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Cabeleireiro Profissional

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Caro aluno, o Centro Técnico Rezende existe por você e para você.

Para Duvidas, sugestões ou reclamações conversem com a área Pedagógica.

Cabeleireiro Profissional VL 2

Módulo 4 Transformação

Módulo 5 Corte

Módulo 6 Colorimetria

1ª EDIÇÃO

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Apresentação
Prezado Aluno,

A diretoria do Centro Técnico Rezende acredita que é possível contribuir para a reversão do
quadro de desigualdade social no país. Para isso, cultiva firmes pilares, como a ética, a educa-
ção e a democratização do acesso, que esbarram na linha tênue da necessidade.

Os discursos políticos são supérfluos quando confrontados com a realidade de muitas famílias
que convivem diariamente com a falta de elementos básicos, como alimentação, moradia dig-
na e serviços públicos de qualidade. Afinal, sem geração de renda a comunidade está mais
suscetível ao crime.

Quando pessoas inseridas em uma comunidade são bem sucedidas por caminhos legais, elas
servem de exemplo para os demais, sendo essenciais para aumentar a perspectiva de vida e
atuam como um elemento vital para a superação de dificuldades.

É justamente neste cenário que o Centro técnico Rezende surge com uma proposta de educa-
ção profissionalizante. Oferecendo uma solução imediata quanto à falta de oportunidades
para adolescentes em situação de risco.

Missão
Transfundir o conhecimento, formar profissionais capacitados.

Prepará-los para transformar, o mundo num magnífico espetáculo.

Objetivo
• Preparar o aluno com as competências e habilidades práticas necessárias para o exercício da
profissão:
• Orientar o aluno com conceitos e fatores comportamentais e excelência no atendimento,
visando à plena satisfação do cliente:
• Capacitar o aluno para o seu eficaz ingresso no mercado de trabalho;

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Índice

Transformação.................................................................................................

Corte.................................................................................................................

Colorimetria ................................

Tratamentos
A hidratação é o tratamento mais básico no quesito de cabelos, pode ser feita em qualquer
tipo de cabelo, e geralmente é feita como o próprio nome já diz, para hidratar, devolver a
umidade natural que o fio perde por contra do sol, poeira, e outros agentes externos. Age
principalmente na parte externa da fibra capilar, dando mais movimento, brilho e maciez. O
segredo de boa hidratação é a massagem feita como o produto, porém não resolve muito em
casos de danos extremos, pois não atua na estrutura interna do cabelo.

A cauterização é procedimento feito nos salões, age mais fundo do que a hidratação e por isso
atende melhor a quem tem os fios extra-secos, quebradiços, coloridos ou com química. No
processo da cauterização os profissionais usam o calor para selar as cutículas dos fios, fazendo
com que o produto usado para hidratar entre mais fundo no córtex, antes das escamas, o calor
faz com que o produto fique selado lá dentro.

Por último vem à reconstrução capilar. Essa é a mais agressiva no sentido de agir sobre os fios
muito danificados. No processo de reconstrução são repostos os nutrientes que o fio precisa e
restaurada a fibra capilar. O cabelo fica bem hidratado, sem porosidade e sem frizz. Basica-
mente é feito o mesmo processo da cauterização, onde o produto aplicado é selado com esco-
va.

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Transformação
1. CONHECENDO OS SERVIÇOS DE TRANSFORMAÇÃO

OS produtos de transformação são cada vez mais procurados e desejados por mulheres
nas mais diversas idades que querem mudar o seu visual. Para entender como toda essa
mudança capilar se processa, precisamos conhecer os tipos de Transformação.

Quais os tipos de Transformação?

Existem várias propostas de serviços com ativo de transformação para cada tipo de cabelo.
Vamos conhecer alguns desses serviços:

Relaxamento/Defrisagem Alisamento

Alisamento Térmico Encacheamento

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Qual a importância de conhecer o PH (potencial de Hidrogênio) nos cabelos?

Para transformar os cabelos é importante conhecer os elementos e ativos que interferem


em sua estrutura química. Um dos fatores mais importantes da química de qualquer ele-
mento é o seu pH , ou seja, a quantidade de hidrogênio que ele contém. Compreender a
influência do pH nos cabelos e no9s produtos é indispensável para uma avaliação exata da
necessidade dos tratamentos e escolha de soluções adequadas para cada cliente. Todas as
substâncias podem ser classificadas dentro da escala de pH que vai de 1 a 14.O grau de pH
que se encontra em determinada solução indica se ela é acida, alcalina ou neutra: O pH
refere-se a uma medida que indica se uma solução líquida é acida, neutra ou alcalina.

Vamos analisar as seguintes informações acompanhando a figura acima:


PH - Potencial de Hidrogênio

Agente ver por ai falar de pH do shampoo, do condicionador de outros produtos, mas as vezes
agente não tem nem noção do que seja. O pH [potencial de hidrogênio] é a quantidade de
hidrogênio que cada produto contém. Compreender a influência do pH nos cabelos e nos pro-

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dutos é indispensável para uma avaliação exata da necessidade dos tratamentos e escolha de
soluções adequadas para cada um de nós.

O cabelo, a pele, os produtos cada um tem o seu pH. Observe a figura e entenda:

Toda substância pode ser classificada dentro da escala de pH que vai de 1 a 14. O grau de pH
que se encontra em determinada solução indica se ela é ácida, alcalina ou neutra:

• Soluções com ph abaixo de 7 [de 0 a 6,99] são ÁCIDAS; ou seja, contêm maior quanti-
dade de íons de hidrogêngio [H].

• Soluções com ph igual a 7 são NEUTRAS [nem ácidas, nem alcalina]; ou seja, contêm a
mesma quantidade de íons de hidrogênio.

• Soluções com ph acima de 7 [de 7,1 a 14] são ALCALINAS; ou seja, contêm menor
quantidade de íons de hidrogênio.

Atenção:
- À medida que a pirâmide se abre temos o aumento da força do ativo químico.
- Quanto mais se aproxima de 0, mais ácido será o produto.
- Quanto mais se aproxima de 14, mais alcalino será o produto.
- O ph do seu cabelo fica entre 4,5 e 5,5 [medianamente ácido].
- Produtos ácidos neutralizam a ação de produtos alcalinos.
- Cabelos danificados quimicamente têm a necessidade de serem tratados com produtos acidi-
ficantes.

Para entender ainda melhor:

- PH Ácido: queratina, condicionador, shampoo, hidratante, neutralizantes.

- PH Alcalino: químicas em geral, descolorantes, colorações, relaxamentos.

- PH Neutro: água destilada, sangue, sabonete de bebê.

Henê
Principio ativo:

Pirogalol

Função:

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Alisa e tinge de preto

Ação:

O henê transforma por deposito agindo na cutícula do fio do cabelo, impedindo o uso posteri-
or de outro ativo de transformação.

Características:

Os efeitos da aplicação de henê são progressivos, só sendo percebidos, significativamente a


partir da sexta aplicação, conforme a textura do fio.

Ação na cutícula, encapando o fio

Agentes Redutores
Principio ativo:

Tioglicolato de Amônia

Tioglicolato de Monoetanolamina

Tiolactato

Tiometacrilato

Função:

Relaxamento, alisamento, de frisagem, redução de volume, alisamento térmico e encachea-


mento.

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Ação:

Desassocia as ligações de enxofre da cistina, tornando a fibra capilar momentaneamente amo-


lecida. A queratina do cabelo é dura e, com a aplicação do produto, ela fica maleável e pode
ser facilmente moldada conforme o trabalho a ser realizado.

Características:

Possui cheiro ativo. Precisa ser neutralizado.

