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ESCOLA BÍBLICA DE OBREIROS E MEMBROS / IPORÁ - GO.

TEMA: O OBREIRO, CRESCENDO NAS EMOÇÕES


( Fp. 4.10-11 )

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Todos sabemos que não e possível vivermos nesse presente mundo sem o
enfrentamento das más notícias e dos dissabores próprios da nossa condição de
seres caídos. Ao longo da vida seremos atingidos pelo imprevisível, pelo
inesperado e pelo inescapável.

Por mais que os manuais de auto-ajuda digam que basta termos uma
atitude de negacão frente aos problemas da vida, e a Teologia da Prosperidade,
por sua vez diga que basta "determinar", sabemos, entretanto, que a vida é, na
verdade, uma arena de luta e uma tarefa a ser cumprida, e não meramente uma
aventura a ser desfrutada.
Falar de crescimento saudável da emocionalidade exige que encaremos a
realidade e avaliemo-la ante a Doutrina Bíblica do homem, a Antropologia
Teológica. Para que tenhamos essa postura de enfrentamento frente as
dificuldades da existência, é preciso ler a Bíblia toda, os textos todos, visando
encontrar o "CONTENTAMENTO" em toda e qualquer situação, como o Apóstolo
Paulo conseguiu.
O obreiro precisa constantemente buscar a estabilidade emocional. Pois
isso é para ele um patrimônio do qual não pode abrir mão. Quando procuramos
enxergar a vida da perspectiva das Escrituras e o modo como elas tratam o
homem, percebemos que a Estabilidade Emocional não depende,
necessariamente, de alguém ao nosso redor nem mesmo de CIRCUNSTÂNCIAS
favoráveis.
Um líder emocionalmente estável suporta os imprevistos, a dor, o
sofrimento e a distância. A Estabilidade se dá, não por causa das adversidades
mas a despeito de tudo e de todos. II Co. 4.7-12; At. 13.1-3.
Penso que, para abordarmos com relativa relevância a questão da saúde
emocional do líder e obreiro exige que atentemos para as seguintes premissas:
1)- As Doenças Emocionais existem e o Líder e Obreiro Cristão não estão
isentos de enfrentá-las;
2)- Identificarmos Clara e Honestamente as Causas das Doenças
Emocionais mais Comuns entre nós Obreiros;
3)- Reconhecermos que as Adversidades é o Campo de Treinamento de
Homens de Deus e, portanto são comuns a todos os Servos do Senhor;
4)- Recusarmos Contundentemente que o Ministério Cristão seja uma
Arena de Adoecimentos da Alma.
I - O HOMEM, QUEM É ELE? ( Antropologia Bíblica )

1.1- A Importância da Doutrina do Homem à Luz da Bíblia;


1.2- A Necessidade de uma Correta Compreensão da Antropologia Bíblica;
1.3- A Dignidade Inerente do Ser Humano - A Imago Dei;
1.4- A Ignobilidade do Homem - A questão da Queda e suas Consequências;
1.5- O Novo Homem em Cristo - A Regeneração, o Novo Nascimento - Jo. 3.1-3;
II Co. 5.17.

