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Aula 01 – Introdução à Transferência de

Massa

Professora: Camilla Lima


Bibliografia:

1. Cremasco, M.C.; Fundamentos de Transferência de


Massa, Ed. UNICAMP, Campinas, 2008.
2. Welty, J., Wicks, C., Wilson, R, E., Rorrer, G. L.,
Fundamentals of Momentum, Heat, and Masstransfer, 4ª
Ed., John Wiley & Sons, 2001.
3. Bird, R. B., Stewart, W. E., Lightfoot, E. N., Fenômenos de
Transporte, 2ª Ed., LTC, 2004.
Conteúdo

1. Introdução

2. Transferência de Massa: Difusão vs. Convecção Mássica

3. Concentrações, Velocidades e Fluxos

4. Lei de Fick

5. Coeficiente convectivo de transferência de massa


Transferência de massa – fenômeno ocasionado pela diferença de
concentração, maior para menor, de um determinado soluto em um
certo meio. A B T =T

A Dz B

Figura 1- Sistema isolado contendo dois reservatórios (A e B), contendo solução


das espécies químicas ( e ), separados por uma membrana de espessura Dz,
permeável a espécie .
A transferência de massa pode ser observada em todo local onde há
gradiente de concentração de uma determinada espécie para que
ocorra o seu transporte. Este fenômeno é denominado difusão
molecular de massa.

Também pode estar associado à convecção – processo em que


porções do fluido são transportadas de uma região a outra do
escoamento em escala macroscópica.

Difusão

Diferença de Transferência Mecanismos


Concentrações (DCi) de Massa de i

Convecção
Exemplos de transferência de massa:

Indústria: Solubilização de oxigênio num meio nutriente para


consumo de microrganismos num processo de fermentação aeróbia;

No corpo humano: A difusão que ocorre na membrana plasmática;


Suprimento de substâncias para manter o metabolismo celular;
transporte e absorção de nutrientes (por diferença de concentração).

Na cozinha: Solubilização de sal em água; Preparação de chá por


infusão; Solubilização de açúcar em chá/café;

No laboratório: Transferência de reagentes para a superfície de um


catalisador, onde ocorre uma reação;
De acordo com a 2ª Lei da Termodinâmica (dS≥0):

Haverá fluxo de matéria (massa ou mols) de uma região de maior a


outra de menor concentração de uma determinada espécie química.

Soluto - espécie que é transferida.


Solvente – As regiões que contêm o soluto, podem abrigar
população de uma ou mais espécies químicas distintas do soluto.

O conjunto soluto/solvente é conhecido como mistura (para gases)


ou solução (para líquidos). Tanto uma quanto a outra constituem o
meio onde ocorrerá o fenômeno de transferência de massa.
Relação de causa e efeito na transferência de massa. Para causa:
diferença de concentração de soluto, existe o efeito da transferência
de massa.

“A causa gera o fenômeno, provoca a sua transformação,


ocasionando o movimento”.

A diferença de concentração do soluto, enquanto causa, traduz-se em


força motriz necessária ao movimento da espécie considerada de uma
região a outra. Temos:

(movimento da matéria) a (força motriz)


O teor da resposta de reação desse movimento, em virtude da ação da
força motriz, está associado à resistência oferecida pelo meio ao
transporte do soluto, como:

(movimento da matéria) = 1 (força motriz)


(resistência ao transporte)

Resistência ao transporte:

• Interação soluto/meio; (difusão- nível molecular)


• Interação soluto/meio + ação externa. (convecção- nível macroscópico)

Essa ação externa relaciona-se com as características dinâmicas do


meio e a geometria do lugar onde ela se encontra.
Na transferência de massa há diversas contribuições, mas as mais
urgentes são:
• Contribuição difusiva: transporte de matéria devido às interações
moleculares;
• Contribuição convectiva: auxílio ao transporte de matéria como
consequência do movimento do meio.

