LED ............................................................................................................................................................ 54
1
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TEORIA DOS SEMICONDUTORES
SEMICONDUTOR PURO (INTRÍNSECO)
Os átomos de Silício podem se combinar de maneira a formar uma estrutura cristalina. Desta
forma, os átomos terão oito elétrons na última camada, graças às ligações covalentes:
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Mas, devido a pouca quantidade de portadores de cargas, o material não é um bom
elemento condutor de eletricidade:
Porém, ao se adicionar energia (na forma de calor, por exemplo) as moléculas do cristal irão
vibrar. Esta vibração quebra algumas ligações covalentes, formando mais portadores de carga elétrica.
A CONDUÇÃO ELÉTRICA DE UM
CRISTAL SEMICONDUTOR PURO
DEPENDE DA TEMPERATURA!
Quando se confecciona um diodo, a primeira coisa a ser feita é submeter o cristal de Silício a
um aquecimento bem elevado, de forma a obter um cristal completamente puro. Depois, os cristais são
cortados em tiras em forma de disco:
Num cristal dopado, as cargas elétricas em maior número são chamadas de majoritárias; as
que estão em menor número são as minoritárias.
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Semicondutor Tipo P
Se substituirmos um dos átomos de Silício por um de Alumínio, os seus três elétrons farão
parte da ligação covalente. Mas, como se pode notar na figura, estará sobrando uma lacuna. Esta lacuna
poderá ser preenchida por um elétron de um átomo vizinho, como mostrado abaixo:
Apesar de não estar representado na figura acima, no semicondutor tipo P temos também
elétrons livres, porém estes estão em menor número (minoritárias).
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Semicondutor Tipo N
Se substituirmos um dos átomos de Silício por um de Antimônio, quatro de seus elétrons farão
parte da ligação covalente. Mas, como se pode notar na figura, fica sobrando um elétron, que não se
combina com nenhum outro. Sendo assim, fica fácil para este escapar de sua órbita, tornando-se um elétron
livre.
Apesar de não estar representado na figura acima, no semicondutor tipo N temos também
lacunas, porém estas estão em menor número (minoritárias).
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EXPERIÊNCIA Nº 1: UTILIZAÇÃO DO OSCILOSCÓPIO
OBJETIVO:
Identificar e praticar com o osciloscópio, conhecendo seus controles e compreendendo suas funções.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
3. Através do botão de força principal do instrumento (POWER), ligue o osciloscópio. Descreva o que
acontece.
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2ª PARTE: Calibrando o osciloscópio
1. Depois de posicionar os controles e chaves de acordo com a tabela 01, deverá aparecer
um traço na tela reticulada cerca de 20 segundos depois de pressionado o botão POWER;
se nenhum traço aparecer, mesmo após cerca de 1 minuto, repita todo o procedimento de
ajustes da tabela 01;
2. Regula o traço para um brilho apropriado e para uma imagem bem nítida.
Que controles devem ser utilizados para esse fim?
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_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
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8. Para visualização de sinais, ajuste os controles VOLTS/DIV e TIME/DIV nas posições
conforme tabela a seguir, tais que, a forma de onda do sinal seja apresentada na tela com
uma amplitude apropriada e um número conveniente de picos:
Nº DE Nº DE VALOR
TENSÃO VALOR DA
VOLTS/DIV DIVISÕES AMPLITUDE TIME/DIV DIVISÕES DO
Vpp FREQÜÊNCIA
VERTICAIS HORIZONTAIS PERÍODO
1ª 5V/DIV 2ms/DIV
2ª 2V/DIV 1ms/DIV
3ª 1V/DIV 0,5ms/DIV
4ª 0,5V/DIV 0,2ms/DIV
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
1ª 2ª
3ª 4ª
8
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DIODO RETIFICADOR DE SILÍCIO
Basicamente temos então um disco de Silício puro, onde de um lado ele está
dopado com impurezas trivalentes, e do outro, com impurezas pentavalentes :
TIPO P TIPO N
TEMOS ENTÃO UM CRISTAL DE SILÍCIO PURO
(AMARELO) DOPADO COM IMPUREZAS
TRIVALENTES (LADO ESQUERDO) E COM
IMPUREZAS PENTAVALENTES (LADO DIREITO),
FORMANDO O DIODO.
