APRESENTAÇÃO
Sem dúvida o século XXI é marcado por inúmeras transformações, umas delas é a maximização da
sincronia das empresas para com as atividades de administração de materiais, remetentes ao campo da
logística, tendo como objetivo central garantir a existência de um estoque organizado de modo à nunca faltar
nenhum dos itens que o compõem, sem tornar excessivo o investimento para reabastecer o mesmo,
atendendo as todas as demandas do cliente.
1 INTRODUÇÃO
A logística é importante, pois é capaz de auxiliar as empresas a agregação e criação de valor para com seu
cliente final, podemos dizer ainda que a mesma e a chave do sucesso ou fracasso da organização, a ela é
atribuída à culpa por entregas realizadas dentro ou fora do prazo acordado. Essas entregas estão
diretamente ligadas ao nível do planejamento que as empresas possuam na departamentalização da
administração de materiais, sendo este o assunto prioritário abordado nesta apostila.
O propósito desta apostila é apresentar conceitos formulados por autores renomados no campo da logística.
Para isso o a apostila inicialmente está dividida em cincos capítulos. No capítulo 01 abordaremos a
abordagem logística numa visão geral, com intuito de identificar as atividades básicas da logística e abordar
a melhor maneira de administrar tais atividades.
No capítulo 2 é introduzido conceitos e práticas da administração de materiais através da pratica de
procedimentos práticos.
O capítulo 3 traz a interligação da logística e a administração de manterias, com o objetivo de ensinar a
identificar material certo, no local certo, no tempo correto e em condições favoráveis tanto para o cliente
como para as empresas.
O capítulo 5 cuida da classificação dos materiais por tipo de demanda, os materiais que podem ou não ser
estocados, a durabilidade, a periculosidade, produtos nacionais ou importados, dificuldade de aquisição e
mercado sendo trabalhado neste o ciclo de vida do produto.
O capitulo 6 se resume em, aplicar atividades teóricas revisando o conteúdo anterior estudado.
"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende". (Leonardo da Vinci)
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2 ABORDAGEM LOGISTICA
A economia brasileira atravessa uma fase de expansão, empresas são criadas e ou expandidas,
ocasionando alavancagem econômica. Fatos estes, que nos remetem à necessidade de manter os
processos logísticos em perfeita harmonia. Segundo NOVAES (2001) a logística é o processo de planejar,
implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como serviços e
informações associados, mantendo o rastreamento destes itens do ponto de origem até a entrega cliente.
Para garantir o processo, a cima citado por NOVAIS há a necessidade de criar mecanismo e procedimentos
que sustentem as funções básicas da logística, são imprescindíveis. A logística é a chave para o sucesso ou
fracasso das organizações, é a mesma que garante a aquisição, movimentação, armazenagem e entrega do
produto no local e momento certo.
Segundo BALLOU (1993), numa economia livre, como a que se apresenta no Brasil é de responsabilidade
das empresas promoverem os serviços logísticos necessários, a fim de prover seus clientes, bens ou
serviços que eles desejam.
Diante do exposto, à logística é assunto vital, uma vez que estuda a administração dos fluxos de bens e
serviços e da informação associada que os põe em movimento.
Figura 01 adaptada de BALLOU, (1993) – Relação entre as três atividades logísticas para atender clientes o “ciclo crítico”
Ao se falar em boa administração, é importante manter a atenção para o fato de que para ter bons
resultados nas atividades logísticas, é necessário seguir um conjunto de procedimentos, ou seja, o
gerenciamento destes processos é proveniente de técnicas e habilidades que permeiam manter o equilíbrio
total de todo o processo.
"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende". (Leonardo da Vinci)
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Dito de outra maneira, a movimentação de matérias através de um gerenciado fluxo sincronizado para o
suprimento da cadeia logística.
Um sistema de logística integrado começa do planejamento das necessidades de materiais e termina com
a colocação do produto acabado para o cliente final, deve ser desenvolvido dentro de uma realidade de
vendas e da disposição dos recursos financeiros.
