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Tema: SAÚDE x Aparência física

- livro: fazendo as pazes com o corpo, daiana garbim


- canal no youtube: eu vejo, daina garbim – link:
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Número de cirurgias plásticas em


adolescentes mais do que dobra em
quatro anos
Procedimento mais procurado é o de lipoaspiração,
segundo médicos

AE

01/07/13 - 11h34 - Atualizado em 21/01/16 - 12h31


O número de cirurgias plásticas em adolescentes entre 14 e 18 anos mais do que
dobrou em quatro anos – saltou de 37.740 procedimentos em 2008 para 91.100
em 2012 (141% a mais), segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Plástica (SBCP). No mesmo período, o número total de plásticas em adultos subiu
38,6% (saindo de 591.260 para 819.900 procedimentos) – o que significa que as
cirurgias no público jovem cresceram em um ritmo 3,5 vezes maior. Além de estar
num crescimento acelerado, a participação de jovens no total de cirurgias (911 mil
procedimentos), também cresceu: saltou de 6% em 2008 para 10% em 2012.

O Brasil é o segundo País do mundo em número de cirurgias plásticas – fica atrás


apenas dos Estados Unidos. A lipoaspiração é a cirurgia mais feita (foram 211 mil
procedimentos só em 2011), seguida do implante de silicone nas mamas. A regra
vale tanto para adultos quanto para adolescentes. Nos meninos, os procedimentos
mais procurados são a ginecomastia (redução das mamas que crescem demais) e a
cirurgia para corrigir a orelha de abano.

Segundo dados da SBCP, nessa época do ano – inverno associado às férias


escolares – a procura pelas cirurgias aumenta em média 60%. "Isso acontece
porque o frio torna o pós-operatório mais confortável, favorecendo a recuperação
mais rápida. Além disso, é recomendado não tomar sol após a cirurgia para evitar
manchas", diz o cirurgião Gustavo Tilmann.

De acordo com o cirurgião José Horácio Aboudib, presidente da SBCP, não existe
uma norma que defina qual a idade mínima para se submeter à cirurgia plástica.
"Não há idade mínima, cada caso tem de ser avaliado separadamente. A idade não
é o mais importante. O mais importante é avaliar a evolução física do paciente", diz.

Maturação
Segundo Aboudib, há adolescentes com 14 anos que já possuem corpo biológico de
adulto. "O que temos de avaliar é o nível de crescimento e maturação de cada um.
Na menina, em geral isso acontece dois a três anos depois da primeira
menstruação. No menino é mais difícil definir o início da puberdade, por isso é
preciso avaliar cada caso."

Para Maurício de Souza Lima, médico hebiatra (especializado no atendimento de


adolescentes) do Hospital Sírio-Libanês, a decisão de fazer plástica na adolescência
é polêmica.

"Nessa idade, os jovens estão em fase de transformação, mas na maioria das vezes
ainda não é hora de mudar. Tem jovens que preferem uma cirurgia em vez de uma
festa de 15 anos. É um exagero", avalia. "O adolescente é muito imediatista e isso
inclui a ansiedade por mudanças no corpo", diz. As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.

Fonte:
https://istoe.com.br/311684_NUMERO+DE+CIRURGIAS+PLASTICAS+EM+ADOLESCENT
ES+MAIS+DO+QUE+DOBRA+EM+QUATRO+ANOS/, acesso em 2 de maio de 2019.

Brasil lidera ranking de cirurgia


plástica entre jovens
Cerca de 90 mil jovens brasileiros recorrem à cirurgia plástica influenciados
pela mídia, diz especialista
Por Rose Talamone - Editorias: Radioagência USP, Rádio USP, Programas, Saúde sem complicações -
URL Curta: jornal.usp.br/?p=149532

