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HISTÓRIA – CIÊNCIAS HUMANAS

PROF. KLEBER
MEGA REVISÃO
Assunto: ANTIGUIDADE CLÁSSICA
Aula 03

Questão 1) a) o africano, mesmo tendo papel relevante, fica à


* ATENÇÃO: Copiar é CRIME. Art. 184 do código Penal e Lei n° 5998/73

As origens da capoeira se perdem nas noites dos margem de uma influência decisiva na construção de
tempos. Durante decênios, praticantes e estudiosos nossa linguagem corporal.
deram créditos a versões sem nenhum fundamento, b) o mosaico multiétnico formador de nossa cultura e
como a de que o berço da capoeira era Palmares, e que nosso povo passa, necessariamente, pela miscigenação
era a arma dos escravos fugitivos. Estudos atuais entre lusos, índios e africanos.
apontam a hipótese mais provável de que ela foi o c) a construção dos símbolos que integram nossa
somatório de diversas danças rituais, praticadas em um condição de brasileiros deixa prevalecer a identidade
amplo arco da África que abasteceu os navios lusa, que se combina aos elementos indígenas.
negreiros e que se encontram no ambiente d) a modelagem do povo brasileiro está relacionada à
específico da escravidão brasileira. Registros nossa micro África, que nomeia e denomina os afro-
documentários de Angola, na era da escravidão, brasileiros incondicionalmente a partir dos quilombos.
revelam práticas lúdicas e marciais tradicionais muito e) o campo cultural África-Brasil faz prevalecer a
parecidas com a capoeira que chegou com os navios identidade africana sobre as demais etnias formadoras
negreiros. Desta forma, a capoeira seria um mosaico de nosso povo, subjugando o patrimônio luso.
formado por diversas danças africanas ancestrais, que
se teriam amalgamado em definitivo na terra Questão 3)
americana.
FIGUEIREDO, Luciano (org.). História do Brasil para os ocupados. 1. ed. Rio de
Janeiro: Casa da Palavra, 2013. p. 75.
Sobre as origens da capoeira, pode-se afirmar que
a) é impreciso estabelecer padrões afirmativos
orientados por exatidões históricas ou metodológicas,
pois a manifestação afro-brasileira está em construção.
b) é resultado de um multiculturalismo étnico, que Imagens: Reprodução
aproxima a Europa da África e revisita uma cultura em Ofício das Paneleiras de Goiabeiras,
Vitória/ES.
formação no Brasil.
c) é consequência de uma combinação de ritmos
e manifestações culturais africanas que se adaptaram
à realidade específica da escravidão no Brasil.
d) é importante, na gênese da referida
manifestação, salientarmos a influência angolana, pois
os documentos provam essas relações.
e) é fundamental constatarmos que essa
manifestação afro-brasileira está associada à cultura de
resistência fabricada nos quilombos.
Moqueca e
Questão 2) torta capixabas.
A medida que o africano se integrou à Tendo como referência as fontes documentais, o ofício
sociedade brasileira tornou-se afro-brasileiro e, mais artesanal e a cultura culinária apontados
do que isso, brasileiro. Usamos o termo afro-brasileiro a) são práticas atemporais e podem ser desenvolvidas
para indicar produtos das mestiçagens para os quais as separadamente.
principais matrizes são as africanas e as lusitanas, b) se vinculam a sobreposição de um grupo social para
frequentemente com pitadas de elementos indígenas, com outro.
sem ignorar que tais manifestações são, acima de tudo, c) são indissociáveis no reconhecimento de uma
brasileiras. identidade local.
SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2012. p.
132. d) se desvinculam por serem realizações imateriais de
Refletindo sobre a construção da identidade um povo.
cultural brasileira, é possível inferir que e) são realizações originais, ligadas a uma memória do
passado.
Questão 4)
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A história de São Paulo no século XVII se d) foi uma estratégia de adequação metropolitana
confunde com a história dos povos indígenas. Os nos trópicos.
índios não se limitaram ao papel de tábula rasa dos e) foi uma tendência na sociedade, manifestando-se
missionários ou vítimas passivas dos colonizadores. em diferentes classes sociais.
Foram participantes ativos e conscientes de uma
história que foi pouco generosa com eles. Questão 6)

Adaptado de John M. Monteiro, Sangue Nativo, em


http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/sangue-nativo. Acessado em:
14/07/2013.

