CURSO DE PSICOLOGIA
PLANO DE ESTÁGIO
Estágio Profissional Supervisionado Obrigatório III: Processos de Gestão em Saúde Mental Coletiva
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Mônica de Campos Lopes
Estagiária
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Tatiane Reis Vianna
CRP 07/06187
Supervisora Local
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Clarissa De Antoni
CRP 07/04769
Supervisora Acadêmica
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Sumário
1. Introdução 4
5. Referências 13
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1. Introdução
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orientações específicas ao planejamento em Saúde Mental Infanto-Juvenil vem se
organizando e complexificando (Guerra, 2005).
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oficinas, interconsultas com instituições que participam da rede de saúde e assistência social,
consultorias a escolas, bem como a busca ativa de mapear recursos culturais e de lazer,
visando constituir um território para os usuários, têm feito, cada vez mais, parte do cotidiano
do CIAPS.
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2. Caracterização do Local
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possibilidade de permanecer em atendimento no CIAPS, por falta de vagas ou por
avaliar-se, posteriormente, em acolhimento que não há demanda de atendimento em
psicoterapia, é importante que as possa ser oferecido espaço de escuta e, conforme a
necessidade, outros recursos sociais da rede possam ser acionados (Ciaps, 2017).
3. Atividades desenvolvidas
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da rede, bem como de discussão das problemáticas e de temáticas pertinentes às demandas
do território, trocando e atualizando informações, perspectivas e abordagens de trabalho.
Após a ida às reuniões, compartilho em seguida um relato na reunião de equipe do CIAPS.
3.1 Acolhimento
O espaço de acolhimento se dá semanalmente, nas manhãs de terças-feiras, e é o
primeiro contato dos usuários, encaminhados no matriciamento, e seus familiares com o
serviço. Na entrevista inicial, primeiramente, apresenta-se o serviço e, em seguida, abre-se
espaço de escuta, procurando saber o entendimento que pais, crianças e adolescentes têm
sobre a respeito do motivo do encaminhamento. Em um segundo momento, as crianças e
adolescentes são convidados a ir para outro espaço, no qual possam conversar e brincar.
Então, os terapeutas se dividem; alguns acompanham as crianças e outros ficam com o
grupo de responsáveis. Busca-se saber se há desejo pelo tratamento e se há condições de
vinda dos sujeitos ao serviço semanalmente. Durante o processo de acolhimento, que dura
em média três encontros, busca-se também fazer contato com a rede das crianças e
adolescentes, para que a intervenção seja a mais efetiva possível a partir de uma noção
integral dos sujeitos e do trabalho em conjunto com os demais serviços acessados por estes.
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encontro pelas participantes e, portanto, não tem uma proposta dada a priori. A aposta
terapêutica do grupo se dá, principalmente, pelo laço social e pela passagem por diferentes
posições (subjetivas e discursivas) que os pares convocam, deslocando os sujeitos das suas
repetições sintomáticas e os enlaçando singularmente nos processos de vida e na sua relação
com a sua família e comunidade.Como os autores Kupfer, Voltolini & Pinto (2010)
colocam: “ver um amigo em outro lugar, ou ser convidado pelo amigo para ocupar outra
posição, isto é o que uma criança pode fazer por outra”. Os recursos lúdicos lançados mão
nas sessões são bem diversificados: teatro, vídeos e músicas no youtube, confecção de slime
(uma espécie de massa de modelar) e pulseirinhas de elástico, etc. Logo após as sessões, há
um momento de escrita do registro do encontro e de conversa com Luciane, em que
podemos trocar impressões sobre o atendimento, elaborando e afinando um comum de
trabalho.
3.4 Supervisão
Uma hora semanal de supervisão individual para conversar sobre os casos, os
impasses e as indicações de literatura que possam ajudar nos atendimentos e na formação
terapêutica, potencializando a experiência de estágio. Também são acolhidas as dúvidas e as
angústias, bem como questionamentos sobre o trabalho da equipe e da instituição.
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contemporâneas. As temáticas de cada seminário são levantadas coletivamente a partir dos
interesses e dos desejos da equipe.
3.7 Atividades Culturais
Uma vez por mês acontecem atividades culturais a partir de temáticas interessantes,
fomentando a transmissão e a troca de saberes e de símbolos, bem como potencializando
lugares de enunciação na cultura e na linguagem por vias artísticas e expressivas variadas.
Participam das atividades crianças e adolescentes atendidas no ambulatório e na internação.
Das atividades realizadas já aconteceu exibição de documentário, slam de poesia, ida ao
teatro, entre outras. Os estagiários participam ativamente na construção desses espaços,
auxiliando na sugestão de temáticas, no contato com pessoas de fora para facilitar as
atividades e na organização e mediação dos encontros.
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4. Cronograma:
Semanal:
13h – Atendimento
14h – Atendimento
15h30 - Atendimento
Anual:
Fev Mar Abr Mai Jun jul Ago Set Out Nov Dez Jan
Matriciamento x x
Reuniões de x x
Rede
Acolhimento x x x
Atendimento x x x
Clínico
Grupo Púberes x x x
Supervisão x x x
Reunião de x x x
Equipe
Seminário x x
Atividades x
Culturais
Projeto de x
Gestão
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5. Referências
5. Schechtman, A., Maria, L. E., Hoffmann, C. C. L., Ventura, M. C., De Cássia, R.,
Martins, A., … Catalográfica, F. (2005). Caminhos para uma política de saúde mental
infanto-juvenil. In – S
érie B. Textos Básicos em Saúde (Vol. 76).
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