblia consistentemente se refere à pessoa humana como uma
unidade, isto é, como um, de forma que não devemos fazer uma distinção rígida
entre a alma e o corpo, ou identificar a “pessoa” com a alma.

Por exemplo, em uma de suas palestras, Greg Bahnsen se opõe a fazer uma
distinção rígida entre a alma e o corpo, ou identificar a “pessoa” com a alma,
dizendo que a pessoa humana não é “um fantasma numa máquina”. Quando ele
trata da óbvia questão de como a identidade de uma pessoa é, portanto, mantida
entre a morte e a ressurreição (visto que a alma está separada do corpo, mas
uma “pessoa” consiste supostamente de ambos), ele dá de ombros e chama isso
de “mistério”.
http://www.monergismo.com/textos/antropologia_biblica/ching_ming_cheung.htm 22/3/2008
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Esta evasão é popular com muitos cristãos, e uma favorita dos crentes
reformados, usada como licença para afirmar simplesmente quase toda crença
falsa que eles não podem defender. Ela não é um mistério se foi claramente
revelada na Escritura (veja meu Commentary on Ephesians), mas qualquer coisa
parecerá perplexidade quando obscurecida por falsa suposições e pela resistência
teimosa de tradições humanas.

(Estou usando Bahnsen somente como um exemplo memorável e surpreendente.


O leitor deve notar que há diferentes versões deste erro, afirmados por
diferentes teólogos, algumas mais anti-bíblicas do que outras. Considere, por
exemplo, a visão de Berkhouwer em seu Studies in Dogmatics.)

Fazer uma distinção clara entre a alma e o corpo, identificar a “pessoa” com a
alma, e considerar a alma como superior ou mais importante do que o corpo, é
algumas vezes considerado como gnóstico ou a visão “grega”. Mas como Gordon
Clark aponta, é freqüentemente inútil simplesmente rotular uma posição como
“grega”, visto que os gregos sustentavam toda a sorte de posições sobre vários
assuntos que contradizem uns aos outros. Assim, embora alguém possa chamar
uma posição de visão de Platão, visão e Aristóteles, e assim por diante, é
freqüentemente muito amplo e não acurado simplesmente chamar algo de
“grego”.

Em todo caso, a visão oposta, que chamaremos aqui de posição “gnóstica”,


considera a matéria como má, ou pelo menos afirma que o mal veio da matéria e
não do espírito. Portanto, quando a alma deixa o corpo na morte, há, num
sentido real, a libertação da alma ou da pessoa da prisão da carne. Certamente
esta visão é anti-bíblica, mas ela não é o resultado necessário de fazer uma
distinção entre a alma e o corpo. De fato, alguém pode até mesmo afirmar que a
alma é superior ao corpo, e ainda não cair na visão gnóstica, visto que uma coisa
boa pode ser superior à outra coisa boa.

É verdade que muitas passagens bíblicas endereçam a pessoa humana como uma
unidade singular, assim como também na conversação ordinária; contudo, em
nenhum destes exemplos a Bíblia está discutindo a constituição da pessoa
humana. Por outro lado, quando a Bíblia endereça a constituição da pessoa
humana, ou quando ela se refere à constituição da pessoa humana para
estabelecer algum outro ponto, ela sempre fala da pessoa humana como
constituindo de duas partes — a incorpórea (mente, espírito, coração, etc.) e a
corpórea (corpo, carne, etc.).

Embora a expressão seja um pouco rude e pesada, a Bíblia deveras ensina que a
pessoa humana é como “um fantasma numa máquina”, que a identidade da
pessoa é com a sua alma incorpórea, e até mesmo que a alma é superior ao
corpo.

Por exemplo, Samuel apareceu como Samuel a Saul após a morte, mas antes da
ressurreição, e Moisés da mesma forma apareceu como Moisés a Cristo,
implicando que a identidade da pessoa está associada com a alma incorpórea
sem uma conexão necessária com o corpo. Por isso, Jesus disse que não
deveríamos temer aqueles que podem matar o corpo e não podem matar a alma,
como se os dois fossem diferentes e separados, e que a alma é mais importante

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(Veja Mateus 10:28; Lucas 12:4–5; 1 Coríntios 5:3, 7:34; Tiago 2:26.).

Há muitas passagens bíblicas claras que apóiam estes pontos para serem negadas
por eles, e dizer que a Bíblia sempre se refere à pessoa como uma unidade, sem
uma distinção rígida entre a alma e o corpo, e sem falar da alma como a parte
superior, pode somente ser a conclusão de um uso seletivo e ilegítimo da
Escritura.