QUEBRA E REORGANIZAÇÃO DAS LIGAÇÕES DO CABELO DURANTE A AÇÃO DO NEUTRALIZANTE

C-S-S-C C-S C-S-S-C

C-S-S-C S-C C-S-S-C


AÇÃO
NO
C-S-S-C C-S C-S-S-C
CÓRTEX

C-S-S-C S-C C-S-S-C

Ligações de Desorganização Fixação da


Dissulfeto das Cadeias Nova Forma

Hidróxidos
Principio ativo:

Guanidina ,Sódio e Lítio.

Função:

Relaxamento, alisamento, amaciamento e alisamento térmico ( guanidina )

Ação: Agem na abertura das cutículas dos cabelos, penetrando no córtex e transformando as
ligações dissulfídicas da cistina em ligações de lantionina. O hidróxido não trabalha por desas-
sociação em sim por transformação, pois ele age ‘’roubando’’ uma cadeia de enxofre do cabe-
lo, mudando assim a sua estrutura.

Características:

Não possui cheiro ativo.

Dispensa Neutralizante

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Ação no Córtex

LIGAÇÕES ELIMINA- FORMAÇÃO


ÇAO DO
DE ÁTOMO DE DE
ENXOFRE
DISSULFETO LANTIONINA

Hidróxido de sódio
Provoca maior sensibilidade no couro cabeludo.Portanto,os produtos que contêm esses ativos
não devem entrar em contato com a pele em sua aplicação,respeitando de 1 a2 cm do couro
cabeludo.Sua ação e rapida e eficaz .Se exceder o tempo determinado pela bula ou pelo teste
de mechas,esse cabelo pode “emborrachar’’ e essa fibra pode ser totalmente
danificada,principalmente no caso de formulações que possuem mais de 2% (dois por cento)
deses ativos.

Hidróxido de Guanidina
A sua ação e mais suave á pele do que o hidróxido de sódio.

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TRABALHANDO COM TRANSFORMAÇÃO

É compatível. Apenas verifique as condições de saúde e resistência do cabelo atra-


vés do teste de mecha e faça a prova de toque para que seja feita a aplicação.

Aguardar o crescimento de novos fios e cortar cabelo para eliminação de todos os


resíduos aplicados anteriormente.

Para usar coloração permanente, aguarde 15 dias antes ou depois do relaxamento


ou alisamento, e use a emulsão de 20 volumes nas cores 1.0(preto) até 6.0 (louro escuro). Po-
de usar natucor após 15 dias.

Deseja mudar para


Henê ou Hidróxido Hidróxido de Colorações
Henna Tioglicolato Guanidina Sódio ou Lítio Permanente Descoloração
Usuario de:

Henê

Tioglicolato

de amônia
Hidróxido

Guanidina
Hidróxido de

Sódio ou Lítio

Conhecendo os neutralizantes
Geralmente são usados neutralizantes que contêm peróxido de hidrogênio, com pH ácido, em
forma líquida ou viscosa, com ou sem a ação de espuma. Também são muito utilizados os neu-
tralizantes com bromato de sódio, que não equilibra o pH do cabelo, sendo necessário o uso
de shampoo e creme para fazer o equilíbrio. Vamos ver cada um deles:

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Peróxido de hidrogênio
Elemento cuja formula química é H2O2,sendo conhecido, popularmente, como água oxigena-
da. Possui pH ácido, refaz as ligações de cistina, fixa a nova forma dos cabelos , fecha as cutícu-
las e estabiliza o pH do cabelo. Clareia a cor dos cabelos.

Bromato de sódio
Possui as mesmas características anteriores, porem por não possuir um pH ácido, necessita de
um creme para selar as cutículas e estabiliza o pH do cabelo após a sua aplicação. Não clareia a
cor dos cabelos

Qual a função do shampoo neutralizante?


Os shampoos neutralizantes são conhecidos como shampoos indicadores ou específicos, e o
seu uso, associado aos produtos á base de hidróxidos, é importante para a certificação de que
todo o produto foi retirado dos cabelos, além de equilibrar o pH . São produtos de pH ácido,
com ou sem agentes de tratamento.

Sua finalidade é fechar as cutículas dos cabelos recém-relaxados e eliminar os resíduos de alca-
linidade. Não funcionam como soluções neutralizantes do tioglicolato, ou seja, não refazem as
ligações dissulfídicas.

Existem também shampoos que funcionam como uma ação de alerta para a presença de ativos
de transformação sobre os cabelos ou áreas da pele, mostrando a necessidade de lavar ainda
mais os cabelos para que os mesmos fiquem livres desses resíduos.

Fazendo analise capilar antes da aplicação dos ativos


O primeiro passo é conversar com a cliente para saber o histórico do cabelo, ou seja, por quais
processos químicos ele já passou, avaliando o estado em que se encontra. Em seguida, analisar
cuidadosamente o cabelo, considerando o tipo dos fios, os graus de intensidade das ondas ,o
comprimento e a quantidade.

Devem ser verificadas a textura, a densidade, a porosidade, a elasticidade e as condições do


couro cabeludo. Sendo indispensável o teste de mechas, que facilitará a análise capilar.

Textura
A textura do cabelo varia de acordo com o diâmetro (espessura) de um único fio. É classificada
por cabelos: finos, médios, grossos ou supergrossos.

Objetivo da análise:

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A análise da textura ajuda a determinar o tempo e a força do ativo químico a ser usado.

Cabelos finos-Geralmente o tempo e a força determinada é menor , pois os cabelos finos


não aguentam tempo maior, o que dificulta, muitas vezes, um resultado 100%.

Cabelos médios – Esses cabelos permitem serem trabalhados com uma força e um tempo
maior, possibilitando um resultado mais eficaz.

Cabelos grossos ou supergrossos- Precisa de uma força e tempo bem maior para que haja uma
melhor penetração dom produto e uma desestruturação maior. Veja a relação tempo/textura
no guia de aplicação do produto.

Densidade
A densidade é a medida do numero de fios de cabelo por centímetro quadrado .Tem relação
com a quantidade de fios e não com a textura .E classificada por cabelos: densos ,medianos e
esparsos.

Objetivo da análise:

A análise da densidade serve para determinar a largura das mechas em qualquer tipo de enro-
lamento e também para ajudar a escolher o diâmetro é o tamanho dos bobs ou bigoudis, bem
como a quantidade de produto utilizado em cada classificação de cabelo (cabelos densos, me-
dianos e esparsos).

Porosidade
Quanto maior a porosidade, maior a absorção de líquidos e produtos. Por isso, as partes poro-
sas do cabelo, em caso de ativo de transformação, devem ser trabalhadas por último. Os cabe-
los podem ser não porosos ou resistentes e porosos.

Objetivo da análise:

A análise da porosidade ajuda a determinar a intensidade do ativo químico a ser usado e o


tempo de processamento necessário.

Cabelos não porosos ou resistentes- Necessitam de ativos químicos de maior força e de um


tempo mais longo de processamento, pois são resistente á absorção de água e á ação de ati-
vos. Secam rapidamente

Cabelos porosos – Requerem ativos químicos mais suaves e menor tempo de processamento.
Absorvem água e outros líquidos rapidamente .são ressecados, opacos e aparentam ter maior
volume. A cutícula fica áspera.

Cabelos muito porosos- Precisam ser trabalhados com muito cuidado e não devem ser proces-
sados quimicamente.

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Elasticidade
Elasticidade é a propriedade que o cabelo tem de ser estirado e contraído naturalmente, como
um elástico. A elasticidade está diretamente ligada á saúde do fio, quanto mais saudável me-
lhor a elasticidade. É classificada boa, pouca e sem elasticidade.

Objetivo da análise:

A análise da elasticidade ajuda a determinar a intensidade do ativo químico a ser usado e o


tempo de processamento necessário.

Cabelos com boa elasticidade- Respondem bem ao enrolamento e ao permanente. São


saudáveis e não quebram facilmente ao serem penteados e escovados.

Cabelos com pouca elasticidade- Necessitam de ativos químicos mais fracos e de menor
tempo de processamento. Nem sempre conseguem reter o cacheado. Estalam no contato com
o pente ou a escova.

