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Curso Intensivo SLC500

SMALL
LOGIC
CONTROLLER
Índice.

INTRODUÇÃO:...................................................................................................................6
1. CONCEITOS INICIAIS:................................................................................................8
1.1 - CARACTERÍSTICAS DE UM CLP:..............................................................................8
1.2 - TIPOS DE CPU'S:.......................................................................................................... 8
1.3 - MEMÓRIA DO CLP........................................................................................................9
1.4 - CICLO DE OPERAÇÃO..............................................................................................10
1.5 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO.......................................................................................10
1.6 - VELOCIDADE............................................................................................................... 10
1.7 - TIPOS DE ENTRADAS E SAÍDAS:..............................................................................10
1.8 - COMUNICAÇÃO DE DADOS:......................................................................................14
1.8.1 - Redes do tipo Origem-destino........................................................................................... 15
1.8.2 - Redes Produtor- Consumidor.............................................................................................. 15
1.8.3 - Comunicação MASTER-SLAVE:.......................................................................................... 16
1.8.4 - Comunicação MULTIMESTRE............................................................................................. 16
1.8.5 - Comunicação PEER TO PEER............................................................................................ 17
1.8.6 - MULTICAST:......................................................................................................................... 17
1.8.7 - TOKEN PASS:...................................................................................................................... 17
1.8.8 - MÉTODOS DE TROCA DE DADOS:..................................................................................17
1.8.8.1 - Cíclica:.......................................................................................................................... 17
1.8.8.2 - Mudança de estado..................................................................................................... 18
1.8.8.3 - Polling........................................................................................................................... 19
1.8.9 - MODOS DE COMUNICAÇÃO:........................................................................................... 19
1.8.9.1 - Modo de comunicação System..................................................................................19
1.8.9.2 - Modo de comunicação User.......................................................................................19
1.8.10 - PROTOCOLOS:................................................................................................................... 19
1.8.10.1 - DF1 :............................................................................................................................. 19
1.8.10.2 - DH485:.......................................................................................................................... 20
1.8.10.3 - REMOTE I/O :.............................................................................................................. 20
1.8.10.4 - DH + :............................................................................................................................ 20
1.8.10.5 - CONTROL NET :.......................................................................................................... 20
1.8.10.6 - DEVICE NET:.............................................................................................................. 21
1.8.10.7 - ETHERNET:.................................................................................................................. 21
1.8.11 - Software de programação:................................................................................................. 22
1.8.12 - Software de programação do PLC:..................................................................................22
1.8.13 - Sistemas de supervisão e atuação no processo:.................................................................23
1.8.14 - Interfaces homem - máquina:............................................................................................... 23
2. SLC500........................................................................................................................23
2.1 - INTRODUÇÃO:............................................................................................................. 23
2.2 - ARQUITETURA FIXA: "SHOEBOX"............................................................................24
2.3 - ARQUITETURA MODULAR.........................................................................................25
2.4 - TIPOS DE CHASSIS:...................................................................................................25

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2.5 - FONTES:...................................................................................................................... 26
2.6 - CPU'S:.......................................................................................................................... 26
2.6.1 - Chave rotativa da CPU:........................................................................................................ 26
2.6.2 - Modelos de CPU's:............................................................................................................. 27
2.6.3 - Led's de diagnóstico:......................................................................................................... 28
2.7 - MÓDULOS DE ENTRADA E SAÍDA:...........................................................................28
2.7.1 - Módulos de E/S discreta:...................................................................................................... 28
2.7.2 - Módulos analógicos:............................................................................................................. 30
2.7.3 - Módulos especiais:............................................................................................................... 31
2.8 - CONFIGURAÇÕES EM REDE E LIGAÇÕES PONTO A PONTO:................................34
2.8.1 - Programação ponto a ponto ( DF1 FULL DUPLEX) :...........................................................34
2.8.2 - Configuração em rede DH485.............................................................................................. 35
2.8.3 - Configuração em rede ETHERNET / DH+ / DH485:.............................................................36
2.8.4 - Control NET:......................................................................................................................... 37
2.8.5 - Device NET:.......................................................................................................................... 37
3. - ENDEREÇAMENTOS...............................................................................................39
3.1 - ENDEREÇOS DE ENTRADAS E SAÍDAS...................................................................39
3.1.1 - SLC 500 fixo:....................................................................................................................... 39
3.1.2 - SLC 500 modular: rack local................................................................................................ 39
3.1.3 - SLC 500 modular: rack remoto............................................................................................ 40
3.1.3.1 - Endereçamento de 1/2 slot................................................................................................... 40
3.1.3.2 - Endereçamento de 1 slot...................................................................................................... 40
3.1.3.3 - Endereçamento de 2 slot...................................................................................................... 41
3.1.3.4 - Arquivo “G”........................................................................................................................... 42
3.1.3.5 - ipos de endereçamento - módulo SN...................................................................................43
3.2 - TIPOS DE ARQUIVOS:...............................................................................................46
3.2.1 - Arquivos de programa:........................................................................................................... 46
3.2.2 - Arquivos de dados - Tabela de dados:...................................................................................46
3.3 - ENDEREÇAMENTO DE ARQUIVOS (PILHAS)..........................................................48
3.4 - ENDEREÇAMENTO INDIRETO:..................................................................................49
3.5 - ENDEREÇAMENTO COMPLEMENTAR.....................................................................49
3.6 - ENDEREÇAMENTO INDEXADO:................................................................................49
4. - INSTRUÇÕES:..........................................................................................................50
4.1 - INSTRUÇÕES DO TIPO RELÊ....................................................................................50
4.1.1 - Generalidades:..................................................................................................................... 50
4.1.2 - Instruções “Examinar”:........................................................................................................ 50
4.1.2.1 - Examinar se Energizado ( XIC ):...................................................................................51
4.1.2.2 - Examinar se Desenergizado ( XIO ):.............................................................................51
4.1.3 - Instruções Energizar/Desenergizar Saída:...........................................................................51
4.1.3.1 - Energizar saída ( OTE )................................................................................................. 52
4.1.3.2 - Energizar Saída com Retenção ( OTL ) e desenergizar Saída com Retenção ( OTU ):52
4.1.4 - Monoestável Sensível à Borda de Subida:...................................................................52
4.1.4.1 - Parâmetros da Instrução OSR:.....................................................................................52
4.2 - INSTRUÇÕES DE TEMPORIZADOR E CONTADOR.................................................52
4.2.1 - Generalidades:..................................................................................................................... 52
4.2.2 - Descrição:............................................................................................................................ 52
4.2.3 - Instruções de Temporizador................................................................................................. 52
4.2.3.1 - Bits de Estado............................................................................................................... 52
4.2.3.2 - Base de Tempo............................................................................................................. 52
4.2.3.3 - Precisão........................................................................................................................ 52
4.2.3.4 - Temporizador de Energização ( TON )..........................................................................52
4.2.3.5 - Temporizador na Desenergização ( TOF ).....................................................................52

3
4.2.3.6 - Temporizador Retentivo ( RTO )....................................................................................52
4.2.3.7 - Instruções de Contador Crescente/Decrescente ( CTU e CTD ):..................................52
4.2.3.8 - Instrução de Rearme de Temporizador/Contador ( RES ).............................................52
4.3 - INSTRUÇÕES DE MENSAGEM - COMUNICAÇÃO DE E/S:.......................................52
4.3.1 - Generalidades:..................................................................................................................... 52
4.3.2 - Instrução de MSG:................................................................................................................ 52
4.3.3 - Parâmetros da Instrução MSG:............................................................................................ 52
4.3.4 - Bits de Estado da Instrução MSG......................................................................................... 52
4.4 - INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO.............................................................................52
4.4.1 - Generalidades:..................................................................................................................... 52
4.4.2 - Igual a ( EQU )...................................................................................................................... 52
4.4.3 - Diferente ( NEQ ).................................................................................................................. 52
4.4.4 - Menor que ( LES )................................................................................................................ 52
4.4.5 - Menor ou igual a ( LEQ )...................................................................................................... 52
4.4.6 - Maior que ( GRT )................................................................................................................. 52
4.4.7 - Maior ou igual a ( GEQ )....................................................................................................... 52
4.4.8 - Igual Mascarada ( MEQ )..................................................................................................... 52
4.4.9 - Teste limite ( LIM )................................................................................................................ 52
4.5 - INSTRUÇÕES MATEMÁTICAS...................................................................................52
4.5.1 - Generalidades:..................................................................................................................... 52
4.5.2 - Adição ( ADD )...................................................................................................................... 52
4.5.3 - Subtração ( SUB )................................................................................................................ 52
4.5.4 - Multiplicação ( MUL )............................................................................................................ 52
4.5.5 - Divisão ( DIV )...................................................................................................................... 52
4.5.6 - Negação ( NEG ).................................................................................................................. 52
4.5.7 - Zeramento ( CLR )................................................................................................................ 52
4.5.8 - Raiz Quadrada ( SQR )........................................................................................................ 52
4.6 - INSTRUÇÕES LÓGICAS E DE MOVIMENTAÇÃO....................................................... 52
4.6.1 - Generalidades:..................................................................................................................... 52
4.6.2 - Movimentação ( MOV )......................................................................................................... 52
4.6.3 - Movimento com Máscara ( MVM )........................................................................................ 52
4.6.4 - Função E ( AND )................................................................................................................. 52
4.6.5 - Função Ou ( OR )................................................................................................................. 52
4.6.6 - Função Ou Exclusivo ( XOR )............................................................................................... 52
4.6.7 - Complementação NOT......................................................................................................... 52
4.7 - INSTRUÇÕES DE CÓPIA E PREENCHIMENTO DE ARQUIVO................................. 52
4.7.1 - Generalidades:......................................................................................................... 52
4.7.2 - Cópia Arquivo ( COP ).......................................................................................................... 52
4.7.3 - Preenchimento de Arquivo ( FLL )................................................................................ 52
4.8 - INSTRUÇÕES DE DESLOCAMENTO DE BIT, FIFO e LIFO........................................ 52
4.8.1 - Generalidades:.......................................................................................................... 52
4.8.2 - Instruções de Deslocamento de Bit à Esquerda ( BSL ) e à Direita ( BSR ).........................52
4.8.2.1 - Deslocamento de Bit à Esquerda:.................................................................................52
4.8.2.2 - Deslocamento de Bit à Direita:....................................................................................52
4.8.3 - Carga e descarga FFL e FFU:............................................................................................. 52
4.8.4 - Carga e descarga LIFO:...................................................................................................... 52
4.9 - INSTRUÇÕES DE SEQUENCIADOR........................................................................... 52
4.9.1 - SQO:....................................................................................................................... 52
4.10 - INSTRUÇÃO DE SALTO PARA SUBROTINA:............................................................52
4.11 - INSTRUÇÃO PID:........................................................................................................52
4.11.1 - Função PID:.......................................................................................................................... 52
4.11.2 - Instrução PID:....................................................................................................................... 52
4.12 - INSTRUÇÕES DE E/S IMEDIATAS:.............................................................................52

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4.13 - MANUTENÇÃO E LOCALIZAÇÃO DE FALHAS..........................................................52
4.13.1 - Generalidades:..................................................................................................................... 52
4.13.2 - Limpando as Falhas............................................................................................................. 52
4.13.3 - Descrição de Código de Erro e Ação Recomendada...........................................................52
5 - Software de Comunicação Rslinx.............................................................................52
5.1 - Acessando o software:.................................................................................................52
5.2 - Configurando drivers..................................................................................................52
6. Software de programação Rslogix500.....................................................................52
7. - Exercícios Aplicativos :.............................................................................................52
8. - Glossário..................................................................................................................52
9. Referências bibliograficas...........................................................................................52
10. Anexos:.....................................................................................................................52
10.1 - Indentificando componentes do controlador..................................................................52
10.2 - Instalando componentes de Hardware:........................................................................52
10.3 - Procedimentos para interligação das redes:.................................................................52
10.4 - Recomendação para fiação de dispositivos de entradas e saídas...............................52
10.5 - Manutenção do sistema de controle............................................................................52
10.6 - Localização de alhas pelos leds de diagnóstico...........................................................52
10.7 - Instalando Redes DH485..............................................................................................52
10.8 - Instalando Redes DH+..................................................................................................52
10.9 - Interfaces de Comunicação RS232..............................................................................52
10.10 - Consumo dos módulos e processadores...................................................................52
10.11 - Comunicação de dispositivos em Ethernet................................................................52
10.12 - Arquivo de Status dos Controladores........................................................................52

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INTRODUÇÃO:
Em vista da variedade de aplicações deste equipamento, e
considerando sua distinta diferença com relação aos equipamentos
eletromecânicos, deverá ser verificada a aplicabilidade para cada
caso em específico.
As instruções, gráficos e exemplos de configuração que aparecem
neste descritivo têm por finalidade auxiliar no entendimento do texto.
As instruções de programa presentes neste descritivo são as de
maior aplicação, para maiores detalhes deverá ser consultado o
manual de instruções do software aplicativo corresponde ao tipo
de CLP. A cada dia que passa os equipamentos elétricos vão dando
lugar aos microprocessadores. Tanto na vida profissional como na
cotidiana estamos sendo envolvidos por microprocessadores e
computadores. Na indústria, estas máquinas estão sendo
empregadas para otimizar os processos, reduzir os custos e
aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos, estamos
passando por um momento de automação dos processos ou
Automação Industrial.
Um microprocessador pode por exemplo tomar decisões no controle
de uma maquina, ligá-la, desligá-la, movimentá-la, sinalizar defeitos e
até gerar relatórios operacionais. Mas detrás destas decisões, está a
orientação do microprocessador, pois elas são baseadas em linhas
de programação(códigos de máquina).

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL.
Automação Industrial é um conjunto de técnicas destinadas a tornar
automáticos vários processos numa indústria: o comando numérico,
os controladores programáveis, o controle de processos e os sistema
CAD/CAM (computer aided design manufacturing - projetos e
manufatura apoiados em computador).

CONTROLADOR PROGRAMÁVEL.
Um sistema de controle de estado sólido, com memória programável
para armazenamento de instruções para o controle lógico, pode
executar funções equivalentes as de um painel de relês ou de um
sistema de controle analógico. É ideal para aplicações em sistemas
de controle de relês e contatores, os quais se utilizam principalmente
de fiação,dificultando desta forma, o acesso a possíveis modificações
e ampliações do circuito de controle existente. O controlador
programável monitora o estado das entradas e saídas, em resposta
às instruções programadas na memória do usuário, e energiza,

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desenergiza, ou faz um controle proporcional das saídas
dependendo do resultado conseguido com as instruções do
programa. Na automação industrial, as máquinas substituem tarefas
tipicamente mentais,tais como memorizações,cálculos e supervisões.
Os controladores programáveis dominam os dispositivos
pneumáticos, hidráulicos, mecânicos e eletromecânicos. Os
Controladores Programáveis substituem a ação do homem como
sistema de controle,e podem controlar grandezas tais como vazão,
temperatura, pressão, nível, torque, densidade, rotação, tensão e
corrente elétrica (variáveis de controle).

SLC500 - ALLEN BRADLEY.

Família de controladores programáveis para aplicações de pequeno e


médio porte, instruções avançadas de programação, módulos para
aplicativos distintos,comunicação por redes proprietárias (DH +,
DH485 , Remote I/O) e redes abertas Control Net,Device Net e
Ethernet.
Antes de se começar a abordagem da família SLC500 alguns
conceitos em Automação Industrial devem ser observados.

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1. CONCEITOS INICIAIS:

1.1 - CARACTERÍSTICAS DE UM CLP:


Na escolha do CLP alguns aspectos devem ser abordados são eles o
tipo de processador ou CPU, Tipos de Entradas e saídas,
possibilidades de comunicação,versatilidade do software de
programação, sistemas de supervisão e atuação no processo,
interfaces homem-máquina existentes e suporte técnico dado pelo
fabricante de CLP.
ESQUEMA GERAL DE UM CLP:

DISPOSITIVOS DE PROGRAMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO.

C C
I I
R R
C UNIDADE C
U CENTRAL U
I I
DE T
T
O PROCESSAMENTO O
S S

DE DE

EN MEMÓRIA S
TRA AI
PROGRAMA E DADOS DAS
DAS

FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Acoplamento ótico Acoplamento ótico

1.2 TIPOS DE CPU'S:


Define a memória de programação, recursos avançados de
programação, canais de comunicação existentes e os tempos de
execução das instruções e de varredura das entradas e atualização
das saídas (tempo de scan).

ISOLAMENTO ISOLAMENTO
ÓPTICO ÓPTICO 8
A Função da CPU consiste em se ler entradas executar a lógica
segundo o programa aplicativo e acionar ou controlar
proporcionalmente as saídas.

1.3 - MEMÓRIA DO CLP


A memória do CLP divide-se em memória de aplicação, memória do
usuário e programa executável ou memória do sistema.
MEMÓRIA DE APLICAÇÃO.
Onde são armazenados os arquivos de programa ou seja o
programa aplicativo em diagrama Ladder.
Existem dois tipos: Volátil e não-volátil.
VOLÁTIL.
Pode ser alterada ou apagada (gravar ou ler), se ocorrer uma queda
de alimentação perde-se o programa, são usadas baterias e
capacitores para resguardar o programa.
O exemplo amplamente utilizado é a memória RAM ( memória de
acesso aleatório ).
NÃO - VOLÁTIL.
Possui a mesma flexibilidade da memória RAM e retém o programa
mesmo com a queda da alimentação.
Exemplo: EEPROM ( Memória de leitura eletricamente apagável e
programável ).
MEMÓRIA DO USUÁRIO.
Constituida de bit's que são localizaões discretas dentro da
pastilha de silício, pode ser submetido a tensão, portanto lido como
“1” ou não submetido à tensão lido como “0” .
Os dados são padrões de cargas elétricas que representam um
valor numérico.
A cada conjunto de 16 Bit`s denomina-se palavra, estas palavras
possuem uma localização na memória chamada endereço ou
registro. Onde são armazenados valores referentes aos Arquivos de
Dados, que são valores associados ao programa tais como: status de
E/S, valores Pré-selecionados e acumulados de temporizadores e
contadores e outras constantes e variáveis.

PROGRAMA EXECUTÁVEL OU MEMÓRIA DO SISTEMA.


Direciona e realiza as atividades de operação, tais como: Execução
do programa do usuário e coordenação das varreduras das entradas
e atualização das saídas, programada pelo fabricante e não pode ser
acessada pela usuário.

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1.4 - CICLO DE OPERAÇÃO.
O ciclo de operação do CLP consiste no modo com que o CLP
examina as instruções do programa , usa o estado armazenado na
tabela Imagem das entradas para determinar se uma saída será ou
não energizada. O resultado é armazenado numa região da memória
chamado de tabela imagem das saídas.

1.5 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO.


Encarregada de fornecer alimentação ao barramento do CLP, em
5VCC ou 24 VCC. Protege os componentes contra picos de tensão,
garante a operação normal com flutuações de 10 à 15%, estas
flutuações podem ser provocadas por quedas na rede, partidas e
paradas de equipamentos pesados. Em condições instáveis de
tensão deve-se instalar estabilizador.
Suporta perdas rápidas de alimentação permitindo ao controlador
salvar os dados e o programa do usuário.
Se o painel onde está instalado o CLP for susceptível à interferência
eletromagnética ou ruído elétrico aconselha-se a instalação de um
transformador de isolação.

1.6 - VELOCIDADE.
A velocidade que um CLP genérico executa o seu ciclo de operação
fica em torno de 1 à 25 mseg para 1024 instruções do programa
aplicativo, cada instrução possui o seu tempo de processamento. Na
soma do tempo total de processamento ou ciclo de operação devem
ser considerados: Tempo para o dispositivo de campo acionar a
entrada,Tempo para o CLP detectar o sinal,Tempo para a varredura
da entrada, Tempo para varredura do programa , Tempo para a
varredura da saída, Tempo para o acionamento do circuito de saída
,Tempo para o acionamento do dispositivo de campo, Tempos para os
canais de comunicação.

1.7 - TIPOS DE ENTRADAS E SAÍDAS:


As entradas e saídas podem estar acopladas a CPU, ou, podem ser
cartões para os CLP'S que são divididos em módulos (Modulares).
ENTRADAS.
São denominadas entradas os dispositivos de campo que são
conectados ao CLP como botões,chaves thumbwhell,chaves

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limite,chaves seletoras,sensores de proximidade e sensores
fotoelétricos.
Os circuitos de entrada filtram os sinais de tensão para classificá-los
como válidos, determinam a validade de um sinal pela sua duração
ou seja esperam para poder confirmar se o sinal é uma ruído elétrico
ou uma referência de um dispositivo de entrada. Este tempo de
filtragem varia em torno de 8mseg. mas, pode ser ajustado através
do software de programação. Quanto maior o tempo de resposta
melhor será a filtragem do sinal, um menor tempo de resposta é
usado em aplicações que requerem uma maior velocidade de
resposta como interrupções e contagens.

SAÍDAS.
São exemplos de saídas para o CLP: Solenóides, relês, contatores,
partidas de motores, luzes indicadoras, válvulas e alarmes. As CPU’s
utilizam como circuitos de saída: Relês, Transistores e Triacs.
Os Relês funcionam tanto em CA como CC, resistem à cargas de até
2,5 A e suportam melhor os picos de tensão pois possuem uma
camada de ar entre os os seus contatos o que elimina a possibilidade
de corrente de fuga. Mas, são lentos e desgastam com o tempo.
Os Transistores, são silenciosos chaveiam corrente contínua e não
tem peças móveis sujeitas ao desgaste , são rápidos e reduzem o
tempo de resposta . Mas suportam cargas de no máximo 0,5A.
Os Triacs, possuem características semelhantes aos transistores,
diferenciando no aspecto de que os mesmos chaveiam Corrente
alternada.
As saídas de estado sólido ( transistores e triacs ) podem ser mais
facilmente danificadas por sobretensão ou sobrecorrente que as à
relê.
LIGAÇÕES.
Nos cartões de E/S DC deve ser observada a polaridade dos
mesmos, sabendo-se que em sensores do tipo PNP ( + ) são usadas
com cartões do tipo Sink e sensores NPN ( - ) são usados em cartões
do tipo source.

