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Apostila de SolidWorks

Conceitos Básicos

Fevereiro de 2015
Este material foi desenvolvido com o intuito de auxiliar os alunos, da
Universidade Federal de Itajubá – Campus Itabira, participantes da equipe Iron Racers
de Fórmula SAE a obterem um conhecimento básico sobre o software de desenho
SolidWorks, para o desenvolvimento de atividades do projeto. A partir deste
conhecimento básico porem se aprimorar, de acordo com o interesse, nas diversas
funções e aplicações deste software.

A utilização deste material não possui fins lucrativos, somente educacionais.

Escrito por:

Gabriel de Castro Duarte do Pateo

Revisores:

Lucas Casanova Montesso

Thulio Eugenio Portes de Almeida Ricomini


Sumário

1. Introdução.............................................................................................................. 4

2. Ferramentas/Funções Básicas. ............................................................................. 5

3. Primeira Peça ...................................................................................................... 12

4. A Revolução e Varredura ..................................................................................... 33

5. Plotagem ............................................................................................................. 42

6. Roscas ................................................................................................................ 50

7. Montagem............................................................................................................ 59

8. Referências ......................................................................................................... 66

9. Anexos ................................................................................................................ 67
1. Introdução

Desenvolvido, pela primeira vez, pela empresa SolidWorks Corporation em 1993


e adquirido pela empresa Dassault Systèmes S.A. em 1997, o SolidWorks (SW) é uma
ferramenta do tipo CAD para projetos auxiliado por computação paramétrica no
desenvolvimento de sólidos, baseando-se nas características e propriedades de cada
elemento e ação, sendo possível realizar a alteração de qualquer comando a qualquer
momento durante o processo de modelagem do corpo.

O SW, assim como seus concorrentes similares, é uma ferramenta de alta


relevância no mercado devido as vantagens obtidas com o emprego das ferramentas
disponíveis no software que auxiliam uma redução no custo e do tempo de
desenvolvimento de produtos, além de possibilitar uma maior organização da cadeia
produtiva de um produto.

Esta apostila tem como principal objetivo apresentar as funcionalidades básicas,


porém fundamentais, para a utilização do SW, possibilitando que o estudante
desenvolva suas habilidades a partir de exercícios e práticas com desenho técnico
mecânico, desta forma capacitando-o em desenvolver desenhos complexos e
ampliando a capacidade de desenvolvimento de peças planificadas para o espaço
tridimensional.

4
2. Ferramentas/Funções Básicas.

Nesta seção serão apresentados alguns dos comandos mais comuns utilizados
para a confecção de peça e/ou montagens.

Para qualquer novo documento a ser confeccionado no SolidWorks é necessário


acessar a função de Novo documento, as opções que serão abertas estão
apresentadas na Figura 1.

Figura 1 – Opções de Criação de documento

As opções apresentadas são:

 Peça – cria-se uma representação de um componente de forma


tridimensional;
 Montagem – onde se realiza a montagem de equipamentos ou conjuntos;
 Desenho – utilizado para fazer a representação bidimensional de peças
ou montagens.

Layout Básico

O SolidWorks apresenta um layout básico que é comum em todas as suas


opções de trabalho.

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Figura 2 – Principais recursos.

Na Figura 2 estão apresentados os principais recursos utilizados para se


trabalhar com este software, sendo eles:

1. Abas de seleção das funções – local onde se encontra todos os principais


recursos para confecção de desenhos, montagens e simulações;
2. FeatureManager – é onde encontra-se todo o histórico de operações
realizadas e possibilita a edição de recursos já utilizados. Nela também é
onde se adiciona o material, no caso de peças, e onde estará sendo
colocadas diversas outras informações de projeto/fabricação dependendo
do recurso utilizado;
3. Opções de visualização – os comandos ali encontrados são voltados
para o controle de visão do objeto que estiver trabalhando, sendo
possível a realização de zoom até vistas em cortes da peça;
4. Opções do software – nesta opção existem vários recursos básico e
avançado, além de outras opções, para a execução de todas as tarefas
que podem ser desenvolvidas.

Peça
Para a criação de uma peça os principais recursos utilizados estão em duas
abas distintas, Recursos e Esboço, que são apresentadas nas Figuras 3 e 4.

Figura 3 – Aba de Recursos.

Nesta aba encontram-se os seguintes recursos:

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1. Bloco de ferramentas de Ressalto – As ferramentas ali posicionadas são
responsáveis por dar volume para o esboço desejado. Estas ferramentas
abrangem desde ressalto simples até entre perfis diferentes entre si;
2. Bloco de ferramentas de Corte – Do mesmo jeito que se trabalha com as
ferramentas de Ressalto é possível trabalhar com estas ferramentas, que
estarão removendo o volume, previamente adicionado, a partir de um
esboço base. Neste bloco encontra-se também uma ferramenta,
Assistente de Perfuração, que auxilia na realização de furações para
pinos e parafusos dentro da norma técnica desejada;
3. Filetes e Chanfros – Este recurso, apresentado na Figura 3, realiza
somente os Filetes, para a realização dos Chanfros é necessário
expandir o item e selecionar a opção desejada;
4. Curvas – Utilizam-se os recursos contidos nesta opção para a confecção
de hélices e curvas especiais;
5. Geometria de Referência – Dentro desta opção encontra-se a opção de
adição de Planos e Eixos, entre outras opções.