Esse sistema, segundo DIAS (1996) deve preocupar-se com um fator básico sendo este, quando repor
itens, ao invés do tradicional quanto comprar. Possuir a quantidade certa no tempo errado não resulta em
benefícios para a empresa.
A importância da boa administração de materiais pode ser bem apreciada quando, os itens necessários não
estão disponíveis no instante certo para atender as necessidades de produção ou operação, para
exemplificar mais detalhadamente, podemos citar um exemplo clássico de uma padaria: No momento da
produção de pães diversos, foi constatada a ausência da matéria prima principal, “farinha de trigo”,
este fato acarretou a parada obrigatória da produção até o reabastecimento dos estoques, logo a
demanda do cliente não foi ser atendida, levando insatisfação do serviço prestado. Este exemplo
evidencia o porquê que a logística é a chave do sucesso ou fracasso de uma organização, “cliente
satisfeito conta para cinco pessoas, mas um insatisfeito, conta para mais 20 clientes”.
Desta forma podemos dizer que o objetivo da administração de matérias “deve ser prover o material certo,
no local de operação certo, no instante correto e em condições utilizável ao custo mínimo (BALLOU, 1993,
p.61)”.
PROCEDIMENTO ESCLARECIMENTO
O Que deve ser comprado Implica a especificação de compra, que traduz as necessidades da
empresa.
"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende". (Leonardo da Vinci)
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Onde deve ser comprado Implica o conhecimento dos melhores segmentos do mercado
Por que preço deve Evidencia o conhecimento da evolução dos preços no mercado
ser comprado
Em que quantidade deve ser Estabelece a quantidade ideal, por meio do qual haja
comprada economia na compra.
Tabela 1: Adaptado de VIANA (p. 40, 2002) - Procedimentos fundamentais de administração de materiais.
O procedimento, demonstrado na figura acima possibilita a condução para melhores resultados, uma vez
que aborda os procedimentos e esclarecimentos de ações logísticas ideais para um melhor resultado em
termos de lucratividade e produtividade.
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Órgãos superiores na
escala hierárquica da
administração.
Gerenciamento e
controle de estoques
Órgãos superiores
na escala
hierárquica da
administração
Gestão
Compras
Almoxarifado
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Administração de
Materiais
Inventario Físico
Gestão de
Estoques Compras Almoxarifado
Cadastro de
Cadastramento de fornecedores Recebimento
materiais
*Follow-up - Dar
Compras por seguimento; e
importação Venda de Inservíveis
*Diligenciamento -
Empregar meios para.
Follow-up
Diligenciamento Distribuição
Figura 4: Adaptado de Viana (p.46, 2002) – Figura: Organograma Logístico para administração de pessoal.
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Diante as figuras á cima dispostas, podemos observar que a administração de material já foi regida por
um modelo antagônico ao atual, mas em face de novas demandas este modelo já foi revisto e
substituído.
4 PRODUTO LOGÍSTICO
Podemos dizer com base nos conceitos de BALLOU (1993) que uma empresa oferece ao cliente com seu
produto é a satisfação.
Segundo Kotler (2006) produto é qualquer artigo que possa satisfazer uma necessidade específica de um
consumidor, sendo este tangível ou intangível. Contextualizando o entendimento a cima citada por KOTLER,
produto pode ser conceituado como um conjunto de itens tangíveis ou intangíveis, constituído através do
processo de produção, com objetivo final de atender as necessidades dos clientes.
Se o produto for algum tipo de serviço, ele será composto de intangíveis como conveniência, distinção e
qualidade. Enquanto, se o produto for físico, ele também tem atributos físicos, tais como peso, volume e
forma, os quais têm influencia no custo logístico. Uma carga líquida, uma carga solida, uma carga gasosa
tem suas peculiaridades para ser transportado, logo este fato somará no custo final do produto.
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Planejamento
do
produto.
