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1º ANEXO DE QUESTÕES

A obra do Marquês de Pombal – perspetiva do próprio (1775)

1- Despotismo esclarecido OU designação equivalente.

2- [situação geral do país] enquanto no documento 1 – perspetiva do Marquês de


Pombal – se exalta a situação de enriquecimento e de progresso do país, tendo-se
«dissipado as trevas e reparado as ruínas» do início do reinado (OU tendo-se superado
o «século feliz dos reis D. Manuel e D. João III» OU mostrando-se «a opulência dos
vassalos»), no documento 2 – perspetiva de um contemporâneo – destaca-se que «é
impossível haver rei muito rico quando os vassalos são miseráveis» (OU afirma-se uma
ideia de estagnação e retrocesso em diversos domínios, com referência a «estragos» e
a «confusão» no reino); • [medidas de política económica] enquanto no documento 1
se relaciona a opulência do país com as medidas de carácter mercantilista (OU de
dirigismo económico) com referência às «manufaturas» e ao fomento do «comércio
interno» e do «comércio externo», no documento 2 critica-se a criação da «Junta do
Comércio» e das «companhias de negócio exclusivo» (OU monopolistas), defendendo-
se que «o reino ficaria melhorado» se houvesse «liberdade para que todos
negociassem»; • [política social] enquanto no documento 1 se realça um clima de paz
social, sob o mando «de sua majestade», com os «diferentes estados e ordens de
porte superior na mais perfeita harmonia» (OU «o povo miúdo […] com a mesma
tranquilidade»), no documento 2 afirma-se que o marquês «começou a não respeitar
[as distinções sociais]» e que «afastou do lado do rei todos os grandes» (OU que
«tornou suspeita toda a nobreza»);

Memórias de um membro* do primeiro Conselho reunido por Luís XIV

1- C

2- B

3- A

4- D

A Era Industrial: Transformações na Europa e no Mundo

1- Tópicos de resposta:
• surgimento de uma cadeia de inovações tecnológicas com aplicabilidade nas indústrias; •
abundância de hulha (doc. 2), fundamental para a produção de energia barata OU produção de
hulha (doc. 2), usada no funcionamento das máquinas a vapor; • abundância de matérias-
primas para as indústrias, nomeadamente a lã para o sector têxtil (doc. 1); • disponibilização
de uma mão de obra abundante para o trabalho nas fábricas, devido às transformações no
mundo rural (OU ao movimento das enclosures OU ao êxodo rural) OU à explosão
demográfica; • dinamismo do mercado interno como estímulo ao desenvolvimento industrial
OU aumento da procura interna associada ao crescimento urbano (OU ao crescimento
demográfico); • facilidade de comunicações (OU existência de canais e de rios navegáveis), que
favoreciam a coesão do mercado interno (OU o transporte de mão de obra e de mercadorias);
• expansão dos mercados externos (OU coloniais), para os quais se escoavam os produtos
industriais (OU onde se obtinham matérias-primas); • afirmação de uma economia baseada na
iniciativa privada e na livre concorrência OU acumulação e reinvestimento de capitais, por
parte dos empresários industriais (OU dos grandes proprietários agrícolas) (doc.1); •
dinamismo da atividade bolsista e bancária, suporte do grande comércio e do
desenvolvimento industria

2- Sector têxtil OU sector metalúrgico

SOCIEDADE, ECONOMIA E PODER POLÍTICO NO PORTUGAL DO ANTIGO REGIME

1- Absolutismo OU Monarquia absoluta.

2- D

3- «Veio el-rei, acompanhado de toda a nobreza da corte»; • «assistem os reis e toda a


nobreza, que continua na assistência do paço, com muita aceitação sua e não menos
divertimento»; • «Os condes […] gastaram à custa d’el-rei, e só o do Rio gastou 14 mil
e 500 cruzados.»