Dito isso, permanece que o corpo é importante. Para um cristão, ele é o templo
do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19), e é o mesmo corpo que será ressuscitado e
transformado (1 Coríntios 15:35–58). “Portanto”, Paulo escreve, “glorifiquem a
Deus com o seu corpo” (1 Coríntios 6:20). Nós podemos prontamente afirmar
tudo isto sem também afirmar a visão anti-bíblica negada acima. Isto é, com pelo
apoio bíblico e sem cair na posição gnóstica, nós podemos afirmar que há uma
distinção rígida entre a alma e o corpo, que a identidade da pessoa está
associada com a alma (mesmo que haja alguma relação com o corpo), e que alma
é superior (ou mais importante) ao corpo.

Assim, há razões bíblicas pelas quais nós respeitosamente tratamos e enterramos


o corpo de uma pessoa após sua alma ter partido dele. Por causa do que a Bíblia
ensina sobre as presentes e futuras funções do corpo, nós não arremessamos
simplesmente um corpo humano num container de lixo nem alimentamos animais
com ele, o que poderia parecer mais conveniente e prático. Antes, nós o
tratamos de uma forma que é consistente com sua importante função na
presente vida, e com nossa antecipação da futura ressurreição e julgamento.

É verdade que Deus pode produzir um corpo mesmo que ele tenha sido cremado
ou lançado como comida aos animais, de forma que não estamos tentando fazer
a tarefa da ressurreição mais fácil para a Onipotência — de maneira nenhuma!
Antes, entre outras razões bíblicas, o tratamento e enterro apropriado do corpo
é um sinal da antecipação do crente da ressurreição e do julgamento.

É com este entendimento bíblico da constituição da pessoa humana, da


importância do corpo, e da antecipação da ressurreição e do julgamento, que
devemos formular crenças, práticas e tradições permitidas e encorajadas para os
cristãos, e também avaliar aquelas que estão relacionadas ao Festival Ching
Ming.

É possível tratar e enterrar o corpo bem, cuidar do local do túmulo, e até mesmo
chorar pelos mortos, sem ser idólatra ou supersticioso. Nós podemos fazer estas
coisas em memória da pessoa e em fé para com Deus, sem violar os ensinos da
Bíblia. Dito isto, devemos cuidadosamente não nos aventurar em pensamentos e
práticas anti-bíblicas enquanto realizamos algo que deve ser bíblico quando
apropriadamente realizado.

Por exemplo, há uma grande diferença entre falar carinhosamente da pessoa


falecida e falar carinhosamente para a pessoa falecida — esta é a diferença
entre a santa conversação e a necromancia. Assim, enquanto estamos de luto
pelos mortos e choramos pela nossa perda, não devemos dizer algo que se dirija
diretamente à pessoa falecida, ou dizer algo com a crença de que a pessoa
falecida possa nos ouvir. Em adição, não devemos dirigir à pessoa morta qualquer

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aparência de adoração, tais como nos ajoelhar diante do seu túmulo, ou oferecer
incenso e vários sacrifícios.

Como uma nota adicional, segue-se do exposto acima que a veneração católica
de santos, de Maria e de anjos não é nada menos do que necromancia. É uma
abominação que deve ser condenada nos mais duros e extremos termos. Ser um
católico é ser um nigromante.

Além disso, considere a prática de requerer perdão ou conceder perdão aos


mortos como um exercício psicológico. Isto é recomendado por alguns
psicologistas e conselheiros “cristãos” como um modo de tratar as “questões não
resolvidas” entre os vivos e os mortos, isto é, para o benefício psicológico e
alívio do aconselhado. Mas isso também é necromancia. Naturalmente, pode ser
uma forma fraca de necromancia, sem demonstração demoníacas espetaculares e
efeitos catastróficos imediatos, mas o princípio é o mesmo. Quaisquer assuntos
não resolvidos [com pessoas que já morreram], podem e devem ser tratados
entre o cristão e o Seu Deus.

Agora que já consideramos os ensinos bíblicos relevantes, parece que a questão


do Ching Ming já foi respondida na sua maior parte. Resta-nos somente fazer
algumas aplicações específicas.

Em geral, não devemos participar de nada que ao menos implique que


concordemos com crenças idólatras, supersticiosas e anti-bíblicas. Mas parece
impossível participar do Ching Ming e evitar fazer tal implicação ao mesmo
tempo, isto é, ao menos que você esteja constantemente declarando sua
oposição a toda crença e prática anti-bíblica, realizadas durante o dia inteiro,
aos seus familiares e outras pessoas ao redor.

Eu concordo que é mentalmente e fisicamente possível evitar todas as crenças e


práticas anti-bíblicas mesmo que você tenha que acompanhar sua família até o
cemitério durante o Ching Ming, mas a questão não é sempre o que você está
pensando e fazendo, mas a impressão que você está dando a outras pessoas, e as
inferências que você está permitindo que elas façam (1 Coríntios 8:4–13; 10:19–
33).

Assim, considere as coisas que você evitar e recusar — você não deve ajudar sua
família a levar itens idólatras ao cemitério, ou ajudá-los a acender o fogo para
queimar os sacrifícios, e você não deve nem ao menos ficar ao lado dos seus
familiares de uma forma que implique sua aprovação a medida que eles
oferecem adoração idólatra e prática necromante. Este desafio aberto contra o
Ching Ming gerará grande ofensa, mas algo menos do que isto seria
comprometedor.