Exemplo:

soluto = surfista

meio = mar Contribuição


Difusiva
movimento = mãos
soluto = surfista
meio = mar Contribuição
Convectiva
movimento = onda

ou também:

soluto = surfista
Contribuição Difusiva e
meio = mar
Convectiva
movimento = mãos + ondas
3.1 Concentrações

Concentração mássica:

$" massa da espécie i por unidade de volume da solução


!" =
%

Concentração molar:

'" $" !"


&" = = = número de mols da espécie i por unidade de
% (" % (" volume da solução
Fração mássica:

$" concentração mássica da espécie i dividida pela


!" = concentração mássica total
$
:

Sabendo que: $ = 7 $"


"89
Fração molar:

&" concentração molar da espécie i dividida pela


%" = concentração molar total da solução
& :

& = 7 &"
Sabendo que:
"89

&"
A notação para a fração molar para gases: ;" =
&
Quando relacionado com a fase gasosa em condições ideais, as concentrações
molares são expressas em termos de pressões parciais, ou seja:

(" &'
!" # = %" &' =
)"

(" !" )" %" !"


*" = = +" = =
# &' # &'
Onde:
Pi é a pressão parcial do componente i na fase gasosa;
R é a constante universal dos gases.
Para uma mistura gasosa ideal, temos:
!"
+" &' !"
( !) ! ," = = ∴ ," =
*= = += + ! !
# &' &' &'
onde P é a pressão total da mistura gasosa.
Definições básicas para uma mistura binária (A+B):
! = !# + !% Concentração mássica da solução
!# = &# '# !% = &% '% Concentração mássica de A ou B
& = &# + &% & = !⁄' Concentração molar da mistura
&# = !# ⁄'# &% = !% ⁄'% Concentração molar de A ou B
)# = !# ⁄! )% = !% ⁄! Fração mássica de A ou B
*# = &# ⁄& *% = &% ⁄& Fração molar de A ou B para líquidos
+# = &# ⁄& +% = &% ⁄& Fração molar de A ou B para gases

Definições adicionais para uma mistura binária (A+B):


*# + *% = 1 +# + +% = 1 Fração molar para líquidos / gases
)# + )% = 1 Fração mássica
*# '# + *% '% = ' +# '# + +% '% = ' Massa molar média para líquidos / gases
)# ⁄'# + )% ⁄'% = 1⁄'
Por definição temos:
$" $" = %" &" $=%&
!" =
$

Então: !"
$" %" &" &" &" &"
!" = = = '" = (" ou ' " =
1
$ %& & &
&
!*
!* !, 1 &*
'* + ', = 1 ∴ + = '* = !
&* &, & * !
+ ,
&* &,

!* + !, = 1 ∴ '* &*
'* &* + ', &, = & !* =
'* &* + ', &,
Exemplo 1: Determine a massa molar da mistura gasosa: 5% de
CO, 20% de H2O, 4% de O2 e 71% de N2. Calcule, também, as
frações mássicas das espécies que compõem essa mistura.
Resolução do exemplo 1:
! = ($%& !%& + $()& !()& + $&) !&) + $() !() )

! = 0,05 28,01 + 0,20 18,015 + 0,04 31,999 + (0,71)(28,013)

5 = 67, 89: ;/;=>?


Frações mássicas: BA BA = CA !A B=C!
@A =
B
5E
Fração mássica
DE = FE
5
Espécie química Massa molar Fração molar Fração mássica
Mi (g/gmol) yi wi=(yi Mi/M)
CO 28,01 0,05 0,0535
H 2O 18,015 0,20 0,1377
O2 31,999 0,04 0,0489
N2 28,013 0,71 0,7599
Exemplo 2: Calcule a massa molar do ar úmido com yágua=0,05.
Suponha o ar puro como uma mistura ideal de 79% de N2 e 21%
de O2. Calcule também a fração mássica do vapor d’água.
Resolução do exemplo 2:
!"# ú%&'( = *+,- !+,- + *"# !"# = *+,- !+,- + (1 − *+,- )(*3, !3, + *-, !-, )

!"# ú%&'( = (0,05)(18,015) + (1 − 0,05)[ 0,79 28,013 + 0,21 31,999 ]

STU úVWXY = Z[, \] ^/^VY_

Fração mássica:
?!"# ú%&'( (1 BCD)(28,31 F⁄FDGH)
>"# ú%&'( = =
@A (82,05 BCD. JD3⁄FDGH. K)(298,15 K)

>"# ú%&'( =1,157x 10-3 g/cm3 Concentração mássica do ar úmido.