4- reativação do comércio colonial, na sequência da superação da crise comercial de


1670-90; • afluxo de enormes quantidades de ouro («Vieram mais três naus do Brasil,
cheias de ouro, e mais uma que foi para o Porto.» OU «Vieram mais duas naus do
Brasil, uma delas riquíssima» – doc.), que forneceu novamente os meios de
pagamento de produtos estrangeiros; • ausência de aplicação do ouro brasileiro em
atividades produtivas OU dispêndio do ouro em gastos sumptuários da coroa («só de
moeda lavrada vêm para el-rei vinte mil moedas» – doc.) OU prodigalidade do rei com
o sustento da classe nobiliárquico-eclesiástica («Veio el-rei, acompanhado de toda a
nobreza da corte» OU «toda a nobreza […] continua na assistência do paço» OU «Os
condes […] gastaram à custa d’el-rei, e só o do Rio gastou 14 mil e 500 cruzados.» –
doc.); • mentalidade da nobreza, mais interessada na vida da corte (doc.) (OU nos
interesses fundiários e no trato mercantil OU nos cargos do Estado) OU atitude de
ostentação, por parte da nobreza, gastando mais do que a renda (referências ao facto
de «o visconde, gastando à sua custa […] ter a sua casa há muito empenhada e agora a
deixar novamente empenhadíssima.» OU à exibição de um número elevado de criados
– doc.); • persistência de uma burguesia frágil e pouco influente; • incumprimento de
sucessivas pragmáticas, mantendo-se um elevado nível de importações; • fraca
qualidade de alguns dos produtos fabricados em Portugal; • assinatura do Tratado de
Methuen, facilitando a entrada em Portugal dos tecidos ingleses OU agravando a
incapacidade de as manufaturas concorrerem com os produtos ingleses OU
significando a prevalência dos interesses da grande nobreza fundiária face aos
interesses manufatureiros.

A afirmação do Estado absoluto, segundo Richelieu*

1- B

2- divisão da sociedade de Antigo Regime em três ordens (OU estados), herdada da Idade
Média: «a Igreja mantendo o primeiro lugar; a nobreza, o segundo; e os oficiais que
caminham à cabeça do povo, o terceiro.» (doc.); • estrutura social fortemente
hierarquizada (OU com forte estratificação social): qualquer «grande reino não pode
florescer se […] não fizer subsistir os corpos que o compõem na respetiva ordem»
(doc.); • papel do rei como garante da ordem social estabelecida (OU pirâmide social
dominada pela figura real), com a redução de «todos os súbditos ao seu dever» (doc.);
• posição social determinada pelo «nascimento» (doc.), que conferia aos seus
membros um determinado estatuto jurídico (OU o usufruto de determinadas honras
OU de privilégios OU de direitos e deveres); • sociedade com reduzida mobilidade
social, pelo que cada indivíduo devia permanecer na sua ordem de origem: «que cada
um seja obrigado a estar no lugar que pelo seu nascimento deve ter.» (doc.); •
afirmação do clero, «mantendo o primeiro lugar» (doc.), como ordem privilegiada
isenta do pagamento de impostos à Coroa OU detentora de grandes propriedades (OU
outro exemplo); • posicionamento, em «segundo» lugar (doc.), da nobreza, enquanto
ordem social privilegiada, ligada ao exercício de cargos na corte OU na administração
OU no exército (OU outro exemplo); • condição do «povo» (doc.) (OU terceiro estado)
como ordem não privilegiada e heterogénea a que pertencia a maioria da população
OU divisão do terceiro estado em grupos diferenciados pela função que
desempenhavam (OU pelo poder económico que possuíam); • afirmação da burguesia
(«os oficiais que caminham à cabeça do povo» – doc.) ligada à atividade mercantil (OU
outro exemplo) OU ascensão social de membros da burguesia devido aos «grandes
bens que possuem» (OU à formação académica OU à «autoridade que lhes dá a
utilização dos seus cargos» OU aos casamentos que realizavam com a nobreza):
«inchados de orgulho, […] são presunçosos ao ponto de quererem ter o primeiro lugar,
quando não podem tomar senão o terceiro.» (doc.).

3- «em pouco tempo a vossa prudência, a vossa força e a bênção de Deus dariam uma
nova face a este reino.»; • «O reino de Deus é o princípio do governo dos Estados»; •
«este grande reino não pode florescer se Vossa Majestade não fizer subsistir os corpos
que o compõem na respetiva ordem»; • «Os interesses públicos devem ser o único fim
do príncipe e dos seus conselheiros.»; • «O príncipe deve ser poderoso […] por um
número razoável de homens de guerra continuamente mantidos»; • «O príncipe deve
ser poderoso […] por uma notável soma de dinheiro nos seus cofres»; • «O príncipe
deve ser poderoso […] pela posse do coração dos seus súbditos».

4- Mercantilismo.

