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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PORTO NACIONAL

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

ANDREA BRITO

ELIANE MUNIZ GONÇALVES

GUSTAVO PEREIRA DA SILVA

LUCIANA LOPES PEREIRA

PABLO AMAURY

RAIMUNDO NONATO

ANALÍSE DA EDUCAÇÃO NAS TERRAS DOMINADAS POR PORTUGAL APÓS


A EXPULSÃO DOS JESUÍTAS

Porto Nacional – TO

2019
ANALÍSE DA EDUCAÇÃO NAS TERRAS DOMINADAS POR PORTUGAL APÓS
A EXPULSÃO DOS JESUÍTAS

No inicio do século XVII, Marquês de Pombal dá inicio a uma série de


reformas conhecidas como Reformas Pombalinas. Essas reformas englobam
campos como economia, comércio, religião e educação e tinham o objetivo de
organizar a administração para avançar nos progressos industriais da coroa, além
de adaptar a colônia brasileira a todos os princípios portugueses.

No âmbito educacional, o maior destaque se dá com a expulsão dos jesuítas


do império Lusitano. Marquês de Pombal decide reformar a instrução pública para
que esta sirva aos interesses capitalistas e industriais do governo Português. Essa
ação gerou consequências desastrosas.

Inicia-se, primeiramente, em Portugal, a tentativa da implementação de um


sistema público de ensino, sendo criado o cargo de Diretor Geral e as aulas régias.
Porém, a reforma brasileira não foi atrelada temporalmente à portuguesa. Somente
após quase trinta anos da expulsão da Companhia de Jesus é que o controle
educacional pedagógico é assumido na colônia pelo Estado. A educação brasileira,
com esse embate, viu cair consideravelmente seu nível qualitativo. E, com todas
estas transformações, enfrenta a dificuldade de progressão e consolidação, uma vez
que a educação e a formação cultural portuguesa estavam quase que totalmente
entregues aos Jesuítas.

Apesar de o sistema educacional jesuítico ser inflexível e autoritário, e servir


inicialmente aos interesses da coroa portuguesa e posteriormente aos interesses
dos próprios jesuítas, ainda assim havia benefícios e crescimentos no processo
educacional. Tinha um método coerente e planejado de ensino, professores ainda
que com foco na educação religiosa que ensinavam à escrita e a leitura de forma
eficiente. Após a expulsão dos jesuítas, Pombal institui o sistema de aulas de
disciplinas isoladas, sem planejamento sistemático, sem a presença de um currículo
organizado e através do qual os professores além de desmotivados (devido à baixa
remuneração) eram despreparados.
O fracasso na Educação do período pombalístico se deve, dentre outros
fatores (Azevedo 1976 apud Rocha 1984):

(...) a distância entre a Diretoria Geral de Estudos e os mestres não


congregados em colégios mas dispersos, sem órgãos intermediários
permanentes, nem pedia qualquer inspeção eficaz nem criava um ambiente
favorável a iniciativas de vultos. Tudo, até os detalhes de programas e a
escolha de livros, tinha de vir de cima e de longe, do poder supremo de
Reino, como se este tivesse sido organizado para instalar a rotina, paralisar
as iniciativas individuais e estimular, em vez de absorvê-los, os organismos
parasitários que costumam desenvolver-se à sombra de governos distantes,
naturalmente lentos na sua intervenção. Esta foi uma das razões pelas
quais a ação reconstrutora de Pombal não atingiu senão de raspão a vida
escolar da Colônia. (ROCHA, Maria Aparecida dos Santos. Trabalho manual
x trabalho intelectual na educação brasileira. Didática, São Paulo,
v.20,1984, p.37-48.).

As ideias iluministas de Marquês de Pombal, que poderiam construir


numa melhora na Educação empregadas no Brasil, sendo necessário a quem
quisesse obter uma instrução qualificada, caso possuísse recursos, ir para a capital.

No campo religioso, como já havia acontecido em Portugal, o Marques se


confronta novamente com os Jesuítas, acaba com a diferenciação entre os cristãos
(novos convertidos e os mais antigos), põe fim a escravidão indígena (pois os
Jesuíta mantinham os índios sob serviço obrigatório em suas fazenda ou missões),
não porque era bonzinho, mas porque havia um interesse de Portugal na
miscigenação para que o crescimento populacional garantisse o futuro
desenvolvimento da América Portuguesa e sua soberania e, os jesuítas estavam
atrapalhando os planos portugueses isso sem contar o afrontamento entre as
religiosa dos jesuítas.

Em 1759, Pombal expulsa os jesuítas das terras brasileiras e, em 1760 proíbe


definitivamente a discriminação aos índios e elabora uma lei que favorece o
casamento entre índios e portugueses, cria em seguida o Diretório dos Índios para
estes substituíssem os jesuítas na administração das missões.

Para Pombal, os jesuítas tinham um plano para alienar a sociedade, criando,


por meio dessas estratégias, uma dependência dos padres. Isso pode o ter
impulsionado à realizar a expulsão da Companhia, já que representava uma ameaça
ao reinando de D. José I. Para tanto, ele “expulsou os jesuítas do Reino e de seus
domínios – sob pretexto de que eles teriam participado de alguma maneira de um
suposto atentado contra o rei. Confiscou seus bens. Muitos membros da Companhia
foram deportados.” (OLIVEIRA et al, apud BOTO, 2010, p. 293). Pombal, considera
o ato de a expulsão ser o melhor a fazer, pois ficaria mais fácil para reparar os
‘estragos’ feitos pela Companhia à toda uma sociedade. Tinha então, por objetivo,
substituir o suposto atraso, e reconstruir todo o sistema educacional.

Entre vários motivos para justificar a expulsão dos jesuítas, que foi feita por
meio de decreto, foi justificado o fato de não respeitarem o Tratado dos Limites
(Portugal e Espanha); também a forma, posse e domínio com que os jesuítas
tomavam e mantinham os indígenas brasileiros. A forma com era feito o tratamento
aos nativos, colocava em dúvidas se mantinham as regras da coroa, “Pombal
acusava a atuação dos jesuítas com os indígenas do Brasil”, pois “segundo ele, os
homens brancos eram apresentados aos índios como maus, como mais
interessados no ouro do que qualquer coisa e, mais grave, prontos para
atrocidades”. (OLIVEIRA et al, apud COSTA, 2011. p. 75).
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OLIVEIRA, Natália Cristina de. BORGES, Felipe Augusto Fernandes. BORTOLOSSI,


Cíntia Maria Bogo. MARQUES, Daniella Domingues Alvarenga. COSTA, Célio
Juvenal. MARQUES DE POMBAL E A EXPULSÃO DOS JESUÍTAS: UMA
LEITURA DO ILUMINISMO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIII - Universidade
Estadual de Maringá – UEM. Disponível em:
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada11/artigos/4/artigo_si
mposio_4_805_nat_oliveir@hotmail.com.pdf. Acesso em: 15/01/2018

PULCHURA, Regina. EXPULSÃO DA COMPANHIA DE JESUS E SUAS


CONSEQUENCIAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. Disponível em:
https://www.recantodasletras.com.br/artigos-de-educacao/3865380. Acesso em:
15/01/2018

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