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Guia do Usuário do Conectiva

Linux

Equipe Conectiva
Guia do Usuário do Conectiva Linux
por Equipe Conectiva

1.0 Edição
Copyright © 2000 por Conectiva S.A. (http://www.conectiva.com.br)

Equipe Conectiva:

Coordenação: Márcia Gawlak

Autores: Leslie Harlley Watter

Lisiane Sztoltz

Imagens: Artur T. Hara

Revisão Gramatical: Fernando Cardoso

Desenvolvimento/Diagramação: Jorge Luiz Godoy Filho

Ricardo Soares Guimarães

Cyro Mendes de Moraes Neto

Maurício Marcossin dos Santos

José Eloi de Carvalho Jr.

Colaboradores: Guilherme Hayashi

Marcos Polidoro
Carlos Rodrigo Santos Ferreira

Copyright 2000 - Conectiva S.A.

Linux é uma marca registrada e concedida por Linus Torvalds, seu criador e cedente.

Windows, Microsoft Office e Internet Explorer são marcas registradas da Microsoft Corporation.

Netscape é uma marca registrada da Netscape Communications Corporation.

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Guia do usuário do Conectiva Linux 6.0 /Equipe Conectiva -

Curitiba : Conectiva, 2000.

...p : il. ; cm.

ISBN 85-87118-27-7

1. Linux (Sistema operacional de computador) - Manuais,

guias, etc. 2. Sistemas operacionais (Computadores) - Manuais,

guias, etc. I Equipe Conectiva.

Conectiva S.A.

Rua Tocantins, 89 - Cristo Rei - Curitiba - PR

CEP 80.050.430
Índice
Prefácio .......................................................................................................................... 25

Convenções Tipográficas....................................................................................... 28

1. Instalação ................................................................................................................... 31

Pré-Instalação ........................................................................................................ 32
Requisitos de Hardware ............................................................................... 32
Componentes do Conectiva Linux ............................................................... 35
Disquetes Adicionais ................................................................................... 38
Instalação com Interface Gráfica........................................................................... 40
Ambiente de Instalação................................................................................ 41
Modos de Instalação .................................................................................... 43
Seleção do Idioma........................................................................................ 46
Seleção do Mouse ........................................................................................ 46
Seleção do Teclado ...................................................................................... 49
Instalação ou Atualização ............................................................................ 51
Seleção de um Perfil .................................................................................... 52
Particionamento ........................................................................................... 55

7
Seleção de Grupos e Pacotes Individuais .................................................... 63
Seleção da Placa de Vídeo........................................................................... 65
Seleção do Monitor...................................................................................... 67
Configuração de Contas e Senhas................................................................ 67
Escolha do Gerenciador de Inicialização..................................................... 70
Finalizando .................................................................................................. 73
Instalação com a Interface Texto........................................................................... 75
Instalação Através da Rede ................................................................................... 76

2. Configurações Após a Instalação ............................................................................. 85

Setup...................................................................................................................... 85
Iniciando o Setup ......................................................................................... 87
Descrição dos Utilitários.............................................................................. 87
Configuração do Teclado.................................................................... 87
Configuração do Mouse ..................................................................... 88
Configuração do Som......................................................................... 91
Configuração do Fuso Horário ........................................................... 93
Configuração do X ............................................................................. 95
Configurando o Monitor..................................................................... 97

8
O Utilitário xf86cfg ............................................................................................... 99

3. O Configurador Linuxconf .................................................................................... 105

Painel de Controle ............................................................................................... 106


Configuração da Impressora................................................................................ 108
Configuração do Modem ..................................................................................... 111
Configuração da Data e Horário.......................................................................... 112
Configuração de Contas e Grupos de Usuários ................................................... 113
Configuração de Sistemas de Arquivos............................................................... 117
Gerenciamento de Pacotes RPM ......................................................................... 119
Verificando o Estado do Sistema ......................................................................... 121

4. Atualização do Sistema........................................................................................... 123

Linuxconf e rpm .................................................................................................. 123


O que é o apt?...................................................................................................... 124
Como usar o apt-get ?......................................................................................... 125
Usando o apt-cdrom........................................................................................... 127
Arquivos do apt ................................................................................................... 129
sources.list ............................................................................................... 129

O tipo rpm ................................................................................................... 130

9
Especificação uri ....................................................................................... 131
Como o diretório archives funciona?......................................................... 132
Usando as assinaturas GPG................................................................................. 133

5. Conceitos de Utilização........................................................................................... 137

O Que é Linux? ................................................................................................... 137


Pronúncia do Linux ............................................................................................. 137
Como surgiu o Linux ?........................................................................................ 138
O que é uma Distribuição Linux?........................................................................ 139
Qual a melhor distribuição? ................................................................................ 140
O Que é Conectiva Linux? .................................................................................. 141
Conceitos Básicos de Utilização ......................................................................... 142
O que é uma conta ? ............................................................................................ 143
Permissões de Acesso.......................................................................................... 144
As Licenças no Mundo Linux ............................................................................. 149

6. Interfaces Gráficas .................................................................................................. 153

O Que é um Gerenciador de Janelas?.................................................................. 153


KDE..................................................................................................................... 154
Interface do KDE ....................................................................................... 156

10
Centro de Controle KDE ........................................................................... 172
Konqueror .................................................................................................. 182
Window Maker .................................................................................................... 187
Interface do Window Maker ...................................................................... 189
A Área de Trabalho do Window Maker..................................................... 193
O Menu de Aplicações ..................................................................... 193
Trabalhando com Janelas no Window Maker .................................. 196
Temas do Window Maker ................................................................ 198
O Configurador de Ambiente Wmakerconf ..................................... 199
Dúvidas, Dicas e Documentação ............................................................... 202
GNOME .............................................................................................................. 205
Interface do GNOME ................................................................................ 207
O Gerenciador de Arquivos do GNOME .................................................. 211
Dicas, Dúvidas e Documentação ............................................................... 216
Outros Gerenciadores do Conectiva Linux ......................................................... 219

7. Aplicativos do Conectiva Linux ............................................................................. 227

Aplicativos para Escritório .................................................................................. 227


O StarOffice ............................................................................................... 227

11
Componentes do StarOffice ............................................................. 233
Configurações Importantes do StarOffice ........................................ 240
Outros Aplicativos de Escritório................................................................ 242
Editor de Texto - Kedit..................................................................... 242
Planilha de Cálculo - Gnumeric ....................................................... 244
Agenda - Korganizer ........................................................................ 246
Aplicativos Internet ............................................................................................. 248
Navegador .................................................................................................. 249
Email.......................................................................................................... 251
Licq ............................................................................................................ 259
X-chat ........................................................................................................ 269
Conexão à Internet com o Kppp ................................................................ 278
Visualizadores e Programas Gráficos .................................................................. 287
Criação e Manipulação de Imagens - Gimp .............................................. 287
Visualização de Imagens - GTKSee .......................................................... 290
Arquivos Postscript - gv ............................................................................ 293
Outros Programas Relacionados com Imagens ......................................... 294
Desenvolvimento Web......................................................................................... 296

12
Screem ....................................................................................................... 296
Outros Editores HTML.............................................................................. 299
Aplicativos Multimídia........................................................................................ 301
XMMS ....................................................................................................... 301
Outros Programas Multimídia ................................................................... 309

8. Linux Modo Texto................................................................................................... 313

Shell..................................................................................................................... 313
Iniciando o Bash.................................................................................................. 314
Conceitos do Shell............................................................................................... 315
Comandos do Modo Texto .................................................................................. 319
Editores de texto.................................................................................................. 329
Emacs......................................................................................................... 330
Vi................................................................................................................ 333
Joe .............................................................................................................. 334
Mcedit ........................................................................................................ 336
Conversão Dos para Unix .......................................................................... 337
Impressão................................................................................................... 338
Arquivos Compactados ....................................................................................... 340

13
Conceito de Segundo Plano................................................................................. 346
Montando e Desmontando Dispositivos.............................................................. 348
Saindo e Desligando o Sistema ........................................................................... 351

9. Jogos e Aplicativos Comerciais .............................................................................. 355

CD 1 .................................................................................................................... 355
CD 2 .................................................................................................................... 356
Jogos do CD Jogos e Aplicativos ........................................................................ 359
Aplicativos Comerciais ....................................................................................... 364

A. Lista de Pacotes ...................................................................................................... 367

B. USB .......................................................................................................................... 431

Perguntas Mais Freqüentes sobre Hardware e Periféricos USB ......................... 432


Solução de Problemas ......................................................................................... 437

C. Resolução de Problemas ........................................................................................ 441

Aplicativos........................................................................................................... 441
Instalação............................................................................................................. 446
Janelas ................................................................................................................. 475
Linuxconf ............................................................................................................ 483

14
Modo Texto ......................................................................................................... 488

D. Glossário ................................................................................................................. 495

E. Licença de Uso e Garantia de Produto................................................................. 513

Geral .................................................................................................................... 513


Licença Restrita de Produtos............................................................................... 514
Antes da Instalação.............................................................................................. 515
Garantia Limitada................................................................................................ 516
Limitação de Reparação e Responsabilidade ...................................................... 517
Bug do Ano 2000....................................................................................... 518
Geral .................................................................................................................... 518

F. Licenças Gerais....................................................................................................... 521

Introdução............................................................................................................ 521
O BSD Copyright ................................................................................................ 522
X Copyright......................................................................................................... 523

G. Licença Pública Geral GNU.................................................................................. 527

Introdução............................................................................................................ 527
Termos e Condições para Cópia, Distribuição e Modificação ............................ 529

15
Como Aplicar Estes Termos a Novos Programas?.............................................. 535

Índice Remissivo.......................................................................................................... 539

16
Lista de Tabelas
1. Convenções desta Publicação ..................................................................................... 29
6-1. Tabela de Teclas de Atalho do Window Maker ..................................................... 203
7-1. Correspondência de Palavras - Brasil e Portugal................................................... 228
7-2. Pastas de Mensagens ............................................................................................. 256
7-3. Propriedades do Tópico no X-Chat ....................................................................... 276
7-4. Tabela de Teclas do XMMS .................................................................................. 307
8-1. Estrutura de Diretórios do Linux ........................................................................... 315
8-2. Opções do comando ls........................................................................................... 321
8-3. Sintaxe do comando cp.......................................................................................... 326
8-4. Opções do comando rm ......................................................................................... 328
8-5. Teclas de Atalho do Emacs.................................................................................... 331
8-6. Teclas de atalho do Vi (Modo Comando) .............................................................. 333
8-7. Teclas de atalho do Joe .......................................................................................... 335
8-8. Teclas de atalho do Mcedit .................................................................................... 336
8-9. Opções do Tar ........................................................................................................ 344
8-10. Periféricos............................................................................................................ 348

17
Lista de Figuras
1. Ícone de Dicas............................................................................................................. 29
2. Ícone de Notas............................................................................................................. 29
3. Ícone de Aviso............................................................................................................. 30
1-1. Modos de Instalação ................................................................................................ 43
1-2. Seleção do Idioma ................................................................................................... 46
1-3. Seleção do Mouse.................................................................................................... 48
1-4. Seleção do Teclado .................................................................................................. 50
1-5. Tela de Escolha de Atualização/Instalação.............................................................. 52
1-6. Seleção de um Perfil ................................................................................................ 53
1-7. Tela de Particionamento .......................................................................................... 60
1-8. Criação e Edição de Partições ................................................................................. 62
1-9. Seleção de Grupos e Pacotes individuais................................................................. 63
1-10. Progresso da Instalação ......................................................................................... 65
1-11. Seleção da Placa de Vídeo..................................................................................... 65
1-12. Seleção do Monitor................................................................................................ 67
1-13. Configuração de Contas e Senhas.......................................................................... 69

18
1-14. Gerenciador de Inicialização ................................................................................. 71
1-15. Criação do Disco de Inicialização ......................................................................... 74
1-16. Seleção do Teclado na Instalação Texto ................................................................ 76
1-17. Escolha da Placa de Rede ...................................................................................... 80
1-18. Detalhes da Instalação Via Rede ........................................................................... 81
1-19. Servidor NFS ......................................................................................................... 82
1-20. Configuração da Rede............................................................................................ 84
2-1. Tela inicial do Setup................................................................................................ 85
2-2. kbdconfig ................................................................................................................. 87
2-3. Mouseconfig ............................................................................................................ 89
2-4. Configuração da Porta do Mouse no mouseconfig .................................................. 90
2-5. sndconfig.................................................................................................................. 92
2-6. Seleção dos Dados da Placa de Som ....................................................................... 92
2-7. Seleção do fuso horário ........................................................................................... 94
2-8. Placa de Vídeo Reconhecida ................................................................................... 95
2-9. Selecionando a Placa de Vídeo................................................................................ 96
2-10. Seleção de Resolução de Vídeo............................................................................. 99
2-11. Interface do xf86cfg............................................................................................. 100

19
2-12. Configuração da Resolução do Vídeo pelo xf86cfg ............................................ 102
3-1. Interface do Linuxconf .......................................................................................... 105
3-2. Configuração da Impressora com o Linuxconf...................................................... 108
3-4. Configuração do Modem com o Linuxconf........................................................... 111
3-5. Configuração de Contas e Grupos com o Linuxconf............................................. 113
3-6. Configuração de Detalhes de Contas ..................................................................... 115
3-7. Configuração de Sistema de Arquivos com o Linuxconf ...................................... 118
3-8. Configuração de Pontos de Montagem com o Linuxconf ..................................... 118
3-9. Gerenciamento de Pacotes RPM com o Linuxconf............................................... 120
6-1. Gerenciador de Interfaces Gráficas - KDM ........................................................... 154
6-2. Interface do KDE................................................................................................... 156
6-3. Aparência do Estilo de Janela do KDE ................................................................. 158
6-4. Menu da Área de Trabalho do KDE ...................................................................... 160
6-5. Barra de Ferramentas do KDE............................................................................... 166
6-6. Ícone de Áreas de Trabalho do KDE..................................................................... 171
6-7. Centro de Controle KDE ....................................................................................... 172
6-10. Konqueror ............................................................................................................ 183
6-11. Menus superiores do Konqueror.......................................................................... 185

20
6-12. Acessando o Servidor FTP Através do Konqueror.............................................. 186
6-13. Interface do Window Maker ................................................................................ 189
6-14. Ícone Dock........................................................................................................... 191
6-15. Ícone Clip ............................................................................................................ 192
6-16. Menu de Opções do Ícone Clip ........................................................................... 192
6-17. Menu de Aplicações do Window Maker ............................................................. 193
6-18. Menu de Comandos de uma Janela no Window Maker ...................................... 197
6-19. Interface do Wmakerconf .................................................................................... 199
6-20. Interface do GNOME .......................................................................................... 207
6-21. Painel do GNOME............................................................................................... 209
6-22. Menu Principal do GNOME................................................................................ 210
6-23. Gerenciador de Arquivos do GNOME ................................................................ 212
6-24. Menu para Manipulação de Arquivos no gmc..................................................... 214
6-25. Execução de Arquivos Através do gmc ............................................................... 215
7-1. Interface do StarOffice........................................................................................... 229
7-7. Configurando o Servidor Internet .......................................................................... 241
7-8. Kedit ...................................................................................................................... 243
7-9. Gnumeric ............................................................................................................... 244

21
7-10. Korganizer ........................................................................................................... 246
7-11. Incluindo um Novo Compromisso no Korganizer............................................... 247
7-12. Tela Principal do Navegador do Netscape ........................................................... 249
7-13. Janela Principal do Netscape Messenger............................................................. 251
7-14. Janela de Preferências do Netscape Messenger................................................... 253
7-15. Configurando Seus Dados no Netscape............................................................... 254
7-16. Compondo uma Nova Mensagem no Netscape................................................... 258
7-17. Janela Inicial do Licq........................................................................................... 259
7-18. Registro de Novo UIN Finalizado ....................................................................... 264
7-19. Buscar usuário no Licq ........................................................................................ 265
7-20. Janela de Envio de Mensagem No Licq .............................................................. 267
7-21. Seletor de Skins do Licq...................................................................................... 269
7-22. Janela Inicial do X-chat ....................................................................................... 270
7-23. X-chat Conectado ao servidor ............................................................................. 274
7-24. Lista de Canais em irc.linux.org .......................................................................... 276
7-25. Tela inicial do Kppp ............................................................................................ 279
7-26. Inclusão de Números de Telefone no Kppp......................................................... 280
7-27. Escolha do Servidor DNS no Kppp..................................................................... 281

22
7-28. Escolha do dispositivo do Modem no Kppp........................................................ 284
7-29. Configuração do Modem no Kppp ...................................................................... 285
7-30. Interface do Gimp................................................................................................ 287
7-31. Capturando Telas com o Gimp ............................................................................ 289
7-32. Interface do GTKSee ........................................................................................... 291
7-33. Interface do gv ..................................................................................................... 293
7-34. Interface do Screem ............................................................................................. 297
7-36. Interface do XMMS............................................................................................. 301
7-37. Analisador de Espectro do XMMS...................................................................... 302
7-38. Detalhes da Música no XMMS ........................................................................... 304
7-39. Editor de Músicas do XMMS.............................................................................. 304
7-40. Equalizador do XMMS........................................................................................ 306
B-1. Dispositivos USB - Conector A ............................................................................ 431
B-2. Dispositivos USB - Conector B ............................................................................ 432

Lista de Exemplos
4-1. vendors.list ........................................................................................................... 134

23
4-2. Importando uma chave gpg ................................................................................... 135

24
Prefácio
Sabemos pelos meios de comunicação que a informática em geral tem conseguido
alcançar mais e mais pessoas. Antes as pessoas sentiam um pouco de receio ao
lidar com o computador; quando se falava em informática, as pessoas se assus-
tavam e criavam um mito ao redor desta palavra.
Hoje, porém, além de saber que o computador foi criado para facilitar tarefas,
o usuário está percebendo que não basta apenas a máquina, e sim, têm muita
importância os softwares que fazem com que esta máquina seja executada. Per-
formance, estabilidade, variedade de aplicativos, tudo isto conta como pontos
positivos para a escolha do sistema operacional.
O Conectiva Linux é o sistema operacional ideal para o usuário que precisa au-
tomatizar as tarefas do dia-a-dia com estabilidade e bom desempenho. Com sua
interface agradável e seu grande número de aplicativos, ele permite que você re-
alize tarefas como navegar na Internet, escrever documentos e planilhas, construir
e manipular imagens, enviar e receber mensagens eletrônicas, enfim, tarefas úteis
para você que possui um microcomputador em casa ou no trabalho.
O Guia do Usuário explica em detalhes os principais aplicativos que o sistema
possui. Ele oferece várias dicas e soluções para problemas, mostra as várias inter-
faces gráficas que existem no Conectiva Linux, descreve passo a passo o processo
de instalação e de configuração de periféricos, entre vários outros detalhes. Veri-
fique logo a seguir uma lista com os capítulos que compõem este manual:

25
Prefácio

Parte Conceitual

Este capítulo é interessante para quem ainda não tem muito conhecimento sobre
Linux. Ele trata de conceitos como distribuição, licenças e termos utilizados no sis-
tema.

Instalação do Sistema

Processo de instalação do sistema, com descrição passo a passo e dicas para a reso-
lução de alguns problemas.

Gerenciadores de Janelas

Descrição das interfaces gráficas do Conectiva Linux. Este capítulo fornece uma
descrição mais detalhada do KDE, GNOME e Window Maker, que são os gerenci-
adores mais conhecidos, além de dar uma breve descrição sobre os outros gerenci-
adores disponíveis.

Aplicativos

Este capítulo fornece uma descrição sobre os principais aplicativos disponíveis:

• Aplicativos para escritório: StarOffice, descrição de editor de texto (kedit), planilha


de cálculo (gnumeric) e agenda (korganizer).

• Aplicativos Internet: clientes de email (Netscape Mail), ICQ (Licq), bate-papo


(X-Chat), navegadores (Netscape) e discador (Kppp).

26
Prefácio

• Programas gráficos, editores e visualizadores de imagens, como por exemplo o


Gimp e o GTKSee.

• Aplicativos para desenvolvimento web, como por exemplo o Screem.

• Aplicativos para multimídia (XMMS).

Configuração do Sistema com o Linuxconf

O Linuxconf é o configurador do sistema bastante simples e completo. Com ele


você pode executar as configurações de que precisa. Este capítulo descreve esta fer-
ramenta com figuras demonstrativas e detalhes necessários.

Linux Modo Texto

Além do ambiente gráfico, o Linux possui uma poderosa ferramenta que é a linha de
comando. Neste capítulo você verá todas as configurações e tarefas que podem ser
executadas somente com o modo texto, sem a necessidade do modo gráfico.

Apt-get

O apt-get é uma das novidades desta versão. Ele é um programa que serve para
instalar, atualizar ou remover pacotes de um modo prático e rápido, resolvendo todos
os problemas que possam surgir. Este capítulo descreve como utilizá-lo e quais são

27
Prefácio

suas funcionalidades.

Jogos

Este capítulo descreve os principais jogos contidos no CD Jogos do Conectiva Linux.

Apêndices

O manual contém os seguintes apêndices:

• Glossário: um glossário com os principais termos utilizados no guia.

• Pacotes RPM: uma descrição geral dos principais pacotes RPM contidos no CD 1
do Conectiva Linux.

• USB: descrição de como pode ser utilizado o hardware USB no Conectiva Linux.

• Resolução de Problemas: uma listagem dos problemas mais comuns ocorridos em


seu sistema, com as respectivas soluções.

• Apêndiced E, F e G - Licenças.

28
Prefácio

Convenções Tipográficas

Para facilitar a leitura, esta seção fornece uma breve descrição de todas as for-
matações existentes neste guia. Verifique primeiramente a Tabela 1 que mostra
os tipos de letras usados.

Tabela 1. Convenções desta Publicação

Convenção Descrição
Itálico Palavras em inglês ou ênfase no texto.
Opções de Menus e Submenus Letra em tamanho maior que o corpo de
texto, os submenus estão separados por
setas.
Figuras de Animais Figuras para indicar dicas (Figura 1),
notas (Figura 2) e um aviso (Figura 3).

Letra courier Definida para nomes de arquivos ou


extensões de arquivos.
negrito Denota um comando.

29
Prefácio

Figura 1. Ícone de Dicas

Figura 2. Ícone de Notas

Figura 3. Ícone de Aviso

Com isso, esperamos que este manual seja seu companheiro para a jornada no
mundo do Linux, tendo a certeza de que ao adquirir este produto, você estará
recebendo um sistema operacional confiável, estável e seguro, e que, com certeza,
irá suprir todas as suas necessidades.
Boa Sorte!

30
Capítulo 1. Instalação

Vamos iniciar agora o processo de instalação do Conectiva Linux.


O instalador foi feito totalmente com uma interface gráfica para permitir maior fa-
cilidade na instalação e configuração do sistema. Você verá, juntamente com a in-
stalação, uma ajuda on-line, que permite tirar dúvidas rapidamente. Se mesmo as-
sim a ajuda on-line não resolver o seu problema, neste capítulo iremos descrever

31
Capítulo 1. Instalação

passo a passo todo o processo de instalação, explicando cada tela e fornecendo


explicações e dicas para que tudo corra com segurança e rapidez.
Além da instalação gráfica, existem outros meios de você instalar o seu sistema
operacional, como por exemplo com uma interface em modo texto, ou através de
uma rede. Recomendamos fortemente que você leia este capítulo e a partir daí ini-
cie a instalação, pois é importante obter algumas informações preliminares (prin-
cipalmente de hardware) que irão auxiliá-lo na configuração do sistema, além
de fornecer uma idéia básica de como o processo de instalação irá proceder. Se
você comprou o pacote do Conectiva Linux também pode acionar o suporte, caso
algum problema não possa ser solucionado.
Desejamos a você boa sorte!

Pré-Instalação
Antes de iniciar uma instalação é importante obter alguns detalhes que serão
necessários durante o processo, como por exemplo o tipo do seu hardware ou
disquetes que deverão ser gerados. Muitas vezes para uma atualização também
são necessárias algumas informações adicionais. Neste capítulo enfatizaremos
esses detalhes.

32
Capítulo 1. Instalação

Requisitos de Hardware
Para iniciar uma instalação é importante identificar o hardware de sua máquina,
bem como se ela preenche os requisitos mínimos necessários para instalar o perfil
escolhido do Conectiva Linux. Primeiramente verifique o seu hardware, para que
a instalação se torne mais rápida e sem problemas:

• O número, tamanho e tipo do seu disco rígido. Caso haja mais que um, será útil con-
hecer o primário (master) e secundário (slave). É importante saber se o disco é IDE ou
SCSI, e caso seja IDE é importante checar o BIOS1 a fim de verificar se o acesso no
modo LBA está habilitado. É importante ressaltar que o BIOS do seu computador pode
se referir ao modo LBA por outros nomes como modo de discos grandes. É fortemente
sugerida a verificação da documentação que acompanha o computador.

• A quantidade de memória RAM instalada.

• O tipo de interface do CD-ROM (IDE, SCSI ou outros tipos), o fabricante e o mo-


delo. Os CD-ROMs IDE (também conhecidos como ATAPI) são os dispositivos mais
comumente utilizados.

• Fabricante e modelo, ou “chipset”, da placa de vídeo e a quantidade de memória da


mesma.

• Fabricante e modelo do adaptador SCSI (caso presente).


1. Basic I/O System ou Sistema Básico de E/S.

33
Capítulo 1. Instalação

• Fabricante e modelo da placa de rede (caso presente).

• Tipo do mouse (serial ou PS/2, por exemplo), protocolo (Logitech, MouseMan, etc.) e
o número de botões, além da identificação da porta de conexão para mouse serial.

• Tipo de controlador PCMCIA e o tipo de dispositivo PCMCIA utilizado na instalação


(caso seja preciso).

A maioria destes componentes é detectada automaticamente pelo processo de


instalação, mas é sempre bom manter estas informações em mãos. Veremos agora
os requisitos mínimos para a instalação do Conectiva Linux Edição Desktop:

• Processador Intel 486.

• 800 MB de espaço em disco para a partição raiz (“/”) mais 2MB para a partição de
troca (“swap”).

• 16 MB de memória RAM para instalação e utilização do sistema.

• CD-ROM e unidade de disquete.

Estes requisitos permitem que você utilize a sua máquina com o Conectiva Linux,
porém com certas restrições quanto à interface gráfica e agilidade. Recomen-
damos a seguinte configuração:

• Processador Pentium II

• 4 GB de espaço em disco para a partição raiz (“/”) mais 64 MB para a partição de troca

34
Capítulo 1. Instalação

(“swap”).

• 64 MB de memória RAM para instalação e utilização do sistema.

• CD-ROM e unidade de disquete.

Componentes do Conectiva Linux

Após conferir o seu hardware, verifique o pacote de seu Conectiva Linux, que
deve conter os seguintes itens:

• 6 CDs, sendo que cada uma é composto de:

• CDs 1 e 2: Arquivos no formato .rpm que são os programas propriamente ditos.

• CDs 3 e 4: Arquivos com o código-fonte dos programas contidos nos CDs 1 e 2.

• CD 5: Jogos.

• CD 6: StarOffice.

35
Capítulo 1. Instalação

• Guia do Usuário do Conectiva Linux, contendo o processo de instalação e toda a parte


de configuração e utilização do sistema.

• Cartão de registro de suporte.

• Disquete de instalação (como um método alternativo de instalação).

Descreveremos agora os principais diretórios e arquivos (em português) contidos


nos CDs 1 e 2 do Conectiva Linux:

* CD 1

/mnt/cdrom

|---> conectiva

|---> RPMS - binários executáveis

|---> base - arquivos de config. do sistema de arquivos

|---> instimage - imagem utilizada para instal. em modo gráfico

|---> images - imagens do ramdisk e de instalações do sistema

|---> dosutils - utilitários de instalação sob DOS

|---> COPIA-pt_BR - informações sobre direitos autorais (Português)

|---> LICENÇA-DE-USO - Licença de uso do Conectiva Linux

|---> RPM-PGP-KEY - assinatura PGP da Conectiva para verificação

|---> RPM-GPG-KEY - assinatura GnuPG da Conectiva para verificação

|---> LEIAME - contém descrição de todos os CDs e

36
Capítulo 1. Instalação

outras informações importantes

* CD 2

/mnt/cdrom

|---> conectiva

|---> RPMS - binários executáveis

|---> doc - documentação do Conectiva Linux

|---> misc - arquivos fontes, árvore de instalação

|---> COPIA - informações sobre direitos autorais (Português)

|---> LEIAME - informações importantes

|---> LICENÇA-DE-USO - Licença de uso do Conectiva Linux

|---> RPM-PGP-KEY - assinatura PGP da Conectiva para verificação

|---> RPM-GPG-KEY - assinatura GnuPG da Conectiva para verificação

Os outros CDs seguem basicamente a mesma estrutura. Verifique se o pacote


contém todos os itens sem defeitos.

37
Capítulo 1. Instalação

Disquetes Adicionais
Em alguns tipos de instalações particulares, é necessário gerar disquetes para a
execução da instalação. Nesta seção iremos mostrar em que situação estes dis-
quetes devem ser gerados e como devemos proceder.
Algumas vezes é preciso criar ou recriar disquetes a partir de um arquivo ima-
gem, que serão necessários para a instalação via rede ou suporte a PCMCIA.
Como o nome indica, um arquivo imagem é aquele que contém uma cópia exata
do conteúdo do disquete. Como o disquete contém informações do sistema de
arquivos, além dos dados contidos neles, o arquivo de imagem não é útil até que
seja gravado em um disquete.
Para criá-los serão necessários até dois disquetes vazios, formatados e de alta
densidade (1.44 Mb). As imagens dos discos estão localizadas no diretório /im-
ages no CD 1 do Conectiva Linux ou no site FTP de onde a instalação esteja
ocorrendo.
Você deve escolher a imagem de acordo com o tipo de instalação escolhida:

• Disco de instalação, para casos nos quais não é possível inicializar pelo CD. Este dis-
quete já está contido no pacote do Conectiva Linux: arquivo boot.img.

• Disco para instalação via rede, modo gráfico: arquivo bootnet.img.

• Disco para instalação via rede; a única diferença com o disco anterior é que um módulo
foi adicionado (8139too.o) para placas de rede Realtek: arquivo bootnet2.img.

• Disco de suporte a PCMCIA, modo gráfico: arquivo bootpcmcia.img.

38
Capítulo 1. Instalação

• Discos para as instalações com instalador modo texto: verifique o diretório /images/text.

Uma vez que tenham sido selecionadas as imagens a serem transferidas para
os disquetes, o processo de cópia pode ser realizado sob um sistema DOS ou
compatível ou em um sistema Linux. Para gerar os discos sob o MS-DOS, pode-
se executar o utilitário rawrite, incluído no CD 1 do Conectiva Linux no diretório
dosutils. Etiquete um disco formatado com o nome de disco de inicialização local
ou algo similar e insira na unidade de disco flexível. Após, execute os seguintes
comandos (presumindo que o seu CD seja o d:):

C:> d:

D:> cd \dosutils

D:dosutils> rawrite.exe

Enter disk image source file name: ..\images\boot.img

Enter target diskette drive: a:

Please insert a formatted diskette into drive A: and press ENTER

Enter

D:\dosutils>

Após, será solicitado o dispositivo de gravação, onde deverá ser informado o


dispositivo a:. Para gerar um disco adicional, etiquete um segundo disco e execute
o rawrite novamente, informando o nome do arquivo imagem desejado.
Se existe a possibilidade de você gerar discos sob o Conectiva Linux, será neces-
sário permissão de gravação no arquivo /dev/fd0 (a unidade de disquete). Se você

39
Capítulo 1. Instalação

ainda não possui permissões, utilize a senha de superusuário. Inicialmente eti-


quete um disco formatado com o nome de disco de inicialização ou algo similar
e insira na unidade de disquete (mas não monte a unidade ainda - man mount).
Agora que o disquete já está no local correto, você pode montar o CD do Conec-
tiva Linux, e após montá-lo execute o seguinte comando:

dd if=boot.img of=/dev/fd0 bs=1440k

Agora que seus disquetes adicionais já estão prontos, basta utilizá-los quando
necessário.

Instalação com Interface Gráfica

Após obtidas as informações preliminares, passaremos agora ao processo de in-


stalação propriamente dito. Iremos explicar primeiramente a instalação a partir do
CD-ROM, que é a mais simples e deve ser sempre considerada como a alternativa
mais interessante.
Para iniciar a instalação a partir do CD-ROM, habilite o seu BIOS para que a ini-
cialização seja efetuada através dele. Em alguns sistemas você deve reinicializar
o computador e pressionar a tecla Delete para configurar o BIOS. Verifique as
informações na tela de inicialização ou consulte a documentação que acompanha

40
Capítulo 1. Instalação

o seu computador, para mais detalhes. Após isto, insira o CD-ROM na unidade e
reinicialize o computador. Caso o seu BIOS não suporte a inicialização via CD-
ROM você pode utilizar o disquete de instalação que acompanha o Conectiva
Linux ou gerar um disquete (veja como fazer isto na seção Disquetes Adicionais)
e continuar com a instalação.
Se o seu computador possui suporte a PCMCIA, é importante verificar se o dis-
positivo será utilizado durante a instalação (por exemplo, um dispositivo de CD-
ROM conectado a uma placa PCMCIA). Se este for o seu caso, é necessário
gerar um disquete suplementar. Se este não é o seu caso, instale normalmente via
CD-ROM.

Ambiente de Instalação
Apesar de a instalação no modo gráfico ser bastante intuitiva, entender o ambiente
de instalação é importante para que você esteja familiarizado com os itens que o
compõem. Vamos explicar brevemente cada um deles:

• Janelas: São os elementos básicos do processo de instalação. Algumas vezes, uma


mesma tela pode conter várias janelas, uma sobreposta à outra. Ao finalizar a oper-
ação com uma determinada janela que está sobreposta, esta desaparecerá, permitindo
a continuidade da operação com a janela que ficou encoberta.

• Entrada de Texto: São regiões onde algumas vezes deve-se informar os dados solici-
tados pelo programa de instalação. Clique sobre uma entrada de texto e digite o texto
solicitado, se necessário.

41
Capítulo 1. Instalação

• Caixa de Verificação: São pequenos botões que permitem selecionar ou cancelar a


seleção de alguma funcionalidade oferecida pelo programa de instalação. Clique em
cima de uma caixa de verificação para habilitá-la.

• Barra de Rolagem: Barra utilizada para a visualização de elementos; geralmente uti-


lizada em uma área de texto.

• Área de Texto: São regiões da tela destinadas à apresentação de informações, ou de


uma lista de componentes de um certo tipo de descrição. Algumas vezes esta área pode
conter outros elementos como, por exemplo, caixas de verificação. Se a área de texto
contiver muitos elementos, ela irá possuir uma barra de rolagem na lateral direita para
que você possa visualizar todas as possibilidades.

• Botões: Os botões permitem a interação com o programa de instalação. Ao pressionar


um botão, a janela irá executar uma operação, se tudo estiver correto. Os botões mais
comuns das janelas do instalador são Anterior, que permite voltar à janela anterior
no processo de instalação (algumas vezes isto não será possível e você receberá um
aviso), e o botão Próximo, que avança uma etapa no processo. Outros botões mostrados
conterão uma descrição sobre os mesmos.

• Barra de Título: Contém o título da janela. Basta visualizar a descrição da barra de


título para saber em qual estado do processo de instalação você se encontra.

• Ajuda: Para recorrer a ajuda do instalador, leve o cursor do mouse até o lado esquerdo
da tela, fora da janela de instalação, sobre o sinal de interrogação amarelo. Ao passar
o mouse sobre o mesmo você poderá ver o texto de ajuda. Cada passo da instalação
possui um tipo de ajuda diferente. Se uma etapa da instalação porventura não possuir
ajuda, o botão de interrogação estará desabilitado (ele ficará transparente).

42
Capítulo 1. Instalação

Você pode também utilizar o teclado para navegar durante a instalação, principal-
mente na instalação modo texto. Em muitas áreas de texto existe um cursor (ou
um realce) que indica qual opção está selecionada. Para navegar entre as opções
você pode utilizar as setas (↑ e ↓) e para navegar entre as caixas e botões da
janelas você pode utilizar a tecla Tab. Na instalação modo texto as teclas para
a navegação estão descritas na parte inferior da janela e são o único modo para
navegar entre as opções.

Modos de Instalação
A primeira tela que surgirá será a escolha do modo de instalação. Observe a
Figura 1-1. Você deve escolher a opção desejada, e se após 30 segundos você não
houver feito nenhuma escolha, o instalador do Conectiva Linux irá selecionar a
opção Conectiva Linux 6.0 Desktop Edition automaticamente.
Você pode notar que nesta tela existem várias opções. Vamos explicar aquelas
que se encaixam na instalação do Conectiva Linux em uma estação de trabalho2.

2. Um computador pessoal que pode usado para o trabalho no escritório ou em casa.

43
Capítulo 1. Instalação

Figura 1-1. Modos de Instalação

• Desktop Edition: Esta opção instala o Conectiva Linux do modo rápido, com telas
intuitivas e muito fáceis, sendo toda a instalação com interface gráfica. É indicada para
iniciantes e para quem deseja uma instalação rápida e sem muitas perguntas. É neste

44
Capítulo 1. Instalação

modo de instalação que vamos concentrar nossa explicação.

• Desktop Edition (VESA Graphics Driver): Caso ocorra algum problema na detecção
da sua placa de vídeo selecione este modo de instalação, pois um controlador de vídeo
genérico será utilizado (VESA). Deste modo, você irá instalar o Conectiva Linux com
o instalador com a interface gráfica sem problemas. Ele funciona em cerca de 90% das
placas atualmente.

• Desktop Edition (Text Interface): Utiliza o instalador com interface texto. As telas são
semelhantes às apresentadas pelo modo Desktop Edition (interface gráfica), com algu-
mas pequenas diferenças.

• Desktop Edition (Expert): Selecione esta opção somente se você já possui alguma ex-
periência em Linux, pois esta instalação requer algum conhecimento. Você pode, du-
rante este modo de instalação, escolher se prefere visualizar as janelas em modo gráfico
ou texto. O instalador não fará nenhuma tentativa de detecção de hardware, pois você
deverá escolher as opções adequadas.

• Desktop Edition (with modules-disk): Em algumas máquinas com configurações menos


usuais existem módulos do kernel que são necessários; normalmente você não precisará
deste disco, porém, em alguns casos, ele pode ser útil. Por exemplo, você pode ter a
necessidade de instalar o Conectiva Linux a partir de um disco zip ou um dispositivo
RAID. Recomendada somente para usuários avançados.

Os outros modos de instalação são referentes à Edição Servidor, ou seja, são


modos de instalação utilizados na instalação de um servidor. Iremos descrever
primeiramente a opção Desktop Edition, pois é o tipo de instalação mais apro-
priado para os iniciantes no mundo Linux. Através de algumas poucas respostas

45
Capítulo 1. Instalação

pode-se ter o Conectiva Linux instalado e funcionando em sua máquina.


Portanto, selecione a opção Desktop Edition e siga em frente.

Seleção do Idioma
Nesta primeira etapa o programa de instalação solicita a seleção do idioma a ser
usado durante o processo de instalação. Observe a Figura 1-2 que exibe esta tela.

Selecionado uma opção você estará escolhendo em que idioma o instalador irá
trabalhar. Além disso, todos os programas instalados serão ajustados para o id-
ioma escolhido; se algum programa não estiver traduzido para a linguagem escol-
hida, ele virá em inglês por padrão. Seu teclado também responderá à acentuação
do idioma aqui determinado. Se alguma dúvida surgir, clique na ajuda (botão de
interrogação) presente na tela de instalação. Após ter selecionado o idioma clique
em Próximo para prosseguir.

46
Capítulo 1. Instalação

Figura 1-2. Seleção do Idioma

47
Capítulo 1. Instalação

Seleção do Mouse
A maioria das vezes o mouse é detectado automaticamente. Verifique se isto ocor-
reu movimentando o mouse; se ele estiver funcionando corretamente clique em
Próximo. Observe a Figura 1-3, que mostra a seleção do mouse.
Caso a detecção do mouse não tenha ocorrido, você mesmo terá que escolher o
tipo do mouse. Clique na opção Seleciona mouse manualmente e em seguida
escolha um mouse que corresponda ao seu modelo na caixa de texto Mouses
disponíveis. Caso o seu mouse seja um dispositivo serial você deve também
selecionar a porta na qual ele está conectado, na janela Porta serial. Se descon-
hece o tipo ou a porta serial do mouse, você pode escolher uma configuração
e clicar no botão Tentar configuração. Se o mouse funcionar, siga em frente
com a instalação, caso contrário clique em outro modelo e tente novamente. Você
também pode tentar configurar o seu mouse como um genérico e testar a con-
figuração; existem dois tipos de mouses genéricos: Generic Mouse (serial) e o
Generic Mouse (PS/2). A diferença é que os primeiros são conectados em portas
seriais (quadradas) e os segundos são conectados em portas PS/2 (redondas). Se
você não conseguiu nenhuma outra configuração, teste os mouses genéricos.

48
Capítulo 1. Instalação

Figura 1-3. Seleção do Mouse

É sempre importante você possuir a informação do hardware nas mãos, pois isso
pode lhe auxiliar caso você encontre algum contratempo.

49
Capítulo 1. Instalação

Seleção do Teclado
O próximo passo no programa de instalação é a seleção do teclado (veja na Figura
1-4).

Figura 1-4. Seleção do Teclado

50
Capítulo 1. Instalação

Os modelos de teclado mais utilizados são:

• Teclado ABNT modelo 2 (Brazilian ABNT2): Contém o ç no teclado. Este teclado é um


dos mais utilizados no Brasil. Verifique se este modelo não corresponde ao seu teclado.

• Teclado US com suporte à acentuação (Generic 105-key (Intl) PC): Modelo que possui
o sinal de til (“~”) localizado na parte esquerda superior do teclado.

Se o seu teclado não for nenhum destes dois citados, procure no manual do pro-
duto o modelo correspondente. Você deve escolher o Layout do teclado, e depois
seu Modelo correspondente. Se a configuração não estiver correta, retorne e es-
colha um novo modelo. Você pode também selecionar um modelo e clicar no
botão Área de teste do teclado para testar sua configuração. Para continuar,
clique em Próximo.

Instalação ou Atualização
Se você já possui um Conectiva Linux instalado (Conectiva Linux Red Hat Parolin,
Guarani, 4.0, 5.0 ou 5.1) e deseja apenas atualizar a sua máquina, selecione o
botão Atualizar uma versão anterior; observe a Figura 1-5. Ao escolher esta
opção, o programa pergunta se você deseja escolher os pacotes para atualizar in-
dividualmente. Se desejar, basta seguir em frente que surgirá a tela para a seleção
individual de pacotes (Figura 1-9). Após a escolha dos pacotes, a atualização
continua do mesmo modo que a instalação.

51
Capítulo 1. Instalação

Se você desejar instalar o 6.0 totalmente, selecione Fazer uma nova instalação
e siga em frente.

Figura 1-5. Tela de Escolha de Atualização/Instalação

52
Capítulo 1. Instalação

Seleção de um Perfil
Após as configuções iniciais você irá escolher um perfil de instalação. Existem
quatro perfis disponíveis, como na Figura 1-6. Vamos detalhar cada um deles.

Figura 1-6. Seleção de um Perfil

53
Capítulo 1. Instalação

Instalação Mínima

Neste perfil o programa de instalação irá procurar os pacotes realmente necessários


para a instalação do sistema. São instalados somente os pacotes necessários para a
utilização de interfaces gráficas, de aplicações de console e a base do sistema serão
instalados. O sistema necessita cerca de 160MB de espaço em disco para este perfil.

Instalação Padrão

É a instalação mais recomendada para usuários iniciantes. Este perfil instala todos
os pacotes para utilização do sistema, incluindo interfaces gráficas e programas mais
utilizados. Ele pergunta se você deseja redimensionar o disco, caso contrário ele faz
isto automaticamente para você. O disco deve possuir um espaço de 550MB para
efetuar esta instalação.

Instalação Completa

Se você deseja instalar todos os pacotes sem se preocupar em verificar detalhes, você
deve selecionar este perfil. Ele instala todos os pacotes contidos no CD e precisa
cerca de 1,3 GB de espaço em disco.

Instalação Personalizada

A instalação personalizada é feita para usuários que já possuem conhecimento em


Linux e desejam selecionar sozinhos os pacotes. Após selecionar este perfil e clicar
em Próximo, será apresentada uma tela que mostra a descrição de grupos de pa-

54
Capítulo 1. Instalação

cotes e dos pacotes individuais. Escolha os pacotes que deseja instalar, mas lembre-
se sempre de que a seleção de alguns pacotes pode causar dependências, ou seja,
alguns pacotes podem precisar de outros para sua instalação; o programa de insta-
lação irá retornar um aviso caso isto aconteça. Não esqueça também de que você
deve selecionar seus pacotes de acordo com a quantidade de espaço em disco que
você possui.

Abaixo dos perfis de instalação são mostrados três botões. Se você selecionar o
primeiro botão (Forçar seleção do pacotes) será mostrada para você a janela
de seleção de pacotes. Isto significa que mesmo selecionando um perfil que não
permite a seleção individual de pacotes (por exemplo, o perfil Instalação Padrão),
tal janela será mostrada de modo forçado, ou seja, a instalação torna-se personal-
izada.
O botão Forçar particionamento manual faz com que a tela de particionamento
seja mostrada, sendo que o processo deverá ser manual. O botão Não instala a
documentação do pacote ignora a documentação dos pacotes selecionados ou
do sistema inteiro, dependendo do perfil selecionado.
Recomendamos o perfil de instalação padrão para usuários que estão iniciando
com o Linux, pois ele instala os programas necessários sem que o usuário tenha
que se preocupar.

Particionamento
Chegamos a uma parte muito importante do programa de instalação. Para instalar

55
Capítulo 1. Instalação

ou atualizar o Conectiva Linux é necessário haver espaço disponível no disco


rígido, o qual deve estar separado em áreas, tanto para o próprio sistema como
para outros sistemas operacionais. Isto é feito dividindo o disco em partições.
Através do particionador é possível que existam outros sistemas operacionais
junto com o Conectiva Linux. Podem existir três casos de particionamento:

• O disco não contém nenhum outro sistema operacional instalado, ou seja, há espaço
livre não particionado. Neste caso as partições deverão ser criadas.

• O disco já contém outros sistemas operacionais, ou seja, existe uma outra partição
livre. O particionador reconhece as partições e você deve configurar a partição livre
para instalar o Conectiva Linux.

• O disco já possui o Conectiva Linux instalado, mas você deseja fazer um novo par-
ticionamento. Esta ação pode ser destrutiva, onde todos os dados serão apagados e
as partições refeitas. Neste caso você deve salvar as informações para que não sejam
apagadas e reformular as partições. O redimensionamento pode ser ainda não destru-
tivo, onde são alterados os tamanhos das partições na Tabela de Alocação de Arquivos
(FAT). É recomendável que você desfragmente esta partição antes de executar o redi-
mensionamento, evitando assim qualquer possibilidade de dados serem perdidos, mas
mesmo assim é recomendável fazer uma cópia de segurança dos dados.

Note que o particionador reconhece automaticamente o espaço que o seu disco


possui e as partições que estão contidas nele. Se você desejar ele também red-
imensiona e formata as partições para você, porém isto pode ser feito manual-
mente. Como saber quais partições devem ser criadas? Descreveremos abaixo as
principais partições que podem ser criadas.

56
Capítulo 1. Instalação

Partição de Troca (Swap)

Destinada ao suporte à memória virtual. Caso o equipamento tenha 32 MB ou menos,


a criação de uma partição de troca é extremamente recomendada, caso contrário é
útil criá-la. O tamanho da partição deverá ser de, no mínimo, 32 Mb ou igual à quan-
tidade de memória do equipamento (se a quantidade de memória for menor que esta,
recomenda-se colocar no mínimo 32 MB de partição de troca). Note que é possível
criar mais de uma partição de troca (até 8 partições), mas isto só é necessário para
grandes instalações.

Partição Raiz

Uma partição raiz é montada como “/” (diretório inicial) quando o Conectiva Linux
inicia, e contém os itens necessários à inicialização do sistema de arquivos de con-
figuração. Ela pode ser, inclusive, a única partição do sistema; se isto ocorrer, você
deve colocar o tamanho da partição igual ao tamanho do disco. Entretanto, recomen-
damos fortemente que sejam criadas outras partições.

Partição /usr

Esta partição conterá a maior parte dos softwares que o Conectiva Linux disponibi-
liza. Deve ser, portanto, grande (algo entre 700 MB a 1GB), dependendo de quantos
pacotes se pretenda instalar. Uma instalação tentará em geral utilizar mais espaço
desta partição do que de qualquer outra.

57
Capítulo 1. Instalação

Partição /home

Esta partição conterá os diretórios pessoais dos usuários. Seu tamanho depende prin-
cipalmente de quantos usuários utilizarão o sistema e do volume de dados que eles
armazenem.

Opcionalmente existem outras partições que podem ser criadas:

Partição /tmp

Destinada ao armazenamento de arquivos temporários. A razão para sua criação


reside na possibilidade dos diversos usuários esgotarem o espaço em disco da par-
tição raiz (“/” ), onde fica localizado o diretório /tmp. Note, porém, que esta partição
é desnecessária em estações de trabalho, visto que existem apenas um ou alguns
poucos usuários.

Partição /var

O sistema Conectiva Linux irá gerar diversos arquivos nesta partição, como, por
exemplo, arquivos de históricos, de mensagens e arquivos de filas de impressão.
Caso se preveja uma grande atividade de impressão ou alto volume de registros de
atividades do sistema, deve-se considerar a possibilidade de criação de uma partição
/var. Em geral somente sistemas servidores e multiusuários farão uso efetivo de um
sistema de arquivos /var em separado, o que significa que não é muito útil para você
criar esta partição.

58
Capítulo 1. Instalação

Partição /opt

Alguns softwares são desenhados para serem instalados sob o diretório /opt. A
menos que a partição /opt seja criada, o software tentará instalar-se sob a partição
raiz, a qual pode eventualmente não ter o espaço necessário. Claro que existem ou-
tras opções de resolução do problemas, mas se você deseja instalar outros softwares
sob o Conectiva Linux, é recomendando criar esta partição.

Partição /boot

Todos os arquivos que os carregadores do Linux necessitam acessar (em tempo de


inicialização) estão no diretório /boot. Uma vez que os arquivos (incluindo o kernel
do Linux) têm o tamanho de 1 MB aproximadamente, e existam dificuldades de se
encontrar uma área de 100 Mb para a partição raiz na área desejada, pode ser mais
simples criar uma partição com 5 a 10 MB denominada /boot.

Após esta breve explicação sobre as partições, podemos agora explicar como
proceder para criar, editar e apagar partições nesta janela. Verifique a Figura 1-7,
que mostra a janela do particionador do programa de instalação.
Ignore a aba RAID, pois ela serve apenas para particionamento em um servidor.
A janela de partições (aba Particionador) possui os seguintes itens:

• Dispositivo - Este campo exibe o nome do dispositivo das partições.

• Opções F e B - No momento da criação ou edição de uma partição, você pode marcá-la


para formatação (F) e também se deseja se ela seja inicializável (B - “boot”).

59
Capítulo 1. Instalação

• Tipo - Este campo mostra o tipo da partição que pode ser: Primary no caso de uma
partição primária ou Extended para uma partição estendida.

• Sistema de Arquivos - Uma partição Linux é geralmente ext2; se for uma partição de
troca possuirá o sistema de arquivos do tipo linux-swap. Uma partição do tipo Win-
dows® será do tipo vfat.

• Início (MB) - Mostra em MB o início da partição.

• Tamanho (MB) - Mostra em MB o tamanho da partição.

• Ponto de Montagem - Este campo indica aonde a partição será montada quando o
Conectiva Linux estiver sendo executado. Inicialmente este campo aparece vazio, e
você deve editar as partições e preencher os dados.

60
Capítulo 1. Instalação

Figura 1-7. Tela de Particionamento

Lembre-se de que se desejar instalar o Conectiva Linux juntamente com outro


sistema operacional (como o Windows®, por exemplo) em seu disco rigído, o
instalador perguntará quanto de espaço você deseja alocar para cada sistema op-
eracional e após isto ele irá redimensionar as partições. Se você já possui uma
partição com o outro sistema operacional, ela será mostrada neste momento.

61
Capítulo 1. Instalação

Para remover uma partição, basta selecionar a linha com a sua descrição e em
seguida clicar no botão Apagar. Para criar uma partição clique no botão Adi-
cionar. Será mostrada a tela como na Figura 1-8.

Figura 1-8. Criação e Edição de Partições

Ao editar uma partição a mesma tela será mostrada. Selecione e preencha os

62
Capítulo 1. Instalação

campos corretamente, e lembre-se de que se você desejar formatar uma partição


deve clicar em Formatar. Se você precisar inicializar uma partição (por exemplo,
a partição “/” e uma partição /boot), deve clicar em Inicializável, e para fazer com
que a partição preencha totalmente a parte livre do disco, clique em Maximizar.
Terminadas as configurações, basta clicar em OK. Se você deseja voltar às mod-
ificações, clique em Restaurar e as configurações serão restauradas.
Ao modificar as partições você poderá notar que a parte inferior da janela da
Figura 1-7 estará modificada. Observe cada uma das cores representadas e veja a
situação do seu disco rígido. Após particionar o disco rígido do jeito que deseja
clique em Próximo. Se este botão estiver inacessível significa que a configuração
de alguma partição está incorreta; revise as partições e tente novamente.

Seleção de Grupos e Pacotes Individuais

Esta tela depende de qual perfil você selecionou. A Instalação Padrão, por exem-
plo, pula esta etapa. Aqui você pode selecionar os componentes que deseja insta-
lar. Os componentes selecionados são aqueles que precisam ser instalados, pois
sem eles o sistema não funcionará. Veja A Figura 1-9 que mostra esta tela.

63
Capítulo 1. Instalação

Figura 1-9. Seleção de Grupos e Pacotes individuais

Você pode selecionar de um modo ainda mais específico: clique em Selecionar


pacotes individuais que você poderá selecionar os pacotes individualmente,
aplicação por aplicação. Se você deseja instalar tudo clique em Instalar todos
os pacotes; tenha certeza de que você tem espaço suficiente para esta operação.
Após a configuração das partições, são mostradas algumas mensagens, indicando

64
Capítulo 1. Instalação

que o particionador está trabalhando sob o disco rígido. Aguarde alguns momen-
tos e você verá a tela de instalação. Neste momento relaxe e aguarde o término
da instalação dos pacotes. Você poderá ver o progresso da instalação através das
barras contidas nesta janela. Enquanto isso, aproveite e leia os outros capítulos
deste guia. Observe a Figura 1-10 que exibe o progresso da instalação.

Figura 1-10. Progresso da Instalação

Seleção da Placa de Vídeo


Se você está utilizando o modo gráfico, isto quer dizer que o programa de in-
stalação já detectou corretamente sua placa de vídeo. Portanto, basta você veri-
ficar se as opções selecionadas automaticamente estão corretas e utilizar a opção
Usar os ajustes detectados, clicando em seguida no botão Próximo. Se sua
placa de vídeo não está selecionada corretamente, clique em Selecionar a placa
de vídeo manualmente e escolha o seu modelo na lista de placas de vídeo
disponíveis (procure no manual do fabricante caso você não tenha esta infor-
mação em mãos). Observe a Figura 1-11, que mostra a tela para a detecção da

65
Capítulo 1. Instalação

placa de vídeo.

Figura 1-11. Seleção da Placa de Vídeo

Você também pode selecionar um driver alternativo, na área de texto localizada


do lado direito da janela. Tenha certeza do que está selecionando, pois esta in-
formação é muito importante. Após efetuada a configuração do vídeo, clique em
Próximo.

66
Capítulo 1. Instalação

Seleção do Monitor
Nesta tela (Figura 1-12) você pode selecionar o fabricante e o modelo de seu
monitor. Clique no sinal de “+” para expandir a árvore do fabricante de monitores
e selecione o modelo correspondente ao seu.
Se o seu monitor não estiver na lista, tente selecionar um monitor genérico; a
maioria dos monitores aceitam ser configurados desta maneira.

67
Capítulo 1. Instalação

Figura 1-12. Seleção do Monitor

Configuração de Contas e Senhas

68
Capítulo 1. Instalação

Você deve aqui criar a senha para a conta de superusuário, além de poder adi-
cionar novos usuários ao seu sistema. Digite a senha para o administrador e de-
pois faça a confirmação, digitando-a mais uma vez. Observe a Figura 1-13, que
mostra esta etapa da instalação.

Figura 1-13. Configuração de Contas e Senhas

69
Capítulo 1. Instalação

Esta senha deve conter seis ou mais caracteres e ser idêntica nos dois campos. A
senha deve ter um conteúdo que possa ser relembrado facilmente, porém não pode
ser tão simples que possa ser descoberta por terceiros. Seu nome, telefone, pass-
word e 123456 são exemplos de senhas pobres. Boas senhas misturam números,
letras maiúsculas e minúsculas e não contêm palavras presentes em dicionários,
como por exemplo: Aard387vark ou 420BMttNT. É importante lembrar que as
senhas são sensíveis a maiúsculas e minúsculas, ou seja, A é diferente de a. An-
ote a senha e guarde-a em local seguro.
É interessante criar mais um usuário além do superusuário. Digite um nome com-
pleto de usuário. A princípio o Conectiva Linux irá determinar o nome de acesso
para o usuário. Caso você deseje determinar outro nome usado para acessar um
sistema, clique no campo Nome de Acesso e digite um nome de sua preferên-
cia. Em seguida, digite uma senha para este nome de acesso e confirme digitando
novamente. Neste caso a senha também deve conter seis ou mais caracteres e ser
idêntica nos dois campos. Feito isto clique em Criar Usuário e repita esta oper-
ação para cada usuário que será criado no sistema. Após estas ações clique em
Próximo.

Escolha do Gerenciador de Inicialização

Esta é uma novidade do Conectiva Linux. O Gerenciador de Instalação é um


programa executado durante a instalação que permite a escolha entre vários sis-
temas operacionais contidos no disco. Se você só instalou o Conectiva Linux em

70
Capítulo 1. Instalação

seu disco rígido, o gerenciador de instalação escolhido entrará diretamente no


sistema. Observe a Figura 1-14, que mostra esta tela.

Figura 1-14. Gerenciador de Inicialização

Vamos descrever rapidamente cada um dos gerenciadores:

71
Capítulo 1. Instalação

LILO

O carregador de inicialização LILO (LInux LOader), normalmente instalado no


MBR (Registro Mestre de Inicialização), tem acesso direto ao disco sem a neces-
sidade da interface de um sistema de arquivos (sem informações sobre particiona-
mento ou formatações). Devido a isso, os sistemas operacionais podem ser inicia-
lizados a partir do primeiro ou do segundo disco rígido, sendo que a marcação de
partição ativa realizada pelo DOS®/Windows® é ignorada pelo LILO. Sua interface
é simples e em modo texto.

GRUB

O Grub (GReat Unified Booloader) executa a mesma função do LILO e é instalado


normalmente no MBR. O Grub tem algumas vantagens interessantes sobre o LILO,
como por exemplo sua interface gráfica de menus, sua flexibilidade, onde o usuário
pode editar o menu no momento do boot. O Grub também pode se auto-instalar
no disco rígido durante o boot, além de possibilitar a inicialização de um sistema
operacional que não está configurado em seu menu. Ele reconhece alterações nos
arquivos de configuração automaticamente, sem a necessidade de se executar um
programa para salvar novas configurações.

Em algumas máquinas, o Grub pode ter problemas para detectar a memória.


Para isso, basta digitar mem=XXXMB na linha de comando do Grub, onde XXX
significa a quantidade de memória de sua máquina (por exemplo: mem=64MB).
Existem outros modos de configurar esta opção;

72
Capítulo 1. Instalação

Nenhum

Neste caso, deve ser gerado um disquete de inicialização (veja a seção Finalizando)
para que o Conectiva Linux possa ser inicializado.

Não existe um meio de entrar no Conectiva Linux sem um gerenciador de ini-


cialização, seja ele em um disquete ou diretamente no disco rígido.

Escolha um dos gerenciadores e selecione agora onde o sistema deve instalar o


gerenciador de instalação. Este pode ser instalado no MBR, que é a partição lida
pela BIOS da máquina para inicializar o computador. Este é o local recomen-
dado para colocar o gerenciador de inicialização em 99% dos casos. A partição
de inicialização é uma partição exclusiva para o LILO. Entretanto, mesmo com
o gerenciador instalado nesta partição, você deve configurar o MBR, pois ele
é o primeiro local lido pelo BIOS na inicialização. Recomendamos, portanto,
que você escolha a opção Registro mestre de inicialização (MBR). Ignore as
opções adicionais, a menos que você saiba o que está fazendo. Basta agora clicar
em Próximo.

73
Capítulo 1. Instalação

Finalizando
Estamos agora finalizando o processo de instalação do Conectiva Linux. A penúl-
tima janela pergunta se você deseja criar um disco de inicialização. Isto pode ser
útil quando surgir algum problema após o processo de instalação. Se você possui
um disquete à mão, formatado (a instalação não aceita um disquete com dados) e
pronto para ser utilizado, coloque o disquete no dispositivo e crie um disquete de
inicialização, caso contrário não se preocupe. Veja a Figura 1-15.

74
Capítulo 1. Instalação

Figura 1-15. Criação do Disco de Inicialização

Após esta tela, sua instalação está concluída! Basta agora clicar em finalizar,
retirar o CD (ou o disquete, dependendo da instalação) e utilizar o seu Conectiva
Linux. Verifique para efetuar algumas configurações importantes.

75
Capítulo 1. Instalação

Instalação com a Interface Texto

Caso não tenha sido possível realizar a instalação gráfica por motivos diversos,
como, por exemplo, detecção de hardware, particionamento, problemas de vídeo,
hardware mínimo, entre outros, ou se você preferir uma instalação mais leve,
você poderá utilizar a instalação com interface texto. Para isso basta selecionar o
modo de instalação Desktop Edition (Text Interface).
Observe um exemplo da tela de instalação com interface texto na Figura 1-16. As
telas da interface NEWT (ou interface texto) fazem as mesmas ações que as telas
do instalador com interface gráfica.

76
Capítulo 1. Instalação

Figura 1-16. Seleção do Teclado na Instalação Texto

Instalação Através da Rede

77
Capítulo 1. Instalação

A instalação via rede é necessária quando uma máquina da rede possui os pacotes
para a instalação do Conectiva Linux (um servidor). Primeiramente você deve
gerar um disquete de inicialização via rede (a seção Disquetes Adicionais explica
este procedimento), colocá-lo no dispositivo, reinicializar a máquina e habilitar a
inicialização através do disquete. As telas requerem algumas informações sobre
sua máquina e sobre a rede, mas a grande maioria das telas é igual às informações
da instalação gráfica normal.
Para uma conexão em rede local deve estar disponível uma placa de rede local
(Ethernet, Arcnet, TokenRing) e algum protocolo deve estar habilitado (TCP/IP,
AppleTalk, IPX, etc.). Trataremos nossos exemplos baseados no caso genérico de
uma placa Ethernet sob o protocolo TCP/IP. Além disso, existem alguns conceitos
que devem estar claros para você:

• Nome da Máquina: o nome pelo qual a máquina será conhecida na rede. Este nome
não pode exceder mais de 8 caracteres e não pode estar sendo utilizado por outras
máquinas na rede.