ANTECEDENTES E CAMINHOS DA IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL

1- difusão em Portugal dos valores do liberalismo, como «a liberdade, a segurança e a


propriedade» (doc. 1) OU adesão aos ideais que pretendiam pôr fim ao Antigo Regime,
responsável pelo «desprezo dos direitos do cidadão» (doc. 1); • descontentamento da
população pelas «desgraças públicas» (doc. 1), como a devastação causada pelas
invasões francesas (OU a fuga da família real para o Brasil OU a permanência da Corte
no Brasil); • insatisfação pelo domínio político exercido pelos britânicos, em
desrespeito pelas «leis fundamentais da Monarquia» (doc. 1); • repressão violenta
exercida sobre os simpatizantes das ideias liberais (OU sobre os suspeitos de
jacobinismo); • descontentamento de sectores da burguesia pela crise económica e
financeira (OU pela abertura dos portos do Brasil ao comércio com a Grã-Bretanha)
que levou Portugal a «cair no abismo» (doc. 1) OU desejo de se pôr fim ao estado de
ruína para conseguir «a prosperidade da Nação» (doc. 1); • empenho na preparação
de uma revolução liberal (OU no fim do domínio britânico), por parte de organizações
clandestinas (OU do Sinédrio); • restauração liberal em Espanha, que se tornou num
exemplo para os liberais portugueses (OU num foco de agitação política OU de difusão
de propaganda liberal).

2- [Contexto político] enquanto o documento 1 – Constituição de 1822 – foi o primeiro


texto constitucional, elaborado no seguimento da revolução liberal de 1820, «a fim de
assegurar os direitos de cada um e o bem geral de todos os Portugueses» (OU
representou a materialização legislativa do liberalismo radical (OU vintista), que
procurou introduzir reformas profundas na sociedade portuguesa, baseadas em leis
«ampliadas e reformadas»), o documento 2 – Carta Constitucional de 1826 – foi um
novo diploma constitucional outorgado no seguimento da morte de D. João VI (OU no
contexto das tensões entre liberais e absolutistas causadas pela questão da sucessão)
para assegurar os direitos de «D. Pedro I, imperador do Brasil, legítimo herdeiro e
sucessor do Senhor D. João VI» (OU representou uma tentativa de apaziguamento do
clima de oposição ao liberalismo causado pelos excessos do vintismo, garantindo a
manutenção da «independência, equilíbrio e harmonia dos mais poderes políticos»); •
[Forma de elaboração] enquanto o documento 1 foi elaborado pelos representantes
do povo nas «Cortes Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa» e foi
apresentado ao rei para que o jurasse, o documento 2 foi um diploma outorgado pelo
rei à Nação, que devia ser jurado «pelas três ordens do Estado»;[Conceito de
soberania] enquanto no documento 1 se afirma o princípio da soberania popular
como única fonte de poder exercido pelas «Cortes» (OU pelos «representantes
legalmente eleitos»), no documento 2 defende-se uma soberania popular moderada,
com maior importância da instituição monárquica (OU com o poder partilhado entre o
«Rei e as Cortes Gerais»);

3- B

Causas e remédios da depressão iniciada em 1873 ‒ relatório final da Comissão Real


britânica (1886)

1- existência de um conjunto de «facilidades naturais […] para a produção» (doc.); •


abundância de hulha, fundamental para a produção de energia barata OU extração de
hulha, usada no funcionamento das máquinas a vapor; • abundância de matérias-
primas para as indústrias OU abundância de lã para o sector têxtil (OU outro exemplo);
• facilidade de comunicações (OU existência de canais e de rios navegáveis);
2- B

2º ANEXO DE QUESTÕES

A construção do liberalismo em Portugal

1- Bloqueio Continental OU designação equivalente

2- difusão das ideias liberais (OU dos princípios da Revolução Francesa) devido à
presença de soldados franceses (doc. 1); • desorganização económica decorrente
das pilhagens levadas a cabo durante as Invasões Francesas OU exploração de
recursos materiais do país pelos desgastados exércitos franceses (doc. 1); •
deslocação, na sequência da Primeira Invasão Francesa (doc. 1), da família real
para o Brasil OU permanência da família real no Brasil, mesmo depois de
ultrapassado o perigo das Invasões Francesas;

3- D-E-B-C-A

O confronto entre liberais e absolutistas – perspetiva de um exilado em Londres


(1828)

