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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE

CURSO DE PSICOLOGIA

PLANO DE ESTÁGIO
Estágio Profissional Supervisionado Obrigatório III: Processos de Gestão em Saúde Mental Coletiva

MÔNICA DE CAMPOS LOPES

Porto Alegre, maio de 2019.


Estágio Profissional Supervisionado Obrigatório III
Ênfase: Processos de Gestão em Saúde Mental Coletiva
Local: Hospital Psiquiátrico São Pedro – HPSP
Unidade: Centro Integrado de Atenção Psicossocial Infância e Adolescência – CIAPS
Ambulatório
Endereço: Av. Bento Gonçalves, 2460 – Partenon, Porto Alegre – RS, 90650-001.
Período: 04/02/2019 a 13/01/2020

_____________________________________
Mônica de Campos Lopes
Estagiária

_____________________________________
Tatiane Reis Vianna
CRP 07/06187
Supervisora Local

_____________________________________

Clarissa De Antoni
CRP 07/04769
Supervisora Acadêmica

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Sumário

1. Introdução 4

1.1 Breve histórico da Política de Saúde Mental Infanto Juvenil 4


1.2 O CIAPS na Política de Saúde Mental Infanto Juvenil e a Clínica Psicanalítica 5
2. Caracterização do Local 7
3. Atividades desenvolvidas 8

3.1 Trabalho com a Rede 8


3.2 Atendimento Clínico Individual com Orientação Psicanalítica 9
3.3 Grupo de Púberes 9
3.4 Supervisão 10
3.5 Reunião de Equipe 10
3.6 Seminário Teórico 10
3.7 Atualização dos dados do serviço 10
4. Cronograma 1​2

5. Referências 1​3

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1. Introdução

1.1 Breve histórico da Política de Saúde Mental Infanto Juvenil

No Brasil, ao longo do século passado, foram balizadas ações de cuidado a crianças


e adolescentes delineadas a partir de um ideário de proteção higienista e de inspiração
normativo-jurídica, que resultou, por um lado, na construção de um modelo assistencialista,
sob tutela da filantropia, com forte tendência à institucionalização do cuidado; e, por outro,
na criminalização da população infanto-juvenil negra e pobre, gerando um quadro de
desassistência, abandono e exclusão (Schechtman et al., 2005).

No processo de redemocratização do país, no final dos anos 70, a partir de ampla


organização e debate da sociedade civil acerca das questões estruturais e históricas de
desigualdade a serem superadas, foi promulgada a Constituição Federal de 1988, marco da
democracia e dos direitos fundamentais aos brasileiros. A Constituição teve o mérito de
afirmar a condição cidadã de crianças e adolescentes, bem como de responsabilizar a
família, a sociedade e o Estado pela formação destes sujeitos. Esses direitos são reafirmados
e regulamentados a partir da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em
1990, orientado pelo paradigma da proteção integral, que considera a criança e o adolescente
como sujeitos de direitos e como pessoas em condição peculiar de desenvolvimento
(Schechtman et al., 2005).

No campo específico da saúde mental, a partir do Movimento da Reforma


Psiquiátrica, nos anos 70, redefiniu-se o modelo assistencial asilar para, progressivamente,
implementar uma rede ampliada de cuidados territorial, comunitária e intersetorial dentro do
Sistema Único de Saúde (SUS), criado também com a Constituição de 1988. O ECA atribui
ao SUS a função de promover o direito à vida e à saúde, por meio do acesso universal e
equânime às ações e aos serviços para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde,
voltados para o público de gestantes, parturientes, nutrizes, recém- nascidos, crianças e
adolescentes até os 18 anos.

Contudo, somente em 2002, com a Portaria MS 336/02, que são regulamentados os


Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), entre esses o CAPSi Infância e Adolescência, para
realizar prioritariamente o atendimento de pacientes com transtornos mentais severos e
persistentes em sua área territorial. A partir desta Portaria, o modelo assistencial com

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orientações específicas ao planejamento em Saúde Mental Infanto-Juvenil vem se
organizando e complexificando (Guerra, 2005).

