Lynda Chance
Revisão Inicial:Soneide
Revisão Final e Formatação:Gigi
Disponibilização: Grupo ARE
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LyndA chAnce
A novA Aquisição do rAncheiro
Prologo
Quando a diligência que está levando Emma Martin para seu novo
trabalho, em Denver, é atacada e roubada nos confins do Colorado ela é a
única sobrevivente.
Ficará sozinha e apavorada no meio do nada ate ser resgatada por
Lucas Butler, um fazendeiro da região que conhece apenas um caminho. O
Seu caminho.
Quando Lucas Butler encontra Emma Martin naquela situação não
tem outra escolha a não ser levá-la para a sua fazenda, mas logo a sua vida
será virada de cabeça para baixo por uma mulher que não sabe como
obedecer a suas ordens e nem ficar parada.
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A novA Aquisição do rAncheiro
cApítuLo um
Lucas Butler assim que saiu da loja olhou para o céu e viu que o sol já
começava a sumir no horizonte. Ele sabia que se quisesse estar de volta na
fazenda antes do anoitecer precisava começar a se mexer o mais rápido
possível.
Caminhou até a sua carroça e começou a arrumar os itens que havia
acabado de comprar juntos com os demais que já estavam aguardando no
transporte.
A viagem para a pequena cidade de Burnet que ficava localizada em
Colorado era uma tarefa mensal que tinha de ser feita custe o que custar. Por
mais que quisesse ser autossuficiente em seu rancho, havia alguns confortos
que a cidade oferecia indispensáveis para ele como: café, tabaco e as
mulheres, para citar alguns.
Ele havia ficado aqui por um dia inteiro e quanto mais anoitecia mais
ansiava a sua volta para casa.
Ele teve as suas necessidades mais pessoais atendidas por uma das
garotas do saloon na noite anterior, logo pela manhã havia cuidado
minuciosamente das suas atividades bancária e logo após começou a comprar
todos os suprimentos que precisava para a manutenção do seu rancho, bem
como tudo o que a sua governanta havia solicitado para a sua casa e cozinha.
Olhando para o céu mais uma vez percebeu que talvez não chovesse
ate chegar em casa, porém não queria correr nenhum risco.
Enquanto estava em pé na parte de trás da carroça cobrindo-a com lona
por prevenção, notou os movimentos rápidos do xerife enquanto se aproximava
dele.
Lucas havia vivido nessa parte do Colorado a maior parte de sua vida,
desta forma conhecia a maior parte do povo da cidade de vista, mesmo que
nunca falasse com eles.
O xerife Reed Elgin em sua opinião era a melhor pessoa daquela cidade,
sem falar que era uma das pessoas mais respeitada da região, tudo isso
devido à forma como comandava a lei de uma forma dura mais sempre com
uma abordagem muito honesta.
- A diligência está atrasada. Disse o homem da lei sem preâmbulos
assim que parou ao lado do seu carro.
Lucas terminou de amarrar a correia antes de empurrar o chapéu para
cima e estreitar os olhos para o homem na sua frente pensando no cerne
daquela questão.
- Quanto tempo de atraso?
- Muito tempo, mais ou menos de quatro a cinco horas de atraso.
A voz do outro homem estava dura e Lucas podia ouvir a sua
preocupação sangrando através daquele tom.
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- Deixe-me ir!
Ela gritou com uma voz que era sem dúvida projetada para conseguir o
que quisesse, mas que não conseguia convencê-lo de suas intenções, no
mínimo.
- Fique quieta, não irei machucá-la.
Ele reiterou com mais força enquanto seus braços a seguravam
firmemente.
Então começou a lutar contra ele bravamente se contorcendo, mas à
medida que o tempo passava ela começou a poupar o seu fôlego exigindo sua
libertação novamente, pois pelo que percebeu não iria levá-la a qualquer lugar.
Ele a segurou ainda mais firme e tentou novamente.
- Ninguém vai te machucar.
Ela pisou em seu pé e renovou aquela sua luta perdida.
Lucas rapidamente começou a ficar cansado de toda aquela merda.
Sua bota o protegia de qualquer dor que ela tentava lhe causar, mas
aquele seu pequeno corpo se contorcendo estava começando a jogar fogo
liquido através das suas entranhas.
Ele estava esperando uma mulher maternal bem vestida abandonada no
assento da carruagem que havia fugido com a sua roupa colorida para se
esconder no mato, mas pelo amor de Deus, não era o que ele tinha encontrado
de forma alguma, ao contrario esta mulher era jovem e macia e com varias
curvas que ficavam esfregando nele todas as vezes que ela se remexia em
seus braços e a sua libertação sexual da noite anterior estava cada vez mais
se tornando uma memória muito distante e de repente, ele começou a sentir o
seu pau endurecendo violentamente contra a suavidade tentadora que lutava
em seus braços.
Ele precisava subjugá-la e levá-la para a sua casa antes que se
esquecesse de que deveria agir como um cavalheiro.
- Senhora, é melhor parar com essa merda de luta neste instante e
deixar ajudá-la antes que me decida arrastá-la para o chão e dar-lhe umas
palmadas na bunda, o que provavelmente é o que merece no momento.
Ela se acalmou por um momento como se estivesse ouvindo o seu
conselho e em seguida, retomou a sua luta ainda mais freneticamente tentando
se afastar dele.
Ele se xingou em silêncio por perder a paciência e assustá-la ainda mais
descuidadamente.
- Onde você pensa que irá se lhe soltar?
Ele tentou argumentar com ela.
- Eu já te disse, não vou machucá-la.
Seus braços se apertaram ao redor dela, moldando-a ao seu corpo
novamente.
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Ele confirmou.
- Eu não posso ir para casa com você, senhor.
Ela disse num tom muito tenso.
- Você pode e vai.
Sua voz não admitia argumentos.
- Não, eu simplesmente não posso.
Argumentou ela independentemente.
- Bem, você prefere ficar aqui com os coiotes, o xerife estará aqui na
parte da manhã, se você quiser esperar por ele.
Como se tivessem ouvido a sua sugestão, o uivo alto e lúgubre dos
animais silenciou aquele argumento.
- Nada a dizer sobre isso, Sra. Martin?
Sua voz era quase um sorriso de escárnio e assim como a ameaça de
deixá-la obviamente tinha sido feito para silenciá-la.
- Deve estar claro para você que não posso ficar aqui sozinha, então não
irei continuar a discutir este assunto.
Sua voz era suave, mas repleto de acido.
Ele escolheu ignorar o seu tom e se concentrar em seu acordo.
- Boa menina, não me importo muito com mulheres argumentativas e
provavelmente lhe fará bem se lembrar disso.
- Não tenho nenhum interesse em saber com o que se importa com ou
não Sr. Butler.
