Linux
Equipe Conectiva
Guia do Usuário do Conectiva Linux
por Equipe Conectiva
1.0 Edição
Copyright © 2000 por Conectiva S.A. (http://www.conectiva.com.br)
Equipe Conectiva:
Lisiane Sztoltz
Marcos Polidoro
Carlos Rodrigo Santos Ferreira
Linux é uma marca registrada e concedida por Linus Torvalds, seu criador e cedente.
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obtendo assim um melhoramento contínuo desta Publicação.
ISBN 85-87118-27-7
Conectiva S.A.
CEP 80.050.430
Índice
Prefácio .......................................................................................................................... 25
Convenções Tipográficas....................................................................................... 28
1. Instalação ................................................................................................................... 31
Pré-Instalação ........................................................................................................ 32
Requisitos de Hardware ............................................................................... 32
Componentes do Conectiva Linux ............................................................... 35
Disquetes Adicionais ................................................................................... 38
Instalação com Interface Gráfica........................................................................... 40
Ambiente de Instalação................................................................................ 41
Modos de Instalação .................................................................................... 43
Seleção do Idioma........................................................................................ 46
Seleção do Mouse ........................................................................................ 46
Seleção do Teclado ...................................................................................... 49
Instalação ou Atualização ............................................................................ 51
Seleção de um Perfil .................................................................................... 52
Particionamento ........................................................................................... 55
7
Seleção de Grupos e Pacotes Individuais .................................................... 63
Seleção da Placa de Vídeo........................................................................... 65
Seleção do Monitor...................................................................................... 67
Configuração de Contas e Senhas................................................................ 67
Escolha do Gerenciador de Inicialização..................................................... 70
Finalizando .................................................................................................. 73
Instalação com a Interface Texto........................................................................... 75
Instalação Através da Rede ................................................................................... 76
Setup...................................................................................................................... 85
Iniciando o Setup ......................................................................................... 87
Descrição dos Utilitários.............................................................................. 87
Configuração do Teclado.................................................................... 87
Configuração do Mouse ..................................................................... 88
Configuração do Som......................................................................... 91
Configuração do Fuso Horário ........................................................... 93
Configuração do X ............................................................................. 95
Configurando o Monitor..................................................................... 97
8
O Utilitário xf86cfg ............................................................................................... 99
9
Especificação uri ....................................................................................... 131
Como o diretório archives funciona?......................................................... 132
Usando as assinaturas GPG................................................................................. 133
10
Centro de Controle KDE ........................................................................... 172
Konqueror .................................................................................................. 182
Window Maker .................................................................................................... 187
Interface do Window Maker ...................................................................... 189
A Área de Trabalho do Window Maker..................................................... 193
O Menu de Aplicações ..................................................................... 193
Trabalhando com Janelas no Window Maker .................................. 196
Temas do Window Maker ................................................................ 198
O Configurador de Ambiente Wmakerconf ..................................... 199
Dúvidas, Dicas e Documentação ............................................................... 202
GNOME .............................................................................................................. 205
Interface do GNOME ................................................................................ 207
O Gerenciador de Arquivos do GNOME .................................................. 211
Dicas, Dúvidas e Documentação ............................................................... 216
Outros Gerenciadores do Conectiva Linux ......................................................... 219
11
Componentes do StarOffice ............................................................. 233
Configurações Importantes do StarOffice ........................................ 240
Outros Aplicativos de Escritório................................................................ 242
Editor de Texto - Kedit..................................................................... 242
Planilha de Cálculo - Gnumeric ....................................................... 244
Agenda - Korganizer ........................................................................ 246
Aplicativos Internet ............................................................................................. 248
Navegador .................................................................................................. 249
Email.......................................................................................................... 251
Licq ............................................................................................................ 259
X-chat ........................................................................................................ 269
Conexão à Internet com o Kppp ................................................................ 278
Visualizadores e Programas Gráficos .................................................................. 287
Criação e Manipulação de Imagens - Gimp .............................................. 287
Visualização de Imagens - GTKSee .......................................................... 290
Arquivos Postscript - gv ............................................................................ 293
Outros Programas Relacionados com Imagens ......................................... 294
Desenvolvimento Web......................................................................................... 296
12
Screem ....................................................................................................... 296
Outros Editores HTML.............................................................................. 299
Aplicativos Multimídia........................................................................................ 301
XMMS ....................................................................................................... 301
Outros Programas Multimídia ................................................................... 309
Shell..................................................................................................................... 313
Iniciando o Bash.................................................................................................. 314
Conceitos do Shell............................................................................................... 315
Comandos do Modo Texto .................................................................................. 319
Editores de texto.................................................................................................. 329
Emacs......................................................................................................... 330
Vi................................................................................................................ 333
Joe .............................................................................................................. 334
Mcedit ........................................................................................................ 336
Conversão Dos para Unix .......................................................................... 337
Impressão................................................................................................... 338
Arquivos Compactados ....................................................................................... 340
13
Conceito de Segundo Plano................................................................................. 346
Montando e Desmontando Dispositivos.............................................................. 348
Saindo e Desligando o Sistema ........................................................................... 351
CD 1 .................................................................................................................... 355
CD 2 .................................................................................................................... 356
Jogos do CD Jogos e Aplicativos ........................................................................ 359
Aplicativos Comerciais ....................................................................................... 364
Aplicativos........................................................................................................... 441
Instalação............................................................................................................. 446
Janelas ................................................................................................................. 475
Linuxconf ............................................................................................................ 483
14
Modo Texto ......................................................................................................... 488
Introdução............................................................................................................ 521
O BSD Copyright ................................................................................................ 522
X Copyright......................................................................................................... 523
Introdução............................................................................................................ 527
Termos e Condições para Cópia, Distribuição e Modificação ............................ 529
15
Como Aplicar Estes Termos a Novos Programas?.............................................. 535
16
Lista de Tabelas
1. Convenções desta Publicação ..................................................................................... 29
6-1. Tabela de Teclas de Atalho do Window Maker ..................................................... 203
7-1. Correspondência de Palavras - Brasil e Portugal................................................... 228
7-2. Pastas de Mensagens ............................................................................................. 256
7-3. Propriedades do Tópico no X-Chat ....................................................................... 276
7-4. Tabela de Teclas do XMMS .................................................................................. 307
8-1. Estrutura de Diretórios do Linux ........................................................................... 315
8-2. Opções do comando ls........................................................................................... 321
8-3. Sintaxe do comando cp.......................................................................................... 326
8-4. Opções do comando rm ......................................................................................... 328
8-5. Teclas de Atalho do Emacs.................................................................................... 331
8-6. Teclas de atalho do Vi (Modo Comando) .............................................................. 333
8-7. Teclas de atalho do Joe .......................................................................................... 335
8-8. Teclas de atalho do Mcedit .................................................................................... 336
8-9. Opções do Tar ........................................................................................................ 344
8-10. Periféricos............................................................................................................ 348
17
Lista de Figuras
1. Ícone de Dicas............................................................................................................. 29
2. Ícone de Notas............................................................................................................. 29
3. Ícone de Aviso............................................................................................................. 30
1-1. Modos de Instalação ................................................................................................ 43
1-2. Seleção do Idioma ................................................................................................... 46
1-3. Seleção do Mouse.................................................................................................... 48
1-4. Seleção do Teclado .................................................................................................. 50
1-5. Tela de Escolha de Atualização/Instalação.............................................................. 52
1-6. Seleção de um Perfil ................................................................................................ 53
1-7. Tela de Particionamento .......................................................................................... 60
1-8. Criação e Edição de Partições ................................................................................. 62
1-9. Seleção de Grupos e Pacotes individuais................................................................. 63
1-10. Progresso da Instalação ......................................................................................... 65
1-11. Seleção da Placa de Vídeo..................................................................................... 65
1-12. Seleção do Monitor................................................................................................ 67
1-13. Configuração de Contas e Senhas.......................................................................... 69
18
1-14. Gerenciador de Inicialização ................................................................................. 71
1-15. Criação do Disco de Inicialização ......................................................................... 74
1-16. Seleção do Teclado na Instalação Texto ................................................................ 76
1-17. Escolha da Placa de Rede ...................................................................................... 80
1-18. Detalhes da Instalação Via Rede ........................................................................... 81
1-19. Servidor NFS ......................................................................................................... 82
1-20. Configuração da Rede............................................................................................ 84
2-1. Tela inicial do Setup................................................................................................ 85
2-2. kbdconfig ................................................................................................................. 87
2-3. Mouseconfig ............................................................................................................ 89
2-4. Configuração da Porta do Mouse no mouseconfig .................................................. 90
2-5. sndconfig.................................................................................................................. 92
2-6. Seleção dos Dados da Placa de Som ....................................................................... 92
2-7. Seleção do fuso horário ........................................................................................... 94
2-8. Placa de Vídeo Reconhecida ................................................................................... 95
2-9. Selecionando a Placa de Vídeo................................................................................ 96
2-10. Seleção de Resolução de Vídeo............................................................................. 99
2-11. Interface do xf86cfg............................................................................................. 100
19
2-12. Configuração da Resolução do Vídeo pelo xf86cfg ............................................ 102
3-1. Interface do Linuxconf .......................................................................................... 105
3-2. Configuração da Impressora com o Linuxconf...................................................... 108
3-4. Configuração do Modem com o Linuxconf........................................................... 111
3-5. Configuração de Contas e Grupos com o Linuxconf............................................. 113
3-6. Configuração de Detalhes de Contas ..................................................................... 115
3-7. Configuração de Sistema de Arquivos com o Linuxconf ...................................... 118
3-8. Configuração de Pontos de Montagem com o Linuxconf ..................................... 118
3-9. Gerenciamento de Pacotes RPM com o Linuxconf............................................... 120
6-1. Gerenciador de Interfaces Gráficas - KDM ........................................................... 154
6-2. Interface do KDE................................................................................................... 156
6-3. Aparência do Estilo de Janela do KDE ................................................................. 158
6-4. Menu da Área de Trabalho do KDE ...................................................................... 160
6-5. Barra de Ferramentas do KDE............................................................................... 166
6-6. Ícone de Áreas de Trabalho do KDE..................................................................... 171
6-7. Centro de Controle KDE ....................................................................................... 172
6-10. Konqueror ............................................................................................................ 183
6-11. Menus superiores do Konqueror.......................................................................... 185
20
6-12. Acessando o Servidor FTP Através do Konqueror.............................................. 186
6-13. Interface do Window Maker ................................................................................ 189
6-14. Ícone Dock........................................................................................................... 191
6-15. Ícone Clip ............................................................................................................ 192
6-16. Menu de Opções do Ícone Clip ........................................................................... 192
6-17. Menu de Aplicações do Window Maker ............................................................. 193
6-18. Menu de Comandos de uma Janela no Window Maker ...................................... 197
6-19. Interface do Wmakerconf .................................................................................... 199
6-20. Interface do GNOME .......................................................................................... 207
6-21. Painel do GNOME............................................................................................... 209
6-22. Menu Principal do GNOME................................................................................ 210
6-23. Gerenciador de Arquivos do GNOME ................................................................ 212
6-24. Menu para Manipulação de Arquivos no gmc..................................................... 214
6-25. Execução de Arquivos Através do gmc ............................................................... 215
7-1. Interface do StarOffice........................................................................................... 229
7-7. Configurando o Servidor Internet .......................................................................... 241
7-8. Kedit ...................................................................................................................... 243
7-9. Gnumeric ............................................................................................................... 244
21
7-10. Korganizer ........................................................................................................... 246
7-11. Incluindo um Novo Compromisso no Korganizer............................................... 247
7-12. Tela Principal do Navegador do Netscape ........................................................... 249
7-13. Janela Principal do Netscape Messenger............................................................. 251
7-14. Janela de Preferências do Netscape Messenger................................................... 253
7-15. Configurando Seus Dados no Netscape............................................................... 254
7-16. Compondo uma Nova Mensagem no Netscape................................................... 258
7-17. Janela Inicial do Licq........................................................................................... 259
7-18. Registro de Novo UIN Finalizado ....................................................................... 264
7-19. Buscar usuário no Licq ........................................................................................ 265
7-20. Janela de Envio de Mensagem No Licq .............................................................. 267
7-21. Seletor de Skins do Licq...................................................................................... 269
7-22. Janela Inicial do X-chat ....................................................................................... 270
7-23. X-chat Conectado ao servidor ............................................................................. 274
7-24. Lista de Canais em irc.linux.org .......................................................................... 276
7-25. Tela inicial do Kppp ............................................................................................ 279
7-26. Inclusão de Números de Telefone no Kppp......................................................... 280
7-27. Escolha do Servidor DNS no Kppp..................................................................... 281
22
7-28. Escolha do dispositivo do Modem no Kppp........................................................ 284
7-29. Configuração do Modem no Kppp ...................................................................... 285
7-30. Interface do Gimp................................................................................................ 287
7-31. Capturando Telas com o Gimp ............................................................................ 289
7-32. Interface do GTKSee ........................................................................................... 291
7-33. Interface do gv ..................................................................................................... 293
7-34. Interface do Screem ............................................................................................. 297
7-36. Interface do XMMS............................................................................................. 301
7-37. Analisador de Espectro do XMMS...................................................................... 302
7-38. Detalhes da Música no XMMS ........................................................................... 304
7-39. Editor de Músicas do XMMS.............................................................................. 304
7-40. Equalizador do XMMS........................................................................................ 306
B-1. Dispositivos USB - Conector A ............................................................................ 431
B-2. Dispositivos USB - Conector B ............................................................................ 432
Lista de Exemplos
4-1. vendors.list ........................................................................................................... 134
23
4-2. Importando uma chave gpg ................................................................................... 135
24
Prefácio
Sabemos pelos meios de comunicação que a informática em geral tem conseguido
alcançar mais e mais pessoas. Antes as pessoas sentiam um pouco de receio ao
lidar com o computador; quando se falava em informática, as pessoas se assus-
tavam e criavam um mito ao redor desta palavra.
Hoje, porém, além de saber que o computador foi criado para facilitar tarefas,
o usuário está percebendo que não basta apenas a máquina, e sim, têm muita
importância os softwares que fazem com que esta máquina seja executada. Per-
formance, estabilidade, variedade de aplicativos, tudo isto conta como pontos
positivos para a escolha do sistema operacional.
O Conectiva Linux é o sistema operacional ideal para o usuário que precisa au-
tomatizar as tarefas do dia-a-dia com estabilidade e bom desempenho. Com sua
interface agradável e seu grande número de aplicativos, ele permite que você re-
alize tarefas como navegar na Internet, escrever documentos e planilhas, construir
e manipular imagens, enviar e receber mensagens eletrônicas, enfim, tarefas úteis
para você que possui um microcomputador em casa ou no trabalho.
O Guia do Usuário explica em detalhes os principais aplicativos que o sistema
possui. Ele oferece várias dicas e soluções para problemas, mostra as várias inter-
faces gráficas que existem no Conectiva Linux, descreve passo a passo o processo
de instalação e de configuração de periféricos, entre vários outros detalhes. Veri-
fique logo a seguir uma lista com os capítulos que compõem este manual:
25
Prefácio
Parte Conceitual
Este capítulo é interessante para quem ainda não tem muito conhecimento sobre
Linux. Ele trata de conceitos como distribuição, licenças e termos utilizados no sis-
tema.
Instalação do Sistema
Processo de instalação do sistema, com descrição passo a passo e dicas para a reso-
lução de alguns problemas.
Gerenciadores de Janelas
Descrição das interfaces gráficas do Conectiva Linux. Este capítulo fornece uma
descrição mais detalhada do KDE, GNOME e Window Maker, que são os gerenci-
adores mais conhecidos, além de dar uma breve descrição sobre os outros gerenci-
adores disponíveis.
Aplicativos
26
Prefácio
Além do ambiente gráfico, o Linux possui uma poderosa ferramenta que é a linha de
comando. Neste capítulo você verá todas as configurações e tarefas que podem ser
executadas somente com o modo texto, sem a necessidade do modo gráfico.
Apt-get
O apt-get é uma das novidades desta versão. Ele é um programa que serve para
instalar, atualizar ou remover pacotes de um modo prático e rápido, resolvendo todos
os problemas que possam surgir. Este capítulo descreve como utilizá-lo e quais são
27
Prefácio
suas funcionalidades.
Jogos
Apêndices
• Pacotes RPM: uma descrição geral dos principais pacotes RPM contidos no CD 1
do Conectiva Linux.
• USB: descrição de como pode ser utilizado o hardware USB no Conectiva Linux.
• Apêndiced E, F e G - Licenças.
28
Prefácio
Convenções Tipográficas
Para facilitar a leitura, esta seção fornece uma breve descrição de todas as for-
matações existentes neste guia. Verifique primeiramente a Tabela 1 que mostra
os tipos de letras usados.
Convenção Descrição
Itálico Palavras em inglês ou ênfase no texto.
Opções de Menus e Submenus Letra em tamanho maior que o corpo de
texto, os submenus estão separados por
setas.
Figuras de Animais Figuras para indicar dicas (Figura 1),
notas (Figura 2) e um aviso (Figura 3).
29
Prefácio
Com isso, esperamos que este manual seja seu companheiro para a jornada no
mundo do Linux, tendo a certeza de que ao adquirir este produto, você estará
recebendo um sistema operacional confiável, estável e seguro, e que, com certeza,
irá suprir todas as suas necessidades.
Boa Sorte!
30
Capítulo 1. Instalação
31
Capítulo 1. Instalação
Pré-Instalação
Antes de iniciar uma instalação é importante obter alguns detalhes que serão
necessários durante o processo, como por exemplo o tipo do seu hardware ou
disquetes que deverão ser gerados. Muitas vezes para uma atualização também
são necessárias algumas informações adicionais. Neste capítulo enfatizaremos
esses detalhes.
32
Capítulo 1. Instalação
Requisitos de Hardware
Para iniciar uma instalação é importante identificar o hardware de sua máquina,
bem como se ela preenche os requisitos mínimos necessários para instalar o perfil
escolhido do Conectiva Linux. Primeiramente verifique o seu hardware, para que
a instalação se torne mais rápida e sem problemas:
• O número, tamanho e tipo do seu disco rígido. Caso haja mais que um, será útil con-
hecer o primário (master) e secundário (slave). É importante saber se o disco é IDE ou
SCSI, e caso seja IDE é importante checar o BIOS1 a fim de verificar se o acesso no
modo LBA está habilitado. É importante ressaltar que o BIOS do seu computador pode
se referir ao modo LBA por outros nomes como modo de discos grandes. É fortemente
sugerida a verificação da documentação que acompanha o computador.
33
Capítulo 1. Instalação
• Tipo do mouse (serial ou PS/2, por exemplo), protocolo (Logitech, MouseMan, etc.) e
o número de botões, além da identificação da porta de conexão para mouse serial.
• 800 MB de espaço em disco para a partição raiz (“/”) mais 2MB para a partição de
troca (“swap”).
Estes requisitos permitem que você utilize a sua máquina com o Conectiva Linux,
porém com certas restrições quanto à interface gráfica e agilidade. Recomen-
damos a seguinte configuração:
• Processador Pentium II
• 4 GB de espaço em disco para a partição raiz (“/”) mais 64 MB para a partição de troca
34
Capítulo 1. Instalação
(“swap”).
Após conferir o seu hardware, verifique o pacote de seu Conectiva Linux, que
deve conter os seguintes itens:
• CD 5: Jogos.
• CD 6: StarOffice.
35
Capítulo 1. Instalação
* CD 1
/mnt/cdrom
|---> conectiva
36
Capítulo 1. Instalação
* CD 2
/mnt/cdrom
|---> conectiva
37
Capítulo 1. Instalação
Disquetes Adicionais
Em alguns tipos de instalações particulares, é necessário gerar disquetes para a
execução da instalação. Nesta seção iremos mostrar em que situação estes dis-
quetes devem ser gerados e como devemos proceder.
Algumas vezes é preciso criar ou recriar disquetes a partir de um arquivo ima-
gem, que serão necessários para a instalação via rede ou suporte a PCMCIA.
Como o nome indica, um arquivo imagem é aquele que contém uma cópia exata
do conteúdo do disquete. Como o disquete contém informações do sistema de
arquivos, além dos dados contidos neles, o arquivo de imagem não é útil até que
seja gravado em um disquete.
Para criá-los serão necessários até dois disquetes vazios, formatados e de alta
densidade (1.44 Mb). As imagens dos discos estão localizadas no diretório /im-
ages no CD 1 do Conectiva Linux ou no site FTP de onde a instalação esteja
ocorrendo.
Você deve escolher a imagem de acordo com o tipo de instalação escolhida:
• Disco de instalação, para casos nos quais não é possível inicializar pelo CD. Este dis-
quete já está contido no pacote do Conectiva Linux: arquivo boot.img.
• Disco para instalação via rede; a única diferença com o disco anterior é que um módulo
foi adicionado (8139too.o) para placas de rede Realtek: arquivo bootnet2.img.
38
Capítulo 1. Instalação
• Discos para as instalações com instalador modo texto: verifique o diretório /images/text.
Uma vez que tenham sido selecionadas as imagens a serem transferidas para
os disquetes, o processo de cópia pode ser realizado sob um sistema DOS ou
compatível ou em um sistema Linux. Para gerar os discos sob o MS-DOS, pode-
se executar o utilitário rawrite, incluído no CD 1 do Conectiva Linux no diretório
dosutils. Etiquete um disco formatado com o nome de disco de inicialização local
ou algo similar e insira na unidade de disco flexível. Após, execute os seguintes
comandos (presumindo que o seu CD seja o d:):
C:> d:
D:> cd \dosutils
D:dosutils> rawrite.exe
Enter
D:\dosutils>
39
Capítulo 1. Instalação
Agora que seus disquetes adicionais já estão prontos, basta utilizá-los quando
necessário.
40
Capítulo 1. Instalação
o seu computador, para mais detalhes. Após isto, insira o CD-ROM na unidade e
reinicialize o computador. Caso o seu BIOS não suporte a inicialização via CD-
ROM você pode utilizar o disquete de instalação que acompanha o Conectiva
Linux ou gerar um disquete (veja como fazer isto na seção Disquetes Adicionais)
e continuar com a instalação.
Se o seu computador possui suporte a PCMCIA, é importante verificar se o dis-
positivo será utilizado durante a instalação (por exemplo, um dispositivo de CD-
ROM conectado a uma placa PCMCIA). Se este for o seu caso, é necessário
gerar um disquete suplementar. Se este não é o seu caso, instale normalmente via
CD-ROM.
Ambiente de Instalação
Apesar de a instalação no modo gráfico ser bastante intuitiva, entender o ambiente
de instalação é importante para que você esteja familiarizado com os itens que o
compõem. Vamos explicar brevemente cada um deles:
• Entrada de Texto: São regiões onde algumas vezes deve-se informar os dados solici-
tados pelo programa de instalação. Clique sobre uma entrada de texto e digite o texto
solicitado, se necessário.
41
Capítulo 1. Instalação
• Ajuda: Para recorrer a ajuda do instalador, leve o cursor do mouse até o lado esquerdo
da tela, fora da janela de instalação, sobre o sinal de interrogação amarelo. Ao passar
o mouse sobre o mesmo você poderá ver o texto de ajuda. Cada passo da instalação
possui um tipo de ajuda diferente. Se uma etapa da instalação porventura não possuir
ajuda, o botão de interrogação estará desabilitado (ele ficará transparente).
42
Capítulo 1. Instalação
Você pode também utilizar o teclado para navegar durante a instalação, principal-
mente na instalação modo texto. Em muitas áreas de texto existe um cursor (ou
um realce) que indica qual opção está selecionada. Para navegar entre as opções
você pode utilizar as setas (↑ e ↓) e para navegar entre as caixas e botões da
janelas você pode utilizar a tecla Tab. Na instalação modo texto as teclas para
a navegação estão descritas na parte inferior da janela e são o único modo para
navegar entre as opções.
Modos de Instalação
A primeira tela que surgirá será a escolha do modo de instalação. Observe a
Figura 1-1. Você deve escolher a opção desejada, e se após 30 segundos você não
houver feito nenhuma escolha, o instalador do Conectiva Linux irá selecionar a
opção Conectiva Linux 6.0 Desktop Edition automaticamente.
Você pode notar que nesta tela existem várias opções. Vamos explicar aquelas
que se encaixam na instalação do Conectiva Linux em uma estação de trabalho2.
43
Capítulo 1. Instalação
• Desktop Edition: Esta opção instala o Conectiva Linux do modo rápido, com telas
intuitivas e muito fáceis, sendo toda a instalação com interface gráfica. É indicada para
iniciantes e para quem deseja uma instalação rápida e sem muitas perguntas. É neste
44
Capítulo 1. Instalação
• Desktop Edition (VESA Graphics Driver): Caso ocorra algum problema na detecção
da sua placa de vídeo selecione este modo de instalação, pois um controlador de vídeo
genérico será utilizado (VESA). Deste modo, você irá instalar o Conectiva Linux com
o instalador com a interface gráfica sem problemas. Ele funciona em cerca de 90% das
placas atualmente.
• Desktop Edition (Text Interface): Utiliza o instalador com interface texto. As telas são
semelhantes às apresentadas pelo modo Desktop Edition (interface gráfica), com algu-
mas pequenas diferenças.
• Desktop Edition (Expert): Selecione esta opção somente se você já possui alguma ex-
periência em Linux, pois esta instalação requer algum conhecimento. Você pode, du-
rante este modo de instalação, escolher se prefere visualizar as janelas em modo gráfico
ou texto. O instalador não fará nenhuma tentativa de detecção de hardware, pois você
deverá escolher as opções adequadas.
45
Capítulo 1. Instalação
Seleção do Idioma
Nesta primeira etapa o programa de instalação solicita a seleção do idioma a ser
usado durante o processo de instalação. Observe a Figura 1-2 que exibe esta tela.
Selecionado uma opção você estará escolhendo em que idioma o instalador irá
trabalhar. Além disso, todos os programas instalados serão ajustados para o id-
ioma escolhido; se algum programa não estiver traduzido para a linguagem escol-
hida, ele virá em inglês por padrão. Seu teclado também responderá à acentuação
do idioma aqui determinado. Se alguma dúvida surgir, clique na ajuda (botão de
interrogação) presente na tela de instalação. Após ter selecionado o idioma clique
em Próximo para prosseguir.
46
Capítulo 1. Instalação
47
Capítulo 1. Instalação
Seleção do Mouse
A maioria das vezes o mouse é detectado automaticamente. Verifique se isto ocor-
reu movimentando o mouse; se ele estiver funcionando corretamente clique em
Próximo. Observe a Figura 1-3, que mostra a seleção do mouse.
Caso a detecção do mouse não tenha ocorrido, você mesmo terá que escolher o
tipo do mouse. Clique na opção Seleciona mouse manualmente e em seguida
escolha um mouse que corresponda ao seu modelo na caixa de texto Mouses
disponíveis. Caso o seu mouse seja um dispositivo serial você deve também
selecionar a porta na qual ele está conectado, na janela Porta serial. Se descon-
hece o tipo ou a porta serial do mouse, você pode escolher uma configuração
e clicar no botão Tentar configuração. Se o mouse funcionar, siga em frente
com a instalação, caso contrário clique em outro modelo e tente novamente. Você
também pode tentar configurar o seu mouse como um genérico e testar a con-
figuração; existem dois tipos de mouses genéricos: Generic Mouse (serial) e o
Generic Mouse (PS/2). A diferença é que os primeiros são conectados em portas
seriais (quadradas) e os segundos são conectados em portas PS/2 (redondas). Se
você não conseguiu nenhuma outra configuração, teste os mouses genéricos.