• Endereço IP: o endereço da máquina na rede, sendo que toda a máquina tem o seu. É
composto por um conjunto de 32 bits e é formado por um conjunto de quatro grupos de
números separados por pontos, como por exemplo 192.168.200.22. Ao se escolher um
endereço IP, deve ser considerado se haverá conexão da rede em questão com outras
redes e em especial com a Internet. Neste caso é sugerido o uso de endereços reservados
a redes internas desde a criação da estrutura.

• Nome do Domínio: o nome do domínio ao qual a máquina pertence. Domínio ajuda

78
Capítulo 1. Instalação

a estruturar grandes redes, como por exemplo a Internet. Uma máquina pode ser en-
dereçada pelo seu nome completo, formado pelos nomes de domínio e da máquina,
como, por exemplo, em gremio.conectiva.com.br, formado pelo nome de máquina gremio
e pelo nome de domínio conectiva.com.br.

• Endereço do Caminho Padrão: caso haja uma máquina executando o papel de cam-
inho padrão3, ou seja, uma máquina que esteja conectada a duas redes simultaneamente
com o papel de executar a troca de informações entre elas, deve ser informado o seu
endereço para que as máquinas locais possam conhecer o destino das mensagens que
não sejam endereçadas a alguma máquina localizada na rede local.

• Máscara de Rede: define através de uma convenção binária a rede à qual a máquina
local pertence, no que se refere à faixa de endereços IP.

• Endereço do Servidor de Nomes: são máquinas que convertem nomes em endereços


IPs através do DNS - Serviço de Nomes de Domínio. Caso haja um servidor deste tipo
na rede local e se deseje utilizá-lo, o que é normalmente aconselhável, deve-se informar
o seu endereço durante a configuração da rede.

Com estas informações e com o disquete de inicialização pela rede em mãos, você
pode iniciar a instalação, escolhendo o idioma. O próximo passo é a detecção
automática da placa de rede; caso isto não aconteça será apresentada uma tela de
escolha a placa de rede, como na Figura 1-17.
Algumas placas de rede aceitam ser configuradas como NE2000 padrão; se não
souber o chipset da placa tente algum dos drivers ne. As placas plug and play re-
3. gateway.

79
Capítulo 1. Instalação

conhecidas pelo Conectiva Linux serão detectadas automaticamente. Caso queira


determinar os parâmetros da placa manualmente, como IRQ e porta, selecione
especificar parâmetros do módulo.

Figura 1-17. Escolha da Placa de Rede

80
Capítulo 1. Instalação

A próxima tela irá pedir os conceitos que descrevemos anteriormente. Você pode
configurar a rede automaticamente através de um servidor BOOTP, DHCP ou
digitando o número IP da máquina; neste último caso você deve ainda configurar
a máscara de rede, o endereço do roteador da rede e do servidor de nomes. Veja
a Figura 1-18.

Figura 1-18. Detalhes da Instalação Via Rede

81
Capítulo 1. Instalação

A última tela da configuração da rede pede para você digitar o nome do servi-
dor NFS, que é o nome da máquina onde se encontram o programa de instalação
do Conectiva Linux e os pacotes que você deseja instalar. Coloque o nome da
máquina ou o endereço IP e também o diretório no servidor remoto onde se en-
contra o diretório conectiva da distribuição. Verifique a Figura 1-19, que exibe
esta janela de instalação.
O próximo passo envolve a seleção da interface de instalação. Você pode se-
lecionar a interface gráfica baseada em GTK4 se desejar uma interface gráfica
semelhante à que descrevemos na seção Instalação com Interface Gráfica. Você
pode escolher também a interface texto, descrita rapidamente na seção Instalação
com a Interface Texto. Escolha uma interface e siga em frente.

4. Gimp Toolkit.

82
Capítulo 1. Instalação

Figura 1-19. Servidor NFS

A instalação é normal, com mesmas telas e janelas descritas anteriormente. Após


selecionar os pacotes e acompanhar o progresso da instalação, surgirá uma tela
de configuração de rede. Verifique apenas se todas as informações estão corretas,
pois geralmente as caixas de texto já estão preenchidas com as informações colo-
cadas no início da instalação. Agora, basta apenas prosseguir com a instalação.

83
Capítulo 1. Instalação

Observe a Figura 1-20, que mostra esta tela, e leia as seções anteriores para mais
informações.

Figura 1-20. Configuração da Rede

84
Capítulo 2. Configurações Após a
Instalação

As configurações após a instalação tornam o seu sistema mais funcional, sendo


que algumas destas configurações são obrigatórias e outras opcionais. Veremos
com detalhes cada uma destas configurações.

Setup
O Setup é um aplicativo em modo texto que permite ativar utilitários de configu-
ração e utilização do sistema, bem como detectar alguma configuração que esteja
errada. Veja a (Figura 2-1). É possível também ativar cada utilitário separada-
mente seguindo as respectivas linhas de comando.

85
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Figura 2-1. Tela inicial do Setup

Os seguintes utilitários podem ser acessados individualmente ou a partir do Setup:

• authconfig: Configuração de autenticação.

• kbdconfig: Configuração do teclado.

• mouseconfig: Configuração do mouse.

• sndconfig: Configuração do som.

• timeconfig: Configuração da fuso horário.

• Xconfigurator: Configuração do X1.


1. Servidor gráfico.

86
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Para executar o utilitário individualmente, digite o seu respectivo nome na linha de


comando em um terminal.

Iniciando o Setup
Para acionar o aplicativo setup, digite setup na linha de comando, sendo então
apresentada uma tela contendo todos os utilitários.

Para navegar entre as opções dos utilitários, pode-se utilizar as setas de direção,
assim como a tecla TAB e Alt-TAB para navegar entre os botões e a tecla ENTER
para selecionar a opção.

Descrição dos Utilitários


A seguir faremos uma breve descrição dos utilitários do Setup e de configu-
rações que sejam úteis para você, pois alguns utilitários tratam de configurações
do servidor que são muito específicas. Para obter informações de cada utilitário
basta acessar as páginas de manual de cada um, digitando no terminal X o co-
mando man nome_utilitário.

87
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Configuração do Teclado

Para configurar o teclado usa-se o utilitário kbdconfig (Figura 2-2).

Figura 2-2. kbdconfig

Selecione Configuração de Teclado para visualizar uma interface simples que


permite determinar o mapa padrão do seu teclado. Selecione o tipo de teclado de-
sejado e pressione a tecla ENTER. Sua configuração já será efetuada e o processo
retornará à tela inicial do Setup.

O arquivo no qual o kbdconfig altera as configurações fica localizado no diretório


/etc/sysconfig/, no arquivo keyboard.

88
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Configuração do Mouse

O mouseconfig é uma interface para configuração do mouse, que ajusta os ar-


quivos de configuração necessários e as ligações simbólicas para uso do mouse
em um sistema Conectiva Linux; observe a Figura 2-3.

Figura 2-3. Mouseconfig

Selecionando Configuração do Mouse você verá uma tela com uma lista dos
principais tipos de mouse; inicialmente o tipo do seu mouse pode ser automati-
camente detectado pelo sistema, caso ele não tenha sido detectado na hora da
instalação.
Se mesmo assim o seu mouse não for detectado, será necessário selecionar o
tipo do mouse e as informações adicionais, como protocolo, número de botões e
emulação de mouse três botões. Pode-se usar as teclas direcionais para navegar

89
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

entre os diversos tipos disponíveis. Faça as seleções apropriadas de acordo com


o seu dispositivo e confirme pressionando OK.

Se seu mouse não foi detectado automaticamente selecione uma entrada "Genérica",
baseada no número de botões do mouse e na sua interface. Para determinar a inter-
face do mouse, siga o cabo até a sua conexão com o computador, e se o conector
tiver um formato retangular, ele provavelmente será um mouse serial padrão; caso
tenha um conector arredondado, será um mouse PS/2. Em computadores portáteis
normalmente são utilizados mouses compatíveis com PS/2.

A caixa de verificação Emulação de 3 Botões permite usar um mouse de dois


botões como se ele tivesse três. Em geral é mais simples usar o Sistema de Janelas
X caso se tenha um mouse com três botões. Caso esta caixa seja selecionada,
pode-se emular o terceiro botão através da utilização dos dois botões simultane-
amente, como se fossem o botão do meio. Se este for o seu caso, e se o seu
mouse foi detectado automaticamente, basta confirmar apertando a tecla Espaço
ou ENTER para que as mudanças sejam efetuadas.
Se você selecionou um mouse com uma interface serial, então será apresentada
uma janela similar à Figura 2-4. Simplesmente realce a porta serial adequada do
mouse e pressione Ok.

90
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Figura 2-4. Configuração da Porta do Mouse no mouseconfig

Aparecerá uma janela, que solicitará a confirmação para a alteração das config-
urações atuais do mouse no sistema. Caso esse seja seu objetivo, pressione Ok
para que as alterações sejam efetuadas.

Configuração do Som

O utilitário disponível do Setup para configuração do som é o sndconfig. Ele


configura os arquivos necessários para o uso de uma placa de som no Conectiva
Linux.

Você deve ter prévio conhecimento destas configurações, pois dependem muitas
vezes de chaves localizadas nas placas. Caso não saiba, consulte a documentação
de sua placa de som.

91
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Teclando em Configuração do Som será apresentada inicialmente uma janela


para detecção automática da placa de som, que geralmente são as placas Plug and
Play. O usuário será notificado sobre todas as placas encontradas. Caso não seja
detectada nenhuma placa de som, o usuário poderá escolher um tipo de placa a
partir de uma lista; veja a Figura 2-5.

Figura 2-5. sndconfig

Selecionada a placa desejada, aparecerá uma janela onde o usuário poderá escol-
her a porta de E/S, IRQ e DMA (Figura 2-5). Usando a tecla TAB, selecione o
campo. Em seguida, use as setas de navegação para selecionar as configurações
desejadas para aquele campo. Ao finalizar, selecione Ok e pressione Espaço.

92
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Figura 2-6. Seleção dos Dados da Placa de Som

Configuradas a placa de som e as portas, aparecerá uma janela confirmando a


alteração do arquivo /etc/conf.modules, que é o arquivo de configurações do som
do sistema; basta pressionar Ok para continuar. Finalmente, o sndconfig irá tentar
executar testes de som e exemplos para verificar o correto funcionamento da placa
de som. Se o exemplo for audível (esteja certo de que o volume está ajustado
corretamente), significa que você finalizou a configuração do som no Conectiva
Linux.

Não há garantias de que os valores informados não entrem em conflito com outros
dispositivos PnP ou não PnP. O usuário deve se precaver para que estes conflitos
não ocorram.

93
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Configuração do Fuso Horário

O timeconfig é um utilitário de configuração dos parâmetros de horário do sis-


tema. Clicando em Configuração da Zona Horária aparecerá um menu com
os fusos horários disponíveis (Figura 2-7), sendo que, a partir da alteração o sis-
tema se ajustará para trabalhar com o horário no fuso indicado. É possível ajustar
o relógio do hardware (CMOS) para o horário de Greenwich (GMT2), também
conhecido como UTC3, selecionando Relógio da Máquina Configurado Para
GMT. Adequar o relógio para GMT significa que o Conectiva Linux se ajustará
automaticamente ao horário de verão, caso o fuso horário selecionado o utilize.
Muitas redes utilizam o GMT. Selecione o fuso de horário a partir da lista e pres-
sione ENTER.

2. Greenwich Mean Time.

3. Universal Time Coordinate (Coordenada Universal de Horário).

94
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Figura 2-7. Seleção do fuso horário

Note que se seu computador possui algum outro sistema operacional instalado,
configurar o relógio para GMT pode causar a apresentação incorreta de horário
ao executar aquele sistema. Mantenha sempre em mente que, se mais de um sis-
tema operacional puder alterar o sistema para horário de verão, possivelmente o
sistema será configurado erroneamente.

Configuração do X

Clicando em Configuração do X aparecerá uma janela explicativa; clique em


Ok. Ela dá início ao processo de configuração da placa de vídeo e do monitor
utilizados pelo sistema, modificando os arquivos necessários e as ligações sim-
bólicas para o uso do servidor XFree86 no Conectiva Linux, caso eles não tenham

95
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

sido configurados de um modo correto no programa de instalação.

Figura 2-8. Placa de Vídeo Reconhecida

Inicialmente o Xconfigurator tentará detectar o tipo de placa disponível no sis-


tema (Figura 2-8). Caso não consiga, será apresentada uma lista de placas de
vídeo (Figura 2-9). Selecione uma placa de vídeo da lista e pressione ENTER.

96
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Figura 2-9. Selecionando a Placa de Vídeo

Se a placa de vídeo do seu sistema não aparecer na lista, provavelmente o XFree86


não suporta este modelo. Se você tiver conhecimento técnico suficiente sobre sua
placa de vídeo, poderá escolher a opção de Placa Não Listada e tentar configurá-la.

Configurando o Monitor

Uma vez que a placa de vídeo esteja selecionada, o processo instalará o servidor

97
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

XFree86 apropriado e o Xconfigurator apresentará uma lista de monitores su-


portados, caso o Xconfigurator não seja capaz de detectar um monitor por conta
própria. Se o monitor disponível estiver presente na lista, selecione-o e pressione
ENTER. Caso contrário pressione Personalizado.
Se você tentar uma configuração personalizada do monitor o Xconfigurator so-
licitará informações sobre as faixas de sincronismo horizontal e vertical (estes
valores normalmente acompanham a documentação do monitor). Em seguida,
tentará reconhecer os dados de memória de vídeo e relógio do processador da
placa de vídeo, desde que seja escolhida a opção Detectar. Caso contrário, so-
licitará a informação de quantidade de memória de vídeo instalada na placa de
vídeo. Se não estiver seguro, por favor, consulte a documentação que acompanha
a placa de vídeo. Se for escolhida mais memória do que a disponível, o XFree86
poderá não funcionar corretamente.
Se a placa de vídeo selecionada tiver um chip com relógio, o Xconfigurator ap-
resentará uma lista de chips disponíveis. Recomendamos a opção de Sem Con-
figuração de "Clockchip", uma vez que o XFree86 pode detectar o chip auto-
maticamente na maior parte dos casos.
Determinado o monitor, o Xconfigurator fará um teste de verificação, tentando
acessar o servidor X e lhe fornecerá as definições de vídeo para o sistema XFree86.
Basta confirmar as definições pressionando Usar Padrão ou tentar efetuá-las ma-
nualmente teclando em Deixe-me Escolher (Figura 2-10). Se você escolheu a
opção Usar Padrão, o Xconfigurator mostrará uma janela de confirmação para
um teste de entrada no Sistema X.
Se tudo estiver correto, ele apresentará uma janela de contagem de tempo para
confirmação da visualização da tela. Em seguida, será perguntado se você deseja

98
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

que o sistema inicie automaticamente no Sistema X4. Feito isso, suas definições
de vídeo já estarão configuradas.

Figura 2-10. Seleção de Resolução de Vídeo

As configurações e definições de vídeo do Xconfigurator estão documentadas no


arquivo /etc/X11/XF86Config com as opções selecionadas.

4. Inicialização no modo gráfico.

99
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

O Utilitário xf86cfg
O xf86cfg é um programa em modo gráfico para a configuração ou adição de novo
hardware ao sistema. Observe a Figura 2-11 que exibe o programa. Para acioná-
lo, digite xf86cfg na linha de comando, como superusuário. Se o seu hardware
está funcionando corretamente não é necessária a utilização deste programa, so-
mente se você adicionar um novo hardware.

Figura 2-11. Interface do xf86cfg

Você pode observar os principais dispositivos que estão instalados em sua máquina
na tela central, na opção Configurar Layout presente na barra de menus. Se você
deseja adicionar um hardware, observe os botões localizados abaixo deste menu.
Pressione um dos dispositivos para acrescentá-lo ao sistema. Após a configuração
do dispositivo acrescentado (que será explicado a seguir), clique com o botão di-
reito do mouse sobre o mesmo e selecione Habilitar, que será criada uma ligação
ao computador. Se existe um hardware que está em uso e você deseja desativá-lo
(mas não removê-lo) clique em Desabilitar. Para retirar um hardware do sistema
clique na opção Remover, localizada neste mesmo menu.
Se você deseja configurar algum dispositivo já instalado basta clicar com o botão
direito do mouse sobre a figura e pressionar a opção Configurar. Veremos breve-
mente como configurar cada um dos dispositivos exibidos.

100
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Teclado

Após selecionar a opção Configurar, surgirá uma tela onde você deverá fornecer
as opções corretas de seu teclado. Você deve primeiramente colocar um nome para
o seu monitor no campo Identificador. Deve ser um nome simples, sem muitos
caracteres especiais e que seja intuitivo. Escolha o seu teclado corretamente e clique
em Ok.

Mouse

Preencha primeiramente o campo Identificador, do mesmo modo que na configu-


ração do teclado. Em seguida selecione o dispositivo do mouse, que na maioria das
vezes será /dev/mouse. A seguir, selecione o protocolo do mouse, que deverá ser se-
lecionado de acordo com o tipo do seu mouse e o número de botões. Se o seu mouse
possui dois botões, você pode ainda fazer a emulação (imitação) do terceiro botão
através da opção Emular 3 botões, ou seja, clicando nos dois botões do seu mouse
ao mesmo tempo você estará acionando um terceiro botão. Após as configurações
efetuadas, clique em Aplicar mudanças e em seguida em Ok.

Monitor

Nesta tela você deve preencher os dados de sincronização horizontal e vertical (o


manual do monitor contém estes dados), ou se souber, pode selecionar as freqüências
do monitor selecionando diretamente sua resolução, na tela central da janela. Você
deve também selecionar a placa de vídeo conectada ao seu monitor, sendo que esta
informação você também já deve possuir. Após estas configurações basta clicar em
Ok.

101
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Placa de Vídeo

Primeiro, preencha nesta janela o identificador da placa do mesmo modo que na


configuração do monitor. A seguir, selecione a sua placa de vídeo na lista de pla-
cas disponíveis; isto irá preencher automaticamente o campo Filtro do modelo da
placa. A última configuração (Driver) pede o controlador de sua placa de vídeo.
Verifique o manual do fabricante para mais detalhes. Por exemplo, uma placa de
vídeo SiS 530 possui o controlador sis. Selecione o seu driver corretamente e clique
em Ok.

Uma outra configuração interessante é a resolução de seu vídeo. Para isso, clique
em Configurar Tela, presente na barra de menus. Surgirá uma tela como na
Figura 2-12. Para ajustar a resolução clique com o botão direito do mouse so-
bre a figura e selecione Configurar.

102
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

Figura 2-12. Configuração da Resolução do Vídeo pelo xf86cfg

103
Capítulo 2. Configurações Após a Instalação

104
Capítulo 3. O Configurador
Linuxconf

A principal ferramenta utilizada para a configuração geral do sistema é o Linux-


conf, desde a manutenção de arquivos e hardware da máquina até o controle de
uma rede. Para executá-lo, abra um terminal e digite linuxconf na linha de co-
mando. Vamos mostrar todos os recursos que o Linuxconf apresenta exibindo
primeiramente sua interface, que pode ser vista na Figura 3-1.

Figura 3-1. Interface do Linuxconf

Note que existem quatro abas disponíveis: Configuração, Controle, Estado e


Tarefas. Com elas que vamos trabalhar durante este capítulo.
Não vamos descrever opção por opção porque, além de ser extremamente demor-
ado, muitas das configurações são avançadas e podem ser desnecessárias para
você. Se você deseja obter mais detalhes, verifique o manual que está presente

105
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

no aplicativo, clicando no botão Ajuda. Cada uma das janelas apresenta um tipo
de ajuda, referente à janela em que você está trabalhando. Lembre-se sempre de
clicar no botão Aceitar para efetuar uma configuração, ou se você esqueceu de
clicar no botão pode também, ao sair da aplicação, ativar as mudanças.

Você não pode executar o Linuxconf se não estiver acessando o sistema com a
conta de superusuário (root).

Painel de Controle
Vamos iniciar nossa descrição mostrando como você pode executar algumas tare-
fas, mudando o modo de operação de sua máquina. Isto pode ser feito através do
Painel de Controle localizado em Controle→Painel de Controle. Este menu
permite a execução de tarefas, porém não permite configurações. Vamos mostrar
brevemente o que cada uma das opções executa:

• Ativar configuração: Faz com que as modificações efetuadas sejam realmente atual-
izadas. Você pode também, através dessa opção, ter uma previsão do que será feito.

• Encerramento/reinicialização:Você pode encerrar (desligar) ou reinicializar sua máquina


com este menu. Ele acessa uma opção que controla os detalhes da operação.

• Controle de atividade dos serviços:Permite que você ative/desative um serviço, per-

106
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

manentemente ou temporariamente, no modo manual ou automático. Ao clicar nesta


opção surgirá uma janela descrevendo o nome do serviço, como ele é ativado (modo
automático, manual ou se ele está inativo) e se ele está executando de modo correto
ou não. Para configurar um serviço, dê um clique no mesmo e observe as opções
disponíveis.

• Montar/Desmontar sistemas de arquivos: Através desta opção você pode mon-


tar/desmontar sistemas de arquivos. Você pode montar arquivos de outras máquinas da
rede e controlar dispositivos locais configurados.

• Configurar atividades agendadas do superusuário: Você pode visualizar os serviços


que deverão ser executados pelo superusuário e que são acionados em uma certa data.
Para adicionar um comando/serviço, clique no botão Adicionar e preencha os campos
corretamente. Um exemplo de serviço que pode utilizar este recurso são os analisadores
de registros para detectar erros do sistema.

• Arquivar as configurações: Salva as configurações nos locais corretos.

• Alterar o perfil do sistema: Você pode criar um novo perfil de trabalho e todos os
arquivos de configuração da versão atual serão guardados e substituídos pelos arquivos
de configuração da versão nova. Os dois perfis disponíveis são Casa e Escritório. Você
pode configurar/adicionar perfis através do menu Controle→Ambiente de controle
e sistemas→Configurar os perfis do sistema.

• Isa Plug and Play: Faz a detecção de dispositivos ISA Plug and Play. Ele verifica a
configuração e, se não for encontrado nenhum dispositivo mostra uma janela pergun-
tando se você deseja gerar novamente o arquivo de configuração e refazer a detecção.
Caso não deseje basta pressionar o botão Não.

107
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

As opções restantes estão relacionadas com conexões e segurança de uma rede e,


portanto, não serão vistas aqui, pois são avançadas.

Configuração da Impressora

Você pode configurar a sua impressora e outros dispositivos com o Linuxconf.


Para isso dirija-se ao menu Configuração→Serviços diversos→Impressora.
Surgirá uma tela como na Figura 3-2.

Figura 3-2. Configuração da Impressora com o Linuxconf

Para você adicionar uma impressora, clique no botão Adicionar/Editar impres-


soras e em seguida clique em Adicionar. Basta agora você incluir o nome da fila
da impressora na opção Nome da Impressora (o nome padrão é lp) e onde ela
está conectada. Se ela está em sua máquina, basta marcar a opção Impressora
Local. Se as filas de impressão são direcionadas para outra máquina da rede,
ou ainda, para sistemas que utilizem uma rede tipo SMB/Windows ou Netware
(NCP), escolha a opção adequada para cada caso.

108
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

Agora que sua impressora já está no sistema você pode fazer configurações cli-
cando sobre o nome da impressora para editar as propriedades (na janela Con-
figuração de impressoras que foi acionada através da opção Adicionar/Editar
impressoras). Veja a Figura 3-3. Você pode configurar:

Opções gerais

Configura o tamanho máximo do arquivo, onde zero significa que não há limite.
Existe também a opção para suprimir a impressão dos cabeçalhos na página (opção
Suprime cabeçalhos).

Opções de tipo específico de impressora

Esta opção depende do tipo de impressora especificado. Se a impressora é local serão


mostradas uma série de portas nas quais a impressora pode se conectar (o padrão é
a opção /dev/lp0). Entretanto, se a sua impressora local for serial ela normalmente
se conecta em portas do tipo /dev/ttyS?, e portanto você deve preencher a opção
custom. Se a impressora está em outra máquina da rede será pedido o nome da
máquina remota e a fila da mesma.

Opções de filtro

Nesta opção são configurados detalhes de impressão. O campo Filtro selecionado


exibe o filtro configurado no botão Selecionar filtro, localizado na parte inferior da
janela. Filtros são ferramentas de conversão de arquivos de impressão para formatos

109
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

que a impressora selecionada pode tratar.

Figura 3-3. Editando Propriedades da Impressora com o Linuxconf

Além do filtro, você pode configurar a resolução de impressão, o tamanho do


papel (geralmente A4), a profundidade da impressão de cores (opção Pro-
fundidade) e o número de páginas impressas em relação a uma página de
saída. Logo abaixo é possível ver três botões. O primeiro (Enviar EOF) en-
via um sinal de término de impressão; a opção Consertar efeito escada
(CR+lf) arruma problemas de margem que podem ocorrer em certas impres-
soras, e o botão Saída ASCII rápida agiliza a impressão de documentos no
formato texto. Finalizando as opções de filtro, podemos configurar as mar-
gens horizontal e vertical.

Para que as configurações sejam efetuadas basta clicar no botão Aceitar na parte
inferior da janela.
Se você quiser apagar uma impressora de sua lista basta clicar no botão Excluir
localizado na parte inferior da janela Propriedades. Após terminadas as configu-
rações clique no botão Aceitar.
O próximo passo é a configuração de autorizações. Se a impressora da rede estiver
conectada em sua máquina, você poderá fornecer acesso apenas a certos usuários;
clique na opção Autorizações de rede e adicione o nome da máquina que deve ter

110
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

acesso à impressora. A última opção (Gerenciamento de fila) permite que você


possa ter acesso a fila de documentos que serão impressos. Para isso clique no
botão Lista serviços onde serão fornecidos os documentos que serão impressos
com os respectivos donos dos arquivos, entre outras opções. Além disso, você
poderá gerenciar a fila de impressão, permitindo a inicialização/suspensão de uma
ou mais impressões (até mesmo de todos os documentos) e a reinicialização do
servidor de impressão (opção Reinicializa daemon).

Configuração do Modem
Uma maneira muito fácil de configurar o seu modem é através do Linuxconf. Para
isso dirijase ao menu Configuração→Serviços diversos→Modem. Observe a
janela de configuração na Figura 3-4.

Figura 3-4. Configuração do Modem com o Linuxconf

O que você deve fazer agora é selecionar a porta na qual o seu modem está conec-
tado. Você verá as portas correspondentes do DOS, como por exemplo /dev/ttyS0
correspondendo à porta COM1 no DOS. Se você não possuir um modem, sele-
cione a opção Desconhecido. Existe a possibilidade da detecção automática

111
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

através do botão Detect, onde será fornecida a porta na qual seu modem deverá
estar conectado.

Este processo funciona apenas com modems jumpeados. Em modems plug and
play o processo é diferente. Veja a documentação que vem com o modem para
mais informações.

Após esta configuração, basta agora você utilizar o discador (por exemplo o kppp
descrito no a seção Conexão à Internet com o Kppp Capítulo 7.

Configuração da Data e Horário

Existem muitos modos de configurar a data e horário do sistema, e um deles é


através do Linuxconf. Para isso, selecione Controle→Data & Horário. A janela
mostra com clareza os campos que devem ser preenchidos para indicar como a
máquina deve obter sua data e horário.
No campo zona: você deve especificar a zona de horário em que se encontra, e
para isto é fornecida uma lista com todas as opções continente/estado existentes.
A próxima opção pergunta se você deseja guardar a data no formato universal
(GMT)1. Recomendase marcar esta opção se você utiliza somente o Linux como

112
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

sistema operacional, caso contrário não marque esta opção.


As outras opções configuram o horário e a data propriamente ditos, onde a hora
é especificada de 0 (meianoite) até 23 horas (11 horas da noite), os meses são
especificados com números e o ano deve conter quatro dígitos. Especifique cor-
retamente os dados e após finalizar o Linuxconf, seu sistema já estará ajustado
para o horário e data corretos.

Configuração de Contas e Grupos de


Usuários

Muitas vezes alguns arquivos devem ser vistos, executados ou escritos somente
por um certo grupo de usuários. Isso pode ser feito no Linuxconf através da opção
Configuração→Contas de usuários. Esta janela possui muitas opções e de-
screveremos cada uma delas com detalhes. Observe na Figura 3-5 a janela que
mostra as opções de configuração.

1. Hora de Greenwich.

113
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

Figura 3-5. Configuração de Contas e Grupos com o Linuxconf

Na primeira opção da aba Normal você configura as Contas de usuários.


Através dela você pode editar e excluir usuários bastando clicar sobre os mesmos,
ou ainda adicionar usuários através do botão Adicionar. A janela para edição e
adição de usuários é a mesma. Observe a Figura 3-6. Vamos explicar os itens
dessa janela:

• Informações básicas: Os campos que devem ser preenchidos são Nome da conta,
que é o nome do usuário da conta e o grupo principal ao qual este usuário pertence. Os
outros campos são opcionais; tenha certeza do que estará colocando em cada campo.
Você também pode ativar/desativar a conta clicando na opção Esta conta está ativa.

• Parâmetros: Informações sobre a duração da conta. Você pode colocar datas específi-
cas para a expiração da conta, quantos dias deseja mantêla e se deseja avisar o usuário
antes da expiração, entre outras informações. Alguns dos campos possui o botão Igno-
rar, no caso de você não desejar acionar a opção. Se você editar uma conta já existente,
esta opção também informa qual foi a data da última alteração de senha da conta em
questão.

• Adicional: São informações adicionais que você pode especificar para o usuário preencher.
Aqui estas opções são apenas visualizadas, e você deve, portanto, configurá-las na

114
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

opção Configuração→Contas de Usuários→Políticas→Informações adicionais


de usuário. Você incluir, por exemplo, uma caixa de texto ou um botão de verificação.
Estas informações podem ser de preenchimento obrigatório ou não.

• Configurações: Configurações relativas ao email do usuário da conta.

• Privilégios: Aqui você pode fornecer poderes ao usuário para a administração e geren-
ciamento do sistema. Tome cuidado ao selecionar estas opções, pois permissões er-
radas a um certo usuário podem causar problemas. Uma opção interessante nesta aba é
a Gerenciamento de Fila de Impressão (Printer queue Management), onde você
pode dar permissão para que o usuário tenha ou não poderes para gerenciar a fila de
impressão de uma impressora, ou seja, ele pode apagar documentos que estão contidos
na fila de impressão.

Se você desejar excluir um usuário, alterar sua senha ou incluir tarefas rela-
cionadas a ele, verifique os botões localizados na parte inferior da janela. Para
concretizar as configurações clique em Aceitar. Voltando às opções da aba Nor-
mal, temos as configurações de grupos. Clique no botão Definições de grupos.
Você irá preencher detalhes como nome do grupo, o identificador (ID) e permis-
sões de criação. Na verdade, o usuário já foi incluído em um certo grupo através
da opção Contas de usuários e nesta opção você irá configurar somente detal-
hes. Enfim, no último botão desta aba você tem a possibilidade de modificar a
senha de root (Alterar a senha do superusuário).

115
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

Figura 3-6. Configuração de Detalhes de Contas

As próximas abas Contas especiais e Apelidos de email devem ser utilizadas


somente para quem já possui uma certa experiência. Elas configuram contas de
email e apelidos, o que necessita um pouco mais de atenção. Por este motivo não
iremos descrevêlas aqui, pois teríamos que falar de muitos detalhes.
Na última aba desta janela (Políticas) existem algumas configurações interes-
santes. Vamos descrever somente as opções que podem ser úteis a você:

• Política de senhas e contas: Nesta opção são configuradas regras de validação para
as senhas. Uma vez atribuídas, um usuário não poderá alterar senhas que não atendam
totalmente os requisitos. Você poderá controlar o mínimo de tamanho e de caracteres
não alfanuméricos contidos na senha, as permissões de criação, detalhes de visualiza-
ção e scripts que poderão facilitar a manutenção de contas.

• Shells de usuário disponíveis: Existem vários shells e você pode configurálos através
desta opção. Escolha um shell padrão (geralmente /bin/bash) e inclua outros, se achar
conveniente.

• Mensagem do dia: Configura uma mensagem que será mostrada cada vez que o
usuário entrar no sistema.

116
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

• Informações adicionais de usuário: Você pode aqui incluir campos que devem ser
preenchidos na criação ou edição da conta de um usuário, como por exemplo um campo
endereço ou telefone. Você pode incluir uma caixa de texto, um botão ou um outro item.
A ordem dos itens que você incluir também pode ser modificada, através dos botões
que estão na parte inferior da janela (por exemplo, Top) para colocar o item no topo da
janela de criação de usuários).

Com essa introdução a grupos e usuários você poderá criar seus próprios grupos e
poderá dar permissões aos arquivos que deseja, ou ainda, se preferir, poderá criar
e editar novos usuários. Lembrando novamente que você só poderá efetuar estas
modificações como superusuário.

Configuração de Sistemas de Arquivos

Os sistemas de arquivos no Linux são diretórios gerenciados como uma árvore


simples e grande. O primeiro diretório da estrutura é o chamado diretório raiz
(“/”). Você pode configurar esta árvore de diretórios acessando o menu Confi-
guração →Sistema de arquivos. Veja a Figura 3-7, que mostra a janela de
configuração.
No botão Acessar dispositivos locais você configura pontos de montagem ref-
erentes à sua máquina. Essa configuração define apenas o mapeamento entre par-
tições e o seu sistema de arquivos local, ou seja, se você remover uma linha os

117
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

dados não serão afetados, mas se você reinicializar a máquina o diretório estará
vazio. Os dados não foram perdidos, somente a conexão foi encerrada.

Figura 3-7. Configuração de Sistema de Arquivos com o Linuxconf

Ao editar/adicionar um ponto de montagem, surgirá uma janela, como na Figura


3-8. Escolha a aba Base, onde você deve preencher os campos Partição com o
diretório da partição (por exemplo, /dev/hda? para uma partição do disco), Tipo
com o tipo do sistema de arquivos (o padrão de uma partição Linux é ext2 e no
DOS é vfat) e por fim Ponto de Montagem, com o nome pelo qual o dispositivo
será mapeado dentro do sistema de arquivos. As outras abas (Opções, Opções
DOS e Diversos) mostram configurações de montagem, tamanho disponível
para leitura e gravação, permissões e outros detalhes do ponto de montagem. Note
também os botões para montagem/desmontagem de dispositivos, localizados na
parte inferior da janela.

Figura 3-8. Configuração de Pontos de Montagem com o Linuxconf

118
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

Do mesmo modo, ao selecionar a opção Acessar volumes NFS você irá con-
figurar pontos de montagem, mas em relação a outras máquinas da rede. Basta
você preencher a opção Servidor na aba Base com o nome da máquina que será
acessada, preencher Volume com o nome do diretório que você deseja que seja
montado na máquina remota e preencher Ponto de montagem com o nome do
diretório que deve estar na sua máquina local. Lembrese que o ponto de mon-
tagem já deve estar criado (um diretório), com as permissões corretas e que algu-
mas configurações no servidor devem ser feitas.
A próxima opção do configurador de sistema de arquivos é a Configurar ar-
quivos/partições de troca. A partição de troca é uma área do disco dedicada
para executar programas que, por serem muito grandes, não podem ser execu-
tados na memória principal. Para incluir uma nova partição de troca, clique em
Adicionar e preencha o campo Partição (geralmente com alguma partição do
tipo /dev/hd?). Procure ter certeza se esta partição existe e se ela não está ocu-
pada.
Você pode ainda verificar as permissões que modificou para alguns arquivos. O
Linuxconf verifica as configurações feitas por você e testa o estado do sistema.
Clique em Checar as permissões de alguns arquivos e veja se tudo está correto.

Gerenciamento de Pacotes RPM

119
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

O Linuxconf utiliza um programa chamado managerpm que serve para tratar


utilitários que são apresentados como pacotes RPM. Acesse esta opção através
de Controle→Gerenciamento de pacotes RPM. Será fornecida uma janela
como na Figura 3-9.

Figura 3-9. Gerenciamento de Pacotes RPM com o Linuxconf

Observe cada uma das opções abaixo:

• Preferências: Informe aqui os diretórios que você utiliza para instalação/atualização


de pacotes. Se for um dispositivo (no caso um CDROM) informe o ponto de montagem
(geralmente /mnt/cdrom).

• Instalar/Atualizar um pacote: Basta você fornecer o nome do pacote, descrevendo o


seu caminho absoluto, ou seja, o seu caminho inteiro desde o diretório raiz. Note que
existe uma lista de opções de diretórios; esta lista é a mesma configurada na opção
Preferências. Por exemplo, suponha que você vai instalar um pacote do CD 1 do
Conectiva Linux; basta então informar o nome do diretório seguido do nome do pacote:
/mnt/cdrom/conectiva/RPMS/nome_do_pacote.rpm.

• Instalar/Atualizar vários pacotes: Forneça nesta opção o diretório onde estão conti-

120
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

dos os pacotes e assinale as opções que achar necessárias.

• Consultar os pacotes instalados: Busca um ou vários pacotes instalados, mostrando


uma lista dos grupos dos pacotes. Escolha um pacote para visualizar suas informações,
colocando o seu nome padrão. Se você deixar o campo em branco, serão listados todos
os pacotes, separados por grupos. Escolha um grupo e você poderá ver o pacote que
você digitou no ínício, com seu nome, sua versão e uma pequena descrição.

• Consultar os pacotes não instalados: Nesta opção você deve especificar um di-
retório e um padrão de nome de arquivos, e logo em seguida os pacotes não instalados
serão apresentados por grupo. O campo do diretório possui uma lista de ajuda contendo
todos os diretórios especificados no menu Preferências, visto anteriormente.

• Pesquisar um pacote: Nesta opção você pode pesquisar um pacote, fornecendo


primeiramente o diretório que contém os arquivos rpm, e em seguida digitando palavras-
chave para a busca de palavras. A opção Deve conter todas as palavras faz com que
o resultado da pesquisa apresente apenas os pacotes que possuem todas as palavras
fornecidas. As outras opções são utilizadas para tipos específicos de consulta; por
exemplo, a opção Pesquisar em Provê fornece uma lista dos serviços fornecidos
com o pacote, que são bibliotecas e utilitários. A opção Pesquise Requer é muito útil
quando se quer achar pacotes onde existe alguma dependência (o que é necessário para
o pacote operar normalmente).

• Mostrar os pacotes adicionais: Ao acionar esta opção surgirá uma lista com os
pacotes com os respectivas informações como nome, versão, vendedor e distribuição.
Portanto, essa opção extrai todos os pacotes que não fazem parte da distribuição Conec-
tiva Linux.

121
Capítulo 3. O Configurador Linuxconf

• Ver o estado dos pacotes: Verifica a situação dos pacotes do sistema.

Verificando o Estado do Sistema

Algumas vezes é necessário verificar o estado geral do sistema e de seus com-


ponentes, pois essas informações podem auxiliar na detecção de erros e podem
acelerar a sua solução. Para verificar informações sobre o sistema, dirija-se ao
menu Estado na janela principal do Linuxconf. Você verá duas opções:

• Registros: Registros são mensagens do sistema durante a execução de algum pro-


grama em particular. Aqui você poderá ver registros do próprio Linuxconf bem como
registros do processo de inicialização e do sistema de um modo geral.

• Ver o estado do sistema: Nesta opção você obterá informações sobre qual a situação
do sistema em relação a seus dispositivos de hardware como, por exemplo, o uso da
memória, do disco e da rede.

122
Capítulo 4. Atualização do Sistema

Neste capítulo conheceremos meios de atualizar o sistema, instalar novos pa-


cotes e gerenciar os pacotes que já estão instalados dentro do sistema.
Veremos como fazer isso através do Linuxconf, Apt e utilizando o comando rpm.
Nosso foco se concentra na utilização do Apt por ser mais prático que os outros
dois métodos.

Linuxconf e rpm
Para gerenciar os pacotes através do Linuxconf veja a a seção Gerenciamento de
Pacotes RPM Capítulo 3 no Capítulo 3. Nesta seção é explicado em detalhes o
procedimento necessário para o gerenciamento de pacotes através do Linuxconf.
Para instalar os pacotes através do comando rpm utilize -ivh como parâmetros
desse comando, como mostra o exemplo a seguir:

# rpm -ivh pacote_a_ser_instalado.rpm

E para atualizar os pacotes através do comando rpm utilize -Uvh como parâmet-
ros desse comando, como a seguir:

123
Capítulo 4. Atualização do Sistema

# rpm -Uvh pacote_a_ser_atualizado.rpm

Para atualizar o seu sistema, independente da ferramenta utilizada, é necessário


que você esteja utilizando o sistema como superusuário.

O que é o apt?
O apt é um conjunto de ferramentas utilizadas para gerenciar os pacotes de
sua distribuição de uma forma automatizada de maneira que, quando o usuário
solicita a instalação de um pacote1 (aplicativo), o sistema também instala (ou
atualiza) todos os pacotes necessários para o funcionamento deste aplicativo.
O apt é composto por vários programas, dentre os quais veremos os seguintes:

• apt-get

1. A partir de agora utilizaremos aplicativo para designar o pacote que o contém, quando nos
referirmos a um pacote a ser instalado.

124
Capítulo 4. Atualização do Sistema

• apt-cdrom

Como usar o apt-get ?


Os comandos do apt-get são muito fáceis e intuitivos. Eles seguem uma estrutura
muito simples:

# apt-get [opções] comando

# apt-get [opções] install pacote [pacote ...]

A linha de comando pode ser uma variação dos tipos básicos a seguir:

apt-get update

Atualiza o banco de dados local do apt-get com os arquivos pkglist2 do servidor.


2. Arquivos que contêm a lista de pacotes, dependências e informações encontradas no servidor.
Este comando deve ser executado sempre antes de utilizar o comando apt-get.

125
Capítulo 4. Atualização do Sistema

apt-get check

Verifica a integridade do seu sistema. Execute este comando quando tiver dúvidas
quanto à integridade dos pacotes do seu sistema. É recomendável executá-lo antes
de executar uma atualização de distribuição.

apt-get install algum-pacote

Instala algum pacote novo, solucionando e carregando automaticamente os pacotes


dos quais o aplicativo a ser instalado depende. Caso o pacote algum-pacote já esteja
instalado, o apt-get tenta atualizar-lo.

apt-get source algum-pacote

Faz o download dos fontes de um pacote (SRPM). Note que é necessário que haja
uma linha com o TIPO rpm-src no arquivo sources.list para que este comando
execute.

apt-get upgrade

Procura por pacotes desatualizados no sistema e os atualiza automaticamente. At-


ualizará todos os pacotes antigos no sistema. Para atualizar um pacote e suas de-
pendências utilize o comando apt-get install pacote_a_ser_atualizado.

apt-get dist-upgrade

Semelhante ao apt-get upgrade, mas instala todos os pacotes básicos e tenta atu-

126
Capítulo 4. Atualização do Sistema

alizar tudo, instalando novos pacotes caso seja necessário. É uma maneira mais fácil
de fazer uma atualização de sua distribuição.3

apt-get remove algum-pacote

Remove o pacote algum-pacote e todos os demais pacotes que dele dependam.

apt-get clean

Remove os arquivos encontrados no diretório cache (/var/cache/apt/archives/), liberando


um pouco de espaço no seu disco de sistema. É uma maneira automática de apagar
os arquivos que já foram instalados e que não são mais necessários ao sistema.

Usando o apt-cdrom
O apt-cdrom é um comando simples para adicionar o CD-ROM ao arquivo
/etc/apt/sources.list do apt. Fazendo assim com que o apt-get, procure no seu
CD-ROM por pacotes. Sua sintaxe é uma variação desta linha de comando:

# apt-cdrom add

3. Note que podem ocorrer problemas durante a atualização de uma distribuição mais antiga.

127
Capítulo 4. Atualização do Sistema

O apt-cdrom usa informação do arquivo /etc/fstab caso você não especifique


onde está o drive de CD-ROM. Após a execução do comando apt-cdrom add
uma linha semelhante a linha mostrada no exemplo a seguir será incluída no seu
arquivo /etc/apt/sources.list.

rpm cdrom:[Conectiva Linux 6.0 Pre-1 - CD1]/ conectiva 001

Uma possível saída do comando apt-cdrom add seria a seguinte:

[root@onix /root]# apt-cdrom add

Usando ponto de montagem do CD-ROM/mnt/cdrom/

Desmontando o CD-ROM

Insira um disquete no drive e pressione Enter

Montando o CD-ROM

Identificando..[c19afb6208760e4f2542607f75a70893-2]

Procurando por arquivos de índice no disco.. Encontrei 1 índices de pa-


cotes e 0 índices de fonte.

Rótulo encontrado ’Conectiva Linux 6.0 Pre-1 - CD1’

Este disco é chamado:

’Conectiva Linux 6.0 Pre-1 - CD1’

Reading Indexes... Done

Gravando nova lista-fonte

As entradas de lista-fonte para este disco são:

128
Capítulo 4. Atualização do Sistema

rpm cdrom:[Conectiva Linux 6.0 Pre-1 - CD1]/ conectiva 001

Repetir este processo para o restante dos CDs em seu conjunto.

[root@onix /root]#

Arquivos do apt

sources.list

O arquivo sources.list, encontrado no diretório /etc/apt/, descreve os fontes que


o apt usará para saber onde buscar por informações do pacote.
Esta sintaxe de arquivo é a seguinte:

TIPO URI PARÂMETROS

Atualmente TIPO pode ser deb, rpm ou ainda rpm-src. Descreveremos apenas o tipo
rpm. Vejamos um exemplo do arquivo sources.list:

# Package repository URLs

129
Capítulo 4. Atualização do Sistema

# Official repositories.

rpm [cncbr] ftp://ftp.conectiva.com/pub/conectiva/.0 beta/conectiva 001 002

rpm-src [cncbr] ftp://ftp.conectiva.com/pub/conectiva/.0 \

beta/conectiva 001 002

# Mirror repositories.

#rpm ftp://rufus.w3.org/linux/conectiva beta/conectiva 001 002

#rpm-src ftp://rufus.w3.org/linux/conectiva beta/conectiva 001 002

O tipo rpm
A variável TIPO indica qual tipo de pacote será utilizado. Pode ser rpm ou deb.
Como há a possibilidade de ter mais de uma linha apontando para os repositórios
do apt, você pode querer colocar o repositório mais rápido na primeira linha.

O tipo rpm-src é utilizado para indicar repositórios com fontes de pacotes (arquivos

130
Capítulo 4. Atualização do Sistema

SRPM). Dessa maneira, utilizando o comando apt-get source algum_pacote, você


fazer o download dos arquivos fontes do pacote algum_pacote e compilá-lo.

rpm uri distribuição componente [componente ...]

As variáveis uri indicam a localização do servidor de repositório do apt.


A distribuição pode especificar um caminho exato. Se esta opção for usada, você
precisará omitir a variável componente e terminá-la com uma barra.
O apt classificará o uri para o uso interno, mas é muito importante que estas
linhas estejam na ordem do servidor mais rápido para o mais lento.

Especificação uri
Você pode usar diversos fontes para um uri.

Apenas lembre-se de que HTTP e FTP são os únicos métodos testados e seguros.
Quando mais métodos forem suportados, eles serão documentados e devidamente
explicados.

131
Capítulo 4. Atualização do Sistema

ftp

Este método especifica uma conexão FTP para o servidor de repositório.

ftp://ftp.conectiva.com.br/repositorio

http

Este método especifica que você fará uma conexão HTTP ao servidor de repositório.

http://www.conectiva.com.br/repositorio

Como o diretório archives funciona?

Uma vez que você solicita ao apt para instalar algum pacote ou efetuar uma at-

132
Capítulo 4. Atualização do Sistema

ualização (upgrade ou dist-upgrade), ele fará download dos pacotes necessários


para /var/cache/apt/archives/partial/ e, após verificar seus hashes e tamanhos
de MD5, moverá estes pacotes para /var/cache/apt/archives/.
Você pode assumir que todo arquivo no diretório archives/ foi verificado. Uti-
lize o comando apt-get clean para excluir os arquivos no diretório archives/ e
archives/partial/.

Usando as assinaturas GPG

O apt tem suporte ao gpg 4, dessa forma você pode querer usar isto para certificar-
se de que está se obtendo os pacotes genuínos do seu fornecedor.
O apt não tem suporte ao PGP5 , por isso não gaste seu tempo tentando usá-lo.
A sintaxe do arquivo sources.list tem de ser alterada como a seguir para que
possamos utilizar o gpg.

4. GNU Privacy Guard

5. Pretty Good Privacy

133
Capítulo 4. Atualização do Sistema

rpm [gpg-id] uri distribution component [component ...]

Após efetuar esta mudança, isto é, introduzir o campo [gpg-id], você terá de
certificar-se de que tem a chave pública do seu fornecedor em seu chaveiro gpg.
A gpg-id6 é a usada pelo fornecedor para assinar seus pacotes garantido assim a
genuinidade do fornecedor. Na realidade, é um indicador para a última parte da
assinatura digital do fornecedor disponível no arquivo vendors.list.

Exemplo 4-1. vendors.list

# Lista dos fornecedores de pacotes confiáveis

# Este arquivo contém a lista de fornecedores de pacote (empresas

# ou pessoas) cujos pacotes você pode confiar.

simple-key "akk"

Fingerprint "B24534AA5D10F86B46EAB46B3EB3759E05BBD9E4";

Name "Alfredo K. Kojima <kojima@conectiva.com.br>";

6. Os colchetes no arquivo source.list devem estar aqui.

134
Capítulo 4. Atualização do Sistema

simple-key "cncbr"

Fingerprint "30EAE85C3D91C29880B4F0B3E368DDD099807190";

Name "Conectiva S.A. <security@conectiva.com.br>";

Exemplo 4-2. Importando uma chave gpg

# gpg -import arquivo_com_a_chave

No Exemplo 4-2, arquivo_com_a_chave7 , temos um arquivo com a chave pública


gpg do seu fornecedor.
Este comando importará a chave de seu fornecedor no chaveiro do usuário root (já
que apenas o root pode instalar, remover ou manipular pacotes, não teria sentido
importar esta chave no chaveiro de outro usuário).
Caso você queira utilizar o apt sem a assinatura gpg, basta que você retire o [gpg-
id] da linha do endereço do repositório que consta no seu arquivo sources.list.

7. Por exemplo, o arquivo vendors.list.

135
Capítulo 4. Atualização do Sistema

O padrão para o site da conectiva é utilizar a assinatura gpg.


Apenas lembramos que esta versão do apt-get está em constante desenvolvi-
mento. Caso você encontre algum erro ao utilizá-lo, entre em contato com a
Conectiva através do email <info@conectiva.com.br>.

136
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

O Que é Linux?
O Linux é um sistema operacional, assim como muitos outros que existem no
mercado (com substanciais diferenças). Ele é um sistema derivado do Unix1feito
para rodar em computadores pessoais.
O Linux faz tudo o que você poderia esperar de um Unix moderno e completo.
Tem suporte a multitarefa real, memória virtual, bibliotecas dinâmicas, redes
TCP/IP, nomes de arquivos com até 255 caracteres e proteção entre processos
(crash protection), além de muitas outras funcionalidades que deixariam esta lista
extensa demais.
Um grande atrativo que o Linux oferece é o fato de poder trabalhar tanto como
servidor de aplicações quanto como estação de trabalho, sem que haja necessi-
dade de grandes modificações no seu sistema.

1. Um sistema operacional bastante utilizado em grande corporações.

137
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

Pronúncia do Linux
Como se pronuncia Linux? A grafia correspondente à pronúncia ficaria assim:
Leenux. Imagine-se dizendo Bruce Lee, agora diga apenas Lee e acrescente o
Nux de Nu + x, onde esse x tem som de ks. É dessa maneira que se pronuncia
Linux. Pode-se obter na Internet também um arquivo com a pronúncia feita pelo
próprio Linus Torvalds.

Como surgiu o Linux ?


O Linux foi originalmente desenvolvido como um passatempo de Linus Torvalds.
Ele queria um sistema operacional que fosse semelhante a um Unix, com todas
as suas funcionalidades e ainda que pudesse utilizá-lo num PC.
A partir dessa idéia, Linus começou a trabalhar nesse que seria o futuro kernel
do sistema operacional que hoje denominamos Linux. Isso tudo aconteceu em
meados de 1991, quando Linus cursava a faculdade de Computação na Finlândia.
Em 5 de outubro de 1991 a seguinte mensagem circulou na usenet2:
“ ...Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando em uma versão free de
um sistema semelhante ao Minix para computadores AT-386. Ele já alcançou o
estágio de ser usável (embora possa não ser, dependendo do que você quer fazer),
2. Sistema de News, mural on-line.

138
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

e pretendo distribuir o código fonte. É apenas a versão 0.02... mas já consegui


rodar nele o bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compress, etc.”
Esta mensagem era assinada por Linus Torvalds, e ninguém adivinharia que ela
estaria marcando o início de um movimento que, menos de 10 anos depois, já
tem mais de 30 milhões de seguidores.
Assim surgiu o que seria o primeiro kernel utilizável do Linux. Faz-se necessária
aqui uma explicação sobre o que é o kernel do Linux, para evitar concepções
errôneas do que é o kernel e o que é o Linux propriamente dito. O kernel é o
núcleo do sistema operacional, é a parte que controla diretamente o hardware 3
da máquina. Quando falamos de Linux, estamos nos referindo somente ao kernel
do sistema. Tudo que existe ao redor do kernel são aplicativos que compõem uma
distribuição do Linux. 4

O que é uma Distribuição Linux?

Pelo fato de o Linux ser um software de livre distribuição, muitas pessoas e até
mesmo empresas se empenham em organizar o kernel e mais uma série de aplica-
3. Parte física do computador

4. Podendo diferir entre si de diversas maneiras, porém normalmente mantendo um padrão básico
de aplicativos.

139
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

tivos e manuais para que o sistema fique cada vez mais amigável.
A esse conjunto de aplicativos mais o kernel dá-se o nome de distribuição Linux.
Algumas distribuições Linux são maiores que outras, dependendo da quantidade
de aplicativos e a finalidade a que se propõem. Existem desde distribuições que
cabem num disquete de 1.44 até distribuições que ocupam vários CD’s.
Cada uma delas tem seu público-alvo e finalidades específicas. As minidistribuições5
têm como objetivo, desde a recuperação de um sistema danificado até o monitora-
mento de uma rede de computadores.
Dentre as "grandes"6 distribuições podemos citar: Conectiva, Slackware, SuSE,
Debian, Red Hat e Corel Linux. O que diferencia uma distribuição de outra é
a maneira como são organizados e préconfigurados os aplicativos que ela con-
tém. Um exemplo: O Conectiva Linux tem a quase totalidade de seus aplicativos
traduzidos para as seguintes línguas: português, espanhol e inglês, tendo como
português sua base facilitando a integração com o usuário brasileiro. O que não
quer dizer que esses aplicativos não estejam disponíveis em inglês também.
Algumas distribuições incluem ferramentas de configuração7 que facilitam a vida
do administrador do sistema.

5. Distribuições que cabem em poucos disquetes.

6. Distribuições vendidas em CD’s

7. Como por exemplo o linuxconf do Conectiva Linux

140
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

Qual a melhor distribuição?

Muitos podem dizer que a distribuição W é melhor que a distribuição Y, (é claro


que essas pessoas utilizam a distribuição W). Não existe a melhor distribuição
e sim a distribuição que mais se adequa ao seu tipo de necessidade. A seguir
veremos como é a distribuição Conectiva Linux, as facilidades que ela traz para
o usuário e um pouco do que é a empresa Conectiva Inc.8

O Que é Conectiva Linux?

Agora que você já sabe o que é uma distribuição, podemos descrever com mais
detalhes a que se destina a distribuição Conectiva Linux, bem como fornecer
algumas informações sobre a empresa que a desenvolve e a mantém, a Conectiva.

A Conectiva Inc. é uma empresa que foi criada em 28 de agosto de 1995 com o
objetivo inicial de distribuir o sistema operacional Linux para o mercado brasileiro.
Sua primeira versão, o Conectiva Red Hat Linux Parolin foi distribuída em 1997.

8. http://www.conectiva.com.br

141
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

Uma das principais tarefas que a Conectiva vem desenvolvendo é a personal-


ização do sistema operacional Linux, para oferecer um produto que atenda ao
mercado brasileiro9, fornecendo, inclusive, uma maior compatibilidade com o
hardware do mercado em questão. Com isso, ela oferece uma linha de produtos
que cobrem desde o usuário leigo até grandes corporações.
Além do desenvolvimento contínuo de novas aplicações e de novas funcional-
idades que garantam maior segurança e estabilidade ao sistema, a Conectiva
procura sempre manter seus produtos atualizados disponíveis para o público10.
Podemos visualizar, na parte final deste guia, a descrição geral dos principais
pacotes que estão incluídos neste produto.
A Conectiva oferece também outros serviços que visam atender ao usuário e fa-
cilitar ainda mais o seu trabalho: ferramentas específicas para a implementação
de soluções; desenvolvimento de guias e livros sobre os mais variados assuntos
e para os mais variados níveis; possibilidade de desenvolvimento de soluções
personalizadas, através do suporte corporativo que a empresa oferece, além do
suporte telefônico e do suporte por email.
Com esta versão, a Conectiva pretende aumentar a quantidade e a qualidade de
sua distribuição, para atender a um número maior de usuários.

9. A maioria dos produtos da Conectiva já está sendo comercializado também em inglês e espan-
hol.

10. As atualizações do Conectiva Linux estão sempre disponíveis no site da Conectiva.

142
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

Conceitos Básicos de Utilização

Agora que já sabemos o que é Linux e o que é uma distribuição, teremos uma
parte conceitual básica que visa iniciar o usuário no mundo Linux.

O que é uma conta ?


Uma conta é a maneira com a qual você se identifica no sistema. É como se
fosse sua conta bancária, que tem número e senha. Só que no Linux, em vez
de utilizar uma conta numerada, como aquela do banco, você possui um nome
de entrada no sistema ou login, que pode ser alfanumérico11. E no lugar de uma
senha exclusivamente numérica, você tem a possibilidade de combinar todas as
teclas de seu teclado.12
Mas por que preciso de uma conta se somente eu utilizo a minha máquina ?
Esse sistema de contas e usuários já vem junto com o Linux desde a sua con-

11. Ou seja, você pode ter letras e números no seu login. Um exemplo seria aluno10.

12. É extremamente aconselhável que sua senha tenha mais de 4 caracteres e que possua letras e
números.

143
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

cepção. Vem do fato de ele ser um sistema operacional voltado para ambientes
em rede. Além do fator segurança, que garante que cada usuário faça somente
aquilo que tem permissão de fazer (e não danifique o sistema), temos o fator de
identificação que garante que só você alterará os seus documentos/arquivos.
Então, algum usuário deve controlar o sistema, certo ?
Sim, existe tal usuário e ele tem mais poderes que o usuário comum. A este
usuário chamamos de superusuário e seu login é root. A senha do superusuário
foi definida no processo de instalação. É importante não esquecer esta senha, pois
ela é necessária para fazer ajustes na instalação. Uma vez que o instalador ajusta
o ambiente inicial, é necessária a intervenção do superusuário na configuração
de detalhes que o instalador não prevê ou que necessitam ser modificados no
decorrer do tempo.
É de fundamental importância que não utilize esse usuário de maneira indiscrimi-
nada no seu dia-a-dia. A maior parte das coisas que você precisa fazer, seu usuário
tem permissão de fazê-lo. O superusuário deve ser utilizado somente para a con-
figuração do sistema e assuntos relativos à administração do mesmo. Utilizar um
sistema como superusuário diariamente pode ser catastrófico.13
Há pouco, mencionamos que seu usuário tem permissão. Vamos falar um pouco
mais sobre isto agora.

13. Você pode destruir seu sistema sem intenção; basta um erro de digitação.

144
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

Permissões de Acesso
No Linux existe o conceito de permissões de acesso. Como ele é voltado para
um ambiente multiusuário (rede), foram criadas permissões para que determina-
dos usuários tenham acesso somente àquilo para o qual podem ter acesso. Para
explicar melhor, faremos uma breve analogia aqui.
Imagine que você trabalha numa empresa e faz parte do departamento de pes-
soal da empresa. Todos os computadores dessa empresa estão interligados na
mesma rede. Sendo assim, caso não houvessem permissões de acesso, todos na
empresa, desde o funcionário que acabou de entrar na empresa até o presidente
da empresa, poderiam visualizar e até mesmo alterar os dados de qualquer depar-
tamento, fosse o departamento de pessoal, jurídico ou qualquer outro.
É fácil perceber que uma empresa dessas logo faliria, pois qualquer funcionário
poderia tomar "decisões de presidente", bastando para isso alterar os dados no
computador.
Por isso e por outras coisas, existem as permissões de acesso, que nada mais
são do que indicativos que dizem quem pode e quem não pode acessar - ler -
modificar - executar determinado arquivo.
É claro que existem situações nas quais não somente uma pessoa poderá/deverá
acessar determinados arquivos, mas, também, um grupo de pessoas.
Seguindo com o exemplo da empresa, todos os componentes do departamento
de pessoal devem poder notificar a contratação/demissão de um funcionário e
registrar essa situação nos arquivos de controle de pessoal, correto ?
Sendo assim, as permissões do arquivo de registros devem ser diferentes; não so-

145
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

mente um elemento terá acesso a esse arquivo e sim um grupo seleto de pessoas.
Esse conceito de grupos existe ativamente no Linux; como exemplos de grupos
que já vem predefinidos temos: adm, disk e wheel, dentre outros. O detalhe impor-
tante é que podemos criar novos grupos e alterar os já existentes, de maneira que
atendam à nossa necessidade específica. Quem deve manipular os integrantes dos
grupos é o superusuário. Somente ele tem acesso a essa tarefa. É conveniente que
o superusuário crie grupos para definir e permitir quais usuários poderão acessar
quais tipos de arquivo.
Assim como existem diferentes tipos de permissões para os arquivos, existem
diferentes tipos de arquivos existentes no Linux, cada um com sua finalidade
específica.
Os formatos mais comuns são: texto, executável14, arquivos de imagens, diretórios
e links simbólicos15.
Existem ainda arquivos especiais, que são associados a dispositivos. Como?
Isso mesmo, no Linux temos o seguinte conceito: "Tudo pode ser tratado como
se fosse um arquivo". Não se assuste, continue lendo e verá que é uma coisa
simples de ser entendida ...
Assim como os arquivos, a maior parte dos periféricos16 que você possui no seu
microcomputador permite as operações de leitura e/ou escrita. Por exemplo: uma
14. também chamado de arquivo binário.