Ele levou os cavalos para uma parada abrupta e virou-se para encará-la.
Ela sabia que ele a estava estudando na escuridão e que não podia vê-la
melhor do que ela o via naquele instante.
Mas o seu tom de voz era um grande indicativo do seu humor, sem falar
na mão que agarrou o seu queixo e levantava o rosto para o dele.
- Você parece uma jovem razoavelmente inteligente e tenho certeza que
uma vez que você pensar um pouco vai perceber que precisa se esforçar para
identificar rápido em como não me irritar. Olhe ao seu redor menina, está no
meio de um país de meu Deus, com um tornozelo torcido e agora mesmo
esses coiotes que estamos ouvindo estão farejando em torno pensando na
tentadora ceia que você daria. Eu diria que é melhor você aprender de verdade
e rápida uma forma de não me irritar mais.
Emma engoliu em seco a bola que havia surgido na sua garganta. Seus
dedos no seu rosto beliscavam o seu queixo e a sua voz soava com clara
expectativa da sua submissão, além da sua presença física arrebatadora ao
seu lado e a sua coxa de ferro que naquele momento pressionava a dela.
O ar ao redor deles estava impregnado com a sua masculinidade
agressiva e ela não tinha ideia de como poderia usar de alguma
insubordinação para com ele.
- Eu entendo o seu ponto Sr. Butler.
- Meu nome é Lucas e é melhor aprender a usá-lo.
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Era uma coisa boa para eles não a ter tocado, porque se
tivessem, teriam que morrer o mais rápido possível.
Eles largaram de qualquer maneira o assassinato que tinha cometido
agora, o xerife e os seus ajudantes teriam que cuidar disso, desta forma ele
poderia ficar aqui no seu rancho aonde pertencia e proteger a única
sobrevivente daquele massacre que conhecia os rostos dos bandidos.
Agora sentia um pequeno alívio por não ter que ir pessoalmente
persegui-los e garantir que a justiça fosse feita, como faria se a tivessem
tocado.
Por que ele estava com aqueles sentimentos não conseguia explicar e
nem para começo de conversa sequer tentar.
Caminhou de volta para onde ela estava sentada, colocando
primeiramente a bebida e o prato na beira da lareira antes de se virar na sua
direção, ao estudá-la percebeu rapidamente que estava dormindo
profundamente, chegando a está conclusão não apenas porque os seus olhos
estavam mais do que apenas fechado, mas também pelas inalações profundas
que movimentava o seu peito por baixo do tecido de algodão grosso do seu
vestido, o qual estava abotoado firmemente ate a sua garganta e a cobrindo
totalmente dos braços até os seus pulsos.
Suas mãos eram tão pequenas e brancas que ele não conseguiu resistir
e cuidadosamente pegou uma correndo a ponta do seu polegar sobre aquela
palma, mas ficou tão chateado que fez uma careta ao perceber pequenos calos
naquela mão, não conseguia explicar o porquê, mas sabia que não gostava
desta situação, queria que as suas mãos fossem suaves e macias e não
áspera por causa do trabalho.
Ele já tinha sentido o seu pequeno corpo pressionado contra o dele,
através de duas camadas de roupa, uma sua e outra dela, mas ainda se
lembrava de como ela era suave quando teve que colocar o seu peito
pressionado as suas costas quando a impediu que fugisse dele, isso fez com
que a sua virilha vibrasse com muita necessidade ao relembrar aquele corpo
doce se acomodando ao seu.
Seus olhos corriam do seu torso até o seu rosto, avaliando tudo o que
via, e cada vez mais ficava fascinado, com aquela pele de alabastro suave, ou
com aquele cabelo que há muito tempo havia caído do nó de restrição que ela
provavelmente tinha colocado naquela manhã, o seu cabelo não tinha uma cor
sem graça, mas era de um marrom quente e cheio de luzes de cor mel sobre
ele.
Ela era uma baixinha danada de bonita, apesar de que à primeira vista
parecesse uma pessoa simples, tudo mudava quando você a olhasse mais de
perto, onde era possível notar o fogo em seus olhos oblíquos, aquelas maçãs
do rosto altas que definiam as linhas muito femininas de seu rosto, aquelas
bochechas quase gordas, plenas e saudáveis o que era um contraste direto
com as muitas mulheres do oeste que estavam sempre abatidas,
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ele pensasse que a sua lesão era temporária, ele iria continuar
a olhá-la desta forma.
Era uma ideia muito tentadora manter essa mentira por um tempo,
mesmo sabendo que isso era errado, mas naquele momento havia um diabinho
vermelho na sua cabeça estava sussurrando que ela jamais teria uma chance
como esta novamente, à chance de um homem vê-la apenas como uma mulher
e não como uma quebrada.
Seu estômago se encheu de borboletas enquanto pensava sobre todas
as possibilidades, afinal não sabia quanto tempo ficaria no seu rancho, na
melhor das hipóteses mais alguns dias apenas, mas a possibilidade que
durante este período ela pudesse experimentar uma coisa que todas as
mulheres esperavam que um dia acontecesse na sua vida era muito tentadora.
O beijo de um homem.
Ela tinha vinte e dois anos e nunca em sua vida esteve tão perto de um
homem, o seu coração batia forte em seus ouvidos apenas por olhar para
aquele homem bonito que pairava sobre ela agora.
A plena luz do dia que se derramava pelas janelas só confirmava o que
ela tinha pensado na noite passada. Ele era incrivelmente bonito.
Só havia um problema nesta definição, se ela estava olhando para ele
apenas como uma experiência e não com algum subterfúgio envolvido, então
porque a sua consciência e o seu coração batia tão alto?
Admitindo que houvesse algo mais, assim que a ideia dele beijá-la
surgiu, ela não deixou escapar, ao contrario os seus olhos se desviaram para
os lábios dele e ela se perguntou qual seria a sensação ao pressiona-los aos
dela. Eles pareciam tão firmes e masculinos, aqueles músculos que apertavam
a sua mandíbula tão forte que acabava os transformando em linhas cortadas
em mármore. No entanto, eles eram tão cheios e parecia incrivelmente macios.
Isso tudo era tão ridículo e ela acabou se repreendendo em
pensamento. Como eles poderiam ser suaves?
Seus olhos caíram para os ombros largos acima daquele peito
esculpido. Não, não havia nada de suave nele.
Emma ficou chocada com a direção dos seus pensamentos quando uma
mão áspera levantou o seu queixo e trouxe um olhar quente sobre os dela.
- Eu sei que você não é uma criança e isso é apenas a metade do
problema.
Ela tentou regular a respiração que entrava e saia dos seus pulmões
depois perguntou.
- Por que isso é um problema?
Ele não respondeu a essa pergunta e voltou ao seu ponto original.