48
Capítulo 1. Instalação
É sempre importante você possuir a informação do hardware nas mãos, pois isso
pode lhe auxiliar caso você encontre algum contratempo.
49
Capítulo 1. Instalação
Seleção do Teclado
O próximo passo no programa de instalação é a seleção do teclado (veja na Figura
1-4).
50
Capítulo 1. Instalação
• Teclado US com suporte à acentuação (Generic 105-key (Intl) PC): Modelo que possui
o sinal de til (“~”) localizado na parte esquerda superior do teclado.
Se o seu teclado não for nenhum destes dois citados, procure no manual do pro-
duto o modelo correspondente. Você deve escolher o Layout do teclado, e depois
seu Modelo correspondente. Se a configuração não estiver correta, retorne e es-
colha um novo modelo. Você pode também selecionar um modelo e clicar no
botão Área de teste do teclado para testar sua configuração. Para continuar,
clique em Próximo.
Instalação ou Atualização
Se você já possui um Conectiva Linux instalado (Conectiva Linux Red Hat Parolin,
Guarani, 4.0, 5.0 ou 5.1) e deseja apenas atualizar a sua máquina, selecione o
botão Atualizar uma versão anterior; observe a Figura 1-5. Ao escolher esta
opção, o programa pergunta se você deseja escolher os pacotes para atualizar in-
dividualmente. Se desejar, basta seguir em frente que surgirá a tela para a seleção
individual de pacotes (Figura 1-9). Após a escolha dos pacotes, a atualização
continua do mesmo modo que a instalação.
51
Capítulo 1. Instalação
Se você desejar instalar o 6.0 totalmente, selecione Fazer uma nova instalação
e siga em frente.
52
Capítulo 1. Instalação
Seleção de um Perfil
Após as configuções iniciais você irá escolher um perfil de instalação. Existem
quatro perfis disponíveis, como na Figura 1-6. Vamos detalhar cada um deles.
53
Capítulo 1. Instalação
Instalação Mínima
Instalação Padrão
É a instalação mais recomendada para usuários iniciantes. Este perfil instala todos
os pacotes para utilização do sistema, incluindo interfaces gráficas e programas mais
utilizados. Ele pergunta se você deseja redimensionar o disco, caso contrário ele faz
isto automaticamente para você. O disco deve possuir um espaço de 550MB para
efetuar esta instalação.
Instalação Completa
Se você deseja instalar todos os pacotes sem se preocupar em verificar detalhes, você
deve selecionar este perfil. Ele instala todos os pacotes contidos no CD e precisa
cerca de 1,3 GB de espaço em disco.
Instalação Personalizada
54
Capítulo 1. Instalação
cotes e dos pacotes individuais. Escolha os pacotes que deseja instalar, mas lembre-
se sempre de que a seleção de alguns pacotes pode causar dependências, ou seja,
alguns pacotes podem precisar de outros para sua instalação; o programa de insta-
lação irá retornar um aviso caso isto aconteça. Não esqueça também de que você
deve selecionar seus pacotes de acordo com a quantidade de espaço em disco que
você possui.
Abaixo dos perfis de instalação são mostrados três botões. Se você selecionar o
primeiro botão (Forçar seleção do pacotes) será mostrada para você a janela
de seleção de pacotes. Isto significa que mesmo selecionando um perfil que não
permite a seleção individual de pacotes (por exemplo, o perfil Instalação Padrão),
tal janela será mostrada de modo forçado, ou seja, a instalação torna-se personal-
izada.
O botão Forçar particionamento manual faz com que a tela de particionamento
seja mostrada, sendo que o processo deverá ser manual. O botão Não instala a
documentação do pacote ignora a documentação dos pacotes selecionados ou
do sistema inteiro, dependendo do perfil selecionado.
Recomendamos o perfil de instalação padrão para usuários que estão iniciando
com o Linux, pois ele instala os programas necessários sem que o usuário tenha
que se preocupar.
Particionamento
Chegamos a uma parte muito importante do programa de instalação. Para instalar
55
Capítulo 1. Instalação
• O disco não contém nenhum outro sistema operacional instalado, ou seja, há espaço
livre não particionado. Neste caso as partições deverão ser criadas.
• O disco já contém outros sistemas operacionais, ou seja, existe uma outra partição
livre. O particionador reconhece as partições e você deve configurar a partição livre
para instalar o Conectiva Linux.
• O disco já possui o Conectiva Linux instalado, mas você deseja fazer um novo par-
ticionamento. Esta ação pode ser destrutiva, onde todos os dados serão apagados e
as partições refeitas. Neste caso você deve salvar as informações para que não sejam
apagadas e reformular as partições. O redimensionamento pode ser ainda não destru-
tivo, onde são alterados os tamanhos das partições na Tabela de Alocação de Arquivos
(FAT). É recomendável que você desfragmente esta partição antes de executar o redi-
mensionamento, evitando assim qualquer possibilidade de dados serem perdidos, mas
mesmo assim é recomendável fazer uma cópia de segurança dos dados.
56
Capítulo 1. Instalação
Partição Raiz
Uma partição raiz é montada como “/” (diretório inicial) quando o Conectiva Linux
inicia, e contém os itens necessários à inicialização do sistema de arquivos de con-
figuração. Ela pode ser, inclusive, a única partição do sistema; se isto ocorrer, você
deve colocar o tamanho da partição igual ao tamanho do disco. Entretanto, recomen-
damos fortemente que sejam criadas outras partições.
Partição /usr
Esta partição conterá a maior parte dos softwares que o Conectiva Linux disponibi-
liza. Deve ser, portanto, grande (algo entre 700 MB a 1GB), dependendo de quantos
pacotes se pretenda instalar. Uma instalação tentará em geral utilizar mais espaço
desta partição do que de qualquer outra.
57
Capítulo 1. Instalação
Partição /home
Esta partição conterá os diretórios pessoais dos usuários. Seu tamanho depende prin-
cipalmente de quantos usuários utilizarão o sistema e do volume de dados que eles
armazenem.
Partição /tmp
Partição /var
O sistema Conectiva Linux irá gerar diversos arquivos nesta partição, como, por
exemplo, arquivos de históricos, de mensagens e arquivos de filas de impressão.
Caso se preveja uma grande atividade de impressão ou alto volume de registros de
atividades do sistema, deve-se considerar a possibilidade de criação de uma partição
/var. Em geral somente sistemas servidores e multiusuários farão uso efetivo de um
sistema de arquivos /var em separado, o que significa que não é muito útil para você
criar esta partição.
58
Capítulo 1. Instalação
Partição /opt
Alguns softwares são desenhados para serem instalados sob o diretório /opt. A
menos que a partição /opt seja criada, o software tentará instalar-se sob a partição
raiz, a qual pode eventualmente não ter o espaço necessário. Claro que existem ou-
tras opções de resolução do problemas, mas se você deseja instalar outros softwares
sob o Conectiva Linux, é recomendando criar esta partição.
Partição /boot
Após esta breve explicação sobre as partições, podemos agora explicar como
proceder para criar, editar e apagar partições nesta janela. Verifique a Figura 1-7,
que mostra a janela do particionador do programa de instalação.
Ignore a aba RAID, pois ela serve apenas para particionamento em um servidor.
A janela de partições (aba Particionador) possui os seguintes itens:
59
Capítulo 1. Instalação
• Tipo - Este campo mostra o tipo da partição que pode ser: Primary no caso de uma
partição primária ou Extended para uma partição estendida.
• Sistema de Arquivos - Uma partição Linux é geralmente ext2; se for uma partição de
troca possuirá o sistema de arquivos do tipo linux-swap. Uma partição do tipo Win-
dows® será do tipo vfat.
• Ponto de Montagem - Este campo indica aonde a partição será montada quando o
Conectiva Linux estiver sendo executado. Inicialmente este campo aparece vazio, e
você deve editar as partições e preencher os dados.
60
Capítulo 1. Instalação
61
Capítulo 1. Instalação
Para remover uma partição, basta selecionar a linha com a sua descrição e em
seguida clicar no botão Apagar. Para criar uma partição clique no botão Adi-
cionar. Será mostrada a tela como na Figura 1-8.
62
Capítulo 1. Instalação
Esta tela depende de qual perfil você selecionou. A Instalação Padrão, por exem-
plo, pula esta etapa. Aqui você pode selecionar os componentes que deseja insta-
lar. Os componentes selecionados são aqueles que precisam ser instalados, pois
sem eles o sistema não funcionará. Veja A Figura 1-9 que mostra esta tela.
63
Capítulo 1. Instalação
64
Capítulo 1. Instalação
que o particionador está trabalhando sob o disco rígido. Aguarde alguns momen-
tos e você verá a tela de instalação. Neste momento relaxe e aguarde o término
da instalação dos pacotes. Você poderá ver o progresso da instalação através das
barras contidas nesta janela. Enquanto isso, aproveite e leia os outros capítulos
deste guia. Observe a Figura 1-10 que exibe o progresso da instalação.
65
Capítulo 1. Instalação
placa de vídeo.
66
Capítulo 1. Instalação
Seleção do Monitor
Nesta tela (Figura 1-12) você pode selecionar o fabricante e o modelo de seu
monitor. Clique no sinal de “+” para expandir a árvore do fabricante de monitores
e selecione o modelo correspondente ao seu.
Se o seu monitor não estiver na lista, tente selecionar um monitor genérico; a
maioria dos monitores aceitam ser configurados desta maneira.
67
Capítulo 1. Instalação
68
Capítulo 1. Instalação
Você deve aqui criar a senha para a conta de superusuário, além de poder adi-
cionar novos usuários ao seu sistema. Digite a senha para o administrador e de-
pois faça a confirmação, digitando-a mais uma vez. Observe a Figura 1-13, que
mostra esta etapa da instalação.
69
Capítulo 1. Instalação
Esta senha deve conter seis ou mais caracteres e ser idêntica nos dois campos. A
senha deve ter um conteúdo que possa ser relembrado facilmente, porém não pode
ser tão simples que possa ser descoberta por terceiros. Seu nome, telefone, pass-
word e 123456 são exemplos de senhas pobres. Boas senhas misturam números,
letras maiúsculas e minúsculas e não contêm palavras presentes em dicionários,
como por exemplo: Aard387vark ou 420BMttNT. É importante lembrar que as
senhas são sensíveis a maiúsculas e minúsculas, ou seja, A é diferente de a. An-
ote a senha e guarde-a em local seguro.
É interessante criar mais um usuário além do superusuário. Digite um nome com-
pleto de usuário. A princípio o Conectiva Linux irá determinar o nome de acesso
para o usuário. Caso você deseje determinar outro nome usado para acessar um
sistema, clique no campo Nome de Acesso e digite um nome de sua preferên-
cia. Em seguida, digite uma senha para este nome de acesso e confirme digitando
novamente. Neste caso a senha também deve conter seis ou mais caracteres e ser
idêntica nos dois campos. Feito isto clique em Criar Usuário e repita esta oper-
ação para cada usuário que será criado no sistema. Após estas ações clique em
Próximo.
70
Capítulo 1. Instalação
71
Capítulo 1. Instalação
LILO
GRUB
72
Capítulo 1. Instalação
Nenhum
Neste caso, deve ser gerado um disquete de inicialização (veja a seção Finalizando)
para que o Conectiva Linux possa ser inicializado.
73
Capítulo 1. Instalação
Finalizando
Estamos agora finalizando o processo de instalação do Conectiva Linux. A penúl-
tima janela pergunta se você deseja criar um disco de inicialização. Isto pode ser
útil quando surgir algum problema após o processo de instalação. Se você possui
um disquete à mão, formatado (a instalação não aceita um disquete com dados) e
pronto para ser utilizado, coloque o disquete no dispositivo e crie um disquete de
inicialização, caso contrário não se preocupe. Veja a Figura 1-15.
74
Capítulo 1. Instalação
Após esta tela, sua instalação está concluída! Basta agora clicar em finalizar,
retirar o CD (ou o disquete, dependendo da instalação) e utilizar o seu Conectiva
Linux. Verifique para efetuar algumas configurações importantes.
75
Capítulo 1. Instalação
Caso não tenha sido possível realizar a instalação gráfica por motivos diversos,
como, por exemplo, detecção de hardware, particionamento, problemas de vídeo,
hardware mínimo, entre outros, ou se você preferir uma instalação mais leve,
você poderá utilizar a instalação com interface texto. Para isso basta selecionar o
modo de instalação Desktop Edition (Text Interface).
Observe um exemplo da tela de instalação com interface texto na Figura 1-16. As
telas da interface NEWT (ou interface texto) fazem as mesmas ações que as telas
do instalador com interface gráfica.
76
Capítulo 1. Instalação
77
Capítulo 1. Instalação
A instalação via rede é necessária quando uma máquina da rede possui os pacotes
para a instalação do Conectiva Linux (um servidor). Primeiramente você deve
gerar um disquete de inicialização via rede (a seção Disquetes Adicionais explica
este procedimento), colocá-lo no dispositivo, reinicializar a máquina e habilitar a
inicialização através do disquete. As telas requerem algumas informações sobre
sua máquina e sobre a rede, mas a grande maioria das telas é igual às informações
da instalação gráfica normal.
Para uma conexão em rede local deve estar disponível uma placa de rede local
(Ethernet, Arcnet, TokenRing) e algum protocolo deve estar habilitado (TCP/IP,
AppleTalk, IPX, etc.). Trataremos nossos exemplos baseados no caso genérico de
uma placa Ethernet sob o protocolo TCP/IP. Além disso, existem alguns conceitos
que devem estar claros para você:
• Nome da Máquina: o nome pelo qual a máquina será conhecida na rede. Este nome
não pode exceder mais de 8 caracteres e não pode estar sendo utilizado por outras
máquinas na rede.
• Endereço IP: o endereço da máquina na rede, sendo que toda a máquina tem o seu. É
composto por um conjunto de 32 bits e é formado por um conjunto de quatro grupos de
números separados por pontos, como por exemplo 192.168.200.22. Ao se escolher um
endereço IP, deve ser considerado se haverá conexão da rede em questão com outras
redes e em especial com a Internet. Neste caso é sugerido o uso de endereços reservados
a redes internas desde a criação da estrutura.
78
Capítulo 1. Instalação
a estruturar grandes redes, como por exemplo a Internet. Uma máquina pode ser en-
dereçada pelo seu nome completo, formado pelos nomes de domínio e da máquina,
como, por exemplo, em gremio.conectiva.com.br, formado pelo nome de máquina gremio
e pelo nome de domínio conectiva.com.br.
• Endereço do Caminho Padrão: caso haja uma máquina executando o papel de cam-
inho padrão3, ou seja, uma máquina que esteja conectada a duas redes simultaneamente
com o papel de executar a troca de informações entre elas, deve ser informado o seu
endereço para que as máquinas locais possam conhecer o destino das mensagens que
não sejam endereçadas a alguma máquina localizada na rede local.
• Máscara de Rede: define através de uma convenção binária a rede à qual a máquina
local pertence, no que se refere à faixa de endereços IP.
Com estas informações e com o disquete de inicialização pela rede em mãos, você
pode iniciar a instalação, escolhendo o idioma. O próximo passo é a detecção
automática da placa de rede; caso isto não aconteça será apresentada uma tela de
escolha a placa de rede, como na Figura 1-17.
Algumas placas de rede aceitam ser configuradas como NE2000 padrão; se não
souber o chipset da placa tente algum dos drivers ne. As placas plug and play re-
3. gateway.
79
Capítulo 1. Instalação
80
Capítulo 1. Instalação
A próxima tela irá pedir os conceitos que descrevemos anteriormente. Você pode
configurar a rede automaticamente através de um servidor BOOTP, DHCP ou
digitando o número IP da máquina; neste último caso você deve ainda configurar
a máscara de rede, o endereço do roteador da rede e do servidor de nomes. Veja
a Figura 1-18.
81
Capítulo 1. Instalação
A última tela da configuração da rede pede para você digitar o nome do servi-
dor NFS, que é o nome da máquina onde se encontram o programa de instalação
do Conectiva Linux e os pacotes que você deseja instalar. Coloque o nome da
máquina ou o endereço IP e também o diretório no servidor remoto onde se en-
contra o diretório conectiva da distribuição. Verifique a Figura 1-19, que exibe
esta janela de instalação.
O próximo passo envolve a seleção da interface de instalação. Você pode se-
lecionar a interface gráfica baseada em GTK4 se desejar uma interface gráfica
semelhante à que descrevemos na seção Instalação com Interface Gráfica. Você
pode escolher também a interface texto, descrita rapidamente na seção Instalação
com a Interface Texto. Escolha uma interface e siga em frente.
4. Gimp Toolkit.
82
Capítulo 1. Instalação
83
Capítulo 1. Instalação
Observe a Figura 1-20, que mostra esta tela, e leia as seções anteriores para mais
informações.
84
Capítulo 2. Configurações Após a
Instalação
Setup
O Setup é um aplicativo em modo texto que permite ativar utilitários de configu-
ração e utilização do sistema, bem como detectar alguma configuração que esteja
errada. Veja a (Figura 2-1). É possível também ativar cada utilitário separada-
mente seguindo as respectivas linhas de comando.
85
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
86
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
Iniciando o Setup
Para acionar o aplicativo setup, digite setup na linha de comando, sendo então
apresentada uma tela contendo todos os utilitários.
Para navegar entre as opções dos utilitários, pode-se utilizar as setas de direção,
assim como a tecla TAB e Alt-TAB para navegar entre os botões e a tecla ENTER
para selecionar a opção.
87
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
Configuração do Teclado
88
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
Configuração do Mouse
Selecionando Configuração do Mouse você verá uma tela com uma lista dos
principais tipos de mouse; inicialmente o tipo do seu mouse pode ser automati-
camente detectado pelo sistema, caso ele não tenha sido detectado na hora da
instalação.
Se mesmo assim o seu mouse não for detectado, será necessário selecionar o
tipo do mouse e as informações adicionais, como protocolo, número de botões e
emulação de mouse três botões. Pode-se usar as teclas direcionais para navegar
89
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
Se seu mouse não foi detectado automaticamente selecione uma entrada "Genérica",
baseada no número de botões do mouse e na sua interface. Para determinar a inter-
face do mouse, siga o cabo até a sua conexão com o computador, e se o conector
tiver um formato retangular, ele provavelmente será um mouse serial padrão; caso
tenha um conector arredondado, será um mouse PS/2. Em computadores portáteis
normalmente são utilizados mouses compatíveis com PS/2.
90
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
Aparecerá uma janela, que solicitará a confirmação para a alteração das config-
urações atuais do mouse no sistema. Caso esse seja seu objetivo, pressione Ok
para que as alterações sejam efetuadas.
Configuração do Som
Você deve ter prévio conhecimento destas configurações, pois dependem muitas
vezes de chaves localizadas nas placas. Caso não saiba, consulte a documentação
de sua placa de som.
91
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
Selecionada a placa desejada, aparecerá uma janela onde o usuário poderá escol-
her a porta de E/S, IRQ e DMA (Figura 2-5). Usando a tecla TAB, selecione o
campo. Em seguida, use as setas de navegação para selecionar as configurações
desejadas para aquele campo. Ao finalizar, selecione Ok e pressione Espaço.
92
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
Não há garantias de que os valores informados não entrem em conflito com outros
dispositivos PnP ou não PnP. O usuário deve se precaver para que estes conflitos
não ocorram.
93
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
94
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
Note que se seu computador possui algum outro sistema operacional instalado,
configurar o relógio para GMT pode causar a apresentação incorreta de horário
ao executar aquele sistema. Mantenha sempre em mente que, se mais de um sis-
tema operacional puder alterar o sistema para horário de verão, possivelmente o
sistema será configurado erroneamente.
Configuração do X
95
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
96
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
Configurando o Monitor
Uma vez que a placa de vídeo esteja selecionada, o processo instalará o servidor
97
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
98
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
que o sistema inicie automaticamente no Sistema X4. Feito isso, suas definições
de vídeo já estarão configuradas.
99
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
O Utilitário xf86cfg
O xf86cfg é um programa em modo gráfico para a configuração ou adição de novo
hardware ao sistema. Observe a Figura 2-11 que exibe o programa. Para acioná-
lo, digite xf86cfg na linha de comando, como superusuário. Se o seu hardware
está funcionando corretamente não é necessária a utilização deste programa, so-
mente se você adicionar um novo hardware.
Você pode observar os principais dispositivos que estão instalados em sua máquina
na tela central, na opção Configurar Layout presente na barra de menus. Se você
deseja adicionar um hardware, observe os botões localizados abaixo deste menu.
Pressione um dos dispositivos para acrescentá-lo ao sistema. Após a configuração
do dispositivo acrescentado (que será explicado a seguir), clique com o botão di-
reito do mouse sobre o mesmo e selecione Habilitar, que será criada uma ligação
ao computador. Se existe um hardware que está em uso e você deseja desativá-lo
(mas não removê-lo) clique em Desabilitar. Para retirar um hardware do sistema
clique na opção Remover, localizada neste mesmo menu.
Se você deseja configurar algum dispositivo já instalado basta clicar com o botão
direito do mouse sobre a figura e pressionar a opção Configurar. Veremos breve-
mente como configurar cada um dos dispositivos exibidos.
100
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
Teclado
Após selecionar a opção Configurar, surgirá uma tela onde você deverá fornecer
as opções corretas de seu teclado. Você deve primeiramente colocar um nome para
o seu monitor no campo Identificador. Deve ser um nome simples, sem muitos
caracteres especiais e que seja intuitivo. Escolha o seu teclado corretamente e clique
em Ok.
Mouse
Monitor
101
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
Placa de Vídeo
Uma outra configuração interessante é a resolução de seu vídeo. Para isso, clique
em Configurar Tela, presente na barra de menus. Surgirá uma tela como na
Figura 2-12. Para ajustar a resolução clique com o botão direito do mouse so-
bre a figura e selecione Configurar.
102
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
103
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação
104
Capítulo 3. O Configurador
Linuxconf
105
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
no aplicativo, clicando no botão Ajuda. Cada uma das janelas apresenta um tipo
de ajuda, referente à janela em que você está trabalhando. Lembre-se sempre de
clicar no botão Aceitar para efetuar uma configuração, ou se você esqueceu de
clicar no botão pode também, ao sair da aplicação, ativar as mudanças.
Você não pode executar o Linuxconf se não estiver acessando o sistema com a
conta de superusuário (root).
Painel de Controle
Vamos iniciar nossa descrição mostrando como você pode executar algumas tare-
fas, mudando o modo de operação de sua máquina. Isto pode ser feito através do
Painel de Controle localizado em Controle→Painel de Controle. Este menu
permite a execução de tarefas, porém não permite configurações. Vamos mostrar
brevemente o que cada uma das opções executa:
• Ativar configuração: Faz com que as modificações efetuadas sejam realmente atual-
izadas. Você pode também, através dessa opção, ter uma previsão do que será feito.
106
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
• Alterar o perfil do sistema: Você pode criar um novo perfil de trabalho e todos os
arquivos de configuração da versão atual serão guardados e substituídos pelos arquivos
de configuração da versão nova. Os dois perfis disponíveis são Casa e Escritório. Você
pode configurar/adicionar perfis através do menu Controle→Ambiente de controle
e sistemas→Configurar os perfis do sistema.
• Isa Plug and Play: Faz a detecção de dispositivos ISA Plug and Play. Ele verifica a
configuração e, se não for encontrado nenhum dispositivo mostra uma janela pergun-
tando se você deseja gerar novamente o arquivo de configuração e refazer a detecção.
Caso não deseje basta pressionar o botão Não.
107
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
Configuração da Impressora
108
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
Agora que sua impressora já está no sistema você pode fazer configurações cli-
cando sobre o nome da impressora para editar as propriedades (na janela Con-
figuração de impressoras que foi acionada através da opção Adicionar/Editar
impressoras). Veja a Figura 3-3. Você pode configurar:
Opções gerais
Configura o tamanho máximo do arquivo, onde zero significa que não há limite.
Existe também a opção para suprimir a impressão dos cabeçalhos na página (opção
Suprime cabeçalhos).
Opções de filtro
109
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
Para que as configurações sejam efetuadas basta clicar no botão Aceitar na parte
inferior da janela.
Se você quiser apagar uma impressora de sua lista basta clicar no botão Excluir
localizado na parte inferior da janela Propriedades. Após terminadas as configu-
rações clique no botão Aceitar.
O próximo passo é a configuração de autorizações. Se a impressora da rede estiver
conectada em sua máquina, você poderá fornecer acesso apenas a certos usuários;
clique na opção Autorizações de rede e adicione o nome da máquina que deve ter
110
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
Configuração do Modem
Uma maneira muito fácil de configurar o seu modem é através do Linuxconf. Para
isso dirijase ao menu Configuração→Serviços diversos→Modem. Observe a
janela de configuração na Figura 3-4.
O que você deve fazer agora é selecionar a porta na qual o seu modem está conec-
tado. Você verá as portas correspondentes do DOS, como por exemplo /dev/ttyS0
correspondendo à porta COM1 no DOS. Se você não possuir um modem, sele-
cione a opção Desconhecido. Existe a possibilidade da detecção automática
111
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
através do botão Detect, onde será fornecida a porta na qual seu modem deverá
estar conectado.
Este processo funciona apenas com modems jumpeados. Em modems plug and
play o processo é diferente. Veja a documentação que vem com o modem para
mais informações.
Após esta configuração, basta agora você utilizar o discador (por exemplo o kppp
descrito no a seção Conexão à Internet com o Kppp Capítulo 7.
112
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
Muitas vezes alguns arquivos devem ser vistos, executados ou escritos somente
por um certo grupo de usuários. Isso pode ser feito no Linuxconf através da opção
Configuração→Contas de usuários. Esta janela possui muitas opções e de-
screveremos cada uma delas com detalhes. Observe na Figura 3-5 a janela que
mostra as opções de configuração.
1. Hora de Greenwich.
113
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
• Informações básicas: Os campos que devem ser preenchidos são Nome da conta,
que é o nome do usuário da conta e o grupo principal ao qual este usuário pertence. Os
outros campos são opcionais; tenha certeza do que estará colocando em cada campo.
Você também pode ativar/desativar a conta clicando na opção Esta conta está ativa.
• Parâmetros: Informações sobre a duração da conta. Você pode colocar datas específi-
cas para a expiração da conta, quantos dias deseja mantêla e se deseja avisar o usuário
antes da expiração, entre outras informações. Alguns dos campos possui o botão Igno-
rar, no caso de você não desejar acionar a opção. Se você editar uma conta já existente,
esta opção também informa qual foi a data da última alteração de senha da conta em
questão.
• Adicional: São informações adicionais que você pode especificar para o usuário preencher.
Aqui estas opções são apenas visualizadas, e você deve, portanto, configurá-las na
114
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
• Privilégios: Aqui você pode fornecer poderes ao usuário para a administração e geren-
ciamento do sistema. Tome cuidado ao selecionar estas opções, pois permissões er-
radas a um certo usuário podem causar problemas. Uma opção interessante nesta aba é
a Gerenciamento de Fila de Impressão (Printer queue Management), onde você
pode dar permissão para que o usuário tenha ou não poderes para gerenciar a fila de
impressão de uma impressora, ou seja, ele pode apagar documentos que estão contidos
na fila de impressão.
Se você desejar excluir um usuário, alterar sua senha ou incluir tarefas rela-
cionadas a ele, verifique os botões localizados na parte inferior da janela. Para
concretizar as configurações clique em Aceitar. Voltando às opções da aba Nor-
mal, temos as configurações de grupos. Clique no botão Definições de grupos.
