a Finanças
MBA EM CONTROLADORIA DE EMPRESAS
Apresentação
Sumário
Apresentação ...................................................................................................................................... 1
MÓDULO 1 – Matemática Financeira ............................................................................................ 3
1. Sistemas de capitalização ........................................................................................ 3
1.1 Sistema Simples de Capitalização ............................................................................. 3
2.2 Sistema Composto de Capitalização.............................................................................. 5
2.3 Equivalência e proporcionalidade de taxas ................................................................. 7
2.4 Taxas efetivas e nominais ................................................................................................. 9
2.5 Séries de pagamentos ...................................................................................................... 10
2. Sistemas de amortização de dívidas ..................................................................... 17
3. Juros e a matemática financeira ............................................................................ 19
3.1 Sistema de Amortização Constante (SAC) ............................................................ 21
3.2 Sistema Francês de Amortização (Tabela Price) ................................................. 23
SAC/Price com calculadora financeira HP 12C ................................................................ 25
3.3 Sistema Misto ................................................................................................................ 27
4. Índices de atualização monetária........................................................................... 29
MÓDULO 2 – Engenharia Econômica ......................................................................................... 33
1. Taxa Mínima de Atratividade (TMA) e Taxa Interna de Retorno (TIR) .................. 34
2. Técnicas de avaliação de investimentos ............................................................... 38
2.1 Método do Valor Presente Líquido (VPL) ........................................................................ 38
2.2 Método do Payback ..................................................................................................... 39
2.3 Elementos essenciais a um projeto de investimento ......................................... 40
Planejamento da Disciplina ........................................................................................................... 43
APÊNDICE .......................................................................................................................................... 46
1. Formulário ............................................................................................................... 46
3
Embora saibamos que a matemática financeira se faz presente no dia a dia dos
profissionais, em especial daqueles que atuam na área de gestão e contabilidade, é
importante abordar os seus conceitos fundamentais e aqueles que deles decorrem
para que o espectro de estudo nesta disciplina possa ser abordado, discutido e tratado
com segurança e validade. Sendo assim, neste primeiro momento resgatamos os
conceitos envolvendo juros e sistemas de capitalização para, na sequência, retomar
as séries de pagamentos e sistemas de amortização de dívidas.
1. Sistemas de capitalização
Sistemas de capitalização são formas instituídas para o cálculo de juros sobre uma
transação que envolva valores e tempo. Tais modelos são, em essência, matemáticos.
Há duas formas distintas de cálculo dos juros: sistema simples e sistema composto.
𝐽 = 𝑃 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛.
Por este raciocínio, o montante é a soma do capital inicial mais os juros. Então:
𝐹 = 𝑃 + 𝐽 = 𝑃 + 𝑃𝑖𝑛
4
Exemplo: Seja uma aplicação de $8.246,00 a juros simples de 12% ao mês por dois
anos. Neste caso, o montante é dado por:
1
Os valores apresentados podem sofrer alteração em função da precisão de calculadoras e ferramentas
computacionais utilizadas para efetuar os cálculos.
5
Sempre que possível, buscamos considerar proporção nas flechas de acordo com os
valores que elas representam.
Este mecanismo fornece uma visão global da negociação envolvendo capitas, tempo
e taxas e se caracteriza como uma ferramenta importante no estudo das finanças.
Portanto, sempre que possível, utilize-se dele para resolver problemas.
No sistema composto, a taxa incide sempre sobre o capital atualizado a cada período
de tempo. Assim, temos que o montante 𝐹ao final do primeiro período (𝑛 = 1) para
um capital 𝑃 aplicado a uma taxa 𝑖 é dado por:
Compare o total
𝐹1 = 𝑃 + 𝑃 ⏟ ∙ 𝑖 = 𝑃(1 + 𝑖). de juros em cada
𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠
um dos sistemas
e reflita:
Ao final do segundo período, os juros incidem sobre 𝐹1 e, portanto,
monetariamente,
𝐹2 = 𝐹1 + 𝐹1 ∙ 𝑖 = ⏟𝑃(1 + 𝑖) + ⏟
𝑃(1 + 𝑖) ∙ 𝑖 . qual seria a
𝐹1 ⏟ 𝐹1 melhor opção?
𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠
Fatorando, tem-se:
𝐹 = 𝑃(1 + 𝑖)𝑛 .
𝐹 = 20.729,46.
Na capitalização simples, as taxas incidem sempre sobre o capital inicial, o que nos
leva a concluir que há proporcionalidade entre taxas, ou seja, são proporcionais. Por
exemplo, 1% ao mês é proporcional a 12% ao ano. A taxa anual foi obtida pela
multiplicação da mensal por 12. Afinal, um ano tem 12 meses. Então, 1% ao mês é
equivalente à 12% ao ano. Mas isso ocorre na capitalização simples!
Resumindo:
A pergunta que se faz neste momento é: como determinar taxas equivalentes? Pois
bem. O próprio conceito nos leva a determinar relações que nos permitem a conversão
de taxas para várias unidades de tempo.
Seja 𝑃 um capital inicial aplicado à taxa anual 𝑖𝑎 por 12 meses. Como um ano
corresponde a 12 meses, o montante é determinado por:
𝐹 = 𝑃(1 + 𝑖𝑎 )1
que resulta no mesmo valor se considerarmos o tempo em meses:
𝐹 = 𝑃(1 + 𝑖𝑚 )12 .
Igualando as duas expressões e simplificando 𝑃, tem-se que: (1 + 𝑖𝑎 )1 = (1 + 𝑖𝑚 )12 .
Essa relação é chamada relação de equivalência entre taxas.
Por exemplo, a taxa anual equivalente a 1% ao mês em regime composto de
capitalização é igual a:
(1 + 𝑖𝑎 )1 = (1 + 𝑖𝑚 )12 .
Logo,
(1 + 𝑖𝑎 )1 = (1 + 0,01)12 → 𝑖𝑎 = 12,683%𝑎. 𝑎.
Estende-se a relação de equivalência para quaisquer períodos. Observe.
3
(1 + 𝑖𝑎 )1 = (1 + 𝑖𝑚 )12 = (1 + 𝑖𝑠 )2 = (1 + 𝑖𝑞 ) = (1 + 𝑖𝑡 )4
9
Para que seja identificada a taxa nominal, é importante referências como: juros
nominais,... % ao ano capitalizados mensalmente, entre outros.
A taxa efetivamente cobrada é 9% ao trimestre que, por sua vez, gerou 36% ao ano
por 9% 4 36% ( um ano tem 4 trimestres). Se quisermos a taxa efetiva anual
equivalente a 9%a.t, basta utilizarmos a relação de equivalência 1 ia 1 (1 it )4 ,
encontrando 41,158% a.a.
O valor presente é o valor que representa todos os termos da sequência na data zero.
Já o valor futuro de uma série é o valor equivalente a todos os seus termos (valores)
junto ao último. No caso desse exemplo, o valor futuro encontra-se no mês 3.
Esse valor pode ser encontrado, como forma equivalente, pela capitalização do valor
de P considerando-se 𝑛 = 3: 𝐹 = 730,00(1 + 0,036)3 = 811,72.
Quanto ao prazo:
Quanto à periodicidade:
• Temporárias
Prazo • Perpétuas
Peridiocidade
14
Iniciamos, portanto, o estudo das séries uniformes, que são aquelas nas quais os
pagamentos ou recebimentos são todos iguais em intervalos de tempos iguais. Dos
exemplos da seção 2.5, o primeiro não é uma série uniforme. Seus termos são de
valores diferentes. Já no segundo os termos são todos iguais a $261,06. Esta é uma
série uniforme.
As séries uniformes são ditas postecipadas sempre que o primeiro termo está a
um período de tempo do capital inicial (𝑷).
F A
(1 i) n 1
i
A F , i, n
A
F A,i,n
F A F , i, n 433,00 F ,5%a.m.,10 433,00
A A
(1 0,05)10 1
10
A F
i
(1 i) n 1
F A , i, n
F
P A
(1 i) n 1
i(1 i) n
A P , i, n
A
Por fim, temos:
Anuidade a partir do valor presente P:
A P
i(1 i) n
(1 i) n 1
P A , i, n
P
fator
A P
i(1 i)n
(1 i)n 1
P AP
, i, n .
Exemplo: Uma máquina de corte de tecidos é adquirida por $5.500,00. O pagamento
da máquina deve ser feito por meio de uma entrada de 20% e o restante em 24
prestações mensais e iguais à taxa de 4% ao mês. Determine o valor das prestações.