15. Veremos melhor este tipo de arquivo assim como os outros no capítulo Linux Modo Texto.

16. Trataremos periférico quando for dispositivo físico (um hardware).

146
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

impressora. Exatamente! Quando você manda os dados para a impressora é como


se você estivesse escrevendo nela, certo ? No Linux funciona de maneira semel-
hante, apenas existe uma diferença, o conteúdo que você envia "diretamente para
a impressora" é escrito num "arquivo especial", que faz a ponte entre o computa-
dor e a impressora.
Esse sistema não existe somente para a impressora, mas para todos os dispositivos
que o Linux controla, isso inclui drive de disquete, CD-ROM e winchester, entre
outros.
Isso quer dizer que vou poder gravar CDs no meu leitor de CD?
Não, absolutamente não. O Linux não modifica o que o hardware do periférico
pode fazer! Ele utiliza as funcionalidades do dispositivo, portanto existirão dis-
positivos que só poderão ser lidos e outros que somente permitirão a escrita, assim
como haverá um terceiro grupo que permitirá ambas as operações (como é o caso
do seu disco rígido).
Não se preocupe com isso. Essa explicação tem uma finalidade que é esclare-
cer algumas das dúvidas mais freqüentes com relação aos dispositivos no Linux:
O que é montar/desmontar um dispositivo no Linux? Porque meu CD não sai
do drive quando eu aperto o botão de Eject? Para que eu preciso montar um
dispositivo? Todas essas dúvidas serão sanadas agora.
Montar um dispositivo nada mais é do que torná-lo disponível ao sistema. Agora
que você entende o porquê de explicar toda aquela história de "arquivos especi-
ais", pode entender como funciona esse tornar disponível ao sistema.
Quando montamos um dispositivo, seja ele um disquete, CD-ROM ou outro per-
iférico, é estabelecida uma “ligação” do dispositivo com o periférico especifi-

147
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

cado.
Por exemplo: quando montamos um CD-ROM, o kernel faz a comunicação com
o drive de CD e verifica se existe algum CD-ROM no drive e tenta reconhecer o
formato do CD que está lá. Caso ele reconheça o formato do CD será feita uma
“ligação” do periférico do dispositivo de CD-ROM com o dispositivo cdrom,
disponibilizando o conteúdo do CD no diretório especificado pelo comando de
montagem17. O mesmo acontece tanto para um drive de disquete quanto para um
drive de fita.
Agora vamos saber porque o CD não sai do drive quando você aperta o botão de
Eject.
O que acontece quando montamos um CD/disquete é que o kernel considera o
dispositivo como se estivesse sendo utilizado, até que seja desmontado.
Sendo assim, como o CD-ROM é controlado de maneira lógica18 você não con-
segue ejetá-lo sem antes desmontar o dispositivo, pois o Linux avisa que o sistema
ainda está usando o drive.
Por que motivo? É simples, basta imaginar a seguinte situação: você trabalha
numa empresa e todos compartilham o mesmo dispositivo, como uma fita por
exemplo, para armazenar os resultados de operações demoradíssimas. Inadver-
tidamente, um funcionário novo ejeta a fita ou o CD que estava sendo gravado
com os resultados das operações da semana inteira. Todos os dados se perdem
17. Veremos mais detalhes no capítulo Linux Modo Texto.

18. O drive de CD controla logicamente o ato de ejetar o CD. Não é como o drive de disquete que
tem um sistema mecânico para ejetar o disquete.

148
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

e você NÃO tem cópia reserva. Essa é uma situação que pode ocorrer em outros
sistemas operacionais que não têm esse tipo de atitude, mas num sistema como o
Linux isso não ocorreria.
O drive de disquete, por ter um meio mecânico que ejeta o disquete, não pode
ser controlado com tanta segurança, mas é deveras importante que não retire-
mos o disquete do drive enquanto ele estiver montado, pois dados importantes
poderão ser perdidos. Isso porque algumas operações de escrita são deixadas para
momentos nos quais o sistema operacional está "desocupado", pois o acesso ao
disquete/winchester demora uma eternidade do ponto de vista do processador.
No capítulo Linux Modo Texto, veremos como montar e desmontar dispositivos
manualmente, além de muitas outras coisa úteis no seu dia-a-dia com o Linux.
Mas nem só de modo texto vive o homem temos também o modo gráfico. É nesse
ambiente que iremos trabalhar na maior parte do tempo.

As Licenças no Mundo Linux

Antes de definirmos em quais licenças e condições o Conectiva Linux se encaixa,


daremos um visão geral das principais licenças que são utilizadas atualmente para
os softwares em geral.
As licenças no mundo da Informática podem ser divididas, de um modo geral,

149
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

em licenças de software proprietário e licenças de software livre. As licenças


em softwares proprietários são geralmente comerciais e não permitem a cópia,
modificação ou distribuição do software em questão.
O software livre é utilizado de um modo completamente diferente. Para que um
software seja livre, ele deve possuir os seguintes itens:

1. Liberdade para executar o software, seja qual for a sua finalidade;

2. Liberdade para acessar o código-fonte do programa e modificá-lo conforme sua ne-


cessidade;

3. Liberdade para fazer cópias e distribuí-las para quem desejar;

4. Liberdade para melhorar o programa e distribuir suas melhorias ao público, de modo


que elas fiquem disponíveis para a comunidade.

Com isso, já estamos definindo também qual o principal objetivo da Fundação


do Software Livre19: promover a disseminação do software livre no mundo da In-
formática, eliminar restrições de cópias e distribuição de programas, entre outros
pontos20.
As licenças de software livre podem ser divididas, de modo geral, em dois gru-
pos: licenças de documentação e licenças de software. A licença GNU GPL21
19. FSF ou Free Software Foundation.

20. Para mais informações, verifique o site da Free Software Foundation


(http://www.gnu.org/fsf/fsf.html).

150
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

é uma das mais conhecidas, e talvez uma das mais utilizadas como licença de
software. A licença GPL foi criada para garantir que cópias de softwares livres
possam ser distribuídas, alteradas ou utilizadas (na sua totalidade ou em parte)
por novos programas. Um outro exemplo de licença é a GNU FDL 22, que segue a
mesma linha da GPL, mas utilizada para a documentação. Existem muitas outras
licenças, e o escopo destas pode variar muito.
Este assunto é realmente muito extenso e abrange uma série de outras questões.
Se você deseja conhecer mais detalhes sobre as licenças, sobre software livre
ou sobre a Fundação do Software Livre, verifique a página do Projeto GNU
(http://www.gnu.org), que oferece uma descrição mais completa sobre os con-
ceitos desta seção. Nos apêndices, no final deste livro, você também poderá en-
contrar algumas licenças em sua íntegra.

21. GNU General Public License.

22. Free Documentation License

151
Capítulo 5. Conceitos de Utilização

152
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

À medida que os microcomputadores foram evoluindo, surgiu a necessidade da


criação de um sistema prático e de fácil acesso que facilitasse a vida do usuário.
Muitas vezes, decorar comandos e sintaxes pode confundir a cabeça do usuário.
Assim como temos vários tipos de pessoas, e diversos gostos, temos interfaces
gráficas que se adaptam mais ou menos ao seu gosto pessoal. Cada ambiente
possui um modo particular de gerenciar o seu ambiente, por isso, a partir de
agora, começaremos a ver algumas da diferentes interfaces gráficas presentes no
Conectiva Linux.

O Que é um Gerenciador de Janelas?

A principal função de um gerenciador de janelas é, como o próprio nome diz,


gerenciar a apresentação das janelas e fornecer métodos para controlar aplicações,
criar e acessar menus, e fornecer meios para que o usuário possa personalizar o
seu ambiente.
Mas, como é feito o relacionamento com o sistema? No Linux, este relaciona-

153
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

mento é feito pelo Servidor de Janelas X 1 ou simplesmente X. Seu objetivo é


fornecer acesso aos dispositivos existentes em seu computador (mouse, teclado)
e fornecer um ambiente agradável para a manipulação de aplicações, através de
componentes chamados Janelas.
Porém, não confunda estes dois conceitos: o servidor de janelas possui recur-
sos para implementar as aplicações em forma de janelas e formar um ambiente
agradável para o usuário; já o gerenciador de janelas vai fornecer métodos para
que o usuário possa modificar o tamanho das janelas, o papel de parede, enfim, o
layout da interface gráfica.
Mostraremos agora como iniciar uma interface gráfica. Após a instalação do sis-
tema será mostrada uma tela, como na Figura 6-1. Esta tela mostra o KDM2,
sendo que através do botão Tipo de Sessão você poderá selecionar uma inter-
face gráfica. É possível também executar uma interface gráfica através da linha
de comando; os comandos para cada uma das interfaces serão mostrados nas re-
spectivas seções.

1. X-Window

2. K Desktop Manager

154
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-1. Gerenciador de Interfaces Gráficas - KDM

KDE
Nesta seção examinaremos o gerenciador de janelas KDE (K Desktop Environ-
ment) que é um muito poderoso, intuitivo, fácil de utilizar e que possui inúmeros
recursos gráficos, funcionalidades e facilidades para o usuário, além de uma vasta
gama de aplicativos escritos para ele.
Agora, a tendência é que cresça mais ainda essa gama de aplicativos, além da

155
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

distribuição do KDE, pelo simples motivo de que a biblioteca3 na qual se baseia


o KDE foi liberada sob a licença GPL4, que permite a livre divulgação do código
fonte.
Com o tempo o KDE foi crescendo e incorporarando mais e mais facilidades e
funcionalidades para o usuário final. Devido a isto, é recomendado que se tenha
uma máquina mais robusta que a utilizada para executar outros gerenciadores
mais leves5.
Vejamos agora como iniciar o KDE. Estando no modo texto, e sem utilizar nen-
hum ambiente gráfico, basta digitar: kde. Estando no kdm (login gráfico), você
deve selecionar KDE no Tipo de Seção.

Interface do KDE
Nosso objetivo nesta seção é adquirir mais familiaridade com o ambiente do KDE
e tirar mais proveito de suas características. A seguir, na Figura 6-2 temos a janela
do ambiente inicial do KDE.

3. Qt.

4. Veja detalhes da licença no final deste guia.

5. Como, por exemplo, o Window Maker.

156
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-2. Interface do KDE


157
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

A Área de Trabalho do KDE

Este pode ser mudado de acordo com a vontade do usuário. É onde se encontram
os ícones que ficam na Área de Trabalho. Note os ícones de acesso ao seu diretório
home e à Lixeira.

A Barra de Ferramentas (ou Painel)

Está localizada na parte inferior da janela e é utilizada para gerenciar a sua seção
do KDE. Ela possui menus que permitem o gerenciamento da Área de Trabalho6
em que você está e dos aplicativos que estão sendo executados; permitindo que você
alterne entre eles, além de outros comandos.

Vejamos agora o estilo de uma janela do KDE e a finalidade dos botões na janela.
Observe a Figura 6-3.

6. Desktop.

158
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-3. Aparência do Estilo de Janela do KDE

Usaremos a janela do editor de texto avançado apenas como ilustração, não im-
porta qual aplicativo você esteja utilizando. A aparência pode ser modificada
utilizando-se o Centro de Controle, que veremos mais a frente. Observando a
parte superior da janela, você pode notar que temos vários botões que executam
determinadas ações. Começando da esquerda para a direita, temos o botão com
um x que fecha a janela. Seguindo, temos a barra de título da janela onde fica o
nome da aplicação que está sendo executada. Dois cliques com o botão direito na
barra de título da janela fazem com que ela enrole/desenrole, ficando apenas do
tamanho da barra de título. Continuando, temos um botão com um círculo que,

159
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

quando pressionado, faz com que a aplicação fique visível em todos os desktops
(Áreas de Trabalho). O próximo botão é o botão que minimiza a janela colocando-
a no painel 7. O último botão da janela é o botão que maximiza a janela fazendo
com que ela ocupe toda a tela. Quando a janela estiver maximizada este botão fi-
cará como uma flecha inclinada para baixo. Observando a parte inferior da janela
você pode ver que existe uma área diferenciada na qual a janela poderá ser redi-
mensionada usando-se o mouse, apenas clicando na borda inferior. Agora que já
vimos a estrutura de uma janela, vejamos os menus do KDE.
Comecemos com o menu acionado pelo botão direito do mouse, na opção Habil-
itar menu de ambiente, que te permite executar uma grande gama de comandos,
muitos deles referentes às janelas da Área de Trabalho corrente. Este menu é
menu uma alternativa visível, quando não temos a possibilidade de clicar com o
botão direito do mouse sobre o fundo da Área de Trabalho. As opções que apare-
cem nestes dois menus são idênticas, apenas com o nome modificado levemente.
Iniciemos a descrição dos componentes deste(s) menu(s). Podemos observar o
menu acionado pelo botão direito do mouse na Figura 6-4.

7. Veja mais adiante o que é o painel do KDE e como configurá-lo.

160
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-4. Menu da Área de Trabalho do KDE

Dentro do Menu Arquivo temos as seguintes opções:

Executar Comando

Executa um comando. Pede que você digite o comando a ser executado. Detalhe:
guarda um histórico dos comandos digitados.

Bloquear a Tela

Bloqueia a tela com a proteção de tela padrão. No retorno pede a senha do usuário

161
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

para desbloquear a tela.

Sair

Termina a sessão corrente do KDE.

Dentro do Menu Novo temos as seguintes opções:

Diretório

Cria um novo diretório com o nome que você escolher, abaixo do diretório Desktop
que é criado no seu diretório home (/home/usuario/Desktop/diretorio_novo).

Arquivo HTML

Cria um novo arquivo HTML vazio e coloca-o no diretório Desktop.

Arquivo-texto

Cria um novo arquivo texto vazio e coloca-o no diretório Desktop.

Dispositivo de CD-ROM

Cria um novo ícone na área de trabalho para acessar o CD-ROM. Pede que você
especifique o dispositivo do CD-ROM e o diretório onde o conteúdo do CD estará

162
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

disponibilizado. Monta o CD automaticamente quando o ícone é selecionado.

Dispositivo de disquete

Cria um novo ícone na área de trabalho para acessar o drive de disquete. Pede que
você especifique o dispositivo do disquete e o diretório onde o conteúdo dele estará
disponibilizado. Monta o disquete automaticamente quando o ícone é selecionado.

Aplicativo

Cria um novo ícone que executa um aplicativo, que é especificado na criação do


ícone de aplicação.

Endereço Internet (URL)

Cria um ícone associado a um endereço na Internet. Quando você clica nesse ícone
o endereço associado é aberto no Konqueror Web Browser.

Dentro do Menu Favoritos temos as seguintes opções:

Editar Favoritos

Permite que você edite e organize os seus favoritos.

163
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Favoritos do Netscape

Mostra o menu de Bookmarks do Netscape.

Barra de Ferramenta de Favoritos

Barra de Ferramenta de seus links Favoritos. Arraste seus links favoritos aqui para
acessá-los rapidamente.

Dentro do Menu Área de Trabalho temos as seguintes opções:

Janelas Ordenadas

Ordena as janelas visualmente.

Janelas em Cascata

Organiza as janelas como numa cascata, deixando somente a barra de título das
janelas sobrepostas aparecendo.

Alinhar Ícones

Alinha os ícones da área de trabalho de maneira que não fiquem sobrepostos.

164
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Organizar Ícones

Organiza os ícones da área de trabalho de maneira que fiquem dispostos em linha na


vertical.

Configurar fundo...

Permite a configuração do fundo da área de trabalho.

Configurar área de trabalho...

Abre uma janela que dá opção para configurar detalhes da sua área de trabalho,
aparência, bem como os cliques do mouse, além da maneira como os ícones são
organizados com o comando Organizar Ícones.

Desligar menu de Ambiente

Retira o menu suspenso do topo da janela.

Dentro do Menu Janelas temos as seguintes opções:

Ambiente 1-4

Dentro destes itens abre-se um menu com todos os aplicativos abertos nas áreas de
trabalho ativas.

165
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Dentro do Menu Ajuda temos as seguintes opções:

Conteúdo

Ao clicar nesse menu surgirá uma janela com o Web Browser Konqueror exibindo o
conteúdo de ajuda do KDE.

Relatório de Bugs

Esse item é utilizado para enviar um relatório de erro que possa ocorrer no KDE
e seus aplicativos. Quando se preenche este relatório, é enviado um email para o
mantenedor do aplicativo.

Sobre o KDE

Exibe informações sobre o KDE, como reportar erros na Internet e também como se
juntar ao time de desenvolvedores do KDE.

Após a descrição destes de menus, vamos continuar com a descrição da barra


de ferramentas que fica na parte inferior da janela. Essa barra contém botões
que acessam os comandos e aplicativos mais usados no KDE. Relembremos essa
barra de menus na Figura 6-5.

166
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-5. Barra de Ferramentas do KDE

Vejamos o conteúdo do menu K, que é o primeiro ícone que surge na barra de


ferramentas.

Editores

Temos aqui os ícones referentes a editores de texto.

Gráficos

Aplicativos gráficos para Linux, incluindo capturadores de tela, visualizadores de


fax, gerador de fractais e visualizadores de imagens, dentre outros.

Internet

Aplicativos utilizados para se conectar à Internet, navegar (browser), leitura de emails


e bate-papo.

Multimídia

Programas utilizados para tocar CD, arquivos midi, além de um mixer.

167
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Escritório

Neste menu você encontra os aplicativos do Koffice, incluindo um editor de textos,


planilha eletrônica e gerador de apresentações, além de programas para desenho.

Preferências

Configurações personalizadas do KDE.

Sistema

Integração do KDE com o sistema, aplicativos que fornecem dados sobre o sistema
do usuário, tanto máquina como sobre o KDE, permitindo efetuar configurações
nesses elementos.

Brinquedos

Aqui você pode encontrar as dicas do Kandalf.

Utilitários

Programas simples mas que ajudam bastante no dia-a-dia, como, por exemplo, um
armazenador da área de transferência e um livro de endereços.

168
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Ajuda

Ajuda do KDE em formato HTML. É aberta pelo Konqueror, que é um Web Browser
do KDE.

Centro de Controle

Aplicativo de configuração do KDE. Agrupa informações dos menus Preferências


e Sistema, permitindo um melhor controle sobre o gerenciador de Janelas.

Diretório do Usuário

Abre o gerenciador de Arquivos (Konqueror) no diretório home do usuário.

Procurar Arquivos

Aplicativo que procura por arquivos no seu disco rígido.

Favoritos

Um menu para acesso rápido aos seus favoritos.

Documentos recentes

Exibe uma lista com os últimos documentos abertos por aplicativos do KDE, como,
por exemplo, o editor avançado.

169
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Navegador Instantâneo

Abre uma estrutura de menus com os diretórios de seu sistema de arquivos e fornece
a opção de abrir um terminal num diretório.

Executar

Executa um comando digitado pelo usuário. Guarda um histórico dos comandos


digitados anteriormente.

Menu do Painel

Permite que você configure a barra de ferramentas, suas propriedades e seus aplica-
tivos, além do tamanho dos ícones.

Sobre o KDE

Exibe informações sobre o KDE.

Bloquear a tela

Trava a janela do KDE com a proteção de tela atual, pedindo a senha do usuário para
liberar a janela.

170
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Sair

Sai do KDE perguntando se deseja salvar as configurações feitas.

Assim finalizamos a explanação rápida sobre o menu mais extenso do KDE, que
é o menu K. Vejamos agora o ícone que contém os aplicativos que estão atual-
mente sendo executados. Na Figura 6-6 temos um exemplo de como esse ícone
se comporta, oferecendo acesso rápido a todos os aplicativos que estão sendo
executados atualmente no KDE.

Figura 6-6. Ícone de Áreas de Trabalho do KDE

Basta que você selecione o aplicativo que deseja e será levado diretamente até
ele. Essa propriedade pode ser acessada também na barra de menu superior no
item Janelas.
Ao clicar no botão Diretório do Usuário será aberto o gerenciador de arquivos
(Konqueror) diretamente no diretório do usuário. O ícone com uma minijanela e
um prompt dentro inicia um terminal modo texto.
Temos ainda o ícone do Centro de Controle do KDE, onde são configuradas suas
preferências no KDE. Ao lado do ícone do Centro de Controle temos quatro
ícones que representam as Áreas de trabalho dentro do KDE.

171
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Podemos alternar entre as Áreas de Trabalho no KDE com a seguinte combinação


de teclas: Ctrl-Tab para ir à próxima Área de Trabalho. Utilizando Ctrl-Shift-Tab
retornamos à área de trabalho anterior.

Você pode organizar melhor seus aplicativos utilizando essas áreas de trabalho.
Ao lado dos ícones de seleção das Áreas de Trabalho temos o local onde se lo-
calizam os aplicativos que estão ativos na área de trabalho corrente. Para alternar
entre esses aplicativos utilize as teclas Alt-Tab repetidas vezes.
Continuando na barra de tarefas, temos o gerenciador da área de transferência
e a data. Vamos conhecer na seqüência o Centro de Controle, no qual iremos
configurar nossas preferências no KDE.

Centro de Controle KDE


Ao iniciarmos o Centro de Controle, surge a janela da Figura 6-7.

172
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-7. Centro de Controle KDE

173
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Esta janela nos mostra as seguintes informações: versão, usuário, nome da máquina,
sistema, release e o tipo da máquina na qual está sendo executado o KDE. Obser-
vando a janela, vemos que na parte esquerda temos várias opções de configura-
ção.
Veremos agora os menus mais importantes dessa árvore de opções.

Aparência e Comportamento

Nesse item você pode configurar o seu ambiente de trabalho e a barra de


tarefas dentre outros; nas opções a seguir:

Ambiente de Trabalho

Nesta opção você poderá configurar seu ambiente de trabalho, quantos


ambientes virtuais irá ter, os nomes deles. Poderá também configurar
o tipo de borda que deseja nas janelas e o tamanho dessa borda. Este
recurso é muito útil quando se trabalha com resoluções de vídeo mais
altas, o que torna a borda da janela menor. Ainda neste item, você poderá
configurar o seu fundo de tela (papel de parede) que pode ser comum a
todos os ambientes virtuais ou específico para cada um deles, ainda,
se deseja uma imagem de fundo de tela ou efeitos de cor. Você pode
obter uma mistura desses dois elementos utilizando a opção Avançado
presente na opção Fundo de Tela.
Também neste item temos na opção Geral como configurar o alinhamento

174
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

dos ícones na área de trabalho, o tipo da exibição dos arquivos dentro


do diretório Desktop, se habilitamos ou não o menu suspenso na área de
trabalho. Ainda as opções de configurar o que cada botão do mouse fará
quando clicar na área de trabalho. A localização do diretório Desktop
e da lixeira. Mais uma opção nos acompanha, onde podemos alterar o
tamanho da fonte e o nome da fonte padrão, além das cores de texto
normal e fundo do texto.

Comportamento das Janelas

Nesta opção você poderá alterar detalhes sobre as janelas; por exemplo,
se o KDE deve mostrar o conteúdo enquanto move e enquanto redimen-
siona as janelas. Assim como a política de posicionamento das janelas.
Em se tratando de janelas, temos também a opção de determinar como
deverá ser o foco do mouse; se precisaremos clicar na janela para que
ela receba o foco ou se apenas devemos posicionar o mouse sobre a
janela para que ela fique ativa. Mais opções referentes ao mouse podem
ser acessadas a partir da opção Comportamento do Mouse, como,
por exemplo, qual ação cada botão do mouse executará quando sobre a
barra de títulos e moldura, sobre a janela mais interna inativa e ainda
sobre uma combinação das opções anteriores.

Cores

Nesta opção, você poderá alterar a configuração de cores do KDE, po-


dendo especificar quais cores quer para cada item do ambiente, ou então
escolher uma configuração predeterminada.

175
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Fontes

Aqui você poderá escolher as fontes que estarão presentes nos ícones,
barras de ferramentas, menus, títulos das janelas e em geral.

Notificações do Sistema

Nesta opção você poderá configurar como serão feitas as notificações


das ações do sistema KDE, como, por exemplo, colocar um som qual-
quer quando o KDE está sendo finalizado, dentre outras opções. Você
tanto pode configurar opções do Gerenciador de Janelas KDE como ex-
ibir uma caixa de mensagens quando uma nova janela aparece, ou ainda
registrar num arquivo as ações especificadas, quando estas ocorrerem.

Painel

Aqui você pode configurar a aparência do painel, ou como chamamos


até agora, sua barra de ferramentas; veja a Figura 6-8.

176
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-8. Centro de Controle KDE- Configuração do Painel

177
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Na aba Geral você configura o tamanho, a localização, se o painel irá se


auto-ocultar e após quanto tempo isto deverá ocorrer, além de configu-
rar os botões de ocultar o painel e o aplicativo que será iniciado quando
iniciar o terminal. Na aba Aparência/Funcionamento você configura
os efeitos de animação e tema de fundo do painel.
Você pode especificar o número máximo de entradas no menu do Navegador
Rápido através da aba Menus, além de especificar características do
menu K. Na aba Botões você configura a cor de fundo dos botões do
painel.
Finalizando, na última aba (Miniaplicativos) você pode especificar quais
miniaplicativos são confiáveis ou não.

Protetores de Tela

Nesta opção podemos configurar qual protetor de tela desejamos e qual


o tempo de inatividade necessário para ativá-lo.

Temas

Dentro da opção Estilo você configura o estilo de ambiente que deseja.


Você pode alternar entre eles até achar uma que agrade. O mesmo ocorre
na opção Ícone, onde você pode selecionar o tipo de ícones que mais
lhe agradar.

178
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Ícones

Neste item você pode definir quais tipos de efeitos deseja quando o ícone
se encontra: ativo, desabilitado ou no padrão.

Personalização

Dentro desse item você tem a possibilidade de alterar as opções de acessi-


bilidade, como a demora na digitação das teclas, as opções de criptografia
ou quais tipos de criptografia devem estar ativos. Configura também o layout
do teclado, seus dados de email, o país e idioma onde se encontra, além de
como devem ser ecoados os caracteres quando se digita a senha. Veja a tela
de personalização do país na Figura 6-9.

179
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-9. Centro de Controle KDE - Personalização

Vejamos a descrição de cada item agora:

180
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Acessibilidade

Dentro desse item você poderá configurar detalhes de acesso visual e


auditivo. Na aba Campainha você pode modificar as configurações da
campainha, deixando-a como visível e audível, de acordo com sua ne-
cessidade. Na aba teclado você tem a possibilidade de modificar a ve-
locidade de pressionamento das teclas, quanto tempo a tecla deve ser
pressionada para que um caractere seja ecoado na tela; temos ainda a
aba Mouse que nos possibilita movimentar o mouse utilizando as teclas
do teclado numérico.

Criptografia

Dentro desta opção você pode especificar os protocolos de criptografia


que desejar ativos.

Disposição do Teclado

Aqui você configura o seu modelo de teclado e a disposição das teclas


que mais se ajusta ao seu teclado.

E-mail

Dentro desta opção você irá configurar seus dados pessoais de email,
bem como dados dos servidores de entrada (POP) e saída (SMTP) e o
nome de seu cliente de email favorito.

181
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

País e Idioma

Aqui você informará país, idioma e conjunto de caracteres que deseja


utilizar; também como deseja que sejam formatados os números, a moeda,
além de data e hora dentro do KDE.

Senhas

Esta opção permite que você especifique como quer que seja ecoada a
senha na tela quando digitá-la. Permite também lembrar as senhas por
um tempo predeterminado.

Sistema

Nesta opção você pode configurar a data e hora do sistema (caso você tenha
entrado como superusuário). Você também poderá alterar o fuso horário a
qual pertence.

182
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Konqueror
Nesta seção estudaremos o Konqueror, que é um aplicativo muito versátil, pois
incorpora as funções de navegador Internet e gerenciador de arquivos, dentre ou-
tras. Veja a aparência do Konqueror na Figura 6-10.

Figura 6-10. Konqueror

183
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Observe que nos encontramos no diretório raiz do sistema, como indica a seleção
no lado esquerdo da janela. Agora iremos nos familiarizar com o Konqueror,
utilizando-o para criar alguns diretórios e movimentar alguns arquivos.
Inicialmente, clique no diretório tmp e com o botão direito do mouse em Criar
novo→Diretório, e a seguir indique o nome do diretório que iremos criar: Teste.
Note que o Linux diferencia maiúsculas de minúsculas. Surgirá então o ícone
do diretório Teste no painel direito do Konqueror. Clique nesse ícone para entrar
no diretório. Quando você criou o diretório Teste deve ter notado que pode criar
arquivos nesse menu também. Os arquivos que são criados dessa maneira não
tem conteúdo algum.
Clicando com o botão direito do mouse por sobre o novo diretório, crie um ar-
quivo texto, de maneira semelhante à utilizada para criar um novo diretório. Uti-
lize o nome padrão de arquivo para a criação deste nosso arquivo. Ao clicar com o
botão direito por sobre o ícone do arquivo texto, observe que surge a opção Abrir
Com para editar o arquivo recém-criado. Experimente editar o arquivo com um ed-
itor qualquer e em seguida clicar novamente no ícone do arquivo texto que você
editou. Pronto! Você visualiza seu arquivo texto dentro do próprio Konqueror sem
dificuldade nenhuma.

Para visualizar algum tipo de arquivo conhecido, basta clicar sobre o ícone do ar-
quivo. Para configurar os tipos de arquivos conhecidos você deve acessar a opção
Navegação de Arquivos+Associações de Arquivos, dentro do Centro de Controle do
KDE.

Vejamos mais algumas funcionalidades do Konqueror, criando mais um diretório

184
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

dentro de Teste com o nome de segundo, que indica o segundo nível dentro de
nossa árvore de diretórios. Note que, assim que é terminado o comando aparece
o ícone do nosso diretório. Agora clique com o botão esquerdo do mouse sobre o
arquivo texto e arraste até o ícone do diretório segundo e veja que surge um menu
perguntando o que deseja fazer com o arquivo texto, se você deseja copiar, mover
ou criar um link para o arquivo dentro do diretório segundo. Você pode utilizar
esse recurso para os diretórios que estão localizados na árvore de diretórios, no
painel da esquerda.
Agora que já sabemos algumas das opções que temos no Koqueror, vejamos os
menus que nos fornecem mais algumas funcionalidades na Figura 6-11.

Figura 6-11. Menus superiores do Konqueror

Nesta imagem observa-se o menu superior do Konqueror, onde no menu Local-


ização, podemos informar uma nova localização a ser aberta, abrir uma nova
janela com o conteúdo atual do Konqueror, duplicar a janela e sair do konqueror.
No menu Editar podemos desfazer a última ação efetuada, copiar e colar arquivos
da área de transferência, criar novos arquivos, modificar a seleção dos arquivos do
painel, etc. No menu Ver temos, dentre outras opções, modificar o modo de visão,
recarregar o conteúdo dos painéis e atribuir uma imagem de fundo ao painel. No
menus Ferramentas temos opção de abrir um terminal texto no diretório atual,

185
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

executar um comando e procurar um arquivo.


É no menu Preferências→Configurar que configuramos os detalhes de geren-
ciador de arquivos e navegador do Konqueror.
Na barra de ferramentas do Konqueror observamos os botões de movimentação,
que nos permite subir, avançar e retroceder um ou mais níveis dentro da nossa
navegação. Encontramos também o botão que nos faz voltar ao diretório de origem,
os botões de Recarregar, Recortar, Copiar, Colar, Imprimir, Parar e por fim,
os botões de visualização dos arquivos como Ícones Grandes, Multicoluna,
Árvore, Lista Detalhada e simples Texto.
Abaixo desta barra de ferramentas, temos a barra de Localização, que nos indica
onde nos encontramos. Observe a notação desta barra. É uma notação semelhante
à utilizada num navegador Internet. Isso ocorre porque o Konqueror é um nave-
gador também. Você pode informar a localização de um site na Internet na barra
de localização e, caso esteja conectado, o Konqueror irá mostrar esta página. Ou
seja, você tem um gerenciador de arquivos que é também um navegador. Não pre-
cisa mais ter os dois abertos para modificar seus arquivos e navegar na Internet.
Basta abrir duas janelas do Konqueror e manipular seus arquivos, enquanto na
outra janela navega na Internet. Você pode também acessar arquivos num servi-
dor remoto (FTP) apenas informando a localização dele na barra de localização.
A grande vantagem aqui é que você pode clicar num arquivo que esteja no servi-
dor remoto e simplesmente arrastá-lo para um diretório dentro de sua máquina e
especificar a cópia sem dificuldade nenhuma como podemos ver na Figura 6-12.

186
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-12. Acessando o Servidor FTP Através do Konqueror

187
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Window Maker
O Window Maker é um gerenciador de janelas leve e versátil, com muitas fun-
cionalidades que fazem dele um ambiente de trabalho muito prático. Sua interface
é única, diferente das outras que serão mostradas, mas nem por isso ele deixa de
ser muito interessante. Por ser um ambiente menos carregado e sem muitos de-
talhes gráficos, existe a possibilidade de que um hardware com menos recursos
possa executá-lo sem problemas.
Apesar de ser uma interface diferente das tantas que existem, basta apenas um
pouco de treinamento para você notar que o Window Maker possui muitas opções
interessantes. Ele é um ambiente de fácil adaptação, pois seus menus e ícones
ajudam na realização das tarefas, e os atalhos através do teclado facilitam seu
uso. Dentre suas características podemos citar:

• Possui suporte a vários idiomas;

• A criação de ícones para aplicações pode ser feita através de funcionalidades do tipo
“arrastar e soltar”;

• Pode-se trabalhar com múltiplas áreas de trabalho;

• Existe a interação com aplicações de outras interfaces gráficas;

• Pode servir de gerenciador de janelas para outras interfaces gráficas, como por exemplo
para o GNOME.

Para iniciar o Window Maker, selecione-o no KDM através do botão Tipo de

188
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Sessão, ou você pode executá-lo através da linha de comando digitando startx.


Note que este comando pode inicializar também outras interfaces gráficas. Ver-
ifique a a seção Outros Gerenciadores do Conectiva Linux para ver como ini-
cializar outras interfaces através deste comando.

Interface do Window Maker


A interface inicial do Window Maker está sendo mostrada na Figura 6-13. Este é
um exemplo de ambiente, que pode ser modificado do jeito que se deseja.
As laterais esquerda e direita da área de trabalho contêm os ícones com os aplica-
tivos mais conhecidos e utilizados por um usuário. Cada um destes aplicativos vai
ser descrito com mais detalhes ao longo do guia. Para descobrir qual aplicação
o ícone está representando, basta colocar o mouse sobre o ícone e visualizar o
nome da aplicação.
Chamamos a área central da tela de área de trabalho. Através dela é possível
acessar os menus e manipular os programas. Pode-se personalizá-la modificando
o papel de parede, incluindo ícones, entre outras tarefas.

189
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

190
Figura 6-13. Interface do Window Maker
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

A área vertical à direita da área de trabalho é conhecida como dock, sinalizada


pelo ícone que está mostrado na Figura 6-14. Se você desejar, poderá retirar
ícones desta área, bastando apenas arrastá-los e soltá-los para a área de trabalho.

Figura 6-14. Ícone Dock

Para colocar uma aplicação em forma de ícone você deve primeiramente executá-
la8, e em seguida, arrastar o ícone da aplicação (também chamado de minijanela)
até a área do dock. As minijanelas geralmente são criadas na área inferior da tela.
Com isso, a aplicação pode ser executada diretamente, através de um clique duplo
sobre o ícone.
A forma dos ícones também pode ser modificada. Para isso, você deve clicar com
o botão direito do mouse sobre o ícone e acionar o item Configurações. Através
dele, você pode configurar o caminho ou linha de comando da aplicação, e pode
também modificar a imagem do ícone.
A área à esquerda é chamada de Clip, representada pelo ícone que pode ser visto
na Figura 6-15.

8. Pode-se executar um aplicação através do Menu de Aplicações, ou através da linha de comando


em um terminal.

191
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-15. Ícone Clip

Através deste ícone você pode alternar entre as diversas áreas de trabalho virtuais.
Isto pode ser feito através das flechas que estão localizadas na ponta superior
direita e inferior esquerda do ícone. Para acionar o menu de opções, clique sobre
o ícone com o botão direito do mouse. Observe a Figura 6-16.

Figura 6-16. Menu de Opções do Ícone Clip

Observe que algumas opções presentes no menu mostrado na Figura 6-16 estão
inativas. Elas estão marcadas com a cor cinza.

192
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Você pode criar outras áreas de trabalho, mover as aplicações para as outras áreas,
renomear os ambientes, colocar papéis de parede diferentes em cada uma das
áreas de trabalho, enfim, pode trabalhar simultaneamente com várias áreas de
trabalho.

Para mover de uma área de trabalho para outra, tecle Ctrl-Alt-→ para avançar e
Ctrl-Alt-← para retornar.

A Área de Trabalho do Window Maker

O Menu de Aplicações

Um dos modos de acessar aplicações no Window Maker é através do Menu de


Aplicações. Para acioná-lo, basta clicar com o botão direito do mouse sobre a
área de trabalho. Observe a Figura 6-17.

193
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-17. Menu de Aplicações do Window Maker

Você pode também acessar este menu através da tecla F12. Através do Menu de
Aplicações é possível acessar praticamente todas as funcionalidades do sistema.
Segue abaixo uma explicação rápida de todas as opções presentes neste menu:

• Informações: exibe informações gerais do sistema como informações legais e lista de


processos, entre outras.

• XTerm: ao clicar neste item uma janela de terminal será executada.

• Programas: mostra uma listagem de programas que podem ser executados direta-
mente pelo menu.

• Áreas de Trabalho: fornece opções para você trabalhar com múltiplas áreas de tra-
balho.

• Seleção: esse menu auxilia você a mandar emails ou navegar, fazendo uma seleção
prévia da URL ou do email desejado. Para emails é utilizado o leitor pine, que está

194
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

presente no CD 1 (para instalá-lo, dirija-se ao a seção Gerenciamento de Pacotes RPM


Capítulo 3), e para URLs é utilizado o navegador Netscape. Se você desejar enviar um
email, por exemplo, selecione o endereço eletrônico (com o mouse) e dirija-se à opção
eMail Para. Agora basta você utilizar o cliente de email. O endereço selecionado deve
estar escrito no formato texto.

• Área de Trabalho: mostra opções para você trabalhar com sua área de trabalho atual
como atualizar a área de trabalho, travar, mostrar todos os aplicativos em execução,
entre outras opções.

Se em algum momento você precisar deixar o seu computador existe a possibili-


dade da colocação de um protetor de tela. Para isso acesse este submenu (Área
de trabalho) na opção Travar, e após retornar, digite a sua senha de acesso. As-
sim, você pode deixar o seu trabalho em segurança. Para trocar de proteção de
tela, digite xscreensaver na linha de comando e utilize este aplicativo.

• Aparência: trabalha com a aparência da área de trabalho. Através desta opção é pos-
sível modificar ícones, papéis de parede e outros itens do layout da área de trabalho.

Para modificar o papel de parede de sua área de trabalho basta clicar na opção
Aparência→Temas→Papéis de Parede no Menu de Aplicações, e escolha o papel
de parede que desejar.

195
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

• Sair: através deste menu você pode sair do gerenciador de janelas, ou também alternar
para outro de sua preferência.

No submenu Sair existem duas opções que parecem iguais: Sair e Terminar
Sessão. Existe uma sutil diferença entre elas: a primeira opção indica que ape-
nas o gerenciador de janelas será finalizado, enquanto que a segunda finaliza o
gerenciador de janelas, todas as aplicações em execução e o servidor de janelas
X.
Do mesmo modo que é possível executar aplicativos através do Menu de Apli-
cações, você pode também utilizar os ícones das aplicações que estão na área do
dock, bem como utilizar a linha de comando, abrindo um terminal.

Para verificar quais aplicativos estão em execução atualmente no ambiente, tecle


F11 ou clique com o botão do meio do mouse sob a área de trabalho. Com isso,
você pode visualizar quais janelas estão ativas e também acessar tais aplicativos.

Trabalhando com Janelas no Window Maker

Cada interface gráfica possui um modo diferente de manipular janelas. O Win-


dow Maker possui muitas funcionalidades em relação à manipulação de janelas;

196
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

iniciaremos esta explicação fornecendo uma descrição geral sobre o formato de


uma janela.
Podemos ver que a janela é composta pelos seguintes itens:

• Barra de Título: barra localizada no topo da aplicação; no seu canto direito está local-
izado o botão de encerramento da aplicação e no seu canto esquerdo está localizado o
botão de minimização.

• Barra de Redimensionamento: localizada na parte inferior da janela. Ela pode ser divi-
dida em três partes, onde a parte esquerda trabalha com o redimensionamento horizon-
tal, a parte central que trabalha com o redimensionamento vertical e a parte direita da
barra pode redimensionar a janela de qualquer modo.

• Área do Programa: é a aplicação propriamente dita.

É possível personalizar a janela do modo que se queira. Para isso, clique com o
botão direito do mouse sobre a barra de título. Será exibido um menu semelhante
ao da Figura 6-18.

197
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-18. Menu de Comandos de uma Janela no Window Maker

Através deste menu você pode fazer todas as operações possíveis com a janela.
Estas opções também podem ser executadas de outros modos. Por exemplo, para
fechar uma janela você pode clicar no menu de comandos, na opção Fechar, ou
clicar no botão no formato de “x”, no canto superior direito da janela. O menu de
comandos de uma janela também pode ser acionado através das teclas Ctrl-ESC.

Temas do Window Maker

Tema (ou estilo) é um conjunto de imagens e definições de cores que formam


uma configuração especial para o ambiente de trabalho. O Window Maker aceita
vários formatos de imagens (jpeg, tiff, xpm). Para instalar um tema, execute o
seguinte comando em um terminal X:

198
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

tar -zxvf tema.tar.gz -C ~/GNUstep/Library/WindowMaker/Themes

Existem vários temas disponíveis no menu de aplicações em Aparência→Temas.


Escolha um deles e dê um clique duplo que você poderá visualizá-lo. Você pode
obter mais temas interessantes através da página http://www.themes.org. Basta
você escolher seu tema, salvá-lo no diretório ~/GNUstep/Library/WindowMaker/Themes
e executar o comando citado acima. Os temas também podem ser instalados
através do aplicativo wmakerconf, que será visto na seção O Configurador de
Ambiente Wmakerconf .

O Configurador de Ambiente Wmakerconf

O Wmakerconf é um programa utilizado para configurar o seu ambiente no Win-


dow Maker e interagir com o mesmo. Sua interface mostra as principais opções
de uma forma clara, como está sendo exibido na Figura 6-19.

Figura 6-19. Interface do Wmakerconf

199
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

No início da janela encontramos dois menus. O menu Arquivo possui opções


para a manipulação de arquivos e o menu Temas serve para obter ou atualizar
temas utilizando as opções de sites disponíveis.
A seguir temos uma barra contendo cinco botões, sendo que os mais relevantes
são os botões Sair do wmakerconf, que finaliza a aplicação, Salvar arquivo do
Window Maker, que deve ser pressionado antes de sair da aplicação sempre que
se deseja aplicar alguma configuração, e o botão Documentação, que mostra um
pequeno manual de ajuda em inglês. Mova o mouse sobre os botões para saber
do que se trata cada um.
Os botões para o acesso às opções estão localizados na parte esquerda da apli-
cação. Através deles você faz suas configurações. Vamos analisar rapidamente
todas as opções presentes no wmakerconf:

• Menu: aqui você pode configurar o seu menu de aplicações. Para inserir ou retirar
comandos, submenus ou outro item do menu, clique com o botão direito do mouse
sobre o menu escolhido e execute a operação escolhida. Você pode criar atalhos para
um comando ou um menu criado através do campo Atalho. Observe também as opções
de configuração localizadas na parte inferior da janela.

• Aparência: nesta opção você encontra quatro opções; na aba Área de Trabalho con-
figura papel de parede, fonte para o nome das áreas de trabalho, enfim, configura a sua
área de trabalho de um modo geral. Você pode configurar os seus ícones na aba Ícones,
os detalhes das janelas, como tipo da fonte e cor da barra de título na aba Janelas e,
finalmente, configurar as formatações dos seus menus em Menu.

• Temas: você pode modificar ou instalar novos temas em sua área de trabalho. Pode

200
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

também gerar uma pré-visualização para ter uma idéia do tema escolhido. Para instalar
um novo tema, clique em Instalar e indique o caminho para a instalação (visto na seção
Temas do Window Maker).

• Atalhos: você pode configurar atalhos para a lista de ações disponíveis.

• Mouse: opção para a configuração de ações como, por exemplo, tarefas que podem
ser feitas com o botão do meio do mouse.

• Comportamento das janelas: as janelas podem ter diferentes comportamentos, de-


pendendo do local em que você esteja clicando. Aqui você pode configurar o compor-
tamento da sua janela quando, por exemplo, você a maximiza.

• Área de trabalho: esta opção serve para configurar as tarefas que são executadas em
sua área de trabalho, como a apresentação de várias janelas e a posição dos ícones.

• Efeitos especiais: efeitos especiais ajudam a tornar o seu ambiente mais agradável.
Existem efeitos muito interessantes como, por exemplo, o modo pelo qual sua janela é
minimizada e a velocidade de deslizamento dos ícones. Escolha as opções, salve-as e
teste cada um dos efeitos para você ter uma idéia.

• Caminhos: esta opção exibe duas janelas. A primeira configura o caminho para ar-
quivos de figuras que poderão integrar o ambiente, como no caso de arquivos de pa-
pel de parede. A segunda janela mostra diretórios que contêm arquivos de procura de
ícones. Você pode incluir o diretório que desejar, contendo as figuras que deseja incluir.

• Misc: esta parte, chamada de “misc” ou “miscelânea”, reúne configurações diversas.

201
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Lembre-se sempre de que ao efetuar uma configuração você deve apertar o botão
Salvar arquivo do Window Maker para que a mesma seja efetuada.

O wmakerconf já está contido em sua área de dock do Window Maker, no ambi-


ente do Conectiva Linux. Se você desejar, existe um outro configurador chamado
WPrefs. Para executá-lo, digite diretamente na linha de comando de um terminal
X a seguinte linha:

/usr/X11R6/lib/GNUstep/Apps/WPrefs.app/WPrefs

Suas opções são muito intuitivas. Os dois configuradores de ambiente são práti-
cos; você pode escolher o que mais lhe agradar.

Dúvidas, Dicas e Documentação

Esta seção mostra a resposta para algumas dúvidas mais comuns, além de mostrar
dicas gerais que podem ser úteis para a utilização do Window Maker. Indicamos
também alguns locais onde será encontrada documentação sobre o assunto. Você
pode verificar ainda o que fornece alguns tipos de problemas mais comuns e suas
respectivcas soluções.
Como existem muitas operações no Window Maker que podem ser executadas

202
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

utilizando teclas de atalho, construímos uma tabela onde pretendemos mostrar as


principais operações que podem ser executadas com janelas, ícones e múltiplos
ambientes de trabalho, utilizando teclas de atalho do teclado e do mouse. A menos
que descrito, a ação com o mouse significa pressionar a área citada com o botão
esquerdo do mouse.

Tabela 6-1. Tabela de Teclas de Atalho do Window Maker

Tecla de Atalho Efeito


Alt + mouse sobre a barra de título de Move a janela para trás das demais
uma janela janelas.
Alt + mouse sobre a área do programa Move a janela para frente das demais
janelas.
Alt + ↑ Move a janela ativa para frente das
demais janelas.
Alt + ↓ Move a janela ativa para trás das demais
janelas.
Pressionar a barra de título com o botão Arrasta a janela, mantendo a ordem em
do meio do mouse + arrastar a janela que se encontram.
Ctrl + Mouse sobre a barra de título + Move a janela, sem torná-la ativa.
arrastar a janela
Alt + botão direito do mouse sobre a Modifica a altura da janela.
área do programa + arrastar a janela

203
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Tecla de Atalho Efeito


Ctrl + clique duplo na barra de título Faz com que a janela fique da mesma
altura da tela.
Shift + clique duplo na barra de título Faz com que a janela fique da mesma
largura da tela.
Ctrl + Shift + clique duplo na barra de Faz com que a janela fique do tamanho
título da tela.
Clique duplo na barra de título “Encolhe” a janela, ou seja, mantém
visível somente a barra de título. Para
que a janela volte ao normal, basta dar
novamente um clique duplo sobre a
barra de título.
Alt + m Minimiza a janela que você está
utilizando.
Alt + duplo clique sobre o ícone Exibe a aplicação, escondendo todas as
demais aplicações que estiverem ativas.

Shift + duplo clique sobre a minijanela Mostra a aplicação na área de trabalho


da aplicação atual (caso ela esteja em outra área de
trabalho).
Alt + duplo clique como o botão direito Esconde todas as aplicações na área de
do mouse sobre a barra de título trabalho atual, exceto a que foi clicada.

Abaixo segue uma lista com algumas perguntas que fornecem dicas sobre o Win-

204
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

dow Maker, fontes de documentação e algumas dúvidas respondidas que podem


auxiliar você a utilizar esta interface.

Onde estão localizados os arquivo de configuração do Window Maker?

Os arquivos de configuração estão localizados no diretório ~/GNUStep (o ~ significa


diretório padrão do usuário, geralmente /home/nome_do_usuario). Através destes ar-
quivos é possível controlar opções de teclado, fontes, imagens e modos de ativação,
controlar os atributos para cada aplicação e para cada ícone, e até mesmo colocar
sons no sistema. 9

Onde encontrar documentação sobre o Window Maker?

Você pode encontrar alguma documentação mais detalhada (em inglês) na página
oficial do Window Maker (http://www.windowmaker.org). Lá se encontra um link
para temas, listas de discussão, atualizações e outras informações que podem ser
úteis para você. Em português existem muitas páginas que tratam do assunto; uma
página interessante é a http://www.windowmaker.com.br, que possui uma seção para
notícias, documentação e outros links interessantes.

9. Em sua maioria, essas configurações podem ser feitas também pelo aplicativo wmakerconf.

205
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

GNOME
GNOME10 é um sistema compatível com muitos gerenciadores de janelas, muito
favorável para os usuários que já se sentem à vontade com interfaces gráficas. O
ambiente possui painéis, barra de tarefas e menus que ajudam o usuário a entrar
no mundo do Linux.
Atualmente o GNOME é uma interface que está em grande desenvolvimento. Ex-
iste um grande número de pessoas tabalhando com ele, construindo novas apli-
cações e deixando o seu ambiente cada vez melhor. Além disso, muitas empresas
estão apostando nele por ser de livre distribuição, estável e possuir uma estética
muito boa. Dentre suas várias características, podemos citar:

• Ambiente de trabalho que pode ser facilmente personalizado, utilizado e configurado.

• Grande número de aplicações desenvolvidas.

• Grande número de desenvolvedores trabalhando com a interface, possibilitando um


melhoramento contínuo.

• Pode ser executada em plataformas Linux, Unix e similares.

• Uma variedade muito grande de gerenciadores de janelas compatíveis, fornecendo


grande versatilidade.

10. GNOME é acrônimo para GNU Network Objeto Model Environment ou Ambiente GNU de
Modelos de Objeto de Rede.

206
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Com isso, oferecemos uma interface que está em constante desenvolvimento,


com várias opções tanto para usuários leigos como para usuários que já possuem
prática com interfaces gráficas.

Interface do GNOME
A Figura 6-20 mostra o ambiente do GNOME. Note que este ambiente possui
muitas opções de utilização e configuração do sistema. Sendo assim, você pode
configurá-lo colocando seus ícones, mudando o papel de parede, enfim, ajeitando
o ambiente do jeito que desejar.
Podemos notar que na área de trabalho do GNOME mostrada na Figura 6-20
existem muitos ícones e menus. Iremos explicar brevemente do que é composta
esta interface.

207
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

208
Figura 6-20. Interface do GNOME
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Observe na parte inferior da tela que existe uma barra de ferramentas, contendo
vários itens. Esta barra é chamada de Painel do GNOME. Você pode modi-
ficar o painel para que ele atenda suas necessidades. Para acionar o menu que
faz este gerenciamento, tecle com o botão direito do mouse sobre o painel e
poderá verificar todas as possibilidades que existem nesta personalização. Pode-
se, por exemplo, criar um novo menu (conceito de gaveta), adicionar miniaplica-
tivos (ícones de aplicações), botões e outras funcionalidades. Observe o painel
GNOME na Figura 6-21.

Figura 6-21. Painel do GNOME

Você pode mover o painel para outro local na área de trabalho. Para isso, selecione
no Menu Principal Painel→Propriedades→Tipo o tipo de painel como sendo
Painel Flutuante. Depois disso, basta selecionar a flecha no canto direito
ou esquerdo do painel com o botão direito do mouse e levar o painel para onde
se queira.
No canto esquerdo do painel podemos notar um botão em forma de um pé, que
chamaremos de menu principal. Através dele é possível acessar todas as fun-
cionalidades do sistema.
Existem muitas opções disponíveis no menu principal. É possível executar várias
aplicações através do submenu Programas. Através do submenu Menus KDE
pode-se fazer interação com os aplicativos compatíveis com o ambiente KDE.

209
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Uma outra opção interessante é o submenu Painel, pelo qual é possível incluir
ou remover aplicativos do painel, configurar botões e ícones, entre outras tarefas.
Recomendamos que você dê uma olhada em todas as opções do menu para que
se sinta à vontade com o ambiente. Observe a Figura 6-22.

Figura 6-22. Menu Principal do GNOME

Acima do painel encontra-se a área de trabalho. Você pode modificar o papel


de parede, retirar e incluir ícones nesta área, criar novas janelas e fazer todas
as personalizações que desejar. Algumas dessas configurações podem ser feitas
acionando um menu com o botão direito do mouse sobre a área de trabalho.
Verifique este menu, que apresenta muitas opções interessantes.

Para incluir um ícone novo na área de trabalho existem dois modos: através do
menu principal, clicando sobre o nome da aplicação e arrastando-a até onde desejar,
ou acionando um menu com o botão direito do mouse sobre a área de trabalho,
selecionando a opção Novo→Lançador e preenchendo os campos necessários.

210
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Agora que você já está familiarizado com o ambiente, descreveremos o formato


das janelas no GNOME.

• Barra de Título: barra localizada no topo da aplicação; no canto direito encontram-se


os ícones para o encerramento da janela (em forma de “x”) e o ícones para maximizar e
minimizar a janela. No canto esquerdo da barra de título localiza-se o menu de opções
da janela, representado por um botão. Este menu pode também ser acionado com o
botão direito do mouse sobre a barra de título11.

• Área do Programa: é a aplicação propriamente dita.

Para modificar o frame12 da janela, clique com o botão direito do mouse sobre a área
de trabalho e dirija-se até a opção Customize→Appearance para escolher um frame
diferente. Neste caso, algumas funções, como por exemplo os botões, poderão vir
modificadas.

O Gerenciador de Arquivos do GNOME


11. O formato da janela pode ser modificado dependendo do tema que se tenha escolhido, ou seja,
a barra de título e seus botões podem ser diferentes, dependendo de sua escolha.

12. Formato geral da janela.

211
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Existe a possibilidade de você gerenciar seus arquivos pelo GNOME. Isso pode
ser feito pelo gerenciador de arquivos chamado gmc13. Existem dois modos de
iniciá-lo: digitando o comando gmc em um terminal ou através do menu princi-
pal, na opção Programas→Gestor de Ficheiros. Veja a Figura 6-23.

Figura 6-23. Gerenciador de Arquivos do GNOME

Observe que logo após a barra de título estão localizados os menus; as opções
são claras e muito simples. Você pode fazer várias configurações interessantes,
como por exemplo uma busca por arquivos (Comandos→Procurar arquivo).
Abaixo desta barra estão localizados os ícones com os quais se pode executar a
maioria das ações, como por exemplo navegar entre os diretórios (botões Acima e
Voltar) ou modificar a aparência da descrição dos ícones (botões Ícones, Breve,
Detalhe ou Configurado).
Verifique as configurações do gmc no menu Configurações→Preferências.
Você pode configurar o modo pelo qual os arquivos são mostrados (aba Mostrar
Arquivos), configurar o tipo de confirmação ao executar alguma ação sobre um
arquivo (aba Confirmação), configurar o sistema de FTP, como tempo de espera

13. gmc é acrônimo para GNU Midnight Comander.

212
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

da cache e a senha (abas Sistema de Arquivos Virtuais e Armazenamento) e


também pode configurar quais os dados que deseja que sejam mostrados sobre o
arquivo e qual sua disposição no ambiente de trabalho (abas Área de Trabalho e
Visão Personalizada). Verifique todas as funcionalidades interessantes, e após
selecioná-las, basta clicar em Aplicar.
Em sua maioria as operações executadas sobre um arquivo (ou diretório) podem
ser feitas clicando com o botão direito do mouse sobre o nome do arquivo, ou
sobre a lista de arquivos que fica localizada do lado direito do gerenciador de
arquivos. Mostraremos agora algumas tarefas que podem ser executadas sobre
um arquivo.
Para criar diretórios ou arquivos, clique com o botão direito do mouse sobre a
área dos arquivos (lado direito do gmc) e selecione a opção desejada. Para mover
um arquivo, selecione-o e leve este arquivo com o mouse até o destino, no estilo
“arrastar e soltar”. Se deseja selecionar mais arquivos, mantenha a tecla Ctrl
pressionada e selecione-os. Uma opção interessante é utilizar o botão do meio do
mouse ao manipular arquivos. Ao chegar no destino do arquivo, será apresentada
uma tela com as opções de copiar, mover, ligar os arquivos ou cancelar o arrasto.

Você também pode realizar diversas operações sobre os arquivos. Para isso, se-
lecione primeiramente um arquivo e depois clique com o botão direito do mouse
sobre o mesmo. Surgirá um menu de opções que são ações possíveis de serem ex-
ecutadas sobre este arquivo, conforme a Figura 6-24. Lembre-se de que a maioria
destas ações pode ser executada diretamente pelo teclado ou pelo mouse, sem a
necessidade deste menu. Por exemplo, você pode apagar um arquivo clicando na
opção Excluir no menu de opções ou também pressionando a tecla Delete.

213
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-24. Menu para Manipulação de Arquivos no gmc

Os arquivos, em sua maioria, podem ser executados com um clique duplo sobre
o seu nome. Para configurar o aplicativo que irá executar este arquivo dirija-se ao
menu Comandos→Edite Tipos Mime e através da tela do Centro de Controle
GNOME você poderá configurar o tipo de aplicação. Por exemplo, dê dois cliques
na opção image/jpeg e você poderá notar que o aplicativo que executa imagens
com extensões jpg é o Eletric Eyes (que será visto posteriormente). Observe
a Figura 6-25. A maioria das extensões já possui aplicativos configurados para
executá-las e, portanto, você não precisa preocupar-se tanto com este detalhe.

214
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Basta apenas você saber que existe um modo de configuração, pois quando for
necessário, você já saberá como proceder.

Figura 6-25. Execução de Arquivos Através do gmc

215
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Dicas, Dúvidas e Documentação

Esta seção destina-se a lhe ajudar a resolver algumas dúvidas mais comuns sobre
o ambiente GNOME. Ela oferece também fontes de documentação e algumas
dicas de como utilizar este ambiente.

Como configurar o som pelo GNOME?

Existe uma ferramenta de configuração chamada Central de Controle que pode con-
figurar sons e eventos no GNOME. Você pode abri-la acessando o menu principal
e dirigindo-se ao submenu Programas→Configurações→Centro de Controle
GNOME, ou ainda pelo ícone localizado no painel. Após executá-lo, dirija-se à
opção Multimídia→Propriedades do Som e na aba Geral habilite as opções Ha-
bilita servidor de som na inicialização e Sons para eventos. Observe a Figura
6-26.

Figura 6-26. Centro de Controle GNOME

O Centro de Controle, na verdade, é o configurador geral do GNOME. Ex-


istem muitas outras configurações que podem ser feitas com ele, e por isso
recomendamos que você dê uma olhada nas opções disponíveis.

216
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Quais são as maneiras para executar aplicações no GNOME?

• Através do menu principal, executando a aplicação diretamente.

• Executar a aplicação a partir do painel do GNOME (se não estiver no painel,


pode-se incluí-la).

• Se o gerenciador de arquivos estiver aberto, pode-se executar a aplicação através


de um clique duplo.

• Pode-se usar o programa GNOME executar, localizado no menu principal. Será


apresentada uma janela, e após isto, basta digitar o nome do programa.

• Diretamente em um terminal, executando a aplicação através da linha de co-


mando.

Onde estão localizados os arquivos de configuração do GNOME?

Os arquivos de configuração do GNOME estão em ~, divididos em diretórios que são


iniciados por um ponto (“.”). É importante observar que estas configurações também
podem ser feitas pelo gerenciador de arquivos (gmc).

• .gnome/: mostra alguns arquivos de configuração para aplicações do GNOME,

217
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

bem como alguns arquivos de configuração para componentes da área de trabalho.

• .gnome-desktop/: exibe todos os itens encontrados em sua área de trabalho.

• .gnome-help-browser/: mostra arquivos de configuração utilizados quando o nave-


gador é aberto para exibir um manual de ajuda (por exemplo, o histórico e links
favoritos ou bookmarks).

• .gnome_private/: exibe configurações internas relativas aos aplicativos do GNOME.

Tome cuidado ao editar estes arquivos, pois eles mudam a configuração do


GNOME. Apenas mude estes arquivos se tiver certeza do que está fazendo.
Verifique a documentação do GNOME para obter mais detalhes.

O Que é um Applet? E um Capplet? Como configurar um Applet no painel do


GNOME?

Applet é um programa projetado para ser colocado no painel do GNOME, execu-


tando uma aplicação. Capplet é um Applet executado dentro do Centro de Con-
trole do GNOME e tem como função a configuração da área de trabalho. Para
iniciar um Applet, ou seja, colocá-lo no painel, vá ao menu principal e clique em
Painel→Adicionar mini aplicativo e escolha o Applet que preferir.

Quais são os gerenciadores de janelas compatíveis com o GNOME?

O GNOME depende de gerenciadores de janela que sejam compatíveis com ele, pois
possui uma forma diferente de trabalhar com ambientes gráficos. Isso significa que

218
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

quando você decidir mudar de gerenciador, a maior parte da área de trabalho não será
alterada, será apenas adaptada. Em virtude disso, o GNOME possui compatibilidade
com um grande número de gerenciadores de janelas:

• Enlightment

• IceWM

• Window Maker

É importante observar que muitos destes gerenciadores não são 100% com-
patíveis com o GNOME, portanto, é preciso que você verifique a página
dos gerenciadores (na seção Outros Gerenciadores do Conectiva Linux) ou
a página do GNOME para obter mais detalhes.

Onde conseguir documentação sobre o GNOME?

A página oficial do GNOME está localizada em http://www.gnome.org. Lá você


pode encontrar notícias, novas aplicações, listas de discussão e um manual (em por-
tuguês) com várias dicas e descrições sobre esse ambiente.

Outros Gerenciadores do Conectiva Linux

219
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Estes gerenciadores estão disponíveis no Conectiva Linux. Para obter mais detal-
hes verifique a página de cada um deles, encontradas logo a seguir. Descrevemos
cada um de um modo geral, bem como os comandos para a manipulação deles.
Para inicializar alguns desses gerenciadores você precisa abrir o arquivo .wm_style
em seu diretório ~ (para executar isto, verifique o que fornece mais detalhes sobre
como abrir e criar arquivos). Dentro deste arquivo você deve incluir a seguinte
linha:

nome_da_interface

onde nome_da_interface indica a interface que você deseja inicializar. Por


exemplo, para inicializar o FVMW basta colocar fvmw2 como parâmetro para
nome_da_interface. Verifique a documentação dos gerenciadores para mais
detalhes.