Sobre a atuação dos indígenas no período colonial,


pode-se afirmar:
a) A escravidão foi por eles aceita, na expectativa de
sua proibição pela Coroa portuguesa, por pressão dos
jesuítas.
b) Sua participação nos aldeamentos fez parte da
integração entre os projetos religioso e bélico de
domínio português, executados por jesuítas e
bandeirantes.
c) A existência de alianças entre indígenas e
portugueses conviveu com as rivalidades entre grupos
indígenas e entre os nativos e os europeus.
d) A adoção do trabalho remunerado dos indígenas nos
engenhos de São Vicente contrasta com as práticas de
trabalho escravo na Bahia e em Pernambuco.
e) A servidão foi uma das marcas do trabalho
compulsório desse período, o que limitou a atuação
das companhias escravistas e beneficiou os jesuítas.
Questão 5) SMITH, D. Atlas da Situação Mundial. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2007
Havia mestiços em todas as classes sociais, (adaptado).
inclusive nas elites, como observaria o conde de Uma explicação de caráter histórico para o percentual
Gobineau, ministro da França no Rio de Janeiro em da religião com maior número de adeptos declarados
1869 e 1870, que, com exagero, só tinha por branca a no Brasil foi a existência, no passado colonial e
família imperial e poucas mais. Bem antes dele, já monárquico, da
Karl von Martius e Johann Baptist von Spix, que
estiveram no Brasil de 1817 a 1820, afirmavam ser a) incapacidade do cristianismo de incorporar aspectos
“difícil determinar o limite entre as pessoas de cor e os de outras religiões.
brancos legítimos”, ou, em outras palavras, saber onde b) incorporação da ideia de liberdade religiosa na
terminavam o caboclo e o mulato e começava o esfera pública.
branco. Não era incomum que filhos de padres com c) permissão para o funcionamento de igrejas não
escravas ou libertas e filhos naturais de grandes cristãs.
proprietários rurais com cativas negras e d) relação de integração entre Estado e Igreja.
mulatas fossem mandados estudar em Coimbra e e) influência das religiões de origem africana.
Montpellier e, no regresso, o preconceito de cor
Questão 7)
amolecido pelo prestígio de diploma, passassem a
integrar as camadas privilegiadas da sociedade. Já era “Por volta de 1700, reza a tradição, caminhava
assim entre 1808 e 1831. nas matas da então tortuosa estrada do Utinga, hoje
SCHWARCZ, Lilia Moritz. História do Brasil Nação: 1808-2010. avenida Nazaré, em Belém do Pará, um caboclo
Rio de janeiro: Objetiva, 2011. p. 55. agricultor e caçador chamado Plácido José dos Santos.
Pelo excerto, entende-se que a miscigenação da Levado pela sede, acabou descobrindo entre pedras
sociedade brasileira cobertas de trepadeiras, às margens do igarapé
a) se distanciava das elites aristocráticas. Murutucu, uma espécie de nicho natural com uma
b) era considera imprópria pelo clero regular. pequena imagem da Virgem de Nazaré. Plácido levou-
c) subsistiu em face da política civilizatória a para casa e, no dia seguinte, ao acordar, viu que
de branqueamento. havia desaparecido. Assustado, correu até o local

