AE
De acordo com o cirurgião José Horácio Aboudib, presidente da SBCP, não existe
uma norma que defina qual a idade mínima para se submeter à cirurgia plástica.
"Não há idade mínima, cada caso tem de ser avaliado separadamente. A idade não
é o mais importante. O mais importante é avaliar a evolução física do paciente", diz.
Maturação
Segundo Aboudib, há adolescentes com 14 anos que já possuem corpo biológico de
adulto. "O que temos de avaliar é o nível de crescimento e maturação de cada um.
Na menina, em geral isso acontece dois a três anos depois da primeira
menstruação. No menino é mais difícil definir o início da puberdade, por isso é
preciso avaliar cada caso."
"Nessa idade, os jovens estão em fase de transformação, mas na maioria das vezes
ainda não é hora de mudar. Tem jovens que preferem uma cirurgia em vez de uma
festa de 15 anos. É um exagero", avalia. "O adolescente é muito imediatista e isso
inclui a ansiedade por mudanças no corpo", diz. As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
Fonte:
https://istoe.com.br/311684_NUMERO+DE+CIRURGIAS+PLASTICAS+EM+ADOLESCENT
ES+MAIS+DO+QUE+DOBRA+EM+QUATRO+ANOS/, acesso em 2 de maio de 2019.
Fonte: https://jornal.usp.br/radio-usp/radioagencia-usp/brasil-lidera-ranking-de-
cirurgia-plastica-entre-jovens/, acesso em 2 de maio de 2019.
>> Tem um áudio no link, de uma entrevista excelente com um professor.
- Artigo científico
INTRODUÇ ÃO
A adolescê ncia é uma fase da vida humana caracterizada por inú meras transformaç ões que se processam tanto
no aspecto orgâ nico como na es- fera psicossocial. A grande maioria dos adolescen- tes passa por experiê ncias
evolutivas que incluem: • aceitaç ão de seu corpo e seu correspondente gê - nero masculino ou feminino;
A popularizaç ão das cirurgias plá sticas e a dis- torç ão esté tica do corpo ideal, massificadas atravé s dos meios
de comunicaç ão, principalmente televi- sã o e internet, tornaram a busca da perfeiç ão um objetivo a ser
alcanç ado nã o só pelos adultos como també m pelos adolescentes, que procuram melho- rar sua auto-estima e
auto-imagem, visando uma melhor aceitaç ão social.
ESTATÍSTICAS
Segundo a Associação Americana de Cirurgia Plá stica (ASPS), foram realizados 9,2 milhõ es de procedimentos
ligados a esté tica e 5,6 milhõ es de cirurgias reparadoras no ano de 2004. Entre os procedimentos cosmé ticos
destacam-se rinoplastia, lipoaspiraç ão, cirurgia de pá lpebras, aumento ma- má rio e lifting facial, conforme
mostra a Tabela 1.
As estatísticas relativas à faixa etá ria de até 18 anos contabilizaram 326.200 procedimentos ou 3% do total
geral, assim como discriminado na Tabela 2.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plá stica (SBCP), foram realizadas 616.287 cirurgias plá sticas em
2004, sendo 365.698 esté ticas (59%) e 250.589 reparadoras (41%), nã o havendo discri- minação sobre as
feitas em menores de 18 anos.
[há um pdf]
‘É possível ser gordo e
estar em forma e
saudável’
Professor da Universidade da Carolina do Sul, Steven Blair está no Rio para o
Congresso de Atividade Física e Saúde Pública
Flávia Milhorance
10/04/2014 - 06:00 / Atualizado em 10/04/2014 - 07:19
O IMC não é uma medida útil para se aplicar a indivíduos. Ela tem
algum valor para vigilância populacional. O IMC é uma medida
muito dura, baseada em peso e altura. Existem algumas pessoas
com alto IMC que têm pouca gordura, por exemplo atletas ou
aqueles que fazem treinamento de muita força. O depósito de
gordura corporal e visceral representa riscos para a saúde.
Entretanto, a pessoa com um IMC de 33 (considerado obeso), com
7% de gordura corporal, não tem risco maior.
Sou bastante ativo (mais de cinco milhões de passos por ano nos
últimos quatro anos, e em forma para um homem de 74 anos).
Também sou obeso. Tenho lutado com peso toda a minha vida. Eu
sempre fui ativo. Era atleta na escola e na faculdade. Corri a
minha primeira maratona em 1969. Agora minha atividade
principal é caminhar, embora também faça um pouco de corrida.
Também tento fazer dois treinamentos de força por semana.
Essa é uma área carente de mais pesquisas, mas esses que seguem
as diretrizes e ficam sentados a maior parte do dia têm, sim, risco
aumentado. É aconselhável fazer vários intervalos ao longo do dia;
levantar da cadeira e passar alguns minutos se movimentando.
Fonte:
preocupação exacerbada com a própria imagem parece cada vez mais presente. E o resultado
revelam que o número de procedimentos estéticos aumentou 10% em 2014, no Brasil, o que
qual a pessoa se torna patologicamente preocupada com uma característica física imaginada
ou pouco perceptível em sua aparência. Ele costuma ser associado ao transtorno obsessivo
compulsivo (TOC), à ansiedade e à depressão e, nos casos mais graves, ao risco de suicídio.
reconhece que a insatisfação é a “massa de trabalho” dos profissionais que atendem pessoas
em busca de correções físicas. “O limite é tênue, mas em certos casos, a diferença entre a
maneira que o indivíduo vê o próprio corpo e a maneira como os outros o enxergam é muito
Sedes Sapientiae.
O interesse por compreender melhor o que estava por trás da preocupação exagerada com
um defeito pequeno ou inexistente apresentada por alguns pacientes que chegavam ao seu
consultório a motivou a estudar esse “problema secreto”, que muitas vezes os pacientes
buscam tratamentos cosméticos esse percentual chega a 14%, um índice considerado bastante
alto. Para chegar a esses resultados, a dermatologista desenvolveu uma pesquisa, inspirada
Na ocasião, entrevistou 350 pessoas: 150 pacientes dermatológicos, outros 150 que haviam
controle. Luciana Conrado salienta ainda que não apenas dermatologistas e cirurgiões plásticos
mesmo profissionais que trabalham com estética devem ficar atentos aos clientes que nunca
e arteterapia. Ainda que seja difícil falar em cura definitiva, o acompanhamento focado na
Fonte:
http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/em_busca_da_ima
gem_perfeita.html, acesso em 2 de maio de 2019