II - IDENTIFICANDO OS MALES EMOCIONAIS MAIS COMUNS NOS DIAS ATUAIS -


( As Adversidades da Vida ) Fp. 4.5-13; I Pe. 5.7

Vivemos dias difíceis e tribulosos, caracterizados por agitações sociais e


constantes mudanças que se sucedem aceleradamente, provocando instabilidades
na sociedade organizada. Esse processo de constantes transformações e
convulsões sociais cria um estado de espírito instável na maioria das pessoas,
causando-lhes um permanente estado de medo, levando-os a viverem
consumidos por ansiedade, estresse e outros males emocionais tão comuns
nesses tempos pós- moderno.
O servo de Deus não está imune à possibilidade de enfrentar esses
problemas. Ele é cidadão do céu e caminha para lá. Contudo, ainda está no
mundo, lutando na mesma arena e palco social de luta de todos os outros seres
humanos. O cristão está sujeito as mesmas condições e situações existenciais
vividas pelo homem moderno. O que o distingue dos demais, não é
necessariamente a ausência de problemas, mas os recursos de que ele dispõe na
graça de Deus para enfrentar e triunfar sobre os problemas da vida. Então, a
grande questão é: Como enfrentarmos e vencermos os males da alma ?
Observemos, portanto algumas diretrizes divinas que, certamente nos ajudarão a
enfrentá-los e vencê-los.
Certamente, se fossemos catalogar todos os males emocionais da
atualidade, demandaria tempo, bem como conhecimento técnico aprofundado.
Nosso objetivo não é oferecer abordagem técnico-profissional sobre o assunto,
mas apenas identificar algum problema emocional porventura existente em
nossas lides ministeriais, a fim de orientarmos o acompanhamento que o caso
eventualmente exija.

2.1- O Estresse é, indubitavelmente, o mal emocional mais comum nos dias


atuais:
- O estresse é um estado de tensão e nervosismo, caracterizado por
profundo esgotamento;
- Quando apenas ocasional, o estresse pode até ser benéfico, à medida
que ajuda-nos a enfrentar os desafios com maior prontidão;
- Entretanto, se o estresse se tornar repetitivo e a tensão emocional for
intensa e permanente, poderá afetar a saúde e o bem estar psíquico-emocional e
social, interferindo assim, nas relações pessoais;
- O ideal é que saibamos identificar a causa do estresse, a fim de podermos
mudar, se necessário a situação ou ambiente que o ocasiona e, possamos então,
exercer consciente controle sobre ele;
- Certamente todos nós haveremos de enfrentar situações estressantes em
diversos momentos da vida. Na graça de Deus temos provisão suficiente para
enfrentá-los, controlá-los e vencê-los.

2.2- A Ansiedade, o Mal do Século


- Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 50% das pessoas que
passam pelos hospitais e casas de saúde de todo o mundo são vítimas da
ansiedade;
- A Ansiedade atinge pessoas de todas as faixas etárias, classe social e nível
cultural;
- Warren Wiersbe diz que "a ansiedade é um pensamento errado e um
sentimento errado a respeito das circunstâncias, das pessoas e das coisas";
- A Ansiedade pode ser definida como um sentimento íntimo de
apreensão, preocupação e angústia ocasionados por medo real ou imaginário;
- A Ansiedade pode atingir-nos em diversas situações da vida, sem que isso
signifique uma doença instalada na alma;
- Se a Ansiedade tornar-se intensa e vir acompanhada de sentimento de
desespero e medo exagerado, deve-se, então, procurar ajuda de um profissional
qualificado.

2.3- O Sentimento de Culpa


- Evidentemente, não se trata da culpa real e objetiva, mas referimo-nos ao
sentimento íntimo de remorso e autocondenação que pode atingir-nos,
geralmente por uma falta que não cometemos;
- Quanto à culpa objetiva, contamos com a confissão e o perdão garantidos
pelo sangue de Jesus;
- A Culpa, quando não resolvida pela confissão e a apropriação do perdão,
pode gerar crises psicológicas, sobretudo, um profundo sentimento de rejeição e
um senso de nulidade pessoal;
- Devemos ter muito cuidado com a proposta triunfalista do evangelho da
confissão positiva, que cria expectativas por demais elevadas e, quando não
atingidas podem gerar frustração e conduzir-nos à culpa;
- Não criemos expectativas nem pensemos para além daquilo que a Bíblia
propôe. Permaneçamos firmados na "medida da fé que Deus concedeu a cada
um" - Rm. 12.3; Gl.6.3,4.

2.4- A Depressão
- A depressão é um estado emocional comum difícil de ser definido e
descrito. Geralmente é de difícil diagnóstico e tratamento;
- Não é comum que o crente tenha Depressão. Contudo, pode
eventualmente acontecer de ele vir a enfrentá-la;
- Um dos fatores que causam a Depressão é o pensamento negativista.
Indivíduos que têm uma avaliação muito pessimista da vida tendem a desenvolver
propensão à depressão;
- A Bíblia nos exorta a trazermos à nossa memória aquilo que nos dá ânimo
pensamentos que renovem nossa esperança - Fp. 4.8;
- A culpa quando não resolvida pode acarretar a autocondenação,
frustração, desesperança e depressão. Na maioria das vezes a culpa vem antes da
depressão, desencadeando um círculo vicioso, que gera culpa, que gera mais
depressão, que gera mais culpa e mais depressão.