Os elétrons que migraram para o meio deixaram no lado N íons positivos, assim
como as lacunas que “migraram” também para o meio deixaram íons negativos no lado P. Forma-
se então uma região ionizada, que impede outras cargas de migrarem. Esta região ionizada é
chamada de barreira de potencial, possuindo um valor que, no Silício, é de aproximadamente 0,7
V. Esta região ionizada também é conhecida como camada de depleção.
9
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Ve 0,7 V
FIGURA 17: CIRCUITO DE POLARIZAÇÃO DIRETA DE UM DIODO
Como o potencial maior (+) estará no lado P, as cargas positivas serão repelidas,
tendendo a migrar para o outro lado; da mesma maneira, as cargas negativas do lado N serão
repelidas pelo potencial menor (-), também tendendo a migrar para o outro lado. O que acaba
acontecendo é que todo o dispositivo ficará com excesso de cargas livres (que é a característica
elétrica de um condutor). Então, o diodo “torna-se” um elemento condutor de eletricidade.
Se cessarmos o fornecimento de energia elétrica para o diodo, ele voltará ao seu
normal:
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O valor da corrente que atravessa o diodo é calculado da seguinte maneira:
VRs Ve VD
ID , sendo VD 0,7V
Rs Rs
Podemos representar o diodo polarizado de forma direta graficamente:
O DIODO NÃO É UM
COMPONENETE LINEAR; SUA
RESISTÊNCIA POSSUI VALORES
DIFERENTES EM CADA PONTO DO
GRÁFICO. ISTO ACONTECE
DEVIDO À SUA PRÓPRIA
CONSTITUIÇÃO.
(1o) PASSO: Analisar o circuito sem o diodo em dois casos extremos – circuito aberto e curto
circuito, para obtermos a reta de carga:
Ve
Ve
Im áx
Rs
11
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(2o) PASSO: Com os dois pontos principais já encontrados, traça-se a reta de carga no gráfico da
curva característica do diodo; onde a reta de carga encontrar a curva característica (ponto de
interseção) temos o ponto de trabalho do diodo no circuito:
(3o) PASSO: Através do ponto Q, traçam-se retas paralelas aos eixos x e y, obtendo-se os valores
de tensão (VD) e corrente (ID) do diodo no circuito:
Polarização reversa:
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Internamente no diodo, ocorre o seguinte:
Uma parcela desta corrente é chamada de corrente de saturação (IS), que existe
por causa dos portadores minoritários existentes no dois lados da junção (produzidos
continuamente devido à energia térmica aplicada ao diodo). Esta parcela depende única e
exclusivamente da temperatura, ou seja, mesmo se aumentarmos a tensão aplicada reversamente
ao diodo, não haverá aumento de corrente de fuga. É regra comum adotarmos que a corrente de
fuga de um diodo de Silício dobra de valor a cada aumento de temperatura correspondente a
10oC.
Outra parcela da corrente reversa é a corrente de fuga superficial (IFS), uma
corrente formada por impurezas da superfície do diodo, que criam caminhos para a corrente
percorrer. Esta parcela depende da tensão aplicada ao diodo.
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CURVA CARACTERÍSTICA
Com os gráficos da polarização direta e da reversa, temos a curva característica
do diodo:
Como neste caso estamos utilizando diodos retificadores, só nos interessa a parte
da região direta.
Como se pode notar pela curva característica, os valores de VD e IR são muito
pequenos, porém, há casos em que estes valores não podem ser desprezados. Surge então a
necessidade de utilizar circuitos equivalentes ao diodo.
MODELOS DE TRABALHO:
o
1 MODELO: O DIODO COMO CHAVE
Neste caso, o diodo se comporta como uma chave que abre na polarização
reversa e fecha na direta:
ESTE MODELO É
CONHECIDO
COMO DIODO
IDEAL.
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o
2 MODELO: O DIODO COM TENSÃO VD
Neste caso, temos o diodo sendo representado com uma chave que liga e desliga,
de acordo com a polarização, em série com uma fonte de tensão que representa a barreira de
potencial:
ESTE É O MODELO
MAIS UTILIZADO NA
RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS.
Neste caso, o diodo é representado com uma chave liga e desliga em série com a
fonte VD e em série com uma resistência RD, que representa sua resistência na polarização
direta:
ESTE É O MODELO
MAIS PRÓXIMO DO
DIODO REAL. É
CONHECIDO COMO
MODELO LINEAR.