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LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE ENTRADA SINKING:
Quando o dispositivo de campo está ativo ele fornece corrente ao
circuito de entrada. ver figura abaixo:
I I
DISPOSITI- CIRCUI_
VO DE TO DE
CAMPO
ENTRA_
+ DA DC
FONTE
DC

_ I DC .com

LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE ENTRADA SOURCING:


Quando o dispositivo de campo está ativo a corrente sai dos módulos
de entrada para o dispositivo , ver figura abaixo:

I I
DISPOSITI- CIRCUI_
VO DE TO DE
CAMPO
ENTRA_
_ DA DC
FONTE
DC

+ I VDC

LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE SAÍDA SINK


O dispositivo de campo está conectado no positivo da fonte de
alimentação e o negativo é fechado no módulo de saída do CLP. ver
figura abaixo:

12
VDC
CIRCUI_
TO DE
SAÍDA
I DC
+ DISPOSITI-
FONTE VO DE
DC CAMPO

DC COM

LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE SAÍDA SOURCE


Quando a saída fornece a corrente da fonte ao dispositivo de campo.
ver figura abaixo:

VDC

I
+ DISPOSITI-
FONTE VO DE
DC CAMPO
CIRCUI_
_ TO DE

SAÍDA
DC

DC COM

ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS:


São definidas como sinais discretos em níveis lógicos 1 ou 0, sendo
que 1 corresponde a um nível alto de tensão que pode ser

13
100/120/200/240/24 VAC (tensão alternada) ou 24 VDC,30-55 VDC
(tensão contínua) , 0 corresponde a um nível baixo de tensão que
pode ser Neutro (corrente alternada) ou DC COMUM ( corrente
contínua).

ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS:


São definidos como sinais variantes no tempo podem ser : 4 à 20 mA,
0 à 10 volts, -20 à +20mA , -10 à +10 volts. ver figuras abaixo:
v,I V.I

Tempo tempo
Sinais Digitais Sinais analógicos

1.8 - COMUNICAÇÃO DE DADOS:


Os tipos de comunicação dos dados entre os CLP'S ou entre
Terminal de programação/Supervisão e CLP devem ser definidos,
existem CLP'S que se comunicam em redes abertas (tipo de rede
utilizada por diferentes fabricantes ) ou redes proprietárias (tipo de
rede do fabricante do CLP). Definimos dois modelos de redes:
descritas como origem / destino e produtor / consumidor.

EXEMPLOS DE MODELOS DE REDES:

ORIGEM / DESTINO
MESTRE/ESCRAVO MULTIMESTRE

DH 485
RIO DH+

PRODUTOR CONSUMIDOR

DEVICE NET
CONTROL NET

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1.1.1 Redes do tipo Origem-destino.
Nestes tipos de configurações os dados são transmitidos/recebidos
do nó fonte para um destino específico.
A ação sincronizada entre os nós é muito dificil uma vez que os dados
chegam aos nós em momentos diferentes exiaste o desperdício de
recursos em função da repetição dos mesmos dados quando apenas o
destino é diferente

1.1.2 - Redes Produtor- Consumidor


Nestes tipos de configurações os dados são transmitidos/recebidos
do nó fonte para todos os nós da rede simultaneamente.
Numa mesma rede podem trafegar dados de controle de E/S ( BTR-
BTW) e dados de configuração (MSG). Pode-se priorizar os dados de
E/S. Estes sistemas podem ser Mestre/escravo, Multimestre ou Peer-to-
peer para E/S e mensagens. A troca de dados pode ser do tipo cíclica
ou seja dispositivos produzem dados a uma taxa configurada pelo
usuário.
Em uma rede produtor- consumidor as mensagens são identificadas
pelo conteúdo e não pelo origem/destino. O cabeçalho da mensagem
diz: esta é a mensagem 75. Os dispositivos que precisam destes
dados “consomen” a mensagem.
Esta nova tecnologia de redes permite que os dados síncronos (I/O)
sejam adquiridos em intervalos específicos e que dados não síncronos
como “uploads”, “downloads” configuração, programação sejam
transferidos em intervalos não programados. Estes dois tipos de tráfego
são suportados pela rede sem que um tipo venha interferir sobre o
outro.

CTLR2 ALLEN-BRADLEY PanelView 550

CTLR1 7

1
8

2
9

HMI
. 0 -

<
- <-- - - - - - - - -'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9 0

# #1
2

Sensor

15
1.1.3 - COMUNICAÇÃO MASTER-SLAVE:
( MESTRE - ESCRAVO )
Neste tipo de topologia a estação mestre é fixa e somente ela é
capaz de iniciar as mensagen. Dispositivos escravos trocam dados
apenas com o mestre. Um mestre e múltiplos escravos.

ALL EN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

1.1.4 - COMUNICAÇÃO MULTIMESTRE.


Pode-se ter mais de um mestre e cada mestre tem o seu próprio
conjunto de escravos.

ALLEN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <--- - - -- - - --'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

16
1.1.5 - COMUNICAÇÃO PEER TO PEER
Um par de estações toma o controle da rede por vez não há
necessidade de polling ( forma de se controlar uma linha de
comunicação com o envio de um sinal para uma estação a fim de
verificar se a mesma possui mensagens a transmitir).
Dispositivos podem trocar dados com mais de um dispositivo ou
múltiplas trocas com o mesmo dispositivo

A L L E N -B R A D L E Y P a n e l V i e w 5 5 0

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- < -'
-

F1 F 2 F3 F 4 F 5 ^
< >

F 1 v
F6 F 7 F8 F 9 0

1.1.6 - MULTICAST:

Dados são transmitidos simultaneamente a todos os nós.

1.1.7 - TOKEN PASS:

A cada instante uma estação está no controle da rede envia e


recebe seus dados e envia o polling para o próxima a fim de saber
se a mesma esta pronta para receber o controle, se a mesma estiver
esta passará a ter o controle da rede.

1.1.8 - MÉTODOS DE TROCA DE DADOS:


1.8.1 - Cíclica:

17
ALLEN-BRADLEY PanelView 550
ALLEN-BRADLEY PanelV iew 550

7 8 9
7 8 9

4 5 6
4 5 6

1 2 3
1 2 3

. 0 -
. 0 -

<
- < <-- - - - - - - - -'
- - <-- - - - - - - - -'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
F6 F7 F8 F9 0 F1 v
0

aa cada
cada 100ms
100ms

aa cada
cada 5ms
5ms aa cada
cada 2000ms
2000ms

analog
analog I/O
I/O

Neste tipo de método os dispositivos produzem dados a uma taxa configurada pelo
usuário
esta transferência cíclica é eficiente devido ao fato de que os dados são transferidos
numa taxa adequada ao dispositivo/aplicação. Com isto recursos podem ser
preservados p/ dispositivos com alta variação e melhor determinismo.
Compatível com Mestre/Escravo, Multimestre, “peer-to-peer” e Multicast

1.8.2 - Mudança de estado.

ALLEN-B RADLEY PanelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-- - - - - - - - '
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

digital I/O

Neste tipo de troca de dados os dispositivos produzem dados apenas quando tem
seu estado alterado. Um sinal em segundo plano é transmitido ciclicamente para
confirmar que o dispositivo está ok. A Mudança de estado é eficiente devido ao fato de
que se reduz significativamente o tráfego da rede e recursos não são desperdiçados
processando-se dados antigos.

18
1.8.3 - Polling.

ALLEN-BRADLEY PanelVie w 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-- - --- - - -- --'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0

O Pollimg é um sinal enviado na rede quando os dispositivos recebem dados


(normalmente saídas) imediatamente enviam seus dados (normalmente entradas)
Utilizado em sistemas Mestre/Escravo & Multimestre.

1.1.9 - Modos de Comunicação:

1.8.4 - Modo de comunicação System.

O CLP está em comunicação com dispositivos do sistema do seu


fabricante.

1.8.5 - Modo de comunicação user.

O CLP está em comunicação com equipamentos dedicados.

1.1.10 - Protocolos:
Conjunto de regras, requisitos e procedimentos que devem ser
obedecidos para que se possa transmitir uma informação em uma
rede de comunicação de dados digital, é o idioma utilizado na rede ou
seja o dispositivo transmissor necessita ser compreendido pelo
receptor e cada fabricante tem seus próprios padrões

1.8.6 - DF1 :

19
Protocolo proprietário usado para comunicação ponto - a - ponto
(conexão direta) ou remota através de modens.
Considera-se dois tipos:
DF1 FULL-DUPLEX : Transmissão se dá nas duas
direções, recebe-se e transmite-se simultaneamente.
DF1 HALF-DUPLEX : Transmissão em ambos os sentidos
porém não simultaneamente.

1.8.7 - DH485:

Rede "Token Pass" com topologia em barramento, de comprimento


de cabo até 1.219 metros, com Baud rate: 1200, 2400, 9600, 19.200.
Possibilidade de até 32 dispositivos.
Exclusiva para CLP's da família SLC500,Micrologix e dispositivos
Homem - máquina e softwares de supervisão.

1.8.8 - REMOTE I/O :

Rede de entradas, saídas e dispositivos físicos remotos. A


quantidade de dispositivos acoplados na mesma depende da CPU
utilizada. A extensão máxima dos cabos depende da velocidade de
transmissão e pode ir até 3000 metros. Presente nos
processadores PLC5 e cartão Scanner do SLC500.

1.8.9 - DH + :

Rede proprietária da Allen Bradley de maior performance possui uma


maior quantidade de Drivers para comunicação. Possui uma taxa de
comunicação de 57,6 Kbps, comprimento do cabo da rede até 3.000
metros e do cabo da rede secundária 30 metros. Pode-se ter até 64
estações na rede. Presente em todos os CLP's família 5 e SLC500-
5/04.

1.8.10 - CONTROL NET :

Este tipo de protocolo garante a opção de meio físico redundante,é


uma rede baseada no modelo "PRODUTOR CONSUMIDOR",
posssui taxa de 5 Mbps. , conexão por cabo coaxial , até 99 estações
na rede, distância de 3Km no tronco principal,usando repetidores
pode-se extender em até 30Km, e até 500m no secundário, é uma

20
rede determinística na qual pode-se Ter dados de I/O e dados entre
CPU's trafegando na mesma rede.

1.8.11 - DEVICE NET:

É uma rede complemente aberta de dispositivos de campo, com


possibilidade de cada Scanner poder endereçar até 63 estações, com
distância de até 500m com velocidade de 125K baud. Possui
possibilidade de interligação de diferentes fornecedores, suporta
comunicação produtor consumidor. Os dados de I/O e configuração
trafegam no mesmo meio físico sem interferências. Neste modelo
pode-se trafegar os dados a todos que necessitam ao mesmo tempo.
Baseada no protocolo CAN ( Controller Area
Network ),desenvolvido pela Bosch para industria automobilística,o
que garante a sua robustez em ambientes ruidosos. Pode-se fazer a
remoção de nós sem afetar a integridade da rede, possui sinal e
alimentação de 24 VCC no mesmo cabo. Cabo de rede constituído
por dois pares trançados: Um par “sinal” e um par “alimentação” até 8
A com blindagem.

1.8.12 - ETHERNET:

Rede de comunicação de dados local com taxa de comunicação de


10Mbit/s presente nos controladores da família 5: 5/20E, 5/40E ,
5/80E e SLC500 5/05. Esta rede possui grande versatilidade (inúmeros
fabricantes à acessão), grande estabilidade e velocidade de
processamento dos dados. Com uma rede Ethernet você tem recursos
de rede quase ilimitados,pois pode maximizar a comunicação entre a
grande variedade de equipamentos oferecidos por varios
fornecedores.

21
COMPARANDO REDES:

INTERBUS-S PROFIBUS DEVICE NET

* Todas as interfaces * Interfaces desenvolvidas * Comunicação Produtor-con-


desenvolvidas pela pela Bosh,Siemens e Klockner sumidor.
Phoenix Contact. Moeler. * Dados de I/O e configuração no
* Participantes predo- * Participantes Europeus. mesmo meio físico sem interfe-
minante Europeus. * Possui 03 opções de protocolo rência.
* Taxa de velocidade * Baixa documentação,desem- * Constituido de uma linha tronco
500Kpbs (2 palavras) penho,alto custo por nó instala- + derivações.
* Cada “byte”de da- do. * Remoção de nós sem afetar in-
dos adicional requer * Pequeno alcance (100m) a tegridade da rede.
um ciclo de rede adi- 12Mbps,Lenta para 24 KM * Até 64 nós endereçados.
cional . 9K. * Sinal e alimentação 24VCC no
* Usuário necessita * Requer o uso de repetidores mesmo cabo.
mapear “manualmen- * Taxas selecionáveis com a dis-
te os dispositivos da ASI tancia.
rede no CLP. * Baixo custo meio físico. * Terminações de 121  em am-
* Sistema Origem- * Fácil de instalar (conectores bos os extremos.
destino: apenas um vampiro). * Rede constituida por dois pares
mestre. * Alimentação pela rede. trançados.
* Dispositivos não * Limitada a dispositivos sim- * Qualquer nó pode acessar o
são alimentados pela ples. barramento quando disponível.
rede. * Alcance ( 300 m c/repetidores) * Como na Ethernet cada nó tenta
* Não se pode remo- * Velocidade ( 167 Kbps ) transmitir quando o barramento
ver um dispositivo da * Mestre / Escravo ( apenas 01 está livre ,ao contrario da Ethernet.
rede. mestre ) .
* Topologia em anel * Não hà limitação quanto a quant.
c/ derivações. de dispositivos ,a base de dados de
cada um dos 64 dispositvos
independe dos demais.
* Baseada no protocolo CAN,o que
garante uma boa imunidade a ruidos
1.1.11 - SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO:

1.1.12 - Software de programação do PLC:

Cada tipo de fabricante de CLP possui o seu software de


programação, cuja linguagem de programação pode ser: ladder,
CSF(diagrama lógico), ou SFC (linguagem em Grafcet). Através do
qual o usuário desenvolve o seu aplicativo.
Os CLP'S ALLEN BRADLEY utilizam linguagem em ladder e
SFC (PLC5), as instruções lógicas são incorporadas no ladder.

22
1.1.13 - SISTEMAS DE SUPERVISÃO E ATUAÇÃO NO
PROCESSO:

Basicamente existem dois tipos de sistemas de controle:


SISTEMAS SCADA: Sistemas de Controle e Aquisição de Dados .
Este controle e aquisição de dados pode ser feito por uma interface
homem-máquina ou por um software de supervisão. Se caracterizam
por suas unidades remotas fazerem somente a aquisição dos dados
SDCD : Sistema Digital de Controle Distribuído :
Sistema de controle no qual as suas unidades remotas além de
realizarem aquisição de dados também atuam no processo. O
controle da planta fica distribuído nas diversas etapas.

1.1.14 - INTERFACES HOMEM - MÁQUINA:

Dispositivos de controle com os quais é possível monitoração e


atuação no processo e geração de relatórios de Alarmes (Dtam Plus,
Panel View - Allen Bradley).

2. SLC500
2.1 - INTRODUÇÃO:
Família de controladores para aplicações na indísstria de máquinas e
pequenos e médios processos industriais.
Apresenta-se sobre duas versões: Arquitetura fixa e Arquitetura
modular.
Desenvolve-se a seguir uma apresentação das diversas
características destes dois tipos de arquiteturas.

23
2.2 - ARQUITETURA FIXA: "SHOEBOX"

1747 -
PIC
UNIDADE FIXA
RACK
A2 C/02
Cartões

Unidade compacta contendo CPU, entradas, saídas e fonte, possui


versões com 20, 30 ou 40 pontos e 24 tipos de combinações
diferentes de acordo com os níveis de tensão de entrada e os tipos
de saídas.
TIPOS DE UNIDADES:
1747-L20 : 12E + 8 S
1747-L30 : 18E + 12S
1747-L40 : 24E + 16S
Possui um chassi para expansão com duas ranhuras para que
possam ser acoplados mais dois cartões digitais ou analógicos ou
algum módulo de comunicação compatíveis* (consultar System
Overview pg.55).
Velocidade de varredura (Tempo de Scan ) 8ms/K instrução.
Capacidade de Memória : 1k instruções = 4k palavras = 8k bytes.
Esta memória tem backup por capacitor que retém o programa por
menos 2 semanas, ainda possui uma bateria opcional e módulos de
memória EEPROM e UVPROM.
Canal de comunicação com a rede DH485, mas não há a
possibilidade de enviar dados na mesma, o CLP Fixo somente recebe
dados de outros processadores. Para a alteração da tabela de dados
no mesmo há a possibilidade de se interligar um dispositivo da família
DTAM ao mesmo.
Para se programá-lo utiliza-se o conversor DH485 para RS232, (1747
PIC ).

24
Nos processadores de 24 Vcc a entrada 0 é configurável como um
contador de freqüências de até 8Khz.
Possui uma fonte 24Vcc para o usuário com capacidade de até 200
mA, nos modelos com alimentação de 110/220 Vca.
Suporta todas as instruções das família SLC 500 exceto PID e MSG.

2.3 - ARQUITETURA MODULAR


Engloba chassis, fontes, CPU'S, módulos de E/S, módulos de
Comunicação, módulos especiais e cabos para interligação.

FONTE
UMA P/
CADA
CHASSI

CABO C7 ou C9

C MÓDULOS
P A PARTIR DO 2º
U CHASSI A 1º
ou RANHURA É UTIL
A
S
B

2.4 - TIPOS DE CHASSIS:


Quatro tamanhos: 1746 A4,A7, A10,A13 com respectivamente 4,7,10
e 13 ranhuras.
Cada CPU ou ASB pode endereçar até 30 Slot's (ranhura ou trilho), a
CPU ou ASB ocupa a primeira ranhura do primeiro chassi nos demais
chassis a primeira ranhura é disponível para um módulo de E/S, a
ligação entre os chassis é feita através de um simples cabo paralelo
1747-C7 ou C9 e quantidade de chassis é limitada a 03 por CPU ou
ASB.

25
2.5 - FONTES:

Existem 4 tipos de fontes para SLC500:

Tensão de Corrente Corrente em Corrente em


Entrada em 5 vcc 24 Vcc 24Vcc p/Usu
1746-P1 110/220Vca 2,0 A 0,46 A 200 mA

1746-P2 110/220Vca 5,0 A 0,96 A 200mA

1746-P3 24 Vcc 3,6 A 0,87 A

1746-P4 110/220Vca 10 A 2,88A 1A

1746-P5 90-146 Vcc 5A 0.96A 200 mA

2.6 - CPU'S:
1.1.15 - Chave Rotativa da CPU:
Permite ao operador localmente alterar o modo de operação do
controlador, existem três modos: Remoto,programação e operação.
 Programação-PROG : Nesta posição o processador não atualiza
os pontos de E/S e permite alterar a tabela de dados do PLC. O
led de PROC fica apagado.
 Operação-RUN : Nesta posição o processador executa o programa
e atualiza os pontos de E/S e permite-se também alterar a tabela
de dados do PLC. O led de PROC fica verde.
 Remoto - REM: Nesta posição o processador permite uma
alteração do modo remotamente através de um terminal de
programação.
 Remoto Programação- REM PROG. Nesta posição o processador
não atualiza os pontos de E/S e permite alterar a tabela de dados
do PLC. O led de PROC fica apagado.
 Remoto Operação-REM RUN. Nesta posição o processador
atualiza os pontos de E/S . O led de PROC fica verde.
Nota: Os modos de teste são possíveis através do software de
programação.

26
1.1.16 - Modelos de CPU's:

5/02 5/03 5/04 5/05

CÓDIGO DE 1747 - L531 1747 - L541 1747 - L551


CATÁLAGO 1747 - L524 1747- L532 1747 - L542 1747 - L552
1747 - L543 1747 - L553
16K 16K
MEMÓRIA 4K 8K 32K 32K
16K 64K 64K

E/S LOCAL 480 960 960 960

E/S REM. 32 palavras E 32 palavras E 32 palavras E 32 palavras E


32 palavras S 32 palavras S 32 palavras S 32 palavras S
SCAN TÍP.
4.8 ms/K 1ms/K 0.9 ms/K 0.9 ms/K
Temp.Exec.xic 2.4 us 0.44us 0.37us 0.37us

27
1.1.17 - Led's de diagnóstico:

SLC 5/03
RUN FORCE
LED'S DE DIAGNÓSTICO
FLT ENET
DH485
O ESTADO DOS LED'S SE
BATT RS232
ENCONTRAM NOS ANEXOS
RUN REM PROG

CANAL 1 : Pode ser


DH485,DH+,e
ETHERNET TCP/IP
(RJ45).

CANAL 0 : RS232
PODE SER DF1 ,
DH485 ,ASCII

2.7 - MÓDULOS DE ENTRADA E SAÍDA:


Recomendações para fiação dos dispositivos de E/S se encontram
nos anexos.

1.1.18 MÓDULOS DE E/S DISCRETA:


Existem 34 módulos de 4,8,16 ou 32 pontos ou combinados
( Módulos de 4 ou 8 pontos não têm borneira destacável), isolação
para placa de fundo de 1500 V e potência de saída limitada a 1440
VA por módulo.
Módulos de saídas se apresentam sobre três tipos: saídas à relê, à
Triac, à transistor. As saídas à relê podem ser usadas em AC ou DC,
a desvantagem deste tipo de saída é chaveamento mais lento que o
triac e a grande vantagem é uma maior potência e maior qualidade
no chaveamento. As Saídas á triac garantem um chaveamento mais
rápido,mas são usadas somente em corrente alternada.
As saídas à transistor são aplicadas em sistemas com tensão CC e
baixa potência.

28
Módulos de 32 pontos de entrada: IB32, IV32; Faixa de operação: 18
à 30 VDC a 50ºC, 18 a 26,4 VDC à 60ºC. Consumo = 106 mA.
Módulos de 32 pontos de saída: OB32 , OV32: Faixa de operação: 5
à 50 VDC a 60º C. Consumo = 452 mA.
Módulos de 32 pontos incluem Kit (conector + contatos) para
montagem de cabo (1746 N3), possui também cabo pronto opcional e
terminal para montagem em trilho DIN ( 1746 - C15 + 1492-RCM40).
Códigos de catálago:
* Módulos de Entrada. 1746 - I _ _ _
- A = 100/120 VAC.
- C = 48 VDC I/P
- M = 200/240 VAC.
- N = 24 VAC/VDC(sink).
- B = 24 VDC (sink).
- V = 24 VDC (source).
- TB = 24 VDC (sink),resposta rápida on-0,3 ms/ off-0,5 ms
(tempo para reconhecer o nível lógico).
- G = 5VDC (display TTL)
* Módulos de Saída. 1746 - O_ _ _
- A = 120/240 VAC
- AP12 = 120/240VAC 1A
- B = 24 VDC (source),tensão de operação de 10 à 50 volts.
- BP = 20.4 - 26.4 VDC (source)
- BP8 = 24VDC 2A O/P
- V = 24 VDC (sink)
- VP = 20.4 - 26.4 VDC (sink)
- G = 5 VDC (display)
- W = VAC/VDC (Relê)
- X = VAC/VDC (Relê) individualmente isolados.
Módulos Digitais de saída de alta corrente*
- OAP12 = 85 - 265VAC, Corrente por ponto 2A à 30º C , corrente de
pico por ponto: 17A por 25mseg.
- OBP8 = 20,4 - 26,4VDC , 8 pontos tipo sourcing ( 4
comuns ),corrente por ponto 2A à 60º C , corrente de pico 4 A por
10mseg.