O Saúde sem Complicações desta semana traz um tema bem polêmico,


cirurgia plástica entre os jovens, e quem fala sobre este assunto é o
professor Jayme Farina Junior, chefe da Divisão de Cirurgia Plástica do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP)
da USP.
Os procedimentos de cirurgia plástica vêm aumentando ano a ano,
estatísticas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostraram que os
brasileiros já ultrapassaram os norte-americanos, que têm praticamente o
dobro da população. “Nos Estados Unidos, 4% dos pacientes que se
submetem à cirurgia estética são adolescentes, só no ano passado foram
realizadas cerca de 66 mil cirurgias estéticas; no Brasil este número já
chegou a 90 mil, o que faz com que o País lidere o ranking desse tipo de
cirurgia”, explica Farina Junior.
Segundo o professor, “a adolescência é uma fase complicada, pela transição
da infância para a fase adulta, o que faz com que os jovens sofram com as
mudanças corporais e psíquicas”. Para o professor, alguns desses jovens não
aceitam essas mudanças e isso, somado muitas vezes à obesidade, acaba
afetando a autoestima.
Para Farina Junior, outro fator que influencia na procura por cirurgias
plásticas é a mídia. “Existe hoje o que se chama de ditadura da beleza. Isso
gera nos jovens o desejo de ter um corpo mais bonito, um corpo perfeito e é
aí que surge a ideia de se recorrer à cirurgia plástica.”
O professor lembra que até há pouco tempo as modelos tinham que ser
extremamente magras e isso “fazia com que as jovens desenvolvessem certa
neurose e, mesmo sendo saudáveis, acabavam se vendo como doentes”.
O programa Saúde sem Complicações é produzido pela locutora Mel Vieira e
pela estagiária Giovanna Grepi, da Rádio USP Ribeirão, com trabalhos
técnicos de Mariovaldo Avelino e Luiz Fontana. Apresentação de Mel Vieira e
direção de Rosemeire Soares Talamone.
Por: Thainan Honorato

Fonte: https://jornal.usp.br/radio-usp/radioagencia-usp/brasil-lidera-ranking-de-
cirurgia-plastica-entre-jovens/, acesso em 2 de maio de 2019.
>> Tem um áudio no link, de uma entrevista excelente com um professor.

- Artigo científico

INTRODUÇ ÃO

A adolescê ncia é uma fase da vida humana caracterizada por inú meras transformaç ões que se processam tanto
no aspecto orgâ nico como na es- fera psicossocial. A grande maioria dos adolescen- tes passa por experiê ncias
evolutivas que incluem: • aceitaç ão de seu corpo e seu correspondente gê - nero masculino ou feminino;

• estabelecimento de novas amizades com pessoas da mesma idade e de ambos os sexos;


• inserç ão e aceitação no seu grupo de jovens.

A popularizaç ão das cirurgias plá sticas e a dis- torç ão esté tica do corpo ideal, massificadas atravé s dos meios
de comunicaç ão, principalmente televi- sã o e internet, tornaram a busca da perfeiç ão um objetivo a ser
alcanç ado nã o só pelos adultos como també m pelos adolescentes, que procuram melho- rar sua auto-estima e
auto-imagem, visando uma melhor aceitaç ão social.

ESTATÍSTICAS

Segundo a Associação Americana de Cirurgia Plá stica (ASPS), foram realizados 9,2 milhõ es de procedimentos
ligados a esté tica e 5,6 milhõ es de cirurgias reparadoras no ano de 2004. Entre os procedimentos cosmé ticos
destacam-se rinoplastia, lipoaspiraç ão, cirurgia de pá lpebras, aumento ma- má rio e lifting facial, conforme
mostra a Tabela 1.

As estatísticas relativas à faixa etá ria de até 18 anos contabilizaram 326.200 procedimentos ou 3% do total
geral, assim como discriminado na Tabela 2.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plá stica (SBCP), foram realizadas 616.287 cirurgias plá sticas em
2004, sendo 365.698 esté ticas (59%) e 250.589 reparadoras (41%), nã o havendo discri- minação sobre as
feitas em menores de 18 anos.

