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SECRETARIA DA FAZENDA

VOLUME 10

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
LAVANDERIA HOSPITALAR


Versão Novembro/2016
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

VOLUME 10

PREFÁCIO ......................................................................................................................................................... 3

INSTRUÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 5

INSTRUÇÕES SOCIOAMBIENTAIS ESPECÍFICAS ........................................................................................ 9

CAPÍTULO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS...............................................................................................11


A -– PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE CONTRATANTE .... 11
B – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS DEPENDÊNCIAS DA CONTRATADA ....................... 25
C – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS DEPENDÊNCIAS DA CONTRATADA COM LOCAÇÃO
DE ENXOVAL ................................................................................................................................................................. 37

CAPÍTULO II – VALORES REFERENCIAIS ...................................................................................................71


A. RESUMO - VALORES REFERENCIAIS.......................................................................................................................... 71
B. COMPOSIÇÃO DOS VALORES UNITÁRIOS ................................................................................................................. 73
C. MEMÓRIAS DE CÁLCULO .......................................................................................................................................... 75
D. PLANILHA DE ORÇAMENTO – EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DOS VALORES REFERENCIAIS ....................................... 112

CAPÍTULO III - EDITAIS ................................................................................................................................113

1- MODALIDADE DE LICITAÇÃO E ELABORAÇÃO DO EDITAL E CONTRATO ................................113

CAPÍTULO IV – CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS PREÇOS ..........................................................114


A. CUSTO DO SERVIÇO ................................................................................................................................................ 114
B. ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS ............................................................................................................... 124
C.BENEFÍCIO E DESPESAS INDIRETAS ......................................................................................................................... 139

ADENDO 1 A .................................................................................................................................................142
A - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE
CONTRATANTE ........................................................................................................................................................... 142

ADENDO 1 B .................................................................................................................................................152
B - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE
CONTRATADA ............................................................................................................................................................. 152

ADENDO 1 C .................................................................................................................................................163
C - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE
CONTRATADA COM LOCAÇÃO DE ENXOVAL .............................................................................................................. 163

ADENDO 1 D .................................................................................................................................................176
D - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE GERENCIAMENTO E CONTROLE DE ENXOVAL ........................... 176

ADENDO 2 .....................................................................................................................................................182
Instrumento disponibilizado pela ANVISA para realização de vistoria técnica à Lavanderia ..................................... 182

ADENDO 3 .....................................................................................................................................................186

Acompanhamento da Evolução de Objetos Perfurocortantes, Instrumentos e Outros Artigos


Encaminhados com a Roupa Suja ..............................................................................................................186

ANEXO 1 ........................................................................................................................................................187

Caminho para Obtenção do Manual de Processamento de Roupas ......................................................187

Índice 1
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CRÉDITOS .....................................................................................................................................................188

Índice 2
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

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PREFÁCIO

As roupas hospitalares representam todo e qualquer material de tecido utilizado dentro de


hospitais e que necessitam passar por um processo de lavagem e secagem para sua reutilização.
Roupas hospitalares, por exemplo, incluem lençóis, fronhas, cobertores, toalhas, colchas, cortinas,
roupas de pacientes e roupas de funcionários, fraldas em tecido, compressas, campos cirúrgicos,
máscaras, aventais, gorros, panos de limpeza, entre outros. Com esses exemplos, pode-se
perceber a grande variedade, origem, diferentes utilizações, sujidades e contaminação das roupas
utilizadas dentro de hospitais. As roupas hospitalares diferem daquelas utilizadas em outros tipos
de instituições ou residências porque alguns itens apresentam-se contaminados com sangue,
secreções ou excreções de pacientes em maior quantidade de contaminação e volume de roupa,
mas não há distinção das sujidades encontradas nas roupas da comunidade em geral.

O processamento das roupas hospitalares abrange todas as etapas pelas quais as roupas
passam, desde sua utilização até seu retorno em ideais condições de reuso. Estas etapas são
geralmente classificadas em: coleta – no expurgo e transporte da roupa suja utilizada nos
diferentes setores do hospital; recebimento e lavagem da roupa suja na lavanderia; secagem e
calandragem da roupa limpa; separação e transporte da roupa limpa da lavanderia para a rouparia
do hospital. Também podem estar incluídas neste processo a locação e o reparo das roupas.

Por reparo de roupas, entende-se a restituição dos padrões das peças que se encontram
danificadas ou desgastadas, mas ainda dentro do padrão de aceitabilidade estipulado pelo
Hospital. As peças que não se apresentarem de acordo com os padrões aceitos pelo Contratante
serão consideradas excluídas, não cabendo à Contratada quaisquer ações para sua
transformação.
A lavanderia hospitalar tem o objetivo de transformar toda a roupa suja ou contaminada utilizada
no hospital em roupa limpa. Este processo é extremamente importante para o bom funcionamento
do hospital em relação à assistência direta ou indireta prestada ao paciente. O processamento de
roupas dentro dos hospitais deve ser dirigido de forma que a roupa não represente um veículo de
infecção, contaminação ou mesmo irritação aos pacientes e trabalhadores.

A lavanderia hospitalar realiza atividades que envolvem riscos à saúde do trabalhador, usuário e
meio ambiente e, por isso, é alvo da ação de regulação da vigilância sanitária.

Este estudo trata do estabelecimento de diretrizes e parâmetros para orientar a contratação dos
Serviços de Lavanderia Hospitalar, para processamento de roupas e tecidos em geral em todas as
suas etapas, desde sua utilização até seu retorno em ideais condições de reuso, sob situações
higiênico-sanitárias adequadas, mediante a operacionalização e o desenvolvimento de todas as
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atividades proporcionando um enxoval em condições higiênico-sanitárias adequadas.

Os comandos legais pertinentes à lavanderia estão contidos no Manual de Processamento de


Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco, 2009 da ANVISA- Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, que atualiza o Manual de Lavanderia Hospitalar do Ministério da
Saúde – 1986, congregando instrumentos normativos elaborados com a finalidade de atender aos
seguintes requisitos:

 Controle das infecções;


 Recuperação, conforto e segurança do paciente;
 Facilidade, segurança e conforto da equipe de trabalho;
 Racionalização de tempo e material; e
 Redução dos custos operacionais.

No Anexo I deste estudo encontra-se o caminho para efetuar o download do Manual de


Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco, 2009 da
ANVISA.

Este estudo apresenta as especificações técnicas mínimas a serem cumpridas pela Contratada,
tanto no que diz respeito ao serviço prestado ao Contratante, quanto às normas de higiene e
segurança de todos os indivíduos envolvidos na atividade aqui especificada.

O estudo mostra também a estrutura de custos de uma lavanderia hospitalar para 3 (três) serviços
específicos:

1) Processamento de roupa nas dependências do Contratante;


2) Processamento de roupa nas dependências da Contratada; e
3) Processamento de roupa nas dependências da Contratada com locação de enxoval.
Apresentada a estrutura de custos, na etapa seguinte do caderno, é mostrada a memória de
cálculo e as referências técnicas que deram suporte à confecção da estrutura de custos.

O Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco,


2009 da ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária alterou a denominação “lavanderia
hospitalar” para “unidade de processamento de roupas de serviços de saúde”, tendo em vista que
tanto hospitais quanto os demais serviços que utilizam algum tipo de roupa ou têxtil na assistência
à saúde necessitam submetê-las ao processamento especializado e com profissionais
capacitados, sendo, portanto, normatizado pelo referido instrumento.

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INSTRUÇÕES GERAIS

1. Recomenda-se a utilização da seguinte nomenclatura nas contratações: “Prestação de


Serviços de Lavanderia Hospitalar”.

2. A Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar dar-se-á nas seguintes formas:


 Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar Interna – Processamento de roupa nas
dependências do Contratante;
 Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar Externa – Processamento de roupa nas
dependências da Contratada;
 Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar Externa com Locação de Enxoval –
Processamento de roupa nas dependências da Contratada com locação de enxoval
hospitalar.

3. A lavanderia hospitalar é um setor de apoio que tem como finalidade coletar, pesar, separar,
processar, reparar e distribuir roupas em condições de uso, higiene, quantidade, qualidade e
conservação a todas as unidades do serviço de saúde.

4. Na Locação de Enxoval Hospitalar é obrigatório que o enxoval locado esteja em perfeitas


condições de uso, tanto por estar dentro de sua vida útil, quanto pelo fato de ter passado pelo
processamento adequado ao qual se refere o próximo item.

5. O processamento das roupas hospitalares abrange todas as etapas pelas quais as roupas
passam, desde sua utilização até seu retorno em ideais condições de reuso:
Para lavanderia interna:
 Coleta da roupa suja no setor de expurgo da unidade;
 Separação da roupa suja;
 Lavagem da roupa suja;
 Secagem e calandragem da roupa limpa;
 Reparos e reaproveitamento de peças danificadas;
 Separação e embalagem da roupa limpa.

Para lavanderia externa:


 Coleta da roupa suja no setor de expurgo da unidade Contratante;
 Transporte da roupa suja para a lavanderia da Contratada;
 Recebimento da roupa suja na lavanderia;
 Separação da roupa suja;
 Lavagem da roupa suja;
 Secagem e calandragem da roupa limpa;

Instruções Gerais 5
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 Reparos e reaproveitamento de peças danificadas;


 Separação e embalagem da roupa limpa;
 Transporte da roupa limpa da lavanderia para o hospital;
 Entrega da roupa limpa na rouparia do hospital.

6. Para a Prestação de Serviços de Lavanderia Externa com Locação de Enxoval, o


processamento da roupa compreende ainda o Serviço de Gerenciamento e Controle de
Enxoval, que abrange as seguintes atividades adicionais:
 Coleta em todos os setores/ andares da unidade Contratante;
 Entrega da roupa limpa nas rouparias de todos os setores/ andares da unidade
Contratante;
 Controle diário de roupas, montagem e distribuição dos kits de acordo com o mapa/ censo
diário de internação/ ocupação dos leitos, fornecido pelo serviço de enfermagem;
 Controle e verificação da necessidade de reposição de enxoval;
 Organização das rouparias nos andares.

7. No caso de Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar Interna, a unidade Contratante


deve possuir equipamentos compatíveis com um sistema de processamento de roupas
eficiente.

8. A prestação de serviços de Lavanderia Hospitalar deve seguir as “Boas Práticas de


Funcionamento para as Unidades de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde”,
estabelecida na Resolução – RDC no. 6, de 30 de janeiro de 2012, observando em especial:
8.1. As lavanderias devem possuir licença atualizada de funcionamento, em conformidade
com a legislação sanitária, afixada em local visível ao público;
8.2. As lavanderias internas só podem processar roupas provenientes do Serviço de
Saúde;
8.3. As lavanderias externas podem processar roupas além das provenientes do Serviço
de Saúde, entretanto o seu ciclo deve ser separado;
8.4. Os equipamentos, quando couber, e os produtos saneantes utilizados devem estar
regularizados junto à ANVISA;
8.5. A unidade deve manter o registro das manutenções e monitoramento de todos os
equipamentos;
8.6. A lavagem das vestimentas dos trabalhadores da coleta e da sala de recebimento de
roupa suja deve ser realizada na própria unidade de processamento de roupas;
8.7. Deve ser promovida capacitação para todos os profissionais envolvidos diretamente
na prestação de serviços, antes do início do contrato e de forma permanente em
conformidade com as atividades desenvolvidas. O conteúdo mínimo das capacitações
deve contemplar:
8.7.1. As etapas do processamento de roupas de serviços de saúde;
8.7.2. Segurança e saúde ocupacional;

Instruções Gerais 6
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8.7.3. Prevenção e controle de infecção;


8.7.4. Uso de produtos saneantes.
8.8. As unidades de processamento de roupas de serviços de saúde devem possuir um
profissional responsável pela coordenação da unidade.

9. A Licitante tem por obrigação, no ato do processo licitatório, tanto para os serviços prestados
nas dependências da Contratada quanto para aqueles prestados nas dependências do
Contratante, de apresentar documentação comprovando que o objeto social da empresa é a
prestação de serviços de Lavanderia Hospitalar, bem como que possui instalações
devidamente autorizadas pelos órgãos reguladores do setor para exercer a atividade-fim.

10. A unidade utilizada como medida para a contratação dos serviços deverá ser o “quilograma
(kg) de roupa coletada”, tendo em vista a facilidade de administração e gerenciamento do
contrato e consequente padronização no âmbito do Estado.

11. As coletas de roupa suja e entrega de roupa limpa deverão ser realizadas em horários que
atendam à demanda da unidade Contratante e que estejam de acordo com as especificações
técnicas listadas neste estudo.

12. Deverão estar claramente definidas as áreas de coleta da roupa suja e entrega da roupa
processada, seguindo as especificações técnicas apresentadas neste estudo.

13. As Especificações Técnicas, os Critérios para Composição de Preços, os Encargos Sociais,


os Benefícios e Despesas Indiretas - BDI e os Critérios de Reajuste de Preços foram
desenvolvidos levando-se em consideração a experiência, dados históricos do Estado de São
Paulo e a legislação vigente.

14. Foi pesquisada e aplicada toda a legislação para a prestação de serviços objeto do presente
trabalho: específica, referente a licitações e contratos, encargos trabalhistas, previdenciários,
tributário/ fiscal, bem como acordo/ convenção/ dissídio coletivo da categoria profissional.

15. Os valores referenciais apresentados neste estudo, que deverão ser utilizados como
parâmetro de aceitabilidade dos preços ofertados, foram obtidos com base no
desenvolvimento de composição de preços que buscaram refletir as exigências contidas nas
Especificações Técnicas e na legislação vigente. Para a composição de preços foram
utilizados parâmetros de produtividade e custos médios de insumos obtidos no mercado, com
mão-de-obra, salários, encargos sociais e trabalhistas, benefícios, materiais, equipamentos,
transporte e demais insumos necessários à execução dos serviços, acrescidos da taxa de BDI
– Benefícios e Despesas Indiretas, que engloba todos os custos e despesas indiretas, tributos
e impostos, bem como a taxa de lucro da Contratada.

16. Ao planejar a licitação para os serviços de processamento de roupas hospitalares, o


administrador deverá considerar, entre outros fatores, a expressiva representatividade da
mão-de-obra na composição de custos destes serviços. Portanto, as licitações destes serviços

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devem ser processadas considerando que os valores das propostas comerciais ofertadas
devem estar referenciados à base do último acordo/ convenção/ dissídio coletivo de trabalho
da respectiva categoria profissional (novembro), de forma que o reajuste de preços contemple
a majoração do valor real dos insumos que compõem o custo dos serviços.

17. Para o reajustamento dos preços deverão ser observadas as disposições contidas no Decreto
Estadual nº 48.326/03 e Resolução C.C. 79/03.

18. Como as exigências estabelecidas nas Especificações Técnicas são, em princípio, de uso
comum aos órgãos da administração pública estadual e são de cunho abrangente, as
especificidades de serviços de lavanderia hospitalar que se apresentem como importantes
para cada Contratante deverão ser consideradas, tanto na adaptação das Especificações
Técnicas como na composição dos respectivos preços dos serviços.

19. Necessidades específicas não contempladas nas Especificações Técnicas ou itens


originalmente agregados que se apresentem como excessivos em uma determinada
contratação implicarão em ajustes e adaptações, pelos próprios órgãos, nas correspondentes
composições de preços constantes neste volume.

20. Este procedimento é extensivo para situações diferenciadas nas diversas regiões do Estado,
a exemplo dos valores do piso salarial regional, vale-transporte, etc.

21. As Especificações Técnicas constantes do Capítulo I deste volume deverão, obrigatoriamente,


estar adequadas às modificações de composição de preços tratadas no item anterior.

22. As Especificações Técnicas poderão, ainda, sofrer adaptações para atender às peculiaridades
de cada órgão da administração, mesmo que tais modificações não venham a alterar a
composição dos preços dos serviços.

23. Recomenda-se o período de 15 (quinze) meses para a vigência inicial dos contratos.

24. Encontram-se inseridas ao presente estudo, na forma de Adendo, ferramentas a serem


utilizadas na gestão contratual integrantes do procedimento “Avaliação da Qualidade dos
Serviços de Lavanderia Hospitalar”.

Instruções Gerais 8
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INSTRUÇÕES SOCIOAMBIENTAIS ESPECÍFICAS

1. Este estudo foi revisado a partir de uma ótica mais humanista e legal voltada à proteção do
homem e do ambiente em que vive, para preservá-lo e, assim, proteger a vida em termos
imediatos e a médio e longo prazos. Considerando que os recursos naturais são finitos, o
Governo do Estado de São Paulo tem buscado elaborar políticas para regular a necessária e
equilibrada interação do homem com a natureza. Essas políticas também se encontram neste
Caderno de Serviços Terceirizados, em conformidade com o Decreto Estadual n° 50.170, de
04/11/2005.

2. Este estudo estabelece ações ambientais, por meio de treinamento de empregados da


Contratada, por conscientização de todos os envolvidos, por meio de ações concretas
apontadas especialmente nas Especificações Técnicas e nas obrigações da Contratada e do
Contratante que integram este Volume.

3. Neste contexto, cabe ressaltar que a transparência na administração pública deve ser
reconhecida como ação de cunho socioambiental, pois o acesso às informações propiciada à
sociedade por meio de ferramentas como os sítios Cadastro de Serviços Terceirizados,
Pregão e e-negociospublicos, a exemplo de outros sistemas de apoio à Gestão da
Administração Pública Estadual, facilita o acompanhamento do desempenho das compras
governamentais.

4. Observamos que a prática de valores éticos e socioambientais que envolve a licitação e se


estende na gestão contratual reflete a responsabilidade da Administração no desempenho do
papel de consumidor. Assim devem ser entendidas, por exemplo, a exigência de declarações
de que o licitante se encontra regular perante o Ministério do Trabalho, a vedação à
contratação de fornecedores imposta em razão da prática de atos de preconceito de raça, de
cor, de sexo ou de estado civil, etc., assim como exigências relativas ao atendimento às
normas de saúde e segurança do trabalho.

5. Merecem também destaque práticas de gestão no cumprimento das determinações legais que
conferem à Administração importante papel na garantia de diretos e conquistas trabalhistas,
tais como a observação quanto ao recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
e retenções da Previdência Social, bem como exigências decorrentes de Convenção ou
Acordo Coletivo das categorias profissionais envolvidas na execução dos serviços
terceirizados.

6. Ainda, a justa aplicação de sanções administrativas e a respectiva divulgação-


www.esancoes.sp.gov.br refletem o tratamento a fornecedores com comportamentos
incompatíveis com os valores éticos da administração pública.

7. As boas práticas de otimização de recursos/ redução de desperdícios/ menor poluição, se


pautam por alguns pressupostos, que deverão ser observados tanto pela Contratada como
pelo Contratante, a saber:
 Racionalização do uso de substâncias potencialmente tóxicas/ poluentes;
 Substituição de substâncias tóxicas por outras atóxicas ou de menor toxicidade;

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 Racionalização/ economia no consumo de energia - especialmente elétrica e água;


 Treinamento/ capacitação periódicos dos empregados sobre boas práticas de redução
de desperdícios/poluição; e manipulação de produtos químicos e cuidados para evitar
acidentes com materiais perfurocortantes e instrumentos médicos, como agulhas e
bisturis; e;
 Reciclagem/ destinação adequada dos resíduos gerados nas atividades desenvolvidas.

8 Para as ocorrências relativas ao descarte de materiais potencialmente poluidores deverão ser


elaborados manuais de procedimentos a serem observados tanto pelo Contratante como pela
Contratada, quando for o caso.

9 Recomenda-se que na utilização de caldeiras para geração de vapores, sejam incentivadas


medidas de eliminação de consumo de óleo combustível, mediante a substituição do mesmo
por gás natural.

Instruções Gerais 10
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CAPÍTULO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

A -– PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS


DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE CONTRATANTE

1 – OBJETO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS


1.1. Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar, envolvendo o processamento de roupas e
tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização até seu retorno em ideais
condições de reuso, sob situações higiênico-sanitárias adequadas.

1.2. A prestação de serviços de Lavanderia Hospitalar realizar-se-á mediante a utilização das


dependências do Contratante, onde a roupa será processada e entregue.

1.3. O objeto inclui a coleta da roupa suja no setor de expurgo do hospital; recebimento e
lavagem da roupa suja na lavanderia; secagem e calandragem da roupa limpa; separação e
transporte da roupa limpa à rouparia ou setor do hospital responsável pela centralização e
distribuição do enxoval aos setores da unidade.

1.4. Para execução dos serviços supramencionados, a Contratada deverá garantir mão-de-obra
especializada, pessoal técnico, operacional e administrativo, em número suficiente para
desenvolver todas as atividades previstas, observadas as normas vigentes de vigilância
sanitária.

1.5. A Contratada deverá possuir lavanderia própria para processamento da roupa, dotada de
condições totais a suprir a necessidade - desinfecção, higienização, acondicionamento e
guarda de toda a roupa processada de modo que garanta a qualidade dos serviços
prestados, bem como a remoção e entrega da roupa por meio de veículos adequados,
quando, por quaisquer motivos, a lavanderia do hospital não estiver em funcionamento.

2 – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

2.1. A prestação de serviços de lavanderia hospitalar envolverá todas as etapas do processo de


higienização das roupas, conforme o padrão estabelecido no Manual de Processamento de
Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária - 2009, que atualiza o Manual de Lavanderia Hospitalar do Ministério da
Saúde – 1986.
2.2. O processamento das roupas hospitalares será executado nas instalações - lavanderia - do
Contratante.
2.3. O processamento das roupas hospitalares abrange todas as etapas pelas quais as roupas
passam, desde sua utilização até seu retorno em ideais condições de reuso, quais sejam:
 Coleta da roupa suja no setor de expurgo da unidade;
 Pesagem, separação e classificação da roupa suja;
 Lavagem da roupa suja;
 Secagem e calandragem da roupa limpa;
 Reparos e reaproveitamento de peças danificadas;
 Separação e embalagem da roupa limpa;
 Transporte e entrega da roupa limpa na rouparia do hospital.

Especificações Técnicas 11
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

2.3.1 - Coleta da roupa suja no setor de expurgo da Unidade:


 Para a efetiva execução dos serviços de coleta e recebimento de roupas hospitalares,
a Contratada deverá disponibilizar na unidade hospitalar:
► Balança Digital com Marca de Verificação do Inmetro, conforme legislação
vigente, sem ônus para o Contratante;
► Contêineres com tampa lavável;
► Sacos hampers de tecido ou de plástico descartáveis, conforme definição do
Contratante. Caso o saco hamper a ser utilizado seja o de tecido, o seu peso
deve ser descontado do total de roupas para efeitos de pagamento;
► Carros prateleiras ou do tipo gaiolas.
 A coleta será feita no setor de expurgo das unidades, por funcionários da Contratada
devidamente treinados, uniformizados, e equipados com os EPIs - Equipamentos de
Proteção Individual - determinados no Manual de Processamento de Roupas de
Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - 2009. A cor do uniforme utilizado para coleta de roupa suja deve ser
diferente da cor do uniforme utilizado para distribuição de roupa limpa.
 A coleta será feita com a utilização de carrinhos tipo contêiner com tampa, lavável,
com dreno para eliminação de líquidos e devidamente identificados, os quais NÃO
devem servir à distribuição de roupas limpas.
 As roupas retiradas, diariamente, deverão ser devidamente acondicionadas, conforme
normas de biossegurança sob supervisão da C.C.I.H. – Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar.
 Os sacos hamper devem ser identificados de acordo com a unidade geradora, com o
objetivo de identificar problemas setoriais com o manejo das roupas e providenciar a
devolução de objetos / resíduos sólidos de saúde, quando encontrados;
 A periodicidade de retirada da roupa deverá ser de 2 (duas) vezes ao dia, em horário
estabelecido pelo Contratante, de forma a cobrir a necessidade de roupas limpas,
inclusive aos domingos e feriados.
 O transporte da roupa suja até o setor de triagem deverá ser feito por meio da “rota de
roupa suja”, observando-se que, em hipótese alguma, haja cruzamento entre roupa
limpa e roupa suja.
2.3.2 - Pesagem, separação e classificação da roupa suja:
 O controle da roupa suja será efetuado pelo funcionário designado pelo Contratante
em conjunto com a Contratada. A roupa deverá ser pesada pela Contratada na
presença do funcionário do Contratante;
 Deverá ser elaborado um relatório diário pela Contratada, informando o número de
sacos recolhidos e o peso total dos mesmos, assim como o peso total da roupa
retirada no dia - em kg e anotação das ocorrências, se houver. Este relatório deverá
ser aprovado pelo funcionário do Contratante;
 O relatório citado deverá ser emitido em 02 (duas) vias, datadas, conferidas e
assinadas pelos responsáveis pela Contratada e Contratante. Uma das vias deverá
ficar com o responsável pelo Contratante.
 Caso exista diferença entre a quantidade de roupas apurada pelo Contratante e pela
Contratada, utilizar-se-á aquela apurada pelo Contratante para efeitos de pagamento.

Especificações Técnicas 12
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

 A roupa suja deverá ser separada seguindo critérios e técnicas estabelecidas de


acordo com o tipo de tecido e tipo de sujidade;
 O funcionário que faz a separação da roupa deve usar os EPIs – Equipamentos de
Proteção individual – conforme determina o Manual de Processamento de Roupas de
Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - 2009;
 Para diminuir a contaminação dos profissionais e do ar, a roupa suja deve ser
manuseada com um mínimo de agitação possível. Além disto, para evitar acidentes
com objetos perfurocortantes inadvertidamente coletados, é recomendável puxar as
roupas pelas pontas, cuidadosamente, sem apertar nem recolher várias peças de uma
só vez;
 Nessa área deve ser provido um recipiente rígido, resistente à ação de punctura, com
tampa vedante, para o descarte de material perfurocortante e outro recipiente com
capacidade de contenção de líquidos e resistente à ruptura para o descarte de
material infectante, como peças anatômicas, que porventura sejam encontrados junto
com a roupa suja;
 Localizar e retirar objetos estranhos que possam estar junto com a roupa, segregar o
material, acondicionar em recipiente próprio com rótulo contendo identificação do
material e do serviço de saúde gerador e encaminhar para a unidade de origem
desses materiais para que seja feita a segregação e acondicionamento do resíduo de
acordo com a classificação.
2.3.3 - Lavagem das roupas:
 A Contratada deverá utilizar o processo preconizado pela CCIH - Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar da Unidade e no Manual de Processamento de
Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco, 2009 da ANVISA-
Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
 Os custos advindos do consumo de produtos químicos e demais insumos do processo
de lavagem, exceto consumo de água e energia em geral, são de responsabilidade da
Contratada;
 Para os produtos químicos a serem empregados nos processamentos, suas
propriedades e composição química deverão ser comprovadas mediante
apresentação de cópia reprográfica autenticada: frente e verso do certificado de
registro dos mesmos nas D.I.S.A.D.S - Divisão de Produtos Saneantes
Domissanitários e Divisão Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde, sendo que a
qualidade do produto deverá manter o padrão de cor ou de brancura e resistências
dos tecidos que serão testados a cada 60 (sessenta) dias. Os laudos com os
resultados dos testes de durabilidade dos tecidos deverão ser entregues ao
Contratante semestralmente;
 A Contratada deverá apresentar separadamente as formulações do processo de
lavagem, descrevendo a operação – dosagem dos produtos, tempo de lavagem e
temperatura da água e dos procedimentos a serem realizados para: sujeira pesada –
sangue, fezes, vômitos e outras sujidades protéicas; sujeira leve – sem presença de
fluidos corpóreos, sangue e/ou produtos químicos;
 As dosagens dos produtos a serem utilizados deverão seguir rigorosamente às
instruções do fabricante, visando à garantia do serviço executado;
 Um ciclo completo de lavagem de roupa com sujidade pesada deve incluir:
umectação, enxágue inicial, pré-lavagem, lavagem, alvejamento, enxágues,
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acidulação e amaciamento;
 A roupa com sujidade leve está liberada das primeiras etapas do processamento,
quais sejam, umectação, primeiros enxágues e pré-lavagem, sendo seu ciclo iniciado
já na etapa de lavagem.
2.3.4 - Secagem e calandragem da roupa limpa:
 A pré-secagem se dará com extratores centrífugos que extrairão a água de lavagem
residual. Estes maquinários serão dispensados sempre que o sistema de lavagem for
efetuado, por meio de lavadora extratora;
 A secagem se dará por meio de secadores rotativos e, depois, enviada a área de
acabamentos;
 Toda roupa limpa deverá ser calandrada ou prensada a vapor, à exceção das felpudas
e roupas cirúrgicas que deverão ser entregues dobradas tecnicamente. As roupas
cirúrgicas deverão ser embaladas e empacotadas prontas para o processo de
esterilização;
 As roupas que não serão passadas na calandra serão encaminhadas aos secadores
onde serão secas conforme o tipo têxtil.
2.3.5 – Reparo e reaproveitamento de peças danificadas:
 As peças danificadas, desgastadas, mas ainda dentro do padrão de aceitabilidade
definido pelo Contratante, serão reparadas por costureiras da Contratada;
 As peças que não se apresentarem de acordo com os padrões aceitos pelo
Contratante deverão ser separadas, devolvidas e arroladas em 02 (duas) vias, para a
Diretoria de Higiene Hospitalar do Contratante, constando discriminação, quantidade e
justificativa.
2.3.6 – Separação e embalagem das roupas limpas:
 No processo final do processamento das roupas, estas devem ser dobradas e
embaladas com filme plástico ou embalagens que preservem a qualidade e higiene
dos produtos entregues ou de acordo com as necessidades do Contratante;
 Cabe ao hospital definir no termo de referência como deverão ser entregues as
embalagens de roupa limpa. As peças de unidades que contenham conjuntos,
deverão ser entregues agrupadas, conforme determinação do Contratante;
 Os custos com embalagens são de responsabilidade da Contratada.
2.3.7 – Entrega da roupa limpa à rouparia da unidade:
 O tempo entre a retirada e a devolução da roupa não poderá ser superior a 24 (vinte e
quatro) horas;
 A roupa processada deve ser entregue junto à rouparia da unidade, separada por
tipos de peças e natureza de uso, de acordo com as necessidades do Contratante;
 O transporte da roupa limpa deverá ser realizado em carro fechado, ou no caso da
roupa embalada em sacos plásticos e/ou tecido, poderá ser transportado em carros
abertos;
 Quando da entrega da roupa processada, esta deverá ser pesada na presença de um
empregado da Contratada e outro do Contratante O peso da roupa limpa não deverá
ser inferior ao peso do mesmo lote de roupa suja multiplicado por (1 menos o índice
de sujidade definido pela Unidade Contratante). Os valores desse índice devem estar
entre 8% e 15%;

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 As roupas limpas, quando de sua entrega, deverão vir acompanhadas de relatório


contendo uma relação geral, constando o rol da roupa entregue - número total de cada
peça e peso da roupa limpa, assim como a anotação de ocorrências, se houver;
 Os relatórios acima deverão ser emitidos em 02 (duas) vias, datados, conferidos e
assinados pelos responsáveis da Contratada e do Contratante. Uma das vias deverá
ficar com o responsável do Contratante;
 As roupas entregues diariamente deverão ser devidamente acondicionadas, conforme
normas de biossegurança, sob a supervisão da C.C.I.H. – Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar;
 Toda roupa limpa que apresentar qualidade de limpeza insatisfatória deverá ser
separada, retornando para a seção de rouparia para que seja feito, pela Contratada,
um novo processo de lavagem ou remoção de manchas, e desinfecção, ficando isento
de nova pesagem, não havendo ônus para o Contratante;
 Cabe à Contratada proceder à inspeção das roupas limpas a serem entregues.
2.3.8 – Dos resíduos:
 Fica a cargo da Contratada a correta destinação dos resíduos sólidos, segundo
legislação vigente e melhor técnica e tecnologia disponíveis;
 O procedimento de recolhimento dos resíduos gerados no processo de lavanderia
hospitalar deve sempre contemplar as etapas de tratamento e disposição final, sempre
obedecendo as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, bem
como a legislação vigente;
 O local reservado à destinação final dos resíduos deverá estar regularizado junto aos
órgãos ambientais dos poderes públicos, devendo as regularidades de documentação
referente à empresa e o volume transportado serem devidamente encaminhados ao
Contratante;
 Os resíduos sólidos de saúde eventualmente encontrados junto com as roupas devem
ser segregados, acondicionados e devolvidos para o serviço de saúde gerador, em
recipiente adequado e com rótulo contendo identificação do material e do serviço de
saúde gerador, em conformidade com a RDC N° 6, de 30/01/2012 e com o Manual de
Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco,
2009, ambos da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
2.3.9 Além das atividades primárias, deverão ser realizadas a higienização do ambiente e de seus
equipamentos, ações voltadas à prevenção de riscos e à saúde dos trabalhadores, assim
como a manutenção dos equipamentos.
2.4. Caberá à Contratada a devolução de roupas e objetos, de propriedade da Unidade Hospitalar
ou dos pacientes, que porventura forem misturados à roupa hospitalar. Estes itens deverão
ser devolvidos ao serviço de enfermagem, através de protocolo.
2.5. Deverão ser rigorosamente observados os prazos de execução dos serviços previamente
estabelecidos.
2.6. A Contratada deverá executar a manutenção preventiva e corretiva nos equipamentos
utilizados em todo o processamento das roupas bem como proceder à limpeza e
desinfecção, de acordo com as recomendações dos fabricantes da maquinaria, além de
seguir normas de procedimentos que visem conservar o equipamento em bom estado e
limpeza, devendo os equipamentos danificados serem reparados em até 24 (vinte e quatro)
horas. Na impossibilidade de reparo no prazo mencionado, a Contratada deverá providenciar
o processamento contingencial da roupa, em dependência própria ou naquela declarada.
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2.7. A Contratada deverá disponibilizar materiais de consumo em quantidades suficientes para


atender a legislação técnica e sanitária vigente.
2.8. Caberá à Contratada estabelecer um programa de controle das condições de higiene
envolvendo processos e produtos como análise de amostras coletadas das mãos de
manipuladores de roupas limpas, superfícies que entram em contato com as roupas limpas
durante seu acabamento e análise microbiológica do tecido submetido ao processo de
lavagem, apresentando resultados/laudos ao Contratante.
2.9. É responsabilidade da Contratada observar as considerações gerais e especificas sobre o
assunto, conforme descrito no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde:
Prevenção e Controle de Risco, 2009 da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
tais como:
a) O empregado que realiza o transporte de roupa suja deve utilizar equipamento de
proteção individual, conforme capítulo de controle de infecção, no momento do
recolhimento da roupa, porém, ao abrir portas ou apertar botão de elevador deve fazê-lo
sem luva.
b) É obrigatório o banho com troca de roupa, ao término do trabalho, para todos os
trabalhadores da área suja. .
c) Na separação, as peças de roupa devem ser cuidadosamente abertas, puxando-as pelas
pontas sem apertar, para a verificação e retirada de objetos estranhos, como
instrumentais, artigos perfurocortantes, de uso pessoal, tecidos humanos, entre outros,
provenientes da unidade geradora e que foram encaminhados misturados com a roupa
suja. Além disso, devem ser manuseadas com o mínimo de agitação.
d) A frequente higienização das mãos pelo pessoal que manuseia roupa suja é essencial
para a prevenção de infecções.
e) A circulação do trabalhador entre a área limpa e a área suja deve ser evitada. A
passagem de um trabalhador da área suja para a limpa deve ser precedida de banho.
f) É recomendável a utilização de proteção para os pés ou sapatos e de estrados na área
de alimentação da calandra para evitar que lençóis e outras peças grandes entrem em
contato com o piso.
g) A roupa limpa deve ser manuseada somente quando necessário e com prévia
higienização das mãos.
h) A roupa limpa não deve ser transportada manualmente, pois poderá ser contaminada
com microrganismos presente nas mãos ou roupas dos profissionais.
i) Tanto na área “suja”, quanto na área “limpa” da unidade de processamento, é obrigatória
a instalação de lavatórios/ pias para higienização das mãos.
j) Na manipulação dos saneantes, principalmente em unidades de processamento de
roupas que não possuem sistema automatizado de dosagem e distribuição dos
saneantes, é fundamental o uso de equipamentos de proteção individual e que sejam
seguidas as orientações quanto aos riscos químicos.
k) Os trabalhadores da unidade de processamento de roupas hospitalares devem receber
constantemente orientações referentes ao modo de transmissão de doenças e controle
de infecções.
l) A segurança do ambiente da unidade de processamento de roupas está ligada a sua
área física; à manutenção dos equipamentos, máquinas e sistemas; ao controle dos
riscos físicos (temperatura ambiental, ruído, vibração, níveis de iluminação, umidade e
ventilação); ao controle da exposição aos produtos químicos utilizados; à ergonomia; e
aos agentes biológicos provenientes da roupa suja, de instrumentos e de resíduos de
serviços de saúde que porventura venham misturados à mesma.
2.10. Submeter à apreciação do Contratante o resultado final do processamento, para avaliação
da eficiência e eficácia dos processos utilizados.

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2.11. Apresentar listagem de seus fornecedores, produtos e marcas utilizados, com fichas
técnicas, no ato da assinatura do Contrato e sempre que solicitado pelo Contratante.
2.12. Apresentar Manual de Procedimentos da lavanderia, no ato da assinatura do Contrato,
contendo todas as rotinas operacionais identificadas abaixo:
 Organograma da Empresa; Quadro de pessoal, qualificação, atribuição e jornada de
trabalho;
 Fluxograma da roupa na lavanderia;
 Descrição de uniformes;
 Descrição de EPIs;
 Descrição dos procedimentos da empresa em relação à saúde dos seus funcionários, tais
como: programa médico de prevenção, vacinação, orientação, tratamentos, etc.;
 Conteúdo programático do programa de desenvolvimento de capacitação profissional;
 Tempo aplicado no processamento das roupas;
 Descrição das rotinas de limpeza da lavanderia, bem como, a frequência com que
ocorrerá o evento;
 Descrição dos equipamentos utilizados para circulação das roupas nas dependências das
unidades;
 Descrição, passo a passo, dos processos de lavagem, para cada tipo de roupa e grau de
sujidade;
 Tratamento e destinação dos resíduos sólidos do processo de lavagem.
2.13. Apresentar semestralmente laudo com os resultados dos:
 Testes bacteriológicos do meio ambiente e da água de abastecimento da lavanderia;
 Testes de durabilidade dos tecidos;
 Testes de PH de produtos e da água.
2.14. Manter arquivo de exames admissionais, periódicos, demissionais, mudanças de função e
retorno ao trabalho, conforme preconiza a NR 7 do Ministério do Trabalho e Emprego, que
compõe Portaria nº. 3.214 de 08/06/78 e suas alterações.
2.15. Estabelecer Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, conforme preconiza a NR 9 do
Ministério do Trabalho e Emprego, que compõe a Portaria nº 3.214 de 08/06/78 e suas
alterações.
2.16. Manter registro de segurança e saúde ocupacional, conforme preconiza a NR 32 do
Ministério do Trabalho e Emprego, que compõe a Portaria nº 3.214 de 08/06/78 e suas
alterações.
2.17. Manter registro da caldeira, caso o serviço possua, conforme preconiza a NR 13 do
Ministério do Trabalho e Emprego, que compõe a Portaria nº 3.214 de 08/06/78 e suas
alterações.
2.18. Manter registro e aprovação nos órgãos competentes (meio ambiente, defesa civil,
prefeitura, entre outros).
2.19. Manter alvará sanitário/ licença de funcionamento da Unidade de Processamento de Roupas
do Licitante, emitido(a) pelo órgão de vigilância sanitária estadual ou municipal competente,
conforme exigido pela Lei Federal nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999 e Lei Federal nº 6.437,

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de 20 de agosto de 1977. Para as lavanderias estabelecidas no município de São Paulo,


deve ser observada, ainda, a Lei Municipal nº 15.855, de 16 de setembro de 2013.
(i) O documento deverá explicitar o tipo de serviço que atende e a origem das roupas
a serem processadas como: serviços de saúde.

3. OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA


A Contratada terá 05 (cinco) dias a contar da data da contratação para assumir a execução
do serviço.
A Contratada, além do fornecimento da mão-de-obra, dos produtos químicos, dos materiais e
dos equipamentos, e da manutenção necessária para a perfeita execução dos serviços de
processamento de roupas hospitalares, obriga-se a:
3.1. Responsabilizar-se integralmente pelos serviços contratados, nos termos da legislação
vigente;
3.2. Selecionar e preparar rigorosamente os empregados que irão prestar os serviços,
encaminhando funcionários com funções profissionais devidamente registradas em suas
carteiras de trabalho;
3.3. Manter seu pessoal uniformizado, identificando-os mediante crachás com fotografia recente
e provendo-os dos Equipamentos de Proteção Individual - EPIs;
3.4. Manter todos os equipamentos e utensílios necessários à execução dos serviços, em
perfeitas condições de uso, devendo os danificados serem reparados em até 24 (vinte e
quatro) horas. Na impossibilidade de reparo no prazo mencionado, a Contratada deverá
providenciar o processamento contingencial da roupa, em dependência própria ou naquela
declarada;
3.5. Providenciar o processamento da roupa, em dependência própria ou naquela declarada, em
caso de interrupção dos serviços devido a falhas no processo ou maquinaria, até que seja
normalizado o processo de lavagem nas dependências do Contratante;
3.6. Caso a responsabilidade pela interrupção no processamento das roupas seja da Contratada,
o processamento contingencial será remunerado pelo preço já praticado na lavagem interna;
3.7. Caso a responsabilidade pela interrupção no processamento das roupas for do Contratante,
o processamento contingencial será remunerado pelo preço referencial vigente para a
lavagem externa, constante do volume 10 – “Prestação de Serviços de Lavanderia
Hospitalar” - publicado pela Secretaria da Fazenda, aplicando-se o percentual de desconto
igual ao ofertado no processo licitatório;
3.8. Identificar todos os equipamentos, ferramental e utensílios de sua propriedade, tais como:
balança, carrinhos e outros, de forma a não serem confundidos com similares de
propriedade do Contratante;
3.9. Adquirir todo o material de consumo que utilizará na execução dos serviços relativos aos
serviços contratados;
3.10. Implantar, de forma adequada, a planificação, execução e supervisão permanente dos
serviços, de maneira estruturada, mantendo constante suporte para dar atendimento a
eventuais necessidades para o suprimento de roupas limpas;
3.11. Nomear encarregados responsáveis pelos serviços, com a missão de garantir o bom
andamento dos trabalhos. Estes encarregados terão a obrigação de reportarem-se, quando
houver necessidade, ao preposto dos serviços do Contratante e tomar as providências
pertinentes;
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3.12. Assumir todas as responsabilidades e tomar as medidas necessárias ao atendimento dos


seus empregados acidentados ou com mal súbito;
3.13. Cumprir os postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou municipal e as normas
internas de segurança e medicina do trabalho;
3.14. Instruir seus empregados quanto às orientações para prevenção de incêndio nas áreas do
Contratante;
3.15. Exercer controle sobre a assiduidade e a pontualidade de seus empregados;
3.16. Fazer seguro de seus trabalhadores contra riscos de acidentes de trabalho,
responsabilizando-se, também, pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais, resultantes da execução do contrato, conforme exigência legal;
3.17. Prestar os serviços dentro dos parâmetros e rotinas estabelecidos, fornecendo todos os
produtos químicos, materiais, e equipamentos em quantidade, qualidade e tecnologia
adequadas, com a observância às recomendações aceitas pela boa técnica, normas e
legislação;
3.18. Observar conduta adequada na utilização dos produtos químicos, materiais e equipamentos,
objetivando correta higienização dos utensílios e das instalações objeto da prestação dos
serviços;
3.19. Executar os serviços em horários que não interfiram no bom andamento da rotina de
funcionamento do Contratante;
3.20. Submeter-se à fiscalização permanente dos gestores do contrato, designados pelo
Contratante;
3.21. Reparar, corrigir, remover, refazer ou substituir às suas expensas, no total ou em parte, os
serviços prestados em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da sua
má execução;
3.22. Manter durante a execução do Contrato, em compatibilidade com as obrigações por ela
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;
3.23. Manter em rigorosa pontualidade o pagamento de seus empregados e demais encargos
decorrentes do contrato de trabalho, inclusive quanto às anotações das respectivas
Carteiras de trabalho e Previdência Social;
3.24. Utilizar veículos envolvidos na execução dos serviços preferencialmente movidos a etanol
ou gás natural veicular - GNV;
3.25. Cumprir a legislação vigente para controle de infecções hospitalares, visando assegurar a
qualidade dos serviços prestados;
3.26. Estar ciente que quando houver descumprimento total ou parcial da obrigação contratada e
assumida serão aplicadas à Contratada, as penalidades previstas no ato convocatório e na
legislação pertinente;
3.27. Reconhecer que os casos omissos serão analisados pelos representantes legais das partes,
sem que haja prejuízo para nenhuma destas, tendo por base o que dispõe a legislação
vigente e aplicável à espécie.
3.28. Dispor de um responsável técnico com formação mínima de nível médio, capacitação em
segurança e saúde ocupacional e que responda perante a vigilância sanitária pelas ações ali
realizadas.
3.29. Manter profissionais devidamente qualificados para que se possa viabilizar a construção de
um mapa de risco e instaurar medidas eficazes de cunho preventivo, visando à proteção do
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trabalhador, visto a possibilidade de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais


proporcionados nesse ambiente.
(i) O empregado da Contratada deve estar capacitado para a execução das suas
atividades no que se refere aos aspectos técnicos e operacionais, à legislação, a novas
tecnologias, à prevenção e controle de infecção e à segurança e saúde ocupacional. O
treinamento do trabalhador do serviço de processamento de roupas deve conter noções
fundamentais sobre a exposição aos agentes químicos, biológicos e físicos.
3.30. Apresentar, quando da contratação, alvará sanitário/ licença de funcionamento da
Lavanderia Hospitalar, emitido(a) pelo órgão de vigilância sanitária estadual ou municipal
competente, conforme exigido pela Lei Federal nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999 e Lei
Federal nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. Para as lavanderias estabelecidas no município
de São Paulo, deve ser observada ainda a Lei Municipal nº 15.855, de 16 de setembro de
2013.
(i) O documento deverá explicitar o tipo de serviço que atende e a origem das roupas a
serem processadas como: serviços de saúde.
3.31. Informar mensalmente ao Contratante a quantidade de instrumentos perfurocortantes e
outros artigos encaminhados junto com a roupa a ser processada.

4 - OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS – BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS


4.1. Elaborar e manter um programa interno de treinamento de seus empregados para redução
de consumo de energia elétrica, consumo de água e redução de produção de resíduos
sólidos, observadas as normas ambientais vigentes.
4.2. Receber do Contratante, informações a respeito dos programas de uso racional dos
recursos que impactem o meio ambiente.
4.3. Responsabilizar-se, através do seu encarregado pelo preenchimento do "Formulário de
Ocorrências para Manutenção", que poderá ser fornecido pelo Contratante.
4.4. Quando houver ocorrências, o encarregado deverá entregar o "Formulário de Ocorrências
para Manutenção" devidamente preenchido e assinado ao Contratante.
Exemplos de ocorrências mais comuns e que devem ser apontadas:
 Vazamentos na torneira ou no sifão do lavatório e chuveiros;
 Saboneteiras e toalheiros quebrados;
 Lâmpadas queimadas ou piscando;
 Tomadas e espelhos soltos;
 Fios desencapados;
 Janelas, fechaduras ou vidros quebrados;
 Carpete solto, entre outras.