29
- OAP16 ( sourcing ) e OVP16 ( sinking ) = 20,4 - 26,4 VDC , 16
pontos por comun / módulo, corrente por ponto: 1,5 A à 30ºC ,
corrente de pico por ponto 4,0 A por 10mseg.
- OC16 ( sinking ) = 30 - 55VDC 60ºC, 16 pontos por comum.
* Permitem uma maior abrangência de aplicações nas linhas
automotivas, empacotamento, manuseio de materiais pelo fato de
controlar diretamente solenóides, contatores, motores etc.
Com corrente contínua entre 1 e 2 A à 60ºC.
Módulos com proteção por fusível e diagnóstico de fusível queimado.
Módulos de saída AC tem 2 fusíveis removíveis( um para cada
comun ) com proteção contra curtos.
Tempo de desligamento para cargas indutivas com módulos 1746-
OBP16 e OVP-16 foram reduzidos em 70% em relação aos outros
módulos.

Módulos Combinados:
1746 - IO4 - 2 entradas 120 Vac / 2 saídas à relê.
1746 - IO8 - 4 entradas 120 Vac / 4 saídas à relê.
1746 - IO12 - 6 entradas 120 Vac / 6 saídas à relê.

1.1.19 MÓDULOS ANALÓGICOS:


Existem 7 módulos analógicos com 4 pontos de E/S diferenciais,
resolução de 16 bits para as entradas e 14 bits para as saídas.
Todos os módulos possuem isolação para placa de fundo = 500 V
Módulos de entrada
Módulos de entrada para corrente ou tensão selecionáveis por
ponto,módulos para termopar/mV e RTD.
NI4 - 4 entradas diferenciais de V/I
NI8 - 8 entradas diferenciais de V/I
NT4 - 4 entradas para termopar.
NR4 RTD - 4 entradas para resistência.
Módulos Combinados
NIO4I - 2 entradas de V/I, 2 saídas de corrente.
NIO4V- 2 entradas de V/I, 2 saídas de tensão.
Módulos de saída
NO4I - 4 saídas de corrente
NO4V- 4 saídas de tensão

30
SLC FAST ANALOG *
Entradas Analógicas de alta velocidade
FIO4V - Tem saídas de 0-10v
FIO41 - Tem saídas de 0 a 20mA
* Entradas analógicas de alta velocidade ( 7khz , 3dB ), 2 Entradas e
2 saídas , outros cartões de entrada analógica são para 10 Hz.

1.1.20 - MÓDULOS ESPECIAIS:

1746 - HSCE:
É um módulo contador de alta velocidade com 1 canal, freqüência de
até 50 KHz, possui entradas para encoders de quadratura, pulso +
direção ou pulso up/down. É compatível com SLC 5/02 ou maior.
1746 - DCM:
É um módulo para ligar o SLC á Remote I/O aberta por um CLP 5.
1746 - BAS : MÓDULO BASIC.
Módulo usado para fazer a interface com computadores, modens,
impressoras, balanças e outros equipamentos, é programável em
basic, protocolo DF1 incorporado, possui capacidade de cálculo de
funções trigonométricas e ponto flutuante e relógio de tempo real,
portas RS 232, 422, 423, 485 e DH485. Memória de 24KRAM.
1747- KE:
É um módulo para interface DF1/DH485. Se conecta ao SLC através
do cabo C13, usado para aplicações SCADA em programação e
supervisão.
1747 - DSN
É um módulo scanner para block I/O.
1770 - KF3
Interface DH485 / DF1, conecta o micro a rede DH485 utilizando
protocolo aberto DF1 sem sobrecarregar o micro e sem ocupar um
slot no chassi. Usado para programação e supervisão (SCADA).
1746 - HSTP1:
Módulo Controlador de motor de passos, fornece controle para um
eixo para aplicações micro-passos. Este módulo de ranhura simples
opera com uma ampla variedade de controladores SLC500 e
encoders compatíveis. O usuário pode programar o módulo para
movimentos tanto incrementais quanto absolutos, dependendo da
aplicação, o módulo é programado com o software de programação
do SLC500.

31
1746 - HS
O sistema de controle de movimento IMC110 é um módulo de servo
posicionamento de malha fechada mono-eixo que se conecta em uma
ranhura simples do SLC500. Quando utilizado com servo
acionadores, motores e encoders, o IMC110 torna-se componente
chave de um eficiente sistema de controle de movimento de baixo
custo. A Linguagem de gerenciamento de movimento (MML) e a
Linguagem Gráfica de Controle de Movimento (GML), fornecem duas
ferramentas de programação offline de fácil uso, as quais auxiliam na
depuração e interface gráfica. O IMC 110 substitui métodos
mecânicos de controle de velocidade e posicionamento de máquinas.
O IMC110 orienta o movimento de um mono-eixo,ou haste,por meio
de um sequenciador pré-programado, enquanto monitora um encoder
para realimentação de posição.
1761 NET- AIC:
Módulo Stand Alone responsável pela conexão do CLP Micrologix
1000 na rede DH485, usado também quando se necessita comunicar
o SLC500 5 /04 na rede DH485, pode ser interface de programação
para CLP’s conectados em rede DH485 ou acesso à mesma através
de modem.
1747 - SN:
Cria um Link de Remote I/O no SLC500 (5/02 ou maior), funciona em
57.6 Kbps( 3.000m), 115.2Kbps (1.500m) e 230.4 Kbps (750m).
Suporta 4 Rack’s lógicos numerados de 0 à 3. O módulo SN série B
realiza funções do tipo “block transfer” e suporta endereçamento
complementar.

TABELA IMAGEM
1747 - SN RACK LÓGICO GRUPO
LOGICO
RACK Grupo logico 0
LOGICO 0 Grupo lógico 1 Palavra de Palavra de
Entrada Saída
Grupo lógico 2
RACK Grupo lógico 3 16 bits 16 bits
LOGICO 1 Grupo lógico 4
RACK Grupo lógico 5
LOGICO 2 Grupo lógico 6
Grupo lógico 7
RACK
LOGICO 3

32
1747 ASB :
Módulo adaptador de Entradas e saídas remotas, funcionalidade
baseada na serie C do Módulo 1771 - ASB , pemite que os
processadores SLC & PLC5 controlem módulos da família 1746.
Suporta endereçamento de 1/2, 1 e 2 Slot's e módulos discretos e
especiais, parâmetros de operação configurados através de DIP
switches de oito posições cada. Cada módulo ASB pode controlar até 30
módulos de qualquer tipo utilizando cabo C7 ou C9 operando a 57.6,
115.2, e 230.4 Kbaud. Suporta I/O complementar.
Através das chaves miniseletoras pode-se definir: número do rack,
número do grupo lógico inicial, velocidade de transmissão, definicão de
chassis primário ou complementar, se não estiver sendo utilizado chassi
complementar, todos os módulos 1747- ASB deverão ser configurados
como complementar.
Mini Seletoras.
SW1 : Mini seletoras de 0 à 6 , Rack lógico inicial .
7 e 8 , Grupo lógico inicial.
SW2 : Miniseletoras 1,2 - Baud Rate ( velocidade de acordo com o
tamnho
3 - Chassi primário ou complementar.
4,5,6,7,8 : Total de grupos lógicos.
SW3 : 1 , Saídas permanecem no ultimo estado quando alguma falha
ocorrer.
2 , Reset automático da rede.
3 , Tempo de resposta de comunicação.
4 , Estabelece o ultimo chassi.
5 , 6 : Tipo de endereçamento 1 Slot, 2 Slot , ½ Slot.
7 , Endereçamento Discreto ou Block Transfer ( Módulos
especiais
e analógicos ).
OBS: Para maiores informações sobre configuração das mini-seletoras
utilize o manual Remote I/O Adapter Module, publicação: 1747-NU002,
cap 4.

1784 KR:

33
Placa compatível com IBM-PC para colocação do micro na rede
DH485

1794 Flex I/O:


Equipamento Allen Bradley que possibilita a alocação das remotas
junto ao processo, economizando cabos para transmissão dos dados.
Possibilita a diminuição do tamanho do painel e do custo de
instalação devido ao seu tamanho reduzido. Montado em trilho DIN é
composto de um módulo de acoplamento de remotas "ASB" que é
alimentado em 24 VDC,uma base onde são instaladas as E/S
discretas e analógicas. A cada ASB podem ser conectados até 8
módulos, devido ao custo do ASB deve-se ligar o máximo de módulos
ao mesmo. Este equipamento tem a possibilidade de se poder trocar
os módulos com a processador energizado.

2.8 - Configurações em Rede e ligações ponto a ponto:

A seguir apresentamos algumas configurações típicas da família


SLC500.
Os procedimentos para interligação das redes bem como dispositivos
se encontram nos anexos.

1.1.21 - Programação Ponto A Ponto ( Df1 Full Duplex) :

5/03
COM1
COM2
RS232

CANAL 0

RS232
PIC

34
1.1.22 CONFIGURAÇÃO EM REDE DH485

1747 AIC 1747 AIC


REDE DH485

Cabo CR
Cabo C10

Cabo C10
DTAM-E
DTAM-MICRO
Cabo C10 DATAM-PLUS SLC FIXO
1747L20
5/03 (Canal 1-DH485)

Canal 0 (RS 232 ) NET


AIC
Cabo CP3 Cabo
MICROLOGIX
CBLHM02
1000
1747 AIC

MODEM OU RADIO MODEM

Cabo C10

5/02 OU SUPERIOR Cabo C10

SN PIC
REMOTE I/O

Cabo CD
ASB + I/O REMOTOS

PANELVIEW 550
PANELVIEW 900
PANELVEIW 1200
PANELVIEW 1400
VERSÃO R/IO

35
1.1.23 CONFIGURAÇÃO EM REDE ETHERNET / DH+ / DH485:

REDE ETHERNET

PLC5 - 5/40E
Placa NE2000
Transciever ou Similar.

5/05

REDE DH+
CABO
1761 CBL Cabo CD
SUPERVISÓRIO
PM02

5/04.
NET
AIC 1761 - NET AIC

1747-AIC

DH485 5/20B.

Cabo CR

Cabo C10
Cabo C10

PANELVIEW 550
SN
5/02 PROCESSOR OU SUPERIOR

COM MÓDULO 1747-SN 1771 ASB + I/O 1771 ( PLC5)

REMOTE I/0

Cabo CD

36
1.1.24 - CONTROL NET:

1.1.25 - Device Net:

37
EXERCÍCIO APLICATIVO:
Elaborar uma configuração para um sistema composto por 4 tipos de
processos. Nos processos 1 & 2 já têm-se controlando-os
repectivamente um PLC 5/80E e um SLC500 5/03. Todos os processos
são dependentes.
No processo 3: Têm-se 45 entradas e 18 saídas digitais, há a
necessidade de se alterar valores nos tempos em que serão acionadas
algumas bombas e o operador terá de saber qual a bomba esta
funcionando.
No processo 4: Têm-se 182 entradas e 18 saídas digitais que deverão
estar localizadas em um painel na sala de controle e 32 entradas
digitais, 10 entradas analógicas, 8 saídas digitais e 6 saídas analógicas
em um painel distante 200 metros da sala de controle. Neste processo
necessita-se que o operador tenha acesso a visualização dos estados
dos equipamentos bem como emtrar com um valor de setpoint para um
controle de temperatura, e o supervisor geral precisa ter um acesso ao
estado da planta em seu escritório localizado a 800m do procesoo, e os
técnicos de manutenção deverão ter acesso ao programa do CLP em
suas residencias.
OBS:
- Tensões : considerar E/S = 110 VCA.
- E/S Analógicas : considerar sinais de 4 a 20 mA.
- Os processos 1 e 2 já estão implantados e não há necessidade de
especificá-los .
Especificar todos os equipamentos Allen Bradley, interligações, módulos
e cabos e desenhar a configuração do sistema proposto para minimizar
custos.

38
3. -
ENDEREÇAMENTOS

3.1 - ENDEREÇOS DE ENTRADAS E SAÍDAS.


Define-se como sendo CHASSI, o compartimento físico. O
conjunto de ranhuras (slot) ou trilhos onde serão conectados os
módulos e a CPU (sempre no slot 0). RACK LÓGICO OU GAVETA
ao conjunto de 8 grupos lógicos e um GRUPO LÓGICO pode conter
até 16 terminais de entrada e 16 terminais de saída ( 1 palavra de
entrada e uma palavra de saída ). RACK FÍSICO é o chassi onde
serão encaixados os módulos e CPU.
Considera-se ainda, k = Nº inteiro igual a 1024. Uma palavra é igual a
16 bits.

1.1.26 SLC 500 FIXO:


Os endereços de I/O para o "SHOEBOX" são fixos e dependem do
modelo utilizado por exemplo:
para a L20 : Entradas - I:0/00 à I:0/11
Saídas - O:0/00 à O:0/07
Os endereços encontram-se discriminados no chassi do CLP.
Para se endereçar o chassi de expansão: I:1 /__ ou O:1/__

Nº SLOT NºdoBIT
1 ou 2 00 à 15

1.1.27 - SLC 500 MODULAR RACK LOCAL

I : 1 / 01

Tipo Nº SLOT Nº BIT


I - Entrada 01 à 30 00 à 15
O - Saída

39
1.1.28 - SLC500 MODULAR : RACK REMOTO.
Para configuração do módulo ASB considera-se 3 tipos de
endereçamentos de 1 slot ( cada slot corresponde a um grupo), 2 slot's
(cada 02 Slot's correspondem a um grupo) e 1/2 Slot (cada 1/2 Slot é
um grupo . utilizado em módulos de 32 pontos).

3.1.1 - ENDEREÇAMENTO DE 1/2 SLOT

A cada 1/2 Slot contém um grupo lógico.


Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 32 pontos.
CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B

0 1 2 3 4 5 6 7 01 23 45 67 01 23 45 67 01 23 45 67

0 1 2 3

3.1.2 ENDEREÇAMENTO DE 1 SLOT

A cada 1 Slot contém um grupo lógico.


Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 16 pontos.
CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B

0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7

0 1

40
3.1.3 ENDEREÇAMENTO DE 2 SLOT

A cada 2 Slot contém um grupo lógico.


Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 8 pontos.
CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B

0 1 2 3 4 5 6 7

Rack 0

_______ : ______ ______ _____ / ____ ____


O: Saída Rack Lógico Grupo Bit 00 à 07 / 10 à 17.
I: Entrada

No módulo SN , considera-se dois tipos de endereçamentos. discreto e


block transfer.

PROCESSADOR
SLC

M FILES

1747 RIO SCANNER

I/O IMAGE

41
EXEMPLO:

M1 : 1 . 101 = 4
FONTE S
M1 : 1.102 =001
N
.
. 1746 NI4 MO : 1 .101 = 4
MO : 1 .102 = 052
1746NO4I
A
S
B

A
S
B

3.1.4 ARQUIVO “G”

Quando se utiliza o módulo SN deve-se configurar o arquivo G, este é


baseado nos dispositivos que você tem em sua rede remote I/O . Neste
arquivo configura-se o endereço de partida do dispositivo,o tamanho
imagem do dispositivo e o endereço fisico do dispositivo no adaptador.
Não se pode programar o arquivo “G” ON-LINE. Faz-se as mudanças
em OFF LINE e em seguida descarrega-se para ON-LINE Este arquivo
consta de 5 palavras:

42
Word 0 :Setada automaticamente e não pode ser alterada.
Word 1:Endereço Lógico do dispositivo,consiste do rack lógico (0,1,2 ou
3)
e grupo lógico inicial (0,2,4 ou 6 ).
Word 2: Tamanho imagem do dispositivo.

1 1 ¼ Rack.

1 1 1 1 Rack Completo
1

0 1 1 0 ½ Rack

1 1 1 0 ¾ Rack.

Word 3: Endereço Lógico do dispositivo ultilizando I/O Complementar


,consiste do rack lógico (0,1,2 ou 3)e grupo lógico inicial (0,2,4 ou 6 ).
Word 4: Tamanho imagem do dispositivo no I/O complementar.
No software RSLogix pode-se configurar automaticamente o arquivo
G.

3.1.5 TIPOS DE ENDEREÇAMENTOS - módulo SN.

3.1.5.1 - Modo Discreto. (Módulos discretos)

ENTRADAS SAIDAS
I:e.0 atè I : e. 31 O : e . 0 atè O : e. 31

e: número do slot do módulo SN.

43
3.1.5.2 - Modo Block Transfer. ( Módulos
Especiais e analógicos )

O módulo RIO SCANNER realiza transferências de block transfer


direto e aloca nos arquivos M0 e M1 do módulo SN.
Para BTW’s o M0 BT Buffer contém dados de controle da BTW e
dados da BTW enquanto que a correspondente M1 BT Buffer
contém somente informações de STATUS da BTW.
Para BTR’s,o M0 BT Buffer cotém somente dados de controle da
BTR,enquanto uma correspondente M1 BT Buffer contém
informações de STATUS da BTR e dados da BTR . Os Block Transfer
ocorrem assíncronos as transferências discretas.
Existem um total de 32 Block Transfer de controle e Status no M0
(saídas / Controle ) e 32 Block Transfer de saídas e controle.
O Buffer de block Transfer consiste de:
* 3 BT, palavras de controle em um buffer de BT no arquivo MO.
* 4 BT, palavras de Status em um Buffer de BT no arquivo M1.
* 64 BT, palavras de BTW no arquivo M0 e 64 palavras de BTR no
arquivo M1.
Usa-se o arquivo M0, buffer de controle de BT para iniciar a block
transfer e o correspondente arquivo M1 para mostrar o Status da
Block Transfer.
Os Buffers de BT consistem de 100 palavras nos arquivos M0 e M1
partindo da palavra 100.
Por exemplo: BT Buffer 1 está no M0:e.100 e M1:e.100 ; o BT
Buffer 2 está localizado no M0:e.200 e M1:e.200.
Todos os buffers de block transfer são zerados quando do inicio do
ciclo de ligação do CLP.
ARQUIVO M0 : BLOCK TRANSFER OUTPUT / CONTROL
BUFFERS.
Existem 32 Buffer de BT alocados no arquivo M0, estes buffers
contém informações de controle de BTR/BTW e saídas de dados da
instrução BTW.
M0 : e . x 00

44
e = numero de slot do módulo SN.
x = numero da BT. ( 1 À 32 )
- M0 : e . X 00 => BIT’S DE CONTROLE.
- M0 : e . X 01 => TAMANHO DA BT. 0 À 64.
- M0 : e . X 02 => ENDEREÇO ( RACK,GRUPO,SLOT ).
- M0 : e . X 03 => ATÉ 09 RESERVADO.
- MO : e . 10 ATÈ MO : e X 73 => LOCALIZAÇÃO DOS DADOS.

ARQUIVO M1 : BLOCK TRANSFER IMPUT / STATUS BUFFERS.


Existem 32 Buffer de BT alocados no arquivo M1, estes buffers
contém informações de STATUS de BTR/BTW e ENTRADAS de
dados da instrução BTR.
M1 : e . x 00
e = numero de slot do módulo SN.
x = numero da BT. ( 1 À 32 )
- M1 : e . X 00 => BIT’S DE CONTROLE.
- M1 : e . X 01 => TAMANHO DA BT. 0 À 64.
- M1 : e . X 02 => ENDEREÇO ( RACK,GRUPO,SLOT ).
- M1 : e . X 03 => ATÉ 09 RESERVADO.
- M1 : e . 10 ATÈ M1 : e X 73 => LOCALIZAÇÃO DOS DADOS.
( 0 À 63 ).
Para informações mais detalhadas favor consultar o
manual do módulo SN publicação - 1747 - 6.6

45
3.2 - TIPOS DE ARQUIVOS:

1.1.29 ARQUIVOS DE PROGRAMA:


Arquivos onde são armazenadas as subrotinas do programa
aplicativo,pode-se ter de 0 à 255 arquivos de programa. Os arquivos 0
e 1 são arquivos reservados , o arquivo 2 é o arquivo principal, o
processador "varre" este arquivo e a partir dele faz a leitura dos demais,
portanto se o usuário quiser que os outros arquivos sejam varridos
deverá usar uma instrução de salto para subrotina neste arquivo 2.
Do arquivo 3 ao 255 são arquivos utilizados pelo usuário.
Este arquivos são visualizados na tela de diretório de programa do
software APS.

1.1.30 ARQUIVOS DE DADOS-TABELA DE DADOS:

São os endereços presentes na memória do CLP.

Nº do Arquivo: Tipo: NºElementos NºW.


0 -------------------- Saídas. ( O ) P/El.
1 --------------------- Entradas. ( I )
2 ------------------------- Status ( S2 )
3 -------------------- Bit ( B3) B3:0 ------ B3:255 01
4 ---------------------Temporizador ( T4 ) T4:0 -------- T4:255 03
5 -------------------- Contador ( C5 ) C5:0 -------- C5:255 03
6 -------------------- Controle ( R6 ) R6:0 -------- R6:255 01
7 -------------------- Nº inteiro ( N7 ) N7:0 -------- N7:255 01
8 -------------------- Ponto flutuante ( F8 ) F8:0 --------- F8:255 02 *
9 ----- 255 configuráveis pelo usuário.
* presente no 5/03 série C em diante e 5/04. Armazenam valores na faixa de

46
 1,754944 x 10 ^-38 à  3,4028 x 10 ^ +38 .

ARQUIVOS DE ENTRADA:
Identificados pela letra "I" ,correspondem aos endereços das
entradas na memória do CLP.

ARQUIVOS DE SAÍDA:
Identificados pela letra "O", correspondem aos endereços das saídas
na memória do CLP.

ARQUIVOS DE STATUS "S2":


São arquivos onde são armazenados valores relativos ao status do
processador tais como relógio de tempo real, falhas ocorridas,
habilitação dos Slot’s, situações decorrentes da execução do
programa,funcionalidade da memória,modos de operação, tempos de
varredura,taxas de transmissão,estado das chaves miniseletoras e
outras informações.
Descricão das palavras do arquivo de Status se encontram nos
anexos.
ARQUIVO DE BIT "B3":
São arquivos onde são armazenados valores usados pelo programa
aplicativo: Cada arquivo possui 256 elementos B3:0 à B3:255 e
cada elemento pode armazenar valores de 0 à 32767, com cerca de
16 bits.
O SLC 500 possui 4096 bits internos no arquivo B3. Cada bit desses
pode por exemplo armazenar o estado de um equipamento ou
significar uma etapa de processo etc.

ARQUIVO TEMPORIZADOR "T4":


São arquivos onde são armazenados os dados referentes às
instruções de temporizadores.

ARQUIVO CONTADOR "C5".