Enlightment ( http://www.enlightenment.org/)

Compatível com o GNOME e com o KDE, este gerenciador possui muitas fun-
cionalidades que agradam aos usuários em geral: configuração de teclas de atalho e
de área de trabalho, ferramenta de dicas, suporte a temas, enfim, ele pode ser total-
mente configurável.

220
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

IceWM (http://icewm.sourceforge.net/)

Uma característica desse ambiente é a possibilidade de utilizá-lo sem o mouse, ou


seja, o mouse é opcional. Os temas podem ser personalizados e é possível combi-
nar as melhores características de outros gerenciadores com as características que
ele possui. É uma interface gráfica leve, totalmente compatível com o GNOME e
parcialmente compatível com o KDE. Veja a Figura 6-27.

221
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

222 Figura 6-27. Interface do IceWM


Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Afterstep (http:/www.afterstep.org)

Baseado no FVWM, o Afterstep junta características de vários gerenciadores, como,


por exemplo, a área dock do Window Maker, e é totalmente configurável, como o
GNOME. Existe um programa contido neste gerenciador que permite até mesmo
que a sua interface Windows® execute o ambiente do Afterstep.

BlackBox (http://www.blackbox.alug.org)

A grande preocupação dos desenvolvedores desta interface é minimização do uso


dos recursos da máquina, fornecendo uma interface simples e rápida, suportada tam-
bém pelo KDE.

XFCE (http:/www.xfce.org)

Projetada tanto para sistemas Linux como para sistemas UNIX, esta interface é
baseada em GTK, uma ferramenta de programação que é muito utilizada atualmente
e adotada em várias aplicações. O XFCE possui várias ferramentas para a configu-
ração do sistema, como, por exemplo, o XFMouse para a configuração do mouse
e o XFGNOME, que consiste no módulo para a configuração da interação com o
GNOME.

223
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

FVWM (http:/www.fvwm.org)

Ambiente que tem como principal característica o pouco uso de memória. Sua in-
terface é simples, mas pode ser configurada para que se torne um ambiente mais
atraente e bonito. Observe a Figura 6-28.

224
Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Figura 6-28. Interface do FVWM 225


Capítulo 6. Interfaces Gráficas

Para abrir duas interfaces gráficas diferentes ao mesmo tempo tecle CTRL-ALT-F2
simultaneamente e complete com o usuário e a senha requeridos. Após isto, basta
digitar o seguinte na linha de comando:

comando_interface -- :1

onde comando_interface é a linha de inicialização do ambiente grá-


fico. Por exemplo, vamos supor que você já esteja com o ambiente
KDE aberto e deseja inicializar o Window Maker. Basta, então, digitar
startx -- :1, que irá abrir o Window Maker como segundo ambiente.
Lembre-se de que o KDE continua aberto e para acessá-lo basta
teclar CTRL-ALT-F7.

226
Capítulo 7. Aplicativos do
Conectiva Linux

Este capítulo apresenta os principais aplicativos que existem no Conectiva Linux.


Com eles você pode aproveitar o seu sistema ao máximo, conseguindo completar
suas tarefas com rapidez e praticidade.

Aplicativos para Escritório

Os aplicativos para escritório são muito importantes para usuários que desejam
executar suas tarefas habituais, como por exemplo escrever uma carta, ou con-
struir uma planilha de cálculo. Existem muitos programas que podem auxiliá-lo,
seja qual for a sua tarefa.

O StarOffice
Nesta seção daremos ênfase a um dos aplicativos mais utilizados para estas fi-

227
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

nalidades, que é o StarOffice. StarOffice é uma ferramenta muito utilizada, pois


integra em seu ambiente vários componentes, e com isso você pode realizar várias
tarefas sem precisar executar outros aplicativos. Além disso, existe um modo de
você fazer com que o StarOffice tenha o ambiente a seu gosto, colocando papel
de parede e ícones que farão com que ele seja a sua área de trabalho.
Ao verificar os menus, você pode achar algumas palavras ou menus estranhos.
Isso porque o StarOffice está traduzido para o português de Portugal. É possível
criar novos menus, substituindo os existentes, acessando o menu Ferramentas
na opção Configurar. Apresentaremos na seqüência uma tabela com alguns ter-
mos pertencentes ao português de Portugal, com os seus correspondentes no por-
tuguês do Brasil. Perceba, entretanto, que a maioria dos termos é similar ao por-
tuguês escrito no Brasil.

Tabela 7-1. Correspondência de Palavras - Brasil e Portugal

Portugal Brasil
Ficheiro Arquivo
Rato Mouse
Guardar Salvar
Rejeitar Sair
Hiperligação Ligação
Ecrã Tela
Utilizador Usuário

228
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Para instalar o StarOffice, clique no ícone presente em sua interface gráfica e


siga os passos descritos. Se algum problema surgir ou se o ícone não estiver no
ambiente de trabalho, você deve instalar o StarOffice diretamente do CD; para
isso siga os seguintes passos:

1. Abra um terminal e monte o CD do StarOffice digitando como superusuário o seguinte


comando: mount /dev/cdrom /mnt/cdrom.

2. Acesse o diretório /mnt/cdrom/.

3. Instale o pacote do StarOffice (rpm -ivh StarOffice-5.2*).

4. Dirija-se ao diretório de instalação (cd /opt/office52). Não é mais necessário aces-


sar o sistema como superusuário, ou seja, acesse a sua conta agora (geralmente o
comando exit finaliza a conta de superusuário).

5. Execute o script de instalação (./setup) e siga os passos descritos nas telas do instal-
ador. As telas do instalador estão todas em português e são muito fáceis e intuitivas.

6. Após a instalação basta você rodar o script de inicialização (./soffice) que está con-
tido neste mesmo diretório.

A interface do StarOffice está mostrada na Figura 7-1.

229
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-1. Interface do StarOffice

Para que a interface do StarOffice se transforme em área de trabalho, ou seja, ocupe


toda a área de trabalho disponível, basta teclar Ctrl-Shift-j e para que volte ao nor-
mal, basta clicar no ícone em forma de tela, que fica localizado no canto superior
direito do ambiente.

Você pode ver que este ambiente é composto dos seguintes itens:

230
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Barra de Título

A barra de título está localizada na parte superior do StarOffice. Ela mostra o nome
da aplicação e também o documento que está ativo no momento (na figura anterior,
podemos ver que o documento ativo é a própria área de trabalho - Desktop). No lado
direito da barra de título encontra-se o ícone de finalização da aplicação (em forma
de “x”) e no lado esquerdo encontra-se o ícone de minimização (em forma de um
quadrado).

Barra de Menus

Logo abaixo da barra de título encontra-se a barra de menus; através dela você pode
manipular arquivos, fazer configurações e procurar ajuda, entre outras opções; basta
você clicar e verificar todas as possíveis ações que podem ser feitas através dele.
Note que Ficheiro corresponde ao menu que contém as opções para a manipulação
de arquivos.

Para configurar teclas de atalho de teclado para qualquer tarefa vá até a barra
de menus e dirija-se à opção Ferramentas→Configurar e escolha a opção
Teclado. Basta agora selecionar a ação e a tecla que você deseja que sirva
de atalho.

231
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Barra de Funções

Essa barra é muito útil pois apresenta ações importantes, todas em forma de ícone,
ou seja, você pode executar ações como, por exemplo, Salvar, Copiar e Imprimir,
todas diretamente da barra de funções.

Barra de Objectos

Esta barra varia conforme o aplicativo e a função dentro do aplicativo. No caso de


desktop, esta barra executa as funções para gerenciamento de arquivos e navegação
de diretórios, funcionando basicamente como um gerenciador de arquivos. Posteri-
ormente veremos a função da barra de objectos em cada um dos componentes do
StarOffice.

Para visualizar o que significa cada um dos ícones da barra de objetos, você
deve passar o mouse sobre o ícone e ver sua descrição.

Área de Trabalho do StarOffice

A área de trabalho do StarOffice é o local onde se encontram os ícones que dão


acesso aos seus componentes. A área de trabalho funciona também como um geren-
ciador de arquivos, possibilitando criar e mover arquivos e pastas de trabalho.

232
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Barra de Tarefas

Localizada na parte inferior da ferramenta, representa em forma de botões todos os


aplicativos que estão sendo utilizados. Além disso, possui também um botão local-
izado no lado esquerdo da barra (Início), onde você também pode iniciar os compo-
nentes do StarOffice. A barra de tarefas contém também um ícone ao lado do botão
Início que pode alternar entre várias áreas de trabalho.

Existem duas opções importantes na barra de ferramentas: o Explorer e o Beamer,


localizados no submenu Ver. O Explorer fornece várias opções, como, por exem-
plo, organizar pastas e diretórios, agenda, acessar os componentes do StarOffice,
entre outros. Ele reúne praticamente todos os elementos de que você precisa para
realizar suas tarefas. O Beamer basicamente exibe o elemento selecionado no
Explorer, por exemplo, um diretório de arquivos.

Para modificar o formato da sua área de trabalho, clique com o botão direito do
mouse sobre a mesma, e dirija-se ao submenu Propriedades. Você pode modificar
a cor do seu ambiente e o tipo de letra, entre outras opções.

Componentes do StarOffice

O StarOffice é formado por vários módulos, cada um executando uma função


específica. Você pode acessar cada um dos itens diretamente da área de trabalho
(veja a Figura 7-1) ou através da barra de ferramentas no submenu Ficheiro→Novo.

233
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Vamos a eles:

StarDesktop

É a área de trabalho do StarOffice. Ela possui os ícones para os componentes e


as barras com as opções descritas anteriormente. Não é possível fechar esta área
de trabalho enquanto o StarOffice estiver ativado, mas ela pode ser minimizada ou
enviada para trás de outra aplicação.

StarWriter

O StarWriter é o editor de textos do StarOffice. Para acessá-lo você deve clicar duas
vezes no ícone Novo documento presente no StarDesktop. Através dele você pode
escrever seus textos como qualquer editor de textos comum. Observe que a barra de
objetos está adaptada para as funções do StarWriter.

Figura 7-2. Barra de Objetos do StarWriter

Existe uma variedade de opções que possibilitam a criação de documentos


no formato texto, folhetos, capas, livros e muitas outros. O StarWriter pos-

234
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

sui funções automáticas de formatação, correção ortográfica1 e também tem


grande compatibilidade com outros formatos, como por exemplo HTML e
documentos do editor Microsoft Word®. Os arquivos serão salvos no for-
mato sdw.

Existe a opção Importação Microsoft que permite que você importe documen-
tos do MSOffice®. Para isso, dirija-se à barra de menus e selecione Ficheiro
→AutoPiloto →Importação Microsoft... e siga os passos que serão mostrados.

StarMath

O StarMath é um módulo que fornece uma linguagem descritiva que permite a cri-
ação e editoração de fórmulas matemáticas, sendo possível inclusive importá-las. Ele
possui um catálogo de símbolos que facilita a elaboração de fórmulas. Para acessá-
lo, dirija-se à barra de menus e selecione Ficheiro→Novo→Fórmula. As fórmulas
são guardadas no formato smf.

1. Apesar de o corretor trabalhar no português de Portugal, você pode incluir palavras no di-
cionário através do menu Ferramentas na barra de menus.

235
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

StarDraw

Com o StarDraw é possível criar e manipular desenhos de maneira fácil e com re-
cursos avançados. Ele importa e exporta imagens em vários formatos como, por
exemplo, bmp, jpg, eps, tif e wmf, entre outros, e permite criar ilustrações com
alta qualidade, utilizando seus recursos ou vendo os exemplos disponíveis. É pos-
sível também utilizar o novo editor profissional de desenhos 3-D para trabalhos com
fotos reais. Para acessá-lo basta clicar no ícone Novo desenho. Observe a Figura
7-3, que exibe a barra de objetos do StarDraw.

Figura 7-3. Barra de Objetos do StarDraw

Os arquivos do StarDraw são salvos no formato sda.

StarCalc

O StarCalc permite que você crie planilhas de cálculo. É possível criar até 256

236
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

folhas, incluindo inclusive funções matemáticas, financeiras, estatísticas, fórmulas


para base de dados e até mesmo visualização 3D. Para acessá-lo, selecione a opção
Ficheiro→Novo→Folha de Cálculo. Observe a Figura 7-4 que mostra a barra de
objetos do StarCalc.

Figura 7-4. Barra de Objetos do StarCalc

Abaixo da barra de objetos está localizada a barra de fórmulas. Através dela


você pode editar fórmulas, selecionar células, linhas ou colunas onde se
queira incluir a fórmula e editar funções através do ícone Função AutoPi-
loto. Após formar sua planilha você pode salvá-la (será salva no formato
sdc) através do menu Ficheiro.
Você pode importar planilhas de versões anteriores do StarCalc e de outras
planilhas como MSExcel® e Lotus 123. Para isso, basta selecionar a opção
Ficheiro→autopiloto→Importação Microsoft e seguir as instruções.

StarImpress

Para criar apresentações com slides e transparências você pode utilizar esta ferra-
menta. Para acioná-la, clique no ícone Nova apresentação. As apresentações são
salvas no formato sdd.

237
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Existe um menu que pode auxiliá-lo na configuração de suas páginas. Você


pode acioná-lo através do ícone Barra de apresentações na barra de objetos
ou através do menu Ver→Barra de ferramentas→Apresentação. Você pode
automaticamente duplicar, alargar ou inserir páginas e modificar o formato da
apresentação, entre outras opções.

StarBase

StarBase é uma ferramenta para a administração de dados. Com ela você pode criar,
importar e exportar base de dados e inserir registros. Os tipos de bancos de dados
suportados são texto, JDBC, dBase, ODBC, DB2 e Adabas. Para iniciar uma nova
base de dados, dirija-se ao Ficheiro→Novo→Base de dados, na barra de menus.
Ele será salvo no formato sdb.

StarSchedule

O StarSchedule é o componente do StarOffice que controla a agenda de compro-


missos. Para acessá-la, dirija-se ao ícone Compromissos na área de trabalho do
StarOffice. Observe a barra de objetos do StarSchedule na Figura 7-5. Através dela
você pode ter várias visualizações de sua agenda, como visualizar um dia, uma se-
mana, um mês, os horários de um dia e também uma semana com os horários, entre
várias opções.

238
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-5. Barra de Objetos do StarSchedule

StarMail

O StarMail é o componente utilizado para o envio e recebimento de mensagens.


Após ter configurado os servidores de email e Internet (esta configuração será mostrada
na próxima seção), você deve abrir o Explorer (menu Ver→Explorer) e selecionar a
opção E-Mail & News. Você poderá visualizar a caixa de correio de recepção e a caixa
de correio de envio de mensagens. Observe a Figura 7-6.

239
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-6. Starmail

Observe que ao minimizar o Explorer você poderá ver a barra de objetos


do StarMail. Através dela você pode mudar o layout do StarMail, responder
uma mensagem que está lendo, eliminar mensagens ou mandar uma nova
mensagem, entre outras funções.

Para configurar o Livro de Endereços selecione Editar→Livro de Endereços na


barra de menus e preencha com os dados necessários.

Configurações Importantes do StarOffice

Agora que você já está um pouco mais familiarizado com o ambiente do StarOf-
fice, iremos mostrar configurações essenciais e algumas configurações um pouco
mais avançadas, para que você possa personalizar a sua ferramenta de trabalho.

240
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Para que possa ler seus emails e acessar a Internet através do StarOffice você deve
configurar os servidores de email e Internet. Selecione Ferramentas→opções
na barra de menus e escolha a opção Proxy para o servidor Internet e a opção
Correio/Notícias para o servidor de email. Veja a Figura 7-7.

Figura 7-7. Configurando o Servidor Internet

Observe que esta janela é o configurador personalizado do StarOffice. Você pode


configurar várias opções dentro dela, como por exemplo o modo de visualiza-
ção de desenhos, documentos HTML, atalhos e dados gerais do utilizador, entre
outras.
Para configurações mais gerais clique em Ferramentas→Configurar. Através
desta janela você pode personalizar os botões da barra de menu, alterar as teclas
de funções e atalhos atribuídos pelo sistema, alterar as propriedades da barra
de ferramentas e por fim, determinar os acontecimentos do sistema através de

241
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

macros2, como por exemplo o botão Guardar.


Uma configuração importante é a configuração da impressora. Para isso, clique
no ícone Configuração da Impressora pertencente a área de trabalho. Basta
agora configurar a fila de impressora e o tipo de impressora que possui.

Para imprimir um documento (quando este estiver aberto) clique na barra de menus
em Ficheiro→Imprimir ou tecle Ctrl-P.

Outros Aplicativos de Escritório

O StarOffice é uma ferramenta poderosa, mas não é a única disponível. A seguir


daremos uma visão geral de outros aplicativos que podem suprir suas necessi-
dades.

2. Instrução ou pequeno programa que serve para automatizar uma tarefa.

242
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Editor de Texto - Kedit

O Kedit é o editor de texto padrão do KDE, porém pode ser utilizado em outras
interfaces como o Window Maker e GNOME. É um pequeno editor, leve, que
pode servir também para pesquisa de arquivos e para configurações em modo
texto, em conjunto com o kfm. O Kedit é indicado principalmente para compor
pequenos arquivos em texto puro, e por isso ele é consideravelmente rápido e
leve. Para executá-lo, digite kedit na linha de comando em um terminal, ou se
você estiver utilizando o KDE, poderá acessá-lo através do menu K. Observe a
interface do Kedit na Figura 7-8.

Figura 7-8. Kedit

Basta você iniciar seu texto agora. As opções estão disponíveis nos menus, como
formatar o texto, salvá-lo e imprimi-lo.
Uma das funcionalidade do Kedit é que ele permite salvar um arquivo remoto
direto da Internet. Para isso, basta acessar o menu Arquivo→Salvar em URL
e escrever a URL onde deseja que seja salvo o arquivo. Outra funcionalidade
interessante é a possibilidade de você poder enviar o seu arquivo por email. Para
isso, selecione Arquivo→Correio e preencha as opções requeridas.
Apesar de ser limitado, o Kedit é uma ótima opção para quem deseja escrever um
texto rápido, pois sua interface é simples e leve e suas opções são suficientes para
executar um bom trabalho.

243
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Planilha de Cálculo - Gnumeric

O Gnumeric é uma planilha de cálculo prática onde você pode criar e manipular
planilhas. Você pode criar suas fórmulas, formatar células, linhas e colunas, entre
outras opções. Para executar o Gnumeric, digite gnumeric na linha de comando
de um terminal, ou você pode acessá-la através do menu principal, no Painel
GNOME. Observe a Figura 7-9, que mostra a interface inicial do Gnumeric.

Figura 7-9. Gnumeric

Vamos dar uma olhada geral sobre os menus. Após a barra de título você pode ver
a barra de menus com as opções disponíveis para formatação da planilha, análise
de dados, inclusão de fórmulas e opções de ordenação, entre outras. Logo abaixo
encontra-se a barra de ferramentas, com os ícones das funções mais utilizadas
(abrir um arquivo, imprimir, cortar e colar, por exemplo). Observe o lado direito

244
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

desta barra, que possui ícones para a criação de funções, como, por exemplo,
somar e ordenar células. Observe que ao passar o mouse sobre os ícones você
poderá ver a descrição de cada um.
Verifique agora a barra de objetos, localizada abaixo da barra de ferramentas. Ela
contém itens para a formatação da planilha, linhas, colunas e células. Todas estas
opções estão também disponíveis na barra de menus. As opções interessantes
nesta barra são a porcentagem e a colocação de casas decimais (isso se o conteúdo
da célula for um número). Em seguida, temos uma barra interessante, utilizada
para a criação de fórmulas. Para iniciar uma fórmula clique no ícone “=” e escreva
a fórmula desejada. Existe uma manual de ajuda (em inglês) localizado na barra
de menus, na opção Ajuda, que fornece algumas dicas sobre a elaboração de
fórmulas.
Seguindo com a descrição, temos abaixo a área da planilha. Pressionando com o
botão direito do mouse sobre a mesma você pode verificar um menu com opções
de formatação, como por exemplo Formatar células e Apagar. Após construir a sua
planilha, selecione Arquivo→Gravar como... e salve sua planilha; você pode no-
tar que ela pode ser salva em vários formatos, como por exemplo HTML, texto e
no formato da planilha MSExcell 95®. Crie um nome para sua planilha e pres-
sione OK. O formato padrão de uma planilha do Gnumeric é .gnumeric.

Uma opção interessante está localizada em Tools→Análise de dados. Este é um pa-


cote que contém várias ferramentas para a análise estatística de dados, geração de
números aleatórios e exemplos de dados. Todas as ferramentas geram as mesmas
opções de saída.

245
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Agenda - Korganizer

O Korganizer reúne tudo o que é necessário para que você consiga organizar
suas tarefas de um modo eficiente e simples. Para executá-lo, digite korganizer
na linha de comando de um terminal, ou acesse-o através do menu K, no KDE.
Observe a Figura 7-10, que mostra a interface deste aplicativo.

Figura 7-10. Korganizer

Você pode verificar os modos de visualização disponíveis no Korganizer através


do menu Ver na barra de menus, ou através de ícones do lado direito na barra
de ferramentas. É possível visualizar as tarefas do dia, da semana (normal ou a
semana de trabalho) e tarefas do mês, além de ser possível ver a lista de pendên-
cias. Após escolher um modo de visualização, basta dar um clique duplo sobre o
quadro (dia, hora) onde você queira incluir o seu compromisso.
Você pode também incluir um compromisso através do ícone Compromisso
Novo localizado na barra de ferramentas. Para editar este compromisso, clique
sobre a agenda. Observe a Figura 7-11. você pode escolher a data de início e fi-
nalização da tarefa, sendo que o tipo da tarefa pode ser escolhido através do botão
Categorias, localizado na parte inferior desta tela. Além disso, se desejar, pode
colocar um sinal sonoro para lembrá-lo da tarefa. Após fazer as configurações,

246
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

clique em Ok, e o compromisso já poderá ser visto no calendário. As opções


para a criação e edição de compromissos podem ser realizadas também através
do menu Ações na barra de menus.

Figura 7-11. Incluindo um Novo Compromisso no Korganizer

Você pode acionar um menu com o botão direito do mouse sobre o compromisso.
Através deste menu você pode apagar o compromisso, editá-lo ou ainda colocar um
alarme de aviso, selecionando a opção (Des)ligar o alarme. Ao ligar o alarme você
poderá ver um sino ao lado do compromisso, avisando você de que o alarme está
ligado.

Para as configurações gerais do Korganizer dirija-se ao menu Opções→Editar


opções. Através desta janela é possível configurar dados pessoais, o horário e a
data corretos (inclusive formato dos mesmos e fusos horários), formatar as fontes
e cores que você deseja visualizar no calendário e opções de impressão, entre
outras funções.
Com esse aplicativo é possível construir uma agenda simples, que pode lhe ajudar

247
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

organizando suas tarefas e compromissos. Se você tiver dúvidas, o Korganizer


possui um manual em inglês localizado em Ajuda→Conteúdo.

Aplicativos Internet
Nesta seção, veremos alguns dos aplicativos mais utilizados no seu cotidiano
quando acessamos a Internet. Eles são classificados em vários tipos:

• Navegador

• Cliente de Email

• Cliente de ICQ

• Chat

• Discador Internet

Iniciaremos esta seção com Netscape Communicator que é uma suíte de acesso à
Internet, composta por navegador, leitor de email, editor de páginas HTML e um

248
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

livro de endereços. Neste livro utilizaremos o navegador do Netscape e seu leitor


de email.

Navegador
Todos os gerenciadores de janela do Conectiva Linux tem um ícone de acesso
ao Netscape. Clique nesse ícone para começar a utilizá-lo. Será necessário que
você aceite os termos da licença de utilização dele. Em seguida clique em OK nas
janelas que aparecem. Estas janelas informam que foi criado o diretório .netscape
no seu diretório home.

249
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-12. Tela Principal do Navegador do Netscape

250
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Note que temos na janela da Figura 7-12 , seguindo de cima para baixo as barras
de:

• Título (onde aparece o título da página).

• Menus (onde temos os menus: Arquivo, Editar, etc.);

• Ferramentas (onde nos movimentamos pelas páginas visitadas).

• Localização (onde está o endereço da página web).

• Acesso rápido a sites escolhidos.

A interface do Netscape é muito intuitiva, portanto iremos nos ater aqui às con-
figurações de sua caixa de email.

Email
Vejamos agora o leitor de email do Netscape que você começou a personalizar no
passo anterior. Para chamar o Netscape Messenger digite, estando no Netscape
a seguinte seqüência de teclas Alt-2 ou então clique na caixa de mensagens (se-
gundo ícone) que aparece no canto inferior direito da janela do browser. Veja a
Figura 7-13.

251
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-13. Janela Principal do Netscape Messenger

Para que possamos utilizar o Netscape Messenger precisamos configurar uma


conta de email. Para isto, clique em Editar→Preferências. Aparecerá a tela de
configuração de ítens do Messenger. É nessa janela que iremos configurar suas
preferências de usuário. Observe que o ítem Correio & Notícias aparece aberto
já com seus sub-itens expostos. Vejamos a Figura 7-14 para uma melhor com-
preensão.

252
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-14. Janela de Preferências do Netscape Messenger

Clique no item Identidade e informe os dados ali pedidos.


A seguir configuraremos o servidor de correio eletrônico do qual o Netscape
deve receber as mensagens. Selecione o item Servidores de Correio. Clique na
opção pop e em seguida clique em Editar. A seguir digite o nome do servidor de

253
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

recebimento de mensagens de seu provedor (geralmente usa-se o servidor como:


pop.provedor.com.br)3, seu nome de usuário (no provedor de acesso), e na aba
POP escolha os itens que mais lhe aprouverem. Clique em OK para confirmar
suas mudanças. Digite o nome do servidor de envio de mensagens assim como o
seu nome de usuário nesse servidor (normalmente é o mesmo usuário e o nome
do servidor se compõe de smtp.provedor.com.br). A seguir clique novamente em
OK para que as alterações de identidade tenham efeito.

3. Consulte seu provedor de acesso para obter seus dados.

254
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-15. Configurando Seus Dados no Netscape

255
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Se você deixar marcada a opção Verificar Novas Mensagens na aba de configu-


ração geral do servidor de recebimento de mensagens, o ícone que representa a
caixa de correio (canto inferior direito), será exibido com uma seta verde quando
novas mensagens estiverem aguardando serem recebidas do servidor.

Voltamos agora à janela inicial do Netscape Messenger. Acima temos as barras de


ferramentas para manipulação das mensagens, mais à esquerda temos as pastas
de mensagens padrão do messenger, à direita das pastas temos: acima o índice
das mensagens que estão na pasta selecionada e abaixo do índice a mensagem
propriamente dita.
Você pode redimensionar essas subdivisões da janela da maneira que melhor se
adequar a sua vontade, inclusive ocultando alguma delas. Note que é possível
criar novas pastas para armazenamento de mensagens e também filtros para orga-
nização das mesmas. Quando da obtenção de novas mensagens, elas serão colo-
cadas na pasta Inbox caso não haja um filtro que modifique o seu destino.
Vejamos uma breve descrição das pastas de mensagens na Tabela 7-2:

Tabela 7-2. Pastas de Mensagens

Pasta Conteúdo
Inbox Pasta padrão de entrada de mensagens.

256
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Pasta Conteúdo
Unsent Messages Contém as mensagens que você
guardou para enviar mais tarde, ou
então as mensagens que foram
"enviadas" enquanto você estava
desconectado.
Drafts Mensagens que estão aguardando a
edição final.
Templates Padrões de mensagens mais comuns.
Sent Mensagens enviadas.
Inbox Pasta padrão de entrada de mensagens.

Trash Mensagens que foram apagadas.

Para obter novas mensagens clique no botão Obter Msg. na barra de botões.
Abrirá uma janela na qual você deve digitar a senha do seu usuário no provedor,
em seguida clicar em OK. Caso você tenha mensagens no seu email, aparecerá
uma janela com o progresso de recebimento das mensagens do servidor.

Essa janela pode aparecer e desaparecer rapidamente dependendo da sua quan-


tidade de emails no servidor. Caso não existam emails na sua caixa postal, uma
mensagem indicando que não exitem mensagens no servidor é mostrada na barra
de status que fica na parte inferior do messenger.

257
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Para compor uma nova mensagem, clique no botão Nova Msg que surgirá a tela
seguinte:

Figura 7-16. Compondo uma Nova Mensagem no Netscape

Para compor a mensagem, preencha os campos que aparecem na tela.

• To: Para quem será enviada a mensagem.

258
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

• Cc: Com cópia da mensagem para.

• Assunto: Assunto do email.

Você pode anexar um arquivo/página web ao email clicando no botão Anexar.


Para enviar a mensagem clique no botão Enviar ou então clique em Arquivo
→Enviar Agora. Caso você esteja conectado à Internet, o email será enviado
normalmente, caso contrário ele será colocado na pasta Unsent Messages e será
enviado durante a próxima conexão à internet.

Licq
O Licq é um clone do ICQ escrito na sua quase totalidade em C++. Ele faz uso
de uma grande gama se plugins4 para gerenciar as mais diversas funções.
Abaixo temos uma lista com as principais funções que o Licq implementa, lembre-
se que você pode acrescentar mais funcionalidades incluindo plugins no seu
Licq.

4. Programas auxiliares.

259
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-17. Janela Inicial do Licq

Lista de Contatos

Lista de Usuários Cadastrados e seu Status no momento. Permite incluir,


pesquisar, autorizar, atualizar os dados e excluir usuários de sua lista de con-
tatos.

Mensagens

Possibilidade de enviar/receber mensagens de outros usuários independente


do usuário estar on-line.

Chat - Bate Papo

Conversa com outros usuários como numa sala de bate papo.

260
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Transferência de Arquivos

Enviar/Receber arquivos de outros usuários.

URL

Enviar/Receber indicações de páginas Web.

Status

Status ou estado atual do usuário, varia entre: Online (Conectado), Away


(Ausente), Not Availiable (Não-Disponível), Occupied (Ocupado), Do Not
Disturb (Não Perturbe), Free for Chat (Disponível para Chat), Offline (De-
sconectado) e Invisible (Invisível).

Histórico

O Licq mantém um histórico pessoal de todas as conversas com os usuários.

Informações de Usuário

Recupera as informações dos usuários. É possível atualizar as informações


dos usuários a qualquer momento.

261
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Troca de Contatos

Permite enviar contatos de sua lista para seus amigos.

Grupos de Usuários

Permite organizar seus contatos em determinados grupos de contatos.

Lista Visível

Faz com que todos os usuários nessa lista possam enxergar sua presença
on-line .

Lista Invisível

Faz com que todos os usuários nessa lista não consigam enxergar sua pre-
sença quando você estiver on-line.

Lista Ignorados

Faz com que todas as mensagens mandadas pelos usuários desta lista se-
jam ignoradas. Elas são recebidas, porém não são mostradas. E os usuários
presentes nessa lista não ficam visíveis na lista de contatos normal.

262
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Resposta Automática

Permite configurar uma resposta que é enviada automaticamente para cada


usuário que lhe envie uma mensagem.

Janela de Monitoração da Rede

Permite visualizar os dados enviados/recebidos pela rede para o servidor/outros


usuários.

Modo Miniatura

Modifica a visualização do Licq deixando apenas o menu acessível, ocul-


tando a lista de usuários.

Mostrar Usuários Desconectados

Mostra os contatos da lista que estão offline.

Notificação de Usuário Conectado

Emite um som quando o usuário ficar online .

Classificar por Grupos

Mostra sua lista de contatos separada pelos grupos nos quais os usuários se

263
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

encontram permitindo ocultar/mostrar esses grupos.

Seletor de Skins

Você pode mudar a aparência do seu Licq simplesmente modificando o skin.

Agora que já sabemos o que o Licq pode implementar, vejamos sua utilização
básica. Começaremos criando um novo usuário. Quando você inicia o Licq pela
primeira vez, você tem a opção de criar um novo usuário ou utilizar um usuário
já existente. Para criar um novo usuário você deve clicar em Próximo e a seguir
digitar sua senha e confirmar a senha. Caso você já tenha um UIN5, pode clicar
em Registrar como Usuário Existente e informar seu UIN e senha. Continuando,
clique em Próximo e em seguida em Finalizar. A seguir, aparecerá a janela da
Figura 7-18.

Figura 7-18. Registro de Novo UIN Finalizado


5. Universal Internet Number

264
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Vejamos agora como configurar os seus dados de usuário do Licq. Antes, clique
em OK para fechar a janela. A seguir clique em Sistema→Funções do Sis-
tema →Informações Gerais . Aparecerá uma janela com as suas informações
de usuário. Na opção Alias você pode alterar o seu apelido. O apelido é como os
outros usuários verão nas suas listas de Contato. Complete os campos que dese-
jar nessa aba e nas próximas até chegar em Sobre . A última aba corresponde à
história de mensagens do sistema.
Agora que já temos nossos dados atualizados e corretos, iremos cadastrar um
contato. Existem diversas maneiras de se cadastrar um contato. A mais simples
dela é conhecendo o UIN do seu contato. Caso você conheça o UIN de algum
amigo, basta clicar em Sistema→Funções do Usuário→Adicionar Usuário.
Surgirá uma janela pedindo o número do UIN que você deseja acrescentar à sua
lista. Informe o UIN e clique em OK que este usuário será adicionado à sua lista
de contatos. Uma outra maneira de adicionar contatos à sua lista, é procurá-los
por alguma das informações abaixo:

• Alias

• Primeiro Nome

• Último Nome

• Email

• UIN

265
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Na janela de busca de usuário que é ativada clicando-se em Sistema→Funções


do Usuário→Buscar usuário você pode procurar um amigo que tenha um UIN
conhecido, um email cadastrado ou simplesmente procurar um novo contato. Veja
na Figura 7-19 a janela de busca.

Figura 7-19. Buscar usuário no Licq

266
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Existe no Licq a opção de avisar o contato que você o está adicionando à sua
lista de contatos. Após ter cadastrado o contato, você pode modificar o grupo de
usuários no qual ele se encontra. Isso pode ser feito clicando com o botão direito
do mouse sobre o nick do contato que deseja alterar e em seguida em Editar
Grupo do Usuário, onde você pode selecionar o grupo ao qual o seu contato
pertencerá. É possível colocar contatos que você não queira que saibam que você
está online na sua lista de usuários invisível, para os quais você sempre estará
offline. Vejamos agora como enviar uma mensagem para o seu contato.
Das diversas maneiras que existem de se mandar uma mensagem para um contato,
a mais fácil é clicar duas vezes por sobre o nick dele. A seguir aparecerá a tela da
Figura 7-20:

Figura 7-20. Janela de Envio de Mensagem No Licq

267
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Observe que o cursor já está no campo onde irá a mensagem para seu contato.
Basta escrevê-la e clicar no botão Enviar que a mensagem será enviada ao seu
destinatário. Note também que existem dois menus abaixo do campo onde vai
a mensagem. O primeiro menu é um menu personalizado para aquele contato,
onde você pode ver os dados dele, status e demais propriedades desse contato. O
segundo menu, é onde você escolhe o tipo de conexão que irá enviar ao usuário,
se é uma mensagem, uma URL, uma requisição de chat (bate-papo), uma trans-
ferência de arquivos ou o envio de um contato da sua lista de contatos.
Existe ainda uma funcionalidade muito útil no Licq que permite que você veja o
histórico das suas conversas com um contato determinado. Você pode acessar essa
funcionalidade clicando com o botão direito do mouse no apelido e em seguida
em Ver Histórico. Essa ferramenta pode ser acessada também quando se está
enviando uma mensagem a um usuário, bastando clicar no botão que contém
um pergaminho no canto superior ao lado do botão de cadeado e do botão de
informações do usuário.
O que ainda nos falta para concluir a utilização básica do Licq é como autorizar
um usuário a nos incluir na sua lista de contatos e mudar a aparência do Licq. Ve-
jamos como autorizar um usuário primeiro. Isso pode ser feito quando o usuário
nos envia uma requisição, clicando em Autorizar na janela que aparece. Ou en-
tão, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o contato que queremos
autorizar e em seguida clicar em Enviar→Enviar Autorização.
Agora, veremos como mudar a aparência skin do Licq. Para isto, você deverá
clicar em Sistema→Seletor de Skins. Skins são modelos que podem ser uti-
lizados para indicar operações (entrada de mensagens, por exemplo). Observe

268
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

que você tem opção de mudar a aparência da janela do Licq e também dos ícones
de status da sua lista de contatos. As opções superiores referem-se à janela e as
inferiores aos ícones; veja na Figura 7-21.
Você pode escolher a configuração que mais lhe agradar na janela Skins e clicar
no botão Aplicar para visualizar a modificação. Os ícones podem ser modifica-
dos através da janela Ícones. Do mesmo modo clique em Aplicar para ver o
resultado. Você pode manter essa configuração até o momento que quiser mudar
novamente. Após efetuadas as configurações, para que elas sejam mantidas, você
deve clicar em Sistema→Salvar Configurações.

269
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-21. Seletor de Skins do Licq

270
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

X-chat
O X-chat é um aplicativo gráfico de IRC6, usado para conexão com servidores de
Chat ao redor do mundo. Esse aplicativo é utilizado para "conversar" com outros
usuários. Para iniciar o X-chat, você pode clicar no ícone que está na sua área
de trabalho ou então ativar a opção no menu. Uma vez iniciado o X-chat ele irá
apresentar a seguinte tela:

6. Internet Relay Chat

271
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-22. Janela Inicial do X-chat

272
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Nessa janela podemos escolher o nickname (apelido) que iremos utilizar en-
quanto estivermos conectados, os apelidos alternativos caso hajam pessoas com
o apelido inicial já conectadas, o servidor onde se encontra o canal7 no qual quer-
emos conversar dentre outras coisas. Aqui utilizaremos apenas como exemplo o
servidor irc.linux.org e o canal #ldp-br; é importante notar que são apenas refer-
ências e exemplos de servidor e canal, que podem ser mudados sem nenhuma
dificuldade. Todos os canais têm um tópico, que normalmente expressa sobre
o que é discutido no canal. Vejamos como incluir esse novo servidor na lista de
servidores que já vem pronta quando você instala o X-chat e também como entrar
automaticamente no canal.
Observe que na parte inferior da tela inicial do X-chat, você tem as seguintes
opções:

• Conectar

• Nova Conexão

• Novo Servidor

• Novo Grupo

• Apagar

• Editar

7. sala de bate papo

273
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Inicialmente criaremos um novo grupo para incluir esse novo servidor. Clique no
primeiro ítem da lista de servidores e em seguida em Novo Grupo. Seguirá uma
janela pedindo o nome desse grupo novo, daremos o nome de Pessoal. A seguir
clique por sobre o novo grupo que acabamos de criar e selecione Novo Servidor.
Agora você deve informar o nome que aparecerá na tela de opção de servidores
(Linux.org), o nome do servidor (irc.linux.org), a porta de conexão8 ao servidor,
a senha de seu nick (caso o seu nick seja registrado), e os canais nos quais deseja
conectar (uma opção interessante é deixar marcado o ítem Conexão Automática).

Um detalhe importante é que os nomes dos canais nos quais desejamos entrar
automaticamente quando iniciamos a conexão devem estar separados somente
por vírgulas sem espaços, caso contrário somente o primeiro canal será aberto ao
conectarmos no servidor.

Depois de criada essa entrada na lista de servidores, podemos clicar nela e em


seguida clicar em Conectar para iniciarmos a conexão com o servidor. A seguir
aparecerá a tela na qual o X-chat está se conectando ao servidor e após isso
quando conectar ao servidor teremos a janela mostrada na Figura 7-23.

8. Normalmente a porta utilizada é a porta padrão que já está no campo.

274
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-23. X-chat Conectado ao servidor

Clicando na aba #ldp-br você estará no canal #ldp-br que é onde queríamos
chegar. Você pode listar todos os outros canais que o servidor disponibiliza sim-
plesmente clicando em Janelas→Janela de lista de canais. Aparecerá uma
janela com a lista dos canais disponíveis no servidor (lembre-se de atualizar a
lista de canais antes). Partindo dessa janela, basta selecionar o canal desejado e
clicar em Entrar no Canal que o canal será aberto como uma nova aba ao lado

275
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

dos canais já abertos como na Figura 7-24.

Figura 7-24. Lista de Canais em irc.linux.org

Existe ainda a possibilidade de ter canais de diferentes servidores abertos ao


mesmo tempo no X-chat. Para isso você deve clicar em X-Chat→Nova Aba
de Servidor, que fará surgir uma nova aba vazia. Em seguida clique em X-
Chat→Lista de Servidores, para escolher qual o servidor no qual deseja conec-
tar. Então, com a aba do novo servidor selecionada clique em Janelas→Janela
de lista de canais para escolher em qual canal deseja entrar.

Para fechar uma aba de canal ou servidor, basta clicar no botão X que fica ao lado
do tópico do canal. Para alternar entre as abas você pode utilizar os botões com
setas laterais ao lado do tópico. O botão com seta para cima cria uma nova janela
do X-chat com o canal atual.

276
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Os botões com as letras ao lado do tópico, referem-se às propriedades do tópico


do canal, que são descritas na Tabela 7-3:

Tabela 7-3. Propriedades do Tópico no X-Chat

Sigla/Explicação Descrição
T proteção do tópico onde só um operador do canal pode
modificar o tópico
N sem saída de mensagens para o canalconversa somente entre operadores

S modo secreto onde um operador conversa


secretamente com outro usuário do
canal
I somente convite O usuário só pode entrar no canal
mediante convite
P privativo o operador está num canal privativo e os
outros usuários conseguem vê-lo,
porém sem saber onde ele está.
M moderado Evita mensagens fora do assunto do
canal

277
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Sigla/Explicação Descrição
L limita o usuário o operador do canal limita a entrada de
usuários, colocando o valor máximo de
usuários no canal dentro do campo ao
lado do botão L
K palavra-chave serve para identificar o canal

Aqui finda a nossa explicação sobre o X-Chat. Mais informações e detalhes de


configuração podem ser obtidos localmente em /usr/doc/xchat-x.x.x onde x.x.x
representa a versão utilizada do x-chat e na internet na página do x-chat9:

Conexão à Internet com o Kppp

Nesta seção veremos como configurar o Kppp que é um aplicativo que facilita
a conexão com o provedor de acesso. O Kppp é uma interface gráfica para o
programa pppd que é realmente quem estabelece a comunicação com o provedor
de acesso.10
9. http://www.xchat.org

10. Utilizamos o Kppp por ele ser mais fácil e intuitivo. Além de apresentar os resultados de uma

278
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Inicialmente precisamos configurar o Kppp com uma conta de acesso. Para isso
você precisa ter os seguintes dados de seu provedor de acesso:

• Número do telefone de acesso

• Tipo de Autenticação

• Nome do Domínio do Provedor (provedor.com[.br])

• Número IP do(s) servidor(es) de DNS

• Nome de usuário no provedor

• Senha do usuário no provedor

Tendo esses dados, iremos configurar o Kppp com uma conta de acesso11. Com
esses dados, podemos começar com a configuração do Kppp. Execute o Kppp a
partir do ícone presente em sua área de trabalho. Sugirá a Figura 7-25.

maneira mais fácil de ser entendida.

11. No Kppp é possível informar várias contas de acesso a provedores diferentes.

279
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-25. Tela inicial do Kppp

Clique em Configuração, Nova... e em Diálogo de Configuração para criar


uma nova conta. Observe o campo Nome da Conexão:, nele você deve colocar
um nome que identifique essa conta, por exemplo, Nome_do_Provedor. A seguir
clique em Adicionar para incluir o número do telefone do provedor.

Você pode inserir vários números de telefone separados por dois pontos (:), o Kppp
tentará esses números na seqüência, até encontrar um que não esteja ocupado, por
exemplo, 123-2312:145-5665

280
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-26. Inclusão de Números de Telefone no Kppp

A seguir clique na aba IP e selecione Endereço IP Dinâmico. Vamos para a próx-


ima aba que se chama Gateway, caso haja alguma informação de seu provedor
sobre o número IP do gateway você deve preenchê-la aqui, selecionando Gateway
Estático, caso contrário, verifique se a opção Gateway Padrão está selecionada e
siga para a próxima aba.

281
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Na aba chamada DNS, devemos informar o nome do domínio do provedor, por


exemplo, prov.com.br e também o número IP do servidor de DNS do provedor
como na Figura 7-27.

Figura 7-27. Escolha do Servidor DNS no Kppp

282
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

O servidor de DNS (Domain Name Server) é o servidor que converte os números


IP (xxx.xxx.xxx.xxx) em nomes (por exemplo: www.conectiva.com.br), por isso, você
precisa de pelo menos um servidor DNS, que deve ser informado como um número
IP, como por exemplo 123.231.231.233.

Para especificar o número IP do servidor de DNS, clique em Configuração: Man-


ual e digite o número IP no campo Endereço IP do DNS. Assim que o número
digitado se tornar válido, o botão Adicionar ficará disponível; então clique nele
para adicionar o número IP à lista de servidores DNS.12
Lembre-se de selecionar a opção Desativar Servidores DNS existentes durante a
Conexão como mostrado na Figura 7-27.

Na aba Executar você pode definir quais programas deseja executar nos momen-
tos abaixo:

• Antes de Conectar

• Ao Conectar

• Antes de Desconectar

• Após Desconectar

12. Esses números são adicionados dinamicamente quando inicia a conexão à internet ao arquivo
/etc/resolv.conf, sendo retirados quando a mesma é finalizada.

283
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Depois de preenchermos estas abas, clique em OK.


Agora já temos uma conta cadastrada, porém precisamos ainda especificar onde
se encontra o dispositivo do modem, e testar se este está funcionando correta-
mente. Para isto, clique na aba Dispositivo. Em Dispositivo Modem: selecione
/dev/modem e em Velocidade de Ligação selecione de acordo com a velocidade
de seu modem (normalmente 57600 ou 115200), como mostrado na Figura 7-28.

Figura 7-28. Escolha do dispositivo do Modem no Kppp

284
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Seguindo, temos a aba Modem mostrada na Figura 7-29 onde iremos configurar
na janela ativada pelo botão Comandos do Modem se a sua linha é tom ou
pulso. Clique em Comandos do Modem e na janela que segue, em String de
Discagem digite ATDP caso sua linha seja PULSO ou ATDT caso sua linha seja
TOM, clique em OK para finalizar.
Para verificar se a configuração do modem está correta, clique em Perguntar ao
Modem. Surgirá então uma janela com as configurações do modem. Clique em
OK.

285
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-29. Configuração do Modem no Kppp

Voltamos à janela inicial, onde você deve digitar, no campo ID de Login: o seu
nome de usuário do provedor e no campo Senha: a senha do usuário no provedor
de acesso. Caso queira ver os comandos que seu modem está executando, deixe
selecionada a opção Mostrar Janela de Relatório.

286
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Visualizadores e Programas Gráficos

Dentre os muitos aplicativos mostrados neste capítulo, não poderíamos deixar de


dedicar uma seção para os aplicativos direcionados às imagens e visualizadores.
Apesar do Linux ser um sistema com muitas funções e comandos em modo texto,
existem inúmeros aplicativos para a criação, manipulação e visualização de ima-
gens. Vamos a eles.

Criação e Manipulação de Imagens - Gimp

O Gimp 13 é um dos mais famosos programas para a manipulação de imagens


existentes no mundo Linux. Ele trabalha com vários efeitos que irão auxiliar o seu
trabalho. Para executar o Gimp, digite gimp na linha de comando de um terminal,
ou dirija-se aos respectivos menus em sua interface gráfica (menu K no KDE,
menu principal do Painel GNOME ou menu de aplicações no Window Maker).
Observe a Figura 7-30 que exibe a interface inicial do Gimp. Esta interface traz
as ferramentas mais utilizadas em forma de ícones.
Você pode passar o mouse sobre o ícone para obter o nome da ferramenta, e ao
dar um duplo clique sobre um ícone da interface do Gimp é possível obter o menu

13. GNU Image Manipulation Program.

287
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

de opções dessa ferramenta.

Figura 7-30. Interface do Gimp

Dentre as inúmeras características do Gimp, podemos citar vários comandos e


funções avançadas como: mesclagem de efeitos, criação de objetos para a In-
ternet, animações e permissão para a inclusão de novos plugins14; possui uma
versatilidade e possibilidade de comunicação com outros ambientes gráficos uni-
versais com extensões tipo: .tif, .gif, .jpg, .bmp, .pcx e .ps, entre outros. Ap-
resenta, ainda, menus destacáveis, possibilitando a utilização de várias janelas
abertas, agilizando o trabalho do profissional.
Para abrir um arquivo ou criar um novo, basta dirigir-se até o menu Arquivo e
selecionar a opção desejada. Ao iniciar um novo arquivo, você pode configurar
opções como tamanho (definido geralmente em pixels), tipo da imagem e o tipo
de preenchimento. Para reinicializar e voltar às configurações padrões, clique em
Reinicializar. Uma outra maneira de modificar estas configurações é através do
menu Arquivo → Preferências →Novo Arquivo. O menu Preferências con-
tém as configurações do Gimp em geral, como configuração do sistema de ajuda
e as opções de ferramentas (opção Interface) e configurações das ferramentas em

14. Os “plugins” são efeitos que podem ser aplicados a uma imagem e existem em quantidade
muito grande disponíveis na Internet.

288
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

geral (opção Diretórios).


Podemos agora iniciar um desenho. O menu Xtns, presente na barra de menus,
apresenta várias opções interessantes, sendo uma delas a opção Script-Fu. Com
ela você pode incluir planos de fundo (submenu planos de fundo), banners, de-
senhos, botões e temas para web (submenus logos, Temas para web e Botões), en-
tre outras opções. Um exemplo interessante do que se pode fazer está no menu
Xtns→Script-fu→Logos, na opção Starscape. Crie você mesmo um exemplo e
perceba as funcionalidades disponíveis no Gimp.
Com o Gimp existe também a possibilidade da captura de telas. Para acessar esta
ferramenta, vá ao menu Arquivo→Capturar →Demonstração de tela; logo
em seguida aparecerá a seguinte caixa de diálogo, conforme a Figura 7-31:

Figura 7-31. Capturando Telas com o Gimp

Após criar um desenho, abri-lo ou capturar uma tela, você pode acionar um menu

289
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

de opções, clicando com o botão direito do mouse sobre o mesmo. Se você cap-
turou uma tela, mas deseja apenas uma janela, você pode editar e cortar esta
janela, criando uma nova imagem. A maioria das opções de edição de imagens
estão contidas neste menu, como edição de canais e camadas, propriedades da
imagem (cor, brilho e contraste), ferramentas de seleção e transformação, mo-
dos de visualização da imagem, texturas15 e gradientes16. Verifique neste menu
as possibilidades que existem e poderá ver que são inúmeras as opções para a
manipulação de imagens.
É impossível descrever todas as características no Gimp nesta seção. Por isso
sugerimos que você crie e manipule seus desenhos para familiarizar-se com este
programa. Qualquer dúvida procure ajuda no menu Help, onde você encontrará
várias soluções e dicas. Também poderá ir até a página oficial do Gimp 17e en-
contrar um manual de ajuda e outras dicas.

Visualização de Imagens - GTKSee

15. Padrões de preenchimentos baseados em bibliotecas bitmaps e que normalmente apresentam


aspectos realistas e tridimensionais.

16. Também conhecido como degradê.

17. http://www.gimp.org

290
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Muitas vezes desejamos visualizar rapidamente as imagens sem a necessidade de


abrir programas que sejam demorados para carregar. Para essa finalidade o GTK-
See é o programa ideal. Ele possui uma interface fácil e amigável, que contém
ícones bastantes intuitivos e com informações traduzidas para o português, além
de suportar diversos tipos de formatos gráficos como gif, jpg, bmp, psd e tif. Ob-
serve a Figura 7-32 que mostra a interface do GTKSee. O GTKSee encontra-se
no CD 2 e para iniciá-lo basta digitar gtksee na linha de comando de um terminal
ou dirigir-se aos respectivo menu da sua interface gráfica.

Figura 7-32. Interface do GTKSee

291
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Podemos ver que o GTKSee contém uma barra de menus localizada na parte
superior da janela, abaixo da barra de título. Através dela você pode fazer suas
configurações e ver suas imagens. Logo abaixo está localizada a barra de ícones;
é apenas uma forma mais rápida de acesso, pois todas as suas opções estão
presentes na barra de menus. Você pode através desta barra navegar entre os
diretórios (Subir um nível), atualizar as figuras mostradas, caso alguma seja
retirada ou incluída (ícone Atualizar), mostrar as figuras em forma de slides
(ícone Visualização), remover ou renomear uma figura previamente selecionada
(ícones Remover e Renomear) e por fim, mostrar as várias formas de exibição
dos arquivos (como imagens pequenas em Imagens de Referência, como ícones
em Ícones pequenos ou como mais detalhes sobre o arquivo da imagem em
Detalhes).
Note agora que do lado direito da janela do GTKSee estão os arquivos. Ao clicar
sobre uma imagem, pode-se notar que existe uma pré-visualização, mostrada no
lado inferior esquerdo da janela.
O GTKSee possibilita a visualização através de slides, ou seja, a possibilidade
de mostrar as imagens uma por uma, respeitando um determinado tempo. Este
recurso é muito utilizado para se ver uma seção de várias fotos ou seqüências de
quadrinhos. Para visualizar em forma de slides, selecione Ferramentas→Exibição
de Slide. Após selecionar o modo de exibição de slides, será apresentada uma
tela contendo uma barra de opções em sua parte superior. Através desta barra
você pode navegar entre as imagens e retornar à interface anterior do GTKSee
(ícone Navegar), entre outras opções.

Em Ferramentas→Opções você pode configurar o tempo de duração da apresen-

292
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

tação de cada slide, em milissegundos.

Com o GTKSee, além de visualizar em forma de slides você pode visualizar


em outras formas, como em mosaico, miniaturas, ou mostrando arquivos ocultos
e propriedades dos arquivos. Trabalhe com o GTKSee e veja você mesmo as
opções que este programa oferece.

Arquivos Postscript - gv
O gv é um programa usado para a visualização de arquivo no formato ps ou
postscript. Para executá-lo, digite gv na linha de comando de um terminal, ou
selecione-o do menu principal de sua interface gráfica. Observe a Figura 7-33,
que mostra a interface do gv.

Figura 7-33. Interface do gv

Para abrir um arquivo clique em File→Open ou então diretamente no botão


Open. Apesar dos botões e menus estarem em inglês, a interação é bem in-
tuitiva. Você pode configurar, através do menu localizado na parte superior, as
opções padrão, de impressão e de visualização do gv no menu State. Para ma-

293
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

nipular arquivos (por exemplo imprimir e salvar) você pode se dirigir ao menu
File. No menu Page você pode navegar entre as páginas e pedir para “marcar”
as páginas escolhidas (a opção Toggle current mark assinala a página atual),
onde esta marca será mostrada ao lado do número da página localizada no lado
esquerdo da aplicação, em vermelho.

Para marcar as páginas que deseja selecione com o botão do meio do mouse o
número da página, ou ainda, selecione um dos quatro pequenos botões localizados
logo acima do mostrador das páginas.

Esta opção de marcação é interessante, pois você pode salvar ou imprimir ape-
nas as páginas que deseja (botões Save Marked e Print Marked). Além disso,
você pode configurar a forma com que o documento é mostrado (por exemplo,
verticalmente invertido), o tipo da fonte e o tipo do papel; isto pode ser feito
através dos botões Page, Portrait e do botão com o tamanho da letra (1.414),
respectivamente.
O gv é um programa prático que exibe seu arquivo de várias maneiras, basta que
você o configure do modo que deseja. As suas opções são variadas, permitindo
que você visualize, salve e imprima o seu arquivo de um modo simples e direto.

Outros Programas Relacionados com Imagens

294
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Esta lista relaciona alguns outros programas que são interessantes e podem ser
úteis para a manipulação de imagens.

Arquivos PDF - Xpdf

O Xpdf serve para visualizar arquivos .pdf, formato muito utilizado em artigos e tex-
tos descritivos. Para executar este programa, digite xpdf em uma linha de comando
de um terminal. Sua interface é extremamente simples.

Edição e Visualização de Imagens - xv

O xv é um programa bastante utilizado. Ele captura telas, salva de um formato para


outro e carrega imagens de vários formatos. Para abrir o xv, basta digitar xv em um
terminal e, após a tela inicial, abra o menu principal com o botão direito do mouse.
Após isso, é só visualizar ou editar suas imagens com as inúmeras opções deste
programa. O xv esta localizado no CD 2.

Edição e Visualização de Imagens - Eletric Eyes

Este programa é simples e um dos mais conhecidos para a visualização de imagens


no mundo Linux. Ele é utilizado também para auxiliar outros programas que não
conseguem abrir imagens, como por exemplo clientes de email modo texto. Para
executá-lo digite ee na linha de comando em um terminal e clique com o botão
direito do mouse sobre a janela apresentada, para que seja apresentado um menu de

295
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

opções.

Alguns destes aplicativos também podem ser acessados pelos menus principais
das interfaces gráficas, por exemplo através do menu K no KDE, no menu prin-
cipal no GNOME ou no menu de aplicações no Window Maker. Verifique você
mesmo todas as opções disponíveis.

Desenvolvimento Web
Uma ferramenta muito importante atualmente é aquela utilizada para construir
páginas ou sites comerciais, ou seja, construir páginas que possam ser visualiza-
dos na Internet. Existem algumas ferramentas no Conectiva Linux, e outras tantas
em desenvolvimento. Iremos mostrar alguns editores que são práticos e podem
ajudá-lo a construir suas páginas HTML.

Screem
O Screem - Ambiente de Edição e Criação de Sites18 - é um editor HTML similar a
muitos outros, mas que possui ferramentas que automatizam tarefas trabalhosas,

18. Sigla para Site CReating & Editing Environment.

296
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

como criar uma galeria de imagens, substituir referências de palavras no texto


e criar tabelas complexas, entre outras. Observe na Figura 7-34 a interface do
Screem. O Screem esta localizado no CD 2.

Figura 7-34. Interface do Screem

Na parte superior encontra-se a barra de menus. Vamos explicar brevemente o


que está contido em cada menu.

• Arquivo: possui opções para a criação de um site, de uma página, opção para sal-
var, abrir e fechar páginas, enfim, esse menu trata basicamente da manipulação dos
arquivos.

• Editar: esse menu traz opções para a edição dos arquivos, como por exemplo opção
para a procura de palavras, opções para voltar à última ação (Desfazer) e opções de
cortar e colar, entre outras.

• Visualizar: aqui você pode configurar a interface, conforme desejar. Pode retirar o
painel lateral (painel que fica do lado do editor, com as principais funções que podem
ser incluídas em seu texto) desativando a opção Visualizar Painel Lateral; pode ativar
o editor (opção Editor) ou ainda, se desejar ter uma idéia de como irá ficar o site, pode
acionar a opção Pré-visualização.

• Inserir: insere e configura os elementos que poderão aparecer em seu site, como por

297
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

exemplo tabelas, imagens e links.

• Ferramentas: exibe submenus que auxiliarão na manipulação dos arquivos. A opção


Enviar é utilizada para enviar um arquivo a outro local, como, por exemplo, a um
provedor via FTP. Através da opção CaSSIUS você pode criar um novo estilo de
formatação com a ajuda de um wizard19.

• Parâmetros: neste menu podemos configurar os parâmetros do site. Selecione Prefer-


ências e veja as configurações que podem ser realizadas.

• Ajuda: mostra informações sobre o programa (opção Sobre) e também dicas do dia.

Logo abaixo da barra de menus está localizada uma barra com os ícones para
a manipulação dos arquivos e algumas ações executadas sobre a página HTML.
Para você saber o que o ícone significa, basta passar o mouse sobre o mesmo e
verificar o que aparece.
Em seguida, temos uma barra de ferramentas muito interessante. Através das
“abas” podemos acionar um tipo de barra de ferramentas, cada uma dedicada a
um recurso do programa. Podemos configurar as fontes da página (aba Barra de
referência rápida), wizards para a criação de tabelas e galerias de imagens (aba
Wizard), criação de botões, áreas de texto para preenchimento em uma página,
formulários, listas e várias opções além destas.
Abaixo destas barras de ferramentas encontra-se do lado esquerdo uma pequena
tela com opções de seleção rápida de tags para o texto e, ao lado direito, encontra-
19. Assistente.

298
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

se o editor propriamente dito. Um pouco mais abaixo uma pequena janela que
tem várias utilidades, dependendo da aba que se escolha. Se escolhermos a opção
Mostrar você verá o seu diretório de trabalho e poderá navegar pelos arquivos.
Existem dois modos de iniciar um site. Pode-se escolher o menu Arquivo→Novo
→Novo Site..., ou através do ícone de novo site, localizado na barra de ícones.
Após acionar um deles, será apresentado um assistente que fornecerá os prin-
cipais passos para a construção de um site, bastando então preencher os dados
corretamente.
Os recursos básicos que se espera de um bom editor HTML estão presentes no
Screem, como indentação automática do código, destaque de código na página,
possibilidade de edição de múltiplos arquivos simultaneamente, etc.. Além desses
existem também recursos um pouco mais avançados. Um desses recursos é o
chamado Inline Tagging, onde basta digitar o começo da tag e digitar um espaço,
surgindo então um menu com todas as opções possíveis para se completar aquilo
que foi digitado, ou, se existe uma única opção, a tag será completada. Um outro
recurso que será muito útil é a chamada Pré-visualização das páginas. Ela per-
mite dentro do próprio Screem, uma pré-visualização do que você está editando,
através do componente GTK HTML. Através deste recurso dá para ter uma idéia
de como a página está ficando e encontrar erros comuns.

Outros Editores HTML


Vamos agora mostrar outras possibilidades de editar arquivos HTML no Conec-
tiva Linux:

299
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Netscape Composer

O navegador Netscape possui um editor HTML muito simples que inclui tabelas
simples, imagens e texto. Para utilizá-lo execute o Netscape (a seção Navegador
deste capítulo) e dirija-se ao menu Comunicador→Editor de Páginas. As opções
são bem claras, todas em português.

StarWriter (StarOffice)

O StarWriter é um editor que salva vários formatos, inclusive HTML. Sua descrição
já foi apresentada na a seção O StarOffice e é muito simples. Para salvar um arquivo
HTML dirija-se ao menu Ficheiro→Guardar como e salve o arquivo no formato
HTML. O StarOffice formata o texto com as tags apropriadas.

Bluefish

O Bluefish, contido no CD 2, é um editor de texto tanto para iniciantes, pois seus


menus e opções são simples, como para designers que tenham uma certa experiência,
pois possui recursos que permitem a integração com outras linguagens, como por
exemplo com PHP. Veja a interface do Bluefish na Figura 7-35.

Figura 7-35. Interface do Bluefish

300
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Você pode encontrar mais informações sobre o Bluefish em:


http://bluefish.openoffice.nl.

Aplicativos Multimídia
E impossível pensar em um computador sem deixar de lembrar dos recursos de
som. O Conectiva Linux possui aplicativos que podem auxiliá-lo a tocar seus CDs
e mp3 e colocar eefeitos de som em seu computador.

