Enfermagem
Módulo IV
Administração Aplicada à
Enfermagem
Produzido por:
Depto. Pedagógico - Escola Info Jardins
Rua Campos Sales, 303 - 8º andar
Centro de Barueri - SP
www.escolainfojardins.com.br
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. 3
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 3
DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA ................................................................................................... 4
O DESEMPENHO ADMINISTRATIVO SUAS DIMENSÕES ........................................................ 5
OS ELEMENTOS DO FATO ADMINISTRATIVO .......................................................................... 5
A NATUREZA RELACIONAL DO DESEMPENHO ADMINISTRATIVO .................................. 6
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ....................................................................................... 6
CHEFIA ............................................................................................................................................... 8
SUPERVISÃO EM ENFERMAGEM ................................................................................................. 9
SUPERVISÃO E LIDERANÇA ....................................................................................................... 11
FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................ 14
O PROCESSO DA SUPERVISÃO ................................................................................................... 14
ADMINISTRAÇÃO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM .............................................................. 15
DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIAS ............................................................................................ 17
DISTRIBUIÇÃO POR TURNOS ...................................................................................................... 17
ESCALA DE FOLGAS ..................................................................................................................... 18
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
O que é administrar?
Administrar, segundo o dicionário significa gerir negócios públicos ou particulares.
Para Rosemary Stewart administrar é decidir o que fazer ou, então, designar alguém para
fazer ou, então, designar alguém para fazer o que foi decidido. Apesar de ser esta uma boa
definição, a idéia contida é de uma liderança autoritária (com poderes de dar ordens, agir, decidir),
autocrática (com poderes ilimitados e absolutos), na qual uma pessoa toma as decisões e depois
instrui outras em conformidade com estas. Talvez a definição ficasse melhor se, em lugar do verbo
“designar” estivesse o verbo “autorizar”, pois a autorização permite ao indivíduo tomar decisões, ter
iniciativa e ser responsável. Além disso, compete ao indivíduo que administra, orientar, incentivar e
supervisionar decisões tomadas pelo grupo.
Outra definição existente é a do Dicionário Aurélio: “Administrar é a arte de conduzir de
gerir seres humanos para se alcançar um objetivo comum”.
A administração é uma ciência e uma arte para se conseguir que todos os elementos ou
partes integrantes de um sistema marchem interdependentes porém harmoniosamente relacionadas
entre si, a fim de permitir que os objetivos propostos sejam alcançados sem desperdícios de
esforços humanos e recursos materiais.
Em resumo administrar é:
Guiar, conduzir e controlar grupos humanos que percebem, entendem, valorizam e desejam
alcançar um objetivo comum;
Um fenômeno social, porque constitui uma ciência social com postulados, princípios, métodos e
experiências;
Uma arte, porque requer imaginação, intuição e criatividade;
Uma técnica, porque implica soluções provadas que se aplicam por sua adaptação a situações
conhecidas.
DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA
A Divisão Administrativa, dirigida preferentemente por Administrador Hospitalar, compete
colaborar com os serviços hospitalares, fornecendo-lhes os meios necessários para uma assistência
eficiente aos pacientes matriculados no H.G.
A Divisão Administrativa constitui de:
Serviço de Pessoal
Serviço de Material
Serviço de Tesouraria e Contabilidade
Serviço de Lavanderia e Rouparia
Serviço de Manutenção e Reparos
Serviço de Zeladoria
Serviço de Processamento de Dados
Setor de Transportes
Conceituação do Homem
O homem é um ser biopsicossocial indivisível, um todo integrado e organizado. O resultado
da interação entre mente e (psique) e somato (corpo) produz os comportamentos através dos quais
ele se comunica com os demais.
É um sistema complexo que se inter-relaciona constantemente. Qualquer alteração em uma
de suas respostas gera respostas e mudanças no sistema. Por exemplo, sabe-se que uma pessoa
doente apresenta uma reação emocional pela falta de bem estar físico. Do mesmo modo, sabe-se
que o físico pode ser agredido pelas reações emocionais, como ansiedade e medo, levando a úlceras
estomacais, enxaqueca, taquicardias.