Figura 4 – Aba de Esboço.

Esta aba pode ser encontrada em todos os modos de trabalhos do software e


nela encontra-se:

1. Esboço – Ferramenta para abertura de um novo esboço 2D em um plano


ou face de um componente e esboço 3D;
2. Dimensão Inteligente – Ferramenta para adicionar as cotas definidas
dentro do esboço;
3. Aparar Entidades – Retira o excesso da linha ou retira outras partes
desnecessárias ao seu desenho;
4. Padrões – Linear e Circular que é utilizado para replicar padrões dentro
do desenho. Este recurso pode ser utilizado no esboço, pela aba de

7
esboço com o esboço ativo, e para recursos é possível da mesma forma,
sendo possível somente com recursos prontos;
5. Espelhar Entidades – Utilizada para refletir ou copiar as entidades
selecionas a partir de um eixo de simetria;
6. Bloco de Ferramentas de esboço – Estas ferramentas vão ser explicas a
seguir.

Funcionamento básico das ferramentas de esboço.

Linha – com este comando pode-se criar dois tipos de linha, linha cheia e para
construção. Porém uma linha cheia pode ser alterada a qualquer momento para linha
de construção utilizando o menu lateral, como mostra a Figura 5.

Figura 5 – Converter linha cheia em linha para construção.

Spline – são linhas que possuem dois ou mais nós, estes por sua vez
determinam suas curvaturas.

Círculo – esta ferramenta possui duas formas distintas de se utilizar, forma 01 é


de forma radial e forma 02 por pontos tangentes, sendo possível escolher a forma na
caixa de menu lateral, Figura 6. Na escolha os números marcados indicam a ordem
em que se devem dar os comandos para a execução da função.

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Figura 6 – Formas de utilizar a ferramenta de Círculo.

Arco – da mesma forma que a ferramenta de círculo, esta também contém


formas diferentes de se utilizar, como mostra a Figura 7.

Figura 7 – Formas de utilizar a ferramenta de Arco.

9
Elipse – para a construção de uma elipse deve-se determinar inicialmente um
“ponto central”, logo em seguida uma das aberturas e posteriormente a outra nas
direções desejadas.

Retângulo – possui cinco formas distintas, como mostra a Figura 8, para se


realizar a construção deles, da mesma forma que o círculo e o arco.

Figura 8 – Formas de utilizar a ferramenta Retângulo.

Polígono – esta ferramenta pode construir polígonos de 03 até 40 lados,


podendo eles ser circunscritos ou inscritos em um círculo.

Ranhura – a Figura 9 apresenta as formas que ela pode ser construída


juntamente com a forma de dimensionar a mesma.

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Figura 9 – Formas de utilizar e dimensionar uma Ranhura.

Uma alternativa para todas as funções apresentadas é a possibilidade de


trabalho com comandos numéricos, isto é, o dimensionamento e posição dos
componentes desenhados podem ser alterados utilizando a caixa “Parâmetros”, porém
a medida aplica desta forma pode ser alterada pelo software para uma adequação do
desenho que esteja sendo realizado. Para que isto não ocorra é necessário realizar o
dimensionamento com a ferramenta de Dimensões Inteligentes, mencionada
anteriormente, tornando os itens desenhados e suas dimensões fixos.

11
3. Primeira Peça

Nesta seção você será instruído na confecção de uma peça igual a apresentada
na Figura 10. A confecção desta peça permite trabalhar os principais recursos
utilizados na construção das mais diversas peças dentro do SW.

Figura 10: Primeira peça.

Para dar início a confecção da peça devesse:

1. Abrir um novo documento utilizando a opção peça;


2. Após ter carregado a tela deve clicar na opção Ressalto/base extrudado,
na aba de recursos;
3. Em seguida escolher entre os planos frontal, superior ou direito, neste
caso iremos trabalhar com o SUERIOR, mas pode-se realizar em
qualquer um destes planos o desenho da peça. Figura 11;

12
Figura 11 – Planos iniciais.
4. Ao realizar o passo 3, um esboço será aberto automaticamente sobre o
plano escolhido;
5. Utilizando a ferramenta círculo, desenhe um círculo com centro no ponto
de origem do esboço;
6. Utilizando a Dimensão Inteligente dimensione o círculo com um diâmetro
de 128 mm, Figura 12;

Figura 12 – Esboço base.


7. Em seguida será adicionado volume ao corpo, na aba de esboço
selecione a opção Sair do Esboço, após isso será aberta uma tela para a
definição da espessura do corpo de 7 mm, como mostra a Figura 13 o
campo em vermelho é onde deve ser definida a espessura;

13
Figura 13 – Adicionando volume.
8. Com a sólido pronto, deve-se clicar sobre a face superior dele e, na aba
Esboço, clicar em Esboço. Feito isto, estará aberto um esboço na
superfície do sólido;
9. No esboço aberto utilize a ferramenta de círculo para criar um círculo
com origem no centro do sólido e diâmetro de 75 mm com auxílio da
dimensão inteligente, como mostra a Figura 14;

Figura 14 – Esboço base para ressalto.


10. Para se replicar qualquer geometria de forma proporcional, com uma
distância uniforme entre todos os pontos utiliza-se a ferramenta Offset,
que se encontra na aba de esboço e deve-se utilizar uma distância de

14
5mm após clicar no círculo com diâmetro de 75 mm, como mostra a
Figura 15;

Figura 15 – Utilizando Offset.


