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Patrimônio cultural: conceito e marco legal

O conceito de patrimônio, grafado em novembro de 1937 por intermédio do Decreto-Lei n°


25, denominava como patrimônio histórico e artístico nacional, em seu artigo 1°, os itens a
seguir:

Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens


móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de
interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história
do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico,
bibliográfico ou artístico (p. 1).
Posteriormente, numa forma de complementação e inclusão de mais itens e
características, o patrimônio histórico e artístico nacional foi denominado “patrimônio
cultural brasileiro”, sua abrangência foi ampliada, reconhecendo bens imateriais e
incorporando o conceito da referência cultural.
Assim, patrimônio cultural, de acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo
216, se refere a bens “de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira”, o que inclui diversas formas de expressão.
Para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com as ampliações
trazidas pela CF, incluem-se também como patrimônios culturais

as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações


científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos,
edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-
culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico,
artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico (Iphan,
2016, p. 2).
O Iphan é uma autarquia federal vinculada ao fragilizado Ministério da Cultura que, no pós-
golpe de 2016 fora extinto e, diante dos protestos populares, posteriormente, retomado.
Tal órgão trata da preservação dos patrimônios, protegendo e promovendo os bens
culturais.
Percebendo patrimônio cultural numa vertente mais ampla, nossa metodologia teve
assento na interdisciplinaridade. Realizamos aulas expositivas sobre a temática, debates
em equipes, palestras, exercícios escritos e visuais, aulas de campo e avaliações diversas
com visitas monitoradas, registros fotográficos, análise de imagens antigas e atuais de
patrimônios da cidade.
Centrado no patrimônio cultural, o processo de Educação Patrimonial é concebido como
conhecimento ativo de nossas heranças culturais e sua preservação. Para Horta (2016, p.
4), a Educação Patrimonial é

um instrumento de “alfabetização cultural” que possibilita ao indivíduo


fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do
universo sociocultural e da trajetória histórico-temporal em que está
inserido. Esse processo leva ao reforço da autoestima dos indivíduos e
comunidades e à valorização da cultura brasileira, compreendida como
múltipla e plural.
Percebemos essa multiplicidade em nossa cultura como algo rico e ímpar que precisa ser
compreendido para ser preservado e valorizado

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