Cabelos sem elasticidade- Não devem ser submetidos a tratamento químico. São resseca-
dos e sem vida. Quebram aos chumaços sobre mínima tensão.

Condições do couro cabeludo


Caso o couro cabeludo não seja saudável, qualquer ativo de transformação deve ser evitado.
Isso porque os riscos de irritações, queimaduras e agravamento das doenças são maiores di-
ante de ativos de transformação.

Técnicas de aplicação dos ativos de transformação


Após a análise mencionada no tópico anterior, os cabelos devem ser divididos em partes para
aplicação do produto ativo, devidamente calculado para cada caso, em quantidade e tempo.

Com sua propriedade alcalina, o ativo de transformação promovera a abertura das cutículas
para que o padrão de ondulação seja transformado no córtex, nas ligações das cistinas.

Aplicação de produtos á base de hidróxidos


1. Proceda a análise do cabelo;
2. Calce as luvas;
3. Faça o teste de mechas. Alguns cabelos que passaram por alisamento físico podem se
apresentar saudáveis e aptos para a aplicação de ativos, após criteriosa análise e teste
de mecha.
4. Aplique creme protetor no couro cabeludo, testa, orelhas e nuca.
5. Divida o cabelo em quatro partes.

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6. Com o auxilio de um pente ou pincel, aplique o produto em sentido horário, começan-
do pela nuca. Nunca encoste o produto no couro cabeludo.
7. Após aplicação em toda a cabeleira, retorne ao primeiro quadrante e trabalhe mecani-
camente.
8. Aguarde o tempo determinado pelo teste de mecha. Evite ultrapassá-lo.
9. Enxague muito bem e aplique o reconstrutor para revitalizar profundamente os cabe-
los. Deixe agir por 15 minutos.
10. Aplique o shampoo indicador ou shampoo neutralizante, até que não exista mais resí-
duo do ativo no cabelo. Obs. Verificar proposta na bula do produto.
11. Aplique o condicionador e enxague bem. Obs. Essa aplicação poderá ser fita em duas
etapas, de acordo com a habilidade do Profissional:
1. Etapa: os dois quadrantes localizadas na região posterior
2. Etapa: Os dois quadrantes localizadas na região frontal. Em cada etapa, o profissional
deverá seguir a mesma sequencia de aplicação citada acima.

Aplicação de tioglicolato de amônia


1. Proceda á analise do cabelo
2. Calce as luvas
3. Faça o teste de mechas.
4. Divida o cabelo de acordo com a nascente dos fios.
5. Comece a aplicação com pente ou pincel, partindo da primeira parte da nuca, deposi-
tando o produto por todos os quadrantes. Apesar de não arder, evite encostar o pro-
duto no couro cabeludo durante o processo de aplicação.
6. Após aplicar o produto em todo o cabelo, retorne ao primeiro quadrante e trabalhe
mecanicamente, sem colocar muita força pois o ativo é que vai desestruturar os fios e
não a força mecânica.
7. Aguarde o tempo de ação, de acordo com o teste de mechas.
8. Enxague abundantemente até que todo o produto seja removido. Retire o excesso de
água com uma toalha.
9. Aplique o reconstrutor e deixe agir por 10 minutos.
10. Enxague o reconstrutor e retire o excesso de água.
11. Aplique o neutralizante e deixe agir por 15 minutos.
12. Enxague e retire o excesso de água com uma toalha.
13. Aplique o condicionar e enxague bem.
14. Finalize de acordo com o gosto da cliente.

Aplicação de Henê
A aplicação de henê e bastante simples.

A divisão do cabelo pode ser realizada em três partes: uma única parte na região posterior e
duas partes na região frontal.

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Orientamos para que seja aplicado um creme protetor nas regiões da testa, nuca e orelhas,
para não manchar a pele.

Inicie a aplicação do produto pela nuca, mecha a mecha, e, logo em seguida utilize o pente
fino, da raiz para as pontas, esticando e enluvando os fios.

Após a aplicação, proteja os cabelos com uma touca plástica e aguarde 60 minutos(não e ne-
cessário esperar mais tempo, pois o efeito será o mesmo). Para finalizar, lave e condicione os
cabelos.

Para a valorização do resultado, o ideal é que se faça uma escova ou uma finalização com o
enrolamento de bobs.

Não se esqueça de consultar sempre a bula do produto.

Texturização
E a técnica de relaxar suavemente os cabelos muito curtos, sendo geralmente utilizada nos
cabelos masculinos.

Aplique o relaxante em todas as áreas da cabeça e sole os cachos. Trabalhe mecanicamente,


de acordo com o gosto do cliente. Finalize o processo de aplicação seguindo o passo a passo
anterior, de acordo com o principio ativo utilizado.

Escova termo ativada


Observe os seguintes passos:

1. Proceda a analise dos cabelos:


2. Calce as luvas.
3. Faça o teste de mechas.
4. Divida o cabelo de acordo com a nascente dos fios.
5. Comece a aplicação com pente ou pincel, partindo da primeira parte da nuca, deposi-
tando o produto por todos os quadrantes. Apesar de não arder, evite encostar o pro-
duto no couro cabeludo durante o processo de aplicação. Trabalhar a favor da nascen-
te (crescimento) dos fios.
6. Após aplicar o produto em todo o cabelo, aguarde o tempo de ação, de acordo com o
teste de mecha.
7. Enxague abundantemente, até que todo o produto seja removido dos fios, e retire o
excesso de água com uma toalha.
8. Aplique o reconstrutor e desembarace os fios.
9. Seque os cabelos ligeiramente, com o auxilio do secador. Aplique uma loção termo ati-
vada, que protegera os fios do calor do secador e facilitara a escovação.
10. Escove todo o cabelo e pranche mecha por mecha, para que se obtenha um efeito liso
(respeitando a nascente dos fios).

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11. Após todo o cabelo pranchado, divida-o em quatro partes e aplique o neutralizante pa-
ra fixar a nova forma (de preferencia pelo neutralizante cremoso, para facilitar a apli-
cação). Deixe agir por 15 minutos.
12. Lave o cabelo com shampoo e condicione-o.
13. Para reforçar o efeito do tratamento, faça uma segunda escova e finalize com um re-
parador de pontas.
14. Oriente a cliente para que lave o cabelo somente após três dias da aplicação.

Encacheamento

É UM PORCESSO QUE ENGLOBA DUAS ETAPAS:

O RELAXAMENTO DOS CABELOS: para diminuir o volume


A ONDULAÇÃO: para um cacheado natural.

Todo encacheamento, seja ele qual for, só poderá ser feito com produtos á base de tioglicola-
to, ou ácido tioglicólico.
São seis os fatores para se obter e manter um bom resultado:

1. Análise do cabelo;
2. Produto a ser utilizado;
3. Enrolamento;
4. Tempo de ação;
5. Neutralização;
6. Manutenção (condicionamento).

O permanente afro é uma boa opção para que quer definir a forma dos cabelos. O principio
ativo utilizado é o tioglicolato de amônia, que pode alisar ou ondular os cabelos. Esse procedi-
mento requer alguns cuidados especiais, além de muita habilidade em sua execução. O teste
de mechas torna-se fundamental, pois é ele que vai nos indicar a compatibilidade química, o
tempo de pausa do produto nos fios e o tempo de que necessitamos para a ondulação.

Os bigoudis

É preciso lembrar que os estilos e o tipo de ondulação dos cachos desejados dependem da
quantidade e do tamanho dos bigoudis empregados e nunca do grau da força do produto.

Desse modo, seguem as sugestões:

Para cachos pequenos: utilize bigoudis n° 1, que são ideais para um estilo mais crespo, com
cachinhos apertados e um encaracolado firme.

Para cachos naturais: utilize bigoudis n° 3, que proporcionam ondas naturais, ideais para pro-
duzir volume e textura em cabelos finos.