- Você tem que fazer o que eu digo Emma, aqui é um rancho no
Ocidente e não uma sala de estar no Oriente, você não está acostumada com
isso aqui e não tem ideia do que poderia acontecer com você aqui.
Seu polegar esfregou tentadoramente a sua bochecha.
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frente, ate mesmo porque Lucas estava com aquele olhar e isso
foi o suficiente para silenciar a mulher mais velha.
Colocando o chapéu na cabeça, mas sem dirigir um único olhar na
direção de Emma, olhou para Maria e disse.
- Ela estava no jardim quando caiu e agora precisa de algo para usar
enquanto você lava as suas roupas.
Ele não esperou por uma resposta, apenas saiu batendo a porta dos
fundos sem esperar pelo seu almoço.
Maria olhou para ela e perguntou.
- Por que ele estava tão irritado?
Emma limpou a garganta e disse baixinho.
- Evidentemente eu não obedeci as suas ordens para ficar dentro de
casa e ele está bravo com isso.
- Ahh.
Maria revirou os olhos e a respondeu evasivamente.
Emma mudou de assunto tão graciosamente quanto podia.
- Posso te ajudar com o almoço?
Maria sorriu e respondeu com uma risada quando viu o que estava sobre
a mesa.
- Eu acho que vou ter que usar abobora no nosso menu muito em breve,
certo?
Uma hora mais tarde Emma estava cheia da sopa de tomate cremoso
que ela tinha comido no almoço, também havia tomado um banho e agora
estava usando um dos vestidos de Maria, embora a cobrisse decentemente,
ficava escorregando a todo o momento uma das mangas, enquanto estava
sentada descascando e cortando a abóbora para o jantar.
Ela ouvia enquanto Maria conversava alegremente.
- E a nossa filha tem agora três bebês e mora em outra cidade.
- Onde ela mora?
Perguntou Emma.
- Ela vive em Denver com o seu marido e os pais dele.
- Isso deve agradar muito a você, eles estarem no mesmo estado e não
em outro país.
- Sim, é verdade, mas tenho que lhe confessar que sinto um pouco de
inveja da outra avó, pois ela tem a oportunidade de ver os bebês todos os dias
enquanto eu só consigo vê-los uma vez por ano ou ate menos que isso.
- Deve ser maravilhoso ter uma família tão grande e feliz e você parece
muito orgulhosa deles.
Emma conversava com ela enquanto mergulhava a abóbora numa
caçarola com cebola, manteiga e farinha de rosca, e sonhava com uma família
grande.
- Sim me sinto muito orgulhosa e dou graças as minhas bênçãos todos
os dias.
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cApítuLo quAtro
No dia seguinte...
Lucas desmontou perto do curral e entregou as rédeas do cavalo
semisselvagem para o Jesse que estava esperando por eles, enquanto seguia
o seu caminho escutava o som que as suas esporas fazia contra a terra ao se
dirigir para o pátio e logo em seguida para a sua casa.
Ele tinha visto o xerife no extremo norte de sua propriedade andando em
direção a sua casa há meia hora, mas como estava no lado sul da fazenda fez
o percurso de volta o mais rápido possível, mas isso não impedia que vários
resmungos de impaciência e frustração com a sua demora saísse de sua boca
enquanto percorria o caminho.
Havia poucas razões para que o maldito do Reed Elgin abrisse mão do
seu tempo para vir até aqui e para ele só haveria uma razão para isso.
O outro homem estava curioso sobre Emma.
Lucas cerrou os dentes diante aquela conclusão.
Ele sabia através da conversa que havia tido com o Cody que a sua
mensagem foi retransmitida para o homem da lei, ele mencionava que havia
um único sobrevivente daquela chacina, que era do sexo feminino e que ela
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- Solte-a.
- Lucas.
O xerife reconheceu a presença do outro homem, porém não a soltou.
- Solte-a.
Lucas reiterou a sua ordem com um silvo ameaçador que prometia
retaliação se não fosse imediatamente obedecido.
O outro homem deixou cair a sua mão, levantou-se a fim de exibir a sua
altura e enfrentou Lucas ao questionar com uma voz rouca.
- Será desse jeito?
- Sim.
Respondeu Lucas com uma única sílaba dura que trincou a parte de trás
da sua garganta e em seguida virou-se para Emma.
- Você está bem?
Emma sentiu o pulso no seu pescoço começar a tremer sob o seu olhar
direto.
- Sim.
Ela respondeu-lhe simplesmente.
Seus olhos corriam sobre ela, observando-a de perto e sem dúvida
fazendo com que as suas feições corassem e ficou satisfeito ao notar o vestido
diferente que estava usando e os chinelos de sola macia que estavam nos
seus pés.
Ele apenas ficou muito alto e reto diante dela com uma graça indiferente
que era algo assustadoramente enganosa e o olhar que ele estava lhe dando
era carimbado com uma teimosia muito rígida devido a sua intensidade, como
se ele estivesse olhando para algo que ele possuía... Algo que era dele e só
dele.
Aquele momento foi interrompido quando Maria limpou a garganta, o seu
brilhante e velho rosto estava marcado de tensão, enquanto olhava de Lucas
para o xerife. Ela segurava uma caixa nas mãos e disse simplesmente.
- Estou indo para a minha casa e voltarei apenas no fim do dia.
Ela olhou para Emma uma vez e depois calmamente deixou a sala e os
dois homens que ainda estavam se enfrentando.
Emma estremeceu um pouco e desejou que pudesse ir embora tão
facilmente como Maria, pois a tensão na cozinha era muito espessa no ar
quando Lucas cortou seus olhos para longe dela e enfrentou o xerife
totalmente.
- Você já encontrou os homens?
Sua voz ecoou na sala silenciosa enquanto ele se referia à apreensão
dos assaltantes da diligência.
- Não, ainda não.
O outro homem admitiu.
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Ele ordenou.
- Eu não consigo mais.
- Querida, não quero assustar a você, mas ainda não está totalmente
fora de perigo, tem uma cobra bem atrás de você que está perto demais para o
meu conforto. Agora, ande.
- Uma cobra?
Sua voz era fraca.
- Sim, a uma cascavel atrás de você e se você achava que as quatro
anteriores estavam sozinhas, está muito enganada. Agora se aproxime de mim
e ficará tudo mais fácil para ambos se não me irritar mais.
Quatro? Emma engoliu em seco e prendeu a respiração enquanto dava
aqueles últimos passos até ficar dentro do seu espaço.
Ele deu um passo à frente puxando-a por uma mão forte enrolado no
seu braço e começou a empurra-la para frente por mais alguns metros, até ter
pensado que estava em segurança.
- Você permite que cascavéis vivam em tocas no seu rancho?
Suas palavras foram sussurradas e realmente não sabia o porquê
estava dizendo aquilo, apenas estava com muito medo do olhar em seu rosto e
sentia-se melhor se houvesse alguma conversa entre eles.
Ele soltou uma risada depreciativa.
- Você está brincando, certo? Deixar que eles vivam no meu rancho?
Inferno, eu as mato uma ou duas vezes a cada ano e quer saber uma coisa
engraçada sobre as cascavéis, elas vivem aonde querem viver e não importa
nem um pouco para elas a minha opinião sobre este assunto.
- Oh...
Ela conseguiu expressar com uma voz rouca.
- Você poderia ter se machucado muito Emma.
Seus olhos tinham um brilho feroz quando a fitou.
E não estou muito feliz agora.
Ele respirou fundo e passou os olhos sobre ela com uma raiva gravada
nas suas feições.
Lucas queria ensinar-lhe uma lição tão forte que ele podia ate sentir o
desejo assumindo ao seu corpo, ainda estava tão abalado com o ocorrido que
não havia nenhuma maneira dela ter sido rápido o suficiente para se livrar
daquelas malditas cascavéis, e se ele não tivesse sentido aquela sensação
estranha que não sabia o quê era ate agora.
Ele queria sacudi-la, em seguida coloca-la sobre o joelho e bater na sua
bunda com tanta força que jamais esqueceria e então, ele iria despi-la e aliviar
toda aquela vermelhidão causada por sua mão com longos traços de sua
língua, a qual com certeza passearia nos lugares mais impróprios. Ele sentiu a
sua excitação crescer enquanto o seu pau endurecia contra seus jeans.
Uma emoção primitiva misturada com a sua raiva passeava através da
sua corrente sanguínea e ele sabia que tudo aquilo era uma combinação muito
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- É muito forte.
Ela conseguiu responder quando o som dele chamando-a de querida
lavado tudo dentro dela numa corrida aquecida.
Ele molhou o dedo e levou aos seus lábios novamente.
- Às vezes forte também é bom.
Seus lábios acariciaram seu dedo suavemente e Emma ficou chocada
quando percebeu que estava beijando-o. Ela se afastou e ele ergueu o copo
até a sua boca. - Tome um gole, apenas um pequeno gole.
Advertiu ele.
Emma fez o que lhe foi dito e levantou o copo tomando um pequeno
gole, apenas um pouco mais do que havia recebido no seu dedo.
O álcool continuou a bater na sua corrente sanguínea como ondas de
calor.
- É isso mesmo, querida.
Seus olhos voaram para o seu mais que satisfeitos.
Ele tomou outro gole de uísque e se abaixou, pegando o baralho de
cartas e começou a baralhá-los novamente com uma velocidade que quase lhe
deixou tonto.
- Onde você aprendeu a fazer isso?
Ela estava surpreendida com o rápido movimento dos seus dedos sobre
as cartas.
- Eu não me lembro, fiz isso a maior parte da minha vida, acredito.
- Você pode me ensinar?
Seus olhos levantaram abruptamente das cartas se chocando ao mesmo
tempo com o dela, ele manteve ali por um momento muito longo antes de cair
para os seus seios e lentamente voltar para os seus olhos e lhe responder com
uma voz lenta e rouca. - Irei te ensinar.
Sua cadeira raspou para trás quando ele se levantou, se postou atrás
dela e passou os braços em sua volta.
- O que você está fazendo?
Ela sussurrou enquanto o seu aroma a envolvia, era um aroma quente e
picante totalmente masculino de tabaco e couro em torno dela e tudo isso
misturado com aquela sua sensualidade quente começou a se espalhar por ela
através de um delicioso fluxo de lava derretida que corriam pelo seu sangue.
Suas mãos pousaram nos seus ombros a agarrando, ela sentia os seus
polegares cravados nos seus ombros e os demais dedos quentes afundando
na sua pele acima da clavícula.
- Ensinar você a baralhar, ainda quer aprender, certo?
Emma fechou os olhos e brigou consigo mesma para não virar desmaiar
de tanto prazer aos seus pés, mordendo o seu lábio decidiu que qualquer
forma de tortura sensual que ele a estava impondo, ela faria com que ele
sofresse duas vezes mais.
- Sim ainda quero aprender, Lucas.
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- Entendeu?
- Sim.
Ela respondeu com duvida em seus olhos.
Ele riu e moveu seu copo de uísque para a sua frente, pegando o copo
tomou um gole, saboreando o sabor no seu paladar.
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cApítuLo oito
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cApítuLo nove
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- Ela morreu.
Respondeu simplesmente.
- E agora você está indo se tornar uma grande costureira.
- Eu tenho que ter uma fonte de sustento, não é?
- Por que você não se casa de novo?
Como ela deveria responder a isso? Ele não parecia perceber que a sua
lesão era um grande impedimento para arranjar um casamento ou que ela
poderia ser a razão para não procurar matrimônio de novo? Ela não conseguia
pensar numa resposta adequada, mas precisava dizer alguma coisa.
- Eu não me importo muito com este assunto de casamento.
Ela podia sentir o calor subir no seu rosto quando deu essa resposta,
mas ele já estava um pouco longe dela, ocupado em selar os cavalos e achou
que ele deveria não ter ouvido a sua resposta.
Ele começou a alisar com a sua mão a garupa de uma pequena égua,
que era na verdade a mais bonita que Emma já tinha visto, quando de repente
se virou para olhar novamente para ela.
- Eu acho que também não gosto muito desse assunto.
Por alguma razão a sua resposta enviou uma bola de dor que correu
através do seu coração.
- Por que não?
- Não sei, apenas não dou muita atenção a isto.
As únicas pessoas casadas que ele havia passado algum tempo foram a
Maria e o Jesse e mesmo assim era muito difícil ver o casal juntos quando os
via, ou ele estava trabalhando com Jesse, ou em casa enquanto Maria
terminava as suas tarefas. Mas tanto quanto sabia, eles se davam muito bem e
tinham construído uma boa família juntos. Então por que ele não queria se
casar?
Quando era mais jovem havia sempre a possibilidade e a vontade de ir
ate a cidade todas as noites de sábado para fazer um inferno naquele lugar, ia
em busca de um bom jogo de cartas, ter algumas bebidas no salão e encontrar
uma mulher disposta a viver com ele a maior diversão que a vida pudesse
oferecer, mas agora que estava mais velho, ir para a cidade por qualquer
motivo era mais um fardo do que um prazer, ate mesmo sair para encontrar
sexo, algo que costumava lhe dar um enorme prazer, hoje havia se
transformado mais em necessidade e isso era para ele uma diferença enorme.