15
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EXPERIÊNCIA Nº 02 : A CURVA DO DIODO
OBJETIVO:
Medir as tensões e correntes num diodo polarizado direta e reversamente, dando condições de
se desenhar a curva característica.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
1. Monte o circuito abaixo :
2. Para cada valor de tensão da fonte listado na tabela abaixo, meça e anote a tensão e a
corrente no diodo:
0,2 3
0,4 3,5
0,6 4
0,8 5
1 6
1,2 7
1,4 9
1,6 10
1,8 12
2 15
3. Responda: A resistência direta do diodo possui uma resposta linear ? Por quê ?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
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4. Inverta a polaridade da fonte de tensão, montando o circuito abaixo e para cada valor de
tensão da fonte listado na tabela a seguir, meça e anote a tensão e a corrente no diodo :
OBS . : NESTE CASO, DEVE-SE MEDIR A TENSÃO SEPARADAMENTE DA CORRENTE,
COMO MOSTRA A FIGURA :
-0,5
-1
-1,5
-2
-3
-4
-5
-7
-10
-12
-15
5. Plote os valores obtidos nas tabelas, desenhando o gráfico da curva característica do diodo.
6. Responda:
6.1. Quando um diodo age como uma resistência alta ?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
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EXERCÍCIOS
1) Um material semicondutor é aquele que:
18
ETEC LAURO GOMES
7) O semicondutor tipo P chama-se assim por que:
9) O que é um diodo?
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________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
10) Ao se unir os cristais P e N, as cargas livres próximas à junção tendem a migrar para o
outro lado. Por que o restante das cargas não faz o mesmo?
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________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
11) O terminal no lado P é chamado de ANODO, assim como o terminal no lado N é
chamado de CATODO. Por que esses terminais possuem esses nomes?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
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ETEC LAURO GOMES
Ve 0,7 V VRs Ve VD
Ve = 10 V ID ID = ????
Rs Rs
VD = 0,7 V Pdmáx = VD x IDmáx
Ve
RS = 1 k, VD 0,7V Im áx
Rs
RESOLUÇÃO:
Ve 0,7 V VRs Ve VD
Ve = 8 V ID ID = ????
Rs Rs
VD = 0,7 V Pdmáx = VD x IDmáx
Ve
RS = 15 k, VD 0,7V Im áx
Rs
RESOLUÇÃO:
20
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14) Sabendo-se que Ve = 20 V, VD = 0,7 V e RS = 470 , determine o valor da corrente do
diodo (ID).
Ve 0,7 V VRs Ve VD
Ve = ID ID = ????
Rs Rs
VD = Pdmáx = VD x IDmáx
Ve
RS = VD 0,7V Im áx
Rs
RESOLUÇÃO:
Ve = ID = ????
VD =
RS =
RESOLUÇÃO:
21
ETEC LAURO GOMES
16) Sabendo-se que Ve = 5 V, VD = 0,7 V e PD = 7 mW, determine o valor do resistor RS.
RS = ????
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
22
ETEC LAURO GOMES
18) Sabendo-se que Ve = 3 V, VD = 0,7 V e PD = 3 mW, determine o valor do resistor RS.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
23
ETEC LAURO GOMES
DADO O CIRCUITO E GRÁFICO ABAIXO, RESOLVA OS EXERCÍCIOS 20 E 21:
a) VD = 0,9 V e ID = 0,75 mA ;
b) VD = 1,0 V e ID = 2,50 mA ;
c) VD = 0,7 V e ID = 3,25 mA ;
d) VD = 1,0 V e ID = 1,50 mA .
RESOLUÇÃO:
24
ETEC LAURO GOMES
21) Sabendo-se que Ve = 2 V e RS = 200 , os valores de VD e ID, são, respectivamente:
RESOLUÇÃO:
a) Depende da tensão;
b) Depende da temperatura;
c) Depende do tipo de impureza;
d) Depende da resistência.
a) Depende da tensão;
b) Depende da temperatura;
c) Depende do tipo de impureza;
d) Depende da resistência.
25
ETEC LAURO GOMES
25) Considerando o circuito abaixo:
RESOLUÇÃO:
26
ETEC LAURO GOMES
CIRCUITOS COM DIODOS
SINAIS ELÉTRICOS ALTERNADOS
Tanto a tensão como a corrente elétrica pode ser de dois tipos: CONTÍNUA ou
ALTERNADA.
Uma fonte de tensão contínua é aquela cuja tensão NÃO MUDA DE SENTIDO
conforme o tempo. Abaixo, na figura 32, temos um exemplo de fonte de tensão contínua e
constante:
No exemplo acima, temos uma tensão alternada correspondente a uma função seno. Não
que todas as tensões alternadas sejam assim, porém é desse tipo que vamos utilizar em nossos
circuitos eletrônicos com diodos.
27
ETEC LAURO GOMES
Sendo assim, vamos definir alguns valores importantes para esta função periódica:
EM TENSÃO ALTERNADA, É
COMUM NOS REFERIRMOS A
VALOR EFICAZ, POIS É BASTANTE
UTILIZADO NA PRÁTICA,
ABRANGENDO NÃO SÓ CIRCUITOS
ELETRÔNICOS COMO OS
ELÉTRICOS E TAMBÉM AS
ESPECIFICAÇÕES DE MÁQUINAS
ELÉTRICAS E DE APARELHOS
ELETRODOMÉSTICOS.
Up
Uef
2
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ETEC LAURO GOMES
EXPERIÊNCIA Nº 3 : UTILIZAÇÃO DO GERADOR DE ÁUDIO
OBJETIVO:
Identificar e praticar com o gerador de áudio, conhecendo seus controles e compreendendo suas
funções.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
2. Ligue o gerador de áudio e verifique com o professor a melhor posição das chaves e
botões do mesmo.
4. Interligue os dois cabos de osciloscópio (ponta de prova com ponta de prova; garra “jacaré”
com garra “jacaré”).
5. Selecione o sinal do tipo “ ~ “ do gerador de áudio. RESPONDA: Que tipo de sinal é este?
29
ETEC LAURO GOMES
9. Mude o tipo de sinal para: a) triangular e b) quadrada. Desenhe as formas de onda:
a) b)
10. Agora, para a tabela a seguir, você deve ajustar a melhor escala no osciloscópio para que
a forma de onda do sinal seja apresentada na tela com uma amplitude apropriada e um
número conveniente de picos:
FREQUÊNCIA AMPLITUDE Nº DE
PERÍODO Nº DIVI TIME/ PERÍODO
TIPO DE (GERADOR DE (GERADOR DE DIVISÕES VOLTS/DIV
TEÓRICO HORIZ DIV MEDIDO
ONDA ÁUDIO) ÁUDIO) VERTICAIS
16,67 ms 60 Hz 2V
SENOIDAL
10 ms 100 Hz 4V
2 ms 500 Hz 3V
0,5 ms 2 kHz 5V
50 µs 20 kHz 6V
100 ms 10 Hz 10 V
TRIANGULAR
20 ms 50 Hz 8V
5 ms 200 Hz 7V
20 µs 50 kHz 6,3 V
10 µs 100 kHz 4V
2 µs 500 kHz 6V
30
ETEC LAURO GOMES
CIRCUITOS CEIFADORES
Como V2 é uma tensão alternada, ora o diodo vai conduzir (quando polarizado
diretamente, no semiciclo positivo da tensão), e ora o diodo não vai conduzir (quando polarizado
reversamente, no semiciclo negativo da tensão).Isto fará com que, quando o diodo conduzir,
haverá tensão na saída; quando ele não conduzir, não haverá tensão na saída.:
31
ETEC LAURO GOMES
Vale lembrar que quando o diodo está conduzido, há uma tensão em seus
terminais de 0,7 V; portanto, a tensão de pico da saída Vs vale:
U S p U 2 p 0,7
CIRCUITOS RETIFICADORES
32
ETEC LAURO GOMES
Pode-se observar que, na saída VS, temos apenas a parte positiva da tensão.
Apesar de esta ir de zero a um valor máximo e novamente a zero (sinal pulsante), ela é contínua,
pois não inverte de sentido.
Valor eficaz:
Us p
U S efic
2
Valor médio:
US p
USm
As especificações dos diodos devem obedecer aos limites impostos pelo circuito:
PDmáx VD IDmáx
Como se pode notar, a saída é um sinal pulsante. As aplicações para este tipo de
sinal não são muito abrangentes e para o tipo de circuito abordado aqui, este tipo de sinal pode
danificar componentes eletrônicos. Sendo assim, é necessário tentar tornar o sinal o mais
constante possível.