III- ALCANÇANDO A CURA DOS MALES EMOCIONAIS:

3.1- A Bíblia nos fornece orientação e recursos diversos a fim de vivermos


vitoriosamente, tendo nossas emoções curadas pela graça de Deus;
3.2- Podemos vencer o estresse e a irritação apropriando-nos da alegria cristã,
que é a marca distintiva do povo de Deus. Alguém disse que "a alegria é a
bandeira que tremula no castelo do nosso coração, dizendo que o rei está
presente";
3.3- Pará o cristão a alegria não é uma opção, mas uma ordenança divina. Viver
alegremente é possível pelo fato da alegria cristã ser supra-circunstancial, pois Sua
fonte é o próprio Cristo;
3.4- Podemos vencer a ansiedade, filha legítima da desconfiança no poder de
Deus, praticando a moderação conforme orientado por Paulo em Fp. 4.5;
3.5- A moderação é a virtude que nos capacita mantermos o temperamento sob
controle. Um crente não pode ser uma bomba emocional ambulante prestes a
explodir. Ele exerce controle sobre duas emoções;
3.6- Podemos vencer a ansiedade fixando o nosso olhar em Deus, em vez de
olharmos para os problemas;
3.7- Venceremos as preocupações e a ansiedade à proporção que aprendermos
a descansar nas promessas de Deus e aceitarmos a verdade de que Ele está no
controle;
3.8- Venceremos a culpa, quando levarmos tudo a Deus através da oração e da
confissão - Fp. 4.6; Tg.5.16;
3.9- Não guardemos culpa no coração. Confesse-mo-la a Deus, pois Sua graça é
suficientemente poderosa para prover-nos o perdão;
3.10- A graça de Deus significa que nenhum erro que porventura cometamos nos
inviabiliza ao amor de Deus;
3.11- Podemos vencer a Depressão guardando estrategicamente o nosso
pensamento e ocupando-o com as coisas do alto - Fp. 4.8. Aprendamos a ocupar o
nosso pensamento com coisas boas e dignas, a fim de não disponibilizarmos nossa
mente à ação maligna;
3.12- Blindemos nossa mente com as coisas boas para que as preocupações da
vida não tenham espaço para se instalarem e dominarem nossos pensamentos;
3.13- Tenhamos uma perspectiva positiva da vida. É possível ser realista sem,
contudo, ser pessimista. Podemos, também, ter uma visão positiva da vida sem,
contudo, nos tornarmos irrealistas. Certamente não vivemos no melhor dos
mundos, mas a despeito das provações e lutas, devemos crer que Deus cuida dos
seus. Portanto, não há razão para desesperarmos-nos, pois nEle "podemos todas
as coisas" Fp. 4.13.

IV- MANTENDO-NOS EMOCIONALMENTE SAUDÁVEIS NO MINISTÉRIO


( II Co. 4.1-2, 7-11. )

O ministério cristão é uma arena de luta e se não cuidarmos podemos


adoecer e, consequentemente, perdermos a capacidade de frutificarmos no
exercício ministerial. Paulo está testificando de sua experiência pessoal, e
concitando a nós obreiros a cuidarmos a fim de não perder a saúde emocional e
psicológica como líderes envolvidos nas lides ministeriais.
Precisamos entender o tema proposto, definindo os termos envolvidos.
O verbo MANTER - conjugado no particípio presente, que corresponde ao nosso
Gerúndio, propõe-nos uma ação constante, progressiva, persistente e demorada.
O termo saudável tem a ver com saúde, estar sadio, íntegro, inteiro, no
ministério e nos limites do ministério cristão. O exemplo de Elias e o complexo
Carmelo. Mas como, efetivamente manter-se saudável no ministério ?