Assim como você não deve ficar ao redor de uma estátua de Buda de uma forma
que implique crença em sua realidade ou poder — como se prostrar diante dela
ou tirar os sapatos — você não deve assistir ao túmulo de alguém de uma forma
ou num contexto que implique crença ou compromisso com idéias anti-bíblicas.
Contudo, consistente com os ensinos bíblicos que temos considerado acima, não
há nada de errado em assistir ao túmulo de alguém por si só — tais como retirar
as ervas daninhas ao redor dele ou limpar a pedra do túmulo. O que estou

http://www.monergismo.com/textos/antropologia_biblica/ching_ming_cheung.htm 22/3/2008
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dizendo é que é difícil fazer tudo isto durante o Ching Ming sem implicar que
você está realizando mais do que um procedimento prática e com uma
mentalidade bíblica.

Portanto, ao menos que você possa encontrar alguma forma de claramente


estabelecer sua oposição à idolatria e superstições associadas com o Ching Ming,
é melhor se abster de toda participação.

Em alguns casos, esta postura pode levar a intensos conflitos com seus
familiares. Há algumas coisas que você pode fazer para reduzir estes conflitos.
Por exemplo, você pode sugerir que você visitará o cemitério sozinho ou com sua
família um outro dia, de forma que não pareça que você está desprezando a
própria memória dos seus ancestrais. Certamente, mesmo então, você deve se
distanciar de todas as práticas anti-bíblicas quando você estiver no cemitério.

Também, você deve explicar as razões bíblicas de se abster destas práticas, e


expor o evangelho à sua família. Algumas vezes, especialmente após suas
repetidas declarações contra a idolatria e superstição terem sido ignoradas ou
até mesmo repreendidas, pode ser apropriado renunciar vigorosamente as
tradições idólatras e condenar duramente seus parentes por estas crenças e
práticas abomináveis.

Você está numa posição para fazer isto especialmente se você já tiver se mudado
da casa dos seus pais e tiver se tornado o cabeça de sua própria família. De fato,
como o cabeça de sua própria família, você tem tremenda autoridade, a qual
você deve exercer para reforçar preceitos bíblicos no lar e para protegê-la de
invasores espirituais.

Muitos homens escolhem-se de medo diante dos seus pais e dos seus sogros, até
mesmo em questões religiosas que afetam suas esposas e filhos. Oh, que
covardes! Uma vez que você se tornou o cabeça de sua casa, você tem a plena
autoridade para estabelecer um lar cristão e para excluir toda abominação. Seus
pais e seus sogros devem agora interagir com sua família em seus termos — isto
é, nos termos bíblicos — e se eles recusarem, você tem plena autoridade para
expulsá-los de casa. Assim, não se lamente ou resmungue quando seus parentes
incrédulos irritam sua alma, oprimem sua esposa, e iludem suas crianças. Você
pode acabar com tudo isso — HOJE.

(Eu sou o único que sabe isto ou ousa falar desta maneira? Este aspecto da
autoridade do marido — e dever — é raramente ensinado. É necessário que seja
ensinado pois o marido precisa exercê-la, a esposa precisa se submeter a ela, e,
antes de tudo, o casal deve saber sobre ela antes de se casarem. Em adição, esta
autoridade e responsabilidade deve ser especificada e reconhecida por ambas as
partes nos votos de casamento. Agora, o marido tem a autoridade quer ela tenha
sido ensinada ou reconhecida de antemão ou não, mas aprender e reconhecê-la
antes de se casar ajuda evitar problemas mais tarde.)

O que quer que você faça, a menos que você comprometa sua fé ou pelo menos
os conversos de sua família, sempre haverá conflito e perseguição (Mateus 10:34–
39; 2 Coríntios 6:14–18). Nós não devemos temer isto, mas ousadamente
confrontá-las com alegria, zelo e esperança.

http://www.monergismo.com/textos/antropologia_biblica/ching_ming_cheung.htm 22/3/2008
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LEITURA RECOMENDADA:

Vincent Cheung, Systematic Theology

Vincent Cheung, Godliness with Contentment

Gordon Clark, The Biblical Doctrine of Man

Nota sobre o autor: Vincent Cheung é o presidente da Reformation Ministries


International [Ministério Reformado Internacional]. Ele é o autor de mais de
vinte livros e centenas de palestras sobre uma vasta gama de tópicos em
teologia, filosofia, apologética e espiritualidade. Através dos seus livros e
palestras, ele está treinando cristãos para entender, proclamar, defender e
praticar a cosmovisão bíblica como um sistema de pensamento compreensivo e
coerente, revelado por Deus na Escritura. Ele e sua esposa, Denise, residem em
Boston, Massachusetts. http://www.rmiweb.org/

Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto


Cuiabá-MT, 11 de Junho de 2005.

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