Lembre-se! A unidade da
As séries uniformes antecipadas contemplam a primeira
taxa deve ser a mesma do
anuidade juntamente com a data zero que é o instante da período entre as anuidades.
aquisição de um bem, da assinatura de contrato, entre Assim, se, por exemplo, as
outros. anuidades são semestrais, a
taxa deve ser semestral.
Para denotar as anuidades antecipadas, utilizamos 𝐴′ .
(1+𝑖)𝑛 −1
Valor futuro, conhecendo o valor das anuidades: 𝐹 = 𝐴′ ∙ × (1 + 𝑖)
𝑖
𝑖 1
Anuidade, sabendo-se o montante: 𝐴′ = 𝐹 ∙ (1+𝑖)𝑛−1 × 1+𝑖
(1+𝑖)𝑛 −1
Valor presente a partir de A: 𝑃 = 𝐴′ ∙
𝑖(1+𝑖)𝑛−1
𝑖(1+𝑖)𝑛−1
Anuidade a partir do valor da anuidade2: 𝐴′ = 𝑃 ∙ (1+𝑖)𝑛−1
2
Ao final deste material, você encontra um formulário que relaciona as expressões descritas nesta seção.
17
Como a primeira, no caso a entrada, é de igual valor das demais, a série é uniforme
postecipada.
𝑖(1+𝑖)𝑛−1 0,095(1+0,095)36−1
𝐴′ = 𝑃 ∙ (1+𝑖)𝑛 −1 = 18.000,00 ∙ (1+0,095)36 −1
=
Para o cálculo de taxas consideradas para compor séries de pagamentos bem como
o número de parcelas, em geral são utilizadas ferramentas como tabelas financeiras
e calculadoras financeiras. As primeiras são usuais no ensino da matemática
financeira, mas limitam-se a taxas e número de parcelas razoavelmente pequenos. Já
as calculadoras financeiras podem facilitar a obtenção das variáveis envolvidas no
estudo das séries. Citaremos comandos específicos da calculadora HP 12C, mas
estes são, pela tendência de universalização das notações, similares a qualquer uma
das marcas disponíveis no mercado.
Há, nas referências citadas no preâmbulo deste material, alguns títulos que podem
auxiliar você no manuseio da calculadora HP 12C, como o livro Matemática Financera,
de Juan Carlos Lapponi.
P : Principal
A: amortização
p: Prestação
i: Taxa de juros
O pagamento de uma dívida, seja ele em parcelas ou não, deve ser composto pelo
capital e pelos juros devidos. Os sistemas determinam formas específicas para
cálculo desta composição.
Sistema Misto
19
Em síntese, os juros são devidos aos valores e ao tempo envolvidos nas transações.
O estudo das formas de determinar os ganhos quando tratamos de valores monetários
(moedas) e tempo deram forma ao campo da matemática assim denominado
“matemática financeira”.
Sendo assim, em termos formais, juro é a remuneração ao credor pelo uso do dinheiro
pelo devedor por um determinado período de tempo. É usual considerar a expressão
rendimento para juros. Com isso, tanto pessoa física ou jurídica, se empresta uma
determinada quantia a outra por determinado tempo, deve receber certo valor por este
empréstimo. Quem toma emprestado, paga o uso desta quantia em forma de juros.
Denotado por J, os juros são, enfim, a diferença entre o valor tomado como
empréstimo e do valor final da negociação.
3
DICIONÁRIO DA LINGUA PORTUGUESA: novo acordo ortográfico. São Paulo: Porto Editora, 2013.
20
Fixada a notação, conclui-se que os juros são determinados, pela sua definição, por:
𝐽 = 𝐹 − 𝑃.
• Período de capitalização ou
Tempo período financeiro
4
Este material fixa uma notação o mais próxima possível daquela apresentada por calculadoras financeiras e
planilhas eletrônicas, objetivando facilitar o uso destas ferramentas.
21
A lógica nos leva a pensar em como calcular os juros, mesmo conhecendo a sua
medida (𝑖). A próxima seção apresenta as formas de cálculo dos juros consideradas
pelo mercado. São os chamados sistemas de capitalização.