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Para cachos soltos: utilize bigoudis n° 4, que formam cachos mais frouxos e com balanço.

Passo a passo do encacheamento

1. Proceda á análise do cabelo.

2. Calce as luvas.

3. Faça o teste de mecha.

4. Divida o cabelo em quatro partes.

5. Comece a aplicar o produto pelo primeiro quadrante, á direita da nuca, e continue em


sentido horário.

6. Após aplicar o produto em todo o cabelo, sem sobrecarregar o couro cabeludo volte
ao primeiro quadrante. E com o uso de um pente desestruture a mecha sem tracionar,
respeitando sempre a nascente dos cabelos.

7. Aguarde o tempo necessário, de acordo com o teste de mecha.

8. Enxague retirando 70% do produto. Emulsione os 30% restantes e enrole os cabelos


com os bigoudis sem tracionar os fios. O tempo de enrolamento deve ser o mais breve
possível.

9. Ao término do enrolamento, aguarde, em média 15 minutos.

10. Ainda com os bigoudis, lave muito bem os cabelo, de preferência com agua morna, e
retire o excesso de água com uma toalha.

11. Aplique o reconstrutor em cada um dos bigoudis e aguarde por 10 minutos.

12. Enxague bem, retirando o excesso de água com uma toalha.

13. Aplique o neutralizante em todos os bigoudis e aguarde 10 minutos (se houver aque-
cimento na hora da neutralização enxague com bastante água e neutralize novamen-
te).

14. Aguarde por mais 5 minutos.

15. Lave com shampoo e condicione. Se possível, aplique um ativador de cachos que con-
tenha queratina.

16. Oriente a cliente para que proceda á manutenção correspondente


Permanente romano

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1. Proceda á análise do cabelo.

2. Calce as luvas.

3. Faça o teste de mechas.

4. Lave os cabelos e proceda de acordo com o método de enrolamento escolhido, que


poderá ser:

Enrolamento direto:
Após lavar os cabelos, retire todo o excesso de água com uma toalha. Aplique o produto (líqui-
do de permanente) em todo o cabelo e proceda ao enrolamento. Reaplique o produto no final
do processo.

Enrolamento indireto
Após lavar os cabelos, retire todo o excesso de água com uma toalha. Proceda ao enrolamento
com os cabelos úmidos (sem aplicação de líquido de permanente). Concluído o enrolamento,
aplique o produto.

Enrolamento semidireto

Lave e seque os cabelos. Inicie o enrolamento pela região da nuca, aplicando o produto na
mecha e enrolando logo em seguida. Esse processo deverá ser repetido em toda a cabeça.

Retoque de raiz
Alisamento e relaxamento
1. Fazer análise do cabelo.

2. Fazer teste de machas.

3. Após 60 a 90 dias aplicar o produto somente na raiz.

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Encacheamento
1. Fazer análise do cabelo.

2. Fazer teste de machas.

3. Após 60 a 90 dias aplicar o produto somente na raiz.

Termo ativado
1. Fazer análise do cabelo.

2. Fazer teste de machas.

3. Após 60 a 90 dias aplicar o produto somente na raiz.

4. Após a conclusão do passo a passo na raiz, fazer a finalização em todo o cabelo.

Cortes unissex

Lista de material
• Borrifador • Pente de dentes largos
• Capa de corte • Pente de corte
• Espanador • Escovas
• Pregadeiras • Prancha
• Talco • Secador
• Toalhas • Cabeça de boneca
• Navalhete • Alfinetes de cabeça
• Laminas de barbear
• Maquina de corte
• Maquina de contorno ou de aca-
bamento
• Tesouras laser

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Segurando a tesoura

Segurar a tesoura de forma correta é essencial para realizarmos um serviço de quali-


dade. Além disso, evita desgastes desnecessários ocasionados pela falta de postura.

O apoio para dedos deve ficar para cima, e o dedo anelar deve ser inserido no primei-
ro anel da tesoura.

Coloque apenas a ponta do polegar no segundo anel.

O dedo indicador e o dedo médio devem ficar na parte superior da tesoura, para um
melhor apoio.

Para proteger o cliente quando for pentear os cabelos durante o corte, retire o dedo
polegar do anel e feche a mão, como se fosse guardar a tesoura. Durante a realização
do corte, o pente poderá ser segurado com o indicador e o polegar.

Visagismo

O termo vem do francês, que significa “rosto”. Contudo, visagismo não diz respeito
apenas ao formato da face. A análise de um biótipo inclui altura, formato das orelhas,
pescoço, postura, comportamento etc.
Todas essas informações são importantes e devem ser analisadas para a escolha de
um core. Além disso, através do visagismo é possível, também, disfarçar traços e li-
nhas indesejáveis no rosto.

Os cortes curtos são mais práticos, ideais para quem não dispõe de muito tempo para
se dedicar aos cabelos. São indicados para mulheres que possuem em rosto pequeno e
feições delicadas.

Os cortes médios são versáteis e ideais para quem gosta de variar, pois permitem di-
versos looks. São indicados para mulheres de rostos quadrados e feições largas.

Os cortes longos exigem maiores cuidados e, geralmente, são mais sensuais e indica-
dos para mulheres mais jovens.

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Aspectos que influem no corte

Antes da realização do corte, devem ser avaliados os seguintes aspectos:

A forma do rosto e da cabeça do cliente: Dependendo da forma do rosto, o cliente de-


verá usar um determinado penteado e, consequentemente, um corte adequado, Por-
tanto, deve-se observar a forma do rosto do cliente para saber qual o corte ideal e o
comprimento mais indicado para os cabelos.

A forma da cabeleira e o tipo de cabelo: O profissional deverá levar em consideração a


forma da cabeleira, isto é, seu volume, comprimento, quantidade, espessura, e se o
cabelo é liso, ondulado ou crespo.
Essa avaliação também servirá para orientar o cliente sobre a possibilidade ou não de
ser realizado o corte por ele escolhido.

Tipos de face

Oval

É considerado o formato ideal. Mas, convém não ser taxativo nessa dedução, já que a
beleza pode estar em várias formas de faces, cada uma com um modo particular de
ser. A avaliação positiva sobre esse tipo de rosto deve-se ao seu formato harmônico,
apresentando medidas equilibradas, sem ângulos fortes e com distância proporcional
entre testa e queixo. Fica bem com tudo, desde o clássico ‘’Chanel’’ até o moderno
despenteado. As pessoas que possuem esse tipo de face exploram suas linhas perfei-
tas, evitando cortes de cabelo pesados em direção á face, franjas retas e outros cortes
que escondam demais o rosto. Também podem ser explorados os cortes curtos desfi-
ados

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Quadrado

Rosto largo, com testa e queixo acentuados. A mandíbula é mais larga do que nos de-
mais tipos de rosto e, em alguns casos, Chega a se comparar ás maças da face. No ros-
to quadrado, é como se houvesse linhas retas no contorno da face. Cabelos longos e
ondulados são ideais para esse tipo de rosto. Cortes com as pontas viradas em direção
á face, com fios desfiados, ou cortes médios e desconexos também caem muito bem.
O ‘’Chanel’’ desconexo é outra boa opção.

23
REDONDO

Rosto com queixo arredondado e têmporas largas, passando a impressão de que a pessoa está
sempre muito acima do peso. As bochechas generosas enfatizam ainda mais esse tipo de face.
Para um rosto redondo, é indicado um cabelo mais longo, com um leve ‘’degrade’’ ao redor da
face. Pode-se, também, criar um visual desconexo, com um leve arredondado em direção ao
comprimento. Para os que preferem um corte curto, é preciso ter certos cuidados. Não faça
cortes com volume lateral. Prefira os desconexos (rajado, farpeado e desfiado). É necessário
que aumente o volume no alto da cabeça. Explore as costeletas e a nuca desfiada, para suavi-
zar a aparência arredondada.