USO RACIONAL DA ÁGUA


4.5. A Contratada terá que capacitar parte do seu pessoal quanto ao uso da água. Essa
capacitação poderá ser feita por meio do CURSO VIRTUAL oferecido pela SABESP. Os
conceitos deverão ser repassados para a equipe por meio de multiplicadores;
4.6. A Contratada deverá adotar medidas para evitar o desperdício de água tratada, conforme
instituído no Decreto Estadual no 48.138 de 08/10/03;
4.7. A Contratada deve colaborar com as medidas de redução de consumo e uso racional da
água, cujos encarregados devem atuar como facilitadores das mudanças de comportamento
de seus empregados esperadas com essas medidas. Sempre que adequado e necessário, a
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Contratada deverá utilizar-se de equipamento de limpeza com jatos de vapor de água


saturada sob pressão. Trata-se de alternativa de inovação tecnológica cuja utilização será
precedida de avaliação pelo Contratante das vantagens e desvantagens. Em caso de
utilização de lavadoras, sempre adotar as de pressão com vazão máxima de 360 (trezentos
e sessenta) litros/hora;
4.8. A Contratada deve manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de
equipamentos e complementos que promovam a redução do consumo de água;

USO RACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA


4.9. A Contratada deve manter critérios especiais e privilegiados para aquisição de produtos e
equipamentos que apresentem eficiência energética e redução de consumo;
4.10. Equipamentos com mau funcionamento ou danificados, como lâmpadas queimadas ou
piscando, zumbido excessivo em reatores de luminárias e mau funcionamento de
instalações energizadas, devem ser comunicados pela Contratada ao Contratante;
4.11. Locais e medidas que tenham a possibilidade de redução do consumo de energia, tais como
desligamento de sistemas de iluminação, instalação de interruptores, instalação de sensores
de presença, rebaixamento de luminárias, etc. devem ser sugeridos pela Contratada ao
Contratante ou diretamente à CIRE – Comissão Interna de Redução e Racionalização do
Uso de Energia;
4.12. A Contratada deve verificar se existem vazamentos de vapor ou ar nos equipamentos,
sistema de proteção elétrica e as condições de segurança de extensões elétricas;
4.13. A Contratada deve realizar verificações e, se for o caso, manutenções periódicas nos seus
aparelhos e equipamentos elétricos;
4.14. A Contratada deve repassar a seus empregados todas as orientações referentes à redução
do consumo de energia fornecidas pelo Contratante.

REDUÇÃO DE PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS


4.15. Quando implantado pelo Contratante Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos, a
Contratada deve colaborar de forma efetiva no desenvolvimento das atividades do programa
interno de separação de resíduos sólidos, em recipientes para coleta seletiva nas cores
internacionalmente identificadas, disponibilizados pelo Contratante;
4.16. No Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos, a Contratada deverá observar as
seguintes regras:
a. MATERIAIS NÃO RECICLÁVEIS
São todos os materiais que ainda não apresentam técnicas de reaproveitamento e são
denominados REJEITOS, como: lixo de banheiro, papel higiênico, lenço de papel e outros
como: cerâmicas, pratos, vidros pirex e similares; trapos e roupas sujas; toco de cigarro;
cinza e ciscos (que deverão ser segregados e acondicionados separadamente para
destinação adequada); acrílico; lâmpadas fluorescentes (acondicionadas em separado);
papéis plastificados, metalizados ou parafinados; papel carbono e fotografias; fitas e
etiquetas adesivas; copos descartáveis de papel; espelhos, vidros planos, cristais e pilhas
(acondicionadas em separado e enviadas para o fabricante).

b. MATERIAIS RECICLÁVEIS
Para os materiais secos recicláveis, deverá ser seguida a padronização internacional para a
identificação, por cores, nos recipientes coletores - VERDE para vidro, AZUL para papel,
AMARELO para metal, VERMELHO para plástico e BRANCO para lixo não reciclável.
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Deverão ser disponibilizados pelo Contratante recipientes adequados para a coleta seletiva:
 vidro - recipiente verde
 plástico - recipiente vermelho
 papéis secos - recipiente azul
 metais - recipiente amarelo
 lixo não reciclável – recipiente branco.

PRODUTOS DE LAVAGEM E SANEANTES DOMISSANITÁRIOS


4.17. Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de produtos de lavagem e de
higienização;
4.18. Utilizar racionalmente os produtos adotados, cuja aplicação nos serviços deverá observar
regra basilar de menor toxidade e livre de corantes;
4.19. Manter critérios de qualificação de fornecedores levando em consideração as ações
ambientais por estes realizadas;
4.20. Observar, rigorosamente, quando da aplicação e/ou manipulação de detergentes e seus
congêneres, no que se refere ao atendimento das prescrições do artigo 44, da Lei Federal no
6.360 de 23 de setembro de 1976 e do Decreto Federal no 8.077 de 14 de agosto de 2013,
as prescrições da Resolução Normativa nº 1, de 25 de outubro de 1978, de cujos itens de
controle e fiscalização por parte das autoridades sanitárias e do Contratante são os Anexos
da referida Resolução: ANEXO I - Lista das substâncias permitidas na Elaboração de
Detergentes e demais Produtos Destinados à Aplicação em objetos inanimados e
ambientes; ANEXO II - Lista das substâncias permitidas somente para entrarem nas
composições de detergentes profissionais; ANEXO III - Especificações e; ANEXO IV -
Frases de Advertências para Detergentes e seus Congêneres;
4.21. Não utilizar na manipulação, sob nenhuma hipótese, os corantes relacionados no Anexo I da
Portaria nº 9/MS/SNVS, de 10 de abril de 1987, em face de que a relação risco x benefício
pertinente aos corantes relacionados no Anexo I é francamente desfavorável à sua
utilização em produtos de uso rotineiro por seres humanos;
4.22. Utilizar saneantes domissanitários devidamente registrados no órgão de vigilância sanitária
competente do Ministério da Saúde - artigos 7 e 8 do Decreto Federal no 8.077, de 14 de
agosto de 2013, que regulamenta a Lei Federal no 6.360, de 23 de setembro de 1976;
4.23. Não se utilizar na prestação dos serviços, conforme Resolução ANVISA RES nº 913, de 25
de junho de 2001, de saneantes domissanitários de Risco I, listados na Resolução nº 184,
de 22.10.2000;
4.24. Observar a rotulagem quanto aos produtos desinfetantes domissanitários, conforme
Resolução RDC nº 34, de 18 de agosto de 2010.
4.25. Somente aplicar saneantes domissanitários com substâncias tensoativas aniônicas,
utilizadas em sua composição biodegradáveis, conforme disposições da Portaria RDC nº
180, de 03 de outubro de 2006, que aprova o Regulamento Técnico sobre
Biodegradabilidade dos Tensoativos Aniônicos para Produtos Saneantes Domissanitários,
em face da necessidade de ser preservada a qualidade dos recursos hídricos naturais, de
importância fundamental para a saúde, da necessidade de evitar que a flora e fauna sejam
afetadas negativamente por substâncias sintéticas e do atual estágio de conhecimento do
grau de biodegradabilidade das substâncias tensoativas aniônicas;
a Considera-se biodegradável a substância tensoativa susceptível de decomposição e
biodegradação por microorganismos; com grau de biodegradabilidade mínimo de 90%;
Especificações Técnicas 22
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

fica definido como referência de biodegradabilidade, para esta finalidade específica, o n-


dodecilbenzeno sulfonato de sódio. A verificação da biodegradabilidade será realizada
pela análise da substância tensoativa aniônica utilizada na formulação do saneante ou
no produto acabado;
b. O Contratante poderá coletar uma vez por mês, e sempre que entender necessário,
amostras de saneantes domissanitários, que deverão ser devidamente acondicionadas
em recipientes esterilizados e lacrados, para análises laboratoriais.
b.1 Os laudos laboratoriais deverão ser elaborados por laboratórios habilitados pela
Secretaria de Vigilância Sanitária. Deverão constar obrigatoriamente do laudo
laboratorial, além do resultado dos ensaios de biodegradabilidade, resultados da análise
química da amostra analisada.
4.26. Quando da aplicação de álcool, deverá se observar a Resolução RDC nº 46, de 20 de
fevereiro de 2002 que aprova o Regulamento Técnico para o álcool etílico hidratado em
todas as graduações e álcool etílico anidro;
a Fica terminantemente proibida a aplicação de produtos que contenham o Benzeno, em
sua composição, conforme Resolução - RDC nº 252, de 16 de setembro de 2003, em
face da necessidade de serem adotados procedimentos para reduzir a exposição da
população face aos riscos avaliados pela IARC - International Agency Research on
Câncer, Agência de pesquisa referenciada pela OMS - Organização Mundial de Saúde,
para analisar compostos suspeitos de causarem câncer, e a categorização da substância
como cancerígena para humanos; necessidade de resguardar a saúde humana e o meio
ambiente e considerando os riscos de exposição, incompatível com as precauções
recomendadas pela Lei Federal nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, Decreto Federal
n.º 8.077, de 14 de agosto de 2013 e a Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990,
face aos riscos oferecidos.
b. Fica proibida a aplicação de saneantes domissanitários que apresentem associação de
inseticidas a ceras para assoalhos, impermeabilizantes, polidores e outros produtos de
limpeza, nos termos da Resolução Normativa CNS n° 01, de 04 de abril de 1979.
4.27. Os produtos químicos relacionados pela Contratada, de acordo com sua composição,
fabricante e utilização, deverão ter registro no Ministério da Saúde e serem comprovados
mediante apresentação de cópia reprográfica autenticada - frente e verso do Certificado de
Registro expedido pela Divisão de Produtos -DIPROD e/ou Divisão de Produtos Saneantes
Domissanitários - DISAD, da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde;
4.28. Recomenda-se que a Contratada utilize produtos detergentes de baixas concentrações e
baixos teores de fosfato;
4.29. A Contratada deve apresentar ao Contratante, sempre que solicitado, a composição química
dos produtos, para análise e precauções com possíveis intercorrências que possam surgir
com empregados da Contratada, ou com terceiros.
POLUIÇÃO SONORA
4.30. Para os equipamentos utilizados que gerem ruído no seu funcionamento, observar a
necessidade de Selo Ruído, como forma de indicação do nível de potência sonora, medido
em decibel - dB-A, conforme Resolução CONAMA nº 020, de 07 de dezembro de 1994, em
face do ruído excessivo causar prejuízo à saúde física e mental, afetando particularmente a
audição; a utilização de tecnologias adequadas e conhecidas permite atender às
necessidades de redução de níveis de ruído.

Especificações Técnicas 23
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

5. RESPONSABILIDADES DO CONTRATANTE
5.1. Exercer a fiscalização dos serviços por técnicos especialmente designados;
5.2. Disponibilizar as instalações onde se encontra a lavanderia em funcionamento, incluindo
as instalações sanitárias, os equipamentos e máquinas necessários à execução dos
serviços;
5.3. Arcar com as despesas de consumo de água e energia das dependências colocadas à
disposição da Contratada;
5.4. Disponibilizar vestiários com armários guarda-roupas;
5.5. Destinar local para guarda dos produtos químicos, materiais e equipamentos;
5.6. Expedir Autorização de Serviços, com antecedência mínima de 03 (três) dias úteis da data
de início da execução dos mesmos, onde estará(ão) indicado(s) o(s) posto(s) a ser(em)
coberto(s), com a coleta e suprimento de roupas;
5.7. Efetuar os pagamentos devidos, de acordo com o estabelecido no contrato;
5.8. Facilitar por todos seus meios o exercício das funções da Contratada, dando-lhes acesso
ás suas instalações, promovendo o bom entendimento entre seus funcionários e os
empregados da Contratada e cumprindo suas obrigações estabelecidas neste contrato;
5.9. Prestar aos empregados da Contratada informações e esclarecimentos que eventualmente
venham a ser solicitados, e que digam respeito à natureza dos serviços que tenham a
executar.
5.10. Orientar a equipe de saúde a tomar cuidado para evitar que objetos perfurocortantes,
instrumentos ou outros artigos que possam causar danos aos envolvidos e/ou aos
equipamentos sejam deixados juntamente com a roupa suja nos sacos de coleta,
utilizando-se para este fim do instrumento para acompanhamento da sua evolução,
conforme apresentado no Adendo deste caderno.

Especificações Técnicas 24
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

B – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS


DEPENDÊNCIAS DA CONTRATADA

1 - OBJETO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS


1.1. Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar, envolvendo o processamento de roupas e
tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização até seu retorno em ideais
condições de reuso, sob situações higiênico-sanitárias adequadas.
1.2. A prestação de serviços de Lavanderia Hospitalar realizar-se-á mediante a utilização das
dependências da Contratada, onde a roupa será processada e entregue.
1.3. O objeto inclui a coleta e o transporte da roupa suja do setor de expurgo do hospital até as
dependências da Contratada; recebimento e lavagem da roupa suja na lavanderia; secagem
e calandragem da roupa limpa; separação e transporte da roupa limpa à rouparia ou setor do
hospital responsável pela centralização e distribuição do enxoval aos setores da unidade. A
Contratada deverá possuir lavanderia própria para processamento da roupa, dotada de
condições totais a suprir a necessidade – desinfecção, higienização, acondicionamento e
guarda de toda a roupa processada de modo que garanta a qualidade dos serviços
prestados, bem como a remoção e entrega da roupa por meio de veículos adequados.
2 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
2.1. A prestação de serviços de Lavanderia Hospitalar envolverá todas as etapas do processo
de higienização das roupas, conforme o padrão estabelecido no Manual de Processamento
de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária - 2009.
2.2. O processamento das roupas hospitalares será executado nas instalações (lavanderia) da
Contratada.
2.3. O processamento das roupas hospitalares abrange todas as etapas pelas quais as roupas
passam, desde sua utilização até seu retorno em ideais condições de reuso, quais sejam:
 Coleta da roupa suja no setor de expurgo da unidade;
 Pesagem e Retirada da roupa suja;
 Transporte da roupa suja para as dependências da Contratada;
 Recebimento, separação e classificação da roupa suja na lavanderia;
 Lavagem da roupa suja;
 Secagem e calandragem da roupa limpa;
 Reparo e reaproveitamento de peças danificadas;
 Separação e embalagem da roupa limpa;
 Transporte e entrega da roupa limpa da lavanderia para o hospital.
2.3.1 - Coleta da roupa suja no setor de expurgo da Unidade:
 Para a efetiva execução dos serviços de coleta e recebimento de roupas hospitalares, a
Contratada deverá disponibilizar na unidade hospitalar:
► Balança Digital com Marca de Verificação do Inmetro, conforme legislação
vigente, sem ônus para o Contratante.
► Contêineres com tampa lavável.

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Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

► Sacos hampers de tecido ou de plástico descartáveis conforme definição do


Contratante. Caso o saco hamper a ser utilizado seja o de tecido, o seu peso
deve ser descontado do total de roupas para efeitos de pagamento.
► Carros prateleiras ou do tipo gaiolas.
 A coleta será feita no setor de expurgo das unidades, por funcionários da Contratada
devidamente treinados, uniformizados, e equipados com os EPIs -Equipamentos de
Proteção Individual - determinados no Manual de Processamento de Roupas de
Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - 2009. A cor do uniforme utilizado para coleta de roupa suja deve ser
diferente da cor do uniforme utilizado para distribuição de roupa limpa;
 A coleta será feita com a utilização de carrinhos tipo contêiner com tampa, lavável,
com dreno para eliminação de líquidos e devidamente identificados, os quais NÃO
devem servir à distribuição de roupas limpas;
 As roupas retiradas, diariamente, deverão ser devidamente acondicionadas, conforme
normas de biossegurança sob supervisão da C.C.I.H. – Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar.
 Os sacos hamper devem ser identificados de acordo com a unidade geradora, com o
objetivo de identificar problemas setoriais com o manejo das roupas e providenciar a
devolução de objetos/ resíduos sólidos de saúde, quando encontrados.
 A periodicidade de retirada da roupa deverá ser de 2 (duas) vezes ao dia, em horário
estabelecido pelo Contratante ou em outra periodicidade estabelecida pelo
Contratante de forma a cobrir a necessidade de roupas limpas, inclusive aos
domingos e feriados;
 O deslocamento da roupa suja até o veículo que a transportará até as dependências
da Contratada deverá ser feito por meio da “rota de roupa suja”, observando-se que
em hipótese alguma haja cruzamento entre roupa limpa e roupa suja.
2.3.2 - Pesagem e retirada da roupa suja:
 O controle da roupa suja será efetuado pelo funcionário designado pelo Contratante
em conjunto com a Contratada. A roupa deverá ser pesada pela Contratada na
presença do funcionário do Contratante;
 Deverá ser elaborado um relatório diário pela Contratada, informando o número de
sacos recolhidos e o peso total dos mesmos, assim como o peso total da roupa
retirada no dia - em kg e anotação das ocorrências, se houver. Este relatório deverá
ser aprovado pelo funcionário do Contratante;
 O relatório acima deverá ser emitido em 02 (duas) vias, datadas, conferidas e
assinadas pelos responsáveis da Contratada e do Contratante. Uma das vias deverá
ficar com o responsável do Contratante.
 Caso exista diferença entre a quantidade de roupas apurada pelo Contratante e pela
Contratada, utilizar-se-á aquela apurada pelo Contratante para efeitos de pagamento.
2.3.3 – Transporte da roupa suja para as dependências da Contratada:
 O transporte da roupa suja do Contratante até as dependências da Contratada deverá
ser feito por veículo adequado devidamente adaptado à natureza da carga;
 A Contratada tem a obrigação de manter o veículo em bom estado e realizar a
manutenção preventiva e corretiva que se julgue necessária para o bom
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funcionamento do mesmo e prevenção de potenciais acidentes.


2.3.4 – Recebimento , separação e classificação da roupa suja na lavanderia:
 O recebimento e acondicionamento da roupa suja na lavanderia devem obedecer aos
procedimentos constantes no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de
Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
2009.
 A roupa suja deverá ser separada seguindo critérios e técnicas estabelecidas de
acordo com o tipo de tecido e tipo de sujidade;
 O funcionário que faz a separação da roupa deve usar os EPIs – Equipamentos de
Proteção individual – conforme determina o Manual de Processamento de Roupas de
Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - 2009;
 Para diminuir a contaminação dos profissionais e do ar, a roupa suja deve ser
manuseada com um mínimo de agitação possível. Além disto, para evitar acidentes
com objetos perfurocortantes inadvertidamente coletados, é recomendável puxar as
roupas pelas pontas, cuidadosamente, sem apertar nem recolher várias peças de
uma vez;
 Nessa área deve ser provido um recipiente rígido, resistente à ação de punctura, com
tampa vedante, para o descarte de material perfurocortante e outro recipiente com
capacidade de contenção de líquidos e resistente à ruptura para o descarte de
material infectante, como peças anatômicas, que porventura sejam encontrados junto
com a roupa suja;
 Localizar e retirar objetos estranhos que possam estar junto com a roupa, segregar o
material, acondicionar em recipiente próprio com rótulo contendo identificação do
material e do serviço de saúde gerador e encaminhar para a unidade de origem
desses materiais para que seja feita a segregação e acondicionamento do resíduo de
acordo com a classificação.
2.3.5 – A lavagem das roupas:
 A Contratada deverá utilizar o processo preconizado pela C.C.I.H. - Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar da Unidade e no Manual de Processamento de
Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária - 2009;
 Os custos advindos do consumo de produtos químicos e demais insumos do processo
de lavagem são de responsabilidade da Contratada;
 Para os produtos químicos a serem empregados nos processamentos, suas
propriedades e composição química deverão ser comprovadas mediante
apresentação de cópia reprográfica autenticada, frente e verso, do certificado de
registro dos mesmos nas D.I.S.A.D.S - Divisão de Produtos Saneantes
Domissanitários e Divisão Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde, sendo que a
qualidade do produto deverá manter o padrão de cor ou de brancura e resistências
dos tecidos que serão testados a cada 60 (sessenta) dias Os laudos com os
resultados dos testes de durabilidade dos tecidos deverão ser entregues ao
Contratante semestralmente;
 A Contratada deverá apresentar separadamente as formulações do processo de
lavagem, descrevendo a operação - dosagem dos produtos, tempo de lavagem e
temperatura da água e dos procedimentos a serem realizados para: sujeira pesada –
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sangue, fezes, vômitos e outras sujidades protéicas; sujeira leve – sem presença de
fluidos corpóreos, sangue e/ou produtos químicos;
 As dosagens dos produtos a serem utilizados deverão seguir rigorosamente as
instruções do fabricante, visando à garantia do serviço executado;
 Um ciclo completo de lavagem de roupa com sujidade pesada deve incluir:
umectação, enxágue inicial, pré-lavagem, lavagem, alvejamento, enxágues,
acidulação e amaciamento.
 A roupa com sujidade leve está liberada das primeiras etapas do processamento,
quais sejam: umectação, primeiros enxágues e pré-lavagem, sendo seu ciclo iniciado
já na etapa de lavagem.
2.3.6 – Secagem e calandragem da roupa limpa:
 A roupa deverá ser seca com a utilização de equipamentos que melhor se ajustem ao
tipo de roupa e estrutura do tecido;
 Toda roupa limpa deverá ser calandrada ou prensada a vapor, à exceção das
felpudas e roupas cirúrgicas que deverão ser entregues dobradas tecnicamente;
 As roupas cirúrgicas deverão ser embaladas e empacotadas prontas para o processo
de esterilização. A Contratada deverá apresentar sua metodologia de execução
sempre atualizada e modernizada para análise do Contratante.
2.3.7 – Reparo e reaproveitamento de peças danificadas:
 As peças danificadas, desgastadas, mas ainda dentro do padrão de aceitabilidade
definido pelo Contratante, serão reparadas por costureiras da Contratada;
 As peças que não se apresentarem de acordo com os padrões aceitos pelo
Contratante deverão ser separadas, devolvidas e a relação das mesmas arroladas em
02 (duas) vias, para a Diretoria de Higiene Hospitalar do Contratante, constando
discriminação, quantidade e justificativa.
2.3.8 – Separação e embalagem das roupas limpas:
 No processo final do processamento das roupas, estas devem ser dobradas e
embaladas com filme plástico ou embalagens que preservem a qualidade e higiene
dos produtos entregues ou de acordo com as necessidades do Contratante;
 Cabe ao hospital definir no termo de referência como deverão ser entregues as
embalagens de roupa limpa. As peças de unidades que contenham conjuntos,
deverão ser entregues agrupadas, conforme determinação do Contratante.
 Os custos com embalagens são de responsabilidade da Contratada.
2.3.9 – Transporte da roupa limpa da lavanderia para o hospital:
 A roupa limpa deverá ser transportada à unidade Contratante em veículo adequado
devidamente adaptado à natureza da carga. O veículo deve estar devidamente
higienizado para evitar a contaminação da roupa limpa, em conformidade com a
legislação vigente;
 Os veículos envolvidos na execução dos serviços deverão ser preferencialmente
movidos a etanol ou gás natural veicular - GNV;
 A Contratada tem a obrigação de manter o veículo em bom estado e realizar a
manutenção preventiva e corretiva que se julgue necessária para o bom
funcionamento do mesmo e prevenção de potenciais acidentes.
Especificações Técnicas 28
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Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

2.3.10 - A entrega da roupa limpa à rouparia da unidade:


 O tempo entre a retirada e a devolução da roupa não poderá ser superior a 24 (vinte e
quatro) horas;
 A roupa processada deve ser entregue junto à rouparia da unidade Contratante,
separada por tipos de peças e natureza de uso, de acordo com as necessidades da
unidade;
 O transporte da roupa limpa deverá ser realizado em carro fechado ou, no caso da
roupa embalada em sacos plásticos e/ou tecido, essa poderá ser transportada em
carros abertos;
 Quando da entrega da roupa processada, esta deverá ser pesada na presença de um
empregado da Contratada e outro do Contratante. O peso da roupa limpa não deverá
ser inferior ao peso do mesmo lote de roupa suja multiplicado por (1 menos o índice
de sujidade definido pela Unidade Contratante). Os valores desse índice devem estar
entre 8% e 15%;
 As roupas limpas, quando de sua entrega, deverão vir acompanhadas de relatório
contendo uma relação geral, na qual conste o rol da roupa entregue – número total de
cada peça e peso da roupa limpa, assim como a anotação de ocorrências, se houver;
 Os relatórios acima especificados deverão ser emitidos em 02 (duas) vias, conferidas
e assinadas pelos responsáveis da Contratada e do Contratante. Uma das vias
deverá ficar com o responsável do Contratante;
 As roupas entregues, diariamente, deverão ser devidamente acondicionadas,
conforme normas de biossegurança, sob supervisão da C.C.I.H. - Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar.
 Toda roupa limpa que apresentar qualidade de limpeza insatisfatória deverá ser
separada, retornando para a seção de rouparia para que seja feito, pela Contratada,
um novo processo de lavagem ou remoção de manchas, e desinfecção, ficando
isento de nova pesagem, não havendo ônus para o Contratante.
 Cabe à Contratada proceder à inspeção das roupas limpas a serem entregues.
2.4. Além das atividades primárias, deverão ser realizadas a higienização do ambiente e de seus
equipamentos, ações voltadas à prevenção de riscos e à saúde dos trabalhadores, assim
como a manutenção dos equipamentos.
2.5. A Contratada deverá se responsabilizar pela adequação dos processos de lavagem
utilizada, sempre que comprovadamente se fizer necessário, e sem ônus para o
Contratante.
2.6. Fica reservado ao Contratante o direito de visitas às dependências da Contratada, para a
supervisão, sempre que julgar necessário, devendo agendar vistorias técnicas, podendo
utilizar instrumento disponibilizado pela ANVISA para esta finalidade e apresentado no
adendo deste caderno,
2.7. Caberá à Contratada a devolução de roupas e objetos, de propriedade da Unidade
Hospitalar ou dos pacientes, que porventura forem misturados à roupa hospitalar. Estes
objetos deverão ser devolvidos ao serviço de enfermagem, através de protocolo.
2.8. Ficam a cargo da Contratada as despesas com a correta destinação dos resíduos sólidos,
segundo legislação vigente. Os resíduos sólidos de saúde eventualmente encontrados junto
com as roupas devem ser segregados, acondicionados e devolvidos para o serviço de
saúde gerador, em recipiente adequado e com rótulo contendo identificação do material e do
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serviço de saúde gerador, em conformidade com a RDC N° 6, de 30/01/2012 e com o


Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de
Risco, 2009, ambos da ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
2.9. Deverão ser rigorosamente observados os prazos de execução dos serviços previamente
estabelecidos.
2.10. A Contratada deverá estabelecer um programa de controle das condições de higiene
envolvendo processos e produtos como análise de amostras coletadas das mãos de
manipuladores de roupas limpas, superfícies que entram em contato com as roupas limpas
durante seu acabamento e análise microbiológica do tecido submetido ao processo de
lavagem, apresentando resultados/ laudos ao Contratante.
2.11. É responsabilidade da Contratada observar as considerações gerais e especificas sobre o
assunto, conforme descrito no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde:
Prevenção e Controle de Risco, 2009 da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
tais como:
a) O empregado que realiza o transporte de roupa suja deve utilizar equipamento de
proteção individual, conforme capítulo de controle de infecção, no momento do
recolhimento da roupa, porém, ao abrir portas ou apertar botão de elevador, deve fazê-lo
sem luva.
b) É obrigatório o banho com troca de roupa, ao término do trabalho, para todos os
trabalhadores da área suja.
c) Na separação, as peças de roupa devem ser cuidadosamente abertas, puxando-as pelas
pontas sem apertar, para a verificação e retirada de objetos estranhos, como
instrumentais, artigos perfurocortantes, de uso pessoal, tecidos humanos, entre outros,
provenientes da unidade geradora e que foram encaminhados misturados com a roupa
suja. Além disso, devem ser manuseadas com o mínimo de agitação.
d) A frequente higienização das mãos pelo pessoal que manuseia roupa suja é essencial
para a prevenção de infecções.
e) A circulação do trabalhador entre a área limpa e a área suja deve ser evitada. A
passagem de um trabalhador da área suja para a limpa deve ser precedida de banho.
f) É recomendável a utilização de proteção para os pés ou sapatos e de estrados na área
de alimentação da calandra para evitar que lençóis e outras peças grandes entrem em
contato com o piso.
g) A roupa limpa deve ser manuseada somente quando necessário e com prévia
higienização das mãos.
h) A roupa limpa não deve ser transportada manualmente, pois poderá ser contaminada
com microrganismos presente nas mãos ou roupas dos profissionais.
i) Tanto na área “suja”, quanto na área “limpa” da unidade de processamento, é obrigatória
a instalação de lavatórios/pias para higienização das mãos.
j) Na manipulação dos saneantes, principalmente em unidades de processamento de
roupas que não possuem sistema automatizado de dosagem e distribuição dos
saneantes, é fundamental o uso de equipamentos de proteção individual e que sejam
seguidas as orientações quanto aos riscos químicos.
k) Os trabalhadores da unidade de processamento de roupas hospitalares devem receber
constantemente orientações referentes ao modo de transmissão de doenças e controle
de infecções.
l) A segurança do ambiente da unidade de processamento de roupas está ligada a sua
área física; à manutenção dos equipamentos, máquinas e sistemas; ao controle dos
riscos físicos (temperatura ambiental, ruído, vibração, níveis de iluminação, umidade e
ventilação); ao controle da exposição aos produtos químicos utilizados; à ergonomia; e

Especificações Técnicas 30
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

aos agentes biológicos provenientes da roupa suja, de instrumentos e de resíduos de


serviços de saúde que porventura venham misturados à mesma.
2.12. Cabe à Contratada submeter à apreciação do Contratante o resultado final do
processamento, para avaliação da eficiência e eficácia dos processos utilizados.
2.13. Deve a Contratada apresentar listagem de seus fornecedores, produtos e marcas utilizados,
com fichas técnicas, no ato da assinatura do Contrato e sempre que solicitado pelo
Contratante.
2.14. É responsabilidade da Contratada apresentar Manual de Procedimentos da lavanderia, no
ato da assinatura do Contrato, contendo todas as rotinas operacionais identificadas abaixo:
 Organograma da Empresa; Quadro de pessoal, qualificação, atribuição e jornada de
trabalho;
 Descrição da barreira de contaminação entre a área contaminada e a área limpa;
 Fluxograma da roupa na lavanderia;
 Descrição de uniformes;
 Descrição de EPIs;
 Descrição dos procedimentos da empresa em relação à saúde dos seus funcionários,
tais como: programa médico de prevenção, vacinação, orientação, tratamentos, etc.;
 Conteúdo programático do programa de desenvolvimento de capacitação profissional;
 Tempo aplicado no processamento das roupas;
 Descrição das rotinas de limpeza da lavanderia, bem como, a frequência com que
ocorrerá o evento;
 Descrição dos equipamentos utilizados para circulação das roupas nas dependências
das unidades;
 Descrição, passo a passo, dos processos de lavagem, para cada tipo de roupa e grau de
sujidade.
2.15. Deverá a Contratada apresentar semestralmente laudo com os resultados dos:
 Testes bacteriológicos do meio ambiente e da água de abastecimento da lavanderia;
 Testes de durabilidade dos tecidos;
 Testes de PH de produtos e da água.
2.16. Manter arquivo de exames admissionais, periódicos, demissionais, mudanças de função e
retorno ao trabalho, conforme preconiza a NR 7 do Ministério do Trabalho e Emprego, que
compõe Portaria nº. 3.214 de 08/06/78 e suas alterações.
2.17. Estabelecer Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, conforme preconiza a NR 9 do
Ministério do Trabalho e Emprego, que compõe a Portaria nº 3.214 de 08/06/78 e suas
alterações.
2.18. Manter registro de segurança e saúde ocupacional, conforme preconiza a NR 32 do
Ministério do Trabalho e Emprego, que compõe a Portaria nº 3.214 de 08/06/78 e suas
alterações.
2.19. Manter registro da caldeira, caso o serviço possua, conforme preconiza a NR 13 do
Ministério do Trabalho e Emprego, que compõe a Portaria nº 3.214 de 08/06/78 e suas
alterações.

Especificações Técnicas 31
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
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Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

2.20. Manter registro e aprovação nos órgãos competentes (meio ambiente, defesa civil,
prefeitura, entre outros).
2.21. Manter alvará sanitário/ licença de funcionamento da Unidade de Processamento de Roupas
do Licitante, emitido(a) pelo órgão de vigilância sanitária estadual ou municipal competente,
conforme exigido pela Lei Federal nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999 e Lei Federal nº 6.437,
de 20 de agosto de 1977. Para as lavanderias estabelecidas no município de São Paulo,
deve ser observada, ainda, a Lei Municipal nº 15.855, de 16 de setembro de 2013.
(i) O documento deverá explicitar o tipo de serviço que atende e a origem das roupas
a serem processadas como: serviços de saúde.

3. RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
A Contratada terá 05 (cinco) dias a contar da data da formalização do contrato para assumir a
execução do serviço.
A Contratada, além do fornecimento da roupa processada para uso imediato, obriga-se a:
3.1. Responsabilizar-se integralmente pelos serviços contratados, nos termos da legislação
vigente;
3.2. Possuir capacidade técnica operativa e profissional - equipe técnica para o processamento
das roupas hospitalares, de modo a manter o abastecimento adequado e as condições
necessárias para desinfecção, higienização, acondicionamento de toda a roupa processada
de maneira a garantir a qualidade dos serviços prestados, bem como a retirada e entrega da
roupa por meio de veículos adequados;
3.3. Por sua conta e responsabilidade exclusiva, fornecer toda mão-de-obra capacitada e
necessária, instalações, máquinas e equipamentos, produtos químicos e insumos para
execução dos serviços ora contratados;
3.4. Manter seu pessoal uniformizado, identificando-os mediante crachás com fotografia recente
e provendo-os dos Equipamentos de Proteção Individual - EPIs;
3.5. Prestar os serviços dentro dos parâmetros e rotinas estabelecidos, fornecendo todos os
produtos químicos, materiais e equipamentos em quantidade, qualidade e tecnologia
adequadas, com a observância às recomendações aceitas pela boa técnica, normas e
legislação;
3.6. Identificar os equipamentos, ferramental e utensílios de sua propriedade, tais como:
balança, carrinhos e outros, de forma a não serem confundidos com similares de
propriedade do Contratante;
3.7. Assumir todas as responsabilidades e tomar as medidas necessárias ao atendimento dos
seus empregados acidentados ou com mal súbito;
3.8. Cumprir os postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou municipal e as normas
internas de segurança e medicina do trabalho;
3.9. Fazer seguro de seus trabalhadores contra riscos de acidentes de trabalho,
responsabilizando-se, também, pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais, resultantes da execução do contrato, conforme exigência legal;
3.10. Observar conduta adequada na utilização dos produtos químicos, materiais e equipamentos,
objetivando correta higienização dos utensílios e das instalações objeto da prestação dos
serviços;
3.11. Adquirir todo o material de consumo que utilizará na execução dos serviços relativos aos
serviços contratados;
Especificações Técnicas 32
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

3.12. Implantar, de forma adequada, a planificação, execução e supervisão permanente dos


serviços, de maneira estruturada, mantendo constante suporte para dar atendimento a
eventuais necessidades para o suprimento de roupas limpas;
3.13. Nomear encarregados responsáveis pelos serviços, com a missão de garantir o bom
andamento dos trabalhos. Estes encarregados terão a obrigação de reportarem-se, quando
houver necessidade, ao preposto dos serviços do Contratante e tomar as providências
pertinentes;
3.14. Submeter-se à fiscalização permanente dos executores do contrato, designados pelo
Contratante;
3.15. Reparar, corrigir, remover, refazer ou substituir às suas expensas, no total ou em parte, os
serviços prestados em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da sua
execução;
3.16. Utilizar veículos envolvidos na execução dos serviços preferencialmente movidos a etanol
ou gás natural veicular - GNV;
3.17. Manter durante a execução do Contrato, em compatibilidade com as obrigações por ela
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;
3.18. Ter ciência que por descumprimento total ou parcial da obrigação contratada e assumida
serão aplicadas à Contratada as penalidades previstas no ato convocatório e na legislação
pertinente;
3.19. Reconhecer que os casos omissos serão analisados pelos representantes legais das partes,
sem que haja prejuízo para nenhuma destas, tendo por base o que dispõe a legislação
vigente e aplicável à espécie;
3.20. Manter em rigorosa pontualidade o pagamento de seus empregados e demais encargos
decorrentes do contrato de trabalho, inclusive quanto às anotações das respectivas
Carteiras de trabalho e Previdência Social;
3.21. Cumprir a Legislação vigente para controle de infecções hospitalares, visando assegurar a
qualidade dos serviços prestados.
3.22. Dispor de um responsável técnico com formação mínima de nível médio, capacitação em
segurança e saúde ocupacional e que responda perante a vigilância sanitária por pelas
ações ali realizadas.
3.23. Manter profissionais devidamente qualificados para que se possa viabilizar a construção de
um mapa de risco e instaurar medidas eficazes de cunho preventivo, visando à proteção do
trabalhador, visto a possibilidade de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais
proporcionados nesse ambiente.
a) O empregado da Contratada deve estar capacitado para a execução das suas atividades
no que se refere aos aspectos técnicos e operacionais, à legislação, às novas tecnologias,
à prevenção e controle de infecção e a segurança e saúde ocupacional. O treinamento do
trabalhador do serviço de processamento de roupas deve conter noções fundamentais
sobre a exposição aos agentes químicos, biológicos e físicos.
3.24. Apresentar, quando da contratação, alvará sanitário/ licença de funcionamento da
Lavanderia Hospitalar, emitido(a) pelo órgão de vigilância sanitária estadual ou municipal
competente, conforme exigido pela Lei Federal nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999 e Lei
Federal nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. Para as lavanderias estabelecidas no
município de São Paulo, deve ser observada, ainda, a Lei Municipal nº 15.855, de 16 de
setembro de 2013.

Especificações Técnicas 33
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

(i) O documento deverá explicitar o tipo de serviço que atende e a origem das roupas
a serem processadas como: serviços de saúde.
3.25. Informar mensalmente ao Contratante a quantidade de instrumentos, perfurocortantes e
outros artigos encaminhados junto com a roupa a ser processada.

Especificações Técnicas 34
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

4 - RECOMENDAÇÕES – BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS


4.1. Elaborar e manter um programa interno de treinamento de seus empregados para redução
de consumo de energia elétrica, consumo de água e redução de produção de resíduos
sólidos, observadas as normas ambientais vigentes.
USO RACIONAL DA ÁGUA
4.2. Capacitar parte do seu pessoal quanto ao uso da água. Essa capacitação poderá ser feita
por meio do CURSO VIRTUAL oferecido pela SABESP. Os conceitos deverão ser
repassados para equipe por meio de multiplicadores;
4.3. Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de equipamentos e
complementos que promovam a redução do consumo de água.
USO RACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
4.4. Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição de produtos e equipamentos que
apresentem eficiência energética e redução de consumo;
4.5. Verificar se existem vazamentos de vapor ou ar nos equipamentos, sistema de proteção
elétrica e as condições de segurança de extensões elétricas;
4.6. Realizar verificações e, se for o caso, manutenções periódicas nos seus aparelhos e
equipamentos elétricos.
REDUÇÃO DE PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
4.7. Promover a implantação de Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos, colaborar de
forma efetiva no desenvolvimento das atividades do programa interno de separação de
resíduos sólidos, em recipientes para coleta seletiva nas cores internacionalmente
identificadas;
4.8. No Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos, a Contratada deverá observar as
seguintes regras:

a MATERIAIS NÃO RECICLÁVEIS


São todos os materiais que ainda não apresentam técnicas de reaproveitamento e são
denominados REJEITOS, como: lixo de banheiro, papel higiênico, lenço de papel e; outros
como: cerâmicas, pratos, vidros pirex e similares; trapos e roupas sujas; toco de cigarro;
cinza e ciscos - que deverão ser segregados e acondicionados separadamente para
destinação adequada; acrílico; lâmpadas fluorescentes – são acondicionadas em separado;
papéis plastificados, metalizados ou parafinados; papel carbono e fotografias; fitas e
etiquetas adesivas; copos descartáveis de papel; espelhos, vidros planos, cristais; pilhas -
são acondicionadas em separado e enviadas para fabricante.

b. MATERIAIS RECICLÁVEIS
Para os materiais secos recicláveis, deverá ser seguida a padronização internacional para a
identificação, por cores, nos recipientes coletores - VERDE para vidro, AZUL para papel,
AMARELO para metal, VERMELHO para plástico e BRANCO para lixo não reciclável.

PRODUTOS DE LAVAGEM E SANEANTES DOMISSANITÁRIOS


4.9. Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de produtos de lavagem e de
higienização;
4.10. Utilizar racionalmente os produtos adotados, cuja aplicação nos serviços deverá observar
regra basilar de menor toxidade e livre de corantes;
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Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

4.11. Manter critérios de qualificação de fornecedores levando em consideração as ações


ambientais por estes realizadas;
4.12. Recomenda-se que a Contratada utilize produtos detergentes de baixas concentrações e
baixos teores de fosfato.
POLUIÇÃO SONORA
4.13. Para os equipamentos utilizados que gerem ruído no seu funcionamento, observar a
necessidade de Selo Ruído, como forma de indicação do nível de potência sonora, medido
em decibel - dB-A, conforme Resolução CONAMA nº 020, de 07 de dezembro de 1994, em
face do ruído excessivo causar prejuízo à saúde física e mental, afetando particularmente a
audição. A utilização de tecnologias adequadas e conhecidas permite atender às
necessidades de redução de níveis de ruído.

5. RESPONSABILIDADES DO CONTRATANTE
5.1. Exercer a fiscalização dos serviços por técnicos especialmente designados.
5.2. Expedir Autorização de Serviços, com antecedência mínima de 03 (três) dias úteis da data
de início da execução dos mesmos, onde estará(ão) indicado(s) o(s) posto(s) a ser(em)
coberto(s), com a coleta e suprimento de roupas.
5.3. Disponibilizar área para retirada - expurgo, entrega e armazenamento do enxoval a ser
fornecido – rouparia, de acordo com a legislação aplicável vigente.
5.4. Inspecionar os materiais de consumo, os produtos químicos empregados no processamento
das roupas, a qualidade do processamento e integridade do enxoval da Unidade.
5.5. Notificar a Contratada de qualquer irregularidade encontrada no fornecimento dos serviços.
5.6. Efetuar os pagamentos devidos, no prazo contratual e de acordo com o estabelecido no
contrato.
5.7. Facilitar por todos seus meios o exercício das funções da Contratada, dando-lhes acesso às
suas instalações, promovendo o bom entendimento entre seus funcionários e os
empregados da Contratada e cumprindo suas obrigações estabelecidas no contrato.
5.8. Prestar aos empregados da Contratada informações e esclarecimentos que eventualmente
venham a ser solicitados e que digam respeito à natureza dos serviços que tenham a
executar.
5.9. Orientar a equipe de saúde a tomar cuidado para evitar que objetos perfurocortantes,
instrumentos ou outros artigos que possam causar danos aos envolvidos e/ou aos
equipamentos sejam deixados juntamente com a roupa suja nos sacos de coleta
utilizando-se para este fim do instrumento para acompanhamento da sua evolução,
conforme apresentado no Adendo deste caderno.

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Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

C – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS


DEPENDÊNCIAS DA CONTRATADA COM LOCAÇÃO DE ENXOVAL

1 - OBJETO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS


1.1. Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar com Locação de Enxoval Hospitalar, em
ideais condições de uso, nos padrões determinados pelo Contratante, envolvendo o
processamento de roupas e tecidos em geral em todas as suas etapas, desde sua utilização
até seu retorno em ideais condições de reuso, sob situações higiênico-sanitárias adequadas,
assim como o gerenciamento e controle de enxoval, incluindo-se sua coleta e distribuição
nos setores/ andares das unidades hospitalares geradoras.
1.2. O objeto inclui coleta da roupa suja nos setores/ andares das unidades hospitalares e seu
transporte até as dependências da Contratada; recebimento, separação e lavagem da roupa
suja na lavanderia; secagem e calandragem da roupa limpa; transporte e entrega da roupa
limpa organizada, dobrada e embalada nas rouparias do hospital e distribuição do enxoval
aos setores/andares da unidade, de acordo com os padrões determinados pelo Contratante.
A Contratada deverá fornecer o enxoval definido pela unidade Contratante e possuir
lavanderia própria para processamento da roupa, dotada de condições totais a suprir a
necessidade - desinfecção, higienização, acondicionamento e guarda de toda a roupa
processada de modo que garanta a qualidade dos serviços prestados, bem como a
remoção e entrega da roupa por meio de veículos adequados.
1.3. A Contratada deverá considerar o estoque atual da Contratante, colocando à disposição
inicialmente a diferença da quantidade necessária.

2 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS


2.1. A prestação de serviços de Lavanderia Hospitalar com Locação de enxoval envolverá o
fornecimento de roupas hospitalares em ideais condições de uso. Entende-se por ideais
condições de uso, roupas que tenham passado por todas as etapas do processo de
higienização, conforme o padrão estabelecido pelo Manual de Processamento de Roupas
de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – 2009.
2.2. O controle, coleta e distribuição do enxoval nas unidades hospitalares deverão ser realizados
por empregados da Contratada devidamente treinados, uniformizados e equipados com
EPIs, conforme legislação vigente, em quantidade necessária de acordo com a demanda
nas dependências de cada Unidade, conforme o que se segue:
 Os prestadores de serviços à disposição do serviço de Rouparia serão responsáveis
por recolher, separar, entregar, guardar, controlar e manusear a roupa hospitalar,
contemplando todos os setores/andares da Unidade;
 Os prestadores de serviços colocados à disposição do Hospital para o controle, coleta
e distribuição do enxoval na Unidade de Rouparia deverão possuir idade mínima de 18
(dezoito) anos e escolaridade mínima correspondente ao ensino fundamental
completo;
 As atividades de controle, coleta e distribuição de enxoval deverão ser desenvolvidas
em regime de plantão, 07 (sete) dias da semana, inclusive nos finais de semana e
feriados, em horários a serem estabelecidos pela Contratante, de modo a garantir a
continuidade da assistência;

Especificações Técnicas 37
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante com Locação de Enxoval
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

 A coleta e entrega do enxoval deverá ser realizada de acordo com periodicidade e


horário pré- estabelecidos pela Contratante, de forma a cobrir a necessidade de roupas
limpas.
2.3. O processamento das roupas hospitalares será executado nas instalações da lavanderia da
Contratada.
2.4. O atual enxoval de roupas hospitalares da Unidade Hospitalar está descrito no Anexo A
denominado: Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares Disponível, onde se
encontrarão discriminados: o tipo da roupa, os tamanhos e medidas, os tecidos, as cores e
quantidades de cada peça.
Obs.: Este anexo deverá ser elaborado muito próximo à data da publicação do edital da
licitação, tendo em vista a grande oscilação dos quantitativos das roupas.
2.5. O enxoval de roupas hospitalares necessárias à Unidade estará descrito no Anexo B,
denominado: Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a Ser Disponibilizado,
discriminando: o tipo e modelo da roupa, os tamanhos e medidas, os tecidos, cores e
quantidades de cada peça e seus respectivos preços unitários, seguindo o padrão de
enxoval estabelecido pelo volume 10 – “Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar” -
publicado pela Secretaria da Fazenda.
Obs.: Este anexo também deverá ser elaborado próximo à data da publicação do edital, pois
deverá refletir as necessidades dos hospitais na data da contratação e os preços das peças
da época.
2.6. A Contratada deverá assumir a reposição gradativa da roupa que compõe o enxoval atual
da Unidade Hospitalar, de modo a manter o volume necessário ao atendimento do número
de leitos existentes e ativos do hospital. A relação de peças do enxoval que será
disponibilizada à Contratada, será entregue 3 (três) dias úteis antes da data da contratação.
2.7. A Contratante deverá prever uma reserva técnica de todo o enxoval de responsabilidade do
prestador de serviços à disposição do serviço de rouparia para o atendimento de possíveis
intercorrências;
2.8. Caberá à Contratada determinar a necessidade diária de roupa processada para cada
unidade, podendo ser alterada periodicamente com base no consumo médio de roupas
utilizadas, devendo, obrigatoriamente, manter a seguinte disponibilidade diária:
 Enxoval cirúrgico: 6 (seis) mudas, sendo que sempre deve haver
o 1 conjunto ou peça em uso;
o 1 conjunto ou peça em fase de processamento;
o 1 conjunto ou peça suja;
o 1 conjunto ou peça na rouparia da Unidade.
As demais 2 (mudas) podem estar em qualquer fase do ciclo (processamento, ou
suja ou limpa na rouparia)
 Hotelaria: 5 (cinco) mudas, sendo:
o 1 conjunto ou peça em uso;
o 1 conjunto ou peça em fase de processamento;
o 1 conjunto ou peça suja;
o 2 conjuntos ou peças na rouparia da Unidade.
Especificações Técnicas 38
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante com Locação de Enxoval
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

2.9. No fim do período contratual, o enxoval é de propriedade do Contratante.


2.10. O processamento das roupas hospitalares abrange todas as etapas pelas quais as roupas
passam, desde sua utilização até seu retorno em ideais condições de reuso, quais sejam:
 Coleta da roupa suja no setor de expurgo da unidade;
 Pesagem e Retirada da roupa suja;
 Transporte da roupa suja para as dependências da Contratada;
 Recebimento, separação e classificação e da roupa suja na lavanderia;
 Lavagem da roupa suja;
 Secagem e calandragem da roupa limpa;
 Reparo e reaproveitamento de peças danificadas;
 Separação e embalagem da roupa limpa;
 Transporte e entrega da roupa limpa da lavanderia para o hospital;
 Distribuição da roupa limpa nos setores / andares das unidades hospitalares.
2.10.1 - Coleta da roupa suja no setor de expurgo da Unidade:
 Para a efetiva execução dos serviços de coleta e recebimento de roupas hospitalares,
a Contratada deverá disponibilizar na unidade hospitalar:
► Balança Digital com Marca de Verificação do Inmetro, conforme legislação vigente,
sem ônus para o Contratante;
► Contêineres com tampa lavável;
► Sacos hampers de tecido ou de plástico descartáveis conforme definição do
Contratante. Caso o saco hamper a ser utilizado seja o de tecido, o seu peso
deve ser descontado do total de roupas para efeitos de pagamento;
► Carros prateleiras ou do tipo gaiolas.
 A coleta será feita no em todos os setores / andares das unidades, por funcionários da
Contratada devidamente treinados, uniformizados e equipados com os EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual. .A cor do uniforme utilizado para coleta de roupa
suja deve ser diferente da cor do uniforme utilizado para distribuição de roupa limpa;
 A coleta será feita com a utilização de carrinhos tipo contêiner com tampa, lavável,
com dreno para eliminação de líquidos e devidamente identificados, os quais NÃO
devem servir à distribuição de roupas limpas;
 Ao recolher as roupas sujas dos andares, o deslocamento com o carrinho deve ser
realizado dentro dos horários pré-estabelecidos pela Contratante.
 O prestador de serviço que irá recolher as roupas deverá retirar as luvas sempre que
for abrir ou fechar alguma porta (expurgos, elevadores, porta dos corredores, etc).
 As roupas retiradas, diariamente, deverão ser devidamente acondicionadas, conforme
normas de biossegurança sob supervisão da C.C.I.H. - Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar;
 O prestador de serviço, ao recolher a roupa, deverá verificar se o saco hamper esetá
devidamente amarrado, processar a coleta e transportá-lo ao local apropriado;

Especificações Técnicas 39
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante com Locação de Enxoval
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

 Os sacos hamper devem ser identificados de acordo com a unidade geradora, com o
objetivo de identificar problemas setoriais com o manejo das roupas e providenciar a
devolução de objetos / resíduos sólidos de saúde, quando encontrados;
 A periodicidade de retirada da roupa deverá ser de 2 (duas) vezes ao dia, em horário
estabelecido pelo Contratante, ou em outra periodicidade estabelecida pelo
Contratante de forma a cobrir a necessidade de roupas limpas; inclusive aos domingos
e feriados;
 O deslocamento da roupa suja até o veículo que a transportará até as dependências
da Contratada deverá ser feito por meio da “rota de roupa suja”, observando-se que
em hipótese alguma haja cruzamento entre roupa limpa e roupa suja.
2.10.2 –Pesagem e retirada da roupa suja:
 O controle da roupa suja será efetuado pelo funcionário designado pelo Contratante
em conjunto com a Contratada. A roupa deverá ser pesada pela Contratada na
presença do funcionário do Contratante;
 Deverá ser elaborado relatório diário pela Contratada, informando o número de sacos
recolhidos e o peso total dos mesmos, assim como o peso total da roupa retirada no
dia - em kg, e anotação das ocorrências se houver. Este relatório deverá ser aprovado
pelo funcionário do Contratante;
 O relatório acima deverá ser emitido em 02 (duas) vias, datadas, conferidas e
assinadas pelos responsáveis da Contratada e do Contratante. Uma das vias deverá
ficar com o responsável do Contratante;
 Caso exista diferença entre a quantidade de roupas apurada pelo Contratante e pela
Contratada, utilizar-se-á aquela apurada pelo Contratante para efeitos de pagamento.
2.10.3 – Transporte da roupa suja para as dependências da Contratada:
 O transporte da roupa suja do Contratante até as dependências da Contratada deverá
ser feito por veículo adequado devidamente adaptado à natureza da carga;
 A Contratada tem a obrigação de manter o veículo em bom estado e realizar a
manutenção preventiva e corretiva que se julgue necessária para o bom
funcionamento do mesmo e prevenção de potenciais acidentes.
2.10.4 – Recebimento ,separação e classificação da roupa suja na lavanderia:
 O recebimento e acondicionamento da roupa suja na lavanderia devem obedecer aos
procedimentos constantes no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de
Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância Sanitária -
2009.
 A roupa suja deverá ser separada seguindo critérios e técnicas estabelecidas de
acordo com o tipo de tecido e tipo de sujidade;
 O empregado que faz a separação da roupa deve usar os EPIs – Equipamentos de
Proteção individual – conforme determina o Manual de Processamento de Roupas de
Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - 2009;
 Para diminuir a contaminação dos profissionais e do ar, a roupa suja deve ser
manuseada com um mínimo de agitação possível. Além disto, para evitar acidentes
com objetos perfurocortantes inadvertidamente coletados, é recomendável puxar as

Especificações Técnicas 40
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Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

roupas pelas pontas, cuidadosamente, sem apertar nem recolher várias peças de
uma vez;Nessa área deve ser provido um recipiente rígido, resistente à ação de
punctura, com tampa vedante, para o descarte de material perfurocortante e outro
recipiente com capacidade de contenção de líquidos e resistente à ruptura para o
descarte de material infectante, como peças anatômicas, que porventura sejam
encontrados junto com a roupa suja;
 Localizar e retirar objetos estranhos que possam estar junto com a roupa, segregar o
material, acondicionar em recipiente próprio com rótulo contendo identificação do
material e do serviço de saúde gerador e encaminhar para a unidade de origem desses
materiais para que seja feita a segregação e acondicionamento do resíduo de acordo
com a classificação.

2.10.5 – Lavagem das roupas:


 A Contratada deverá utilizar o processo preconizado pela CCIH - Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar da Unidade e Manual de Processamento de Roupas
de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária - 2009;
 Os custos advindos do consumo de produtos químicos e demais insumos do processo
de lavagem são de responsabilidade da Contratada;
 Para os produtos químicos a serem empregados nos processamentos, suas
propriedades e composição química deverão ser comprovadas mediante
apresentação de cópia reprográfica autenticada, frente e verso, do certificado de
registro dos mesmos nas D.I.S.A.D.S - Divisão de Produtos Saneantes
Domissanitários e Divisão Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde, sendo que a
qualidade do produto deverá manter o padrão de cor ou de brancura e resistências
dos tecidos que serão testados a cada 60 (sessenta) dias. Os laudos com os
resultados dos testes de durabilidade dos tecidos deverão ser entregues ao
Contratante semestralmente;
 A Contratada deverá apresentar separadamente as fórmulas que compõem o processo
de lavagem, descrevendo a operação de dosagem dos produtos, tempo de lavagem e
temperatura da água e dos procedimentos a serem realizados para: sujeira pesada –
sangue, fezes, vômitos e outras sujidades protéicas; sujeira leve – sem presença de
fluidos corpóreos, sangue e/ou produtos químicos;
 As dosagens dos produtos a serem utilizados deverão seguir rigorosamente às
instruções do fabricante, visando à garantia do serviço executado;
 Um ciclo completo de lavagem de roupa com sujidade pesada deve incluir: umectação,
enxágue inicial, pré-lavagem, lavagem, alvejamento, enxágues, acidulação e
amaciamento;
 A roupa com sujidade leve está liberada das primeiras etapas do processamento, quais
sejam: umectação, primeiros enxágues e pré-lavagem, sendo seu ciclo iniciado já na
etapa de lavagem.
2.10.6– Secagem e calandragem da roupa limpa:
 A roupa deverá ser seca com a utilização de equipamentos que melhor se adaptem ao
tipo de roupa e estrutura do tecido;
 Toda roupa limpa deverá ser calandrada ou prensada a vapor, à exceção das felpudas
Especificações Técnicas 41
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e roupas cirúrgicas que deverão ser entregues dobradas tecnicamente;


 As roupas cirúrgicas deverão ser embaladas e empacotadas prontas para o processo
de esterilização. A Contratada deverá apresentar sua metodologia de execução
sempre atualizada e modernizada para análise do Contratante.
2.10.7 – Reparo e reaproveitamento de peças danificadas:
 As peças danificadas, desgastadas, mas ainda dentro do padrão de aceitabilidade
definido pelo Contratante, serão reparadas por costureiras da Contratada;
 As peças que não se apresentarem de acordo com os padrões aceitos pelo
Contratante deverão ser separadas, devolvidas e arroladas em 02 (duas) vias, para a
Diretoria de Higiene Hospitalar do Contratante, constando discriminação, quantidade e
justificativa.
2.10.8– Separação e embalagem das roupas limpas:
 No processo final do processamento das roupas, estas devem ser dobradas e
embaladas com filme plástico ou embalagens que preservem a qualidade e higiene
dos produtos entregues ou de acordo com as necessidades do Contratante;
 Cabe ao hospital definir no termo de referência como deverão ser entregues as
embalagens de roupa limpa. As peças de unidades que contenham conjuntos deverão
ser entregues agrupadas, conforme determinação do Contratante;
 Os custos com embalagens são de responsabilidade da Contratada.
2.10.9– Transporte da roupa limpa da lavanderia para o hospital
 A roupa limpa deverá ser transportada à unidade Contratante em veículo adequado
devidamente adaptado à natureza da carga. O veículo deve estar devidamente
higienizado para evitar a contaminação da roupa limpa, em conformidade com a
legislação vigente;
 Os veículos envolvidos na execução dos serviços deverão ser preferencialmente
movidos a etanol ou gás natural veicular - GNV;
 A Contratada tem a obrigação de manter o veículo em bom estado e realizar a
manutenção preventiva e corretiva que se julgue necessária para o bom
funcionamento do mesmo e prevenção de potenciais acidentes.
2.10.10 – A entrega da roupa limpa à rouparia da unidade:
 O tempo entre a retirada e a devolução da roupa não poderá ser superior a 24 (vinte e
quatro) horas;
 A roupa processada deve ser entregue junto às rouparias de todos os setores /
andares da unidade Contratante, separada por tipos de peças e natureza de uso, de
acordo com as necessidades da unidade;
 O transporte da roupa limpa deverá ser realizado em carro fechado, ou no caso da
roupa embalada em sacos plásticos e/ou tecido, poderá ser transportado em carros
abertos;
 O prestador de serviço deverá verificar rigorosamente as condições de higiene dos
carros de transporte, para evitar contaminações;
 Quando da entrega da roupa processada, esta deverá ser pesada na presença de um
empregado da Contratada e outro do Contratante. O peso da roupa limpa não deverá
Especificações Técnicas 42
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

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ser inferior ao peso do mesmo lote de roupa suja multiplicado por (1 menos o índice de
sujidade definido pela Unidade Contratante). Os valores desse índice devem estar
entre 8% e 15%;
 As roupas limpas, quando de sua entrega, deverão vir acompanhadas de relatório
contendo uma relação geral, na qual conste o rol da roupa entregue – número total de
cada peça e peso da roupa limpa, assim como a anotação de ocorrências, se houver;
 Os relatórios acima especificados deverão ser emitidos em 02 (duas) vias, datadas,
conferidas e assinadas pelos responsáveis da Contratada e do Contratante. Uma das
vias deverá ficar com o responsável do Contratante;
 As roupas entregues, diariamente, deverão ser devidamente acondicionadas, conforme
normas de biossegurança sob supervisão da C.C.I.H. - Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar;
 Toda roupa limpa que apresentar qualidade de limpeza insatisfatória deverá ser
separada, retornando para a seção de rouparia para que seja feito, pela Contratada,
um novo processo de lavagem ou remoção de manchas, e desinfecção, ficando isento
de nova pesagem, não havendo ônus para o Contratante;
 Cabe à Contratada proceder à inspeção das roupas limpas a serem entregues.
2.10.11. Serviço de Gerenciamento e Controle de Enxoval: o controle, coleta e distribuição do
enxoval nas unidades hospitalares deverão ser realizados por empregados da Contratada
devidamente treinados, uniformizados e equipados com EPIs, conforme legislação vigente, em
quantidade necessária de acordo com a demanda nas dependências de cada Unidade, conforme
o que se segue:
 Os prestadores de serviços à disposição do serviço de Rouparia serão responsáveis
por recolher, separar, entregar, guardar, controlar e manusear a roupa hospitalar,
contemplando todos os setores/andares da Unidade;
 Os prestadores de serviços colocados à disposição do Hospital para o controle, coleta
e distribuição do enxoval na Unidade de Rouparia deverão possuir idade mínima de
18 (dezoito) anos e escolaridade mínima correspondente ao ensino fundamental
completo;
 As atividades de controle, coleta e distribuição de enxoval deverão ser desenvolvidas
07 (sete) dias da semana, inclusive nos finais de semana e feriados, em horários a
serem estabelecidos pela Contratante, de modo a garantir a continuidade da
assistência;
 A coleta e entrega do enxoval deverá ser realizada de acordo com periodicidade e
horário pré- estabelecidos pela Contratante, de forma a cobrir a necessidade de
roupas limpas.
 A Contratada deverá orientar os prestadores de serviço para que haja um alinhamento
com os serviços e Equipe de Enfermagem;
 O controle diário de roupas deverá ser realizado de acordo com o mapa/censo diário
de internação/ocupação dos leitos, fornecido pelo serviço de enfermagem;
 Deverá controlar em impresso próprio os Kits recebidos da rouparia;
 Deverá em conjunto com o serviço de rouparia montar os kits para distribuição nos
leitos, de acordo com o padronizado pela Unidade;
 Distribuir os kits de acordo com mapa diário, fornecido pelo serviço de enfermagem;
Especificações Técnicas 43
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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

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 Providenciar check list dos leitos através de formulários, para verificar necessidade de
reposição de enxoval;
 Organizar as rouparias dos andares;
 A Contratante deverá orientar os prestadores de serviço para que os objetos
encontrados nos quartos e/ou enfermarias, de propriedade de pacientes e/ou
acompanhantes, sejam entregues ao Serviço de enfermagem do Andar, através de
protocolo;
 O prestador de serviço deverá registrar em formulário próprio, diariamente, as
ocorrências relativas ao posto em que está prestando os serviços, e repassar ao
preposto da Unidade.
2.11 Além das atividades primárias, deverão ser realizadas a higienização do ambiente e de seus
equipamentos, ações voltadas à prevenção de riscos e à saúde dos trabalhadores, assim
como a manutenção dos equipamentos.
2.12. A Contratada deverá se responsabilizar pela adequação dos processos de lavagem
utilizada, sempre que comprovadamente se fizer necessário e sem ônus para o Contratante.
2.13. Fica reservado ao Contratante o direito de realizar visitas às dependências da Contratada,
para a supervisão, sempre que julgar necessário, devendo agendar vistorias técnicas,
podendo utilizar de modelo disponibilizado pela ANVISA para esta finalidade e apresentado
no adendo deste caderno,
2.14. Caberá à Contratada a devolução de roupas e objetos, de propriedade da Unidade
Hospitalar ou dos pacientes, que porventura forem misturados à roupa hospitalar. Estes
objetos deverão ser devolvidos ao serviço de enfermagem através de protocolo.
2.15. Fica a cargo da Contratada as despesas com a correta destinação dos resíduos sólidos,
segundo legislação vigente. Os resíduos sólidos de saúde eventualmente encontrados junto
com as roupas devem ser segregados, acondicionados e devolvidos para o serviço de
saúde gerador, em recipiente adequado e com rótulo contendo identificação do material e do
serviço de saúde gerador, em conformidade com a RDC N° 6, de 30/01/2012 e com o
Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de
Risco, 2009, ambos da ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
2.16. Deverão ser rigorosamente observados os prazos de execução dos serviços previamente
estabelecidos.
2.17. A Contratada deverá estabelecer um programa de controle das condições de higiene
envolvendo processos e produtos como análise de amostras coletadas das mãos de
manipuladores de roupas limpas, superfícies que entram em contato com as roupas limpas
durante seu acabamento e análise microbiológica do tecido submetido ao processo de
lavagem, apresentando resultados/laudos ao Contratante.
2.18. É responsabilidade da Contratada observar, as considerações gerais e especificas sobre o
assunto, conforme descrito no Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde:
Prevenção e Controle de Risco, 2009 da ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
tais como:
a) O empregado que realiza o transporte de roupa suja deve utilizar equipamento de
proteção individual, conforme capítulo de controle de infecção, no momento do
recolhimento da roupa, porém, ao abrir portas ou apertar botão de elevador deve fazê-lo
sem luva.

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b) É obrigatório o banho com troca de roupa, ao término do trabalho, para todos os


trabalhadores da área suja..
c) Na separação, as peças de roupa devem ser cuidadosamente abertas, puxando-as pelas
pontas sem apertar, para a verificação e retirada de objetos estranhos, como
instrumentais, artigos perfurocortantes, de uso pessoal, tecidos humanos, entre outros,
provenientes da unidade geradora e que foram encaminhados misturados com a roupa
suja. Além disso, devem ser manuseadas com o mínimo de agitação.
d) A frequente higienização das mãos pelo pessoal que manuseia roupa suja é essencial
para a prevenção de infecções.
e) A circulação do trabalhador entre a área limpa e a área suja deve ser evitada. A
passagem de um trabalhador da área suja para a limpa deve ser precedida de banho.
f) É recomendável a utilização de proteção para os pés ou sapatos e de estrados na área
de alimentação da calandra para evitar que lençóis e outras peças grandes entrem em
contato com o piso.
g) A roupa limpa deve ser manuseada somente quando necessário e com prévia
higienização das mãos.
h) A roupa limpa não deve ser transportada manualmente, pois poderá ser contaminada
com microrganismos presente nas mãos ou roupas dos profissionais.
i) Tanto na área “suja”, quanto na área “limpa” da unidade de processamento, é obrigatório
a instalação de lavatórios/pias para higienização das mãos.
j) Na manipulação dos saneantes, principalmente em unidades de processamento de
roupas que não possuem sistema automatizado de dosagem e distribuição dos
saneantes, é fundamental o uso de equipamentos de proteção individual e que sejam
seguidas as orientações quanto aos riscos químicos.
k) Os trabalhadores da unidade de processamento de roupas hospitalares devem receber
constantemente orientações referentes ao modo de transmissão de doenças e controle
de infecções.
l) A segurança do ambiente da unidade de processamento está ligada a sua área física; à
manutenção dos equipamentos, máquinas e sistemas; ao controle dos riscos físicos
(temperatura ambiental, ruído, vibração, níveis de iluminação, umidade e ventilação); ao
controle da exposição aos produtos químicos utilizados; à ergonomia; e aos agentes
biológicos provenientes da roupa suja, de instrumentos e de resíduos de serviços de
saúde que porventura venham misturados à mesma.
2.19. Submeter à apreciação do Contratante o resultado final do processamento, para avaliação
da eficiência e eficácia dos processos utilizados.
2.20. Apresentar listagem de seus fornecedores, produtos e marcas utilizados, com fichas
técnicas, no ato da assinatura do Contrato e sempre que solicitado pelo Contratante.
2.21. Apresentar Manual de Procedimentos da lavanderia, no ato da assinatura do Contrato,
contendo todas as rotinas operacionais identificadas abaixo:
 Organograma da Empresa; Quadro de pessoal, qualificação, atribuição e jornada de
trabalho;
 Descrição da barreira de contaminação entre a área contaminada e a área limpa;
 Fluxograma da roupa na lavanderia;
 Descrição de uniformes;
 Descrição de EPIs;
 Descrição dos procedimentos da empresa em relação à saúde dos seus funcionários,
tais como: programa médico de prevenção, vacinação, orientação, tratamentos etc.;

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 Conteúdo programático do programa de desenvolvimento de capacitação profissional;


 Tempo aplicado no processamento das roupas;
 Descrição das rotinas de limpeza da lavanderia, bem como, a frequência com que
ocorrerá o evento;
 Descrição dos equipamentos utilizados para circulação das roupas nas dependências
das unidades;
 Descrição, passo a passo, dos processos de lavagem, para cada tipo de roupa e grau de
sujidade;
2.22. Deve a Contratada apresentar semestralmente laudo com os resultados dos:
 Testes bacteriológicos do meio ambiente e da água de abastecimento da lavanderia;
 Testes de durabilidade dos tecidos;
 Testes de PH de produtos e da água.
2.23. Manter arquivo de exames admissionais, periódicos, demissionais, mudanças de função e
retorno ao trabalho, conforme preconiza a NR 7 do Ministério do Trabalho e Emprego, que
compõe Portaria nº. 3.214 de 08/06/78 e suas alterações.
2.24. Estabelecer Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, conforme preconiza a NR 9 do
Ministério do Trabalho e Emprego, que compõe a Portaria nº 3.214 de 08/06/78 e suas
alterações.
2.25. Manter registro de segurança e saúde ocupacional, conforme preconiza a NR 32 do
Ministério do Trabalho e Emprego, que compõe a Portaria nº 3.214 de 08/06/78 e suas
alterações.
2.26. Manter registro da caldeira, caso o serviço possua, conforme preconiza a NR 13 do
Ministério do Trabalho e Emprego, que compõe a Portaria nº 3.214 de 08/06/78 e suas
alterações.
2.27. Manter registro e aprovação nos órgãos competentes (meio ambiente, defesa civil, prefeitura,
entre outros).
2.28. Manter alvará sanitário/ licença de funcionamento da Lavanderia Hospitalar do Licitante,
emitido(a) pelo órgão de vigilância sanitária estadual ou municipal competente, conforme
exigido pela Lei Federal nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999 e Lei Federal nº 6.437, de 20 de
agosto de 1977. Para as lavanderias estabelecidas no município de São Paulo, deve ser
observada, ainda, a Lei Municipal nº 15.855, de 16 de setembro de 2013.
(i) O documento deverá explicitar o tipo de serviço que atende e a origem das roupas
a serem processadas como: serviços de saúde.
2.29. A Contratada deverá assumir, sem ônus para o Contratante, a substituição e/ou reposição
do enxoval hospitalar desgastado ou danificado em decorrência do tempo normal de uso.
2.30. O Contratante deverá reembolsar o valor das peças do enxoval que eventualmente sejam
danificadas em decorrência de má utilização por parte dos servidores ou dos usuários da
Unidade Hospitalar. Nesse caso a Contratada deverá notificar o Contratante da ocorrência e
lançar os quantitativos das roupas danificadas apurados em cada bimestre no inventário de
controle do enxoval efetuado da forma abaixo descrita.
2.31. Em caso de extravio da roupa, a Contratada deverá notificar o Contratante, por meio de
inventário.
2.31.1. Na data do início dos serviços, um funcionário da Contratada em conjunto com um
funcionário do Contratante, realizará a contagem das roupas entregues para o
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processamento, conferindo a relação quantitativa e descritiva das roupas hospitalares que


serão processadas de acordo com os anexos A e B "Relação do Enxoval de Roupas
Hospitalares", para dar início ao controle da evasão e qualidade do processamento das
roupas e que será efetuado por meio da realização de inventários bimestrais.
2.31.2. A Contratada deverá cobrir 3% (três por cento) do total do enxoval mensalmente,
correspondente ao índice de evasão de enxoval. Esse percentual de evasão é de
responsabilidade da Contratada. Contratante e Contratada deverão manter em registro os
índices de evasão, controle de entrada e saída das peças (rastreamento), implantação de
ficha de prateleira, contabilização mensal das quantidades de roupas distribuídas. Deverá
ser estudada a alternativa de fornecer roupas diariamente por pacotes por pacientes,
objetivando um controle mais eficaz as roupas em circulação.
2.31.3. Ao final de cada bimestre e ao final da execução dos serviços, um funcionário da
Contratada, em conjunto com um funcionário do Contratante, realizará um inventário do
enxoval, efetuando a contagem para o controle da evasão – extravio e destruição por mau
uso das roupas objeto do fornecimento.
2.31.3.1. Contratante e Contratada definem data e horário do inventário.
2.31.3.2. Na Contratante serão contadas as roupas limpas que estão na rouparia central,
rouparias dos andares, apartamentos, etc.;
2.31.3.3. A Contratante deverá colocar as roupas sujas que estão nos expurgos dos
andares para o expurgo central, quando iniciar o inventário;
2.31.3.4. A Contratada antecipará a coleta da roupa suja e enviará para lavanderia para
higienização;
2.31.3.5. Após a higienização, a roupa será contada na Lavanderia;
2.31.3.6. Também serão contadas nas lavanderias as peças de roupas limpas
procedentes da coleta normal, mais as peças de roupas que estiverem para relave e
costura;
2.31.3.7. Após o término da contagem da roupa limpa na lavanderia, o quantitativo por
peça de roupa é informado ao hospital para que possa ser somado com a roupa contada
no mesmo;
2.31.3.8. Nos dois ambientes de contagem (Hospital e Lavanderia) será necessária a
presença de pessoas do hospital e lavanderia para operação casada.
2.31.4. A Contratada deverá apresentar o inventário do enxoval de roupas hospitalares assinado
pelos funcionários responsáveis por sua realização, onde deverá constar o quantitativo
por tipo e tamanho de roupa e o comparativo das quantidades relativamente a Relação
Inicial para a apuração do quantitativo da evasão e destruição das roupas no período e
seu respectivo valor para reembolso.
2.31.5. A cada realização de inventário a Contratada emitirá uma Nota Fiscal de Reposição de
Roupas Fornecidas que deverá ser paga juntamente com a Nota Fiscal de Serviços do
mês da prestação dos serviços. O preço de reposição das Roupas Fornecidas será dado
pelo Contratante, por ocasião da licitação, devendo constar no Anexo B, como
exemplificado neste estudo.

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3. RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
3.1. A Contratada terá até 05 (cinco) dias a contar da data da contratação para assumir a
execução do serviço e até 30 (trinta) dias para providenciar todo enxoval hospitalar
complementar necessário ao abastecimento de roupas hospitalares, na Unidade Hospitalar
da Contratada, em conformidade com o especificado na Relação do Enxoval de Roupas
Hospitalares a ser Disponibilizado, descrito no Anexo B, devidamente identificado com
etiquetas e/ou silk screen;
A Contratada, além do fornecimento da roupa processada para uso imediato, obriga-se a:
3.2. Responsabilizar-se integralmente pelos serviços contratados, nos termos da legislação
vigente;
3.3. Possuir capacidade técnica operativa e profissional – equipe técnica para o processamento
das roupas hospitalares, de modo a manter o abastecimento adequado e as condições
necessárias para desinfecção, higienização, distribuição, acondicionamento, gerenciamento
e controle de toda a roupa processada de maneira a garantir a qualidade dos serviços
prestados, bem como a retirada e entrega da roupa por meio de veículos adequados;
3.4. Fornecer, inicialmente todo enxoval hospitalar complementar necessário ao abastecimento
de roupas hospitalares na Unidade Hospitalar da Contratada, em conformidade com o
especificado na Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a ser Disponibilizado,
descrito no Anexo B;
3.5. Identificar o enxoval fornecido através de etiquetas e/ou silk screen, constando o nome da
Unidade e nome da Empresa, conforme padrão a ser definido pela Contratante;
3.6. Fornecer, por sua conta e responsabilidade exclusiva, toda mão de obra capacitada e
necessária, as instalações, máquinas e equipamentos, os produtos químicos e insumos para
execução dos serviços ora contratados;
3.7. Manter seu pessoal uniformizado, identificando-os mediante crachás com fotografia recente
e provendo-os dos Equipamentos de Proteção Individual - EPIs.
3.8. Prestar os serviços dentro dos parâmetros e rotinas estabelecidos, fornecendo todos os
produtos químicos, materiais, e equipamentos em quantidade, qualidade e tecnologia
adequadas, com a observância às recomendações aceitas pela boa técnica, normas e
legislação.
3.9. Identificar os equipamentos, ferramental e utensílios de sua propriedade, tais como:
balança, carrinhos e outros, de forma a não serem confundidos com similares de
propriedade do Contratante.
3.10. Assumir todas as responsabilidades e tomar as medidas necessárias ao atendimento dos
seus empregados acidentados ou com mal súbito.
3.11. Cumprir os postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou municipal e as normas
internas de segurança e medicina do trabalho.
3.12. Fazer seguro de seus trabalhadores contra riscos de acidentes de trabalho,
responsabilizando-se, também, pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais, resultantes da execução do contrato, conforme exigência legal.
3.13. Observar conduta adequada na utilização dos produtos químicos, materiais e equipamentos,
objetivando correta higienização dos utensílios e das instalações objeto da prestação dos
serviços.
3.14. Adquirir todo o material de consumo que utilizará na execução dos serviços relativos aos
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serviços contratados.
3.15. Implantar, de forma adequada, a planificação, execução e supervisão permanente dos
serviços, de maneira estruturada, mantendo constante suporte para dar atendimento a
eventuais necessidades para o suprimento de roupas limpas.
3.16. Nomear encarregados responsáveis pelos serviços, com a missão de garantir o bom
andamento dos trabalhos. Estes encarregados terão a obrigação de se reportarem, quando
houver necessidade, ao preposto dos serviços do Contratante e tomar as providências
pertinentes.
3.17. Submeter-se à fiscalização permanente dos executores do contrato, designados pelo
Contratante.
3.18. Reparar, corrigir, remover, refazer ou substituir às suas expensas, no total ou em parte, os
serviços prestados em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da sua
execução.
3.19. Utilizar veículos envolvidos na execução dos serviços preferencialmente movidos a etanol
ou gás natural veicular – GNV.
3.20. Manter durante a execução do Contrato, em compatibilidade com as obrigações por ela
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.
3.21. Manter em rigorosa pontualidade o pagamento de seus empregados e demais encargos
decorrentes do contrato de trabalho, inclusive quanto às anotações das respectivas
Carteiras de trabalho e Previdência Social.
3.22. Cumprir a Legislação vigente para controle de infecções hospitalares, visando assegurar a
qualidade dos serviços prestados.
3.23. Por descumprimento total ou parcial das obrigações contratadas e assumidas serão
aplicadas à Contratada, as penalidades previstas no ato convocatório e na legislação
pertinente.
3.24. Os casos omissos serão analisados pelos representantes legais das partes, sem que haja
prejuízo para nenhuma destas, tendo por base o que dispõe a legislação vigente e aplicável
à espécie.
3.25. Dispor de um responsável técnico com formação mínima de nível médio, capacitação em
segurança e saúde ocupacional e que responda perante a vigilância sanitária pelas ações ali
realizadas.
3.26. Manter profissionais devidamente qualificados para que se possa viabilizar a construção de
um mapa de risco e instaurar medidas eficazes de cunho preventivo, visando à proteção do
trabalhador, visto a possibilidade de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais
proporcionados nesse ambiente.
a) O empregado da Contratada deve estar capacitado para a execução das suas atividades
no que se refere aos aspectos técnicos e operacionais, à legislação, às novas tecnologias,
à prevenção e controle de infecção e a segurança e saúde ocupacional. O treinamento do
trabalhador do serviço de processamento de roupas deve conter noções fundamentais
sobre a exposição aos agentes químicos, biológicos e físicos.
3.27. Apresentar, quando da contratação, alvará sanitário/ licença de funcionamento da
Lavanderia Hospitalar do Licitante, emitido(a) pelo órgão de vigilância sanitária estadual ou
municipal competente, conforme exigido pela Lei Federal nº 9.782, de 26 de janeiro de
1999 e Lei Federal nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. Para as lavanderias estabelecidas
no município de São Paulo, deve ser observada ainda a Lei Municipal nº 15.855, de 16 de
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setembro de 2013.
(i) O documento deverá explicitar o tipo de serviço que atende e a origem das roupas a
serem processadas como: serviços de saúde.
3.26. Informar mensalmente ao Contratante a quantidade de instrumentos, perfurocortantes e
outros artigos encaminhados junto com a roupa a ser processada.

4 - RECOMENDAÇÕES - BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS


4.1. Elaborar e manter um programa interno de treinamento de seus empregados para redução
de consumo de energia elétrica, consumo de água e redução de produção de resíduos
sólidos, observadas as normas ambientais vigentes.
USO RACIONAL DA ÁGUA
4.2. Capacitar parte do seu pessoal quanto ao uso da água. Essa capacitação poderá ser feita por
meio do CURSO VIRTUAL oferecido pela SABESP. Os conceitos deverão ser repassados
para equipe por meio de multiplicadores.
4.3. Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de equipamentos e
complementos que promovem a redução do consumo de água.
USO RACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
4.4..Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição de produtos e equipamentos que
apresentem eficiência energética e redução de consumo.
4.5. Verificar se existem vazamentos de vapor ou ar nos equipamentos, sistema de proteção
elétrica e as condições de segurança de extensões elétricas.
4.6. Realizar verificações e, se for o caso, manutenções periódicas nos seus aparelhos e
equipamentos elétricos.
REDUÇÃO DE PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
4.7. Promover a implantação de Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos, colaborar de
forma efetiva no desenvolvimento das atividades do programa interno de separação de
resíduos sólidos, em recipientes para coleta seletiva nas cores internacionalmente
identificadas.
4.8. No Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos, a Contratada deverá observar as
seguintes regras:
a. MATERIAIS NÃO RECICLÁVEIS
São todos os materiais que ainda não apresentam técnicas de reaproveitamento e são
denominados REJEITOS, como: lixo de banheiro;, papel higiênico, lenço de papel e; outros
como: cerâmicas, pratos, vidros pirex e similares; trapos e roupas sujas; toco de cigarro;
cinza e ciscos - que deverão ser segregados e acondicionados separadamente para
destinação adequada; acrílico; lâmpadas fluorescentes – são acondicionadas em separado;
papéis plastificados, metalizados ou parafinados; papel carbono e fotografias; fitas e
etiquetas adesivas; copos descartáveis de papel; espelhos, vidros planos, cristais; pilhas -
são acondicionadas em separado e enviadas para fabricante.
b. MATERIAIS RECICLÁVEIS
Para os materiais secos recicláveis, deverá ser seguida a padronização internacional para a
identificação, por cores, nos recipientes coletores - VERDE para vidro, AZUL para papel,
AMARELO para metal, VERMELHO para plástico e BRANCO para lixo não reciclável.
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Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

PRODUTOS DE LAVAGEM E SANEANTES DOMISSANITÁRIOS


4.9. Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de produtos de lavagem e de
higienização.
4.10.Utilizar racionalmente os produtos adotados, cuja aplicação nos serviços deverá observar
regra basilar de menor toxidade e livre de corantes.
4.11.Manter critérios de qualificação de fornecedores levando em consideração as ações
ambientais por estes realizadas.
4.12.Recomenda-se que a Contratada utilize produtos detergentes de baixas concentrações e
baixos teores de fosfato.

POLUIÇÃO SONORA
4.13.Para os equipamentos utilizados que gerem ruído no seu funcionamento, observar a
necessidade de Selo Ruído, como forma de indicação do nível de potência sonora, medido
em decibel - Db-A, conforme Resolução CONAMA nº 020, de 07 de dezembro de 1994, em
face do ruído excessivo causar prejuízo à saúde física e mental, afetando particularmente a
audição; a utilização de tecnologias adequadas e conhecidas permite atender às
necessidades de redução de níveis de ruído.

5. RESPONSABILIDADES DO CONTRATANTE
5.1. Exercer a fiscalização dos serviços por técnicos especialmente designados.
5.2. Facilitar por todos seus meios o exercício das funções da Contratada, dando-lhes acesso
às suas instalações, promovendo o bom entendimento entre seus funcionários e os
empregados da Contratada e cumprindo suas obrigações estabelecidas neste contrato.
5.3. Disponibilizar área para retirada, entrega e armazenamento do enxoval a ser fornecido –
(rouparia) de acordo com a legislação aplicável vigente.
5.4. Inspecionar os materiais de consumo, os produtos químicos empregados no
processamento das roupas, a qualidade e integridade do enxoval hospitalar fornecido.
5.5. Realizar e aprovar a realização dos inventários das roupas hospitalares fornecidas e
determinar o reembolso do custo das roupas extraviadas de acordo com os preços
unitários das peças constantes do Anexo B.
5.6. Notificar a Contratada de qualquer irregularidade encontrada no fornecimento dos serviços.
5.7. Efetuar os pagamentos devidos, no prazo contratual.
5.8. Exercer a fiscalização dos serviços por técnicos especialmente designados.
5.9. Expedir Autorização de Serviços, com antecedência mínima de 03 (três) dias úteis da data
de início da execução dos mesmos, onde estará(ão) indicado(s) o(s) posto(s) a ser(em)
coberto(s), com a coleta e suprimento de roupas.
5.10. Efetuar os pagamentos devidos, de acordo com o estabelecido neste contrato.
5.11. Prestar aos empregados da Contratada as informações e esclarecimentos que
eventualmente venham a ser solicitados e que digam respeito à natureza dos serviços que
tenham a executar.
5.12 Orientar a equipe de saúde a tomar cuidado para evitar que objetos perfurocortantes,
instrumentos ou outros artigos que possam causar danos aos envolvidos e/ou aos

Especificações Técnicas 51
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante com Locação de Enxoval
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

equipamentos sejam deixados juntamente com a roupa suja nos sacos de coleta utilizando-
se para este fim do instrumento para acompanhamento da sua evolução, conforme
apresentado no Adendo deste caderno.