Você irá preencher detalhes como nome do grupo, o identificador (ID) e permis-
sões de criação. Na verdade, o usuário já foi incluído em um certo grupo através
da opção Contas de usuários e nesta opção você irá configurar somente detal-
hes. Enfim, no último botão desta aba você tem a possibilidade de modificar a
senha de root (Alterar a senha do superusuário).
115
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
• Política de senhas e contas: Nesta opção são configuradas regras de validação para
as senhas. Uma vez atribuídas, um usuário não poderá alterar senhas que não atendam
totalmente os requisitos. Você poderá controlar o mínimo de tamanho e de caracteres
não alfanuméricos contidos na senha, as permissões de criação, detalhes de visualiza-
ção e scripts que poderão facilitar a manutenção de contas.
• Shells de usuário disponíveis: Existem vários shells e você pode configurálos através
desta opção. Escolha um shell padrão (geralmente /bin/bash) e inclua outros, se achar
conveniente.
• Mensagem do dia: Configura uma mensagem que será mostrada cada vez que o
usuário entrar no sistema.
116
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
• Informações adicionais de usuário: Você pode aqui incluir campos que devem ser
preenchidos na criação ou edição da conta de um usuário, como por exemplo um campo
endereço ou telefone. Você pode incluir uma caixa de texto, um botão ou um outro item.
A ordem dos itens que você incluir também pode ser modificada, através dos botões
que estão na parte inferior da janela (por exemplo, Top) para colocar o item no topo da
janela de criação de usuários).
Com essa introdução a grupos e usuários você poderá criar seus próprios grupos e
poderá dar permissões aos arquivos que deseja, ou ainda, se preferir, poderá criar
e editar novos usuários. Lembrando novamente que você só poderá efetuar estas
modificações como superusuário.
117
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
dados não serão afetados, mas se você reinicializar a máquina o diretório estará
vazio. Os dados não foram perdidos, somente a conexão foi encerrada.
118
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
Do mesmo modo, ao selecionar a opção Acessar volumes NFS você irá con-
figurar pontos de montagem, mas em relação a outras máquinas da rede. Basta
você preencher a opção Servidor na aba Base com o nome da máquina que será
acessada, preencher Volume com o nome do diretório que você deseja que seja
montado na máquina remota e preencher Ponto de montagem com o nome do
diretório que deve estar na sua máquina local. Lembrese que o ponto de mon-
tagem já deve estar criado (um diretório), com as permissões corretas e que algu-
mas configurações no servidor devem ser feitas.
A próxima opção do configurador de sistema de arquivos é a Configurar ar-
quivos/partições de troca. A partição de troca é uma área do disco dedicada
para executar programas que, por serem muito grandes, não podem ser execu-
tados na memória principal. Para incluir uma nova partição de troca, clique em
Adicionar e preencha o campo Partição (geralmente com alguma partição do
tipo /dev/hd?). Procure ter certeza se esta partição existe e se ela não está ocu-
pada.
Você pode ainda verificar as permissões que modificou para alguns arquivos. O
Linuxconf verifica as configurações feitas por você e testa o estado do sistema.
Clique em Checar as permissões de alguns arquivos e veja se tudo está correto.
119
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
• Instalar/Atualizar vários pacotes: Forneça nesta opção o diretório onde estão conti-
120
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
• Consultar os pacotes não instalados: Nesta opção você deve especificar um di-
retório e um padrão de nome de arquivos, e logo em seguida os pacotes não instalados
serão apresentados por grupo. O campo do diretório possui uma lista de ajuda contendo
todos os diretórios especificados no menu Preferências, visto anteriormente.
• Mostrar os pacotes adicionais: Ao acionar esta opção surgirá uma lista com os
pacotes com os respectivas informações como nome, versão, vendedor e distribuição.
Portanto, essa opção extrai todos os pacotes que não fazem parte da distribuição Conec-
tiva Linux.
121
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf
• Ver o estado do sistema: Nesta opção você obterá informações sobre qual a situação
do sistema em relação a seus dispositivos de hardware como, por exemplo, o uso da
memória, do disco e da rede.
122
Capítulo 4. Atualização do Sistema
Linuxconf e rpm
Para gerenciar os pacotes através do Linuxconf veja a a seção Gerenciamento de
Pacotes RPM Capítulo 3 no Capítulo 3. Nesta seção é explicado em detalhes o
procedimento necessário para o gerenciamento de pacotes através do Linuxconf.
Para instalar os pacotes através do comando rpm utilize -ivh como parâmetros
desse comando, como mostra o exemplo a seguir:
E para atualizar os pacotes através do comando rpm utilize -Uvh como parâmet-
ros desse comando, como a seguir:
123
Capítulo 4. Atualização do Sistema
O que é o apt?
O apt é um conjunto de ferramentas utilizadas para gerenciar os pacotes de
sua distribuição de uma forma automatizada de maneira que, quando o usuário
solicita a instalação de um pacote1 (aplicativo), o sistema também instala (ou
atualiza) todos os pacotes necessários para o funcionamento deste aplicativo.
O apt é composto por vários programas, dentre os quais veremos os seguintes:
• apt-get
1. A partir de agora utilizaremos aplicativo para designar o pacote que o contém, quando nos
referirmos a um pacote a ser instalado.
124
Capítulo 4. Atualização do Sistema
• apt-cdrom
A linha de comando pode ser uma variação dos tipos básicos a seguir:
apt-get update
125
Capítulo 4. Atualização do Sistema
apt-get check
Verifica a integridade do seu sistema. Execute este comando quando tiver dúvidas
quanto à integridade dos pacotes do seu sistema. É recomendável executá-lo antes
de executar uma atualização de distribuição.
Faz o download dos fontes de um pacote (SRPM). Note que é necessário que haja
uma linha com o TIPO rpm-src no arquivo sources.list para que este comando
execute.
apt-get upgrade
apt-get dist-upgrade
Semelhante ao apt-get upgrade, mas instala todos os pacotes básicos e tenta atu-
126
Capítulo 4. Atualização do Sistema
alizar tudo, instalando novos pacotes caso seja necessário. É uma maneira mais fácil
de fazer uma atualização de sua distribuição.3
apt-get clean
Usando o apt-cdrom
O apt-cdrom é um comando simples para adicionar o CD-ROM ao arquivo
/etc/apt/sources.list do apt. Fazendo assim com que o apt-get, procure no seu
CD-ROM por pacotes. Sua sintaxe é uma variação desta linha de comando:
# apt-cdrom add
3. Note que podem ocorrer problemas durante a atualização de uma distribuição mais antiga.
127
Capítulo 4. Atualização do Sistema
Desmontando o CD-ROM
Montando o CD-ROM
Identificando..[c19afb6208760e4f2542607f75a70893-2]
128
Capítulo 4. Atualização do Sistema
[root@onix /root]#
Arquivos do apt
sources.list
Atualmente TIPO pode ser deb, rpm ou ainda rpm-src. Descreveremos apenas o tipo
rpm. Vejamos um exemplo do arquivo sources.list:
129
Capítulo 4. Atualização do Sistema
# Official repositories.
# Mirror repositories.
O tipo rpm
A variável TIPO indica qual tipo de pacote será utilizado. Pode ser rpm ou deb.
Como há a possibilidade de ter mais de uma linha apontando para os repositórios
do apt, você pode querer colocar o repositório mais rápido na primeira linha.
O tipo rpm-src é utilizado para indicar repositórios com fontes de pacotes (arquivos
130
Capítulo 4. Atualização do Sistema
Especificação uri
Você pode usar diversos fontes para um uri.
Apenas lembre-se de que HTTP e FTP são os únicos métodos testados e seguros.
Quando mais métodos forem suportados, eles serão documentados e devidamente
explicados.
131
Capítulo 4. Atualização do Sistema
ftp
ftp://ftp.conectiva.com.br/repositorio
http
Este método especifica que você fará uma conexão HTTP ao servidor de repositório.
http://www.conectiva.com.br/repositorio
Uma vez que você solicita ao apt para instalar algum pacote ou efetuar uma at-
132
Capítulo 4. Atualização do Sistema
O apt tem suporte ao gpg 4, dessa forma você pode querer usar isto para certificar-
se de que está se obtendo os pacotes genuínos do seu fornecedor.
O apt não tem suporte ao PGP5 , por isso não gaste seu tempo tentando usá-lo.
A sintaxe do arquivo sources.list tem de ser alterada como a seguir para que
possamos utilizar o gpg.
133
Capítulo 4. Atualização do Sistema
Após efetuar esta mudança, isto é, introduzir o campo [gpg-id], você terá de
certificar-se de que tem a chave pública do seu fornecedor em seu chaveiro gpg.
A gpg-id6 é a usada pelo fornecedor para assinar seus pacotes garantido assim a
genuinidade do fornecedor. Na realidade, é um indicador para a última parte da
assinatura digital do fornecedor disponível no arquivo vendors.list.
simple-key "akk"
Fingerprint "B24534AA5D10F86B46EAB46B3EB3759E05BBD9E4";
134
Capítulo 4. Atualização do Sistema
simple-key "cncbr"
Fingerprint "30EAE85C3D91C29880B4F0B3E368DDD099807190";
135
Capítulo 4. Atualização do Sistema
136
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
O Que é Linux?
O Linux é um sistema operacional, assim como muitos outros que existem no
mercado (com substanciais diferenças). Ele é um sistema derivado do Unix1feito
para rodar em computadores pessoais.
O Linux faz tudo o que você poderia esperar de um Unix moderno e completo.
Tem suporte a multitarefa real, memória virtual, bibliotecas dinâmicas, redes
TCP/IP, nomes de arquivos com até 255 caracteres e proteção entre processos
(crash protection), além de muitas outras funcionalidades que deixariam esta lista
extensa demais.
Um grande atrativo que o Linux oferece é o fato de poder trabalhar tanto como
servidor de aplicações quanto como estação de trabalho, sem que haja necessi-
dade de grandes modificações no seu sistema.
137
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
Pronúncia do Linux
Como se pronuncia Linux? A grafia correspondente à pronúncia ficaria assim:
Leenux. Imagine-se dizendo Bruce Lee, agora diga apenas Lee e acrescente o
Nux de Nu + x, onde esse x tem som de ks. É dessa maneira que se pronuncia
Linux. Pode-se obter na Internet também um arquivo com a pronúncia feita pelo
próprio Linus Torvalds.
138
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
Pelo fato de o Linux ser um software de livre distribuição, muitas pessoas e até
mesmo empresas se empenham em organizar o kernel e mais uma série de aplica-
3. Parte física do computador
4. Podendo diferir entre si de diversas maneiras, porém normalmente mantendo um padrão básico
de aplicativos.
139
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
tivos e manuais para que o sistema fique cada vez mais amigável.
A esse conjunto de aplicativos mais o kernel dá-se o nome de distribuição Linux.
Algumas distribuições Linux são maiores que outras, dependendo da quantidade
de aplicativos e a finalidade a que se propõem. Existem desde distribuições que
cabem num disquete de 1.44 até distribuições que ocupam vários CD’s.
Cada uma delas tem seu público-alvo e finalidades específicas. As minidistribuições5
têm como objetivo, desde a recuperação de um sistema danificado até o monitora-
mento de uma rede de computadores.
Dentre as "grandes"6 distribuições podemos citar: Conectiva, Slackware, SuSE,
Debian, Red Hat e Corel Linux. O que diferencia uma distribuição de outra é
a maneira como são organizados e préconfigurados os aplicativos que ela con-
tém. Um exemplo: O Conectiva Linux tem a quase totalidade de seus aplicativos
traduzidos para as seguintes línguas: português, espanhol e inglês, tendo como
português sua base facilitando a integração com o usuário brasileiro. O que não
quer dizer que esses aplicativos não estejam disponíveis em inglês também.
Algumas distribuições incluem ferramentas de configuração7 que facilitam a vida
do administrador do sistema.
140
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
Agora que você já sabe o que é uma distribuição, podemos descrever com mais
detalhes a que se destina a distribuição Conectiva Linux, bem como fornecer
algumas informações sobre a empresa que a desenvolve e a mantém, a Conectiva.
A Conectiva Inc. é uma empresa que foi criada em 28 de agosto de 1995 com o
objetivo inicial de distribuir o sistema operacional Linux para o mercado brasileiro.
Sua primeira versão, o Conectiva Red Hat Linux Parolin foi distribuída em 1997.
8. http://www.conectiva.com.br
141
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
9. A maioria dos produtos da Conectiva já está sendo comercializado também em inglês e espan-
hol.
142
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
Agora que já sabemos o que é Linux e o que é uma distribuição, teremos uma
parte conceitual básica que visa iniciar o usuário no mundo Linux.
11. Ou seja, você pode ter letras e números no seu login. Um exemplo seria aluno10.
12. É extremamente aconselhável que sua senha tenha mais de 4 caracteres e que possua letras e
números.
143
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
cepção. Vem do fato de ele ser um sistema operacional voltado para ambientes
em rede. Além do fator segurança, que garante que cada usuário faça somente
aquilo que tem permissão de fazer (e não danifique o sistema), temos o fator de
identificação que garante que só você alterará os seus documentos/arquivos.
Então, algum usuário deve controlar o sistema, certo ?
Sim, existe tal usuário e ele tem mais poderes que o usuário comum. A este
usuário chamamos de superusuário e seu login é root. A senha do superusuário
foi definida no processo de instalação. É importante não esquecer esta senha, pois
ela é necessária para fazer ajustes na instalação. Uma vez que o instalador ajusta
o ambiente inicial, é necessária a intervenção do superusuário na configuração
de detalhes que o instalador não prevê ou que necessitam ser modificados no
decorrer do tempo.
É de fundamental importância que não utilize esse usuário de maneira indiscrimi-
nada no seu dia-a-dia. A maior parte das coisas que você precisa fazer, seu usuário
tem permissão de fazê-lo. O superusuário deve ser utilizado somente para a con-
figuração do sistema e assuntos relativos à administração do mesmo. Utilizar um
sistema como superusuário diariamente pode ser catastrófico.13
Há pouco, mencionamos que seu usuário tem permissão. Vamos falar um pouco
mais sobre isto agora.
13. Você pode destruir seu sistema sem intenção; basta um erro de digitação.
144
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
Permissões de Acesso
No Linux existe o conceito de permissões de acesso. Como ele é voltado para
um ambiente multiusuário (rede), foram criadas permissões para que determina-
dos usuários tenham acesso somente àquilo para o qual podem ter acesso. Para
explicar melhor, faremos uma breve analogia aqui.
Imagine que você trabalha numa empresa e faz parte do departamento de pes-
soal da empresa. Todos os computadores dessa empresa estão interligados na
mesma rede. Sendo assim, caso não houvessem permissões de acesso, todos na
empresa, desde o funcionário que acabou de entrar na empresa até o presidente
da empresa, poderiam visualizar e até mesmo alterar os dados de qualquer depar-
tamento, fosse o departamento de pessoal, jurídico ou qualquer outro.
É fácil perceber que uma empresa dessas logo faliria, pois qualquer funcionário
poderia tomar "decisões de presidente", bastando para isso alterar os dados no
computador.
Por isso e por outras coisas, existem as permissões de acesso, que nada mais
são do que indicativos que dizem quem pode e quem não pode acessar - ler -
modificar - executar determinado arquivo.
É claro que existem situações nas quais não somente uma pessoa poderá/deverá
acessar determinados arquivos, mas, também, um grupo de pessoas.
Seguindo com o exemplo da empresa, todos os componentes do departamento
de pessoal devem poder notificar a contratação/demissão de um funcionário e
registrar essa situação nos arquivos de controle de pessoal, correto ?
Sendo assim, as permissões do arquivo de registros devem ser diferentes; não so-
145
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
mente um elemento terá acesso a esse arquivo e sim um grupo seleto de pessoas.
Esse conceito de grupos existe ativamente no Linux; como exemplos de grupos
que já vem predefinidos temos: adm, disk e wheel, dentre outros. O detalhe impor-
tante é que podemos criar novos grupos e alterar os já existentes, de maneira que
atendam à nossa necessidade específica. Quem deve manipular os integrantes dos
grupos é o superusuário. Somente ele tem acesso a essa tarefa. É conveniente que
o superusuário crie grupos para definir e permitir quais usuários poderão acessar
quais tipos de arquivo.
Assim como existem diferentes tipos de permissões para os arquivos, existem
diferentes tipos de arquivos existentes no Linux, cada um com sua finalidade
específica.
Os formatos mais comuns são: texto, executável14, arquivos de imagens, diretórios
e links simbólicos15.
Existem ainda arquivos especiais, que são associados a dispositivos. Como?
Isso mesmo, no Linux temos o seguinte conceito: "Tudo pode ser tratado como
se fosse um arquivo". Não se assuste, continue lendo e verá que é uma coisa
simples de ser entendida ...
Assim como os arquivos, a maior parte dos periféricos16 que você possui no seu
microcomputador permite as operações de leitura e/ou escrita. Por exemplo: uma
14. também chamado de arquivo binário.
15. Veremos melhor este tipo de arquivo assim como os outros no capítulo Linux Modo Texto.
146
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
147
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
cado.
Por exemplo: quando montamos um CD-ROM, o kernel faz a comunicação com
o drive de CD e verifica se existe algum CD-ROM no drive e tenta reconhecer o
formato do CD que está lá. Caso ele reconheça o formato do CD será feita uma
“ligação” do periférico do dispositivo de CD-ROM com o dispositivo cdrom,
disponibilizando o conteúdo do CD no diretório especificado pelo comando de
montagem17. O mesmo acontece tanto para um drive de disquete quanto para um
drive de fita.
Agora vamos saber porque o CD não sai do drive quando você aperta o botão de
Eject.
O que acontece quando montamos um CD/disquete é que o kernel considera o
dispositivo como se estivesse sendo utilizado, até que seja desmontado.
Sendo assim, como o CD-ROM é controlado de maneira lógica18 você não con-
segue ejetá-lo sem antes desmontar o dispositivo, pois o Linux avisa que o sistema
ainda está usando o drive.
Por que motivo? É simples, basta imaginar a seguinte situação: você trabalha
numa empresa e todos compartilham o mesmo dispositivo, como uma fita por
exemplo, para armazenar os resultados de operações demoradíssimas. Inadver-
tidamente, um funcionário novo ejeta a fita ou o CD que estava sendo gravado
com os resultados das operações da semana inteira. Todos os dados se perdem
17. Veremos mais detalhes no capítulo Linux Modo Texto.
18. O drive de CD controla logicamente o ato de ejetar o CD. Não é como o drive de disquete que
tem um sistema mecânico para ejetar o disquete.
148
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
e você NÃO tem cópia reserva. Essa é uma situação que pode ocorrer em outros
sistemas operacionais que não têm esse tipo de atitude, mas num sistema como o
Linux isso não ocorreria.
O drive de disquete, por ter um meio mecânico que ejeta o disquete, não pode
ser controlado com tanta segurança, mas é deveras importante que não retire-
mos o disquete do drive enquanto ele estiver montado, pois dados importantes
poderão ser perdidos. Isso porque algumas operações de escrita são deixadas para
momentos nos quais o sistema operacional está "desocupado", pois o acesso ao
disquete/winchester demora uma eternidade do ponto de vista do processador.
No capítulo Linux Modo Texto, veremos como montar e desmontar dispositivos
manualmente, além de muitas outras coisa úteis no seu dia-a-dia com o Linux.
Mas nem só de modo texto vive o homem temos também o modo gráfico. É nesse
ambiente que iremos trabalhar na maior parte do tempo.
149
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
150
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
é uma das mais conhecidas, e talvez uma das mais utilizadas como licença de
software. A licença GPL foi criada para garantir que cópias de softwares livres
possam ser distribuídas, alteradas ou utilizadas (na sua totalidade ou em parte)
por novos programas. Um outro exemplo de licença é a GNU FDL 22, que segue a
mesma linha da GPL, mas utilizada para a documentação. Existem muitas outras
licenças, e o escopo destas pode variar muito.
Este assunto é realmente muito extenso e abrange uma série de outras questões.
Se você deseja conhecer mais detalhes sobre as licenças, sobre software livre
ou sobre a Fundação do Software Livre, verifique a página do Projeto GNU
(http://www.gnu.org), que oferece uma descrição mais completa sobre os con-
ceitos desta seção. Nos apêndices, no final deste livro, você também poderá en-
contrar algumas licenças em sua íntegra.
151
Capítulo 5. Conceitos de Utilização
152
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
153
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
1. X-Window
2. K Desktop Manager
154
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
KDE
Nesta seção examinaremos o gerenciador de janelas KDE (K Desktop Environ-
ment) que é um muito poderoso, intuitivo, fácil de utilizar e que possui inúmeros
recursos gráficos, funcionalidades e facilidades para o usuário, além de uma vasta
gama de aplicativos escritos para ele.
Agora, a tendência é que cresça mais ainda essa gama de aplicativos, além da
155
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Interface do KDE
Nosso objetivo nesta seção é adquirir mais familiaridade com o ambiente do KDE
e tirar mais proveito de suas características. A seguir, na Figura 6-2 temos a janela
do ambiente inicial do KDE.
3. Qt.
156
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Este pode ser mudado de acordo com a vontade do usuário. É onde se encontram
os ícones que ficam na Área de Trabalho. Note os ícones de acesso ao seu diretório
home e à Lixeira.
Está localizada na parte inferior da janela e é utilizada para gerenciar a sua seção
do KDE. Ela possui menus que permitem o gerenciamento da Área de Trabalho6
em que você está e dos aplicativos que estão sendo executados; permitindo que você
alterne entre eles, além de outros comandos.
Vejamos agora o estilo de uma janela do KDE e a finalidade dos botões na janela.
Observe a Figura 6-3.
6. Desktop.
158
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Usaremos a janela do editor de texto avançado apenas como ilustração, não im-
porta qual aplicativo você esteja utilizando. A aparência pode ser modificada
utilizando-se o Centro de Controle, que veremos mais a frente. Observando a
parte superior da janela, você pode notar que temos vários botões que executam
determinadas ações. Começando da esquerda para a direita, temos o botão com
um x que fecha a janela. Seguindo, temos a barra de título da janela onde fica o
nome da aplicação que está sendo executada. Dois cliques com o botão direito na
barra de título da janela fazem com que ela enrole/desenrole, ficando apenas do
tamanho da barra de título. Continuando, temos um botão com um círculo que,
159
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
quando pressionado, faz com que a aplicação fique visível em todos os desktops
(Áreas de Trabalho). O próximo botão é o botão que minimiza a janela colocando-
a no painel 7. O último botão da janela é o botão que maximiza a janela fazendo
com que ela ocupe toda a tela. Quando a janela estiver maximizada este botão fi-
cará como uma flecha inclinada para baixo. Observando a parte inferior da janela
você pode ver que existe uma área diferenciada na qual a janela poderá ser redi-
mensionada usando-se o mouse, apenas clicando na borda inferior. Agora que já
vimos a estrutura de uma janela, vejamos os menus do KDE.
Comecemos com o menu acionado pelo botão direito do mouse, na opção Habil-
itar menu de ambiente, que te permite executar uma grande gama de comandos,
muitos deles referentes às janelas da Área de Trabalho corrente. Este menu é
menu uma alternativa visível, quando não temos a possibilidade de clicar com o
botão direito do mouse sobre o fundo da Área de Trabalho. As opções que apare-
cem nestes dois menus são idênticas, apenas com o nome modificado levemente.
Iniciemos a descrição dos componentes deste(s) menu(s). Podemos observar o
menu acionado pelo botão direito do mouse na Figura 6-4.
160
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Executar Comando
Executa um comando. Pede que você digite o comando a ser executado. Detalhe:
guarda um histórico dos comandos digitados.
Bloquear a Tela
Bloqueia a tela com a proteção de tela padrão. No retorno pede a senha do usuário
161
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Sair
Diretório
Cria um novo diretório com o nome que você escolher, abaixo do diretório Desktop
que é criado no seu diretório home (/home/usuario/Desktop/diretorio_novo).
Arquivo HTML
Arquivo-texto
Dispositivo de CD-ROM
Cria um novo ícone na área de trabalho para acessar o CD-ROM. Pede que você
especifique o dispositivo do CD-ROM e o diretório onde o conteúdo do CD estará
162
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Dispositivo de disquete
Cria um novo ícone na área de trabalho para acessar o drive de disquete. Pede que
você especifique o dispositivo do disquete e o diretório onde o conteúdo dele estará
disponibilizado. Monta o disquete automaticamente quando o ícone é selecionado.
Aplicativo
Cria um ícone associado a um endereço na Internet. Quando você clica nesse ícone
o endereço associado é aberto no Konqueror Web Browser.
Editar Favoritos
163
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Favoritos do Netscape
Barra de Ferramenta de seus links Favoritos. Arraste seus links favoritos aqui para
acessá-los rapidamente.
Janelas Ordenadas
Janelas em Cascata
Organiza as janelas como numa cascata, deixando somente a barra de título das
janelas sobrepostas aparecendo.
Alinhar Ícones
164
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Organizar Ícones
Configurar fundo...
Abre uma janela que dá opção para configurar detalhes da sua área de trabalho,
aparência, bem como os cliques do mouse, além da maneira como os ícones são
organizados com o comando Organizar Ícones.
Ambiente 1-4
Dentro destes itens abre-se um menu com todos os aplicativos abertos nas áreas de
trabalho ativas.
165
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Conteúdo
Ao clicar nesse menu surgirá uma janela com o Web Browser Konqueror exibindo o
conteúdo de ajuda do KDE.
Relatório de Bugs
Esse item é utilizado para enviar um relatório de erro que possa ocorrer no KDE
e seus aplicativos. Quando se preenche este relatório, é enviado um email para o
mantenedor do aplicativo.
Sobre o KDE
Exibe informações sobre o KDE, como reportar erros na Internet e também como se
juntar ao time de desenvolvedores do KDE.
166
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Editores
Gráficos
Internet
Multimídia
167
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Escritório
Preferências
Sistema
Integração do KDE com o sistema, aplicativos que fornecem dados sobre o sistema
do usuário, tanto máquina como sobre o KDE, permitindo efetuar configurações
nesses elementos.
Brinquedos
Utilitários
Programas simples mas que ajudam bastante no dia-a-dia, como, por exemplo, um
armazenador da área de transferência e um livro de endereços.
168
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Ajuda
Ajuda do KDE em formato HTML. É aberta pelo Konqueror, que é um Web Browser
do KDE.
Centro de Controle
Diretório do Usuário
Procurar Arquivos
Favoritos
Documentos recentes
Exibe uma lista com os últimos documentos abertos por aplicativos do KDE, como,
por exemplo, o editor avançado.
169
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Navegador Instantâneo
Abre uma estrutura de menus com os diretórios de seu sistema de arquivos e fornece
a opção de abrir um terminal num diretório.
Executar
Menu do Painel
Permite que você configure a barra de ferramentas, suas propriedades e seus aplica-
tivos, além do tamanho dos ícones.
Sobre o KDE
Bloquear a tela
Trava a janela do KDE com a proteção de tela atual, pedindo a senha do usuário para
liberar a janela.
170
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Sair
Assim finalizamos a explanação rápida sobre o menu mais extenso do KDE, que
é o menu K. Vejamos agora o ícone que contém os aplicativos que estão atual-
mente sendo executados. Na Figura 6-6 temos um exemplo de como esse ícone
se comporta, oferecendo acesso rápido a todos os aplicativos que estão sendo
executados atualmente no KDE.
Basta que você selecione o aplicativo que deseja e será levado diretamente até
ele. Essa propriedade pode ser acessada também na barra de menu superior no
item Janelas.
Ao clicar no botão Diretório do Usuário será aberto o gerenciador de arquivos
(Konqueror) diretamente no diretório do usuário. O ícone com uma minijanela e
um prompt dentro inicia um terminal modo texto.
