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Resumo de Direito

Natureza científica do Direito


Direito é uma ciência social normativa, que visa elaborar normas de conduta social, voltadas
para o bem-estar da coletividade.
Introdução ao estudo do Direito
O Direito: “​Fornece uma visão do conjunto, bem como as ​possíveis raízes sociais e
históricas do direito e o seu fundamento filosófico​”(Este fundamento filosófico, é de
carater ético e moral).
O homem é um animal gregário e político, ou seja eles se aproximam e se agrupam em
sociedade devido a objetivos semelhantes. Portanto o homem fora da sociedade é uma
abstração.
Sociedade e Direito
No entanto a convivência em sociedade gera conflitos que devem ser resolvidos. Para tanto
o Direito estabelece normas de conduta e submetem a vontade individual à coletiva,
visando preservar a harmonia social e assegurando o desenvolvimento da sociedade.
O Direito está presente em todas as sociedades desde os tempos mais primitivos exemplos:
Silogismo Latino e o Código de Hamurabi.
Mas o que é o Direito?
O Direito ​é o conjunto de regras de convivência social, chamadas normas jurídicas,
impostas pelo Estado, para a preservação da harmonia na sociedade humana.
O Direito, A moral e a Religião
Existem 3 normas que disciplinam a vida em sociedade : Moral, Religiosa e Jurídica.
As normas jurídicas (de Direito) expressam os valores éticos de determinada sociedade
humana. No entanto não são as únicas normas que disciplinam a vida em sociedade.
As normas religiosas expressam as doutrinas e os costumes religiosos de determinado
grupo dentro da sociedade e se caracterizam pelo fato do não cumprimento dela não
resultar em sansões legais. Apesar de no século XVII ter início do processo de laicização do
Direito, alguns sistemas jurídicos continuam regidos por livros religiosos, como o Alcorão, no
mundo muçulmano.
As Normas Morais expressam os valores éticos de determinada sociedade, que orientam as
consciências humanas em suas atitudes, e objetivam o ​bem.
O Direito por sua vez objetiva o ​justo.​ As normas jurídicas mantêm íntimas vinculações com
as normas morais e religiosas devido ao caráter ético intrínseco a todas elas.

Características da Norma Jurídica


As características das normas jurídicas que as distinguem das normas morais e religiosas
são:
Coercitividade ou Imperatividade ​é a característica da norma que garante sua
obrigatoriedade. O seu caráter coercitivo, atrela uma sanção ou punição ao não
cumprimento da norma. Assim o seu comando deve ser cumprido de qualquer forma.

As ​normas morais​ e religiosas, por sua vez, não são coercitivas, pois o seu não
cumprimento ​não acarreta sanção

Heterogeneidade ou Heteronomia ​diz respeito à prevalência da norma independente da


vontade dos seus destinatários ou das partes envolvidas. Dessa forma é irrelevante para a
norma jurídica se o indivíduo quer ou não cumpri-la. Em resumo, a norma jurídica é
indiferente à vontade individual.
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As ​normas morais e religiosas,​ por sua vez, são autônomas, ou seja, o seu cumprimento
depende da vontade do destinatário
Bilateralidade Atributiva ​se refere a interligação entre duas pessoas em virtude da
existência da norma jurídica. O atributiva diz respeito ao fato de que ao direito de uma
pessoa sempre há de corresponder o dever ou obrigação de outra pessoa.

Em toda relação jurídica há sempre um ​Sujeito Ativo,​ que detém o ​Poder Jurídico​ ​de exigir o
cumprimento de uma obrigação ou um ​Dever Jurídico​ ​por parte do ​Sujeito Passivo.
As normas morais e religiosas, por sua vez, são unilaterais,apesar de imporem deveres,
não apresentam um titular capacitado a se exigir o cumprimento de uma obrigação,, visto
que não estabelecem uma relação entre duas partes.
A Generalidade ou Abstração ​é a característica da norma que obriga a todos que se
encontrarem na mesma situação jurídica, sem qualquer distinção. Dela decorre o Princípio
da Isonomia: todos são iguais perante a lei.