Especificações Técnicas 52
Prestação de Serviços de Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante com Locação de Enxoval
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO A

RELAÇÃO DO ENXOVAL DE ROUPAS HOSPITALARES DISPONÍVEIS

Especificações Técnicas - Anexo A – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares Disponíveis 53


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

I. EXEMPLO DE PADRÕES DE TECIDOS E TAMANHOS DAS ROUPAS HOSPITALARES


EXISTENTES

HOTELARIA

Ordem Item Descrição


ADULTO, CONFECCIONADA EM 50% ALGODAO E 50%
POLIESTER PRE ENCOLHIDO, COM GRAMATURA DE 120G/M2,
ARMACAO TELA (MINIMO DE 180 FIOS), NO TAMANHO GRANDE
(ALTURA 1,30 LARGURA 1,40), NA COR AZUL CELESTE COM
01 Camisola 5x
ESTAMPAS, DO TIPO ABAIXO DO JOELHO, AMARRILHOS TIPO
CADARCO NA COR DOTECIDO COM OPA DE 20CM, SEM
MANGAS, COM DE COTE ARREDONDADO, COSTAS FECHADAS
COM TRANSPASSE NA FRENTE E CARDACOS P/ AMARRAR
OBESO,CONFECCIONADA EM 50% ALGODAO E 50% POLIESTER
PRE ENCOLHIDO, COM GRAMATURA DE 120G/M2, ARMACAO
TELA (MINIMO DE 180 FIOS), NO TAMANHO EXTRA GRANDE, NA
COR AZUL CELESTE COM ESTAMPAS, DO TIPO ABAIXO DO
02 Camisola 5x
JOELHO, AMARRILHOS TIPO CADARCO NA COR DOTECIDO COM
OPA DE 20CM, SEM MANGAS, COM DE COTE ARREDONDADO,
COSTAS FECHADAS COM TRANSPASSE NA FRENTE E
CARDACOS P/ AMARRAR
INFANTIL,CONFECCIONADA EM 50% ALGODAO E 50%
POLIESTER (TECIDO PLANO), COM GRAMATURA DE 110G/M2,
ARMACAO TELA (MINIMO DE 30 FIOS), NO TAMANHO 12
(INFANTIL), NA COR AZUL CELESTE COM ESTAMPAS , DO TIPO
03 Camisola 5x
ABAIXO DO JOELHO, MANGA JAPONESA, COM DECOTE EM "V",
CORPO RETO, COSTA INTEIRIÇA TRANSPASSADA,
AMARRILHODO PRÓPRIO TECIDO, ACABAMENTO ENVIES,
COSTURA DUPLA
SOLTEIRO, COMPOSTO DE 100% ACRILICO, MEDINDO ( LXC)
(1,50 X 2,20)M, ANTIALERGICO, PESANDO NO MINIMO MINIMA DE
260 G/M2, UMA FACE, ACABAMENTO EM CETIM EM TODO O
CONTORNO, NA COR COLORIDO, ESTAMPADO XADREZ,
04 Cobertor 5x C/LOGO, MAQUINA RETA 1 AGULHA PONTO FIXO PARA FIXACAO
E PESPONTOS, RESISTENTE A LAVAGEM INDUSTRIAL,
ETIQUETA
DE ACORDO COM A RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02 DE
06/05/2008
INFANTIL, TECIDO MISTO, COMPOSTO DE 100% ACRÍLICO,
ANTIALERGICO, DUPLA FACE, ACABAMENTO EM CETIM EM
TODO O CONTORNO, MEDINDO ( LXC) (0,90 X 1,10)M, NA COR
AMARELO, ESTAMPADO, COM LOGO, MAQUINA RETA 1 AGULHA
05 Cobertor 5x
PONTO FIXO PARA FIXACAO E PESPONTO, RESISTENTE A
LAVAGEM EM PROCESSO INDUSTRIAL, RESISTENTE A
SECAGEM MEDIA 90%, ETIQUETA DE ACORDO COM A
RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02/08
TIPO ENVELOPE, TAMANHO ADULTO, COMPOSTO DE 50%
ALGODAO E 50% POLIESTER, PESANDO NO MINIMO 120 G/M2,
DENSIDADE DO URDUME 107 FIOS, 150 FIOS, MEDINDO (LXC)
06 Fronha 5x (0,5 X 0,7) M, NA COR BRANCO, LISO, ARREMATES NAS
EXTREMIDADES, RESISTENCIA A LAVAGEM EM PROCESSO
HOSPITALAR, ETIQUETA DE ACORDO COM A RESOLUCAO DA
CONMETRO N. 02 DE 06/05/2008, ABNT NBR 13734:1996

Especificações Técnicas - Anexo A – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares Disponíveis 54


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

DE PIQUET, SOLTEIRO, 100% ALGODAO, NA COR BRANCA, LISA,


MEDINDO (LXC) (1,50 X 2,30)M, EMBAINHADA NAS
07 Colcha 5x
EXTREMIDADES, LAVAGEM INDUSTRIAL, ETIQUETA DE ACORDO
COM A RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02 DE 06/05/2008

DE PIQUET, INFANTIL, 100% ALGODAO, PESANDO NO MINIMO


300G/M2, NA COR BRANCA, LISA EM ALTO RELEVO, MEDINDO
08 Colcha 5x (LXC) (0,90X1,40)M, COSTURA BAINHA FEITA COM MAQUINA
INDUSTRIAL, FACILIDADE E RESISTENCIA A LAVAGEM,
ETIQUETA DE ACORDO COM A RESOLUCAO DA CONMETRO N. 2,
DE 06/05/2008
DE SOLTEIRO, EM TECIDO PLANO, 100% ALGODAO,
ANTIALERGICO, MEDINDO (LXC) (1,80X2,80)M NO MINIMO, NA
COR BRANCA, LISO, ACABAMENTO COM BAINHA DE 5 CM E
09 Lençol 5x
LATERAIS EM AUREOLAS, RESISTENTE A LAVAGEM EM
PROCESSO HOSPITALAR, ETIQUETA DE ACORDO COM
RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02 DE 06/05/2008
PARA USO EM MACAS DE TRANSPORTES, MESAS
GINECOLOGICAS, ATENDIMENTO LABORATORIAL E PRONTO
SOCORRO, TECIDO CRETONE MISTO, 50% ALGODAO E 50%
POLIESTER, PESANDO NO MINIMO 110 G/M2, MEDINDO ( LXC)
1,20 X 2,20 M, NA COR BRANCA, ACABAMENTO COM BARRA DE
10 Lençol 5x
1,5 CM DE LARGURA EM TODA EXTENSAO, SEM FALHAS,
RESISTENTE A LAVAGEM EM PROCESSO HOSPITALAR,
ETIQUETA DE ACORDO COM RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02
DE 06/05/2008, 13734/1996

TOALHA DE BANHO
ADULTO, COMPOSICAO DO TECIDO 100% ALGODAO, PESANDO
NO MINIMO 500 G/M2, PRE-LAVADO, PRE-ENCOLHIDO, MEDINDO
(LXC) NO MINIMO DE (0,80X1,40)M, NA COR BRANCO, LISO, COM
LOGOTIPO, COSTURA LONGITUDINAL DUPLA, RESISTENTE A
11 Toalha 5x
PROCESSO DE LAVAGEM INDUSTRIAL E ALVEJAMENTO,
ETIQUETA DE ACORDO COM A RESOLUCAO DA CONMETRO N.
02 DE 06/05/2008, EMBALADA INDIVIDULAMENTE DE FORMA A
GARANTIR A INTEGRIDADE DO PRODUTO

TOALHA DE ROSTO,
COMPOSICAO DO TECIDO 100% ALGODAO, PESANDO NO
MINIMO 300G/M2, FELPA DUPLA 2 X 2, MEDINDO (LXC) (45 X
12 Toalha 5x 85)CM, NA COR BRANCA, LISA, COM LOGO, RESISTENTE A
PROCESSO DE LAVAGEM INDUSTRIAL, ETIQUETA DE ACORDO
COM A RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02 DE 06/05/2008,
13734/1996, EMBALADA INDIVIDUALMENTE

Especificações Técnicas - Anexo A – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares Disponíveis 55


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CIRÚRGICOS
Ordem Item Descrição
CONJUNTO PARA CENTRO CIRÚRGICO
Conjunto CONFECCIONADO EM TECIDO 100% ALGODÃO PRÉ ENCOLHIDO,
13 Cirúrgico 6x SARJA 2X1, CALÇA COMPRIDA COM ELÁSTICO NA CINTURA,
P-M-G-GG BLUSA COM MANGA CURTA, SEM BOLSO, DECOTE EM V, COR
AZUL ROYAL.
JALECO PRIVATIVO
COMPOSTA DE 67% ALGODÃO 33% POLIESTER, COM ARMACAO
DO TIPO SARJA 3X1, , GOLA ESPORTE, MODELO UNISSEX,TIPO
Jaleco 6X
14 CURTO, COM MANGA CURTA, COM 03 BOLSOS, SENDO
tam. P,M,G,GG
01BOLSO SUPERIOR DO LADO ESQUERDO E 02 BOLSOS
DIANTEIROS INFERIORES GOLA DECOTE V, NA COR AZUL
CLARO
JALECO IML
CONFECCIONADO EM TECIDO 67% ALGODAO 33% POLIESTER,
COM ARMAÇÃO D TIPO SARJA 3X1, NA COR AZUL
CLARO,UNISSEX, MANGA LONGA, PUNHOS EM MALHA
SANFONADA, GOLA TIPO SMOKING, AVENTAL TIPO LONGO,
Jaleco IML 6x COMPRIMENTO TOTAL 20 CENTIMETROS ABAIXO DO JOELHO,
15
tam. P,M,G,GG CONTENDO 03 BOLSOS CHAPADOS, SENDO 2 BOLSOS
DIANTEIRO INFERIOR E 01 BOLSO SUPERIOR ESQUERDO,
FECHADO COM ABOTOAMENTO ATRAVES DE BOTOES,
RECOBERTO COM ABA, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL
APROPRIADA E REFORCADA PARA A INTEGRIDADE DO
PRODUTO
CAMPO CIRURGICO DUPLO
EM BRIM, 100% ALGODAO, ARMAÇÃO SARJA 3 X 1,NA COR
16 Campo 6x VERDE OLIVA, MEDINDO 1,30 X 1,30 M, SEM FENESTRA, EM
EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO DEVERA OBEDECER A
LEGISLAÇÃO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO DUPLO
EM BRIM, 100% ALGODAO, ARMAÇÃO SARJA 3 X 1,NA COR
17 Campo 6x VERDE OLIVA MEDINDO 1,00CM X 1,00CM, SEM FENESTRA, EM
EMBALAGEM APROPRIADA PARA O PRODUTO, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO DUPLO
EM BRIM, 100% ALGODAO, ARMAÇÃO SARJA 3 X 1,NA COR
18 Campo 6x VERDE OLIVA,COM DUPLA CAMADA DE TECIDO, MEDINDO 80CM
X 80CM, SEM FENESTRA, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O
PRODUTO DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO DUPLO
EM BRIM, ARMACAO SARJA 3 X 1, 100% ALGODAO, 210 G/M2,
COR VERDE OLIVA, MEDINDO 70 CM X 70 CM FIOS
Campo coronário
19 RESISTENTES AO PROCESSO DE LAVAGEM HOSPITALAR, EM
6x
EMBALAGEM INDIVIDUAL, EMBALADO EM MATERIAL QUE
GARANTA A INTEGRIDADE DO PRODUTO, O PRODUTO DEVERA
OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO DUPLO
EM BRIM, ARMACAO SARJA 3 X 1, 100% ALGODAO, 210 G/M2,
COR VERDE OLIVA, , MEDINDO 50CM X 50CM, EM EMBALAGEM
20 Campo 6x
INDIVIDUAL, EMBALADO EM MATERIAL QUE GARANTA A
INTEGRIDADE DO PRODUTO, O PRODUTO DEVERA OBEDECER
A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE

Especificações Técnicas - Anexo A – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares Disponíveis 56


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CAMPO CIRURGICO SIMPLES


EM TECIDO 100% ALGODAO, COM COSTURA NAS QUATRO
LATERAIS,NA COR VERDE OLIVA,TIPO BRIM, MEDINDO 1,60M X
21 Campo 6x
1,40M, SARJA 3X1, SEM FENESTRA, EM EMBALAGEM
INDIVIDUAL, O PRODUTO DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO
ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO SIMPLES
EM TECIDO 100% ALGODÃO, COR VERDE OLIVA, COM COSTURA
22 Campo 6x NAS QUATRO LATERAIS, MEDINDO 1,00X1,00, SARJA 3X1, SEM
FENESTRA, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO DEVERA
OBEDECER A LEGISLAÇÃO ATUAL VIGENTE.
CAMPO CIRURGICO SIMPLES
EM TECIDO 100% ALGODAO SARJA 3X1 NA COR VERDE OLIVA,
23 Campo 6x MEDINDO 80CM X 80CM, SEM FENESTRA, COM COSTURA NAS
QUATRO LATERAIS ,EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO SIMPLES
EM TECIDO 100% ALGODAO, SARJA 3X1 NA COR VERDE OLIVA,
24 Campo 6x MEDINDO 0.50 X 0.50 CM, SEM FENESTRA, COM COSTURA NAS
QUATRO LATERAIS, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO SIMPLES
EM TECIDO 100% ALGODÃO, SARJA 3X1, NA COR VERDE OLIVA,
25 Campo 6x 0.30 X 0.30 CM, SEM FENESTRA, COM COSTURA NAS QUATRO
LATERAIS, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO DEVERA
OBEDECER A LEGISLAÇÃO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO FENESTRADO
EM TECIDO 100% ALGODAO E LIGAMENTO EM SARJA 3X1, NA
COR VERDE OLIVA, MEDINDO 0,80 X 0,80 CM, COM FENESTRA
26 Campo 6x
12CM DE DIAMETRO, EM EMBALAGEM QUE GARANTA A
INTEGRIDADE DO PRODUTO, O PRODUTO DEVERA OBEDECER
A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO FENESTRADO
EM TECIDO 100% ALGODAO, E LIGAMENTO EM SARJA 3X1,NA
27 Campo 6x COR VERDE OLIVA, MEDINDO 0,50 X 0,50 M, COM FENESTRA,
ORIFICIO DE 0,06 CM, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO FENESTRADO
EM TECIDO 100% ALGODAO, E LIGAMENTO EM SARJA 3X1, NA
28 Campo 6x COR VERDE OLIVA, MEDINDO 1,00 X 1,00 M, COM FENESTRA 12
CM DE DIAMETRO, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
FAIXA DE CONTENÇÃO
EM TECIDO 100% ALGODÃO, SARJA 3X1, NA COR BRANCA,
29 Faixa 6x MEDINDO 3,40 X 0,18 CM, ACONDICIONADA EM EMBALAGEM
APROPRIADA QUE GARANTA A INTEGRIDADE DO PRODUTO, O
PRODUTO DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
FAIXA DE RESTRIÇÃO
EM TECIDO DUPLO BRIM DIAGONAL BRANCO, 100% ALGODAO,
SARJA 3X1, MEDINDO 1,80 CM X 1,10 CM (COMPRIMENTO X
30 Faixa 6x
LARGURA, ACONDICIONADA EM EMBALAGEM APROPRIADA QUE
GARANTA INTEGRIDADE DO PRODUTO, O PRODUTO DEVERA
OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
PORTA BISTURI
MEDIDA ÚNICA, COR VERDE OLIVA, SARJA 3X1, TECIDO 100%
31 Porta bisturi 6X ALGODÃO, ACONDICIONADA EM EMBALAGEM APROPRIADA
QUE GARANTA INTEGRIDADE DO PRODUTO, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
Especificações Técnicas - Anexo A – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares Disponíveis 57
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

OUTROS / GERAL
ESPECIFICAÇÕES
TIPO/ TECIDO/ COMPOSIÇÃO TAMs /
PRODUTO MODELO Nº COR
MEDIDA LINHA TECIDO GRADE
HAMPER PADRÃO 32 CRU ACT 100% Algodão ÚNICO
100 %
HAMPER PADRÃO 33 CRU COPLATEX ÚNICO
Poliéster

Especificações Técnicas - Anexo A – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares Disponíveis 58


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

II. EXEMPLO DE RELAÇÃO QUANTITATIVA DE ENXOVAL EXISTENTE NA UNIDADE


CONTRATANTE

HOTELARIA
Nº DO PRODUTO PRODUTO VALOR UNITÁRIO R$/UN
CAMISOLA, ADULTO, 50/50% Pol/Alg,
1 ....
MISTO,120G/M2
CAMISOLA, OBESO, 50/50% Pol/Alg, ....
2
MISTO,120G/M2
CAMISOLA, INFANTIL, 50/50% Pol/Alg, ....
3
MISTO,120G/M2
4 COBERTOR, SOLTEIRO, 100%Acr, 260G/M2 ....
5 COBERTOR, INFANTIL, 100%Acr ....
FRONHA, ADULTO, 50/50% Pol/Alg, TIPO ....
6
ENVELOPE, 120G/M2
7 COLCHA, SOLTEIRO, 100%Alg, Piquet ....
8 COLCHA, INFANTIL, 100%Alg, Piquet, 300G/M2 ....
9 LENÇOL, SOLTEIRO, 100%Alg, PLANO ....
10 LENÇOL, MACA, 50/50% Alg, CRETONE, 100G/M2 ....
11 TOALHA DE BANHO, 100%Alg, 500G/M2 ....
12 TOALHA DE ROSTO, 100%Alg, 300G/M2 ....

Especificações Técnicas - Anexo A – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares Disponíveis 59


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CIRÚRGICOS
VALOR UNITÁRIO
Nº DO PRODUTO PRODUTO
R$/UN
CONJUNTO PARA CENTRO CIRÚRGICO, 100%Alg,SARJA ....
13
2X1
14 JALECO PRIVATIVO, 67/33% Alg/Pol,SARJA 2X1 ....

15 JALECO IML, 67/33% Alg/Pol, SARJA 2X1 ....

16 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 1,30X1,30 ....

17 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 1,00X1,00 ....

18 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 0,80X0,80 ....

19 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 0,70X0,70 ....

20 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 0,50X0,50 ....

21 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 1,60X1,40 ....

22 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 1,00X1,00 ....

23 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 0,80X0,80 ....

24 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 0,50X0,50 ....

25 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 0,30X0,30 ....

26 CAMPO FENESTRADO, 100%Alg, BRIM, 0,80X0,80 ....

27 CAMPO FENESTRADO, 100%Alg, BRIM, 0,50X0,50 ....

28 CAMPO FENESTRADO, 100%Alg, BRIM, 1,00X1,00 ....

29 FAIXA CONTENÇÃO, 100%Alg, BRIM, 3,40X0,18 ....

30 FAIXA RESTRIÇÃO, 100%Alg, BRIM, 1,10X1,80 ....

31 PORTA BISTURI, 100%Alg, 0,45X0,45 ....

OUTROS / GERAL
Nº DO
PRODUTO QUANTIDADE
PRODUTO
32 HAMPER -....
33 HAMPER -....

Especificações Técnicas - Anexo A – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares Disponíveis 60


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO B

RELAÇÃO DO ENXOVAL DE ROUPAS HOSPITALARES A SER DISPONIBILIZADO

Especificações Técnicas - Anexo B – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a ser Disponibilizado 61


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

I. PADRÕES DE TECIDOS E TAMANHOS DAS ROUPAS HOSPITALARES A SEREM


FORNECIDAS PELA CONTRATADA

HOTELARIA

Ordem Item Descrição


ADULTO, CONFECCIONADA EM 50% ALGODAO E 50%
POLIESTER PRE ENCOLHIDO, COM GRAMATURA DE 120G/M2,
ARMACAO TELA (MINIMO DE 180 FIOS), NO TAMANHO GRANDE
(ALTURA 1,30 LARGURA 1,40), NA COR AZUL CELESTE COM
01 Camisola 5x
ESTAMPAS, DO TIPO ABAIXO DO JOELHO, AMARRILHOS TIPO
CADARCO NA COR DOTECIDO COM OPA DE 20CM, SEM
MANGAS, COM DE COTE ARREDONDADO, COSTAS FECHADAS
COM TRANSPASSE NA FRENTE E CARDACOS P/ AMARRAR
OBESO,CONFECCIONADA EM 50% ALGODAO E 50% POLIESTER
PRE ENCOLHIDO, COM GRAMATURA DE 120G/M2, ARMACAO
TELA (MINIMO DE 180 FIOS), NO TAMANHO EXTRA GRANDE, NA
COR AZUL CELESTE COM ESTAMPAS, DO TIPO ABAIXO DO
02 Camisola 5x
JOELHO, AMARRILHOS TIPO CADARCO NA COR DOTECIDO COM
OPA DE 20CM, SEM MANGAS, COM DE COTE ARREDONDADO,
COSTAS FECHADAS COM TRANSPASSE NA FRENTE E
CARDACOS P/ AMARRAR
INFANTIL,CONFECCIONADA EM 50% ALGODAO E 50%
POLIESTER (TECIDO PLANO), COM GRAMATURA DE 110G/M2,
ARMACAO TELA (MINIMO DE 30 FIOS), NO TAMANHO 12
(INFANTIL), NA COR AZUL CELESTE COM ESTAMPAS , DO TIPO
03 Camisola 5x
ABAIXO DO JOELHO, MANGA JAPONESA, COM DECOTE EM "V",
CORPO RETO, COSTA INTEIRIÇA TRANSPASSADA,
AMARRILHODO PRÓPRIO TECIDO, ACABAMENTO ENVIES,
COSTURA DUPLA
SOLTEIRO, COMPOSTO DE 100% ACRILICO, MEDINDO ( LXC)
(1,50 X 2,20)M, ANTIALERGICO, PESANDO NO MINIMO MINIMA DE
260 G/M2, UMA FACE, ACABAMENTO EM CETIM EM TODO O
CONTORNO, NA COR COLORIDO, ESTAMPADO XADREZ,
04 Cobertor 5x C/LOGO, MAQUINA RETA 1 AGULHA PONTO FIXO PARA FIXACAO
E PESPONTOS, RESISTENTE A LAVAGEM INDUSTRIAL,
ETIQUETA
DE ACORDO COM A RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02 DE
06/05/2008
INFANTIL, TECIDO MISTO, COMPOSTO DE 100% ACRÍLICO,
ANTIALERGICO, DUPLA FACE, ACABAMENTO EM CETIM EM
TODO O CONTORNO, MEDINDO ( LXC) (0,90 X 1,10)M, NA COR
AMARELO, ESTAMPADO, COM LOGO, MAQUINA RETA 1 AGULHA
05 Cobertor 5x
PONTO FIXO PARA FIXACAO E PESPONTO, RESISTENTE A
LAVAGEM EM PROCESSO INDUSTRIAL, RESISTENTE A
SECAGEM MEDIA 90%, ETIQUETA DE ACORDO COM A
RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02/08
TIPO ENVELOPE, TAMANHO ADULTO, COMPOSTO DE 50%
ALGODAO E 50% POLIESTER, PESANDO NO MINIMO 120 G/M2,
DENSIDADE DO URDUME 107 FIOS, 150 FIOS, MEDINDO (LXC)
06 Fronha 5x (0,5 X 0,7) M, NA COR BRANCO, LISO, ARREMATES NAS
EXTREMIDADES, RESISTENCIA A LAVAGEM EM PROCESSO
HOSPITALAR, ETIQUETA DE ACORDO COM A RESOLUCAO DA
CONMETRO N. 02 DE 06/05/2008, ABNT NBR 13734:1996

Especificações Técnicas - Anexo B – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a ser Disponibilizado 62


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

DE PIQUET, SOLTEIRO, 100% ALGODAO, NA COR BRANCA, LISA,


MEDINDO (LXC) (1,50 X 2,30)M, EMBAINHADA NAS
07 Colcha 5x
EXTREMIDADES, LAVAGEM INDUSTRIAL, ETIQUETA DE ACORDO
COM A RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02 DE 06/05/2008

DE PIQUET, INFANTIL, 100% ALGODAO, PESANDO NO MINIMO


300G/M2, NA COR BRANCA, LISA EM ALTO RELEVO, MEDINDO
08 Colcha 5x (LXC) (0,90X1,40)M, COSTURA BAINHA FEITA COM MAQUINA
INDUSTRIAL, FACILIDADE E RESISTENCIA A LAVAGEM,
ETIQUETA DE ACORDO COM A RESOLUCAO DA CONMETRO N. 2,
DE 06/05/2008
DE SOLTEIRO, EM TECIDO PLANO, 100% ALGODAO,
ANTIALERGICO, MEDINDO (LXC) (1,80X2,80)M NO MINIMO, NA
COR BRANCA, LISO, ACABAMENTO COM BAINHA DE 5 CM E
09 Lençol 5x
LATERAIS EM AUREOLAS, RESISTENTE A LAVAGEM EM
PROCESSO HOSPITALAR, ETIQUETA DE ACORDO COM
RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02 DE 06/05/2008
PARA USO EM MACAS DE TRANSPORTES, MESAS
GINECOLOGICAS, ATENDIMENTO LABORATORIAL E PRONTO
SOCORRO, TECIDO CRETONE MISTO, 50% ALGODAO E 50%
POLIESTER, PESANDO NO MINIMO 110 G/M2, MEDINDO ( LXC)
1,20 X 2,20 M, NA COR BRANCA, ACABAMENTO COM BARRA DE
10 Lençol 5x
1,5 CM DE LARGURA EM TODA EXTENSAO, SEM FALHAS,
RESISTENTE A LAVAGEM EM PROCESSO HOSPITALAR,
ETIQUETA DE ACORDO COM RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02
DE 06/05/2008, 13734/1996

TOALHA DE BANHO
ADULTO, COMPOSICAO DO TECIDO 100% ALGODAO, PESANDO
NO MINIMO 500 G/M2, PRE-LAVADO, PRE-ENCOLHIDO, MEDINDO
(LXC) NO MINIMO DE (0,80X1,40)M, NA COR BRANCO, LISO, COM
LOGOTIPO, COSTURA LONGITUDINAL DUPLA, RESISTENTE A
11 Toalha 5x
PROCESSO DE LAVAGEM INDUSTRIAL E ALVEJAMENTO,
ETIQUETA DE ACORDO COM A RESOLUCAO DA CONMETRO N.
02 DE 06/05/2008, EMBALADA INDIVIDULAMENTE DE FORMA A
GARANTIR A INTEGRIDADE DO PRODUTO

TOALHA DE ROSTO,
COMPOSICAO DO TECIDO 100% ALGODAO, PESANDO NO
MINIMO 300G/M2, FELPA DUPLA 2 X 2, MEDINDO (LXC) (45 X
12 Toalha 5x 85)CM, NA COR BRANCA, LISA, COM LOGO, RESISTENTE A
PROCESSO DE LAVAGEM INDUSTRIAL, ETIQUETA DE ACORDO
COM A RESOLUCAO DA CONMETRO N. 02 DE 06/05/2008,
13734/1996, EMBALADA INDIVIDUALMENTE

Especificações Técnicas - Anexo B – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a ser Disponibilizado 63


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CIRÚRGICOS
Ordem Item Descrição
CONJUNTO PARA CENTRO CIRÚRGICO
Conjunto CONFECCIONADO EM TECIDO 100% ALGODÃO PRÉ ENCOLHIDO,
13 Cirúrgico 6x SARJA 2X1, CALÇA COMPRIDA COM ELÁSTICO NA CINTURA,
P-M-G-GG BLUSA COM MANGA CURTA, SEM BOLSO, DECOTE EM V, COR
AZUL ROYAL.
JALECO PRIVATIVO
COMPOSTA DE 67% ALGODÃO 33% POLIESTER, COM ARMACAO
DO TIPO SARJA 3X1, , GOLA ESPORTE, MODELO UNISSEX,TIPO
Jaleco 6X
14 CURTO, COM MANGA CURTA, COM 03 BOLSOS, SENDO
tam. P,M,G,GG
01BOLSO SUPERIOR DO LADO ESQUERDO E 02 BOLSOS
DIANTEIROS INFERIORES GOLA DECOTE V, NA COR AZUL
CLARO
JALECO IML
CONFECCIONADO EM TECIDO 67% ALGODAO 33% POLIESTER,
COM ARMAÇÃO D TIPO SARJA 3X1, NA COR AZUL
CLARO,UNISSEX, MANGA LONGA, PUNHOS EM MALHA
SANFONADA, GOLA TIPO SMOKING, AVENTAL TIPO LONGO,
Jaleco IML 6x COMPRIMENTO TOTAL 20 CENTIMETROS ABAIXO DO JOELHO,
15
tam. P,M,G,GG CONTENDO 03 BOLSOS CHAPADOS, SENDO 2 BOLSOS
DIANTEIRO INFERIOR E 01 BOLSO SUPERIOR ESQUERDO,
FECHADO COM ABOTOAMENTO ATRAVES DE BOTOES,
RECOBERTO COM ABA, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL
APROPRIADA E REFORCADA PARA A INTEGRIDADE DO
PRODUTO
CAMPO CIRURGICO DUPLO
EM BRIM, 100% ALGODAO, ARMAÇÃO SARJA 3 X 1,NA COR
16 Campo 6x VERDE OLIVA, MEDINDO 1,30 X 1,30 M, SEM FENESTRA, EM
EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO DEVERA OBEDECER A
LEGISLAÇÃO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO DUPLO
EM BRIM, 100% ALGODAO, ARMAÇÃO SARJA 3 X 1,NA COR
17 Campo 6x VERDE OLIVA MEDINDO 1,00CM X 1,00CM, SEM FENESTRA, EM
EMBALAGEM APROPRIADA PARA O PRODUTO, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO DUPLO
EM BRIM, 100% ALGODAO, ARMAÇÃO SARJA 3 X 1,NA COR
18 Campo 6x VERDE OLIVA,COM DUPLA CAMADA DE TECIDO, MEDINDO 80CM
X 80CM, SEM FENESTRA, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O
PRODUTO DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO DUPLO
EM BRIM, ARMACAO SARJA 3 X 1, 100% ALGODAO, 210 G/M2,
COR VERDE OLIVA, MEDINDO 70 CM X 70 CM FIOS
Campo coronário
19 RESISTENTES AO PROCESSO DE LAVAGEM HOSPITALAR, EM
6x
EMBALAGEM INDIVIDUAL, EMBALADO EM MATERIAL QUE
GARANTA A INTEGRIDADE DO PRODUTO, O PRODUTO DEVERA
OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO DUPLO
EM BRIM, ARMACAO SARJA 3 X 1, 100% ALGODAO, 210 G/M2,
COR VERDE OLIVA, , MEDINDO 50CM X 50CM, EM EMBALAGEM
20 Campo 6x
INDIVIDUAL, EMBALADO EM MATERIAL QUE GARANTA A
INTEGRIDADE DO PRODUTO, O PRODUTO DEVERA OBEDECER
A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE

Especificações Técnicas - Anexo B – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a ser Disponibilizado 64


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CAMPO CIRURGICO SIMPLES


EM TECIDO 100% ALGODAO, COM COSTURA NAS QUATRO
LATERAIS,NA COR VERDE OLIVA,TIPO BRIM, MEDINDO 1,60M X
21 Campo 6x
1,40M, SARJA 3X1, SEM FENESTRA, EM EMBALAGEM
INDIVIDUAL, O PRODUTO DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO
ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO SIMPLES
EM TECIDO 100% ALGODÃO, COR VERDE OLIVA, COM COSTURA
22 Campo 6x NAS QUATRO LATERAIS, MEDINDO 1,00X1,00, SARJA 3X1, SEM
FENESTRA, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO DEVERA
OBEDECER A LEGISLAÇÃO ATUAL VIGENTE.
CAMPO CIRURGICO SIMPLES
EM TECIDO 100% ALGODAO SARJA 3X1 NA COR VERDE OLIVA,
23 Campo 6x MEDINDO 80CM X 80CM, SEM FENESTRA, COM COSTURA NAS
QUATRO LATERAIS ,EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO SIMPLES
EM TECIDO 100% ALGODAO, SARJA 3X1 NA COR VERDE OLIVA,
24 Campo 6x MEDINDO 0.50 X 0.50 CM, SEM FENESTRA, COM COSTURA NAS
QUATRO LATERAIS, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO SIMPLES
EM TECIDO 100% ALGODÃO, SARJA 3X1, NA COR VERDE OLIVA,
25 Campo 6x 0.30 X 0.30 CM, SEM FENESTRA, COM COSTURA NAS QUATRO
LATERAIS, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO DEVERA
OBEDECER A LEGISLAÇÃO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO FENESTRADO
EM TECIDO 100% ALGODAO E LIGAMENTO EM SARJA 3X1, NA
COR VERDE OLIVA, MEDINDO 0,80 X 0,80 CM, COM FENESTRA
26 Campo 6x
12CM DE DIAMETRO, EM EMBALAGEM QUE GARANTA A
INTEGRIDADE DO PRODUTO, O PRODUTO DEVERA OBEDECER
A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO FENESTRADO
EM TECIDO 100% ALGODAO, E LIGAMENTO EM SARJA 3X1,NA
27 Campo 6x COR VERDE OLIVA, MEDINDO 0,50 X 0,50 M, COM FENESTRA,
ORIFICIO DE 0,06 CM, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
CAMPO CIRURGICO FENESTRADO
EM TECIDO 100% ALGODAO, E LIGAMENTO EM SARJA 3X1, NA
28 Campo 6x COR VERDE OLIVA, MEDINDO 1,00 X 1,00 M, COM FENESTRA 12
CM DE DIAMETRO, EM EMBALAGEM INDIVIDUAL, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
FAIXA DE CONTENÇÃO
EM TECIDO 100% ALGODÃO, SARJA 3X1, NA COR BRANCA,
29 Faixa 6x MEDINDO 3,40 X 0,18 CM, ACONDICIONADA EM EMBALAGEM
APROPRIADA QUE GARANTA A INTEGRIDADE DO PRODUTO, O
PRODUTO DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
FAIXA DE RESTRIÇÃO
EM TECIDO DUPLO BRIM DIAGONAL BRANCO, 100% ALGODAO,
SARJA 3X1, MEDINDO 1,80 CM X 1,10 CM (COMPRIMENTO X
30 Faixa 6x
LARGURA, ACONDICIONADA EM EMBALAGEM APROPRIADA QUE
GARANTA INTEGRIDADE DO PRODUTO, O PRODUTO DEVERA
OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
PORTA BISTURI
MEDIDA ÚNICA, COR VERDE OLIVA, SARJA 3X1, TECIDO 100%
31 Porta bisturi 6X ALGODÃO, ACONDICIONADA EM EMBALAGEM APROPRIADA
QUE GARANTA INTEGRIDADE DO PRODUTO, O PRODUTO
DEVERA OBEDECER A LEGISLACAO ATUAL VIGENTE
Especificações Técnicas - Anexo B – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a ser Disponibilizado 65
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

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OUTROS/ GERAL
ESPECIFICAÇÕES
TIPO/ TECIDO/ COMPOSIÇÃO TAMs /
PRODUTO MODELO Nº COR
MEDIDA LINHA TECIDO GRADE
HAMPER PADRÃO 32 CRU ACT 100% Algodão ÚNICO
100 %
HAMPER PADRÃO 33 CRU COPLATEX ÚNICO
Poliéster

Especificações Técnicas - Anexo B – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a ser Disponibilizado 66


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

II. QUANTIDADES DAS ROUPAS HOSPITALARES A SEREM FORNECIDAS PELA


CONTRATADA

HOTELARIA

Nº DO PRODUTO PRODUTO VALOR UNITÁRIO R$/UN


CAMISOLA, ADULTO, 50/50% Pol/Alg,
1 ....
MISTO,120G/M2
CAMISOLA, OBESO, 50/50% Pol/Alg, ....
2
MISTO,120G/M2
CAMISOLA, INFANTIL, 50/50% Pol/Alg, ....
3
MISTO,120G/M2
4 COBERTOR, SOLTEIRO, 100%Acr, 260G/M2 ....
5 COBERTOR, INFANTIL, 100%Acr ....
FRONHA, ADULTO, 50/50% Pol/Alg, TIPO ....
6
ENVELOPE, 120G/M2
7 COLCHA, SOLTEIRO, 100%Alg, Piquet ....
8 COLCHA, INFANTIL, 100%Alg, Piquet, 300G/M2 ....
9 LENÇOL, SOLTEIRO, 100%Alg, PLANO ....
10 LENÇOL, MACA, 50/50% Alg, CRETONE, 100G/M2 ....
11 TOALHA DE BANHO, 100%Alg, 500G/M2 ....
12 TOALHA DE ROSTO, 100%Alg, 300G/M2 ....

Especificações Técnicas - Anexo B – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a ser Disponibilizado 67


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

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CIRÚRGICOS
VALOR UNITÁRIO
Nº DO PRODUTO PRODUTO
R$/UN
CONJUNTO PARA CENTRO CIRÚRGICO, 100%Alg,SARJA ....
13
2X1
14 JALECO PRIVATIVO, 67/33% Alg/Pol,SARJA 2X1 ....

15 JALECO IML, 67/33% Alg/Pol, SARJA 2X1 ....

16 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 1,30X1,30 ....

17 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 1,00X1,00 ....

18 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 0,80X0,80 ....

19 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 0,70X0,70 ....

20 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 0,50X0,50 ....

21 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 1,60X1,40 ....

22 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 1,00X1,00 ....

23 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 0,80X0,80 ....

24 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 0,50X0,50 ....

25 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 0,30X0,30 ....

26 CAMPO FENESTRADO, 100%Alg, BRIM, 0,80X0,80 ....

27 CAMPO FENESTRADO, 100%Alg, BRIM, 0,50X0,50 ....

28 CAMPO FENESTRADO, 100%Alg, BRIM, 1,00X1,00 ....

29 FAIXA CONTENÇÃO, 100%Alg, BRIM, 3,40X0,18 ....

30 FAIXA RESTRIÇÃO, 100%Alg, BRIM, 1,10X1,80 ....

31 PORTA BISTURI, 100%Alg, 0,45X0,45 ....

OUTROS / GERAL
Nº DO
PRODUTO QUANTIDADE
PRODUTO
38 HAMPER -....
39 HAMPER -....

Especificações Técnicas - Anexo B – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a ser Disponibilizado 68


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

III. VALORES REFERENCIAIS DAS ROUPAS HOSPITALARES A SEREM FORNECIDAS


PELA CONTRATADA

HOTELARIA

VALOR
Nº DO
PRODUTO UNITÁRIO
PRODUTO
R$/UN
1 CAMISOLA, ADULTO, 50/50% Pol/Alg, MISTO,120 g/m2 24,65
2 CAMISOLA, OBESO, 50/50% Pol/Alg, MISTO,120 g/m2 28,28
3 CAMISOLA, INFANTIL, 50/50% Pol/Alg, MISTO,120 g/m2 16,73
4 COBERTOR, SOLTEIRO, 100%Acr, 260 g/m2 43,80
5 COBERTOR, INFANTIL, 100%Acr 34,97
6 FRONHA, ADULTO, 50/50% Pol/Alg, TIPO ENVELOPE, 120 g/m2 6,58
7 COLCHA, SOLTEIRO, 100%Alg, Piquet 44,28
8 COLCHA, INFANTIL, 100%Alg, Piquet, 300 g/m2 21,95
9 LENÇOL, SOLTEIRO, 100%Alg, PLANO 31,47
10 LENÇOL, MACA, 50/50% Alg, CRETONE, 100 g/m2 20,40
11 TOALHA DE BANHO, 100%Alg, 500 g/m2 21,32
12 TOALHA DE ROSTO, 100%Alg, 300 g/m2 8,04

Especificações Técnicas - Anexo B – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a ser Disponibilizado 69


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CIRÚRGICOS
VALOR
Nº DO
PRODUTO UNITÁRIO
PRODUTO
R$/UN
13 CONJUNTO PARA CENTRO CIRÚRGICO, 100%Alg,SARJA 2X1 49,97
14 JALECO PRIVATIVO, 67/33% Alg/Pol,SARJA 2X1 26,58
15 JALECO IML, 67/33% Alg/Pol, SARJA 2X1 38,66
16 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 1,30X1,30 39,58
17 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 1,00X1,00 32,53
18 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 0,80X0,80 17,23
19 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 0,70X0,70 13,53
20 CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM, 0,50X0,50 9,00
21 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 1,60X1,40 23,43
22 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 1,00X1,00 17,73
23 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 0,80X0,80 10,83
24 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 0,50X0,50 6,90
25 CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM, 0,30X0,30 4,32
26 CAMPO FENESTRADO, 100%Alg, BRIM, 0,80X0,80 13,50
27 CAMPO FENESTRADO, 100%Alg, BRIM, 0,50X0,50 8,87
28 CAMPO FENESTRADO, 100%Alg, BRIM, 1,00X1,00 19,50
29 FAIXA CONTENÇÃO, 100%Alg, BRIM, 3,40X0,18 18,40
30 FAIXA RESTRIÇÃO, 100%Alg, BRIM, 1,10X1,80 53,13
31 PORTA BISTURI, 100%Alg, 0,45X0,45 11,50

OUTROS / GERAL

Nº DO VALOR
PRODUTO PRODUTO UNITÁRIO R$/UN
32 HAMPER 30,30
33 HAMPER 1,16

Especificações Técnicas - Anexo B – Relação do Enxoval de Roupas Hospitalares a ser Disponibilizado 70


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CAPÍTULO II – VALORES REFERENCIAIS

A. RESUMO - VALORES REFERENCIAIS

Os valores referenciais mensais por kg de roupa, na base de referência novembro/20161, são:

VALORES POR
SERVIÇOS QUILO DE ROUPA
(R$/kg)
Processamento de Roupa – Lavanderia Interna
1 a 1.000 kg/mês 2,35
1.001 a 5.000 kg/mês 2,33
5.001 a 10.000 kg/mês 2,30
10.001 a 20.000 kg/mês 2,28
20.001 a 50.000 kg/mês 2,26
50.001 a 100.000 kg/mês 2,23
> 100.000 (maior que 100.000) kg/mês 2,21
Processamento de Roupa - Lavanderia Externa
1 a 1.000 kg/mês 3,19
1.001 a 5.000 kg/mês 3,16
5.001 a 10.000 kg/mês 3,13
10.001 a 20.000 kg/mês 3,09
20.001 a 50.000 kg/mês 3,06
50.001 a 100.000 kg/mês 3,03
> 100.000 (maior que 100.000) kg/mês 3,00
Processamento de Roupa e Locação de Enxoval
1 a 1.000 kg/mês 3,43
1.001 a 5.000 kg/mês 3,40
5.001 a 10.000 kg/mês 3,36
10.001 a 20.000 kg/mês 3,33
20.001 a 50.000 kg/mês 3,29
50.001 a 100.000 kg/mês 3,26
> 100.000 (maior que 100.000) kg/mês 3,22

1.1. A demonstração detalhada dos cálculos que conduziram aos valores que integram a tabela
supra e respectivos embasamentos dos preços encontram-se a seguir.

1.2. A unidade de medida utilizada é “kg de roupa suja” para padronização das contratações
objeto deste volume, no âmbito do Estado de São Paulo.

1.3. Os valores apresentados na tabela acima são resultantes de pesquisa de insumos efetuada
em novembro de 2016.

1
Preços Referenciais ajustados com base na Convenção Coletiva de Trabalho - CCT 2016/2017 do
SINDILAV - Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Lavanderia e Similares de São Paulo e Região,
com previsão de reajuste 2% em março/2017.
Valores Referenciais 71
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

O valor referencial mensal para o Serviço de Gerenciamento e Controle de Enxoval, na base


de referência novembro/2016, é:

Serviço de Gerenciamento e Controle de Enxoval (R$ / Posto / mês) 4.665,20

2.1. A demonstração detalhada dos cálculos que conduziram aos valores que integram a tabela
supra e respectivos embasamentos dos preços encontram-se a seguir.

2.2. A unidade de medida utilizada é “Posto/Mês”, para padronização das contratações objeto
deste volume, no âmbito do Estado de São Paulo.

Valores Referenciais 72
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

B. COMPOSIÇÃO DOS VALORES UNITÁRIOS

RESUMO – DEMONSTRATIVO DOS VALORES

SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE


CONTRATADA – LAVANDERIA EXTERNA

Base de cálculo: 10.000 kg/dia


Item Total mensal (R$)
Custo de Mão-de-Obra 256.758,70
Custo de Equipamentos e Instalações 384.912,50
Custo de Produtos Químicos 33.543,36
Custo de Embalagem 30.709,53
Custo de Transporte 17.316,10
Custos com outros 10.226,55
Custo Total Mensal 733.466,74
Custo unitário (10.000 kg/dia) 2,41

BDI adotado = 32,28%

Valor unitário - Serviços de Lavanderia Hospitalar


R$ 3,19/ kg
nas Dependências da Unidade Contratada R$/

SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE


CONTRATANTE - LAVANDERIA INTERNA

Base de cálculo: 2.500 kg/dia


CUSTOS GERAIS Total mensal (R$)
Custo de Mão- de- Obra 101.067,25
Custo de Equipamentos e Instalações 14.658,37
Custo de Produtos Químicos 7.507,87
Custo de Embalagem 8.770,33
Outros 3.596,72
Custo Total Mensal 135.600,54
Custo unitário (2.500 kg/dia) 1,78

BDI adotado = 32,28%

Valor unitário - Serviços de Lavanderia Hospitalar


R$ 2,35/ kg
nas Dependências da Unidade Contratante

Composição dos Valores Unitários 73


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR NAS DEPENDÊNCIAS DA CONTRATADA COM


LOCAÇÃO DE ENXOVAL - LAVANDERIA EXTERNA COM LOCAÇÃO DE ENXOVAL

Base de cálculo: 10.000 kg/dia


Item Total mensal (R$)
Custo de Mão- de- Obra 256.758,70
Custo de Equipamentos e Instalações 384.912,50
Custo de Produtos Químicos 33.543,36
Custo de Embalagem 30.709,53
Custo de Transporte 17.316,10
Custo de Enxoval 54.822,00
Outros 10.226,55
Custo Total Mensal 788.288,74
Custo unitário (10.000 kg/dia) 2,59

BDI adotado = 32,28%

Valor unitário - Serviços de Lavanderia Hospitalar


R$ 3,43/ kg
nas Dependências da Unidade Contratada c/
Locação de Enxoval

Composição dos Valores Unitários 74


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

C. MEMÓRIAS DE CÁLCULO

1 Custo de Mão-de-obra
2 Custo de Equipamentos e Instalações
3 Custo de Materiais de Consumo - Produtos Químicos e Embalagens
4 Custo de Transportes
5 Custo de Fornecimento de Enxoval
6 Custos Diversos
7 Serviço de Gerenciamento e Controle de Enxoval

Composição dos Valores Unitários – Memórias de Cálculo 75


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1. CÁLCULO DE MÃO- DE- OBRA

1.1 AUXILIAR DE LAVANDERIA - ÁREA LIMPA

1.1.1 CUSTO DA MÃO-DE-OBRA


MEMÓRIA DE CÁLCULO – SALÁRIOS E ENCARGOS
Salário base mensal R$ 1.175,94
Feriados Trabalhados R$ 76,20
Adicional de Insalubridade (20%) R$ 200,00
Encargos sociais R$ 1.000,38

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


VALE TRANSPORTE
Quantidade de viagens/mês (2 bilhetes/dia x 25,36) 50,72
Valor da tarifa de ônibus urbano R$ 3,80
Valor mensal R$ 192,74
Parcela do empregado (6% do salário base mensal) -R$ 70,56
Crédito PIS/COFINS -R$ 11,30
Custo total mensal R$ 110,88

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


CESTA BÁSICA
Quantidade 1
Valor unitário R$ 100,00
Crédito PIS/COFINS -R$ 9,25
Custo total mensal R$ 90,75

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO FUNERAL
Quantidade 1
Valor unitário R$ 1.175,94
Incidência de Ocorrência 0,2087%
Custo total mensal R$ 2,45

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO MATERNIDADE
Quantidade 1
Valor unitário R$ 230,58
Incidência de Ocorrência 4,2300%
Custo total mensal R$ 9,75

1.1.2 UNIFORMES
Coeficiente 2,60%
Custo mensal R$ R$ 71,07

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 76


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.1.3 RESUMO DOS CUSTOS


MEMÓRIA DE CÁLCULO - RESUMO
ITEM VALOR
SALÁRIO TOTAL MENSAL R$ 1.452,14
ENCARGOS SOCIAIS R$ 1.000,38
VALE TRANSPORTE R$ 110,88
CESTA BÁSICA R$ 90,75
AUXÍLIO FUNERAL R$ 2,45
AUXÍLIO MATERNIDADE R$ 9,75
UNIFORMES R$ 71,07
CUSTO TOTAL MENSAL R$ 2.737,42

1.1.4 VALOR MENSAL


Valor mensal = R$ 2.737,42

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 77


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.2 AUXILIAR DE LAVANDERIA - ÁREA SUJA

1.2.1 CUSTO DA MÃO-DE-OBRA


MEMÓRIA DE CÁLCULO – SALÁRIOS E ENCARGOS
Salário base mensal R$ 1.175,94
Feriados Trabalhados R$ 76,20
Adicional de Insalubridade (40%) R$ 400,00
Encargos sociais R$ 1.138,16

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


VALE TRANSPORTE
Quantidade de viagens/mês (2 bilhetes/dia x 25,36) 50,72
Valor da tarifa de ônibus urbano R$ 3,80
Valor mensal R$ 192,74
Parcela do empregado (6% do salário base mensal) -R$ 70,56
Crédito PIS/COFINS -R$ 11,30
Custo total mensal R$ 110,88

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


CESTA BÁSICA
Quantidade 1
Valor unitário R$ 100,00
Crédito PIS/COFINS -R$ 9,25
Custo total mensal R$ 90,75

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO FUNERAL
Quantidade 1
Valor unitário R$ 1.175,94
Incidência de Ocorrência 0,2087%
Custo total mensal R$ 2,45

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO MATERNIDADE
Quantidade 1
Valor unitário R$ 230,58
Incidência de Ocorrência 4,2300%
Custo total mensal R$ 9,75

1.2.2 UNIFORMES
Coeficiente 2,50%
Custo mensal R$ R$ 80,64

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 78


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.2.3 RESUMO DOS CUSTOS


MEMÓRIA DE CÁLCULO - RESUMO
ITEM VALOR
SALÁRIO TOTAL MENSAL R$ 1.652,14
ENCARGOS SOCIAIS R$ 1.138,16
VALE TRANSPORTE R$ 110,88
CESTA BÁSICA R$ 90,75
AUXÍLIO FUNERAL R$ 2,45
AUXÍLIO MATERNIDADE R$ 9,75
UNIFORMES R$ 80,64
CUSTO TOTAL MENSAL R$ 3.084,77

1.2.4 VALOR MENSAL


Valor mensal = R$ 3.084,77

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 79


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.3 LÍDER DE LAVANDERIA

1.3.1 CUSTO DA MÃO-DE-OBRA


MEMÓRIA DE CÁLCULO – SALÁRIOS E ENCARGOS
Salário base mensal R$ 1.175,94
Feriados Trabalhados R$ 76,20
Adicional de Insalubridade (40%) R$ 400,00
Encargos sociais R$ 1.138,16

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


VALE TRANSPORTE
Quantidade de viagens/mês (2 bilhetes/dia x 25,36) 50,72
Valor da tarifa de ônibus urbano R$ 3,80
Valor mensal R$ 192,74
Parcela do empregado (6% do salário base mensal) -R$ 70,56
Crédito PIS/COFINS -R$ 11,30
Custo total mensal R$ 110,88

MEMÓRIA DE CÁLCULO – BENEFÍCIOS


CESTA BÁSICA
Quantidade 1
Valor unitário R$ 100,00
Crédito PIS/COFINS -R$ 9,25
Custo total mensal R$ 90,75

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO FUNERAL
Quantidade 1
Valor unitário R$ 1.175,94
Incidência de Ocorrência 0,2087%
Custo total mensal R$ 2,45

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO MATERNIDADE
Quantidade 1
Valor unitário R$ 230,58
Incidência de Ocorrência 4,2300%
Custo total mensal R$ 9,75

1.3.2 UNIFORMES
Coeficiente 2,50%
Custo mensal R$ R$ 73,72

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 80


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.3.3 RESUMO DOS CUSTOS


MEMÓRIA DE CÁLCULO - RESUMO
ITEM VALOR
SALÁRIO TOTAL MENSAL R$ 1.652,14
ENCARGOS SOCIAIS R$ 1.138,16
VALE TRANSPORTE R$ 110,88
CESTA BÁSICA R$ 90,75
AUXÍLIO FUNERAL R$ 2,45
AUXÍLIO MATERNIDADE R$ 9,75
UNIFORMES R$ 73,72
CUSTO TOTAL MENSAL R$ 3.077,85

1.3.4 VALOR MENSAL

Valor mensal = R$ 3.077,85

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 81


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.4 OPERADOR DE CALDEIRA

1.4.1 CUSTO DA MÃO-DE-OBRA


MEMÓRIA DE CÁLCULO – SALÁRIOS E ENCARGOS
Salário base mensal R$ 1.175,94
Feriados Trabalhados R$ 76,20
Adicional de periculosidade R$ 352,78
Encargos sociais R$ 1.105,63

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


VALE TRANSPORTE
Quantidade de viagens/mês (2 bilhetes/dia x 25,36) 50,72
Valor da tarifa de ônibus urbano R$ 3,80
Valor mensal R$ 192,74
Parcela do empregado (6% do salário base mensal) -R$ 70,56
Crédito PIS/COFINS -R$ 11,30
Custo total mensal R$ 110,88

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


CESTA BÁSICA
Quantidade 1
Valor unitário R$ 100,00
Crédito PIS/COFINS -R$ 9,25
Custo total mensal R$ 90,75

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO FUNERAL
Quantidade 1
Valor unitário R$ 1.175,94
Incidência de Ocorrência 0,2087%
Custo total mensal R$ 2,45