47
São arquivos onde são armazenados os dados referentes às
instruções de contadores.
ARQUIVO DE CONTROLE "R6".
São arquivos onde são armazenados endereços de controle de
determinadas instruções, estes endereços são o status da instrução
ou seja como ela esta se comportando durante a execução do
programa aplicativo.

ARQUIVO DE NUMERO INTEIRO "N7"


Este arquivo armazena valores de números inteiros a serem usados
pelo programa aplicativo. Este arquivo possui 256 elementos ( N7:0 à
N7:255) e gasta 01 palavra por elemento.
Armazena valores na faixa de -32768 à 32767.

ARQUIVO DE PONTO FLUTUANTE "F8".


Este arquivo armazena valores numéricos decimais, possui 256
elementos e gasta 02 palavras por elemento, trabalha com valores na
faixa de
 1,754944 x 10 ^-38 à  3,4028 x 10 ^ +38.

ARQUIVOS PARA USO ALEATÓRIO DE 9 À 255.


Estes arquivos podem representar qualquer um dos arquivos anteriores
, pode-se criar um arquivo N10 , T11, C200, no entanto se criado o
arquivo 10 ,por exemplo, não pode-se associar mais nenhum endereço a
ele ou seja se você o criou N10 não poderá criar, por exemplo, um C10.

3.3 - ENDEREÇAMENTO DE ARQUIVOS (PILHAS).

Neste tipo de endereçamento usado em algumas instruções,pode-se


definir índices de pilhas de dados ou seja você pode endereçar
blocos de memória. Define-se o caractere # para configurar estes
blocos. Por exemplo se temos # N7:0 , isto significa que temos uma
pilha de dados começando em N7:0 cujo tamanho o usuário define
na sua instrução.

N7:0 # N7:0
N7:1 Lenght: 6
N7:2

48
N7:3
N7:4
N7:5

3.4 - ENDEREÇAMENTO INDIRETO:

Neste tipo de endereçamento o usuário poderá especificar um


endereço como indireto através da troca do numero de
arquivo,número de elemento ou sub-elemento com o símbolo " Xf:e.s
" . A parte interna do colchete será então preenchida por um valor.
Esse valor poderá corresponder a um endereço de arquivo,elemento
ou sub- elemento.
ex. Endereçamento indireto : B3: N10:2 
SE ........... N10:2 = 5
Então ....... B3:  N10:2  indicará o endereço B3:5
N N7:0  :  N7:1 

3.5 - ENDEREÇAMENTO COMPLEMENTAR.


É utilizado quando se deseja obter a capacidade máxima dos
pontos de Entrada e Saída do processador para tanto um rack deverá
conter cartas que sejam simétricas às do chassi complementar. Por
exemplo se tem na R I/O um módulo ASB e configura-se como
complementar e no grupo 1 contêm um cartão de entrada , no Grupo
1 do cartão complementar terá de ser inserido um cartão de saída,
pois sabe-se que um grupo pode conter até 16 terminais de entrada e
16 terminais de saída. Deste modo obtêm-se a capacidade máxima
do processado

3.6 - ENDEREÇAMENTO INDEXADO:

Define-se um apontador de pilhas de dados , o valor em S:24, será


o valor atual do elemento do endereço posterior à instrução
designada pelo #.
MOV

SOURCE: C5:0.ACC

DEST S:24

49
ADD

SOURCE A: N7:10
SOURCE B: # N7:50
DEST N32:20

4. - INSTRUÇÕES: INSTRUÇÕES DO TIPO RELÊ


1.1.31 - Generalidades:
- Examinar se Energizado ( XIC )
- Examinar se Desenergizado ( XIO )
- Energizar Saída ( OTE )
- Energizar Saída com Retenção ( OTL )
- Desenergizar Saída com Retenção ( OTU )
- Monoestável Sensível à Borda de Subida ( OSR )
Essas instruções são utilizadas em um único bit de dado, o qual
pode ser endereçado sempre que necessário. Durante a operação, o
controlador pode energizar ou desenergizar o bit, baseado na
continuidade lógica das linhas do programa de aplicação.
Os seguintes arquivos de dados utilizam as instruções de bit:
- Arquivos de entrada e saída. As instruções representam entradas e
saídas externas.
- Arquivos de status.
- Arquivo de bit. As instruções são utilizadas para a lógica de relê
interna do programa.
- Arquivos de temporizador, contador e controle. As instruções
utilizam os vários bits de controle.
- Arquivo de inteiro. As instruções são utilizadas ( a nível de bit ) á
medida que são necessárias ao programa de aplicação.

1.1.32 - Instruções “Examinar”:


- Examinar se Energizado ( XIC )
- Examinar se Desenergizado ( XIO )
Essas instruções permitem que o controlador verifique o estado
energizado/desenergizado de um endereço específico de bit na
memória. “Um” ou “Zero”, armazenado no, endereço do bit, pode

50
representar o estado real energizado ou desenergizado de um único
dispositivo de E/S.

4.1.1 - Examinar se Energizado ( XIC ):

Quando um dispositivo de entrada fecha seu circuito, o terminal de


entrada conectado ao mesmo indica um estado energizado, que é
refletido no bit correspondente do arquivo de entrada.
Quando o controlador localiza uma instrução com o mesmo endereço,
ele determina que o dispositivo de entrada está energizado, ou
fechado, e ajusta a lógica da instrução para verdadeira.
Quando o dispositivo de entrada não mais fecha seu circuito, o
controlador verifica que o bit está desenergizado e ajusta a lógica
dessa instrução para falsa ( tabela 1.A ).

4.1.2 - Examinar se Desenergizado ( XIO ):

Quando um dispositivo de entrada não é acionado, o terminal de


entrada conectado a ele indica um estado desenergizado, que é
refletido no bit correspondente do arquivo de entrada. Ao localizar
uma instrução XIO com o mesmo endereço, o controlador determina
que a entrada está desenergizada e ajusta a lógica da instrução para
verdadeira. Quando o dispositivo é acionado, o controlador ajusta a
lógica dessa instrução para falsa.

1.1.33 - Instruções Energizar/Desenergizar Saída:


Essas instruções são as seguintes:
- Energizar Saída ( OTE )

51
- Energizar Saída com Retenção ( OTL )
-Desenergizar Saída com Retenção ( OTU )

4.1.3 - Energizar saída ( OTE ): ( )

O estado de um terminal de saída é indicado através de um bit


específico do arquivo de saída. Ao ser estabelecida uma lógica
verdadeira na linha de programa que contém a instrução OTE, o
controlador energiza o respectivo bit, fazendo com que o terminal
seja acionado. Caso essa lógica verdadeira não seja estabelecida, o
controlador desenergiza o bit, a instrução OTE é desabilitada e o
dispositivo de saída associado é desenergizado.
A instrução OTE é não-retentiva e a mesma é desabilitada quando:
- O controlador for alterado para o modo Operação ou teste, ou
quando a alimentação é restaurada;
- Ocorrer um erro grave;
- A instrução OTE for programada dentro de uma zona MCR falsa.
Deve-se observar que uma instrução OTE habilitada em uma área de
subrotina permanecerá habilitada até que haja uma nova varredura
na área de subrotina.

4.1.4 - Energizar Saída com Retenção ( OTL ) e desenergizar


Saída com Retenção ( OTU ):

Essas instruções são instruções de saída retentiva e, geralmente,


são utilizadas aos pares para qualquer bit da tabela de dados
controlado pelas mesmas. Também podem ser empregadas para
inicializar valores de dados a nível de bit.

(L) (U)

Quando se determina um endereço para a instrução OTL que


corresponde ao endereço de um terminal do módulo de saída, o
dispositivo de saída conectado a este terminal será energizado assim

52
que o bit na memória for energizado. O estado habilitado deste bit é
determinado pela lógica da linha anterior às instruções OTL e OTU.
Caso a lógica verdadeira seja estabelecida com instruções de
entrada, a instrução OTL é habilitada. Se a mesma não for
estabelecida e o bit correspondente na memória não tiver sido
energizado previamente, a instrução OTL não será habilitada.
Entretanto, se a lógica verdadeira foi estabelecida previamente, o bit
na memória será retido energizado, assim permanecerá, mesmo
após as condições da linha terem se tornado falsas.
Uma instrução OTU com o mesmo endereço da instrução OTL
rearma ( desabilita ou desenergiza ) o bit na memória. Quando uma
lógica verdadeira é estabelecida, a instrução OTU desenergiza seu
bit correspondente na memória.
Quando o controlador passa do modo Operação para
programação., ou na queda de alimentação ( desde que haja uma
bateria de back-up instalada ou um capacitor ), a última instrução
verdadeira de Energizar ou Desenergizar Saída com Retenção
continua a controlar o bit na memória. O dispositivo da saída energiza
com retenção é energizado mesmo que a condição na linha, que
controla a instrução de energizar saída com retenção, passe a falsa.
Ao retornar ao modo Operação ou no caso da alimentação ser
restaurada, o controlador inicialmente varre todas as linhas como se
fossem falsas. As instruções retentivas mantêm o seu estado.
O programa de aplicação pode examinar um bit controlado pelas
instruções OTL e OTU sempre que necessário.

1.1.34 - Monoestável Sensível à Borda de Subida:


Esta instrução torna a linha verdadeira durante uma varredura com
uma transição de falsa para verdadeira da condição anterior à atual
da linha.
As aplicações para esta instrução incluem iniciar eventos acionados
por um botão de comando, como por exemplo, “congelar” valores
exibidos muito rapidamente ( LED ).
As figuras 1.6, 1.7 e 1.8, ilustradas a seguir, exibem a utilização da
instrução ONS.

I:1/0 B3/0 O:0001/00

[OSR ] ( )

Figura 1.6

53
Na figura 1.6, quando a instrução de entrada passa de falsa para
verdadeira, a instrução OSR condiciona a linha de forma que a saída
fique verdadeira durante uma varredura do programa. A saída passa
a falsa e assim permanece durante várias varreduras até que a
entrada realize uma nova transição de falsa para verdadeira.
Importante: As condições de entrada não devem ser posicionadas
depois da instrução OSR em uma linha. Caso contrário, operação
imprevista pode ocorrer.

4.1.5 Parâmetros da Instrução OSR:

Deve-se utilizar um endereço de bit de arquivo de bit ou do arquivo


de inteiro. Esse bit endereçado é energizado á medida que as
condições anteriores à instrução OSR são verdadeiras e o mesmo é
desenergizado quando as condições anteriores à instrução OSR são
falsas.
O endereço do bit utilizado para esta instrução deve ser específico,
ou seja, não deve ser empregado em nenhuma outra parte do
programa de aplicação.
No PLC5 têm ainda a instrução de monestável sensível a borda de
descida.
Importante: Recomenda-se não utilizar um endereço de entrada ou
saída juntamente com a instrução OSR.

Exercícios Aplicativos:
1 - Energizar uma lâmpada quando uma chave fim de curso fechar no
campo.

2 - Acionar uma sirene quando um pressostato (NF) atuar no campo.

3 - Desenvolver o programa aplicativo para uma partida direta de um


motor com sinalização de ligado,desligado e sobrecarga.

DESL. (NF)

NF ( T ) C1

54
C2
T

NA
LIGA C1

L1 L2 L3

4.2 - Instruções de temporizador e contador


1.1.35 - Generalidades:
-Temporizador na Energização ( TON ): conta intervalos de bases de
tempo quando a instrução é verdadeira. A base de tempo é
selecionada entre 0,01s ou 1,0s
- Temporizador na Desenergização ( TOF ): conta intervalos de base
de tempo quando a instrução é falsa. A base de tempo é selecionada
entre 0,01s ou 1,0s .
- Temporizador Retentivo ( RTO ): este temporizador retém o seu
valor acumulado quando a instrução se torna falsa.
- Contador Crescente ( CTU ): a contagem é incrementada a cada
transição de falso para verdadeiro. - Contador Decrescente ( CTD ): a
contagem é decrementada a cada transição de falso para verdadeiro.
- Rearme de Temporizador/Contador ( RES ): esta instrução zera o
valor acumulado e os bits de estado de um contador ou temporizador,
sendo que a mesma não pode ser utilizada com uma instrução TOF.

1.1.36 - Descrição:
As instruções de temporizador e contador requerem três palavras do
arquivo de dados. A palavra 0 é a palavra de controle que contém os
bits de estado da instrução. A palavra 1 é o valor pré-selecionado. A
palavra 2 corresponde ao valor acumulado.
Para os temporizadores, o valor acumulado é o número atual de
intervalos temporizados que transcorreram; para contadores, é o
número de transições de falso para verdadeiro que ocorreram. O
valor pré-selecionado é o valor inserido para controlar a temporização
ou contagem da instrução.
Quando o valor cumulado for igual ou maior que o valor pré-
selecionado, o bit de estado será energizado. Pode-se utilizar este bit
para controlar um dispositivo de saída.

55
Os valores pré-selecionado e acumulado para temporizadores variam
de 0 a + 32.767 e os valores para contadores variam de -32.768 a +
32.767.
Se o valor acumulado ou pré-selecionado do temporizador for um
número negativo, ocorrerá um erro de run-time, causando falha no
controlador.

1.1.37 - Instruções de Temporizador


- Temporizador na Energização ( TON )
- Temporizador na Desenergização ( TOF )
- Temporizador Retentivo ( RTO )
Essas instruções encontram-se descritas nas seções a seguir.

4.2.1 Bits de Estado

Os dados da palavra de controle para as instruções de


Temporizadores incluem ( figura 2.2 ):
- Três bits de estado do temporizador
- Oito bits utilizados internamente para precisão da instrução de
temporizador ( não é possível acessar esses bits a partir do
dispositivo de programação ).
Figura 2.1

15 14 13
EN TT DN

Valor Pré-selecionado

Valor Acumulado

4.2.2 Base de Tempo

- 1,0 segundos

56
- 0,01 segundo ( 10 milisegundos )

4.2.3 Precisão

A precisão de temporização está entre - 0,01 a 0 segundos com uma


varredura de programa de até 2,5 segundos.
A precisão aqui descrita se refere apenas à duração de tempo entre o
momento que uma instrução de temporizador é habilitada ( bit de
habilitação é energizado ) e o momento que o intervalo temporizado é
completo ( bit de executado é energizado ). A imprecisão causada
pela varredura do programa pode ser maior que a base de tempo do
temporizador. Deve-se também considerar o tempo necessário para
energizar o dispositivo de saída.
Os resultados do temporizador podem ser imprecisos se as
instruções JMP/LBL ou JSR/SBR fizerem com que o programa pule a
linha que contém a instrução de temporizador, enquanto o
temporizador está registrando o tempo. Se a linha ficar 2,5 segundos
sem ser varrida, não haverá perda de tempo, porém, se o tempo
exceder 2,5 segundos, um erro de temporização não detectável irá
ocorrer.

4.2.4 - Temporizador de Energização ( TON )

Figura 2.2

Formato da Instrução ( TON )


TON
Timer on delay ( EN)

Timer:
Time Base: (DN)
Preset:
Accum

A instrução de Temporizador na Energização ( TON ) inicia a


contagem dos intervalos da base de tempo quando a condição da
linha se torna verdadeira. À medida que a condição da linha
permanece verdadeira, o temporizador incrementa seu valor
acumulado ( ACC ) a cada varredura até atingir o valor pré-
selecionado ( PRE ). O valor acumulado é zerado quando a condição
da linha for falsa independente do temporizador ter ou não
completado a temporização. O bit de executado ( DN ) é energizado

57
quando o valor acumulado é igual ao valor pré-selecionado e é
desenergizado quando a condição da linha se torna falsa. O bit de
temporizador ( TT ) do temporizador é energizado quando a condição
da linha é verdadeira e o valor acumulado é menor que o valor pré-
selecionado. Quando o bit de executado é energizado ou a condição
da linha é falsa, esse bit é desenergizado. O bit de habilitação ( EN )
do temporizador é energizado quando a condição da linha é
verdadeira. Caso contrário, esse bit é desenergizado. Se o
controlador for passado do modo Operação ou Teste para
Programação, ou então, se a alimentação for perdida enquanto uma
instrução TON está contando o tempo sem ainda ter atingido o valor
pré-selecionado, ocorre o seguinte:
- os bits de habilitação e temporizados permanecem energizados;
- o valor acumulado permanece o mesmo.
Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste, pode
acontecer o seguinte:
- se a linha for verdadeira, o valor acumulado é zerado e os bits de
habilitação e temporizado permanecem energizados.
- se a linha for falsa, o valor acumulado é zerado e os bits de controle
são desenergizados.

4.2.5 - Temporizador na Desenergização ( TOF )

A instrução de temporizador na desenergização ( TOF ) inicia a


contagem dos intervalos da base de tempo quando a linha realiza
uma transição verdadeira para falsa. À medida que a condição da
linha permanece falsa, o temporizador incrementa o seu valor
acumulado
( ACC ) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado ( PRE ).
O valor acumulado é zerado quando a condição da linha for
verdadeira, independente do temporizador ter realizado a
temporização.
O bit de executado ( DN ) é desenergizado quando o valor acumulado
é igual ao valor pré-selecionado e o mesmo é energizado quando a
condição da linha se torna verdadeira.
O bit de temporizado ( TT ) é energizado quando a condição da linha
é falsa e o valor acumulado é inferior ao valor pré-selecionado. Esse
bit é desenergizado quando a condição for verdadeira ou quando o bit
de executado for desenergizado.
O bit de habilitação ( EN ) é energizado quando a condição da linha é
verdadeira. Caso contrário, esse bit é desenergizado.
Se o controlador foi passado do modo Teste ou Operação para
Programação, ou então, se a alimentação for perdida enquanto uma

58
instrução TOF estiver contando o tempo, sem ter atingido o valor pré-
selecionado, ocorre o seguinte:
- o bit de habilitação permanece desenergizado;
- os bits de executado e temporizado permanecem energizados;
- o valor acumulado permanece o mesmo.
Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste, pode
acontecer o seguinte:
- se a linha for verdadeira, o valor acumulado é zerado, o bit de
temporizado é desenergizado, o bit de habilitação é energizado e o
bit de executado permanece energizado.
- se a linha for falsa, o valor acumulado e ajustado conforme
especificado no valor pré-selecionado e os bits de controle serão
desenergizados.
A instrução RES de contador/temporizador não deve ser empregada
com a instrução TOF.

4.2.6 - Temporizador Retentivo ( RTO )

A instrução RTO inicia a contagem dos intervalos da base de tempo


quando a condição da linha se torna verdadeira. À medida que a
condição da linha permanece verdadeira, o temporizador incrementa
o seu valor acumulado ( ACC ) a cada varredura até atingir o valor
pré-selecionado( PRE ). O valor acumulado é retido quando:
- a condição da linha se torna falsa;
- o controlador é alterado de Operação ou Teste para Programação;
- o controlador perde a alimentação ( desde que seja mantida a
bateria de back up );
- ocorre uma falha.
Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste e/ou a
condição da linha passa a verdadeira, a temporização continua a
partir do valor acumulado retido. Ao reter o seu valor acumulado, o
temporizador retentivo mede o período em que a condição da linha
está verdadeira. Pode-se utilizar esta instrução para energizar ou
desenergizar uma saída dependendo da lógica do programa.
Os bits de estado da instrução RTO operam como descrito a seguir:
- o bit executado ( DN ) é energizado quando o valor acumulado é
igual ao valor pré-selecionado. No entanto, esse bit não é
desenergizado quando a condição da linha se torna falsa; ele só é
desenergizado quando a instrução RES é habilitada.

59
- o bit de temporizado ( TT ) da instrução de Temporizador Retentivo
é energizado quando a condição da linha é verdadeira e o valor
acumulado é menor que o valor pré-selecionado. Quando a condição
da linha passa a falsa ou quando o bit de executado é energizado, o
bit de temporizado é desenergizado.
- o bit de habilitação (EN ) é energizado quando a condição da linha é
verdadeira e é desenergizado quando a condição se torna falsa.
O valor acumulado deve ser zerado pela instrução RES. Quando
essa instrução com o mesmo endereço da instrução RTO for
habilitada, o valor acumulado e os bits de controle são
desenergizados.
Quando o controlador é passado do modo Operação ou Teste para
Programação ou Falha, ou então quando a alimentação é perdida
enquanto o temporizador está registrando o tempo sem ainda ter
atingido o valor pré-selecionado, o bit de habilitação e o de
temporizado permanecem energizados e o valor acumulado
permanece o mesmo.
Quando se retorna ao modo Operação ou Teste ou a alimentação é
restaurada, se a linha for verdadeira. O valor acumulado
permanecerá o mesmo e continuará registrando o tempo a partir de
onde parou, e o bit de temporizado e de habilitação permanecerão
energizados. Se a linha for falsa, o valor acumulado permanecerá o
mesmo e os bits de temporizado e habilitação serão desenergizados
e o bit de executado permanecerá em seu último estado.

4.2.7 - Instruções de Contador Crescente/Decrescente ( CTU e CTD ):

Figura 2.5

Formato das Instruções CTU e CTD

CTU
(CU )
Count Up.
Counter:
Preset: ( DN)
Accum

As instruções de Contador Crescente ( CTU ) e Contador


Decrescente(CTD ) contam as transições de falsa para verdadeira, as
quais podem ser causadas por eventos que ocorrem no programa,
tais como peças que passam por um detetor.
Cada contagem é retida quando as condições da linha se tornam
falsas e, assim permanece até que uma instrução RES, com o
mesmo endereço da instrução de contador, seja habilitada.

60
Cada instrução de contador possui um valor pré-selecionado e
acumulado, e uma palavra de controle associada.
A palavra de controle para as instruções de contador incluem seis bits
de estado, conforme ilustra a figura 2.