IGUALDADE FORMAL X IGUALDADE MATERIAL

A igualdade formal, ou isonomia, compreende a igualdade perante a Lei, ou seja,


formalmente. Já a igualdade material, ou equidade, é a busca pela igualdade real, ou seja,
na materialidade dos fatos. Assim, a igualdade material defende o tratamento desigual às
pessoas que se encontram em condições (materiais ou reais) de desigualdade, na
proporção de suas desigualdades. A igualdade material está intrinsecamente relacionada
com o conceito de Justiça Social.
Etimologicamente a palavra Direito veio do adjetivo latino ​directum ​( a qualidade do que
está conforme a reta) e seu particípio do verbo latino ​dirigere ​(guiar, conduzir), enquanto
que os romanos utilizavam-se do termo ​jus.​ Portanto o Direito se divivde em duas vertentes:
o Direito Objetivo e o Direito Subjetivo.
Direito Objetivo,Direito positivo ou ​norma agendi​ : ​é, pois, o conjunto de regras de
organização e conduta que, consagradas pelo Estado, se impõem coativamente, visando à
disciplina da convivência social.

Direito Subjetivo ou ​facultas agendi​: primeiramente não existe sem o direito objetivo, e é
o poder de cada indivíduo atuar conforme a norma jurídica, para satisfação de um interesse
juridicamente protegido.

PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS


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Para o Direito Pessoa é todo ente capaz de possuir direitos e obrigações. Podem se dividir
em 2 tipos : pessoas físicas ou naturais (indivíduos) e pessoas jurídicas(instituições).

PESSOAS FÍSICAS: CAPACIDADE X INCAPACIDADE

Quando falamos de pessoas físicas,temos que falar de capacidade; que é a aptidão


reconhecida ao sujeito de direito pela lei de adquirir direitos subjetivos e contrair obrigações
e deveres
Existem 2 tipos de capacidade:
Capacidade de fato que são as condições naturais ou jurídicas que conferem à pessoa
aptidão de exercer por si os atos da vida civil) e a Capacidade de direito que é inerente à
pessoa.
A Incapacidade por sua vez é a restrição para o exercício de atos da vida civil, ela pode ser
absoluta ou relativa.
Os indivíduos absolutamente incapazes são representados por seus pais, tutores, ou
curadores;os relativamente incapazes são assistidos por eles.
De acordo com a Lei nº 10.406/2002 – Código Civil
Art. 3o São ​absolutamente incapazes ​de exercer pessoalmente os atos da vida civil os
menores de 16 (dezesseis) anos.
Art. 4o São ​incapazes, relativamente ​a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV - os pródigos.

Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.
Lei nº 6.001/73

Art. 6º (...)
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Parágrafo único. Aplicam-se as normas de direito comum às relações entre índios não
integrados e pessoas estranhas à comunidade indígena, excetuados os que forem menos
favoráveis a eles e ressalvado o disposto nesta Lei.

Art. 8º São nulos os atos praticados entre o índio não integrado e qualquer pessoa estranha
à comunidade indígena quando não tenha havido assistência do órgão tutelar competente.

Qualquer índio poderá requerer ao Juiz competente a sua liberação do regime tutelar
previsto nesta Lei, investindo-se na plenitude da capacidade civil, desde que preencha os
requisitos de idade mínima, conhecimento de língua portuguesa, razoável conhecimento
dos costumes nacionais e habilitação para atividade útil.

EMANCIPAÇÃO

A Maioridade Penal no Brasil é de 18 anos mas esta pode ser emancipada sob alguns
requisitos:
Lei nº 10.406/2002 – Código Civil Art. 5º

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o
menor tiver dezesseis anos completos.

II - pelo casamento.

Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização
de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade
civil.

III - pelo exercício de emprego público efetivo.

IV - pela colação de grau em curso de ensino superior.

V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,


desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia
própria.

PESSOAS JURÍDICAS

“As pessoas jurídicas, também denominadas pessoas coletivas, morais, fictícias, ou


abstratas, podem ser conceituadas como sendo conjuntos de pessoas ou de bens
arrecadados, que adquirem personalidade jurídica própria por ficção legal.”

Lei nº 10.406/2002 – Código Civil

Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição
do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou
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aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que


passar o ato constitutivo.

As pessoas jurídicas se classificam em 2 tipos: pessoas jurídicas de direito privado e


pessoas jurídicas de direito público,que por sua vez se subdivide em interno e externo.

As pessoas jurídicas de direito público externo são os Estados estrangeiros (França,


Brasil,USA,...) e todas as pessoas regidas pelo Direito Internacional Público como
organismos internacionais ( ONU, OTAN,...).

RELAÇÃO JURÍDICA (ELEMENTOS DO DIREITO)


Para se estabelecer uma relação Jurídica (intersubjetiva) são necessárias:

- Ao menos duas pessoas; Sujeito Passivo (sujeito que possui alguma obrigação
perante a lei) e Sujeito Ativo (sujeito que está exercendo algum direito que lhe faz
juz).
- Vínculo Jurídico é a norma jurídica que disciplinará a relação entre as pessoas
envolvidas e o objeto tutelado pelo Direito.
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- Objeto pode ser dividido em 2 tipos: mediato ou imediato


O ​objeto imediato ​constitui de ações ou abstenções pré estabelecidas sendo
prestações positivas que é o ato de fazer, dar ou entregar; ou prestações negativas
ato de não fazer.
O ​objeto mediato​ são bens jurídicos; coisas e pessoas. É tudo aquilo que é
protegido pelo Direito.

FONTES DO DIREITO
O Direito possui 4 fontes: Vigência das leis, Costumes, Poder Judiciário por meio da
Jurisprudência e através da Doutrina.
Lei​ É a principal fonte do nosso Direito, pode ser conceituada como “...o preceito comum e
obrigatório, emanado do Poder Legislativo, no âmbito de sua competência” (Segundo Paulo
Nader).
PROCESSO LEGISLATIVO:

O Processo legislativo é constituído de 7 Etapas:


- 1) Iniciativa : Apresentação de um projeto de lei, é proposto pela Casa Iniciadora
(Câmara dos Deputados ou Senado Federal), cabendo também a outras figuras
como iniciativa popular e ao presidente da República.
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- 2) Discussão: Durante as discussões do projeto de lei, a qual ocorre nas diversas


Comissões existentes nas Casas Legislativas e nos respectivos Plenários, tal projeto
poderá sofrer alterações.
- 3) Votação: Após a discussão do projeto de Lei na Casa Iniciadora, tal projeto é
submetido à votação, só sendo considerado aprovado se obtiver o voto da maioria
simples (maioria dentre os presentes) dos membros da referida Casa. Se na mesma
Casa Iniciadora ele for rejeitado ele será arquivado.
- 4) Aprovação ou Rejeição: Caso Aprovado projeto de lei é encaminhado à Casa
Revisora para nela ser discutido e votado. Na Casa Revisora o projeto é discutido e
votado, sendo utilizado os critérios de maioria simples. Se na mesma Casa Revisora
ele for rejeitado ele será arquivado. Se for emendado, retorna à Casa Iniciadora para
deliberação sobre a emenda.
- 5) Sanção ou Veto: Considerado aprovado pela Casa Revisora, o projeto de lei é
encaminhado ao Presidente da República, que poderá sancioná-lo ou vetá-lo. A
sanção caracteriza a concordância do Presidente da República com o projeto de lei,
transformando-o em lei; e o veto , a sua discordância do projeto votado nas Casas
do Congresso Nacional. O Veto se dá por ​inconstitucionalidade​ do projeto de lei ou
por contrariedade do interesse público​, no prazo de quinze dias úteis a contar do seu
recebimento; e o Presidente em 48 horas deve justificar os motivos do veto ao
Presidente do Senado Federal. Se o Presidente da República permanecer em
silêncio dentro desses 15 dias, implicará sanção do projeto de lei.
O Veto deverá ser apreciado dentro de 30 dias em sessão conjunta da CÂmara dos
Deputados e do Senado Federal, só se considerando rejeitado pelo voto da maioria
absoluta ( metade +1) dos Deputados e Senadores em escrutínio secreto.
- 6) Promulgação: Se o projeto de lei for sancionado ou o veto tiver sido
rejeitado, O Presidente da República deverá promulgar a lei, ou seja ,
declarar a sua existência, no prazo de 48 horas. Se não o fizer o Presidente
do Senado,em igual prazo deverá fazê-lo, ou o Vice-Presidente do Senado.
- 7) Publicação:Consiste na divulgação da lei para conhecimento da sociedade
através de órgão oficial ( Diário Oficial). A lei só se tornar obrigatória após a
sua publicação. Portanto, ninguém pode alegar desconhecer a lei, para se
eximir da aplicação de seus preceitos.

