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PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPURAH ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE


FARMACIA BASICA MUNICIPAL

POP 08– DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

1 – Objetivos

Definir as normas a serem aplicadas na dispensação de medicamentos em Farmácia.

2 – Alcance

Auxiliares de farmácia que receberam o treinamento.

3 – Responsabilidades:

Farmacêutico Responsável.

4 – Definições

• Medicamentos Tarjados: medicamentos que apresentam em sua embalagem tarja vermelham


ou preta e cujo uso requer a prescrição por profissional habilitado;
• Medicamentos de Referência: produto inovador registrado no órgão federal de vigilância
sanitária e dispensado no país. Sua eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro;
• Medicamento Genérico: medicamento dispensado pelo nome de seu princípio ativo, sem a
marca comercial e que têm comprovada sua bioequivalência e biodisponibilidade em relação ao
medicamento de referência;
• Medicamento Similar: aquele que contém o (s) mesmo (s) princípio (s) ativo (s) apresenta a
mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica do medicamento de referência, podendo diferir nas características relativas ao
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipiente e veículos,
devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;
• Medicamento de Uso Contínuo: utilizados continuamente no tratamento de doenças crônicas e
ou degenerativas;
• Prescrição: ato de indicar o medicamento a ser utilizado pelo paciente, de acordo com proposta
de tratamento farmacoterapêutico, que é privativo de profissional habilitado e se traduz pela
emissão de uma receita;
• Problema relacionado ao medicamento: situação de risco potencial ou real na vigência de um
tratamento medicamentoso.

5 – Precauções

• A dispensação de medicamentos aos pacientes realizada na farmácia básica é feita somente com
prescrição médica do sistema SUS em 02 (duas vias), documento de identificação e cartão
nacional do SUS (CNS) do paciente.
• Convém ressaltar que as receitas médicas, enfermeiras e odontológicas no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS), devem adotar obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira –

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DCB (ou seja, o nome genérico, da substância ativa), instituída pela Portaria nº 1.179, de 17
de junho de 1996 da ANVISA – ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI),
conforme determina o art. 3º da Lei Federal n° 9.787/1999.
• Não será dispensado para menores de 16 anos sem acompanhamento de responsável legal.
• Somente será realizada a dispensação sem receituário em casos de urgências.
• Carimbar todas as receitas com o carimbo de dispensação preencher como código da
dispensação, quantidade aviada e data no caso de antimicrobianos anotar o lote.

6 – Procedimentos

6.1. Medicamentos

A dispensação de medicamentos será realizada somente mediante a apresentação do receituário em


02 (duas) vias, que deverá ser analisado pelo farmacêutico, observando os seguintes itens:

• Estar sem rasuras ou emendas, legível, observada a nomenclatura e o sistema oficial do


Brasil de pesos e medidas;
• Apresentar o nome e endereço residencial do paciente;
• Apresentar nome DCB (nome genérico ou substancia ativa), apresentar forma farmacêutica,
posologia, apresentação, método de administração e duração do tratamento;
• Apresentar data, assinatura, carimbo e nº de inscrição no respectivo conselho profissional do
prescritor, de forma a facilitar sua identificação;
• A dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial deve observar o receituário
específico e a notificação da receita;
• Quando o atendimento for para gestante, criança ou idoso, o farmacêutico acompanha a
dispensação.
• Será obrigatório, no ato da entrega do medicamento:
I – Cadastrar o usuário no sistema com todas as informações sobre identificação,
localização, dados clínicos, medicamentos de uso continuo;
II – Anotar a quantidade de medicamento fornecida;
III – Datar e carimbar (dispensada) nas 02 (duas) vias da receita;
IV - Devolver a segunda via ao paciente; salvo uso continuo;
V- Arquivar a 1a (segunda) via pelo prazo de 01 (um) ano; salvo notificação de receita e
receita de controle especial que deverão seguir a Portaria 344/98.