Figura 2.6

Palavra de Controle da Instrução de Contador


15 14 13 12 11 10

CU CD DN OV UN UA Não Utilizada

Valor Pré-selecionado

Valor Acunulado
Os valores acumulado e pré-selecionado são armazenados como
números

Quando as condições da linha para uma instrução CTU passam de


falsa para verdadeira, o valor acumulado é incrementado de um,
desde que haja uma varredura entre essas transições. Quando isto
ocorre sucessivamente até que o valor acumulado se torne igual ao
valor pré-selecionado, o bit de executado é energizado,
permanecendo neste estado se o valor acumulado exceder o valor
pré-selecionado.
O bit 15 da palavra de controle da instrução de Contador é o bit de
habilitação de Contador Crescente ( CU ). Esse bit é energizado
quando a condição da linha é verdadeira e desenergizado quando a
condição da linha se torna falsa ou uma instrução RES, com o
mesmo endereço da instrução CTU, é habilitada.
A instrução CTU pode contar além de seu valor pré-selecionado.
Quando a contagem ultrapassa o valor pré-selecionado e atinge
( 32.767+1 ), ocorre uma condição de overflow. Isso é indicado
quando o bit 12, bit de overflow ( OV ), é energizado.
Pode-se desenergizar o bit de overflow habilitando-se uma instrução
RES com o mesmo endereço da instrução CTU. Também é possível

61
desenergizá-lo, decrementando a contagem para um valor menor ou
igual a 32.767 com uma instrução CTD.
Quando o bit de overflow ( OV ) é energizado, o valor acumulado
atinge -32.768 e continua a contagem crescente a partir daí.
As instruções CTD também contam as transições da linha de falsa
para verdadeira. O valor acumulado do contador é decrementado a
cada transição de falsa para verdadeira. Quando ocorrer um número
suficiente de contagens e o valor acumulado se tornar menor que o
valor pré-selecionado, o bit de executado ( bit 13 ) do contador é
desenergizado.
O bit 14 da palavra de controle da instrução de contador é o bit de
habilitação de contador crescente ( CD ). Esse bit é energizado
quando a condição da linha é verdadeira e é desenergizado quando a
condição da linha se torna falsa ( contador decrescente desabilitado )
ou a instrução apropriada de desenergização é habilitada.
Quando a instrução CTD conta além do seu valor pré-selecionado e
atinge ( - 32.768 - 1 ), o bit de underflow ( bit 11 ) é energizado. Pode-
se desenergizar esse bit, habilitando-se a instrução RES apropriada.
Pode-se também desenergizá-lo, incrementando a contagem para um
valor maior ou igual a - 32.768 com uma instrução CTU com o mesmo
endereço da instrução CTD.
Quando o bit de underflow ( UN ) é energizado, o valor acumulado
atinge + 32.767 e continua a contagem decrescente a partir daí.
As instruções CTU e CTD são retentivas. O valor acumulado é retido
depois que a instrução CTU ou CTD passa a falsa e quando a
alimentação do controlador é removida e, a seguir, restaurada.
Os estados energizado ou desenergizado dos bits de executado,
overflow e onderflow também são retentivos. Esses bits de controle e
o valor acumulado são zerados quando a instrução RES é habilitada.
O bit 10 da palavra de controle da instrução de contador é o bit de
atualização de acumulador ( UA ) utilizado para o contador de alta
velocidade ( HSC ) nos controladores de E/S fixa. Quando esse bit é
energizado, o valor acumulado no registrador interno do controlador é
lido e armazenado no valor acumulado da instrução. A seguir, o bit de
atualização do acumulador ( UA ) é desenergizado.

4.2.8 - Instrução de Rearme de Temporizador/Contador ( RES )

Figura 2.8

Formato da Instrução RES


( RES )

62
Utiliza-se uma instrução RES para zerar instruções de Contador e
Temporizador. Quando a instrução RES é habilitada, ela zera a
instrução de Temporizador, Contador Crescente ou Contador
Decrescente com o mesmo endereço da instrução RES.
Em uma instrução de Temporizador, quando uma instrução RES é
habilitada, são zerados o valor acumulado, o bit de executado, o bit
de temporizado e o bit de habilitação.
Já em uma instrução de Contador Crescente ou Decrescente são
zeradas o valor acumulado, os bits de overflow ou underflow, o bit de
executado e o bit de habilitação.
Se a linha do contador for habilitada, o bit CU ou CD será
desenergizado assim que a instrução RES for habilitada.
Caso o valor pré-selecionado seja negativo, a instrução RES coloca
o valor acumulado em zero. Isto, então, leva o bit de executado a ser
energizado pela instrução de contador crescente ou decrescente.
Atenção: Já que a instrução zera o valor acumulado, o bit de
executado e o bit de temporizado de uma instrução de temporizador,
não utilize-a para zerar uma instrução TOF.
Exercício Aplicativo:
Programar um relógio que conte horas,minutos e segundos.

4.3 . Instruções de Mensagem comunicação de E/S:

1.1.38 - Generalidades:
Instruções utilizadas com controladores com estrutura de E/S fixa,
controladores SLC - 5/01 e SLC - 5/02, em diante.

- Mensagem ( MSG )
- Executa Comunicação ( SVC )

1.1.39 - INSTRUÇÃO DE MSG:

Utilizada fazer uma escrita ou leitura de mensagens na rede ou em


um canal do CLP. A instrução não pode ser programada no "shoebox"
ou 5/01. Os dados são enviadas ao final de cada varredura . A
MESSAGE
instrução é executada a qualquer momento ou pode ficar aguardando
para serem executadas em uma ordem seqüencial.
READ/WRITE

TARGET DEVICE Read: controlador local está recebendo os


dados.
CONTROL BLOCK Write: controlador está enviando os dados.

CONTROL BLOCK
LENGHT 63
Estação destino: 485 CIF - dispositivo na rede
DH485.
500CPU - Uma cpu SLC500 na rede.

Endereço do bloco de controle


instrução.

Tamanho do bloco de controle.


Esta é uma instrução de saída que permite a transferência de
dados de uma estação para outra na rede de comunicação DH-485. A
instrução de mensagem pode ser programada para realizar uma
escrita ou leitura de mensagem.
A estação destino pode ser um outro controlador SLC 500 da rede,
ou qualquer outro dispositivo diferente do SLC 500 ( utilizando o
arquivo de dados 9 nos Controladores SLC 500 ).

Quando a estação destino é o SLC 500, a comunicação pode ocorrer


entre dois Controladores ou entre um controlador e um controlador
com estrutura fixa ou controlador SLC - 5/01. ( A instrução não pode
ser programada no controlador com estrutura fixa ou no controlador
SLC - 5/01 ).
Os dados associados a uma instrução de escrita de mensagem não
são enviadas ao habilitar a instrução. Preferencialmente, esses
dados são enviados ao final da varredura ou quando uma instrução
SVC ou REF do programa de aplicação for habilitada. Em alguns
casos, é necessário armazenar dados no seu programa de aplicação.
O controlador pode executar uma instrução de mensagem a qualquer
momento, mas pode manter várias mensagens “habilitadas e
aguardando”. As mensagens que estão aguardando são executadas
uma de cada vez em uma ordem seqüencial ( a primeira a entrar é a
primeira a sair ).
Três bits do arquivo de estado referem-se á instrução MSG:
Bit S:2/5 Envio de Resposta Pendente na Rede DH - 485.
Somente leitura. Este bit é energizado quando o controlador
determina que uma outra estação da rede DH - 485 solicitou
informações. Esse bit pode ser energizado a qualquer momento e o
mesmo é desenergizado quando o controlador executa a solicitação (
ou comando ). Pode-se utilizar este bit como condição de uma

64
instrução SVC para melhorar a capacidade das comunicações de seu
controlador.
Bit S:2/6 Resposta de Mensagem Pendente na Rede DH - 485
Somente leitura. Este bit é energizado quando uma outra estação da
rede DH - 485 forneceu as informações solicitadas na instrução MSG
do controlador. Este bit é desenergizado quando o controlador
armazena a informação e atualiza a instrução MSG. Pode-se utilizar
este bit como condição de uma instrução SVC para melhorar o
desempenho das comunicações de controlador.
Bit S:2/7 Comando de Envio de Mensagem Pendente
Somente leitura. Este bit é energizado quando uma ou mais
mensagens no programa são habilitadas e estão aguardando mas
nenhuma mensagem está sendo transmitida no momento. Assim que
é iniciada a transmissão de uma mensagem, o bit é desenergizado.
Ao término da transmissão, o bit é novamente energizado se houver
mais mensagens aguardando, ou permanece desenergizado se não
tiver mais nenhuma mensagem aguardando.
Esse bit pode ser utilizado como uma condição da instrução SVC
para melhorar o desempenho das comunicações do controlador.
Deve-se considerar a condição dos bits do arquivo de estado S:2/15,
( “Bit de Seleção de Execução de Comunicação DH - 485” ) e S:2/8
( “Modo de Endereçamento CIF” ), sendo que para maiores
informações, consulte o capítulo 12.

65
1.1.40 - PARÂMETROS DA INSTRUÇÃO MSG:
Depois de introduzir a instrução MSG na linha, deve-se especificar se
a mensagem será lida ou escrita. A seguir, deve-se especificar a
estação destino e o bloco de controle para a instrução MSG.
- Read/Write ( Leitura/Escrita ) - A leitura indica que o controlador
local ( controlador em que a instrução se encontra localizada ) está
recebendo dados; a escrita indica que o controlador está enviando
dados.
- Target Device ( Estação Destino ) - A estação destino pode ser um
controlador com estrutura de E/S fixa, um controlador SLC - 5/01 ou
SLC - 5/02 ( 500 CPU ) ou um outro dispositivo diferente do SLC 500
( 485 CIF ). Para instruções de leitura de mensagem, a estação
destino é o controlador que está enviando os dados.
- Control Block ( Bloco de Controle ) - Este é um endereço de
arquivo inteiro introduzido pelo usuário. É um arquivo de 7 elementos
que contém os bits de estado, endereço do arquivo destino e outros
dados associados com a instrução de mensagem.

- Control Block Lengh ( Tamanho do Bloco de Controle ) - Esse


parâmetro é fixo em 7 elementos e o mesmo não pode ser alterado.

66
Assim que o endereço do bloco de controle foi introduzido, o software
de programação RSLOGIX exibirá a tela da figura abaixo.
Figura 3.2

Tela de Introdução de Dados

Na tela da figura 3.2, a coluna à esquerda apresenta os dados que já


foram introduzidos para os parâmetros Read/Write, Target Device e
Control Block.
No caso da instrução de leitura de mensagem ( Read ), o
parâmetro configurado por esta tecla de função corresponde ao
endereço no controlador local que irá receber os dados ( Local
Destination File Address ). Se for uma instrução de escrita de
mensagem ( Write ), este parâmetro corresponde ao endereço no
controlador local que irá enviar os dados ( Local Source File
Address ). Os tipos de arquivos válidos são S, B, T , C E N.
Permite introduzir o número da estação do controlador que irá se
comunicar com o controlador local.
Se a estação destino for um 500 CPU, este parâmetro corresponde
ao endereço do arquivo destino ou fonte no controlador destino. Os
tipos de arquivos válidos são S, B, T, C, R e N. Se a estação destino

67
for um 485 CIF, este é o valor da primeira palavra do arquivo de
interface comum.
Essa tecla corresponde ao tamanho da mensagem ( em
elementos ). Os elementos de uma palavra são limitados em um
tamanho máximo de 42.
Os elementos de três palavras ( T, C, R ) são limitadas em um
tamanho máximo de 13.
O tipo de arquivo destino determina o número de palavras
transferidas. Exemplos: uma instrução de leitura de mensagem que
especifique o arquivo origem do tipo C ( Contador ), um arquivo
destino do tipo N ( inteiro ) e tamanho com valor 1 irá transferir uma
palavra de informação. Uma instrução de leitura de mensagem que
especifique um arquivo origem do tipo N, um arquivo destino do tipo
C e um comprimento com valor 1 irá transferir 3 palavras.

1.1.41 BITS DE ESTADO DA INSTRUÇÃO MSG


Na tela da figura, a coluna a direita ilustra os vários bits de estado
associados à instrução MSG.
- EN - Bit de Habilitação - Este bit é energizado quando a estação
da linha passa a verdadeira e a instrução está sendo executada. O bit
EN permanece energizado até que a transmissão da mensagem seja
completada e a linha passe a falsa.
- EW - Bit de Habilitado e Aguardando - Este bit é energizado
assim que o bit de habilitação é energizado e indica que uma
mensagem está aguardando para ser enviada.
- ST - Bit de Partida - Este bit é energizado quando o controlador
recebe a confirmação da estação destino. O bit ST é desenergizado
quando o bit de executado ( DN ) ou bit de erro ( ER ) é energizado.
- DN - Bit de Executado - Este bit é energizado quando a mensagem
é transmitida com sucesso. O bit DN é desenergizado na próxima vez
que a linha associada a instrução passar de falsa para verdadeira.
- NR - Bit de Resposta Não Recebida - Este bit é energizado se o
controlador destino não responder à primeira solicitação de
mensagem. O bit NR é desenergizado quando o bit de erro ( ER ) ou
o bit de executado ( DN ) é energizado.
- ER - Bit de Erro - Este bit é energizado quando a falha na transição
da mensagem. O bit ER é desenergizado na próxima vez que a linha
associada passa de falsa para verdadeira.
- TO - Bit de Timeout ( limite de tempo excedido ) - Pode-se
energizar este bit para remover uma instrução de mensagem ativa do
controlador. O programa de aplicação deve fornecer o seu próprio
valor do timeout.

68
Bloco de Controle

A figura 3.3 ilustra o bloco de controle quando um controlador com


estrutura de E/S fixa ou um SLC - 5/01 ou SLC - 5/02 ( 500 CPU ) for
selecionado como estação destino.
Figura 3.3

Bloco de Controle ( 500 CPU )

15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01
00EN ST DN ER EW NR TO
CODIGO DE ERRO

Numero do Nó

Reservado para tamanho em palavras

Número do arquivo

Tipo de Arquivo

Numero do elemento

Reservado

A figura 3.4 ilustra o bloco de controle quando um dispositivo


diferente
do SLC 500 ( 485 CIF ) for selecionado como estação destino.
Figura 3.4

Bloco de Controle ( 485 CIF )

15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00
EN ST DN ER EW NR TO
CODIGO DE ERRO
Numero do Nó

Reservado para tamanho em palavras

Palavra
A figura 3.4offset
ilustra o bloco de controle quand500 ( 485 CIF

Não Utilizada

69
4.4 - Instruções de Comparação
1.1.42 - Generalidades:
Instruções utilizadas em controladores PLC5
- Igual a ( EQU );
- Diferente ( NEQ );
- Menor que ( LES );
- Menor ou igual a ( LEQ );
- Maior que ( GRT );
- Maior ou igual a ( GEQ );
- Igual mascarada ( MEQ ).
- Teste limite ( LIM )

1.1.43 - Igual a ( EQU )


Figura 4.1

Formato da instrução EQU

EQU

EQUAL
( )
SOURCE A:

SOURCE B:

Quando os valores dos parâmetros Source A ( Fonte A ) e Source B


( Fonte B ) forem iguais, esta instrução será logicamente verdadeira.
Se estes valores não forem iguais, a instrução será falsa.

Parâmetros da Instrução EQU


Deve-se introduzir um endereço de palavra para Source A. Pode-se
introduzir uma constante de programa ou um endereço de palavra
Source B.

1.1.44 - Diferente ( NEQ )


Figura 4.2

70
Formato da instrução NEQ

NEQ

NOT EQUAL
( )
SOURCE A:

SOURCE B:

Quando os valores dos parâmetros Source A e Source B não forem


iguais, esta instrução será logicamente verdadeira. Se esses dois
valores forem iguais, esta instrução será falsa.
Parâmetros da Instrução NEQ
Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source
A. Pode-se introduzir uma constante de programa ou um endereço de
palavra para Source B.

1.1.45 - Menor que ( LES )


Figura 4.3

Formato da instrução LES

LES

LESS THAM
( )
SOURCE A:

SOURCE B:

Quando o valor do parâmetro Source A for menor que o valor de


Source B, esta instrução será logicamente verdadeira. Se o valor de
Source A for menor ou igual ao valor de Source B, esta instrução será
falsa.

71
Parâmetros da instrução LES
Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source
A. Pode-se introduzir uma constante de programa ou endereço de
palavra para Source B. Números inteiros com sinal são armazenados
na forma de complemento de 2.

1.1.46 - Menor ou igual a ( LEQ )


Figura 4.4

Formato da instrução LEQ

LES

LESS THAM
( )
SOURCE A:

SOURCE B:

Quando o valor do parâmetro de Source A for menor ou igual ao valor


de Source B, esta instrução será logicamente verdadeira. Se o valor
de Source A for maior que o valor de Source B, esta instrução será
falsa.

Parâmetros da instrução LES


Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source
A. Pode-se introduzir uma constante de programa ou um endereço de
palavra para Source B. Números inteiros com sinal são armazenados
na forma de complemento de 2.

1.1.47 - Maior que ( GRT )


Figura 4.5

Formato da instrução GRT

GRT

GREATER THAM
( )
SOURCE A:

SOURCE B:

72
Quando o valor do parâmetro Source A for maior que o valor de
Source B, esta instrução será logicamente verdadeira. Se o valor de
Source A for menor ou igual ao valor de Source B, esta instrução será
falsa.
Parâmetros da instrução GRT
Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source
A. Pode-se introduzir uma constante de programa ou um endereço de
palavra para Source B. Números inteiros com sinal são armazenados
na forma de complemento de 2.

1.1.48 - Maior ou igual a ( GEQ )


Figura 4.6

Formato da instrução GEQ

GEQ

GRTR THAN OR EQUAL


( )
SOURCE A:

SOURCE B:

Quando o valor do parâmetro de Source A for maior ou igual ao valor


de Source B, esta instrução será logicamente verdadeira.
Parâmetros da instrução GEQ
Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source
A. Pode-se introduzir uma constante de programa ou um endereço de
palavra para Source B.

1.1.49 - Igual Mascarada ( MEQ )


Figura 4.7

Formato da instrução 4.7

MEQ

MASKED EQUAL
( )
SOURCE :

MASK:

COMPARE:

73
Esta instrução de entrada, compara dados de um endereço fonte com
dados de um endereço de referência, permitindo que parte desses
dados sejam mascaradas através de uma palavra.
Parâmetros da instrução MEQ
Os parâmetros da instrução MEQ são os seguintes:
- Source - endereço fonte do valor que se deseja comparar;
- Mask - endereço da máscara através da qual a instrução
movimenta os dados ou um valor hexadecimal;
- Compare - valor inteiro ou endereço de referência para a
comparação.
Se os 16 bits de dados de um endereço fonte forem iguais aos 16 bits
de dados do endereço de referência ( exceto os bits mascarados ), a
instrução é verdadeira. A instrução é verdadeira. Os bits da palavra
de máscara iguais a 0 mascaram os dados, já os bits iguais a 1
permitem que seja realizada a comparação.

1.1.50 - Teste limite ( LIM )


Figura 4.8

Formato da instrução LIM

LIM

LIMIT TEST
( )
LOW LIM:

TEST:

HIGH LIM:

Esta instrução de entrada testa os valores dentro ou fora de uma


faixa específica, dependendo de como foram ajustados os limites.
Parâmetros da instrução LIM

74
Os valores dos parâmetros identificados por Low Limit, Test e High
Limit podem ser programados com endereços de palavra ou
constantes do programa, observando-se as seguintes restrições:
- se o parâmetro Test for uma constante do programa, tanto o Low
Limit como o High Limit devem ter endereços de palavra;
- se o parâmetro Test for um endereço de palavra, o Low Limit e o
High Limit podem ser constante de programa ou um endereço de
palavra.
Estado Verdadeiro/Falso da Instrução
Se o Low Limit ( limite inferior ) possuir um valor menor que High
Limit ( limite superior ), a instrução será verdadeira quando o valor
estiver entre os limites ou for igual a um dos limites. Se o valor de
Test estiver fora dos limites, a instrução será falsa.
Se o Low Limit possui um valor maior que o High Limit, a instrução
será falsa quando o valor do parâmetro Test estiver entre os limites.
Se o valor de Test for igual a um dos limites ou estiver fora dos
limites, a instrução será verdadeira.
Exercícios aplicativos:
1 ) - Energizar uma lâmpada quando o valor de um tanque
armazenado em N7:6 for igual à 100 metros.

2 ) - Acionar uma sirene quando a temperatura de um forno


armazenada em N7:10 estiver entre 1000 C e 1500 C.

3) - Desejamos supervisionar a rotação de um tambor. Se a rotação


cair de 20 % deverá desligar o motor que aciona este tambor . A
rotação é de 60 RPM. Neste tambor está instalado um sensor que a
cada rotação energiza à entrada 0 de CLP

SENSOR

TAMBOR

MOTOR

75
4.5 - Instruções Matemáticas
1.1.51 - Generalidades:

- Adição ( ADD );
- Subtração ( SUB );
- Multiplicação ( MUL );
- Divisão ( DIV );
- Dupla Divisão ( DDV );
- Negação ( NEG );
- Zeramento ( CLR );
- Decodificação ( DCD ).
- Raiz quadrada ( SQR );

Parâmetros das Instruções


- Source - endereço (s) do (s) valor (res) em que a operação
matemática será executada; pode ser endereço (s) de palavra ou
constante (s) de programa. Se a instrução tiver dois operandos
Source, não é possível introduzir constantes de programas nos dois
operandos.
- Dest - endereço destino referente ao resultado da operação.

Bits de Estado Aritméticos


Depois que uma instrução for executada, os bits de estado
aritméticos ( C, V, Z e S ) do arquivo de estado são atualizados.
- Carry (C), S:0/0 - Energizado se for gerado um carry ( vai 1 ); caso
contrário, desenergizado;
- Overflow (V), S:0/1 - Indica que o resultado de uma instrução
matemática é muito grande para o destino;
- Zero (Z), S:0/2 - Indica um valor 0 depois de uma instrução
matemática, movimentação ou lógica;
- Sinal (S), S:0/3 - Indica um valor negativo ( menor que 0 ) após
uma instrução matemática, movimentação ou lógica.

76
1.1.52 - Adição ( ADD )
Figura 5.1

Formato da instrução ADD

ADD

SOURCE A:

SOURCE B:

DEST:

O valor de Source A é somado ao valor de Source B e, então,


armazenado no destino.
Bits de Estado Aritméticos S:0

C - energizado se for gerado um carry ( vai 1 ); caso contrário,


desenergizado.
V - energizado se for detectado overflow no destino; caso contrário,
desenergizado. Em overflow, o bit de erro de overflow também é
energizado. O valor -32.768 ou 32.767 é introduzido no destino.
Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, desenergizado.
S - energizado se o resultado for um valor negativo; caso contrário,
desenergizado.

1.1.53 - Subtração ( SUB )


Figura 5.2

Formato da Instrução SUB

SUB

SOURCE A:

SOURCE B:

DEST:

77
O valor do parâmetro Source B é subtraído do valor de Source A e,
então, armazenado no destino.
Bits de Estado Aritméticos
C - energizado se for gerado um borrow ( vem 1 ); caso contrário,
desenergizado.
V - energizado se for detectado underflow; caso contrário,
desenergizado. Em underflow, o bit de erro de overflow também é
energizado, e o valor -32.768 ou 32.767 é colocado no destino.
Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, é
desenergizado.
S - energizado se o resultado for negativo; caso contrário é
desenergizado.

1.1.54 - Multiplicação ( MUL )


Figura 5.4

Formato da Instrução MUL

MUL

SOURCE A:

SOURCE B:

DEST:

O valor do parâmetro Source A é multiplicado pelo valor de Source B


e, então, armazenado no destino.
Bits de Estado Aritméticos
C - sempre desenergizado;
V - energizado se um overflow for detectado no destino; caso
contrário, será desenergizado. Em overflow, o bit de erro de overflow
também é energizado. O valor 32.767 ou -32.768 é introduzido no
destino.
Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, é
desenergizado.
S - energizado se o resultado for um valor negativo; caso contrário, é
desenergizado.