Temos ainda o ícone do Centro de Controle do KDE, onde são configuradas suas
preferências no KDE. Ao lado do ícone do Centro de Controle temos quatro
ícones que representam as Áreas de trabalho dentro do KDE.
171
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Você pode organizar melhor seus aplicativos utilizando essas áreas de trabalho.
Ao lado dos ícones de seleção das Áreas de Trabalho temos o local onde se lo-
calizam os aplicativos que estão ativos na área de trabalho corrente. Para alternar
entre esses aplicativos utilize as teclas Alt-Tab repetidas vezes.
Continuando na barra de tarefas, temos o gerenciador da área de transferência
e a data. Vamos conhecer na seqüência o Centro de Controle, no qual iremos
configurar nossas preferências no KDE.
172
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
173
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Esta janela nos mostra as seguintes informações: versão, usuário, nome da máquina,
sistema, release e o tipo da máquina na qual está sendo executado o KDE. Obser-
vando a janela, vemos que na parte esquerda temos várias opções de configura-
ção.
Veremos agora os menus mais importantes dessa árvore de opções.
Aparência e Comportamento
Ambiente de Trabalho
174
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Nesta opção você poderá alterar detalhes sobre as janelas; por exemplo,
se o KDE deve mostrar o conteúdo enquanto move e enquanto redimen-
siona as janelas. Assim como a política de posicionamento das janelas.
Em se tratando de janelas, temos também a opção de determinar como
deverá ser o foco do mouse; se precisaremos clicar na janela para que
ela receba o foco ou se apenas devemos posicionar o mouse sobre a
janela para que ela fique ativa. Mais opções referentes ao mouse podem
ser acessadas a partir da opção Comportamento do Mouse, como,
por exemplo, qual ação cada botão do mouse executará quando sobre a
barra de títulos e moldura, sobre a janela mais interna inativa e ainda
sobre uma combinação das opções anteriores.
Cores
175
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Fontes
Aqui você poderá escolher as fontes que estarão presentes nos ícones,
barras de ferramentas, menus, títulos das janelas e em geral.
Notificações do Sistema
Painel
176
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
177
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Protetores de Tela
Temas
178
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Ícones
Neste item você pode definir quais tipos de efeitos deseja quando o ícone
se encontra: ativo, desabilitado ou no padrão.
Personalização
179
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
180
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Acessibilidade
Criptografia
Disposição do Teclado
Dentro desta opção você irá configurar seus dados pessoais de email,
bem como dados dos servidores de entrada (POP) e saída (SMTP) e o
nome de seu cliente de email favorito.
181
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
País e Idioma
Senhas
Esta opção permite que você especifique como quer que seja ecoada a
senha na tela quando digitá-la. Permite também lembrar as senhas por
um tempo predeterminado.
Sistema
Nesta opção você pode configurar a data e hora do sistema (caso você tenha
entrado como superusuário). Você também poderá alterar o fuso horário a
qual pertence.
182
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Konqueror
Nesta seção estudaremos o Konqueror, que é um aplicativo muito versátil, pois
incorpora as funções de navegador Internet e gerenciador de arquivos, dentre ou-
tras. Veja a aparência do Konqueror na Figura 6-10.
183
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Observe que nos encontramos no diretório raiz do sistema, como indica a seleção
no lado esquerdo da janela. Agora iremos nos familiarizar com o Konqueror,
utilizando-o para criar alguns diretórios e movimentar alguns arquivos.
Inicialmente, clique no diretório tmp e com o botão direito do mouse em Criar
novo→Diretório, e a seguir indique o nome do diretório que iremos criar: Teste.
Note que o Linux diferencia maiúsculas de minúsculas. Surgirá então o ícone
do diretório Teste no painel direito do Konqueror. Clique nesse ícone para entrar
no diretório. Quando você criou o diretório Teste deve ter notado que pode criar
arquivos nesse menu também. Os arquivos que são criados dessa maneira não
tem conteúdo algum.
Clicando com o botão direito do mouse por sobre o novo diretório, crie um ar-
quivo texto, de maneira semelhante à utilizada para criar um novo diretório. Uti-
lize o nome padrão de arquivo para a criação deste nosso arquivo. Ao clicar com o
botão direito por sobre o ícone do arquivo texto, observe que surge a opção Abrir
Com para editar o arquivo recém-criado. Experimente editar o arquivo com um ed-
itor qualquer e em seguida clicar novamente no ícone do arquivo texto que você
editou. Pronto! Você visualiza seu arquivo texto dentro do próprio Konqueror sem
dificuldade nenhuma.
Para visualizar algum tipo de arquivo conhecido, basta clicar sobre o ícone do ar-
quivo. Para configurar os tipos de arquivos conhecidos você deve acessar a opção
Navegação de Arquivos+Associações de Arquivos, dentro do Centro de Controle do
KDE.
184
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
dentro de Teste com o nome de segundo, que indica o segundo nível dentro de
nossa árvore de diretórios. Note que, assim que é terminado o comando aparece
o ícone do nosso diretório. Agora clique com o botão esquerdo do mouse sobre o
arquivo texto e arraste até o ícone do diretório segundo e veja que surge um menu
perguntando o que deseja fazer com o arquivo texto, se você deseja copiar, mover
ou criar um link para o arquivo dentro do diretório segundo. Você pode utilizar
esse recurso para os diretórios que estão localizados na árvore de diretórios, no
painel da esquerda.
Agora que já sabemos algumas das opções que temos no Koqueror, vejamos os
menus que nos fornecem mais algumas funcionalidades na Figura 6-11.
185
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
186
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
187
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Window Maker
O Window Maker é um gerenciador de janelas leve e versátil, com muitas fun-
cionalidades que fazem dele um ambiente de trabalho muito prático. Sua interface
é única, diferente das outras que serão mostradas, mas nem por isso ele deixa de
ser muito interessante. Por ser um ambiente menos carregado e sem muitos de-
talhes gráficos, existe a possibilidade de que um hardware com menos recursos
possa executá-lo sem problemas.
Apesar de ser uma interface diferente das tantas que existem, basta apenas um
pouco de treinamento para você notar que o Window Maker possui muitas opções
interessantes. Ele é um ambiente de fácil adaptação, pois seus menus e ícones
ajudam na realização das tarefas, e os atalhos através do teclado facilitam seu
uso. Dentre suas características podemos citar:
• A criação de ícones para aplicações pode ser feita através de funcionalidades do tipo
“arrastar e soltar”;
• Pode servir de gerenciador de janelas para outras interfaces gráficas, como por exemplo
para o GNOME.
188
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
189
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
190
Figura 6-13. Interface do Window Maker
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Para colocar uma aplicação em forma de ícone você deve primeiramente executá-
la8, e em seguida, arrastar o ícone da aplicação (também chamado de minijanela)
até a área do dock. As minijanelas geralmente são criadas na área inferior da tela.
Com isso, a aplicação pode ser executada diretamente, através de um clique duplo
sobre o ícone.
A forma dos ícones também pode ser modificada. Para isso, você deve clicar com
o botão direito do mouse sobre o ícone e acionar o item Configurações. Através
dele, você pode configurar o caminho ou linha de comando da aplicação, e pode
também modificar a imagem do ícone.
A área à esquerda é chamada de Clip, representada pelo ícone que pode ser visto
na Figura 6-15.
191
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Através deste ícone você pode alternar entre as diversas áreas de trabalho virtuais.
Isto pode ser feito através das flechas que estão localizadas na ponta superior
direita e inferior esquerda do ícone. Para acionar o menu de opções, clique sobre
o ícone com o botão direito do mouse. Observe a Figura 6-16.
Observe que algumas opções presentes no menu mostrado na Figura 6-16 estão
inativas. Elas estão marcadas com a cor cinza.
192
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Você pode criar outras áreas de trabalho, mover as aplicações para as outras áreas,
renomear os ambientes, colocar papéis de parede diferentes em cada uma das
áreas de trabalho, enfim, pode trabalhar simultaneamente com várias áreas de
trabalho.
Para mover de uma área de trabalho para outra, tecle Ctrl-Alt-→ para avançar e
Ctrl-Alt-← para retornar.
O Menu de Aplicações
193
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Você pode também acessar este menu através da tecla F12. Através do Menu de
Aplicações é possível acessar praticamente todas as funcionalidades do sistema.
Segue abaixo uma explicação rápida de todas as opções presentes neste menu:
• Programas: mostra uma listagem de programas que podem ser executados direta-
mente pelo menu.
• Áreas de Trabalho: fornece opções para você trabalhar com múltiplas áreas de tra-
balho.
• Seleção: esse menu auxilia você a mandar emails ou navegar, fazendo uma seleção
prévia da URL ou do email desejado. Para emails é utilizado o leitor pine, que está
194
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
• Área de Trabalho: mostra opções para você trabalhar com sua área de trabalho atual
como atualizar a área de trabalho, travar, mostrar todos os aplicativos em execução,
entre outras opções.
• Aparência: trabalha com a aparência da área de trabalho. Através desta opção é pos-
sível modificar ícones, papéis de parede e outros itens do layout da área de trabalho.
Para modificar o papel de parede de sua área de trabalho basta clicar na opção
Aparência→Temas→Papéis de Parede no Menu de Aplicações, e escolha o papel
de parede que desejar.
195
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
• Sair: através deste menu você pode sair do gerenciador de janelas, ou também alternar
para outro de sua preferência.
No submenu Sair existem duas opções que parecem iguais: Sair e Terminar
Sessão. Existe uma sutil diferença entre elas: a primeira opção indica que ape-
nas o gerenciador de janelas será finalizado, enquanto que a segunda finaliza o
gerenciador de janelas, todas as aplicações em execução e o servidor de janelas
X.
Do mesmo modo que é possível executar aplicativos através do Menu de Apli-
cações, você pode também utilizar os ícones das aplicações que estão na área do
dock, bem como utilizar a linha de comando, abrindo um terminal.
196
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
• Barra de Título: barra localizada no topo da aplicação; no seu canto direito está local-
izado o botão de encerramento da aplicação e no seu canto esquerdo está localizado o
botão de minimização.
• Barra de Redimensionamento: localizada na parte inferior da janela. Ela pode ser divi-
dida em três partes, onde a parte esquerda trabalha com o redimensionamento horizon-
tal, a parte central que trabalha com o redimensionamento vertical e a parte direita da
barra pode redimensionar a janela de qualquer modo.
É possível personalizar a janela do modo que se queira. Para isso, clique com o
botão direito do mouse sobre a barra de título. Será exibido um menu semelhante
ao da Figura 6-18.
197
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Através deste menu você pode fazer todas as operações possíveis com a janela.
Estas opções também podem ser executadas de outros modos. Por exemplo, para
fechar uma janela você pode clicar no menu de comandos, na opção Fechar, ou
clicar no botão no formato de “x”, no canto superior direito da janela. O menu de
comandos de uma janela também pode ser acionado através das teclas Ctrl-ESC.
198
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
199
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
• Menu: aqui você pode configurar o seu menu de aplicações. Para inserir ou retirar
comandos, submenus ou outro item do menu, clique com o botão direito do mouse
sobre o menu escolhido e execute a operação escolhida. Você pode criar atalhos para
um comando ou um menu criado através do campo Atalho. Observe também as opções
de configuração localizadas na parte inferior da janela.
• Aparência: nesta opção você encontra quatro opções; na aba Área de Trabalho con-
figura papel de parede, fonte para o nome das áreas de trabalho, enfim, configura a sua
área de trabalho de um modo geral. Você pode configurar os seus ícones na aba Ícones,
os detalhes das janelas, como tipo da fonte e cor da barra de título na aba Janelas e,
finalmente, configurar as formatações dos seus menus em Menu.
• Temas: você pode modificar ou instalar novos temas em sua área de trabalho. Pode
200
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
também gerar uma pré-visualização para ter uma idéia do tema escolhido. Para instalar
um novo tema, clique em Instalar e indique o caminho para a instalação (visto na seção
Temas do Window Maker).
• Mouse: opção para a configuração de ações como, por exemplo, tarefas que podem
ser feitas com o botão do meio do mouse.
• Área de trabalho: esta opção serve para configurar as tarefas que são executadas em
sua área de trabalho, como a apresentação de várias janelas e a posição dos ícones.
• Efeitos especiais: efeitos especiais ajudam a tornar o seu ambiente mais agradável.
Existem efeitos muito interessantes como, por exemplo, o modo pelo qual sua janela é
minimizada e a velocidade de deslizamento dos ícones. Escolha as opções, salve-as e
teste cada um dos efeitos para você ter uma idéia.
• Caminhos: esta opção exibe duas janelas. A primeira configura o caminho para ar-
quivos de figuras que poderão integrar o ambiente, como no caso de arquivos de pa-
pel de parede. A segunda janela mostra diretórios que contêm arquivos de procura de
ícones. Você pode incluir o diretório que desejar, contendo as figuras que deseja incluir.
201
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Lembre-se sempre de que ao efetuar uma configuração você deve apertar o botão
Salvar arquivo do Window Maker para que a mesma seja efetuada.
/usr/X11R6/lib/GNUstep/Apps/WPrefs.app/WPrefs
Suas opções são muito intuitivas. Os dois configuradores de ambiente são práti-
cos; você pode escolher o que mais lhe agradar.
Esta seção mostra a resposta para algumas dúvidas mais comuns, além de mostrar
dicas gerais que podem ser úteis para a utilização do Window Maker. Indicamos
também alguns locais onde será encontrada documentação sobre o assunto. Você
pode verificar ainda o que fornece alguns tipos de problemas mais comuns e suas
respectivcas soluções.
Como existem muitas operações no Window Maker que podem ser executadas
202
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
203
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Abaixo segue uma lista com algumas perguntas que fornecem dicas sobre o Win-
204
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Você pode encontrar alguma documentação mais detalhada (em inglês) na página
oficial do Window Maker (http://www.windowmaker.org). Lá se encontra um link
para temas, listas de discussão, atualizações e outras informações que podem ser
úteis para você. Em português existem muitas páginas que tratam do assunto; uma
página interessante é a http://www.windowmaker.com.br, que possui uma seção para
notícias, documentação e outros links interessantes.
9. Em sua maioria, essas configurações podem ser feitas também pelo aplicativo wmakerconf.
205
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
GNOME
GNOME10 é um sistema compatível com muitos gerenciadores de janelas, muito
favorável para os usuários que já se sentem à vontade com interfaces gráficas. O
ambiente possui painéis, barra de tarefas e menus que ajudam o usuário a entrar
no mundo do Linux.
Atualmente o GNOME é uma interface que está em grande desenvolvimento. Ex-
iste um grande número de pessoas tabalhando com ele, construindo novas apli-
cações e deixando o seu ambiente cada vez melhor. Além disso, muitas empresas
estão apostando nele por ser de livre distribuição, estável e possuir uma estética
muito boa. Dentre suas várias características, podemos citar:
10. GNOME é acrônimo para GNU Network Objeto Model Environment ou Ambiente GNU de
Modelos de Objeto de Rede.
206
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Interface do GNOME
A Figura 6-20 mostra o ambiente do GNOME. Note que este ambiente possui
muitas opções de utilização e configuração do sistema. Sendo assim, você pode
configurá-lo colocando seus ícones, mudando o papel de parede, enfim, ajeitando
o ambiente do jeito que desejar.
Podemos notar que na área de trabalho do GNOME mostrada na Figura 6-20
existem muitos ícones e menus. Iremos explicar brevemente do que é composta
esta interface.
207
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
208
Figura 6-20. Interface do GNOME
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Observe na parte inferior da tela que existe uma barra de ferramentas, contendo
vários itens. Esta barra é chamada de Painel do GNOME. Você pode modi-
ficar o painel para que ele atenda suas necessidades. Para acionar o menu que
faz este gerenciamento, tecle com o botão direito do mouse sobre o painel e
poderá verificar todas as possibilidades que existem nesta personalização. Pode-
se, por exemplo, criar um novo menu (conceito de gaveta), adicionar miniaplica-
tivos (ícones de aplicações), botões e outras funcionalidades. Observe o painel
GNOME na Figura 6-21.
Você pode mover o painel para outro local na área de trabalho. Para isso, selecione
no Menu Principal Painel→Propriedades→Tipo o tipo de painel como sendo
Painel Flutuante. Depois disso, basta selecionar a flecha no canto direito
ou esquerdo do painel com o botão direito do mouse e levar o painel para onde
se queira.
No canto esquerdo do painel podemos notar um botão em forma de um pé, que
chamaremos de menu principal. Através dele é possível acessar todas as fun-
cionalidades do sistema.
Existem muitas opções disponíveis no menu principal. É possível executar várias
aplicações através do submenu Programas. Através do submenu Menus KDE
pode-se fazer interação com os aplicativos compatíveis com o ambiente KDE.
209
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Uma outra opção interessante é o submenu Painel, pelo qual é possível incluir
ou remover aplicativos do painel, configurar botões e ícones, entre outras tarefas.
Recomendamos que você dê uma olhada em todas as opções do menu para que
se sinta à vontade com o ambiente. Observe a Figura 6-22.
Para incluir um ícone novo na área de trabalho existem dois modos: através do
menu principal, clicando sobre o nome da aplicação e arrastando-a até onde desejar,
ou acionando um menu com o botão direito do mouse sobre a área de trabalho,
selecionando a opção Novo→Lançador e preenchendo os campos necessários.
210
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Para modificar o frame12 da janela, clique com o botão direito do mouse sobre a área
de trabalho e dirija-se até a opção Customize→Appearance para escolher um frame
diferente. Neste caso, algumas funções, como por exemplo os botões, poderão vir
modificadas.
211
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Existe a possibilidade de você gerenciar seus arquivos pelo GNOME. Isso pode
ser feito pelo gerenciador de arquivos chamado gmc13. Existem dois modos de
iniciá-lo: digitando o comando gmc em um terminal ou através do menu princi-
pal, na opção Programas→Gestor de Ficheiros. Veja a Figura 6-23.
Observe que logo após a barra de título estão localizados os menus; as opções
são claras e muito simples. Você pode fazer várias configurações interessantes,
como por exemplo uma busca por arquivos (Comandos→Procurar arquivo).
Abaixo desta barra estão localizados os ícones com os quais se pode executar a
maioria das ações, como por exemplo navegar entre os diretórios (botões Acima e
Voltar) ou modificar a aparência da descrição dos ícones (botões Ícones, Breve,
Detalhe ou Configurado).
Verifique as configurações do gmc no menu Configurações→Preferências.
Você pode configurar o modo pelo qual os arquivos são mostrados (aba Mostrar
Arquivos), configurar o tipo de confirmação ao executar alguma ação sobre um
arquivo (aba Confirmação), configurar o sistema de FTP, como tempo de espera
212
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Você também pode realizar diversas operações sobre os arquivos. Para isso, se-
lecione primeiramente um arquivo e depois clique com o botão direito do mouse
sobre o mesmo. Surgirá um menu de opções que são ações possíveis de serem ex-
ecutadas sobre este arquivo, conforme a Figura 6-24. Lembre-se de que a maioria
destas ações pode ser executada diretamente pelo teclado ou pelo mouse, sem a
necessidade deste menu. Por exemplo, você pode apagar um arquivo clicando na
opção Excluir no menu de opções ou também pressionando a tecla Delete.
213
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Os arquivos, em sua maioria, podem ser executados com um clique duplo sobre
o seu nome. Para configurar o aplicativo que irá executar este arquivo dirija-se ao
menu Comandos→Edite Tipos Mime e através da tela do Centro de Controle
GNOME você poderá configurar o tipo de aplicação. Por exemplo, dê dois cliques
na opção image/jpeg e você poderá notar que o aplicativo que executa imagens
com extensões jpg é o Eletric Eyes (que será visto posteriormente). Observe
a Figura 6-25. A maioria das extensões já possui aplicativos configurados para
executá-las e, portanto, você não precisa preocupar-se tanto com este detalhe.
214
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Basta apenas você saber que existe um modo de configuração, pois quando for
necessário, você já saberá como proceder.
215
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Esta seção destina-se a lhe ajudar a resolver algumas dúvidas mais comuns sobre
o ambiente GNOME. Ela oferece também fontes de documentação e algumas
dicas de como utilizar este ambiente.
Existe uma ferramenta de configuração chamada Central de Controle que pode con-
figurar sons e eventos no GNOME. Você pode abri-la acessando o menu principal
e dirigindo-se ao submenu Programas→Configurações→Centro de Controle
GNOME, ou ainda pelo ícone localizado no painel. Após executá-lo, dirija-se à
opção Multimídia→Propriedades do Som e na aba Geral habilite as opções Ha-
bilita servidor de som na inicialização e Sons para eventos. Observe a Figura
6-26.
216
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
217
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
O GNOME depende de gerenciadores de janela que sejam compatíveis com ele, pois
possui uma forma diferente de trabalhar com ambientes gráficos. Isso significa que
218
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
quando você decidir mudar de gerenciador, a maior parte da área de trabalho não será
alterada, será apenas adaptada. Em virtude disso, o GNOME possui compatibilidade
com um grande número de gerenciadores de janelas:
• Enlightment
• IceWM
• Window Maker
É importante observar que muitos destes gerenciadores não são 100% com-
patíveis com o GNOME, portanto, é preciso que você verifique a página
dos gerenciadores (na seção Outros Gerenciadores do Conectiva Linux) ou
a página do GNOME para obter mais detalhes.
219
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Estes gerenciadores estão disponíveis no Conectiva Linux. Para obter mais detal-
hes verifique a página de cada um deles, encontradas logo a seguir. Descrevemos
cada um de um modo geral, bem como os comandos para a manipulação deles.
Para inicializar alguns desses gerenciadores você precisa abrir o arquivo .wm_style
em seu diretório ~ (para executar isto, verifique o que fornece mais detalhes sobre
como abrir e criar arquivos). Dentro deste arquivo você deve incluir a seguinte
linha:
nome_da_interface
Enlightment ( http://www.enlightenment.org/)
Compatível com o GNOME e com o KDE, este gerenciador possui muitas fun-
cionalidades que agradam aos usuários em geral: configuração de teclas de atalho e
de área de trabalho, ferramenta de dicas, suporte a temas, enfim, ele pode ser total-
mente configurável.
220
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
IceWM (http://icewm.sourceforge.net/)
221
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Afterstep (http:/www.afterstep.org)
BlackBox (http://www.blackbox.alug.org)
XFCE (http:/www.xfce.org)
Projetada tanto para sistemas Linux como para sistemas UNIX, esta interface é
baseada em GTK, uma ferramenta de programação que é muito utilizada atualmente
e adotada em várias aplicações. O XFCE possui várias ferramentas para a configu-
ração do sistema, como, por exemplo, o XFMouse para a configuração do mouse
e o XFGNOME, que consiste no módulo para a configuração da interação com o
GNOME.
223
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
FVWM (http:/www.fvwm.org)
Ambiente que tem como principal característica o pouco uso de memória. Sua in-
terface é simples, mas pode ser configurada para que se torne um ambiente mais
atraente e bonito. Observe a Figura 6-28.
224
Capítulo 6. Interfaces Gráficas
Para abrir duas interfaces gráficas diferentes ao mesmo tempo tecle CTRL-ALT-F2
simultaneamente e complete com o usuário e a senha requeridos. Após isto, basta
digitar o seguinte na linha de comando:
comando_interface -- :1
226
Capítulo 7. Aplicativos do
Conectiva Linux
Os aplicativos para escritório são muito importantes para usuários que desejam
executar suas tarefas habituais, como por exemplo escrever uma carta, ou con-
struir uma planilha de cálculo. Existem muitos programas que podem auxiliá-lo,
seja qual for a sua tarefa.
O StarOffice
Nesta seção daremos ênfase a um dos aplicativos mais utilizados para estas fi-
227
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Portugal Brasil
Ficheiro Arquivo
Rato Mouse
Guardar Salvar
Rejeitar Sair
Hiperligação Ligação
Ecrã Tela
Utilizador Usuário
228
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
5. Execute o script de instalação (./setup) e siga os passos descritos nas telas do instal-
ador. As telas do instalador estão todas em português e são muito fáceis e intuitivas.
6. Após a instalação basta você rodar o script de inicialização (./soffice) que está con-
tido neste mesmo diretório.
229
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Você pode ver que este ambiente é composto dos seguintes itens:
230
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Barra de Título
A barra de título está localizada na parte superior do StarOffice. Ela mostra o nome
da aplicação e também o documento que está ativo no momento (na figura anterior,
podemos ver que o documento ativo é a própria área de trabalho - Desktop). No lado
direito da barra de título encontra-se o ícone de finalização da aplicação (em forma
de “x”) e no lado esquerdo encontra-se o ícone de minimização (em forma de um
quadrado).
Barra de Menus
Logo abaixo da barra de título encontra-se a barra de menus; através dela você pode
manipular arquivos, fazer configurações e procurar ajuda, entre outras opções; basta
você clicar e verificar todas as possíveis ações que podem ser feitas através dele.
Note que Ficheiro corresponde ao menu que contém as opções para a manipulação
de arquivos.
Para configurar teclas de atalho de teclado para qualquer tarefa vá até a barra
de menus e dirija-se à opção Ferramentas→Configurar e escolha a opção
Teclado. Basta agora selecionar a ação e a tecla que você deseja que sirva
de atalho.
231
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Barra de Funções
Essa barra é muito útil pois apresenta ações importantes, todas em forma de ícone,
ou seja, você pode executar ações como, por exemplo, Salvar, Copiar e Imprimir,
todas diretamente da barra de funções.
Barra de Objectos
Para visualizar o que significa cada um dos ícones da barra de objetos, você
deve passar o mouse sobre o ícone e ver sua descrição.
232
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Barra de Tarefas
Para modificar o formato da sua área de trabalho, clique com o botão direito do
mouse sobre a mesma, e dirija-se ao submenu Propriedades. Você pode modificar
a cor do seu ambiente e o tipo de letra, entre outras opções.
Componentes do StarOffice
233
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Vamos a eles:
StarDesktop
StarWriter
O StarWriter é o editor de textos do StarOffice. Para acessá-lo você deve clicar duas
vezes no ícone Novo documento presente no StarDesktop. Através dele você pode
escrever seus textos como qualquer editor de textos comum. Observe que a barra de
objetos está adaptada para as funções do StarWriter.
234
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Existe a opção Importação Microsoft que permite que você importe documen-
tos do MSOffice®. Para isso, dirija-se à barra de menus e selecione Ficheiro
→AutoPiloto →Importação Microsoft... e siga os passos que serão mostrados.
StarMath
O StarMath é um módulo que fornece uma linguagem descritiva que permite a cri-
ação e editoração de fórmulas matemáticas, sendo possível inclusive importá-las. Ele
possui um catálogo de símbolos que facilita a elaboração de fórmulas. Para acessá-
lo, dirija-se à barra de menus e selecione Ficheiro→Novo→Fórmula. As fórmulas
são guardadas no formato smf.
1. Apesar de o corretor trabalhar no português de Portugal, você pode incluir palavras no di-
cionário através do menu Ferramentas na barra de menus.
235
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
StarDraw
Com o StarDraw é possível criar e manipular desenhos de maneira fácil e com re-
cursos avançados. Ele importa e exporta imagens em vários formatos como, por
exemplo, bmp, jpg, eps, tif e wmf, entre outros, e permite criar ilustrações com
alta qualidade, utilizando seus recursos ou vendo os exemplos disponíveis. É pos-
sível também utilizar o novo editor profissional de desenhos 3-D para trabalhos com
fotos reais. Para acessá-lo basta clicar no ícone Novo desenho. Observe a Figura
7-3, que exibe a barra de objetos do StarDraw.
