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FILHOS NO CAMINHO DO SENHOR ATRAVÉS DA FAMÍLIA

TEXTOS: PV 22.6; DT 6.7; SL 78.1-8; EF 6.4

I – DESCOBRINDO A NOSSA RESPONSABILIDADE A PARTIR DO ANTIGO


TESTAMENTO

1. Ensinar/instruir/educar no caminho em que deve andar (Pv 22.6)


2. A ideia de instruir é muito abrangente:
 Primeiro, instruir no caminho do Senhor. Podemos ver isso nos
antepassados (Gn 18.18,19). Abraão tinha da parte de Deus alto conceito:
“Devo esconder meu plano de Abraão?” (v.17 NVT). No verso 19 a palavra
“escolhido” é ‘yâda’ que tem a ideia muito mais forte de conhecer, de
intimidade e proximidade. Será que não podemos ter esse mesmo grau de
intimidade com Deus a ponto de Ele nos ouvir em relação à nossa família?
 Segundo, Instruir para que façam boas escolhas. Isaque disse a Jacó com
quem ele não deveria se casar (Gn 28.1 “Não tomarás esposa dentre as
filhas de Canaã”). Qual tem sido o nível de comprometimento que temos no
aconselhamento dos nossos filhos em relação aos seus futuros cônjuges?
 Terceiro, Instruir para que sejam bons cidadãos, cumpridores dos deveres
sociais e éticos. Mas essa instrução depende do quanto temos sido bons
cidadãos porque nossos filhos se espelham em nossos comportamentos. Sinal
da Net, Imposto de Renda, jeitinho brasileiro, linguagem domiciliar, etc
 Moisés quando escreveu o Dt disse o que o Senhor pediu em relação aos
Seus estatutos: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;

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tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e
andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te” (Dt 6.6,7).

‫ ָׁשנַן‬Shânan
Aguçar, picar, inculcar, intimar, ensinar, afiar
“Inculcar”.
 “Figuradamente, este verbo pode ser usado para denotar palavras agudas que
uma pessoa pronuncia a fim de ferir outra. Mas também tem o sentido de
imprimir na mente e no coração, assim como se escrevia em pedras com
objeto agudo”. Lá na frente o Espírito Santo vai dizer que “A Palavra de
Deus é viva e eficaz, mais cortante que qualquer espada de dois gumes;
capaz de penetrar até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e
é sensível para perceber os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.12).
 A LXX radicalizou pois no grego a palavra é προβιβάζω probibazō que a
ideia é de fazer acontecer com força e até com violência, forçar a
entrada como o typos da máquina de escrever faz no papel.
Figuradamente a gente diz: “Esse menino tem a cabeça dura, nem que
eu rache a cabeça dele ele vai aprender”.
 Com tudo isso, fica, portanto, consolidado que a responsabilidade do ensino
no caminho é primariamente da família (secundariamente, da igreja).
“Ensina-as com dedicação aos teus filhos e aos teus netos” (Dt 4.9).

II – DESCOBRINDO A NOSSA RESPONSABILIDADE NOS SALMOS

O que nos ensina o Salmo 78.

 Tomo emprestado o comentário de John MacArthur a respeito desse Salmo:


“Esse salmo didático foi escrito para ensinar as crianças como Deus havia
sido gracioso no passado apesar da rebelião e falta de gratidão de seus
antepassados. Se as crianças entendessem corretamente a interpretação

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teológica da história de sua nação certamente não seriam ‘como seus
pais’” (v.8).
 Algumas expressões extremamente importantes no contexto da instrução:
“Ouvimos, aprendemos, contaram (v.3); não encobriremos, contaremos
(v.4); estabeleceu, instituiu, ordenou, transmitissem (v.5); conhecesse,
levantassem, referissem (v.6); pusessem, não esquecessem, observassem”
(v.7).
 Resultado de toda a instrução dos feitos do Senhor: “Para que não fossem
como seus pais” (v.8).

III – DESCOBRINDO A NOSSA RESPONSABILIDADE NO NOVO


TESTAMENTO, EM PAULO.

1. O que Paulo tem a nos dizer quando escreveu aos crentes de Éfeso (Ef 6.4).
Paulo começa esse texto exortando os filhos para que tivessem boas atitudes em
relação aos seus pais (vv 1-3).
2. Mas no verso 4 Paulo exorta aos pais, pedindo que eles tratassem os seus filhos
com toda cordialidade possível.
3. O pr. Nataniel Sabino escreveu: “Ao confiar filhos ao casal, Deus vai requerer
dos pais o preparo desses filhos para a vida. Certamente que, com a cobrança
da responsabilidade dos pais, Deus também oferece ajuda permanente para a
criação dos filhos” (Revista: Resgatando a Alegria do Convívio no Lar –
UFMBB).
4. Agora Paulo vai nos exortar: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à
ira”. Quando os pais provocam os filhos à ira? Quando são autoritários, quando
não há diálogo, quando há conflitos de geração (falta de relacionamento).

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5. Agora Paulo vai nos dar uma dica especial: “Mas tratem de criá-los na
disciplina e na admoestação do Senhor”. Paideia = disciplina:
instrução que aponta para o crescimento em virtude.
6. Nouthesia (nou+thesia), Admoestação, exortação do Senhor. Nous é mente;
thesia é colocar. Como pais cristãos criamos os nossos filhos tendo como base
os ensinos que vêm do Senhor.
7. Paulo não diz que devemos criá-los de acordo com os melhores
(psico)pedagogos, psicólogos e demais profissionais. O drama da criação de
filhos se dá quando deixamos de lado a Palavra de Deus e nos cercamos de
livros e de profissionais que dão pra nós a última palavra.

CONCLUSÃO

Se nós queremos ver nossos Filhos no Caminho do Senhor através da Família, a


família deve conservar a Bíblia como sua regra de fé e prática.

Termino com as palavras do Pr. Julio de Oliveira Sanches (Igrejas em Sorocaba):


“Dois procedimentos estabelecidos por Deus: os pais orientam e levam os filhos a
Cristo. Não há escolha. Não há como transferir a outrem, seja Igreja, escola ou outro
profissional qualquer essa obrigação”.

Pr. Eli da Rocha Silva

08/05/2019 – Semana de oração pelas famílias PIB Itaquera

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