[há um pdf]
‘É possível ser gordo e
estar em forma e
saudável’
Professor da Universidade da Carolina do Sul, Steven Blair está no Rio para o
Congresso de Atividade Física e Saúde Pública
Flávia Milhorance
10/04/2014 - 06:00 / Atualizado em 10/04/2014 - 07:19

RIO - Professor do departamento de Ciências do Exercício da


Arnold School of Public Health, da Universidade da Carolina do
Sul (EUA), Steven Blair ministra palestras no Congresso
Internacional de Atividade Física e Saúde Pública, pela primeira
vez no Rio. Ele é defensor do corpo saudável, o que, diz, não tem a
ver com peso.
O senhor defende que pessoas acima do peso podem
estar em forma e ser saudáveis. Como isso é possível?

Exato, é possível ser gordo e, ao mesmo tempo, estar em forma e


saudável. Também é possível ser magro e estar fora de forma e
sem saúde. A recomendação da Organização Mundial de Saúde
(OMS) de 150 minutos de atividade física moderada por semana
garantirá a boa forma ao indivíduo, seja gordo ou magro. O
principal indicador dessa relação é que gordos fisicamente ativos
têm 50% menos chances de morrer na década seguinte, se
comparados a pessoas com peso normal e sedentárias. Publicamos
vários artigos científicos sobre esse tema.

O senhor acredita, então, que damos atenção demais ao


Índice de Massa Corporal (o IMC, relação entre peso e
altura amplamente aceita para indicar se a pessoa está
acima do peso ideal)?

O IMC não é uma medida útil para se aplicar a indivíduos. Ela tem
algum valor para vigilância populacional. O IMC é uma medida
muito dura, baseada em peso e altura. Existem algumas pessoas
com alto IMC que têm pouca gordura, por exemplo atletas ou
aqueles que fazem treinamento de muita força. O depósito de
gordura corporal e visceral representa riscos para a saúde.
Entretanto, a pessoa com um IMC de 33 (considerado obeso), com
7% de gordura corporal, não tem risco maior.

Poderíamos concluir que a inatividade física é pior do


que sobrepeso?

Sim, indivíduos fora de forma têm muito mais risco de ter


problemas de saúde do que os acima do peso. Falta de atividade
física, que pode ser a causa de o indivíduo estar fora de forma, é
um problema de saúde muito mais importante do que o
sobrepeso.

Quais seriam os outros grandes vilões da saúde e do


bem-estar, na sua opinião?

Existem outros marcadores obviamente importantes, tais como


fumo, pressão alta, abuso de drogas, estresse crônico. Mas
inatividade e baixo desempenho físico provavelmente causam
mais mortes a cada ano do que qualquer outro fator de risco.

Existe algum tipo de exercício mais eficiente para a


maioria das pessoas?

A recomendações é de 150 minutos de exercícios moderados,


como caminhadas, por semana. Tanto atividades quebradas, de 10
em 10 minutos por dia, quanto duradouras, de 75 minutos, têm os
mesmos benefícios. Também aconselhamos que adultos façam
dois dias de treinamento de força por semana. O tipo específico de
exercício não é muito relevante. O importante é fazer algo.

O indivíduo que não consegue atingir esse mínimo pode


ter benefícios? Ou nem vale a pena fazer?

A recomendação mínima é essa na maior parte dos países.


Entretanto, sabemos que algum exercício é melhor do que
nenhum; e ficar em pé é melhor do que ficar sentado.

Qual é a sua experiência com a atividade física? E com o


sobrepeso?

Sou bastante ativo (mais de cinco milhões de passos por ano nos
últimos quatro anos, e em forma para um homem de 74 anos).
Também sou obeso. Tenho lutado com peso toda a minha vida. Eu
sempre fui ativo. Era atleta na escola e na faculdade. Corri a
minha primeira maratona em 1969. Agora minha atividade
principal é caminhar, embora também faça um pouco de corrida.
Também tento fazer dois treinamentos de força por semana.

Um estudo seu sustenta que pessoas ativas, mas que


passam o dia em atividades sedentárias, como
trabalhando na frente do computador, têm 64% mais
chances de morte cardíaca. Isso não é desanimador?