StarCalc
O StarCalc permite que você crie planilhas de cálculo. É possível criar até 256
236
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
StarImpress
Para criar apresentações com slides e transparências você pode utilizar esta ferra-
menta. Para acioná-la, clique no ícone Nova apresentação. As apresentações são
salvas no formato sdd.
237
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
StarBase
StarBase é uma ferramenta para a administração de dados. Com ela você pode criar,
importar e exportar base de dados e inserir registros. Os tipos de bancos de dados
suportados são texto, JDBC, dBase, ODBC, DB2 e Adabas. Para iniciar uma nova
base de dados, dirija-se ao Ficheiro→Novo→Base de dados, na barra de menus.
Ele será salvo no formato sdb.
StarSchedule
238
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
StarMail
239
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Agora que você já está um pouco mais familiarizado com o ambiente do StarOf-
fice, iremos mostrar configurações essenciais e algumas configurações um pouco
mais avançadas, para que você possa personalizar a sua ferramenta de trabalho.
240
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Para que possa ler seus emails e acessar a Internet através do StarOffice você deve
configurar os servidores de email e Internet. Selecione Ferramentas→opções
na barra de menus e escolha a opção Proxy para o servidor Internet e a opção
Correio/Notícias para o servidor de email. Veja a Figura 7-7.
241
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Para imprimir um documento (quando este estiver aberto) clique na barra de menus
em Ficheiro→Imprimir ou tecle Ctrl-P.
242
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
O Kedit é o editor de texto padrão do KDE, porém pode ser utilizado em outras
interfaces como o Window Maker e GNOME. É um pequeno editor, leve, que
pode servir também para pesquisa de arquivos e para configurações em modo
texto, em conjunto com o kfm. O Kedit é indicado principalmente para compor
pequenos arquivos em texto puro, e por isso ele é consideravelmente rápido e
leve. Para executá-lo, digite kedit na linha de comando em um terminal, ou se
você estiver utilizando o KDE, poderá acessá-lo através do menu K. Observe a
interface do Kedit na Figura 7-8.
Basta você iniciar seu texto agora. As opções estão disponíveis nos menus, como
formatar o texto, salvá-lo e imprimi-lo.
Uma das funcionalidade do Kedit é que ele permite salvar um arquivo remoto
direto da Internet. Para isso, basta acessar o menu Arquivo→Salvar em URL
e escrever a URL onde deseja que seja salvo o arquivo. Outra funcionalidade
interessante é a possibilidade de você poder enviar o seu arquivo por email. Para
isso, selecione Arquivo→Correio e preencha as opções requeridas.
Apesar de ser limitado, o Kedit é uma ótima opção para quem deseja escrever um
texto rápido, pois sua interface é simples e leve e suas opções são suficientes para
executar um bom trabalho.
243
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
O Gnumeric é uma planilha de cálculo prática onde você pode criar e manipular
planilhas. Você pode criar suas fórmulas, formatar células, linhas e colunas, entre
outras opções. Para executar o Gnumeric, digite gnumeric na linha de comando
de um terminal, ou você pode acessá-la através do menu principal, no Painel
GNOME. Observe a Figura 7-9, que mostra a interface inicial do Gnumeric.
Vamos dar uma olhada geral sobre os menus. Após a barra de título você pode ver
a barra de menus com as opções disponíveis para formatação da planilha, análise
de dados, inclusão de fórmulas e opções de ordenação, entre outras. Logo abaixo
encontra-se a barra de ferramentas, com os ícones das funções mais utilizadas
(abrir um arquivo, imprimir, cortar e colar, por exemplo). Observe o lado direito
244
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
desta barra, que possui ícones para a criação de funções, como, por exemplo,
somar e ordenar células. Observe que ao passar o mouse sobre os ícones você
poderá ver a descrição de cada um.
Verifique agora a barra de objetos, localizada abaixo da barra de ferramentas. Ela
contém itens para a formatação da planilha, linhas, colunas e células. Todas estas
opções estão também disponíveis na barra de menus. As opções interessantes
nesta barra são a porcentagem e a colocação de casas decimais (isso se o conteúdo
da célula for um número). Em seguida, temos uma barra interessante, utilizada
para a criação de fórmulas. Para iniciar uma fórmula clique no ícone “=” e escreva
a fórmula desejada. Existe uma manual de ajuda (em inglês) localizado na barra
de menus, na opção Ajuda, que fornece algumas dicas sobre a elaboração de
fórmulas.
Seguindo com a descrição, temos abaixo a área da planilha. Pressionando com o
botão direito do mouse sobre a mesma você pode verificar um menu com opções
de formatação, como por exemplo Formatar células e Apagar. Após construir a sua
planilha, selecione Arquivo→Gravar como... e salve sua planilha; você pode no-
tar que ela pode ser salva em vários formatos, como por exemplo HTML, texto e
no formato da planilha MSExcell 95®. Crie um nome para sua planilha e pres-
sione OK. O formato padrão de uma planilha do Gnumeric é .gnumeric.
245
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Agenda - Korganizer
O Korganizer reúne tudo o que é necessário para que você consiga organizar
suas tarefas de um modo eficiente e simples. Para executá-lo, digite korganizer
na linha de comando de um terminal, ou acesse-o através do menu K, no KDE.
Observe a Figura 7-10, que mostra a interface deste aplicativo.
246
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Você pode acionar um menu com o botão direito do mouse sobre o compromisso.
Através deste menu você pode apagar o compromisso, editá-lo ou ainda colocar um
alarme de aviso, selecionando a opção (Des)ligar o alarme. Ao ligar o alarme você
poderá ver um sino ao lado do compromisso, avisando você de que o alarme está
ligado.
247
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Aplicativos Internet
Nesta seção, veremos alguns dos aplicativos mais utilizados no seu cotidiano
quando acessamos a Internet. Eles são classificados em vários tipos:
• Navegador
• Cliente de Email
• Cliente de ICQ
• Chat
• Discador Internet
Iniciaremos esta seção com Netscape Communicator que é uma suíte de acesso à
Internet, composta por navegador, leitor de email, editor de páginas HTML e um
248
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Navegador
Todos os gerenciadores de janela do Conectiva Linux tem um ícone de acesso
ao Netscape. Clique nesse ícone para começar a utilizá-lo. Será necessário que
você aceite os termos da licença de utilização dele. Em seguida clique em OK nas
janelas que aparecem. Estas janelas informam que foi criado o diretório .netscape
no seu diretório home.
249
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
250
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Note que temos na janela da Figura 7-12 , seguindo de cima para baixo as barras
de:
A interface do Netscape é muito intuitiva, portanto iremos nos ater aqui às con-
figurações de sua caixa de email.
Email
Vejamos agora o leitor de email do Netscape que você começou a personalizar no
passo anterior. Para chamar o Netscape Messenger digite, estando no Netscape
a seguinte seqüência de teclas Alt-2 ou então clique na caixa de mensagens (se-
gundo ícone) que aparece no canto inferior direito da janela do browser. Veja a
Figura 7-13.
251
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
252
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
253
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
254
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
255
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Pasta Conteúdo
Inbox Pasta padrão de entrada de mensagens.
256
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Pasta Conteúdo
Unsent Messages Contém as mensagens que você
guardou para enviar mais tarde, ou
então as mensagens que foram
"enviadas" enquanto você estava
desconectado.
Drafts Mensagens que estão aguardando a
edição final.
Templates Padrões de mensagens mais comuns.
Sent Mensagens enviadas.
Inbox Pasta padrão de entrada de mensagens.
Para obter novas mensagens clique no botão Obter Msg. na barra de botões.
Abrirá uma janela na qual você deve digitar a senha do seu usuário no provedor,
em seguida clicar em OK. Caso você tenha mensagens no seu email, aparecerá
uma janela com o progresso de recebimento das mensagens do servidor.
257
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Para compor uma nova mensagem, clique no botão Nova Msg que surgirá a tela
seguinte:
258
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Licq
O Licq é um clone do ICQ escrito na sua quase totalidade em C++. Ele faz uso
de uma grande gama se plugins4 para gerenciar as mais diversas funções.
Abaixo temos uma lista com as principais funções que o Licq implementa, lembre-
se que você pode acrescentar mais funcionalidades incluindo plugins no seu
Licq.
4. Programas auxiliares.
259
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Lista de Contatos
Mensagens
260
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Transferência de Arquivos
URL
Status
Histórico
Informações de Usuário
261
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Troca de Contatos
Grupos de Usuários
Lista Visível
Faz com que todos os usuários nessa lista possam enxergar sua presença
on-line .
Lista Invisível
Faz com que todos os usuários nessa lista não consigam enxergar sua pre-
sença quando você estiver on-line.
Lista Ignorados
Faz com que todas as mensagens mandadas pelos usuários desta lista se-
jam ignoradas. Elas são recebidas, porém não são mostradas. E os usuários
presentes nessa lista não ficam visíveis na lista de contatos normal.
262
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Resposta Automática
Modo Miniatura
Mostra sua lista de contatos separada pelos grupos nos quais os usuários se
263
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Seletor de Skins
Agora que já sabemos o que o Licq pode implementar, vejamos sua utilização
básica. Começaremos criando um novo usuário. Quando você inicia o Licq pela
primeira vez, você tem a opção de criar um novo usuário ou utilizar um usuário
já existente. Para criar um novo usuário você deve clicar em Próximo e a seguir
digitar sua senha e confirmar a senha. Caso você já tenha um UIN5, pode clicar
em Registrar como Usuário Existente e informar seu UIN e senha. Continuando,
clique em Próximo e em seguida em Finalizar. A seguir, aparecerá a janela da
Figura 7-18.
264
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Vejamos agora como configurar os seus dados de usuário do Licq. Antes, clique
em OK para fechar a janela. A seguir clique em Sistema→Funções do Sis-
tema →Informações Gerais . Aparecerá uma janela com as suas informações
de usuário. Na opção Alias você pode alterar o seu apelido. O apelido é como os
outros usuários verão nas suas listas de Contato. Complete os campos que dese-
jar nessa aba e nas próximas até chegar em Sobre . A última aba corresponde à
história de mensagens do sistema.
Agora que já temos nossos dados atualizados e corretos, iremos cadastrar um
contato. Existem diversas maneiras de se cadastrar um contato. A mais simples
dela é conhecendo o UIN do seu contato. Caso você conheça o UIN de algum
amigo, basta clicar em Sistema→Funções do Usuário→Adicionar Usuário.
Surgirá uma janela pedindo o número do UIN que você deseja acrescentar à sua
lista. Informe o UIN e clique em OK que este usuário será adicionado à sua lista
de contatos. Uma outra maneira de adicionar contatos à sua lista, é procurá-los
por alguma das informações abaixo:
• Alias
• Primeiro Nome
• Último Nome
• UIN
265
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
266
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Existe no Licq a opção de avisar o contato que você o está adicionando à sua
lista de contatos. Após ter cadastrado o contato, você pode modificar o grupo de
usuários no qual ele se encontra. Isso pode ser feito clicando com o botão direito
do mouse sobre o nick do contato que deseja alterar e em seguida em Editar
Grupo do Usuário, onde você pode selecionar o grupo ao qual o seu contato
pertencerá. É possível colocar contatos que você não queira que saibam que você
está online na sua lista de usuários invisível, para os quais você sempre estará
offline. Vejamos agora como enviar uma mensagem para o seu contato.
Das diversas maneiras que existem de se mandar uma mensagem para um contato,
a mais fácil é clicar duas vezes por sobre o nick dele. A seguir aparecerá a tela da
Figura 7-20:
267
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Observe que o cursor já está no campo onde irá a mensagem para seu contato.
Basta escrevê-la e clicar no botão Enviar que a mensagem será enviada ao seu
destinatário. Note também que existem dois menus abaixo do campo onde vai
a mensagem. O primeiro menu é um menu personalizado para aquele contato,
onde você pode ver os dados dele, status e demais propriedades desse contato. O
segundo menu, é onde você escolhe o tipo de conexão que irá enviar ao usuário,
se é uma mensagem, uma URL, uma requisição de chat (bate-papo), uma trans-
ferência de arquivos ou o envio de um contato da sua lista de contatos.
Existe ainda uma funcionalidade muito útil no Licq que permite que você veja o
histórico das suas conversas com um contato determinado. Você pode acessar essa
funcionalidade clicando com o botão direito do mouse no apelido e em seguida
em Ver Histórico. Essa ferramenta pode ser acessada também quando se está
enviando uma mensagem a um usuário, bastando clicar no botão que contém
um pergaminho no canto superior ao lado do botão de cadeado e do botão de
informações do usuário.
O que ainda nos falta para concluir a utilização básica do Licq é como autorizar
um usuário a nos incluir na sua lista de contatos e mudar a aparência do Licq. Ve-
jamos como autorizar um usuário primeiro. Isso pode ser feito quando o usuário
nos envia uma requisição, clicando em Autorizar na janela que aparece. Ou en-
tão, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o contato que queremos
autorizar e em seguida clicar em Enviar→Enviar Autorização.
Agora, veremos como mudar a aparência skin do Licq. Para isto, você deverá
clicar em Sistema→Seletor de Skins. Skins são modelos que podem ser uti-
lizados para indicar operações (entrada de mensagens, por exemplo). Observe
268
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
que você tem opção de mudar a aparência da janela do Licq e também dos ícones
de status da sua lista de contatos. As opções superiores referem-se à janela e as
inferiores aos ícones; veja na Figura 7-21.
Você pode escolher a configuração que mais lhe agradar na janela Skins e clicar
no botão Aplicar para visualizar a modificação. Os ícones podem ser modifica-
dos através da janela Ícones. Do mesmo modo clique em Aplicar para ver o
resultado. Você pode manter essa configuração até o momento que quiser mudar
novamente. Após efetuadas as configurações, para que elas sejam mantidas, você
deve clicar em Sistema→Salvar Configurações.
269
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
270
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
X-chat
O X-chat é um aplicativo gráfico de IRC6, usado para conexão com servidores de
Chat ao redor do mundo. Esse aplicativo é utilizado para "conversar" com outros
usuários. Para iniciar o X-chat, você pode clicar no ícone que está na sua área
de trabalho ou então ativar a opção no menu. Uma vez iniciado o X-chat ele irá
apresentar a seguinte tela:
271
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
272
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Nessa janela podemos escolher o nickname (apelido) que iremos utilizar en-
quanto estivermos conectados, os apelidos alternativos caso hajam pessoas com
o apelido inicial já conectadas, o servidor onde se encontra o canal7 no qual quer-
emos conversar dentre outras coisas. Aqui utilizaremos apenas como exemplo o
servidor irc.linux.org e o canal #ldp-br; é importante notar que são apenas refer-
ências e exemplos de servidor e canal, que podem ser mudados sem nenhuma
dificuldade. Todos os canais têm um tópico, que normalmente expressa sobre
o que é discutido no canal. Vejamos como incluir esse novo servidor na lista de
servidores que já vem pronta quando você instala o X-chat e também como entrar
automaticamente no canal.
Observe que na parte inferior da tela inicial do X-chat, você tem as seguintes
opções:
• Conectar
• Nova Conexão
• Novo Servidor
• Novo Grupo
• Apagar
• Editar
273
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Inicialmente criaremos um novo grupo para incluir esse novo servidor. Clique no
primeiro ítem da lista de servidores e em seguida em Novo Grupo. Seguirá uma
janela pedindo o nome desse grupo novo, daremos o nome de Pessoal. A seguir
clique por sobre o novo grupo que acabamos de criar e selecione Novo Servidor.
Agora você deve informar o nome que aparecerá na tela de opção de servidores
(Linux.org), o nome do servidor (irc.linux.org), a porta de conexão8 ao servidor,
a senha de seu nick (caso o seu nick seja registrado), e os canais nos quais deseja
conectar (uma opção interessante é deixar marcado o ítem Conexão Automática).
Um detalhe importante é que os nomes dos canais nos quais desejamos entrar
automaticamente quando iniciamos a conexão devem estar separados somente
por vírgulas sem espaços, caso contrário somente o primeiro canal será aberto ao
conectarmos no servidor.
274
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Clicando na aba #ldp-br você estará no canal #ldp-br que é onde queríamos
chegar. Você pode listar todos os outros canais que o servidor disponibiliza sim-
plesmente clicando em Janelas→Janela de lista de canais. Aparecerá uma
janela com a lista dos canais disponíveis no servidor (lembre-se de atualizar a
lista de canais antes). Partindo dessa janela, basta selecionar o canal desejado e
clicar em Entrar no Canal que o canal será aberto como uma nova aba ao lado
275
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Para fechar uma aba de canal ou servidor, basta clicar no botão X que fica ao lado
do tópico do canal. Para alternar entre as abas você pode utilizar os botões com
setas laterais ao lado do tópico. O botão com seta para cima cria uma nova janela
do X-chat com o canal atual.
276
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Sigla/Explicação Descrição
T proteção do tópico onde só um operador do canal pode
modificar o tópico
N sem saída de mensagens para o canalconversa somente entre operadores
277
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Sigla/Explicação Descrição
L limita o usuário o operador do canal limita a entrada de
usuários, colocando o valor máximo de
usuários no canal dentro do campo ao
lado do botão L
K palavra-chave serve para identificar o canal
Nesta seção veremos como configurar o Kppp que é um aplicativo que facilita
a conexão com o provedor de acesso. O Kppp é uma interface gráfica para o
programa pppd que é realmente quem estabelece a comunicação com o provedor
de acesso.10
9. http://www.xchat.org
10. Utilizamos o Kppp por ele ser mais fácil e intuitivo. Além de apresentar os resultados de uma
278
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Inicialmente precisamos configurar o Kppp com uma conta de acesso. Para isso
você precisa ter os seguintes dados de seu provedor de acesso:
• Tipo de Autenticação
Tendo esses dados, iremos configurar o Kppp com uma conta de acesso11. Com
esses dados, podemos começar com a configuração do Kppp. Execute o Kppp a
partir do ícone presente em sua área de trabalho. Sugirá a Figura 7-25.
279
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Você pode inserir vários números de telefone separados por dois pontos (:), o Kppp
tentará esses números na seqüência, até encontrar um que não esteja ocupado, por
exemplo, 123-2312:145-5665
280
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
281
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
282
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Na aba Executar você pode definir quais programas deseja executar nos momen-
tos abaixo:
• Antes de Conectar
• Ao Conectar
• Antes de Desconectar
• Após Desconectar
12. Esses números são adicionados dinamicamente quando inicia a conexão à internet ao arquivo
/etc/resolv.conf, sendo retirados quando a mesma é finalizada.
283
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
284
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Seguindo, temos a aba Modem mostrada na Figura 7-29 onde iremos configurar
na janela ativada pelo botão Comandos do Modem se a sua linha é tom ou
pulso. Clique em Comandos do Modem e na janela que segue, em String de
Discagem digite ATDP caso sua linha seja PULSO ou ATDT caso sua linha seja
TOM, clique em OK para finalizar.
Para verificar se a configuração do modem está correta, clique em Perguntar ao
Modem. Surgirá então uma janela com as configurações do modem. Clique em
OK.
285
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Voltamos à janela inicial, onde você deve digitar, no campo ID de Login: o seu
nome de usuário do provedor e no campo Senha: a senha do usuário no provedor
de acesso. Caso queira ver os comandos que seu modem está executando, deixe
selecionada a opção Mostrar Janela de Relatório.
286
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
287
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
14. Os “plugins” são efeitos que podem ser aplicados a uma imagem e existem em quantidade
muito grande disponíveis na Internet.
288
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Após criar um desenho, abri-lo ou capturar uma tela, você pode acionar um menu
289
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
de opções, clicando com o botão direito do mouse sobre o mesmo. Se você cap-
turou uma tela, mas deseja apenas uma janela, você pode editar e cortar esta
janela, criando uma nova imagem. A maioria das opções de edição de imagens
estão contidas neste menu, como edição de canais e camadas, propriedades da
imagem (cor, brilho e contraste), ferramentas de seleção e transformação, mo-
dos de visualização da imagem, texturas15 e gradientes16. Verifique neste menu
as possibilidades que existem e poderá ver que são inúmeras as opções para a
manipulação de imagens.
É impossível descrever todas as características no Gimp nesta seção. Por isso
sugerimos que você crie e manipule seus desenhos para familiarizar-se com este
programa. Qualquer dúvida procure ajuda no menu Help, onde você encontrará
várias soluções e dicas. Também poderá ir até a página oficial do Gimp 17e en-
contrar um manual de ajuda e outras dicas.
17. http://www.gimp.org
290
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
291
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Podemos ver que o GTKSee contém uma barra de menus localizada na parte
superior da janela, abaixo da barra de título. Através dela você pode fazer suas
configurações e ver suas imagens. Logo abaixo está localizada a barra de ícones;
é apenas uma forma mais rápida de acesso, pois todas as suas opções estão
presentes na barra de menus. Você pode através desta barra navegar entre os
diretórios (Subir um nível), atualizar as figuras mostradas, caso alguma seja
retirada ou incluída (ícone Atualizar), mostrar as figuras em forma de slides
(ícone Visualização), remover ou renomear uma figura previamente selecionada
(ícones Remover e Renomear) e por fim, mostrar as várias formas de exibição
dos arquivos (como imagens pequenas em Imagens de Referência, como ícones
em Ícones pequenos ou como mais detalhes sobre o arquivo da imagem em
Detalhes).
Note agora que do lado direito da janela do GTKSee estão os arquivos. Ao clicar
sobre uma imagem, pode-se notar que existe uma pré-visualização, mostrada no
lado inferior esquerdo da janela.
O GTKSee possibilita a visualização através de slides, ou seja, a possibilidade
de mostrar as imagens uma por uma, respeitando um determinado tempo. Este
recurso é muito utilizado para se ver uma seção de várias fotos ou seqüências de
quadrinhos. Para visualizar em forma de slides, selecione Ferramentas→Exibição
de Slide. Após selecionar o modo de exibição de slides, será apresentada uma
tela contendo uma barra de opções em sua parte superior. Através desta barra
você pode navegar entre as imagens e retornar à interface anterior do GTKSee
(ícone Navegar), entre outras opções.
292
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Arquivos Postscript - gv
O gv é um programa usado para a visualização de arquivo no formato ps ou
postscript. Para executá-lo, digite gv na linha de comando de um terminal, ou
selecione-o do menu principal de sua interface gráfica. Observe a Figura 7-33,
que mostra a interface do gv.
293
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
nipular arquivos (por exemplo imprimir e salvar) você pode se dirigir ao menu
File. No menu Page você pode navegar entre as páginas e pedir para “marcar”
as páginas escolhidas (a opção Toggle current mark assinala a página atual),
onde esta marca será mostrada ao lado do número da página localizada no lado
esquerdo da aplicação, em vermelho.
Para marcar as páginas que deseja selecione com o botão do meio do mouse o
número da página, ou ainda, selecione um dos quatro pequenos botões localizados
logo acima do mostrador das páginas.
Esta opção de marcação é interessante, pois você pode salvar ou imprimir ape-
nas as páginas que deseja (botões Save Marked e Print Marked). Além disso,
você pode configurar a forma com que o documento é mostrado (por exemplo,
verticalmente invertido), o tipo da fonte e o tipo do papel; isto pode ser feito
através dos botões Page, Portrait e do botão com o tamanho da letra (1.414),
respectivamente.
O gv é um programa prático que exibe seu arquivo de várias maneiras, basta que
você o configure do modo que deseja. As suas opções são variadas, permitindo
que você visualize, salve e imprima o seu arquivo de um modo simples e direto.
294
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Esta lista relaciona alguns outros programas que são interessantes e podem ser
úteis para a manipulação de imagens.
O Xpdf serve para visualizar arquivos .pdf, formato muito utilizado em artigos e tex-
tos descritivos. Para executar este programa, digite xpdf em uma linha de comando
de um terminal. Sua interface é extremamente simples.
295
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
opções.
Alguns destes aplicativos também podem ser acessados pelos menus principais
das interfaces gráficas, por exemplo através do menu K no KDE, no menu prin-
cipal no GNOME ou no menu de aplicações no Window Maker. Verifique você
mesmo todas as opções disponíveis.
Desenvolvimento Web
Uma ferramenta muito importante atualmente é aquela utilizada para construir
páginas ou sites comerciais, ou seja, construir páginas que possam ser visualiza-
dos na Internet. Existem algumas ferramentas no Conectiva Linux, e outras tantas
em desenvolvimento. Iremos mostrar alguns editores que são práticos e podem
ajudá-lo a construir suas páginas HTML.
Screem
O Screem - Ambiente de Edição e Criação de Sites18 - é um editor HTML similar a
muitos outros, mas que possui ferramentas que automatizam tarefas trabalhosas,
296
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
• Arquivo: possui opções para a criação de um site, de uma página, opção para sal-
var, abrir e fechar páginas, enfim, esse menu trata basicamente da manipulação dos
arquivos.
• Editar: esse menu traz opções para a edição dos arquivos, como por exemplo opção
para a procura de palavras, opções para voltar à última ação (Desfazer) e opções de
cortar e colar, entre outras.
• Visualizar: aqui você pode configurar a interface, conforme desejar. Pode retirar o
painel lateral (painel que fica do lado do editor, com as principais funções que podem
ser incluídas em seu texto) desativando a opção Visualizar Painel Lateral; pode ativar
o editor (opção Editor) ou ainda, se desejar ter uma idéia de como irá ficar o site, pode
acionar a opção Pré-visualização.
• Inserir: insere e configura os elementos que poderão aparecer em seu site, como por
297
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
• Ajuda: mostra informações sobre o programa (opção Sobre) e também dicas do dia.
Logo abaixo da barra de menus está localizada uma barra com os ícones para
a manipulação dos arquivos e algumas ações executadas sobre a página HTML.
Para você saber o que o ícone significa, basta passar o mouse sobre o mesmo e
verificar o que aparece.
Em seguida, temos uma barra de ferramentas muito interessante. Através das
“abas” podemos acionar um tipo de barra de ferramentas, cada uma dedicada a
um recurso do programa. Podemos configurar as fontes da página (aba Barra de
referência rápida), wizards para a criação de tabelas e galerias de imagens (aba
Wizard), criação de botões, áreas de texto para preenchimento em uma página,
formulários, listas e várias opções além destas.
Abaixo destas barras de ferramentas encontra-se do lado esquerdo uma pequena
tela com opções de seleção rápida de tags para o texto e, ao lado direito, encontra-
19. Assistente.
298
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
se o editor propriamente dito. Um pouco mais abaixo uma pequena janela que
tem várias utilidades, dependendo da aba que se escolha. Se escolhermos a opção
Mostrar você verá o seu diretório de trabalho e poderá navegar pelos arquivos.
Existem dois modos de iniciar um site. Pode-se escolher o menu Arquivo→Novo
→Novo Site..., ou através do ícone de novo site, localizado na barra de ícones.
Após acionar um deles, será apresentado um assistente que fornecerá os prin-
cipais passos para a construção de um site, bastando então preencher os dados
corretamente.
Os recursos básicos que se espera de um bom editor HTML estão presentes no
Screem, como indentação automática do código, destaque de código na página,
possibilidade de edição de múltiplos arquivos simultaneamente, etc.. Além desses
existem também recursos um pouco mais avançados. Um desses recursos é o
chamado Inline Tagging, onde basta digitar o começo da tag e digitar um espaço,
surgindo então um menu com todas as opções possíveis para se completar aquilo
que foi digitado, ou, se existe uma única opção, a tag será completada. Um outro
recurso que será muito útil é a chamada Pré-visualização das páginas. Ela per-
mite dentro do próprio Screem, uma pré-visualização do que você está editando,
através do componente GTK HTML. Através deste recurso dá para ter uma idéia
de como a página está ficando e encontrar erros comuns.