24
Triangular

Também conhecido como triângulo invertido. A testa é mais larga e vai s estreitando em dire-
ção ao queixo. Para um maior equilíbrio, é indicado um corte na altura dos ombros, repicado
em direção ao maxilar, disfarçando a angulosidade do queixo. Evite os cabelos curtos e pente-
ados puxados para trás, principalmente se possuir testa longa. Para os cabelos lisos, os cortes
desconexos com franjas soltas caem bem. Evite fios grudados no alto da cabeça, cabelos pen-
teados para dentro, penteados com riscas ao meio e franjas muito curtas, pois tudo isso dá a
impressão de que a testa é ainda mais larga.

25
Retangular

Esse tipo de face possui aspecto longilíneo, enfatizando a distância entre a testa e o queixo.
São indicadas franjas desconexas, para suavizar o comprimento do rosto, e cortes com volume
na altura do maxilar. É importante evitar cortes com fios retos e longos, e penteados com fios
grudados na cabeça, pois eles destacam o formato alongado do rosto. Quanto mais camadas
laterais esse cabelo possuir em movimento para trás, melhor será para suavizar as expressões
marcantes desse tipo de rosto.

Pescoço curto- Use cabelos curtos, com volume no alto da cabeça. Eles vão criar a ilusão de
que há mais espaço entre o seu queixo e o colo.

Testa alta- Não caia na tentação de usar franja espessa para disfarçar a testa. Não precisa,
mas, se quiser, escolha uma franja suave, desfiada, para criar leveza. Também não são reco-
mendáveis tiaras e rabo de cavalo.

Testa estreita- O recurso da franja é valido. Mas, comece bem para trás da linha da testa, com
volume na parte superior e nas laterais.

Nariz grande- Cabelos totalmente presos evidenciam o nariz. Escolha um topete levemente
caído e laterais com volume.

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Queixo retraído- Crie volume, usando ondas amplas e soltas a partir das orelhas. Evite usar
cabelos que criam volume no alto da cabeça.

Queixo duplo- Um corte quadrado, com as pontas delicadamente voltadas para dentro, pode
suavizar um queijo duplo.

Orelhas- As orelhas cujas medidas estejam abaixo da linha do nariz podem causar uma desar-
monia na imagem pessoal. Para esse tipo de situação, sugerimos cortes de cabelos com nucas
alongadas, e jamais nucas descobertas.

Noções básicas de ângulos e linhas


Linhas
Linha horizontal

Cortes retos, sólidos e compactos.

Linha vertical

Corte em camadas

27
Linhas diagonais

Diagonal Diagonal
Direita Esquerda

Diagonal em V

28
Diagonal em V invertido

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Ângulos
Os ângulos exercem um papel fundamental no corte. É através deles que se dá movimento e
leveza a um cabelo. São responsáveis, também, pela forma, tanto no corte quanto na modela-
gem dos cabelos. Na prática, utilizamos os ângulos na hora de posicionarmos o cabelo, a cabe-
ça e as mãos.

180°-grau utilizado para camadas intensas

90°-grau utilizado para remover pesos e fazer camadas

45°-grau utilizado para dar movimento, harmonia e graduação.

0°-grau utilizado para cortes retos e pesado.

Divisão do cabelo
É fundamental saber dividir o cabelo nas suas cinco partes principais: frontal, lateral, vértice,
posterior e nuca.

Essa divisão é importante para assegurar o balanço e o estilo do corte.

30
Visualizando a divisão

31
32
33
Corte básico (unissex)

O corte básico não e de só um estilo. É um método que auxilia, na verdade, em todos os esti-
los.

Uma das técnicas básicas que pode ser utilizada é iniciar o corte pela parte de trás, com o pen-
te e a tesoura. Após serem cortadas, as mechas vão sendo penteadas para trás, formando um
único bloco, em uma operação que será, naturalmente, idêntica do outro lado. A seguir, deve-
se passar para a parte da frente, utilizando, mais uma vez, os mesmos movimentos.

34
Corte reto(‘’channel’’)
Coco Chanel foi uma estilista francesa que ditou moda não só na França, como em muitos ou-
tros países. A linha do corte’ ’Channel’’, para suas manequins. É um corte simples, que não tira
a atenção das roupas que estão sendo mostradas. O corte ‘’Channel’’vem atravessando déca-
das e é muito solicitado pelas clientes, sofrendo, muitas vezes, algumas variações, de acordo
com a moda da época. O acabamento final é feito com pente e tesoura, de forma combinada,
para o controle das pontas. Finalmente, deve-se pentear todo o cabelo na forma desejada pelo
cliente, utilizando-se as mãos para a acomodação final. No corte ‘’Channel’’ básico, todo o
acabamento é do mesmo comprimento e deve ser executado, de preferencia, em cabeleira
volumosa. O comprimento dos cabelos seguirá a moda: pescoço descoberto ou totalmente
coberto, e pode ser curto, semi curto, médio, e, no máximo, até a altura dos ombros.

Linhas e ângulos aplicados ao corte masculino


Normalmente, a posição da cabeça nos cortes masculinos é reta. Os cortes tradicionais se ini-
ciam pela região frontal, onde se define o tamanho fa franja, conforme o gosto do cliente.
Observe os exemplos de linhas e ângulos:

35
De um modo geral, os cortes masculinos tradicionais são cortados a 90°, com o acabamento ao
redor em 45°. As posições da cabeça podem ser: para frente, quando o objetivo e fazer a nuca,
ou levemente direcionada para os lados, quando o profissional realiza o acabamento das cos-
teletas.

36
Visão posterior e lateral:
A posição poderá variar conforme a evolução do corte, pois o profissional poderá pegar as
mechas por cima ou por baixo.

Vamos aprender algumas dicas e cuidados importantes para os cortes masculinos

• No rosto oval, quase todo tipo de corte e penteado fica bem. Levando em conta o tipo
de cabelo e o estilo de vida do cliente, o profissional poderá ir desde os estilos mais
tradicionais (executivos) até os mais ousados (cortes médios desfiados com franjas-
estilo emo);
• Se o formato do rosto for redondo, o ideal é criar cortes que proporcionem maior vo-
lume no topo. O corte ficará bem melhor tirando um pouco mais nas laterais;
• Para os homens que possuem a lateral da cabeça funda, é recomendável que o cabe-
leireiro deixe mais cabelo nessa região;
• Normalmente, os homens que possuem orelhas grandes desejam escondê-las. Por is-
so, execute cortes que proporcionem mais cabelo na lateral da cabeça;
• Pessoa que tem o pescoço largo fica bem com o acabamento da nuca um pouco mais
estreito, afunilando um pouco mais;
• Se o homem for um pouco mais ousado, é possível dar destaque a algumas mechas,
clareando e escurecendo. Isso deixa super fashion o visual final;
• Pomada pode ser usada para estilizar o cabelo seco, manter o estilo ou fazer penteado
para trás, dando um charme a mais para homens, menos ousados e mais maduros,
além de deixar um ar classudo e chique;
• O importante e ter personalidade para usar o cabelo que lhe caia melhor e não esque-
cer das técnicas de visagismo e dos variados formatos de rosto que devem estar de
acordo com o perfil do cliente. Não adianta querer ter o cabelo de um astro de tv, se o
seu rosto não tem o mesmo ângulo que o dele. Por isso, use do bom senso na hora de
escolher o corte adequado e crie o seu próprio estilo!

37
Passo a Passo Corte 1

Divisão horizontal (4 partes)

• Ângulos de mechas em 0°
• Linha de corte na HORIZONTAL.
• Instrumental: tesoura

1. Inicie todo o processo pela região


posterior.

2. Solte as mechas das primeiras ses-


sões,

3. Inicie o corte a 0°, seguindo a linha


horizontal.

4. Solte a mecha da segunda sessão e


acompanhe a mecha base.

5. Repita o mesmo procedimento até


a altura da ponta da orelha, se-
guindo a base da linha horizontal.

6. As mechas deverão ser soltas de


forma intercalada, lado a lado.