!"#$ = &"#$ ! = 0,05 1 +,- = 0,05 +,-

!"#$ 0"#$ (0,05 +,-)(18,015 7⁄7-89)


."#/ = =
12 (82,05 +,-. <-3⁄7-89. >)(298,15 >)

."#/ = 3,682 A 10BC 7/<-3

."#$ 3,682 A 10BC 7/<-3


E"#$ = =
.FG úIJKL 1,157 A 10BN 7/<-3

OPQR = S, STQ
3.2 Velocidades
A Velocidade não será apenas de uma molécula da espécie i, mas a
média de n moléculas dessa espécie contidas em um elemento de
volume.
Como a solução é uma mistura de distintas espécies químicas, a
velocidade com a qual escoa é dada pela velocidade média mássica
ou pela velocidade média molar:
' '

# ($ )$ # *$ )$
$%&
V= $%&
'
V= '

# ($ # *$
$%& $%&

(Velocidade média mássica) (Velocidade média molar)


Onde ρ" (C" para mols) é a velocidade local com que a massa da
solução atravessa uma seção unitária colocada perpendicularmente à
velocidade " (" para mols).

Lembrando que "$ é um velocidade absoluta, pois diz respeito à


espécie química i. Essa velocidade pode estar referenciada a outro
tipo de velocidade:

i. Velocidade de eixos estacionários: (" = 0 )


ii. Velocidade da solução (para velocidade mássica): ( "$ − " )
iii. Velocidade da solução (para velocidade molar): ( "$ − ")

As diferenças (ii) e (iii) são conhecidas como velocidade de difusão.


Exemplo 3: Sabendo que as velocidades absolutas das espécies
químicas presentes na mistura gasosa do exemplo 1 são: VCO,Z=10cm/s,
VH2O,Z=19cm/s , VO2,Z=13cm/s e VN2,Z=11cm/s, determine:
a) velocidade média molar da mistura;
b) velocidade média mássica da mistura;
c) velocidade de difusão do O2 na mistura, tendo como referência a
velocidade média molar da mistura;
d) velocidade de difusão do O2 na mistura, tendo como referência a
velocidade média mássica da mistura.

Obs: Utilizar as composições molares e mássicas dos gases do


exemplo 1.
Resolução: Composições molares e mássicas dos gases do exemplo 1.

Espécie Massa molar Fração Fração


química (g/gmol) molar mássica
CO 28,01 0,05 0,0535
H2O 18,015 0,20 0,1377
O2 31,999 0,04 0,0489
N2 28,013 0,71 0,7599
( (

$ ,% !%," $ /% !%,"
-. = %&' -. = %&'
( (

$ ,% $ /%
%&' %&'

( (

!" = $ +% !%," !" = $ )% !%,"


%&' %&'
Resolução: Espécie Massa molar Fração Fração
química (g/gmol) molar mássica
a) Da definição da velocidade média CO 28,01 0,05 0,0535
molar da mistura para a direção z, H2O 18,015 0,20 0,1377
temos: % O2 31,999 0,04 0,0489
! &" '",)
(1) N2 28,013 0,71 0,7599
*+ = "#$
%

! &"
"#$

%
&"
Sabendo que: & = ! &" ; -" = ; &" = -" & (2)
"#$
&
Substituindo (2) em (1), temos:
%

') = ! -" '",) então:


"#$ *+ = ./0 */0,+ + .23 4 *23 0,+ + .03 *03 ,+ + .53 *53 ,+ (3)
Resolução:
a) continuação.
!" = 012 !12," + 034 5 !34 2," + 024 !24 ," + 064 !64 ,"
!" = 0,05 (10) + 0,20 19 + 0,04 13 + (0,71)(11)
78 = 9:, ;< =>/@
b) Da definição da velocidade média mássica da mistura para a direção z, temos:
D
D
A EB 7B,8 EB
!" = BC9 (4) e sabendo que: E = A EB ; FB = E ; EB = FB E
D BC9
(5)
A EB
BC9
D

Substituindo (5) em (4), temos: 78 = A FB 7B,8 logo,


BC9

!" = G12 !12," + G34 5 !34 2," + G24 !24 ," + G64 !64 ," (6)
Resolução:
b) continuação.
5( = 678 578,( + 6:% ; 5:% 8,( + 68% 58% ,( + 6<% 5<% ,(
5( = 0,0535 (10) + 0,1377 19 + 0,0489 13 + (0,7599)(11)
EF = GH, GI 12/4

c) Da definição da velocidade de difusão do O2, tendo como referência a


velocidade média molar da mistura na direção z, temos:

( V" − V) = (V$ ,' − V( ) = 13 − 12,63 = ., /0 12/4


%

d) Da definição da velocidade de difusão do O2, tendo como referência a


velocidade média mássica da mistura na direção z, temos:

( V" − V ) = (V$%,' − V' ) = 13 − 12,15 = ., KI 12/4


3.3 Fluxos
!"#$% = (()"%*+,-,))(*%/*)/01-ÇÃ%)

“Quantidade de matéria que atravessa uma superfície com uma


determinada área num intervalo de tempo”.

“O Fluxo é gerado pelo gradiente de concentração”.


:;<= (;> :?==?) G;<= IJ
Ou seja: Fluxo = = ;> H
(ÁAB? =>CBADEFE?<)(0BGC;) GH = G =
Exemplo:

Que velocidade está associada ao fluxo?


i. velocidade do rio;
ii. velocidade de difusão = (velocidade do cardume – velocidade do rio)
que é velocidade do cardume A referenciada à do rio (solução diluída); 0

iii. velocidade absoluta do cardume=(velocidade do cardume-velocidade da ponte)


(velocidade do cardume A referenciada a um eixo estacionário);
Caso (I): o rio arrasta o cardume A;
Caso (II): o cardume A difunde no rio;
Caso (III): o fluxo total do cardume A referenciado a um eixo estacionário.
Deste modo o fluxo total do cardume “A” referenciado a um eixo
estacionário é dado por: (7)

Movimento de A Movimento de A Movimento de A


observado = decorrente do ato + resultante do
da ponte de nadar no rio escoamento do rio

Caso (III) = Caso (II) + Caso (I)

Definimos anteriormente a velocidade de difusão como sendo a diferença


entre a velocidade absoluta da espécie química “ i ” e a velocidade média
(molar ou mássica).
No exemplo dos cardumes de peixes em um rio, a interação do cardume
A com o rio exemplifica um fenômeno difusivo. Logo, o fluxo associado
será devido à contribuição difusiva:

J",$ = C" ( V",) −V) ) (8)

V",) : Velocidade da espécie A(peixe “i” ↔ =>?@ABC “D”) na direção Z.

V) : Velocidade do rio (meio) na direção Z.


Se, ao invés de nadar, o cardume A deixe-se levar pelo rio. Então, o
movimento do cardume será devido à velocidade do meio e portanto, o
fluxo associado será devido à contribuição convectiva ou advecção:
%
J",$ = C" V$ (9)

Obs: Contribuição convectiva analisada por um observador parado sobre uma


ponte.

Fluxo decorrente considerando que o cardume A nada na direção Z,


enquanto o rio estiver escoando: (difusão + convecção)

N",$ = C" (V",+ −V+ )+ C" V$ (10)


De um modo geral, a equação 10 é válida para o fluxo unidirecional de
qualquer espécie química A, referenciada a coordenada estacionária Z.