VIGÊNCIA DAS LEIS

Representa a data em que a lei passa a gerar efeitos no mundo jurídico.


Via de regra, ela entra em vigor na data de sua Publicação. No entanto, pode
entrar em vigor em prazo fixado em seu texto. Ex: “ Esta Lei entra em vigor
noventa dias após a sua publicação”.
Caso o texto da Lei seja omisso em relação à data da sua vigência ( ou
entrada em vigor ), a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias após
oficialmente publicada.
Quando admitida a obrigatoriedade de nossas leis em outros países, sua
vigência se dá após 3 meses de sua publicação.
Nos casos em que a lei não entrar em vigor na data de sua publicação, o
período entre esta data ea de sua vigência é chamado ​vacatio legis ​(
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vacância da lei ou tempo vago da lei), em que apesar de existir formalmente,


ela não tem obrigatoriedade.

Revogação​: tornar a lei sem efeito.


Ab-rogação​: supressão ​total​ de uma lei por outra.
Derrogação​: supressão​ parcial​ de uma lei.

Costumes​ São “...um conjunto de normas de conduta social, criadas espontaneamente


pelo povo, através do uso reiterado uniforme e que gera a certeza de obrigatoriedade,
reconhecidas e impostas pelo Estado.”
Para o reconhecimento do costume como fonte do Direito, são necessários os seguintes
requisitos: Continuidade, repetição, uniformidade, moralidade e obrigatoriedade.
Classificam-se da seguinte forma:
praeter legem ​quando a lei for omissa, o costume regula inteiramente determinado fato
secundum legem​ quando o costume confirma o preceito da lei escrita
contra legem​ quando o costume é contrário à lei escrita.

Doutrina​ Ela contribui no desenvolvimento da ciência do Direito. São “...os estudos e


teorias, desenvolvidos pelos juristas, com o objetivo de sistematizar e interpretar as normas
vigentes e de conceber novos institutos jurídicos, reclamados pelo momento histórico. É a
communis opinio doctorum’​ .
Jurisprudência​ É o ”...conjunto de decisões uniformes, prolatadas pelos órgãos do Poder
Judiciário, sobre uma determinada questão jurídica. É a ​ auctoritas rerum similitier
judicatorum ​( autoridade dos casos julgados semelhantemente)”. No Brasil a jurisprudência
não tem tanta importância, já que os juízes não ficam vinculados a ela, ainda quando
invocada pelas parte; julgam de acordo com sua consciência e com a lei.

DIVISÕES DO DIREITO

O Direito se divide em Direito Público, Direito Privado e Direito Social.

Direito Público ​é aquele em que há a predominância do interesse do Estado.