11. Com a conclusão do recurso de Offset, saia do esboço e realize a
extrusão do corpo, utilizando processo semelhante descrito no passo 7,
utilize 12 mm como dimensão a ser adicionada pela extrusão;
12. Para se retirar material o processo é semelhante aos já realizados. Para
começar selecione a opção corte extrudado, na aba de recursos.
Selecione a mesma face que foi utilizada no passo 8. Deve-se adicionar
um círculo com diâmetro de 25 mm no centro do corpo e fechar o esboço
após a conclusão da operação.
13. Na caixa de diálogo aberta definimos o valor da profundidade do corte de
7 mm, como mostra a Figura 16;

15
Figura 16 – Furando a peça.
14. Agora será realizado o arredondamento dos cantos da peça, para isto
será utilizado a ferramenta de Filete, que encontra-se na aba de
recursos, com um raio de 2 mm (caixa vermelha na Figura 17). A Figura
17 apresenta as faces a serem selecionadas para inserir o filete;

Figura 17 – Adição de Filetes.


15. Para adicionar os cilindros da peça precisa abrir um esboço na face da
base da peça, como no passo 7, e utilizando a ferramenta de Linha de
Centro, traçar uma linha vertical a partir da origem com 35 mm. Feito isso

16
deve-se adicionar um círculo com diâmetro de 27 mm na outra
extremidade da linha de centro.
16. Com o esboço pronto, deve-se fechar ele e definir a dimensão da
extrusão em 30 mm, como mostra a Figura 18;

Figura 18 – Extrusão do cilindro.


17. Na face superior deve-se abrir um esboço para a realização de um furo
passante, para isso no esboço deve-se desenhar um círculo com
diâmetro de 15 mm;
18. Com a finalização do passo 17, deve-se utilizar a ferramenta de Corte de
Extrudado, na aba de recursos, utilizando a opção de passante para a
execução, como mostra a Figura 19.
Para a escolha da opção de passante, deve-se expandir a caixa de
diálogo ao lado de duas setas, em seguida escolher a opção passante.
Esta opção não necessita que uma dimensão seja informada para o
comprimento do corte;

17
Figura 19 – Corte no Cilindro.
19. Da mesma forma como realizada no passo 17, será adicionado filetes
neste cilindro, porém a escolha dos locais não será pela face da peça,
como no passo 17, e sim pelas arestas, a Figura 20 mostra as arestas
que devem ser selecionadas para a inserção de filetes com raio de 2 mm.
Na Figura 20 a face superior deve ser selecionada e as arestas laterais
no cilindro, as opções Visualização Completa nos permite visualizar o
resultado antes da concretização do processo e Propagação de Tangente
realiza a seleção das demais arestas para que seja adicionado o filete
sem a necessidade de clicarmos em todas as linhas que compõem o
contorno.
A área em vermelho da Figura 20 mostram essas opções que devem ser
selecionadas;

18
Figura 20 – Filetes por aresta.
20. Para não termos que ficar repetindo diversas vezes os passos 15 – 19,
vamos utilizar uma ferramenta que nos permite realizar a cópia do
resultado no passo 19. Para isto devemos, antes, ativar uma opção no
SW, para isto devemos expandir o menu do software, ir até Exibir e
selecionar a opção Eixos Temporários. A Figura 21 mostra o caminho
para se chegar na opção. A Figura 22 mostra o antes e o depois deste
processo;

Figura 21 – Adicionando Eixos Temporários.

19
Figura 22 – Adição do Eixo Temporário
21. Para realizar a confecção dos 6 cilindros da peça vamos utilizar a opção
Padrão Circular que encontra-se na aba de recursos. Para a seleção
desta ferramenta deve-se expandir a caixa de seleção da ferramenta
Padrão Linear;
22. Com a ferramenta de Padrão Circular ativada seleciona-se o centro de
rotação, caixa em vermelho da Figura 23, e clica no eixo do furo central
da peça. Em seguida define o número de cópias, o que incluirá o corpo
selecionado, que será de 6, caixa em azul da Figura 23;

Figura 23 – Seleção do eixo de rotação.


23. Para finalizar a cópia do corpo, precisa-se escolher o que vai ser copiado.
A Figura 24 mostra, na caixa vermelha, um índice com as operações já
realizadas no desenvolvimento desta peça. No campo Recursos Padrão,
caixa em azul, será adicionado os recursos a serem copiados, estes
recursos podem ser selecionados clicando na peça ou no índice. A caixa

20
verde mostra os recursos a serem selecionados no índice, quando
selecionamos os recursos, eles vão sendo destacados em azul pelo SW
durante o processo e em amarelo como irá ser o resultado da utilização
da ferramenta de Padrão Circular, como mostra a Figura 24;

Figura 24 – Padrão Circular.