Os juros são calculados a cada período, sempre sobre o saldo devedor (SD) do
período anterior.
Assim,
𝑃
𝐴 = 𝑛 e 𝑝𝑛 = 𝐴 + 𝐽𝑛 .
Os juros, por sua vez, são determinados pela taxa incidindo sobre o saldo devedor
do período anterior:
𝐽𝑛 = 𝑆𝐷(𝑛−1) ∙ 𝑖.
22
• P = 100.000,00
• i= 22,5% a.a.
• n= 10 anos
P 100.000,00
A 10.000,00
n 10
R$ 25.000,00
R$ 20.000,00
R$ 15.000,00
R$ 10.000,00
R$ 5.000,00
R$ -
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Amortização Prestação
fator
Cálculo da prestação: p P A
P
, i, n P i(1 i) n
(1 i) n 1
fator
p P A
P
, i, n P
i(1 i) n
(1 i) n 1
100.000,00
0,225(1 0,225)10
(1 0,225)10 1
25.904,15.
R$ 25.000,00
R$ 20.000,00
R$ 15.000,00
R$ 10.000,00
R$ 5.000,00
R$ -
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Amortização Prestação
No Sistema Francês, naa medida em que prestações são quitadas, o saldo devedor
reduz e, consequentemente, os juros também. Com isso, a amortização em cada uma
das parcelas aumenta de valor. Esse comportamento pode ser observado no gráfico
a seguir.
Nesta seção você encontra um exemplo de construção de planilhas pelo SAC e pelo
Price com o auxílio da calculadora HP 12C
a) SAC
Teclas Resultados
F reg
100.000 enter 12% 12.000
(X> <Y) 6 16.666,67
26
b) Sistema Francês
Teclas Resultados
F reg
12 i 16.666,67
6 n 6
PMT 24.322,57
1 f AMORT 10.521,29
27
RCL PV -73.876,15
1 f AMORT 8.865,14
RCL PV -58.418,72
1 f AMORT 7.010,25
RCL PV -41.106,4
1 f AMORT 4.932,77
RCL PV -21.716,60
1 f AMORT 2.605,99
RCL PV 0,02
A partir das planilhas, o demonstrativo do Sistema Misto considera a média entre as células
correspondentes nos sistemas SAC e Price. Por exemplo, a primeira prestação é dada por:
Neste caso, o Sistema Misto corresponde à média aritmética entre os dados de cada
célula da planilha.
A planilha é construída célula a célula desta forma.
Alguns índices importantes são a taxa referencial (TR) e o Índice Geral de Preços a
Mercado (IGP-M) e tantos mais.
5
Disponível em
http://www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/boletim1/bd_manual/indicadoresFinanceiros1.asp
30
US$ = R$ 2,2026
Euro = R$ 2,9995
IGP-M = 533,621 pontos
IPCA = 3.738,99 pontos
Ibovespa (cotação média) = 54.095 pontos
IBrX-50 (cotação média) = 8.954 pontos
Por ser o investimento de maior popularidade entre os brasileiros, destacamos alguns indicadores
referentes à poupança no decorrer de 2013.
Tabela 7: Indicadores da poupança de julho a novembro de 2013
Poupança
Fonte: http://www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/boletim1/bd_manual/indicadoresFinanceiros1.asp
As taxas são compostas, de modo geral, pelos custos envolvidos, o lucro pretendido,
além de um percentual de risco do negócio e de uma compensação monetária da
inflação.
31
A taxa real de juros (𝒊𝒓 ) é o rendimento, ou seja, custo de uma transação financeira
sem os efeitos da inflação.
(1 + 𝑖𝑎 ) = (1 + 𝑖𝑟 )(1 + 𝐼),
327,00
= 0,14864 = 14,864%.
2.200
Como $57,00 são os juros recebidos, correspondem à taxa real de juros. Assim,
57,00
Como 57,00 correspondem a = 0,07727 = 7,727% da taxa aparente, temos
2.200,00
que:
1,14864 1,14864
(1 + 0,14864) = (1 + 𝑖𝑎 )(1 + 𝐼) ↔ (1 + 𝐼) = = 1,07727 = 0,97814.
1+𝑖𝑎
0 R$ 200.000,00
A partir da construção dos conceitos apresentada até o momento, você está apto a
estabelecer técnicas da engenharia econômica para avaliação de investimentos.