Essa é uma área carente de mais pesquisas, mas esses que seguem
as diretrizes e ficam sentados a maior parte do dia têm, sim, risco
aumentado. É aconselhável fazer vários intervalos ao longo do dia;
levantar da cadeira e passar alguns minutos se movimentando.

Fonte:

Em busca da imagem perfeita


O transtorno dismórfico corporal, que atinge 2% da população, é caracterizado por uma
preocupação patológica a aparência física
outubro de 2014
David Mcglynn/The image bank/Getty images

Em tempos de selfies e outras formas de autoexposição, em especial nas redes sociais, a

preocupação exacerbada com a própria imagem parece cada vez mais presente. E o resultado

disso se vê nos consultórios médicos. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

revelam que o número de procedimentos estéticos aumentou 10% em 2014, no Brasil, o que

significa aproximadamente 1 milhão de cirurgias plásticas realizadas.

O transtorno dismórfico corporal (TDC), também chamado de dismorfia, é um quadro no

qual a pessoa se torna patologicamente preocupada com uma característica física imaginada

ou pouco perceptível em sua aparência. Ele costuma ser associado ao transtorno obsessivo

compulsivo (TOC), à ansiedade e à depressão e, nos casos mais graves, ao risco de suicídio.

Embora na opinião de alguns profissionais como a dermatologista Luciana Conrado, doutora

em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o termo


“dismórfico” não seja necessariamente o mais adequado para descrever o transtorno, ela

reconhece que a insatisfação é a “massa de trabalho” dos profissionais que atendem pessoas

em busca de correções físicas. “O limite é tênue, mas em certos casos, a diferença entre a

maneira que o indivíduo vê o próprio corpo e a maneira como os outros o enxergam é muito

distante”, observa a médica, pós-graduada em psicossomática psicanalítica pelo Instituto

Sedes Sapientiae.

O interesse por compreender melhor o que estava por trás da preocupação exagerada com

um defeito pequeno ou inexistente apresentada por alguns pacientes que chegavam ao seu

consultório a motivou a estudar esse “problema secreto”, que muitas vezes os pacientes

escondem e, não raro, os próprios profissionais têm dificuldade de identificar e manejar.

Segundo ela, na população em geral, 2% das pessoas apresentam o transtorno; entre

pacientes dermatológicos 7% se enquadram no diagnóstico e quando consideramos os que

buscam tratamentos cosméticos esse percentual chega a 14%, um índice considerado bastante

alto. Para chegar a esses resultados, a dermatologista desenvolveu uma pesquisa, inspirada

no estudo da psiquiatra americana Katherine Phillips, para a conclusão de seu doutorado, em

2009, levando em conta o enquadre diagnóstico, a epidemiologia e a avaliação do nível de

crítica dos voluntários, usando testes psiquiátricos para fazer a avaliação.

Na ocasião, entrevistou 350 pessoas: 150 pacientes dermatológicos, outros 150 que haviam

procurado tratamento cosmético e 50 provenientes da ortopedia, que compuseram o grupo de

controle. Luciana Conrado salienta ainda que não apenas dermatologistas e cirurgiões plásticos

recebem essas pessoas, mas também otorrinolaringologistas, oftalmologistas, dentistas e

mesmo profissionais que trabalham com estética devem ficar atentos aos clientes que nunca

parecem satisfeitos e continuam pedindo novas intervenções.

Ela defende o atendimento multiprofissional para esses pacientes. Trabalhando na

Universidade Justus Von Liebig, em Giessen, na Alemanha, ela acompanhou o tratamento de

pessoas com o transtorno que recebiam atendimento diversificado: acompanhamento

dermatológico e psiquiátrico, medicação para conter a obsessão, sessões de terapia de grupo

e arteterapia. Ainda que seja difícil falar em cura definitiva, o acompanhamento focado na

diminuição da percepção do suposto defeito pode trazer grande alívio ao paciente.


Saiba mais sobre o tema na matéria Que coisa feia, na Mente e Cérebro de outubro, nas

bancas e na Loja Segmento.

Fonte:
http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/em_busca_da_ima
gem_perfeita.html, acesso em 2 de maio de 2019

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