O tempo passou tão rápido e muito ativo enquanto estava fazendo tudo
que lhe era precioso funcionar, mas ultimamente, tudo o que queria fazer com
seu tempo livre era relaxar na sua varanda com uma xícara de café ou uma
dose de uísque, enquanto observava o sol se pôr e apenas o pensamento de
ter que sair ate a cidade num sábado à noite não lhe trazia mais o prazer que
vinha quando era mais jovem.
E, além disso, o casamento sempre lhe pareceu com uma corda no
pescoço. Mesmo que a sua fazenda estivesse prosperando e com recursos
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cApítuLo dez
Emma puxou de volta seu braço, mas o seu poder sobre ela era como
um vício implacável a segurando no lugar.
- Está na hora, Lucas.
Disse ela com a voz mais firme que pôde reunir.
- Não e isso é uma grande mentira, afinal não tem nada a ver com o
tempo em que está aqui e sim com o que eu disse ontem, não é mesmo?
Ele estava chateado. Mais chateado com ele mesmo do que com ela.
- Não.
Ela negou e continuou a torcer o braço numa tentativa de se libertar
dele.
- Eu não acredito em você.
- Por que eu iria mentir para você?
- Bem, agora sim isso é uma pergunta interessante, não é mesmo
Emma?
Ele perguntou com sarcasmo, o que a fazia lembrar-se que ele já havia
lhe pego numa mentira antes.
Seu coração acelerou e ela ficou com medo dele poder sentir isso
enquanto segurava o seu pulso, mas o seu sangue sempre batia forte nas suas
veias quando ele a confrontava.
- O que você quer que eu diga Lucas?
- Eu não quero que você diga qualquer coisa que realmente não sente,
apenas quero que você admita...
Emma interrompeu as suas palavras começando a fervilhar de raiva.
- Você não pode ter sempre o que quer Lucas!
Seus olhos se estreitaram sobre ela e a sua voz se aprofundou.
- Se eu tivesse tudo o que quisesse neste momento você estaria nua em
cima da na minha cama, na verdade, estaria lá desde que a trouxe para a
minha casa naquele primeiro dia.
Ele apertou o seu pulso e deu um passo na sua direção, fazendo-a
tropeçar.
- Se eu tivesse tudo que queria, eu teria a memória do gosto da sua
intimidade na minha língua, o conhecimento dos seus seios nus e como você
geme enquanto goza para mim.
Emma suspirou e puxou o seu pulso novamente, só entendeu a metade
do que ele estava dizendo e apenas isso era tão provocante, e naquele
momento não tinha certeza se queria saber o que o resto significava.
Mas ele achava que ela sabia e com um clique no cérebro, percebeu
que tudo o que ela tinha a fazer era lhe dizer a verdade, apenas isso, e então
ele não estaria mais lhe puxando o pulso, estaria na verdade lhe empurrando
para longe dele, não estaria mais lhe dizendo que não podia ir embora, estaria
a levando de volta para a cidade o mais rápido possível.
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- Sim.
Seu polegar começou a fazer movimentos circulares no interior do seu
pulso.
- Mas no outro dia... Parecia que vocês dois não gostava muito um do
outro, pareciam mais inimigos.
- Eu não queria que ele ficasse questionando você, querida, na verdade
não gostei nem um pouco e ainda por cima ele queria levá-la para a cidade o
que simplesmente me deixou puto.
- Mas como antes ele já queria me levar para a cidade, imagina agora se
souber que você quer me manter refém aqui?
Ela perguntou simplesmente.
- É isso que estou fazendo com você?
Ele perguntou com uma voz inexpressiva.
- Você e suas intenções não tem nada de honrado, Lucas!
Ela retrucou.
- Trata-se mesmo de ontem. Eu sabia.
Sua voz soou irritada e presunçosa ao mesmo tempo.
- Não é nada disso, apenas estou pronto para sair, pronto para retomar a
minha viagem ate Denver.
- Você não quer ir para Denver, ainda.
Declarou com firmeza.
- Sim, tenho plena certeza disso.
Ela virou a cabeça para longe dele como se não existisse.
- Basta me dar mais alguns dias, Emma, neste momento preciso de sua
ajuda e a Maria também.
Ele a seduziu.
- Se você ainda quiser sair após isso, então irei levá-la para Burnet o
mais rápido possível.
Ela olhou para trás e examinou a sua expressão para ver se ele estava
lhe dizendo a verdade.
- Honestamente?
- Sim, honestamente.
Ela ficou em silêncio enquanto ele recomeçou aquele enlouquecedor
redemoinho do seu polegar sobre o seu pulso novamente.
- Posso tomar meu café da manhã agora?
Ele perguntou com o tom sedutor de um anjo caído.
Lucas terminou o seu café da manhã e saiu para o celeiro, essa tinha
passado bem perto, quase condenou tudo com a sua boca estúpida.
Por que diabos ele pensava que sempre tinha que ser tão malditamente
honesto com ela?
A partir de agora, não ia lhe dar mais qualquer munição para ser usada
contra ele, afinal já havia dito o que precisava ser dito e dane-se tudo se iria
repeti-lo novamente.
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- Eu já comi.
- Então que tal sentar e me fazer companhia.
- Eu não estou perto o suficiente para lhe fazer companhia, bem aqui?
- Você sempre tem que discutir sobre tudo?
Emma olhou para cima da pilha de panos e seus olhos automaticamente
entraram em confronto com os olhos castanhos que estavam estreitando na
sua direção. Dando de ombros delicadamente serviu-se de um copo de água
fresca e sentou-se à mesa onde sempre sentava quando estavam jogando.
- Está melhor?
Ele apenas grunhiu novamente, pegou a colher e começou a comer.
- Como está Jesse?
Ele engoliu em seco e tomou um gole de água.
- Ele está melhor, a febre foi embora e felizmente só foi atingido de
raspão, poderia ter sido muito pior.
- Isso é bom. Será que a Maria não precisa da minha ajuda? Posso
aliviá-la por algum tempo, ficar, por exemplo, com Jesse enquanto ela
descansa?
- Não, Cody ficou durante a madrugada com ele para deixá-la dormir um
pouco.
Ele continuou a comer enquanto a observava do outro lado da mesa.
- Tudo bem então.
Ele mudou de assunto.
- Bom este seu guisado, acho que você sabe cozinhar.
Disse ele num tom que demonstrava surpresa.
- E você está simplesmente espantado com esse fato, não é mesmo?
Suas palavras mostravam apenas um pouco de humor.
Ele a estudou por um momento, seus olhos passeavam pelo topo da
cabeça, caindo logo após para o seu rosto e em seguida até os seios antes de
pousar em seus olhos novamente.
- Menina Emma, nada sobre você me surpreende mais.
- Isso é uma coisa boa ou ruim?