24. Com a conclusão do Padrão Circular desative os eixos temporários,
como foi realizado no passo 20;
25. Novamente iremos adicionar filete ao desenho para dar acabamento na
peça. Agora será no contorno dos cilindros adicionados, dando um
acabamento na área interna e na externa. Para isto selecione a
ferramenta Filete, defina 2 mm de raio e, em seguida, selecione uma
aresta inferior externa e uma interna de qualquer cilindro, com as opções
de Propagação na Tangente e visualização completa, deve-se obter o
resultado apresentado na Figura 25;

21
Figura 25 – Acabamento final.
26. Para finalizar a peça, basta somente adicionarmos os furos de fixação da
peça. Porém deve-se ajustar a vista da peça para facilitar o processo,
apertando a tecla espaço do teclado será aberta uma opção para
selecionar a vista desejada. No caso a superfície que vamos trabalhar
será apresentada selecionando a superfície superior do cubo que
apareceu, como mostra a Figura 26;

Figura 26 – Seleção da vista.

22
27. A ferramenta de Assistente de Perfuração, na aba de recursos, irá
confeccionar os furos, selecione-a. Primeiro deve-se definir o tipo de furo,
que será Furo Escareado, o padrão Ansi Metric e o tipo do parafuso que
será utilizado. Todas essas informações são definidas na primeira janela
Tipo de Furo da ferramenta de assiste de perfuração, caixa vermelha na
Figura 27;

Figura 27 – Assistente de Perfuração.


28. Após a definição do tipo de furo, deve-se escolher o seu tamanho. Para
esta peça será utilizado um Tamanho M4 com ajuste Normal. Estes
parâmetros são definidos na caixa Especificação do Furo da ferramenta,
caixa vermelha na Figura 28;

23
Figura 28 – Definindo o tamanho do furo.
29. Os comprimentos destes furos são definidos em uma caixa logo abaixo
da apresentada no passo anterior, para esta peça iremos utilizar a opção
passante;
30. Na caixa de diálogo Opções, do Assistente de Perfuração (última caixa),
selecione a opção Folga da Cabeça e selecione a opção Rebaixo
adicionado. Após isto defina como 1 mm a dimensão da folga.
31. Agora deve-se posicionar o local dos furos. Selecione a aba Posições,
como mostra a Figura 29. Para posicionar o furo basta levar o ponteiro do
mouse até o local desejado, repare na Figura 29 que ao alinhar o
ponteiro de posicionamento com a origem, surge uma linha pontilhada
indicando o alinhamento. Clique e defina a distância em relação ao centro
em 56 mm, como mostra a Figura 30. Após esse processo conclua a
operação;

24
Figura 29 – Posicionando o furo.

Figura 30 – Ajustando a posição.


32. Para adicionar os furos que estão faltando vamos utilizar o Padrão
Circular. Para isto vamos adicionar novamente os Eixos Temporários,
passo 20, e utilizar o mesmo eixo de rotação selecionado no passo 21;
33. Desta vez a diferença encontra-se na quantidade de furos, que será 3, a
seleção do recurso a ser copiado pode ser feita da mesma forma que no
passo 23;

25
34. Após a conclusão do Padrão Circular, desabilite os Eixos Temporários,
salve a peça com o nome desejado, pois ela está pronta e deve estar
semelhante a peça da Figura 10.

Com a conclusão desta Primeira Peça já é possível realizar diversos desenhos,


a seguir segue uma lista de exercício, sugeridos, com as vistas da peça para realizar a
confecção do sólido 3D. Lembrando que a prática contínua facilitará cada vez mais a
confecção de desenhos no SW.

Exercícios:

26
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29
30
31
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4. A Revolução e Varredura

Nesta seção será demonstrado como se utilizar da ferramenta de Revolução,


Ressalta/base revolucionado e Ressalto/base Varrido. O princípio de uso destas
ferramentas é o mesmo para o Corte por Revolução e Corte por Varredura,
respectivamente, portanto ao fim desta seção você estará apto a realizar um Corte por
Revolução e por Varredura. A peça a ser confeccionada está representa na Figura 34.

Figura 34 – Castiçal.

Para a confecção do Castiçal deve-se:

1. Abrir uma peça nova;


2. Começar um esboço no plano frontal;
3. Confeccionar um esboço no formato e dimensões apresentadas na
Figura 35, atentando ao fato que a base do esboço deve ter início na
origem do esboço;

33
Figura 35 – Esboço do Corpo.
4. Ao terminar o esboço, deve-se sair do mesmo e ir até a aba de recursos
e selecionar a ferramenta Ressalto/base Revolucionado. Ao iniciar a
ferramenta deve-se selecionar inicialmente a linha tracejada, pois ela
será o centro da rotação, após esta seleção clique dentro do esboço
(área roxa na Figura 36) e será exibido o volume do corpo, antes do
resultado final;

Figura 36 – Realizando a Revolução.


5. Para fazer o encaixe da vela utilizaremos o Corte Extrudado no topo do
corpo, desenhando uma circunferência com diâmetro de 30 mm e

34
profundidade de 15 mm. Para uma melhor fixação da vela o furo deve ser
cônico utilizando-se de um ângulo de 15°, a Figura 37 mostra o local
onde se deve adicionar o ângulo;

Figura 37 – Furo Cônico.