Direito Privado​ é aquele em que predomina o interesse dos particulares, ou seja, das
pessoas.
Obs: É impossível fazer a separação total do Direito Público do Direito Privado.
Direito Social​ é um Direito de grupos , em que se predomina o interesse global e não o
individual , como no Direito Privado nem do Estado como no Público.
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FILOSOFIA DO DIREITO

A filosofia do Direito é ciência destinada ao estudo e crítica do Direito, dos seus princípios,
causas e transformações, no tempo e no espaço, com vista à realização dos ideais de
Justiça e do bem comum.
Seus propósitos e finalidades são: promover o bem comum, a realização dos ideais de
Justiça, a harmônica convivência social, afastando, para sempre, toda e qualquer forma de
dominação e exploração do homem pelo homem.

TEORIA DOS CÍRCULOS

O Direito e a Moral constituem ordens distintas.

O Direito não regula as intenções dos homens, mas as suas atividades externas.

A Moral, por sua vez, regula as volições, os pensamentos, os desejos humanos.

Historicamente a Moral e o Direito já passou por muitas discussões, dentre elas foram
formuladas 3 teorias:
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- Teoria dos Círculos Concêntricos (​John​ Bentham)


De acordo com Bentham, as normas do Direito se
subordinam às Normas Morais, ou seja, O Direito
está contido na Moral.

- Teoria dos Círculos


Secantes (Claude du Pasquier)
Existe apenas uma Área de competência
comum ao Direito e a Moral

- Teoria dos Círculos


Independentes (Hans Kelsen)
O Direito é Autônomo, ou seja , sua
validade não depende do conteúdo
das Normas Morais

DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO

Direito Natural ​São Direitos inerentes à natureza do homem.

Podemos citar 3 filósofos importantes que embasam esta teoria.

Segundo Hobbes: O homem abdica de sua liberdade inicial e se submete ao poder


do Estado (o Leviatã), cuja existência justifica-se pela necessidade de se dar
segurança ao indivíduo, diante das ameaças de seus semelhantes.

Hugo Grócio: defendeu a existência do direito natural, mas de cunho racionalista. As


normas jurídicas decorrem de “princípios inerentes ao ser humano”.
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Jean-Jacques Rousseau: sociedade é baseada em um contrato entre homens livres


e iguais, qualidades inerentes aos seres humanos, que estruturam o Estado para
zelar pelo bem-estar da maioria. A renúncia à liberdade seria o mesmo que
renunciar à natureza humana, sendo inadmissível.

Direito Positivo​ É o ordenamento jurídico produzido pelo homem, de modo


coerente e sistematizado. E seu fundamento do direito é a norma posta.

SISTEMAS DE DIREITO

1. Ocidental;

Direito Continental Europeu – oriundo do Direito Romano - cabe ao legislador


promover o Direito; e

Direito Anglo-Americano – Common Law – o juiz cria a norma jurídica, como um


legislador.

2. Socialista - baseia-se nos princípios marxistas-leninistas. Meios de produção


como forma de dominação. Luta de classes. Direitos fundamentais como forma de
mitigar a exploração do homem pelo homem.

3. Muçulmano - sua fonte é o Alcorão.

4. Hindu –Código de Manu. Confere ao delito o caráter de pecado.

5. Chinês – baseia-se nos pensamentos de Confúcio, com estrita ligação com as


normas de cunho moral.

TEORIA GERAL DO ESTADO


É a investigação da realidade específica do Estado, sua estrutura, suas funções, o
seu processo histórico e as tendências de sua evolução.

SOCIEDADE
Para que determinado grupo de indivíduos possa ser considerados sociedade, eles
devem possuir os seguintes elementos:
1. uma finalidade;
2. manifestações de conjunto ordenadas; e
3. o poder social.