XMMS
XMMS é um aplicativo multimídia que reproduz arquivos de som e vídeo em
diversos formatos. A compressão de arquivos no XMMS possibilita a reprodução
de arquivos de sons no formato mp3, pois são muito menores que os similares
wav.
Para executar este aplicativo digite xmms na linha de comando. Surgirá uma
janela como na Figura 7-36. Ao iniciar o XMMS, aparecerá o console composto
de um analisador de espectro, um mostrador de status, informações e os botões
de controle; veremos cada um destes itens com mais detalhes. Juntamente com a
interface principal do XMMS surgirá também o editor de listas, que será estudado

301
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

neste capítulo.

Figura 7-36. Interface do XMMS

A barra de título da janela contém três botões, localizados à sua direita. O es-
querdo irá miniaturizar a janela, o do meio fará com que o XMMS mostre so-
mente a barra com o título e o botão direito fechará o aplicativo. Na janela prin-
cipal podemos notar um quadrado no canto esquerdo da janela: é o analisador
de espectro. Observe a Figura 7-37. Se você pressioná-lo com o botão direito do
mouse (e mantê-lo pressionado) enquanto uma música estiver tocando, poderá
ver os seguintes botões:

• Status da música: Pausada, tocando ou parada.

• Status de Tempo: Tempo gasto na música atual ou quanto falta para terminar. Para
visualizar as informações clique com o mouse em cima do contador.

• Analisador de Espectro: Analisador de espectro do som. Clicando com o botão es-


querdo em cima do analisador pode-se mudá-lo para a exibição de um osciloscópio.

302
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-37. Analisador de Espectro do XMMS

Na parte mais à esquerda do analisador de espectro podem ser vistas algumas


letras. Vejamos seus significados:

• O: Acesso ao menu de configurações (plugins, visualização) e preferências.

• A: Faz com que a janela do XMMS fique sempre acima das outras aplicações.

• I: Informação sobre o arquivo que está sendo tocado.

• D: Modo de visualização com o tamanho dobrado.

• V: Menu de visualização. Equivale ao clicar do botão direito sobre o analisador de


espectro.

Clicando-se com o botão esquerdo do mouse em cima de uma das letras, pode-
se obter o menu de configurações ou ativar algumas preferências. À direita do
analisador de espectro podemos observar o título do arquivo de som que está
sendo tocado, sua duração e posição na lista de músicas (playlist). Veja esta janela
do título da música na Figura 7-38. Abaixo do título do arquivo existem alguns
dados estatísticos, como taxa de dados do arquivo de som em Kbps (normalmente
128 ou 112), taxa de amostra em KHz (normalmente 44) e em que modo está
tocando (estéreo ou mono).

303
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-38. Detalhes da Música no XMMS

Em seguida temos os botões de controle, que possuem funções importantes para


o funcionamento do aplicativo. Os botões de controle ficam localizados abaixo do
mostrador de status. Podemos ver primeiramente o botão responsável pelo vol-
ume, depois pelo balanço entre os auto-falantes, e por último dois botões, sendo
que o primeiro (EQ) carrega o equalizador gráfico e o segundo (PL) carrega o
editor da lista de músicas.
Note, na base da janela principal, os controles da música, similares ao console
de um CD player normal. Através deles você pode reproduzir o som, pausar a
música, ir para a próxima faixa, retornar uma faixa ou parar a execução. O último
botão - Ejetar - na verdade não ejeta, como em outros tocadores de CD; ele
apenas abre um menu para manipulação de arquivos de som. Para acessar o editor,
clique no botão PL presente no lado direito do console do XMMS. Isto irá mostrar
a janela com a lista de músicas, contendo 5 botões além dos botões de controle,
como na Figura 7-39. Clicando em algum deles por algum tempo você poderá ver
as outras opções. Vamos rapidamente descrever cada uma das opções do editor
de músicas:

304
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-39. Editor de Músicas do XMMS

• +file: Adição de um arquivo de som à lista de músicas. Mantendo pressionado


este botão também teremos as opções para adicionar uma URL como fonte de
uma música (+URL) e adicionar um diretório contendo arquivos de som, de
modo recursivo (+DIR).

• -file: Remove o arquivo selecionado da lista, em azul. Também possui as opções


de remover tudo (-ALL) e apagar todos os arquivos, menos aqueles que estão
selecionados (-CROP). A opção -MISC não está funcional.

• Sel All: Seleciona todos os arquivos da lista. Também pode inverter arquivos
selecionados por você (opção INV SEL) ou não selecionar arquivos (SEL

305
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

ZERO).

• MISC OPT: São apresentadas duas opções de organização da lista. Através


da opção SORT você seleciona o critério de organização (por nome, caminho
+ nome do arquivo, etc.) e pode embaralhar ou inverter a lista. A opção FILE
INF exibe informações sobre o arquivo.

• LOAD LIST: Carrega arquivos ou uma lista de músicas. A opção new list
apaga a lista atual e permite a criação de uma nova lista, enquanto que a opção
save list salva a lista atual.

O outro componente do XMMS é o equalizador, mostrado na Figura 7-40. Para


executá-lo clique no botão EQ, presente no lado direito do console do XMMS,
e clique no botão ON para habilitá-lo. Assim que ele seja ligado, pode-se usá-
lo como um equalizador comum, regulando as freqüências do som. As configu-
rações do equalizador são salvas no arquivo ~/.xmms/config quando você fecha o
XMMS. Pode-se ter também suas próprias configurações para diferentes tipos de
músicas, usando o botão Presets.

306
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 7-40. Equalizador do XMMS

Após esta apresentação basta você executar os seus arquivos. Além destas opções
existe também um menu rápido que pode auxiliá-lo em algumas tarefas mais ele-
mentares, como por exemplo tocar um arquivo. Para acioná-lo clique com o botão
direito do mouse sobre a interface principal do XMMS e escolha a opção que de-
sejar. Apresentamos agora a Tabela 7-4 contendo teclas de atalho que poderão
ajudá-lo a manipular arquivos no XMMS.

Tabela 7-4. Tabela de Teclas do XMMS

Teclas Ação
z Música anterior
x Toca
c Pausa
v Pára
b Próxima música

307
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Teclas Ação
l Toca arquivo (chama o carregador de
arquivos)
j Pula para uma outra música (contida na
lista)
r Repete
s Faz com que as músicas da lista sejam
tocadas de modo aleatório
Control + 3 Mostra a identificação do arquivo
Control + l Especifica um local para tocar uma
música (URL)
Control + p Preferências
Control + r Alterna o contador para mostrar o
tempo restante
Control + a Janela sempre no topo (sobre as outras)
- funciona como WindowMaker e
gnome
Control + w Faz com que a janela seja reduzida a
uma barra
Control + d Dobra o tamanho ou traz de volta ao
normal o tamanho da janela
Control + e Movimento fácil

308
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Teclas Ação
Control + j Pula para uma determinada posição da
música
Control + z Vai para o começo da lista
Control +Shift + w Faz com que a janela da lista de
músicas seja reduzida para uma barra
Alt + w Mostra/esconde a janela principal
Alt + e Mostra/esconde a janela com a lista de
músicas
Alt + g Mostra/esconde o equalizador
Alt + s Mostra a janela de seleção de Skins

Você pode obter mais informações na página oficial do XMMS20.

Outros Programas Multimídia


Existem muitos aplicativos que podem executar os seus arquivos de som e mídia.
Vamos a alguns deles:

20. http://www.xmms.org

309
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

CDPlay

Este programa permite a você tocar CDs de áudio no CD-ROM do seu computador.
Ele oferece uma versão com interface tela cheia assim como uma versão com linha
de comando. Para executá-lo digite cdplay na linha de comando.

Kaiman

Pertencente ao ambiente KDE, mas podendo ser executado em qualquer ambiente


gráfico, este programa de multimídia executa arquivos de vários formatos (inclusive
de vídeo), é leve e sua interface pode ser modificada (existe uma bem interessante,
em forma de caracol). Para executá-lo digite kaiman na linha de comando.

Tcd

Para acionar este tocador de CD você pode digitar tcd em qualquer terminal (para
visualizá-lo em modo texto) ou se você utiliza o GNOME como interface, pode
selecionar no menu principal do GNOME a opção Multimídia→Leitor de CD. Veja
também as outras opções deste menu do GNOME, como, por exemplo, um gravador
de sons simples, uma mesa de mistura e um medidor de volume.

Playmidi

Este programa executa arquivos de som MIDI através de uma placa sintetizadora.
Sua interface é simples, e ele inclui também um exemplo básico de um tambor para
uso com um sintetizador FM.

310
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

Você também poderá encontrar alguns outros programas interessantes no KDE


através do menu K, no submenu Multimídia. No GNOME você pode acessar o
menu principal e também acessar a opção Multimídia.

311
Capítulo 7. Aplicativos do Conectiva Linux

312
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Neste capítulo veremos o Modo Texto do Linux, que é composto basicamente do


shell e dos aplicativos que executam sobre ele.

Shell

O que é um shell ?

Um shell é um interpretador de comandos que analisa o texto digitado na linha de


comandos e executa esses comandos produzindo algum resultado.

Para que serve um shell ?

O shell pode ser encarado como um ponto a partir do qual podemos iniciar todos os
comandos do Linux, inclusive o modo gráfico no qual temos trabalhado até agora.
Podemos efetuar as mesmas classes de aplicações que executamos até agora no
modo gráfico, como, por exemplo, os editores de texto1, e também modificar as con-
figurações do sistema2. Da mesma maneira que temos várias aplicações para editores
1. Como emacs, vi, pico e joe, dentre outros.

313
Capítulo 8. Linux Modo Texto

de texto, cada uma com suas funcionalidades, existem também vários shells, cada
um com suas configurações e funcionalidades específicas.3 A maior parte das difer-
enças existentes entre os shells mais conhecidos4 envolve facilidade de operação e
tipos de configuração.
Um exemplo é a maneira de voltar o cursor para a esquerda, que se faz no
ksh utilizando-se as teclas Ctrl-H, enquanto que no bash essa movimentação
é feita utilizando-se a tecla ←. A diferença nas teclas é um pequeno exemplo
das diferenças entre esses dois shells. Isso não quer dizer que o ksh não possa
ser configurado para utilizar outros tipos de teclas para a movimentação.

é bem provável que o shell que você está utilizando na sua máquina seja o bash,
que é o shell mais difundido dentre os usuários de Linux. A partir de agora vere-
mos mais detalhadamente esse shell.

Iniciando o Bash
Primeiramente precisamos entrar no modo texto do Linux. Caso você esteja uti-
lizando o Linux em modo gráfico deverá pressionar Ctrl-Alt-F1. Onde está es-
2. Com o linuxconf em modo texto.

3. A grande maioria dos shells implementa o mesmo conjunto básico de comandos.

4. bash, csh, ksh e zsh.

314
Capítulo 8. Linux Modo Texto

crito nome_da_máquina5 login: digite seu nome de usuário e a seguir o sistema


irá solicitar a sua senha com o pedido de Password:. Digite a senha e pressione
Enter. Agora você deverá estar num ponto semelhante a:
[usuário@nome_da_máquina diretório_atual] $.
Este é o seu prompt de comandos. Agora que estamos apresentados, começare-
mos a utilizá-lo. Mas antes disso, precisamos de um pouco de teoria.

Conceitos do Shell
Vamos iniciar com alguns conceitos necessários para a utilização do shell (no
nosso caso o bash) e também com algumas noções sobre a organização do sistema
de arquivos no Linux.
O sistema de arquivos no Linux é semelhante a uma árvore de cabeça para baixo.
Temos inicialmente o diretório raiz6 e abaixo deste a estrutura que segue na Tabela
8-1

5. Aqui, nome da máquina é o nome que aparece antes da palavra login.

6. Também chamado de root.

315
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Tabela 8-1. Estrutura de Diretórios do Linux

Diretório Descrição dos arquivos que estão nesse diretório.


/ Diretório raiz do sistema de arquivos. é abaixo dele que se
situam todos os outros.
/bin Arquivos executáveis de comandos essenciais.
/boot Arquivos estáticos necessários à inicialização do sistema.
/dev Arquivos de dispositivos do sistema.
/etc Arquivos de configuração do sistema.
/home Lugar onde ficam os diretórios locais dos usuários.
/lib Arquivos de bibliotecas essenciais ao sistema, utilizadas pelos
programas em /bin.
/mnt Usualmente é o ponto de montagem de dispositivos na máquina.

/proc Informações do kernel e dos processos.


/root Diretório local do superusuário.
/sbin Arquivos essenciais ao sistema. Normalmente só o superusuário
tem acesso a estes arquivos.
/tmp Diretório de arquivos temporários.
/usr Arquivos pertencentes aos usuários. ( é a segunda maior
hierarquia de diretórios presente no Linux, só perdendo para o
diretório raiz).

316
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Diretório Descrição dos arquivos que estão nesse diretório.


/var Diretório onde são guardadas informações variáveis sobre o
sistema.

Não será necessário, por enquanto, compreender as funções de todos os diretórios


enumerados acima. A idéia é fornecer uma visão global de onde estão os arquivos
que serão mencionados mais adiante e aqueles que já foram vistos.
Aproveitando que estamos falando de sistema de arquivos, vamos falar de um
detalhe muito importante: os nomes de arquivos no Linux são case-sensitive, ou
seja, distinguem maiúsculas de minúsculas e vice-versa. Sendo assim, um nome
de arquivo como: Teste é diferente de teste e também de tesTe, assim como as
possíveis variações de maiúsculas e minúsculas da palavra teste.
Note bem que aqui não utilizamos extensão de arquivos, como é necessário em
outros sistemas operacionais. Na realidade, no Linux esta característica "não ex-
iste" de uma maneira que limite a implementação. Note que existem arquivos
do tipo start.pl no Linux. Sim, esse tipo de nome de arquivo é perfeitamente
possível pelo fato de os nomes de arquivos poderem ter até 255 caracteres, inde-
pendendo de quais sejam os caracteres. Ou seja, as extensões não existem como
forma limitante do nome do arquivo, elas são parte do nome do arquivo!! Alguns
aplicativos utilizam as extensões para poderem manipular os arquivos, ou seja, as
extensões estão presentes, mas como parte do nome do arquivo e não como um
item obrigatório.

No Linux existe um recurso chamado de Tab Completion, que é muito interessante.


Quando você está digitando um comando ou nome de arquivo muito longo basta

317
Capítulo 8. Linux Modo Texto

que você digite os primeiros caracteres desse comando e aperte a tecla Tab que
o shell se encarrega de completar o resto do nome. Nem todos os nomes podem
ser completados até o final pelo fato de existirem outras opções no processo de
completação. Então o shell pára de completar e emite um bip avisando que não
conseguiu completar totalmente a sentença. Caso você aperte Tab novamente, o
shell irá lhe mostrar as opções que você tem para completar a sentença.

O modo texto no qual entramos é composto por terminais. O que são terminais?
Um terminal, ou console, é o conjunto formado pelo teclado e o monitor, que con-
stitui o dispositivo padrão de entrada e saída de dados. Imagine o seguinte: você
tem vários conjuntos de monitor e teclado que estão ligados na mesma CPU.
Enquanto você está digitando um texto num desses terminais o outro está exe-
cutando um processo demorado, como por exemplo uma procura no disco. No
Linux temos terminais virtuais que podem ser ativados e alternados pela seqüên-
cia de teclas Ctrl-Alt-Fn, onde n é um número entre um e sete. Ou seja, você
tem sete terminais virtuais nos quais pode estar trabalhando ao mesmo tempo.
7
Esses terminais são muito úteis, pois você pode estar digitando um texto num
terminal e lendo uma página de manual em outro. Já vimos esse mesmo sistema
nos gerenciadores de janela quando alternamos entre os desktops.
Também será visto de que modo é feito o redirecionamento de entrada/saída no
Linux. O que é esse redirecionar a entrada e saída? No Linux não temos somente
o teclado como meio de entrada de dados, pois esta pode ser dada via um arquivo,
um mouse e/ou qualquer outro dispositivo. Essa entrada pode ser direcionada
para outros lugares também, como outro arquivo, o monitor, uma impressora.

7. Isso só é possível pelo fato do Linux ser multitarefa.

318
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Esse redirecionamento é feito de diversas maneiras, utilizando-se os caracteres >


e >> para redirecionar o local de saída8 e os caracteres < e << para redirecionar
a entrada. 9

Comandos do Modo Texto

Agora que já temos uma parte da teoria necessária, vamos começar com os co-
mandos do Linux.
Quando você entra no modo texto o shell já lhe deixa dentro de um diretório,
que é o seu diretório local na máquina, também chamado de diretório home. é
lá que você deverá colocar os seus arquivos, onde você tem permissão de criar,
modificar e apagar seus arquivos e diretórios.
Você já conhece a estrutura de diretórios do Linux, mas ainda não sabe como sair
do diretório atual; o comando cd diretório é o comando que se encarrega
disto. A explicação de cd é change directory/mudar diretório. Com esse comando
você pode mudar o seu diretório atual. Exemplo: cd / este comando fará com que
seu diretório atual seja modificado para o diretório raiz.
8. A saída padrão, também chamada stdout é o terminal onde está sendo executado o comando.

9. Existem outros caracteres que complementam essa lista. Porém, só trataremos destes no decor-
rer deste capítulo.

319
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Tudo bem, mas como vou saber se estou no diretório raiz? Existe um comando
que lhe mostra em qual diretório você está atualmente, é o comando pwd. Esse
comando indica onde você está. Um exemplo de saída do comando pwd seria:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ pwd

/home/zleslie

Vamos explicar a tela anterior. A primeira linha é composta de [zleslie@spaceghost


zleslie]$ , que é o prompt. O nome de usuário é zleslie; a máquina se chama
spaceghost e o diretório corrente se chama zleslie porque estou no diretório home,
tudo isso está entre colchetes e com um $ no final porque foi especificado assim
na variável de ambiente PS1. Esse é o padrão que vem logo após a instalação
do Conectiva Linux. Certamente você verá algo semelhante a isso, mas com as
suas configurações pessoais. A segunda linha indica em qual diretório você se
encontra.
Veja agora a saída do comando cd / e o que o comando pwd retorna após termos
mudado de diretório:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ cd /

[zleslie@spaceghost /]$ pwd

[zleslie@spaceghost /]$

Agora que já estamos no diretório raiz, o que faremos? Antes de aprendermos a


listar os arquivos presentes no diretório, vamos aprender a voltar rapidamente ao

320
Capítulo 8. Linux Modo Texto

nosso diretório home. Para isso basta digitarmos o comando cd sem argumentos.
Com isso retornamos ao nosso diretório home; outra alternativa é digitarmos cd
~. O símbolo ~ é substituído pelo seu diretório home, não só com o comando cd,
mas com todos os outros comandos do shell. Veja a saída dos comandos citados:

[zleslie@spaceghost /]$ cd

[zleslie@spaceghost zleslie]$ pwd

/home/zleslie

[zleslie@spaceghost /]$ cd ~

[zleslie@spaceghost zleslie]$ pwd

/home/zleslie

Já sabemos nos movimentar entre os diretórios, mas ainda não sabemos como
listar o conteúdo desse diretório. O comando que lista os arquivos chama-se
ls [opções] [arquivo]. Esse comando exibe os arquivos do diretório uti-
lizando as opções fornecidas. Veremos algumas das opções mais comuns do co-
mando ls na Tabela 8-2.

Tabela 8-2. Opções do comando ls

Opção Finalidade
-a Exibe todos os arquivos, mesmo os arquivos ocultos.

321
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Opção Finalidade
--color Lista os arquivos com padrões de extensão/tipo reconhecidos
com cores diferentes.
-d Lista o nome do diretório em vez de seu conteúdo.
-h Combinada com a opção -l imprime os tamanhos de arquivo em
formato mais fácil de ser lido. Ex: 1K, 20M, 5G.
-l Imprime a listagem de arquivos detalhada.
-r Imprime a listagem dos arquivos ordenados em ordem reversa.
-1 Imprime os nomes de arquivos um por linha.

Arquivos começados com . (ponto) são considerados arquivos ocultos no Linux. Para
vê-los, basta que você digite ls -a. Você verá alguns arquivos, como por exemplo:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ ls -a

. .Xauthority .alias .bash_logout .bashrc .screenrc .xinitrc

.. .Xdefaults .bash_history .bash_profile .cshrc .viminfo

Existem ainda outras opções para o comando ls, mas não serão vistas aqui.
Vejamos como criar um arquivo qualquer com apenas algumas linhas de texto.

322
Capítulo 8. Linux Modo Texto

O comando utilizado para isso é o cat. Inicialmente o comando cat serve para
mostrar o conteúdo de um arquivo no terminal, mas iremos utilizá-lo aqui em
conjunto com o redirecionador de saída >, direcionando a entrada do teclado
para um arquivo.
Para criar um arquivo com o comando cat digite o seguinte:

cat > teste.txt

Agora digite algum texto, qualquer texto; quando terminar, pressione Ctrl-d
numa linha vazia para finalizar a entrada. Veja como fica:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ cat> teste.txt

isto é um simples teste de criação de arquivo

[zleslie@spaceghost zleslie]$

Experimente digitar cat teste.txt; o comando cat irá lhe mostrar o conteúdo do
arquivo.10

[zleslie@spaceghost zleslie]$ cat teste.txt

isto é um simples teste de criação de arquivo

[zleslie@spaceghost zleslie]$

10. Lembre-se de que você pode utilizar a tecla Tab para completar o nome do arquivo.

323
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Ótimo, temos o conteúdo do arquivo, mas esse arquivo é pequeno, cabe nas 50
linhas da tela. E se o arquivo for maior ? Caso o arquivo seja maior que a tela,
cat irá mostrá-lo continuamente, sem parar, até que chegue ao final do arquivo.
Uma alternativa que resolve o problema de parada na tela é o comando more.
Este comando interrompe a exibição do arquivo quando é preenchida uma tela
completa, usualmente 25 linhas, pedindo a interferência do usuário para poder
continuar. Alteramos o arquivo parcialmente para que ficasse mais interessante a
utilização do comando more, replicando a linha "isso é um teste ..." o suficiente
para que preenchesse uma tela; na seqüência, mostramos somente a parte da tela
na qual é solicitada a interação do usuário.

...

isto é um simples teste de criação de arquivo

isto é um simples teste de criação de arquivo

isto é um simples teste de criação de arquivo

-Mais-(53%)

A utilização do comando more pode ser feita digitando-se simplesmente more


nome_do_arquivo. Caso você queira navegar sobre o texto do arquivo, indo
acima e abaixo, more não prevê isso, prevê somente a procura de uma string den-
tro do texto a ser exibido. Isso quer dizer que você pode pesquisar palavras den-
tro do texto enquanto está utilizando o comando more. Para tanto basta que você
digite /palavra_a_ser_procurada assim que more terminar de mostrar a
primeira tela. Logo que você tenha terminado de digitar a palavra que procura,
more irá parar na primeira ocorrência da palavra digitada ou então retornará um
aviso de que a palavra não pode ser encontrada, como abaixo:

324
Capítulo 8. Linux Modo Texto

isto é um simples teste de criação de arquivo

isto é um simples teste de criação de arquivo

isto é um simples teste de criação de arquivo

Padrão não encontrado

Um alternativa ao uso do comando more seria o uso do comando less que im-
plementa as mesmas funcionalidades que more e mais algumas outras, como a
possibilidade de rolar a tela para cima e para o lado quando o texto ocupa mais de
80 colunas. A utilização dos comandos less e more se faz de maneira semelhante.

Existe uma maneira de redirecionar a saída de um comando para a entrada de


outro. Esse "truque", na realidade é um comando chamado pipe e tem como sintaxe
uma barra vertical |. A utilização do pipe se faz da seguinte maneira: comando1
| comando2. E o que o pipe irá fazer ? Simples, ele irá redirecionar a saída do
comando1 para a entrada do comando2. Sendo assim, você pode fazer cat teste.txt
| more. Mas por que tenho que fazer isso se o more já faz a mesma coisa por mim ?
Nesse caso sim, mas em alguns casos você irá querer fazer isso porque não haverá
outra maneira. Continue lendo e verá.

Veja a saída de um comando less para o arquivo teste.txt, que temos utilizado
até agora (repare na última linha da mensagem):

isto é um simples teste de criação de arquivo

isto é um simples teste de criação de arquivo

isto é um simples teste de criação de arquivo

325
Capítulo 8. Linux Modo Texto

isto é um simples teste de criação de arquivo

teste.txt lines 1-23/40 56%

Ótimo, já temos como criar e ver um arquivo. Mas à medida que criarmos ar-
quivos eles se tornarão numerosos e a visualização deles ficará um tanto desorga-
nizada. Precisamos aprender a organizar esses arquivos em diretórios, de maneira
que possamos separá-los obedecendo um (determinado) critério. Os comandos
pertinentes a esse tipo de movimento são: mkdir e rmdir. Como os nomes dos
comandos já dizem make directory e remove directory criam e apagam diretórios.
Primeiro iremos fazer alguns testes com esses comandos para aprendermos a ma-
nipulação básica, que é muito fácil e simples.
Estando no shell digite o seguinte:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ mkdir organiza

Executando o comando ls você verá que o diretório organiza foi criado. Veja que
o arquivo teste.txt aparecerá em branco claro e o diretório organiza estará em
azul. Você pode criar mais diretórios a seu critério. Basta substituir organiza pelo
nome do diretório que quiser criar.
Copiando o arquivo teste.txt para o diretório criado. O comando utilizado para
copiar arquivos é chamado cp. Para invocá-lo utilizamos a seguinte sintaxe:
cp origem destino; veja as possibilidades de origem e destino na Tabela 8-3.

326
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Tabela 8-3. Sintaxe do comando cp

origem destino
arquivo arquivo
arquivo diretório
diretório diretório

Então, digitando cp teste.txt organiza teremos o arquivo teste.txt copiado para o


diretório organiza. é importante deixar claro que não são essas as únicas opções
do comando cp, existem outras que você poderá conhecer consultando o manual
do comando. 11 Como a intenção aqui é simplesmente fornecer uma base rápida de
utilização, não mostraremos todas as opções, pois caso fôssemos explicar todas
as opções de todos os comandos teríamos um livro a parte.
Digitando ls organiza veremos que o arquivo teste.txt foi copiado para o
diretório organiza. Temos agora duas cópias do mesmo arquivo, coisa que no
momento não nos interessa. Como faremos para apagar o arquivo duplicado ? O
comando rm é o responsável por apagar arquivos. Sua sintaxe é a seguinte:
rm [-opções] arquivo(s)
Para apagar o arquivo teste.txt digite:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ rm teste.txt

11. Veja mais a frente como consultar o manual dos comandos.

327
Capítulo 8. Linux Modo Texto

A seguir digite ls e veja que o arquivo não está mais lá.

[zleslie@spaceghost zleslie]$ ls

teste

[zleslie@spaceghost zleslie]$

Desta maneira apagamos o arquivo teste.txt. Note que NÃO há como recuperar o
arquivo depois que ele for excluído. Veja que simplesmente o comando rm apaga
o arquivo sem fazer perguntas, por isto você deve ter certeza do que está fazendo
antes de apertar a tecla enter.

Para que o comando rm pergunte antes de apagar cada arquivo, você pode incluir
a opção -i na linha de comando. Exemplo:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ rm -i teste.txt

rm: remover ‘teste.txt’?

Vejamos agora na Tabela 8-4 algumas das opções do comando rm.

Tabela 8-4. Opções do comando rm

328
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Opção Finalidade
-f Force a remoção dos arquivos, NÃO pergunte !!
-i Pergunte antes de fazer cada remoção.
-r Remova recursivamente o conteúdo dos diretórios.
-v Mostre o que está sendo feito.
--help Mostre a mensagem de ajuda e saia.

Depois de conhecermos as opções do comando rm veremos como apagar um


diretório. Caso o diretório esteja vazio, utilizaremos o comando rmdir dire-
torio_a_ser_removido 12.

Editores de texto
Nesta seção veremos os comandos básicos dos editores de texto mais utilizados
12. O conjunto de opções -rf do comando rm apaga um diretório recursivamente sem perguntar
se deseja apagar.

329
Capítulo 8. Linux Modo Texto

no Linux. São eles:

• emacs

• vi

• joe

• mcedit

Começaremos com o editor emacs.

Para abrir arquivos com qualquer destes editores, além da maneira específica de
cada editor, você pode simplesmente digitar num terminal:

editor nome_do_arquivo

Emacs
Este editor de textos tem algumas características um pouco diferentes dos editores

330
Capítulo 8. Linux Modo Texto

que conhecemos, mas adota uma filosofia muito utilizada no Linux. Ele trabalha
com uma janela onde é digitado o texto e outra onde são digitados comandos
específicos para o editor de textos.
Para iniciar o editor digite na linha de comando:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ emacs

Então você verá a tela inicial do editor que começa com uma saudação (em in-
glês) e com as teclas de saída do editor: desfazer, tutorial e pedido de ajuda.
Experimente abrir o arquivo teste.txt, que foi criado no início do capítulo, com
a seguinte seqüência de teclas: Ctrl-x-Ctrl-f. Note que na última linha da tela,
que é chamada de minibuffer, aparece:

-11:--F1 *scratch* (Lisp Interaction)-L5-All---------------

Find file: ~/

O local onde está a frase Find file: é chamado de minibuffer. Agora você pode
começar a digitar o nome do arquivo que irá abrir para editar, no caso teste.txt.
Após isso o arquivo aparecerá na parte superior da tela e sua edição poderá ser
feita facilmente. Temos na Tabela 8-5 os comandos básicos deste editor.

Tabela 8-5. Teclas de Atalho do Emacs

331
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Teclas Finalidade.
Ctrl-x-Ctrl-c Sair do emacs.
Ctrl-x-Ctrl-f Abrir arquivo.
Ctrl-x-Ctrl-s Salvar o arquivo.
Ctrl-x-Ctrl-w Salvar como (pergunta o nome do novo arquivo).
Ctrl-k Apaga a linha corrente colocando-a no buffer.
Ctrl-y Cola a última entrada colocada no buffer.
Alt-y Cola a penúltima entrada colocada no buffer.Repetindo-se a
seqüência, alterna-se para as entradas anteriores.
Ctrl-x-i Insere arquivo no ponto onde está o cursor perguntando o nome
do arquivo a ser inserido.
Ctrl-s Procura o padrão de caracteres informado pesquisando do ponto
onde está até o final do arquivo. Pressionando-se novamente as
teclas, procura a próxima ocorrência do padrão.
Ctrl-r Semelhante a Ctrl-s mas procurando do ponto onde está o
cursor até o início do arquivo.
Ctrl-x-u Desfaz a última ação efetuada.

Agora que a parte básica já foi apresentada, cabe a você utilizá-lo no seu dia-a-
dia. Para mais informações você pode usar o próprio tutorial do emacs digitando
Ctrl-h-t.

332
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Vi
Nesse editor de textos temos dois modos principais de interação com o usuário:
o modo de edição de textos e o modo comando. No modo comando são digitados
os comandos para o editor de textos.
O editor inicia em modo de comandos, que pode ser acessado digitando-se esc
quando estiver no modo edição de textos.
Vamos começar executando o editor e abrindo o arquivo teste.txt como fizemos
anteriormente. Para isto digite na linha de comando:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ vi

A seguir aparecerá uma tela de boas-vindas do editor, com as teclas de saída e de


ajuda. Para abrir o arquivo teste.txt digite a seguinte seqüência: :-eteste.txt,
para que o arquivo seja aberto. Note que ainda estamos no modo de comando.
Para que possamos inserir algum texto precisamos entrar no modo de edição de
textos/inserção. Para isso basta digitarmos :-i no modo de comando. Observe que
as teclas digitadas são ecoadas na última linha da tela, que é a linha de status do
editor. Agora é só começar a editar o texto. Na Tabela 8-6 os comandos básicos
deste editor.

Tabela 8-6. Teclas de atalho do Vi (Modo Comando)

333
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Teclas Finalidade.
:-q Sair do Vi sem salvar.
:-q-! Sair do Vi forçado sem salvar.
:-q-w Sair do Vi salvando o arquivo que esta sendo editado.
:-e nome_do_arquivo Abrir arquivo nome_do_arquivo.
:-w Salvar o Arquivo.
:-w nome_do_arquivo Salvar o arquivo corrente como nome_do_arquivo.

d-d Apaga a linha corrente colocando-a no buffer.


p Cola a última entrada colocada no buffer.
:-r nome_do_arquivo Insere o arquivo nome_do_arquivo no ponto onde está o
cursor.

/ Procura o padrão de caracteres digitado em todo o texto


corrente.
:-u Desfaz a última ação.

Joe
Para os saudosistas do Wordperfect, esse editor implementa uma aparência semel-

334
Capítulo 8. Linux Modo Texto

hante ao seu predecessor. Tendo uma linha de status que fica no topo da janela,
com as informações de status do arquivo, nome do arquivo, linha, coluna, hora
e as teclas para se obter a ajuda, é um editor muito leve e prático. Seu sistema
consiste basicamente em iniciar o editor e começar a digitar. Tem uma "janela"
de ajuda que pode ficar visível durante todo o tempo ou oculta, bastando-se para
isso pressionar Ctrl-H, alternando-se o modo de exibição da "janela".
Por ser um editor muito simples de utilizar, passaremos à nossa Tabela 8-7.

Tabela 8-7. Teclas de atalho do Joe

Teclas Finalidade.
Ctrl-c Sair do Editor.
Ctrl-k e Abrir Arquivo.
Ctrl-k d Salvar Arquivo (pergunta o nome independente de ser novo
arquivo ou não).
Ctrl-y Apaga a linha corrente (Não colocando ela no buffer).
Ctrl-k r Insere um arquivo no ponto onde está o cursor.
Ctrl-k f Procura um padrão especificado no arquivo inteiro.
Ctrl-l Repete a última pesquisa efetuada.
Ctrl-_ Desfaz a última ação executada.
Ctrl-k-b Marca o início do bloco de texto a ser movimentado.
Ctrl-k-k Marca o final do bloco de texto a ser movimentado.

335
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Teclas Finalidade.
Ctrl-k-c Copia o bloco de texto marcado para a posição atual do cursor.
Ctrl-k-v Move o bloco de texto marcado para a posição atual do cursor.

Mcedit
De modo semelhante ao joe, este editor de textos também possui uma linha de
status no topo da tela, porém tendo uma linha com as teclas de atalho de seus co-
mandos principais no rodapé da tela. Grande parte de suas funções são acessadas
via menu, que aparece ao se pressionar a tecla F9. Observe o topo da tela, a linha
de status, ela muda para um menu que abre as opções do editor, pelas quais você
pode navegar facilmente com as setas de direção.
A grande atração deste editor é que as teclas de atalho principais estão associadas
às teclas Fn, onde n varia de 1 até 12. Para iniciar o editor digite na linha de co-
mando: mcedit. Agora você está na tela inicial do mcedit; para abrir o arquivo de
exemplos digite F9 e selecione o menu Arquivo→Abrir/Carregar e em seguida
informe o nome do arquivo que iremos abrir: teste.txt. Pronto, o arquivo teste.txt
estará aparecendo na sua tela. Movimente-se por sobre ele, experimente as teclas
que estão na tabela abaixo e avalie-o para seu uso.

336
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Tabela 8-8. Teclas de atalho do Mcedit

Teclas Finalidade.
F10 Sair do Mcedit.
F9 Arquivo→Abrir/Carregar Abrir arquivo nome_do_arquivo.
F2 Salvar o Arquivo Corrente.
F12 Salvar como ... (pergunta o nome do
arquivo novo).
F8 Apaga a linha corrente.
F3 Marca o ponto inicial do bloco a ser
movimentado e repetindo-se a tecla
marca o final do bloco.
F5 Copia o bloco marcado com F3 para a
posição do cursor.
F6 Move o bloco marcado com F3 para a
posição do cursor.
Ctrl-u Desfaz a última ação efetuada.

337
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Conversão Dos para Unix


Quando copiamos um arquivo texto criado sob o sistema MS-DOS para o Linux
é necessário que haja uma conversão simples de formato de fim de linha, pois
o MS-DOS utiliza os caracteres CR/LF para o fim de linha (quando pression-
amos enter ao final da linha) e o Linux utiliza apenas o LF. Para isso existe um
programa chamado dos2unix, que faz essa conversão de maneira rápida e fácil.
Abaixo veremos algumas das possíveis variações de utilização do comando.
Para converter um arquivo substituindo os caracteres de fim de linha digite:

dos2unixarquivo_a_ser_convertido.txt

Para converter um arquivo mantendo o arquivo original digite:

dos2unix -n

arquivo_original.txt arquivo_convertido.txt

Mais detalhes podem ser obtidos consultando-se a documentação do comando.

Impressão
Até agora, vimos como movimentar e editar um arquivo de diferentes maneiras,

338
Capítulo 8. Linux Modo Texto

agora veremos como imprimir esse arquivo. Os comandos utilizados no processo


de impressão de um arquivo são os seguintes:

• lpr

• lpq

• lprm

Basicamente, o comando lpr é utilizado para enviar um arquivo para a impres-


sora. Ele aceita várias impressoras instaladas, podendo-se utilizar outra impres-
sora que não a padrão. A forma básica de utilização do comando é:

lpr nome_do_arquivo_a_ser_impresso

Desta maneira o comando lpr mandará para a fila de impressão o arquivo acima.
Uma outra maneira de se utilizar o comando lpr quando se tem mais de uma
impressora instalada é:

lpr

[-Pnome_da_impressora]arquivo

339
Capítulo 8. Linux Modo Texto

O comando lpq lista o status da impressora, retornando quantos arquivos estão


para ser impressos e qual o estado do arquivo no início da fila. A sua utilização
se faz simplesmente invocando o nome do comando no prompt.
Mas como remover da fila de impressão um arquivo que ainda não foi impresso?
Para isso existe o comando lprm, que remove arquivos que estão na fila de im-
pressão. Para utilizá-lo é necessário primeiro descobrir o número do arquivo na
fila de impressão, utilizando o comando lpq. A seguir utiliza-se o comando lprm
para remover o arquivo da fila de impressão. Assim como o comando lpr pos-
sui a opção para imprimir em várias impressoras, este comando também permite
que se especifique a impressora da qual desejamos retirar o arquivo. Isso é feito
através da opção -PImpressora. Resumindo, a sintaxe do comando lprm ficamos
com:

lprm

[-Pimpressora]num_do_arquivo_na_fila

340
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Arquivos Compactados
Assim como em outros sistemas operacionais, inclusive no Linux, temos vários
compressores de arquivos. Iremos explicar a utilização básica de três padrões de
compactação diferentes existentes no Linux.13 São eles:

• tar

• gzip/bzip2

• compress

Normalmente um único comando nos auxiliaria nessa tarefa, que é o comando


tar. Mas começaremos com o comando file, que nos permitirá identificar com
qual tipo de compactação o arquivo foi criado. O comando file nos diz o tipo de
arquivo, se é um arquivo texto, um arquivo binário ou um arquivo compactado
e com qual compactação. Veja abaixo a saída do comando file para o arquivo
teste.txt, que criamos no início do capítulo:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ file teste.txt

teste.txt: ASCII text

13. Existem mais tipos de compactação, mas esses três são os mais comuns.

341
Capítulo 8. Linux Modo Texto

E agora para o arquivo t.tar, que foi criado com o seguinte comando: tar cvf t.tar
*

[zleslie@spaceghost zleslie]$ file t.tar

t.tar: GNU tar archive

Observe a diferença da saída do comando file quando o arquivo é criado com o


comando tar e depois compactado com o compactador gzip:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ file t2.tar.gz

t2.tar.gz: gzip compressed data, deflated, original filename, ‘t2.tar’,

last modified: Tue Aug 29 15:02:20 2000, os: Unix

Temos ainda uma última saída do comando file que foi produzida depois de com-
pactarmos o arquivo teste.txt com o compactador bzip2 14. Agora que já sabe-
mos identificar os tipos de compactação utilizados nos arquivos, vejamos como
criar nossos próprios arquivos compactados e como descompactar arquivos que
recebemos compactados. Vamos começar com o compactador gzip, chamado de
GNU zip.
Para compactarmos um arquivo com o gzip utilizamos a seguinte sintaxe15:

14. Foi utilizado o seguinte comando para compactar o arquivo teste.txt : bzip2 teste.txt.

15. Essa é a sintaxe básica.

342
Capítulo 8. Linux Modo Texto

gzip nome_do_arquivo

Então o gzip compactará o arquivo e irá colocar a extensão .gz ao final do nome
do arquivo para indicar que é um arquivo compactado. Para descompactarmos o
arquivo existe o comando gunzip que faz a descompressão de um arquivo com-
pactado com o comando gzip.
O compactador bzip2 funciona de maneira semelhante ao gzip, diferindo no al-
goritmo de compactação do arquivo16. Veja o exemplo abaixo:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ bzip2 teste.txt

[zleslie@spaceghost zleslie]$ ls

teste teste.txt.bz2

[zleslie@spaceghost zleslie]$ bunzip2 teste.txt.bz2

[zleslie@spaceghost zleslie]$ ls

teste teste.txt

[zleslie@spaceghost zleslie]$

Note que compactamos o arquivo teste.txt com o bzip2 e após isso descompacta-
mos esse arquivo com o comando bunzip2. Vejamos como funciona o compacta-
dor tar. Esse compactador utiliza normalmente a extensão .tar nos seus arquivos,

16. Geralmente o compactador bzip2 compacta mais que o gzip por ter um algoritmo mais sofisti-
cado.

343
Capítulo 8. Linux Modo Texto

embora essa extensão não seja obrigatória como no caso do compactador gzip.
Aqui está um exemplo básico de compactação de arquivo com o tar:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ tar -cvf teste.tar teste.txt

teste.txt

Agora vamos às explicações:

• tar – nome do comando

• cvf – parâmetros de criação do arquivo (veja mais a frente)

• teste.tar – nome do arquivo depois de compactado

• teste.txt – nome do arquivo a ser compactado

Essa é a sintaxe básica do comando tar. Existem outras maneiras de obtermos o


mesmo resultado, pois o comando tar é muito versátil. Vejamos agora algumas
das opções mais utilizadas na criação e extração de arquivos com o comando tar.
As opções da Tabela 8-9 são substituídas em:
tar opções arquivo.tar lista_de_arquivos

344
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Tabela 8-9. Opções do Tar

Opção Finalidade
-c Cria um novo arquivo.
-f Indica o nome do arquivo final (que será o arquivo compactado).

-t Lista o conteúdo do arquivo.


-u Adiciona somente arquivos com data mais recente que a do
arquivo que estiver no arquivo compactado.
-x Descompacta o arquivo.
-v Mostra os arquivos que estão sendo processados.
-I Filtra o arquivo a ser processado com bzip2/bunzip2.
Necessário quando o arquivo é compactado com tar + bzip2.
-z Filtra o arquivo a ser processado com gzip/gunzip. Necessário
quando o arquivo é compactado com tar + gzip.

Lembre-se de que um diretório também pode ser compactado com o comando tar.
Basta especificar o nome do diretório na lista de arquivos a serem compactados.

Mais opções podem ser consultadas utilizando-se o manual do comando ou então


digitando-se tar --help.

345
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Normalmente queremos continuar utilizando o terminal quando mandamos exe-


cutar um comando demorado, pois não queremos ficar esperando que o comando
termine para que possamos continuar com o trabalho. Para isso existe no Linux a
opção de você colocar o processo rodando em segundo plano.

Conceito de Segundo Plano

No Linux temos o seguinte conceito: podemos colocar um processo demorado


executando em segundo plano e continuar nosso trabalho sem ter que ficar es-
perando que o processo termine.

O que é um processo?

Quando mandamos executar um comando, programa ou qualquer ação, são criados


números que identificam o programa que está sendo executado; cada comando e
programa têm um identificador específico que é único para ele. Para que serve isso?
Simples, o kernel precisa identificar o processo para executá-lo no processador.

O que é colocar o processo em segundo plano?

Colocar o processo em segundo plano quer dizer que o kernel irá executar esse pro-
cesso sem que haja a intervenção direta do usuário; por exemplo, uma compactação

346
Capítulo 8. Linux Modo Texto

demorada pode ser colocada em segundo plano para finalizar sem ficar ocupando um
terminal. O processo da compactação é desvinculado do terminal, deixando-o livre
para executar outros comandos. Ao final da compactação a mensagem de término de
processo é exibida no terminal indicando que o processo terminou.

Como colocar um processo em segundo plano?

Para colocar um processo em segundo plano basta acrescentar o símbolo & ao fi-
nal da linha do comando que deseja executar em segundo plano. Existe ainda uma
segunda maneira de se fazer isso. Para tanto, você deve conhecer os seguintes co-
mandos:

• ps

• bg

• fg

O que fazem esses comandos? Vamos ver agora. O comando ps é o comando que
lista os processos ativos. Experimente digitar ps no seu terminal. Você verá uma tela
com as seguinte características:

[zleslie@spaceghost zleslie]$ ps

PID TTY TIME CMD

3116 tty2 00:00:00 bash

7333 tty2 00:00:00 ps

347
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Os números de PID irão mudar, não se preocupe. Esses números são os números dos
processos que estão rodando. No caso o bash, que é o interpretador de comandos
que estamos utilizando. A segunda linha indica os dados do processo do comando
ps que estava sendo executado naquele momento. Esses números de processo são
os números utilizados pelos comandos bg e fg para, respectivamente, colocar um
processo em segundo plano e voltar um processo que está em segundo plano para o
primeiro plano.
A sintaxe básica desses comandos é: bg numero_do_processo e fg nu-
mero_do_processo. Como vou poder executar esses comandos quando
já estou executando um programa? Existe uma combinação de teclas que
interrompe a execução de um processo que está rodando em foreground ou
primeiro plano: digite Ctrl-z para suspender o processo e poder utilizar o
comando ps seguido de bg.

Montando e Desmontando Dispositivos

Nesta seção veremos uma das questões que mais acometem os usuários iniciantes
de Linux: a utilização de periféricos. é recomendável que você leia antes a seção
de conceitos gerais no início do livro, pois ela contém uma introdução aos con-
ceitos aqui utilizados. Consideraremos que você já tenha lido essa seção para que
não seja necessária uma repetição aqui.

348
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Agora que você já sabe o que são e como funcionam os dispositivos no Linux,
veremos os comandos mount e umount, que são os responsáveis pela montagem
dos dispositivos. Porém, antes de montar qualquer dispositivo, precisamos saber
quais dispositivos estão ligados a quê. Primeiramente, os arquivos que mapeiam
dispositivos estão no diretório /dev da estrutura de diretórios de seu Linux. Ver-
emos a seguir os dispositivos que são mais freqüentemente utilizados para mon-
tagem17. Abaixo temos na Tabela 8-10 os dispositivos mais usados no cotidiano,
com seus respectivos periféricos.

Tabela 8-10. Periféricos

Arquivo Mapeia qual periférico.


hda Primeiro disco rígido instalado na máquina (master).
hdaX A partição X do primeiro disco rígido instalado. hda1 mapeia a
primeira partição do disco.
hdb O segundo disco rígido/cdrom instalado na máquina (slave).
hdbX A partição X do primeiro disco rígido instalado. hda1 mapeia a
primeira partição do disco.
fd0 O primeiro drive de disquete.
fd1 O segundo drive de disquete.

17. Caso você queira uma documentação mais detalhada de qual arquivo mapeia qual dispositivo,
esta pode ser encontrada em /usr/src/linux/Documentation/devices.txt.

349
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Arquivo Mapeia qual periférico.


cdrom O drive de CDROM instalado na máquina (caso exista).

Vale aqui uma lembrança: em hd?X X pode variar de acordo com o número de
partições existentes no disco rígido, ? pode variar de acordo com o número de
discos rígidos instalados na máquina.
Vejamos agora a sintaxe do comando mount que é o comando que permite a
utilização do periférico. O comando mount tem a seguinte sintaxe:

mount [-t tipo]

dispositivo

diretório

Esse comando instrui o kernel para que ele inclua o sistema de arquivos encon-
trado em dispositivo, o qual é do tipo tipo, disponibilizando-o no diretório di-
retório. O conteúdo anterior do diretório onde foi disponibilizado o sistema de
arquivos estará indisponível enquanto o sistema de arquivos estiver montado. O
diretório diretório referenciará o diretório raiz / do sistema de arquivos montado.

é importante que não tentemos remover um dispositivo (físico), como um disquete


de seu drive, enquanto o mesmo permanecer montado. Existem operações que são
efetuadas quando desmontamos um dispositivo. Uma delas é a gravação de dados
que possam estar no buffer de armazenamento esperando serem gravados.

350
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Depois que montamos um sistema de arquivos podemos utilizá-lo normalmente.


Ao final da utilização do sistema de arquivos, devemos desmontá-lo para que
possamos, por exemplo, remover o CD do drive. Para isso utilizamos o comando
umount, que desmonta o sistema de arquivos. A sintaxe do comando umount é:

umount

dispositivo

ou então:

umount

diretório

Normalmente somente o superusuário poderá montar e desmontar um sistema


de arquivos. Existe uma maneira simples para que o usuário comum acesse o
disquete.
São os comandos do pacote mtools, que têm uma sintaxe semelhante aos coman-
dos do DOS. São eles: mattrib, mbadblocks, mcd, mcopy, mdel, mdeltree, mdir,
mdu, mformat, mkmanifest, mlabel, mmd, mmount, mmove, mrd, mread, mren,
mtoolstest e mtype. A utilização destes comandos é feita sem a necessidade da
senha do superusuário.

351
Capítulo 8. Linux Modo Texto

Saindo e Desligando o Sistema

Da mesma maneira que temos um procedimento para entrar no sistema, fornecendo


um nome e senha, temos que sair do sistema quando terminamos de utilizá-lo.
Isso não quer dizer que precisamos desligar o computador; mas sim que deve-
mos sair do ambiente. No Linux modo texto temos os seguintes comandos que
encerram uma seção:

• logout

• exit

é importante que ao final do trabalho efetuemos o logoff 18 de nosso usuário.


Assim garantiremos que somente quem tem uma conta de usuário utilize o com-
putador. Caso você queira desligar seu computador após encerrar a utilização do
mesmo, existe uma maneira diferenciada que evita danos ao sistema de arquivos.
é necessário que como superusuário(root) você digite o seguinte comando: halt
que manda o sistema desligar. Espere um pouco enquanto o sistema estiver sendo
desligado e quando aparecer a mensagem O sistema está parado você pode desli-
gar seu computador. Existe ainda uma outra alternativa que dispensa a senha

18. logoff é o ato de encerrar uma seção do sistema.

352
Capítulo 8. Linux Modo Texto

de acesso do superusuário: basta que você pressione a seguinte combinação de


teclas: Ctrl-Alt-Del e o computador reiniciará.

353
Capítulo 8. Linux Modo Texto

354
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos
Comerciais

Agora veremos a lista dos jogos e aplicativos presentes no Conectiva Linux. Essa
lista está ordenada da seguinte maneira: os jogos presentes nos CDs 1 e 2 como
pequenos pacotes. Em seguida, os demos de jogos da Loki Games (http://lokigames.com),
que estão presentes no CD Jogos e Aplicativos e por fim, uma lista dos aplicativos
comerciais presentes neste último CD.

Os jogos dos CDs 1 e 2, podem ser instalados da seguinte maneira: entre no sistema
como superusuário, coloque o CD correspondente ao jogo no drive e digite:

# apt-cdrom add

# apt-get nome_do_jogo

Onde nome_do_jogo é o nome do jogo que aparece em negrito na lista a seguir.


Para instalar os jogos presentes no CD de Jogos, você deverá seguir os passos
presentes no arquivo README que se encontra dentro do diretório do jogo que será
instalado. Não esqueça de montar o CD antes de acessá-lo.

355
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais

CD 1
Presente no CD 1 temos o pacote com os jogos do KDE.

• kdegames: K Desktop Environment - Jogos.

CD 2
Presentes no CD 2 temos os seguintes jogos:

• 0verkill: Jogo de Ação 2D sangrento, estilo "deathmatch" em arte ASCII.

• bsd-games: Pacote com vários jogos BSD.

• christminster: Jogo adventure modo texto para uso com o xzip.

• colour-yahtzee: Yahtzee colorido modo texto.

• flying: Pool, snooker, air hockey e outros jogos de tabuleiro.

• freeciv-client: Cliente para o Civilization.

• freeciv-server: Servidor do Civilization.

356
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais

• gltron: GLtron.

• gnome-games: Jogos para o GNOME.

• gnomehack: Uma versão do NetHack para GNOME.

• gnuchess: Jogo de xadrez da GNU.

• gnurobots: Programe um robô e veja como ele explora o mundo.

• icebreaker: Jogo de ação e quebra-cabeça que envolve pingüins saltitantes.

• kdetoys: Acessórios para o KDE.

• mcl: Um cliente de MUD para Unix.

• moon-buggy: Dirija seu buggy lunar ascii sobre uma lua ascii.

• myman: Jogo tipo pac-man para o modo texto.

• mysterious: Série de Adventures Mysterious do Brian Howarth.

• nct: Jogo similar ao Tetris.

• nethack: Jogo estilo rogue, baseado no Dungeons and Dragons.

• paradise: Cliente Netrek Paradise melhorado, com som e cor.

• pingus: Um clone de lemmings com pingüins.

357
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais

• pysol: Vários jogos de paciência.

• pysol-cardsets: Uma coleção de cartas de baralho para uso com o PySol.

• scottfree: Interpretador para jogos de aventura no formato Scott Adams.

• spider: Implementação X11 do jogo de cartas Spider.

• trojka: Jogo de blocos que caem, similar ao xjewels ou tetris para curses.

• tuxracer: Corra montanha abaixo com o Tux!.

• xbill: Mate Bill quando ele estiver tentando colocar Windows nos computadores.

• xbl: Jogo geométrico em 3D.

• xboard: Interface X11 para o xadrez da GNU.

• xboing: Jogo no estilo Breakout.

• xchomp: Jogo tipo PacMan para X.

• xdemineur: Jogo Minesweeper.

• xevil: Jogo de ação para X.

• xfishtank: Transforma seu X em um aquário.

• xgalaga: Clone do galaga.

358
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais

• xgammon: Jogo de gamão.

• xjewel: Jogo semelhante ao Columns da Sega.

• xlander: Simulador de aterrissagem lunar.

• xpat2: X Patience - vários jogos de cartas.

• xpilot: Jogo de vôo no estilo arcade.

• xpuzzles: Vários quebra-cabeças geométricos.

• xrally: Clone do jogo de fliperama Rally X.

• xtrojka: Jogo de blocos caindo.

• xtruco: Jogo de cartas brasileiro.

• xzip: Interpretador X Window para os jogos adventure no formato Infocom.

Jogos do CD Jogos e Aplicativos

A seguir temos a lista dos demos da Loki Games, presentes no CD de Jogos.

359
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais

Civilization: Call to Power

• Tamanho compactado: 57Mb

• Tamanho expandido: 201Mb

• Resolução mínima: 640x480x8

• Executável: civctp_demo/civctp

Descrição: Jogo de estratégia onde você deve construir uma civilização a partir
do zero, protegendo-a, conquistando terras e guerreando com seus inimigos.
Descent 3

• Tamanho compactado: 41Mb

• Tamanho expandido: 69Mb

• Resolução mínima: 640x480x16

• Executável: descent3_demo/descent3_demo

Descrição: Imagine um DOOM, só que em vez de soldados, metralhadoras e


monstros, são naves espaciais e lasers.
Eric’s Ultimate Solitaire

360
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais

• Tamanho compactado: 7Mb

• Tamanho expandido: 26Mb

• Resolução mínima: 640x480x8

• Executável: eus_demo/eus

Descrição: Os tradicionais jogos de cartas paciência e freecell nesta versão demo.


Há vários outros tipo de jogos "solitários" na versão completa. Há o modo de di-
cas que sombreia as cartas "jogáveis", e duplo clique sobre uma carta faz com que
ela se mova automaticamente para algum destino permitido. O jogo é bem con-
figurável: resolução, fundo de tela, comportamentos e até se a mãozinha (cursor)
vai ser destra ou canhota. Ah! E é claro, o maior charme do jogo é a fuínha.
Heroes of Might and Magic III: The Restoration of Erathia

• Tamanho compactado: 93Mb

• Tamanho expandido: 103Mb

• Resolução mínima: 800x600x8

• Executável: heroes3_demo/heroes3_demo

Descrição: Aventura medieval. Você escolhe uma raça e comanda um exército


para conquistar territórios, erguendo o império que patrocinará mais conquistas. É
um jogo de estratégia mas também tem ação quando há combate entre guerreiros.

361
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais

Os gráficos são bem trabalhados e há muitos tipos de guerreiros e construções.


Heavy Gear II

• Tamanho compactado: 65Mb

• Tamanho expandido: 189Mb

• Resolução mínima: 640x480x16

• Executável: hg2_demo/hg2_demo

Descrição: Guerra entre robôs do tipo saia-atirando, com possibilidade de se jogar


em rede, contra os amigos.
Myth II: Soulblighter

• Tamanho compactado: 63Mb

• Tamanho expandido: 108Mb

• Resolução mínima: 640x480x16

• Executável: myth2_demo/myth2_demo_2.1

Descrição: No comando de um bando maltrapilho de anões mercenários e ma-


gos, você é a última esperança de salvar os povos de Madrigal e do Oeste do
demoníaco Soulblighter e seus seguidores. Teste sua sorte batalhando até a morte

362
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais

com seus amigos, ou ainda cruze espadas e astúcia com o próprio Soulblighter.
Railroad Tycoon II

• Tamanho compactado: 50Mb

• Tamanho expandido: 84Mb

• Resolução mínima: 1024x768x8

• Executável: rt2_demo/rt2

Descrição: Jogo simulador de ferrovias. Você deve criar suas estações, construir
trilhos, comprar trens e definir rotas e cargas. Bem complexo e divertido, com
gráficos muito bons. Para um primeiro contato com o jogo é aconselhável jogar
o tutorial.
SimCity 3000 Unlimited for Linux

• Tamanho compactado: 175Mb

• Tamanho expandido: 278Mb

• Resolução mínima: 640x480x8

• Executável: sc3u_demo/sc3u_demo

Descrição: Simcity 3000. A versão 3000 do mais famoso simulador de cidades.

363
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais

Sid Meier’s Alpha Centauri

• Tamanho compactado: 25Mb

• Tamanho expandido: 44Mb

• Resolução mínima: 800x600x8

• Executável: smacx_demo/smacx_demo

Descrição: Estratégia futurista alien. Sua missão é construir colônias e defendê-


las dos inimigos. Você pode utilizar os aliens para lhe ajudar. O enredo é interes-
sante e bem detalhista, mas os gráficos deixam um pouco a desejar. Num primeiro
momento o excesso de informações na tela intimida.

Aplicativos Comerciais
Iremos agora fornecer uma breve descrição dos aplicativos contidos neste CD.
Para acessá-lo, você deve montar o CD Jogos e Aplicativos no diretório /mnt/cdrom,
sempre como superusuário

364
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais

Acrobat Reader

Leitor de Arquivos PDF da Acrobat.

Aker

Sistema de Firewall.

Arkeia

Software de backup.

Bru

Software de backup.

Flagship

Compilador xBASE (Clipper) para o Linux.

JRE

Máquina virtual Java.

365
Capítulo 9. Jogos e Aplicativos Comerciais

MZS

Versão DEMO do conversor de programas Cobol Sid para Cobol Micro Focus. Ele
pode ser instalado por qualquer usuário, root ou não.

VMWare

Programa que executa uma máquina virtual da sua própria máquina.

Open Sound System (oss)

Drivers para placas de som.

XNI

Software para monitoramente de redes.

366
Apêndice A. Lista de Pacotes

Aqui temos a lista dos pacotes que compõem o CD número 1 (um) do Conec-
tiva Linux. É uma referência rápida contendo uma breve descrição do que é cada
pacote. A lista dos pacotes está em ordem alfabética, começando com os que
contêm a primeira letra em maiúscula seguidos dos pacotes que começam com
letra minúscula. Sendo assim, você pode observar que teremos todos os pacotes
começados com letra maiúscula primeiro para depois descrevermos os que ini-
ciam com letra minúscula.

Os nomes dos pacotes aqui descritos estão simplificados de maneira a facilitar a


leitura. Descreveremos somente o nome do pacote, porém no CD você irá encontrar
o arquivo como nome_do_pacote.versão.iXXX.rpm, onde versão indica a versão do
pacote e XXX indica para qual arquitetura o pacote foi compilado. Por exemplo, você
encontrou o pacote ElectricFence na lista. Você irá encontrá-lo como ElectricFence-
2.1-4cl.i386.rpm no CD do Conectiva Linux.

• ElectricFence - Biblioteca de depuração de memória em C.

• GXedit - Editor de textos multifunção que usa o GTK+.

• Glide3x_devel - Arquivos de cabeçalho para desenvolvimento com Glide 3.x.

367
Apêndice A. Lista de Pacotes

• Glide_V3-DRI - Suporte glide para placas Voodoo Banshee e Voodoo3 da 3dfx.

• Gtk-Perl - Extensões Perl para o GTK+.

• ImageMagick - Exibidor, conversor e manipulador de imagens sob X.

• ImageMagick-devel - Biblioteca estática e arquivos de inclusão para desenvolvimento


com ImageMagick.

• ImageMagick-perl - Módulo perl para uso com o ImageMagick.

• LPRng - Gerenciador de impressão para UNIX e NT.

• LPRng-doc - Documentação para o LPRng.

• LinNeighborhood - Interface gráfica para a vizinhança da rede no Linux.

• MAKEDEV - Script para fazer e atualizar entradas referentes a dispositivos em /dev.

• MHonArc - Um conversor de e-mail para HTML em Perl.

• Mesa - Implementação free da OpenGL. Ambiente para execução.

• Mesa-devel - Ambiente de desenvolvimento para Mesa.

• MySQL - Servidor de banco de dados MySQL.

• MySQL-client - Cliente MySQL.

368
Apêndice A. Lista de Pacotes

• MySQL-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas de desenvolvimento.

• ORBit - Corretor de requisições de objetos CORBA de alta performance.

• ORBit-devel - Bibliotecas, arquivos de inclusão e utilitários para desenvolvimento


com o ORBit.

• SVGATextMode - Utilitário para configuração avançada dos modos de vídeo da con-


sole.

• SysVinit - Programa de inicialização System V.

• WSoundPrefs - Preferências de Som do Window Maker.

• WSoundServer - Servidor de Som do Window Maker.

• WSoundServer-data - Sons padrão para o WSoundServer.

• WSoundServer-devel - Arquivos de desenvolvimento do Servidor de Som do Window


Maker.

• WindowMaker - Gerente de Janelas parecido com o NeXT.

• WindowMaker-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas para o WindowMaker.

• XFree86-100dpi-fonts - Fontes X11R6 100dpi - somente necessários no lado do servi-


dor.

369
Apêndice A. Lista de Pacotes

• XFree86 - Programas básicos e servidores para o sistema de janelas XFree86.

• XFree86-75dpi-fonts - Fontes X11R6 75dpi - somente necessários no lado do servi-


dor.

• XFree86-Server - O Servidor XFree86 para a maioria das placas de vídeo.

• XFree86-Xnest - Servidor XFree86 Xnest.

• XFree86-Xvfb - Servidor XFree86 Xvfb.