4.1 - ADMITINDO QUE O ESTRESS É INERENTE AO MINISTÉRIO

4.1.1- Não podemos deixar-nos dominar pelas tensões do ministério;


4.1.2- Mantermo-nos saudáveis no ministério é desafio que devemos
enfrentar;
4.1.3- Agirmos preventivamente e despendermos toda energia necessária no
sentido de não adoecermos enquanto envolvidos na obra de Deus.
4.2- IDENTIFICANDO AS ÁREAS DE TENSÃO NA ÁREA MINISTERIAL EM QUE
ATUAMOS

4.2.1- Cada obreiro deve identificar as áreas de tensão na sua atividade


ministerial, pois elas divergem de pessoa para pessoa;
4.2.2- Quando conhecemos as situações que nos causam tensão e stress é
possível vivermos acima das circunstâncias, encarando-as como oportunidade de
crescimento pessoal;
4.2.3- Exercermos controle emocional a fim de não sermos atingidos pelas
situações causadoras de tensão emocional.

4.3- FOCANDO-NOS NO ESSENCIAL E NO PRIORITÁRIO

4.3.1- É possível confundir ativismo religioso e institucional com desempenho


ministerial de qualidade;
4.3.2- Nem sempre há correlação entre a vida espiritual do ministro e o seu
trabalho para Deus;
4.3.3- Deus está muito mais interessado em nossa vida do que no nosso
trabalho;
4.3.4- Sucesso ministerial nem sempre resulta em vida espiritual saudável.

4.4- APRENDENDO A EXERCER CONTROLE SOBRE O ESTRESS PARA EVITAR O


ESGOTAMENTO

4.4.1- Cuidemos para não nos aprisionarmos em situações de constante


tensões;
4.4.2- Estabeleçamos expectativas realistas para o ministério que exercemos;
4.4.3- Mantenhamos uma atitude realista em relação à vida. Não sejamos
românticos em relação à vida ministerial;
4.4.4- O ministério é uma nobre tarefa, mas também, extremamente
desgastante;
4.4.5- Mantenhamos uma atitude de constante proteção da vida matrimonial.
Perdermos o equilíbrio na área sentimental é o caminho mais curto para o
fracasso ministerial;
4.4.6- Não sacrifiquemos nossa humanidade no altar do poder eclesiástico.
Deus nos chamou para servos e não para sermos construtores de impérios
ministeriais.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
01)- PSICOLOGIA PASTORAL - A Ciência do Conhecimento Humano Como Aliada do
Ministério
LOPES, Jamiel Olivieira / Ed. CPAD- Rio de Janeiro-RJ.

02)- ANDANDO COM O TANQUE VAZIO ?


CORDEIRO, Wyne / Ed. Vida - Tatuapé, São Paulo-SP.

03)- O DEUS QUE NOS GUIA E GUARDA / Direcionamento Divino para as Decisões
da Vida.
PACKER, J.I. / NYSTROM Carolyn
Dociedade Religiosa Edições Vida Nova / São Paulo- SP.

04)- ANSIEDADE / Como Enfrentar o Mal do Século


CURY, Augusto / Editora Saraiva - São Paulo-SP.

05)- VIVEMOS MAIS ! VIVEMOS VEM ? Por Uma Vida Plena.


CORTELLA, Mário Sérgio / Ed. Papirus -Campinas- SP.

06)- AS DOENÇAS DO SÉCULO


GABY, Wagner Tadeu dos Santos
Ed. CPAD / Rio de Janeiro- RJ.

07)- OSTRA FELIZ NÃO FAZ PÉROLA


ALVES, Rubem / Ed. Planeta, São Paulo-SP.

08)- ROPENDO DIFICULDADES / Sempre Acontece Alguma Coisa.


SWINDOLL, Charles R. / Ed. Motivar / Belo Horizonte-MG.

Pr. Enoque Vieira da Silva - Goiânia, 24 de Abril de 2019!


EBOM - Escola Bíblica de Obreiros e Membros - Iporá-GO.

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