6. Para a confecção da alça do castiçal será necessário o uso da
ferramenta de Ressalto/base Varrido, que se encontra na aba de
Recursos;
7. Para a aplicação desta ferramenta é necessário a criação de um perfil, o
formato que o objeto irá adquirir (cilíndrico, elíptico, quadrado, etc.), e o
caminho, é onde se define o tamanho e a direção do corpo;
8. Primeiro será confeccionado o perfil, para isto abra um esboço no plano
direito, nele será desenhado uma elipse como mostra a Figura 38;

35
Figura 38 – Perfil da Varredura.
9. Ao terminar de desenhar a elipse feche o esboço e abra um novo esboço
no plano frontal, para ser feito o caminho;
10. A Figura 39 mostra as dimensões e o formato que o caminho deve ter.
Um detalhe que devemos ficar atento é que o início do caminho deve ter
origem no centro da elipse.
No raio de 20 mm, utilize uma abertura angular de 245°, este valor pode
ser inserido após colocar a medida do raio com a ferramenta de
dimensão inteligente ao clicar na linha e alterar o campo indicado pela
caixa vermelha na Figura 39;

36
Figura 39 – Caminho da Varredura.
11. Saia do esboço para finalizar a confecção do caminho;
12. Na aba recursos selecione a ferramenta Ressalto/base Varrido, ao
selecionar este recurso será necessário informar primeiro o perfil, campo
azul, e depois o caminho, campo rosa da ferramenta. A Figura 40
apresenta o resultado esperado ao se escolher o perfil e o caminho;

Figura 40 – Resultado da Varredura.


13. Para uma suavização das curvas do castiçal vamos adicionar filetes com
raio de 5 mm nos locais indicados na Figura 41;

Figura 41 – Adição de Filetes no Castiçal.

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14. Para a alça do castiçal não ficar com uma ponta cortante iremos aplicar
um arredondamento em sua face com a ferramenta Domo, para ativar ela
é necessária selecionar ela no menu do software pelo seguinte caminho:
Menu>Inserir>Recursos>Domo;
15. A aplicação do Domo necessita da seleção da face onde será aplicado e
definir seu raio, no caso o raio é de 3 mm, como mostra a Figura 42;

Figura 42 – Aplicação do Domo.


16. Finalizando o recurso anterior vamos definir qual é o material que será
utilizado na confecção do castiçal;
17. No FeatureManager vamos clicar com o botão direito do mouse em
Material e selecionar a opção, no menu aberto após o clique, Editar
Material;
18. Na janela aberta contém uma vasta gama de materiais com suas
propriedades físicas e mecânicas como base de dados. O material a ser
selecionado é o Latão, como mostra a Figura 43;

38
Figura 43 – Adicionando tipo de Material na peça.
19. Após selecionar o material latão, clique em aplicar e feche a janela de
Material. Seu castiçal deve estar semelhante ao da Figura 34.

Com a conclusão do Castiçal já é possível realizar gama ainda maior de


desenhos, a seguir segue uma lista de exercício, sugeridos, com as vistas da peça
para realizar a confecção do sólido 3D. Lembrando que a prática contínua facilitará
cada vez mais a confecção de desenhos no SW.

Exercício:

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40
41
5. Plotagem

Plotar consiste na ação de transformar um desenho 3D em 2D com suas


dimensões que possibilite a sua reprodução, seja em outros softwares ou na produção
do componente, esse tipo de desenho já vem sendo utilizado nos exercícios
propostos. Para o desenvolvimento deste capítulo é necessário que a Peça 4 já tenha
sido feito.

Para qualquer peça ou conjunto montado, o processo de plotagem é o mesmo


no SW.

1. Deve-se abrir um novo documento utilizando a opção Desenho;


2. Após selecionado Desenho, será aberta uma janela, Figura 44, onde é
realizada a escolha do tamanho da folha a ser utilizada. O tamanho da
folha pode ser alterado a qualquer momento.
Caso o formato da folha não esteja disponível nas opções apresentadas,
basta clicar na opção Procurar, ela irá abrir uma infinidade de tamanhos
de folha e orientações (paisagem ou retrato);

Figura 44 – Escolhendo o tamanho da folha.


3. Selecione a folha A4;
4. Ao abrir a folha o SW já aciona, automaticamente, a opção de escolher
uma peça para realizar suas projeções. Caso você tenha algum
documento aberto, que já foi salvo, ele irá mostrar, porém se não possui

42
nenhum documento aberto, basta selecionar a opção procurar e ir até o
local onde o arquivo encontra-se salvo e seleciona-lo;
5. Assim que selecionar o arquivo e mandar abri-lo, o software,
automaticamente, ativa a ferramenta para posicionar as vistas da peça;
6. Na opção de orientação, Figura 45 em vermelho, você pode escolher por
qual vista que você deseja iniciar a inserção das projeções;
7. Nesta mesma ferramenta é possível definir também a escala, quadro azul
da Figura 45, que será aplicada ao desenho. Todas as vistas podem
conter a mesma escala ou, caso seja necessário, diferentes escalas entre
as vistas;
8. Outra importante opção contida nesta mesma ferramenta é a Forma de
Exibição, quadro verde da Figura 45, onde pode-se optar por mostrar o
desenho como um sólido, somente as arestas principais, mostrar linha
ocultas, entre outras opções;

Figura 45 – Inserindo as vistas das peças.


9. Para esta peça pode se manter as configurações que já estão definidas;
10. Para adicionar as projeções da peça basta clicar em qualquer local da
folha, para inserir a primeira vista, e após isto é só andar com o mouse
para diferentes direções que será possível adicionar uma nova vista;
11. Ao terminar de posicionar as projeções, organize as suas projeções para
que fiquem semelhantes a da Figura 46, é necessário adicionar as
dimensões da peça utilizando-se da Dimensão Inteligente, que está na
aba Anotações.