• XFree86-apm - Driver XFree86 para placas Alliance Promotion.

• XFree86-ati - Driver XFree86 para chipsets ATI Technologies.

• XFree86-chips - Driver XFree86 para chipsets Chips and Technologies.

• XFree86-cirrus - Driver XFree86 para chipsets Cirrus Logic.

• XFree86-cyrillic-fonts - Fontes cirílicas.

• XFree86-cyrix - Driver XFree86 para chipsets VIA Cyrix.

• XFree86-devel - Bibliotecas estáticas X11R6, arquivos de inclusão e man pages de


programação.

• XFree86-doc - Documentação de várias interfaces de programação X11.

370
Apêndice A. Lista de Pacotes

• XFree86-fbdev - Driver XFree86 para framebuffers Linux.

• XFree86-glint - Driver XFree86 para chipsets 3DLabs Permedia.

• XFree86-i740 - Driver XFree86 para chipsets Intel i740.

• XFree86-i810 - Driver XFree86 para chipsets Intel i810.

• XFree86-imstt - Driver XFree86 para chipsets Integrated Micro Solutions Twin Turbo
128.

• XFree86-latin2-fonts - Fontes Latin2 - somente necessário no lado servidor.

• XFree86-libs - Bibliotecas compartilhadas X11R6.

• XFree86-mga - Driver XFree86 para placas Matrox.

• XFree86-neomagic - Driver XFree86 para placas NeoMagic.

• XFree86-nv - Driver XFree86 para placas NVidia.

• XFree86-r128 - Driver XFree86 para chipsets ATI Rage 128.

• XFree86-rendition - Driver XFree86 para chipsets Rendition (Micron).

• XFree86-s3virge - Driver XFree86 para chipsets S3 Virge.

• XFree86-sis - Driver XFree86 para chipsets SiS.

371
Apêndice A. Lista de Pacotes

• XFree86-tdfx - Driver XFree86 para chipsets Voodoo.

• XFree86-trident - Driver XFree86 para chipsets Trident.

• XFree86-tseng - Driver XFree86 para chipsets Tseng.

• XFree86-vesa - Driver XFree86 genérico para placas VESA.

• XFree86-vga - Driver XFree86 genérico para placas VGA.

• XFree86-xfs - Servidor de fontes para o XFree86 com suporte a TrueType.

• Xaw3d - Widgets X athena em 3d.

• Xaw3d-devel - Arquivos para desenvolvimento de programas que usam Xaw3d.

• Xconfigurator - Ferramenta Red Hat de configuração do sistema X Window.

• Zope - Um servidor de aplicações e um conjunto de ferramentas para construção de


sites Web.

• Zope-components - Um grupo de módulos de extensão Python.

• Zope-core - Parte central do Zope com extensões em geral.

• Zope-pcgi - Capacidades de CGI persistentes para Zope.

• Zope-services - Serviços intermediários do Zope.

372
Apêndice A. Lista de Pacotes

• Zope-zpublisher - Um mecanismo de publicação de objetos para o Zope.

• Zope-ztemplates - Um exemplo para criar HTML dinâmico para Zope.

• aalib - Uma biblioteca para ASCII art.

• aalib-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas para a aalib.

• aide - AIDE - ferramenta de verificação de integridade do sistema.

• alsa-lib - Biblioteca para o ALSA (Advanced Linux Sound Architecture).

• alsa-lib-devel - Arquivos de desenvolvimento do ALSA (Advanced Linux Sound Ar-


chitecture).

• alsa-utils - Utilitários para o ALSA (Advanced Linux Sound Architecture).

• alsasound - Script de inicialização do ALSA.

• am-utils - Utilitários do automount - inclui o servidor automount NFS.

• amanda - Ferramenta de backup para redes.

• amanda-client - A parte cliente do Amanda.

• amanda-server - A parte servidor do Amanda.

• anonftp - Habilita acesso via ftp anônimo.

373
Apêndice A. Lista de Pacotes

• apache - Servidor HTTPD para prover serviços WWW.

• apache-devel - Arquivos de inclusão do Apache para desenvolvimento de módulos.

• apache-doc - Documentação para o Apache.

• apmd - Utilitários para APM (Gerenciamento Avançado de Energia).

• apt - Frontend avançado para pacotes rpm e deb.

• aptitude - Interface curses para o apt.

• arpwatch - O arpwatch monitora mudanças em pares de endereços ethernet/ip.

• ash - Pequena shell bourne de Berkeley.

• at - Spooler de jobs at.

• audiofile - Biblioteca para manipular vários formatos de arquivos de áudio.

• audiofile-devel - Bibliotecas, arquivos de inclusão e outros arquivos para desenvolver


aplicativos audiofile.

• aumix - Mixador de áudio baseado em curses.

• aumix-common - Arquivos comuns entre os pacotes do aumix.

• aumix-minimal - aumix sem suporte a ncurses e X11.

374
Apêndice A. Lista de Pacotes

• authconfig - Ferramenta de interface texto para configuração de senhas shadow e NIS.

• autoconf - GNU autoconf - ferramentas de configuração de fontes.

• autofs - Servidor autofs.

• autofs-ldap - LDAP map support for the autofs package.

• automake - GNU automake - ferramentas de configuração de Makefile.

• awesfx - Programas utilitários para o driver de som AWE.

• awesfx-devel - Arquivos de desenvolvimento para o driver de som AWE.

• awesfx-sfbank - Bancos SF para a AWE.

• basesystem - Pacote com o esqueleto de um sistema Conectiva Linux simples.

• bash - GNU Bourne Again Shell (bash).

• bash-doc - Documentação para o GNU Bourne Again shell (bash).

• bash1 - GNU Bourne Again Shell (bash).

• bc - GNU bc - calculadora de linha de comando.

• bdflush - System Cache flusher.

• bin86 - Assembler e Linker para modo real 80x86.

375
Apêndice A. Lista de Pacotes

• bind - BIND - Servidor de nomes DNS.

• bind-devel - Todos os arquivos de cabeçalho e bibliotecas para desenvolvimento DNS.

• bind-doc - Documentação do BIND.

• bind-utils - Utilitários DNS - host, dig, dnsquery e nslookup.

• binutils - Utilitários para desenvolvimento de binários da GNU.

• bison - Gerador de parser da GNU.

• bootp - Servidor bootp/DHCP e programas de teste.

• bootparamd - Servidor de rcp que fornece informação de boot a clientes sem disco.

• byacc - Yacc, gerador de parser de domínio público.

• bzip2 - Compactador de arquivo extremamente poderoso.

• bzip2-devel - Arquivos de inclusão e biblioteca de desenvolvimento para o bzip2.

• caching-nameserver - Instala arquivos de configuração para usar seu próprio servidor


de nomes com cache.

• cdp - Programa modo texto para tocar CD’s de áudio.

• chkconfig - Ferramenta para atualizar e listar serviços do sistema pelo nível de exe-

376
Apêndice A. Lista de Pacotes

cução (runlevel).

• chkfontpath - Interface simples para editar a rota de fontes do servidor X.

• cleanfeed - Filtro de SPAM (mensagens não-solicitadas) para o INN.

• comanche - Configurador do Apache.

• compat-bzip2 - Biblioteca de compatibilidade bzip2.

• compat-kdelibs - Bibliotecas de compatibilidade para o KDE.

• compat-kdesupport - Bibliotecas de suporte para o KDE.

• compat-libstdc++ - Biblioteca de compatibilidade C++.

• compat-tcltk - Ambiente de compatibilidade para tcl/tk 8.0.

• conectiva-release - Arquivo contendo a versão da distribuição Conectiva Linux.

• conjugue - Conjugador de verbos da língua portuguesa.

• console-tools - Ferramentas de console para o Linux.

• console-tools-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas para o console-tools.

• control-center - O Centro de Controle do GNOME.

• control-center-devel - Arquivos para desenvolvimento com o control-center do GNOME.

377
Apêndice A. Lista de Pacotes

• cpio - Programa de empacotamento cpio da GNU (usado pelo utilitário rpm).

• cpp - Preprocessador para a linguagem C.

• cproto - Utilitário de prototipação C.

• cracklib - Biblioteca de checagem de senhas.

• cracklib-dicts - Dicionários para checagem de senhas.

• crontabs - Arquivo root crontab.

• ctags - Ctags exuberantes! Ferramenta de referência cruzada para C.

• cups-devel - Sistema Unix de Impressão - ambiente de desenvolvimento.

• cups-libs - Sistema Unix de Impressão - bibliotecas para uso em clientes cups.

• cvs - Controle de versões em modo concorrente.

• cvs-doc - Documentação adicional para o CVS.

• cyclom2x-tools - Utilitários para configuração de placas seriais síncronas Cyclom


2x®.

• desktop-backgrounds - Imagens de fundo para o seu desktop.

• dev - Arquivos de dispositivos no /dev.

378
Apêndice A. Lista de Pacotes

• dhcp - Servidor DHCP (Protocolo de configuração dinâmica de hosts).

• dhcpcd - Servidor DHCPC.

• dia - Programa para desenho de diagramas.

• dialog - Programa para desenvolver caixas de diálogo em tty.

• diffstat - Mostra estatísticas em arquivos diff.

• diffutils - Utilitários diff da GNU.

• dip - Dip: Discador de modems.

• doc-licenses - Licenças comuns.

• dos2unix - Conversor de formatos de arquivos texto.

• dosemu - Emulador DOS.

• dosfstools - Um programa que cria sistemas de arquivo do MS-DOS (FAT) no Linux.

• drbd-utils - Utilitários para gerenciar dispositivos DRBD.

• dump - Sistema de backup dump/restore.

• e2fsprogs - Ferramentas para o sistema de arquivos ext2.

• e2fsprogs-devel - Bibliotecas estáticas e arquivos de inclusão para e2fs.

379
Apêndice A. Lista de Pacotes

• ed - Editor de linhas da GNU.

• ee - Electric Eyes - Visualizador de Imagens.

• efax - Envia e recebe faxes em modems classe 1 ou 2.

• egcs-stackguard - Compilador GNU modificado com stackguard.

• eject - Ejeta mídias ejetáveis e controla auto-ejeção.

• elm - Agente de mail ELM.

• emacs - GNU Emacs.

• emacs-X11 - Emacs-X11 – emacs com bibliotecas X-Window.

• emacs-el - Fontes .el – não são necessários para rodar o emacs.

• emacs-leim - Código Lisp para para internacionalização no Emacs.

• emacs-nox - Emacs-nox – emacs sem precisar de bibliotecas X.

• emacs-po-mode - Facilita a edição de arquivos PO (internacionalização) com o emacs.

• emacsen-common - Arquivos comuns para todos os emacsen.

• enscript - Converte texto ASCII para postscript.

• epic - Cliente IRC para a console.

380
Apêndice A. Lista de Pacotes

• esound - O servidor de som do Enlightenment.

• esound-devel - Bibliotecas, arquivos de inclusão, etc., para desenvolver aplicações


EsounD.

• etcskel - Esqueleto dos arquivos dos diretórios dos usuários.

• etherboot - Software para inicialização de PCs x86 via rede.

• etherboot-netboot - Pacote de suporte para permitir a um PC a inicalização com o


etherboot.

• ethereal - Analisador de tráfego de rede.

• expect - Extensão tcl para permitir interação entre programas e scripts.

• ext2ed - Editor do sistema de arquivos ext2 - somente para hackers!!!.

• fake - Software para arp spoofing.

• faq - FAQ do Linux.

• fbi - Visualizador de imagens para máquinas com framebuffer.

• fbset - Utilitários para configuração do framebuffer no Linux.

• fetchmail - Baixa mail de um servidor usando POP ou IMAP.

381
Apêndice A. Lista de Pacotes

• fetchmailconf - Um configurador gráfico para a criação de arquivos de configuração


para o fetchmail.

• file - Um utilitário para determinar tipos de arquivos.

• filesystem - Layout básico do sistema de arquivos.

• fileutils - Utilitários para manipulação de arquivos da GNU.

• findutils - Utilitários de procura da GNU.

• finger - Cliente finger.

• finger-server - O servidor finger.

• flex - Gerador rápido de analisadores léxicos da GNU.

• fnlib - Biblioteca para renderização colorida de fontes para o X11R6.

• fnlib-devel - Arquivos de inclusão, bibliotecas estáticas e documentação para a fnlib.

• fortune-mod - Fortune: frases famosas e ditados.

• fortune-pt_BR - Ditados portugueses.

• fping - Ferramenta para enviar pings para várias máquinas de uma só vez.

• freedos - Uma imagem de disco rígido do FreeDOS para o dosemu, substituindo outras

382
Apêndice A. Lista de Pacotes

versões do DOS.

• freeswan - FreeS/WAN é uma implementação IPSec para o Linux.

• freetype - Biblioteca de renderização de fontes TrueType.

• freetype-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas estáticas para desenvolvimento


com FreeType.

• freetype-utils - Vários utilitários para manipular e examinar fontes TrueType.

• fte - Editor de textos para o X e console.

• ftp - Cliente ftp padrão Unix (protocolo de transmissão de arquivo).

• fwhois - Whois parecido com saída do finger.

• gated - Servidor GateD para kernels 2.0.x.

• gawk - Utilitários GNU para manipulação arquivos texto.

• gawk-doc - Documentação sobre o gnu awk.

• gcc - O Conjunto de Compiladores GNU (GCC).

• gcc-c++ - Suporte C++ para o gcc.

• gcc-chill - Suporte CHILL para o GCC.

383
Apêndice A. Lista de Pacotes

• gcc-g77 - Suporte Fortran 77 para o GCC.

• gcc-java - Suporte JAVA para o GCC.

• gcc-objc - Suporte Objective C para o GCC.

• gdb - Depurador de programas C e outras linguagens.

• gdbm - Biblioteca de banco de dados GNU para C.

• gdbm-devel - Bibliotecas e arquivos de inclusão para desenvolvimento utilizando gdbm.

• gdk-pixbuf - Biblioteca GdkPixBuf para manipulação de imagens.

• gdk-pixbuf-devel - Bibliotecas e arquivos cabeçalhos para desenvolvimento.

• gedit - O gedit é um pequeno mas poderoso editor de textos para o GNOME.

• genromfs - Ferramenta para criação de sistema de arquivos romfs.

• gettext - Bibliotecas e utilitários para o programa de suporte de línguas locais.

• gettext-extras - Scripts extras para internacionalização de programas (i18n).

• gettext-tupdate - Script Perl, similar ao msgmerge.

• getty_ps - Getty e uugetty.

• gfcc - GTK firewall control center.

384
Apêndice A. Lista de Pacotes

• ghostscript - Interpretador e renderizador PostScript.

• ghostscript-fonts - Fontes para o interpretador GhostScript.

• ghostscript-svgalib - Suporte a SVGALIB para o ghostscript.

• gif2png - Ferramentas para a conversão de arquivos no formato GIF para PNG.

• giftrans - Converte e manipula GIFs.

• gimp - Programa de manipulação de imagem GNU.

• gimp-data-extras - Padrões, gradientes, etc., para o gimp.

• gimp-devel - Kit de desenvolvimento de plugins e extensões para o GIMP.

• gimp-perl - Plugins e extensões perl para o GIMP.

• glade - Ferramenta visual para criação de interfaces gtk+ ou gnome.

• glib - Conjunto de funções gráficas utilitárias.

• glib-devel - Conjunto de ferramentas e biblioteca do kit de desenho do GIMP.

• glibc - GNU libc.

• glibc-devel - Bibliotecas adicionais solicitadas para compilação.

• glibc-profile - Bibliotecas adicionais que requerem compilação.

385
Apêndice A. Lista de Pacotes

• gmc - Shell visual Midnight Commander (Versão GNOME).

• gmp - Biblioteca de precisão arbitrária da GNU.

• gmp-devel - Arquivos de inclusão, bibliotecas estáticas e documentação da biblioteca


gmp.

• gnome-audio - Sons para os eventos do GNOME.

• gnome-audio-extra - Sons opcionais para o ambiente GNOME.

• gnome-core - Programas principais do GNOME.

• gnome-core-devel - Bibliotecas e arquivos de inclusão do painel do gnome.

• gnome-libs - Bibliotecas básicas do GNOME.

• gnome-libs-devel - Bibliotecas, arquivos de inclusão, e etc., para desenvolver apli-


cações GNOME.

• gnome-libs-devel-doc - Documentação do GNOME.

• gnome-linuxconf - Interface GNOME para o linuxconf.

• gnome-media - Programas multimídia do GNOME.

• gnome-network - Programas de rede do GNOME.

386
Apêndice A. Lista de Pacotes

• gnome-objc - Bibliotecas Objective C do GNOME.

• gnome-objc-devel - Bibliotecas, arquivos de inclusão, etc., para que você possa de-
senvolver aplicações GNOME em Objective C.

• gnome-pim - O gerenciador de informações pessoais do GNOME.

• gnome-print - O sistema de impressão do GNOME.

• gnome-print-devel - Bibliotecas e arquivos de inclusão do GNOME print.

• gnome-start - Script de inicialização do GNOME.

• gnome-utils - Programas utilitários do GNOME.

• gnorpm - Uma interface gráfica para o gerenciador de pacotes RPM para o GNOME.

• gnotepad+ - Editor simples mas versátil para o X11.

• gnumeric - A planilha do GNOME.

• gnupg - Criptografia com chaves públicas (assimétricas) GPL.

• gnupg-extras - Módulos adicionais para o GnuPG (RSA e IDEA para compatibilidade


com PGP).

• gnuplot - Pacote para traçar gráficos.

387
Apêndice A. Lista de Pacotes

• gpart - Adivinha e recupera um Master Boot Record danificado.

• gphone - Telefonia pela Internet com interface GTK.

• gphoto - GNU Photo (gphoto).

• gpm - Suporte para mouse em terminais modo texto.

• gpm-devel - Bibliotecas e arquivos de inclusão para desenvolver programas que uti-


lizam mouse.

• grep - Utilitários grep GNU.

• groff - Pacote groff GNU - formatador de texto.

• groff-extras - Scripts groff extras.

• groff-gxditview - Groff GNU para X.

• grub - GRUB boot loader.

• gsl - Biblioteca científica GNU.

• gsl-devel - Ferramentas de desenvolvimento para a gsl.

• gtk+ - Kit de ferramentas Gimp.

• gtk+-devel - Kit de ferramenta e kit de desenho GIMP.

388
Apêndice A. Lista de Pacotes

• gtk-engines - Temas default para o GTK+.

• gtm - Gerenciador de transferência de arquivos do GNOME.

• gtop - Monitor do Sistema do GNOME.

• guile - Linguagem de extensão da GNU.

• guile-devel - Bibliotecas da Guile, arquivos de inclusão, etc.

• gv - Frontend para ghostscript com características adicionais.

• gzip - Compressor de arquivos gzip GNU.

• hdparm - Utilitário para ajustar parâmetros de performance (E)IDE.

• heartbeat - Subsistema heartbeat para o Linux High-Availability.

• hfsutils - Ferramentas para ler e gravar volumes Macintosh HFS.

• hfsutils-devel - Biblioteca para ler e gravar volumes Macintosh HFS.

• htdig - Indexador e máquina de procura para web.

• icecast - Um servidor de streams MP3.

• icepref - Uma ferramenta de configuração para o icewm.

• icewm - Gerenciador de Janelas X11.

389
Apêndice A. Lista de Pacotes

• icewm-themes - Temas para o gerenciador de janelas icewm.

• icmpinfo - Programa para logging de mensagens ICMP.

• imap - Provê suporte para os protocolos de mail IMAP e POP.

• imap-devel - Bibliotecas, arquivos de inclusão, etc., para desenvolver programas IMAP.

• imlib - Biblioteca de carga e renderização para X11R6.

• imlib-cfgeditor - Editor da configuração da imlib.

• imlib-devel - Arquivos de inclusão, bibliotecas estáticas e documentação para a Imlib.

• indent - Programa de indentação GNU C.

• indexhtml - Página índice html da Conectiva.

• inews - Programa Inews (usado para postagem pelo inn e trn).

• info - Leitor baseado em tty para documentos texinfo GNU.

• initscripts - Inittab e scripts /etc/rc.d.

• initscripts-translations - Traduções para todos os initscripts em /etc/rc.d/init.d.

• inn - INN, InterNet News System (servidor news).

• inn-devel - Biblioteca INN.

390
Apêndice A. Lista de Pacotes

• intimed - Time server para sincronização de hora.

• ipchains - Ferramentas para gerenciamento de regras de firewall.

• ipmasqadm - Utilitário ipmasqadm.

• ippl - Analisador de pacotes IP.

• iproute - Ferramentas para roteamento avançado e configuração de interfaces de rede.

• iptraf - Ferramenta baseada no console para monitoração de rede.

• ipvsadm - Ferramenta de administração para IPVS.

• ipxutils - Utilitários para configuração IPX.

• ircd - Um servidor Irc para o Unix.

• ircii - Cliente unix popular para IRC.

• irda-utils - Utilitários para comunicação em infravermelho entre dispositivos.

• isapnptools - Programas para configurar dispositivos Plug-And-Play ISA numa máquina


linux.

• ispell - GNU ispell - verificador ortográfico interativo.

• ispell-american - Dicionário de inglês americano para o ispell.

391
Apêndice A. Lista de Pacotes

• ispell-brazilian - Dicionário de português do Brasil para o ispell.

• ispell-british - Dicionário de inglês britânico para o ispell.

• ispell-portuguese - Dicionário de português de Portugal para o ispell.

• ispell-spanish - Dicionário de espanhol para o ispell.

• itcl - Componentes orientados a objeto para o tcl.

• jed - Um pequeno e rápido editor.

• jed-common - Arquivos necessários pelo editor jed.

• jed-xjed - Editor Jed - versão X.

• jikes - Compilador Java.

• joe - Editor fácil de usar.

• kbdconfig - Ferramenta modo texto para ajustar e carregar um mapa de teclado.

• kde-i18n-de - Suporte a língua alemã para o KDE.

• kde-i18n-es - Suporte a língua espanhola para KDE.

• kde-i18n-fr - Suporte a língua francesa para o KDE.

• kde-i18n-it - Suporte a língua italiana para o KDE.

392
Apêndice A. Lista de Pacotes

• kde-i18n-pt - Suporte a língua portuguesa para o KDE.

• kde-i18n-pt_BR - Suporte a língua portuguesa do Brasil para o KDE.

• kdeadmin - K Desktop Environment - ferramentas administrativas.

• kdebase - K Desktop Environment - arquivos básicos.

• kdegames - K Desktop Environment - Jogos.

• kdegraphics - K Desktop Environment - Aplicações gráficas.

• kdelibs - K Desktop Environment - bibliotecas.

• kdelibs-devel - Arquivos de inclusão e documentação para compilar aplicativos KDE.

• kdemultimedia - K Desktop Environment - aplicações multimídia.

• kdenetwork - K Desktop Environment - aplicações de rede.

• kdepim - O gerenciador de informações pessoais (PIM) do KDE.

• kdesupport - K Desktop Environment - bibliotecas de suporte.

• kdesupport-devel - Arquivos de inclusão e documentação para as bibliotecas de su-


porte do KDE.

• kdeutils - KDE - Utilitários.

393
Apêndice A. Lista de Pacotes

• kernel - Cerne (kernel) linux genérico.

• kernel-BOOT - Kernel do linux versão 2.2.17, utilizado no disco de instalação.

• kernel-doc - Documentação para os arquivos fontes do kernel do linux.

• kernel-enterprise - Kernel versão 2.2.17 compilado para grandes servidores.

• kernel-headers - Arquivos de inclusão para o cerne (kernel) do Linux.

• kernel-ibcs - Módulo iBCS - permite a execução de binários SCO no Linux.

• kernel-install - Script de inicialização para novos kernels.

• kernel-pcmcia-cs - Servidor e drivers de dispositivos para uso de cartões PCCARD


(PCMCIA).

• kernel-smp - Kernel versão 2.2.17 compilado para máquinas SMP.

• kernel-source - Fontes do cerne (kernel) do Linux.

• kernelcfg - Ferramenta de configuração do Kernel.

• kgcc - O Compilador C GNU para compilar o kernel.

• koffice - Suíte de aplicativos office para o KDE.

• ksymoops - Um utilitário para extrair mensagens oops do kernel e transformar em

394
Apêndice A. Lista de Pacotes

texto.

• kudzu - Detector automático de dispositivos.

• kudzu-devel - Biblioteca de desenvolvimento para o Kudzu.

• lam - LAM MPI.

• ld.so - Carregador dinâmico Linux.

• ldconfig - Cria cache de bibliotecas compartilhadas e mantém os links simbólicos.

• less - Browser para arquivo texto (- é +).

• libPropList - Biblioteca necessária para o WindowMaker.

• libapt-pkg-devel - Arquivos de desenvolvimento para a biblioteca libapt-pkg do APT.

• libapt-pkg-doc - Documentação para o APT (desenvolvimento).

• libc - Biblioteca compartilhada padrão para programas.

• libdockapp - Biblioteca para desenvolver aplicativos dock.

• libdockapp-devel - Arquivos de desenvolvimento para a libdockapp.

• libgcj - Biblioteca de runtime JAVA para o GCC.

• libgd - Biblioteca para manipulação de imagens.

395
Apêndice A. Lista de Pacotes

• libgd-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas para desenvolver programas usando


gd.

• libghttp - Biblioteca cliente para http do GNOME.

• libghttp-devel - Componentes para desenvolvimento com o cliente http do GNOME.

• libglade - Esta biblioteca permite carregar arquivos da interface glade.

• libglade-devel - Arquivos necessários para o desenvolvimento de aplicações com a


interface glade.

• libgr - Biblioteca para manipulação de diferentes arquivos gráficos.

• libgr-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas estáticas para desenvolvimento uti-


lizando libgr.

• libgr-progs - Programas utilitários libgr.

• libgsm - Biblioteca de codificação/decodificação de áudio GSM.

• libgsm-devel - Biblioteca de codificação/decodificação de áudio GSM - arquivos para


desenvolvimento.

• libgtkxmhtml - O componente gtkxmhtml do GNOME.

• libgtkxmhtml-devel - O componente gtkxmhtml do GNOME - arquivos para desen-


volvimento.

396
Apêndice A. Lista de Pacotes

• libgtop - Biblioteca libgtop.

• libgtop-devel - Bibliotecas e arquivos de inclusão para desenvolver aplicações com a


libgtop.

• libgtop-examples - Exemplos para a libgtop.

• libjpeg - Biblioteca para manipulação de diferentes arquivos jpegs.

• libjpeg-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas estáticas para desenvolver progra-


mas usando libjpeg.

• libjpeg6a - Biblioteca para manipulação de diferentes arquivos jpegs.

• libole2 - libole2 fornece uma API para acessar objetos OLE2.

• libpcap - A libpcap fornece acesso ao modo promíscuo em interfaces de rede.

• libpng - Biblioteca PNG.

• libpng-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas estáticas.

• librep - Ambiente LISP embutível.

• librep-devel - Arquivos de cabeçalho e bibliotecas para o librep.

• librtp - Implementação de protocolo de tempo real.

397
Apêndice A. Lista de Pacotes

• librtp-devel - Arquivos para desenvolvimento com a librtp.

• libsigc++ - Biblioteca para tratar sinais em C++.

• libsigc++-devel - Ferramentas de desenvolvimento para tratar sinais em C++.

• libsigc++-examples - Exemplos e testes para tratamento de sinais em C++.

• libstdc++ - Biblioteca C++ GNU.

• libstdc++-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas para o desenvolvimento em C++.

• libtermcap - Biblioteca para acessar a base de dados termcap.

• libtermcap-devel - Biblioteca para desenvolvimento e arquivos de inclusão para bib-


lioteca termcap.

• libtiff - Biblioteca de manipulação de arquivos TIFF.

• libtiff-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas estáticas para desenvolver programas


usando libtiffs.

• libtool - GNU libtool, uma ferramenta de geração de bibliotecas compartilhadas.

• libungif - Biblioteca de manipulação de arquivos GIF.

• libungif-devel - Arquivos de inclusão, bibliotecas estáticas e documentação para bib-


lioteca de manipulação de GIF.

398
Apêndice A. Lista de Pacotes

• libungif-progs - Programas para converter e transfomar imagens gif.

• libxml - Biblioteca libXML.

• libxml-devel - Bibliotecas e arquivos de inclusão para desenvolvimento de aplicações


que usem a biblioteca libxml.

• libxmltok - Um parser XML.

• libxmltok-devel - Bibliotecas e arquivos de inclusão da libxmltok.

• licq - O licq é um clone do ICQ(tm) escrito em c++ usando biblioteca Qt.

• lilo - Carregador de boot para Linux e outros sistemas operacionais.

• lilo-doc - Documentação sobre o lilo.

• linbot - Ferramenta de Gerenciamento de Sites (para webmasters).

• linux_logo - Tux em ASCII (Pingüim do Linux).

• linuxconf - Configuração do sistema via interfaces texto/console, X ou Web.

• linuxconf-accountbatch - Módulo linuxconf para criar/atualizar muitas contas de usu-


ários em um passo.

• linuxconf-apache - Módulo linuxconf para configurar o servidor web Apache.

399
Apêndice A. Lista de Pacotes

• linuxconf-cl_ha_conf - Ferramenta para configuração de Alta Disponibilidade no Conec-


tiva Linux.

• linuxconf-cnc_rbc - Módulo linuxconf para configurar e administrar servidores de


boot remoto.

• linuxconf-devel - Arquivos para desenvolvimento no Linuxconf.

• linuxconf-dhcpd - Módulo linuxconf para configurar o servidor dhcp.

• linuxconf-dialout - Módulo linuxconf para configurar conexões via linha discada.

• linuxconf-dnsconf - Módulo linuxconf para configurar o servidor DNS bind.

• linuxconf-drbdconf - Módulo linuxconf para configuração de dispositivos DRBD.

• linuxconf-fetchmailconf - Módulo linuxconf para configuar o programa fetchmail.

• linuxconf-firewall - Módulo linuxconf para configurar um firewall.

• linuxconf-fsbrowser - Módulo linuxconf para navegação de propósito geral nos sis-


temas de arquivos.

• linuxconf-grubconf - Módulo linuxconf para configurar o GNU grub.

• linuxconf-gurus - Módulo linuxconf para disponibilizar gurus para configuração básica


do sistema.

400
Apêndice A. Lista de Pacotes

• linuxconf-heartbeatconf - Módulo linuxconf para configuração do heartbeat.

• linuxconf-inetdconf - Módulo linuxconf para configurar o servidor inetd.

• linuxconf-inittab - Módulo linuxconf para configurar a inittab.

• linuxconf-ircdconf - Módulo linuxconf para configurar um servidor IRC.

• linuxconf-isapnpconf - Módulo linuxconf para configurar dispositivos ISA Plug &


Play.

• linuxconf-kernelconf - Módulo linuxconf para configurar o kernel.

• linuxconf-lib - Bibliotecas dinâmicas que provêem o toolkit do Linuxconf.

• linuxconf-liloconf - Módulo linuxconf para configurar o lilo.

• linuxconf-mailconf - Módulo linuxconf para configurar um servidor de correio eletrônico


usando sendmail.

• linuxconf-managerpm - Módulo linuxconf para gerenciamento de pacotes RPM.

• linuxconf-mgettyconf - Módulo linuxconf para configurar o gerenciador de portas


seriais mgetty.

• linuxconf-modemconf - Módulo linuxconf para configuração de modems.

• linuxconf-motd - Módulo linuxconf para alterar a mensagem do dia (motd).

401
Apêndice A. Lista de Pacotes

• linuxconf-mrtg - Módulo linuxconf para configurar o mrtg.

• linuxconf-netadm - Módulo linuxconf para configurar máquinas remotas.

• linuxconf-opensshd - Módulo linuxconf para configurar um servidor OpenSSH.

• linuxconf-pppdialin - Módulo linuxconf para configurar conexões discadas recebidas.

• linuxconf-printer - Módulo linuxconf para configurar impressoras.

• linuxconf-pslaveconf - Módulo linuxconf para configuração do portslave.

• linuxconf-rarp - Módulo linuxconf para configurar RARP.

• linuxconf-redhatppp - Módulo linuxconf para configurar conexões PPP.

• linuxconf-samba - Módulo linuxconf para configurar o servidor de arquivos samba.

• linuxconf-shellmod - Módulo linuxconf para usar módulos escritos em script shell.

• linuxconf-squid - Módulo linuxconf para configurar um servidor proxy/cache squid.

• linuxconf-status - Módulo linuxconf para visualizar o status atual do sistema.

• linuxconf-syslogconf - Módulo linuxconf para configurar o servidor syslog.

• linuxconf-tcptool - Módulo linuxconf para testar serviços TCP.

• linuxconf-treemenu - Módulo linuxconf para habilitar a visualização de suas opções

402
Apêndice A. Lista de Pacotes

em uma árvore.

• linuxconf-userinfo - Módulo linuxconf para gerenciar informações sobre usuários.

• linuxconf-usermenu - Módulo linuxconf para criar menus personalizados pelo usuário.

• linuxconf-uucp - Módulo linuxconf para configurar uma rede UUCP.

• linuxconf-vregistry - Módulo linuxconf para adicionar características de registro vir-


tual.

• linuxconf-wuftpd - Módulo linuxconf para configurar o servidor de transferência de


arquivos wuftp.

• lm_sensors - Ferramentas para monitoração de hardware.

• lm_sensors-devel - Arquivos para desenvolvimento de programas que usam os sen-


sores.

• logcheck - Um analisador de logs.

• logrotate - Rotaciona, comprime e envia mail de logs do sistema.

• losetup - Programas para configurar dispositivos loopback.

• lrzsz - Lzrz - sz, rz e amigos.

• lsof - Lista os arquivos abertos pelos processos que estão rodando.

403
Apêndice A. Lista de Pacotes

• ltrace - Mostra informações sobre as chamadas a funções de bibliotecas em binários


dinamicamente ligados.

• lvm - Ferramentas LVM para linux.

• lynx - Navegador web modo texto.

• m4 - Processador de Macros da GNU.

• macutils - Utilitários para manipulação de arquivos no formato MacIntosh (Apple).

• mailcap - Define aplicações auxiliares multimídia para vários programas.

• mailman - O Sistema de Manutenção de listas da GNU.

• mailx - /bin/mail.

• make - GNU Make.

• man - Leitor de páginas de manuais (man).

• man-pages - Páginas de manual, do Projeto de Documentação do Linux (LDP).

• man-pages-es - Páginas de manual, do Projeto de Documentação do Linux (LDP) -


Versões em espanhol.

• man-pages-pt_BR - Traduções para português (pt_BR) das páginas de manual.

404
Apêndice A. Lista de Pacotes

• mars-nwe - Servidor de arquivos e impressão NetWare que roda no Linux.

• mawk - Novo interpretador (Posix) AWK do Mike.

• mc - Interpretador de comandos visual Midnight Commander.

• mcserv - Servidor de arquivos do Midnight Commander.

• memtest86 - Testador de memória completo e independente para sistemas i386.

• metamail - Coleção de utilitários de manipulação MIME.

• mgetty - Um substituto melhor do que o getty para modems de dados e fax.

• mgetty-sendfax - Suporte ao envio e recepção de faxes via faxmodem.

• mgetty-viewfax - Visualizador de faxes para X11.

• mgetty-voice - Suporte para modems com capacidade de mail por voz.

• mingetty - Um getty compacto, que só funciona na console.

• minicom - Pacote de comunicações modo texto a la Telix.

• minivend - Um software para compras online.

• mkbootdisk - Cria um disco de inicialização.

• mkfontpkg - Empacota fontes TrueType disponíveis em uma instalação Windows para

405
Apêndice A. Lista de Pacotes

uso no X.

• mkinitrd - Cria um ramdisk inicial.

• mkisofs - Cria uma imagem de um sistema de arquivos ISO9660.

• mkkickstart - Cria um kickstart a partir da máquina em que for rodado.

• mktemp - Programa de segurança feito para arquivos tmp.

• mkxauth - Utilitário de Autorização X da Red Hat.

• mod_auth_ldap - Este módulo provê autenticação LDAP para o Apache.

• mod_auth_mysql - Autenticação via MySQL para o Apache.

• mod_auth_pgsql - Autenticação via PostgreSQL para o Apache.

• mod_auth_radius - Autenticação via Radius para o Apache.

• mod_dav - Módulo de autenticação do Apache via MySQL.

• mod_fastcgi - Módulo FastCGI para o Apache.

• mod_perl - mod_perl - módulo do Apache para embutir comandos PERL em arquivos


HTML.

• mod_php4 - A linguagem PHP para uso com o Apache.

406
Apêndice A. Lista de Pacotes

• mod_roaming - Módulo Netscape Roaming Access para o Apache.

• mod_throttle - Descompressão On-the-fly de arquivos HTML para o Apache.

• modutils - Utilitários para módulos e kerneld.

• mon - Monitoração de recursos.

• mon-perl - Módulo Perl para o Mon (ferramenta de monitoração de recursos).

• mount - Programas para montagem e desmontagem de sistemas de arquivos.

• mountapp - Aplicação do WindowMaker para montar disquetes e CD’s.

• mouseconfig - Ferramenta de configuração do mouse da Red Hat.

• mpage - Junta várias páginas de texto em uma página postscript.

• mpg123 - Tocador de arquivos MP3.

• mrtg - Ferramenta para fazer gráficos do uso da rede.

• mt-st - Controla a operação de drivers de fita magnética (mt).

• mtools - Programas para acessar discos DOS sem montá-los.

• mtr - Ferramenta para diagnóstico da rede, combinando ping/traceroute.

• mtr-gtk - Interface GTK para o mtr.

407
Apêndice A. Lista de Pacotes

• mutt - Mutt, cliente de correio eletrônico.

• mutt-ldap - Um script em perl usado pelo mutt para consultar um servidor LDAP.

• nc - Ferramenta de teste e depuração para serviços de rede.

• ncftp - Cliente ftp com uma interface agradável.

• ncpfs - Utilitários de suporte para ncpfs, que é o cliente Linux free para netware.

• ncurses - Biblioteca de controle de terminal curses.

• ncurses-devel - Bibliotecas de desenvolvimento para ncurses.

• ncurses4 - Biblioteca de controle de terminal curses.

• net-tools - Ferramentas básicas de Rede.

• netatalk - Programas para rede AppleTalk.

• netatalk-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas para o desenvolvimento de aplica-


tivos baseados no protocolo AppleTalk.

• netkit-base - Inclui os programas de rede ping e inetd.

• netpeek - NetPeek é uma ferramenta gráfica para monitoração e diagnóstico de redes.

• netscape-common - Código compartilhado entre o navegador e o comunicador (Netscape).

408
Apêndice A. Lista de Pacotes

• netscape-communicator - Browser Netscape Communicator, leitor de news e cliente


de mail.

• netscape-navigator - Browser Netscape Navigator.

• newt - Not Erik’s Windowing Toolkit - janelamento em modo texto com slang.

• newt-devel - Toolkit do desenvolvedor para a biblioteca de janelas newt.

• nfs-server - Servidor NFS.

• nfs-utils - Os utilitários para o cliente e servidor NFS do Linux.

• nmap - Ferramenta de exploração da rede e segurança.

• nscd - Servidor de cache para o Servidor de nomes.

• nss_ldap - Biblioteca NSS para LDAP.

• ntsysv - Interface com menus para configuração de informações de níveis de execução.

• oaf - Sistema de ativação de objetos para o GNOME.

• oaf-devel - Bibliotecas e arquivos de inclusão para o OAF.

• open - Ferramentas para criação de consoles virtuais.

• openldap - Clientes e servidor para LDAP.

409
Apêndice A. Lista de Pacotes

• openldap-devel - Bibliotecas de desenvolvimento e arquivos de inclusão para o OpenL-


DAP.

• openssh - Implementação livre do SSH.

• openssh-askpass - Diálogo para entrada de passphrase para GNOME.

• openssh-askpass-gnome - Diálogo para entrada de passphrase para GNOME.

• openssh-clients - Clientes do OpenSSH.

• openssh-server - Servidor OpenSSH para comunicações encriptadas.

• openssl - Uma biblioteca C que fornece vários algoritmos e protocolos criptográficos.

• openssl-devel - Bibliotecas estáticas e arquivos de inclusão para desenvolvimento OpenSSL.

• pam - Módulos de autenticação plugáveis (PAM).

• pam_ldap - Módulo de autenticação plugável (PAM) para o LDAP.

• pam_smb - Módulo de autenticação PAM para autenticação contra servidor SMB.

• pam_smb_passwd - Módulo de autenticação PAM para atualização remota (SMB) de


senha.

• parted - Ferramenta flexível de particionamento.

410
Apêndice A. Lista de Pacotes

• parted-devel - Arquivos de desenvolvimento para a libparted.

• passwd - Atribua ou atualize uma senha usando PAM.

• patch - Utilitários de patch (atualização) da GNU.

• pbm2ppa - Filtro de impressão para impressoras PPA da HP.

• pciutils - Utilitários para PCI do Linux.

• pciutils-devel - Biblioteca de desenvolvimentos para aplicações que trabalhem com o


barramento PCI no Linux.

• pdksh - Shell Korn de domínio público.

• perl - Linguagem prática de extração e relatório.

• perl-Convert-BER - Módulo Convert.

• perl-DateManip - Módulo perl para tratamento de datas.

• perl-Digest-MD5 - Módulo Digest.

• perl-ExtUtils-F77 - Perl ExtUtils.

• perl-HTML-Parser - Módulo HTML.

• perl-IO-stringy - IO-stringy - E/S em objetos internos como strings e arrays.

411
Apêndice A. Lista de Pacotes

• perl-IniConf - Módulo perl IniConf.

• perl-MIME-Base64 - Módulo MIME.

• perl-MIME-tools - MIME-tools - Módulos perl para parsing (e criação!) de entidades


MIME.

• perl-MailTools - MailTools - conjunto de módulos perl relacionados a aplicações de


correio eletrônico.

• perl-PDL - Módulo PDL para perl.

• perl-POP3Client - Módulo perl5 para cliente POP3.

• perl-Parse-RecDescent - Perl Parse.

• perl-Period - Módulo Period para o Perl.

• perl-SQL-Statement - Perl SQL.

• perl-Safe-Hole - Perl seguro.

• perl-Storable - Módulo perl para armazenamento.

• perl-Term-ReadLine-Perl - Perl Term.

• perl-TermReadKey - Perl Term.

412
Apêndice A. Lista de Pacotes

• perl-Time-HiRes - Módulo Time.

• perl-URI - Módulo URI para Perl.

• perl-bin - Utilitários para a linguagem de programação Perl.

• perl-doc - Documentação para a linguagem de programação Perl.

• perl-gettext - Módulo gettext para Perl.

• perl-lib - Biblioteca para embutir o perl em oturos aplicativos.

• perl-libnet - Módulo libnet para Perl.

• perl-libwww-perl - Módulo libwww-perl para o Perl.

• php4 - A linguagem de script PHP4.

• php4-doc - Manual da linguagem PHP, em formato HTML.

• php4-imap - Um módulo para aplicações PHP que usam IMAP.

• php4-ldap - Um módulo para aplicações PHP que usam LDAP.

• php4-mysql - Um módulo para aplicações PHP que usam bancos de dados MySQL.

• php4-pgsql - Um módulo para aplicações PHP que usam bancos de dados postgresql.

• pidentd - Internet Daemon.

413
Apêndice A. Lista de Pacotes

• pinfo - Visualizador de páginas info e man.

• playmidi - Toca arquivos MIDI em dispositivos FM, GUS e MIDI.

• plugger - Plugin para o Netscape para streaming.

• pmake - Make paralelo de Berkeley.

• popt - Biblioteca C para analisar gramaticalmente os parâmetros da linha de comando.

• popt-devel - Biblioteca de desenvolvimento do popt.

• portmap - RPC port mapper.

• portslave - O portslave é um programa cliente RADIUS (Serviços de Usuário para


Acesso discado Remoto).

• postgresql - Gerenciador de Banco de Dados PostgreSQL.

• postgresql-clients - Clientes necessários para acessar o servidor PostgreSQL.

• postgresql-clients-X11 - Clientes X11 para acessar o servidor PostgreSQL.

• postgresql-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas PostgreSQL.

• postgresql-doc - Documentação do PostgreSQL.

• postgresql-jdbc - Classes java para acesso ao servidor PostgreSQL.

414
Apêndice A. Lista de Pacotes

• postgresql-lib - Biblioteca compartilhada do PostgreSQL.

• postgresql-odbc - Driver ODBC necessário para acessar um servidor PostgreSQL.

• postgresql-perl - Módulo Perl para acesso ao servidor PostgreSQL.

• postgresql-python - Módulo Python para acesso ao servidor PostgreSQL.

• postgresql-tcl - Bibliotecas e shell para programas em TCL acessarem o servidor Post-


greSQL.

• postgresql-test - Programas de teste distribuídos com o PostgreSQL.

• ppp - Servidor ppp para linux 1.3.xx e posteriores.

• procmail - Procmail: agente de entrega de correio eletrônico.

• procps - Utilitários de monitoração de processos.

• procps-X11 - Utilitários de monitoração de processos para X Window.

• proftpd - Servidor FTP profissional, com sintaxe de configuração semelhante à do


Apache.

• psacct - Ferramentas de contabilização de processos.

• psmisc - Mais ferramentas do tipo ps para o sistema de arquivos /proc.

415
Apêndice A. Lista de Pacotes

• pump - Cliente para dhcp e bootp para configuração automática de IP.

• pump-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas de desenvolvimento para o pump.

• pvm - Máquina virtual paralela.

• pvm-xpvm - Uma interface X para o PVM.

• pwdb - Biblioteca para manipulação do banco de dados de senhas.

• pygnome - Suporte a desenvolvimento de aplicações GNOME usando a linguagem


python.

• pygtk - Suporte a desenvolvimento de aplicações GTK+ usando a linguagem python.

• pygtk-libglade - Um wrapper PyGTK para a biblioteca libglade.

• python - Linguagem de programação interpretada, orientada a objeto de alto nível.

• python-MySQLdb - (Yet another) Python interface to MySQL.

• python-devel - Bibliotecas e arquivos de inclusão para o Python.

• python-doc - Documentação para a linguagem de programação Python.

• python-intl - Esse pacote contém um módulo para internacionalizar Programas em


Python.

416
Apêndice A. Lista de Pacotes

• pythonlib - Biblioteca de código python usada por vários programas Red Hat.

• qt1 - Estrutura para rodar aplicações GUI Qt: biblioteca compartilhada.

• qt1-devel - Arquivos de inclusão e documentação necessária para compilar aplicações


Qt.

• qt2 - Estrutura para rodar aplicações GUI Qt.

• qt2-NSPlugin - Um add-on do Qt para criar plugins do Netscape.

• qt2-Xt - Um add-on do Qt para trabalhar com o Xt (Toolkit do X) diretamente.

• qt2-devel - Arquivos de inclusão e documentação necessária para compilar aplicações


Qt.

• quota - Pacote de administração quota.

• radiusd-cistron - Servidor RADIUS com muitas funções.

• raidtools - Ferramentas para criar e manter dispositivos RAID por software.

• rcs - RCS - sistema de controle de versões.

• readline - Biblioteca para leitura de linhas de um terminal.

• readline-devel - Arquivo para desenvolver programas que utilizam a biblioteca para


leitura de linhas.

417
Apêndice A. Lista de Pacotes

• redir - Redir é um redirecionador de conexões.

• reiserfs-utils - Este pacote contém os utilitários do sistema de arquivos ReiserFS.

• rep-gtk - Conjuntos de componentes GTK para o ambiente LISP librep.

• rep-gtk-gnome - GNOME binding for librep.

• rep-gtk-libglade - librep binding for the libglade library for loading user interfaces.

• rhs-printfilters - Sistema de filtro de impressão Red Hat.

• rman - Converte páginas de manual do formato *roff para outros formatos.

• rmt - Acesso a dispositivo de fita remoto (em rede).

• rootfiles - Arquivos do superusuário (root) que começam com ponto(.).

• routed - Servidor RIP para manutenção automática de tabela de rotas.

• rp-pppoe - Protocolo PPpoE (PPP over Ethernet), usado comumente com modens
xDSL.

• rpm - Gerenciador de pacotes RPM.

• rpm-build - Scripts e programas executáveis usados para construir pacotes.

• rpm-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas para programas de manipulação de

418
Apêndice A. Lista de Pacotes

pacotes RPM.

• rpm-python - Módulo Python para aplicativos que manipulam pacotes RPM.

• rsh - Cliente e servidor para o rsh, rcp e comandos rlogin.

• rsync - Programa para atualizar arquivos remotos de forma eficiente.

• rusers - Mostra a informação de login para máquinas remotas.

• rusers-server - Servidor para o protocolo rusers.

• rwall - Cliente e servidor para enviar mensagens para usuários em máquinas remotas.

• rwho - Mostra a informação do login para todas as máquinas na rede local.

• rxvt - Emulador de terminal no X window - rxvt.

• samba - Cliente e servidor SMB.

• samba-clients - Cliente SMB do Samba.

• samba-doc - Documentação do Samba.

• samba-swat - Samba SWAT e documentação Web.

• sane - SANE - acesso a scanners locais e em rede.

• sane-clients - Clientes para o SANE.

419
Apêndice A. Lista de Pacotes

• sane-devel - Arquivos necessários ao desenvolvimento de programas que usem o SANE.

• sash - Interpretador de Comandos ligado estaticamente com alguns comandos básicos.

• sasl - Implementação da API SASL.

• sasl-devel - Exemplos e arquivos para desenvolvimento com SASL.

• sasl-plug-anonymous - Mecanismo SASL ANONYMOUS.

• sasl-plug-crammd5 - Mecanismo SASL CRAM-MD5.

• sasl-plug-digestmd5 - Mecanismo SASL DIGEST-MD5.

• sasl-plug-plain - Mecanismo SASL PLAIN.

• sawfish - Um gerenciador de janelas configurável e extensível para o X11.

• sawfish-themer - A GUI for creating sawfish window manager themes.

• screen - Screen - Gerencia múltiplas sessões em um tty.

• secure-pop3 - Script para usar SPOP3 (POP3 via SSL) - usando stunnel.

• sed - Editor de stream da GNU.

• sendmail - Sendmail - agente de transporte de mail.

• sendmail-cf - Arquivos de configuração e macros m4 do sendmail.

420
Apêndice A. Lista de Pacotes

• sendmail-doc - Documentação do sendmail.

• setserial - Programa de configuração de interface serial.

• setup - Vários arquivos básicos de configuração.

• setuptool - Ferramenta de configuração em modo texto.

• sh-utils - Utilitários de shell da GNU.

• shadow-utils - Utilitários para o arquivo de senhas Shadow.

• shapecfg - Configurador do dispositivo traffic shaper.

• sharutils - Utilitários shar da GNU - shar, unshar, uuencode, uudecode.

• slang - Biblioteca compartilhada para linguagem de extensão semelhante a C.

• slang-devel - Biblioteca estática e arquivos de inclusão para slang.

• sliplogin - Programa de login para SLIP.

• slocate - Localiza arquivos em um sistema através de um banco de dados central.

• slrn - O melhor leitor de notícias do mundo (na opinião da Red Hat).

• slrn-pull - Suporte para leitura de notícias offline para o slrn.

• sndconfig - Ferramenta de configuração de som.

421
Apêndice A. Lista de Pacotes

• sniffit - Um analisador de protocolos de rede.

• soffice52-wrapper - Script para executar o StarOffice 5.2.

• sox - Ferramenta para conversão de arquivos de som.

• sox-devel - Arquivos da biblioteca do sox.

• squid - Cache Squid de objetos Internet.

• stat - Reporta informações sobre arquivos.

• statnet - Analisador de tráfego de rede.

• statserial - Mostra o estado de uma linha serial em um terminal.

• strace - Mostra as chamadas de sistema de um processo rodando.

• stunnel - Um Wrapper SSL.

• sudo - Permite que usuários específicos executem comandos como se fossem o root.

• svgalib - Biblioteca para gráficos em tela cheia [S]VGA.

• svgalib-devel - Bibliotecas de desenvolvimento e arquivos de inclusão para gráficos


[S]VGA.

• swatch - Alarme e analisador dos logs do sistema.

422
Apêndice A. Lista de Pacotes

• sxid - O sXid é um programa para checar arquivos e diretórios suid ou sgid.

• symlinks - Verificador de validade para links simbólicos.

• sysklogd - Registrador de log do sistema linux.

• tacp2rad - Este servidor fica entre um cliente TACACS+ e um servidor RADIUS,


traduzindo requisições de autenticação, autorização e contabilidade.

• talk - Conversa de cliente para um-em-um internet conversando.

• taper - Sistema de backups com menus e suporte a compressão.

• tar - GNU Tape Archiver (tar).

• task-c++-devel - Metapacote para desenvolvimento em C++.

• task-c-devel - Metapacote para desenvolvimento em C.

• task-config-tools - Metapacote para as ferramentas de configuração.

• task-debug - Metapacote para debugar programas.

• task-gnome - Metapacote para o GNOME.

• task-kde - Metapacote para o KDE.

• task-kernel-compiling - Metapacote para compilar o kernel.

423
Apêndice A. Lista de Pacotes

• task-mail-server - Metapacote para servidor de e-mails.

• task-python-devel - Metapacote para desenvolvimento em Python.

• task-x-window-system - Metapacote para o X Window System.

• tcl - O TCL, com bibliotecas compartilhadas.

• tcllib - Uma biblioteca de módulos utilitários para o TCL.

• tclx - Extensões a tcl e tk para sistemas POSIX.

• tcp_wrappers - Programa de segurança para daemons tcp.

• tcpdump - Mostra os pacotes que são enviados ou recebidos através de uma interface
de rede.

• tcsh - C-shell melhorada.

• telnet - Cliente para o protocolo telnet de login remoto.

• telnet-server - Servidor para o protocolo telnet de login remoto.

• termcap - Arquivo termcap.

• texinfo - Formatador texinfo e leitor de arquivos info.

• textutils - Utilitários para manipulação de textos da GNU.

424
Apêndice A. Lista de Pacotes

• tftp - Cliente e servidor para o protocolo ftp trivial (tftp).

• time - Utilitário time da GNU.

• timeconfig - Ferramenta modo Texto para configuração de fuso horário (timezone) e


modo do relógio.

• timed - Servidor TCP/IP que fornece horário.

• timidity++ - Sintetizador MIDI por software.

• timidity++-X11 - Interface GTK para o TiMidity++.

• timidity++-instruments - Instrumentos básicos para o TiMidity++.

• tin - Leitor de News.

• tix - Muitos metacomponentes (como notepads) para tk.

• tk - Toolkit Tk para Tcl, com bibliotecas compartilhadas.

• tkinter - Interface GUI para Phyton.

• tmpwatch - Limpa arquivos em diretórios baseado em suas idades.

• traceroute - Mostra a rota que os pacotes usam através de uma rede TCP/IP.

• trafshow - trafshow - Sniffer de tráfego de rede em modo texto.

425
Apêndice A. Lista de Pacotes

• trn - Leitor de News com Threads.

• ttcp - Teste de performance TCP e UDP.

• ttf-dividebyzero - Fontes selecionadas da coleção Tom 7.

• ttf-uddiuddi - Fontes TrueType de livre distribuição do time Uddi Uddi.

• tunelp - Configura o driver da porta paralela.

• ucd-snmp - Agente SNMP da UCD.

• ucd-snmp-devel - Arquivos de inclusão e bibliotecas para desenvolvimento no SNMP


da UCD.

• ucd-snmp-utils - Utilitários do SNMP da UCD.

• umb-scheme - Interpretador de esquema da Universidade de Massachusetts em Boston.

• unzip - Descompacta arquivos com extensão .zip, como os criados pelo pkzip no DOS.

• urw-fonts - Mais fontes para o X.

• usermode - Ferramentas para Usuários.

• utempter - Programa para atualização do utmp/wtmp.

• util-linux - Coletânea de utilitários básicos de sistema para Linux.

426
Apêndice A. Lista de Pacotes

• uucp - Uucp da GNU.

• uudeview - UUDeview, decodificador de vários tipos de arquivos.

• vim-X11 - VIM com suporte a X-Window.

• vim-common - Arquivos necessários ao editor vim.

• vim-enhanced - Editor VI melhorado.

• vim-help - Arquivos de ajuda do vim.

• vim-minimal - Um editor tipo vi.

• vim-syntax - Arquivos para destacar a sintaxe de linguagens de programação quando


editados no vim.

• vixie-cron - Deamon cron vixie.

• vlock - Trava um ou mais consoles virtuais.

• vnc - Sistema de controle remoto.

• vtun - Permite a criação de túneis através de redes TCP/IP.

• webalizer - Um software para análise de arquivos de log de servidores WWW.

• weblint - Verificador de HTML.

427
Apêndice A. Lista de Pacotes

• webxref - Verificador de links web.

• wget - Cliente na linha de comando para baixar arquivos WWW/FTP com recursão
opcional.

• which - Localiza um programa que está em um dos diretórios de seu PATH - mostra
rota completa.

• wmCalClock - Um bonito relógio com calendário para o dock do WindowMaker.

• wmaker-themes - Temas para WindowMaker.

• wmakerconf - Ferramenta de configuração baseada no GTK para o WindowMaker.

• wmconfig - Configurador de gerenciadores de janelas.

• wmpixmaps - Ícones e mapas de píxeis para gerenciadores de janelas.

• words - Dicionário Inglês para /usr/share/dict.

• wserv - Programa de suporte a clientes IRC.

• wu-ftpd - Deamon FTP da Universidade de Washington.

• wvdial - Discador automático para Internet (pppd).

• x3270 - Emulador 3270 baseado em X.

428
Apêndice A. Lista de Pacotes

• xchat - Cliente IRC usando GTK+.

• xdosemu - Emulador DOS que roda no X.

• xinetd - O xinetd é um substituto poderoso e seguro para o inetd.

• xinetd-devel - Bibliotecas estáticas e arquivos de inclusão para o xinetd.

• xinitrc - Script de inicialização default para X Window.

• xkeycaps - Um editor de mapas de teclado para o X.

• xloadimage - Visualizador de imagem baseado em X.

• xlockmore - Programa para bloquear o terminal X com vários salvadores de tela.

• xmms - Tocador de som com GUI semelhante ao do WinAmp.

• xmms-devel - Bibliotecas estáticas e arquivos de inclusão necessários para se compilar


plugins do XMMS.

• xmms-gnome - Applet do GNOME para controlar o XMMS a partir do painel.

• xmms-mesa - Plugin do XMMS com suporte ao OpenGL do Mesa.

• xmms-skins - Uma variedade de skins para xmms.

• xmp - Extended Module Player.

429
Apêndice A. Lista de Pacotes

• xmp-X11 - Interface X Window para o tocador de som XMP.

• xntp3 - Utilitários para o Protocolo de Tempo em Rede (NTP).

• xscreensaver - Salvadores de tela X.

• xscreensaver-gl - Protetores de tela GL.

• yp-tools - Clientes NIS (YP).

• ypbind - Processo de ligação NIS.

• ypserv - Servidor NIS/YP.

• ytalk - Usa o protocolo de talk da internet para criar sessões de chat entre vários usuá-
rios.

• zip - Cria arquivos .zip compatíveis com PKZIP(tm).

• zlib - Biblioteca para compressão e descompressão.

• zlib-devel - Bibliotecas e arquivos de inclusão para desenvolvimento zlib.

• zsh - Shell bourne melhorada.

430
Apêndice B. USB
O USB (Universal Serial Bus) foi concebido com o intuito de facilitar a conexão
de periféricos existentes para computador. Entre eles estão os mais comuns, como
teclados, mouses, impressoras e webcams. Embora ainda não seja de uso muito
popular nos PCs, o USB é uma boa solução para unificar e facilitar a adição de
periféricos a um computador.
Todos os dispositivos USB possuem apenas dois tipos de conectores: A (Figura
B-1 e B (Figura B-2). Esses conectores foram feitos de maneira que não permitam
o encaixe de maneira inapropriada, assim tornando mais simples o uso desses
periféricos.

Figura B-1. Dispositivos USB - Conector A

Quando for necessária a conexão de mais dispositivos, um hub de dispositivos


USB pode ser utilizado. Teclados USB usualmente possuem um hub de duas por-
tas, suficiente para a conexão de um mouse e uma impressora. Se for preciso

431
Apêndice B. USB

conectar mais periféricos, pode-se usar um hub externo. Os hubs mais comuns
possuem de quatro e sete portas, e é recomendado que estes sejam ligados à en-
ergia elétrica via um adaptador para assegurar que todos dispositivos a ele conec-
tados funcionem corretamente.
Outro aspecto interessante do USB é a garantia de banda livre para uso. Por exem-
plo, com teclado, mouse, impressora e webcam conectados, a webcam ou outros
dispositivos que utilizem um modo de transferência de dados podem funcionar
perfeitamente sem prejudicar os demais periféricos.
Antes de começar, certifique-se de que o USB está habilitado no BIOS de sua
máquina. Se não estiver, procure nos manuais de seu micro ou fale com o suporte
de seu revendedor.

Figura B-2. Dispositivos USB - Conector B

432
Apêndice B. USB

Perguntas Mais Freqüentes sobre


Hardware e Periféricos USB

Como saber que tipo de controlador USB eu tenho?

Com o comando lspci -vt. Para saber mais a respeito do lspci consulte a página de
manual do comando (man lspci).

[root@jerry /]# lspci -vt

-[00]-+-00.0 Intel Corporation 440BX/ZX - 82443BX/ZX Host bridge

+-01.0-[01]-

+-04.0 Intel Corporation 82371AB PIIX4 ISA

+-04.1 Intel Corporation 82371AB PIIX4 IDE

-> +-04.2 Intel Corporation 82371AB PIIX4 USB <-

Controlador de USB da Intel -> UHCI

+-04.3 Intel Corporation 82371AB PIIX4 ACPI

+-09.0 Matrox Graphics, Inc. MGA 2064W [Millennium]

+-0a.0 Brooktree Corporation Bt878

433
Apêndice B. USB

+-0a.1 Brooktree Corporation Bt878

\-0b.0 3Com Corporation 3c905C-TX [Fast Etherlink]

[root@localhost /]# lspci -vt

-[00]-+-00.0 Silicon Integrated Systems [SiS] 530 Host

+-00.1 Silicon Integrated Systems [SiS] 5513 [IDE]

+-01.0 Silicon Integrated Systems [SiS] 85C503/5513

+-01.1 Silicon Integrated Systems [SiS] ACPI

-> +-01.2 Silicon Integrated Systems [SiS] 7001 <-

Controlador de USB da SiS -> OHCI

+-02.0-[01]---00.0 Silicon Integrated Systems [SiS] 6306 3D-AGP

+-06.0 ESS Technology ES1969 Solo-1 Audiodrive

\-0a.0 Realtek Semiconductor Co., Ltd. RTL-8139

Chipsets

Se for:

434
Apêndice B. USB

1. Intel(mais comum) ou VIA, seu USB é um usb-uhci (u = universal).

2. Máquinas da Compaq, Apple (iMacs, G3, G4, G4 Cube e iBooks) e chipsets da


OPTi, SiS ou ALi, seu USB é um usb-ohci (o = open)

Como é feito o suporte a outros periféricos?