78
1.1.55 - Divisão ( DIV )
Figura 5.5

Formato da Instrução DIV

DIV

SOURCE A:

SOURCE B:

DEST:

O valor do parâmetro Source A é dividido pelo valor de Source B


com o quociente arredondado sendo armazenado no destino. O
quociente não arredondado é armazenado na palavra mais
significativa do registrador matemático. O resto é colocado na palavra
menos significativa do registrador matemático.
Bits de Estado Aritméticos
C - sempre desenergizado;
V - energizado no caso de divisão por zero ou overflow; caso
contrário, desenergizado. Em overflow, o bit de erro de overflow é
energizado. O valor 32.767 é colocado no destino.
Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, é
desenergizado; indefinido se o bit de overflow estiver energizado.
S - energizado se o resultado for um valor negativo; caso contrário,
será desenergizado; indefinido se o bit de overflow estiver
energizado.

1.1.56 - NEGAÇÃO ( NEG )


Figura 5.7

Formato de Instrução NEG

NEG

SOURCE:

DEST:

79
O valor do parâmetro Source é subtraído de 0 e armazenado no
destino.

Bits de Estado Aritméticos


C - desenergizado se 0 ou overflow; caso contrário, será energizado;
V - energizado se overflow; caso contrário, desenergizado. Em
overflow, o bit de erro de overflow também é energizado. O valor
35.767 é colocado no destino.
Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, será
desenergizado.
S - energizado se o resultado for um valor negativo; caso contrário,
será desenergizado.

1.1.57 - ZERAMENTO ( CLR )


Figura 5.8

Formato de Instrução CLR

CLR

DEST

O valor destino é zerado.

1.1.58 - RAIZ QUADRADA ( SQR )

A figura 5.17 apresenta o formato da Instrução de Raiz Quadrada


( SQR ).
Figura 5.17

Formato da instrução SQR

SQR

SQUARE ROAT:

SOURCE :

DEST:

80
Quando esta instrução é verdadeira, a raiz quadrada do valor
absoluto da fonte é calculada e o resultado arredondado é colocado
no destino.
A instrução irá calcular a raiz quadrada de um número negativo sem
apresente overflow ou falhas. Nas aplicações onde o valor do
endereço fonte pode ser negativo, deve-se utilizar uma instrução de
comparação para avaliar esse valor a fim de determinar se o destino
pode ser um número não-válido.
Bits de Estado Aritméticos
C - reservado;
V - sempre desenergizado;
Z - energizado quando o valor destino é zero; caso contrário,
desenergizado;
S - sempre desenergizado.

4.6 - Instruções Lógicas e de movimentação


1.1.59 - GENERALIDADES:
As instruções de saída utilizadas com os Controladores, permitem
realizar as operações lógicas e de movimentação. Essas instruções
são as seguintes:
- Movimentação ( MOV );
- Movimento com Máscara ( MVM );
- E ( AND );
- Ou ( OR );
- Ou Exclusivo ( XOR );
- Complementação ( NOT ).

Parâmetros das Instruções


- Source - Este é o endereço fonte referente ao valor onde a
operação lógica ou de movimentação é executada. Pode ser um

81
endereço de palavra ou uma constante de programa. Se a instrução
tiver dois operandos fonte, não é possível introduzir constantes de
programa nos dois operandos.
- Dest - Este é o endereço destino referente ao resultado da
operação lógica ou de movimentação. Deve ser um endereço de
palavra.

Bits de Estado Aritméticos


Depois que uma instrução for executada, os bits de estado
aritméticos ( C, V, Z e S ) do arquivo de estado são atualizados.
- Carry (C), - Energizado se for gerado um carry ( vai 1 ); caso
contrário, desenergizado;
- Overflow (V), - Indica que o resultado de uma instrução matemática
é muito grande para o destino;
- Zero (Z), - Indica um valor 0 depois de uma instrução matemática,
movimentação ou lógica;
- Sinal (S), S- Indica um valor negativo ( menor que 0 ) após uma
instrução matemática, movimentação ou lógica.
Bit de Erro de Overflow ( S:5/0 )
Bit de falha de advertência energizado na detecção de um overflow
ou divisão por 0. Se este bit estiver energizado na execução da
declaração de fim de programa ( END ) ou uma instrução TND, uma
falha grave será indicada.
Registrador Matemático ( S:13 e S:14 )
As instruções lógicas e de movimentação não afetam o registrador
matemático.

1.1.60 - MOVIMENTAÇÃO ( MOV )


Figura 6.1

Formato de instrução MOV

MOV
MOVE

SOURCE :

DEST:

82
O controlador move o valor da fonte ( Source ) para o destino
( Dest ).
Parâmetros da Instrução MOV
- Source - endereço fonte do dado que se deseja mover;
- Dest - endereço destino para onde a instrução move o dado.
Bits de Estado Aritméticos
C - sempre desenergizado;
V - sempre desenergizado;
Z - energizado se o resultado for zero;
S - energizado se o resultado for um valor negativo ( bit mais
significativo é energizado ); caso contrário, será desenergizado.

1.1.61 - MOVIMENTO COM MÁSCARA ( MVM )


Figura 6.2

Formato da Instrução MVM

MVM
MASKED MOVE

SOURCE :
MASK
DEST:

A instrução de movimento com máscara é uma instrução de palavra


que move os dados de uma localização fonte para um destino e
permite que partes desses dados sejam mascarados por uma
palavra.
Parâmetros da Instrução MVM

83
- Source - endereço fonte dos dados que se deseja movimentar;
- Mask - endereço da máscara através do qual a instrução
movimenta os dados ( pode ser um valor em hexa ).
- Dest - endereço destino para onde a instrução move os dados.
Bits de estado Aritméticos
C - sempre desenergizado;
V - sempre desenergizado;
Z - energizado se o resultado for zero;
S - energizado se o resultado for uma valor negativo; caso contrário,
será desenergizado.
Operação da Instrução MVM
Quando a condição da linha que contém esta instrução for
verdadeira, os dados no endereço fonte passam através da máscara
para o endereço destino . Enquanto a linha permanecer verdadeira, a
instrução movimenta os mesmos dados a cada varredura.
Os dados são mascarados quando os bits da palavra de máscara
estão desenergizados e são transferidos quando os bits da palavra
de máscara estão energizados. Os bits da palavra de máscara podem
ser fixados utilizando-se um valor constante ou podem ser alterados
atribuindo à máscara um endereço direto. Os bits da palavra de
destino, palavra correspondente aos zeros da palavra de máscara,
não são alterados.

1.1.62 - E ( AND )
Figura 6.4

Formato da instrução AND

AND
1 1
BITWISE AND: 1

SOURCE A:
SOURCE B:

DEST:

É executado um AND, bit a bit, entre o valor do parâmetro Source A e


o valor de Source B e, então, armazenado no destino.
Bits de Estado Aritméticos

84
C - sempre desenergizado;
V - sempre desenergizado;
Z - energizado se o resultado for zero;
S - energizado se o bit mais significativo estiver energizado; caso
contrário, será desenergizado.

1.1.63 - OU ( OR )
Figura 6.5

Formato da Instrução OR

OR
1 X
BITWISE INCLUSIVE OR 1

SOURCE A:
SOURCE B:

DEST:

É executado um OR, bit a bit, entre o valor do parâmetro Source A e


o valor de Source B e, então, armazenado no destino.

Bits de Estado Aritméticos


C - sempre desenergizado;
V - sempre desenergizado;
Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, será
desenergizado;
S - energizado se o resultado for um valor negativo ( bit mais
significativo é energizado ); caso contrário, será desenergizado.

1.1.64 - OU EXCLUSIVO ( XOR )


Figura 6.6

Formato da Instrução XOR


OR
= 0
BITWISE EXCLUSIVE OR # 1

SOURCE A:
SOURCE B:

DEST:

85
É executado um XOR, bit a bit, entre o valor do parâmetro Source A e
o valor de Source B e, então, armazenado no destino.
Bits de Estado Aritméticos
C - sempre desenergizado;
V - sempre desenergizado;
Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, será
desenergizado;
S - energizado se o resultado for um valor negativo ( bit mais
significativo é energizado ); caso contrário, será desenergizado.

1.1.65 - COMPLEMENTAÇÃO NOT


Figura 6.7

Formato da Instrução NOT


NOT

SOURCE

DEST:

O valor na fonte é complementado bit a bit e armazenado no destino.

Bits de Estado Aritméticos


C - sempre desenergizado;
V - sempre desenergizado;
Z - energizado se o resultado for zero; caso contrário, será
desenergizado;
S - energizado se o resultado for um valor negativo ( bit mais
significativo é energizado ); caso contrário, será desenergizado.
Exercício Aplicativo:
Programar um conjunto de contadores ( 1 CTU e 1 CTD ) para
realizar as seguintes comparações :
1 - ACC1=20

86
2 - ACC2 == 30
3 - ACC1 + ACC2 < 15
4 - ACC2 >= 45
5 - ACC2 / ACC1 ENTRE 62 E 70
6 - ACC2 > 72
Energizar uma lâmpada a cada comparação.
Mostrar o valor acumulado dos contadores nos endereço N7:0 e N7:1
Resetar automaticamente os contadores quando o acumulado for
igual a 100.

4.7 - Instruções de cópia e preenchimento de arquivo


1.1.66 - GENERALIDADES:
Este capítulo descreve as instruções de Cópia ( COP ) e
Preenchimento de arquivo ( FLL ).

A figura 7.1 apresenta o formato da instruções COP e FLL.

COP FLL

COP FILE FILL FILE

SOURCE SOURCE
DEST DEST

LENGHT LENGHT

O tipo de arquivo do parâmetro destino ( Dest ) determina o número


de palavras que a instrução transfere. Por exemplo, se o arquivo
destino ( Dest ) é do tipo contador e o arquivo fonte ( Source ) inteiro,

87
três palavras inteiras são transferidas para cada elemento no arquivo
do tipo contador.

1.1.67 - CÓPIA ARQUIVO ( COP )


Esta instrução copia dados de um local para outro e não utiliza bits
de estado. Caso seja necessário um bit de habilitação, pode-se
programar uma saída paralela utilizando-se um endereço de
armazenamento.
Os parâmetros a serem introduzidos na instrução COP são os
seguintes:
- Source - é o endereço fonte referente ao arquivo que se deseja
copiar. Deve-se utilizar o símbolo indicador de arquivo # no endereço.
- Dest - é o endereço destino referente ao arquivo em que a instrução
armazena a cópia. Deve-se introduzir o símbolo indicador de arquivo
# no endereço.
- Length - é o número de elementos do arquivo que se deseja copiar.
Se o tipo de arquivo destino é de três palavras por elemento, pode-se
especificar um comprimento máximo de 42 elementos. Se o tipo de
arquivo destino é uma palavra por elemento, pode-se especificar um
comprimento máximo de 128.
Os elementos são copiados do arquivo fonte para o arquivo destino a
cada varredura em que a linha é verdadeira e são copiados em
ordem crescente sem transformação dos dados. Os elementos são
copiados até totalizarem o valor especificado no campo length ou até
que o último elemento do arquivo destino seja atingido.
Se o destino for um temporizador, contador ou arquivo de controle,
certifique-se que as palavras do arquivo fonte corresponde às
palavras de estado do arquivo destino contenham zeros.
Certifique-se que o endereço da primeira palavra do arquivo e o
comprimento do bloco que se está copiando sejam devidamente
especificados. A instrução não irá escrever fora do limite do arquivo
( como, por exemplo, entre os arquivos N16 e N17 ) no destino.
Nota: Caso haja uma tentativa de escrever fora do limite do arquivo,
ocorrerá um erro.
O deslocamento de arquivo pode ser realizado especificando-se,
dentro do arquivo, o endereço do elemento fonte, maior que o
endereço do elemento destino. Deste modo, os dados são
deslocados para o endereço menor.

1.1.68 - PREENCHIMENTO DE ARQUIVO ( FLL )


Esta instrução carrega elementos de um arquivo com uma constante
de programa ou com um valor de um endereço de elemento. Os
parâmetros de FLL são os seguintes:

88
- Source - é a constante de programa ou endereço de elemento. ( O
símbolo indicador de arquivo # não é necessário para um endereço
de elemento ).
- Dest - é o endereço do arquivo que se deseja preencher. Deve-se
utilizar o símbolo indicador de arquivo # no endereço.
- Length - é o número de elementos no arquivo a ser preenchido. Se
o tipo de arquivo destino é de 3 palavras por elemento, pode-se
especificar um comprimento máximo de 42 elementos. Se o tipo de
arquivo destino é uma palavra por elemento, pode-se especificar um
comprimento máximo de 128.
Os elementos do valor fonte ( constante de programa ) preenchem o
arquivo destino a cada varredura em que a linha é verdadeira. Os
elementos são preenchidos na ordem crescente até que o número de
elementos ( comprimento inserido ) seja atingido.

Nota: Caso haja uma tentativa de escrever fora do limite do arquivo,


ocorrerá um erro.

4.8 . Instrução de Deslocamento de Bit, FIFO e LIFO


1.1.69 - GENERALIDADES:

Este capítulo descreve as seguintes funções de saída:


- Deslocamento de Bit à Esquerda ( BSL );
- Deslocamento de Bit à Direita ( BSR ).
Essas instruções de saída são utilizadas para construir e manipular
um registro de deslocamento síncrono de bit. Os dados são
deslocados através do registro e descarregados um bit de cada vez.
- Carga e Descarga FIFO ( FLL e FFU )
- Carga e Descarga LIFO ( LFL e LFU )
As instruções FIFO são utilizadas em conjunto para construir um
registro de deslocamento assíncrono de palavras. Eles permitem
transferir palavras para um arquivo e retirá-las na mesma ordem em
que foram introduzidas. O termo FIFO se refere à expressão “first in
first out ” ( 1 0 a entrar e 1 0 a sair ).

89
As aplicações das instruções FIFO e LIFO incluem as linhas de
transferência ou montagem, controle de inventário e diagnóstico do
sistema.

1.1.70 - INSTRUÇÕES DE DESLOCAMENTO DE BIT À ESQUERDA


( BSL ) E À DIREITA ( BSR ).
Figura 8.1

Formato da Instrução BSL e BSR

BSL ( EN )
BIT SHIFT LEFT

FILE ( DN )
CONTROL

BIT ADRESS:

LENGHT

( EN )
BSR

BIT SHIFT RIGHT ( DN )


FILE
CONTROL

BIT ADRESS:

LENGHT

Parâmetros das Instruções


- File - é o endereço da série de bits que se deseja manipular. Deve-
se utilizar o símbolo indicador de arquivo # no endereço da série de
bits.
- Control - é o endereço da instrução e o elemento de controle que
armazena o byte de estado da mesma, o tamanho da série ( em
número de bits ) e o apontador de bit ( figura 8.2 ).
Figura 8.2

90
Elemento de Controle da Instrução de Deslocamento de Bit
15 13 11 10 00
EN DN ER UL NÃO ULTILIZADO

ATENÇÃO: O endereço de controle não deve ser utilizado para


nenhuma outra instrução, pois pode ocorrer operação imprevista de
máquina resultando em possíveis avarias ao equipamentos e/ou
danos pessoais.

O byte de estado indica o estado da instrução, conforme o seguinte:


- EN ( bit 15 ) - bit de habilitação. É energizado na transição da linha
de falsa para verdadeira e indica que a instrução foi habilitada.
- DN ( bit 13 ) - bit de executado. Quando energizado, indica que a
série de bits deslocou uma posição.
- ER ( bit 11 ) - bit de erro. Quando energizado, indica que a
instrução detectou um erro, tal como inserção de um número negativo
para o comprimento ou posição. Quando este bit estiver energizado,
deve-se evitar a utilização do bit de saída.
- UL ( bit 10 ) - bit de descarga. Armazena o estado do bit retirado da
série cada vez que a instrução é habilitada. Depois de cada
deslocamento de bit, quando a condição de entrada passa a falsa,
esse bit é resetado. ( os bits de habilitação ( EN 15 ),
executado ( DN 13 ) e erro ( ER 11 ) também são resetados ). A
instrução invalida todos os bits que ultrapassem o último bit na série,
até o próximo limite de palavra.
- Bit Address - é o endereço do bit fonte que a instrução insere no
local do primeiro bit da série BSL ou do último bit da série BSR.
- Lenght - é o número de bits na série, até 2047 bits. O valor 0 faz
com que o bit de entrada seja transferido para o bit UL.
Um valor que ultrapasse o fim do arquivo de programa faz com que
ocorra uma falha grave de run-time. Se o valor do comprimento for
alterado pelo programa de aplicação, certifique-se que este valor seja
válido.

4.8.1 - Deslocamento de Bit à Esquerda:

91
Quando a condição da linha passa de falsa para verdadeira, o bit de
habilitação (EN 15) é energizado e o bloco de dados é deslocado
( para um número de bit mais elevado ) uma posição à esquerda. o
bit especificado no bit fonte é deslocado para a posição do primeiro
bit. O último bit é deslocado para fora da série e armazenado no bit
de descarga
(UL 10 ) no byte de estado do elemento de controle. O deslocamento
é completado em uma varredura. Em operações cíclicas, deve-se
ajustar a posição do bit fonte para o ultimo bit da série ou para o bit
fonte para último bit da série ou para o bit UL.

4.8.2 - Deslocamento de Bit à Direita:

Quando a condição da linha passa de falsa para verdadeira, o bit de


habilitação (EN 15) é energizado e o bloco de dados é deslocado
( para um número de bit mais baixo ) uma posição à direita. o bit
especificado no bit fonte é deslocado para a posição do ultimo bit. O
primeiro bit é deslocado para fora da série e armazenado no bit de
descarga (UL 10 ) no byte de estado do elemento de controle. O
deslocamento é completado em uma varredura. Em operações
cíclicas, deve-se ajustar a posição do bit fonte para o primeiro bit da
série ou para o bit fonte para primeiro bit da série ou para o bit UL.

1.1.71 - CARGA E DESCARGA FFL E FFU.

Formato da instrução:

FFL

FIFO LOAD ( EN )
( DN )
SOURCE
FIFO ( EM )
CONTROL
LENGHT
POSITION

FFU

FIFO UNLOAD
( EN )
FIFO
DEST
CONTROL
LENGHT
POSITION
92
( DN )
( EM )

As instruções FFL e FFU são utilizadas em conjunto. A instrução


FFL transfere as palavras para um arquivo criado pelo usuário e
denominado pilha FIFO. A instrução FFU descarrega palavras do
arquivo FIFO na mesma ordem em que foram introduzidas.

N7:2

# N7:12
Length: 11
Position: 7

93
Quando a condição da linha passar de falsa para verdadeira o
conteúdo do parâmetro especificado em Source é carregado na
posição determinada pelo parâmetro Position à cada transição na
entrada da instrução o conteúdo X é transferido para uma posição
mais baixa na pilha FIFO em direção à posição 0 quando este
conteúdo X é carregado no parâmetro especificado em DEST .

Palavra de controle:
15 14 13 12... 00

EN EU DN EM

Tamanho

Posição

Bits de Estado:

. EN ( bit 15 ) : Bit de habilitação da instrução FFL. Esse bit é


energizado em uma transição de falsa para verdadeira da condição
da linha (FFL) e é desenergizado em uma transição de verdadeiro
para falsa.
- EU ( bit 14 ) : Bit de habilitação da instrução FFU. Esse bit é
energizado em uma transição de falsa para verdadeira da condição
da linha (FFU) e é desenergizado numa transição de verdadeira para
falsa.
- DN ( bit 13 ) : Bit de executado. É energizado pela instrução FFL
para indicar que a pilha está cheia e inibe a carga da pilha.
- EM ( bit 12 ) : Bit de vazio. É energizado pela instrução FFU para
indicar que a pilha esta vazia.

1.1.72 - CARGA E DESCARGA LIFO:


LFL

LIFO LOAD
( EN )
SOURCE
LIFO
CONTROL
LENGHT
POSITION
94
( DN )
( EM )

LFU
( EN )
LIFO UNLOAD
( DN )
LIFO
DEST ( EM )
CONTROL
LENGHT
POSITION

Essas instruções são idênticas ás instruções de carga e descarga


FIFO com exceção de que o último dado introduzido é o primeiro
dado a ser retirado

N7:2

# N7:12

95
Os dados são descarregados do ultimo elemento transferido para a
linha e o valor da posição é então diminuído. Portanto a cada
transição de falsa para verdadeira LFL carrega o conteúdo do
elemento source na pilha na posição indicada pelo parâmetro
Position. Esta posição (“n” ) é então decrementada ( “n - 1” ) com o
valor X sendo deslocado para ela. O conteúdo da posição atual ( “n -
1” ) será transferido para o destino quando ocorrer uma transição de
falsa para verdadeira da condição de linha da instrução LFU.

4.9 - Instruções de sequenciador:


SQO : Saída de sequenciador. Transfere dados de 16 bits para
endereços de palavra a fim de controlar operações sequenciais de
maquina.
SQC : Sequenciador de Comparação. Compara dados de 16 bits
com dados armazenados para monitorar as condições de operação
da máquina ou para fins de diagnóstico . Compara dados de uma
palavra ou arquivo com uma referência se o estado do bits for
igual o bit de encontrado da instrução é energizado (FD).
SQL : Carga de sequenciador. Carrega dados de 16 bits em um
arquivo a cada etapa de operação do sequenciador. Carrega o
conteúdo de um endereço especificado no parâmetro source em um
arquivo especificado por FILE. A cada transição de falsa para
verdadeira da condição da linha a posição é incrementada e o
conteúdo de source é armazenado nesta.

1.1.73 - SQO:
SQO
( EN )
SEQUENCER OUTPUT
( DN )
FILE
MASK
DEST
CONTROL
LENGTH
POSITION

File : indica a pilha de dados ( # ) onde serão inseridos os passos


para a seqüência, ou seja qual os bits da palavra especificada em
dest deverão ser acionados em cada passo.
Mask: Código em Hexadecimal ou endereço do código por onde se
movimenta os dados ou pode-se bloquear determinados bit’s durante
a movimentação.
Dest : Endereço para onde deverão ser enviados os dados referentes
a cada passo.