Fluxo total de A Fluxo resultante Fluxo resultante


referenciado a um = da contribuição + do movimento
eixo estacionário difusiva global da solução

Fluxo total da espécie A


Contribuição Contribuição (11)
referenciado a um = +
eixo estacionário difusiva convectiva
(10)
!" = C" ( %" − %)+ C" %

Como consequencia da equação (10), temos:

!" = C" %" (12)

O fluxo !" é denominado de fluxo absolute molar da espécie A


4. Lei de Fick da Difusão
Considere um recipiente contendo dois gases A e B (CA >> CB),
inicialmente separados entre si por uma partição:

n" , V" n% , V%

n" Gás A n%
C" = Gás B
V" C% =
V%

y
A B
dx

x T e P constantes
Com a remoção da partição, os dois gases se difundem até que a concentração
de ambos seja uniforme em todo o volume (V):

Gás A+B T e P constantes

!" >> !$

As concentrações molares de cada gás serão: C


n&
C& = C = C& + C*
V&
CA
n*
C* = V = V& + V*
V* V
CB
Este fenômeno é regido pela primeira lei de Fick, que pode ser expressa pela
seguinte equação:

J" = −CD"' ∇y" = − D"' ∇C" (12)

O sinal negativo indica o decréscimo da concentração da espécie A com o


sentido do fluxo. Onde:

C é a concentração molar total (mol/cm3);


*+ é a densidade de fluxo molar de Difusão (mol/cm2.s);
,+- é o Coeficiente de Difusão da espécie A em relação a espécie B ou
difusividade (cm2/s ou m2/s).
.C" .C" .C"
∇C" = ⃗ı + ⃗ȷ + k Gradiente de concentração
.x .y .z
?@A
J# = −CD#> = −CD#> ∇y# = − D#> ∇C#
?B

Considerando o fluxo unidirecional, referenciada a coordenada estacionária


Z. Temos que o gradiente de concentração é dado por: dC#
∇C# =
dx
dC# ∆C# C#)*+,- − C#*+*/*,-
Se for linear, temos: ≅ =
dx ∆x x)0123 − x0104023

9:6 ∆:6
56 = −768 ≅ −768 (13)
9; ∆;
C1

Lei de Fick para Difusão em estado estacionário


C2
x1 x2
Exemplo 4: O diclorometano é um ingrediente comum em decapantes de
tintas. É um composto facilmente absorvido pela pele, podendo causar
irritações e alergias. A aplicação deve ser realizada com o uso de luvas de
borracha butílica (0,04 cm de espessura). Qual é o fluxo de diclorometano
através da luva?

Dados:
Coeficiente de Difusão em borracha butílica=1,10x10-10m2/s
Concentrações superficiais:
!" =440kg/m3
!# =20kg/m3 r1

Decapante Pele

r2

x1 x2
Resolução:
()*
Lembrando que: J" = −CD"'
(+
= −CD"' ∇y" = − D"' ∇C" Fluxo Molar

(0*
Para o Fluxo Mássico, temos: ." = −ρD"' = −ρD"' ∇w" = − D"' ∇ρ" (14)
(+

ρ" dρ"
w" = ; dw" =
ρ ρ

(2* ∆2* 2*5 62*7


." = −D"' ≅ −D"' = − D"'
(+ ∆+ +5 6+7

6?@
20 − 440 kg ⁄mI
." = −(1,10x10 m2⁄s)
0,04x106J m

.K = L, LMNLO6P QR⁄ST U
A partir da equação 11, considera-se uma mistura binária (A+B), em que CA
representa a concentração molar da espécie química A, V" a velocidade
absoluta de A e # a velocidade média molar da solução.

Logo o fluxo molar total da espécie A (referenciado a eixos estacionários),


será:
(15)
$" = C" ( #" −#)+ C" #

A equação 15 pode ser rescrita, como:

$" = C" #" (16)

$" é denominado fluxo absoluto molar da espécie A.