- É uma coisa boa e não ligo muito para surpresas boas ou más.
Emma não lhe respondeu, apenas ficou em silêncio enquanto ele comia
a sua refeição. Quando terminou, ele afastou bruscamente a cadeira para trás
e colocou o seu chapéu na cabeça, em seguida, caminhou ate ficar em cima
dela.
Ele levantou o seu queixo para manter os seus olhos grudados no dele.
- Você cozinha muito bem, Emma.
Seu olhar era muito penetrante sobre os dela.
- Rostinho bonito com uma disposição muito doce.
Sua voz era baixa e profunda enquanto percorria seu polegar sobre seus
lábios.
- Sim.
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cApítuLo onze
Ela ficou de pé diante dele apenas com os seus calções, o que a fez
cruzar os braços sobre os seus seios e desesperadamente desejar a
segurança da sua camisola.
Ele levantou o seu cabelo suavemente e os colocou atrás de seus
ombros, enquanto olhava para os braços que estavam protegendo os seus
seios.
- Eu não quero que você se preocupe, Emma, pois não permitirei que
nada de mal aconteça a você e também tomarei cuidado para que não fique
grávida.
Quando ele disse aquelas palavras dura Emma o empurrou para trás a
fim de se afastar dos seus braços, pois o que eles estavam prestes a fazer de
repente tomou peso sobre ela e a percepção de que isso poderia gerar um
bebê não havia lhe ocorrido antes.
Mas não foi apenas isso, quando Lucas expressou seus pensamentos
sobre as possíveis consequências, ele estava lhe prometendo que não iria
acontecer com ela, ou seja, ele pensava que ela sabia tudo sobre essas coisas,
tudo sobre o processo de fazer amor e ter filhos, mas ela não sabia de nada.
Porém não permitiria que ele descobrisse disso antes de ter aquela
experiência, ela sabia no fundo de sua alma, que se ele soubesse que nunca
havia se casado, e que era na verdade uma virgem, isso jamais estaria
acontecendo e ela queria desesperadamente que isso acontecesse com todo o
seu coração, mas com toda certeza não queria ter um bebê, pelo menos, não
enquanto ainda fosse solteira.
O quebra-cabeça de como ele impediria que isso acontecesse era algo
que teria que ficar sem resposta por agora, mas talvez durante o ato a verdade
viria até ela. Ela também estava preocupada que ele fosse capaz de descobrir
que ela ainda era virgem e desistisse de tudo e isso era algo que ela não
queria que ele soubesse jamais.
Ele parecia ter todas as respostas, quando ela não tinha nenhuma e a
única coisa que podia pensar em fazer para manter o que estava acontecendo
entre eles era concordar com tudo que ele falava.
- Tudo bem.
Ela disse baixinho.
- Obrigada.
Ela não queria que ele continuasse falando, por isso, colocou seus
lábios sobre os dele e suavemente começou a beija-lo se inclinando sobre seu
corpo como ele tinha lhe ensinado ao fazer com dela.
Ela não estava preparada para sentir a chegada do seu desejo, porque
depois de alguns pequenos beijos a sua boca deixou a dela e pousou em seu
ombro ofegante, enquanto ele agarrava os seus quadris de uma forma tão
bruta que era quase dolorosa.
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- Emma,
Ele sussurrou.
- Você é tão bonita.
A cabeça de Emma começou a flutuar e fogos de artifício já estavam
explodindo em suas veias só com aqueles suaves beijos e de forma alguma
sabia como iria ser capaz de suportar o momento em que ele tirasse as suas
roupas e mostrasse o seu corpo nu para ela.
- Eu quero que você me prometa uma coisa.
Sua voz tinha uma intensidade implacável, com uma demanda que ela
teria que ouvir e concordar com ele em tudo, então ela abriu os olhos para
fazer o que ele desejasse.
- Sim, qualquer coisa.
Emma só queria que ele continuasse o que estava fazendo.
- Prometa que você só vai pensar em mim e jamais pensar nele
enquanto estiver dentro de você.
Emma fechou os olhos quando uma onda momentânea de dor passou
por ela, pois se ela não estivesse mentido, ele não estaria preocupado neste
momento, mas se ela não tivesse mentido, as chances de isso acontecer era
nenhuma.
- Eu prometo Lucas, que pensarei apenas em você.
Ela parou de pensar completamente quando ele tomou-lhe as mãos e
com firmeza as separou até que pudesse ver os seus seios nu, ele observou-a
em silêncio por um momento, o único ruído na sala era a sua respiração
profunda, puxada de modo rude dos seus pulmões, enquanto observava de um
seio ao outro, o que fez a excitação queimar ainda mais entre eles.
Ele se levantou e puxou a colcha para o pé da cama, em seguida a
levantou e a colocou no centro da cama, virando para a mesa de cabeceira
acendeu a lâmpada de querosene até que o quarto estava banhado pela luz
mais brilhante possível.
Emma desesperada pegou rapidamente a colcha e a puxou até o seu
queixo, a segurando fortemente na sua frente, enquanto o observava.
- Por que precisamos da lâmpada acesa?
- Eu quero vê-la.
Respondeu ele enquanto seus dedos foram para os botões de sua
camisa e começou a desfazê-los tão rapidamente possível, assim que chegou
ao botão inferior encolheu os ombros a deixando cair no chão, durante todo
este processo os seus olhos jamais deixaram os dela.
Sentou-se na beira da cama e tirou as botas, em seguida, rapidamente
se levantou para soltar o seu cinturão que ficava em torno da sua cintura, logo
após colocou a sua arma e cinto na mesa de cabeceira.
Com as costas ainda para ela suas mãos foram para a sua cintura e
Emma percebeu com choque que ele estava prestes a abrir os botões e tirar a
sua calça jeans. Ela tentou virar a cabeça, tentou desesperadamente fechar os
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- Lucas.
Sua voz era rouca e sua cabeça virava para trás e para frente sobre o
travesseiro em agitação.
Ao som da sua voz chamando seu nome ele a agarrou com mais força e
sentiu quando uma onda de prazer seguia para o seu pau e o endurecia
completamente. Ele continuou a rolar um dos mamilos sob o seu polegar e o
outro a sugar ainda mais forte com os lábios.
- Lucas.
Ela gemia novamente, começou a subir a sua boca sobre ela mais uma
vez até que seus lábios estavam alinhados com o dela de novo.
- O quê foi?
Ele rosnou enquanto empurrava as suas pernas com o joelho para
ficarem abertas e acomodava-se entre elas.
Suas mãos foram para o seu rosto e a beijou com tudo o que tinha para
dar, ela o beijou de volta por um longo momento ate que teve que virar o rosto
para arrastar uma grande quantidade de oxigênio para seus pulmões.
- O quê foi?