96
Control : Endereço de controle da instrução.
OPERAÇÃO:
A cada transição de falsa para verdadeira da condição da linha os
elementos especificados em File são transferidos para o parâmetro
dest, e a posição na pilha é incrementada.
 TRANSFERE OS PASSOS DE 1 À 10.
Exercício de Aplicação:
1- Num sistema têm-se um valor de vazão (totalizado) que deverá ser
coletado de 3 em 3 seg. no endereço N7:0 estes valores deverão ser
armazenados em N7:10 até N7:20 e descarregados em N7:30.
2 - Este mesmo programa deverá fazer uma seqüência de
acionamentos em um sistema de válvulas conforme descrito abaixo:
1 ) - Ligar V1,V2,V3,V4,V11
2 ) - Ligar V3,V5,V12,V13,V15
3 ) - Ligar V3,V6,V7,V13
5 ) - Ligar V1,V4,V6,V10
Estes acionamentos deverão ocorrer de 5 em 5 seg, e uma botoeira
retentiva deverá acioná-los.

4.10 INSTRUÇÃO DE SALTO PARA SUBROTINA:


-

97
4.11 - INSTRUÇÃO PID:
1.1.74 - FUNÇÃO PID:
Consiste no controle de uma variável vindo do processo com a
comparação com um valor ideal (Set point) da mesma,gerando um
sinal que fará com que esta variável atinja este valor ideal de acordo
com um algoritmo proporcional,integral e derivativo. A diferença entre
este valor real e valor ideal da variável é chamado de Erro, no inicio
do ajuste este erro é chamado de Erro em regime transitório ( ert) e
após Erro em regime permanente (erp). O objetivo do algoritmo PID é
diminuir este tempo em que ocorre o "ert" e anular o "erp". Para
tanto a parte proporcional (Kc) irá atuar na variação do erro, a
derivativa ( rate ) na velocidade com que o algoritmo irá atuar no
processo, e a integral (reset) atuará eliminando o erro em regime
permanente.

SET POINT + ERRO Variável


EQUAÇÃO PID
SP CV
+ Controlada
PV
Variável
de processo

98
C(t)

Set
point

t
TS TA

1.1.75 - INSTRUÇÃO PID:

Devem ser configurados parâmetros neste instrução:


Control Block : Endereço do bloco de controle da instrução .
Process Variable : Variável de processo coletada no campo. A
entrada da PID recebe valores na faixa de 0 à 4095.
Control Variable : saída controlada.
Control block length: Tamanho do bloco de controle: 80 Words.

PID
Proporcional Integral Derivativo

Control Block
Process Variable
Control Variable
Control Block Length 23

99
Palavra de controle:

15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

EN DN PV SP LL UL DB TF SC OL CM AM TM 0

Codigo de Erro da Subrotina PID 1

Referência SP 2

Ganho Kc 3
Rearme Ti 4
Taxa Td 5

Feed Forwad Bias 6

Referência Max (Smax) 7

Referência Min (Smin) 8

Zona Morta 9

Uso interno 10

Saída Max 11

Saída Min 12

Atualização da Malha 13

Variável do processo em escala 14

Erro de escala SE 15

Saída de controle (0 - 100 %) 16

17

ao
Uso interno

22

100
Devem ser configurados parâmetros neste instrução:
Control Block : Endereço do bloco de controle da instrução .
Process Variable : Variável de processo coletada no campo. A
entrada da PID recebe valores na faixa de 0 à 16384. Portanto
deve-se converter a entrada analógica para este range.
Control Variable : saída controlada.
Control block length: Tamanho do bloco de controle

Na Tela da instrução configura-se:


( X / Y ) : X = PALAVRA DO BLOCO DE CONTROLE
Y = BIT DA PALAVRA

AUTO/MANUAL ( 0/1 ): Em Auto a PID está atuando no processo e


controlando a saída. Em Manual pode-se alterar o valor da
saída CV.
MODE ( 0/0 ) : Timed : PID atualiza a sua saída de acordo com a
atualização da malha.
STI : PID é colocada na subrotina STI ,que deverá ter um tempo
(S:11) igual ao da atualização da malha ( Loop update )
CONTROL ( 0/2 ) : Seleciona a ação de controle de controle usada:
Direta : Ocorre quando têm-se uma variável de processo com
tendência
a ser inferior ao valor de set point - E = SP - PV : CV aumenta se
PV < SP. ( Ex: um processo de aquecimento ).
Reversa: Ocorre quando têm-se uma variável de processo com
tendência
a ser superior ao valor de set point - E = PV - SP : CV aumenta se
PV > SP. ( Ex: aplicação de resfriamento ).
SET POINT SP: ( WORD 2 ) , Valor ideal para variável de processo
de ( 0 à 16383 ).
SCALED PROCESS , PV , ( WORD 14 ) : Somente para exibição .
SCALED ERROR ( WORD 15 ) : Erro em scala , para exibição
DEAD BAND ( WORD 9 ) : Zona Morta, Seleciona-se uma faixa
abaixo e acima da referência ( Set point ) .

101
OUTPUT CV ( WORD 10 ) : No modo AUTO este parâmetro é
somente para exibição; no modo MANUAL ,pode-se introduzir a
porcentagem de saída desejada. ( 0 à 100 ).
LOOP UPDATE: ( WORD 13 ) : Intervalo de tempo entre os cálculos
PID, introduzir um tempo 5 ou 10 vezes o período natural da carga
(Fazer reset e rate igual à 0 e aumentar o ganho ate à saída começar
a oscilar ).
Kc,GANHO PROPORCIONAL ( WORD 3 ) Ganho ajustado para a
metade do valor necessário para fazer com que a saída oscile
quando os termos reset e rate são ajustados em zero. ( 1 à 255 )
RESET TI ( WORD 4 ) TEMPO INTEGRAL ,ajustado igual ao
período natural medido na calibração do ganho. Responsável pela
eliminação do erro. ( 1 à 255 )
RATE TD ( WORD 5 ) TEMPO DERIVATIVO , ajustado para 1/8 do
tempo integral ( 1 à 255 ) atua no tempo em que a variável leva para
se estabilizar.
MIN SCALED SMIN ( WORD 8 ) Valor mínimo da escala interna da
PID para a variável de processo.
MAX SCALED SMAX ( WORD 9 ) Valor máximo da escala interna
da PID para a variável de processo.
BITS INTERNOS DA PALAVRA 0:
0 - TM : modo timed =1, modo STI =0.
1 - AUTO =0 , MANUAL= 1
2 - CM = 1 ( AÇÃO DE CONTROLE DIRETA) , CM = 0 ( AÇÃO DE
CONTROLE REVERSA )
3 - OL = 1 ( LIMITA A VARIÁVEL DE CONTROLE )
5 - SC = 1 , SC= 0 ( QUANDO FOR ESPECIFICADO O VALOR DA
ESCALA DE REFERENCIA )
6 - TF = 0 , TF = 1 ( Tempo de atualização da malha não pode ser
alcançado pelo programa fornecido,devido a limitações no tempo de
varredura ,procurar atualizar a PID em uma velocidade mais lenta ou
programar em STI
8 - DB= 1 , Variável de processo está dentro da faixa de zona morta.
9 - UL = 1 , Ocorre quando a saída de controle CV, calculada exceder
o limite superior de CV.
10 - LL = 1 , Saída de controle CV,calculada exceder o limite inferior
de CV.
11 - SP = 1 , Bit energizado quando a referência exceder o valor
máximo de escala ou o valor mínimo .
12 - PV =1 Quando PV > 16383

102
13 - DN = 1 , Durante as varreduras que o PID é computado.
15 - EN = 1 , Segue a linha da PID

OBS:
- Faixas de E/S: * Inserir um valor de SET POINT multiplicado
por 100 e ajustar Smáx e Smin também multiplicado por
100,para facilitar ajustes da PID.
- Deve-se escalonar o variável de processo para valores de 0 à
16.383 , que é faixa interna de variação da PID.
- Com a zona morta a saída não é alterada enquanto o erro
permanecer dentro desta faixa, durante o tempo em que a PID
permanece na zona morta a instrução considera o valor de erro
igual a zero ou seja a PID não atua no processo.
- Pode-se limitar a saída ,para tanto basta energizar o bit de
habilitação de limite ( 3 )
- No Modo Manual Pode-se inserir um valor de CV de 0 à 100
%.
Este valor é convertido em um número de o à 16383 e escrito no
endereço da variável de controle.
- FEEDFORWARD: Valor que será adicionado à saída para evitar
distúrbios.
- Quando se utilizar válvula reversa na saída,pode-se subtrair o
valor máximo 16.384 do valor de CV.
- Pode-se estabelecer limites para as saídas de 0 à 100%.
- Um aumento de Kc, pode gerar instabilidade no sistema.
- Geralmente usa-se o termo derivativo para controles de
temperatura e controles de Pressão e Vazão usa-se controlador
PI, Proporcional e Integral.

103
4.12 - Instruções de E/S imediatas:
 IIM
Busca o ultimo dados de entrada e o deixa disponível para as
instruções que se seguem . Configurando o slot no qual o módulo se
encontra.
 IOM
Atualiza as saídas de acordo com a lógica precedente. Configurando
o slot no qual o módulo se encontra.

IIM ou IOM
Slot
Mask
Length

 Slot: Localização do módulo na ranhura.

 Mask: Pode-se desabilitar alguns Bit's.

 Length: Quantidade de palavras por módulo.

104
4.13 - Manutenção & LOCALIZAÇÃO DE FALHAS

1.1.76 - GENERALIDADES:
Existem dois modos de se localizar falhas: através dos Led's de
diagnóstico (se encontram nos Anexos) e através do arquivo de
status cujos códigos de falha de erro grave, as prováveis causas das
falhas e a recomendação sobre a ação corretiva encontram-se
descritos neste capítulo.
A descrição das Palavras do arquivo se Status dos controladores se
encontram nos anexos bem como manutenção do siatema de
controle.
Os códigos de falhas descritos a seguir se referem aos
controladores 5\01,5\02,5\03,5\04,5\05 e shoebox, sendo que do
5\03 em diante existem outros códigos que se referem a aplicações
mais complexas e que se encontram no manual do produto.

1.1.77 - LIMPANDO AS FALHAS


Pode-se limpar uma falha sem a utilização da rotina de erro do
usuário, através dos seguintes métodos:
 Desenergizando-se manualmente o bit de falha grave S:1/13 no
arquivo de status, através do dispositivo de programação ou
DTAM. O controlador então entra no modo Programação para que
a condição que causa a falha seja corrigida e, a seguir, o
controlador entra no modo de Operação ou Teste.
 Energizando-se o bit de Falha na Energização (Fault Override)
S:1/8 no arquivo de status, a fim de que a falha seja limpa quando
a alimentação for aplicada, presumindo-se que o programa de
aplicação não está corrompido.
 Energizando-se um dos bits de autocarga S:1/10, S:1/11 ou S:1/12
no arquivo de status do programa numa EEPROM, para
automaticamente transferir um novo programa sem falha do
módulo de memória para RAM, quando a alimentação for aplicada.
Nota de Aplicação: A falha grave específica de uma aplicação pode
ser determinada pelo usuário, escrevendo-se seu valor único para
S:6 e então energizando-se S:1/13.
Utilização da Rotina de Erro do Usuário - Apenas Controladores
SLC-5/02 e demais SLC’s
Ao designar um arquivo de sub-rotina de erro do usuário, a
ocorrência de falhas do usuário, recuperáveis ou não recuperáveis,
fará com que a sub-rotina indicada seja executada em uma
varredura. Se a falha for recuperável, a sub-rotina pode ser usada
para solucionar o problema e limpar o bit de falha S:1/13. O
controlador então continuará no modo Operação. Se a falha for não

105
recuperável, a sub-rotina pode ser empregada para enviar uma
mensagem através da instrução de mensagem para outro nó da rede
DH-485 com informação do código de erro e/ou efetuar uma parada
do processo.
A sub-rotina só é executada nas falhas referentes ao usuário

1.1.78 - DESCRIÇÃO DE CÓDIGO DE ERRO E AÇÃO


RECOMENDADA
As tabelas a seguir contêm a descrição, a causa prováveis e a ação
recomendada para a correção dos seguintes tipos de erros:
 Erros na Energização (tabela 0.A)
 Erros na Operação (tabela 0.B)
 Erros de Run-time (tabela 0.C)
 Erros da Instrução de Programa do Usuário (tabela 0.D)
 Erros de E/S (tabela 0.E)
Tabela 0.A
Erros na Energização
Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0001 Erro de NVRAM  Ruído Solucionar o problema,
 Raio recarregar o programa e
 Aterramento colocar o controlador em
inadequado Operação. Pode ser usada
 Falta de supressão de a característica de
surto nas saídas com autocarga com um módulo
cargas indutivas de memória p/
 Fonte de alimentação automaticamente
com potência recarregar o programa e
inadequada introduzir o modo
 Perda de back-up de Operação.
bateria ou capacitor
0002 Tempo de Watchdog  Ruído Solucionar o problema,
inesperado  Raio recarregar o programa e
 Aterramento colocar o controlador em
inadequado Operação. Pode ser usada
 Falta de supressão de a característica de
surto nas autocarga com um módulo
saídas
c/cargas indutivas de memória p/
 Fonte de alimentação automaticamente
com recarregar o programa e
potência
inadequada introduzir o modo
Operação.
0003 Erro na memória do A memória do módulo de Reprogramar o módulo de
módulo de memória memória está corrompida memória. Se o erro
persistir, substituir o

106
módulo de memória.
0004 Erro de memória ocorreu  Ruído Solucionar o problema,
durante o modo Operação  Raio recarregar o programa e
 Aterramento colocar o controlador em
inadequado Operação. Pode ser usada
 Falta de supressão de a característica de
surto nas saídas com autocarga com um módulo
cargas indutivas de memória p/
 Fonte de alimentação automaticamente
com potência recarregar o programa e
inadequada introduzir o modo
Operação.
Tabela 0.B
Erros na Operação
Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0010 O controlador não está na A revisão do controlador Consultar a Allen-Bradley.
revisão adequada não é compatível com o
nível de revisão para o
qual o programa foi
desenvolvido.
0011 O arquivo executável Programa incompatível ou Recarregar o programa ou
número 2 está ausente corrompido reprogramar com
Software APS da Allen-
Bradley.
0012 O programa de aplicação  Ruído Solucionar o problema,
tem um erro de memória  Raio recarregar o programa e
 Aterramento colocar o controlador em
inadequado Operação. Se o erro
 Falta de supressão de persistir, assegurar que
surto nas saídas com seja usado o Software de
cargas indutivas Programação APS da
Allen-Bradley para
desenvolver e carregar o
programa.
0013  O módulo de memória  Um dos bits de status  Instalar um módulo de
necessário não está está energizado no memória no controlador,
instalado, ou programa mas o ou
módulos de memória  carregar o programa do
 S:1/10 ou S:1/11 não requerido não está controlador p/ o módulo
está energizado como instalado. de memória.
requerido pelo  Bit de status S:1/10 ou
programa S:1/11 não está
energizado no programa
armazenado no módulo
de memória, mas está
energizado no programa
do SLC 500.
0014 Erro no arquivo interno  Ruído Solucionar o problema,

107
 Raio recarregar o programa e
 Aterramento colocar o controlador em
inadequado Operação. Se o erro
 Falta de supressão de persistir, assegurar que
surto nas saídas c/ seja usado o Software de
cargas indutivas Programação APS da
 Fonte de alimentação c/ Allen-Bradley para
potência inadequada desenvolver e carregar o
programa.
0015 Erro no arquivo de  Ruído Solucionar o problema,
configuração  Raio recarregar o programa e
 Aterramento colocar o controlador no
inadequado modo Operação. Se o erro
 Falta de supressão de persistir, assegurar que
surtos nas saídas com seja usado o Software APS
cargas indutivas da Allen-Bradley para
 Fonte de alimentação desenvolver e carregar o
com potência programa.
inadequada
Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0016 Proteção na inicialização Bit de status S:1/9 foi  Reenergizar o bit S:1/9
após perda de energizado pelo programa se isto for consistente
alimentação. A condição do usuário. com os requisitos de
aplicação, e alterar o
de erro existe na
modo para voltar à
energização quando o bit operação, ou
S:1/9 está energizado e  apagar S:1/13, bit de
na ocorrência de perda de falha grave, antes que o
alimentação durante a fim da primeira
operação. varredura de programa
seja atingido.

108
Tabela 0.C
Erros de Run-time
Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0020 Um bit de erro de  Ocorrência de overflow Solucionar o problema de
advertência está em uma instrução programação, recarregar o
energizado no final da matemática ou FRD programa e entrar no modo
 Detecção de erro na Operação.
varredura
instrução de
sequenciador ou
registro de
deslocamento.
 Um erro grave foi
detectado enquanto
executando uma rotina
de falha do usuário.
 Endereços de arquivo
MO-M1 foram
refereciado no programa
do usuário para uma
ranhura desabilitada.
0021 Ocorreu uma falha na Controladores com Controladores com
alimentação de uma estrutura de E/S fixa e estrutura de E/S fixa e
gaveta de expansão de SLC-5/01 FRN 1-4: SLC-5/01 FRN 1-4: Aplicar
E/S. Alimentação foi removida alimentação à gaveta local.
ou a alimentação caiu
Nota: Um sistema modular baixo da especificação Controladores SLC-5/02 e
que encontra uma para uma gaveta de Controladores SLC-5/01
condição de sobretensão expansão. FRN 5: reaplicar
ou sobrecorrente, em alimentação à gaveta de
alguma de suas fontes de Controladores SLC-5/02 e expansão.
alimentação, pode produzir Controladores SLC-5/01
qualquer dos códigos de FRN 5: Este código de erro
erros listados na tabela 0.E está presente somente
(em vez de cód. 0021). O enquanto não for aplicada
LED da fonte de alimentação a uma gaveta
alimentação estando de expansão. Este é o
desligado é indicação de único código de erro de
condição de sobretensão auto-apagamento. Quando
ou sobre corrente. a alimentação for
reaplicada à gaveta de
expansão a falha será
apagada.

109
Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0021 Atenção: Controladores
com estrutura fixa e
Controladores SLC-5/01
FRN 1-4 - Se ocorreu a
falha na alimentação
remota enquanto o
controlador estava no
modo Operação, o erro
0021 fará com que o bit de
erro de advertência do bit
de erro grave (S:1/13) seja
desenergizado na próxima
energização da gaveta
local.
Controladores SLC-5/02 e
Controladores SLC-5/01
FRN 1 a 4 - A alimentação
à gaveta local não precisa
ser reciclada para retornar
ao modo operação. Assim
que a gaveta remota for
realimentada, a CPU irá
reiniciar o sistema.
0022 O tempo de varredura de  O tempo de watchdog  Aumentar o tempo de
Watchdog foi excedido. para o programa do watchdog no arquivo de
usuário está fixado status (S:38), ou
muito baixo.  solucionar o problema
 O programa do usuário do programa do usuário.
foi apanhado num loop.
0023 Arquivo de interrupção  No arquivo de status foi  Desabilitar o valor de
STI inválido ou designado um número referência (S:30) de
inexistente de arquivo STI, mas não Interrupção de STI e o
foi criado o arquivo de número de arquivo
sub-rotina. (S:31) no arquivo de
 O número de arquivo de status, ou
STI designado foi 0, 1  criar um arquivo de sub-
ou 2. rotina de interrupção STI
para o número de
arquivo designado no
arquivo status (S:31). O
número de arquivo não
deve ser 0, 1 ou 2.

110
Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0024 Intervalo de interrupção O valor de referência de  Desabilitar o valor de
STI inválido STI está fora da faixa referência (S:30) de
(superior a 2550ms, ou Interrupção de STI e o
negativo). número de arquivo
(S:31) no arquivo de
status, ou
 criar uma rotina de
interrupção STI para o
número de arquivo
designado no arquivo
status (S:31). O número
de arquivo não deve ser
0, 1 ou 2.
0025 Tamanho da pilha em Uma instrução JSR está Corrigir o programa do
excesso/JSR chama por chamando um número de usuário para satisfazer os
rotina STI. arquivo designado para requisitos e restrições da
uma rotina de STI. instrução JSR.
Recarregar o programa e
iniciar a operação.
0026 Tamanho da pilha em Uma instrução JSR está Corrigir o programa do
excesso/JSR chama por chamando um número de usuário para satisfazer os
rotina de interrupção de arquivo designado para requisitos e restrições da
E/S. uma rotina de interrupção instrução JSR.
de E/S. Recarregar o programa e
iniciar a operação.
0027 Tamanho da pilha em Uma instrução JSR está Corrigir o programa do
excesso/JSR chama por chamando um número de usuário para satisfazer os
rotina de falha do usuário. arquivo designado para requisitos e restrições da
uma rotina de falha do instrução JSR.
usuário. Recarregar o programa e
iniciar a operação.
0028 Valor do arquivo de rotina  Um número de arquivo  Desabilitar o número
de falha "proteção na de rotina de falha foi (S:29) de arquivo de
energização" inválido ou criado no arquivo de rotina de falha no
status, mas o arquivo arquivo de status, ou
inexistente.
não foi criado  Criar uma rotina de falha
fisicamente. para o número de
 O número de arquivo arquivo referenciado no
criado foi 0, 1 ou 2. arquivo status (S:29). O
número de arquivo não
deve ser 0, 1 ou 2.

111
Referência de endereço Por meio de Corrigir o programa do
indexado está além do endereçamento indexado, usuário, alocar mais
002A
arquivo de dados
o programa está espaço de dados usando
específico referenciado.
referenciando um o mapa de memória ou
elemento situado além do salvar novamente o
Referência de endereço
limite de um arquivo. programa permitindo
indexado está fora do
ultrapassagem dos limites
espaço de arquivo de Por meio de
de arquivo. Recarregar o
dados. endereçamento indexado,
programa do usuário.
o programa está
Este problema não pode
referenciado um elemento
ser solucionado
situado além da faixa
escrevendo-se no registro
permitida. A faixa vai de
de índice (S:24).
B3:0 ao último elemento
do último arquivo de
dados criado pelo usuário

Tabela 0.D
Erros de instrução do Programa
Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
0030 Foi feita uma tentativa  Mais do que no máximo Corrigir o programa do
para pular para um dos 4 (8 se estiver usando o usuário para satisfazer os
arquivos de sub-rotina Controlador SLC-5/02) requisitos e restrições para
níveis de sub-rotinas a instrução JSR, então
encadeada. Este código
encadeadas são recarregar o programa e
pode também significar chamadas no programa iniciar a operação.
que um programa tem do usuário.
rotinas potencialmente  Sub-rotinas encadeadas
recursivas. estão chamando sub-
rotinas de um nível
anterior.
0031 Foi detectada uma O tipo ou nível de série  Substituir o SLC-500 por
referência de instrução do Controlador SLC-500 um que suporte o
não suportada. não suporta uma programa do usuário, ou
instrução que está no  modificar o programa de
maneira que todas as
programa do usuário.
instruções sejam
suportadas pelo SLC-
500, recarregar o
programa e iniciar a
operação.
0032 Um parâmetro de O programa está Corrigir o programa do
comprimento/posição de referenciando um usuário ou alocar mais
espaço de arquivo de

112
instrução de elemento que excede um dados usando o mapa de
sequenciador ultrapassa limite de arquivo memória, recarregar e
o fim de um arquivo de estabelecido pela iniciar a operação.
dados. instrução de
sequenciador.

Corrigir o programa do
0033 O parâmetro de O programa está usuário ou alocar mais
espaço de arquivo de
comprimento de uma referenciando um
dados, usando o mapa de
instrução LFU, LFL, FFU, elemento que ultrapassa memória, recarregar e
FFL, BSL ou BSR o limite de arquivo iniciar a operação.
ultrapassa o fim de um definido pela instrução.
arquivo de dados.

0034 Foi introduzido um valor O valor acumulado ou Se o programa do usuário


negativo para o valor pré-selecionado de um está transferindo valores
acumulado ou pré- temporizador no para o acumulado ou pré-
selecionado de um
selecionado de programa do usuário foi
temporizador, assegurar
temporizador. detectado como sendo que esses valores não
negativo. sejam negativos. Corrigir o
programa do usuário,
recarregar e iniciar a
operação.
0034 Um valor pré-selecionado O valor pré-selecionado Se o programa do usuário
de HSC negativo ou zero para a instrução HSC está transferindo valores
(HSC) para a palavra pré-
foi detectado numa está fora da faixa válida.
selecionada de HSC,
instrução HSC.
Faixa válida é 1-32767. assegurar que estes
estejam dentro da faixa
válida. Corrigir o programa
do usuário, recarregar e
iniciar a operação.
0035 Uma instrução TND, SVC Uma instrução TND, SVC Corrigir o programa do
ou REF é chamada dentro ou REF está sendo usada usuário, recarregar e
de uma rotina de falha do numa rotina de falha do iniciar a operação.
usuário ou interrupção. usuário ou interrupção, o
que não é permitido.
0036 Um valor inválido está Um valor inválido foi
sendo usado para um carregado em uma
parâmetro de instrução instrução PID pelo
PID. programa, ou pelo usuário
através da função de
monitoração de dados

113
desta instrução.
0038 Uma instrução RET foi Uma instrução RET reside Corrigir o programa do
detectada em um arquivo no programa principal. usuário, recarregar e
que não é de sub-rotina. iniciar a operação.

Tabela 0.E
Erros de E/S

Códigos de Erro: Os caracteres xx nos seguintes códigos representam o número de


ranhura (em hexa). Os caracteres xx se tornam 1F se a ranhura exata não puder ser
determinada.
Falhas de E/S Recuperáveis (somente Controladores SLC-5/02): Muitas falhas de E/S
são recuperáveis. Para recuperar, deve-se desabilitar a ranhura específica, xx, na rotina
de falha do usuário. Se não desabitar a ranhura xx, o controlador irá falhar no final da
varredura.

Número da Ranhura (xx) em Hexadecimal


Ranhura xx

0 00
00
1 01
2 02
3 03
4 04
5 05
6 06
7 07

Ranhura xx
Cód.
0 00
Erro 1 Descrição
01 Causa Provável Ação Recomendada
2 02
(Hex) 3 03
xx50 Foi detectado04um erro de  Ruído
4 Solucionar o problema,
5 05  Raio
dados na gaveta. apagar a falha e
6 06  Aterramento
7 07 reintroduzir o modo
inadequado Operação.
 Falta de supressão de
surto em saídas com
cargas indutivas
 Fonte de alimentação
com potência

114
inadequada
xx51 Foi detectado um erro de Se for um módulo de E/S Aplicar alimentação ao
run-time de impedimento discreta, o problema é de sistema. Se o problema
de continuidade ("stuck" ruído. Se for um módulo não for solucionado,
run-time error) em um especial de E/S, consultar substituir o módulo.
módulo de E/S. o respectivo manual.

Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
xx52 Um módulo necessário Um módulo de E/S  Desabilitar a ranhura
para o programa de configurado para uma no arquivo de status
aplicação foi detectado ranhura específica está (S:11 e S:12), ou
como ausente ou faltando ou foi removida.
 inserir na ranhura o
removido.
módulo requerido.
xx53 Ao ir para Operação, um  A ranhura de E/S não  Desabilitar a ranhura no
programa declara uma está configurada para arquivo de status (S:11
ranhura como não um módulo, mas um e S:12), apagar a falha e
utilizada, e essa ranhura é módulo está presente. iniciar a operação, ou
detectada como tendo um  O módulo de E/S se  remover o módulo,
módulo de E/S inserido. reinicializou. eliminar a falha e iniciar
Este código pode também a operação ou
significar que um módulo  modificar a configuração
de E/S foi auto- de E/S para incluir o
reinicializado. módulo, recarregar o
programa e iniciar a
operação.
 se o módulo se
reinicializou, eliminar a
falha e iniciar a
operação.
xx54 Um módulo necessário Um módulo de E/S numa  Substituir o módulo
para o programa de ranhura específica é de diferente pelo módulo
aplicação é detectado tipo diferente da correto, eliminar a falha
como sendo o tipo errado. configuração feita pelo e iniciar a operação, ou
usuário para essa ranhura.  alterar a configuração
de E/S para a ranhura,
recarregar o programa e
iniciar a operação.
xx55 Um módulo de E/S  Se este é um módulo de  Se este é um módulo de
discreta, necessário para o E/S discreta, a E/S discreta deve-se
programa do usuário, foi contagem de E/S está substituí-lo por outro
detectado como tendo o diferente da selecionada que tenha o contador de
contador de E/S ou o driver na configuração de E/S. E/S selecionado na

115
de E/S errado. Este código  Se este é um módulo configuração de E/S.
pode também significar especial de E/S, o driver Eliminar a falha e iniciar
que o driver de placa da placa está incorreto. a operação, ou
especial está incorreto.  alterar a configuração
de E/S para
corresponder ao módulo
existente, então
recarregar o programa e
iniciar a operação.
 Se este módulo de E/S
especial, deve-se
consultar o respectivo
manual.

Cód. Descrição Causa Provável Ação Recomendada


Erro
(Hex)
xx56 A configuração da gaveta A configuração de gaveta Corrigir a configuração de
está incorreta. especificada pelo usuário gaveta, recarregar o
não corresponde ao programa e iniciar a
hardware. operação.
xx57 Um módulo especial de O módulo especial de E/S Reciclar a alimentação na
E/S não respondeu a um não está respondendo ao gaveta. Se isto não
comando de Memória de controlador no tempo solucionar o problema,
Bloqueio Compartilhado consultar o respectivo
permitido.
dentro do limite de tempo manual do módulo especial
requerido. de E/S. Se necessário,
substitua o módulo.
xx58 Um módulo especial de Consultar o manual do Reciclar a alimentação na
E/S gerou uma falha usuário para o módulo gaveta. Se isto não
genérica. O bit de falha do especial de E/S. solucionar o problema,
módulo é energizado (1) no consultar o respectivo
byte de status do módulo. manual do módulo especial
de E/S. Se necessário,
substitua o módulo.
xx59 Um módulo especial de Um módulo especial de Consultar o manual do
E/S nào respondeu a um E/S não completou um usuário do módulo especial
comando que tinha sido comando de um de E/S. Se necessário,
completado dentro do substitua o módulo.
controlador.
limite de tempo solicitado.
xx5A Problema de interrupção No caso de um módulo de Reciclar a alimentação na
no hardware ("stuck"). E/S discreta, este é um gaveta. Verificar o
problema de ruído. Se problema de ruído e
assegurar que foram
este é um módulo
adotadas práticas de
especial de E/S, deve-se aterramento adequadas.
consultar o respectivo Se este é um módulo

116
manual. especial de E/S, consultar
o respectivo manual. Pode
ser necessário substituir o
módulo.
xx5B Erro de configuração no Arquivo G está incorreto Consultar o manual do
arquivo G - tamanho do para o módulo nesta módulo especial de E/S.
arquivo G do programa de ranhura. Reconfigurar o arquivo G
aplicação excede a como descrito no manual.
capacidade do módulo. Recarregar e iniciar a
operação.
xx5C Erro de configuração de Arquivos M0-M1 estão Consultar o manual do
arquivo M0-M1 - O incorretos para o módulo usuário para o módulo
tamanho do arquivo M0-M1 nesta ranhura. especial de E/S.
do programa excede a Reconfigurar o arquivo M0-
capacidade do módulo. M1 como descrito no
manual. Recarregar e
iniciar a operação.

xx5D Interrupção solicitada não O módulo especial de E/S Consultar o respectivo


é suportada pelo solicitou serviço que o manual do módulo para
controlador. controlador não suporta. determinar quais
controladores suportam o
módulo. Trocar o
controlador por um que
suporte o módulo.

Cód.
Erro Descrição Causa Provável Ação Recomendada
(Hex)
xx5E Erro no driver de E/S do O software do driver de Recarregar o programa
controlador (software). E/S do controlador está usando o Software APS da
corrompido. Allen-Bradley.
xx60 Identifica um erro grave
a recuperável no módulo de
xx6F E/S específico. Consultar o _______ _______
manual do usuário para
detalhes sobre o módulo
especial.
xx60 Identifica um erro grave
a não recuperável em um
xx6F módulo de E/S específico. _______ _______
Consultar o manual do
usuário para detalhes
sobre o módulo especial.
xx90 Problema de interrupção Um módulo especial de Consultar o respectivo
numa ranhura desabilitada. E/S solicitou o serviço manual do módulo especial
enquanto uma ranhura de E/S. Se necessário,
estava desabilitada. substitua o módulo.
xx91 Uma ranhura desabilitada Um módulo especial de Reciclar a alimentação na
apresentou falha. E/S numa ranhura gaveta. Se isto não
desabilitada apresentou solucionar o problema,

117
falha. consultar o manual do
módulo especial de E/S. Se
necessário, substitua o
módulo.
xx92 Arquivo (ISR) de sub-rotina Estão incorretas as Corrigir as informações de
de interrupção de módulo é informações de configuração de
inválido ou inexistente. configurações de E/S/arquivo ISR para o
E/S/arquivo ISR para um módulo especial. Consultar
módulo especial de E/S. o respectivo manual para
informações corretas de
arquivo ISR. Recarregar o
programa e iniciar a
operação.
xx93 Erro grave específico não O controlador não Consultar o respectivo
suportado no módulo de reconhece o código de erro manual do módulo especial
E/S. de um módulo especial de de E/S.
E/S.

xx94 No modo Teste ou O módulo foi inserido na Nenhum módulo deve ser
Operação, um módulo foi gaveta energizada, ou o inserido em uma gaveta
detectado como sendo módulo se reinicializou. que estiver recebendo
inserido sob energização. alimentação. Se isto
Esse código pode também ocorrer e o módulo não for
significar que um módulo danificado, deve-se:
de E/S se reinicializou.  remover o módulo,
apagar a falha e iniciar a
operação, ou
 adicionar o módulo à
configuração de E/S,
referenciar o módulo no
programa usuário,
recarregar o programa e
iniciar a operação.

118
5. - SOFTWARE DE COMUNICAÇÃO RSLINX.
5.1 - Acessando o software:

5.2 configurando drivers.

Comunicação
através
Do canal serial do
CLP

Utilizando cartão KTC

119
Acione a
configuração
Automática

Selecione as configurações
constantes no hardware da placa
KTC

120
Após certificar-se que os dispositivos estão ativos minimizar
o RSLinx e abrir o RSLogix

Clicar duas
Vezes para
visualizar os
dispositivos
ativos

Drivers Ativos no PC

6. SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO RSLOGIX500.

121
Após acessar o software vamos criar um novo programa.

Criar um novo
programa

Selecione o tipo
de CPU utilizada
Aceitar as
Escolhas

Seleciona-se o driver
Para comunicação

122
Configurar
Os cartões de
I/O chassis e Ler a configuração dos
fontes cartões se você estiver
Com o driver ativo

Selecione Chassis
utilizados

Selecione oos módulos e


arraste-os até o chassi

Configurar
automaticamente

123
Selecione os módulos
Arraste e após feche
esta tela

Configurando Canais de comunicação

MENU
CONFIGURAÇÃO
DOS CANAIS

124
ENDEREÇO DA CPU
NA REDE ETHERNET

125
Configurando o Canal
Serial do controlador

Inserindo comentarios às rungs e endereços

Inserido comentarios
e simbolos à base de
dados.

126
ALTERANDO PROPRIEDADES DO CONTROLADOR:

127
Através desta
tela pode-se habilitar e
desabilitar os slots
Impedindo que o
Processador execute a
varredura dos mesmos

ACESSANDO O
ARQUIVO DE
STATUS DO
CONTROLADOR

Após verificar qual erro


ocorreu apagar a falha
através da tecla indicada

128
Altera-se data e hora do
controlador.

Através do editor de
Multipoint pode-se
supervisionar endereços
do controlador

129
CRIANDO ARQUIVOS DE PROGRAMA OU SUBROTINAS DO USUÁRIO

Imprimindo programa aplicativo

130
Exibindo um preview
Da impressão

Configurando página para


impressão

ACESSANDO O PLC ON-LINE

131
Selecione o driver
A ser utilizado

Grava o programa do
CLP para o Micro
Acessa "On-Line" a
CPU selecionada
em
"Processor Node"

Verifica quais são as CPU's


Que estão ON-line Grava o programa do
micro para o CLP

Inserindo forces ao programa aplicativo

Habilita-se
os forces

Através deste
submenu pode-se
forçar pontos de
De E/S

132
Editando uma linha de programação.

Clicar e arrastar
Escolha as o contato ou digitar
instruções a linha.

Após digitada
A linha aceitá-la

Escolha o paralelo arraste


Para linha e solte no ponto
verde

Algumas Instruções
necessitam configurações
Determinadas na tela de
setup "clicar duas vezes"
neste ponto.

133
Comando de procura e troca de endereços

Utilizando o Help

Este comando lhe permite


Obter informações sobre todas
as instruções do CLP bem
como dúvidas sobre a
utilização dos recursos do
software

134
7. - EXERCÍCIOS APLICATIVOS :
Desenvolver os Exercícios apresentados para melhor
fixação do aprendizado.

EXERCÍCIO1:

Um tanque pode conter dois tipos de misturas diferentes dependendo


da seqüência e do tempo que as bombas A,B e C são ligadas. o tipo
de mistura poderá ser acionada mediante uma chave ou botão na
entrada do PLC. Considerando que a bomba A bombeia 10 litros do
produto por segundo mostrar em um endereço N7;10 o total do
produto de "A" descarregado após algumas operações. E após o
final de cada mistura informar qual a mistura foi executada. O total
do produto de A deverá ser convertido para o rangue de 0 à 32767
para que possa ser coletado por um sistema supervisório no
endereço N7:10.
MISTURA 1 MISTURA 2
Seqüência : A B C B C A
Tempos(seg) 6 8 4 8 6 4

EXERCÍCIO 2 :
As figuras apresentadas na próxima página se referem a um sistema
industrial de maquina de extrusão saem tubos a uma velocidade"v" e
em caso de defeito o operador desliga a maquina.
O sistema de corte se processa quando o carrinmho se encontra na
posição C2 e o tubo alcança a chave fim de curso C1 . o carrinho
através de um acionamento atinge a velocidade "v" em C3 ,quando a
morsa fecha e a serra circular baixa serrando o tubo (a serra circular
funciona constantemente) .
O carrinho retorna à sua posição inicial e antes de alcançar esta
posição o seu acionamento é desligado por C7 . atingindo por inércia
a chave C2.
C1 - Posicionamento do tubo
C2 - Posição inicial do carrinho
C3 - Sincronismo do carrinho com o tubo
C6 - fechar a morsa
C4 - Baixar a serra

135
C5 - Subir a serra
C7 - retornar carrinho

Algoritmo.
1 - Posicionamento do tubo em C1 e posição do carrinho em C2
2- Acionar carrinho para frente
3- Sincronizar carrinho com o tubo - Chave C3
4- Desligar carrinho para frente
5- Fechar morsa até C6
6- Descer Serra até C4
7- Subir serra até C5
8- Abrir morsa
9- Tempo de espera para reversão
10- ligar retorno do carrinho
11- Desligar retorno do carrrinho C7
Fluxograma:
INICIO

POSICIONAR C1 ,C2

ACIONAR CARRO

SINCRONIZAR C3

FECHAR MORSA

136
C5

VISTA
C6 C4
FR0NTAL

C1

VISTA
LATERAL

C7 C3
C2

Desenvolver um programa aplicativo para o exercício proposto.

137
Exercício 3 - Observe o processo abaixo:
Motor Baixa rotação
Termopar 4À
M
TRANSMISSOR
20
mA

NIVEL EMERGENCIA

B NIVEL 1

V2
V1 F1 B1

Nível Mínimo A
B2 F2

AQUECEDOR

Elaborar um programa aplicativo para CLP que irá fazer o controle de


nível e de temperatura para o tanque descrito acima sabendo-se que
temperatura ideal é de 80 ºC e que o nível deverá ser mantido entre
nível mínimo ( A ) e nível 1 ( B ). Quando o nível estiver entre A e
B e a temperatura estiver entre 80 e 85 º C pode-se retirar o liquido
através de V2 e B2

138
8. - GLOSSÁRIO
ATENÇÃO! Este glossário visa somente a tradução, para o português, de algumas
palavras que aparecem nas teclas de funções do software. Temos assim a
intenção de facilitar o aprendizado e a manipulação do software. Para esclarecer
qualquer dúvida com relação ao objeto de cada função, deve ser consultado o
manual do software de programação.

ACTIVE - Ativo
ADDRESS COMENT - Comentários de endereço
ALL - Todos
APPEND - Acrescentar

BEGIN OPER.. - Começa operação

CANCEL EDITS - Cancela edição


CHANGE FILE NAME - Mudo o nome do arquivo
CHANGE MODE - Muda o modo
CHANGE PASSWORD - Muda a senha
CLEAR MEMORY - Apaga a memória
COMPARE - Comparação
CONFIG DISPLAY - Configuração de tela
CONFIG. DOCUMENT - Configura a documentação
CONNECT TYPE - Tipo de conexão
COPY - Copiar
CREAT REPORTS - Criar relatórios
CREAT - Criar
CREAT FILE - Criar arquivo
CREAT LADDER FILE - Criar arquivo ladder

DATA MONITOR - Monitora dados


DEFINE DIR. - Define diretório
DELETE FILE - Apaga arquivo
DELETE - Apagar
DESTINATION - Destino
DISABLE - Desabilita
DISCARD - Descartar
DOCUMENT - Documentação

139
E

EDIT DBASE - Editar base de dados (símbolos)


EDIT - Editar
ENABLE - Habilita
EXIT SYSTEM - Sai do sistema
EXIT TO DOS - Sai para o DOS
EXIT - Sair

FILE UTILS - Utilitários de arquivo


FORCE - Forçar
FUNCTION - Função

GENERAL OPTIONS - Opções gerais


GENERAL UTILITY - Utilitários gerais

INACTIVE - Inativo
INSERT - Inserir
INSTRUCT. COMMENT - Comentários de instrução

KEY - Chave

LIST - Lista

MEMORY MAP - Mapa de memória


MODIFY - Modificar
MONITOR FILE - Monitorar arquivos
MONITOR INPUTS - Monitorar entradas
MONITOR OUTPUTS - Monitorar saídas
MULT - Vários
MUT. RUNG - Múltiplas linhas

140
N

NAME - Nome
NO - Não
NUMBER - Número

OFF - Desligar
OFF-LINE PROG. - Programação em OFF-LINE
OFF-LINE CONFIG. - Configuração em OFF-LINE
OFF-LINE REPORTS - Gerar relatórios em OFF-LINE
ON - Ligar
ON-LINE CONFIG. - Configuração em ON-LINE
ON-LINE PROG. - Programação em ON-LINE

PAGE LENGTH - Altura da página


PAGE WIDTH - Largura da página
PLC ADRESS - Endereço do PLC
PORT NUMBER - Número da porta
PRESS - Pressionar
PRINTER CONFIG. - Configuração da impressora
PRINTER TYPE - Tipo de impressora
PRINT/VIEW - Imprimir / observar
PROC. FUNCTIONS - Funções do processador
PROC. STATUS - Estado do processador
PROGRAM DIRECTORY - Diretório do programa

R
REMOVE - Remover
RENAME PROC. - Renomear o processador
RENAME - Renomear
REPORTS - Gerar relatórios
RESET REPORTS - Desmarca relatórios para impressão
RESTAURE - Restaurar
RETURN TO MENU - Retornar para o menu
RUNG COMMENT - Comentários de linha
RUNG -Linha

141
S

SAVE CONFIG. - Salvar configuração


SAVE - Salva
SEARCH -Procura
SELECT ALL - Seleciona todos
SELECT DEVICE - Seleciona dispositivo
SELECT NAME - Seleciona nome
SELECT RUNG - Seleciona linha
SELECT - Seleciona
SINGLE RUNG - Linha simples
SINGLE - Único
SOFWTARE CONFIG. - Configuração do software
SPECIFY BIT -Especifica um bit
SUPPRESS - Suprime
SYMBOL - Símbolo

TERM. ADRESS - Endereço do terminal


TITLE - Título
TOGGLE REPORTS - Marca relatórios para impressão
TO/FROM FLOPPY - Para / do disquete

UNDELETE - Recuperar

WHO - Quem

YES - Sim

142
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.

1 . SLC 500 Family of Small Programmable controllers - System


Overview - 1.995 Allen Bradley Company
2 . Advanced Programing Software - 1747 PA2E User Manual -
Publication IC-942 Dated August 1992 Allen Bradley Company
3 - NATALE, FERDINANDO - Automação Industrial - Editora Erica:
São Paulo 1.995.
4 - SLC 500 Modular Hardware Style - Installation and Operation
Manual , March 1.993 Allen Bradley Company.
5 - OLIVEIRA,JÚLIO CÉSAR P. - Controlador programável . São
Paulo. Makron Books, 1.993.
6 - Micro mentor , Entendendo e utilizando os microcontroladores
programáveis. Allen Bradley Company, Inc. 1.996.
7- 1785-2.36BR - PLC5 - Visão Geral do sistema - Rockwell
Automation,
outubro 1.996.

10. ANEXOS:

143
144
10.1 - Indentificando componentes do controlador.

145
10.2 - Instalando componentes de Hardware:

146
10.3 - Procedimentos para interligação das redes:

147
10.4 - Recomendação para fiação de Dispositivos de Entradas e saídas.

148
10.5 - Manutenção do sistema de controle.

149
10.6 - Localização de falhas pelos Leds de Diagnóstico

150
10.7 - Instalando Redes DH485

151
10.8 - Instalando Redes DH+

152
10.9 - Interfaces de Comunicação RS232.

153
10.10 - Consumo dos módulos e processadores.

154
10.11 - Comunicação de dispositivos em Ethernet.

155
10.12 - Arquivo de Status dos Controladores.

156

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