33
Origens do Investimento;
Tipificação do Investimento.
Além disso, você deverá construir os fluxos de caixa líquidos. Observe os fluxos a
seguir. O primeiro é o fluxo com entradas e saídas. O segundo faz a compensação
dos valores e apresenta apenas os valores líquidos.
34
Em termos práticos, a TMA deve ser a taxa de juros utilizada pelas técnicas da
engenharia econômica.
Exemplo: Determine o valor presente do fluxo de caixa abaixo para cada uma das
taxas a seguir.
Fluxo de caixa:
35
Limitamos aqui à montar a equação de valor. Cabe a você substituir cada uma das
taxas, determinando, assim, o valor presente do fluxo de caixa para cada uma delas.
Equação de valor:
Para 0%, os denominadores são todos iguais a 1 e, portanto, basta operar os valores
como são. De fato, se não há expectativa de ganho nada temos a fazer.
500
400
300
200
100
0
0% 3% 6% 9% 12% 15% 18% 21% 24%
(100)
(200)
TMA
(300)
6
Para diferenciar do contexto da matemática financeira simplesmente, define-se que valor presente será
denotado por VP.
36
7.500
5000 0 i TIR
(1 i)4
Para determinar por tentativa e erro, estabeleça, por exemplo, 3% e calcule o valor
presente. A partir deste valor, vá alterando a taxa até que o valor presente encontrado
seja zero ou muito próximo dele.
f IRR
Alternativa única
VPL 0 viável
VPL 0 inviável
VPL 0 indiferente
(2) VPL < 0 significa que à TMA fixada, não houve excedente e portanto, não
houve recuperação do capital investido.
Para tal, o VPL de cada alternativa com duração igual ao Mínimo Múltiplo Comum
(MMC) dos horizontes coincidirá com o VPL, de cada alternativa, com duração igual a
um ciclo, o que exclui a sua aplicação para duas alternativas.
Esse método é frágil pela sua própria estrutura e deve ser considerado como uma
avaliação inicial, mas nunca isoladamente.
40
A partir desta três técnicas, você estará apto a avaliar seu projeto de
investimento. Na próxima seção, você será apresentado a alguns elementos
importantes a constar no seu projeto, além da coleta e prospecção de resultados
futuros.
Como a avaliação é feita sobre fluxos de caixa, é importante destacar que o fluxo de
caixa representa a renda econômica gerada por ele ao longo da vida útil estabelecida.
São construídos com base nos valores recebidos e não nos lucros e rendimentos
contábeis.
Com isto, encerramos a síntese que servirá de apoio ao seus estudos nesta disciplina.
Planejamento da Disciplina
Ementa: Analisar e aplicar as várias formas de fluxo de caixa usadas pelas empresas
e desenvolver as ferramentas matemáticas necessárias para elaboração de projetos
de investimentos.
Conteúdo Programático
Módulo Conteúdo
Matemática Financeira: Conceitos básicos, sistemas de
1 capitalização, séries de pagamentos, sistemas de amortização
de dívidas
Engenharia econômica:
- Taxa Mínima de Atratividade
2
- Taxa Interna de Retorno
Estratégias e recursos
A disciplina será desenvolvida por meio de aulas expositivas dialógicas, resolução de
exercícios e elaboração de projeto. Serão considerados os recursos multimídias
usuais e planilhas eletrônicas (no laboratório de informática)
Referências
APÊNDICE
1. Formulário
Juros 𝐽 = 𝑃𝑖𝑛
Montante 𝐹 = 𝑃(1 + 𝑖𝑛)
𝐷𝑐 = 𝑁𝑑𝑛
Desconto Simples Comercial
𝑉𝑐 = 𝑁(1 − 𝑑𝑛)
𝑛
Capitalização Simples 𝑉𝑟 =
Desconto Simples Racional 1 + 𝑑𝑛
𝑁𝑑𝑛
𝐷𝑟 =
1 + 𝑑𝑛
𝑑
Relação entre taxa de juros e 𝑖=
taxa de desconto 1 − 𝑑𝑛
(1 + 𝑖)𝑛 − 1
(𝐹 ⁄𝐴′ , 𝑖, 𝑛) × (1 + 𝑖)
𝑖