7. Realize a passagem da base a late-


ral direita e repita o procedimento
de cortar as mechas seguindo a ba-
se anterior.

38
8. Solte o quadrante da sessão 3 (la-
teral direita) e, com o dedo guia,
realize a passagem. Repita o pro-
cedimento do lado esquerdo.
9. Solte o quadrante da sessão 4 (la-
teral esquerda). Confira se as late-
rais estão do mesmo tamanho, ali-
nhando as mechas.

10. Repita toda sequencia até chegar


o topo da cabeça.

11. Ao soltar a ultima mecha, repasse


todo o corte penteando do frontal
para a lateral e depois toda parte
posterior em direção a nuca, verifi-
cando se o cabelo está alinhado a
0°.

Modelagem
Após a realização do corte, os cabelos deverão ser escovados para a correta visualização do
resultado final e possíveis correções. A modelagem será para dentro, seguindo a mesma divi-
são inicial do corte.

39
Corte 2
Divisão horizontal e corte VERTICAL ( 4
partes)

• Ângulos de mecha em 45°.


• Linha de corte na VERTICAL.
• Instrumental: tesoura
1. Divida o cabelo em quatro partes.

2. Na sessão 1 (primeiro quadrante)


da região posterior, selecione uma
mecha em linha horizontal.

3. A partir desta mecha, selecione


uma mecha no cetro da região pos-
terior e inicie o corte em linhas
verticais, em um ângulo de 45°.

4. Solte a mecha da sessão 2 (segun-


do quadrante da posterior) e
acompanhe a mecha base realiza-
da na sessão 1. Todas as mechas
serão cortadas com posicionamen-
to em linha vertical a 45° em rela-
ção á nuca.

5. Repita o mesmo procedimento até


a altura da ponta da orelha.

6. As mechas deverão ser solta e cor-


tada de forma intercalada, lado a
lado, sempre na vertical.

7. Realize a passagem solte a mecha


da sessão 3 e realize a passagem
da base para sessão 3 ( lateral di-
reita) e repita o procedimento de
soltar e cortar as mechas.

40
8. Repita o procedimento na sessão 4
(lado esquerdo).

9. Solte as mechas e repita toda a se-


quencia até chegar o topo.

10. Faça o repasse do corte. O cabelo


deverá ter um efeito de movimen-
to na base.

Modelagem
Após a realização do corte, os cabelos deverão ser escovados com modelagem para fora, para
uma melhor visualização das camadas.

41
Arredondamento.
Corte 3
• Linha côncava a 0°(4 partes).
• Ângulos de mecha base em 0° ao
redor.
• Instrumenta: tesoura

1. Divida o cabelo em quatro partes.

2. Na região posterior solte a mecha


da sessão 1 (primeiro quadrante) e
corte seguindo a divisão em linha
côncava.

Obs: note o posicionamento da tesoura


cortando a mecha a 0°.

3. Solte a mecha da sessão 2( segun-


do quadrante) e corte seguindo, na
sequencia realizando um arredon-
damento.

4. Repita o mesmo procedimento até


a altura da ponta da orelha, se-
guindo a base da linha côncava.

42
5. Repita toda a sequencia até chegar
o topo da cabeça.

6. Após realizar todo corte na linha


côncava, prenda toda região poste-
rior.

7. Na região frontal separe pequenas


mechas e inicie um leve desfia-
mento na região.

Modelagem e prancha
Escove os cabelos com a mesma divisão inicial do corte.

Após a modelagem, oriente os alunos que divida novamente os cabelos para a utilização da
prancha.

43
Corte 4
• Divisão em 6 partes.
• Mecha fixa a 90°.
• Instrumental: tesoura

1. Divida os cabelos em 6 partes

2. Selecione uma mecha na região frontal


que será a base de todo o corte.

3. Realize o corte de todo topo seguindo a


mecha guia da região frontal.

4. Após cortar as mechas do topo, direcio-


ne as mechas da lateral direita e corte
seguindo a mecha guia.

5. Em seguida corte a mechada lateral es-


querda seguindo o mesmo padrão

6. Após o corte das regiões frontal e late-


ral, seguiremos para a região posterior.

44
Corte 4

7. Direcione as mechas da sessão 1


seguindo o mesmo padrão.

8. Direcione as mechas da sessão 2


seguindo o mesmo padrão. Todas
as mechas serão direcionadas a um
único ponto.
9. Na ultima etapa solte a sessão cen-
tral e siga o mesmo padrão de cor-
te.
10. Faça o acabamento do corte rode-
ando todo cabelo.

Modelagem com cachos


Utilize a divisão em 5 partes e inicie a modelagem com uma escova térmica pequena, possibili-
tando exercitar a modelagem dos cabelos em camadas.

45
Corte 5

Divisão horizontal em 4 partes

• Ângulos da mecha 0°
• Linha horizontal
• Instrumental: tesoura
1. Divida o cabelo em 4 partes.

2. Inicie o corte na sessão 1 soltando


a primeira mecha e cortando em
linha horizontal a 0°.

3. Solte uma mecha idêntica no se-


gundo quadrante e siga a mecha
anterior definindo a base do corte.

4. Evolua o corte até a altura da ore-


lha.

5. Chegando à altura da orelha, siga a


passagem para o corte nas laterais.
Sempre da direita para esquerda.

46
Modelagem
Utilize a mesma divisão do corte e modele todo o cabelo para dentro. Após a escovação, os
cabelos deverão ser pranchados também para dentro.

47
Corte 6
Divisão horizontal em 4 partes.

• Ângulos de mecha em 45° a cima.


• Ângulo do corte: Linha Horizontal.
• Instrumental: Tesoura
1. Selecione uma mecha no centro da
região posterior.

2. Eleve a mecha no ângulo de 45° e


inicie o corte em linha vertical.

3. Evolua cortando seguindo a mecha


guia, em direção a lateral direita
em linhas verticais.

4. Em seguida retorne a região poste-


rior, e evolua o corte em direção a
lateral esquerda seguindo a linha
vertical.

48
Modelagem
Esta modelagem é estilizada e utilizada dois tipos de modelagem

-Para fora na região posterior.

-Para dentro, com prancha nas regiões frontal e laterais.

49
Corte 7
Divisão em ‘’V’’ em 4 partes.

• Ângulos de mecha em 0°
• Instrumental; Tesoura

Divida o cabelo em 4 partes.

1. Inicie o trabalho pela nuca na ses-


são 1.

2. Trace duas linhas formando um V


na região posterior.
3. Conforme a linha divisória traçada
inicie o corte, intercalando os dois
lados. O corte evoluirá até a altura
da orelha.

4. Chegando na altura da orelha será


realizada a passagem para as late-
rais seguindo o mesmo desenho do
V.

5. Solte os quadrantes da parte fron-


tal da cabeça e direcione para onde
o cabelo tiver um caimento natu-
ral.

50
Modelagem
Esta modelagem poderá ser realizada de duas formas: para dentro ou para fora. Neste caso,
utilizamos a modelagem para dentro, assim teremos uma maior visualização do formato ‘’V’’.

51
Corte 8
Divisão horizontal em 4 partes.

• Ângulos de mecha em nuca 45°, e


corte channel a 0° na segunda eta-
pa.
• Instrumental: Tesoura

1. Divida o cabelo em quatro partes.


2. Selecione a nuca e desfie com uma
desfiadeira de forma alongada.
3. Após finalizar a nuca, inicie o corte
em mechas horizontais a 0° até a
altura da orelha.
4. Chegando na altura da orelha inicie
a passagem para as laterais.
5. Após finalizar todo corte retorne a
região da nuca e realize uma união
com as mechas da nuca e a região
posterior em uma elevação a 45°,
este corte proporcionará maior le-
veza na região.

52
Franja:

6. Retorne a região frontal e selecio-


ne uma pequena mecha tendo co-
mo limites o meio das sobrance-
lhas
7. Corte da direita para esquerda ou
realize uma leve torção e desfie.