Vamos iniciar pelo teclado (tudo que está após o sinal de # é comentário):

usb-u(o)hci [módulo usbcore virá junto]

#suporte ao USB existente na máquina

hid [modulo input virá junto]

#dispositivo de interação humana

keybdev

#suporte ao teclado. se o teclado já funcionava, então

estava sendo suportado pelo BIOS de sua máquina mas alguns possuem

a opcão de desligar o suporte ao teclado USB.

Para o mouse:
usb-u(o)hci [modulo usbcore virá junto]

435
Apêndice B. USB

#suporte ao USB existente na máquina

hid [modulo input virá junto]

#dispositivo de interação humana

mousedev

#suporte ao mouse, o 6.0 suporta 8 (oito) mouses USB

Suporte a impressora:
usb-u(o)hci [modulo usbcore virá junto]

#suporte ao USB existente na máquina

printer

#suporte a impressora, não esquecendo que ela precisa do filtro

instalado via Linuxconf como qualquer uma "paralela" mas no campo

de especificar qual porta paralela a impressora esta conectada, o

último campo é o Personalizado que deverá ser preenchido com :

/dev/usb/usblp0)

Para câmeras (webcam3 USB e baseadas no chipset OV511):

usb-u(o)hci [modulo usbcore virá junto]

#suporte ao USB existente na máquina

436
Apêndice B. USB

ov511 [módulo videodev virá junto]

#suporte a WebCam3 e baseadas no chipset OV511

Solução de Problemas
Antes de mais nada, verifique se os módulos necessários para o funcionamento
de todos os dispositivos estão carregados corretamente. Vamos apresentar agora
algumas questões mais freqüentes sobre este assunto:

Meu mouse não funciona.

Os módulos hid e mousedev estão carregados? Se não, execute os comandos:

[root@localhost /]# modprobe hid ; modprobe mousedev

No modo texto execute os comandos:


[root@localhost /]# gpm -k ; gpm -t ps2 -m /dev/usb/usbmouse0

E no modo gráfico? Consulte a parte de configuração de mouses em seu

437
Apêndice B. USB

ambiente gráfico (por exemplo, KDE, GNOME ou Window Maker).

Minha impressora não funciona.

O módulo printer está carregado? Se não, execute o comando:

[root@localhost /]# modprobe printer

Se mesmo assim não funcionar, consulte a parte de configuração de impres-


soras no Capítulo 3.

Se eu não tenho o adaptador (energia elétrica) para o hub USB?

Você poderá conectar apenas dispositivos que consumam pouca energia ou tenham
seu próprio adaptador como: teclado, mouse e impressora. Observe a Figura B-3.

Figura B-3. Hub USB

Minha webcam não funciona.

O módulo ov511 está carregado? Se não, execute o comando:

438
Apêndice B. USB

[root@localhost /]# modprobe ov511

Continua sem funcionar? Como tem consumo elevado, ela usa toda a energia
de uma porta USB, e sendo assim ela deverá ser ligada diretamente a uma
da duas portas USB no seu computador ou a um hub USB ligado à energia
elétrica com um adaptador.

Qual o comprimento máximo de um cabo USB?

No máximo 3 (três) metros.

Como faço para não ter que carregar os módulos novamente, toda a vez que reinicio
a máquina?

Para o teclado: edite o arquivo /etc/rc.d/rc.local e inclua no final do arquivo as


seguintes linhas:

modprobe usb-xhci;

modprobe hid;

modprobe keybdev

O “x” de usb-xhci refere-se ao controlador USB existente em seu computador.


Para mais informações a respeito leia a seção sobre o USB no manual.

Para o mouse: edite o mesmo arquivo citado anteriormente e inclua no final

439
Apêndice B. USB

do arquivo as seguintes linhas:


modprobe usb-xhci;

modprobe hid;

modprobe mousedev

Para a impressora proceda da mesma maneira, incluindo o seguinte conteúdo


no final do arquivo /etc/rc.d/rc.local:
modprobe usb-xhci;

modprobe hid;

modprobe printer

E por fim, para a webcam, inclua no final do arquivo citado anteriormente as


seguintes linhas:
modprobe usb-xhci;

modprobe hid;

modprobe ov511

Se você deseja obter mais informações sobre USB, veja o site oficial do USB na
Internet: (www.usb.org).

440
Apêndice C. Resolução de
Problemas

Aplicativos

Minha configuração do mixer é modificada toda vez que saio do sistema.

Isto ocorre porque o sistema tem uma configuração default que é lida cada
vez que iniciamos o dispositivo de som.
Para alterar a sua configuração de som de maneira que ela seja a padrão
sempre que iniciar, você deve entrar no sistema como superusuário (root) e
configurar o sistema da seguinte maneira:
[root@localhost]# aumix

Configure o seu audio através desta ferramenta. Após especificar os valores


que deseja, salve a configuração utilizando as teclas Alt-S para salvar. Para
sair utilize a seqüência de teclas Alt-Q e em seguida, digite:

441
Apêndice C. Resolução de Problemas

[root@localhost]# aumix -S

Sua configuração de som foi salva no arquivo /root/.aumixrc. Você pode


verificar se os valores estão corretos digitando: cat /root/.aumixrc . Agora
mova este arquivo para o diretório /etc para que esta configuração seja lida
a cada reinicialização da máquina. Para fazer isso utilize o comando mv :
[root@localhost]# mv /root/.aumixrc /etc/

Preciso ativar somente um dos aplicativos do StarOffice, não todos.

Na instalação do Conectiva Linux os binários do StarOffice encontram-se


em /opt/Office52/bin . Insira este diretório na variável PATH no arquivo
/etc/profile editando esse arquivo da seguinte maneira: Onde existe a var-
iável PATH, insira /opt/Office52/bin.
PATH=$PATH:/opt/Office52/bin

Após isso, temos o StarOffice disponível para todos os usuários. Falta ainda
criarmos apelidos para os comandos que executam os componentes do StarOf-
fice, de maneira que simplifique a execução do que desejamos. Para criar-
mos os apelidos iremos editar o arquivo /etc/bashrc para que os apelidos
fiquem visíveis por todos os usuários. Insira as seguintes linhas no arquivo
/etc/bashrc:

442
Apêndice C. Resolução de Problemas

alias swriter="soffice private:factory/swriter"

alias scalc="soffice private:factory/scalc"

alias sbase="soffice private:factory/application/sbase"

alias sfset="soffice private:factory/frameset"

alias schart="soffice private:factory/schart"

alias sdraw="soffice private:factory/sdraw"

alias simage="soffice private:factory/simage"

alias simpress="soffice private:factory/simpress"

alias smath="soffice private:factory/smath"

alias swriterg="soffice private:factory/swriter/GlobalDocument"

alias swriterw="soffice private:factory/swriter/web"

É necessário sair do sistema e entrar novamente para que as alterações ten-


ham efeito. Ou então devemos utilizar o comando source, que faz com que
o bash releia as definições. Sua utilização se faz da seguinte maneira:
source nome_do_arquivo

Agora para iniciar o StarWriter, por exemplo, basta, no modo gráfico, abrir
um xterm e executar:
[usuario@localhost]$ swriter

443
Apêndice C. Resolução de Problemas

Ao instalar programas da Internet, ocorre erro no configure.

Normalmente esse erro ocorre porque existem dependências que não são
resolvidas, ou seja, existem arquivos que são necessários para compilar o
programa e que não estão disponíveis na sua máquina. Para compilar a maior
parte dos programas você deve ter instalados os seguintes pacotes:

• XFree86-devel

• gtk+-devel

• glibc-devel

• make

• autoconf

• automake

• libstdc++-devel

• gcc

• bin86

• binutils

444
Apêndice C. Resolução de Problemas

• ncurses-devel

Após conectar pelo kppp o micro trava.

O erro mais comum ao conectarmos pelo kppp é deixar marcada a opção


Auto-configurar nome da host... que deve ser deixada desmarcada , caso
contrário, o sistema não irá permitir a execução de nenhum aplicativo.
Isso ocorre porque o sistema não irá reconhecer o nome da sua máquina que
terá sido alterado. Como existe um sistema de segurança que não permite que
outros usuários/máquinas executem aplicativos no seu ambiente gráfico sem
autorização expressa, os aplicativos que você quiser executar não poderão
ser executados.
Para resolver esse problema, desmarque a opção Auto-configurar nome da
host... na aba IP dentro da configuração do kppp.

Quero executar um arquivo no Linux.

No Linux não existem extensões como forma de indicar se um arquivo é


um programa executável; as extensões são consideradas parte do arquivo e
não indicam necessariamente o tipo do arquivo. Uma maneira simples de
verificar o tipo do arquivo é digitar o comando ls -l e observar se na coluna
dos atributos de arquivo (a primeira coluna) aparece a letra x indicando que
o arquivo é executável.
Caso o arquivo seja executável, basta que você digite o nome dele precedido
de ./, como no exemplo abaixo:

445
Apêndice C. Resolução de Problemas

./meu_arquivo_executavel

Outro detalhe: por motivos de segurança o diretório corrente não faz parte
do PATH. Para executar programas no diretório corrente é necessária a uti-
lização dos caracteres ./ antes do nome do arquivo a ser executado.
Se o arquivo não contiver o atributo de executável e você quiser torná-lo
executável, basta executar o comando chmod (que modifica os atributos do
arquivo) da seguinte maneira:
[root@localhost]# chmod +x nome-do-programa

Instalação

Tenho um segundo HD e quero instalá-lo.

Após a instalação física do novo HD (colocação do Hardware) temos que


disponibilizá-lo para o sistema operacional de maneira que possamos utilizar

446
Apêndice C. Resolução de Problemas

o HD.
Você tem diversas alternativas para escolher:

• Utilizar todo o espaço do HD novo numa única partição.

• Utilizar o espaço disponível criando novas partições e distribuindo o es-


paço entre elas.

• Utilizar um sistema de arquivos só (ext2/vfat).

• Utilizar diferentes sistemas de arquivos (ext2 e vfat).

Nesta seção veremos apenas como disponibilizar o novo HD já com as par-


tições prontas, apenas faltando definir o sistema de arquivos. Você poderá
suprir a parte inicial na seção que cobre o particionamento de um novo HD.
Para utilizarmos um novo HD com o sistema de arquivos ext2, que é o sis-
tema que o Linux utiliza, temos que verificar em qual dispositivo o novo
winchester se encontra. Para isso usaremos o comando fdisk da seguinte
maneira:
[root@localhost]# fdisk -l

Surgirá então na listagem uma partição não formatada e a sua identificação


no sistema, por exemplo /dev/hda7. Caso existam mais partições no disco
estas também serão mostradas.
O passo seguinte consiste em formatar o HD com o sistema de arquivos

447
Apêndice C. Resolução de Problemas

que desejamos. Vejamos primeiramente para o sistema de arquivos ext2fs,


onde utilizamos o comando mkext2fs para essa tarefa. A sintaxe do comando
mkext2fs para formatar a partição é:
[root@localhost]# mke2fs designação_da_partição_não_formatada

Para criar um sistema de arquivos do tipo MSDOS® basta substituir o co-


mando mkext2fs pelo comando mkdosfs.
Terminada a formatação será necessário montar1 a partição. Crie um diretório
onde ela será montada (ex: /mnt/hd2) usando:
[root@localhost]# mkdir /mnt/hd2

A seguir montaremos a partição nova no diretório recém-criado, utilizando


o comando mount:
[root@localhost]# mount -t ext2 /dev/hdnX /mnt/hd2

ou
[root@localhost]# mount -t vfat /dev/hdnX /mnt/hd2

no caso da partição ter sido formatada como MSDOS®. Note que hdnX de-
1. Você tem mais informações de como montar uma partição na seção Montando e Desmontando
Dispositivos, do capítulo Linux Modo Texto.

448
Apêndice C. Resolução de Problemas

verá ser substituído pela sua nova partição.


Agora o conteúdo do segundo HD já está disponível no diretório /mnt/hd2.
Para tornar o segundo HD disponível na inicialização do sistema, basta que
você edite o arquivo fstab localizado em /etc incluindo a seguinte linha:
/dev/hdnX /mnt/hd2 ext2 defaults 1 1

substituindo, é claro, os dados aqui exemplificados pelos seus dados reais.


Para desmontar o HD basta utilizar o comando umount da seguinte maneira:
[root@localhost]# umount /mnt/hd2

O Micro tem 128 Mb de RAM e o Linux não reconhece tudo.

O problema do Linux aparentemente não reconhecer mais de 64Mb de RAM


está relacionado às limitações da BIOS (as mais recentes não têm esse prob-
lema). Para informar ao Linux a quantidade de memória sem depender dos
dados da BIOS para resolver esse problema.
Caso seu gerenciador de inicialização seja o grub, basta acrescentar mem=128M
ao final da linha:
kernel = (hd0,0)/vmlinuz root=/dev/hda3

no arquivo /boot/boot/grub/menu.lst e reiniciar o seu computador.

449
Apêndice C. Resolução de Problemas

CD-ROM Creative IDE não é detectado na instalação.

Geralmente o CD-ROM IDE da Creative é conectado na placa de som


SoundBlaster, que tem sua própria interface IDE, configurada normalmente
para a terceira porta. Isso pode gerar problemas na detecção do CD-ROM na
instalação. Simplesmente conecte seu cabo de dados diretamente na placa-
mãe, usando a segunda interface IDE (IDE1).

Tenho o Windows® noutro HD.

Inicialmente é necessário que montemos o HD onde está o Windows em um


diretório para que possamos disponibilizar o conteúdo desse HD. Comece-
mos criando o diretório onde será disponibilizado o conteúdo do HD:
[root@localhost]# mkdir /mnt/win

A seguir executaremos o comando de montagem:


[root@localhost]# mount -t vfat /dev/hdXn /mnt/win

Em hdXn considere:

• X: o dispositivo que referencia o HD.

• n: a partição desse HD a ser montada.

Para obter uma lista dos dispositivos e partições que estão disponíveis, digite

450
Apêndice C. Resolução de Problemas

na linha de comando:
[root@localhost]# fdisk -l

Note que todos os passos devem ser executados como superusuário.

Acessando o disquete / CD-ROM como usuário normal.

Para que os usuários possam acessar o disquete e CD-ROM o superusuário


deve alterar o arquivo /etc/fstab e dar permissões aos usuários modificando
a permissão de montagem do dispositivo. Editando o arquivo fstab temos a
seguinte linha :
/dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660 noauto,ro 0 0

que deve ser alterada para:


/dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660 noauto,ro,user 0 0

Observe a inclusão do parâmetro user ao final das opções de montagem do


CD-ROM. Neste exemplo utilizamos o CD-ROM, porém essa técnica pode
ser utilizada para o dispositivo de disquete também, sem nenhum problema.

451
Apêndice C. Resolução de Problemas

O dispositivo do disquete é, normalmente, /dev/fd0

Formatando um disquete no Linux.

Para formatar um disquete no Linux dividimos a formatação em duas partes,


a formatação propriamente dita e a criação do sistema de arquivos que o
disquete irá conter. Para formatar o disquete com capacidade de 1440Kb
utilizamos o seguinte comando:
[root@localhost]# fdformat /dev/fd0H1440

E para criar o sistema de arquivos, que pode ser tanto ext2 como DOS®,
utilizamos os comandos mke2fs e mkdosfs como abaixo:
Criar sistema de arquivos do Linux (ext2), checando os blocos ruins:
[root@localhost]# mke2fs -c /dev/fd0

Criar sistema de arquivos do MSDOS® (dos), checando os blocos ruins:


[root@localhost]# mkdosfs -c /dev/fd0

452
Apêndice C. Resolução de Problemas

Utilizando o Zipdrive interno no Linux.

Para utilizar o Zipdrive interno IDE/ATAPI normalmente basta carregar o


módulo que trata desse tipo de dispositivo, que é o módulo ide-floppy com
o comando:
[root@localhost]# modprobe ide-floppy

Após o módulo ter sido carregado, podemos verificar em qual dispositivo o


Zipdrive foi alocado com o comando:
[root@localhost]# fdisk -l /dev/hdX

Após identificado o dispositivo, podemos montar o Zipdrive normalmente.


Para isso utilize o comando mount:
[root@localhost]# mount -t tipo /dev/hdXn /mnt/diretorio_do_zip

onde tipo pode ser trocado pelo tipo de sistema de arquivos do disquete zip
(normalmente ext2 ou vfat), e /dev/hdXn deve ser trocado pelo dispositivo
que identifica o Zipdrive. Em hdXn considere X como sendo o dispositivo que
referencia o HD e n a partição desse HD a ser montada. Note que o disquete
Zip é considerado como se fosse um HD, podendo ser montado como tal.
Observe as seguintes associações:

• hda - HD master na IDE0

453
Apêndice C. Resolução de Problemas

• hdb - HD slave na IDE0

• hdc - HD master na IDE1

• hdd - HD slave na IDE1

Supondo que seu Zipdrive está na IDE0 como slave e possui apenas uma
partição, portanto /dev/hdXn ficará por exemplo: /dev/hdb4.

Utilizando o Zipdrive externo no Linux.

Vejamos agora como proceder para um Zipdrive externo paralelo. Para


isso, precisamos carregar o módulo do Zipdrive. Existem dois módulos para
esse tipo de drive, o primeiro suporta os drives mais antigos, que foram os
primeiros a serem lançados. O segundo tem suporte aos drives mais novos.
Vejamos quais são esses módulos e como carregá-los. Insira um disquete
zip no drive e execute o comando modprobe, que carrega o driver ppa da
seguinte maneira:
[root@localhost]# modprobe ppa

O Zipdrive deverá ser instalado como se fosse um disco SCSI. Caso nenhuma
mensagem apareça na tela, tente instalar o módulo mais novo chamado de
imm, da seguinte maneira:
[root@localhost]# modprobe imm

454
Apêndice C. Resolução de Problemas

Se sua máquina não tiver nenhum dispositivo SCSI, normalmente o Zipdrive


será associado a /dev/sda4. A maneira correta de verificarmos a qual dis-
positivo o Zipdrive está associado é utilizando o comando fdisk da seguinte
maneira:
Caso sua máquina não tenha nenhum dispositivo SCSI
[root@localhost]# fdisk -l /dev/sda

Se tiver algum dispositivo SCSI, mude o comando para:


[root@localhost]# fdisk -l /dev/sdb.

Resumindo, temos:
[root@localhost]# modprobe ppa

[root@localhost]# mkdir /mnt/zip

[root@localhost]# mount /dev/sda4 /mnt/zip

[root@localhost]# cd /mnt/zip

[root@localhost]# ls -la

Lembre-se de substituir o módulo ppa por imm caso seu Zipdrive não seja
reconhecido. Para retirar o disquete Zip do drive é necessário desmontá-lo
primeiro; para isso temos:

455
Apêndice C. Resolução de Problemas

[root@localhost]# umount /mnt/zip

[root@localhost]# eject /dev/sda

Para automatizar o processo de "carregamento" do módulo do Zipdrive in-


clua a seguinte linha ao final do arquivo /etc/rc.d/rc.local:
modprobe ppa

Caso seu Zip seja mais recente e não funcione com o módulo ppa, utilize
modprobe imm

Note que essa alteração somente terá efeito após a reinicialização do sistema.

Configurando o Joystick.

Para configurar o seu joystick, antes de mais nada é necessário saber qual o
tipo do mesmo. Assim será possível saber qual módulo ativar para que ele
funcione corretamente. Vejamos uma tabela com os joystick’s e seus respec-
tivos módulos na Tabela C-1:

Tabela C-1. Joystick’s e módulos

456
Apêndice C. Resolução de Problemas

Joystick compatível Módulo


CH Flightstick Pro, ThrustMaster joy-analog
FCS ou gamepads de 6 e 8 botões.
Microsoft SideWinder e Genius joy-sidewinder
Digital,SideWinder 3d Pro,
SideWinder Precision Pro,
SideWinder Force Feedback Pro,
SideWinder Game Pad, Genius
Flight2000 Digital F-23
Joysticks Digitais Logitech, Logitech joy-logitech
Wingman Extreme Digital, Logitech
CyberMan 2, Logitech ThunderPad
Digital
Gravis GrIP, Gravis GamePad Pron, joy-gravis
Gravis Xterminator, Gravis
Blackhawk Digital
FPGaming A3D e MadCatz A3D, joy-assasin
FPGaming Assasin 3D, MadCatz
Panther, MadCatz Panther XL
ThrustMaster DirectConnect (BSP), joy-thrustmaster
ThrustMaster Millenium 3D Inceptor,
ThrustMaster 3D Rage Pad
Amiga joy-amiga

Agora que já sabemos qual dos módulos corresponde ao joystick, iremos


carregar esse módulo. Siga os passos abaixo para instalar seu joystick.

457
Apêndice C. Resolução de Problemas

[root@localhost]# modprobe joystick

[root@localhost]# modprobe módulo-do-seu-joystick

Note que você deve substituir módulo-do-seu-joystick pelo módulo corres-


pondente ao seu joystick. Teste-o em algum jogo e após isso, para torná-lo
disponível a partir da inicialização do sistema, adicione as seguintes linhas
ao final do seu arquivo /etc/rc.d/rc.local:
modprobe joystick

modprobe módulo-do-seu-joystick

Configurando o modem.

O arquivo /dev/modem não existe. O arquivo /dev/modem é somente uma lig-


ação simbólica para o dispositivo real; veja na Tabela C-2 uma comparação
entre os dispositivos no DOS® e no Linux:

Tabela C-2. Comparação Modem DOS® - Linux

DOS Linux
com1 /dev/ttyS0
com2 /dev/ttyS1
com3 /dev/ttyS2

458
Apêndice C. Resolução de Problemas

DOS Linux
com4 /dev/ttyS3

Caso seu modem esteja conectado na porta com3 o comando que criará o
arquivo /dev/modem será:

[root@localhost]# ln -sf /dev/ttyS2 /dev/modem

Observando a IRQ que seu modem utiliza, adicione a linha abaixo ao seu
arquivo /etc/rc.d/rc.local
setserial /dev/modem irq 7

Observe que utilizamos os dados de nosso exemplo no comando setserial.


Não esqueça de modificar esses dados para os seus dados.
Até agora vimos o procedimento para modems ISA; vejamos o que temos
que fazer para configurar modems PCI não winmodem. Observe que to-
dos os procedimentos de configuração são executados como superusuário,
portanto devemos tomar cuidado ao executar esses comandos.
Inicialmente temos que criar uma porta serial não padrão. Para isso siga os
passos abaixo:
[root@localhost /]# cd /dev

459
Apêndice C. Resolução de Problemas

[root@localhost /dev]# ./MAKEDEV ttyS14

Agora nossa tarefa é verificar em qual endereço o modem se encontra; para


tanto utilize o comando cat como a seguir:
[root@localhost]# cat /proc/pci

Surgirá então uma listagem com os dispositivos PCI que se encontram no


seu computador. Procure pelo campo:
Bus 0, device 11, function 0:

Serial controller: Unknown vendor Unknown device (rev 1).

Nesse campo procure por:

Medium devsel. IRQ 9.

I/O at 0xdc00 [0xdc01].

Observando a listagem descrita identificamos que o modem está na IRQ 9


e utilizando o endereço 0xdc00. Esses dados serão utilizados pelo comando
setserial para alterar os parâmetros da porta serial que foi criada pelo co-
mando MAKEDEV. O comando setserial deve ser utilizado da seguinte
maneira:
[root@localhost /dev]# setserial /dev/ttyS14 port 0xdc00 irq 9 uart

16550a

460
Apêndice C. Resolução de Problemas

Observe que utilizamos os dados de nosso exemplo no comando setserial.


Não esqueça de modificar esses dados para os seus dados.
Caso o comando setserial não esteja instalado, você pode instalá-lo. Para
isso, insira o CD 1 do Conectiva Linux no seu drive de CD e execute os
passos abaixo.
[root@localhost /]# mount /mnt/cdrom

Para montar o CD-ROM. Agora instalando o pacote:


[root@localhost /]# rpm -ivh /mnt/cdrom/conectiva/RPMS/setserial-*

Criando o link para o modem:


[root@localhost /dev]# ln -sf /dev/ttyS14 /dev/modem

Agora podemos executar o comando setserial para configurar o modem e


pronto. Temos o modem configurado.

Testando o modem.

Quero testar se meu modem está funcionando, pois não tenho certeza do
seu funcionamento. Temos duas maneiras diferentes de testar o modem: no
modo texto, com o aplicativo minicom e no modo gráfico, com o kppp.
No modo texto, estando como superusuário, entre no minicom da seguinte
maneira:

461
Apêndice C. Resolução de Problemas

[root@localhost]# minicom -sL -con

Entre em Configuração da porta serial→Dispositivo serial e especifique


/dev/modem nessa opção. A seguir digite ENTER. Ao retornar à tela inicial
digite ESC; após isso aparecerá Inicializando o modem na tela. Caso suas
configurações estejam corretas, ao digitar:
atx3

ati3

ati4

ati5

aparecerão os dados do modem.


No Ambiente Gráfico, utilizaremos o kppp para testar o modem. Inicie o
kppp e clique em Configuração, na Aba Modem e no botão Perguntar ao
Modem, que o kppp se encarregará de fazer os testes do modem.

Meu winmodem não funciona no Linux.

Os modems do tipo winmodem não são suportados pelo Linux. Estes modems
dependem de software específico para carregar parte de seu firmware, não
disponíveis para o Linux, pois as especificações dos mesmos não são liber-
adas, não permitindo assim o desenvolvimento de drivers pela comunidade
Linux. Alguns modems, como os fabricados pela PCTEL e pela LUCENT
já possuem alguns drivers experimentais liberados pelos fabricantes. Pode-

462
Apêndice C. Resolução de Problemas

se achar mais informações a respeito nos sites http://www.linmodems.org e


http://linux.trix.net

Problemas com monitor Samsung.

Não consigo mais do que 640x480 com um monitor Samsung Syncmaster


3(Ne). O problema pode estar na configuração da freqüência vertical de seu
monitor. Para corrigir isso, execute o programa Xconfigurator e escolha mon-
itor Personalizado ao invés do monitor Samsung normal. Após escolher o
modelo, indique as características do monitor conforme segue: Syncmaster
3
Super VGA, 1024x768 em 87 Hz entrelaçado, 800x600 em 56 Hz

Syncmaster 3Ne
SVGA não entrelaçado, 1024x768 em 60 Hz, 800x600 em 72 Hz

Para ambos, a frequência vertical correta é a de 50-90.

Meu mouse não funciona.

Para configurar o mouse para o ambiente gráfico é necessário antes configurá-


lo para funcionamento no modo texto. Para configurar seu mouse no modo

463
Apêndice C. Resolução de Problemas

texto utilizaremos o aplicativo mouseconfig. Sua utilização se faz da seguinte


maneira:
[root@localhost /root]# mouseconfig

Caso ocorram problemas com a autodetecção, execute:


[root@localhost /root]# mouseconfig -noprobe

E reinicialize o mouse para ver se funcionou com o seguintes comandos


[root@localhost /root]# cds

[root@localhost /root]# ./gpm restart

Pronto, agora seu mouse está configurado e pronto para utilização.

Tenho duas placas de rede.

Primeiramente, utilize o Linuxconf para a configuração normal, selecionando


os módulos e endereços. Caso sejam duas placas iguais (que utilizem o
mesmo módulo), o Linuxconf poderá ter problemas na configuração se as
placas utilizarem endereços que não sejam detectados, ou seja, você deverá
especificar as placas manualmente após a configuração. A seguir, utilizamos
como exemplo duas placas NE2000 - ISA cujos endereços não foram detec-
tados.
É necessário então especificar os endereços de IO das placas de rede no

464
Apêndice C. Resolução de Problemas

arquivo /etc/conf.modules, como exemplificado a seguir:


alias eth0 ne

alias eth1 ne

options ne io=0x240,0x300

Para adaptar o exemplo anterior ao seu tipo de placa basta descobrir qual o
módulo que sua placa de rede utiliza e substituir as ocorrências do módulo
ne pelo módulo da sua placa não esquecendo de acertar os valores de IO
também.
Após alterado o arquivo /etc/conf.modules teste suas placas de rede com os
seguintes comandos:
[root@localhost]# ifdown eth0

[root@localhost]# ifdown eth1

[root@localhost]# ifup eth0

[root@localhost]# ifup eth1

Configurando uma placa de som no Linux.

Para configurar a sua placa, primeiramente execute o aplicativo sndconfig.


Esse aplicativo detecta a maioria das placas de som. Caso ocorram problemas

465
Apêndice C. Resolução de Problemas

na autodetecção da sua placa de som, execute o aplicativo sndconfig sem a


autodetecção, como mostrado a seguir:
[root@localhost]# sndconfig -noprobe

E informe as especificações de sua placa de som.

Problemas com placa SCSI.

A seguir temos um checklist que serve para identificarmos os pontos dos


problemas mais comuns.

• Desabilite a inicialização via CD-ROM no BIOS, pois alguns estão con-


figurados para inicializar o sistema APENAS via CD-ROM, enquanto se
pode especificar outros dispositivos inicializáveis caso um CD inicial-
izável não seja encontrado.

• Como está a terminação (termination) de seu barramento SCSI? O primeiro


e o último dispositivos físicos SCSI devem ser terminados. Reforçando:
eles devem ser terminados, e apenas eles; nenhum outro intermediário
pode estar terminado.

• Cheque se não há conflitos entre as identificações (ID#).

Gerando os discos de instalação a partir do MSDOS®.

Estando no prompt do DOS® utilize o programa rawrite.exe, disponível no

466
Apêndice C. Resolução de Problemas

CD do Conectiva Linux, diretório dosutils. Veja o roteiro a seguir:


C:\> d:

D:\> cd \images

D:\images> \dosutils\rawrite

Enter disk image source file name:

boot.img

Enter target diskette drive: a:

Please insert a formatted diskette into drive A:

and press - ENTER - : [Enter]

D:\images>

Para gerar disquetes de boot no modo texto substitua o diretório images por
images/text. Assumimos aqui que D: será seu drive de CD-ROM e que a ima-
gem desejada é a do disco de instalação (boot.img); se o disquete desejado
for o suplementar, substitua boot.img por supp.img.

Reparticionando o Winchester.

Caso você já tenha um sistema operacional instalado no seu HD e deseje red-


imensionar, criar/apagar e também manipular as partições existentes, você
tem uma poderosa ferramenta chamada de parted disponível para Linux.
Esta ferramenta é livre e pode ser utilizada sem custo algum. Para poder usar
esta ferramenta aconselhamos que baixe a imagem do disco de inicialização
no endereço: (http://www.conectiva.com.br/~suporte-cl/images/partboot.img)

467
Apêndice C. Resolução de Problemas

Depois de efetuado o download do arquivo de imagem será necessário gerar


um disco de boot a partir da imagem (veja o item "Gerando os discos de
Instalação a partir do MSDOS®" para verificar os procedimentos de criação
desses discos).
Após gerado o disquete, reinicialize sua máquina com ele. O seu HD será
detectado logo na inicialização do sistema, após o que surgirá a linha de co-
mando do bash, onde você deverá iniciar o parted para começar a trabalhar.
Para trabalhar com o parted, faça:
bash# parted

Aparecerá então o prompt do próprio parted:


(parted)

Para obter informações dos comandos do parted digite h na linha de co-


mando:
(parted) h

boot MENOR seleciona a partição de boot MENOR

check MENOR faz um teste simples no sistema de

arquivos

cp MENOR [DISPOSITIVO] MENOR copia o sistema de arquivo para outra

468
Apêndice C. Resolução de Problemas

partição

help [COMANDO] mostra ajuda geral, ou ajuda a COMANDO

hide MENOR esconde a partição MENOR

mklabel TIPO-ROTULO cria um novo rótulo (na tabela de

partição)

mkfs MENOR TIPO-FS cria um sistema TIPO-FS na partição

MENOR

mkpart TIPO-PART [FS-TYPE] INICIO FIM cria uma partição

mkpartfs TIPO-PART TIPO-FS INICIO FIM cria uma partição TIPO-FS

print mostra a tabela de partições

quit sair do programa

resize MENOR INICIO FIM redimensiona a partição MENOR

rm MENOR apaga a partição MENOR

unhide MENOR mostra a partição MENOR

(parted) help <COMANDO>

Como exemplo, vejamos a ajuda do comando resize:


(parted) help resize

resize MENOR INICIO FIM

469
Apêndice C. Resolução de Problemas

redimensiona a partição MENOR

MENOR é o número da partição, usado pelo Linux. As partições

primárias são de 1-4, e partições lógicas de 5 adiante.

INICIO e FIM são em cilindros

Para ver suas partições faça:


(parted) print

Vejamos um exemplo da saída do parted para um HD com múltiplas par-


tições:
Geometria do disco: 1-524, 8032k cilindros

Menor Inicio Fim Tipo Sist.de Arq. Flags

1 1 4 primária ext2 boot

2 5 524 extendida

5 5 21 lógica linux-swap

6 22 264 lógica ext2

7 265 524 lógica ext2

470
Apêndice C. Resolução de Problemas

Neste caso, temos um HD com 524 cilindros de 8032 Kb cada. Para redimen-
sionar uma partição você deve usar o comando: resize <número_da_partição>
<cilindro_de_início> <cilindro_de_fim> Por exemplo:
(parted) resize 5 6 150

O comando anterior irá reduzir a partição lógica /dev/hda5 que começa


no cilindro 6 e vai até o cilindro 264, fazendo com que ela termine no
cilindro 150.

O uso desta ferramenta é de total responsabilidade do usuário, pelo que, re-


comendamos que seja feito backup de seus dados antes de utilizar o aplicativo,
bem como pesquisa e estudos mais profundos sobre esta ferramenta.

Criando Partições para a instalação do Linux. Número recomendado de par-


tições.

O número de partições depende muito da aplicação futura da máquina. Veja


na Tabela C-3 uma relação com os diretórios que geralmente são montados

471
Apêndice C. Resolução de Problemas

em partições exclusivas.

Tabela C-3. Diretórios Geralmente Montados em Partições Separadas

Diretório Descrição
swap Memória virtual.
/ Diretório Raiz do sistema.
/boot Arquivos de inicialização.
/home Área dos usuários.
/usr Arquivos binários dos programas.
/var Arquivos de registro (log) e caixas
postais.

Sendo que /home, /usr e /var em partições separadas são mais úteis para
servidores de grande porte, e não para máquinas de uso doméstico. Com
relação ao tamanho dessas partições, elas variam muito de acordo com o
número de usuários da máquina e também dos serviços que ela irá disponi-
bilizar.
Exemplo de particionamento para uma máquina de uso doméstico com 32Mb
de RAM e um disco rígido de 2.1Gb, sendo 1.1Gb usados pelo windows®:
TIPO IDENTIFICAÇÃO DISPOSITIVO MONTAGEM TAMANHO

primária DOS 16-bit >=32 /dev/hda1 win95 1.1G

472
Apêndice C. Resolução de Problemas

primária linux native /dev/hda2 /boot 5M

estendida extended /dev/hda3 estendida até o fim do disco

lógica linux swap /dev/hda5 swap 64M

lógica linux native /dev/hda6 / 931M

Para discos maiores/menores, apenas variará o tamanho da partição raiz (/),


que é o espaço restante do disco.

Instalando o Windows® e o Linux no mesmo winchester.

O gerenciador de inicialização (grub) lhe permite escolher qual sistema op-


eracional carregar, portanto você pode tê-los instalados no mesmo HD. Como
nosso objetivo aqui não é instalar o Windows®, vamos supor que ele já esteja
instalado no HD.
Temos dois casos: no primeiro existe espaço suficiente para criar as partições
para o Linux e no segundo caso precisaremos reparticionar o HD.
Na primeira opção, basta iniciar a instalação normalmente que o processo de
instalação proverá as opções para o boot duplo, incluindo a opção de boot
pelo Linux e pelo Windows®.
Para reparticionar seu HD veja a seção Reparticionando o Winchester. Ape-
nas na hora da instalação cuide para não excluir a partição windows® aci-
dentalmente, fora isso, proceda normalmente e no final da instalação escolha
a opção de instalação do grub na MBR.
Como inicializar ou o Linux ou o Windows? Basta selecionar o sistema op-

473
Apêndice C. Resolução de Problemas

eracional que você deseja iniciar durante o boot gráfico; a opção padrão é o
Linux.

Problemas tentando instalar o Linux via servidor Windows NT.

O grande problema é a limitação de sistemas DOS com nomes de arquivos,


que se limita a 8.3 caracteres. Como todos os pacotes do Conectiva Linux
possuem nomes de arquivos com muito mais de 10 caracteres, ao se mapear
o CD num servidor NT, os nomes ficam truncados e o programa de instalação
do Linux não os encontra. Deve-se configurar/ajustar/arrumar o Windows
NT de maneira que esses nomes não fiquem truncados.

Transferindo o Linux inteiro para um novo Winchester.

Supondo que o HD que irá receber o Linux esteja localizado em /dev/hdb


(escravo na IDE 0) e já particionado com a partição hdb3 livre para o Linux:

Crie um sistema de arquivos ext2 na partição:


[root@localhost]# mke2fs -c /dev/hdb3

Crie um ponto de montagem para a partição nova:


[root@localhost]# mkdir /mnt/disconovo

Monte a unidade:

474
Apêndice C. Resolução de Problemas

[root@localhost]# mount /dev/hdb3 /mnt/disconovo

Use o comando tar para copiar todos os arquivos para o novo HD:
[root@localhost]# tar clf - / | tar -C "/mnt/disconovo" -xvf -

Caso tenha dúvidas, o comando man tar pode auxiliá-lo; ele mostra a ajuda
do comando tar.
Não se esqueça também de editar os arquivos /boot/boot/grub/menu.lst e
/etc/fstab com as mudanças nos pontos de montagem antes de reinicializar,
para que não ocorram problemas.

Janelas

A proteção de tela não fica ativa no modo texto.

Para ativar a proteção de tela no console utilizamos o comando setterm como

475
Apêndice C. Resolução de Problemas

mostrado a seguir:
[usuario@localhost]$ setterm -blank número

onde número é o número de minutos de inatividade necessários para ativar


a proteção de tela, neste caso, tela em branco. Esse número pode variar de
0 (zero) que desliga a proteção de tela até 60 (sessenta) que é o número
máximo.

Meu teclado ABNT não funciona no X.

O que acontece é que o kbdconfig configura o teclado apenas para o modo


texto. Para configurar o teclado no ambiente gráfico você deve utilizar o
Xconfigurator.
Se você gosta de um desafio, e/ou não quer ter que reconfigurar todo o X para
ajustar o teclado, não use os aplicativos citados acima, vá direto no arquivo
/etc/X11/XF86Config e procure pela string XkbModel, troque-a para "abnt"
e verifique a linha XkbLayout que deve ficar como "br", essas duas linhas
estão na seção Section, Input Device, Driver "Keyboard". Não esqueça de
descomentar a linha.

Quero personalizar os menus da interface gráfica.

Como colocar atalhos no menu da interface gráfica? Quero inserir meus


próprios menus personalizados. Para isso, vá ao diretório /etc/X11/wmconfig.
Cada arquivo aqui é um item de menu. Use um como exemplo para criar um

476
Apêndice C. Resolução de Problemas

item novo. Usaremos como exemplo o conteúdo do arquivo:


/etc/X11/wmconfig/gimp

gimp name "The GIMP"

gimp description "GNU Image Manipulation Program"

gimp icon "wilbur.xpm"

gimp mini-icon "mini-wilbur.xpm"

gimp exec "gimp &"

gimp group Graphics

Seguindo essa estrutura, pode-se criar um item de menu para qualquer aplica-
tivo do sistema:
meuaplicativo name "meu aplicativo"

meuaplicativo description "meu aplicativo é muito bom"

meuaplicativo icon "arquivo-do-ícone.xpm"

meuaplicativo mini-icon "arquivo-do-mini-ícone.xpm"

meuaplicativo exec "rota/executável-do-aplicativo &"

meuaplicativo group "GrupoDoMeuAplicativo"

Criado o arquivo do item de menu, use o aplicativo wmconfig para gerar o


arquivo de configuração.
[root@localhost]# wmconfig -output=nome-da-interface

477
Apêndice C. Resolução de Problemas

onde nome-da-interface pode ser: fvwm2, fvwm95, mwm, afterstep, icewm,


wmaker, kde. Note que para alguns gerenciadores de janela como o KDE,
a saída deste comando é uma estrutura de diretórios e para outros, como o
icewm, a saída é o próprio arquivo de configuração do gerenciador mostrado
na saída padrão; então execute como:
[root@localhost]# wmconfig -output=nome-da-interface > arquivo

onde arquivo é o nome do arquivo de configuração do gerenciador de janelas


requerido. Para mais informações:
[root@localhost]# man wmconfig

xinit: Conexão recusada (errno 111): unable to connect to Xserver

O seu ambiente gráfico está configurado, mas o servidor de vídeo correspon-


dente à sua placa não está instalado. Na mesma tela onde ocorre esse erro,
veja nas mensagens mais acima (Shift+PageUp) onde há uma linha: chipset
driver. Para uma placa S3 Virge, por exemplo, a linha será:
(-) S3V : chipset driver: s3_Virge

Essa linha lhe diz qual servidor de vídeo que o X tentou mas não conseguiu
carregar. Basta instalar o servidor correspondente à sua placa. A seguir temos
uma lista dos pacotes de servidores de vídeo disponíveis:

478
Apêndice C. Resolução de Problemas

• XFree86-8514

• XFree86-AGX

• XFree86-I128

• XFree86-Mach32

• XFree86-Mach64

• XFree86-Mach8

• XFree86-Mono

• XFree86-P9000

• XFree86-S3

• XFree86-S3VX

• Free86-SVGA

• XFree86-VGA

• XFree86-W32

Para instalar o servidor de vídeo coloque o CD 1 do Conectiva Linux no


drive de CD-ROM e monte-o.

479
Apêndice C. Resolução de Problemas

[root@localhost]# mount /dev/cdrom /mnt/cdrom

Vá até o diretório onde se encontram os RPMs e execute o comando de


instalação
[root@localhost]# cd /mnt/cdrom/conectiva/RPMS

[root@localhost]# rpm -ivh nome-do-servidor-correspondente

Depois é só entrar no modo gráfico.

Executando aplicativos de outro usuário no X.

Por medida de segurança, após a versão Conectiva Linux 4.0 não é permitida
a execução de aplicativos de outro usuário no ambiente gráfico de outro. Esta
proteção pode ser desabilitada da seguinte maneira:
[usuário@localhost]# xhost + localhost

Modificando o tamanho default do meu terminal X.

Como devo fazer para redimensionar o tamanho padrão do terminal no am-


biente gráfico? Neste caso, depende do terminal. Basicamente edite o seu
.Xdefaults e faça as devidas alterações. Abaixo está um trecho do arquivo
.Xdefaults:

#ifdef COLOR

480
Apêndice C. Resolução de Problemas

*customization: -color

#endif

xterm*background: Black

xterm*foreground: Wheat

xterm*cursorColor: Orchid

xterm*reverseVideo: false

xterm*scrollBar: true

xterm*reverseWrap: true

xterm*font: fixed

xterm*fullCursor: true

xterm*scrollTtyOutput: off

xterm*scrollKey: on

xterm*VT100.Translations: #override\n\

<KeyPress>Prior : scroll-back(1,page)\n\

<KeyPress>Next : scroll-forw(1,page)

xterm*titleBar: false

xterm_color*background: Black

481
Apêndice C. Resolução de Problemas

Para definir o tamanho da janela do seu xterm inclua a seguinte linha:


xterm*geometry:80x25+30+30

Sendo 80x25 e 30+30 o valor padrão do comprimento e altura da janela e as


coordenadas horizontal e vertical de onde ficará situado o vértice superior es-
querdo da janela, respectivamente. Agora, basta alterar os valores de acordo
com a sua preferência. Para mais informações ou opções de configuração:
[usuario@localhost]$ man xterm

A tela fica deslocada quando inicia o ambiente gráfico.

Para solucionar esse tipo de problema você deve utilizar o aplicativo xvid-
tune. Estando no ambiente gráfico, inicie um xterm e digite:
[root@localhost]# xvidtune

Clique no botão Auto e use os botões Left, Right, Up, etc., para ajustar a
tela. Quando terminar de configurar, clique no botão Show e anote a linha
que ele exibe no xterm; por exemplo:
"800x600" 40 800 844 972 1056 600 609 613 636 +hsync +vsync

482
Apêndice C. Resolução de Problemas

Então edite o arquivo /etc/X11/XF86Config e procure a linha Modeline que


possua o segundo número da linha acima (no caso, 40) igual e apague-a,
substituindo pela linha do xvidtune com a palavra Modeline na frente.
Caso apareça uma mensagem de WARNING! desfaça a sua última alteração,
pois o X costuma avisar que a última alteração está fora do alcance de seu
hardware.

Linuxconf

O Linuxconf aparece com caracteres estranhos no modo texto.

Verifique se no diretório /root existe um diretório .terminfo, caso afirmativo,


apague-o:
[root@localhost]# rm -rf /root/.terminfo

Este arquivo é gerado pela instalação do Wordperfect ou outro via console,


que acaba corrompendo a tela de alguns aplicativos do sistema, como o Li-
nuxconf, minicom e outros.

483
Apêndice C. Resolução de Problemas

Habilitando a interface Web do Linuxconf.

Edite seu /etc/inetd.conf, descomentando (caso ela não exista, adicione-a) a


última linha correspondente ao Linuxconf:
# linuxconf stream tcp wait root /bin/linuxconf linuxconf -http

Depois ative essa mudança:


[root@localhost]# /etc/rc.d/init.d/inet restart

Em seguida inicie o servidor http:


[root@localhost]# cds

[root@localhost]# ./httpd start

Depois, no próprio Configurador Linux entre no menu "Ambiente de Rede",


"Diversos", "Acesso ao Configurador Linux via rede", e marque a opção: [X]
ativa acesso via rede Rede ou máquina: a.b.c.d onde a.b.c.d é o endereço
IP da máquina remota que terá acesso ao Linuxconf. Agora basta apontar
seu navegador para: (http://<sua_máquina>:98). Nota: algumas versões de
navegadores do Internet Explorer não funcionam.

Instalando uma impressora no Linux.

Como usuário root inicie o linuxconf e clique nas opções Serviços Diversos→

484
Apêndice C. Resolução de Problemas

Impressora. A seguir você terá as seguintes opções:

Adicionar/Editar impressoras

Esta seção configura as impressoras (adiciona, edita, remove) conec-


tadas ao sistema. Define também a impressora como sendo local,
remota, SMB ou NCP, bem como as propriedades de seus filtros.

Caso sua impressora não apareceça na lista, verifique no manual dela,


ou com o suporte, se sua impressora possui compatibilidade com alguma
outra impressora. Muitas impressoras do mercado possuem compatibili-
dade com as impressoras Epson, HP, etc. Caso afirmativo, pode-se ten-
tar configurá-la como sendo uma destas. Em último caso experimente
cadastrá-la como sendo PostScript printer ou Text only printer .

Autorizações da rede

Caso você queira compartilhar sua impressora com sua rede de com-
putadores, você deve especificar explicitamente quais máquinas terão
acesso à sua impressora. Esta é uma configuração de segurança e deve
ser definida com cuidado.

Gerenciador de fila

Esta seção gerencia as filas das impressoras. A fila de impressão controla

485
Apêndice C. Resolução de Problemas

os trabalhos (o que você envia para impressão) enviados à impressora e


armazena os dados até que estes finalmente vão para a impressora. Você
pode ativar/desativar a fila e/ou impressão, listar os trabalhos, além de
remover arquivos da fila que estão esperando para serem impressos. Há
também um botão o qual pára a impressora completamente e remove os
trabalhos.

Tenho somente um usuário para o computador.

O ideal é criar-se um usuário normal, trabalhar normalmente com esse


usuário e apenas utilizar o superusuário em casos onde o usuário normal
não tem permissão para executar determinada ação ou comando.
Assim diminuem-se drasticamente as chances de se executar um comando
que derrube ou até mesmo destrua o sistema Linux, o que o superusuário tem
condições plenas de fazer. Pense cinco vezes antes de executá-lo como su-
perusuário. Para se criar um usuário normal, utilize o Linuxconf da seguinte
maneira: Clique em ConfiguraçãoContas de usuários+Normal+Contas
de usuários→Adicionar e preencha os campos necessários.

Tenho usuários que precisam executar alguns comandos como root.

Como dar poderes de superusuário a um usuário normal? Existem várias


maneiras permanentes, mas a mais prática e segura é utilizar o comando
sudo. Nele pode-se definir quais comandos um usuário normal irá executar
com permissões de superusuário. A vantagem principal de se utilizar o sudo
é que podemos definir os comandos EXATOS (expressões regulares tam-

486
Apêndice C. Resolução de Problemas

bém funcionam) que CADA usuário poderá executar com superpoderes. O


comando de edição das regras do sudo é:
[root@localhost]# visudo

O arquivo de configuração do sudo é aberto no editor de textos vi e, ao sair


e salvar, são feitas checagens de possíveis erros de sintaxe. Como exemplo,
para deixar o usuário normal carlos executar o quake e instalar/atualizar pa-
cotes:
carlos ALL=NOPASSWD:\

/usr/bin/quake, \

/bin/rpm -[iUvh] *.rpm

Depois, basta executar os comandos com o comando sudo na frente:


[usuario@localhost]$ sudo rpm -ivh /mnt/cdrom/conectiva/RPMS/quake-*

[usuario@localhost]$ sudo quake

Problemas com a fila de impressão.

Para resolver o problema, iremos limpar a fila de impressão e reabilitá-la


com o seguintes comandos:
[root@localhost]# lpc clean all

[root@localhost]# lpc start all

487
Apêndice C. Resolução de Problemas

[root@localhost]# lpc enable all

Modo Texto

Não consigo montar um disquete no Linux.

Provavelmente você não está especificando o tipo de arquivos a ser montado


de maneira correta. O comando mount funciona mais ou menos assim:
[root@localhost]# mount -t ext2 /dev/fd0 /mnt/floppy

sendo:
/mnt/floppy Diretório destino da montagem. Não precisa ser necessariamente
este, pode ser só /mnt ou /mnt/cdrom, que também funciona.
/dev/fd0 Dispositivo de origem da montagem; fd0 referencia o floppy, cdrom
referencia o cdrom, etc.
ext2 Tipo de sistema. Aqui deve estar o seu erro, pois se o tipo de sistema
não for o mesmo, ele não monta. Os tipos mais usados são:

488
Apêndice C. Resolução de Problemas

• ext2 - Linux

• vfat - Windows® (compatível com msdos)

• msdos - dos (compatível com vfat)

• iso9660 - Para montar o cdrom

Mudando o idioma dentro do Conectiva Linux.

Para mudar o idioma dentro do Conectiva Linux, edite o arquivo de confi-


guração /etc/sysconfig/i18n e altere as variáveis para a língua desejada.

As variáveis para língua portuguesa são:

LANG="pt_BR"

LC_ALL="pt_BR"

LC_CTYPE="ISO-8859-1"

LESSCHARSET="latin1"

Para inglês, apenas comente essas linhas:

# LANG="pt_BR"

# LC_ALL="pt_BR"

489
Apêndice C. Resolução de Problemas

# LC_CTYPE="ISO-8859-1"

# LESSCHARSET="latin1"

Para língua espanhola:

LANG="es_ES"

LC_ALL="es_ES"

LC_CTYPE="ISO-8859-1"

LESSCHARSET="latin1"

Existe suporte a outras línguas também, mas algumas delas têm poucas traduções,
ou nenhuma...

Não consigo acessar os arquivos do sistema como usuário normal.

O Linux trabalha com um sistema de permissões de arquivos que possibilita


maior segurança dos arquivos, pois o usuário só pode acessar os arquivos
que lhe pertencem. Suas permissões podem ser identificadas por:

Tabela C-4.

4 r read leitura
2 w write gravação

490
Apêndice C. Resolução de Problemas

1 x execute execução

Podem haver combinações como 3 ou w+x, que significam permissão de


execução e gravação. No caso de combinações alfabéticas será necessário
colocar qual o tipo de usuário que terá a permissão especificada, onde a dá
permissão a todos, u somente o dono do arquivo terá a permissão, g o grupo
do dono terá a permissão, o todos os outros terão a permissão especificada.
Com o comando chmod, seguido do nível de permissão na ordem ugo (Usuário,
Grupo e Outros) e o nome do arquivo, você pode alterar os níveis de permis-
sões do arquivo citado, conforme descrito:
[root@localhost /tmp]$ chmod 771 teste

[root@localhost /root]# chmod ug=rwx teste

[root@localhost /root]# chmod o=x teste

define permissão total, no arquivo teste, para o dono e os usuários do seu


grupo e para todos os que não são do mesmo grupo que o dono; limita a
permissão em somente execução.
Já o comando chown faz a alteração do dono do arquivo. A seguir temos um
exemplo de utilização do comando chown, onde o dono e o grupo do arquivo
serão mudados para renato e users respectivamente.
[root@localhost /tmp]$ chown renato.users teste

491
Apêndice C. Resolução de Problemas

Perdi o meu dispositivo /dev/xxx.

Utilize o script MAKEDEV e recrie o mesmo. Ele está localizado no di-


retório /dev/, e normalmente execute com:
[root@localhost]# cd /dev

[root@localhost]# ./MAKEDEV dispositivo

[root@localhost]# ./MAKEDEV radio

Deixando o numlock ativo sempre que inicializar no modo texto.

Insira no arquivo /etc/rc.d/rc.local o script abaixo:


INITTY=/dev/tty[1-8]

for tty in $INITTY; do

setleds -D +num < $tty

done

Desliguei a máquina sem o shutdown e entrei no modo de manutenção.

Como a máquina foi desligada sem o shutdown, ocorrem alguns erros no


disco e na próxima inicialização da máquina, o sistema entra em modo de
manutenção para que estes erros sejam corrigidos, e enquanto não o forem,

492
Apêndice C. Resolução de Problemas

o sistema não voltará ao modo normal.


O aplicativo e2fsck checa e corrige erros no sistema de arquivos. Deve-se,
dentro desse modo de manutenção, executar o e2fsck em todas as partições
Linux Native para os erros serem corrigidos.
Caso você esqueça quais são as suas partições Linux, execute o seguinte
comando para visualizá-las:
[root@localhost]# df

Então execute:
[root@localhost]# e2fsck -y /dev/hda1

[root@localhost]# e2fsck -y /dev/hda2

e assim por diante, em todas as partições Linux Native de seu sistema, onde
/dev/hda1 e /dev/hda2 são as partições do seu sistema. É aconselhável exe-
cutar esse comando duas vezes para cada partição, para certificar-se de que
os eventuais erros foram corrigidos.

Possuo mais de 16Mb de RAM, só que o Linux só reconhece 16Mb.

Desative na BIOS de seu computador a opção memory hole at address 15-


16Mb. Esta opção é utilizada para placas ISA antigas, que não conseguem
mapear a memória total do computador, limitando para 16Mb.

493
Apêndice C. Resolução de Problemas

Inicio o Ambiente Gráfico e não aparece nada na tela.

Digite Ctrl-Alt-BackSpace para encerrar o ambiente gráfico. Execute o Xcon-


figurator para configurar o seu ambiente gráfico.

494
Apêndice D. Glossário

Administrador do Sistema - É a pessoa responsável pela manutenção e super-


visão de uma máquina ou de uma rede. Somente ela possui permissões de acesso
a qualquer parte do sistema (veja Superusuário).
Alias1 - Pode referenciar um endereço eletrônico alternativo de uma pessoa ou
grupo de pessoas, ou um segundo nome de uma máquina. É também um dos
comandos básicos do Unix.
Ambiente gráfico - Veja Interface gráfica.
ANSI - Instituto Americano de Padrões (American National Standards Institute).
É a organização envolvida na definição de padrões (normas técnicas) básicos
como o ASCII, que define um conjunto de normas para a transferência de carac-
teres de controle e é utilizado para tratamento de atributos, cores, endereçamento
do cursor, etc., em terminais ou emuladores de terminais.
Apache - Servidor web gratuito que utiliza o protocolo HTTP (HyperText Trans-
fer Protocol), permitindo a visualização de documentos e submissão remota de
dados. Ele pode executar várias funções diferentes, incluindo funções de proxy e
cache, e oferece características como monitor de status e conversão dinâmica de
tipo, entre outras.
1. Significa segundo nome, ou apelido

495
Apêndice D. Glossário

Arquitetura cliente/servidor - É toda arquitetura de rede onde estações (micro-


computadores) executam aplicações clientes que se utilizam de programas servi-
dores para transferência de dados do próprio servidor ou fazem a comunicação
com outras estações e suas aplicações clientes.
Área de Troca - Partição especial ou arquivo necessários para a alocação tem-
porária de páginas da memória, fornecendo maior rapidez de acesso.
ASCII - Código Padrão para o Intercâmbio de Informações (American Standard
Code for Information Interchange). Código numérico usado para representar car-
acteres em arquivos texto em computadores e dispositivos de armazenamento
eletrônico de dados.
Arquivo - Um arquivo representa o conceito de manipulação de dados no Linux.
Ele permite escrever dados em mídias de armazenamento de dados. O arquivo
deve ser único em seu diretório.
ATAPI - Protocolo de comunicação entre dispositivos de CD-ROM e interfaces
IDE (veja IDE).
Backup - É uma cópia de segurança de dados importantes. Deve ser realizado
regularmente.
Background - É o termo utilizado para indicar que um processo está sendo ex-
ecutado em segundo plano, ou seja, pode-se executar outros processos enquanto
o processo em background está sendo executado. Por exemplo, você pode pedir
para abrir um programa em segundo plano enquanto está editando um texto.
Bash - Interpretador de comandos compatível com sh, que executa comandos
lidos da entrada padrão ou de um arquivo. Bash também incorpora características
úteis de outros shells.

496
Apêndice D. Glossário

Biblioteca - Coleção de rotinas que executam operações que são requisitadas


por diversos programas. Elas podem ser compartilhadas, significando que as suas
rotinas residem em arquivos diferentes do programa que as utiliza.
BIOS - Sistema Básico de Entrada/Saída (Basic Input/Output System). Consiste
em um conjunto de instruções detalhadas que acionam dispositivos periféricos
em um computador pessoal.
BitchX - Cliente de IRC com suporte a cores para o console do Linux. Ele in-
corpora várias características que normalmente requereriam um script, e a sua
interface é mais colorida e simples de trabalhar.
Bitmap - Mapa de bits (formato de arquivo de imagem do tipo .bmp).
Boot - Veja Inicialização.
Buffer - Área de memória intermediária que serve para acelerar o acesso a da-
dos que estão sendo transferidos entre dispositivos que operam com velocidades
diferentes.
Caminho - É a posição de um arquivo em relação ao sistema de arquivos. Existem
dois tipos de caminhos: relativo, que se refere a posição do arquivo relativa ao
caminho atual, e absoluto, onde a posição do arquivo é descrita em relação ao
diretório raiz (vide Diretório raiz).
Chamada ao Sistema - É uma rotina que executa uma função de baixo nível
durante o processamento de um programa.
Cliente - É o computador que envia as solicitações ao servidor.
Código-fonte - Um conjunto de instruções que podem ser entendidas por um ser
humano. Sem ele é muito difícil alterar ou conhecer um programa.

497
Apêndice D. Glossário

Console - O mesmo que terminal. (veja Terminal)


Console Virtual - Forma de disponibilizar diversas telas que podem ser utilizadas
simultaneamente pelo usuário para acessar o sistema. Uma tela é apresentada no
monitor a cada vez, e uma seqüência de teclas é utilizada para alternar entre os
consoles. Na maioria das situações existem seis consoles virtuais.
Conta - Criada pelo administrador do sistema, uma conta é a combinação do
nome de acesso do usuário mais sua senha.
Cookies - Permitem que servidores gravem informações de seu interesse, geral-
mente de configuração, no lado cliente. Permitem, por exemplo, que um deter-
minado site “identifique” o cliente quando esse volte novamente a acessar uma
determinada página na Web.
Criptografia - Processo pelo qual se esconde o conteúdo do arquivo contra aces-
sos de terceiros. Muito utilizado em transações feitas pela Internet (por exemplo
cartão de crédito). Utiliza chaves para garantir a segurança dos dados.
Curinga - Caractere que simplifica uma determinada ação. Os caracteres “*”
e “?” são os símbolos genéricos que podem ser usados como curingas. O “*”
representa uma quantidade não determinada de caracteres, e o “?” substitui ex-
atamente um caractere, seja ele qual for. Por exemplo, se fornecermos o comando
ls c* fornece uma lista como todos os arquivos (do diretório atual) que iniciam
com “c” e terminam com quaisquer caracteres, mesmo sendo somente o próprio
“c”.
Daemon - Acrônimo para Dist and Execution Monitor. É um programa que es-
pera em segundo plano (veja Background) e que é ativado quando necessário
(por exemplo, requisições FTP).