Ele perguntou a ela novamente.
- Eu não... Eu não sei.
Ela se virou para ele que começou a beijá-la novamente enquanto
deslizava a mão para baixo ate parar entre as suas pernas.
Ele tocou a sua pérola de seda até que ela estivesse choramingando
contra ele e só então mudou o seu dedo para baixo na entrada do seu núcleo
feminino, ele percebeu que ela estava quente e molhada e então só a penetrou
por uma fração de segundo antes de afastar a mão e a levar ao redor do seu
rosto novamente.
- Você está pronta?
Ele perguntou num grunhido gutural.
- Sim.
Ela respondeu-lhe numa respiração e Lucas não podia esperar mais, ele
queria se afundar nela desde o primeiro momento em que a viu e esse
sentimento só cresceu a cada segundo desde então.
Ele sabia que a desejaria ate o seu último suspiro.
Ele levantou-se sobre ela e se posicionou na sua entrada com a ampla
cabeça do seu pênis, sabia que estava prestes a lhe empalar, mas antes
levantou o seu rosto com uma mão forte.
- Abra os seus olhos, Emma.
O coração de Emma estava batendo tão rápido que em qualquer outro
momento teria pensado que estava morrendo, mas tudo o que podia pensar ali
era em Lucas e como ela estava se sentindo. Então abriu os olhos e encontrou
o seu olhar brilhante em cima dela.
- Você nunca vai ter um homem que a queira mais do que eu.
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- Fique quieta.
Mesmo quando ele disse isso se empurrou ainda mais contra ela.
- A menos que não esteja dolorida. Você está ferida?
A mão em seu quadril começou a deslizar sobre a sua pele num
movimento sedutor.
Emma sentiu um leve desconforto no local que sem dúvida era do que
estava se referindo, mas não seria tão incomodo para o que ele tinha em
mente, apenas a dor aguda do ato estava ainda muito fresca em sua mente o
que a impedia de querer tentar de novo e também precisava de algum tempo
antes de ficar nervosa com isso.
- Estou com um pouco de dor.
- Então tente ficar quieta e dormir um pouco.
Seu tom de voz era áspero e ela tentou se explicar.
- Eu acho que você não sabia de fato.
- Sobre você ser virgem?
- Sim.
- Você quis dizer aquilo apenas para me manter no escuro?
- Eu acho que sim.
- Você ia fingir que tinha experiência e em seguida o que... Apenas
continuar a agir com a sua maneira alegre.
- Eu não pensei sobre isso dessa forma.
- Que diabos você estava pensando? O que você estava pensando ao
dizer que era viúva quando nunca se casou? Ou foi o seu plano o tempo todo?
Para me casar com você?
A raiva se tornou a única emoção que ela podia ouvir em sua voz e sua
decepção a aborreceu profundamente.
- Não, eu não tinha nenhum plano, Lucas, na verdade nunca pensei que
o casamento era uma opção para mim e como você já tinha descrito todas as
suas razões pelas quais eu não seria adequada para você, apenas levei isso a
sério.
- Por que o casamento não é uma opção para você?
- Pela mesma razão que você citou que eu não sou uma esposa
adequada.
- Eu nunca disse isso.
- Você disse sim, falou que eu não poderia viver num rancho, que eu não
tinha energia ou força para o que era necessário.
Ele a empurrou para as suas costas e se ergueu sobre ela, aonde podia
ver o seu rosto no interior escurecido do quarto.
- Bem, você tirou essa escolha das minhas mãos.
Raiva sangrava da sua voz.
- Por quê? Eu não entendo a diferença, a única razão pela qual estive
fingindo ser casada era para ter mais liberdade do que uma mulher solteira
tem. Você tentava de tudo para me seduzir quando estava sobre este pretexto,
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cApítuLo doze
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cApítuLo treze
O amor que ela sentia por ele era muito novo, muito
recente para sentir a segurança que precisava para questioná-lo sobre isso.
Seus pensamentos foram interrompidos pelo grito de uma dobradiça e
quando virou a cabeça se deparou com Lucas na entrada, paralisado por um
momento, enquanto permitiu que seus olhos se acostumassem com a luz muito
mais fraca no interior do edifício.
Ele não demonstrou nenhum tipo de indulto para aliviar os seus nervos,
mas lhe deu tempo o suficiente para permitir o pensamento de que não deveria
ser dura enquanto estivesse neste estado, e isso fez se sentir perturbado já
que sabia exatamente como ele reagiria no escuro da noite, mas durante o dia
nunca sabia como agir perante ele.
Ele andou a passos largos e foi parar na sua frente em poucos
segundos. Seus olhos percorreram superficialmente ao redor estudando-o por
alguns segundos, lançou seu olhar rapidamente sobre os cavalos, logo após
mudou-se para o chão ao redor de seus pés até que vistoriassem as quatro
paredes para terminar focada nela mais uma vez.
- O que você está fazendo aqui?
Mais uma vez as suas palavras não tinha nenhum calor apreciável, eles
eram curtas e sucintas, apenas uma pergunta a qual ele esperava uma
resposta.
- Trazendo um agrado para à beleza.
Ela injetou suavidade no seu tom de voz e tentou fingir que estava
respondendo ao mesmo homem que lhe segurava em seus braços todas as
noites e não ao estranho que ele estava neste momento.
Ela queria desesperadamente a mesma pessoa durante o dia, a mesma
pessoa cuja paixão e ardor parecia falar de uma forte devoção a ela. Ela sabia
que ele tinha o rancho para cuidar, que não podia dar-lhe todo o seu tempo, ele
entendia este fato e era o que ela esperava, mas não queria aquele seu ato
contínuo de estranho cortês sempre que eles não estavam juntos na cama.
- Eu não gosto de você vir aqui sozinha e já lhe disse isso antes.
- Você não disse que eu não poderia vir.
Respondeu ela no tom mais agradável que conseguiu, porque não se
importava se ele lhe dera esta ordem antes ou não, não seria mantida
prisioneira dentro da sua própria casa, mas esperou para ver como isso iria ser
digerido por ele, pois não havia absolutamente nenhuma vontade de irrita-lo, se
não fosse absolutamente necessário. Ela iria se rebelar contra ele se insistisse
nisso, mas o vendo agora, poder presenciar toda a sua agressividade em cada
linha de seu corpo, foi forçada a reconhecer que seria mais fácil para ela
encontrar uma maneira diferente.
Certamente não teria a menor chance física contra ele e a interação
entre eles agora só estava afirmando o tipo de homem que teria que enfrentar.
