ASSÚ/RN
2018
Introdução
Por isso, percebo que ao professor de surdos é colocado um duplo desafio: o de dar
aula em uma língua que não é sua e, ao mesmo tempo, buscar metodologias que
possibilitem a utilização da língua como forma de instigar seus alunos a
participarem e se envolverem verdadeiramente com as aulas. (NEVES, 2009)
Sendo assim, percebe-se que o professor, além de saber a sua língua, para ele é desafiador ter
que se depara com outra língua, a qual não conhece. Diante disso, o interprete exerce um
papel, auxiliando os docentes a repassar o conhecimento, ajudando no aprendizado da
comunidade surda.
Nesse primeiro capitulo a minha intenção é trabalhar o ensino de libras no Brasil fazendo uma
contextualização do que é a língua de sinais e quais os desafios que o ensino de libras oferece
para a disciplina de história. Desse modo, analisei algumas fontes bibliográficas, artigos que
contribuí para a minha pesquisa possibilitando o diálogo do ensino de libras para com a
disciplina de história para a comunidade surda.
NEVES, Gabriela Vieira. Ensino de história para alunos surdos de ensino médio: Desafios e
possibilidades. 2009. Acesso em 01 de agosto de 2018.
PEREIRA, Carlos Cesar Almeida Furquim. Ensino de história para alunos surdos: práticas
educacionais em escola pública de educação de surdos de São Paulo. Acesso em 15 de agosto
de 2018.
ALMEIDA, Wolney Gomes. Introdução á língua Brasileira de Sinais. Ilhéus, BA:
UAB\UESC, 2003.149p. II. (letras vernáculas. Módulo 6.volume 1.EAD)
Capitulo 2
.já nesse segundo capitulo irei relatar o ensino de libras no RN,ou seja a nível
de estado e também pesquisar sobre as leis estaduais que sancionou o ensino
de libras nas instituições e abordar o ensino de libras na cidade do Assú,
buscando informações junto a secretaria de educação da cidade e como se
deu o desenvolvimento desse ensino na cidade. Como o campo de pesquisa é
no JK, é interessante contextualizar o ensino de libras na escola, apontando os
pontos mais importantes desse ensino não somente para a comunidade surda,
mas também para todo o corpo escolar que compõe a instituição.
BRASIL. Decreto Nº 5.626. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098 de 19 de dezembro
de 2000. Publicada no Diário Oficial da União em 22/12/2005.
NATAL. LEI Nº 9.249, DE 15 DE JULHO DE 2009. Dispõe sobre a oficialização, no âmbito
deste Estado, da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Publicado no Diário oficial do
município em 03 de setembro de 2009.
Capitulo 3
Nesse terceiro capitulo em que aborda o tema central da pesquisa em que podemos discorrer
sobre a experiência vivida na escola, compreendendo o ensino, não somente no tocante da
disciplina de historia, mas de modo geral e significativa em todos os aspectos possíveis,
trazendo para a nossa formação acadêmica a importância de conviver com diferentes, na
perspectiva inclusiva, pois a escola evoluiu de forma relevante quando se faz a inclusão, em
especial a dos alunos surdos, que compõem o quadro escolar do JK. Desse modo utilizarei
fontes orais e bibliográficas:
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar- O que é? Por quê? Como fazer? São
Paulo: Editora Moderna, 2006.
Ao iniciar essa empreitada com essa temática podendo perceber a diferença que outra língua
pode fazer na vida de um individuo, que buscar garantir a sua identidade na sociedade. A
importância de libras-línguas de sinais deu um grande avanço a comunidade surda como
método de inserção e ainda de reconhecimento de suas subjetividades.
Com essa concepção de Mantoan sobre inclusão, ajudou-me a entender que a educação se faz
atendendo as diferenças sem diferenciar os alunos independente de raça,condição social e
física, e sabendo que todos somos capazes de aprender, apesar de algumas limitações.Com
isso, é possível inserir na sociedade esses sujeitos proporcionado a modernização social e
educacional e técnicas de capacitação envolvendo os docentes, desse modo, tenho percebido
na escola Jk que obtém praticas pedagógicas que favorece o aprendizados desses indivíduos
que sofrem preconceito na atualidade, observando a aquisição de uma sala especial para
atender as necessidades dos alunos especiais AEE-atendimento especializado, sendo que o JK
é tida como pioneira na educação inclusiva dos surdos na cidade do Assú e ainda abrangendo
o curso de LIBRAS realizado na referida escola.
Nessa pesquisa foi possível dialogar com os diversos autores sobre a educação dos surdos
com um olhar de maneira positiva, alcançando resultados que contribui de maneira
significativa para a compreensão da comunidade surda e aprendizagem e quais as
possibilidades de ensino para o aluno surdo e como a disciplina de historia pode ser
ministrada ao se deparar com essas diferenças no ambiente escolar.