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO MATERNIDADE
Quantidade 1
Valor unitário R$ 230,58
Incidência de Ocorrência 4,2300%
Custo total mensal R$ 9,75

1.4.2 UNIFORMES
Coeficiente 1,30%
Custo mensal R$ R$ 71,02

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 82


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.4.3 RESUMO DOS CUSTOS


MEMÓRIA DE CÁLCULO - RESUMO
ITEM VALOR
SALÁRIO TOTAL MENSAL R$ 1.604,92
ENCARGOS SOCIAIS R$ 1.105,63
VALE TRANSPORTE R$ 110,88
CESTA BÁSICA R$ 90,75
AUXÍLIO FUNERAL R$ 2,45
AUXÍLIO MATERNIDADE R$ 9,75
UNIFORMES R$ 71,02
CUSTO TOTAL MENSAL R$ 2.995,40

1.4.4 VALOR MENSAL

Valor mensal = R$ 2.995,40

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 83


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.5 MOTORISTA

1.5.1 CUSTO DA MÃO-DE-OBRA


MEMÓRIA DE CÁLCULO – SALÁRIOS E ENCARGOS
Salário base mensal R$ 1.647,56
Feriados Trabalhados R$ 106,76
Adicional de insalubridade (40%) R$ 400,00
Encargos sociais R$ 1.484,11

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


VALE TRANSPORTE
Quantidade de viagens/mês (2 bilhetes/dia x 25,36) 50,72
Valor da tarifa de ônibus urbano R$ 3,80
Valor mensal R$ 192,74
Parcela do empregado (6% do salário base mensal) -R$ 98,85
Crédito PIS/COFINS -R$ 8,68
Custo total mensal R$ 85,21

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


CESTA BÁSICA
Quantidade 1
Valor unitário R$ 100,00
Crédito PIS/COFINS -R$ 9,25
Custo total mensal R$ 90,75

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO FUNERAL
Quantidade 1
Valor unitário R$ 1.647,56
Incidência de Ocorrência 0,2087%
Custo total mensal R$ 3,44

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO MATERNIDADE
Quantidade 1
Valor unitário R$ 329,51
Incidência de Ocorrência 4,2300%
Custo total mensal R$ 13,94

1.5.2 UNIFORMES
Coeficiente 1,70%
Custo mensal R$ R$ 70,80

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 84


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.5.3 RESUMO DOS CUSTOS


MEMÓRIA DE CÁLCULO - RESUMO
ITEM VALOR
SALÁRIO TOTAL MENSAL R$ 2.154,32
ENCARGOS SOCIAIS R$ 1.484,11
VALE TRANSPORTE R$ 85,21
CESTA BÁSICA R$ 90,75
AUXÍLIO FUNERAL R$ 3,44
AUXÍLIO MATERNIDADE R$ 13,94
UNIFORMES R$ 70,80
CUSTO TOTAL MENSAL R$ 3.902,57

1.5.4 VALOR MENSAL

Valor mensal = R$ 3.902,57

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 85


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.6 AJUDANTE DE TRANSPORTES

1.6.1 CUSTO DA MÃO-DE-OBRA


MEMÓRIA DE CÁLCULO – SALÁRIOS E ENCARGOS
Salário base mensal R$ 976,26
Feriados Trabalhados R$ 63,26
Adicional de insalubridade (40%) R$ 400,00
Encargos sociais R$ 991,69

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


VALE TRANSPORTE
Quantidade de viagens/mês (2 bilhetes/dia x 25,36) 50,72
Valor da tarifa de ônibus urbano R$ 3,80
Valor mensal R$ 192,74
Parcela do empregado (6% do salário base mensal) -R$ 58,58
Crédito PIS/COFINS -R$ 12,41
Custo total mensal R$ 121,75

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


CESTA BÁSICA
Quantidade 1
Valor unitário R$ 100,00
Crédito PIS/COFINS -R$ 9,25
Custo total mensal R$ 90,75

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO FUNERAL
Quantidade 1
Valor unitário R$ 976,26
Incidência de Ocorrência 0,2087%
Custo total mensal R$ 2,04

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO MATERNIDADE
Quantidade 1
Valor unitário R$ 195,25
Incidência de Ocorrência 4,2300%
Custo total mensal R$ 8,26

1.6.2 UNIFORMES
Coeficiente 2,60%
Custo mensal R$ R$ 70,85

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 86


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.6.3 RESUMO DOS CUSTOS


MEMÓRIA DE CÁLCULO - RESUMO
ITEM VALOR
SALÁRIO TOTAL MENSAL R$ 1.439,52
ENCARGOS SOCIAIS R$ 991,69
VALE TRANSPORTE R$ 121,75
CESTA BÁSICA R$ 90,75
AUXÍLIO FUNERAL R$ 2,04
AUXÍLIO MATERNIDADE R$ 8,26
UNIFORMES R$ 70,85
CUSTO TOTAL MENSAL R$ 2.724,86

1.6.4 VALOR MENSAL

Valor mensal = R$ 2.724,86

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 87


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.7 COSTUREIRA

1.7.1 CUSTO DA MÃO-DE-OBRA


MEMÓRIA DE CÁLCULO – SALÁRIOS E ENCARGOS
Salário base mensal R$ 1.175,94
Feriados Trabalhados R$ 76,20
Adicional de insalubridade (20%) R$ 200,00
Encargos sociais R$ 1.000,38

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


VALE TRANSPORTE
Quantidade de viagens/mês (2 bilhetes/dia x 25,36) 50,72
Valor da tarifa de ônibus urbano R$ 3,80
Valor mensal R$ 192,74
Parcela do empregado (6% do salário base mensal) -R$ 70,56
Crédito PIS/COFINS -R$ 11,30
Custo total mensal R$ 110,88

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


CESTA BÁSICA
Quantidade 1
Valor unitário R$ 100,00
Crédito PIS/COFINS -R$ 9,25
Custo total mensal R$ 90,75

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO FUNERAL
Quantidade 1
Valor unitário R$ 1.175,94
Incidência de Ocorrência 0,2087%
Custo total mensal R$ 2,45

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO MATERNIDADE
Quantidade 1
Valor unitário R$ 230,58
Incidência de Ocorrência 4,2300%
Custo total mensal R$ 9,75

1.7.2 UNIFORMES
Coeficiente 2,40%
Custo mensal R$ R$ 71,07

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 88


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.7.3 RESUMO DOS CUSTOS


MEMÓRIA DE CÁLCULO - RESUMO
ITEM VALOR
SALÁRIO TOTAL MENSAL R$ 1.452,14
ENCARGOS SOCIAIS R$ 1.000,38
VALE TRANSPORTE R$ 110,88
CESTA BÁSICA R$ 90,75
AUXÍLIO FUNERAL R$ 2,45
AUXÍLIO MATERNIDADE R$ 9,75
UNIFORMES R$ 71,07
CUSTO TOTAL MENSAL R$ 2.737,42

1.7.4 VALOR MENSAL

Valor mensal = R$ 2.737,42

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 89


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.8 EQUIPE DE MANUTENÇÃO

1.8.1 CUSTO DA MÃO-DE-OBRA


MEMÓRIA DE CÁLCULO – SALÁRIOS E ENCARGOS
Salário base mensal R$ 1.730,35
Feriados Trabalhados R$ 112,13
Adicional de insalubridade (40%) R$ 400,00
Encargos sociais R$ 1.544,84

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


VALE TRANSPORTE
Quantidade de viagens/mês (2 bilhetes/dia x 25,36) 50,72
Valor da tarifa de ônibus urbano R$ 3,80
Valor mensal R$ 192,74
Parcela do empregado (6% do salário base mensal) -R$ 103,82
Crédito PIS/COFINS -R$ 8,23
Custo total mensal R$ 80,69

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


CESTA BÁSICA
Quantidade 1
Valor unitário R$ 100,00
Crédito PIS/COFINS -R$ 9,25
Custo total mensal R$ 90,75

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO FUNERAL
Quantidade 1
Valor unitário R$ 1.730,35
Incidência de Ocorrência 0,2087%
Custo total mensal R$ 3,61

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO MATERNIDADE
Quantidade 1
Valor unitário R$ 346,07
Incidência de Ocorrência 4,2300%
Custo total mensal R$ 14,64

1.8.2 UNIFORMES
Coeficiente 1,40%
Custo mensal R$ R$ 71,02

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 90


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.8.3 RESUMO DOS CUSTOS


MEMÓRIA DE CÁLCULO - RESUMO
ITEM VALOR
SALÁRIO TOTAL MENSAL R$ 2.242,48
ENCARGOS SOCIAIS R$ 1.544,84
VALE TRANSPORTE R$ 80,69
CESTA BÁSICA R$ 90,75
AUXÍLIO FUNERAL R$ 3,61
AUXÍLIO MATERNIDADE R$ 14,64
UNIFORMES R$ 71,02
CUSTO TOTAL MENSAL R$ 4.048,03

1.8.4 VALOR MENSAL

Valor mensal = R$ 4.048,03

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 91


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.9 DIMENSIONAMENTO DE MÃO-DE-OBRA

Lavanderia Lavanderia Externa c/ Locação


Quantidade de Empregados
Externa Interna de Enxoval
Produtividade em relação à lavanderia externa 100% 74% 100%
Auxiliar de lavanderia - área limpa 36,17 14,19 36,17
Auxiliar de lavanderia - adic. ñ dobradeira - 4,67 -
Costureira 10,00 3,00 10,00
Auxiliar de lavanderia - área suja 32,67 11,04 32,67
Líder de lavanderia 2,33 2,33 2,33
Operador de caldeira 2,33 - 2,33
Motorista 2,33 - 2,33
Ajudante de transportes 2,33 - 2,33
Número de pessoas 88,16 35,23 88,16

1.10 CUSTO MENSAL COM MÃO-DE-OBRA

Lavanderia Lavanderia Externa c/ Locação


Serviços de Lavanderia
Externa (R$) Interna (R$) de Enxoval (R$)
Categoria Profissional
Auxiliar de lavanderia - área limpa 99.012,48 38.843,99 99.012,48
Auxiliar de lavanderia - área limpa – ad. Dob. - 12.783,75 -
Costureira 27.374,20 8.212,26 27.374,20
Auxiliar de lavanderia - área suja 100.779,44 34.055,86 100.779,44
Líder de lavanderia 7.171,39 7.171,39 7.171,39
Operador de caldeira 6.979,28 - 6.979,28
Motorista 9.092,99 - 9.092,99
Ajudante de transportes 6.348,92 - 6.348,92
Total 256.758,70 101.067,25 256.758,70

Memória de Cálculo – Mão-de-Obra 92


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

2. CUSTOS DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES

2.1 LAVADORA EXTRATORA 100 kg

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Lavadora-extratora 100kg - 16kw R$ 175.147,50
Porcentagem da roupa total 80% 80% 80%
Roupa a ser processada 8.000 kg/dia 2.000 kg/dia 8.000 kg/dia
Produtividade 90% 80% 90%
Capacidade da máquina 90 kg/lote 80 kg/lote 90 kg/lote
Tempo de processamento 1,25 h/lote 1,25 h/lote 1,25 h/lote
Quantidade diária processável
1.056 kg 939 kg 1.056 kg
p/máquina
Máquinas necessárias 8 3 8
Depreciação do equipamento R$ 11.676,50 R$ 11.676,50
Depreciação da instalação R$ 583,83 R$ 583,83
Custo de capital R$ 9.880,75 R$ 9.880,75
Material e serviços de manutenção R$ 5.838,25 R$ 2.189,34 R$ 5.838,25
Equipe de manutenção R$ 6.091,20 R$ 2.284,20 R$ 6.091,20
Energia elétrica R$ 20.110,33 R$ 20.110,33
Esgoto R$ 93.540,90 R$ 93.540,90
Crédito de COFINS e PIS -R$ 12.186,86 -R$ 202,51 -R$ 12.186,86
Custo do equipamento R$ 135.534,90 R$ 4.271,03 R$ 135.534,90

2.2 LAVADORA EXTRATORA 50 kg

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Lavadora-extratora 50kg - 12kw R$ 142.537,50
Porcentagem da roupa total 20% 20% 20%
Roupa a ser processada 2.000 kg/dia 500 kg/dia 2.000 kg/dia
Produtividade 90% 80% 90%
Capacidade da máquina 45 kg/lote 40 kg/lote 45 kg/lote
Tempo de processamento 1,25 h/lote 1,25 h/lote 1,25 h/lote
Quantidade diária processável
528 kg 469 kg 528 kg
p/máquina
Máquinas necessárias 4 2 4
Depreciação do equipamento R$ 4.751,27 R$ 4.751,27
Depreciação da instalação R$ 237,56 R$ 237,56
Custo de capital R$ 4.020,56 R$ 4.020,56
Material e serviços de
R$ 2.375,63 R$ 1.187,81 R$ 2.375,63
manutenção
Equipe de manutenção R$ 3.045,60 R$ 1.522,80 R$ 3.045,60
Energia elétrica R$ 6.306,79 R$ 6.306,79
Esgoto R$ 23.385,23 R$ 23.385,23
Crédito de COFINS e PIS -R$ 3.427,72 -R$ 109,87 -R$ 3.427,72
Custo do equipamento R$ 40.694,92 R$ 2.600,74 R$ 40.694,92

Memória de Cálculo - Equipamentos e Instalações 93


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

2.3 SECADORAS

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Secadora a vapor 100kg R$ 66.966,67
Porcentagem da roupa total 44% 44% 44%
Roupa a ser processada 4.400 kg/dia 1.100 kg/dia 4.400 kg/dia
Capacidade da máquina 100 kg/lote 100 kg/lote 100 kg/lote
Tempo de processamento 0,50 h/lote 0,50 h/lote 0,50 h/lote
Quantidade diária processável
2.934 kg 2.934 kg 2.934 kg
p/máquina
Máquinas necessárias 2 1 1
Depreciação do equipamento R$ 1.116,11 R$ 1.116,11
Depreciação da instalação R$ 55,81 R$ 55,81
Custo de capital R$ 944,46 R$ 944,46
Material e serviços de
R$ 558,06 R$ 279,03 R$ 558,06
manutenção
Equipe de manutenção R$ 1.522,80 R$ 761,40 R$ 1.522,80
Energia elétrica R$ 2.498,92 R$ 2.498,92
Crédito de COFINS e PIS -R$ 391,17 -R$ 25,81 -R$ 391,17
Custo do equipamento R$ 6.304,99 R$ 1.014,62 R$ 6.304,99

2.4 CALANDRA MONOROLL

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Calandra Monoroll (8kw) com
R$ 350.060,00
dobradeira - 70kg/h
Porcentagem da roupa total 56% 56% 56%
Roupa a ser processada 5.600 kg/dia 1.400 kg/dia 5.600 kg/dia
Capacidade da máquina 70 kg/h 70 kg/h 70 kg/h
Quantidade diária processável
1.027 kg 1.027 kg 1.027 kg
p/máquina
Máquinas necessárias 6 2 6
Depreciação do equipamento R$ 17.503,00 - R$ 17.503,00
Depreciação da instalação R$ 875,15 - R$ 875,15
Custo de capital R$ 14.811,18 - R$ 14.811,18
Material e serviços de
R$ 8.751,50 R$ 2.917,17 R$ 8.751,50
manutenção
Equipe de manutenção R$ 7.614,00 R$ 2.538,00 R$ 7.614,00
Energia elétrica R$ 2.865,42 R$ 0,00 R$ 2.865,42
Crédito de COFINS e PIS -R$ 2.774,54 -R$ 269,84 -R$ 2.774,54
Custo do equipamento R$ 49.645,71 R$ 5.185,33 R$ 49.645,71

Memória de Cálculo - Equipamentos e Instalações 94


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2.5 CALDEIRAS

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Caldeira de 1 ton/hora 3,75 kW R$ 100.728,33
Máquinas necessárias 2 2
Depreciação do equipamento R$ 839,40 R$ 839,40
Depreciação da instalação R$ 83,94 R$ 83,94
Custo de capital R$ 1.704,53 R$ 1.704,53
Material e serviços de manutenção R$ 839,40 R$ 839,40
Equipe de manutenção R$ 1.692,00 R$ 1.692,00
Energia elétrica R$ 1.407,31 R$ 1.407,31
Gás natural - variável R$ 82.887,42 R$ 82.887,42
Gás natural - fixo R$ 34.700,64 R$ 34.700,64
Crédito de COFINS e PIS -R$ 7.960,32 -R$ 7.960,32
Custo do equipamento R$ 116.194,32 R$ 116.194,32

2.6 COMPRESSOR

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Compressor 4kw de 200 L e 20 pés R$ 3.921,52
Máquinas necessárias 2 2 2
Depreciação do equipamento R$ 65,36 R$ 65,36
Depreciação da instalação R$ 3,27 R$ 3,27
Custo de capital R$ 55,31 R$ 55,31
Material e serviços de manutenção R$ 16,34 R$ 32,68 R$ 16,34
Equipe de manutenção R$ 169,20 R$ 338,40 R$ 169,20
Energia elétrica R$ 750,57 R$ 750,57
Crédito de COFINS e PIS -R$ 77,29 -R$ 3,02 -R$ 77,29
Custo do equipamento R$ 982,76 R$ 368,06 R$ 982,76

Memória de Cálculo - Equipamentos e Instalações 95


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2.7 LAVADOR DE GASES

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Lavador de Gases 7,5 kW R$ 19.355,00
Máquinas necessárias 1 1
Depreciação do equipamento R$ 161,29 R$ 161,29
Depreciação da instalação R$ 8,06 R$ 8,06
Custo de capital R$ 136,48 R$ 136,48
Material e serviços de manutenção R$ 80,65 R$ 80,65
Equipe de manutenção R$ 169,20 R$ 169,20
Energia elétrica R$ 1.407,31 R$ 1.407,31
Crédito de COFINS e PIS -R$ 153,30 -R$ 153,30
Custo do equipamento R$ 1.809,69 R$ 1.809,69

2.8 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS CINZAS

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Estação de Tratamento de Águas Cinzas R$ 90.720,00
Quantidade de Sistemas 1 - 1
Depreciação do equipamento R$ 756,00 R$ 756,00
Depreciação da instalação R$ 37,80 R$ 37,80
Custo de capital R$ 639,73 R$ 639,73
Material e serviços de manutenção R$ 378,00 R$ 378,00
Equipe de manutenção R$ 423,00 R$ 423,00
Energia elétrica R$ 1.407,31 R$ 1.407,31
Crédito de COFINS e PIS -R$ 238,57 -R$ 238,57
Custo do equipamento R$ 3.403,27 R$ 3.403,27

Memória de Cálculo - Equipamentos e Instalações 96


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2.9 BALANÇA

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Balança R$ 2.402,00
Porcentagem da roupa total 100% 100% 100%
Roupa a ser processada 10.000 kg/dia 2.500 kg/dia 10.000 kg/dia
Quantidade diária processável p/
3.500 kg/dia 3.500 kg/dia 3.500 kg/dia
máquina
Máquinas necessárias 3 1 3
Depreciação do equipamento R$ 60,05 R$ 20,02 R$ 60,05
Depreciação da instalação R$ 3,00 R$ 1,00 R$ 3,00
Custo de capital R$ 50,81 R$ 16,94 R$ 50,81
Material e serviços de manutenção R$ 30,03 R$ 10,01 R$ 30,03
Equipe de manutenção R$ 253,80 R$ 84,60 R$ 253,80
Energia elétrica R$ 4,69 R$ 4,69
Crédito de COFINS e PIS -R$ 9,04 -R$ 2,87 -R$ 9,04
Custo do equipamento R$ 393,34 R$ 129,70 R$ 393,34

2.10 CONTÊINER COM TAMPA LAVÁVEL

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Container com tampa lavável R$ 810,92
Máquinas necessárias 46 12 46
Depreciação do equipamento R$ 310,85 R$ 81,09 R$ 310,85
Custo de capital R$ 250,52 R$ 65,35 R$ 250,52
Material e serviços de manutenção R$ 155,43 R$ 40,55 R$ 155,43
Equipe de manutenção R$ 972,90 R$ 253,80 R$ 972,90
Crédito de COFINS e PIS -R$ 43,13 -R$ 11,25 -R$ 43,13
Custo do equipamento R$ 1.646,57 R$ 429,54 R$ 1.646,57

Memória de Cálculo - Equipamentos e Instalações 97


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2.11 CARRO GAIOLA / R - TRANS

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Carro Gaiola / R - Trans R$ 1.613,50
Máquinas necessárias 46 12 46
Depreciação do equipamento R$ 618,51 R$ 161,35 R$ 618,51
Custo de capital R$ 498,46 R$ 130,03 R$ 498,46
Material e serviços de manutenção R$ 309,25 R$ 80,68 R$ 309,25
Equipe de manutenção R$ 972,90 R$ 253,80 R$ 972,90
Crédito de COFINS -R$ 85,82 -R$ 22,39 -R$ 85,82
Custo do equipamento R$ 2.313,30 R$ 603,47 R$ 2.313,30

2.12 MÁQUINA DE COSTURA


Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Custo com Equipamento Locação de
Externa Interna
Enxoval
Máquinas de costura R$ 1.795,00
Máquinas necessárias 5 2 5
Depreciação do equipamento R$ 74,79 - R$ 74,79
Depreciação da instalação R$ 3,74 - R$ 3,74
Custo de capital R$ 63,29 - R$ 63,29
Material e serviços de manutenção R$ 37,40 R$ 14,96 R$ 37,40
Equipe de manutenção R$ 105,75 R$ 42,30 R$ 105,75
Energia elétrica R$ 173,96 R$ 0,00 R$ 173,96
Crédito de COFINS e PIS -R$ 26,81 -R$ 1,38 -R$ 26,81
Custo do equipamento R$ 432,12 R$ 55,88 R$ 432,12

2.13 ESPAÇO FÍSICO DAS INSTALAÇÕES

Externa c/
Lavanderia Lavanderia Locação de
Custo Do Imóvel Externa Interna Enxoval
Espaço físico - R$/m2 15,79 1500 m2 1500 m2
Aluguel de imóvel R$ 23.685,00 - R$ 23.685,00
Depreciação de reformas R$ 1.250,00 - R$ 1.250,00
Custo de capital R$ 1.007,39 - R$ 1.007,39
Material e serviços de manutenção R$ 1.184,25 - R$ 1.184,25
Equipe de manutenção R$ 846,00 - R$ 846,00
Crédito de COFINS e PIS -R$ 2.416,03 - -R$ 2.416,03
Custo do Espaço físico R$ 25.556,61 - R$ 25.556,61

Memória de Cálculo - Equipamentos e Instalações 98


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2.14 TOTAIS – EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Item Locação de
Externa Interna
Enxoval
Lavadora extratora de 100 kg 16 kW R$ 135.534,90 R$ 4.271,03 R$ 135.534,90
Lavadora extratora de 50 kg 12 kW R$ 40.694,92 R$ 2.600,74 R$ 40.694,92
Secadoras R$ 6.304,99 R$ 1.014,62 R$ 6.304,99
Calandra monoroll 8 kW R$ 49.645,71 R$ 5.185,33 R$ 49.645,71
Caldeira de 1 ton/hora 3,75 kW R$ 116.194,32 R$ 0,00 R$ 116.194,32
Compressor 4 kW R$ 982,76 R$ 368,06 R$ 982,76
Lavador de Gases 7,5 kW R$ 1.809,69 R$ 0,00 R$ 1.809,69
Estação de Tratamento de Águas Cinzas R$ 3.403,27 R$ 0,00 R$ 3.403,27
Balança R$ 393,34 R$ 129,70 R$ 393,34
Container com tampa lavável R$ 1.646,57 R$ 429,54 R$ 1.646,57
Carro Gaiola / R - Trans R$ 2.313,30 R$ 603,47 R$ 2.313,30
Máquinas de costura R$ 432,12 R$ 55,88 R$ 432,12
Espaço físico R$ 25.556,61 R$ 0,00 R$ 25.556,61
CUSTO TOTAL R$ 384.912,50 R$ 14.658,37 R$ 384.912,50
Custo parcial por kg R$ 1,26 R$ 0,19 R$ 1,26

Memória de Cálculo - Equipamentos e Instalações 99


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3. CUSTOS DE MATERIAIS DE CONSUMO – PRODUTOS QUÍMICOS E EMBALAGENS

3.1 CUSTO DE PRODUTOS QUÍMICOS PARA LAVAGEM

Preço unitário Custo / tonelada


Produtos para lavagem Consumo
R$ roupa (R$)
Aditivo alcalino 8,06 /litro 6,30 ml/kg 50,78

Alvejante sem cloro 8,59 /litro 3,70 ml/kg 31,78

Detergente 13,03 /litro 5,00 ml/kg 65,15

Neutralizante 4,96 /litro 1,20 ml/kg 5,95

Amaciante 4,72 /litro 3,00 ml/kg 14,16

Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Produtos para lavagem Locação de
Externa R$ Interna R$
Enxoval R$
Aditivo alcalino 15.456,82 3.864,21 15.456,82
Alvejante sem cloro 9.674,75 1.961,10 9.674,75
Detergente 8.725,93 1.784,85 8.725,93
Neutralizante 1.811,79 339,71 1.811,79
Amaciante 1.293,09 323,27 1.293,09
Crédito de COFINS e PIS (3.419,02) (765,27) (3.419,02)
Custo dos Produtos 33.543,36 7.507,87 33.543,36

3.2 CUSTO DE EMBALAGENS

Valor Unitário
Item Consumo
R$
Estoque de sacos hamper 100 kg/saco 30,30
Reposição de hampers 3,0 meses -
Custo de Capital - 1,12% a.m
Embalagem Plástica 0,0067 kg/kg 15,58

Memória de Cálculo – Materiais de Consumo 100


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Externa c/
Lavanderia Lavanderia
Item Locação de
Externa R$ Interna R$
Enxoval R$
Reposição de hampers 2.020,00 1.683,33 2.020,00
Custo de Capital 44,60 37,17 44,60
Embalagem Plástica 31.775,10 7.943,77 31.775,10

Crédito de COFINS e PIS (893,94) (3.130,17)


(3.130,17)
Custo de Embalagens 30.709,53 8.770,33 30.709,53

Observação: Para fins de cálculo, foi considerado o custo dos sacos hampers de tecido, cujo
custo total é ligeiramente superior ao dos hampers de plástico descartáveis, que também podem
ser utilizados para a coleta de roupa. Os hampers devem ser fornecidos pela Contratada.

Memória de Cálculo – Materiais de Consumo 101


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4. CÁLCULO DO CUSTO DE TRANSPORTE

4.1 VALOR FIXO


4.1.1 DEPRECIAÇÃO
Pa - Preço
Po N Custo total
Veículo veículo 0 km
(R$) (meses) (R$/mês)
(R$)
Caminhão Baú 134.469,33 82.436,00 48 1.084,03

4.1.2 CUSTO DE CAPITAL


Pa - Preço
Po N Taxa Custo total
Veículo veículo0 km
(R$) (meses) (% am) (R$/mês)
(R$)

Caminhão Baú 134.469,33 82.436,00 48 1,10% 1.223,86

4.1.3 EMPLACAMENTO, SEGURO OBRIGATÓRIO E IPVA


Veículo Emplacamento DPVAT IPVA Custo total
Custo mensal Custo mensal Custo mensal mensal
R$/mês R$/mês R$/mês R$/mês

Caminhão Baú 2,46 16,79 135,57 154,82

4.1.4 SEGURO
Veículo Custo total (R$/mês)
Caminhão Baú 742,90

4.1.5 APOIO OPERACIONAL DA FROTA


Veículo Custo mensal (R$/mês)

Caminhão Baú 44,89

4.1.6 RESUMO DO VALOR MENSAL FIXO / VEÍCULO


Custo mensal fixo/ veículo = depreciação (4.1.1) + custo de capital (4.1.2) + emplacamento,
seguro obrigatório e IPVA (4.1.3) + seguro (4.1.4) + apoio operacional da frota (4.1.5)
Veículo Valor Fixo Mensal (R$)

Caminhão Baú 4.000 kg 2.949,83

Memória de Cálculo Transportes 102


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4.2 VALOR VARIÁVEL


4.2.1 MANUTENÇÃO – PEÇAS
Preço do Custo Mensal
Veículo Fator
veículo Pa R$ (R$/mês)

Caminhão Baú 134.469,33 0,01/10.000 1.375,35

4.2.2 PNEUS E ACESSÓRIOS


Item Coeficiente Custo mensal (R$)

Pneus 8,5% 1.294,98


Recapagem, Câmaras de ar e protetor 4,7% 776,91
Total 2.071,89

4.2.3 COMBUSTÍVEL
Consumo Custo unitário Custo mensal
Item
(km/l) (R$/l) (R$)
Diesel 2,70 2,880 10.909,87

4.2.4 FLUIDOS E LUBRIFICANTES


Fluidos e Lubrificantes
Coeficiente 1,50%
Custo total mensal (R$) 313,93

4.2.5 LAVAGENS
Custo
Item Coeficiente
(R$/mês)
Lavagem 1,70% 1.159,56

4.2.6 RESUMO DO CUSTO VARIÁVEL POR MÊS


 Custo variável/mensal = manutenção/ peças (4.2.1) + pneus (4.2.2) + combustível (4.2.3) +
óleos e lubrificantes (4.2.4) + lavagens (4.2.5)

Tipo de Veículo Total Custo Variável Mensal (R$/mês)


Caminhão Baú 14.366,27

4.3 CUSTO TOTAL COM TRANSPORTES

 Custo total/mensal = Custo fixo/mensal -A + Custo variável/mensal -B – Crédito


PIS/COFINS

Custo Total Mensal


Custo de Transporte
(R$/Mês)
Custo Fixo 3.250,50
Custo Variável 15.830,60
Crédito PIS/COFINS (1.765,00)
Custo Total R$/mês 17.316,10

Memória de Cálculo Transportes 103


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5 - CUSTO DE FORNECIMENTO DE ENXOVAL

HOTELARIA

Custo Custo Crédito Custo total Reposição


PRODUTO Custo por Depreciaçã Depreciação de total PIS/Cofin mensal por Unidad custo total mensal evasão mensal
unidade o (meses) do enxoval capital mensal s peça es/leito por leito - aquisição 3%

CAMISOLA, ADULTO, 50/50%


1
Pol/Alg, MISTO,120 g/m2 24,65 15,00 R$ 1,64 R$ 0,27 R$ 1,91 -R$ 0,18 R$ 1,73 5,00 R$ 8,65 R$ 0,260
CAMISOLA, OBESO, 50/50%
2
Pol/Alg, MISTO,120 g/m2 28,28 15,00 R$ 1,89 R$ 0,31 R$ 2,20 -R$ 0,20 R$ 2,00 5,00 R$ 10,00 R$ 0,300
CAMISOLA, INFANTIL, 50/50%
3
Pol/Alg, MISTO,120 g/m2 16,73 15,00 R$ 1,12 R$ 0,18 R$ 1,30 -R$ 0,12 R$ 1,18 5,00 R$ 5,90 R$ 0,177
COBERTOR, SOLTEIRO, 100%Acr,
4
260 g/m2 43,80 15,00 R$ 2,92 R$ 0,48 R$ 3,40 -R$ 0,31 R$ 3,09 0,70 R$ 2,16 R$ 0,065
5 COBERTOR, INFANTIL, 100%Acr 34,97 15,00 R$ 2,33 R$ 0,38 R$ 2,71 -R$ 0,25 R$ 2,46 0,70 R$ 1,72 R$ 0,052
FRONHA, ADULTO, 50/50%
6 Pol/Alg, TIPO ENVELOPE, 120
g/m2 6,58 15,00 R$ 0,44 R$ 0,07 R$ 0,51 -R$ 0,05 R$ 0,46 5,00 R$ 2,30 R$ 0,069
COLCHA, SOLTEIRO, 100%Alg,
7
Piquet 44,28 15,00 R$ 2,95 R$ 0,49 R$ 3,44 -R$ 0,32 R$ 3,12 0,70 R$ 2,18 R$ 0,065
COLCHA, INFANTIL, 100%Alg,
8
Piquet, 300 g/m2 21,95 15,00 R$ 1,46 R$ 0,24 R$ 1,70 -R$ 0,16 R$ 1,54 0,70 R$ 1,08 R$ 0,032
LENÇOL, SOLTEIRO, 100%Alg,
9
PLANO 31,47 15,00 R$ 2,10 R$ 0,35 R$ 2,45 -R$ 0,23 R$ 2,22 5,00 R$ 11,10 R$ 0,333
1 LENÇOL, MACA, 50/50% Alg,
0 CRETONE, 100 g/m2 20,40 15,00 R$ 1,36 R$ 0,22 R$ 1,58 -R$ 0,15 R$ 1,43 1,00 R$ 1,43 R$ 0,043
1 TOALHA DE BANHO, 100%Alg, 500
1 g/m2 21,32 15,00 R$ 1,42 R$ 0,23 R$ 1,65 -R$ 0,15 R$ 1,50 5,00 R$ 7,50 R$ 0,225
1 TOALHA DE ROSTO, 100%Alg, 300
2 g/m2 8,04 15,00 R$ 0,54 R$ 0,09 R$ 0,63 -R$ 0,06 R$ 0,57 5,00 R$ 2,85 R$ 0,086
total hotelaria R$ 56,87 R$ 1,707
total + 3% evasão R$ 58,58

CIRÚRGICO
Memória de Cálculo - Fornecimento de Enxoval 104
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custo total
Custo Depreci Custo Custo Custo total mensal por Reposição
PRODUTO
por ação Depreciação de total Crédito mensal por Unidades/ Unidades/ leito - evasão
unidade (meses) do enxoval capital mensal PIS/Cofins peça dia / sala leito aquisição mensal 3%
CONJUNTO PARA CENTRO
13
CIRÚRGICO, 100%Alg,SARJA 2X1 49,97 15,00 R$ 3,33 R$ 0,55 R$ 3,88 -R$ 0,36 R$ 3,52 6,00 0,12 R$ 0,42 R$ 0,013
JALECO PRIVATIVO, 67/33%
14
Alg/Pol,SARJA 2X1 26,58 15,00 R$ 1,77 R$ 0,29 R$ 2,06 -R$ 0,19 R$ 1,87 6,00 0,12 R$ 0,22 R$ 0,007
JALECO IML, 67/33% Alg/Pol, SARJA
15
2X1 38,66 15,00 R$ 2,58 R$ 0,42 R$ 3,00 -R$ 0,28 R$ 2,72 6,00 0,12 R$ 0,33 R$ 0,010
CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM,
16
1,30X1,30 39,58 15,00 R$ 2,64 R$ 0,43 R$ 3,07 -R$ 0,28 R$ 2,79 6,00 0,12 R$ 0,33 R$ 0,010
CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM,
17
1,00X1,00 32,53 15,00 R$ 2,17 R$ 0,36 R$ 2,53 -R$ 0,23 R$ 2,30 6,00 0,12 R$ 0,28 R$ 0,008
CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM,
18
0,80X0,80 17,23 15,00 R$ 1,15 R$ 0,19 R$ 1,34 -R$ 0,12 R$ 1,22 6,00 0,12 R$ 0,15 R$ 0,005
CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM,
19
0,70X0,70 13,53 15,00 R$ 0,90 R$ 0,15 R$ 1,05 -R$ 0,10 R$ 0,95 6,00 0,12 R$ 0,11 R$ 0,003
CAMPO DUPLO,100%Alg, BRIM,
20
0,50X0,50 9,00 15,00 R$ 0,60 R$ 0,10 R$ 0,70 -R$ 0,06 R$ 0,64 6,00 0,12 R$ 0,08 R$ 0,002
CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM,
21
1,60X1,40 23,43 15,00 R$ 1,56 R$ 0,26 R$ 1,82 -R$ 0,17 R$ 1,65 6,00 0,12 R$ 0,20 R$ 0,006
CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM,
22
1,00X1,00 17,73 15,00 R$ 1,18 R$ 0,19 R$ 1,37 -R$ 0,13 R$ 1,24 6,00 0,12 R$ 0,15 R$ 0,005
CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM,
23
0,80X0,80 10,83 15,00 R$ 0,72 R$ 0,12 R$ 0,84 -R$ 0,08 R$ 0,76 6,00 0,12 R$ 0,09 R$ 0,003
CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM,
24
0,50X0,50 6,90 15,00 R$ 0,46 R$ 0,08 R$ 0,54 -R$ 0,05 R$ 0,49 6,00 0,12 R$ 0,06 R$ 0,002
CAMPO SIMPLES, 100%Alg, BRIM,
25
0,30X0,30 4,32 15,00 R$ 0,29 R$ 0,05 R$ 0,34 -R$ 0,03 R$ 0,31 6,00 0,12 R$ 0,04 R$ 0,001
CAMPO FENESTRADO, 100%Alg,
26
BRIM, 0,80X0,80 13,50 15,00 R$ 0,90 R$ 0,15 R$ 1,05 -R$ 0,10 R$ 0,95 6,00 0,12 R$ 0,11 R$ 0,003
CAMPO FENESTRADO, 100%Alg,
27
BRIM, 0,50X0,50 8,87 15,00 R$ 0,59 R$ 0,10 R$ 0,69 -R$ 0,06 R$ 0,63 6,00 0,12 R$ 0,08 R$ 0,002
CAMPO FENESTRADO, 100%Alg,
28
BRIM, 1,00X1,00 19,50 15,00 R$ 1,30 R$ 0,21 R$ 1,51 -R$ 0,14 R$ 1,37 6,00 0,12 R$ 0,16 R$ 0,005
FAIXA CONTENÇÃO, 100%Alg,
29
BRIM, 3,40X0,18 18,40 15,00 R$ 1,23 R$ 0,20 R$ 1,43 -R$ 0,13 R$ 1,30 6,00 0,12 R$ 0,16 R$ 0,005
FAIXA RESTRIÇÃO, 100%Alg, BRIM,
30
1,10X1,80 53,13 15,00 R$ 3,54 R$ 0,58 R$ 4,12 -R$ 0,38 R$ 3,74 6,00 0,12 R$ 0,45 R$ 0,014
31 PORTA BISTURI, 100%Alg, 0,45X0,45 11,50 15,00 R$ 0,77 R$ 0,13 R$ 0,90 -R$ 0,08 R$ 0,82 6,00 0,12 R$ 0,10 R$ 0,003
Memória de Cálculo - Fornecimento de Enxoval 105
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

total cirúrgico R$ 3,52 R$ 0,11


total + 3% evasão R$ 3,63

HOTELARIA

N de
Vida útil das peças lavagens/peça/ Vida útil da peça Reposição por Qtde total custo total mensal por Peso(Kg) por Peso (kg) do Peso (kg) por leito Kg de roupa total lavada no
(nº lavagens) mês (meses) lavagem (vida útil) reposição/leito/mês leito - reposição unidade enxoval por leito reposição mês por leito
123,00 6,09 20,20 0,008 0,049 R$ 0,00 0,22 1,100 0,011 33,484
123,00 6,09 20,20 0,008 0,049 R$ 0,00 0,29 1,450 0,014 44,138
123,00 6,09 20,20 0,008 0,049 R$ 0,00 0,11 0,550 0,005 16,742
123,00 6,09 20,20 0,008 0,049 R$ 0,00 0,86 0,602 0,042 18,325
123,00 6,09 20,20 0,008 0,049 R$ 0,00 0,26 0,182 0,013 5,540
123,00 6,09 20,20 0,008 0,049 R$ 0,00 0,04 0,200 0,002 6,088
123,00 6,09 20,20 0,008 0,049 R$ 0,00 1,04 0,728 0,051 22,160
123,00 6,09 20,20 0,008 0,049 R$ 0,00 0,38 0,266 0,019 8,097
123,00 6,09 20,20 0,008 0,049 R$ 0,00 0,55 2,750 0,027 83,710
123,00 6,09 20,20 0,008 0,049 R$ 0,00 0,29 0,290 0,014 8,828
130,00 6,09 21,35 0,008 0,049 R$ 0,00 0,56 2,800 0,027 85,232
130,00 6,09 21,35 0,008 0,049 R$ 0,00 0,11 0,550 0,005 16,742
total hotelaria/peça R$ 0,00 11,468 0,230 349,086
peças por leito 5,00
total/mês/leito R$ 0,00
crédito PIS/COFINS 0,00
custo mensal total
(por 1 kit) R$ 0,00

Memória de Cálculo - Fornecimento de Enxoval 106


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CIRÚRGICO

N de
Vida útil das peças lavagens/peça/ Vida útil da peça Reposição por Qtde total custo total mensal por Peso(Kg) por Peso (kg) do Peso (kg) por leito Kg de roupa total lavada no
(nº lavagens) mês (meses) lavagem (vida útil) reposição/leito/mês leito - reposição unidade enxoval por leito reposição mês por leito
123,00 7,70 15,97 0,008 0,062 R$ 0,00 0,22 0,026 0,014 0,791
123,00 7,70 15,97 0,008 0,062 R$ 0,00 0,22 0,026 0,014 0,791
123,00 7,70 15,97 0,008 0,062 R$ 0,00 0,22 0,026 0,014 0,791
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 4,87 0,35 0,042 0,043 1,278
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 4,00 0,21 0,025 0,026 0,761
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 2,12 0,13 0,016 0,016 0,487
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 1,66 0,10 0,012 0,012 0,365
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 1,11 0,05 0,006 0,006 0,183
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 2,88 0,47 0,056 0,058 1,705
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 2,18 0,21 0,025 0,026 0,761
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 1,33 0,13 0,016 0,016 0,487
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 0,85 0,05 0,006 0,006 0,183
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 0,53 0,02 0,002 0,002 0,061
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 1,66 0,13 0,016 0,016 0,487
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 1,09 0,05 0,006 0,006 0,183
61,00 7,70 7,92 0,016 0,123 R$ 2,40 0,21 0,025 0,026 0,761
123,00 7,70 15,97 0,008 0,062 R$ 0,00 0,13 0,016 0,008 0,487
123,00 7,70 15,97 0,008 0,062 R$ 0,00 0,42 0,050 0,026 1,522
123,00 7,70 15,97 0,008 0,062 R$ 0,00 0,04 0,005 0,002 0,152
total cirúrgico/peça R$ 26,68 0,402 0,337 12,236
peças por leito 0,12
total/mês/leito R$ 3,20
crédito PIS/COFINS -0,30
custo mensal total
(por 1 kit) R$ 2,90

Memória de Cálculo - Fornecimento de Enxoval 107


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CUSTO TOTAL MENSAL HOTELARIA / LEITO R$ 58,58

CUSTO TOTAL MENSAL CIRÚRGICO / LEITO R$ 6,53

produção / mês (parâmetros modelo) 304.400


peso processado por leito/mês 361,32
leitos/mês 842

PREÇO FINAL - ENXOVAL

reposição hotelaria R$ 49.324,36


reposição cirúrgico R$ 5.498,26
total R$ 54.822,62

Memória de Cálculo - Fornecimento de Enxoval 108


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

6 CUSTOS DIVERSOS

Item Consumo Custo Unitário (R$)

Remoção de lixo Classe II Ar 0,0200 kg/kg 1,60

Testes de qualidade semestral 9.168,78

Externa c/
Lavanderia Lavanderia Interna
Item Locação de
Externa (R$) (R$)
Enxoval (R$)
Remoção de lixo Classe II A 9.740,80 2.435,20 9.740,80
Testes de qualidade 1.528,13 1.528,13 1.528,13
Crédito PIS/ COFINS -1042,38 -366,61 -1042,38
Total de Custos Diversos 10.226,55 3.596,72 10.226,55

RESUMO DOS CUSTOS MENSAIS TOTAIS


 Lavanderia nas dependências da contratada - lavanderia externa = soma dos custos mensais de
Mão-de-obra + Transporte + Produtos Químicos + Equipamentos e Instalações + Diversos
Base = 10.000 kg/dia
 Lavanderia nas dependências da contratante - lavanderia interna = soma dos custos mensais de
Mão-de-obra + Produtos Químicos + Equipamentos e Instalações + Diversos
Base = 2.500 kg/dia
 Lavanderia nas dependências da contratante com locação de enxoval - externa c/ locação de
enxoval =soma dos custos mensais de Custo de Mão-de-obra + Custo de Transporte + Custos de
Produtos Químicos + Custo de Equipamentos e Instalações + Custo de Enxoval+ Diversos
Base = 10.000 kg/dia

Lavanderia Lavanderia Externa c/ Locação


Item
Externa (R$) Interna (R$) de Enxoval (R$)
Custo de Mão-de-obra 256.758,70 101.067,25 256.758,70
Custo de Equipamentos e Instalações 384.912,50 14.658,37 384.912,50
Custo de Produtos Químicos 33.543,36 7.507,87 33.543,36
Custo de Embalagem 30.709,53 8.770,33 30.709,53
Custo de Transporte 17.316,10 - 17.316,10
Custo de Enxoval - - 54.822,00
Custos Diversos 10.226,55 3.596,72 10.226,55
Custo Total Mensal R$ 733.466,74 135.600,54 788.288,74

VALORES UNITÁRIOS
Externa com
Lavanderia Lavanderia
Item Locação de
Externa (R$) Interna (R$)
Enxoval (R$)
Base adotada kg/dia 10.000 2.500 10.000
Custo unitário R$/kg 2,41 1,78 2,59
BDI -32,28%

Valor unitário (R$/kg) 3,19 2,35 3,43

Memória de Cálculo –Custos Diversos – Resumo dos Custos Totais e Valores Unitários 109
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

7 SERVIÇO DE GERENCIAMENTO E CONTROLE DO ENXOVAL

8 horas diárias, segunda a domingo


Produtividade do posto: 7.620 kg

Quantidade de Auxiliar de Lavanderia (Área Limpa) posto 1


Horas Diárias de trabalho no Posto 8
Horas Mensais de trabalho no Posto 243,52
Horas de cobertura pelos empregados 191,40
Horas cobertura mensal (mensais postos - horas mensais empregados) 52,12
Folguista para cobertura mensal 0,27

MEMÓRIA DE CÁLCULO – SALÁRIOS E ENCARGOS


Salário base mensal R$ 1.175,94
Folguista 0,27 R$ 317,50
Feriados Trabalhados R$ 96,77
Adicional de Insalubridade (20%) R$ 254,00
Encargos sociais R$ 1.270,48

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


VALE TRANSPORTE
Quantidade de viagens/mês 69,60
Valor da tarifa de ônibus urbano R$ 3,80
Valor mensal R$ 264,48
Parcela do empregado (6% do salário base mensal) -R$ 89,61
Subtotal R$ 174,87
Crédito PIS/COFINS R$ 16,18
Custo total mensal R$ 191,05

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


CESTA BÁSICA
Quantidade 1,27
Valor unitário R$ 100,00
Crédito PIS/COFINS -R$ 9,25
Custo total mensal R$ 115,25

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO FUNERAL
Quantidade 1,27
Valor unitário R$ 1.175,94
Incidência de Ocorrência 0,2087%
Custo total mensal R$ 3,12

MEMÓRIA DE CÁLCULO - BENEFÍCIOS


AUXÍLIO MATERNIDADE
Quantidade 1,27
Valor unitário R$ 230,58
Incidência de Ocorrência 4,2300%
Custo total mensal R$ 12,39
Memória de Cálculo –Custos Diversos – Resumo dos Custos Totais e Valores Unitários 110
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.1.1 UNIFORMES
Coeficiente 2,60%
Custo mensal R$ R$ 90,26

1.1.2 RESUMO DOS CUSTOS


MEMÓRIA DE CÁLCULO - RESUMO
ITEM VALOR
SALÁRIO TOTAL MENSAL R$ 1.844,21
ENCARGOS SOCIAIS R$ 1.270,48
VALE TRANSPORTE R$ 191,05
CESTA BÁSICA R$ 115,25
AUXÍLIO FUNERAL R$ 3,12
AUXÍLIO MATERNIDADE R$ 12,39
UNIFORMES R$ 90,26
CUSTO TOTAL MENSAL R$ 3.526,76
B.D.I. - Benefício e Despesas
R$ 1.138,44
Indiretas 32,28%

VALOR DO POSTO/ MENSAL - SEGUNDA A DOMINGO R$ 4.665,20

Memória de Cálculo –Custos Diversos – Resumo dos Custos Totais e Valores Unitários 111
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

D. PLANILHA DE ORÇAMENTO – EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DOS VALORES


REFERENCIAIS

a) Na modalidade de licitação pregão, a planilha de orçamento deverá constar somente no


processo (fase preparatória) não integrando o edital.
b) Após o dimensionamento das efetivas necessidades de cada tipo de serviços e
quantitativos de ”Kg” e “Posto/Mês” no prazo contratual considerado, deverá ser
elaborado orçamento detalhado em planilha que expresse o custo unitário e total dos
serviços.
c) A planilha de orçamento a seguir, totalmente preenchida pela Administração, deve
explicitar o tipo e quantidade de serviços previstos/estimados, o preço unitário de cada tipo
de serviço, correspondentes totais e o valor máximo total admitido para a contratação (R$),
se constituindo no parâmetro de aceitabilidade dos preços ofertados.