299
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Netscape Composer
O navegador Netscape possui um editor HTML muito simples que inclui tabelas
simples, imagens e texto. Para utilizá-lo execute o Netscape (a seção Navegador
deste capítulo) e dirija-se ao menu Comunicador→Editor de Páginas. As opções
são bem claras, todas em português.
StarWriter (StarOffice)
O StarWriter é um editor que salva vários formatos, inclusive HTML. Sua descrição
já foi apresentada na a seção O StarOffice e é muito simples. Para salvar um arquivo
HTML dirija-se ao menu Ficheiro→Guardar como e salve o arquivo no formato
HTML. O StarOffice formata o texto com as tags apropriadas.
Bluefish
300
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Aplicativos Multimídia
E impossível pensar em um computador sem deixar de lembrar dos recursos de
som. O Conectiva Linux possui aplicativos que podem auxiliá-lo a tocar seus CDs
e mp3 e colocar eefeitos de som em seu computador.
XMMS
XMMS é um aplicativo multimídia que reproduz arquivos de som e vídeo em
diversos formatos. A compressão de arquivos no XMMS possibilita a reprodução
de arquivos de sons no formato mp3, pois são muito menores que os similares
wav.
Para executar este aplicativo digite xmms na linha de comando. Surgirá uma
janela como na Figura 7-36. Ao iniciar o XMMS, aparecerá o console composto
de um analisador de espectro, um mostrador de status, informações e os botões
de controle; veremos cada um destes itens com mais detalhes. Juntamente com a
interface principal do XMMS surgirá também o editor de listas, que será estudado
301
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
neste capítulo.
A barra de título da janela contém três botões, localizados à sua direita. O es-
querdo irá miniaturizar a janela, o do meio fará com que o XMMS mostre so-
mente a barra com o título e o botão direito fechará o aplicativo. Na janela prin-
cipal podemos notar um quadrado no canto esquerdo da janela: é o analisador
de espectro. Observe a Figura 7-37. Se você pressioná-lo com o botão direito do
mouse (e mantê-lo pressionado) enquanto uma música estiver tocando, poderá
ver os seguintes botões:
• Status de Tempo: Tempo gasto na música atual ou quanto falta para terminar. Para
visualizar as informações clique com o mouse em cima do contador.
302
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
• A: Faz com que a janela do XMMS fique sempre acima das outras aplicações.
Clicando-se com o botão esquerdo do mouse em cima de uma das letras, pode-
se obter o menu de configurações ou ativar algumas preferências. À direita do
analisador de espectro podemos observar o título do arquivo de som que está
sendo tocado, sua duração e posição na lista de músicas (playlist). Veja esta janela
do título da música na Figura 7-38. Abaixo do título do arquivo existem alguns
dados estatísticos, como taxa de dados do arquivo de som em Kbps (normalmente
128 ou 112), taxa de amostra em KHz (normalmente 44) e em que modo está
tocando (estéreo ou mono).
303
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
304
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
• Sel All: Seleciona todos os arquivos da lista. Também pode inverter arquivos
selecionados por você (opção INV SEL) ou não selecionar arquivos (SEL
305
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
ZERO).
• LOAD LIST: Carrega arquivos ou uma lista de músicas. A opção new list
apaga a lista atual e permite a criação de uma nova lista, enquanto que a opção
save list salva a lista atual.
306
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Após esta apresentação basta você executar os seus arquivos. Além destas opções
existe também um menu rápido que pode auxiliá-lo em algumas tarefas mais ele-
mentares, como por exemplo tocar um arquivo. Para acioná-lo clique com o botão
direito do mouse sobre a interface principal do XMMS e escolha a opção que de-
sejar. Apresentamos agora a Tabela 7-4 contendo teclas de atalho que poderão
ajudá-lo a manipular arquivos no XMMS.
Teclas Ação
z Música anterior
x Toca
c Pausa
v Pára
b Próxima música
307
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Teclas Ação
l Toca arquivo (chama o carregador de
arquivos)
j Pula para uma outra música (contida na
lista)
r Repete
s Faz com que as músicas da lista sejam
tocadas de modo aleatório
Control + 3 Mostra a identificação do arquivo
Control + l Especifica um local para tocar uma
música (URL)
Control + p Preferências
Control + r Alterna o contador para mostrar o
tempo restante
Control + a Janela sempre no topo (sobre as outras)
- funciona como WindowMaker e
gnome
Control + w Faz com que a janela seja reduzida a
uma barra
Control + d Dobra o tamanho ou traz de volta ao
normal o tamanho da janela
Control + e Movimento fácil
308
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
Teclas Ação
Control + j Pula para uma determinada posição da
música
Control + z Vai para o começo da lista
Control +Shift + w Faz com que a janela da lista de
músicas seja reduzida para uma barra
Alt + w Mostra/esconde a janela principal
Alt + e Mostra/esconde a janela com a lista de
músicas
Alt + g Mostra/esconde o equalizador
Alt + s Mostra a janela de seleção de Skins
20. http://www.xmms.org
309
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
CDPlay
Este programa permite a você tocar CDs de áudio no CD-ROM do seu computador.
Ele oferece uma versão com interface tela cheia assim como uma versão com linha
de comando. Para executá-lo digite cdplay na linha de comando.
Kaiman
Tcd
Para acionar este tocador de CD você pode digitar tcd em qualquer terminal (para
visualizá-lo em modo texto) ou se você utiliza o GNOME como interface, pode
selecionar no menu principal do GNOME a opção Multimídia→Leitor de CD. Veja
também as outras opções deste menu do GNOME, como, por exemplo, um gravador
de sons simples, uma mesa de mistura e um medidor de volume.
Playmidi
Este programa executa arquivos de som MIDI através de uma placa sintetizadora.
Sua interface é simples, e ele inclui também um exemplo básico de um tambor para
uso com um sintetizador FM.
310
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
311
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux
312
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Shell
O que é um shell ?
O shell pode ser encarado como um ponto a partir do qual podemos iniciar todos os
comandos do Linux, inclusive o modo gráfico no qual temos trabalhado até agora.
Podemos efetuar as mesmas classes de aplicações que executamos até agora no
modo gráfico, como, por exemplo, os editores de texto1, e também modificar as con-
figurações do sistema2. Da mesma maneira que temos várias aplicações para editores
1. Como emacs, vi, pico e joe, dentre outros.
313
Capítulo 8. Linux Modo Texto
de texto, cada uma com suas funcionalidades, existem também vários shells, cada
um com suas configurações e funcionalidades específicas.3 A maior parte das difer-
enças existentes entre os shells mais conhecidos4 envolve facilidade de operação e
tipos de configuração.
Um exemplo é a maneira de voltar o cursor para a esquerda, que se faz no
ksh utilizando-se as teclas Ctrl-H, enquanto que no bash essa movimentação
é feita utilizando-se a tecla ←. A diferença nas teclas é um pequeno exemplo
das diferenças entre esses dois shells. Isso não quer dizer que o ksh não possa
ser configurado para utilizar outros tipos de teclas para a movimentação.
é bem provável que o shell que você está utilizando na sua máquina seja o bash,
que é o shell mais difundido dentre os usuários de Linux. A partir de agora vere-
mos mais detalhadamente esse shell.
Iniciando o Bash
Primeiramente precisamos entrar no modo texto do Linux. Caso você esteja uti-
lizando o Linux em modo gráfico deverá pressionar Ctrl-Alt-F1. Onde está es-
2. Com o linuxconf em modo texto.
314
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Conceitos do Shell
Vamos iniciar com alguns conceitos necessários para a utilização do shell (no
nosso caso o bash) e também com algumas noções sobre a organização do sistema
de arquivos no Linux.
O sistema de arquivos no Linux é semelhante a uma árvore de cabeça para baixo.
Temos inicialmente o diretório raiz6 e abaixo deste a estrutura que segue na Tabela
8-1
315
Capítulo 8. Linux Modo Texto
316
Capítulo 8. Linux Modo Texto
317
Capítulo 8. Linux Modo Texto
que você digite os primeiros caracteres desse comando e aperte a tecla Tab que
o shell se encarrega de completar o resto do nome. Nem todos os nomes podem
ser completados até o final pelo fato de existirem outras opções no processo de
completação. Então o shell pára de completar e emite um bip avisando que não
conseguiu completar totalmente a sentença. Caso você aperte Tab novamente, o
shell irá lhe mostrar as opções que você tem para completar a sentença.
O modo texto no qual entramos é composto por terminais. O que são terminais?
Um terminal, ou console, é o conjunto formado pelo teclado e o monitor, que con-
stitui o dispositivo padrão de entrada e saída de dados. Imagine o seguinte: você
tem vários conjuntos de monitor e teclado que estão ligados na mesma CPU.
Enquanto você está digitando um texto num desses terminais o outro está exe-
cutando um processo demorado, como por exemplo uma procura no disco. No
Linux temos terminais virtuais que podem ser ativados e alternados pela seqüên-
cia de teclas Ctrl-Alt-Fn, onde n é um número entre um e sete. Ou seja, você
tem sete terminais virtuais nos quais pode estar trabalhando ao mesmo tempo.
7
Esses terminais são muito úteis, pois você pode estar digitando um texto num
terminal e lendo uma página de manual em outro. Já vimos esse mesmo sistema
nos gerenciadores de janela quando alternamos entre os desktops.
Também será visto de que modo é feito o redirecionamento de entrada/saída no
Linux. O que é esse redirecionar a entrada e saída? No Linux não temos somente
o teclado como meio de entrada de dados, pois esta pode ser dada via um arquivo,
um mouse e/ou qualquer outro dispositivo. Essa entrada pode ser direcionada
para outros lugares também, como outro arquivo, o monitor, uma impressora.
318
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Agora que já temos uma parte da teoria necessária, vamos começar com os co-
mandos do Linux.
Quando você entra no modo texto o shell já lhe deixa dentro de um diretório,
que é o seu diretório local na máquina, também chamado de diretório home. é
lá que você deverá colocar os seus arquivos, onde você tem permissão de criar,
modificar e apagar seus arquivos e diretórios.
Você já conhece a estrutura de diretórios do Linux, mas ainda não sabe como sair
do diretório atual; o comando cd diretório é o comando que se encarrega
disto. A explicação de cd é change directory/mudar diretório. Com esse comando
você pode mudar o seu diretório atual. Exemplo: cd / este comando fará com que
seu diretório atual seja modificado para o diretório raiz.
8. A saída padrão, também chamada stdout é o terminal onde está sendo executado o comando.
9. Existem outros caracteres que complementam essa lista. Porém, só trataremos destes no decor-
rer deste capítulo.
319
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Tudo bem, mas como vou saber se estou no diretório raiz? Existe um comando
que lhe mostra em qual diretório você está atualmente, é o comando pwd. Esse
comando indica onde você está. Um exemplo de saída do comando pwd seria:
/home/zleslie
[zleslie@spaceghost zleslie]$ cd /
[zleslie@spaceghost /]$
320
Capítulo 8. Linux Modo Texto
nosso diretório home. Para isso basta digitarmos o comando cd sem argumentos.
Com isso retornamos ao nosso diretório home; outra alternativa é digitarmos cd
~. O símbolo ~ é substituído pelo seu diretório home, não só com o comando cd,
mas com todos os outros comandos do shell. Veja a saída dos comandos citados:
[zleslie@spaceghost /]$ cd
/home/zleslie
[zleslie@spaceghost /]$ cd ~
/home/zleslie
Já sabemos nos movimentar entre os diretórios, mas ainda não sabemos como
listar o conteúdo desse diretório. O comando que lista os arquivos chama-se
ls [opções] [arquivo]. Esse comando exibe os arquivos do diretório uti-
lizando as opções fornecidas. Veremos algumas das opções mais comuns do co-
mando ls na Tabela 8-2.
Opção Finalidade
-a Exibe todos os arquivos, mesmo os arquivos ocultos.
321
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Opção Finalidade
--color Lista os arquivos com padrões de extensão/tipo reconhecidos
com cores diferentes.
-d Lista o nome do diretório em vez de seu conteúdo.
-h Combinada com a opção -l imprime os tamanhos de arquivo em
formato mais fácil de ser lido. Ex: 1K, 20M, 5G.
-l Imprime a listagem de arquivos detalhada.
-r Imprime a listagem dos arquivos ordenados em ordem reversa.
-1 Imprime os nomes de arquivos um por linha.
Arquivos começados com . (ponto) são considerados arquivos ocultos no Linux. Para
vê-los, basta que você digite ls -a. Você verá alguns arquivos, como por exemplo:
[zleslie@spaceghost zleslie]$ ls -a
Existem ainda outras opções para o comando ls, mas não serão vistas aqui.
Vejamos como criar um arquivo qualquer com apenas algumas linhas de texto.
322
Capítulo 8. Linux Modo Texto
O comando utilizado para isso é o cat. Inicialmente o comando cat serve para
mostrar o conteúdo de um arquivo no terminal, mas iremos utilizá-lo aqui em
conjunto com o redirecionador de saída >, direcionando a entrada do teclado
para um arquivo.
Para criar um arquivo com o comando cat digite o seguinte:
Agora digite algum texto, qualquer texto; quando terminar, pressione Ctrl-d
numa linha vazia para finalizar a entrada. Veja como fica:
[zleslie@spaceghost zleslie]$
Experimente digitar cat teste.txt; o comando cat irá lhe mostrar o conteúdo do
arquivo.10
[zleslie@spaceghost zleslie]$
10. Lembre-se de que você pode utilizar a tecla Tab para completar o nome do arquivo.
323
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Ótimo, temos o conteúdo do arquivo, mas esse arquivo é pequeno, cabe nas 50
linhas da tela. E se o arquivo for maior ? Caso o arquivo seja maior que a tela,
cat irá mostrá-lo continuamente, sem parar, até que chegue ao final do arquivo.
Uma alternativa que resolve o problema de parada na tela é o comando more.
Este comando interrompe a exibição do arquivo quando é preenchida uma tela
completa, usualmente 25 linhas, pedindo a interferência do usuário para poder
continuar. Alteramos o arquivo parcialmente para que ficasse mais interessante a
utilização do comando more, replicando a linha "isso é um teste ..." o suficiente
para que preenchesse uma tela; na seqüência, mostramos somente a parte da tela
na qual é solicitada a interação do usuário.
...
-Mais-(53%)
324
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Um alternativa ao uso do comando more seria o uso do comando less que im-
plementa as mesmas funcionalidades que more e mais algumas outras, como a
possibilidade de rolar a tela para cima e para o lado quando o texto ocupa mais de
80 colunas. A utilização dos comandos less e more se faz de maneira semelhante.
Veja a saída de um comando less para o arquivo teste.txt, que temos utilizado
até agora (repare na última linha da mensagem):
325
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Ótimo, já temos como criar e ver um arquivo. Mas à medida que criarmos ar-
quivos eles se tornarão numerosos e a visualização deles ficará um tanto desorga-
nizada. Precisamos aprender a organizar esses arquivos em diretórios, de maneira
que possamos separá-los obedecendo um (determinado) critério. Os comandos
pertinentes a esse tipo de movimento são: mkdir e rmdir. Como os nomes dos
comandos já dizem make directory e remove directory criam e apagam diretórios.
Primeiro iremos fazer alguns testes com esses comandos para aprendermos a ma-
nipulação básica, que é muito fácil e simples.
Estando no shell digite o seguinte:
Executando o comando ls você verá que o diretório organiza foi criado. Veja que
o arquivo teste.txt aparecerá em branco claro e o diretório organiza estará em
azul. Você pode criar mais diretórios a seu critério. Basta substituir organiza pelo
nome do diretório que quiser criar.
Copiando o arquivo teste.txt para o diretório criado. O comando utilizado para
copiar arquivos é chamado cp. Para invocá-lo utilizamos a seguinte sintaxe:
cp origem destino; veja as possibilidades de origem e destino na Tabela 8-3.
326
Capítulo 8. Linux Modo Texto
origem destino
arquivo arquivo
arquivo diretório
diretório diretório
327
Capítulo 8. Linux Modo Texto
[zleslie@spaceghost zleslie]$ ls
teste
[zleslie@spaceghost zleslie]$
Desta maneira apagamos o arquivo teste.txt. Note que NÃO há como recuperar o
arquivo depois que ele for excluído. Veja que simplesmente o comando rm apaga
o arquivo sem fazer perguntas, por isto você deve ter certeza do que está fazendo
antes de apertar a tecla enter.
Para que o comando rm pergunte antes de apagar cada arquivo, você pode incluir
a opção -i na linha de comando. Exemplo:
328
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Opção Finalidade
-f Force a remoção dos arquivos, NÃO pergunte !!
-i Pergunte antes de fazer cada remoção.
-r Remova recursivamente o conteúdo dos diretórios.
-v Mostre o que está sendo feito.
--help Mostre a mensagem de ajuda e saia.
Editores de texto
Nesta seção veremos os comandos básicos dos editores de texto mais utilizados
12. O conjunto de opções -rf do comando rm apaga um diretório recursivamente sem perguntar
se deseja apagar.
329
Capítulo 8. Linux Modo Texto
• emacs
• vi
• joe
• mcedit
Para abrir arquivos com qualquer destes editores, além da maneira específica de
cada editor, você pode simplesmente digitar num terminal:
editor nome_do_arquivo
Emacs
Este editor de textos tem algumas características um pouco diferentes dos editores
330
Capítulo 8. Linux Modo Texto
que conhecemos, mas adota uma filosofia muito utilizada no Linux. Ele trabalha
com uma janela onde é digitado o texto e outra onde são digitados comandos
específicos para o editor de textos.
Para iniciar o editor digite na linha de comando:
Então você verá a tela inicial do editor que começa com uma saudação (em in-
glês) e com as teclas de saída do editor: desfazer, tutorial e pedido de ajuda.
Experimente abrir o arquivo teste.txt, que foi criado no início do capítulo, com
a seguinte seqüência de teclas: Ctrl-x-Ctrl-f. Note que na última linha da tela,
que é chamada de minibuffer, aparece:
Find file: ~/
O local onde está a frase Find file: é chamado de minibuffer. Agora você pode
começar a digitar o nome do arquivo que irá abrir para editar, no caso teste.txt.
Após isso o arquivo aparecerá na parte superior da tela e sua edição poderá ser
feita facilmente. Temos na Tabela 8-5 os comandos básicos deste editor.
331
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Teclas Finalidade.
Ctrl-x-Ctrl-c Sair do emacs.
Ctrl-x-Ctrl-f Abrir arquivo.
Ctrl-x-Ctrl-s Salvar o arquivo.
Ctrl-x-Ctrl-w Salvar como (pergunta o nome do novo arquivo).
Ctrl-k Apaga a linha corrente colocando-a no buffer.
Ctrl-y Cola a última entrada colocada no buffer.
Alt-y Cola a penúltima entrada colocada no buffer.Repetindo-se a
seqüência, alterna-se para as entradas anteriores.
Ctrl-x-i Insere arquivo no ponto onde está o cursor perguntando o nome
do arquivo a ser inserido.
Ctrl-s Procura o padrão de caracteres informado pesquisando do ponto
onde está até o final do arquivo. Pressionando-se novamente as
teclas, procura a próxima ocorrência do padrão.
Ctrl-r Semelhante a Ctrl-s mas procurando do ponto onde está o
cursor até o início do arquivo.
Ctrl-x-u Desfaz a última ação efetuada.
Agora que a parte básica já foi apresentada, cabe a você utilizá-lo no seu dia-a-
dia. Para mais informações você pode usar o próprio tutorial do emacs digitando
Ctrl-h-t.
332
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Vi
Nesse editor de textos temos dois modos principais de interação com o usuário:
o modo de edição de textos e o modo comando. No modo comando são digitados
os comandos para o editor de textos.
O editor inicia em modo de comandos, que pode ser acessado digitando-se esc
quando estiver no modo edição de textos.
Vamos começar executando o editor e abrindo o arquivo teste.txt como fizemos
anteriormente. Para isto digite na linha de comando:
[zleslie@spaceghost zleslie]$ vi
333
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Teclas Finalidade.
:-q Sair do Vi sem salvar.
:-q-! Sair do Vi forçado sem salvar.
:-q-w Sair do Vi salvando o arquivo que esta sendo editado.
:-e nome_do_arquivo Abrir arquivo nome_do_arquivo.
:-w Salvar o Arquivo.
:-w nome_do_arquivo Salvar o arquivo corrente como nome_do_arquivo.
Joe
Para os saudosistas do Wordperfect, esse editor implementa uma aparência semel-
334
Capítulo 8. Linux Modo Texto
hante ao seu predecessor. Tendo uma linha de status que fica no topo da janela,
com as informações de status do arquivo, nome do arquivo, linha, coluna, hora
e as teclas para se obter a ajuda, é um editor muito leve e prático. Seu sistema
consiste basicamente em iniciar o editor e começar a digitar. Tem uma "janela"
de ajuda que pode ficar visível durante todo o tempo ou oculta, bastando-se para
isso pressionar Ctrl-H, alternando-se o modo de exibição da "janela".
Por ser um editor muito simples de utilizar, passaremos à nossa Tabela 8-7.
Teclas Finalidade.
Ctrl-c Sair do Editor.
Ctrl-k e Abrir Arquivo.
Ctrl-k d Salvar Arquivo (pergunta o nome independente de ser novo
arquivo ou não).
Ctrl-y Apaga a linha corrente (Não colocando ela no buffer).
Ctrl-k r Insere um arquivo no ponto onde está o cursor.
Ctrl-k f Procura um padrão especificado no arquivo inteiro.
Ctrl-l Repete a última pesquisa efetuada.
Ctrl-_ Desfaz a última ação executada.
Ctrl-k-b Marca o início do bloco de texto a ser movimentado.
Ctrl-k-k Marca o final do bloco de texto a ser movimentado.
335
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Teclas Finalidade.
Ctrl-k-c Copia o bloco de texto marcado para a posição atual do cursor.
Ctrl-k-v Move o bloco de texto marcado para a posição atual do cursor.
Mcedit
De modo semelhante ao joe, este editor de textos também possui uma linha de
status no topo da tela, porém tendo uma linha com as teclas de atalho de seus co-
mandos principais no rodapé da tela. Grande parte de suas funções são acessadas
via menu, que aparece ao se pressionar a tecla F9. Observe o topo da tela, a linha
de status, ela muda para um menu que abre as opções do editor, pelas quais você
pode navegar facilmente com as setas de direção.
A grande atração deste editor é que as teclas de atalho principais estão associadas
às teclas Fn, onde n varia de 1 até 12. Para iniciar o editor digite na linha de co-
mando: mcedit. Agora você está na tela inicial do mcedit; para abrir o arquivo de
exemplos digite F9 e selecione o menu Arquivo→Abrir/Carregar e em seguida
informe o nome do arquivo que iremos abrir: teste.txt. Pronto, o arquivo teste.txt
estará aparecendo na sua tela. Movimente-se por sobre ele, experimente as teclas
que estão na tabela abaixo e avalie-o para seu uso.
336
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Teclas Finalidade.
F10 Sair do Mcedit.
F9 Arquivo→Abrir/Carregar Abrir arquivo nome_do_arquivo.
F2 Salvar o Arquivo Corrente.
F12 Salvar como ... (pergunta o nome do
arquivo novo).
F8 Apaga a linha corrente.
F3 Marca o ponto inicial do bloco a ser
movimentado e repetindo-se a tecla
marca o final do bloco.
F5 Copia o bloco marcado com F3 para a
posição do cursor.
F6 Move o bloco marcado com F3 para a
posição do cursor.
Ctrl-u Desfaz a última ação efetuada.
337
Capítulo 8. Linux Modo Texto
dos2unixarquivo_a_ser_convertido.txt
dos2unix -n
arquivo_original.txt arquivo_convertido.txt
Impressão
Até agora, vimos como movimentar e editar um arquivo de diferentes maneiras,
338
Capítulo 8. Linux Modo Texto
• lpr
• lpq
• lprm
lpr nome_do_arquivo_a_ser_impresso
Desta maneira o comando lpr mandará para a fila de impressão o arquivo acima.
Uma outra maneira de se utilizar o comando lpr quando se tem mais de uma
impressora instalada é:
lpr
[-Pnome_da_impressora]arquivo
339
Capítulo 8. Linux Modo Texto
lprm
[-Pimpressora]num_do_arquivo_na_fila
340
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Arquivos Compactados
Assim como em outros sistemas operacionais, inclusive no Linux, temos vários
compressores de arquivos. Iremos explicar a utilização básica de três padrões de
compactação diferentes existentes no Linux.13 São eles:
• tar
• gzip/bzip2
• compress
13. Existem mais tipos de compactação, mas esses três são os mais comuns.
341
Capítulo 8. Linux Modo Texto
E agora para o arquivo t.tar, que foi criado com o seguinte comando: tar cvf t.tar
*
Temos ainda uma última saída do comando file que foi produzida depois de com-
pactarmos o arquivo teste.txt com o compactador bzip2 14. Agora que já sabe-
mos identificar os tipos de compactação utilizados nos arquivos, vejamos como
criar nossos próprios arquivos compactados e como descompactar arquivos que
recebemos compactados. Vamos começar com o compactador gzip, chamado de
GNU zip.
Para compactarmos um arquivo com o gzip utilizamos a seguinte sintaxe15:
14. Foi utilizado o seguinte comando para compactar o arquivo teste.txt : bzip2 teste.txt.
342
Capítulo 8. Linux Modo Texto
gzip nome_do_arquivo
Então o gzip compactará o arquivo e irá colocar a extensão .gz ao final do nome
do arquivo para indicar que é um arquivo compactado. Para descompactarmos o
arquivo existe o comando gunzip que faz a descompressão de um arquivo com-
pactado com o comando gzip.
O compactador bzip2 funciona de maneira semelhante ao gzip, diferindo no al-
goritmo de compactação do arquivo16. Veja o exemplo abaixo:
[zleslie@spaceghost zleslie]$ ls
teste teste.txt.bz2
[zleslie@spaceghost zleslie]$ ls
teste teste.txt
[zleslie@spaceghost zleslie]$
Note que compactamos o arquivo teste.txt com o bzip2 e após isso descompacta-
mos esse arquivo com o comando bunzip2. Vejamos como funciona o compacta-
dor tar. Esse compactador utiliza normalmente a extensão .tar nos seus arquivos,
16. Geralmente o compactador bzip2 compacta mais que o gzip por ter um algoritmo mais sofisti-
cado.
343
Capítulo 8. Linux Modo Texto
embora essa extensão não seja obrigatória como no caso do compactador gzip.
Aqui está um exemplo básico de compactação de arquivo com o tar:
teste.txt
344
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Opção Finalidade
-c Cria um novo arquivo.
-f Indica o nome do arquivo final (que será o arquivo compactado).
Lembre-se de que um diretório também pode ser compactado com o comando tar.
Basta especificar o nome do diretório na lista de arquivos a serem compactados.
345
Capítulo 8. Linux Modo Texto
O que é um processo?
Colocar o processo em segundo plano quer dizer que o kernel irá executar esse pro-
cesso sem que haja a intervenção direta do usuário; por exemplo, uma compactação
346
Capítulo 8. Linux Modo Texto
demorada pode ser colocada em segundo plano para finalizar sem ficar ocupando um
terminal. O processo da compactação é desvinculado do terminal, deixando-o livre
para executar outros comandos. Ao final da compactação a mensagem de término de
processo é exibida no terminal indicando que o processo terminou.