Sem franja

Com franja

53
Corte 9

Nesta etapa iniciaremos as práticas de técnicas de cortes curtos com variações nas linhas de
corte.

1. Molhe os cabelos

2. Selecione uma mecha guia na região frontal e inicie o corte em linhas horizontais a 90°
evoluindo o corte em toda a cabeça.

3. Repita o processo nas laterais.

4. Para o repasse, Realize o corte em linhas verticais em toda a cabeça.

54
Passando a máquina

Após a realização dos cortes curtos, inicia-se o corte com máquina.

Oriente aos alunos que a passagem da máquina inicia-se na região da nuca, em seguida late-
rais, finalizando na frontal e topo.

55
Colorimetria

Lista de Material Colorimetria

Borrifador Capa de Corte


Reparador de Pontas Pente de Corte
12 Clipes Grandes Espanador
12 Prendedores Talco
1 Pente de Cabo Fino Navalha
1 Pente de Cabo Largo 1 Caixa de Laminas
1 Caixa de grampo Grande Banda id
1 Espátula de Plástico Maquina de Corte
1 Medidor Maquina de Acabamento
1 Cumbuca 1 Tesoura Fio Misto
1 Pincel 1 Tesoura Fio Laser
1 Capa Plástica 1 Tesoura Fio Navalha
3 Toalhas Brancas Plaquete Lisa e Dentada
Touca Plástica Descartável 4 Toalhas Pretas
Perfex Agulha 4 e 6
Álcool 70% Papel Alumínio
Touca Térmica Touca de Silicone
Avental Protetor Para Coloração
1 Escova Grande Luvas
1 Escova Média Algodão
1 escova Pequena 1 escova Raquete
1 Par de Protetor de Orelhas 1 Defrizante
1 Secador
1 Piastra
1 Babyliss ( Opcional )
Reparador de Pontas

A colorimetria é a ciência que estuda as cores e se torna capilar quando o assunto são
os cabelos, com suas combinações de cores, composições de cores, neutralizações
de cores e contrastes. Acolorimetria capilar é um dos conhecimentos mais utilizados
pelos cabeleireiros e aprender a domina-lo com sabedoria é de extrema utilidade para
quem está começando na profissão.
No artigo de hoje falaremos um pouco sobrecolorimetria capilar, quais são as cores
primárias, secundárias, terciárias, quentes, neutras, frias, como utilizar a estrela de
Oswald, alturas de tons, etc.

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Colorimetria capilar- as cores primárias

As cores primarias ou também denominadas fundamentais, são o azul, vermelho e


amarelo. São as cores primarias que dão origem as demais. A soma destas três cores
é o marrom.

Colorimetria capilar- as cores secundárias

As cores secundárias, ou também denominadas complementares são o resultado da


mistura das cores primárias, mas em proporções iguais, são elas o verde, o alaranjado
e o roxo. Estas três cores são resultantes das seguintes misturas:

Azul + amarelo = verde

Vermelho + azul = roxo

Amarelo + vermelho =alaranjado

Colorimetria capilar- as cores terciárias

As cores terciárias são originadas da mistura de cores, sejam elas secundarias ou


primárias, e em proporções variadas.

Colorimetria capilar- cores quentes

As cores também são classificadas conforme a vibração. As cores quentes são as com
base no vermelho, laranja e amarelo, e reflexos róseo, acaju, dourado, vermelho, aco-
breado. São cores que quanto utilizadas nos dão a impressão de expandir as formas,
e também aproximar.
Colorimetria capilar- cores frias

São as cores com base no azul, verde, violeta e cinza. São cores que quando utiliza-
das nos passam a impressão de reduzir e distanciar as formas.

Colorimetria capilar- cores neutras

Geralmente utilizadas para produzir fundos, porque são pouco visíveis e vibrantes,
estas cores são o resultado da mistura dos tons frios e dos tons quentes.

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Colorimetria Capilar- altura de tom

A altura de tom dos cabelos está descrita em uma tabela universal de cores, que clas-
sifica o cabelo conforme o seu tom, seja ele natural ou artificial.

A tabela contem nove tons, que são claros, escuros e médios. A altura de tom na caixa
de tinta é indicada pelo primeiro número impresso na caixa, como 6 por exemplo que
indica que a tintura é loiro escuro. Confira os números correspondentes a altura de
tom:

altura de tom 1 corresponde ao preto

altura de tom 2 corresponde ao castanho escuríssimo

altura de tom 3 corresponde ao castanho escuro

altura de tom 4 corresponde ao castanho

altura de tom 5 corresponde ao castanho claro

altura de tom 6 corresponde ao loiro escuro

altura de tom 7 corresponde ao loiro médio

altura de tom 8 corresponde ao loiro claro

altura de tom 9 corresponde ao loiro muito claro

Colorimetria capilar- cores reflexo

Além da altura de tom os cabelos ainda poderão ter uma cor reflexo. Nas caixas de
tinta estas cores reflexo são identificadas pelo número que vem depois da altura de
tom, após a vírgula ou ponto. Ex: 6.1 corresponde ao loiro escuro acinzentado- onde
loiro escuro é altura de tom e o acinzentado a cor reflexo. Para as cores reflexo tam-
bém existe uma tabela, padronizada, confira:

58
A cor reflexo cinza corresponde a numeração 1 após a vírgula ou ponto

A cor reflexo irisado corresponde a numeração 2 após a vírgula ou ponto

A cor reflexo dourado corresponde a numeração 3 após a vírgula ou ponto

A cor reflexo acobreado corresponde a numeração 4 após a vírgula ou ponto

A cor reflexo acaju corresponde a numeração 5 após a vírgula ou ponto

A cor reflexo vermelho corresponde a numeração 6 após a vírgula ou ponto

A cor reflexo esverdeado ou mate corresponde a numeração 7 após a vírgula ou ponto

Colorimetria capilar- neutralização de cores

Este é um procedimento que gera muitas dúvidas entre os profissionais, consiste em


anular uma cor, trazendo para o tom neutro (marrom), utilizando outra ou outras cores.
Para que o cabeleireiro se oriente, quanto as cores que anulam umas as outras, existe
a tabela de Oswald para consultar, esta poderá até ser encontrada em catálogos de
tinta que informam direitinho as nuances que neutralizam umas as outras.

Colorimetria capilar- Estrela de Oswald

59
Colorimetria capilar- dicas

A prática e experiência do cabeleireiro são muito importantes nestes processos pois


estes sabem perfeitamente que nuance e em que quantidade, ou intensidade, se deve
utilizar para alcançar uma cor que para neutralizar outra.

Dica legal para quem está começando no ramo é fazer tais misturas de cores utilizan-
do tinta guache.

Clareamento

O processo de clareamento dos cabelos é obtido através dos oxidantes, elementos químicos
que alteram a composição de uma estrutura através da ação do oxigênio, apresentando-se na
forma líquida( com alto poder de sensibilização do cabelo s do couro cabeludo) e cremosa (
com maior suavidade e menor sensibilização do cabelo e do couro cabeludo). E importante
lembrar que o grau do clareamento atingido depende da volumagem da água oxigenada utili-
zada.

20VL. 30VL. 40VL.

• Oxidante de 10 volumes: tom sobre tom


• Oxidante de 20 volumes: Clareia de 1 a 2 tons.
• Oxidante de 30 volumes: Clareia de 2 a 3 tons.
• Oxidante de 40 volumes: Clareia de 3 a 4 tons.
Atenção: o tempo de ação deve ser respeitado de acordo com a orientação da bula do
produto.
Vejamos um exemplo da ação de um oxidante:

Em um cabelo natural são obtidos até trens tons de clareamento, de acordo com a cor
original dos cabelos. Em uma cabeleira de cor castanho claro(5.0), por exemplo, apli-
cando-se a cor cosmética louro médio(7.0),teremos os seguintes resultados, depen-
dendo do oxidante:
• 10 volumes para se ter o resultado 5.0 (manter a mesma cor)
• 20 volumes para ser ter o resultado 6.0(louro escuro)
• 30 volumes para ser ter o resultado 7.0(louro médio)
1
40 volumes para ser ter o resultado 72 (de louro médio a louro claro)

Escolha da emulsão oxidante

• Para escurecer um tom e colorir cabelos descoloridos ou tom sobre tom,


acrescentar 10 volumes.

