FATEC – Araçatuba
Curso Superior de Tecnologia em
Biocombustíveis
Objetivos
Conhecer os processos envolvidos
Equipamentos utilizados
Variáveis de controle
Controle operacional
Novos equipamentos
Conceitos
Celulose
Pentosanas
Açúcares 15,5 - 24% Liguina
Vegetal
São fibras que não contém sacarose. Geralmente palha
resultante de mal queima da cana devido umidade do canavial ou do
desponte alto.
Aumenta o volume de cana reduzindo o rendimento da extração.
Consome potencia desnecessária das turbinas e motores.
FATEC Tecnologia em Biocombustíveis
Prof. Me. Marcus Gandolfi
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Corte da cana
Análises laboratoriais determinam a
maturação da cana
Corte da Cana
Corte Manual Corte Mecanizado
Transporte
Sistemas de Recepção
Pesagem
Balança Rodoviária
Célula de Carga
Amostradores
Retira amostras de cana para serem
analisadas no laboratório, obtendo
resultados para qualificar a matéria-prima.
Análises de Entrada
Brix
Pol
Fibra
Palha
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Amostradores
Horizontais Oblíquos
Descarga
Pode ser realizada no Pátio de Recebimento
Piso Concretado
Ponte Rolante do Pátio de
Limpo Recebimento
Coberto
Deteriorização
Descarregamento da Cana
É realizado por meio de um Guincho denominado Hylo.
Por meio de acionamento hidráulico ou elétrico cabos de
aço presos a carroceria do caminhão promovem a retirada
da carga.
Sistemas de
Cabos de Aço
Sistema de Polias
Travamento
Acionador
Descarregamento da Cana
Sistema de descarregamento
por Basculamento Lateral da
Carroceria.
Descarregamento
por Basculamento
Lateral
Descarregamento por
elevação da carga
Sistemas de Limpeza
Mesa Alimentadora
Mesa Alimentadora
Trata-se de uma mesa de forro fixo com correntes móveis, apresentando
uma inclinação entre 35 e 45º.
Cana Picada
400 a 800 TCH
Mesas Simples
Mesa Alimentadora com inclinação de 45º. Mesa Alimentadora com inclinação de 35º
Mesa Dupla
Correntes Transportadoras
Operação
Sua velocidade deve ser a metade da velocidade do condutor principal,
entretanto, seu acionamento deve ser feito por motores elétricos dotados de
variadores de velocidade, permitindo variar a velocidade da esteira
conforme for necessário. O desnível entre o topo da mesa lateral e da
esteira principal é de mais ou menos 5,0 m.
Cuidados
Efetuar limpeza dos
bicos da tubulação.
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Desvantagens
Perda da Sacarose com a
lavagem de cana (Pontas
expostas).
Cush cush
O cush cush é um
equipamento que tem a
finalidade de separar material
sólido (parte da matéria
prima) do líquido (água), que
retornam novamente para o
processo.
Reutilização da água
A redução do consumo de água é obtida com o uso
múltiplo, ou seja, a água turva passa por uma limpeza.
O mínimo de água limpa pode ser usado somente nos
rolos eliminadores de impureza e talvez na limpeza final
sendo coletada e reaproveitada nos rolos penteadores e
posteriormente no cascateamento e banho hidráulico
Fonte: Peterson
Engenharia
Relembrando - Fluidização
Operação na qual sólidos (finos) adquirem
comportamento de fluido e estabelecem contato com
gás ou líquido
Contato: Gás- Sólido;
Líquido – Sólido;
Líquido – Sólido – Gás
Relembrando - Fluidização
Ao aumentar ainda mais a velocidade do fluido, os canais de
passagem formados pelo mesmo aumentam e as partículas
sólidas ficam mais separadas. Nesse ponto, inicíasse a
fluidização do leito de sólidos, pois estes perdem suas
características e passam a se comportar como fluidos, de
modo a seguir as leis de escoamento de fluidos, em que a
pressão é proporcional à altura do leito. Caso continue o
aumento da velocidade de escoamento do fluido, haverá um
ponto em que as partículas sólidas serão arrastadas,
desfazendo-se, desta maneira, o leito sólido.