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Com base na figura a cima, conclui-se que o produto possui um ciclo de vida formado por momentos
distintos sendo levados muitas vezes por:
a) Todo produto tem sua fase inicial no mercado, onde se encontra em fase de aceitação ou rejeição dos
consumidores;
c) A venda do produto pode acontecer com maior facilidade ou dificuldade, dependendo assim de cada
estratégia pré-definida;
O ciclo de vida de um produto pode ser entendido como a história completa do produto através de
suas fases de vendas: introdução, crescimento, maturidade e declínio. É o conceito de
absolescência planejada, ou seja, os produtos já nascem com data prevista para serem retirados do
mercado. As quatro fases do ciclo de vida do produto:
Maturidade: período de baixo crescimento nas vendas. Os níveis de lucro tornam-se estáveis ou
diminuem, em função dos gastos que a empresa tem para defender o produto da concorrência.
Quando o produto atinge a saturação às características de competição se tornam mais acirradas.
Existem várias razões para que ocorra o declínio, tais como: surgimento de novos produtos mais
eficazes; a substituição de um produto por outro melhor e a falta de necessidade pelo produto. Pode-
se facilmente reconhecer muitos produtos que já saíram do mercado ou estão em fase de nítido
declínio: é o caso dos chapéus, modelos de computadores etc. Por sua vez, certos produtos como
sabão, alimentos enlatados, pregos, entre outros, parecem ter uma fase longa. Enquanto outros têm
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um ciclo de vida muito curto: brinquedos e móveis, por exemplo. Portanto, é evidente que o modelo
apresentado para o ciclo de vida não necessariamente se adapta bem a qualquer produto.
O desenvolvimento de um produto inicia quando a empresa tem a ideia e começa todo o estudo de
viabilidade, produtividade e desenvolvimento. Neste período, o produto ainda não está no mercado.
Basicamente, a empresa pode desenvolver seus novos produtos com base na tecnologia que possui
– é o tipo de estratégia product-out.
Outro tipo de estratégia é a estratégia market-in, a empresa ouve a voz do mercado e fabrica aquilo
que o mercado quer, muitas vezes antecipando-se e até mesmo criando necessidades de consumo
para os seus produtos, fabricando então o que pode vender. A empresa pode utilizar as duas
estratégias anteriores, utilizando assim uma estratégia mista, que maximiza seus recursos produtivos
e de desenvolvimento de novos produtos.
No linguajar cotidiano é usual chamar de produto apenas bens, nos quais a materialidade é flagrante, que
são produzidos nos setores primário (agricultura e pecuária) e secundário (indústria) da economia. Já as
ofertas, normalmente efetuadas pelo setor terciário (comércio, transporte, saúde, comunicações, educação e
muitos outros) são denominados serviços.
Além disso, um fator adicional para a confusão no entendimento de produto é que as atividades relativas à
pré-venda de um bem ou serviço também são comumente chamadas de serviço de dia a dia.
Os produtos incluem objetos físicos, serviços, pessoas, locais, organizações, ideias, ou combinação desses
elementos, um produto pode ser um bem físico, um serviço, ou uma mistura de ambos e consideram que
todos os produtos possuem ênfase, em graus variados em bem físico e serviço.
Podemos exemplificar esta argumentação por meio das seguintes situações de compra de produtos: um
quilo de sal no supermercado, um lanche numa cadeia de fast food, uma refeição num restaurante de
cozinha sofisticada e um curso de gastronomia com um chef famoso. Os cinco produtos, todos vinculados à
alimentação, apresentam composição distintas de bem físico e serviço. Num extremo, no caso do sal,
verifica-se a ênfase total total em bem físico, enquanto no outro, na situação do curso, a concentração
ocorre em serviço.
4.2.2 AS DIFEREÇAS ENTRE PRODUTO E SERVIÇOS
A principal diferença entre bens físicos e serviços é que, no primeiro caso, há transferência de propriedade
ou seja, tornamo-nos donos de uma bolsa, de uma caneta, mas não de uma consulta dentaria ou de uma
aula.