Para colocar um processo em segundo plano basta acrescentar o símbolo & ao fi-
nal da linha do comando que deseja executar em segundo plano. Existe ainda uma
segunda maneira de se fazer isso. Para tanto, você deve conhecer os seguintes co-
mandos:
• ps
• bg
• fg
O que fazem esses comandos? Vamos ver agora. O comando ps é o comando que
lista os processos ativos. Experimente digitar ps no seu terminal. Você verá uma tela
com as seguinte características:
[zleslie@spaceghost zleslie]$ ps
347
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Os números de PID irão mudar, não se preocupe. Esses números são os números dos
processos que estão rodando. No caso o bash, que é o interpretador de comandos
que estamos utilizando. A segunda linha indica os dados do processo do comando
ps que estava sendo executado naquele momento. Esses números de processo são
os números utilizados pelos comandos bg e fg para, respectivamente, colocar um
processo em segundo plano e voltar um processo que está em segundo plano para o
primeiro plano.
A sintaxe básica desses comandos é: bg numero_do_processo e fg nu-
mero_do_processo. Como vou poder executar esses comandos quando
já estou executando um programa? Existe uma combinação de teclas que
interrompe a execução de um processo que está rodando em foreground ou
primeiro plano: digite Ctrl-z para suspender o processo e poder utilizar o
comando ps seguido de bg.
Nesta seção veremos uma das questões que mais acometem os usuários iniciantes
de Linux: a utilização de periféricos. é recomendável que você leia antes a seção
de conceitos gerais no início do livro, pois ela contém uma introdução aos con-
ceitos aqui utilizados. Consideraremos que você já tenha lido essa seção para que
não seja necessária uma repetição aqui.
348
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Agora que você já sabe o que são e como funcionam os dispositivos no Linux,
veremos os comandos mount e umount, que são os responsáveis pela montagem
dos dispositivos. Porém, antes de montar qualquer dispositivo, precisamos saber
quais dispositivos estão ligados a quê. Primeiramente, os arquivos que mapeiam
dispositivos estão no diretório /dev da estrutura de diretórios de seu Linux. Ver-
emos a seguir os dispositivos que são mais freqüentemente utilizados para mon-
tagem17. Abaixo temos na Tabela 8-10 os dispositivos mais usados no cotidiano,
com seus respectivos periféricos.
17. Caso você queira uma documentação mais detalhada de qual arquivo mapeia qual dispositivo,
esta pode ser encontrada em /usr/src/linux/Documentation/devices.txt.
349
Capítulo 8. Linux Modo Texto
Vale aqui uma lembrança: em hd?X X pode variar de acordo com o número de
partições existentes no disco rígido, ? pode variar de acordo com o número de
discos rígidos instalados na máquina.
Vejamos agora a sintaxe do comando mount que é o comando que permite a
utilização do periférico. O comando mount tem a seguinte sintaxe:
dispositivo
diretório
Esse comando instrui o kernel para que ele inclua o sistema de arquivos encon-
trado em dispositivo, o qual é do tipo tipo, disponibilizando-o no diretório di-
retório. O conteúdo anterior do diretório onde foi disponibilizado o sistema de
arquivos estará indisponível enquanto o sistema de arquivos estiver montado. O
diretório diretório referenciará o diretório raiz / do sistema de arquivos montado.
350
Capítulo 8. Linux Modo Texto
umount
dispositivo
ou então:
umount
diretório
351
Capítulo 8. Linux Modo Texto
• logout
• exit
352
Capítulo 8. Linux Modo Texto
353
Capítulo 8. Linux Modo Texto
354
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos
Comerciais
Agora veremos a lista dos jogos e aplicativos presentes no Conectiva Linux. Essa
lista está ordenada da seguinte maneira: os jogos presentes nos CDs 1 e 2 como
pequenos pacotes. Em seguida, os demos de jogos da Loki Games (http://lokigames.com),
que estão presentes no CD Jogos e Aplicativos e por fim, uma lista dos aplicativos
comerciais presentes neste último CD.
Os jogos dos CDs 1 e 2, podem ser instalados da seguinte maneira: entre no sistema
como superusuário, coloque o CD correspondente ao jogo no drive e digite:
# apt-cdrom add
# apt-get nome_do_jogo
355
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais
CD 1
Presente no CD 1 temos o pacote com os jogos do KDE.
CD 2
Presentes no CD 2 temos os seguintes jogos:
356
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais
• gltron: GLtron.
• moon-buggy: Dirija seu buggy lunar ascii sobre uma lua ascii.
357
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais
• trojka: Jogo de blocos que caem, similar ao xjewels ou tetris para curses.
• xbill: Mate Bill quando ele estiver tentando colocar Windows nos computadores.
358
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais
359
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais
• Executável: civctp_demo/civctp
Descrição: Jogo de estratégia onde você deve construir uma civilização a partir
do zero, protegendo-a, conquistando terras e guerreando com seus inimigos.
Descent 3
• Executável: descent3_demo/descent3_demo
360
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais
• Executável: eus_demo/eus
• Executável: heroes3_demo/heroes3_demo
361
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais
• Executável: hg2_demo/hg2_demo
• Executável: myth2_demo/myth2_demo_2.1
362
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais
com seus amigos, ou ainda cruze espadas e astúcia com o próprio Soulblighter.
Railroad Tycoon II
• Executável: rt2_demo/rt2
Descrição: Jogo simulador de ferrovias. Você deve criar suas estações, construir
trilhos, comprar trens e definir rotas e cargas. Bem complexo e divertido, com
gráficos muito bons. Para um primeiro contato com o jogo é aconselhável jogar
o tutorial.
SimCity 3000 Unlimited for Linux
• Executável: sc3u_demo/sc3u_demo
363
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais
• Executável: smacx_demo/smacx_demo
Aplicativos Comerciais
Iremos agora fornecer uma breve descrição dos aplicativos contidos neste CD.
Para acessá-lo, você deve montar o CD Jogos e Aplicativos no diretório /mnt/cdrom,
sempre como superusuário
364
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais
Acrobat Reader
Aker
Sistema de Firewall.
Arkeia
Software de backup.
Bru
Software de backup.
Flagship
JRE
365
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais
MZS
Versão DEMO do conversor de programas Cobol Sid para Cobol Micro Focus. Ele
pode ser instalado por qualquer usuário, root ou não.
VMWare
XNI
366
Apêndice A. Lista de Pacotes
Aqui temos a lista dos pacotes que compõem o CD número 1 (um) do Conec-
tiva Linux. É uma referência rápida contendo uma breve descrição do que é cada
pacote. A lista dos pacotes está em ordem alfabética, começando com os que
contêm a primeira letra em maiúscula seguidos dos pacotes que começam com
letra minúscula. Sendo assim, você pode observar que teremos todos os pacotes
começados com letra maiúscula primeiro para depois descrevermos os que ini-
ciam com letra minúscula.
367
Apêndice A. Lista de Pacotes
368
Apêndice A. Lista de Pacotes
369
Apêndice A. Lista de Pacotes
370
Apêndice A. Lista de Pacotes
• XFree86-imstt - Driver XFree86 para chipsets Integrated Micro Solutions Twin Turbo
128.
371
Apêndice A. Lista de Pacotes
372
Apêndice A. Lista de Pacotes
373
Apêndice A. Lista de Pacotes
374
Apêndice A. Lista de Pacotes
375
Apêndice A. Lista de Pacotes
• bootparamd - Servidor de rcp que fornece informação de boot a clientes sem disco.
• chkconfig - Ferramenta para atualizar e listar serviços do sistema pelo nível de exe-
376
Apêndice A. Lista de Pacotes
cução (runlevel).
377
Apêndice A. Lista de Pacotes
378
Apêndice A. Lista de Pacotes
379
Apêndice A. Lista de Pacotes
380
Apêndice A. Lista de Pacotes
381
Apêndice A. Lista de Pacotes
• fping - Ferramenta para enviar pings para várias máquinas de uma só vez.
• freedos - Uma imagem de disco rígido do FreeDOS para o dosemu, substituindo outras
382
Apêndice A. Lista de Pacotes
versões do DOS.
383
Apêndice A. Lista de Pacotes
384
Apêndice A. Lista de Pacotes
385
Apêndice A. Lista de Pacotes
386
Apêndice A. Lista de Pacotes
• gnome-objc-devel - Bibliotecas, arquivos de inclusão, etc., para que você possa de-
senvolver aplicações GNOME em Objective C.
• gnorpm - Uma interface gráfica para o gerenciador de pacotes RPM para o GNOME.
387
Apêndice A. Lista de Pacotes
388
Apêndice A. Lista de Pacotes
389
Apêndice A. Lista de Pacotes
390
Apêndice A. Lista de Pacotes
391
Apêndice A. Lista de Pacotes
392
Apêndice A. Lista de Pacotes
393
Apêndice A. Lista de Pacotes
394
Apêndice A. Lista de Pacotes
texto.
395
Apêndice A. Lista de Pacotes
396
Apêndice A. Lista de Pacotes
397
Apêndice A. Lista de Pacotes
398
Apêndice A. Lista de Pacotes
399
Apêndice A. Lista de Pacotes
400
Apêndice A. Lista de Pacotes
401
Apêndice A. Lista de Pacotes
402
Apêndice A. Lista de Pacotes
em uma árvore.
403
Apêndice A. Lista de Pacotes
• mailx - /bin/mail.
404
Apêndice A. Lista de Pacotes
405
Apêndice A. Lista de Pacotes
uso no X.
406
Apêndice A. Lista de Pacotes
407
Apêndice A. Lista de Pacotes
• mutt-ldap - Um script em perl usado pelo mutt para consultar um servidor LDAP.
• ncpfs - Utilitários de suporte para ncpfs, que é o cliente Linux free para netware.
408
Apêndice A. Lista de Pacotes
• newt - Not Erik’s Windowing Toolkit - janelamento em modo texto com slang.
409
Apêndice A. Lista de Pacotes
410
Apêndice A. Lista de Pacotes
411
Apêndice A. Lista de Pacotes
412
Apêndice A. Lista de Pacotes
• php4-mysql - Um módulo para aplicações PHP que usam bancos de dados MySQL.
• php4-pgsql - Um módulo para aplicações PHP que usam bancos de dados postgresql.
413
Apêndice A. Lista de Pacotes
414
Apêndice A. Lista de Pacotes
415
Apêndice A. Lista de Pacotes
416
Apêndice A. Lista de Pacotes
• pythonlib - Biblioteca de código python usada por vários programas Red Hat.
417
Apêndice A. Lista de Pacotes
• rep-gtk-libglade - librep binding for the libglade library for loading user interfaces.
• rp-pppoe - Protocolo PPpoE (PPP over Ethernet), usado comumente com modens
xDSL.
418
Apêndice A. Lista de Pacotes
pacotes RPM.
• rwall - Cliente e servidor para enviar mensagens para usuários em máquinas remotas.
419
Apêndice A. Lista de Pacotes
• secure-pop3 - Script para usar SPOP3 (POP3 via SSL) - usando stunnel.
420
Apêndice A. Lista de Pacotes
421
Apêndice A. Lista de Pacotes
• sudo - Permite que usuários específicos executem comandos como se fossem o root.
422
Apêndice A. Lista de Pacotes
423
Apêndice A. Lista de Pacotes
• tcpdump - Mostra os pacotes que são enviados ou recebidos através de uma interface
de rede.
424
Apêndice A. Lista de Pacotes
• traceroute - Mostra a rota que os pacotes usam através de uma rede TCP/IP.
425
Apêndice A. Lista de Pacotes
• unzip - Descompacta arquivos com extensão .zip, como os criados pelo pkzip no DOS.
426
Apêndice A. Lista de Pacotes
427
Apêndice A. Lista de Pacotes
• wget - Cliente na linha de comando para baixar arquivos WWW/FTP com recursão
opcional.
• which - Localiza um programa que está em um dos diretórios de seu PATH - mostra
rota completa.
428
Apêndice A. Lista de Pacotes
429
Apêndice A. Lista de Pacotes
• ytalk - Usa o protocolo de talk da internet para criar sessões de chat entre vários usuá-
rios.
430
Apêndice B. USB
O USB (Universal Serial Bus) foi concebido com o intuito de facilitar a conexão
de periféricos existentes para computador. Entre eles estão os mais comuns, como
teclados, mouses, impressoras e webcams. Embora ainda não seja de uso muito
popular nos PCs, o USB é uma boa solução para unificar e facilitar a adição de
periféricos a um computador.
Todos os dispositivos USB possuem apenas dois tipos de conectores: A (Figura
B-1 e B (Figura B-2). Esses conectores foram feitos de maneira que não permitam
o encaixe de maneira inapropriada, assim tornando mais simples o uso desses
periféricos.
431
Apêndice B. USB
conectar mais periféricos, pode-se usar um hub externo. Os hubs mais comuns
possuem de quatro e sete portas, e é recomendado que estes sejam ligados à en-
ergia elétrica via um adaptador para assegurar que todos dispositivos a ele conec-
tados funcionem corretamente.
Outro aspecto interessante do USB é a garantia de banda livre para uso. Por exem-
plo, com teclado, mouse, impressora e webcam conectados, a webcam ou outros
dispositivos que utilizem um modo de transferência de dados podem funcionar
perfeitamente sem prejudicar os demais periféricos.
Antes de começar, certifique-se de que o USB está habilitado no BIOS de sua
máquina. Se não estiver, procure nos manuais de seu micro ou fale com o suporte
de seu revendedor.
432
Apêndice B. USB
Com o comando lspci -vt. Para saber mais a respeito do lspci consulte a página de
manual do comando (man lspci).
+-01.0-[01]-
433
Apêndice B. USB
Chipsets
Se for:
434
Apêndice B. USB
Vamos iniciar pelo teclado (tudo que está após o sinal de # é comentário):
keybdev
estava sendo suportado pelo BIOS de sua máquina mas alguns possuem
Para o mouse:
usb-u(o)hci [modulo usbcore virá junto]
435
Apêndice B. USB
mousedev
Suporte a impressora:
usb-u(o)hci [modulo usbcore virá junto]
printer
/dev/usb/usblp0)
436
Apêndice B. USB
Solução de Problemas
Antes de mais nada, verifique se os módulos necessários para o funcionamento
de todos os dispositivos estão carregados corretamente. Vamos apresentar agora
algumas questões mais freqüentes sobre este assunto:
437
Apêndice B. USB
Você poderá conectar apenas dispositivos que consumam pouca energia ou tenham
seu próprio adaptador como: teclado, mouse e impressora. Observe a Figura B-3.
438
Apêndice B. USB
Continua sem funcionar? Como tem consumo elevado, ela usa toda a energia
de uma porta USB, e sendo assim ela deverá ser ligada diretamente a uma
da duas portas USB no seu computador ou a um hub USB ligado à energia
elétrica com um adaptador.
Como faço para não ter que carregar os módulos novamente, toda a vez que reinicio
a máquina?
modprobe usb-xhci;
modprobe hid;
modprobe keybdev
439
Apêndice B. USB
modprobe hid;
modprobe mousedev
modprobe hid;
modprobe printer
modprobe hid;
modprobe ov511
Se você deseja obter mais informações sobre USB, veja o site oficial do USB na
Internet: (www.usb.org).
440
Apêndice C. Resolução de
Problemas
Aplicativos
Isto ocorre porque o sistema tem uma configuração default que é lida cada
vez que iniciamos o dispositivo de som.
Para alterar a sua configuração de som de maneira que ela seja a padrão
sempre que iniciar, você deve entrar no sistema como superusuário (root) e
configurar o sistema da seguinte maneira:
[root@localhost]# aumix
441
Apêndice C. Resolução de Problemas
[root@localhost]# aumix -S
Após isso, temos o StarOffice disponível para todos os usuários. Falta ainda
criarmos apelidos para os comandos que executam os componentes do StarOf-
fice, de maneira que simplifique a execução do que desejamos. Para criar-
mos os apelidos iremos editar o arquivo /etc/bashrc para que os apelidos
fiquem visíveis por todos os usuários. Insira as seguintes linhas no arquivo
/etc/bashrc:
442
Apêndice C. Resolução de Problemas
Agora para iniciar o StarWriter, por exemplo, basta, no modo gráfico, abrir
um xterm e executar:
[usuario@localhost]$ swriter
443
Apêndice C. Resolução de Problemas
Normalmente esse erro ocorre porque existem dependências que não são
resolvidas, ou seja, existem arquivos que são necessários para compilar o
programa e que não estão disponíveis na sua máquina. Para compilar a maior
parte dos programas você deve ter instalados os seguintes pacotes:
• XFree86-devel
• gtk+-devel
• glibc-devel
• make
• autoconf
• automake
• libstdc++-devel
• gcc
• bin86
• binutils
444
Apêndice C. Resolução de Problemas
• ncurses-devel
445
Apêndice C. Resolução de Problemas
./meu_arquivo_executavel
Outro detalhe: por motivos de segurança o diretório corrente não faz parte
do PATH. Para executar programas no diretório corrente é necessária a uti-
lização dos caracteres ./ antes do nome do arquivo a ser executado.
Se o arquivo não contiver o atributo de executável e você quiser torná-lo
executável, basta executar o comando chmod (que modifica os atributos do
arquivo) da seguinte maneira:
[root@localhost]# chmod +x nome-do-programa
Instalação
446
Apêndice C. Resolução de Problemas
o HD.
Você tem diversas alternativas para escolher:
447
Apêndice C. Resolução de Problemas
ou
[root@localhost]# mount -t vfat /dev/hdnX /mnt/hd2
no caso da partição ter sido formatada como MSDOS®. Note que hdnX de-
1. Você tem mais informações de como montar uma partição na seção Montando e Desmontando
Dispositivos, do capítulo Linux Modo Texto.
448
Apêndice C. Resolução de Problemas
449
Apêndice C. Resolução de Problemas
Em hdXn considere:
Para obter uma lista dos dispositivos e partições que estão disponíveis, digite
450
Apêndice C. Resolução de Problemas
na linha de comando:
[root@localhost]# fdisk -l
451
Apêndice C. Resolução de Problemas
E para criar o sistema de arquivos, que pode ser tanto ext2 como DOS®,
utilizamos os comandos mke2fs e mkdosfs como abaixo:
Criar sistema de arquivos do Linux (ext2), checando os blocos ruins:
[root@localhost]# mke2fs -c /dev/fd0
452
Apêndice C. Resolução de Problemas
onde tipo pode ser trocado pelo tipo de sistema de arquivos do disquete zip
(normalmente ext2 ou vfat), e /dev/hdXn deve ser trocado pelo dispositivo
que identifica o Zipdrive. Em hdXn considere X como sendo o dispositivo que
referencia o HD e n a partição desse HD a ser montada. Note que o disquete
Zip é considerado como se fosse um HD, podendo ser montado como tal.
Observe as seguintes associações:
453
Apêndice C. Resolução de Problemas
Supondo que seu Zipdrive está na IDE0 como slave e possui apenas uma
partição, portanto /dev/hdXn ficará por exemplo: /dev/hdb4.
O Zipdrive deverá ser instalado como se fosse um disco SCSI. Caso nenhuma
mensagem apareça na tela, tente instalar o módulo mais novo chamado de
imm, da seguinte maneira:
[root@localhost]# modprobe imm
454
Apêndice C. Resolução de Problemas
Resumindo, temos:
[root@localhost]# modprobe ppa
[root@localhost]# cd /mnt/zip
[root@localhost]# ls -la
Lembre-se de substituir o módulo ppa por imm caso seu Zipdrive não seja
reconhecido. Para retirar o disquete Zip do drive é necessário desmontá-lo
primeiro; para isso temos:
455
Apêndice C. Resolução de Problemas
Caso seu Zip seja mais recente e não funcione com o módulo ppa, utilize
modprobe imm
Note que essa alteração somente terá efeito após a reinicialização do sistema.
Configurando o Joystick.
Para configurar o seu joystick, antes de mais nada é necessário saber qual o
tipo do mesmo. Assim será possível saber qual módulo ativar para que ele
funcione corretamente. Vejamos uma tabela com os joystick’s e seus respec-
tivos módulos na Tabela C-1:
456
Apêndice C. Resolução de Problemas
457
Apêndice C. Resolução de Problemas
modprobe módulo-do-seu-joystick
Configurando o modem.
DOS Linux
com1 /dev/ttyS0
com2 /dev/ttyS1
com3 /dev/ttyS2
458
Apêndice C. Resolução de Problemas
DOS Linux
com4 /dev/ttyS3
Caso seu modem esteja conectado na porta com3 o comando que criará o
arquivo /dev/modem será:
Observando a IRQ que seu modem utiliza, adicione a linha abaixo ao seu
arquivo /etc/rc.d/rc.local
setserial /dev/modem irq 7
459
Apêndice C. Resolução de Problemas
16550a
460
Apêndice C. Resolução de Problemas
Testando o modem.
Quero testar se meu modem está funcionando, pois não tenho certeza do
seu funcionamento. Temos duas maneiras diferentes de testar o modem: no
modo texto, com o aplicativo minicom e no modo gráfico, com o kppp.
No modo texto, estando como superusuário, entre no minicom da seguinte
maneira:
461
Apêndice C. Resolução de Problemas
ati3
ati4
ati5
Os modems do tipo winmodem não são suportados pelo Linux. Estes modems
dependem de software específico para carregar parte de seu firmware, não
disponíveis para o Linux, pois as especificações dos mesmos não são liber-
adas, não permitindo assim o desenvolvimento de drivers pela comunidade
Linux. Alguns modems, como os fabricados pela PCTEL e pela LUCENT
já possuem alguns drivers experimentais liberados pelos fabricantes. Pode-
462
Apêndice C. Resolução de Problemas
Syncmaster 3Ne
SVGA não entrelaçado, 1024x768 em 60 Hz, 800x600 em 72 Hz
463
Apêndice C. Resolução de Problemas
464
Apêndice C. Resolução de Problemas
alias eth1 ne
options ne io=0x240,0x300
Para adaptar o exemplo anterior ao seu tipo de placa basta descobrir qual o
módulo que sua placa de rede utiliza e substituir as ocorrências do módulo
ne pelo módulo da sua placa não esquecendo de acertar os valores de IO
também.
Após alterado o arquivo /etc/conf.modules teste suas placas de rede com os
seguintes comandos:
[root@localhost]# ifdown eth0
465
Apêndice C. Resolução de Problemas
466
Apêndice C. Resolução de Problemas
D:\> cd \images
D:\images> \dosutils\rawrite
boot.img
D:\images>
Para gerar disquetes de boot no modo texto substitua o diretório images por
images/text. Assumimos aqui que D: será seu drive de CD-ROM e que a ima-
gem desejada é a do disco de instalação (boot.img); se o disquete desejado
for o suplementar, substitua boot.img por supp.img.
Reparticionando o Winchester.
467
Apêndice C. Resolução de Problemas
arquivos
468
Apêndice C. Resolução de Problemas
partição
partição)
MENOR
469
Apêndice C. Resolução de Problemas
2 5 524 extendida
5 5 21 lógica linux-swap
470
Apêndice C. Resolução de Problemas
Neste caso, temos um HD com 524 cilindros de 8032 Kb cada. Para redimen-
sionar uma partição você deve usar o comando: resize <número_da_partição>
<cilindro_de_início> <cilindro_de_fim> Por exemplo:
(parted) resize 5 6 150
471
Apêndice C. Resolução de Problemas
em partições exclusivas.
Diretório Descrição
swap Memória virtual.
/ Diretório Raiz do sistema.
/boot Arquivos de inicialização.
/home Área dos usuários.
/usr Arquivos binários dos programas.
/var Arquivos de registro (log) e caixas
postais.
Sendo que /home, /usr e /var em partições separadas são mais úteis para
servidores de grande porte, e não para máquinas de uso doméstico. Com
relação ao tamanho dessas partições, elas variam muito de acordo com o
número de usuários da máquina e também dos serviços que ela irá disponi-
bilizar.
Exemplo de particionamento para uma máquina de uso doméstico com 32Mb
de RAM e um disco rígido de 2.1Gb, sendo 1.1Gb usados pelo windows®:
TIPO IDENTIFICAÇÃO DISPOSITIVO MONTAGEM TAMANHO
472
Apêndice C. Resolução de Problemas
473
Apêndice C. Resolução de Problemas
eracional que você deseja iniciar durante o boot gráfico; a opção padrão é o
Linux.
Monte a unidade:
474
Apêndice C. Resolução de Problemas
Use o comando tar para copiar todos os arquivos para o novo HD:
[root@localhost]# tar clf - / | tar -C "/mnt/disconovo" -xvf -
Caso tenha dúvidas, o comando man tar pode auxiliá-lo; ele mostra a ajuda
do comando tar.
Não se esqueça também de editar os arquivos /boot/boot/grub/menu.lst e
/etc/fstab com as mudanças nos pontos de montagem antes de reinicializar,
para que não ocorram problemas.
Janelas
475
Apêndice C. Resolução de Problemas
mostrado a seguir:
[usuario@localhost]$ setterm -blank número
476
Apêndice C. Resolução de Problemas
Seguindo essa estrutura, pode-se criar um item de menu para qualquer aplica-
tivo do sistema:
meuaplicativo name "meu aplicativo"
477
Apêndice C. Resolução de Problemas
Essa linha lhe diz qual servidor de vídeo que o X tentou mas não conseguiu
carregar. Basta instalar o servidor correspondente à sua placa. A seguir temos
uma lista dos pacotes de servidores de vídeo disponíveis:
478
Apêndice C. Resolução de Problemas
• XFree86-8514
• XFree86-AGX
• XFree86-I128
• XFree86-Mach32
• XFree86-Mach64
• XFree86-Mach8
• XFree86-Mono
• XFree86-P9000
• XFree86-S3
• XFree86-S3VX
• Free86-SVGA
• XFree86-VGA
• XFree86-W32
479
Apêndice C. Resolução de Problemas
Por medida de segurança, após a versão Conectiva Linux 4.0 não é permitida
a execução de aplicativos de outro usuário no ambiente gráfico de outro. Esta
proteção pode ser desabilitada da seguinte maneira:
[usuário@localhost]# xhost + localhost
#ifdef COLOR
480
Apêndice C. Resolução de Problemas
*customization: -color
#endif
xterm*background: Black
xterm*foreground: Wheat
xterm*cursorColor: Orchid
xterm*reverseVideo: false
xterm*scrollBar: true
xterm*reverseWrap: true
xterm*font: fixed
xterm*fullCursor: true
xterm*scrollTtyOutput: off
xterm*scrollKey: on
xterm*VT100.Translations: #override\n\
<KeyPress>Prior : scroll-back(1,page)\n\
<KeyPress>Next : scroll-forw(1,page)
xterm*titleBar: false
xterm_color*background: Black
481
Apêndice C. Resolução de Problemas
Para solucionar esse tipo de problema você deve utilizar o aplicativo xvid-
tune. Estando no ambiente gráfico, inicie um xterm e digite:
[root@localhost]# xvidtune
Clique no botão Auto e use os botões Left, Right, Up, etc., para ajustar a
tela. Quando terminar de configurar, clique no botão Show e anote a linha
que ele exibe no xterm; por exemplo:
"800x600" 40 800 844 972 1056 600 609 613 636 +hsync +vsync
482
Apêndice C. Resolução de Problemas
Linuxconf
483
Apêndice C. Resolução de Problemas
Como usuário root inicie o linuxconf e clique nas opções Serviços Diversos→
484
Apêndice C. Resolução de Problemas
Adicionar/Editar impressoras
Autorizações da rede
Caso você queira compartilhar sua impressora com sua rede de com-
putadores, você deve especificar explicitamente quais máquinas terão
acesso à sua impressora. Esta é uma configuração de segurança e deve
ser definida com cuidado.
Gerenciador de fila
485
Apêndice C. Resolução de Problemas
486
Apêndice C. Resolução de Problemas
/usr/bin/quake, \
487
Apêndice C. Resolução de Problemas
Modo Texto
sendo:
/mnt/floppy Diretório destino da montagem. Não precisa ser necessariamente
este, pode ser só /mnt ou /mnt/cdrom, que também funciona.