EXEMPLO:

PREÇO
QTD MESES TOTAL R$
UNIDADE UNITÁRIO
ITEM DESCRIÇÃO DE (1) (2) (R$) (4) = (1)x(2)x(3)
MEDIDA
(3)

Processamento de Roupa e
1 Kg 25.000 15 3,29 R$ 1.233.750,00
Locação de Enxoval
Gerenciamento e Controle de Posto /
2 mês 3 15 4.665,20 R$ 209.934,00
Enxoval
TOTAL R$ 1.443.684,00

Cada Contratante deverá elaborar esse quadro de acordo com as suas reais necessidades.

Memória de Cálculo –Custos Diversos – Resumo dos Custos Totais e Valores Unitários 112
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CAPÍTULO III - EDITAIS

1- MODALIDADE DE LICITAÇÃO E ELABORAÇÃO DO EDITAL E CONTRATO

Em obediência ao Decreto Estadual nº 51.469, de 2/01/2007 e Resolução SF-15, de 19/03/2007, é


obrigatória a adoção da modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, para a Prestação de
Serviços de Lavanderia Hospitalar, por se constituir em serviço comum.

Deverá ser utilizada a minuta específica de edital de pregão eletrônico objetivando a Prestação
de Serviços de Lavanderia Hospitalar elaborada pela Subprocuradoria Geral da Consultoria
Geral, disponível no sitio http://www.bec.sp.gov.br.

A minuta de edital é disponibilizada nas versões “participação ampla” e “Participação restrita a


ME, EPP e COOPERATIVAS”. Utilize a primeira quando o valor estimado superar R$ 80.000,00
em um mesmo exercício financeiro e, por isso, a contratação não possa ser destinada com
exclusividade a ME/EPP/COOPERATIVAS (Acórdão TCU nº 1.932/2016).

Os campos editáveis da minuta devem ser preenchidos pela Administração, observando as


orientações e instruções contidas no referido arquivo.

De qualquer forma, é importante lembrar que é vetado ao Contratante fixar no Edital:


 O quantitativo de mão de obra a ser utilizado na prestação do serviço;
 Exigências de fornecimento de bens ou serviços não pertinentes ao objeto a ser
contratado;
 Exigência de qualquer documento que configure compromisso de terceiro alheio à
disputa (Súmula nº 15-TCE);
 Exigência de comprovação de filiação a Sindicato ou a Associação de Classe, como
condição de participação na licitação (Súmula nº 18-TCE);
 Exigência de comprovação de quitação de anuidade junto a entidades de classe
como condição de participação (Súmula nº 28-TCE);
 Exigência de certidão negativa de protesto como documento habilitatório (Súmula nº
29-TCE).

Editais 113
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CAPÍTULO IV – CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS PREÇOS

A. CUSTO DO SERVIÇO

1. CUSTO DE MÃO-DE-OBRA
O número de pessoas utilizadas no processamento da roupa foi calculado com base no Manual
de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de Risco da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - 2009.
Há diferenças para o valor de empregados necessários para a operacionalização da lavanderia
externa em relação à lavanderia interna, e isto se dá devido às diferenças de produtividade e
ganhos de escala, possíveis em uma estrutura de maior flexibilidade de planejamento.
Para efeito de cálculo, considerou-se dois turnos de trabalho de 7,2 horas, em escala 5x1, ou
seja, um dia de descanso para cada cinco dias trabalhados, com base nas práticas de mercado
para esse serviço.
Para a execução dos serviços de lavanderia e locação de enxoval, foram alocados os
seguintes profissionais com seus respectivos salários nominais:

Profissional Salário mensal R$


Auxiliar de lavanderia R$ 1.175,94
Líder de lavanderia R$ 1.175,94
Equipe de manutenção R$ 1.730,35
Operador de caldeira R$ 1.175,94
Motorista R$ 1.647,56
Ajudante de transportes R$ 976,26
Costureira R$ 1.175,94

Para Auxiliares, Costureira, Operador de Caldeira e Líderes de Lavanderia foram considerados


os pisos salariais estabelecidos pela Convenção Coletiva celebrada em novembro de 2016
entre o Sindicato de Lavanderias e Similares do Município de São Paulo e Região - SINDILAV
e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Lavanderia e Similares de São Paulo e
Região -SINTRALAV. Para a equipe de manutenção, foi utilizado o piso do SINTEC-SP
(Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado de São Paulo). Para o salário do
motorista, foi utilizado o valor da mão de obra utilizada na entrega de alimentação do Cadterc
Volume 6 – Alimentação Fundação Casa. Para o salário do Ajudante de Transportes, foi
utilizado o piso salarial do SINTRAMMSP (Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de
Mercadorias em Geral e Auxiliares na Administração Geral de São Paulo).
Os valores unitários de cada uma das categorias envolvidas foram obtidos mediante o
somatório de custos com mão-de-obra - salários, encargos sociais e trabalhistas e benefícios,
uniformes e EPIs, acrescidos de BDI – Benefício e Despesas Indiretas.

1.1 CUSTO SALARIAL

1.1.1 JORNADA DE TRABALHO ADOTADA


A jornada de trabalho adotada foi de 44 horas semanais divididas em jornada 5x1, ou seja,
cinco dias trabalhados para cada dia de descanso.

1.1.2 FERIADOS TRABALHADOS


Consideraram-se os feriados trabalhados, uma vez que se trata de um processo contínuo sem
a possibilidade de interrupção em feriados.
Para o cálculo considerou-se a existência de 14 feriados no ano.

Critérios para Elaboração dos Preços 114


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

1.1.3 ADICIONAIS
a) Insalubridade
a1. 20% (vinte por cento) do salário mínimo aos empregados que prestam serviços em
hospitais, postos de saúde, ambulatórios médicos e clínicas médicas, ou que estejam
envolvidos com materiais provenientes desses locais.
a2. 40% (quarenta por cento) do salário mínimo aos empregados que prestam serviços em
setores sujeitos a doenças por contaminação - leprosários, isolamentos e necrotérios,
centro cirúrgico, unidade de terapia intensiva. Para o presente trabalho, este adicional
é utilizado para os profissionais em contato permanente ou esporádico com as áreas
sujas ou materiais dela advindos.
b) Periculosidade
b1 30% (trinta por cento) sobre a remuneração aos empregados que exerçam a função de
operador de caldeira.

1.1.4 ENCARGOS SOCIAIS


Foi considerado o percentual de 68,89%.

1.2 BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS

1.2.1 - VALE-TRANSPORTE
Valor unitário da condução: o valor da passagem de ônibus da cidade.
Valor Unitário Local
R$ 3,80 Cidade de São Paulo
- Quantidade de tarifas diárias = 02
- Quantidade de tarifas/mês: igual à quantidade de dias efetivamente trabalhados,
multiplicados por 02
- Sistema 5x1 = 25,36 dias/mês x 2 = 50,72 tarifas
Custo do vale-transporte: conforme legislação vigente é a parcela que excede a 6% do salário
do empregado

1.2.2 - CESTA BÁSICA


Conforme a convenção coletiva da respectiva categoria profissional, cada empregado tem
direito mensalmente a uma cesta básica in natura, ou vale-alimentação correspondente no
valor de R$ 100,00.

1.3 CUSTO COM UNIFORMES E EPIs


As empresas deverão fornecer uniformes completos para seus empregados, bem como
equipamentos de proteção e segurança, em conformidade com o acordo coletivo da categoria.
Para a estimativa dos custos envolvidos, foram realizadas pesquisas com o mercado
fornecedor, obtendo-se os seguintes custos:

ITEM CUSTO UNITÁRIO (R$)


Calça R$ 45,77
Camisa manga curta R$ 33,10
Tênis R$ 73,23
Meia R$ 10,58
Touca de cabelo R$ 0,09
Crachá de identificação R$ 6,00
Luva R$ 8,58
Bota R$ 37,27
Proteção Ocular R$ 29,05
Proteção Auricular R$ 1,41
Critérios para Elaboração dos Preços 115
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Máscara descartável R$ 0,14


Avental Impermeável R$ 6,23
Jaleco R$ 34,98

1.4 DIMENSIONAMENTO DE MÃO-DE-OBRA

1.4.1 - Área Suja


a) Separação da roupa suja:
Segundo o Manual de Lavanderia Hospitalar do Ministério da Saúde – 1986, um empregado
separa 125 kg de roupa suja por hora.
Considerando uma produtividade de 100 kg por hora:
Se forem separadas 10 toneladas por dia = 10.000/ 14,67 horas = 682 kg por hora.
Assim, precisa-se de 682/ 100 x 2 turnos para a separação da roupa suja para 10.000 kg.
b) Lavagem:
O mesmo critério que a separação da roupa suja.
Assim, serão necessários 28 empregados na área suja.
Entretanto, há que se considerar que os empregados trabalham em turno 5x1 - é necessário
um dimensionamento 1/5 maior: 28 x 6 / 5 =32,67 empregados.

1.4.2 - Área Limpa


a) Retirada da roupa limpa da lavadora e secagem:
Para retirar a roupa das lavadoras e colocá-las nas secadoras são necessárias 2 pessoas
por secadora.

b) Retirada da roupa limpa da lavadora para calandragem:


Cada calandra precisa de 2 empregados - calandra com dobradeira automática.
Para as lavanderias internas às Unidades, considerou-se um adicional de 2,3 pessoas por
calandra, considerando-se que essas não possuem dobradeira automática. Essa diferença
é representada pelo item Auxiliar de lavanderia - área limpa – ad. Dob.

c) Dobragem e embalagem da roupa:


Produtividade: 90 kg por hora, considerando que as peças que necessitam ser dobradas já
estão previamente arrumadas e que o índice de sujidade médio é de 10%.
Com o dimensionamento devido à jornada 5x1, deve-se sempre dimensionar o valor final
acrescido de 1/5.

Líderes
Considerou-se a necessidade de um líder de lavanderia para área limpa e área suja, como um
todo por turno mais o aprovisionamento para os descansos.

Motoristas
Considerou-se a necessidade de dois motoristas por turno, com o provisionamento para os
descansos.
O mesmo se aplica para o ajudante de transportes.

Costureiras
Considerou-se que, para o setor de costura, leva-se em conta que cada costureira repara 2,4
kg de roupa por hora e que o índice de consertos por lavagem é de 2%.

2. CUSTO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES


O dimensionamento dos equipamentos utilizados para o processamento da roupa foi feito
considerando-se a utilização da seguinte maquinaria:
 Lavadora Extratora com capacidade de 100 kg.
 Lavadora Extratora com capacidade de 50 kg
 Secadora com capacidade de 100 kg.
Critérios para Elaboração dos Preços 116
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 Calandra Monoroll
 Caldeira
 Compressor de ar
 Lavador de gases
 Sistema de tratamento de esgoto
 Balança
 Contêiner com tampa lavável
 Carro Gaiola
 Máquina de costura
 Espaço Físico

Para cada equipamento e instalação calculou-se os seguintes custos quando pertinentes:


 Depreciação do Equipamento
 Depreciação da Instalação
 Custo de Capital
 Material e serviços de manutenção
 Equipe de manutenção
 Energia Elétrica
 Esgoto
 Crédito PIS/ COFINS

Todas as necessidades de manutenção de máquinas e equipamentos foram consideradas nos


itens “Material e Serviços de Manutenção” e “Equipe de Manutenção”, para cada elemento
considerado.
Da mesma forma todos os gastos provenientes de instalações que possibilitem a operação do
sistema foram incluídos no item “Depreciação da Instalação” da respectiva máquina ou
equipamento.

a) Depreciação do Equipamento
O cálculo da depreciação é feito considerando-se uma vida útil do equipamento de 10 anos,
Assim o valor mensal é obtido pela fórmula:
D= Pa / 10 / 12

b) Depreciação da Instalação
Foi considerado o valor da depreciação da instalação dos equipamentos como um percentual
de 5% do valor de depreciação do equipamento:
D= 0,05 * Pa / 10 / 12

c) Custo de Capital
Para o cálculo do custo de capital considerou-se uma taxa de remuneração do capital igual a
14,00% ao ano.

d) Manutenção
Para o cálculo do custo de manutenção do equipamento considerou-se o coeficiente de 5% do
valor do equipamento.

e) Equipe de Manutenção
Para o cálculo do valor despedido em cada máquina ou equipamento para sua manutenção,
considerou-se um custo de R$ 21,49 por hora de manutenção.

Critérios para Elaboração dos Preços 117


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A tabela abaixo mostra o número de horas de manutenção requerido por cada máquina ou
equipamento considerado:

Lavadora extratora 100 kg 36 horas


Lavadora extratora 50 kg 36 horas
Secadora 36 horas
Calandra monoroll 8 kW com dobradeira 60 horas
Caldeira de 1 ton/hora 3,75 kW 40 horas
Compressor 4 kW 8 horas
Lavador de gases 7,5 kW 8 horas
Sistema de tratamento de esgoto 20 horas
Balança 4 horas
Container com tampa lavável 1 horas
Carro gaiola 1 horas
Máquinas de costura 1 horas
Espaço físico 40 horas

f) Energia elétrica
Para cada equipamento foi especificado o consumo de energia elétrica e, portanto, o custo
ocasionado por esse consumo. Foi adotado o custo com base nas ponderações das tarifas
praticadas pela AES Eletropaulo - consumidor industrial - Grupo A Subgrupo A4.

g) Esgoto
Para aqueles equipamentos que utilizam a rede de esgoto - as lavadoras - calculou-se o custo
decorrente desse serviço. Utilizou-se a tarifa praticada pela SABESP para a Região
Metropolitana de São Paulo de R$ R$ 17,46/m3. Como critério para elaboração dos preços,
considerou-se um consumo de 22 l/kg de roupa lavada, uma vez que há o reuso da água na
proporção de 40%.

h) Gás Natural
Para a utilização de caldeiras foi adotado o consumo de gás natural e, portanto, o custo
ocasionado por esse consumo. O custo total considerado foi de R$ 1,21/ m3, com base nas
ponderações das tarifas praticadas pela Comgás - Segmento Industrial - Região Metropolitana
de São Paulo.

i) Crédito PIS/ COFINS


Considerou-se a possibilidade facultada às empresas optantes pelo sistema de tributação pelo
lucro real de reaver impostos federais PIS e COFINS, pagos na aquisição de bens e serviços
de insumos diretos do processo produtivo.

2.1 LAVADORAS
Levando-se em conta que 80% das roupas serão lavadas em máquinas de 100 quilos enquanto
os 20% restantes serão lavados em máquinas de 50 kg, e levando-se em conta ainda o tempo
necessário para o processamento de um ciclo de roupas, encontra-se os valores indicados
abaixo.
Parâmetros:
Capacidade da máquina= 90% da capacidade nominal pra lavagem externa e 80% para
lavagem interna.
Critérios para Elaboração dos Preços 118
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Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

Percentual de roupas lavadas por máquina de 100 kg = 80%.


Percentual de roupas lavadas por máquina de 50 kg = 20%.
Tempo de processamento por lote = 1,25 horas.

2.2 SECADORAS
Com um princípio de cálculo semelhante ao das lavadoras, é possível dimensionar o número
de secadoras necessárias para o processamento de roupa por dia. Os parâmetros utilizados
foram:
Percentual de roupas que passam pela secadora = 44%.
Capacidade da máquina = 100 kg/lote.
Tempo de processamento = 0,50 h/lote.

2.3 CALANDRAS
As calandras foram dimensionadas com a utilização dos seguintes parâmetros:
- Percentual de roupas processadas pela calandra = 56%.
- Capacidade da máquina = 70 kg/h.
No dimensionamento das calandras, considerou-se a utilização de calandra com dobradeira
para a lavagem externa, por ser o equipamento de maior produtividade. Para a lavagem
interna, entretanto, considerou-se a calandra sem dobradeira devido à existência desses
equipamentos em grande número nas unidades do Estado.

2.4 CALDEIRAS
Para atender às necessidades de uma lavanderia do porte considerado, foram consideradas
suficientes duas caldeiras de uma tonelada/hora -3,75 kW. Foi adotado o gás natural como
insumo de alimentação da caldeira.
Foi adotado como parâmetro de consumo 76,70 m³/h, conforme manual do fabricante.
-

2.5 COMPRESSORES
Foi dimensionado um compressor de 4 kw e foram calculados seus custos analogamente às
outras máquinas.

2.6 LAVADOR DE GASES


Para a estrutura da lavanderia, é necessário ainda um lavador de gases de 7,5 kW.

2.7 SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUAS CINZAS


Considerou-se a existência de um sistema de tratamento de águas cinzas, de modo que os
efluentes sejam tratados antes de seu lançamento na rede pública e para reuso.

2.8 BALANÇA
Considerou-se a necessidade de 1 balança para cada 3.333 kg de roupa a ser processada.

2.9 CONTÊINERES COM TAMPA LAVÁVEL


O dimensionamento dos contêineres foi feito na proporção de um contêiner para cada 220 kg
de roupa processada por dia.

2.10 CARROS-GAIOLA
O dimensionamento dos carros-gaiola foi feito na proporção de um carro para cada 220 kg de
roupa processada por dia.

2.11 MÁQUINAS DE COSTURA


Como critério para dimensionamento do número de máquinas de costura, considerou-se uma
máquina para cada 2.000 kg de roupa, já incluindo nessa produtividade, eventuais interrupções
no processamento devido à manutenção das máquinas.

Critérios para Elaboração dos Preços 119


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Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

INSTALAÇÕES - ESPAÇO FÍSICO


Para a apuração dos custos relativos às instalações da lavanderia, considerou-se a
necessidade de um galpão industrial instalado em terreno de aproximadamente 1.500 m2, com
lençol subterrâneo. Foi adotado o valor de locação mensal da área correspondente, com base
em pesquisa efetuada na Região Metropolitana de São Paulo, resultando no valor médio de R$
15,79 o metro quadrado, considerando-se o valor da locação e do IPTU do imóvel.

3. CUSTO DE PRODUTOS PARA LAVAGEM


Os produtos para lavagem das roupas são insumos diretos a serem considerados na
composição dos custos de uma lavanderia. Os parâmetros utilizados para este fim foram:

Valor Médio Consumo


Produtos de Lavagem
(R$/litro) Equivalente

Aditivo alcalino 8,06 /litro 6,30 ml/kg

Alvejante sem cloro 8,59 /litro 3,70 ml/kg

Detergente 13,03 /litro 5,00 ml/kg

Neutralizante 4,96 /litro 1,20 ml/kg


Amaciante 4,72 /litro 3,00 ml/kg

Ressalta-se que o custo do equipamento utilizado para dosagem e aplicação dos produtos no
sistema de lavagem está incluído no preço dos produtos para lavagem, uma vez que são
cedidos em sistema de comodato.

4. CUSTOS DE EMBALAGENS
Foram considerados, ainda, custos de embalagens de roupas, sendo sacos hampers em tecido
ou plástico descartável para a roupa suja e sacos plásticos transparentes para a roupa limpa. A
lavagem dos sacos hampers adiciona 1,5% de roupas a serem lavadas por conta da relação
entre o seu peso e o peso de roupa suja que ele pode transportar:
Item Consumo Valor Unitário (R$)

Estoque de sacos hamper 100 kg/saco 30,30 /saco

Reposição de hampers 3,0 meses


Embalagem Plástica 0,0067 kg/kg 15,58 /kg

5. CUSTO DE TRANSPORTES

5.1 CUSTO FIXO


TIPO DE VEÍCULO – CARACTERÍSTICAS
Caminhão com carroceria tipo Baú com capacidade para 4 toneladas de carga.
Considerando-se que a lavanderia está dimensionada para lavar 10.000 kg mais os hampers,
totalizando aproximadamente 10.150 kg, tem-se o seguinte cálculo do número de caminhões:

-Pd / Cveic / MaxVd,


sendo que Pd = Processamento diário total de roupa (em kg)
Cveic= Capacidade de Transporte do veículo (em kg)
MaxVd = Número máximo de viagens por dia
Para efeito deste estudo considerou-se uma distância de 56 km por viagem.

Critérios para Elaboração dos Preços 120


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

5.1.1 DEPRECIAÇÃO -D
O valor mensal de depreciação do veículo foi calculado com base no valor de aquisição, vida
útil e valor residual de revenda, conforme segue:
D = P0 – P / n
onde:
D = Custo mensal da depreciação;
P0 = Valor de mercado do veículo em idade média:
P = Preço de residual do veículo em idade máxima admitida;
- Caminhão com oito anos de uso;
n = Período previsto de utilização do veículo.

5.1.2 EMPLACAMENTO, SEGURO OBRIGATÓRIO - DPVAT E IPVA


Custo mensal de cada item apropriado de acordo com suas condições legais:

L= Placa DPVAT IPVA


----------+ ------------+ --------
a b c
onde:
 L = custo mensal do emplacamento, seguro obrigatório e IPVA;
 Placa = custo do emplacamento para a vida útil considerada do veículo;
 a = idade máxima do veículo admitida
 DPVAT = custo anual do Seguro de Responsabilidade Civil Obrigatório;
 b =período de cobertura do Seguro Obrigatório -12 meses;
 IPVA = Imposto Anual de Propriedade de Veículo Automotor.
 c =período de cobertura do IPVA -12 meses.

5.1.3 SEGUROS
Para o cálculo de seguro foi considerada uma taxa única que engloba seguro do casco, contra
terceiros, custo da apólice e danos pessoais.
S = 0,0822 x Po / 12
onde:
S = custo mensal do seguro;
8,22% = coeficiente de utilização; taxa de seguro
P0 = Valor de mercado do veículo em idade média.

5.1.4 APOIO OPERACIONAL DA FROTA


Estimativa para substituição de veículo para manutenção corretiva e preventiva. Foi utilizado o
valor de 5% dos demais custos fixos.

5.1.5 CREDITO PIS/ COFINS


As empresas fazem jus ao crédito de PIS e COFINS, a alíquotas de 1,65% e 7,60%,
respectivamente, calculadas sobre os custos diretos pagos a pessoas jurídicas. Assim o crédito
de PIS / COFINS foi considerado em cada serviço como um redutor de custos.

5.2 CUSTO VARIÁVEL

5.2.1 MANUTENÇÃO – PEÇAS


Para efeito de cálculo foi adotada a previsão de custos equivalente a 1% do valor do veículo a
cada 10.000 km;
Mp =Pa x 0,01 x D
onde:
Mp = custo por quilômetro resultante da substituição de peças e materiais de consumo
Pa= valor de aquisição do veículo
D = quilometragem média mensal - foi utilizado o valor médio de 10.228 km/ mês.
Critérios para Elaboração dos Preços 121
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5.2.2 PNEUS
Os valores utilizados são estimados em relação a serviços prestados em rodovias ou
logradouros, que se apresentem em estado razoável para tráfego. Os casos de transporte em
estradas vicinais ou estradas que possuam condições ruins de tráfego não estão sendo
considerados.
Para os cálculos de custo com pneus foi considerada a vida útil média do tipo de pneu utilizado
pelo veículo em 70.000 km, com 2 recapagens a cada 45.000 km, sendo, portanto, 160.000 km
a vida útil total. Quanto à câmara de ar e ao protetor, suas vidas úteis foram estimadas em
80.000 km.

5.2.3 COMBUSTÍVEL
Com base em consultas às revendedoras autorizadas foi adotado o consumo de 2,7 km/l de
combustível - diesel;
C= Co / D
onde:
C = custo do combustível por quilometro;
C0 = custo do litro do combustível;
D = distância percorrida com um litro de combustível;

5.2.4 FLUIDOS E LUBRIFICANTES


Para definição dos coeficientes utilizados para estimar os custos relativos a fluidos e
lubrificantes, foram considerados os valores de troca sugeridos pelos fabricantes.
Periodicidade de troca
Componente Quantidade
(km)
Óleo do motor 23,0 l 10.000
Óleo do câmbio 12,0 l 25.000
Óleo do diferencial 11,0 l 25.000
Óleo de freio 1,0 l 50.000
Graxa 3,0 kg 50.000

5.2.5 LAVAGENS
Para os cálculos de custos de lavagens foram considerados o coeficiente de 6,7% dos custos
fixos dos veículos, agregados aos custos de manutenção, combustíveis e pneus. Esse custo
engloba a execução de três lavagens mensais e a desinfecção do interior do veículo com o uso
de solução de Hipoclorito de Sódio, a uma taxa de 10 litros por lavagem.

6. CUSTO DE ENXOVAL
Para o serviço de locação de enxoval há os custos associados à aquisição e administração
desse enxoval por parte da Contratada.
Para calcular-se esse custo utilizou-se, basicamente, o enxoval constante nos anexos A e B .
Especificações Técnicas - Capítulo I deste estudo.

O preço por peça que compõe o enxoval foi obtido por meio de cotações em pesquisas de
mercado.
Foi realizada a depreciação do enxoval em 15 meses e remuneração do custo de capital com
uma taxa de remuneração do capital igual a 14,00% ao ano. Para a remuneração do custo de
reposição durante o contrato, foi calculado o tempo de vida útil das peças, considerando a vida
útil em lavagens e o número mensal de lavagens, considerando o quantitativo a ser
disponibilizado pela Contratada, por leito, e o ciclo de lavagem das peças.

Critérios para Elaboração dos Preços 122


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

7. CUSTOS DIVERSOS
Foram considerados demais custos como a remoção de resíduos resultantes do tratamento de
efluentes, testes de qualidade do processo de lavagem (água e tecido) e outros custos
concernentes ao sistema.

Outros Consumo Valor Unitário (R$)

Remoção de lixo Classe II A 0,0200 kg/kg 1,60

Testes de qualidade semestral 9.168,78

Para os testes de qualidade da água utilizada, foram adotados os preços obtidos em pesquisa
de mercado, para:
 Análise Microbiológica de Água;
 Ensaio-físico Químico Completo;
 Determinação de Amônia, Nitrato, pH e Fluoreto;
 Determinação de Alcalinidade.
Os testes acima relacionados incluem análise de: Aspecto, Gosto, Odor, Cor, Turbidez, Sólidos
totais dissolvidos, Alcalinidade total, alcalinidade de Hidróxidos, Alcalinidade de Carbonatos,
Alcalinidade de Bicarbonatos, Dureza De Carbonatos, Dureza de Não Carbonatos, Dureza
total, Nitrogênio Amoniacal, Nitrogênio Nitrito, Nitrogênio Nitrato, Ferro, Manganês, Cobre,
Zinco, Níquel, Cloreto, Fluoreto, Condutividade, Sulfato, Escherichia Coli, Coliformes totais e
Bactérias Heterotróficas, Ph.
.
Para os testes de qualidade referentes ao enxoval (tecido), considerou-se ensaios
técnicamente recomendados pelo IPT-USP.

Critérios para Elaboração dos Preços 123


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

B. ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

Considerações:

Para o presente estudo, considera-se, como encargos sociais, o conjunto de despesas


decorrentes de legislação trabalhista e previdenciária. Tendo em vista a natureza contínua dos
serviços, dentro dos termos contratados, serão considerados os encargos para os empregados
mensalistas. Para tanto, os encargos serão identificados e agrupados de forma que permita a sua
composição e cálculo, conforme os recolhimentos legais incidentes sobre a folha de pagamento,
abonos legais, indenizações rescisórias e aqueles decorrentes de aprovisionamento para
cobertura de dias não trabalhados.

O grupo A engloba os encargos sociais básicos correspondentes àqueles que, por lei, incidem
diretamente sobre a folha de pagamento e, consequentemente, recaem sobre os salários pagos
aos empregados do setor/segmento/ramo de atividade. Este grupo engloba os seguintes
encargos: Previdência Social, FGTS, salário-educação, SESI/ SESC, SENAI/ SENAC, INCRA,
seguro de acidente de trabalho e SEBRAE.

O grupo B engloba os encargos oriundos da necessidade de reposição de mão-de-obra


diretamente envolvida com a prestação de serviços na ocorrência de falta/ausência de elemento
integrante da equipe em dias produtivos específicos de cada setor ou ramo de atividade, que são
garantidos por lei - CLT, Constituição Federal/88 e por acordos/dissídios/convenções coletivas de
trabalho. Neste rol, encontram-se as férias anuais, licença paternidade, faltas justificadas /
abonadas, faltas legais, auxílio acidente de trabalho e aviso prévio trabalhado.

Para a composição e cálculo dos percentuais de encargos constantes do grupo B tomar-se-á,


como base, o número de dias produtivos no ano dentro das especificidades de cada tipo de
jornada de trabalho.

Os encargos do grupo C correspondem ao aprovisionamento dos abonos legais como 13º salário
e abono de férias – um terço constitucional, que são pagos diretamente ao empregado.

Os encargos do grupo D correspondem às indenizações compensatórias pagas aos empregados


demitidos sem justa causa, quais sejam: o aviso prévio indenizado e multa de 50% sobre o FGTS.

O grupo E corresponde aos percentuais de aprovisionamento por incidência de licença


maternidade. No período da licença maternidade, apesar dos benefícios serem pagos pela
Previdência Social, há o recolhimento normal dos encargos do grupo A, bem como o
aprovisionamento das férias e 1/3 constitucional de férias.

O grupo F corresponde aos percentuais de reincidência do grupo A sobre os grupos B e C.

Deve-se levar em consideração, para a composição e cálculo dos encargos sociais e trabalhistas
do empregador, premissas que reflitam os dados médios das empresas que atuam no ramo de
atividade em análise, tendo cada uma delas características específicas quanto à rotatividade de
mão-de-obra, política de benefícios e salários, critérios de demissão, prazos contratuais,
composição de seu quadro funcional entre homens e mulheres, etc.

Encargos Sociais e Trabalhistas 124


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

Encargos Sociais e Trabalhistas - Lavanderia Hospitalar - Jornada 5 x 1 dias

GRUPO A – Obrigações Sociais


A1 – Previdência Social 20,0000%
A2 – F.G.T.S. 8,0000%
A3 – Salário Educação 2,5000%
A4 – SESI/SESC 1,5000%
A5 – SENAI/SENAC 1,0000%
A6 – INCRA 0,2000%
A7 – Seguro Acidente de Trabalho 3,0000%
A8 – SEBRAE 0,6000%
Total do GRUPO A 36,8000%

GRUPO B – Tempo não Trabalhado I


B1 – Férias 8,3333%
Total do GRUPO B 8,3333%%
GRUPO B’ – Tempo não Trabalhado II
B2 – Faltas Abonadas 1,8334%
B3 - Faltas Legais 1,0854%
B4 - Licença Paternidade 0,0177%
B5 - Acidente de Trabalho 0,0886%
B6 - Aviso Prévio Trabalhado 0,0010%
Total do GRUPO B 3,0261%

GRUPO C – Gratificações
C1 – Adicional 1/3 Férias 2,7778%
C2 – 13º Salário 8,3333%
Total do GRUPO C 11,1111%
GRUPO D – Indenizações
D1 - Aviso Prévio indenizado + 13º, Férias e 1/3 constitucional 0,7665%
D2 - FGTS sobre Aviso Prévio + 13º Indenizado 0,0285%
D3 – Indenização compensatória por demissão s/ justa causa 0,4370%
Total do GRUPO D 1,2320%
GRUPO E – Licença Maternidade
E1 – Aprovisionamento de Férias sobre licença maternidade 0,0674%
E2 – Aprovisionamento de 1/3 const. férias sobre licença
0,0225%
maternidade
E3 – Incidências do Grupo A s/ licença maternidade 0,0331%
Total do GRUPO E 0,1230%
GRUPO F – Incidência do Grupo A
Incidência Grupo A x - Grupos B + B’ + C 8,2691%
Total do GRUPO F 8,2691%%

TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAIS 68,8900%

Encargos Sociais e Trabalhistas 125


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULOS

ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS – LAVANDERIA – JORNADA 5 x 1 DIAS

I – PARÂMETROS UTILIZADOS
PARÂMETROS GERAIS Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo
O número de dias de trabalho por ano
é calculado considerando 1 ano
Dias no ano 365,2500 Calendário gregoriano
bissexto a cada 4 anos, o que
representa 365,25 dias por ano.
Dias por semana 7,0000 Calendário gregoriano
Consulta direta à Convenção Coletiva
Dias de repouso semanal 1,0000 Convenção coletiva de trabalho
de Trabalho =1 dia por semana
Dias do ano dividido pela quantidade
Nº de repousos semanais no ano 60,8750 Calendário gregoriano de dias por ciclo semanal - jornada 5 x
1 - 44hs
Meses no ano 12,0000 Calendário gregoriano

Feriados Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo


12 feriados oficiais + 3ª feira de
Carnaval + festividades
comemorativas da fundação da
Cidade = 1º de janeiro
(Confraternização Universal), 21 de
abril (Tiradentes), 1 de maio, (Dia do
Trabalho), 7 de setembro
Calendário oficial brasileiro (12 (Independência do Brasil), 12 de
feriados oficiais + 3ª feira de outubro (N. Srª Aparecida), 2 de
Total feriados no ano 14,0000
Carnaval) + Aniversário da novembro (Finados), 15 de novembro
cidade (Proclamação da República), 20 de
novembro (Zumbi e a Consciência
Negra), 25 de dezembro (Natal),
Carnaval (3ª. Feira), Paixão de Cristo
(6ª. Feira), Corpus Christi (5ª. Feira), 9
de julho (Revolução Constitucionalista
de 1932) e 25 de janeiro (Cidade de
São Paulo)
Carnaval (3ª. Feira), Paixão de Cristo
Feriados fixos de segunda a 6a. Feira 3,0000 Calendário oficial brasileiro
(6ª. Feira) e Corpus Christi (5ª. Feira)
Do total de feriados no ano (14)
Total feriados móveis no ano 11,0000 Calendário oficial brasileiro subtrai os feriados fixos de 2a. a
6a.feira (3)
Quantidade de feriados móveis (11)
Feriados móveis no ciclo de 28 anos 308,0000 Calendário oficial brasileiro
multiplicado por 28 anos
Feriados coincidentes c/ repouso no 28 anos multiplicado por 11 feriados
44,0000 Calendário oficial brasileiro
ciclo de 28 anos móveis dividido por 7 dias da semana
Total de feriados móveis no ano (11)
multiplicado pelo total de feriados
Média de feriados coincidentes c/ coincidentes com repouso no ciclo de
1,5714 Calendário oficial brasileiro
repouso por ano 28 anos (44) dividido pela quantidade
total de feriados móveis em 28 anos
(11 x 28 = 308)
Nº feriados no ano não coincidentes c/ Não considerados feriados em razão
0,0000 Calendário oficial brasileiro
repousos semanais da escala 5 x 1

Encargos Sociais e Trabalhistas 126


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

Fecundidade Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo


Proporção de homens com filhos nos
Taxa média de fecundidade (%) - últimos 12 meses, acima de 18 anos,
3,7457% IBGE - PNAD 2014
masc. em relação à população em idade de
trabalho de 18 a 59 anos
Proporção de mulheres com filhos nos
últimos 12 meses, acima de 18 anos,
Taxa média de fecundidade (%) - fem. 3,5806% IBGE - PNAD 2014
em relação à população em idade de
trabalho de 18 a 59 anos

Relacionados à população
Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo
masculina
Art. 7º, XIX e art. 10, § 1º, do
Direito à licença-paternidade de cinco
Dias de licença paternidade 5,0000 Ato das Disposições
dias corridos.
Transitórias da Const. Fed.
Nº feriados no ano não coincidentes c/
Feriados coincidentes com licença repousos semanais divididos pelos
- Cálculo
paternidade dias do ano, multiplicado pelo N.º de
dias de licença paternidade
Dos dias de licença paternidade reduz
Saldo de dias de licença paternidade 5,0000 Cálculo os feriados coincidentes com licença
paternidade
Para o setor de lavanderia foi
Dados obtidos da RAIS 2014
Participação masculina no setor (%) 36,1052% considerada a participação masculina
para o CNAE adotado
do Estado de SP
De acordo com a metodologia adotada
pelo IBGE, a faixa etária de
Dados obtidos da RAIS 2014 fecundidade é dos 15 aos 49 anos de
Pais em potencial na participação
85,877% para o CNAE adotado na faixa idade. Para o cálculo foi utilizada a
masculina no setor (%)
dos 18 aos 49 anos faixa dos 18 aos 49 anos, em razão da
contratação somente de pessoas
maiores de idade.

Relacionados à população feminina Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo


Para o setor de lavanderia foi
Dados obtidos da RAIS 2014
Participação feminina no setor (%) 63,895% considerada a participação feminina
para o CNAE adotado
do Estado de SP
De acordo com a metodologia adotada
pelo IBGE, a faixa etária de
Dados obtidos da RAIS 2014 fecundidade é dos 15 aos 49 anos de
Mães em potencial na participação
85,967% para o CNAE 9601 na faixa dos idade. Para o cálculo foi utilizada a
feminina no setor (%)
18 aos 49 anos faixa dos 18 aos 49 anos, em razão da
contratação somente de pessoas
maiores de idade.
Dias fixados pela Constituição Federal
Dias de licença maternidade 120,0000 Cálculo
de 1988
Dias de licença maternidade
Feriados coincidentes com licença multiplicado pelo nº feriados no ano
0,0000 Cálculo
maternidade não coincidentes c/ repousos
semanais dividido pelos dias no ano
Dias de licença maternidade dividido
Finais de semana coincidentes no
17,1429 Cálculo pelos dias por semana multiplicado
período
pelos dias de repouso semanal
Saldo de dias de licença maternidade
Nº de dias líquidos de licença
102,8571 Cálculo deduzidos os feriados coincidentes e
maternidade
os finais de semana coincidentes

Encargos Sociais e Trabalhistas 127


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

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Movimentação do empregado Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo


DIEESE. Anuário do Sistema
Público de Emprego, Trabalho e
Renda - 2010-2011. Seguro-
desemprego. São Paulo:
Departamento Intersindical de Região Sudeste 2010 (em meses)
Tempo de permanência do empregado
27,1000 Estatística e Estudos considerados trabalhadores com
na empresa (meses)
Socioeconômicos, 2011. Pg. 52. ensino fundamental completo = 27,1
Gráfico 6 - Tempo mediano e meses
médio de permanência dos
segurados no último emprego,
por escolaridade.
Considerado o percentual de
% empregados demitidos sem justa
61,5196% Dados obtidos do CAGED 2015 empregados demitidos sem justa
causa
causa para o CNAE adotado
Manual de orientação para
preenchimento da planilha
analítica de composição de
% empregados que cumprem aviso custos e formação de preços Cerca de 2% do pessoal é demitido
2,0000%
prévio trabalhado constante do Anexo III da IN nº nessa situação
2, de 30/04/08 alterado pela
Portaria Normativa nº 7, de
09/03/11
Manual de orientação para
preenchimento da planilha
analítica de composição de
Diferença entre o total de demitidos
% empregados que recebem aviso custos e formação de preços
98,0000% (100%) e o % de empregados que
prévio indenizado constante do Anexo III da IN nº
recebem aviso prévio indenizado (2%)
2, de 30/04/08 alterado pela
Portaria Normativa nº 7, de
09/03/11
Considerado o percentual de
% empregados demitidos por justa
4,1610% Dados obtidos do CAGED 2015 empregados demitidos por justa causa
causa
para o CNAE adotado
Considerado o percentual de
empregados demitidos por
% empregados desligados a pedido 33,4602% Dados obtidos do CAGED 2015
desligamento a pedido para o CNAE
adotado
Considerado o percentual de
% empregados com término de desligamentos por término de contrato
0,6260% Dados obtidos do CAGED 2015
contrato/prazo determinado = término de contrato por prazo
determinado para o CNAE adotado
Considerado o percentual de
% empregados com demissão por
0,0245% Dados obtidos do CAGED 2015 desligamentos por aposentadoria para
aposentadoria
o CNAE adotado (sem justa causa)
Considerado o percentual de
% empregados com rescisão por
0,2087% Dados obtidos do CAGED 2015 rescisões por morte do empregado
morte do empregado
para o CNAE adotado

Encargos Sociais e Trabalhistas 128


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

PARÂMETROS TRABALHISTAS Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo


Consulta direta à Convenção Coletiva
Jornada de trabalho – horas 44,0000 Convenção coletiva de trabalho
de Trabalho = 44 horas semanais
Dia da categoria 0,0000 Não previsto na CCT
Recessos no ano (dias) 0,0000 Não aplicável

Faltas justificadas Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo


A empresa é onerada com até 15
Artigo 131, inc. III CLT e
(quinze) ausências do empregado por
Atualização dos percentuais
Nº de faltas justificadas por ano por motivo de acidente ou doença
5,0000 máximos para Encargos Sociais
auxílio doença (dias) atestada pelo INSS. IBGE: média de 5
(STF/Secretaria de Controle
(cinco) faltas justificadas anuais por
Interno) de 03/10/07
trabalhador.
Nº de faltas justificadas por ano por
Repouso semanal coincidente com auxílio doença (dias) dividido pelos
0,8333 Cálculo
faltas justificadas por ano (dias) dias no ano multiplicado pelo nº de
repousos semanais no ano
Do nº de faltas justificadas por ano por
auxílio doença (dias) subtrai a média
de repouso semanal coincidente c/
Nº feriados coincidentes com faltas
0,1661 Cálculo faltas justificadas, divide pelo saldo de
justificadas por ano (dias)
dias do ano subtraído dos feriados e
multiplica pela quantidade de feriados
no ano
Morte do cônjuge, ascendente ou
arts. 473 e 83 da CLT e Manual
descendente (2 dias), casamento (3
de orientação para
dias), doação de sangue (1 dia),
preenchimento da planilha
alistamento eleitoral (2 dias),
analítica de composição de
Ocorrência de faltas legais no ano exigências do serviço militar (1 dia),
2,9600 custos e formação de preços
(dias) provas de vestibular (2 dias) e
constante do Anexo III da IN nº
testemunha em processos judiciais (1
2, de 30/04/08 alterado pela
dia). Segundo o Manual, O MP
Portaria Normativa nº 7, de
informou que há em média 2,96 faltas
09/03/11
por ano nesta rubrica.
Nº de faltas legais no ano (dias)
Repouso semanal coincidente com
0,4933 Cálculo dividido pelos dias no ano multiplicado
faltas legais por ano (dias)
pelo nº de repousos semanais no ano
Do nº de faltas legais por ano (dias)
subtrai a média de repouso semanal
Nº feriados coincidentes com faltas coincidente c/ faltas legais, divide pelo
0,0983 Cálculo
legais por ano (dias) saldo de dias do ano subtraído dos
feriados e multiplica pela quantidade
de feriados no ano

Férias Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo


Após cada período de 12 meses de
vigência do contrato de trabalho o
empregado tem direito a 30 dias
Dias de férias por ano 30,0000 Art. 130, inc. I da CLT
corridos de férias, se não houver
faltado ao serviço mais de 5 (cinco)
vezes
Repouso semanal coincidente com Dias de férias dividido pelos dias do
5,0000 Cálculo
férias de 30 dias ciclo semana - jornada 5 x 1
Dias de férias multiplicado pelo nº
Nº feriados coincidentes com férias de feriados no ano não coincidentes c/
0,0000 Cálculo
30 dias repousos semanais dividido pelo nº de
dias no ano

Encargos Sociais e Trabalhistas 129


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

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Acidente de trabalho Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo


A empresa é onerada com até 15
N.º de dias assumidos pela empresa (quinze) ausências do empregado por
15,000 Artigo 27 Dec. nº 89.312/84
em caso de acidente de trabalho motivo de acidente de trabalho
previsto no art. 131 da CLT.
Anuário Estatístico de Acidentes
do Trabalho 2014 - MTE/MPS.
Tabela 79.2 - Indicadores de
Índice de ocorrência de acidente de Incidência (por 1.000 vínculos) para o
1,8784% acidentes do trabalho, segundo
trabalho (%) CNAE adotado
a CNAE dos estabelecimentos
localizados no estado de São
Paulo – 2014
N.º de dias assumidos pela empresa
N.º de dias de licença por acidente do em caso de acidente de trabalho
trabalho coincidentes com repouso 2,1429 Cálculo dividido por sete dias da semana
semanal multiplicado pelos dias de repouso
semanal
Nº feriados no ano não coincidentes c/
repousos semanais divididos pelos
Nº de feriados coincidentes no período
0,0000 Cálculo dias do ano, multiplicado pelo N.º de
de licença por acidente do trabalho
dias assumidos pela empresa em caso
de acidente de trabalho
Do n.º de dias assumidos pela
empresa em caso de acidente de
trabalho, subtrai os repousos
Saldo de dias de licença por acidente semanais coincidentes no período de
12,8571 Cálculo
do trabalho licença por acidente do trabalho e
subtrai os feriados coincidentes no
período de licença por acidente do
trabalho