Um homem que seguia o seu caminho, não importa o quê estivesse na sua
frente. Um homem que não iria tolerar nenhuma oposição aos seus desejos e
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infelizmente isso não era algo novo para ela, era a única
informação que tinha quando se casou com ele, mas agora podia perceber que
a sua atitude era apenas para estabelecer como o casamento deles seria e
apesar de poder verbalmente lutar contra ele, tentar impor a sua maneira em
uma série de confrontos, sabia que não só iria perdê-lo, mas também criar um
muro entre eles, que iria dividi-los, uma parede que seria quase impossível de
derrubar no futuro.
Ou ela poderia cumprir suas exigências por um tempo enquanto levava
as suas sugestões em consideração e em vez de tentar lutar contra sua
dominação forçada com a agressividade que só iria separa-los, ela poderia
travar uma guerra com coragem feminina.
Seria totalmente honesta com os seus princípios? Não, não era. Mas
hoje só tinha que responder para si mesma e não para qualquer outra pessoa e
se isso não lhe gerasse nenhuma culpa ou sentimento de vergonha, então não
deveria se importar.
Era uma grande verdade que era territorial e possessivo, sem falar que
era por muitas vezes grosseiro e quase brutal, mas ele era brutal na sua
necessidade de protegê-la, poderia até ser duro e feroz com ela naquela sua
compulsão obsessiva de mantê-la segura, mas não estava tentando subjugá-la
e nem fazê-la subserviente a ele e essa era a grande diferença que permitiu a
ela deixá-lo seguir com o seu comportamento.
Ela sabia que a cada respiração que ela tomou o amava mais, que
adorava as falhas que faziam dele quem era e com cada batida de seu coração
ela queria desesperadamente um casamento livre de animosidade, uma
relação de paz e calma, se resolvesse lutar contra ele por tudo jamais iria
conseguir isso.
Instintivamente ela sabia que a chave para a resposta estava em algum
lugar escondido na defesa impenetrável que aparecia sempre que eles não
estavam juntos na cama. Se ela pudesse romper isso, descobrir o que o estava
fazendo agir desta maneira, então eles poderiam ter uma união completamente
feliz. Ou pelo menos ela esperava que sim.
Ele ficou em silêncio enquanto seus olhos se estreitavam sobre ela e
Emma podia ver claramente a impaciência brilhando em seu olhar.
Impaciência e mais alguma coisa. Suas narinas dilataram enquanto
examinava criticamente o seu olhar para logo após seguir para os seios. O ar
ficou quente e abafado entre eles e de repente Emma sentiu a mesma
intensidade quente que sentia todas as noites quando ele escorregava nu para
a cama à noite.
Seu primeiro pensamento foi de choque por ele lhe transmitir aquele
olhar acalorado sobre ela agora enquanto estivessem no celeiro, mas isso foi
rapidamente seguido por uma grande euforia, afinal ele estava olhando-a com
calor e desejo, mesmo com o sol ainda alto no céu.
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epíLogo
Seu primeiro bebê veio logo após aquele dia e os dois seguintes o
seguiram numa rápida sucessão. Lucas se agradava da situação, mas
começou a tomar com um prazer desonesto e infinito ao lhe ensinar as muitas
outras maneiras em que poderiam fazer amor, mais ao mesmo tempo tentar
espaçar a chegada do próximo membro da sua família pequena.
Emma era uma aprendiz rápida e mesmo após cinco anos de
casamento, os incêndios que se alastraram entre eles não tinha se esfriado
nenhum pouco.
Maria e Jesse eram uma grande ajuda para eles, assumindo o papel de
avós substitutos e amando cada segundo daquela situação.
Lucas e Jesse tiveram que construir um muro alto de madeira em volta
do perímetro da casa e quintal, mas com espaço suficiente em seu interior para
permitir que as crianças corressem livres e ao mesmo tempo dentro de um raio
perto o suficiente para que Emma não tivesse problemas perseguindo-os
quando necessário.
As tendências de proteção de Lucas não tinham diminuído nem um
pouco e agora elas se estendiam para as crianças, Emma estava naquele
momento sentada no balanço da varanda e observava enquanto ele fazia o seu
ritual diário e matinal que era ficar andando pela linha da cerca, olhando para
todos os espaços a procura de visitantes indesejados que pudessem ser uma
ameaça à sua família.
Emma enquanto o observava cuidava da sua bebê graça a posição do
balanço da varanda.
Toby e Conner corriam atrás do pai em seus pezinhos resistentes. De
seu assento viu quando Toby, seu filho mais novo, levou um tombo e começou
a chorar enquanto ficava caído sem conseguir se levantar, ela estava prestes a
ficar de pé e ir até ele quando Lucas virou-se e o pegou no colo rejeitando toda
a sua sujeira, ficou abraçado a ele por um segundo, enquanto sussurrava algo
em seu ouvido. A cabeça de Toby apareceu e ele colocou as duas mãozinhas
no rosto de seu pai e de repente sorriu.
Lucas o beijou na testa e ele ficou de pé novamente e logo começou a
fugir para se juntar ao irmão.
Emma observou quando seu marido virou-se e estreitou os olhos na sua
direção, logo começou a caminhar rapidamente para chegar a ela, assim que
entrou na varanda colocou as mãos no balanço e a prendeu dentro do seu
escuro olhar, um aquecimento logo tomou conta dela e do bebê que estava em
seus braços.
Suas palavras eram lentas e sexy.
- Eu te amo sabia.
Ela sorriu para ele e sabia que aquele era um momento de pura alegria,
assim como experimentava diariamente.
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LyndA chAnce
A novA Aquisição do rAncheiro
- Eu também te amo.
- Esse bebê está dormindo.
- Esse bebê
Ele sorriu.
A pequena e doce Gracie está dormindo.
- Sim, eu sei.
- Vá colocá-la no berço.
- Ela precisa de um pouco de ar fresco e luz do sol.
Emma observou enquanto Lucas permanecia em pé, logo após
caminhou até a porta e quando abriu chamou por Maria.
A outra mulher apareceu logo em seguida com um olhar interrogativo no
rosto.
- Você pode cuidar das crianças por um tempo?
Enquanto Lucas fazia a pergunta gentilmente levantava o bebê dos
braços de Emma e a colocou sob os cuidados da mulher mais velha.
Os olhos de Maria demonstravam todo o carinho e aprovação, enquanto
segurava o bebê dormir e se sentava no balanço.
Lucas agarrou a mão de Emma e a puxou para dentro de casa, começou
a arrasta-la para o quarto e uma vez lá dentro fechou a porta e a trancou.
Emma o observava em silêncio até que uma gargalhada saiu dos seus
lábios.
- Eu não posso acreditar que você fez isso.
Lucas a puxou para o círculo de seus braços e levantou uma
sobrancelha escura.
- Acredite meu amor, pois eu o fiz.
E os lábios dele caíram sobre os dela duramente.
Fim
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LyndA chAnce