/dev/fd0 Dispositivo de origem da montagem; fd0 referencia o floppy, cdrom
referencia o cdrom, etc.
ext2 Tipo de sistema. Aqui deve estar o seu erro, pois se o tipo de sistema
não for o mesmo, ele não monta. Os tipos mais usados são:
488
Apêndice C. Resolução de Problemas
• ext2 - Linux
LANG="pt_BR"
LC_ALL="pt_BR"
LC_CTYPE="ISO-8859-1"
LESSCHARSET="latin1"
# LANG="pt_BR"
# LC_ALL="pt_BR"
489
Apêndice C. Resolução de Problemas
# LC_CTYPE="ISO-8859-1"
# LESSCHARSET="latin1"
LANG="es_ES"
LC_ALL="es_ES"
LC_CTYPE="ISO-8859-1"
LESSCHARSET="latin1"
Existe suporte a outras línguas também, mas algumas delas têm poucas traduções,
ou nenhuma...
Tabela C-4.
4 r read leitura
2 w write gravação
490
Apêndice C. Resolução de Problemas
1 x execute execução
491
Apêndice C. Resolução de Problemas
done
492
Apêndice C. Resolução de Problemas
Então execute:
[root@localhost]# e2fsck -y /dev/hda1
e assim por diante, em todas as partições Linux Native de seu sistema, onde
/dev/hda1 e /dev/hda2 são as partições do seu sistema. É aconselhável exe-
cutar esse comando duas vezes para cada partição, para certificar-se de que
os eventuais erros foram corrigidos.
493
Apêndice C. Resolução de Problemas
494
Apêndice D. Glossário
495
Apêndice D. Glossário
496
Apêndice D. Glossário
497
Apêndice D. Glossário
498
Apêndice D. Glossário
499
Apêndice D. Glossário
500
Apêndice D. Glossário
501
Apêndice D. Glossário
502
Apêndice D. Glossário
503
Apêndice D. Glossário
504
Apêndice D. Glossário
505
Apêndice D. Glossário
(todos aqueles que não se encaixam em nenhum dos casos anteriores), sendo que
cada campo possui um conjunto de três bits (acesso à leitura, escrita e execução).
506
Apêndice D. Glossário
máquina, o diretório atual e outros dados que podem ser configurados. Quando o
prompt reaparece após a execução de um comando, significa que o sistema está
pronto para uma nova entrada.
Protocolo - Conjunto de regras que organizam e sincronizam a comunicação
entre duas máquinas, tanto em nível de software como de hardware. Veja FTP -
e HTTP.
RAM - Memória de Acesso Randômico (Random Access Memory). Memória
utilizada para manter programas enquanto estão sendo executados e dados que
estão sendo processados. Os dados são perdidos caso haja falha na energia, por
exemplo (isto quer dizer que a RAM é volátil).
Reinicializar - Também conhecido como Reset. É a ação de fazer com que a
máquina volte para um estado definido, ou seja, após o congelamento da máquina
(por algum problema), a máquina pode voltar novamente o processo de inicial-
ização e assim voltar ao seu estado normal.
Rlogin - Acesso Remoto (Remote Login). Comando que fornece acesso a uma
máquina remota através da Internet, como se você estivesse trabalhando na máquina
remota.
ROM - Memória Somente para Leitura (Read-Only Memory). É utilizada para
guardar programas que precisam ser utilizados após o computador ser desligado.
O BIOS é guardado na ROM.
Root - Veja Superusuário.
RPM - Gerente de Pacotes Red Hat (Red Hat Package Manager). É o programa
utilizado para a manipulação de pacotes (com extensão .rpm).
507
Apêndice D. Glossário
508
Apêndice D. Glossário
disponíveis no kernel.
Sistema Operacional - Processo que roda permanentemente em segundo plano
(veja Segundo plano) e que permite efetuar as operações básicas do computador.
As tarefas de um sistema operacional incluem a administração e o controle de
acesso a todos os recursos específicos da máquina. Podemos citar como exemplos
o Linux, UNIX, Windows® NT e MacOS®.
Sistema de Janelas X - Chamado muitas vezes de Sistema X ou apenas X (X
Window System), consiste em uma coleção de programas, protocolos e rotinas
que organizam e mantêm a interface gráfica para o usuário. É utilizado na maioria
das plataformas UNIX e clientes também podem rodar em outros sistemas de
janelas populares. O protocolo X permite que aplicações possam rodar tanto na
máquina local como através da rede, provendo flexibilidade em implementações
cliente/servidor.
Spam - Os emails com pedido para acessar um site, juntar-se a um esquema de
pirâmide ou ainda comprar um produto, se não autorizados ou requisitados por
você, são spam. O termo spam surgiu de um episódio da série do Monty Python,
onde pessoas pediam insistentemente por spam (um produto enlatado americano).
Uma pessoa que envia spams é conhecida na Internet como “spammer”. O termo
UCE (unsolicited commercial email - email comercial não solicitado) também é
muito usado e é basicamente o mesmo que um spam.
SSH - Shell Seguro (Secure Shell). É um programa para acessar e executar co-
mandos em máquinas remotas. Ele substitui rlogin (veja Rlogin) e rsh e provê
um canal de comunicação seguro entre duas máquinas em uma rede insegura.
Superusuário - É a conta utilizada pelo administrador do sistema para o acesso
a arquivos e à manutenção e configuração do sistema. Também conhecida como
509
Apêndice D. Glossário
conta de root.
Swap - Veja Área de Troca.
Tabela de partições - Espaço em disco reservado à definição das partições exis-
tentes (veja Partição).
Tarefa - Veja Processo.
TCP/IP - Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo Internet (Transmis-
sion Control Protocol/Internet Protocol). Protocolo que encapsula as informações
a serem transmitidas pela Internet. Acrescenta cabeçalhos utilizados para especi-
ficar os endereços dos computadores destinatários e remetentes, para dividir e
remontar as informações em pequenos pacotes, para aumentar ou diminuir a ve-
locidade de transmissão conforme a confirmação ou não dos pacotes recebidos,
entre outras tarefas.
Telnet - Programa que cria uma conexão entre uma máquina remota e fornece
uma conta de acesso (login) a esta máquina, se você possuir uma conta nela.
Terminal - É um dispositivo formado pela combinação de uma tela e do teclado
que habilita a sua comunicação com o computador. Existem vários tipos de ter-
minais (inteligentes e burros, por exemplo). Esse termo é utilizado também em
estações de trabalho que emulam um terminal real.
UID - Identificador de Usuário (User ID). São caracteres numéricos pelos quais
um usuário é identificado em diversas partes do sistema.
UNIX - Conjunto de sistemas operacionais similares ao Linux, utilizado em es-
tações de trabalho, e que consiste basicamente em um kernel, um shell e apli-
cações.
510
Apêndice D. Glossário
unzip - Programa que descompacta arquivos com extensão .zip, como os criados
pelo pkzip no MSDOS®.
Xterm - Terminal X, utilizado em interfaces gráficas para emular um terminal
(veja Terminal).
XFree - XFree é uma implementação livre do Sistema de Janelas X (veja Sistema
de Janelas X).
Wildcards - Veja Curinga.
511
Apêndice D. Glossário
512
Apêndice E. Licença de Uso e
Garantia de Produto
Por favor leia este documento cuidadosamente antes de instalar o Conectiva Linux,
ou qualquer um de seus pacotes, ou qualquer programa incluído com este produto
em seu computador. Este documento contém informações importantes sobre seus
direitos legais. Nós fortemente lhe encorajamos a considerar os pontos apresen-
tados aqui, e a entender e aceitar os termos e condições pelos quais este programa
está licenciado a você. Instalando qualquer programa incluído com este produto,
você aceita os termos e condições a seguir.
Geral
O Sistema Operacional Conectiva Linux tem seu direito autoral baseado na Li-
cença Pública Geral GNU (“GPL”). Nós acreditamos que a GPL disponibiliza os
melhores mecanismos para todos os benefícios e liberdades disponibilizados pe-
los programas de “livre distribuição”. Uma cópia da GPL pode ser encontrada no
manual de instalação do Conectiva Linux, em http://www.conectiva.com.br e em
diversos sites na Internet. O Conectiva Linux é um sistema operacional modular
feito de centenas de outros programas componentes, cada um destes escrito por
pessoas diferentes e com seu próprio direito autoral. Neste documento eles são
513
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto
• AcrobatReader®
• Aker®
• Arkeia®
• Bru®
514
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto
• FlagShip®
• JRE®
• MZS®
• oss®
• vmware®
• xni®
515
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto
Antes da Instalação
LEIA ATENTAMENTE OS TERMOS E CONDIÇÕES A SEGUIR ANTES
DE INSTALAR O CONECTIVA LINUX OU QUALQUER UM DOS PRO-
GRAMAS INCLUÍDOS COM ELE. INSTALAR QUALQUER UM DESTES
PROGRAMAS INDICA SUA ACEITAÇÃO AOS TERMOS E CONDIÇÕES
A SEGUIR. SE VOCÊ NÃO CONCORDA COM ESTES TERMOS E CONDI-
ÇÕES NÃO INSTALE ESTES PROGRAMAS.
OS PROGRAMAS, INCLUINDO OS CÓDIGOS-FONTE, DOCUMENTAÇÃO,
APARÊNCIA, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO, SÃO PRODUTOS PROPRI-
ETÁRIOS DA CONECTIVA S.A.; INC; ORACLE, SUN E OUTROS E SÃO
PROTEGIDOS PELO DIREITO AUTORAL E OUTRAS LEIS. ESTES PRO-
GRAMAS E QUALQUER CÓPIA, MODIFICAÇÃO OU PARTE ORIGINADA
DESTES PROGRAMAS, DEVEM A QUALQUER TEMPO PERMANECER
COM OS ACIMA MENCIONADOS, SUBMETIDOS AOS TERMOS E CON-
DIÇÕES DA GPL OU OUTRA LICENÇA RELACIONADA COM OS PRO-
GRAMAS EM CONSIDERAÇÃO.
Garantia Limitada
EXCETO SE ESPECIFICAMENTE DITO NESTE ACORDO, OS PROGRA-
MAS SÃO DISPONIBILIZADOS E LICENCIADOS “COMO ESTÃO”, SEM
GARANTIA DE QUALQUER TIPO SEJA ELA EXPRESSA OU IMPLÍCITA,
516
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto
Limitação de Reparação e
Responsabilidade
Pelo máximo permitido pelas leis aplicáveis, as reparações descritas a seguir são
aceitas por você como únicas, e devem ser disponíveis somente se você registrou
este produto com a Conectiva S.A., de acordo com as instruções disponibilizadas
com este produto, até dez dias depois de ter recebido o mesmo. A inteira re-
sponsabilidade da Conectiva S.A. (http://www.conectiva.com.br), e sua reparação
exclusiva, devem ser: se a mídia que disponibiliza os Programas estiver com de-
feito, você pode retorná-la dentro de 30 dias da data da compra, juntamente com
uma cópia da nota fiscal e a Conectiva S.A. (http://www.conectiva.com.br), a seu
517
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto
518
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto
Geral
Se qualquer cláusula deste Acordo for considerada inválida, as outras cláusulas
não deverão ser afetadas pela mesma. Este Acordo deve ser legislado pelas leis
Brasileiras.
Direitos autorais®2000 Conectiva S.A. (http://www.conectiva.com.br). Todos os
direitos reservados. Conectiva e Conectiva Linux são marcas registradas da Conec-
tiva S.A. (http://www.conectiva.com.br). Linux é uma marca registrada de Linus
Torvalds em diversos países.
519
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto
520
Apêndice F. Licenças Gerais
Introdução
Praticamente todos os softwares contidos no CD-ROM do Conectiva Linux são
de livre distribuição. Poucos requerem algum tipo de autorização especial para
utilização, obtidos pela Conectiva S.A. (http://www.conectiva.com.br) e alguns
softwares desenvolvidos pela própria Conectiva são disponibilizados sob licença
comercial de uso.
A maioria dos softwares é distribuída sob uma das três licenças apresentadas
neste capítulo. Por favor verifique em cada software quais são os seus compo-
nentes e quais os termos de sua distribuição.
Todos os softwares no CD-ROM produzido pela são copyright da ® Conectiva
S.A. (http://www.conectiva.com.br). A menos que exista manifestação expressa,
os softwares contidos no CD são de livre distribuição sob a Licença Pública GNU
(GPL).
Os termos Red Hat® e rpm®são marcas de propriedade da Red Hat Software,
Inc. Os termos Conectiva e WebBatch são marcas de propriedade da Conectiva
S.A. (http://www.conectiva.com.br).
521
Apêndice F. Licenças Gerais
O BSD Copyright
Copyright ® 1991, 1992, 1993, 1994 The Regents of the University of California.
Todos os direitos reservados.
Redistribuição e uso nas formas de código-fonte ou binários, com ou sem modi-
ficação são permitidos dentro das seguintes condições:
4. O nome da Universidade ou de seus contribuintes não pode ser utilizado para en-
dossar ou promover produtos derivados deste software sem expressa autorização por
escrito.
522
Apêndice F. Licenças Gerais
X Copyright
Copyright® 1987 X Consortium
É concedida e garantida a qualquer pessoa, livre de custos, a obtenção de cópia
deste software e dos arquivos de documentação associados (o Software), po-
dendo lidar com o Software sem restrições, incluindo os direitos de uso, cópia,
modificação, unificação, publicação, distribuição, sublicenciamento e/ou venda
de cópias do Software, e a permissão para as pessoas às quais o Software for
fornecido, dentro das seguintes condições:
As informações de direitos autorais a seguir devem estar presentes em todas as
cópias ou partes substanciais do Software:
O SOFTWARE SERÁ DISPONIBILIZADO NA FORMA EM QUE SE EN-
CONTRA, SEM GARANTIAS DE QUALQUER ESPÉCIE, EXPRESSAS
OU ÍMPLICITAS, INCLUÍDAS, MAS NÃO LIMITADAS, ÀS GARANTIAS
523
Apêndice F. Licenças Gerais
524
Apêndice F. Licenças Gerais
WARE.
525
Apêndice F. Licenças Gerais
526
Apêndice G. Licença Pública Geral
GNU
Introdução
As licenças de muitos softwares são desenvolvidas para cercear a liberdade de
uso, compartilhamento e mudanças. A GNU Licença Pública Geral, ao contrário,
527
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU
528
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU
1. Esta licença se aplica a qualquer programa ou outro trabalho que contenha um aviso
colocado pelo detentor dos direitos autorais dizendo que aquele poderá ser distribuído
nas condições da Licença Pública Geral. O Programa refere-se a qualquer software
ou trabalho e a um trabalho baseado em um Programa e significa tanto o Programa
em si como quaisquer trabalhos derivados de acordo com a lei de direitos autorais, o
que significa dizer, um trabalho que contenha o Programa ou uma parte deste, na sua
forma original ou com modificações ou traduzido para uma outra língua (tradução
está incluída sem limitações no termo modificação).
529
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU
2. O código-fonte do Programa, da forma como foi recebido, pode ser copiado e dis-
tribuído, em qualquer media, desde que seja providenciado um aviso adequado sobre
os copyrights e a negação de garantias, e todos os avisos que se referem à Licença
Pública Geral e à ausência de garantias estejam inalterados e que qualquer produto
oriundo do Programa esteja acompanhado desta Licença Pública Geral.
É permitida a cobrança de taxas pelo ato físico de transferência ou gravação
de cópias, e podem ser dadas garantias e suporte em troca da cobrança de
valores.
[a.] Deve existir aviso em destaque de que os dados originais foram alterados nos
arquivos e as datas das mudanças;
[b.] Deve existir aviso de que o trabalho distribuído ou publicado é, de forma
total ou em parte derivado do Programa ou de alguma parte sua, e que pode ser
licenciado totalmente sem custos para terceiros sob os termos desta Licença.
[c.] Caso o programa modificado seja executado de forma interativa, é obri-
530
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU
531
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU
532
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU
2. Não é necessária aceitação formal desta Licença, apesar de que não haverá docu-
mento ou contrato que garanta permissão de modificação ou distribuição do Pro-
grama ou seus trabalhos derivados. Essas ações são proibidas por lei, caso não se
aceitem as condições desta Licença. A modificação ou distribuição do Programa
ou qualquer trabalho baseado neste implica na aceitação desta Licença e de todos
os termos desta para cópia, distribuição ou modificação do Programa ou trabalhos
baseados neste.
3. Cada vez que o Programa seja distribuído (ou qualquer trabalho baseado neste), o
recipiente automaticamente recebe uma licença do detentor original dos direitos de
cópia, distribuição ou modificação do Programa objeto destes termos e condições.
Não podem ser impostas outras restrições nos recipientes.
533
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU
5. Caso a distribuição do Programa dentro dos termos desta Licença tenha restrições
em algum País, quer por patentes ou direitos autorais, o detentor original dos direitos
autorais do Programa sob esta Licença pode adicionar explicitamente limitações ge-
ográficas de distribuição, excluindo aqueles Países, fazendo com que a distribuição
somente seja possível nos Países não excluídos.
534
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU
FIM DA LICENÇA
535
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU
Caso você tenha desenvolvido um novo programa e deseja a sua ampla dis-
tribuição para o público, a melhor forma de conseguí-lo é torná-lo um software
de livre distribuição, onde qualquer um possa distribuí-lo nas condições desta
Licença.
Para tanto basta anexar este aviso ao programa. É aconselhável indicar ainda no
início de cada arquivo fonte a ausência de garantias e um apontamento para um
arquivo contendo o texto geral desta Licença, como por exemplo:
(uma linha para dar o nome do programa e uma breve idéia do que
ele faz.)
536
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU
537
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU
538
Zipdrive interno, 454
Índice
administrador do sistema, 495
Remissivo afterstep, 223
agenda
korganizer, 246
starschedule, 238
ambiente gráfico
área de troca, 496, 510
finalizando, 494
personalizar menus, 477
problemas, 482
A saindo, 494
animações de imagens, 288
acessando
ANSI, 495
CD-ROM, 452
apache, 495
como root, 145
aplicativos
disquete, 488
compilando, 445
drive de disquete, 452
desenvolvimento web, 296
Zipdrive externo, 455
539
escritório, 168 instalar pacotes, 126
Internet, 248 opções, 125
multimídia, 301 PGP, 133
programas gráficos, 287 remover pacotes, 127
staroffice, 227 repositórios, 135
Applet, 218 arquivo
540
apt, 124 buffer, 497
B C
background, 346, 496 caminho
BOOTP, 81 chave
541
cliente de email more, 324
starmail, 239 mount, 350
comando mtools, 351
bg, 347 ps, 347
bzip2, 341 pwd, 320
cat, 323 rm, 327
cd, 320 tar, 341
cp, 326 umount, 351
fg, 347 comandos
542
acesso à Internet, 278 cookie, 498
email, 256
impressora, 108
joystick, 456
D
kppp, 278
data e horário, 112
modem, 111, 458
desmontando
sistema de arquivos, 117
configurar
dispositivo, 348
desmontar, 499
kppp, 279
DHCP, 81
console, 498
diretórios
consoles virtuais, 318
contas e senhas, 69
raiz, 497, 499
discos de instalação
controladora, 500
543
gerar, 467 E
dispositivo, 499
editor de texto
dispositivos
emacs, 331
problemas, 492
joe, 335
disquete
kedit, 243
acessando, 452, 488
mcedit, 336
formatando, 452
starwriter, 234
montar, 488
vi, 333
distribuição, 140
editor HTML
dois sistemas
bluefish, 300
instalar, 473
Netscape composer, 300
domínio, 500
screem, 297
dos
starwriter, 300
criar sistema de arquivos, 448
edição de imagens
dos2unix
eletric eyes, 296
conversor, 338
gimp, 287
DOS® para Linux, 338
driver, 500
544
xv, 295 ext2
executar G
arquivo, 445
gerenciador de inicialização
exportar, 500
Grub, 72
545
LILO, 72 efeitos, 289
gerenciador de interfaces, 154 formatos de imagens, 288
gerenciador de janelas interface, 288
o que é, 153 texturas, 290
window maker, 188 gmc, 212
546
gerenciador de arquivos, 212 interface, 291
gmc, 212 modos de visualização, 293
interface, 207 gv
GPG
mudar, 489
imagem, 38, 502
assinaturas, 133
impressora
chave pública, 135
GPL, 151, 527
fila de impressão, 487
GTK, 82
lpr, 339
inicialização, 502
gtksee
547
instalando mínima, 54
dois HDs, 447 NFS, 82
instalar pacotes individuais, 63
impressora, 485 padrão, 54
Linux e windows® no mesmo HD, partições
473
/boot, 59
instalação
/home, 58
ambiente de instalação, 41
/usr, 57
completa, 54
apagando, 63
configuração TCP/IP, 81
criando, 63
contas e senhas, 69
editando, 63
disco de inicialização, 74
formatando, 63
disquetes adicionais, 38
informações sobre, 60
expert, 45
raiz, 57
finalizando, 75
swap, 57
gerando discos, 40, 467
tipos, 56
gráfica, 45, 82
personalizada, 55
modos de instalação, 43
placa de rede, 80
548
rede texto, 45, 76
informações, 78 interface gráfica, 153, 495, 502
memória, 33 Internet
selecionando IRC
549
teclas de atalho, 335 aplicativos Internet, 167
joystick aplicativos multimídia, 167
configurar, 456 arquivos
copiando e colando, 186
criando, 184
editando, 184
K
localizando, 186
kaiman, 310
movendo, 185
kbdconfig, 88
navegando entre os, 185
KDE
utilizando FTP, 186
acessando visualizando, 184
aplicativos gráficos, 167 barra de ferramentas, 166
arquivos, 170 características, 156
CD-ROM, 163 centro de controle, 169, 171
disquete, 163 informações da máquina, 174
editores de texto, 167 interface, 172
links favoritos, 169 configurando, 168
ajuda, 169 ambiente de trabalho, 174
550
campainha, 181 executando
comportamento do mouse, 175 aplicativos, 171
cores, 175 executando comandos, 161, 170
data e horário, 182 fuso horário, 182
email, 181 gerenciador de arquivos, 171
fontes, 176 idioma, 182
idioma, 182 inicializando, 156
janelas, 175 interface, 156
painel, 176 janelas, 158, 164
papel de parede, 174 Koffice, 168
protetor de tela, 178 Konqueror, 166
senhas, 182 configurando, 186
teclado, 181 interface, 183
temas, 178 menu K, 167
ícones, 175, 179 navegador, 186
criptografia, 181 papel de parede, 165
editando personalizando, 179
links favoritos, 164 procura de arquivos, 169
551
relatório de erros, 166 L
saindo, 162, 171
latex, 503
temas, 178
leitor de email, 251
travando a tela, 162, 170
licença
área de trabalho, 165
de documentação, 151
área de transferência, 168
de software, 151
ícones, 164
GPL, 527
kdm, 154
Licq, 259
kernel, 502
configurar, 264
Koffice, 168
pesquisar contato, 265
korganizer, 246
LILO, 72, 503
kppp
linha de comando, 503
conectar à Internet, 278
link, 503
configurando, 278
Linux
552
pronúncia, 138 tipo de papel, 110
Linuxconf instalar impressora, 485
atualização, 123 interface, 105
configurando agenda, 107 modem, 112
contas e grupos pacotes
configurando email, 116 atualizando, 120
mensagens, 116 instalando, 121
parâmetros, 114 pesquisando, 121
permissões, 116 verificando situação, 122
controle de serviços, 107 painel de controle, 106
data e horário, 113 perfis do sistema, 107
estado do sistema, 122 problemas modo texto, 483
habilitar interface web, 484 registros, 122
impressora sistema de arquivos
adicionando, 108 dispositivos de rede, 119
autorizações, 111 dispositivos locais, 118
filtro, 110 partição de troca, 119
portas, 109 permissões, 119
553
pontos de montagem, 118 metacaractere, 504
configurar, 458
testar, 461
modo
M
manutenção, 493
MBR, 504
modo texto, 313
mcedit
comandos, 319
editor de texto, 336 emacs, 331
teclas de atalho, 336 joe, 335
memória
mcedit, 336
RAM, 507 numlock ativo, 492
ROM, 507 proteção de tela, 476
menus
vi, 333
personalizar, 477 monitor
554
configurando, 101 N
montando
Netscape
dispositivo, 348
navegador, 249
montar
NFS, 82, 504
disquete, 488
nome da máquina, 78
mouse
nome do domínio, 79
configurando, 101
numlock
problemas, 464
ativar no modo texto, 492
PS/2, 504
nível de execução, 505
serial, 504
mouseconfig, 89
multimídia, 167
cdplay, 310 O
kaiman, 310
opções
playmidi, 310
ls, 321
XMMS, 301
tar, 344
máscara de rede, 79
555
P PCMCIA, 505
periféricos
pacote, 505
winchester, 349
dependência, 499
permissões, 506
pacotes
arquivo, 490
atualizando, 120
de acesso, 145
instalando, 121
personalizar
pesquisando, 121
idioma, 489
verificando situação, 122
menus do ambiente gráfico, 477
papel de parede, 195
xterm, 480
parted
PGP
reparticionar, 468
apt-get, 133
partição, 505
pine, 506
de troca, 119
pipe, 506
diretórios, 472
placa de som
número sugerido, 472
configurando, 93
tabela de, 510
configurar, 466
visualizando uma, 447
placa de vídeo
pci, 505
556
configurando, 98, 102 ambiente gráfico, 478, 482, 494
resolução, 99 dispositivo, 492
placa SCSI fila de impressão, 487
problemas, 466 instalação via Windows NT®, 474
placas de rede Linuxconf modo texto, 483
configurar duas, 464 modo manutenção, 493, 493
planilha mouse, 464
gnumeric, 244 teclado ABNT, 476
planilhas de cálculo USB, 437
starcalc, 237 processo, 348, 506
557
R samsung
servidor de nomes, 79
setup, 85
S configurando
fuso horário, 94
sair do sistema, 352
558
monitor, 98 sndconfig, 91
mouse, 89 software
559
barra de funções, 230, 232 starschedule, 238
560
instalando, 198, 200 U
terminal, 510
UNIX, 510
texto, 318
unzip, 511
xterm, 511
USB, 431
terminal X
conectores, 431
personalizar, 480
impressora, 436
testando
mouse, 435
modem, 461
problemas, 437
texturas, 290
tipo de controlador, 433
timeconfig, 94
usuário
tipos MIME, 504
poderes de superusuário, 487
transferindo
root, 486
Linux, 474
troca de mensagens
Licq, 259
V
vi
561
visualização de arquivos configurando, 200
.jpg, 295 dicas, 202
.pdf, 295 dock, 191
.ps, 293 documentação, 205
.tif, 296 efeitos especiais, 201
visualização de imagens finalizando, 196
gtksee, 291 iniciando o, 189
interface, 189
janela
componentes de uma, 197
W
configurando uma, 201
wildcard, 511
personalizando uma, 197
winchester
janelas
reparticionar, 468 ações com, 205
window maker
menu de aplicações, 193
atalhos, 201, 203 papel de parede, 195
características, 188 proteção de tela, 195
clip, 192 temas, 198
562
travando a tela, 195 Xconfigurator, 96
Windows® configurando
montar o diretório, 450 monitor, 101
winmodem mouse, 101
funciona, 463 placa de vídeo, 102
wmakerconf, 199 teclado, 101
configurando iniciando, 100
efeitos especiais, 201 xfce, 223
563
opções de seleção, 306 Z
remoção de sons, 305
Zipdrive externo
status do som, 303
acessar, 455
xpdf, 295
Zipdrive interno
xsreensaver, 195
acessar, 454
xterm, 511
xv, 295