1.2 O CIAPS na Política de Saúde Mental Infanto Juvenil e a Clínica Psicanalítica

O Centro Integrado de Atenção Psicossocial (CIAPS), dentro do Hospital


Psiquiátrico São Pedro, consiste em um serviço público estadual dedicado à infância e
adolescência que trabalha em duas frentes distintas de trabalho, mas que atuam,
frequentemente, de forma colaborativa. O setor de internação psiquiátrica atende às
demandas de internação de todo o Estado. Além da internação, o CIAPS realiza um trabalho
ambulatorial em nível distrital na cidade de Porto Alegre a crianças e adolescentes residentes
dos bairros Lomba do Pinheiro, Agronomia e Partenon.

O CIAPS é composto por equipe multiprofissional e trabalha dentro princípios do


SUS e da Reforma Psiquiátrica, bem como da Política de Saúde Mental Infanto-juvenil e de
acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. É um serviço que busca atender seu
público de forma integrada e interdisciplinar, estabelecendo comunicação frequente com
familiares e escola, assim como demais serviços da comunidade e espaços ocupados pelos
sujeitos atendidos, visando a atenção integral destes.

O serviço tem como objetivo ser um espaço terapêutico de acolhida, de encontro e


de relações a crianças e adolescentes com transtornos mentais severos e persistentes,
propiciando uma base segura pelo acesso e pelo vínculo. Busca também propiciar área de
estágio, formação e aprimoramento profissional continuado, contribuindo no
desenvolvimento de recursos humanos da Saúde Mental (Ciaps, 2017).

A orientação teórica que norteia o trabalho desenvolvido no ambulatório do CIAPS


é a da psicanálise lacaniana e sua interface com a Saúde Pública e com a Clínica Ampliada.
Assim, a aposta se dá em um olhar, uma escuta e um tipo de intervenção político-clínicos,
nos quais, segundo Guerra (2005), os conceitos fundamentais da Psicanálise - como a
transferência, a repetição, a pulsão e o inconsciente – tem um lugar central, mas não são os
únicos necessários para esta prática clínica.

É necessário muitas vezes ir além, exigindo “atos inéditos na condução clínica


atravessada pelo trabalho do cotidiano e da vida pública dos sujeitos” (Guerra, 2005).
Conforme Vianna (2008), propostas como Acompanhamento Terapêutico, criação de novas

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oficinas, interconsultas com instituições que participam da rede de saúde e assistência social,
consultorias a escolas, bem como a busca ativa de mapear recursos culturais e de lazer,
visando constituir um território para os usuários, têm feito, cada vez mais, parte do cotidiano
do CIAPS.

Desta forma, a atuação clínica ambulatorial ultrapassa as fronteiras tradicionais do


setting terapêutico, acompanhando “o itinerário do sujeito, nos diferentes serviços e
dispositivos, para tecer a própria rede ao tecer o caso” (Figueiredo, 2010). Faz-se necessário,
então, que a equipe esteja implicada com os processos de subjetivação singulares enredados
nos territórios e com os símbolos que circulam por estes, a partir do cuidado intersetorial e
da corresponsabilidade de serviços da rede.

Na perspectiva micropolítica, a equipe de Psicologia do CIAPS compartilha do


posicionamento ético orientado pelo furo central no saber na relação terapeuta-paciente. É
preciso “guiar-se pelo saber possível que cada sujeito pode vislumbrar reconhecer como seu,
construir ou reconstruir em busca de sua verdade” (Guerra, 2005). Cabe à equipe sustentar
em sua prática uma posição de aprendiz para que o saber-fazer do adolescente ou criança
com seu mal-estar possa emergir. Conforme Guerra (2005), a aposta deste modo de fazer
clínica é no reconhecimento do sujeito e não na patologia, acompanhando as estratégias
desenvolvidas pelo próprio sujeito como política para a intervenção em Saúde Mental.
Seguindo estes princípios éticos, na perspectiva macropolítica, os profissionais do CIAPS,
apesar de estarem atrelados à gestão do HPSP, resistem à lógica manicomial do cuidado e às
suas formas simbólicas conservadoras que vão de encontro à Reforma Psiquiátrica.

A partir dessas balizas éticas, políticas e epistemológicas que norteiam o trabalho


no CIAPS, encontro muitas ressonâncias e afinidades com os caminhos que tenho trilhado
na Psicologia, bem como com o meu desejo de experiência e aprendizado no fazer clínico
com crianças e adolescentes a partir da práxis psicanalítica.