498
Apêndice D. Glossário

Dependências - Dependências são requisitos existentes entre os pacotes (veja


Pacote). Alguns pacotes podem depender de outros para serem instalados, e com
isso programas que manipulam pacotes (veja RPM) não instalam pacotes com
dependências não resolvidas.
Desmontar - Ato de impedir ou finalizar o acesso a um sistema de arquivos (veja
Sistema de arquivos). O ato contrário é chamado de montar.
Diretório raiz - É o diretório presente no topo da árvore de diretórios do sistema,
ou seja, não possui nenhum diretório acima dele. É denominado por um “/”.
Dispositivo - São meios de armazenar as informações. Existem dois tipos de dis-
positivos: de bloco e de caractere. Um dispositivo de bloco armazena em blocos
de tamanho fixo, cada um deles com o endereço próprio (o disco rígido é um
exemplo), e um dispositivo de caractere libera ou aceita um conjunto de carac-
teres sem endereçamento, desrespeitando a estrutura de bloco (por exemplo, um
mouse). Os dispositivos podem ser acessados no Linux através do diretório /dev.
Disquete de Inicialização também chamado de disquete de boot. Contém ar-
quivos do tipo imagem que servem para a inicialização do sistema, caso este
esteja com algum problema e não consiga ser inicializado.
Disquete suplementar - Em alguns tipos de instalação (por exemplo, instalação
utilizando uma outra máquina da rede) no Conectiva Linux se faz necessário um
outro disquete que chamamos de disquete suplementar.
Domínio - Um grupo de computadores e dispositivos em uma rede que são ad-
ministrados como uma unidade, com regras e procedimento comuns. Dentro da
Internet, domínios são definidos pelo endereço IP (veja IP). Tudo que faz parte
de um endereço IP faz parte de um mesmo domínio. Geralmente, o endereço IP

499
Apêndice D. Glossário

é representando por um nome de domínio (por exemplo, conectiva.com.br), mas


um nome de dominio pode representar vários endereços IP.
Driver - Controladora. Um programa que controla um dispositivo. A maioria dos
drivers já vem junto com o sistema operacional e alguns podem ser achados e car-
regados na Internet. Ele age como um tradutor entre o dispositivo e os programas
que utilizam tal dispositivo.
Emular - Capacidade de um programa ou dispositivo imitar outro programa ou
dispositivo. Um exemplo de emulação são impressoras que emulam um outro tipo
de impressora, pois aquelas poderão realizar operações que são feitas na impres-
sora verdadeira. Softwares de comunicação freqüentemente oferecem drivers de
emulação de terminal para que a máquina possa emular um terminal em particu-
lar.
Endereço IP - Veja IP.
E/S - Sigla para Entrada/Saída (Input/Output). O sistema de E/S refere-se a qual-
quer operação, programa ou dispositivo onde a finalidade é a entrada de dados
para um computador ou a extração de dados do mesmo.
Exportar - Um modo de formatar dados para que possam ser utilizados por
outra aplicação. Este termo é utilizado também quando se quer que uma certa
aplicação/máquina/diretório/sistema de arquivos possa ser visualizado por outra
máquina. A ação contrária é chamada de importar.
Formatar - Preparar uma mídia (geralmente um disco rígido ou um disquete)
para leitura ou escrita. Durante o processo de formatação, o sistema operacional
remove a informação contida na mídia, testa o disco para verificar a sua confiabil-
idade (verificando as partes danificadas da mídia) e cria novamente um sistema de

500
Apêndice D. Glossário

arquivos para a utilização da mídia. Recomenda-se a formatação da mídia antes


de utilizá-la.
FTP - Protocolo de transferência de arquivos (File Transfer Protocol). Protocolo
que permite a transferência de arquivos de um servidor FTP (a máquina que envia
os arquivos) para o cliente FTP (que recebe os mesmos).
GIF - Formato de figuras (Graphics Interchange Format).
GNU - Esta sigla significa GNU is Not Unix, o que quer dizer que, apesar de
desenvolver e se beneficiar com ferramentas Linux, não pode ser confundido com
o Linux. GNU é produto da Free Software Foundation, que visa fornecer seus
programas nos quais seus códigos esteja totalmente disponíveis.
GRUB - Carregador Unificado (Grand Unified Bootloader). É o carregador ofi-
cial utilizado no Conectiva Linux que, no processo de inicialização, mostra os
sistemas operacionais disponíveis para que você escolha em qual deseja trabal-
har.
Grupo - Forma de assinalar direitos específicos para uma certa classe de usuários.
Por exemplo, todos os usuários que estejam trabalhando em um projeto X podem
ser adicionandos ao grupo de nome projX. Podem ser configurados permissões
de acesso ao grupo e recursos do sistema, como, por exemplo, espaço em disco.
i18n - Veja Internacionalização.
IDE - Dispositivo Eletrônico Integrado (Integrated Drive Electronics,). Interface
padrão utilizada para conectar discos rígidos e CD-ROM em um computador.
IDE pode ser também um Ambiente Integrado de Desenvolvimento (Integrated
Development Environment), que consiste em um ambiente de programação dentro
de uma outra aplicação.

501
Apêndice D. Glossário

Imagem - Pode denotar, primeiramente, um formato gráfico. Outro significado


para imagem é quando se refere a um arquivo image. Este arquivo contém uma
cópia exata (ou seja, a imagem) do conteúdo do disquete. Como o disquete con-
tém informações do sistema de arquivos além dos dados contidos nos arquivos, o
arquivo de imagem não tem utilidade até que seja gravado em um disquete. Ele
serve para criar ou recriar um disquete de inicialização.
Inicialização - É a seqüência de operações executadas desde que o computador
é ligado, até o sistema estar pronto para a sua utilização.
Interface gráfica - É o seu ambiente de trabalho, que contém janelas executando
programas e tarefas. A interface gráfica na maioria das vezes é controlada pelo
mouse.
Internacionalização - Ato de projetar e escrever programas que podem ser facil-
mente configurados para interagir com o usuário em mais de um idioma. Fre-
qüentemente denominado “i18n”, devido ao número de letras entre o i inicial e o
n final (em inglês: Internationalization).
IP - Protocolo Internet (Internet Protocol). É um endereço de 32 bits, geralmente
separados em quatro grupos separados por pontos (por exemplo, 192.168.10.1)
que serve para identificar um computador ligado a rede. É possível também que
um computador possua vários endereços IP.
JPG - Formato de imagem (Joint Photographic Group).
Kernel - Núcleo do sistema. O kernel controla praticamente tudo: gerencia e con-
trola o acesso ao sistema de arquivos, gerencia a memória, a tabela de processos
e o acesso aos dispositivos e periféricos, entre outras tarefas.
LaTeX - Linguagem utilizada para formatação de texto. A linguagem fornece

502
Apêndice D. Glossário

macros que facilitam a formatação.


LILO - Carregador do Linux (Linux Loader). O LILO é um carregador de sis-
temas operacionais para sistemas Linux, em plataformas Intel e compatíveis. Ele
é acionado durante a inicialização do sistema.
Link - A palavra link pode ter dois significados. Em uma página HTML um link
é uma ligação para outro site na Internet ou para outro local da página. Uma
segunda interpretação é quando um link se refere a um atalho que é uma entrada
de diretório referenciando um outro arquivo, sendo que o atalho em si não contém
dados. Um link simbólico é aquele que contém referências para nomes, e um
Hardlink é um link para uma localidade no sistema de arquivos.
Linus Torvalds - Criador do Linux. Ele começou o desenvolvimento do Linux
(originado de seu nome) em 1991, enquanto era estudante universitário.
Linux - Sistema operacional multitarefa e multiusuário, criado por Linus Tor-
valds, que possui alto desempenho e pode rodar tanto em servidores como em
computadores domésticos fornecendo um ambiente estável.
Linha de comando - Ambiente do shell (veja Shell), onde os caracteres são
lidos através da sua interface e interpretados. Qualquer processo executado em
um shell pode ter sua própria linha de comando (por exemplo, parâmetros de um
comando).
Login - É o ato de entrar no sistema, fornecendo o nome do usuário e sua senha.
MBR - Registro Mestre de Inicialização (Master Boot Record). É o primeiro setor
físico de um disco rígido no sistema. Ao inicializar o sistema, o BIOS carrega o
conteúdo do MBR para um endereço fixo na memória e entrega o controle a ele,
sendo que este código carrega o sistema operacional de uma partição ou no caso,

503
Apêndice D. Glossário

um programa que faça esse trabalho (o LILO, por exemplo).


Memória - Local para armazenamento e acesso (geralmente rápido) de dados.
Existem dois tipos de memória: Física, que consiste numa séria de chips (veja
RAM) e a Virtual, que consiste na utilização de certas partes do disco rígido
como memória.
Metacaracteres - Veja Curinga.
MIME - Extensões de Email para Múltiplos Propósitos (Multipurpose Internet
Mail Extensions). Extensão que permite o envio de arquivos que não sejam texto,
via email como imagens, áudio e vídeo.
Módulo - No Linux, um módulo é uma coleção de rotinas que executam funções
de sistema, podendo ser dinamicamente carregados e descarregados do kernel
em execução. Normalmente contém programas de controle de dispositivos e são
bastante dependentes do kernel.
Mouse PS/2 - Um mouse PS/2 obtém seu nome do computador original onde foi
usado inicialmente - o IBM PS/2. Pode ser facilmente identificado pelo conector
arredondado no final do cabo.
Mouse serial - Mouse projetado para conectar-se à porta serial do computador.
Pode ser facilmente identificado pelo formato retangular do conector no fim do
cabo.
MPEG - Formato de imagem (Motion Pictures Experts Group).
NFS - Sistema de Arquivos de Rede (Network File System). Protocolo utilizado
para o acesso aos sistemas de arquivo em uma rede. É possível montar sistemas
de arquivos de outras máquinas através deste protocolo.

504
Apêndice D. Glossário

Níveis de execução - Também conhecidos como run levels, descrevem um certo


estado operacional de seu sistema, e este se comporta de modos diferentes em
cada nível de execução.
Nome de domínio - Veja Domínio.
Pacote - Arquivo que contém um software e possui um formato particular que
visa facilitar a sua instalação, atualização ou remoção.
Páginas de Manual - É uma forma de documentação. Também conhecidas como
man pages, são páginas com descrições sobre comandos e programas em geral
existentes nos sistemas UNIX e Linux. Para informações sobre um comando,
basta digitar man comando.
Partição - Segmento do disco rígido que pode ser acessado como se fosse um
disco completo.
PCI - Componente Periférico (Peripheral Component Interconnect). É um bar-
ramento local padrão desenvolvido pela Intel de 64 bits, que geralmente é imple-
mentado como um barramento de 32 bits. Pode rodar a 33 ou 66 MHz.
PCMCIA - Associação Internacional de Cartões de Memória de Computadores
Pessoais (Personal Computer Memory Card International Association). Esta or-
ganização produz padrões físicos, elétricos e de software para pequenos disposi-
tivos, do tamanho de um cartão de crédito, que podem conter memória, modems,
placas de rede e outros componentes. Também conhecidos como PC cards, estes
dispositivos são usados principalmente em computadores portáteis.
Permissão - Conjunto de identificadores que controla o acesso aos arquivos. No
Linux as permissões são controladas por três campos: usuário (acesso do dono
dos arquivos), grupo (acesso de um grupo a um conjunto de arquivos) e outros

505
Apêndice D. Glossário

(todos aqueles que não se encaixam em nenhum dos casos anteriores), sendo que
cada campo possui um conjunto de três bits (acesso à leitura, escrita e execução).

Pine - Programa cliente de mail (“leitor de mail”) baseado em texto e cliente de


news. Ele é dirigido tanto para novatos como para usuários experientes. Inclui
um editor fácil de usar - pico - para compor mensagens.
Pipe - O sinal “|” representa o pipe. Ele indica uma conexão entre a saída de
um programa e a entrada de outro programa sucessor, sendo que o resultado do
primeiro programa é o dado de entrada do seguinte. Estes programas são separa-
dos pelo sinal de pipe, indicado acima.
PPP - Protocolo Ponto-a-Ponto (Point-to-Point Protocol). Um dos protocolos
mais conhecidos para acesso via interface serial. O PPP estabelece um método
de acesso à Internet em que um computador, ligado à Internet via telefone e a um
modem de alta velocidade, aparece como se fosse uma porta Ethernet no sistema
de rede local de uma outra máquina.
Ponto de Montagem - Um diretório sob o qual um sistema de arquivos pode ser
acessados após ter sido montado.
POSIX - Um acrônimo para Interface de Sistemas Operacionais Portáveis. Um
conjunto de padrões que cresceram fora do sistema operacional UNIX.
Processo - Também chamado muitas vezes de job, um processo pode ser consid-
erado uma instância de um programa ou de um comando em execução em um
sistema Linux.
Prompt - É o local onde o usuário digita comandos em um sistema operacional,
em um shell (veja Shell). Geralmente possui no nome do usuário, o nome da

506
Apêndice D. Glossário

máquina, o diretório atual e outros dados que podem ser configurados. Quando o
prompt reaparece após a execução de um comando, significa que o sistema está
pronto para uma nova entrada.
Protocolo - Conjunto de regras que organizam e sincronizam a comunicação
entre duas máquinas, tanto em nível de software como de hardware. Veja FTP -
e HTTP.
RAM - Memória de Acesso Randômico (Random Access Memory). Memória
utilizada para manter programas enquanto estão sendo executados e dados que
estão sendo processados. Os dados são perdidos caso haja falha na energia, por
exemplo (isto quer dizer que a RAM é volátil).
Reinicializar - Também conhecido como Reset. É a ação de fazer com que a
máquina volte para um estado definido, ou seja, após o congelamento da máquina
(por algum problema), a máquina pode voltar novamente o processo de inicial-
ização e assim voltar ao seu estado normal.
Rlogin - Acesso Remoto (Remote Login). Comando que fornece acesso a uma
máquina remota através da Internet, como se você estivesse trabalhando na máquina
remota.
ROM - Memória Somente para Leitura (Read-Only Memory). É utilizada para
guardar programas que precisam ser utilizados após o computador ser desligado.
O BIOS é guardado na ROM.
Root - Veja Superusuário.
RPM - Gerente de Pacotes Red Hat (Red Hat Package Manager). É o programa
utilizado para a manipulação de pacotes (com extensão .rpm).

507
Apêndice D. Glossário

SCSI - Pequena Interface de Sistema de Computador (Small Computer System


Interface).Interface padrão para a conexão de diversos dispositivos em um com-
putador. É utilizada em discos rígidos, unidades de fita e scanners, entre outros.
Segundo plano - Veja Background.
Senha - Um conjunto secreto de caracteres que permite que um usuário possa
acessar um arquivo, computador ou programa. Em sistemas multiusuário (o Linux,
por exemplo) cada usuário deve digitar sua senha antes de entrar no sistema. Isto
auxilia a segurança do sistema, pois evita acessos não autorizados à máquina.
Senhas Sombra - Normalmente a senha de cada usuário é guardada, criptografada,
no arquivo /etc/passwd. Este arquivo deve possuir acesso de leitura para todos os
usuários. Isso pode significar que as cópias das senhas criptografadas podem ser
facilmente obtidas, permitindo o uso de programas de quebras de senha. Senhas
sombra, por outro lado, arquivam senhas criptografadas em um arquivo total-
mente protegido, tornando seu acesso muito mais difícil.
Servidor - É uma máquina poderosa e com serviços que são disponibilizados
para outras máquinas que estejam na rede.
Shadow - Veja Senhas Sombra.
Shell - Interface que interpreta os comandos fornecidos pelo usuário, automati-
zando os processos e constituindo a interface principal com o kernel.
Sistema de Arquivos - É o método de armazenamento das informações no disco
rígido. Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivo, di-
ficultando um pouco o compartilhamento do conteúdo. A maioria dos sistemas
de arquivo são estáticos, mas outros são dinâmicos como por exemplo o sis-
tema de arquivos /proc, que produz os dados dinamicamente a partir dos dados

508
Apêndice D. Glossário

disponíveis no kernel.
Sistema Operacional - Processo que roda permanentemente em segundo plano
(veja Segundo plano) e que permite efetuar as operações básicas do computador.
As tarefas de um sistema operacional incluem a administração e o controle de
acesso a todos os recursos específicos da máquina. Podemos citar como exemplos
o Linux, UNIX, Windows® NT e MacOS®.
Sistema de Janelas X - Chamado muitas vezes de Sistema X ou apenas X (X
Window System), consiste em uma coleção de programas, protocolos e rotinas
que organizam e mantêm a interface gráfica para o usuário. É utilizado na maioria
das plataformas UNIX e clientes também podem rodar em outros sistemas de
janelas populares. O protocolo X permite que aplicações possam rodar tanto na
máquina local como através da rede, provendo flexibilidade em implementações
cliente/servidor.
Spam - Os emails com pedido para acessar um site, juntar-se a um esquema de
pirâmide ou ainda comprar um produto, se não autorizados ou requisitados por
você, são spam. O termo spam surgiu de um episódio da série do Monty Python,
onde pessoas pediam insistentemente por spam (um produto enlatado americano).
Uma pessoa que envia spams é conhecida na Internet como “spammer”. O termo
UCE (unsolicited commercial email - email comercial não solicitado) também é
muito usado e é basicamente o mesmo que um spam.
SSH - Shell Seguro (Secure Shell). É um programa para acessar e executar co-
mandos em máquinas remotas. Ele substitui rlogin (veja Rlogin) e rsh e provê
um canal de comunicação seguro entre duas máquinas em uma rede insegura.
Superusuário - É a conta utilizada pelo administrador do sistema para o acesso
a arquivos e à manutenção e configuração do sistema. Também conhecida como

509
Apêndice D. Glossário

conta de root.
Swap - Veja Área de Troca.
Tabela de partições - Espaço em disco reservado à definição das partições exis-
tentes (veja Partição).
Tarefa - Veja Processo.
TCP/IP - Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo Internet (Transmis-
sion Control Protocol/Internet Protocol). Protocolo que encapsula as informações
a serem transmitidas pela Internet. Acrescenta cabeçalhos utilizados para especi-
ficar os endereços dos computadores destinatários e remetentes, para dividir e
remontar as informações em pequenos pacotes, para aumentar ou diminuir a ve-
locidade de transmissão conforme a confirmação ou não dos pacotes recebidos,
entre outras tarefas.
Telnet - Programa que cria uma conexão entre uma máquina remota e fornece
uma conta de acesso (login) a esta máquina, se você possuir uma conta nela.
Terminal - É um dispositivo formado pela combinação de uma tela e do teclado
que habilita a sua comunicação com o computador. Existem vários tipos de ter-
minais (inteligentes e burros, por exemplo). Esse termo é utilizado também em
estações de trabalho que emulam um terminal real.
UID - Identificador de Usuário (User ID). São caracteres numéricos pelos quais
um usuário é identificado em diversas partes do sistema.
UNIX - Conjunto de sistemas operacionais similares ao Linux, utilizado em es-
tações de trabalho, e que consiste basicamente em um kernel, um shell e apli-
cações.

510
Apêndice D. Glossário

unzip - Programa que descompacta arquivos com extensão .zip, como os criados
pelo pkzip no MSDOS®.
Xterm - Terminal X, utilizado em interfaces gráficas para emular um terminal
(veja Terminal).
XFree - XFree é uma implementação livre do Sistema de Janelas X (veja Sistema
de Janelas X).
Wildcards - Veja Curinga.

511
Apêndice D. Glossário

512
Apêndice E. Licença de Uso e
Garantia de Produto

Por favor leia este documento cuidadosamente antes de instalar o Conectiva Linux,
ou qualquer um de seus pacotes, ou qualquer programa incluído com este produto
em seu computador. Este documento contém informações importantes sobre seus
direitos legais. Nós fortemente lhe encorajamos a considerar os pontos apresen-
tados aqui, e a entender e aceitar os termos e condições pelos quais este programa
está licenciado a você. Instalando qualquer programa incluído com este produto,
você aceita os termos e condições a seguir.

Geral
O Sistema Operacional Conectiva Linux tem seu direito autoral baseado na Li-
cença Pública Geral GNU (“GPL”). Nós acreditamos que a GPL disponibiliza os
melhores mecanismos para todos os benefícios e liberdades disponibilizados pe-
los programas de “livre distribuição”. Uma cópia da GPL pode ser encontrada no
manual de instalação do Conectiva Linux, em http://www.conectiva.com.br e em
diversos sites na Internet. O Conectiva Linux é um sistema operacional modular
feito de centenas de outros programas componentes, cada um destes escrito por
pessoas diferentes e com seu próprio direito autoral. Neste documento eles são

513
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto

referenciados, individualmente e coletivamente, como “Programas”. Vários Pro-


gramas têm seu direito autoral baseados na GPL e outras licenças que permitem
a cópia, modificação e redistribuição. Por favor, verifique a documentação on-
line que acompanha cada um dos Programas inclusos no Conectiva Linux para
verificar sua licença específica. Nós sugerimos ler estas licenças cuidadosamente
para entender seus direitos e utilizar melhor os benefícios disponibilizados pelo
Conectiva Linux.

Licença Restrita de Produtos

Adicionalmente aos Programas de livre distribuição, a Conectiva pode incluir


neste produto diversos Programas que não estão sujeitos a GPL ou outras licenças
que permitem modificação e redistribuição. Alguns destes programas estão cita-
dos abaixo:

• AcrobatReader®

• Aker®

• Arkeia®

• Bru®

514
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto

• FlagShip®

• JRE®

• MZS®

• oss®

• vmware®

• xni®

e jogos do CD Jogos e Aplicativos (CD 5). Geralmente, cada um destes compo-


nentes é licenciado a você unicamente em sua forma binária de maneira restrita,
ou seja, você poderá instalar estes componentes em um único computador para
seu uso individual. A cópia, redistribuição, engenharia reversa e/ou modificação
destes componentes é proibida. Qualquer violação dos termos das licenças, ime-
diatamente cancela sua licença. Para saber os termos precisos das licenças destes
componentes, por favor, verifique a documentação on-line que acompanha cada
um destes componentes. Se você não concorda em aceitar os termos da licença
destes componentes, então não os instale em seu computador. Se você gostaria
de instalar estes componentes em mais que um computador, por favor, contate o
distribuidor dos programas para adquirir licenças adicionais.

515
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto

Antes da Instalação
LEIA ATENTAMENTE OS TERMOS E CONDIÇÕES A SEGUIR ANTES
DE INSTALAR O CONECTIVA LINUX OU QUALQUER UM DOS PRO-
GRAMAS INCLUÍDOS COM ELE. INSTALAR QUALQUER UM DESTES
PROGRAMAS INDICA SUA ACEITAÇÃO AOS TERMOS E CONDIÇÕES
A SEGUIR. SE VOCÊ NÃO CONCORDA COM ESTES TERMOS E CONDI-
ÇÕES NÃO INSTALE ESTES PROGRAMAS.
OS PROGRAMAS, INCLUINDO OS CÓDIGOS-FONTE, DOCUMENTAÇÃO,
APARÊNCIA, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO, SÃO PRODUTOS PROPRI-
ETÁRIOS DA CONECTIVA S.A.; INC; ORACLE, SUN E OUTROS E SÃO
PROTEGIDOS PELO DIREITO AUTORAL E OUTRAS LEIS. ESTES PRO-
GRAMAS E QUALQUER CÓPIA, MODIFICAÇÃO OU PARTE ORIGINADA
DESTES PROGRAMAS, DEVEM A QUALQUER TEMPO PERMANECER
COM OS ACIMA MENCIONADOS, SUBMETIDOS AOS TERMOS E CON-
DIÇÕES DA GPL OU OUTRA LICENÇA RELACIONADA COM OS PRO-
GRAMAS EM CONSIDERAÇÃO.

Garantia Limitada
EXCETO SE ESPECIFICAMENTE DITO NESTE ACORDO, OS PROGRA-
MAS SÃO DISPONIBILIZADOS E LICENCIADOS “COMO ESTÃO”, SEM
GARANTIA DE QUALQUER TIPO SEJA ELA EXPRESSA OU IMPLÍCITA,

516
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto

INCLUINDO, MAS NÃO LIMITADA, PARA AS GARANTIAS DE COMER-


CIALIZAÇÃO E CONVENIÊNCIA PARA UM PROPÓSITO PARTICULAR.
A Conectiva S.A. (http://www.conectiva.com.br) garante que a mídia na qual os
Programas estão gravados é livre de defeitos de fabricação e manufatura sob uso
normal durante um período de 30 dias da data da compra. A Conectiva S.A.
(http://www.conectiva.com.br)& não garante que as funções contidas nos Progra-
mas serão compatíveis com os requisitos que você espera delas ou que a operação
dos Programas será inteiramente livre de erros ou aparecerão precisamente como
descritos na documentação que acompanha o produto.

Limitação de Reparação e
Responsabilidade

Pelo máximo permitido pelas leis aplicáveis, as reparações descritas a seguir são
aceitas por você como únicas, e devem ser disponíveis somente se você registrou
este produto com a Conectiva S.A., de acordo com as instruções disponibilizadas
com este produto, até dez dias depois de ter recebido o mesmo. A inteira re-
sponsabilidade da Conectiva S.A. (http://www.conectiva.com.br), e sua reparação
exclusiva, devem ser: se a mídia que disponibiliza os Programas estiver com de-
feito, você pode retorná-la dentro de 30 dias da data da compra, juntamente com
uma cópia da nota fiscal e a Conectiva S.A. (http://www.conectiva.com.br), a seu

517
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto

critério, irá trocá-la ou proceder a devolução do dinheiro.


PELO MÁXIMO PERMITIDO PELAS LEIS APLICÁVEIS, EM NENHUM
EVENTO OU MOMENTO A CONECTIVA S.A. SERÁ RESPONSÁVEL POR
QUALQUER DANO, INCLUINDO LUCROS CESSANTES, PERDAS ECO-
NÔMICAS OU OUTROS DANOS ACIDENTAIS OU DANOS CONSEQÜEN-
TES, PELO USO OU INAPTIDÃO PARA O USO DOS PROGRAMAS, MESMO
QUE A CONECTIVA S.A. OU QUALQUER DISTRIBUIDOR AUTORIZADO
NÃO TENHA ADVERTIDO ESTES TIPOS DE PROBLEMAS.

Bug do Ano 2000


O Conectiva Linux tem sido testado desde seu início para trabalhar sem prob-
lemas no Ano 2000 bem como depois dele. A certificação para o bug do Ano
2000 refere-se mais sobre testes, boas práticas e a educação do usuário do que
a garantia do produto. Nós continuaremos a disponibilizar informações detalha-
das aos clientes sobre a compatibilidade com o Ano 2000, mas garantias con-
tratuais específicas para o problema do Ano 2000 não são apropriadas dada a
natureza do bug do Ano 2000 e pelo simples fato que uma única tecnologia,
mesmo uma bem preparada para o Ano 2000 como o Conectiva Linux, não pode
resolver todos os itens relacionados à transição para o Ano 2000. A informação
que disponibilizamos sobre a compatibilidade com o Ano 2000 não constitui uma
extensão à qualquer garantia para os produtos da Conectiva. A Conectiva S.A.
(http://www.conectiva.com.br) disponibiliza esta informação para assistir você
na avaliação e correção de potenciais conseqüências do uso de datas para o pró-
ximo século.

518
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto

Geral
Se qualquer cláusula deste Acordo for considerada inválida, as outras cláusulas
não deverão ser afetadas pela mesma. Este Acordo deve ser legislado pelas leis
Brasileiras.
Direitos autorais®2000 Conectiva S.A. (http://www.conectiva.com.br). Todos os
direitos reservados. Conectiva e Conectiva Linux são marcas registradas da Conec-
tiva S.A. (http://www.conectiva.com.br). Linux é uma marca registrada de Linus
Torvalds em diversos países.

519
Apêndice E. Licença de Uso e Garantia de Produto

520
Apêndice F. Licenças Gerais

Introdução
Praticamente todos os softwares contidos no CD-ROM do Conectiva Linux são
de livre distribuição. Poucos requerem algum tipo de autorização especial para
utilização, obtidos pela Conectiva S.A. (http://www.conectiva.com.br) e alguns
softwares desenvolvidos pela própria Conectiva são disponibilizados sob licença
comercial de uso.
A maioria dos softwares é distribuída sob uma das três licenças apresentadas
neste capítulo. Por favor verifique em cada software quais são os seus compo-
nentes e quais os termos de sua distribuição.
Todos os softwares no CD-ROM produzido pela são copyright da ® Conectiva
S.A. (http://www.conectiva.com.br). A menos que exista manifestação expressa,
os softwares contidos no CD são de livre distribuição sob a Licença Pública GNU
(GPL).
Os termos Red Hat® e rpm®são marcas de propriedade da Red Hat Software,
Inc. Os termos Conectiva e WebBatch são marcas de propriedade da Conectiva
S.A. (http://www.conectiva.com.br).

521
Apêndice F. Licenças Gerais

O BSD Copyright
Copyright ® 1991, 1992, 1993, 1994 The Regents of the University of California.
Todos os direitos reservados.
Redistribuição e uso nas formas de código-fonte ou binários, com ou sem modi-
ficação são permitidos dentro das seguintes condições:

1. A redistribuição do software deve conter todas as informações sobre direitos autorais,


esta lista de condições e o aviso abaixo;

2. A redistribuição de binários ou executáveis deve conter todas as informações sobre


direitos autorais, listas de condições e o aviso abaixo, na documentação e/ou em
outros materiais constantes da distribuição;

3. Todos os comerciais e anúncios mencionando funcionalidades deste software devem


apresentar o seguinte texto: Este produto inclui software desenvolvido pela Uni-
versidade da Califórnia, Berkeley e seus contribuintes;

4. O nome da Universidade ou de seus contribuintes não pode ser utilizado para en-
dossar ou promover produtos derivados deste software sem expressa autorização por
escrito.

ESTE SOFTWARE É DISTRIBUÍDO POR SEUS MONITORES E CON-


TRIBUINTES NA FORMA EM QUE SE ENCONTRA, E QUALQUER GA-
RANTIA EXPRESSA OU IMPLÍCITA, INCLUINDO, MAS NÃO LIMI-
TADAS, ÀS GARANTIAS COMERCIAIS E ATENDIMENTO DE DETER-
MINADOS PROPÓSITOS, NÃO SÃO RECONHECIDAS. EM NENHUMA

522
Apêndice F. Licenças Gerais

HI-PÓTESE OS MONITORES OU SEUS CONTRIBUINTES SERÃO RE-


SPONSÁVEIS POR QUALQUER DANO DIRETO, INDIRETO, ACIDEN-
TAL, ESPECIAL, INCLUINDO, MAS NÃO LIMITADO, À SUBSTITU-
IÇÃO DE MERCADORIAS OU SERVIÇOS, IMPOSSIBILIDADE DE USO,
PERDA DE DADOS, LUCROS CESSANTES OU INTERRUPÇÃO DE ATI-
VIDADES COMERCIAIS, CAUSADOS EM QUALQUER BASE PELO USO
DESTE SOFTWARE.

X Copyright
Copyright® 1987 X Consortium
É concedida e garantida a qualquer pessoa, livre de custos, a obtenção de cópia
deste software e dos arquivos de documentação associados (o Software), po-
dendo lidar com o Software sem restrições, incluindo os direitos de uso, cópia,
modificação, unificação, publicação, distribuição, sublicenciamento e/ou venda
de cópias do Software, e a permissão para as pessoas às quais o Software for
fornecido, dentro das seguintes condições:
As informações de direitos autorais a seguir devem estar presentes em todas as
cópias ou partes substanciais do Software:
O SOFTWARE SERÁ DISPONIBILIZADO NA FORMA EM QUE SE EN-
CONTRA, SEM GARANTIAS DE QUALQUER ESPÉCIE, EXPRESSAS
OU ÍMPLICITAS, INCLUÍDAS, MAS NÃO LIMITADAS, ÀS GARANTIAS

523
Apêndice F. Licenças Gerais

COMERCIAIS, O ATENDIMENTO A DETERMINADOS FINS E O ATEN-


DIMENTO DE DETERMINADA FUNCIONALIDADE. DE FORMA AL-
GUMA O CONSÓRCIO X (X CONSORTIUM) SERÁ RESPONSÁVEL POR
QUALQUER RECLAMAÇÃO, DANO OU OUTRAS PERDAS, A MENOS
QUE EXPRESSO EM CONTRATO, ACORDO OU OUTRAS FORMAS,
NO QUE SE REFERE A UTILIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO, CONEXÃO
OU OUTROS CONTATOS COM ESTE SOFTWARE.
Exceto pelo contido nesse aviso, o nome do Consórcio X (X Consortium) não
poderá ser utilizado em qualquer comercial ou outra forma de promoção de ven-
das, uso ou outras negociações deste Software, sem a expressa autorização do X
Consortium.
Copyright ® 1987 Digital Equipment Corporation, Maynard, Massachusetts. To-
dos os direitos reservados.
Permissão de uso, cópia, modificação e distribuição deste software e sua docu-
mentação com qualquer objetivo e sem ônus é garantida, desde que o copyright
abaixo apareça em todas as cópias e que tanto o copyright, como este aviso e
o nome da Digital apareçam, não podendo ser usados em anúncios, publicidade
referentes à distribuição do software sem autorização expressa por escrito.
A DIGITAL NÃO FORNECE QUALQUER TIPO DE GARANTIA NO USO
DESTE SOFTWARE, INCLUINDO TODAS AS COMERCIAIS E DE ATEN-
DIMENTO A DETERMINADOS PROPÓSITOS, E EM HIPÓTESE AL-
GUMA A DIGITAL SERÁ RESPONSÁVEL POR QUALQUER RECLA-
MAÇÃO, DANO OU OUTRAS PERDAS, A MENOS QUE EXPRESSO EM
CONTRATO, ACORDO OU OUTRAS FORMAS, NA UTILIZAÇÃO, COM-
ERCIALIZAÇÃO, CONEXÃO OU OUTROS CONTATOS COM ESTE SOFT-

524
Apêndice F. Licenças Gerais

WARE.

525
Apêndice F. Licenças Gerais

526
Apêndice G. Licença Pública Geral
GNU

GNU GENERAL PUBLIC LICENSE


Version 2, June 1991
This is an unofficial translation of the GNU General Public License into Por-
tuguese. It was not published by the Free Software Foundation, and does not
legally state the distribution terms for software that uses the GNU GPL – only
the original English text of the GNU GPL does that. However, we hope that this
translation will help Portuguese speakers understand the GNU GPL better.
Copyright (C) 1989, 1991 Free Software Foundation, Inc. 675 Mass Ave, Cam-
bridge, MA 02139, USA
É permitido a qualquer pessoa copiar e distribuir cópias desse documento de
licença, sem a implementação de qualquer mudança.

Introdução
As licenças de muitos softwares são desenvolvidas para cercear a liberdade de
uso, compartilhamento e mudanças. A GNU Licença Pública Geral, ao contrário,

527
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU

pretende garantir a liberdade de compartilhar e alterar softwares de livre dis-


tribuição - tornando-os de livre distribuição também para quaisquer usuários. A
Licença Pública Geral aplica-se à maioria dos softwares da Free Software Foun-
dation e a qualquer autor que esteja de acordo com suas normas em utilizá-la (al-
guns softwares da FSF são cobertos pela GNU Library General Public License).
Quando nos referimos a softwares de livre distribuição, referimo-nos à liberdade
e não ao preço. Nossa Licença Pública Geral foi criada para garantir a liberdade
de distribuição de cópias de softwares de livre distribuição (e cobrar por isso caso
seja do interesse do distribuidor), o qual recebeu os códigos-fonte, que pode ser
alterado ou utilizado em parte em novos programas.
Para assegurar os direitos dos desenvolvedores, algumas restrições são feitas,
proibindo a todas as pessoas a negação desses direitos ou a solicitação de sua
abdicação. Essas restrições aplicam-se ainda a certas responsabilidades sobre a
distribuição ou modificação do software.
Por exemplo, ao se distribuir cópias de determinado programa, por uma taxa de-
terminada ou gratuitamente, deve-se informar sobre todos os direitos incidentes
sobre aquele programa, assegurando-se que os fontes estejam disponíveis assim
como a Licença Pública Geral GNU.
A proteção dos direitos envolve dois passos: (1) copyright do software e (2) li-
cença que dá permissão legal para cópia, distribuição e/ou modificação do soft-
ware.
Ainda para a proteção da FSF e do autor, é importante que todos entendam que
não há garantias para softwares de livre distribuição. Caso o software seja mod-
ificado por alguém e passado adiante, este software não mais refletirá o trabalho
original do autor não podendo portanto ser garantido por aquele.

528
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU

Finalmente, qualquer programa de livre distribuição é constantemente ameaçado


pelas patentes de softwares. Buscamos evitar o perigo de que distribuidores destes
programas obtenham patentes individuais, tornado-se seus donos efetivos. Para
evitar isso foram feitas declarações expressas de que qualquer solicitação de
patente deve ser feita permitindo o uso por qualquer indivíduo, sem a necessi-
dade de licença de uso.
Os termos e condições precisas para cópia, distribuição e modificação seguem
abaixo.

Termos e Condições para Cópia,


Distribuição e Modificação

1. Esta licença se aplica a qualquer programa ou outro trabalho que contenha um aviso
colocado pelo detentor dos direitos autorais dizendo que aquele poderá ser distribuído
nas condições da Licença Pública Geral. O Programa refere-se a qualquer software
ou trabalho e a um trabalho baseado em um Programa e significa tanto o Programa
em si como quaisquer trabalhos derivados de acordo com a lei de direitos autorais, o
que significa dizer, um trabalho que contenha o Programa ou uma parte deste, na sua
forma original ou com modificações ou traduzido para uma outra língua (tradução
está incluída sem limitações no termo modificação).

529
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU

Atividades distintas de cópia, distribuição e modificação não estão cober-


tas por esta Licença, estando fora de seu escopo. O ato de executar o Pro-
grama não está restringido e a saída do Programa é coberta somente caso
seu conteúdo contenha trabalhos baseados no Programa (independentemente
de terem sidos gerados pela execução do Programa). Se isso é verdadeiro
depende das funções executadas pelo Programa.

2. O código-fonte do Programa, da forma como foi recebido, pode ser copiado e dis-
tribuído, em qualquer media, desde que seja providenciado um aviso adequado sobre
os copyrights e a negação de garantias, e todos os avisos que se referem à Licença
Pública Geral e à ausência de garantias estejam inalterados e que qualquer produto
oriundo do Programa esteja acompanhado desta Licença Pública Geral.
É permitida a cobrança de taxas pelo ato físico de transferência ou gravação
de cópias, e podem ser dadas garantias e suporte em troca da cobrança de
valores.

3. Pode-se modificar a cópia ou cópias do Programa de qualquer forma que se deseje,


ou ainda criar-se um trabalho baseado no Programa, copiá-lo e distribuir tais modifi-
cações sob os termos da seção 1 acima e do seguinte:

[a.] Deve existir aviso em destaque de que os dados originais foram alterados nos
arquivos e as datas das mudanças;
[b.] Deve existir aviso de que o trabalho distribuído ou publicado é, de forma
total ou em parte derivado do Programa ou de alguma parte sua, e que pode ser
licenciado totalmente sem custos para terceiros sob os termos desta Licença.
[c.] Caso o programa modificado seja executado de forma interativa, é obri-

530
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU

gatório, no início de sua execução, apresentar a informação de copyright e da


ausência de garantias (ou de que a garantia corre por conta de terceiros), e que os
usuários podem redistribuir o programa sob estas condições, indicando ao usuário
como acessar esta Licença na sua íntegra.
Esses requisitos aplicam-se a trabalhos de modificação em geral. Caso algumas
seções identificáveis não sejam derivadas do Programa, e podem ser consideradas
como partes independentes, então esta Licença e seus Termos não se aplicam
àquelas seções quando distribuídas separadamente. Porém ao distribuir aquelas
seções como parte de um trabalho baseado no Programa, a distribuição como
um todo deve conter os termos desta Licença, cujas permissões estendem-se ao
trabalho como um todo, e não a cada uma das partes independentemente de quem
os tenha desenvolvido.
Mais do que tencionar contestar os direitos sobre o trabalho desenvolvido por
alguém, esta seção objetiva propiciar a correta distribuição de trabalhos derivados
do Programa.
Adicionalmente, a mera adição de outro trabalho ao Programa, porém não baseado
nele nem a um trabalho baseado nele, a um volume de armazenamento ou media
de distribuição não obriga a utilização desta Licença e de seus termos ao trabalho.
São permitidas a cópia e a distribuição do Programa (ou a um trabalho baseado
neste) na forma de código-objeto ou executável de acordo com os termos das
Seções 1 e 2 acima, desde que atendido o seguinte:
[a.] Esteja acompanhado dos códigos-fonte legíveis, os quais devem ser distribuí-
dos na forma da Seções 1 e 2 acima, em mídia normalmente utilizada para manu-
seio de softwares ou;

531
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU

[b.] Esteja acompanhado de oferta escrita, válida por, no mínimo 3 anos, de


disponibilizar a terceiros, por um custo não superior ao custo do meio físico de
armazenamento, uma cópia completa dos códigos-fonte em meio magnético, de
acordo com as Seções 1 e 2 acima;
[c.] Esteja acompanhado da mesma informação recebida em relação à oferta da
distribuição do código-fonte correspondente (esta alternativa somente é permitida
para distribuições não comerciais e somente se o programa recebido na forma de
objeto ou executável tenha tal oferta, de acordo com a subseção 2 acima).
O código-fonte de um trabalho é a melhor forma de produzirem-se alterações
naquele trabalho. Códigos fontes completos significam todos os fontes de to-
dos os módulos, além das definições de interfaces associadas, arquivos, scripts
utilizados na compilação e instalação do executável. Como uma exceção excep-
cional, o código-fonte distribuído poderá não incluir alguns componentes que não
se encontrem em seu escopo, tais como compilador, cerne, etc. para o sistema op-
eracional onde o trabalho seja executado.
Caso a distribuição do executável ou objeto seja feita através de acesso a um
determinado ponto, então oferta equivalente de acesso deve ser feita aos códigos-
fonte, mesmo que terceiros não sejam obrigados a copiarem os fontes juntos com
os objetos simultaneamente.

1. Não é permitida a cópia, modificação, sub-licenciamento ou distribuição do Pro-


grama, exceto sob as condições expressas nesta Licença. Qualquer tentativa de cópia,
modificação, sublicenciamento ou distribuição do Programa é proibida, e os dire-
itos descritos nesta Licença cessarão imediatamente. Terceiros que tenham recebido
cópias ou direitos na forma desta Licença não terão seus direitos cessados desde que
permaneçam dentro das cláusulas desta Licença.

532
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU

2. Não é necessária aceitação formal desta Licença, apesar de que não haverá docu-
mento ou contrato que garanta permissão de modificação ou distribuição do Pro-
grama ou seus trabalhos derivados. Essas ações são proibidas por lei, caso não se
aceitem as condições desta Licença. A modificação ou distribuição do Programa
ou qualquer trabalho baseado neste implica na aceitação desta Licença e de todos
os termos desta para cópia, distribuição ou modificação do Programa ou trabalhos
baseados neste.

3. Cada vez que o Programa seja distribuído (ou qualquer trabalho baseado neste), o
recipiente automaticamente recebe uma licença do detentor original dos direitos de
cópia, distribuição ou modificação do Programa objeto destes termos e condições.
Não podem ser impostas outras restrições nos recipientes.

4. No caso de decisões judiciais ou alegações de uso indevido de patentes ou direitos


autorais, restrições sejam impostas que contradigam esta Licença, estes não isentam
da sua aplicação. Caso não seja possível distribuir o Programa de forma a garantir
simultaneamente as obrigações desta Licença e outras que sejam necessárias, então
o Programa não poderá ser distribuído.
Caso esta Seção seja considerada inválida por qualquer motivo particular
ou geral, o seu resultado implicará na invalidação geral desta licença na
cópia, modificação, sublicenciamento ou distribuição do Programa ou tra-
balhos baseados neste.
O propósito desta seção não é, de forma alguma, incitar quem quer que seja a
infringir direitos reclamados em questões válidas e procedentes, e sim prote-
ger as premissas do sistema de livre distribuição de software. Muitas pessoas
têm feito contribuições generosas ao sistema, na forma de programas, e é ne-

533
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU

cessário garantir a consistência e credibilidade do sistema, cabendo a estes e


não a terceiros decidirem a forma de distribuição dos softwares.
Esta seção pretende tornar claro os motivos que geraram as demais cláusulas
desta Licença.

5. Caso a distribuição do Programa dentro dos termos desta Licença tenha restrições
em algum País, quer por patentes ou direitos autorais, o detentor original dos direitos
autorais do Programa sob esta Licença pode adicionar explicitamente limitações ge-
ográficas de distribuição, excluindo aqueles Países, fazendo com que a distribuição
somente seja possível nos Países não excluídos.

6. A Fundação de Software de Livre Distribuição (FSF - Free Software Foundation)


pode publicar versões revisadas ou novas versões desta Licença Pública Geral de
tempos em tempos. Estas novas versões manterão os mesmos objetivos e o espírito
da presente versão, podendo variar em detalhes referentes a novas situações encon-
tradas.
A cada versão é dado um número distinto. Caso o Programa especifique um
número de versão específico desta Licença a qual tenha em seu conteúdo
a expressão “ou versão mais atualizada”, é possível optar pelas condições
daquela versão ou de qualquer versão mais atualizada publicada pela FSF.

7. Caso se deseje incorporar parte do Programa em outros programas de livre dis-


tribuição de softwares é necessária autorização formal do autor. Para softwares que
a FSF detenha os direitos autorais, podem ser abertas exceções desde que mantido o
espírito e objetivos originais desta Licença.

8. UMA VEZ QUE O PROGRAMA É LICENCIADO SEM ÔNUS, NÃO HÁ QUAL-

534
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU

QUER GARANTIA PARA O PROGRAMA. EXCETO QUANDO TERCEIROS


EXPRESSEM-SE FORMALMENTE, O PROGRAMA É DISPONIBILIZADO EM
SEU FORMATO ORIGINAL, SEM GARANTIAS DE QUALQUER NATUREZA,
EXPRESSAS OU IMPLÍCITAS, INCLUINDO MAS NÃO LIMITADAS, ÀS GA-
RANTIAS COMERCIAIS E DO ATENDIMENTO DE DETERMINADO FIM. A
QUALIDADE E A PERFORMANCE SÃO DE RISCO EXCLUSIVO DOS USUÁ-
RIOS, CORRENDO POR SUA CONTA OS CUSTOS NECESSÁRIOS A EVEN-
TUAIS ALTERAÇÕES, CORREÇÕES E REPAROS JULGADOS NECESSÁRIOS.

9. EM NENHUMA OCASIÃO, A MENOS QUE REQUERIDO POR DECISÃO JU-


DICIAL OU POR LIVRE VONTADE, O AUTOR OU TERCEIROS QUE TEN-
HAM MODIFICADO O PROGRAMA, SERÃO RESPONSÁVEIS POR DANOS
OU PREJUÍZOS PROVENIENTES DO USO OU DA FALTA DE HABILIDADE
NA SUA UTILIZAÇÃO (INCLUINDO MAS NÃO LIMITADA A PERDA DE DA-
DOS OU DADOS ERRÔNEOS), MESMO QUE NÃO TENHA SIDO EMITIDO
AVISO DE POSSÍVEIS ERROS OU DANOS.

FIM DA LICENÇA

Como Aplicar Estes Termos a Novos


Programas?

535
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU

Caso você tenha desenvolvido um novo programa e deseja a sua ampla dis-
tribuição para o público, a melhor forma de conseguí-lo é torná-lo um software
de livre distribuição, onde qualquer um possa distribuí-lo nas condições desta
Licença.
Para tanto basta anexar este aviso ao programa. É aconselhável indicar ainda no
início de cada arquivo fonte a ausência de garantias e um apontamento para um
arquivo contendo o texto geral desta Licença, como por exemplo:

(uma linha para dar o nome do programa e uma breve idéia do que

ele faz.)

Copyright ® 19yy nome do autor

Este programa é um software de livre distribuição,

que pode ser copiado e distribuído sob os termos da Licença

Pública Geral GNU, conforme publicada pela Free Software

Foundation, versão 2 da licença ou (a critério do autor)

qualquer versão posterior.

Este programa é distribuído na expectativa de ser útil aos

seus usuários, porém NÃO TEM NENHUMA GARANTIA, EXPLÍCITAS

OU IMPLÍCITAS, COMERCIAIS OU DE ATENDIMENTO A UMA

DETERMINADA FINALIDADE. Consulte a Licença Pública Geral GNU

536
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU

para mais detalhes.

Deve haver uma cópia da Licença Pública Geral

GNU junto com este software em inglês ou português. Caso

não haja escreva para Free Software Foundation, Inc.,

675 Mass Ave, Cambridge, MA 02139, USA.

Inclua também informações de como contatar você através de correio eletrônico


ou endereço comercial/residencial.
Caso o programa seja interativo, apresente no início do programa um breve aviso.
Por exemplo:

Gnomovision versão 69, Copyright nome do autor Gnomovision

NÃO POSSUI NENHUMA GARANTIA; para detalhes digite “mostre

garantia”. Este é um software de livre distribuição e você

está autorizado a distribuí-lo dentro de certas condições.

Digite “mostre condição” para mais detalhes.

Os comandos hipotéticos “mostre garantia” e “mostre condição” apresentarão as


partes apropriadas da Licença Pública Geral GNU. Evidentemente os comandos
podem variar ou serem acionados por outras interfaces como clique de mouse,
etc..
Esta Licença Pública Geral não permite a incorporação de seu programa em pro-
gramas proprietários. Se o seu programa é uma subrotina de biblioteca, você pode

537
Apêndice G. Licença Pública Geral GNU

achar mais interessante permitir a “ligação” de aplicações proprietárias com sua


biblioteca. Se é isso que você deseja fazer, use a Licença Pública Geral GNU para
Bibliotecas no lugar desta Licença.

538
Zipdrive interno, 454
Índice
administrador do sistema, 495
Remissivo afterstep, 223

agenda

korganizer, 246
starschedule, 238

Símbolos alias, 495

ambiente gráfico
área de troca, 496, 510
finalizando, 494
personalizar menus, 477
problemas, 482
A saindo, 494
animações de imagens, 288
acessando
ANSI, 495
CD-ROM, 452
apache, 495
como root, 145
aplicativos
disquete, 488
compilando, 445
drive de disquete, 452
desenvolvimento web, 296
Zipdrive externo, 455

539
escritório, 168 instalar pacotes, 126
Internet, 248 opções, 125
multimídia, 301 PGP, 133
programas gráficos, 287 remover pacotes, 127
staroffice, 227 repositórios, 135
Applet, 218 arquivo

apresentação de slides compactando, 341


gtksee, 292 executável, 445
starimpress, 237 permissões, 490
apt ASCII, 496

atualizar o sistema, 124 assinaturas

apt-get GPG, 133


arquivos de configuração, 129 atualizar sistema

atualizar distribuição, 127 apt-get, 125


atualizar pacotes, 126 atualização

atualizar sistema, 125 Linuxconf, 123


baixar fontes, 126 sistema, 123
diretórios de trabalho, 133 atualização do sistema

540
apt, 124 buffer, 497

B C
background, 346, 496 caminho

backup, 496 absoluto, 497


bash, 496 relativo, 497
bate papo Capplet, 218

X-chat, 271 CD-ROM

biblioteca, 497 acessando, 452


BIOS, 497 IDE, 450
blackbox, 223 cdplay, 310

bluefish centro de controle GNOME, 216

interface, 300 chamada ao sistema, 497

BOOTP, 81 chave

browser GPG, 135


Netscape, 249 cliente, 497

541
cliente de email more, 324
starmail, 239 mount, 350
comando mtools, 351
bg, 347 ps, 347
bzip2, 341 pwd, 320
cat, 323 rm, 327
cd, 320 tar, 341
cp, 326 umount, 351
fg, 347 comandos

gzip, 341 apt-get, 125


interpretador, 313 compactando

less, 325 arquivos, 341


logout, 352 compilando programas, 445

lpq, 339 Conectiva Linux, 141

lpr, 339, 339 atualizando, 51


lprm, 339 componentes do pacote, 35
ls, 321 diretórios dos CDs, 36
modo texto, 319 configurando

542
acesso à Internet, 278 cookie, 498

contas e grupos, 113 criptografia, 181, 498

data e horário, 112 curinga, 498

dispositivos locais, 118 código-fonte, 497

email, 256
impressora, 108
joystick, 456
D
kppp, 278
data e horário, 112
modem, 111, 458
desmontando
sistema de arquivos, 117
configurar
dispositivo, 348
desmontar, 499
kppp, 279
DHCP, 81
console, 498
diretórios
consoles virtuais, 318

conta, 113, 498


descrição, 315

o que é, 143 estrutura, 315

contas e senhas, 69
raiz, 497, 499
discos de instalação
controladora, 500

543
gerar, 467 E
dispositivo, 499
editor de texto
dispositivos
emacs, 331
problemas, 492
joe, 335
disquete
kedit, 243
acessando, 452, 488
mcedit, 336
formatando, 452
starwriter, 234
montar, 488
vi, 333
distribuição, 140
editor HTML
dois sistemas
bluefish, 300
instalar, 473
Netscape composer, 300
domínio, 500
screem, 297
dos
starwriter, 300
criar sistema de arquivos, 448
edição de imagens
dos2unix
eletric eyes, 296
conversor, 338
gimp, 287
DOS® para Linux, 338

driver, 500

544
xv, 295 ext2

eletric eyes, 296 criar sistema de arquivos, 448


emacs, 331

teclas de atalho, 331


email
F
configurando leitor, 256
fila de impressão
leitor, 251
emulação, 500, 511
problemas, 487
formatar, 501
endereço do caminho padrão, 79

endereço IP, 78, 500


disquete, 452
frame, 211
enlightment, 220
ftp, 501
envio de mensagens
fvwm, 224
Licq, 267
estado do sistema, 122

estrutura de diretórios, 315

executar G
arquivo, 445
gerenciador de inicialização
exportar, 500
Grub, 72

545
LILO, 72 efeitos, 289
gerenciador de interfaces, 154 formatos de imagens, 288
gerenciador de janelas interface, 288
o que é, 153 texturas, 290
window maker, 188 gmc, 212

gerenciadores de janela abrindo arquivos, 215


abrindo vários, 226 dicas, 216
afterstep, 223 GMT, 113

blackbox, 223 GNOME

compatíveis com o GNOME, 219 abrindo arquivos, 215


enlightment, 220 arquivos de configuração, 217
executando, 220 características, 206
fvwm, 224 centro de controle
iceWM, 221 configurando o som, 216
xfce, 223 configurando, 216
gimp, 287 configurando o, 213
captura de telas, 290 documentação, 219
características, 288 executando aplicações, 217

546
gerenciador de arquivos, 212 interface, 291
gmc, 212 modos de visualização, 293
interface, 207 gv

janelas, 211 interface, 293


manipulando arquivos, 213
menu principal, 209
painel, 209
I
Applet, 218
iceWM, 221
Capplet, 218
idioma
GNU, 151, 501

GPG
mudar, 489
imagem, 38, 502
assinaturas, 133
impressora
chave pública, 135
GPL, 151, 527
fila de impressão, 487

Grub, 72, 501


instalar, 485
imprimir
grupo, 113, 501

GTK, 82
lpr, 339
inicialização, 502
gtksee

547
instalando mínima, 54
dois HDs, 447 NFS, 82
instalar pacotes individuais, 63
impressora, 485 padrão, 54
Linux e windows® no mesmo HD, partições
473
/boot, 59
instalação
/home, 58
ambiente de instalação, 41
/usr, 57
completa, 54
apagando, 63
configuração TCP/IP, 81
criando, 63
contas e senhas, 69
editando, 63
disco de inicialização, 74
formatando, 63
disquetes adicionais, 38
informações sobre, 60
expert, 45
raiz, 57
finalizando, 75
swap, 57
gerando discos, 40, 467
tipos, 56
gráfica, 45, 82
personalizada, 55
modos de instalação, 43
placa de rede, 80

548
rede texto, 45, 76
informações, 78 interface gráfica, 153, 495, 502

requisitos de hardware interface web

CD-ROM, 33 Linuxconf, 484


disco rígido, 33 internacionalização, 501, 502

memória, 33 Internet

mouse, -999 aplicativos, 248


mínimos, 34 conectar, 278
placa de vídeo, 33 configurar kppp, 279
recomendados, 34 interpretador de comandos, 508

selecionando IRC

gerenciador de inicialização, 71 X-chat, 271


idioma, 46
monitor, 67
mouse, 48
J
perfil, 53
joe
placa de vídeo, 66
teclado, 51 editor de texto, 335

549
teclas de atalho, 335 aplicativos Internet, 167
joystick aplicativos multimídia, 167
configurar, 456 arquivos
copiando e colando, 186
criando, 184
editando, 184
K
localizando, 186
kaiman, 310
movendo, 185
kbdconfig, 88
navegando entre os, 185
KDE
utilizando FTP, 186
acessando visualizando, 184
aplicativos gráficos, 167 barra de ferramentas, 166
arquivos, 170 características, 156
CD-ROM, 163 centro de controle, 169, 171
disquete, 163 informações da máquina, 174
editores de texto, 167 interface, 172
links favoritos, 169 configurando, 168
ajuda, 169 ambiente de trabalho, 174

550
campainha, 181 executando
comportamento do mouse, 175 aplicativos, 171
cores, 175 executando comandos, 161, 170
data e horário, 182 fuso horário, 182
email, 181 gerenciador de arquivos, 171
fontes, 176 idioma, 182
idioma, 182 inicializando, 156
janelas, 175 interface, 156
painel, 176 janelas, 158, 164
papel de parede, 174 Koffice, 168
protetor de tela, 178 Konqueror, 166
senhas, 182 configurando, 186
teclado, 181 interface, 183
temas, 178 menu K, 167
ícones, 175, 179 navegador, 186
criptografia, 181 papel de parede, 165
editando personalizando, 179
links favoritos, 164 procura de arquivos, 169

551
relatório de erros, 166 L
saindo, 162, 171
latex, 503
temas, 178
leitor de email, 251
travando a tela, 162, 170
licença
área de trabalho, 165
de documentação, 151
área de transferência, 168
de software, 151
ícones, 164
GPL, 527
kdm, 154
Licq, 259
kernel, 502
configurar, 264
Koffice, 168
pesquisar contato, 265
korganizer, 246
LILO, 72, 503
kppp
linha de comando, 503
conectar à Internet, 278
link, 503
configurando, 278
Linux

como surgiu, 138


distribuição, 140
kernel, 139
o que é, 137

552
pronúncia, 138 tipo de papel, 110
Linuxconf instalar impressora, 485
atualização, 123 interface, 105
configurando agenda, 107 modem, 112
contas e grupos pacotes
configurando email, 116 atualizando, 120
mensagens, 116 instalando, 121
parâmetros, 114 pesquisando, 121
permissões, 116 verificando situação, 122
controle de serviços, 107 painel de controle, 106
data e horário, 113 perfis do sistema, 107
estado do sistema, 122 problemas modo texto, 483
habilitar interface web, 484 registros, 122
impressora sistema de arquivos
adicionando, 108 dispositivos de rede, 119
autorizações, 111 dispositivos locais, 118
filtro, 110 partição de troca, 119
portas, 109 permissões, 119

553
pontos de montagem, 118 metacaractere, 504

sistemas de arquivos, 107 minijanelas, 191

login, 503 mixer

língua configurando, 441


modificar, 489 modem, 111

configurar, 458
testar, 461
modo
M
manutenção, 493
MBR, 504
modo texto, 313
mcedit
comandos, 319
editor de texto, 336 emacs, 331
teclas de atalho, 336 joe, 335
memória
mcedit, 336
RAM, 507 numlock ativo, 492
ROM, 507 proteção de tela, 476
menus
vi, 333
personalizar, 477 monitor

554
configurando, 101 N
montando
Netscape
dispositivo, 348
navegador, 249
montar
NFS, 82, 504
disquete, 488
nome da máquina, 78
mouse
nome do domínio, 79
configurando, 101
numlock
problemas, 464
ativar no modo texto, 492
PS/2, 504
nível de execução, 505
serial, 504
mouseconfig, 89

multimídia, 167

cdplay, 310 O
kaiman, 310
opções
playmidi, 310
ls, 321
XMMS, 301
tar, 344
máscara de rede, 79

555
P PCMCIA, 505

periféricos
pacote, 505
winchester, 349
dependência, 499
permissões, 506
pacotes
arquivo, 490
atualizando, 120
de acesso, 145
instalando, 121
personalizar
pesquisando, 121
idioma, 489
verificando situação, 122
menus do ambiente gráfico, 477
papel de parede, 195
xterm, 480
parted
PGP
reparticionar, 468
apt-get, 133
partição, 505
pine, 506
de troca, 119
pipe, 506
diretórios, 472
placa de som
número sugerido, 472
configurando, 93
tabela de, 510
configurar, 466
visualizando uma, 447
placa de vídeo
pci, 505

556
configurando, 98, 102 ambiente gráfico, 478, 482, 494
resolução, 99 dispositivo, 492
placa SCSI fila de impressão, 487
problemas, 466 instalação via Windows NT®, 474
placas de rede Linuxconf modo texto, 483
configurar duas, 464 modo manutenção, 493, 493
planilha mouse, 464
gnumeric, 244 teclado ABNT, 476
planilhas de cálculo USB, 437
starcalc, 237 processo, 348, 506

playmidi, 310 segundo plano, 346


plugins, 288 prompt, 507

ponto de montagem, 506 proteção de tela, 195, 476

pontos de montagem, 118 protocolo

postscript FTP, 501


visualização de arquivos, 293 PPP, 506
PPP, 506 TCP/IP, 510
problemas página de manual, 505

557
R samsung

problema com monitor, 463


rede
screem
duas placas, 464
características, 299
registros, 122
interface, 297
reinicializar, 507
opções, 298
sistema, 352
wizards, 298
reparticionar
SCSI
parted, 468
problemas com placa, 466
winchester, 468
segundo plano, 496, 508
repositórios
processos, 346
apt-get, 135
senha sombra, 508
rlogin, 507
servidor, 508
root, 507
Servidor de Janelas X, 154

servidor de nomes, 79

setup, 85
S configurando
fuso horário, 94
sair do sistema, 352

558
monitor, 98 sndconfig, 91

mouse, 89 software

placa de vídeo, 96 livre, 150


som, 91 proprietário, 150
teclado, 88 som

iniciando, 87 configurar placa, 466


utilitários, 86 spam, 509

shell, 508 ssh, 509

bash, 313 starbase, 238

sistema starcalc, 237

atualizar, 123 stardesktop, 234

reinicializar, 352 stardraw, 236

sair, 352 starimpress, 237

sistema de arquivos, 117, 509 starmail, 239

criar, 448 starmath, 235

nfs, 504 staroffice

ponto de montagem, 506 agenda de compromissos, 238


sistema de janelas X, 509 apresentação de slides, 237

559
barra de funções, 230, 232 starschedule, 238

barra de menus, 231 starwriter, 234

barra de objetos, 232 superusuário, 510

barra de tarefas, 233 dando poderes ao usuário comum,


487
base de dados, 238
swap, 57, 496, 510
beamer, 233
syncmaster 3Ne
componentes, 234
problemas, 463
configurando, 240
correio eletrônico, 239
desenhos, 236
explorer, 233 T
fórmulas matemáticas, 235
TCP/IP, 81
importando arquivos Microsof®, 235
teclado
iniciar separado, 442
configurando, 101
instalação, 229
teclado ABNT
interface, 229
ambiente gráfico, 476
planilhas de cálculo, 237
telnet, 510
servidor Internet, 241
temas, 178

560
instalando, 198, 200 U
terminal, 510
UNIX, 510
texto, 318
unzip, 511
xterm, 511
USB, 431
terminal X
conectores, 431
personalizar, 480
impressora, 436
testando
mouse, 435
modem, 461
problemas, 437
texturas, 290
tipo de controlador, 433
timeconfig, 94
usuário
tipos MIME, 504
poderes de superusuário, 487
transferindo
root, 486
Linux, 474
troca de mensagens

Licq, 259
V
vi

teclas de atalho, 333

561
visualização de arquivos configurando, 200
.jpg, 295 dicas, 202
.pdf, 295 dock, 191
.ps, 293 documentação, 205
.tif, 296 efeitos especiais, 201
visualização de imagens finalizando, 196
gtksee, 291 iniciando o, 189
interface, 189
janela
componentes de uma, 197
W
configurando uma, 201
wildcard, 511
personalizando uma, 197
winchester
janelas
reparticionar, 468 ações com, 205
window maker
menu de aplicações, 193
atalhos, 201, 203 papel de parede, 195
características, 188 proteção de tela, 195
clip, 192 temas, 198

562
travando a tela, 195 Xconfigurator, 96

wmakerconf, 199 xf86cfg

Windows® configurando
montar o diretório, 450 monitor, 101
winmodem mouse, 101
funciona, 463 placa de vídeo, 102
wmakerconf, 199 teclado, 101
configurando iniciando, 100
efeitos especiais, 201 xfce, 223

temas, 201 XFree, 511

interface, 200 XMMS

adição de sons, 305


botões de controle, 304
documentação, 309
X
editor de músicas, 304
X, 154, 509
equalizador, 304, 306
X-chat
espectro, 302
bate papo, 271 interface, 302

563
opções de seleção, 306 Z
remoção de sons, 305
Zipdrive externo
status do som, 303
acessar, 455
xpdf, 295
Zipdrive interno
xsreensaver, 195
acessar, 454
xterm, 511

xv, 295

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