Os bens físicos são tangíveis, permitindo assim aos consumidores, por meio da prévia experimentação, uma
análise dos seus atributos antes da sua aquisição, o que facilita o cliente na hora de verificar as diferenças
entre as opções existentes no mercado.
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Ao contrário dos serviços, bens físicos, dependendo da sua composição, não são perecíveis, podendo,
portanto ser armazenados, estocados, já os serviços devem ser consumidos à medida que são prestados.
A diferenciação do produto busca aumentar o valor do produto ou serviço oferecido ao cliente. O estudioso
Levit sugere que os produtos sejam classificados em quatro níveis (benefícios) sendo: genérico – esperado
– ampliado - potencial.
a) O primeiro item trata dos benefícios mais básicos pelo qual um produto é desenvolvido, por isso chamado
de genérico ou básico. Ex. Um sapato tem como benefício genérico ou básico a proteção dos pés.
b) O benefício esperado é o conjunto de benefícios que os consumidores já esperam em um produto, além
do genérico. Ex. o sapato tem como benefícios esperado o conforto, durabilidade e beleza.
c) Já o benefício ampliado são os aspectos diferenciais, ou seja, o que o produto possui “a mais” do que os
produtos que atendem o âmbito do já esperado. Ex. sapato tem como ampliação o sistema de
amortecimento, que proporciona benefício a mais.
d) E finalmente o produto potencial são os projetos futuros, o produto que está sendo desenvolvido hoje,
mas para lançamento no “amanhã”.
a) Produtos explosivos – Produtos populares, que vendem por muito tempo. (Sandálias havaianas, canetas
bic, entre outros)
b) Produtos de modismos – Produtos de rápida popularidade. (Personagens e modas de novela)
c) Produtos de modismo estendido - Produtos que tem vendas residuais (vendas esporádicas) após o
sucesso inicial.
d) Produtos da moda - Vendem bem durante períodos consecutivos. (Celular Smart fone)
e) Produtos nostálgicos – Produtos que ganham novamente popularidade. (Relançamento de CD e bailes
de formatura)
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Qualquer organização diversificada precisa encontrar métodos para avaliar o equilíbrio dos negócios no
seu portfólio e ajudar a guiar a aplicação de recursos entre eles. Muitos modelos de planejamento de
portfólio tem sido desenvolvidos, o modelo pioneiro é avaliar pela matriz BCG. Essa abordagem
consiste no posicionamento dos produtos de uma empresa, mediante de uma matriz de dupla entrada
que integra as variáveis índice de crescimento de mercado e participação relativa de mercado.
A matriz BCG foi desenvolvida em 1970 para a empresa americana Boston Consulting Group, com o
objetivo de mapear o portfólio, com base no ciclo de vida do produto. Ajudando você a tomar as
melhores decisões a respeito do foco dos negócios e, principalmente, de seus investimentos.
A matriz BCG é dividida em quatro quadrantes, onde dividimos nossos produtos entre: estrela, vaca
leiteira, em questionamento e abacaxi. A matriz é composta por um eixo vertical correspondente à taxa
de crescimento no mercado, e um eixo horizontal, que corresponde à participação no mercado.
A estrela do seu portfólio
O quadrante estrela representa o produto com boa participação de mercado (market share) e
potencialmente uma alta taxa de crescimento, advindo de uma industria em expansão. Definindo nosso
produto estrela, sabemos que ele precisa de maiores investimentos por ter um melhor desemprenho
comparado aos outros. A atenção a esse item deve ser maior, levando em consideração o ciclo de vida
do produto, a entrada de novos concorrentes, entre outros fatores que possam fazer com que a taxa de
crescimento e a participação no mercado sejam insatisfatórios.
Vaca leiteira da empresa
Neste quadrante entram os produtos com bom market share, mas seu crescimento no mercado é
negativo ou estável. Este não precisa de muito investimento, pelo tamanho do seu market share, apesar
do seu crescimento estar estagnado. A tendência é que os produtos do quadrante estrela migrem para
este quadrante após certo tempo de vida. Para tirar maior proveito da sua participação no mercado sua
empresa deve criar ações que retenham os clientes interessados (baixo churn), mantendo a qualidade e
desempenho sempre satisfatórios.