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2. Caracterização do Local

O CIAPS, surge em 2001, inicialmente como CAPSi. Logo em seguida, com a


Portaria de 2002 que regulamenta os CAPS, o serviço se descredencia como tal por entrar
em conflito com as normativas, já que estava dentro de um hospital psiquiátrico e oferecia
leitos psiquiátricos. Diante disto, inverte-se a ordem das letras e o nome passa a ser CIAPS,
sustentando um modelo de dispositivo misto com internações e atendimentos ambulatoriais
para crianças e adolescentes (Vianna, 2008).

O ambulatório do CIAPS ocupa o andar térreo do Pavilhão Clifford Pires no


Hospital Psiquiátrico São Pedro (ao lado do Ambulatório Melanie Klein), contendo quatro
consultórios equipados, uma sala de grupos, uma sala de reunião - onde ficam os prontuários
atendidos -, uma brinquedoteca – onde se concentram os recursos materiais lúdicos para os
atendimentos -, uma cozinha ampla e um pátio externo. É de rotina diária a evolução dos
prontuários; e semanal a reunião de equipe com a organização do serviço e discussão dos
casos, bem como o seminário teórico da psicologia.

O serviço do ambulatório é composto por equipe multidisciplinar de três


psicólogas, uma terapeuta ocupacional, uma psicopedagoga, estagiárias de psicologia e
residentes de psiquiatria. Os atendimentos de psicoterapia, geralmente, são realizados uma
vez por semana com horário marcado. O atendimento da psicologia funciona de segunda a
quinta, das 8h 30min até as 17h. Importante ressaltar que muitos casos atendidos no
ambulatório envolvem situações de grande vulnerabilidade social associada às questões de
sofrimento psíquico.

As vagas de atendimento no ambulatório, em sua maioria, são preenchidas via


matriciamento e, menos usual, por encaminhamento interno da unidade de internação. Uma
vez por mês a equipe de matriciamento do EESCA (Equipe Especializada da Saúde da
Criança e Adolescente) se reúne com a equipe do Ambulatório para repassar os novos casos
que necessitam atendimento, encaminhados pelas unidades básicas do Partenon, Agronomia
e Lomba do Pinheiro.

A absorção dos casos dependerá do número de vagas disponíveis. A equipe do


ambulatório agenda, então, com cada família um primeiro o acolhimento. Caso não haja

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possibilidade de permanecer em atendimento no CIAPS, por falta de vagas ou por
avaliar-se, posteriormente, em acolhimento que não há demanda de atendimento em
psicoterapia, é importante que as possa ser oferecido espaço de escuta e, conforme a
necessidade, outros recursos sociais da rede possam ser acionados (Ciaps, 2017).

3. Atividades desenvolvidas

1.2 Trabalho com a Rede

- Matriciamento: Reunião mensal com a equipe de matriciamento para


encaminhamento dos casos e agendamento do acolhimento. Esses encontros servem para
que o trabalho e o fluxo em rede se articulem do melhor modo, discutindo os casos que
chegam ao serviço e analisando os motivos do encaminhamento. O CIAPS também faz uma
devolutiva do andamento dos casos anteriores encaminhados para acolhimento para que a
equipe de matriciamento possa acompanhar a situação destes.

- Intersetorialidade: A intersetorialidade nos cuidados em saúde mental


infanto-juvenil é fundamental porque esta população faz fronteira com vários campos de
atuação. Assim, sempre que se percebe a demanda, seja do terapeuta, do paciente, ou ainda
dos demais serviços, são agendadas reuniões com os profissionais que marcam a vida do
sujeito para que cada um possa colocar sua perspectiva a fim de construir uma experiência
compartilhada. Figueiredo (2010) indica que para tecer o “caso” é necessário recolher os
elementos como estilhaços, pois o caso não é o sujeito, mas sim, uma construção sobre o
que se recolhe dele. Segundo a autora, a circulação-construção do caso se desloca à medida
que os acontecimentos na vida do sujeito vão trazendo novos elementos-estilhaços para
compor esse trabalho permanente, envolvendo os mais variados serviços e dispositivos. Essa
descentralização que o trabalho intersetorial promove é vital para o tratamento clínico, bem
como para o desenvolvimento integral dos sujeitos.

- Participação nas Reuniões da Rede de Atenção Psicossocial e da Rede da Infância


e Adolescência: Como atividade da ênfase de Gestão, acompanho as reuniões mensais da
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e da Rede da Infância e Adolescência, que acontecem
no auditório do Sanatório Partenon. São importantes espaços de articulação entre os serviços

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da rede, bem como de discussão das problemáticas e de temáticas pertinentes às demandas
do território, trocando e atualizando informações, perspectivas e abordagens de trabalho.
Após a ida às reuniões, compartilho em seguida um relato na reunião de equipe do CIAPS.

3.1 Acolhimento
O espaço de acolhimento se dá semanalmente, nas manhãs de terças-feiras, e é o
primeiro contato dos usuários, encaminhados no matriciamento, e seus familiares com o
serviço. Na entrevista inicial, primeiramente, apresenta-se o serviço e, em seguida, abre-se
espaço de escuta, procurando saber o entendimento que pais, crianças e adolescentes têm
sobre a respeito do motivo do encaminhamento. Em um segundo momento, as crianças e
adolescentes são convidados a ir para outro espaço, no qual possam conversar e brincar.
Então, os terapeutas se dividem; alguns acompanham as crianças e outros ficam com o
grupo de responsáveis. Busca-se saber se há desejo pelo tratamento e se há condições de
vinda dos sujeitos ao serviço semanalmente. Durante o processo de acolhimento, que dura
em média três encontros, busca-se também fazer contato com a rede das crianças e
adolescentes, para que a intervenção seja a mais efetiva possível a partir de uma noção
integral dos sujeitos e do trabalho em conjunto com os demais serviços acessados por estes.

3.2 Atendimento Clínico Individual com Orientação Psicanalítica


Atendimento clínico individual de crianças e adolescentes com orientação
psicanalítica lacaniana. Guerra (2005) aponta as particularidades que a clínica com crianças
traz, como a necessidade de incluir a família no trabalho terapêutico, bem como a linguagem
diferenciada destes sujeitos, porque lúdica. Enquanto a clínica com adolescentes já faz mais
o uso da palavra, trazendo especificidades outras que exigem o trabalho de luto frente ao que
se perdeu (seu corpo e lugar infantil, bem como das pessoas que ocupam o lugar parental) e
o de reordenamento subjetivo relacionado à estruturação de um lugar sintomático próprio
(Vianna, 2008).

3.3 Grupo de Púberes


Semanalmente, na quinta-feira de manhã, acontece o grupo de púberes, com
duração de uma hora, o qual coordeno junto com a psicóloga Luciane. No momento, com
frequência mais assídua, participam duas meninas de 11 anos. É um espaço que se propõe à
escuta, expressão, construção e compartilhamento de desejos e demandas que surgem a cada

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encontro pelas participantes e, portanto, não tem uma proposta dada a priori. A aposta
terapêutica do grupo se dá, principalmente, pelo laço social e pela passagem por diferentes
posições (subjetivas e discursivas) que os pares convocam, deslocando os sujeitos das suas
repetições sintomáticas e os enlaçando singularmente nos processos de vida e na sua relação
com a sua família e comunidade.Como os autores Kupfer, Voltolini & Pinto (2010)
colocam: “ver um amigo em outro lugar, ou ser convidado pelo amigo para ocupar outra
posição, isto é o que uma criança pode fazer por outra”. Os recursos lúdicos lançados mão
nas sessões são bem diversificados: teatro, vídeos e músicas no youtube, confecção de slime
(uma espécie de massa de modelar) e pulseirinhas de elástico, etc. Logo após as sessões, há
um momento de escrita do registro do encontro e de conversa com Luciane, em que
podemos trocar impressões sobre o atendimento, elaborando e afinando um comum de
trabalho.

3.4 Supervisão
Uma hora semanal de supervisão individual para conversar sobre os casos, os
impasses e as indicações de literatura que possam ajudar nos atendimentos e na formação
terapêutica, potencializando a experiência de estágio. Também são acolhidas as dúvidas e as
angústias, bem como questionamentos sobre o trabalho da equipe e da instituição.

3.5 Reunião de Equipe


Reunião de equipe semanal para a organização de questões burocráticas e
cotidianas do serviço, a relação institucional entre CIAPS e HSPS, agendar atendimentos e
reuniões com a rede, repensar sobre as demandas do serviço e atendimento da população,
repassar informações sobre os casos, reuniões de rede, entre outros. É um espaço
organizativo não só para o serviço, como para a equipe, podendo ter um horário semanal
para se encontrar, conversar e compartilhar, bem como alinhar o trabalho interdisciplinar
realizado pelos profissionais.