Encargos Sociais e Trabalhistas 130


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

Aviso prévio Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo


Legislação: 30 dias corridos no 1º ano
de serviço e 3 dias adicionais por ano
completo (computados a partir do
Art. 487 da CLT, Inciso XXI
momento em que a relação contratual
do Art. 7º da C.F. e Lei No
complete 2 anos) até 60 dias, totalizando
12.506/2011, Art. 1º, Par.
90 dias no máximo. Forma de cálculo:
33,0000 Único e Memorando Circular
30 dias (iniciais) somado aos dias
MTE/SRT nº 10/2011, de
adicionais de aviso prévio por ano inteiro
27/10/11 (não publicado no
(não proporcional) trabalhado (3 dias)
D.O.U.)
multiplicado pela quantidade de anos
N.º total de dias de aviso prévio (dias inteiros adicionais de permanência do
corridos) empregado na empresa (1 ano)
Art. 487 da CLT, Inciso XXI
do Art. 7º da C.F. e
7,0000 Memorando Circular nº
N.º de faltas facultadas pela CF por 10/2011, de 27/10/11 (não
aviso prévio (dias corridos) publicado no D.O.U.) Aplicação direta da legislação
N.º de faltas facultadas pela CF por
n.º de dias de aviso prévio 1,1667 Cálculo aviso prévio (dias corridos) dividido
coincidentes com repouso semanal pelos dias da semana

Nº feriados no ano não coincidentes c/


0,0000 Cálculo repousos semanais divididos pelos dias
Nº de dias de feriados coincidentes do ano, multiplicado pelo n.º total de dias
com aviso prévio corridos de aviso prévio
Do n.º de faltas facultadas pela CF (dias
corridos) por aviso prévio, subtrai os dias
5,8333 Cálculo de aviso prévio coincidentes com
N.º de dias líquidos das faltas por repouso semanal - de acordo com o
aviso prévio ciclo semanal - escala 5 x 1
Quantidade de dias de aviso prévio por
empregado dividido pela quantidade de
meses no ano multiplicado pelo % de
empregados que recebem aviso prévio
1,66 Cálculo indenizado multiplicado pelo % de
empregados demitidos sem justa causa
somado ao % de empregados demitidos
Provisão mensal para empregados por aposentadoria (os demais tipos de
que recebem aviso prévio indenizado rescisão perdem direito ao aviso prévio)

FGTS E OUTROS Valor utilizado Fonte da informação Memória de cálculo


Depósito de 8% da remuneração para
8,0000% Lei Nº 8036/1990 - art. 15
Depósito mensal para FGTS FGTS
40% sobre os depósitos do
FGTS + Lei Compl. Nº 50% sobre total de depósitos do FGTS
110/2001 - art. 1º - realizados durante o contrato de
50,0000% contribuição social dos trabalho. Não têm direito os empregados
empregadores na despedida demitidos por justa causa ou por pedido
Multa do FGTS sobre rescisão sem sem justa causa (10% dos de desligamento
justa causa depósitos)
Quadro total - somente para fins de
Quadro total 100,0000% Cálculo
calculo

Encargos Sociais e Trabalhistas 131


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CÁLCULO DE DIAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS


Total de dias no ano 365,2500
Quantidade de repousos semanais no ano 60,8750
Recessos no ano (dias) 0,0000
Feriados não coincidentes com repouso semanal 0,0000
Total de dias de efetiva prestação de serviços 304,3750

AUSÊNCIAS
TEMPO NÃO TRABALHADO – FÉRIAS
Nº de dias de férias 30,0000
Média de repouso semanal coincidente com férias de 30 dias 5,0000
Média de feriados coincidentes com férias de 30 dias 0,0000
Saldo de dias de férias por ano 25,0000

Total de dias trabalhados no ano 279,3750

TEMPO NÃO TRABALHADO - AUSÊNCIAS ANUAIS


a) Faltas justificadas
Nº de faltas justificadas por ano por auxílio doença (dias) 5,0000
Média de repouso semanal coincidente c/ faltas justificadas 0,8333
Média de feriados coincidentes no período de faltas justificadas 0,1661
Saldo de faltas justificadas por ano 4,0006

b) Faltas legais
b.1) Faltas legais : art. 473 da CLT – considera-se um valor estimativo
morte do cônjuge ascendente ou descendente 2 dias
casamento 3 dias
doação de sangue 1 dia
alistamento eleitoral 2 dias
exigências do serviço militar 1 dia
provas de vestibular 2 dias
testemunha em processos judiciais 1 dia
Média de faltas legais anuais 2,9600
Dias líquidos de faltas legais 2,3684

c) Licença paternidade
Licença paternidade (dias fixados pela constituição) 5,0000
feriados coincidentes com licença paternidade 0,8333
Saldo de dias de licença paternidade 4,1667
Taxa média de fecundidade 3,7457%
Participação masculina no setor (%) 36,1052%
Pais em potencial na participação masculina no setor (%) 85,8770%
Dias/ano de ocorrência de licença paternidade 0,0484

Encargos Sociais e Trabalhistas 132


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

d) Auxílio acidente de trabalho (art. 5º da Lei nº 605/49) (Obs.4)


n.º de dias assumidos pela empresa 15,0000
n.º de dias de licença por acidente do trabalho coincidentes com
2,1429
repouso semanal
feriados coincidentes no período de licença por acidente do
0,0000
trabalho
saldo de dias de licença por acidente do trabalho 12,8571
índice de ocorrência de acidente de trabalho 1,8784%
Dias/ano de ocorrência de auxílio acidente de trabalho 0,2415

e) Aviso prévio trabalhado


n.º de dias líquidos das faltas por aviso prévio 5,8333
Tempo de permanência do empregado na empresa (meses) 27,1000
% empregados demitidos sem justa causa 61,5196%
% empregados com demissão por aposentadoria 0,0245%
empregados que recebem aviso prévio trabalhado 2,0000%
Dias/ano de ocorrência de aviso prévio trabalhado 0,0026

Total de dias de ausências no ano (a+b+c+d+e) 6,6615

Total de dias efetivamente trabalhados no ano 272,7135

Dias anuais de efetiva prestação de serviços (a) 304,3750


Dias anuais líquidos efetivamente trabalhados no ano (b) 272,7135
Dias anuais de ausências (d) 6,6615
Ausências: Percentual de ausências = d / a 0,0219
Percentual relativo a total de ausências = e 2,1900%
Ou Percentual relativo a substituição por ausências = d / b 2,4427%

Percentual de aprovisionamento de 13º salário 8,3333%

Saldo de dias de auxílio acidente de trabalho - ausências 12,8571

Encargos Sociais e Trabalhistas 133


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

II - CÁLCULO DOS PERCENTUAIS DOS ENCARGOS SOCIAIS

II.1 – GRUPO A
GRUPO A – Obrigações Sociais %
A1 – Previdência Social 20,0000%
A2 – F.G.T.S. 8,0000%
A3 – Salário Educação 2,5000%
A4 – SESI/SESC 1,5000%
A5 – SENAI/SENAC 1,0000%
A6 – INCRA 0,2000%
A7 – Seguro Acidente de Trabalho 3,0000%
A8 – SEBRAE 0,6000%
Total do GRUPO A 36,8000%
Fundamentação legal:
A1 – Art. 22 – Inciso I Lei n.º 8.212/91.
A2 – Art. 15 Lei n.º 8.030/90 e art. 7º Inciso III C.F.
A3 – Art. 15 da Lei nº 9.424/96, art. 2º do Decreto n.º 3.142/99 e art. 212, § 5º da C.F.
A4 – Art. 30 da Lei n.º 8.036/90.
A5- Decreto n.º 2.318/86.
A6 – Decreto-Lei n.º 1.146/70.
A7 – Art. 22 – Inciso II da Lei n.º 8.212/91.

II.2– GRUPO B
GRUPO B – Tempo não Trabalhado I %
B1 – Férias 8,3333%
Total do GRUPO B 8,3333%%
Fundamentação legal:
B1 – Art. 142 do Dec. Lei 5.452/42 e Inciso XVII Art. 7º da CF

Memória de cálculo do Grupo B:


B1 – Férias
% de saldo de férias no ano 8,3333%

GRUPO B’ – Tempo não Trabalhado II %


B2 – Faltas Abonadas 1,8334%
B3 – Faltas Legais 1,0854%
B4 – Licença Paternidade 0,0177%
B5 – Acidente de Trabalho 0,0886%
B6 – Aviso Prévio Trabalhado 0,0010%
Total do GRUPO B 3,0261%
Fundamentação legal:
B2 – Art. 18 Lei n.º 8.219/91, Art. 476 da CLT.
B3 – Arts. 473 e 822 da CLT e art. 5º da Lei nº 605/49
B4 – Art. 7º Inciso XIX da Constituição Federal.
B5 – Lei n.º 6.367/76 e art. 5º da Lei nº 605/49
B6 – Art. 487 da CLT e Inciso XXI do Art. 7º da CF.

Memória de cálculo do Grupo B’:


B2

Encargos Sociais e Trabalhistas 134


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

B2 – Faltas justificadas
Nº de dias referente a faltas justificadas 5,0000
Total de dias efetivamente trabalhados no ano 272,7135
Percentual total do item nos encargos 1,8334%

B3 - Faltas Legais
Nº de dias referente a Faltas Legais. 2,9600
Total de dias efetivamente trabalhados no ano 272,7135
Percentual total do item nos encargos 1,0854%

B4 - Licença paternidade
Dias/ano de ocorrência de licença paternidade 0,0484
Total de dias efetivamente trabalhados no ano 272,7135
Percentual total do item nos encargos 0,0177%

B5 - Acidente de Trabalho
Dias/ano de ocorrência de auxílio acidente de trabalho 0,2415
Total de dias efetivamente trabalhados no ano 272,7135
Percentual total do item nos encargos 0,0886%

B6 - Aviso Prévio Trabalhado:


Dias/ano de ocorrência de aviso prévio trabalhado 0,0026
Total de dias efetivamente trabalhados no ano 272,7135
Percentual total do item nos encargos 0,0010%

II.3 – GRUPO C
GRUPO C – Gratificações %
C1 – 1/3 constitucional de Férias 2,7778%
C2 – 13º Salário 8,3333%
Total do GRUPO C 11,1111%
Fundamentação legal:
C1 – Inciso XVII do Art. 7º da Constituição Federal.
C2 – Lei 4.090/62, Lei 7.787/89 e Inc.VIII – Art. 7º da C.F.

Memória de cálculo do Grupo C:


C1 - Adicional 1/3 Férias
Total de dias de efetiva prestação de serviços 304,3750
Saldo de dias de férias por ano 25,0000
Total de dias de efetiva prestação de serviços 304,3750
% relativo a férias no ano 8,3333%
% adicional 1/3 férias 2,7778%
Quantidade de mão-de-obra necessária para cobertura 1,0000
Percentual total do item nos encargos 2,7778%

C2 - 13º Salário
Percentual total do item nos encargos 8,3333%

Encargos Sociais e Trabalhistas 135


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

II.4 – GRUPO D
GRUPO D – Indenizações %
D1 – Aviso Prévio indenizado + 13º, Férias e 1/3 constitucional 0,7665%
D2 – FGTS s/ Aviso Prévio Indenizado + 13º Indenizado 0,0285%
D3 – Indenização compensatória por demissão s/ justa causa 0,4370%
Total do GRUPO D 1,2320%
Fundamentação legal:
D1 – Art. 487 da CLT e Inciso XXI do Art. 7º da C.F.
D2 – IN SEFIT nº 3/96 e Enunciado do TST nº 305
D3 – Art. 487 da CLT e Art. 10 Inc. I – Disp. Constitucionais. Gerais C.F.

Memória de cálculo do Grupo D:


Parâmetros utilizados:
Quantidade de mão-de-obra necessária para cobertura do posto 1,0000
Férias 8,3333%
13º salário 8,3333%
1/3 constitucional de férias 2,7778%
Quadro total 100,0000%
% empregados demitidos sem justa causa 61,5196%
% empregados demitidos por justa causa 4,1610%
% empregados desligados a pedido 33,4602%
% empregados com término de contrato/prazo determinado 0,6260%
% empregados com demissão por aposentadoria 0,0245%
% empregados com rescisão por morte do empregado 0,2087%
Empregados que recebem aviso prévio indenizado 98,0000%
Tempo médio de permanência do empregado na empresa (meses) 27,1000
Empregados demitidos por justa causa 4,1610%
Meses no ano 12,0000
Depósito mensal para FGTS 8,0000%
Multa do FGTS sobre rescisão sem justa causa 50,0000%

D1 – Aviso Prévio indenizado + 13º + Férias e 1/3 constitucional de férias indenizadas


Percentual do item nos encargos 0,7665%

D1a - Aviso Prévio indenizado 0,0618%


Quantidade de mão-de-obra necessária para cobertura do posto 1,0000
% empregados demitidos sem justa causa 61,5196%
% empregados com demissão por aposentadoria 0,0245%
Empregados que recebem aviso prévio indenizado 98,0000%
Tempo médio de permanência do empregado na empresa
27,1000
(meses)
1/3 férias 2,7778%

D1b - 13º indenizado 0,2947%


Quantidade de mão-de-obra necessária para cobertura do posto 1,0000
Quadro total 100,0000%
% empregados demitidos por justa causa 4,1610%
Tempo médio de permanência do empregado na empresa
27,1000
(meses)
13º salário 8,3333%

Encargos Sociais e Trabalhistas 136


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

D1c - Férias e 1/3 constitucional de férias 0,4100%


Quantidade de mão-de-obra necessária para cobertura do posto 1,0000
Tempo médio de permanência do empregado na empresa
27,1000
(meses)
Férias 8,3333%
Quantidade de mão-de-obra necessária para cobertura do posto 1,0000
1/3 constitucional de férias 2,7778%

D2 – Incidência FGTS sobre Aviso Prévio Indenizado + 13º Indenizado


Percentual do item nos encargos 0,0285%

D2a - Incidência FGTS sobre Aviso Prévio Indenizado 0,0049%


D1a - Aviso Prévio indenizado 0,0618%
Depósito mensal para FGTS 8,0000%

D2b - Incidência FGTS sobre 13º Indenizado 0,0236%


D1b - 13º indenizado 0,2947%
Depósito mensal para FGTS 8,0000%

D3 – Indenização compensatória por demissão sem justa causa - Multa de 50% s/ FGTS
Percentual do item nos encargos 0,4370%

D3a - Incidência multa FGTS sobre Aviso Prévio Indenizado 0,0309%


D1a - Aviso Prévio indenizado 0,0618%
Multa do FGTS sobre rescisão sem justa causa 50,0000%

D3b - Incidência multa FGTS sobre 13º Indenizado 0,1474%


D1b - 13º indenizado 0,2947%
Multa do FGTS sobre rescisão sem justa causa 50,0000%

D3c - Incidência multa FGTS sobre total dos recolhimentos mensais


0,1476%
ao FGTS (na rescisão)
Quantidade de mão-de-obra necessária para cobertura do posto 1,0000
Depósito mensal para FGTS 8,0000%
Multa do FGTS sobre rescisão sem justa causa 50,0000%
Tempo médio de permanência do empregado na empresa (meses) 27,1000

D3d - Incidência multa FGTS sobre 1/3 férias 0,1111%


C1 - Adicional 1/3 Férias 2,7778%
Depósito mensal para FGTS 8,0000%
Multa do FGTS sobre rescisão sem justa causa 50,0000%

II.5 – GRUPO E
GRUPO E – Licença maternidade %
E1 – Aprovision. Férias sobre licença maternidade 0,0674%
E2 – Aprovision. 1/3 const. Férias sobre licença maternidade 0,0225%
E3 – Incidência Grupo A s/ Grupo Licença Maternidade 0,0331%
Total do GRUPO E 0,1230%
Fundamentação legal:
E1 – Art. 7º Inciso XVIII da CF
E2 – Art. 7º Inciso XVIII da CF

Encargos Sociais e Trabalhistas 137


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

Memória de cálculo do Grupo E:


Dias de licença maternidade 120,0000
Finais de semana coincidentes no período 17,1429
Feriados coincidentes com licença maternidade 0,0000
Nº de dias líquidos de licença maternidade 102,8571
Taxa média de fecundidade (%) - masc. 3,7457%
Participação feminina no setor (%) 63,8950%
Mães em potencial na participação feminina no setor (%) 85,9670%
Dias de ausência por licença maternidade no ano 2,4617
Total de dias de efetiva prestação de serviços 304,3750
Percentual de participação 0,8088%

E1 – Aprovisionamento de Férias sobre licença maternidade


Percentual total de férias 8,3333%
Participação de licença maternidade 0,8088%
Percentual total do item nos encargos 0,0674%

E2 – Aprovisionamento de 1/3 const. Férias sobre licença maternidade


Percentual total de 1/3 const. Férias 2,7778%
Incidência licença maternidade 0,8088%
Percentual total do item nos encargos 0,0225%

E3 – Incidências do Grupo A s/ licença maternidade


Não cumulativo
(Lucro Real)
Grupo A x s/ Lic. Maternidade 0,2976%
Grupo A x aprov. Férias s/ Lic. Maternidade 0,0248%
Grupo A x aprov. 1/3 const. Férias s/ lic. Maternidade 0,0083%
Total de incidência do Grupo A s/ Grupo lic. Maternidade 0,0331%

II.6 – GRUPO F
GRUPO F – Incidência do Grupo A %
Incidência Grupo A x -Grupos B + B’ + C 8,2691%
Total do GRUPO F 8,2691%

Memória de cálculo do Grupo F:


Não cumulativo
(Lucro Real)
Incidência Grupo A x Grupo B 4,1803%
Incidência Grupo A x Grupo C 4,0889%
Total de incidência do Grupo A 8,2692%

Não cumulativo
TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAIS (Lucro Real)
68,8900%

Encargos Sociais e Trabalhistas 138


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

C.BENEFÍCIO E DESPESAS INDIRETAS

a. Definição de B.D.I - Benefício e Despesa Indiretas

Na formulação do preço final de um serviço, define-se que:

Pr = CD x BDI, onde:
Pr = valor que a administração está disposta a pagar pela execução de um serviço,
dentro de determinadas condições comerciais e especificação técnica.
CD = Custo Direto é todo gasto envolvido na execução do serviço, perfeitamente
caracterizado, identificado e quantificado de forma a poder ser diretamente apropriado
como custo de fase específica do serviço. Ex.: Mão-de-obra operacional, materiais e
equipamentos, transportes e demais insumos utilizados, especificamente nos serviços.
BDI = Benefício e Despesas Indiretas corresponde a uma taxa que incide sobre os custos
diretos dos serviços, resultando no preço final.

A metodologia de cálculo da taxa de BDI que incidirá sobre os custos diretos do serviço
para a obtenção do preço final de venda é tratada a seguir.

b. Componentes do BDI

Para o presente trabalho, conceituam-se os seguintes componentes do BDI:

b.1 Custos e Despesas Indiretas

Os Custos Indiretos são todos os gastos envolvidos diretamente na execução dos serviços,
que podem ser caracterizados e quantificados, mas não são passíveis de serem
apropriados a uma fase específica, a exemplo de supervisor, preposto para
acompanhamento do contrato, etc.

As Despesas Indiretas, embora associadas à produção, não estão relacionadas


especificamente com o serviço e sim com a natureza de produção da empresa, ou seja,
são gastos devidos à estrutura administrativa e à organização da empresa que resultam no
rateio entre os diversos contratos que a empresa detém, a exemplo de gastos com a
Administração Central e despesas securitárias, que são gastos com seguros legais, tais
como seguro de responsabilidade civil.

Para o aprovisionamento dos custos e despesas indiretas adotou-se o percentual de:


 0,50% para cobrir o Seguro Responsabilidade Civil e
 5,31% para remunerar os demais custos e despesas que, entre outros compreendem:
- Remuneração de pessoal administrativo
- Transporte do pessoal administrativo
- Aluguel da sede
- Manutenção e conservação da sede
- Despesas com água, luz e comunicação
- Imposto predial, taxa de funcionamento
- Material de escritório
- Manutenção de equipamentos de escritório

Benefício e Despesas Indiretas 139


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

b.2 Lucro bruto

O lucro bruto no BDI é representado por uma taxa incidente sobre o total geral dos custos
e despesas, excluídas as despesas fiscais.

Dentro do conceito de lucro bruto, nos termos definidos em estudos elaborados pela
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, adotou-se uma faixa de valores que
limitará a possível variação de taxa de lucro bruto.

Essa faixa é definida com base na margem bruta - mark-up extraída das Demonstrações
Financeiras das empresas do ramo, obtidas junto aos Cadastros de Fornecedores de
órgãos da administração pública do Estado de São Paulo.

Tendo em vista as considerações anteriormente citadas, a taxa de lucro bruto que está
sendo utilizada é de 7,20%.

b.3 Despesas Fiscais

As Despesas Fiscais são gastos relacionados com o recolhimento de contribuições,


impostos e taxas que incidem diretamente no faturamento, tais como PIS, COFINS,
ISSQN, etc.

b.3.1 PIS/PASEP – Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor


Público
Contribuintes: são contribuintes do PIS segundo as regras vigentes as pessoas jurídicas de
direito privado de fins lucrativos e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto
de Renda.

Base de Cálculo: a base de cálculo da contribuição é a receita bruta mensal, assim


entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo
de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas - art. 1º da
Lei Federal nº 10.637/02.

Alíquota: A alíquota do PIS/PASEP é de 1,65% - art. 2º da Lei Federal nº 10.637/02.

b.3.2 COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social


Base de Cálculo: a base de cálculo da COFINS é composta pela totalidade das receitas
auferidas pela pessoa jurídica, independentemente da atividade exercida e da classificação
contábil das receitas.

Alíquota: 7,60% - art. 2º da Lei Federal no.10.833/03.

b.3.3 ISSQN – Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza


Alíquota: Para o presente trabalho, foi adotada a alíquota vigente no Município de São
Paulo, que é de 5%.

Benefício e Despesas Indiretas 140


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

c. Fórmula para cálculo do BDI:

-1 + X/100-1 + Y/100
BDI = ----------------------------------, onde:
-1- T/100

X : Taxa da somatória das despesas indiretas;


Y : Taxa representativa do lucro bruto;
T : Taxa representativa da incidência de despesas fiscais.

d. Demonstrativo do Cálculo do BDI


Item Total Componentes Subtotal
Despesas Administração Central 5,31%
5,81%
Indiretas Seguros 0,50%
Lucro 7,20% Lucro 7,20%
COFINS 7,60%
Despesas ISSQN 5,00%
14,25%
Fiscais
PIS 1,65%

-1 + X/100 . -1 + Y/100
BDI =-----------------------------------
- 1 - T/100

= 1,3228 ou 32,28%

BDI adotado = 32,28%

Benefício e Despesas Indiretas 141


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ADENDO 1 A

Este documento é parte integrante do Edital e deverá ser anexado a ele e ao contrato
consequente da Licitação.

A - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR


NAS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE CONTRATANTE

1 – INTRODUÇÃO
Este documento descreve o procedimento a ser adotado na gestão dos contratos de prestação de
serviços de Lavanderia Hospitalar.
As atividades descritas neste documento deverão ser efetuadas periodicamente pela equipe
responsável pela fiscalização/ controle da execução dos serviços, gerando relatórios mensais de
prestação de serviços executados, que serão encaminhados ao gestor do contrato.

2 - OBJETIVO
Definir e padronizar a avaliação de desempenho e qualidade dos serviços prestados pela
Contratada na execução dos contratos de prestação de serviços de lavanderia hospitalar.

3 – REGRAS GERAIS
3.1 A avaliação da Contratada na Prestação de Serviços de lavanderia hospitalar se faz
por meio de análise dos seguintes aspectos:
a) Desempenho Profissional;
b) Desempenho das Atividades;
c) Gerenciamento.

4 - CRITÉRIOS
No formulário “Avaliação de Qualidade dos Serviços”, devem ser atribuídos os valores 3 (três), 1
(um) e 0 (zero) para cada item avaliado, correspondente aos conceitos “Realizado”, “Parcialmente
Realizado” e “Não Realizado”, respectivamente.
4.1 - CRITÉRIOS DA PONTUAÇÃO A SER UTILIZADA EM TODOS OS ITENS AVALIADOS:

Parcialmente
Realizado Não Realizado
Realizado
03 (três) pontos 01(um) ponto 0 (zero) ponto

4.2 - CONDIÇÕES COMPLEMENTARES


4.2.1 Na impossibilidade de se avaliar determinado item, esse será desconsiderado.
4.2.2 Quando atribuídas notas 1 (um) e 0 (zero), a Unidade responsável deverá realizar
reunião com a Contratada, até 10 (dez) dias após a medição do período, visando
proporcionar ciência quanto ao desempenho dos trabalhos realizados naquele
período de medição e avaliação.
4.2.3 Sempre que a Contratada solicitar prazo visando o atendimento de determinado item,
esta solicitação deve ser formalizada, objetivando a análise do pedido pelo gestor do
contrato. Nesse período, esse item não deve ser analisado.

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 142


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

5 – COMPOSIÇÃO DOS MÓDULOS


5.1 Desempenho Profissional:
Item Percentual de
ponderação
Cumprimento das Atividades 50%
EPIs, Uniformes e Identificação 30%
Qualificação/ Atendimento/ Postura 20%
Total 100%
5.2 Desempenho das Atividades:
Item Percentual de
ponderação
Disponibilização e instalação de equipamentos 40%
Manutenção e reposição de suprimentos 40%
Controle e contabilização do peso de roupa 20%
processada
Total 100%
5.3 Gerenciamento:
Item Percentual de
ponderação
Periodicidade da Supervisão 20%
Gerenciamento das Atividades Operacionais 30%
Atendimento às Solicitações 25%
Salários, Benefícios e Obrigações Trabalhistas 25%
Total 100%

6 – PENALIDADES
6.1 Advertência: na ocorrência de notas 0 (zero) ou 1 (um) por 2 (duas) avaliações
subsequentes ou 3 (três) alternadas, no período de 12 (doze) meses, em quaisquer dos
aspectos, a Contratada poderá sofrer advertência por escrito, após considerações do gestor
do contrato e juntadas cópias das avaliações realizadas no período.
6.2 Multa: na ocorrência de notas 0 (zero) ou 1 (um) por 3 (três) avaliações subsequentes ou 4
(quatro) alternadas, no período de 12 (doze) meses, em quaisquer dos aspectos, a
Contratada poderá sofrer multa, segundo cláusula específica do Termo de Contrato, após
considerações do Gestor do Contrato.
6.3 Sanções: aplicar a penalidade se for o caso, em conformidade com a Resolução CC. 52/05

7 – RESPONSABILIDADES
7.1. Equipe de Fiscalização:
 Responsável pela Avaliação da Contratada utilizando-se o Formulário de Avaliação
de Qualidade dos Serviços e encaminhamento de toda documentação ao Gestor do
Contrato juntamente com as justificativas, para os itens avaliados com notas 0
(zero) ou 1 (um).
7.2. Gestor do Contrato:

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 143


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

 Responsável pela consolidação das avaliações recebidas e pelo encaminhamento


das consolidações e do relatório das instalações à Contratada;
 Responsável pela aplicação de advertência à Contratada e encaminhamento de
conhecimento à autoridade competente;
 Responsável pela solicitação de aplicação das penalidades cabíveis, garantindo a
defesa prévia à Contratada;
 Responsável pela emissão da Avaliação de Desempenho do Fornecedor – Parcial
ou Final.

8 – DESCRIÇÃO DO PROCESSO
8.1. Cabe a cada Unidade, por meio da equipe responsável pela fiscalização do contrato e
com base no Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços, efetuar o
acompanhamento diário do serviço prestado, registrando e arquivando as informações
de forma a embasar a avaliação mensal da Contratada.
8.2 No final do mês de apuração, a equipe responsável pela fiscalização do contrato deve
encaminhar, em até 5 (cinco) dias após o fechamento das medições, os Formulários
de Avaliação de Qualidade dos Serviços gerados no período, acompanhado das
justificativas para os itens que receberam notas 0 (zero) ou 1 (um) para o Gestor do
Contrato.
8.3. Cabe a cada Unidade, por meio do respectivo Gestor do Contrato, mensalmente, e
com base em todos os Formulários de Avaliação de Qualidade dos Serviços gerados
durante este período, consolidar a avaliação de desempenho da Contratada frente ao
contrato firmado e encaminhar uma via para a Contratada.
8.4. De posse dessa avaliação, o Gestor do Contrato deve aplicar na medição seguinte as
penalidades cabíveis previstas neste procedimento, garantindo a Defesa Prévia à
Contratada.
8.5. Cabe ao Gestor do Contrato encaminhar mensalmente à Contratada, no fechamento
das medições, Quadro Resumo demonstrando de forma acumulada e mês a mês, a
performance global da Contratada em relação aos conceitos alcançados pela mesma.
8.6. Cabe ao Gestor do Contrato emitir, mensalmente e quando solicitada, a Avaliação de
Desempenho do Fornecedor Parcial ou Final, consultando o Quadro Resumo e
conceituando a Contratada como segue:
 Conceito Geral Bom e Desempenho Recomendado: quando a Contratada
obtiver nota final acumulada superior a 6,75 (seis inteiros e setenta e cinco
centésimos) e ausência de penalidades previstas no item 6;
 Conceito Geral Regular e Desempenho Recomendado: quando a Contratada
apesar de obter nota final acumulada superior a 6,75 (seis inteiros e setenta e
cinco centésimos) já tenha sido penalizada de acordo com o item 6;
 Conceito Geral Ruim e Desempenho não Recomendado: quando a Contratada
além de obter nota final acumulado inferior a 6,75 (seis inteiros e setenta e
cinco centésimos) já tenha sido penalizada de acordo com o item 6.
9 – ANEXOS
9.1 Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços
9.2 Instruções para o preenchimento do Formulário de Avaliação de Qualidade dos
Serviços
9.3 Relatório das Instalações e Quadro Resumo.
Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 144
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO 1
Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços de Lavanderia Hospitalar nas
Dependências da Unidade Contratante

Contrato número: Unidade: Período: Data:

Contratada:

Responsável pela Fiscalização:

Gestor do Contrato:

Grupo 1 – Desempenho Profissional Peso Nota Subtotal


(a) (b) (c=a x b)
Cumprimento das Atividades 50%
EPIs, Uniformes e Identificação 30%
Qualificação/ Atendimento/ Postura 20%
Total

Grupo 2 – Desempenho das Atividades Peso Nota Subtotal


(a) (b) (c=a x b)
Disponibilização e instalação de equipamentos 40%
Manutenção e reposição de suprimentos 40%
Controle e contabilização do peso de roupa 20%
processada
Total

Grupo 3 – Gerenciamento Peso Nota Subtotal


(a) (b) (c=a x b)
Periodicidade da Supervisão 20%
Gerenciamento das Atividades Operacionais 30%
Atendimento às Solicitações 25%
Salários, Benefícios e Obrigações Trabalhistas 25%
Total

NOTA FINAL (somatória das notas totais para o grupo 1, 2 e 3)

Nota Final: Assinatura do Assinatura do Assinatura do


Responsável pela Gestor do Contrato: Responsável da
Fiscalização: Contratada:

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 145


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO 2
Instruções para o Preenchimento do Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços de
Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante

Os itens devem ser avaliados segundo os critérios abaixo.


Para cada item que não possa ser avaliado no momento, considerar item NÃO AVALIADO e
anexar justificativa.

Grupo 1 - Desempenho Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0)


Profissional
Cumprimento das Atividades Cumprimento das atividades definidas nas
especificações técnicas dos serviços e no contrato
com observação as normas vigentes, tais como:
 Coleta da roupa suja no setor de expurgo da
unidade;
 Separação da roupa suja;
 Lavagem da roupa suja;
 Secagem e calandragem da roupa limpa;
 Reparos e reaproveitamento de peças
danificadas;
 Separação e embalagem da roupa limpa;
 Transporte e entrega da roupa limpa na
rouparia do hospital em uma periodicidade não
superior a 24 horas.
 Disponibilização de mão-de-obra
especializada, pessoal técnico, operacional e
administrativo, em número suficiente para
desenvolver todas as atividades previstas.
 Apresentação das formulações do processo de
lavagem, descrevendo a operação - dosagem
dos produtos, tempo de lavagem e temperatura
da água e dos procedimentos a serem
realizados para: sujeira pesada - sangue,
fezes, vômitos e outras sujidades protéicas;
sujeira leve - sem presença de fluidos
corpóreos, sangue e/ou produtos químicos.
EPIs, Uniformes e Identificação Manter seu pessoal uniformizado, identificando-os
mediante crachás com fotografia recente e provendo-
os dos Equipamentos de Proteção Individual - EPIs:
 Uso de uniformes em perfeito estado de
conservação e com aparência pessoal
adequada.
 Utilização de equipamentos de proteção
individual e uniformes adequados às tarefas
que executam e às condições climáticas

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 146


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

(Máscara, proteção ocular e auricular, avental,


botas e luvas de borracha cobrindo os braços).
Qualificação/ Atendimento/ Postura Qualificação e habilitação da mão-de-obra
disponibilizada pela Contratada:
 Selecionar e preparar rigorosamente os
funcionários que irão prestar os serviços,
encaminhando funcionários com funções
profissionais devidamente registradas em suas
carteiras de trabalho;
 Conduta dos empregados da Contratada com
o cliente e com o público.

Grupo 2 – Desempenho das Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0)
Atividades
Disponibilização e instalação de Disponibilização, manutenção e instalação de todos
equipamentos os equipamentos necessários à execução do serviço,
tais como:
 Balança Digital com Marca de Verificação do
Inmetro, conforme legislação vigente, sem
ônus para a Contratante;
 Contêineres com tampa lavável;
 Sacos hampers de tecido ou de plástico
descartáveis, conforme determinação do
Contratante;
 Carros prateleiras ou do tipo gaiolas.
Manutenção e conservação dos equipamentos:
 Executar a manutenção preventiva e corretiva
nos equipamentos utilizados
 Reparação dos equipamentos danificados em
até 24 (vinte e quatro) horas. Na
impossibilidade de reparo no prazo
mencionado, a Contratada deverá providenciar
o processamento contingencial da roupa.
 Proceder à limpeza e desinfecção dos
equipamentos de acordo com as
recomendações dos fabricantes da maquinaria
 Seguir normas de procedimentos visando
conservar o equipamento em bom estado e
limpeza,
Manutenção e reposição de A Contratada deverá disponibilizar materiais de
suprimentos consumo em quantidades suficientes para atender a
legislação técnica e sanitária vigente,
responsabilizando-se por:
 Apresentar cópia reprográfica autenticada:
frente e verso do certificado de registro dos

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 147


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

produtos químicos utilizados nas D.I.S.A.D.S -


Divisão de Produtos Saneantes
Domissanitários e Divisão Nacional de
Vigilância do Ministério da Saúde;
 Manter o padrão de cor ou de brancura e
resistências dos tecidos que serão testados a
cada 60 (sessenta) dias;
 Seguir as instruções dos fabricantes quanto às
dosagens dos produtos a serem utilizado,
visando à garantia do serviço executado.
 Apresentar ao Contratante, sempre que
solicitado, a composição química dos
produtos, para análise e precauções com
possíveis intercorrências que possam surgir
com empregados da Contratada, ou com
terceiros.
Controle e contabilização do peso Manter controle, inventário e contabilização mensal
de roupa processada da quantidade de roupas processada, na seguinte
conformidade:
 O controle da roupa suja será efetuado pelo
funcionário designado pelo Contratante em
conjunto com a Contratada. A roupa deverá ser
pesada pela Contratada na presença do
funcionário do Contratante;
 Deverá ser elaborado um relatório diário pela
Contratada, informando o peso da roupa retirada
em kg. Este relatório deverá ser aprovado pelo
funcionário do Contratante;
 O relatório acima deverá ser emitido em 02 (duas)
vias, conferidas e assinadas pelos responsáveis
da Contratada e do Contratante. Uma das vias
deverá ficar com o responsável do Contratante.
 Quando da entrega da roupa processada, esta
deverá ser pesada na presença de um empregado
da Contratada e outro do Contratante. O peso da
roupa limpa não deverá ser inferior ao peso do
mesmo lote de roupa suja multiplicado por (1
menos o índice de sujidade definido pela Unidade
Contratante). Os valores desse índice devem
estar entre 8% e 15%;
 As roupas limpas, quando de sua entrega,
deverão vir acompanhadas de uma relação geral,
constando o rol da roupa entregue - número total
de cada peça e peso da roupa limpa;
 As relações acima deverão ser emitidas em 02

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 148


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

(duas) vias, conferidas e assinadas pelos


responsáveis da Contratada e do Contratante.
Uma das vias deverá ficar com o responsável do
Contratante.

Grupo 3 – Gerenciamento Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0))


Periodicidade da Supervisão Implantar, de forma adequada, a planificação,
execução e supervisão permanente dos serviços, de
maneira estruturada, mantendo constante suporte
para dar atendimento a eventuais necessidades para o
suprimento de roupas limpas.
 Execução de supervisão por parte da
Contratada e na periodicidade acordada.
 Indicação de 01 (um) preposto que será o
responsável por todas as ações administrativas
da prestação de serviço, tais como, controle de
manutenção e limpeza dos equipamentos,
emissão de relatórios gerenciais, etc.
Gerenciamento das Atividades Apresentar semestralmente laudo com os resultados
Operacionais dos:
 Testes bacteriológicos do meio ambiente e da
água de abastecimento da lavanderia;
 Testes de durabilidade dos tecidos;
 Testes de PH de produtos e da água.
Atendimento às Solicitações  Atender, de imediato, as solicitações do
Contratante quanto às substituições de
empregados não qualificados ou entendidos
como inadequados para a prestação dos
serviços
Salários, Benefícios e Obrigações Comprovação do cumprimento das obrigações
Trabalhistas trabalhistas por parte da Contratada segundo o
contrato.
DOCUMENTOS INICIO ALTERAÇÃO COM COM
PRES QUADRO PRO PRO
TAÇÃO EMPREGADOS VAÇÃO VAÇÃO
ANUAL MENSAL
Contrato X X
trabalho
Convenção x x
Acordo
Sentenças
normativas
Registro X X
empregado
(livro com
número
registro e da
CTPS)
Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 149
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

RAIS X X
Folha de x x
pagamento
(férias, 13
salário,
recolhimento
previdenciário,
salário família,
vale
transporte,
vale refeição,
cesta básica,
assistência
médica e
hospitalar,
auxílio funeral,
seguro de
vida
contribuição
sindical)
Em havendo a rescisão de Contrato de Trabalho de
um profissional sob este contrato, e substituição por
outro, a Contratada se obriga a apresentar, em relação
ao empregado cujo contrato se extinguir, os seguintes
documentos:
 Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho
devidamente homologado quando o trabalhador
tiver mais de um ano prestando serviço na
Contratada;
 Documento de concessão de Aviso Prévio
trabalhado ou indenizado;
 Recibo de entrega da Comunicação de Dispensa
e do Requerimento de Seguro Desemprego;
 Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e da
Contribuição Social em que conste o
recolhimento do FGTS nos casos em que o
trabalhador foi dispensado sem justa causa ou
em caso de extinção do contrato por prazo
indeterminado;
 Cópia do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
comprovando a realização de exame médico
demissional.

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 150


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO 3
Relatório das Instalações e Quadro Resumo
Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratante

Relatório das Instalações

Locais de Subtotal Subtotal Subtotal Nota Final (somatória das


Prestação dos grupo 1 grupo 2 grupo 3 notas totais para o grupo 1,
Serviços 2 e 3)

Avaliação
Global

Quadro Resumo

Grupo Mês
Média
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
Total

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 151


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ADENDO 1 B

Este documento é parte integrante do Edital e deverá ser anexado a ele e ao contrato
consequente da Licitação.

B - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR


NAS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE CONTRATADA

1 – INTRODUÇÃO
Este documento descreve o procedimento a ser adotado na gestão dos contratos de prestação de
serviços de Lavanderia Hospitalar.
As atividades descritas neste documento deverão ser efetuadas periodicamente pela equipe
responsável pela fiscalização/ controle da execução dos serviços, gerando relatórios mensais de
prestação de serviços executados, que serão encaminhados ao gestor do contrato.

2 - OBJETIVO
Definir e padronizar a avaliação de desempenho e qualidade dos serviços prestados pela
Contratada na execução dos contratos de prestação de serviços de lavanderia hospitalar.

3 – REGRAS GERAIS
3.1 A avaliação da Contratada na Prestação de Serviços de lavanderia hospitalar se faz
por meio de análise dos seguintes aspectos:
a) Desempenho Profissional;
b) Desempenho das Atividades;
c) Gerenciamento.

4 - CRITÉRIOS
No formulário “Avaliação de Qualidade dos Serviços”, devem ser atribuídos os valores 3 (três), 1
(um) e 0 (zero) para cada item avaliado, correspondente aos conceitos “Realizado”, “Parcialmente
Realizado” e “Não Realizado”, respectivamente.

4.1 CRITÉRIOS DA PONTUAÇÃO A SER UTILIZADA EM TODOS OS ITENS


AVALIADOS:
Parcialmente
Realizado Não Realizado
Realizado
03 (três) pontos 01(um) ponto 0 (zero) ponto

4.2 - CONDIÇÕES COMPLEMENTARES


4.2.1 Na impossibilidade de se avaliar determinado item, esse será desconsiderado.
4.2.2 Quando atribuídas notas 1 (um) e 0 (zero), a Unidade responsável deverá realizar
reunião com a Contratada, até 10 (dez) dias após a medição do período, visando
proporcionar ciência quanto ao desempenho dos trabalhos realizados naquele
período de medição e avaliação.
4.2.3 Sempre que a Contratada solicitar prazo visando o atendimento de determinado
item, esta solicitação deve ser formalizada, objetivando a análise do pedido pelo
gestor do contrato. Nesse período, esse item não deve ser analisado.

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 152


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

5 – COMPOSIÇÃO DOS MÓDULOS


a) Desempenho Profissional:
Item Percentual de
ponderação
Cumprimento das Atividades 50%
EPIs, Uniformes e Identificação 30%
Qualificação/ Atendimento/ Postura 20%
Total 100%

b) Desempenho das Atividades:


Item Percentual de
ponderação
Disponibilização e instalação de equipamentos 40%
Manutenção e reposição de suprimentos 40%
Controle e contabilização do peso de roupa 20%
processada
Total 100%

c) Gerenciamento:
Item Percentual de
ponderação
Periodicidade da Supervisão 20%
Gerenciamento das Atividades Operacionais 30%
Atendimento às Solicitações 25%
Salários, Benefícios e Obrigações Trabalhistas 25%
Total 100%

6 – PENALIDADES
6.1 Advertência: na ocorrência de notas 0 (zero) ou 1 (um) por 2 (duas) avaliações
subsequentes ou 3 (três) alternadas, no período de 12 (doze) meses, em quaisquer dos
aspectos, a Contratada poderá sofrer advertência por escrito, após considerações do
gestor do contrato e juntadas cópias das avaliações realizadas no período.
6.2 Multa: na ocorrência de notas 0 (zero) ou 1 (um) por 3 (três) avaliações subsequentes
ou 4 (quatro) alternadas, no período de 12 (doze) meses, em quaisquer dos aspectos,
a Contratada poderá sofrer multa, segundo cláusula específica do Termo de Contrato,
após considerações do Gestor do Contrato.
6.3 Sanções: aplicar a penalidade se for o caso, em conformidade com a Resolução CC.
52/05

7 – RESPONSABILIDADES
7.1 Equipe de Fiscalização:
o Responsável pela Avaliação da Contratada utilizando-se o Formulário de Avaliação de
Qualidade dos Serviços e encaminhamento de toda documentação ao Gestor do Contrato
juntamente com as justificativas, para os itens avaliados com notas 0 (zero) ou 1 (um).
7.2 Gestor do Contrato:
Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 153
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

o Responsável pela consolidação das avaliações recebidas e pelo encaminhamento das


consolidações e do relatório das instalações à Contratada;
o Responsável pela aplicação de advertência à Contratada e encaminhamento de
conhecimento à autoridade competente;
o Responsável pela solicitação de aplicação das penalidades cabíveis, garantindo a defesa
prévia à Contratada;
o Responsável pela emissão da Avaliação de Desempenho do Fornecedor – Parcial ou
Final.

8 – DESCRIÇÃO DO PROCESSO
8.1 Cabe a cada Unidade, por meio da equipe responsável pela fiscalização do contrato e
com base no Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços, efetuar o
acompanhamento diário do serviço prestado, registrando e arquivando as informações
de forma a embasar a avaliação mensal da Contratada.
8.2 No final do mês de apuração, a equipe responsável pela fiscalização do contrato deve
encaminhar, em até 5 (cinco) dias após o fechamento das medições, os Formulários de
Avaliação de Qualidade dos Serviços gerados no período, acompanhado das
justificativas para os itens que receberam notas 0 (zero) ou 1 (um) para o Gestor do
Contrato.
8.3 Cabe a cada Unidade, por meio do respectivo Gestor do Contrato, mensalmente, e com
base em todos os Formulários de Avaliação de Qualidade dos Serviços gerados durante
este período, consolidar a avaliação de desempenho da Contratada frente ao contrato
firmado e encaminhar uma via para a Contratada.
8.4 De posse dessa avaliação, o Gestor do Contrato deve aplicar na medição seguinte as
penalidades cabíveis previstas neste procedimento, garantindo a Defesa Prévia à
Contratada.
8.5 Cabe ao Gestor do Contrato encaminhar mensalmente à Contratada, no fechamento das
medições, Quadro Resumo demonstrando de forma acumulada e mês a mês, a
performance global da Contratada em relação aos conceitos alcançados pela mesma.
8.6 Cabe ao Gestor do Contrato emitir, mensalmente e quando solicitada, a Avaliação de
Desempenho do Fornecedor Parcial ou Final, consultando o Quadro Resumo e
conceituando a Contratada como segue:
 Conceito Geral Bom e Desempenho Recomendado: quando a Contratada
obtiver nota final acumulada superior a 6,75 (seis inteiros e setenta e cinco
centésimos) e ausência de penalidades previstas no item 6;
 Conceito Geral Regular e Desempenho Recomendado: quando a Contratada
apesar de obter nota final acumulada superior a 6,75 (seis inteiros e setenta e
cinco centésimos) já tenha sido penalizada de acordo com o item 6;
 Conceito Geral Ruim e Desempenho não Recomendado: quando a Contratada
além de obter nota final acumulada inferior a 6,75 (seis inteiros e setenta e
cinco centésimos) já tenha sido penalizada de acordo com o item 6.

9 – ANEXOS
9.1 Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços
9.2 Instruções para o preenchimento do Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços
9.3 Relatório das Instalações e Quadro Resumo.
Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 154
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO 1
Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços de Lavanderia Hospitalar nas
Dependências da Unidade Contratada

Contrato número: Unidade: Período: Data:

Contratada:

Responsável pela Fiscalização:

Gestor do Contrato:

Grupo 1 – Desempenho Profissional Peso Nota Subtotal


(a) (b) (c=a x b)
Cumprimento das Atividades 50%
EPIs, Uniformes e Identificação 30%
Qualificação/ Atendimento/ Postura 20%
Total

Grupo 2 – Desempenho das Atividades Peso Nota Subtotal


(a) (b) (c=a x b)
Disponibilização e instalação de equipamentos 40%
Manutenção e reposição de suprimentos 40%
Controle e contabilização do peso de roupa 20%
processada
Total

Grupo 3 – Gerenciamento Peso Nota Subtotal


(a) (b) (c=a x b)
Periodicidade da Supervisão 20%
Gerenciamento das Atividades Operacionais 30%
Atendimento às Solicitações 25%
Salários, Benefícios e Obrigações Trabalhistas 25%
Total

NOTA FINAL (somatória das notas totais para o grupo 1, 2 e 3)

Nota Final: Assinatura do Assinatura do Assinatura do


Responsável pela Gestor do Contrato Responsável da
Fiscalização: Contratada:

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 155


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO 2
Instruções para o Preenchimento do Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços de
Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratada

Os itens devem ser avaliados segundo os critérios abaixo.