43
Figura 46 – Posicionando as projeções e Dimensões.
OBS: As dimensões podem ser posicionadas como foi apresentada na
folha de exercício, anteriormente;
12. Para a adição da medida do Chanfro (6 x 45°) é adicionada expandindo a
caixa de seleção da Dimensão Inteligente e selecionar a opção Dimensão
de Chanfro, com ela basta clicar na linha do Chanfro e em seguida em
uma linha que esteja ligada ao Chanfro;
13. Uma função muito importe é a adição de tolerâncias nas dimensões, para
tanto após adicionar uma dimensão e preencher o campo de
Tolerância/precisão, campo vermelho da Figura 47, no diâmetro de 88
mm utilizando a opção Bilateral, na primeira caixa de diálogo;

44
Figura 47 – Adicionando Tolerância em uma cota.
14. Na Figura 47 é possível notar que existem mais cotas com tolerância
adicionas, utilize ela para treinar e colocar as tolerâncias no seu desenho;
15. Selecione a ferramenta Recurso Referencial, na aba anotações, para que
seja adicionada referências ao desenho, que são úteis para a
composição de outros recursos, que veremos adiante. A Figura 48
mostra onde deve ser posicionada as referências;
16. A utilização da ferramenta é simples. Selecione a ferramenta e clique na
linha que se deseja adicionar a referência e escolher a posição onde ela
estará sendo visualizada. A nomenclatura das referências é alterada
automaticamente após inserir uma;

45
Figura 48 – Referência.
17. Tolerância Geométrica é umas das ferramentas que necessitam da
aplicação da Referência. Ao clicar na ferramenta de Tolerância
Geométrica será aberta uma janela que terá vários campos para ser
preenchido. A Figura 49 mostra como devemos preencher tais campos;

Figura 49 – Tolerância Geométrica.


18. Para posiciona-la basta arrastar esta janela e selecionar o local desejado,
representado na Figura 50;

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Figura 50 – Posição da Tolerância Geométrica.
19. Note que na Figura 50 existe uma segunda Tolerância Geométrica,
adicione ela;
20. Para definir o nível de acabamento da usinagem da peça iremos utilizar a
ferramenta Acabamento de Superfície, da aba de anotações. Para inserir
primeiro devemos escolher o símbolo a ser utilizado, campo vermelho da
Figura 51. Em seguida deve-se inserir a representação do nível de
acabamento, campo azul da Figura 51, no caso como N6. A Figura 51
também apresenta o local onde deve ser posicionado;

Figura 51 – Acabamento de Superfície.

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21. Note na Figura 51 que uma das representações, em azul, não está bem
posicionada, para corrigir este erro basta selecionar a melhor posição
dentre as opções da caixa ângulo da ferramenta, campo vermelho da
Figura 52;

Figura 52 – Corrigindo a direção.


22. Uma das vantagens de se utilizar o SW para trabalhos como esse é a
não necessidade de criar um cabeçalho e borda para a folha, como em
outros softwares solicitam na hora de realizar a plotagem. Porém é
possível perceber que não podemos alterar este cabeçalho;
23. Para que sua edição seja possível basta clicar com o botão direito do
mouse em qualquer local limpo da folha e selecionarmos a opção Editar o
Formato da Folha;
24. Com a seleção deste recurso será permitida a alteração do cabeçalho.
Não se preocupe com todo o desenho que havia sido feito anteriormente,
ele não será perdido, só foi ocultado;
25. As modificações nos campos do cabeçalho são permitidas através de
caixas de texto, porém não estão visíveis. Para encontrar elas basta
passar o mouse e ficar atento ao ponteiro, quando ele encontrar a caixa
ele irá mudar, a partir deste ponto basta dar um duplo clique e inserir o
texto desejado;
26. Após ter realizado as alterações e inserir as informações desejadas, resta
fechar a edição. Para tanto, basta clicar em qualquer local da folha fora

48
do cabeçalho com o botão direito do mouse e escolher a opção Editar
Folha;
27. Para casos de montagens os procedimentos anteriores são totalmente
aplicáveis, porém uma folha não será o suficiente muitas vezes. Para a
adição de uma nova folha basta clicar em uma aba na parte inferior da
tela, campo vermelho da Figura 53.

Figura 53 – Adicionando uma folha adicional ao documento.

Com a conclusão deste capítulo é recomendável a realização da plotagem dos


desenhos realizados anteriormente como forma de treino. Todas as dúvidas devem
ser levadas para a sala de aula, onde serão solucionadas. Lembrando que a prática
contínua facilitará cada vez mais a confecção de desenhos e plotagens no SW.

49
6. Roscas

Um dos componentes mais utilizados para uniões não permanentes de


componentes e interações mecânicas são as rocas. Para seu emprego são
necessárias três informações fundamentais que são o passo (distância entre a crista
dos filetes da rosca), formato (pode assumir várias geometrias diferentes, a mais
comum é a triangular) e o seu diâmetro. As roscas mais utilizadas são as
padronizadas.

Parafusos padronizados não necessitam ser desenhados, pois podem ser


encontrados na biblioteca de componentes do SW, porém quando a rosca está sendo
aplicada em um componente específico deve-se realizar seu desenho, sendo a
proposta deste capítulo demonstrar como realizar sua construção seguindo o passo a
passo subsequente.