60
• Para cobertura de brancos, colorir tom sobre tom, clarear de um a dois tons,
acrescentar 20 volumes.

• Para clareamento de dois a três tons, utilizar 30 volumes.

• Utilizar os superclareadores para clarear mais de quatro tons. Acrescentar a


água de 30 ou 40 vlumes.

• Em base 1(preto),2(castanho) e 3(castanho escuro) os pigmentos são mais


numerosos(granulosos). Então, o clareamento, geralmente, será meio tom
mais baixo.

Exemplos:
1
Oxidante de 20 volumes clareia aproximadamente 12.

1
Oxidante de 30 volumes clareia aproximadamente 2 .
2

Obs:
devido á concentração de pigmentos em alguns tons de cabelos, oxidantes de 40
volumes não chegam a clarerar 4 tons. Isto significa que, em se tratando de cabelos com
altura de tom 4, este será o tom mais claro que se poderá obter.

Castanho Aplica-se Resultado

4.0 6.0 10 vol.-4.0


20 vol.-5.0
30 vol.-6.0
1
40 vol.-62.

Altura de tom e fundo de clareamento


altura de tom é a definição de uma cor de cabelo em uma escala convencional, desde o
tom mais claro ao mais escuro. A cor do cabelo é formada, naturalmente, pela
combinação das três melaninas que vimos anteriormente: eumelanina(azul)
tricosiderina(vermelho) e feomelanina(amarelo). Em um processo de clareamento
(decoloração), as três sofrem alterações gradativas em suas quantidades, o que resulta
na alteração da cor dos cabelos.
A cor azul é asm mais fraca. Portanto, desaparece rapidamente. Já o vermelho aparece e
apresenta várias tonalidades á medida que vai clareando. O amarelo aparece e também

61
apresenta algumas tonalidades no processo de clareamento. São justamente essas cores
que o cabelo apresenta que são chamadas de fundo de clareamento.

Tabela de coordenação das cores

62
Obs: O resultado final do trabalho é a sobreposição da cor da coloração sobre a cor do fundo
de clareamento.

Escala de reflexos
É uma matiz muito fraca e sutil, que não chega a ter a profundidade da cor. São nuances que
são obtidas com acréscimo de pigmentos frios ou quentes, que proporcionarão mais beleza,
intensidade, brilho e diferencial ás alturas de tons.

São compostos a partir da reação de pigmentos primários e secundários acoplados. Podem ser
classificados como:

• Suaves
• Normais
• Intensos
• Profundos

Os reflexos também são conhecidos como quentes (quando há predominância de pigmentos


amarelos e vermelhos) ou frios (quando existirem em sua maioria pigmentos azuis e violetas)

Formas de coloração
As colorações podem ser apresentadas em pó, gel, creme, spray, mousse ou líquida.

São classificadas em:

A. Colorações vegetais
B. Colorações metálicas ou progressivas
C. Colorações sintéticas
Coloração temporária ou tonalizante
Coloração semi-permanente
Coloração permanente ou por oxidação
Vejamos cada uma delas a seguir.

Colorações vegetais
São aquelas que utilizam colorantes provenientes de plantas.
Mecanismo de ação: seu processo de coloração se baseia em recobrir a cutícula em
uma leve penetração no córtex em função da afinidade pela queratina.

No mercado podemos encontrar:

63
Hena em forma de pó

É uma mistura de folhas trituradas provenientes de um arbusto quer se cultiva no nor-


te da África. Deve se preparada diluindo o pó em agua quente até formar uma pasta,
que será aplicada no cabelo, atuando por 40 minutos. Cores que se obtêm: desde o
vermelho vivo até o acaju escuro.

Camomila
Coloração em pó proveniente da moagem das flores da camomila. Após diluir o pó em
agua, deve ser aplicado até alcançar o tom desejado. Possui um efeito clareador até o
tom dourado, após varias aplicações. Vale ressaltar que esse tipo de coloração é muito
mais eficiente em cabelos que já possuam tons mais claros.

Vantagens
Esta coloração, por não possuir água oxigenada nem amônia, age com discrição na
mudança da cor.

Quem deve usar

Quem quer realçar o tom natural.

Quem deseja acrescentar reflexos sutis.

Colorações metálicas ou progressivas

Fórmula que utiliza solução de sais metálicos, chumbo ou prata, para colorir o cabelo. São
chamadas de progressivas porque suas tonalidades vão se desenvolvendo dia a dia, com su-
cessivas aplicações.

Mecanismo de ação: o princípio de coloração é uma reação de sais e metal com o enxofre do
cabelo, obtendo-se sulfetos metálicos de cores escuras que se depositam externamente no fio
capilar com uma pequena penetração.

O resultado da coloração é um tom mal definido e sombreado, negro, mate, acobreado, depois
de passar por distintos tons amarelados.

Vantagens

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É pratica e sutil. Possibilita mudanças sem que os outros percebam de imediato.

Quem deve usar

Quem deseja mudanças sutis.

Quem quer facilidade na aplicação.

Homens que querem mudanças gradativas sem grandes impactos.

Colorações sintéticas

Colorações Sintéticas

Coloração temporária ou tonalizante

Não possuem amônia nem agua oxigenada. Utiliza pigmentos (corantes) diretos, com molécu-
las maiores, que se depositam nos fios e produzem apenas modificações físicas(efeito maquia-
gem)o suave matiz resultante é geralmente removido com poucas lavagens.

Vantagens

Disfarça uma quantidade limitada de cabelos brancos

Eliminar o amarelado dos cabelos brancos.

Promover alguns reflexos.

Pode ser encontrada no mercado como bálsamo colorante, mousse colorante, shampoo de-
samarelador e spray colorante. Possui algumas desvantagens como: manchar a roupa, desbo-
tar na presença de umidade, falta de uniformidade na cor.

Quem deve usar

Quem quer disfarçar os primeiros fios brancos.

Quem quer realçar o tom natural ou acrescentar um reflexo sutil.

Quem tem cabelos grisalhos e quer tirar o amarelo dos fios.

Coloração semi-permante

Possui oxidante mais suave do que as colorações permanentes e tem baixo poder alcalinizante.
Como os pigmentos não penetram em profundidade no interior do fio, a cor se desprende dos
cabelos de maneira mais rápida e uniforme.

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Quantidade de oxidante Resultados

Medida exata Resultado excelente

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Por exemplo: as colorações que possuem nuances acinzentadas, em cabelos brancos torna-se
grafite e as colorações vermelhas tornam-se laranja ou rosa. Em cabelos brancos, sempre que
a cor escolhida for nuance, devemos misturar uma cor base = 7.0+7.3(nuance). É importante
sempre usar base, menos nuance e o oxidante de 20 volumes.

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Cabelos coloridos de castanhos ou pretos, após descoloridos, só apresentarão tom Vermelho-
alaranjado. Portanto, só podem ser aplicadas colorações na altura de 6. Ex: 6.1, 6.4, 6.6 etc.

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Procedimento com uso de touca

1. Usando uma touca d silicone, dobre a quantidade de perfurações que vem de fabrica.

2. Desembarace os cabelos, penteando os para trás como se fosse fazer um ‘’rabo de ca-
valo’’ na altura da nuca.

3. Coloque a touca observando a linha de nascimento dos fios.

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Marmorização

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Endereço

Rua Firmino Fontes,80 Atalaia-Aracaju-SE

Tel: (79) 99145-8829

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