33
ETEC LAURO GOMES
Então, no pico positivo, a tensão em C é U2p. Logo após o pico positivo, a tensão
em V2 é ligeiramente menor que a tensão em C. Sendo assim, a tensão no capacitor polarizará
reversamente o diodo, “abrindo-o”. O capacitor se descarrega através da resistência RL. A
tendência é o capacitor perder toda a sua carga, o que não acontece porque a constante de
tempo ζ de descarga é tal que a sua duração é bem maior do que o período T do sinal alternado.
Sendo assim, ele perde uma pequena parte de sua carga, até o ponto onde a tensão em V 2 seja
maior do que a tensão em C, repetindo o processo acima descrito.
A tensão US é quase uma tensão constante. Só não o é por causa das constantes
cargas e descargas do capacitor, chamadas de ondulação. Esta tensão – ONDULAÇÃO OU
RIPPLE – vale:
Usp
VOND
RL f C
onde f é a freqüência de entrada (da rede; 60 Hz). A ondulação não deve ultrapassar 10% de Usp.
34
ETEC LAURO GOMES
No semiciclo positivo, o diodo D1 conduz, enquanto que D2 não. Assim, temos
V 21 V 22
na saída. No semiciclo negativo, é a vez de D2 conduzir e D1 não; temos na saída,
2 2
porém, graças à forma de como estão dispostos os diodos em relação ao transformador, a tensão
na saída possui o mesmo sentido que antes, como podemos observar nas figuras 43 e 44:
Deve-se notar que nunca os diodos funcionam ao mesmo tempo. Se isto ocorrer, o
transformador estará em curto-circuito. Para o sinal de tensão de saída VS, os valores
característicos são:
35
ETEC LAURO GOMES
Valor eficaz:
US p
U S efic
2
Valor médio:
2U S p
U S máx
As especificações dos diodos são:
PDmáx VD IDmáx
Tensão reversa máxima:
VRmáx 2U 2 p
Para que a tensão de saída seja apenas negativa, é necessário inverter os dois diodos. Na
filtragem, a tensão na saída tem o seguinte aspecto:
36
ETEC LAURO GOMES
Circuito retificador onda completa tipo ponte:
Este tipo de circuito utiliza quatro diodos montados numa configuração chamado ponte:
37
ETEC LAURO GOMES
Para o sinal de tensão de saída VS, os valores característicos são:
Valor eficaz:
US p
U S efic
2
Valor médio:
2U S p
U S máx
Corrente direta máxima:
US p
IDmáx
RL
Potência direta máxima:
PDmáx VD IDmáx
FIGURA 51: CIRCUITO RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA TIPO PONTE COM FILTRO
A ondulação vale (f = 120 Hz, se a freqüência da rede for 60 Hz), não devendo ser acima de
10 % de Usp.
Usp
VOND
RL f C
38
ETEC LAURO GOMES
EXERCÍCIOS
26) Para a forma de onda abaixo, calcule os valores do período (T), da freqüência (f), dos valores médio
(Um) e eficaz (Uefic) ::
Up = 4 V T t 2 t1 T = ?????
1
Upp = 8 V f f = ?????
T
Um = ?????
Up
Uef Uef = ?????
2
RESOLUÇÃO:
39
ETEC LAURO GOMES
27) Para a forma de onda abaixo, determine os valores do período (T), da freqüência (f), dos valores
médio (Um) e eficaz (Uefic).
Up = 10 V T = ?????
Upp = 20 V f = ?????
Um = ?????
Uef = ?????
RESOLUÇÃO:
40
ETEC LAURO GOMES
28) Para a forma de onda abaixo, calcule os valores do período (T), da freqüência (f), dos valores médio
(Um) e eficaz (Uefic) são, respectivamente :
T = ?????
f = ?????
Um = ?????
Uef = ?????
RESOLUÇÃO:
41
ETEC LAURO GOMES
29) Para a forma de onda abaixo, calcule os valores do período (T), da freqüência (f), dos valores médio
(Um) e eficaz (Uefic):
RESOLUÇÃO
42
ETEC LAURO GOMES
43
ETEC LAURO GOMES
32) Para um retificador de meia onda, considere a tensão U2 EFIC 8,485 V e a freqüência
da rede igual a 60 Hz. Calcule os valores médio e eficaz da tensão de saída US
44
ETEC LAURO GOMES
33) Quais são as especificações do diodo do exercício 32 ?
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
45
ETEC LAURO GOMES
35) Para o circuito do exercício 34, se considerarmos RL = 330 , qual o valor mais próximo
do capacitor para que a ondulação na filtragem não ultrapasse 10 % de Usp?