1. Inicialmente abra um novo documento selecionando a opção de peça;


2. Utilize o plano frontal para a confecção do esboço apresentado na Figura
54 e realize sua revolução;

Figura 54 - Parafuso.

3. Com o sólido pronto, realize um corte extrudado no corpo como mostra a


Figura 55;

50
Figura 55 - Furo passante na cabeça do parafuso.

4. Para realizarmos a construção da rosca, inicialmente deve-se abrir um


esboço na peça, como indicado em azul na Figura 56;

Figura 56 - Abertura de esboço na peça.

5. Com o esboço aberto selecione o diâmetro mais externo da face utilizada


para abertura do esboço, linha em azul claro da Figura 57, e clique na

51
ferramenta Converter Entidades. O resultado deve ser um círculo com
diâmetro de 12 mm;

Figura 57 - Diâmetro de referência.

6. Feche o esboço e selecione a ferramenta Hélice/Espiral dentro do menu


de Curvas na aba de Recursos. Selecione a circunferência feita no passo
anterior;
7. No campo Definido Por, campo em azul da Figura 58, selecione Altura e
passo;
8. Em Parâmetros, campo em vermelho da Figura 58, utilize Passo
Constante e marque o campo de Sentido Horário;
9. Nos campos, que encontram-se dentro do campo vermelho da Figura 58,
de Altura e Passo utilize, respectivamente, 67 mm e 1,5 mm;
10. O parâmetro, ângulo inicial, deve ser 0° para esse caso. Esta opção não
necessita ser obrigatória para este caso, pode-se utilizar qualquer valor
diferente, porém outros ângulos iniciais irão dificultar a realização do
esboço do perfil da rosca, passo a seguir;

52
Figura 58 - Espiral.

11. Para a confecção do perfil da rosca devemos abrir esboço no plano


direito;
12. Neste esboço faça um triângulo equilátero com 1,48 mm em uma posição
qualquer, como mostra a Figura 59;
13. Após a confecção do triângulo deve-se posicionar ele. Para isto selecione
a espiral e a ponta do triângulo, após isso deve aparecer a opção
Perfurar, campo em vermelho da Figura 59;

Figura 59 - Posicionando o esboço.

53
14. Após o posicionamento d triângulo, saia do esboço e utilize o Corte por
Varredura para dar forma ao corpo. O resultado final deve ser
semelhante ao apresentado na Figura 60.

Figura 60 - Parafuso pronto.

Outra forma de confeccionar uma rosca em uma peça é a partir de uma peça
que já possui uma rosca.

1. Em um novo documento de peça, abra um esboço no plano frontal e


realize a extrusão do esboço, apresentado na Figura 61, com 20 mm;

Figura 61 - Esboço do corpo.

54
2. Na face da peça, em azul na Figura 62, abra um esboço e faça uma
circunferência com 22 mm de diâmetro e seu centro no ponto médio da
aresta do corpo;

Figura 62 - Esboço na peça.

3. Realize a extrusão deste círculo com 25 mm;


4. Insira filete com 2 mm de raio, onde existe o contato da parte cilíndrica
com o restante da peça;
5. Agora é necessário inserir a peça feita anteriormente nesta, para isto
selecione a opção Inserir e depois a opção Peça. Na janela aberta
selecione o arquivo do parafuso feito anteriormente;
6. Ao selecionar a peça uma caixa de opções será aberta selecione as
opções conforme a Figura 63 e posicione a peça com um clique, de
forma semelhante da Figura 63;

55
Figura 63 – Inserindo uma peça como recurso.

7. Ao terminar de posicionar outro menu estará aberto, este serve para


posicionar a peça no local adequado. Para o posicionamento basta
selecionar as circunferências destacadas na Figura 64 e selecionar a
opção concêntrico, obtendo um resultado semelhante;

Figura 64 – Posicionando as Peças.

8. No menu do programa selecione a opção combinar, para isso basta


seguir pelo menu Inserir>Recursos>Combinar;

56
9. Na caixa aberta selecione a opção subtrair, como Corpo Principal deve
ser selecionado o corpo retangular (peça atual) e em Corpos a Combinar
selecione o parafuso (peça adicionada);
10. Conclua a operação, o resultado deve estar parecido ao apresentado na
Figura 65;

Figura 65 – Corpo com rosca.

11. Note que onde não havia nada agora existe uma rosca interna, nas
mesmas dimensões do parafuso que havia sido confeccionado
anteriormente;
12. Na face azul da Figura 65 deve ser feito um “mordente” que consiste em
uma superfície com pouca área de contato para não permitir que uma
peça deslize e saia da fixação;
13. Para isso deve ser realizado cortes longitudinais com um perfil triangular,
a altura dos dentes deve ser de 1 mm;
14. A Figura 66 apresenta o começo de como deve ser confeccionado e a
Figura 67 a peça pronta.

57
Figura 66 – Dica.

Figura 67 – Resultado Final.

58
7. Montagem

Para esta seção será necessário que você já tenha feito e salvo as peças da
seção anterior (Parafuso e o Corpo) e algumas peças dos exercícios (Mordente,
Manipulo e Encosto). O resultado final da união destas peças é um grampo de fixação
(“sargento”) como mostra a Figura 68, com a montagem deste componente será
possível obter uma noção básica para a realização de muitas outras montagens.

Figura 68 – Grampo montado.