6.1.1 Interpretação do receituário

Também realizado pelo farmacêutico responsável e são considerados:

• Aspectos terapêuticos (farmacêuticos e farmacológicos);


• Posologias estranhas, quantidades exageradas de itens e outras do gênero são decididas pelo
farmacêutico;
• Adequação ao indivíduo;
• Contra-indicações e interações;

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• Se a prescrição apresenta duas ou mais substancias ou princípios ativos não associados em


interações não recomendáveis, o farmacêutico deverá entrar em contato com o profissional
prescritor para esclarecer eventuais problemas que tenha detectado;
• Dentro das necessidades, o usuário deverá ser orientado por escrito de forma legível e de
fácil compreensão quanto à forma, posologia (como, quando e quanto), modo de usar,
duração do tratamento, efeito colaterais, contra-indicações, dietas alimentares e outros que
possam comprometer a terapêutica. Se forem medicamentos controlados, são feitos
esclarecimentos sobre efeitos colaterais indesejáveis ou que alterem o sistema neurológico;
• Na dispensação, cabe ao farmacêutico verificar as condições de estabilidade do
medicamento, o estado da embalagem, a bula e o prazo de validade, assim como informar ao
paciente a acerca do uso correto e seguro dos medicamentos e, ainda orientações sobre as
condições ideais de armazenamento.

6.1.2 – Medicamentos sujeitos a controle especial

Devem-se manter registros atualizados das prescrições de medicamentos que exigem controle,
incluindo as substancias sujeitas a regime de controle especial e de outras em que são
obrigatórias por lei (ver lista de medicamentos controlados) ou por exigências dos organismos
profissionais. Tais registros são realizados pelo farmacêutico nos livros de registros.
6.1.3 – Os antimicrobianos

Devem ser dispensados mediante retenção da Receita comum em 02 (duas) vias, sendo retida a
1ª via retida no estabelecimento e a 2ª devolvida ao paciente carimbada, comprovando a
dispensação, conforme determina a RDC nº20/2011.
6.1.4 – Substituição por medicamento genérico

• O usuário deverá ser esclarecido sobre a existência do medicamento genérico, substituindo,


se for o caso, o medicamento prescrito exclusivamente pelo medicamento genérico
correspondente, salvo restrições expressas de próprio punho consignadas no documento pelo
profissional prescritor.
• No verso da prescrição deverá ser indicado à substituição realizada, citando o nome genérico
do medicamento e a indústria produtora, apondo o carimbo que conste o nome e número de
inscrição no CRF, local e data, assinando a declaração.

6.1.5 – Considerações:

• A prescrição comum terá validade por um período máximo de 10 (DEZ) dias, a partir da
data indicada pelo profissional prescritor.

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• As receitas dos medicamentos de uso contínuo terão validade de 03 meses, o paciente


deverá retornar com a 1ª via da receita carimbada para retirar o restante da quantidade
prescrita.
• A receita de medicamentos contraceptivos, conforme avaliação médica. Poderão ser
dispensadas até 03 (três) cartelas de contraceptivos orais, para três meses de utilização.
• O fornecimento dos medicamentos ficará limitado aos portadores do Cartão SUS - Sistema
Único de Saúde - residentes em TAPURAH, e a sua dispensação deverá ser feita na
quantidade determinada na receita para o período máximo de 30 dias.
• O fornecimento de preservativos não necessita de prescrição e seu acesso deve ser
facilitado com a disponibilização direta nos balcões de recepção das unidades de saúde.

8 – Fluxograma

Recepção do usuário a ser prestado o serviço


pelo Farmacêutico ou Atendente de Farmácia

Apresentação da receita, RG e CNS pelo


usuário. Fazer cadastro no sistema.

Analise da receita realizada pelo farmacêutico


responsável, que deverá observar os itens
necessários para a correta dispensação.
Segundo procedimento descrito.

Carimbar as duas vias da receita com


código da dispensação e quantidade,
devolver a 2º via para o paciente.

Apresentação, pelo farmacêutico, das


informações necessárias ao usuário. Como
possíveis adversidades e especificações sobre
o medicamento.
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9 – Referências

• Manual de Boas Práticas em Drogarias (Dr. Walter Hermano Valtingojer).


• Resolução nº28 de julho 1999 da ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.
• Lei nº 5991, de 17 de dezembro de 1973.
• Portaria nº 1.179, de 17 de junho de 1996 da ANVISA.
• Lei Federal n° 9.787/1999.
• Resolução – RDC nº 33, de 19 de abril de 2000.
• Resolução – RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009.
• Resolução – RDC nº 44, de 26 de Outubro de 2010.

10 – Histórico

Emitido/Conferido/Aprovado: Data: Revisão:

JULIANA CUNHA HOFFMANN 09/10/2012 06/11/2014

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