CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSOS: ENGENAHRIA AMBIENTAL E ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINAS: RESÍDUOS SÓLIDOS / GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PROFESSORA: IVETE VASCONCELOS LOPES FERREIRA
ATERRO SANITÁRIO
Método da trincheira:
1. Composição física dos resíduos – matéria orgânica, papel, papelão, metal, trapo
couro, borracha, plástico, vidro, etc. Essas características permitem avaliar:
• Degradabilidade,
• Potencial de conversão da MO biodegradável em gás metano,
• Taxa de produção e a concentração dos componentes do gás e do percolado
produzidos no aterro
2. Composição química – permite avaliar:
• o grau de resistência à atividade enzimática
• a disponibilidade de nutrientes
• toxicidade relacionada à concentração de subst. tóxicas no aterro que inibem
a atividade das bactérias anaeróbias (cátions alcalinos, cátions alcalinos
terrosos, amônia, sulfetos, metais pesados, compostos orgânicos (ác. Voláteis),
oxigênio e outras substâncias como detergentes, antibióticos, cianetos e
produtos químicos industriais dispostos no lixo.
3. Características físicas
• Tamanho da partícula (trituração em veículos de coleta ou estações de
transferência): quanto menor as partículas maior a reatividade devido a maior
área superficial de contato do substrato ao ataque enzimático pelos
microrganismos.
• Umidade: importante parâmetro função da composição do lixo, condições
climáticas, etc.
• Favorece o meio aquoso, essencial para o processo de produção de gás
• Importante para o processo de transporte dos microrganismos.
• Nas condições brasileiras a umidade varia de 40 – 60%.
• Excesso de umidade _ retardamento na produção de gás pelo favorecimento
da fermentação ácida da MO com geração de ácidos graxos voláteis que
inibem a metanogênese.
1. Cercas: evitar a entrada de catadores e animais, assim como para reter plásticos,
papéis e outros detritos carregados pelo vento Arame farpado ou tela.
7. Galpões para abrigo de veículos: local para guardar as máquinas nos períodos em
que não estiverem em operação, assim como fazer pequenos reparos.
8. Acesso interno e externo: todas as vias de acesso ao aterro devem ser mantidas em
condições de tráfego (macadamizada, apedregulhada e, se preciso, asfaltada) 30 cm
pedra britada + aglutinada + comprimida.
5. A compactação do lixo é feita com o trator que deve subir e descer a rampa de 3 a 5
vezes redução do volume do lixo a 1/3 do volume inicial.
6. Ao final de cada dia de coleta o monte de lixo deverá receber cobertura de terra, de
15 a 30 cm de espessura, ficando assim construída a célula sanitária.
N q
V
V (t/dia)
N nº habitantes
q contribuição per capita de lixo (kg/hab.di a)
densidade média do lixo compactado (t/m3 )
VT V T
3. Adotar altura das células, taludes laterais, fixar largura da base do aterro (b) e
determinar a área da seção transversal.
Bb
AST ( ) H
2
α
As B L
• Volume de argila gasto (VArgila):
Volume diário
ESTRUTURAS ESPECIAIS
6. Dados sócio-econômicos: uso e ocupação dos terrenos, valor da terra, distância aos
centros atendidos, integração à malha viária, infra-estrutura básica, aceitabilidade da
população e de suas entidades organizadas.
• Será considerada melhor área aquela que obtiver o maior número de pontos
após a aplicação dos pesos às prioridades e ao atendimento dos critérios.
• Vê-se, portanto, que a área 3, apesar de se situar relativamente próxima a um
núcleo residencial, é a que apresenta maiores vantagens no cômputo geral.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: