Discentes:
Débora Emanuelly
Fernanda Marinho
Jéssica Lane
Josielma Marinho
CIRROSE HEPÁTICA
Natalia Marques
Nyedja Luana
INTRODUÇÃO
• O fígado:
▫ É a maior glândula do corpo;
▫ Altamente vascularizado;
▫ Localização: hipocôndrio direito;
▫ Peso: 1200 a 1500g;
▫ Dividido em 4 lobos;
INTRODUÇÃO
• O fígado:
▫ Cápsula de Glisson;
▫ Suprimento sanguíneo;
▫ Células de Kupffer;
▫ Ductos e canalículos.
INTRODUÇÃO
• Funções do fígado:
▫ Metabolismo da glicose;
▫ Conversão da amônia em uréia;
▫ Metabolismo de proteínas (protrombina);
▫ Metabolismo de lipídios;
▫ Armazena vitamina e ferro;
▫ Formação da bile;
▫ Excreção da bilirrubina;
▫ Metabolismo das drogas e álcool.
CONCEITO
• A cirrose é uma doença crônica caracterizada
pela substituição do tecido hepático normal por
fibrose difusa, que rompe a estrutura e a função
do fígado (BRUNNER, 2012).
EPIDEMIOLOGIA
• É uma das principais causas de doença hepática
crônica e, em países desenvolvidos, está entre as
dez principais causas de óbito;
• A maioria dos
pacientes tem entre 40
e 60 anos;
• No Brasil, estudos
epidemiológicos sobre
cirrose hepática são
escassos.
ETIOLOGIAS
• Consumo excessivo de álcool;
• Infecções (hepatites virais);
• Alterações metabólicas;
• Alterações nutricionais;
• Autoimunidade;
• Medicamentos;
• Parasitoses;
• Outros.
TIPOS
• Cirrose alcoólica;
• Cirrose pós-necrótica;
• Cirrose biliar.
FISIOPATOLOGIA
NECROSE
ÁLCOOL CÉLS. SUBSTITUIÇÃO
HEPÁTICAS DE TECIDO
ALTERA
PROJEÇÃO
ANATOMIA E TECIDO
DE TECIDO
FUNÇÃO CICATRICIAL
NORMAL
HEPÁTICA
QUADRO CLÍNICO
• Sinais e sintomas:
▫ Anorexia, desnutrição e/ou perda de peso;
▫ Fadiga e debilidade muscular;
▫ Prurido;
▫ Colúria e hipocolia;
▫ Icterícia;
QUADRO CLÍNICO
▫ Epistaxe inexplicada;
▫ Em mulheres, mudanças no ciclo menstrual;
▫ Telangiectasias ou aranhas vasculares;
▫ Eritema palmar;
▫ Púrpura;
▫ Edemas (maleolar);
▫ Febre baixa;
QUADRO CLÍNICO
▫ Sinais de hipogonadismo;
▫ Baqueteamento digital;
▫ Unhas esbranquiçadas;
▫ Hálito hepático;
QUADRO CLÍNICO
▫ Circulação colateral
abdominal;
▫ Hepatoesplenomegalia;
▫ Ascite;
▫ Hérnia abdominal;
QUADRO CLÍNICO
▫ Varizes esofágicas, gástricas e hemorroidais.
DIAGNÓSTICO
• A evolução do paciente cirrótico é insidiosa,
geralmente assintomática ou marcada por sintomas
inespecíficos até fases avançadas da doença,
dificultando o diagnóstico precoce.
▫ Avaliação clínica;
▫ Avaliação laboratorial;
▫ Endoscopia;
▫ Diagnóstico por imagem;
▫ Avaliação histopatológica.
DIAGNÓSTICO
• Avaliação clínica;
• Avaliação laboratorial:
▫ Aminotransferases (AST/ALT);
▫ Enzimas colestáticas;
▫ Bilirrubinas;
▫ Hb e Ht;
▫ Tempo de protrombina;
▫ Proteínas;
▫ Sódio.
DIAGNÓSTICO
• Endoscopia:
▫ Endoscopia digestiva alta.
• Avaliação histopatológica:
▫ Biópsia hepática.
COMPLICAÇÕES
• Hipertensão porta (HP);
• Hemorragia varicosa;
• Insuficiência hepática;
• Peritonite bacteriana espontânea (PBE);
COMPLICAÇÕES
• Hidrotórax;
• Encefalopatia hepática (EH);
• Síndrome hepatorrenal (SHR);
• Hepatocarcinoma (HCC).
PROGNÓSTICO
• O prognóstico da cirrose hepática depende da:
▫ Etiologia;
▫ Gravidade da doença;
▫ Presença de doenças associadas;
▫ Complicações.
PROGNÓSTICO
• Classificação de Child-Pugh
TRATAMENTO
• Nutrição adequada;
• Desencorajar ao uso de álcool, drogas e
medicamentos alternativos (chás);
TRATAMENTO
• Vacinação contra hepatite;
• Tratamento das causas subjacentes;
• Transplante hepático;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Homem, 49 anos;
• DM há 2 anos;
• Uréia e creatinina;
▫ Disfunção renal;
▫ Avaliação do Nefrologista;
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Plenitude gástrica;
• Diminuição da ingesta alimentar;
• Perda ponderal importante;
• Emagrecido;
• DM tipo 2 há 2 anos;
• Constipação:
▫ Monitorar e avaliar hábito intestinal;
▫ Avaliar ruídos hidroaéreos;
▫ Orientar dieta rica em fibra e ingestão de líquido;
▫ Monitorar sinais e sintomas de constipação;
▫ Estimular deambulação.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Não consegue evolução satisfatória;
• Declínio das funções vitais;
• Piora constante;
• Não aceitação da morte.
▫ Apoio psicológico ao paciente e a família;
▫ Fazer tratamento paliativo;
▫ Alivio de dor e ansiedade;
ASPECTO MACRO E MICRO
• Macro:
▫ O CORPO
A doença em si, seus
sinais e sintomas e suas
possíveis complicações.
• Micro:
▫ A MENTE
Emocional do paciente
antes e depois da doença.
FASES DO ADOECER DE ELIZABETH KLUBER ROSS
• 1- Negação
▫ “Não está acontecendo isso comigo, é mentira!”
• 2- Raiva
▫ “Tem gente que bebe muito mais que eu e não acontece nada. Por
que isso aconteceu só comigo?”
• 3- Barganha
▫ “Se eu melhorar, eu juro não colocar mais uma gota de álcool na
minha boca!”
• 4- Depressão
▫ Visto que as “promessas” não deram jeito... Ai vem o isolamento
da família e amigos e até pensamentos suicidas.
• 5- Aceitação
▫ “Já que não há outro jeito... Vou vivendo até quando Deus quiser!”
REFERÊNCIAS
• Brunner & Suddart. Tratado De Enfermagem Médico-cirúrgica / [editores]
Suzanne C. Smeltzer... [et al.] ; [revisão técnica Isabel Cristina Fonseca da Cruz,
Ivone Evangelista Cabral ; tradução Antonio Francisco Dieb Paulo, José Eduardo
Ferreira de Figueiredo, patricia Lydie Voeux]. – Vol. 3, p. 1152 – 1163. Rio de Janeiro
: Guanabara Koogan, 2012.