O produto em questionamento
Os produtos em questionamento são aqueles que possuem a taxa de crescimento positiva, mas a sua
participação no mercado ainda é insatisfatória. Esses trazem a incerteza do sucesso. Por essa
potencialidade de crescimento a sua empresa precisa fazer constantes investimentos; em pesquisas
para sustentar a possibilidade de desenvolvimento do produto; investimentos em um melhor
desempenho e também na sua divulgação. Esse produto está em uma fase que as pessoas precisam
conhecê-lo, para indicar e fidelizar, gerando lucro. Após essa fase de consolidação no mercado, o
produto tem como tendência a migração para o quadrante estrela.
Encontrando o Abacaxi do seu portfólio
Os produtos do quadrante abacaxi são aqueles que tem uma taxa crescimento negativa e baixo market
share. Ou seja, são os não-lucrativos para a sua empresa, e geralmente a melhor decisão a se tomar é
excluir esse produto do seu portfólio e encerrar esse serviço. Se esse item trouxer um declínio na
lucratividade, mas, ainda assim, você perceber que pode tirar algum lucro dele então, explore o máximo
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possível, mas não faça novos investimentos, pois visivelmente o produto está na fase final do seu ciclo
de vida.
Diversos produtos e negócios possuem um ciclo de vida que passa pelos quatro quadrantes da Matriz BCG,
começando como um ponto de interrogação até se tornarem produtos estrelas. À medida que vão surgindo
novos concorrentes, esses produtos "estrelas", transformam-se em vacas leiteiras e, finalmente, em
abacaxis ou vira-latas. É com base nessa classificação que a organização consegue analisar o desempenho
de seus produtos, e assim planejar estratégias de negócios para os mesmos. Vale ressaltar que a Matriz
BCG possui a finalidade de auxiliar a empresa a se posicionar no mercado e a investir de forma apropriada,
adequando os objetivos de forma rentável no longo prazo.
5 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
E o processo de separar e classificar os materiais por características semelhantes é este processo que
garante o sucesso do gerenciamento de estoques. Existem infinitas formas de classificação, entretanto
demonstraremos neste, conceitos baseados pelo autor VIANA (2002).
Uma boa classificação antes de tudo começa identificando os atributos do material, sendo sua abrangência,
flexibilidade e particularidade. Para atender as necessidades da empresa é necessária uma divisão que
norteie as várias formas de classificação.
a) Sua aplicação:
b) Valor de Consumo:
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São materiais de demanda imprevisível, onde devem ser definidos parâmetros para o suprimento
automático. Há uma variada demanda, fazendo com que a aquisição somente seja efetuada por solicitação
direta do usuário, sempre sendo comprados para utilização imediata.
5.4 PERECIBILIDADE
Para BALLOU (2002), perecibilidade de materiais são aqueles que sofrem a influência do tempo,
durabilidade do produto, ou seja, se a empresa adquire determinado material, para ser utilizado em data
oportuna.
Existem recomendações quanto á preservação dos materiais e sua adequada embalagem para a proteção
à umidade, oxidação, poeira, choques mecânicos e pressão.
5.5 PERICULOSIDADE
A adoção dessa classificação visa à identificação de materiais, como, por exemplo, produtos químicos e
gases, que, por suas características físico-químicas, oferecendo risco à segurança.
b) Estocagem temporária: São materiais que necessitam ser estocados por período determinados.
a) Fabricação especial;
b) Escassez no mercado;
c) Sazonalidade;
d) Tecnologia exclusiva;
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e) Logística sofisticada;
f) Importações.
TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO
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movimentação.
Diante as figuras apresentadas a cima, percebe-se que, quando há o discernimento quanto à classificação
dos materiais, exercer a atividade de gerenciá-los se torna menos complexo garantindo assim a excelência
do mesmo.
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