A parcela correspondente à contribuição difusiva é:

⃗J# = C# ( V# −V) (17)

sendo reescrita segundo a lei ordinária da difusão:

J# = − D#+ ∇C# (18)

Como a concentração total da solução é constante e considerando o soluto A


em fase gasosa, a relação molar para gases será:

J# = − CD#+ ∇y# (19)


Considerando a definição de velocidade média molar, para uma mistura
binária, na parcela da contribuição convectiva, o resultado fica:
9 !" !#
5 :6 ;6
678 %
(C& V& + C, V, )
V= $ &
= C& V = C&
9
C
5 :6
678

/" 4 = 3" (!" + !1 ) (20)

Substituindo a equação 19 e 20, na equação 15:


!" = − /0"1 23" + 3" (!" + !1 ) (21)

difusiva convectiva

A equação 21 representa o fluxo molar total da espécie A em uma mistura


binária (A+B), válida para gases.
A equação 22 representa o fluxo molar total da espécie A em uma mistura
binária (A+B), válida para líquidos.

!" = − ()"* +," + ," (!" + !* ) (22)

difusiva convectiva

No caso de fluxo mássico do soluto referenciado a eixos estacionários:

$% = 0% (2" −2)+ 0" 2 ∴ $% = 0% 2" Fluxo mássico

$" = − 0)"* +1" + 1" ($" + $* ) (23)

difusiva convectiva
As equações 21, 22 e 23 são denominadas primeira Lei de Fick escrita para
!" e $% .
Para o caso de considerarmos apenas a direção z para o fluxo, tais equações
serão, respectivamente:
*+" (24)
(molar p/gases) !",$ = − '(") + +" (!",$ + !),$ )
*,

*0 " (25)
(molar p/líquidos) !",$ = − '(") + 0 " (!",$ + !),$ )
*,

*3"
(mássica) 1",$ = − 2(") + 4" (1",$ + 1),$ ) (26)
*,

Em termos gerais, o fluxo total para soluto “1” presente em uma mistura com
“n” espécies químicas será dado por:
B

56 = −786,9 ∇;< + =6 > 5? (27)


?@A
)
1
∇" # = % (y- N& − y& N- ) (28)
CD-&
&'(

Na equação 27, ao isolar o coeficiente de difusão da espécie 1 na mistura e


substituir a equação 28 na equação 27, temos:
) )

N- % y& − y- % N&
&'( &'(
D-,4 = (29)
)
1
% (y- N& − y& N- )
D-&
&'(

A expressão 29 é chamada de Equação de Stefan-Maxwell, utilizada para o


cálculo do coeficiente de difusão quando o meio está em movimento.
Se o meio estiver estagnado, para todas as espécies j o termo N& = 0, e será:
'

N" # y$
$%&
D",+ = (30)
'
y$ N"
#
D"$
$%&

Como N" não entra no somatório, a equação 30 pode ser reescrita como:
'

N" # y$
$%& (1 − y" )
D",+ = '
= y y2 y3 y' (31)
&
y$ N" + + +⋯+
# D"& D"2 D"3 D"'
D"$
$%&
Fluxos mássicos e molares para uma mistura binária (A+B):

Relação entre os Fluxo relativo à V Fluxo relativo à V


,luxos mássico e molar

45 = M8 N8 45 + 4; = < V N8 + N= = CV

? 8 = M5 ⃗J8 ⃗ȷ8 + ⃗ȷ= = 0 ⃗J8 + ⃗J= = 0


? 8D = M8⃗J8D ⃗ȷ8D + ⃗ȷ=D = < V ⃗J8D + ⃗J=D = EV
Assim, o fluxo molar para a convecção mássica pode ser escrito como:

N",$ = k ' (C" − C"+ )

onde:
(-. − -.+ ) é a diferença de concentração (força motriz ao transporte);
/.,0 é o fluxo molar do soluto A na direção z;
1 2 é o coeficiente convectivo de transferência de massa (coeficiente
fenomenológico).

1
k' =
Resistência à convecção mássica

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