Para cada item que não possa ser avaliado no momento, considerar item NÃO AVALIADO e
anexar justificativa.

Grupo 1 - Desempenho Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0)


Profissional
Cumprimento das Atividades Cumprimento das atividades definidas nas
especificações técnicas dos serviços e no contrato
com observação as normas vigentes, tais como:
 Coleta da roupa suja no setor de expurgo da
unidade;
 Retirada da roupa suja na periodicidade
estabelecida pela Contratante;
 Transporte da roupa suja para as
dependências da Contratada em veículo
adequado devidamente adaptado à natureza
da carga;
 Recebimento e acondicionamento da roupa
suja na lavanderia;
 Lavagem da roupa suja;
 Secagem e calandragem da roupa limpa;
 Reparos e reaproveitamento de peças
danificadas;
 Separação e embalagem da roupa limpa;
 Transporte e entrega da roupa limpa da
lavanderia para o hospital;
 Disponibilização de mão-de-obra
especializada, pessoal técnico, operacional e
administrativo, em número suficiente para
desenvolver todas as atividades previstas;
 Apresentação das formulações do processo de
lavagem, descrevendo a operação - dosagem
dos produtos, tempo de lavagem e temperatura
da água e dos procedimentos a serem
realizados para: sujeira pesada - sangue,
fezes, vômitos e outras sujidades protéicas;
sujeira leve - sem presença de fluidos
corpóreos, sangue e/ou produtos químicos;
 Possuir capacidade técnica operativa e
profissional - equipe técnica para o
processamento das roupas hospitalares, de

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 156


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

modo a manter o abastecimento adequado e


as condições necessárias para desinfecção,
higienização, acondicionamento de toda a
roupa processada de maneira a garantir a
qualidade dos serviços prestados, bem como a
retirada e entrega da roupa por meio de
veículos adequados.
EPIs, Uniformes e Identificação Manter seu pessoal uniformizado, identificando-os
mediante crachás com fotografia recente e provendo-
os dos Equipamentos de Proteção Individual - EPIs;
 Uso de uniformes em perfeito estado de
conservação e com aparência pessoal
adequada.
 Utilização de equipamentos de proteção
individual e uniformes adequados às tarefas
que executam e às condições climáticas
(Máscara, proteção ocular e auricular, avental,
botas e luvas de borracha cobrindo os braços).
Qualificação/ Atendimento/ Postura  Qualificação e habilitação da mão-de-obra
disponibilizada pela Contratada:
 Selecionar e preparar rigorosamente os
funcionários que irão prestar os serviços,
encaminhando funcionários com funções
profissionais devidamente registradas em suas
carteiras de trabalho;
 Conduta dos empregados da Contratada com
o cliente e com o público.

Grupo 2 – Desempenho das Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0)
Atividades
Disponibilização e instalação de Disponibilização, manutenção e instalação de todos
equipamentos os equipamentos necessários à execução do serviço,
tais como:
 Balança Digital com Marca de Verificação do
Inmetro, conforme legislação vigente, sem
ônus para o Contratante;
 Contêineres com tampa lavável;
 Sacos hampers de tecido ou de plástico
descartáveis, conforme determinação do
Contratante;
 Carros prateleiras ou do tipo gaiolas.
Manutenção e conservação dos equipamentos:
 Executar a manutenção preventiva e corretiva
nos equipamentos utilizados
 Reparação dos equipamentos danificados em

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 157


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

até 24 horas. Na impossibilidade de reparo no


prazo mencionado, a Contratada deverá
providenciar o processamento contingencial
da roupa.
 Proceder à limpeza e desinfecção dos
equipamentos de acordo com as
recomendações dos fabricantes da maquinaria
 Seguir normas de procedimentos visando
conservar o equipamento em bom estado e
limpeza.
Manutenção e reposição de A Contratada deverá disponibilizar materiais de
suprimentos consumo em quantidades suficientes para atender a
legislação técnica e sanitária vigente,
responsabilizando-se por:
 Apresentar cópia reprográfica autenticada:
frente e verso do certificado de registro dos
produtos químicos utilizados nas D.I.S.A.D.S -
Divisão de Produtos Saneantes
Domissanitários e Divisão Nacional de
Vigilância do Ministério da Saúde;
 Manter o padrão de cor ou de brancura e
resistências dos tecidos que serão testados a
cada 60 (sessenta) dias;
 Seguir as instruções dos fabricantes quanto às
dosagens dos produtos a serem utilizado,
visando à garantia do serviço executado;
 Apresentar ao Contratante, sempre que
solicitado, a composição química dos
produtos, para análise e precauções com
possíveis intercorrências que possam surgir
com empregados da Contratada, ou com
terceiros.
Controle e contabilização do peso Manter controle, inventário e contabilização mensal
de roupa processada da quantidade de roupas processada, na seguinte
conformidade:
 O controle da roupa suja será efetuado pelo
funcionário designado pelo Contratante em
conjunto com a Contratada. A roupa deverá ser
pesada pela Contratada na presença do
funcionário do Contratante;
 Deverá ser elaborado um relatório diário pela
Contratada, informando o peso da roupa retirada -
em kg. Este relatório deverá ser aprovado pelo
funcionário do Contratante;
 O relatório acima deverá ser emitido em 02 vias,

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 158


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

conferidas e assinadas pelos responsáveis da


Contratada e do Contratante. Uma das vias
deverá ficar com o responsável do Contratante;
 Quando da entrega da roupa processada, esta
deverá ser pesada na presença de um empregado
da Contratada e outro do Contratante. O peso da
roupa limpa não deverá ser inferior ao peso do
mesmo lote de roupa suja multiplicado por (1
menos o índice de sujidade definido pela Unidade
Contratante). Os valores desse índice devem
estar entre 8% e 15%;
 As roupas limpas, quando de sua entrega,
deverão vir acompanhadas de uma relação geral,
constando o rol da roupa entregue - número total
de cada peça e peso da roupa limpa;
 As relações acima deverão ser emitidas em 02
vias, conferidas e assinadas pelos responsáveis
da Contratada e do Contratante. Uma das vias
deverá ficar com o responsável do Contratante.

Grupo 3 – Gerenciamento Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0))


Periodicidade da Supervisão  Implantar, de forma adequada, a planificação,
execução e supervisão permanente dos
serviços, de maneira estruturada, mantendo
constante suporte para dar atendimento a
eventuais necessidades para o suprimento de
roupas limpas;
 Execução de supervisão por parte da
Contratada e na periodicidade acordada;
 Indicação de 01 preposto que será o
responsável por todas as ações administrativas
da prestação de serviço, tais como, controle de
manutenção e limpeza dos equipamentos,
emissão de relatórios gerenciais, etc.
Gerenciamento das Atividades Apresentar semestralmente laudo com os resultados
Operacionais dos:
 Testes bacteriológicos do meio ambiente e da
água de abastecimento da lavanderia;
 Testes de durabilidade dos tecidos;
 Testes de PH de produtos e da água.
Atendimento às Solicitações  Atender, de imediato, as solicitações do
Contratante quanto às substituições de
empregados não qualificados ou entendidos
como inadequados para a prestação dos
serviços.

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 159


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

Salários, Benefícios e Obrigações Comprovação do cumprimento das obrigações


Trabalhistas trabalhistas por parte da Contratada segundo o
contrato.
DOCUMENTOS INICIO ALTERAÇÃO COM COM
PRES QUADRO PRO PRO
TAÇÃO EMPREGADOS VAÇÃO VAÇÃO
ANUAL MENSAL
Contrato X X
trabalho
Convenção x X
Acordo
Sentenças
normativas
Registro X X
empregado
(livro com
número
registro e da
CTPS
RAIS X X
Folha de x X
pagamento
(férias, 13º
salário,
recolhimento
previdenciário,
salário família,
vale
transporte,
vale refeição,
cesta básica,
assistência
médica e
hospitalar,
auxílio funeral,
seguro de
vida,
contribuição
sindical)
Em havendo a rescisão de Contrato de Trabalho de
um profissional sob este contrato, e substituição por
outro, a Contratada se obriga a apresentar, em relação
ao empregado cujo contrato se extinguir, os seguintes
documentos:
 Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho
devidamente homologado quando o trabalhador
tiver mais de um ano prestando serviço na
Contratada;
 Documento de concessão de Aviso Prévio
trabalhado ou indenizado;
Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 160
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

 Recibo de entrega da Comunicação de Dispensa


e do Requerimento de Seguro Desemprego;
 Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e da
Contribuição Social em que conste o
recolhimento do FGTS nos casos em que o
trabalhador foi dispensado sem justa causa ou
em caso de extinção do contrato por prazo
indeterminado;
 Cópia do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
comprovando a realização de exame médico
demissional.

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 161


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO 3
Relatório das Instalações e Quadro Resumo
Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratada

Relatório das Instalações

Locais de Subtotal Subtotal Subtotal Nota Final (somatória das


Prestação dos grupo 1 grupo 2 grupo 3 notas totais para o grupo 1,
Serviços 2 e 3)

Avaliação
Global

Quadro Resumo

Grupo Mês
Média
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
Total

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 162


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ADENDO 1 C

Este documento é parte integrante do Edital e deverá ser anexado a ele e ao contrato
consequente da Licitação.

C - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR


NAS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE CONTRATADA COM LOCAÇÃO DE ENXOVAL

1 – INTRODUÇÃO
Este documento descreve o procedimento a ser adotado na gestão dos contratos de prestação de
serviços de Lavanderia Hospitalar.
As atividades descritas neste documento deverão ser efetuadas periodicamente pela equipe
responsável pela fiscalização/ controle da execução dos serviços, gerando relatórios mensais de
prestação de serviços executados, que serão encaminhados ao gestor do contrato.

2 – OBJETIVO
Definir e padronizar a avaliação de desempenho e qualidade dos serviços prestados pela
Contratada na execução dos contratos de prestação de serviços de lavanderia hospitalar.

3 – REGRAS GERAIS
3.1 A avaliação da Contratada na Prestação de Serviços de lavanderia hospitalar se faz
por meio de análise dos seguintes aspectos:
a) Desempenho Profissional;
b) Desempenho das Atividades;
c) Gerenciamento.

4 – CRITÉRIOS
No formulário “Avaliação de Qualidade dos Serviços”, devem ser atribuídos os valores 3 (três), 1
(um) e 0 (zero) para cada item avaliado, correspondente aos conceitos “Realizado”, “Parcialmente
Realizado” e “Não Realizado”, respectivamente.

4.1 - CRITÉRIOS DA PONTUAÇÃO A SER UTILIZADA EM TODOS OS ITENS


AVALIADOS:
Parcialmente
Realizado Não Realizado
Realizado
03 (três) pontos 01(um) ponto 0 (zero) ponto

4.2 - CONDIÇÕES COMPLEMENTARES


4.2.1 Na impossibilidade de se avaliar determinado item, esse será
desconsiderado.
4.2.2 Quando atribuídas notas 1 (um) e 0 (zero), a Unidade responsável deverá
realizar reunião com a Contratada, até 10 (dez) dias após a medição do
período, visando proporcionar ciência quanto ao desempenho dos trabalhos
realizados naquele período de medição e avaliação.
4.2.3 Sempre que a Contratada solicitar prazo visando o atendimento de
determinado item, esta solicitação deve ser formalizada, objetivando a análise

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 163


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

do pedido pelo gestor do contrato. Nesse período, esse item não deve ser
analisado.

5 – COMPOSIÇÃO DOS MÓDULOS


5.1 Desempenho Profissional:
Item Percentual de
ponderação
Cumprimento das Atividades 50%
EPI´S, Uniformes e Identificação 30%
Qualificação/ Atendimento/ Postura 20%
Total 100%

5.2 Desempenho das Atividades:


Item Percentual de
ponderação
Disponibilização e instalação de equipamentos 40%
Manutenção e reposição de enxoval/ suprimentos 40%
Controle e contabilização do peso de roupa 20%
processada
Total 100%

5.3 Gerenciamento:
Item Percentual de
ponderação
Periodicidade da Supervisão 20%
Gerenciamento das Atividades Operacionais 30%
Atendimento às Solicitações 25%
Salários, Benefícios e Obrigações Trabalhistas 25%
Total 100%

6 – PENALIDADES
6.1 Advertência: na ocorrência de notas 0 (zero) ou 1 (um) por 2 (duas) avaliações
subsequentes ou 3 (três) alternadas, no período de 12 (doze) meses, em quaisquer dos
aspectos, a Contratada poderá sofrer advertência por escrito, após considerações do
gestor do contrato e juntadas cópias das avaliações realizadas no período.
6.2 Multa: na ocorrência de notas 0 (zero) ou 1 (um) por 3 (três) avaliações subsequentes
ou 4 (quatro) alternadas, no período de 12 (doze) meses, em quaisquer dos aspectos, a
Contratada poderá sofrer multa, segundo cláusula específica do Termo de Contrato,
após considerações do Gestor do Contrato.
6.3 Sanções: aplicar a penalidade se for o caso, em conformidade com a Resolução CC.
52/05

7 – RESPONSABILIDADES
7.1 Equipe de Fiscalização:
Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 164
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

o Responsável pela Avaliação da Contratada utilizando-se o Formulário de Avaliação


de Qualidade dos Serviços e encaminhamento de toda documentação ao Gestor do
Contrato juntamente com as justificativas, para os itens avaliados com notas 0 (zero) ou
1 (um).
7.2 Gestor do Contrato:
o Responsável pela consolidação das avaliações recebidas e pelo encaminhamento das
consolidações e do relatório das instalações à Contratada;
o Responsável pela aplicação de advertência à Contratada e encaminhamento de
conhecimento à autoridade competente;
o Responsável pela solicitação de aplicação das penalidades cabíveis, garantindo a defesa
prévia à Contratada;
o Responsável pela emissão da Avaliação de Desempenho do Fornecedor – Parcial ou
Final.

8 – DESCRIÇÃO DO PROCESSO
8.1. Cabe a cada Unidade, por meio da equipe responsável pela fiscalização do contrato e
com base no Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços, efetuar o
acompanhamento diário do serviço prestado, registrando e arquivando as informações
de forma a embasar a avaliação mensal da Contratada.
8.2 No final do mês de apuração, a equipe responsável pela fiscalização do contrato deve
encaminhar, em até 5 (cinco) dias após o fechamento das medições, os Formulários
de Avaliação de Qualidade dos Serviços gerados no período, acompanhado das
justificativas para os itens que receberam notas 0 (zero) ou 1 (um) para o Gestor do
Contrato.
8.3. Cabe a cada Unidade, por meio do respectivo Gestor do Contrato, mensalmente, e
com base em todos os Formulários de Avaliação de Qualidade dos Serviços gerados
durante este período, consolidar a avaliação de desempenho da Contratada frente ao
contrato firmado e encaminhar 1 (uma) via para a Contratada.
8.4. De posse dessa avaliação, o Gestor do Contrato deve aplicar na medição seguinte as
penalidades cabíveis previstas neste procedimento, garantindo a Defesa Prévia à
Contratada.
8.5. Cabe ao Gestor do Contrato encaminhar mensalmente à Contratada, no fechamento
das medições, Quadro Resumo demonstrando de forma acumulada e mês a mês, a
performance global da Contratada em relação aos conceitos alcançados pela mesma.
8.6. Cabe ao Gestor do Contrato emitir, mensalmente e quando solicitada, a Avaliação de
Desempenho do Fornecedor Parcial ou Final, consultando o Quadro Resumo e
conceituando a Contratada como segue:
 Conceito Geral Bom e Desempenho Recomendado: quando a Contratada
obtiver nota final acumulada superior a 6,75 (seis inteiros e setenta e cinco
centésimos) e ausência de penalidades previstas no item 6;
 Conceito Geral Regular e Desempenho Recomendado: quando a Contratada
apesar de obter nota final acumulada superior a 6,75 (seis inteiros e setenta e
cinco centésimos) já tenha sido penalizada de acordo com o item 6;
 Conceito Geral Ruim e Desempenho não Recomendado: quando a Contratada
além de obter nota final acumulada inferior a 6,75 (seis inteiros e setenta e
cinco centésimos), já tenha sido penalizada de acordo com o item 6.
Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 165
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

9 – ANEXOS
9.1 Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços
9.2 Instruções para o preenchimento do Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços
9.3 Relatório das Instalações e Quadro Resumo.

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 166


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO 1
Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços de Lavanderia Hospitalar nas
Dependências da Unidade Contratada com Locação de Enxoval

Contrato número: Unidade: Período: Data:

Contratada:

Responsável pela Fiscalização:

Gestor do Contrato:

Grupo 1 – Desempenho Profissional Peso Nota Subtotal


(a) (b) (c=a x b)
Cumprimento das Atividades 50%
EPI´S, Uniformes e Identificação 30%
Qualificação/ Atendimento / Postura 20%
Total

Grupo 2 – Desempenho das Atividades Peso Nota Subtotal


(a) (b) (c=a x b)
Disponibilização e instalação de equipamentos 40%
Manutenção e reposição de enxoval/ suprimentos 40%
Controle e contabilização do peso de roupa 20%
processada
Total

Grupo 3 – Gerenciamento Peso Nota Subtotal


(a) (b) (c=a x b)
Periodicidade da Supervisão 20%
Gerenciamento das Atividades Operacionais 30%
Atendimento às Solicitações 25%
Salários, Benefícios e Obrigações Trabalhistas 25%
Total

NOTA FINAL (somatória das notas totais para o grupo 1, 2 e 3)

Nota Final: Assinatura do Assinatura do Assinatura do


Responsável pela Gestor do Contrato: Responsável da
Fiscalização: Contratada:

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 167


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

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ANEXO 2
Instruções para o Preenchimento do Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços de
Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratada com Locação de Enxoval

Os itens devem ser avaliados segundo os critérios abaixo.


Para cada item que não possa ser avaliado no momento, considerar item NÃO AVALIADO e
anexar justificativa.

Grupo 1 - Desempenho Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0)


Profissional
Cumprimento das Atividades Cumprimento das atividades definidas nas
especificações técnicas dos serviços e no contrato
com observação as normas vigentes, tais como:
 Manutenção da roupa que compõe o enxoval
da Unidade Hospitalar, de modo a manter o
volume necessário ao atendimento do número
de leitos existentes e ativos do hospital para
um mínimo de 2 (duas) trocas por dia;
 Coleta da roupa suja em todos os
setores/andares da unidade;
 Retirada da roupa suja na periodicidade
estabelecida pelo Contratante;
 Transporte da roupa suja para as
dependências da Contratada em veículo
adequado devidamente adaptado à natureza
da carga;
 Recebimento e acondicionamento da roupa
suja na lavanderia;
 Lavagem da roupa suja;
 Secagem e calandragem da roupa limpa;
 Reparos e reaproveitamento de peças
danificadas;
 Separação e embalagem da roupa limpa;
 Transporte e entrega da roupa limpa da
lavanderia nas rouparias de todos os setores /
andares do hospital;
 Controle diário de roupas, montagem e
distribuição dos kits de acordo com o mapa/
censo diário de internação/ ocupação dos
leitos, fornecido pelo serviço de enfermagem;
 Controle e verificação da necessidade de
reposição de enxoval;
 Organização das rouparias nos andares.
 Disponibilização de mão-de-obra
especializada, pessoal técnico, operacional e

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 168


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

administrativo, em número suficiente para


desenvolver todas as atividades previstas;
 Apresentação das formulações do processo de
lavagem, descrevendo a operação: dosagem
dos produtos, tempo de lavagem e temperatura
da água e dos procedimentos a serem
realizados para: sujeira pesada - sangue,
fezes, vômitos e outras sujidades protéicas;
sujeira leve - sem presença de fluidos
corpóreos, sangue e/ou produtos químicos;
 Possuir capacidade técnica operativa e
profissional - equipe técnica para o
processamento das roupas hospitalares, de
modo a manter o abastecimento adequado e
as condições necessárias para desinfecção,
higienização, acondicionamento de toda a
roupa processada de maneira a garantir a
qualidade dos serviços prestados, bem como a
retirada e entrega da roupa por meio de
veículos adequados.
EPIs, Uniformes e Identificação Manter seu pessoal uniformizado, identificando-os
mediante crachás com fotografia recente e provendo-
os dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI's;
 Uso de uniformes em perfeito estado de
conservação e com aparência pessoal
adequada.
 Utilização de equipamentos de proteção
individual e uniformes adequados às tarefas
que executam e às condições climáticas
(Máscara, proteção ocular e auricular, avental,
botas e luvas de borracha cobrindo os braços).
Qualificação/ Atendimento/ Postura  Qualificação e habilitação da mão-de-obra
disponibilizada pela Contratada:
 Selecionar e preparar rigorosamente os
funcionários que irão prestar os serviços,
encaminhando funcionários com funções
profissionais devidamente registradas em suas
carteiras de trabalho;
 Conduta dos empregados da Contratada com
o cliente e com o público.

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 169


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

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Grupo 2 – Desempenho das Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0)
Atividades
Disponibilização e instalação de Disponibilização, manutenção e instalação de todos
equipamentos os equipamentos necessários à execução do serviço,
tais como:
 Balança Digital com Marca de Verificação do
Inmetro, conforme legislação vigente, sem
ônus para o Contratante;
 Contêineres com tampa lavável;
 Sacos hampers de tecido ou de plástico
descartáveis, conforme determinação do
Contratante;
 Carros prateleiras ou do tipo gaiolas.
Manutenção e conservação dos equipamentos:
 Executar a manutenção preventiva e corretiva
nos equipamentos utilizados;
 Reparação dos equipamentos danificados em
até 24 horas. Na impossibilidade de reparo no
prazo mencionado, a Contratada deverá
providenciar o processamento contingencial
da roupa;
 Proceder à limpeza e desinfecção dos
equipamentos de acordo com as
recomendações dos fabricantes da
maquinaria;
 Seguir normas de procedimentos visando
conservar o equipamento em bom estado e
limpeza.
Manutenção e reposição de enxoval/ Enxoval:
suprimentos Disponibilização/ reposição do enxoval na quantidade
e qualidade acordada com o Contratante, observando
o que segue:
 Seguir a determinação da necessidade diária
de roupa processada para cada unidade,
mantendo, obrigatoriamente a seguinte
disponibilidade diária:
 1 conjunto ou peça em uso;
 1 conjunto ou peça em fase de
processamento;
 1 conjunto ou peça suja;
 2 conjuntos ou peças na rouparia da
Unidade.
Distribuição dos kits conforme mapa/censo diário

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 170


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

disponibilizado pelo equipe de enfermagem.


Suprimentos:
A Contratada deverá disponibilizar materiais de
consumo em quantidades suficientes para atender a
legislação técnica e sanitária vigente,
responsabilizando-se por:
 Apresentar cópia reprográfica autenticada:
frente e verso do certificado de registro dos
produtos químicos utilizados nas D.I.S.A.D.S -
Divisão de Produtos Saneantes
Domissanitários e Divisão Nacional de
Vigilância do Ministério da Saúde;
 Manter o padrão de cor ou de brancura e
resistências dos tecidos que serão testados a
cada 60 (sessenta) dias;
 Seguir as instruções dos fabricantes quanto às
dosagens dos produtos a serem utilizados,
visando à garantia do serviço executado.
 Apresentar ao Contratante, sempre que
solicitado, a composição química dos
produtos, para análise e precauções com
possíveis intercorrências que possam surgir
com empregados da Contratada, ou com
terceiros.
Controle e contabilização do peso Manter controle, inventário e contabilização mensal
de roupa processada da quantidade de roupas processada, na seguinte
conformidade:
 O controle da roupa suja será efetuado pelo
funcionário designado pelo Contratante em
conjunto com a Contratada. A roupa deverá ser
pesada pela Contratada na presença do
funcionário do Contratante;
 Deverá ser elaborado um relatório diário pela
Contratada, informando o peso da roupa retirada
em kg. Este relatório deverá ser aprovado pelo
funcionário do Contratante;
 O relatório acima deverá ser emitido em 02 (duas)
vias, conferidas e assinadas pelos responsáveis
da Contratada e do Contratante. Uma das vias
deverá ficar com o responsável do Contratante.
 Quando da entrega da roupa processada, esta
deverá ser pesada na presença de um empregado
da Contratada e outro do Contratante. O peso da
roupa limpa não deverá ser inferior ao peso do
mesmo lote de roupa suja multiplicado por (1

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 171


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

menos o índice de sujidade definido pela Unidade


Contratante). Os valores desse índice devem
estar entre 8% e 15%;
 As roupas limpas, quando de sua entrega,
deverão vir acompanhadas de uma relação geral,
constando o rol da roupa entregue - número total
de cada peça e peso da roupa limpa;
 As relações acima deverão ser emitidas em 02
(duas) vias, conferidas e assinadas pelos
responsáveis da Contratada e do Contratante.
Uma das vias deverá ficar com o responsável pelo
Contratante.

Grupo 3 – Gerenciamento Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0))


Periodicidade da Supervisão  Implantar, de forma adequada, a planificação,
execução e supervisão permanente dos
serviços, de maneira estruturada, mantendo
constante suporte para dar atendimento a
eventuais necessidades para o suprimento de
roupas limpas.
 Execução de supervisão por parte da
Contratada e na periodicidade acordada.
 Indicação de 01 preposto que será o
responsável por todas as ações administrativas
da prestação de serviço, tais como, controle de
manutenção e limpeza dos equipamentos,
emissão de relatórios gerenciais, etc.
Gerenciamento das Atividades Apresentar semestralmente laudo com os resultados
Operacionais dos:
 Testes bacteriológicos do meio ambiente e da
água de abastecimento da lavanderia;
 Testes de durabilidade dos tecidos;
 Testes de PH de produtos e da água.
Atendimento às Solicitações  Atender, de imediato, as solicitações do
Contratante quanto às substituições de
empregados não qualificados ou entendidos
como inadequados para a prestação dos
serviços
Salários, Benefícios e Obrigações Comprovação do cumprimento das obrigações
Trabalhistas trabalhistas por parte da Contratada segundo o
contrato.
DOCUMENTOS INICIO ALTERAÇÃO COM COM

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 172


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

PRES QUADRO PRO PRO


TAÇÃO EMPREGADOS VAÇÃO VAÇÃO
ANUAL MENSAL
Contrato X X
trabalho
Convenção x x
Acordo
Sentenças
normativas
Registro X X
empregado
(livro com
número de
registro e da
CTPS)
RAIS X X
Folha de x x
pagamento
(férias, 13º
salário,
recolhimento
previdenciário,
salário família,
vale
transporte,
vale refeição,
cesta básica,
assistência
médica e
hospitalar,
auxílio funeral,
seguro de
vida,
contribuição
sindical)
Em havendo a rescisão de Contrato de Trabalho de
um profissional sob este contrato, e substituição por
outro, a Contratada se obriga a apresentar, em relação
ao empregado cujo contrato se extinguir, os seguintes
documentos:
 Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho
devidamente homologado quando o trabalhador
tiver mais de um ano prestando serviço na
Contratada;
 Documento de concessão de Aviso Prévio
trabalhado ou indenizado;
 Recibo de entrega da Comunicação de Dispensa
e do Requerimento de Seguro Desemprego;
 Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e da
Contribuição Social em que conste o
Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 173
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

recolhimento do FGTS nos casos em que o


trabalhador foi dispensado sem justa causa ou
em caso de extinção do contrato por prazo
indeterminado;
 Cópia do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
comprovando a realização de exame médico
demissional.

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 174


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO 3
Relatório das Instalações e Quadro Resumo
Lavanderia Hospitalar nas Dependências da Unidade Contratada com Locação de Enxoval

Relatório das Instalações

Locais de Subtotal Subtotal Subtotal Nota Final (somatória das


Prestação dos grupo 1 grupo 2 grupo 3 notas totais para o grupo 1,
Serviços 2 e 3)

Avaliação
Global

Quadro Resumo

Grupo Mês
Média
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
Total

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 175


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ADENDO 1 D

Este documento é parte integrante do Edital e deverá ser anexado a ele e ao contrato
consequente da Licitação.

D - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE GERENCIAMENTO E


CONTROLE DE ENXOVAL

1 – INTRODUÇÃO
Este documento descreve o procedimento a ser adotado na gestão dos serviços de
gerenciamento e controle de enxoval, no escopo dos contratos de prestação de serviços de
Lavanderia Hospitalar.
As atividades descritas neste documento deverão ser efetuadas periodicamente pela equipe
responsável pela fiscalização/ controle da execução dos serviços, gerando relatórios mensais de
prestação de serviços executados, que serão encaminhados ao gestor do contrato.

2 – OBJETIVO
Definir e padronizar a avaliação de desempenho e qualidade dos serviços prestados pela
Contratada na execução dos serviços de gerenciamento e controle de enxoval, no escopo dos
contratos de prestação de serviços de lavanderia hospitalar.

3 – REGRAS GERAIS
3.1 A avaliação da Contratada na Prestação de Serviços de lavanderia hospitalar se faz
por meio de análise do Desempenho Profissional para o gerenciamento e controle do
enxoval.

4 – CRITÉRIOS
No formulário “Avaliação de Qualidade dos Serviços”, devem ser atribuídos os valores 3 (três), 1
(um) e 0 (zero) para cada item avaliado, correspondente aos conceitos “Realizado”, “Parcialmente
Realizado” e “Não Realizado”, respectivamente.

4.1 - CRITÉRIOS DA PONTUAÇÃO A SER UTILIZADA EM TODOS OS ITENS


AVALIADOS:
Parcialmente
Realizado Não Realizado
Realizado
03 (três) pontos 01(um) ponto 0 (zero) ponto

4.2 - CONDIÇÕES COMPLEMENTARES


4.2.1 Na impossibilidade de se avaliar determinado item, esse será
desconsiderado.
4.2.2 Quando atribuídas notas 1 (um) e 0 (zero), a Unidade responsável deverá
realizar reunião com a Contratada, até 10 (dez) dias após a medição do
período, visando proporcionar ciência quanto ao desempenho dos trabalhos
realizados naquele período de medição e avaliação.
4.2.3 Sempre que a Contratada solicitar prazo visando o atendimento de
determinado item, esta solicitação deve ser formalizada, objetivando a análise

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 176


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

do pedido pelo gestor do contrato. Nesse período, esse item não deve ser
analisado.

5 – COMPOSIÇÃO DOS MÓDULOS


Desempenho Profissional:
Item Percentual de
ponderação
Cumprimento das Atividades 50%
EPI´S, Uniformes e Identificação 30%
Qualificação/ Atendimento/ Postura 20%
Total 100%

6 – PENALIDADES
6.1 Advertência: na ocorrência de notas 0 (zero) ou 1 (um) por 2 (duas) avaliações
subsequentes ou 3 (três) alternadas, no período de 12 (doze) meses, em quaisquer dos
aspectos, a Contratada poderá sofrer advertência por escrito, após considerações do
gestor do contrato e juntadas cópias das avaliações realizadas no período.
6.2 Multa: na ocorrência de notas 0 (zero) ou 1 (um) por 3 (três) avaliações subsequentes
ou 4 (quatro) alternadas, no período de 12 (doze) meses, em quaisquer dos aspectos, a
Contratada poderá sofrer multa, segundo cláusula específica do Termo de Contrato,
após considerações do Gestor do Contrato.
6.3 Sanções: aplicar a penalidade se for o caso, em conformidade com a Resolução CC.
52/05

7 – RESPONSABILIDADES
7.1 Equipe de Fiscalização:
o Responsável pela Avaliação da Contratada utilizando-se o Formulário de Avaliação
de Qualidade dos Serviços e encaminhamento de toda documentação ao Gestor do
Contrato juntamente com as justificativas, para os itens avaliados com notas 0 (zero) ou
1 (um).
7.3 Gestor do Contrato:
o Responsável pela consolidação das avaliações recebidas e pelo encaminhamento das
consolidações e do relatório das instalações à Contratada;
o Responsável pela aplicação de advertência à Contratada e encaminhamento de
conhecimento à autoridade competente;
o Responsável pela solicitação de aplicação das penalidades cabíveis, garantindo a defesa
prévia à Contratada;
o Responsável pela emissão da Avaliação de Desempenho do Fornecedor – Parcial ou
Final.

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 177


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Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

8 – DESCRIÇÃO DO PROCESSO
8.1. Cabe a cada Unidade, por meio da equipe responsável pela fiscalização do contrato e
com base no Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços, efetuar o
acompanhamento diário do serviço prestado, registrando e arquivando as informações
de forma a embasar a avaliação mensal da Contratada.
8.2 No final do mês de apuração, a equipe responsável pela fiscalização do contrato deve
encaminhar, em até 5 (cinco) dias após o fechamento das medições, os Formulários
de Avaliação de Qualidade dos Serviços gerados no período, acompanhado das
justificativas para os itens que receberam notas 0 (zero) ou 1 (um) para o Gestor do
Contrato.
8.3. Cabe a cada Unidade, por meio do respectivo Gestor do Contrato, mensalmente, e
com base em todos os Formulários de Avaliação de Qualidade dos Serviços gerados
durante este período, consolidar a avaliação de desempenho da Contratada frente ao
contrato firmado e encaminhar 1 (uma) via para a Contratada.
8.4. De posse dessa avaliação, o Gestor do Contrato deve aplicar na medição seguinte as
penalidades cabíveis previstas neste procedimento, garantindo a Defesa Prévia à
Contratada.
8.5. Cabe ao Gestor do Contrato encaminhar mensalmente à Contratada, no fechamento
das medições, Quadro Resumo demonstrando de forma acumulada e mês a mês, a
performance global da Contratada em relação aos conceitos alcançados pela mesma.
8.6. Cabe ao Gestor do Contrato emitir, mensalmente e quando solicitada, a Avaliação de
Desempenho do Fornecedor Parcial ou Final, consultando o Quadro Resumo e
conceituando a Contratada como segue:
 Conceito Geral Bom e Desempenho Recomendado: quando a Contratada
obtiver nota final acumulada superior a 6,75 (seis inteiros e setenta e cinco
centésimos) e ausência de penalidades previstas no item 6;
 Conceito Geral Regular e Desempenho Recomendado: quando a Contratada
apesar de obter nota final acumulada superior a 6,75 (seis inteiros e setenta e
cinco centésimos) já tenha sido penalizada de acordo com o item 6;
 Conceito Geral Ruim e Desempenho não Recomendado: quando a Contratada
além de obter nota final acumulada inferior a 6,75 (seis inteiros e setenta e
cinco centésimos), já tenha sido penalizada de acordo com o item 6.

9 – ANEXOS
9.1 Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços
9.2 Instruções para o preenchimento do Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 178


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO 1
Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços de Gerenciamento e Controle de Enxoval

Contrato número: Unidade: Período: Data:

Contratada:

Responsável pela Fiscalização:

Gestor do Contrato:

Desempenho Profissional Peso Nota Subtotal


(a) (b) (c=a x b)
Cumprimento das Atividades 50%
EPI´S, Uniformes e Identificação 30%
Qualificação/ Atendimento / Postura 20%
Total

NOTA FINAL

Nota Final: Assinatura do Assinatura do Assinatura do


Responsável pela Gestor do Contrato: Responsável da
Fiscalização: Contratada:

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 179


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO 2
Instruções para o Preenchimento do Formulário de Avaliação de Qualidade dos Serviços de
Gerenciamento de Controle de Enxoval

Os itens devem ser avaliados segundo os critérios abaixo.


Para cada item que não possa ser avaliado no momento, considerar item NÃO AVALIADO e
anexar justificativa.

Desempenho Profissional Notas: Bom (3), Regular (1), Péssimo (0)


Cumprimento das Atividades Cumprimento das atividades definidas nas
especificações técnicas dos serviços e no contrato
com observação as normas vigentes, tais como:
 Recolher, separar, entregar, guardar, controlar
e manusear a roupa hospitalar, contemplando
todos os setores/andares da Unidade;
 Organizar as rouparias dos andares;
 Montar os kits para distribuição nos leitos, em
conjunto com o serviço de rouparia, de acordo
com o padronizado pela Unidade;
 Distribuir os kits de acordo com mapa diário,
fornecido pelo serviço de enfermagem;
 Controlar em impresso próprio os Kits
recebidos da rouparia;
 Providenciar check list dos leitos através de
formulários, para verificar necessidade de
reposição de enxoval;
 Proceder à entrega de objetos encontrados
nos quartos e/ou enfermarias, de propriedade
de pacientes e/ou acompanhantes, ao Serviço
de enfermagem do Andar, através de
protocolo;
 Registrar em formulário próprio, diariamente,
as ocorrências relativas ao posto em que está
prestando os serviços, e repassar ao preposto
da Unidade.
 Possuir capacidade técnica operativa e
profissional - equipe técnica para o
gerenciamento e controle das roupas
hospitalares, de modo a manter o
abastecimento adequado.
EPIs, Uniformes e Identificação Manter seu pessoal uniformizado, identificando-os
mediante crachás com fotografia recente e provendo-
os dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI's;
 Uso de uniformes em perfeito estado de
conservação e com aparência pessoal
Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 180
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

adequada.
 Utilização de equipamentos de proteção
individual e uniformes adequados às tarefas
que executam e às condições climáticas
(Máscara, proteção ocular e auricular, avental,
botas e luvas de borracha cobrindo os braços).
Qualificação/ Atendimento/ Postura  Qualificação e habilitação da mão-de-obra
disponibilizada pela Contratada:
 Selecionar e preparar rigorosamente os
funcionários que irão prestar os serviços,
encaminhando funcionários com funções
profissionais devidamente registradas em suas
carteiras de trabalho;
 Conduta dos empregados da Contratada com
o cliente e com o público.

Adendo 1 – Avaliação da Qualidade 181


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ADENDO 2

Instrumento disponibilizado pela ANVISA para realização de vistoria técnica à


Lavanderia

Este documento apresenta os itens a serem verificados na realização das visitas técnicas às
instalações da Lavanderia Externa.

I – ESTRUTURA SIM NÃO NA


Área Física de acordo com a RDC n°50/02
 Fácil acesso e localização em área de circulação restrita
 Barreira física entre áreas suja e limpa
ÁREA SUJA
Sala/área suja para:
 Recepção
 Pesagem
 Separação (Classificação)
 Lavagem
 Piso integro/impermeável/de fácil limpeza e desinfecção
 Depósito de Material de Limpeza (DML) em conformidade
com a RDC n50/02
Equipamentos
 Lavadora
- com barreira
- sem barreira
 Carrinho para transporte
 Hamper
 Balança plataforma
Equipamentos de proteção individual (EPI) em quantidade suficiente para a demanda do
serviço
 Óculos
 Máscara ou protetor facial
 Luvas de borracha
 Avental impermeável
 Botas de borracha
 Protetor ocular
 Protetor auricular
ÁREA LIMPA
Equipamentos
 Relógio de parede
 Carro transporte de roupa molhada
 Carro transporte para roupa seca
 Extrator centrífugo de roupa
 Secadora de roupa
Condições para passagem da roupa
 Calandra
Adendo 2 – Instrumento para realização de vistoria técnica à Lavanderia 182
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

 Tábua para passar roupa


 Prensa para roupa
 Ferro elétrico industrial
 Mesa para dobradura de roupas
AREA PARA ARMAZENAGEM/DISTRIBUIÇÃO
Condições para guarda de roupas (Rouparia)
 Sala de armazenagem geral de roupa limpa (rouparia geral)
 Estante/prateleiras
 Mesa de apoio
 Carrinho de roupa limpa
 Escada
 Hamper
Condições para dobradura e preparo de pacotes para envio a CME
 Mesa de apoio
 Prateleiras
Condições para embalagem e preparação de kits de roupa para as unidades
 Seladora
 Mesa
 Prateleira
Condições de reparo e confecção
 Máquina de costura
 Máquina de overloque
 Mesa de apoio
 Estante
 Hamper
 Ferro elétrico
TRANSPORTE DE ROUPAS
Condições para o transporte de roupa limpa e suja
 carros fechados identificados para:
- roupa suja
- limpa
Condições para o transporte de roupa limpa e suja em transporte urbano
 veículos fechados exclusivos para roupa suja
 veículos exclusivos para roupa limpa
SALA DE ESTAR E VESTIÁRIO PARA FUNCIONÁRIOS
 Sanitário exclusivo para pessoal da área limpa
 Copa
Condições de lavagem das mãos
 Lavatório
 Dispensador com sabão líquido
 Suporte com papel toalha
 Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal
DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA (DML)
 Tanque
 Bancada de material de fácil limpeza e desinfecção
Adendo 2 – Instrumento para realização de vistoria técnica à Lavanderia 183
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

 Local para guarda de materiais, de fácil limpeza e desinfecção


Condições de lavagem das mãos
 Dispensador com sabão líquido
 Suporte com papel toalha
 Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal
CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO DO AMBIENTE E SEGURANÇA
 Teto íntegro/ fácil limpeza e desinfecção
 Paredes íntegras/ fácil limpeza e desinfecção
 Piso íntegro/ impermeável/ de fácil limpeza e desinfecção
 Porta de acesso com no mínimo 110 cm
 Ralo: sifonado/ com tampa escamoteável, conforme a RDC
n°50/02
 Climatização e/ou ventilação Artificial (ar condicionado) ou
Natural (janelas com aberturas teladas)
 Condições de segurança contra incêndio, conforme RDC
n°50/02
 Sinalização de orientação e segurança
 Identificação das saídas de emergência
 Tomadas 110v e 220v aterradas e identificadas
II - RECURSOS HUMANOS
 Responsável com capacitação técnica
 Auxiliar de serviço de lavanderia
 Costureiras
 Escala de revezamento de pessoal por turno
 Funcionários capacitados para a função
 Registro de treinamentos em conjunto com a CCI
III -CONDIÇÕES ORGANIZACIONAIS
 Manual de normas e rotinas escritas em conjunto com a CCI
13
 Livro de controle de pesagem de roupa suja
 Saneantes utilizados em conformidade com a portaria n
15/88
 Fluxo de lavagem de roupa em conformidade com manual de
lavanderia para serviços de saúde
 Utilização de sacos impermeáveis para transporte de roupas
identificados – Suja ou Limpa
 Utilização de carro fechado para transporte de roupas
identificados
 – Suja ou Limpa
 Utilização de Hamper para transporte de roupas identificados
– Suja ou Limpa
 Fluxo de entrega/distribuição evitando cruzamento da roupa
suja com a roupa limpa
 Sistema de controle da roupa
 Processo de separação das roupas por grau de sujidade e
Adendo 2 – Instrumento para realização de vistoria técnica à Lavanderia 184
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Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

contaminação
Equipamentos de proteção individual (EPI) em quantidade suficiente para a demanda do
serviço
 Óculos
 Máscara ou protetor facial
 Luvas de borracha
 Avental impermeável
 Botas de borracha
 Protetor ocular
 Protetor auricular
Condições de higiene e conservação dos equipamentos e mobiliário
 Limpeza e desinfecção diária dos equipamentos e ambiente
 Máquinas em bom estado de conservação

Adendo 2 – Instrumento para realização de vistoria técnica à Lavanderia 185


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ADENDO 3

Acompanhamento da Evolução de Objetos Perfurocortantes, Instrumentos e Outros


Artigos Encaminhados com a Roupa Suja

O instrumento abaixo apresentado deve ser adotado pelo gestor do contrato para melhoria dos
procedimentos internos.

Cabe à Contratada informar mensalmente ao gestor do contrato a quantidade de instrumentos,


perfurocortantes e outros artigos encaminhados junto com a roupa a ser processada.

Com a quantidade apontada pela Contratada, o gestor do contrato deverá preencher o quadro
abaixo, do qual deve constar o quantitativo mensal e o total acumulado no período. Após o
preenchimento, este instrumento deve ser encaminhado para a CCIH com o objetivo de melhorar
os procedimentos internos.

Este instrumento pode também servir como base para orientar a equipe de saúde quanto aos
riscos para os envolvidos e/ou aos equipamentos da contratada, bem como para a possibilidade
de perda dos instrumentos.

Quantidade de Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Acumulado
Objetos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
identificados:
Perfurocortantes
Instrumentos
Outros
Quantidade Total

Adendo 3 – Acompanhamento da Evolução dos Perfurocortantes 186


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Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

ANEXO 1
Caminho para Obtenção do Manual de Processamento de Roupas

Para obtenção do Manual de Processamento de Roupas de Serviço de Saúde: Prevenção e


Controle de Risco, 2009 da ANVISA, acessar o sitio
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/processamento_roupas.pdf

Anexo 1 – Caminho para Obtenção do Manual de Processamento de Roupas


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LAVANDERIA HOSPITALAR

Versão Novembro/16 – Rev.11 – Nov/16

CRÉDITOS

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO


GERALDO ALCKMIN - Governador

SECRETARIA DA FAZENDA
HELCIO TOKESHI– Secretário
ROBERTO YOSHIKAZU YAMAZAKI - Secretário Adjunto

COORDENADORIA DE EMPRESAS DESCENTRALIZADAS E COMPRAS ELETRÔNICAS –


CEDC (a partir de 2012)
MARIA DE FÁTIMA ALVES FERREIRA – Coordenadora
ALEXANDRE SABELA FILHO – Coordenador de Projetos

GRUPO DE APOIO TÉCNICO À INOVAÇÃO – GATI – Até 2011


ROBERTO MEIZI AGUNE – Coordenador
HORÁCIO JOSÉ FERRAGINO – Coordenador de Projeto

GRUPO DE TRABALHO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS


EQUIPE TÉCNICA DE DESENVOLVIMENTO – (Novembro/04)
GRUPO DE APOIO TÉCNICO À INOVAÇÃO – GATI
 ALEXANDRE SABELA FILHO
 ELZA EMI ITANI
 VALÉRIA D’AMICO

COMPANHIA DE SANEAMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP


 MARYBERG BRAGA NETO

SECRETARIA DA SAÚDE:
COORDENADORIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE
 MARCIO CIDADE GOMES – Coordenador
 REGINA MARTA DE LUZ PEREIRA – Diretora Técnica
 HORTÊNCIO VIEIRA DE SOUZA FILHO – Engenheiro

EQUIPE DE REVISÃO - Rev. 11 – Novembro/16


Secretaria da Fazenda - CEDC
Equipe Cadterc

Secretaria da Saúde
 DR. GERALDO REPLE SOBRINHO – Coordenador
 DR VICENTE SIMÕES BERNARDO – Assistente Técnico do Planejamento e Ações e
Saúde III
 MÁRCIA ALMEIDA DE OLIVEIRA – Diretora Técnica de Saúde

APOIO TÉCNICO E ATUALIZAÇÃO – Novembro/16


FIA – Fundação Instituto de Administração

Créditos 188

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