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
46
ETEC LAURO GOMES
37) Para um retificador de onda completa com center tap, considere a tensão U2 EFIC
14,1421 V e a freqüência da rede igual a 60 Hz. Determine os valores médio e
eficaz da tensão de saída US.
RESOLUÇÃO:
38) Para o circuito do exercício 37, se considerarmos RL = 220 , qual o valor mais próximo
do capacitor para que a ondulação na filtragem não ultrapasse 10 % de U sp?
RESOLUÇÃO:
47
ETEC LAURO GOMES
39) Quais as especificações para o diodo do exercício 38 ?
RESOLUÇÃO:
40) Para um retificador de onda completa com center tap, considere a tensão U2 EFIC
21,2132 V e a freqüência da rede igual a 60 Hz. Quais os valores médio e eficaz da
tensão de saída US?
RESOLUÇÃO:
48
ETEC LAURO GOMES
41) Para o circuito do exercício 40, se considerarmos RL = 150 , qual o valor mais próximo
do capacitor para que a ondulação na filtragem não ultrapasse 10 % de U sp?
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
49
ETEC LAURO GOMES
43) Para um retificador tipo ponte, considere a tensão U2 EFIC 21,2132 V e a freqüência
da rede igual a 60 Hz. Quais são os valores médio e eficaz da tensão de saída US?
RESOLUÇÃO:
44) Para o circuito do exercício 43, se considerarmos RL = 150 , qual o valor mais próximo
do capacitor para que a ondulação na filtragem não ultrapasse 10 % de U sp?
RESOLUÇÃO:
50
ETEC LAURO GOMES
45) Quais as especificações para o diodo do exercício 44?
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
51
ETEC LAURO GOMES
47) Para o circuito do exercício 46, se considerarmos RL = 470 , qual o valor mais próximo
do capacitor para que a ondulação na filtragem não ultrapasse 10 % de U sp?
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
52
ETEC LAURO GOMES
LED (Light Emitting Diode) – DIODO EMISSOR DE LUZ
Geralmente, devido à baixa potência dissipada, esquece-se que um diodo de silício
libera calor ao conduzir.
Os LED’s são diodos compostos de arseneto de gálio, fazendo que a energia descrita no
parágrafo anterior seja liberada na forma de luz, visível ou não.
Na figura 52, pode-se observar como o LED é fisicamente; percebe-se que internamente
(1) o catodo – K, é maior que o anodo – A, e que o lado do catodo é reto (2), além de como o diodo é
representado simbolicamente (3).
Geralmente neste tipo de circuito, deseja-se calcular o valor do resistor Rs; para que isto
seja possível, é necessário :
53
ETEC LAURO GOMES
Ue = VRs + VD VRs = Ue – VD
VRs = Rs x ID
VRs Ue VD
ID ID
Rs Rs
Portanto, o resistor Rs vale :
Ue VD
Rs
ID
54
ETEC LAURO GOMES
No caso, o LED corresponde ao que se chama de segmento:
Na figura 56, todos os CATODOS dos segmentos estão interligados no terra (GND) ; por
isso ele é denominado catodo comum. Sendo assim, para ligá-los, é necessário enviar um nível de
tensão elétrica nas entradas dos segmentos (a, b, c, d, e, f, g), para que os mesmos fiquem polarizados
diretamente e acendam.
Na figura 57, todos os ANODOS dos segmentos estão interligados em uma tensão
elétrica (+ Vcc) ; por isso ele é denominado anodo comum. Sendo assim, para ligá-los, é necessário
enviar o terra (GND) nas entradas dos segmentos (a, b, c, d, e, f, g), para que os mesmos fiquem
polarizados diretamente e acendam.
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ETEC LAURO GOMES
BIBLIOGRAFIA
ANZENHOFER, Karl ... et al. Eletrotécnica para escolas profissionais. 3ª Edição – São Paulo,
Mestre Jou, 1980.
CAPUANO, Francisco Gabriel. Elementos da eletrônica digital. São Paulo. Érica, 1996.
COMO funciona. Enciclopédia de ciência e técnica. São Paulo, Abril Cultural, c. 1974 6V.
MARQUES, Angelo... et al. Dispositivos semicondutores: diodos e transistores. São Paulo, Érica,
1997. Coleção Estude e Use
56