3.6 Seminário Teórico


Seminário teórico semanal que busca a formação continuada entre a equipe de
psicólogas e os estagiários de psicologia. São tratados assuntos referentes à prática e à
episteme psicanalítica, assim como a intersecção com questões sociais e clínicas

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contemporâneas. As temáticas de cada seminário são levantadas coletivamente a partir dos
interesses e dos desejos da equipe.
3.7 Atividades Culturais
Uma vez por mês acontecem atividades culturais a partir de temáticas interessantes,
fomentando a transmissão e a troca de saberes e de símbolos, bem como potencializando
lugares de enunciação na cultura e na linguagem por vias artísticas e expressivas variadas.
Participam das atividades crianças e adolescentes atendidas no ambulatório e na internação.
Das atividades realizadas já aconteceu exibição de documentário, slam de poesia, ida ao
teatro, entre outras. Os estagiários participam ativamente na construção desses espaços,
auxiliando na sugestão de temáticas, no contato com pessoas de fora para facilitar as
atividades e na organização e mediação dos encontros.

3.8 Atualização e Análise dos Dados dos Atendimentos no Serviço


Como projeto da ênfase de Gestão e a partir de uma demanda vinda do próprio
serviço, vou passar, no turno da quarta-feira de manhã, a atualizar uma tabela com os dados
dos usuários e dos atendimentos realizados e andamento no Ambulatório neste ano, editando
e adicionando informações que a equipe considere pertinente. Entre os dados estão: nome,
endereço, escola, UBS de referência, modalidade e demanda de atendimento, data de
ingresso no serviço. Em um momento posterior, tenho a intenção de cruzar e analisar os
dados, estabelecendo relações entre a realidade verificada e a Literatura.

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4. Cronograma:

O estágio tem carga horária de 20 horas semanais, de segunda a quinta-feira. O


turno da manhã, de segunda a quinta, é das 8h às 12h. O turno da tarde, somente na quinta, é
das 13h às 17h. Participo também de duas reuniões de rede mensais. São estas: Reunião da
Rede da Criança e Adolescente, terças-feiras, às 14h; Reunião de Atenção Psicossocial
(RAPS), sextas-feiras, às 9h.

Semanal:

Segunda Terça Quarta Quinta


Turno manhã: Projeto
9h – Atendimento 9h - Acolhimento de Gestão 9h – Grupo
10h – Reunião de 10h - Atendimento
equipe
11h – Seminário teórico 11h - Atendimento 11h- Supervisão

13h – Atendimento
14h – Atendimento
15h30 - Atendimento

Anual:

Fev Mar Abr Mai Jun jul Ago Set Out Nov Dez Jan
Matriciamento x x
Reuniões de x x
Rede
Acolhimento x x x
Atendimento x x x
Clínico
Grupo Púberes x x x
Supervisão x x x
Reunião de x x x
Equipe
Seminário x x
Atividades x
Culturais
Projeto de x
Gestão

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5. Referências

1. Ciaps (2017). ​Orientações Gerais aos Estagiários do Centro Integrado de Atenção


Psicossocial da Infância e Adolescência.​

2. Figueiredo, A. C. (2010). ​Três tempos da clínica orientada pela psicanálise no campo da


saúde mental​. A Psicanálise Nas Instituições Públicas: Saúde Mental, Assistência e Defesa
Social.

3. Guerra, A. M. C. (2005). A psicanálise no campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil.


139–154.Kupfer, M. C. M., Voltolini, R., & Pinto, F. de S. C. N. (2010). ​O que uma criança
pode fazer por outra? Sobre grupos terapêuticos de crianças.​ In Lugar de vida, vinte anos
depois. Exercícios de educação terapêutica. São Paulo: Escuta/Fapesp.

4. Vianna, T.R. (2008). ​Oficinando Enredos de Passagem: O Encontro do Adolescer em


Sofrimento com a Tecnologia​.

5. Schechtman, A., Maria, L. E., Hoffmann, C. C. L., Ventura, M. C., De Cássia, R.,
Martins, A., … Catalográfica, F. (2005). ​Caminhos para uma política de saúde mental
infanto-juvenil.​ In ​– S
​ érie B. Textos Básicos em Saúde (Vol. 76).

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