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onde a encontrara e percebeu que a imagem havia foram rejeitadas e eliminadas do universo mágico dos
“voltado” para o mesmo lugar.” escravos.
(Fonte: Dossiê IPHAN. Círio de Nazaré – http: // portaliphan.gov.br/.) e) a igreja católica procurou disseminar o sincretismo
O diálogo entre a história e as manifestações religiosas religioso como uma forma de dominação ideológica
se faz presente no círio de Nazaré, o que nos faz sobre os escravos.
constatar acerca deste que
a) o círio de Nazaré remonta a um passado colonial Questão 9)
marcado pelo sincretismo religioso, onde a A agricultura é o nervo econômico da colonização.
religiosidade e os mitos eram diferenciados pelas Com ela se inicia – se excluirmos o insignificante ciclo extrativo
do pau-brasil – e a ela se deve a melhor porção de sua
autoridades religiosas. riqueza. Em uma palavra, é propriamente na agricultura que
b) o círio de Nazaré tem ligações com as etnias que assentou a ocupação e a exploração da maior e melhor parte do
compõe o mosaico populacional do Norte do Brasil, território brasileiro. A mineração não é mais que um parêntese;
afastando-se de influências externas. de curta duração, aliás. Particularmente, no momento que
c) o círio de Nazaré representa um importante legado nos interessa aqui, passará já nitidamente para o segundo plano: a
cultura da terra voltava a ocupar a posição dominante dos dois
de nossa história cultural que se conecta com as primeiros séculos da colonização.
demais formas de devolução religiosas de nossa PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. Entrevista
história. Fernando Novais.
Postácio Bernardo Ricupero. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p.135.
d) o círio de Nazaré expressa a natureza multicultural Acerca do processo de colonização, podemos afirmar que
e étnica de nossa história, onde história e mito, a atividade agrícola
muitas vezes, são separados por uma linha tênue. a) foi suplantada pela pecuária no processo de povoamento do
e) o círio de Nazaré simboliza a conexão entre o interior brasileiro.
passado e o presente do Brasil, estruturado na natureza b) foi o referencial de desenvolvimento econômico nos trópicos
afetiva e devocional do povo brasileiro. retirando a colônia de sua precária condição.
c) mesmo superando a mineração, promoveu a transferência de
Questão 8) renda para as camadas médias urbanas.
Um renomado historiador, ao refletir sobre d) enfatizou, principalmente, o povoamento do
religiosidade e cultura africana e as relações de poder interior afastando-se da ocupação do litoral.
na sociedade escravista do Brasil colonial, escreveu: e) promoveu a ocupação de boa parte do território
brasileiro constituindo estratégia mercantilista.
No Brasil, os senhores acabam por não mais tentar Questão 10)
suprimir essas manifestações religiosas (africanas). Bandeiras e expedições de apresamento (1500-1720)
Tendo um viajante do século XVIII parado uma noite
na morada de um grande proprietário, esse perguntou
na manhã seguinte: “Como passaste a noite?”. “Bem
quanto à acomodação”, respondeu-lhe o convidado.
“Mas não preguei o olho”. E explicou o por quê: o
alarido de cantos, de castanholas, de tamborins e
outros instrumentos o mantiveram constantemente
desperto, e “gritos tão horríveis que lhe evocaram a
confusão do inferno”. Ao que o proprietário retrucou:
“Para mim, não há nada melhor do que esse barulho
para dormir despreocupado”.
DELUMEAU, Jean. História do medo no Ocidente, São Paulo, Companhia das
Letras, 1989, p.266,267.
A reflexão do historiador amparada em vários estudos
sobre a relação entre escravidão e resistência no Brasil
colonial, nos permite afirmar que
a) as manifestações religiosas africanas foram
diabolizadas e reprimidas igualmente por religiosos e
senhores de terras.
b) aos poucos, o ritmo da música africana ganhou o
gosto das elites brasileiras, daí o incentivo dos
batuques feitos pelos escravos.
c) a tolerância com as práticas religiosas dos escravos
poderia servir como válvula de escape para as tensões
cotidianas e evitar revoltas.
d) progressivamente, a religiosidade africana foi se
impondo sobre as crenças e práticas católicas que
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MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens e d) a exploração aurífera nas Minas Gerais organizava-
São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 13. (adaptado)
No contexto do Período Colonial brasileiro, as se por meio de grandes empresas, o que impediu a
expedições representadas no mapa formação de quilombos na região.
a) contribuíram para a ampliação dos limites e) a preponderância do trabalho livre na mineração do
territoriais lusos no Brasil. século XVIII permitiu melhores condições de vida
b) relacionavam-se à defesa das fronteiras contra para os escravos indígenas e africanos.
invasões estrangeiras.
c) eram patrocinadas pelo Estado português contra
expedições particulares.
d) tiveram papel decisivo no êxito da catequese
indígena.
e) propiciaram o desenvolvimento da urbanização da
Região Amazônica.
Questão 11)
O açúcar e suas técnicas de produção foram
levados à Europa pelos árabes no século VIII, durante
a Idade Média, mas foi principalmente a partir das
Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi
aumentando. Nessa época passou a ser importado do
Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul
da Itália, mas continuou a ser um produto de luxo,
extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de
princesas casadoiras.
CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo:
Atual, 1996.
Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial,
o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar
início à colonização brasileira, em virtude de

a) o lucro obtido com o seu comércio ser muito


vantajoso.
b) os árabes serem aliados históricos dos portugueses.
c) a mão de obra necessária para o cultivo ser
d) as feitorias africanas facilitarem a comercialização
desse produto.
e) os nativos da América dominarem uma técnica de
cultivo semelhante.

Questão 12)
O trabalho escravo nas minas tinha singularidade,
era uma realidade bem distinta das áreas agrícolas. O
complexo meio social lhe permitia maior iniciativa e
mobilidade.
Neusa Fernandes, A Inquisição em Minas Gerais no século XVIII. p. 66.
Acerca da singularidade citada, é correto afirmar que
a) o Regimento das Minas, publicado em 1702,
determinava que depois de sete anos de cativeiro, os
escravos da mineração seriam automaticamente
alforriados.
b) a presença de escravos nas regiões mineiras foi
pequena, pois a especialização da exploração do ouro
exigia um número reduzido de trabalhadores.
c) a dinâmica da economia mineira, no decorrer do
século XVIII, comportou o aumento do número das
alforrias pagas, gratuitas ou condicionais.

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