2. Administração Cientifica
No início do século XX, a Administração surge como uma ciência que mudaria a forma de gerenciar
e supervisionar uma empresa. Surge então a Escola de Administração Cientifica a qual teve como
percussor o engenheiro americano Frederick Wilson Taylor, que levaria ao extremo suas ideias, bem
como seus valores e crenças para o ”chão de fábrica”, com o intuito de aumentar a eficiência
industrial, tendo como ferramenta primordial a observação e a mensuração dos tempos e movimentos,
como forma de elevar os níveis de produtividade por meio das técnicas de engenharia industrial.
3. Taylorismo
5.1. Conceito
Taylorismo é um sistema de gestão do trabalho baseado em diversas técnicas para o
aproveitamento ótimo da mão-de-obra contratada. Foi desenvolvido no início do século XIX, a
partir de estudos sobre os movimentos do homem e da máquina nos processos produtivos fabris1.
5.2 Características
O Taylorismo enfatiza a eficiência operacional das tarefas realizadas, nas quais se busca extrair o
melhor rendimento de cada funcionário.
Portanto, é um sistema de racionalização do trabalho concebido em moldes científicos. Desta
maneira, cada aspecto do trabalho deve ser estudado e desenvolvido cientificamente.
Assim, com a análise dos processos produtivos, foi possível aperfeiçoar a capacidade de trabalho
do operariado. O foco era economizar o máximo em termos de esforço produtivo.
O taylorismo não está preocupado com as inovações tecnológicas, mas sim com as possibilidades
de controlar a linha de produção.
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Disponivel em https://www.todamateria.com.br/taylorismo/ acessado aos 03/10/2019
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Taylor se interessou por este tipo de gestão quando ainda era operador de máquina na "Midvale
Steel", na Filadélfia, onde iniciou suas pesquisas.
Baseando-se na observação dos métodos de trabalho dos operários, descobriu que, sob um ritmo
de trabalho controlado, os operários eram muito mais produtivos.
Mais tarde, Taylor se forma engenheiro mecânico em 1885 e, em 1906, torna-se Presidente da
"American Society of Mechanical Engineering". Suas ideias influenciariam de forma definitiva
a Segunda Revolução Industrial.
Suas obras mais importantes são: "Um sistema de preço por peça" (1895); "Administração de
Oficinas" (1903); e "Princípios da Administração Científica" (1911), sua obra-prima.
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O Taylorismo sofre algumas críticas, tendo em vista que, ao buscar o máximo aproveitamento da
força produtiva, acaba ignorando certas necessidades básicas dos trabalhadores, os quais passam
a se sentir explorados e insatisfeitos.
Consequentemente, estes trabalhadores passam a serem vistos como peças descartáveis do
sistema, e isto gerou a oposição dos trabalhadores à aplicação do Taylorismo.
4. Fordismo
6.1. Conceito
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Este se tornaria o modelo de gestão da Segunda Revolução Industrial e perduraria até meados da
década de 1980.
Este sistema de produção em massa, denominado linha de produção, constituía-se em linhas de
montagem semiautomáticas, possibilitadas pelos pesados investimentos para o desenvolvimento
de maquinários e instalações industriais.
Por sua vez, o Fordismo tornou esses produtos acessíveis ao mercado consumidor em massa, na
medida em que reduziu o custo da produção e barateou os artigos produzidos.
Note que a diminuição dos preços veio acompanhada pela queda na qualidade dos produtos
fabricados.
Por conseguinte, este modelo se espalhou pelo mundo e se consolidou no pós-guerra e garantindo
os anos dourados de prosperidade aos países desenvolvidos.
Ademais, provocou um crescimento econômico sem precedentes e permitiu a criação das
sociedades de bem-estar-social nestes países. O padrão produtivo alcançou outras linhas de
produção, principalmente nos setores siderúrgicos e têxteis4.
6.3.Princípios do Fordismo
Ford adotou três princípios básicos para acelerar a produção. São eles:
Ford também adotou um sistema de controle operacional, bastante simples, baseado nos desvios
padrões normais, onde tudo o que ocorre dentro dos padrões normais não deve ocupar
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6.6.Declínio do Fordismo
Devido à rigidez do método produtivo, o fordismo entra em declínio a partir da década de 1970.
Nesta época aconteceram as sucessivas crises do petróleo e a entrada dos japoneses no mercado
automobilístico.
Os japoneses introduzem o toyotismo, ou seja, o sistema Toyota de produção, no qual se destaca
o uso da eletrônica e da Robótica.