1. Abra um novo documento selecionando a opção montagem;


2. Logo ao abrir um novo documento é acionado um comando para
adicionar uma peça a montagem. Caso você esteja com os componentes
da montagem, as peças que você já desenhou, aberta no SW elas serão
listadas no campo da ferramenta, como mostra a Figura 69, caso
contrário basta escolher a opção Procurar e acessar o arquivo a partir do
local onde estava salvo;

59
Figura 69 – Adicionando peças na montagem.

3. Para adicionar a peça ao documento basta clicar no novo e posicionar ela


na área de trabalho do SW, selecione a peça “Manipulo” e adicione ela,
Figura 70;

60
Figura 70 – Adição da primeira peça na montagem.

4. Note que ao terminar de posicionar a primeira peça a opção de adicionar


mais peças foi fechada pelo programa;
5. Para adicionar o restante das peças basta acionar a ferramenta Inserir
Componentes, porém para não ter que executar esse processo toda vez
para todas as peças basta acionar a tarraxa que existe na janela,
marcação em vermelho da Figura 69;
6. Ao deixar fixo esta ferramenta você poderá adicionar mais do que uma
unidade de uma mesma peça. Para esta montagem a Tabela 1 apresenta
a relação de quantidade de peças necessárias para sua conclusão;

Tabela 1 – Relação de Peças da Montagem.


Peça Quantidade
Corpo 01
Parafuso 01
Mordente 01
Manipulo 01
Encosto 02

7. Adicione todas as peças de forma organizada ou, caso queira, adicione


as peças conforme elas forem sendo utilizadas;

61
8. A primeira peça que será posicionada junto ao Manipulo será o Parafuso,
onde o Manipulo irá passar por dentro da furação existente na cabeça do
Parafuso;
9. Para realizar o posicionamento de qualquer peça durante uma montagem
será utilizada a ferramenta Posicionar, com ela poderá ser definido,
também, limitações de posicionamento, quando necessário;
10. Selecione a ferramenta Posicionar, com ela ativada qualquer ponto,
aresta ou face de uma peça que for selecionada pode ser utilizada como
referência para os posicionamentos. Na Figura 71 está destacado os
Posicionamentos Padrão, que estabelecem qual a interação que existe
entre os componentes;

Figura 71 – Posicionamentos Padrão.

11. Para este primeiro posicionamento deve-se utilizar a face interna do furo
do Parafuso e a face com o maior diâmetro do Manipulo, o
Posicionamento Padrão a ser utilizado deve ser o concêntrico. A Figura
72 apresenta o resultado deste posionamento;

62
Figura 72 – Primeiro posicionamento.

12. Agora basta centralizar o Parafuso no Manipulo, para isto selecione uma
das faces da ponta do Manipulo e selecionar o eixo temporário do
parafuso (a função eixo temporário deve ser ativado) utilizando a relação
de Posicionamento Padrão de Distância de 54,5 mm, o resultado é a
presentado na Figura 73;

Figura 73 – Centralizando as peças.

63
13. Agora deve-se posicionar os Encostos da mesma forma nas pontas do
Manipulo, o resultado espera é apresentado na Figura 74, Neste
procedimento será necessário a utilização do Posicionamento Padrão
Coincidente;

Figura 74 – Posicionamento dos Encostos.

14. Um detalhe que deve receber atenção, que pode ser observado na
Figura 74, é a existência de um “f” antes do nome da peça. Isto quer dizer
que a peça está fixa e não sairá de sua posição e todas as peças
relacionadas a ela irão mover-se em sua direção. Esta condição de fixa é
adicionada na primeira peça a ser inserida na montagem, podendo alterar
esta opção;
15. A alteração desta situação será realizada clicando com o botão direto na
peça fixa e escolhendo a opção Flutuar. Na peça Corpo, caso ela não
seja a peça fixa, clique com o botão direito sobre o nome dela e escolha
a opção fixar, o motivo desta alteração é evitar que o Corpo fique girando
quando ocorrer a movimentação do Parafuso;
16. Com a peça Corpo fixa iremos posicionar o Parafuso;
17. Com a ferramenta Posicionar ativada selecione o campo de
Posicionamentos Mecânicos e depois clique na opção Parafuso;
18. Selecione o campo Revoluções/mm (que é o passo da rosca) e coloque
1,5. Em seguida selecione o eixo temporário da rosca do Parafuso e
depois o eixo da rosca do Corpo, o posicionamento estará concluído.

64
Caso o parafuso fique fora da posição correta (muito acima ou muito
abaixo) basta manter o uma face do parafuso selecionada e rotacionar o
mouse, como se estive parafusando algo;
19. Para finalizar, basta posicionar o Mordente na outra ponta do Parafuso
utilizando as opções de posicionamento Concêntrico e coincidente;
20. O resultado final esperado é apresentado na Figura 75.

Figura 75 – Grampo montado.

Nos anexos desta apostila é possível encontrar diversos desenhos para a


realização da prática com o que foi passado através de todo este material. Utilize-os
para aperfeiçoar e expandir seus conhecimentos nesta ferramenta que poderá lhe
auxiliar durante toda a sua vida profissional.

65
8. Referências

 Software SolidWorks por Dassault Systèmes SolidWorks Corp. – Site:


http://www.solidworksbrasil.com.br.
 PROVENZA, Francesco. Desenhista de Máquina. 46. ed. São Paulo:
F.provenza, 1991.

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9. Anexos

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