A sociedade política de maior importância, por sua amplitude e por sua capacidade
de influir e condicionar, é o Estado.
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ESTADO É um grupo de indivíduos fixados num mesmo território e submetidos a


uma mesma autoridade, a que se atribui personalidade jurídica (Presidente, Rei,...).
O Estado possui 3 elementos essenciais.
- População é o conjunto heterogêneo de habitantes de um país ou de uma
região.
- Território é um conceito geográfico que engloba toda a área compreendida
no limite dos Estado.
- Governo é uma delegação da soberania nacional.

O Estado é uma realidade jurídica, enquanto a Nação é uma realidade sociológica.

Nação é o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes de


sangue, idioma, religião, cultura, ideais.

SOBERANIA é a propriedade de todo Estado de ser uma ordem suprema, que não
deve sua validade a nenhuma ordem superior. Se existe ordem superior ao Estado,
ele não é soberano, não é um Estado perfeito. Ela possui 4 características:
- Unidade não se admite mais de um poder dentro do mesmo território.
- Indivisibilidade se aplica a todos os fatos ocorridos no Estado.
- Inalienabilidade essencial para o Estado.
- Imprescritibilidade não tem prazo de duração.
FORMAS DE ESTADO
Os Estados podem ser:
- Simples ou Unitários​ São aqueles e que somente existe um Poder Legislativo, um
Poder Executivo e um Poder Judiciário,ou seja, todas as autoridades existentes no
território do Estado são delegações do Poder Central. Ex: Portugal, França, Uruguai
e Bolívia.
- Estados Compostos ​São aqueles resultantes de 2 ou mais Estados sob regime
jurídico especial. União Pessoal, União Real, União Incorporada, Confederação e
Federação.
FORMAS DE GOVERNO
Segundo Maquiavel existiam apenas 2 formas de governo Monarquia e República.
Segundo Mostesquieu existem 3 formas de governo, Monarquia, República e Despotimo.
No Estado Moderno novamente era aceito apenas duas formas de governo.
Atualmente dizemos que existem 3 formas puras de governo
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MONARQUIA
É a forma de governo em que o Monarca exerce o Poder,mas ela pode ser
absoluta,constitucional ou parlamentar. Ela possui as seguintes características:
- Vitaliciedade
- Hereditariedade
- Irresponsabilidade
REPÚBLICA
É a forma de governo oposto à monarquia, pois o povo participa do governo.Ela possui as
seguintes características:
- Temporariamente
- Eletividade
- Responsabilidade
DEMOCRACIA
A Democracia é o tipo de governo em que o povo exerce diretamente ou por meio de
representantes eleitos o poder. A Democracia pode ser :
- Direta​ como na Grécia Antiga
- Indireta ou Representativa ​o povo concede a alguns cidadãos um mandato, na
condição de representatividade
- Semi DIreta​ Através dos institutos de controle popular, sendo eles:
- Referendo​ consiste na consulta à opinião pública para a introduçãode uma
emenda constitucional.
- Plebiscito​ consulta prévia à opinião popular.
- Iniciativa Popular​ confere num certo número de eleitos o direito de propor
uma emenda constitucional ou projeto de lei.
- Veto ​é a manifestação popular, de forma espontânea, contrária a uma
determinada lei elaborada pelo Poder Legislativo (faz parte de projeto de Lei
ainda em tramitação).
- Recall​ é a Instituição dos EUA que tem aplicação de revogar eleição de um
legislador (Deputado ou Senador)ou funcionário eletivo e reformar decisão
sobre constitucionalidade.

REGIME DE GOVERNO
Governo Presidencial
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- Há predominância do Poder Executivo


- Criação norte americana do século XVIII
- Aplicação dos freios e contrapesos

Governo Parlamentar
- Equilíbrio entre o Executivo e Legislativo
- Surgiu na Inglaterra, no século XIII

Governo de Assembleia ou Diretorial


- Há predominância do Legislativo
- Assemelha-se ao governo parlamentar

Resumidamente estas são as principais diferenças entre as características de um


Presidencialismo e Parlamentarismo
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