Relembrando - Fluidização
Relembrando - Fluidização
Perdas na Limpeza
Perdas Mecânicas
Podem ser mantidas em 1% com o uso do recuperador de cana e pela
operação e manutenção adequada dos equipamentos.
A velocidade das esteiras devem ser altas para promover a altura mínima
do colchão.
Terra e pedras 95
Impurezas fibrosas 40 – 50
Cana morta Não há.
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Sistema de Preparo
Objetivos
Promover o rompimento da estrutura da cana;
Densidade da cana
Índice de Preparo
Um bom preparo da cana consiste em desfibrar a cana,
porém conservando uma estrutura fibrosa relativamente
longa, resultando em um bom índice de preparo.
Esteira de Cana
Talisca sobre
a corrente
Talisca
Operação e controle
As esteiras de cana normalmente rodam a velocidades de 6
a 15 m/min, mas podem rodar a até 21 m/min e podem ter
inclinação de até 22° com a horizontal. Esse transportador
tem uma tarefa dura, pois trabalha com caldo ácido de cana,
areia, pedras e pedaços de ferro. Além disso, o sistema de
preparo composto de jogos de facas e martelo também
opera sobre ele.
Operação e Controle
A capacidade da esteira é dada pela equação:
Sendo:
Q: Capacidade máxima do transportador (ton/h)
b: Largura da esteira (m)
h: Altura média da cana sobre a esteira (m)
d: Densidade da cana sobre a esteira (kgf/m³) – conforme
tabela.
V: Velocidade máxima da esteira (m/min)
Densidade da Cana
Detalhes - Acionamento
IMPORTANTE
A transição da cana da mesa para
a esteira deve ser feita de modo
que se tenha altura suficiente
para que a cana seja transferida
para a esteira em feixes menores,
evitando a formação de buchas
com necessidade de interrupção
da alimentação.
Picador
Picador
Picar a cana, facilitando a alimentação
do desfribrador.
Sentido de rotação correspondente
ao da esteira metálica.
Martelos e Facas
Picador - Operação
As facas do picador tem a função de cortar a
cana em pequenos pedaços, facilitando o
trabalho do esmagamento e aumento da
capacidade do “Tandem”,
Desfibrador
Desfibrador
Completa o preparo de Cana
rompendo a maior quantidade
possível de células – desfibrando
a cana.
Cana Desfibrada
Desfibradores
Pode trabalhar tanto com cana inteira como com cana picada, índice de
preparo acima de 90 e cana desfibrada com fibras longas. Sua instalação
é sobre a esteira de cana, com inclinação máxima de 15° sem afetar a
alimentação, requerendo pequenas modificações em instalações já
existentes e menores custos em instalações novas, pois não são
necessárias grandes obras civis para se instalar esteiras de cana e de
cana preparada.
Desfibrador - Detalhes
Tambor Alimentador
/ Nivelador
Placa Desfibradora
Alimentação
Eixo do Desfibrador
Desfibrador - Detalhes
Desfibrador - Detalhes
Para boa performance dos martelos é necessário que o procedimento
de recuperação, geralmente sendo aplicada a soldagem deste
martelo. O material do martelo é aço carbono de alta dureza, para
complementar sua resistência mecânica utiliza-se uma base de
carbonetos de titânio e um revestimento de uma liga de carboneto de
cromo, como mostra a figura a seguir:
Desfibradores Verticais
Vantagens Operacionais:
Aplicações recomendadas.
Espalhador
Faz-se necessária esta descompactação para obtermos
uma camada fina e uniforme na cana desfibrada.
Otimiza a alimentação tornando-a homogênea.
Descompacta a cana desfibrada, pois a mesma sai do
desfibrador de forma de pacotes.
Eletroimã
Eletro-imã
• Protege os componentes da moenda contra
materiais ferrosos estranhos, que por ventura
venham junto com o carregamento ou
desprendidos dos equipamentos.
Eletro-imã - Detalhes
Operação - Controle
Atividades Complementares
Pesquisa
Extração
Conceito
Extração Líquido-líquido
Sólido-líquido