1- C

2- • influência dos movimentos independentistas nos EUA (OU nas colónias


espanholas do continente americano); • afirmação de sentimentos
autonomistas dos brasileiros (OU organização de movimentos
independentistas OU eclosão da «Inconfidência Mineira»); • afirmação do
Brasil enquanto sede da corte portuguesa OU afirmação do Brasil como «uma
colónia adulta, [...] disposta para a independência» (doc. 1);

3- [Modelos político-ideológicos] enquanto no documento 1 – texto de um


exilado português em Londres – se enaltecem o liberalismo e os seus
princípios fundamentais, como a existência de um «governo representativo»
(OU como o direito à «liberdade»), OU se rejeita o absolutismo, considerado
um sistema para «oprimir os povos», no documento 2 – texto de José
Agostinho de Macedo – faz-se a apologia do absolutismo e dos seus valores,
como a conceção tradicional da pátria (OU como a organização jurídico-social
em «três estados» OU como a imposição do catolicismo como religião única
OU como o carácter absoluto e divino do rei) OU é feita a condenação do
liberalismo, visto como uma ideologia perigosa que visa «promover
revoluções» (OU que é partilhada por «inimigos da pátria, da religião e do
rei»); • [Legitimidade sucessória de D. Pedro] enquanto no documento 1 se
constata que D. Pedro IV é o «legítimo rei de Portugal» por ser português e
filho primogénito de D. João VI (OU se considera que, apesar de reinar «num
Estado que fez parte da monarquia portuguesa, não pode ser julgado
estrangeiro» OU não pode ser responsabilizado pela independência do Brasil,
pois «longe está que D. Pedro a promovesse»), no documento 2 afirma-se a
ilegitimidade sucessória de D. Pedro, o qual «perdeu o direito que [...] tinha ao
trono de Portugal» por ter contribuído para que o Brasil se separasse «para
sempre de Portugal» (OU por causa da «guerra que declarou a seu pai e à
Nação» OU porque «marchou como chefe dos revolucionários, faltou aos
deveres de obediência ao pai, desmembrou a monarquia, escandalizou o
mundo, dando um terrível exemplo de rebeldia» OU por ser imperador do
Brasil OU por ser «um príncipe que se declarou estrangeiro»);

As mudanças políticas de 1820, na perspetiva de Almeida Garrett (1821)

1- «arruinavam o nosso comércio, destruíam as nossas fábricas, menosprezavam a nossa


agricultura» OU «arruinavam o nosso comércio» OU «destruíam as nossas fábricas»
OU «menosprezavam a nossa agricultura»
2- condenação de oficiais portugueses pelos britânicos, que governavam a metrópole
(OU que controlavam a regência OU que exerciam o poder autoritário), gerando o
envolvimento, na preparação da revolução de 1820, de militares (OU de outros
sectores) empenhados em «Resgatar a memória [...] de Gomes Freire de Andrade e
dos outros mártires da Pátria e da liberdade»; • manutenção da monarquia absoluta
(OU do «despotismo» OU da «tirania»), visando-se, através da revolução, a instituição
de uma monarquia constitucional (OU liberal): «Fazer ver que a mudança de governo
[...] estava nas mãos da Nação?» (OU «clamou por uma Constituição política, reuniu as
suas forças para fim tão glorioso, e trata de convocar as Cortes, e promover assim um
governo representativo, segurar a majestade do povo, a liberdade da Nação, os
direitos do trono, a santidade da religião, e o império das leis»);
3- direitos naturais do homem (OU direitos individuais OU direitos cívico-políticos OU
direitos do cidadão), como a liberdade (OU a igualdade jurídica OU a igualdade
perante a lei OU a liberdade de expressão OU o direito de voto OU a liberdade de
reunião OU outro exemplo): «Escravos ontem, hoje livres; ontem autómatos da tirania,
hoje homens; ontem miseráveis colonos, hoje cidadãos» (OU «Haverá ainda homens
tão desprezíveis que, esquecidos de que são cidadãos, de que são portugueses» OU
«destinada a instruir um Povo Rei nos seus direitos, nas suas obrigações»); • soberania
nacional, na qual o poder emana da Nação (OU da vontade popular), que, em eleições,
escolhe os seus representantes (OU na qual a Nação, representada no parlamento,
aceita os «direitos do trono» OU aceita que o rei exerça uma parte do poder);

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