O homem faz parte e interage com um universo dinâmico, portanto da e recebe energia
durante todo o tempo. É agente de mudanças e está sujeito à dinâmica do universo, que provoca
alterações que o levam a estados de equilíbrio e desequilíbrio.
Todo ser humano tem potencial para o crescimento, isto é, ele tem a capacidade de se
desenvolver e criar métodos satisfatórios para sua adaptação ao meio ambiente e com outras
pessoas. Porém nem todas as pessoas tem o mesmo potencial. Uns podem ter mais facilidade de
adaptar-se a novas experiências, enquanto outros podem estar com tal capacidade diminuída; é
quando o indivíduo precisa de ajuda para vencer as dificuldades e atingir seu potencial de
crescimento.
Cada pessoa é diferente em sua própria maneira de ser e de agir. A diferença pode ser
atribuída não somente a hereditariedade e ao ambiente, mas também às experiências de vida da
pessoa e ao modo de perceber ou reagir a tais experiências.
É necessário reconhecer-se como elemento participante do relacionamento e consciente dos
seus sentimentos e emoções nas situações. Analisar seus sentimentos nas situações é uma tarefa
difícil, porque é mais cômodo evitar envolvimentos. A orientação dadas nas escola de enfermagem
normalmente é para “evitar envolvimento pessoal”. Porém, sem envolvimento emocional a nível
terapêutico, não existe empatia e, portanto, não existe ajuda, não existe um relacionamento pessoa-
a-pessoa que favoreça o crescimento de ambos”
A enfermeira, quando está disponível para envolver-se num relacionamento de ajuda ao
funcionário ou paciente, experimentará ansiedade em relação a uma pessoa necessitada de ajuda e
também se sentirá num continuo processo de desenvolvimento, de crescimento e, portanto, de
mudança. É importante lembrar que, para conseguir manter o envolvimento emocional a nível
terapêutico, é necessário que a objetividade seja mantida, que os objetivos de sua ação estejam
claros durante toda a interação.
CHEFIA
Mandar é uma qualidade natural no homem. Mas saber mandar é uma arte, somada ao dom
natural de aquisição de conhecimentos.
Qualquer boa administração depende de chefes capazes. Para esclarecer este aspecto da
administração serão analisados três tipos de chefia.
Chefia legal – exercida por direito legal, definida em lei ou então escolhida por quem reúne as
atribuições para tal, o que não significa que o chefe legal sempre possua os requisitos
necessários para um bom desempenho em suas funções.
Chefia de fato – aquela que, embora não seja exercida por um chefe legal, esta a cargo de uma
pessoa por ser ela mais capacitada que outras para a função.
Chefia legal e de fato – quando a escolha recai sobre uma pessoa que possui as duas condições:
a legal e os requisitos para exerce-la
Sobre a questão de chefia e mando. Fayol apresenta esta magnífica colocação “Desde o
momento em que os dois chefes passam a exercer autoridade sobre um mesmo homem, referente ao
mesmo assunto, o executante passa a sentir um mal estar. Se a causa persiste, a confusão aumenta e
uma enfermidade aparece, como nos organismos dos animais penetrados por um corpo estranho.
Observa-se, então, uma destas conseqüências: a dualidade de comando cessa (pelo desaparecimento
ou pela anulação de um dos chefes) e a saúde da empresa renasce: ou o organismo continua a
debilitar-se.
Em nenhum caso se produz a adaptação do organismo à dualidade de mando.
Sobre chefia e permanência no comando, o registro é novamente de Fayol: “Um chefe de
capacidade mediana é preferível, quando permanece no cargo, a um chefe de alta capacidade
mediana é preferível, quando permanece no cargo, a um chefe de alta capacidade mediana é
preferível, quando permanece no cargo, a um chefe de alta capacidade, mas instável”. A
instabilidade não permite um desenvolvimento harmônico das atividades, na enseja o entrosamento
indispensável entre subordinados e chefia. Ela traz insegurança aos serviços praticados pelos
agentes, desorientação sobre metas e objetivos e, em conseqüência, prejudica o objetivo maior da
entidade.
No exercício da chefia, a delegação de poderes a um subordinado é uma constante, devendo
ocorrer sempre que se fizer necessário. Todavia, cabe ressaltar que a delegação de poderes impõe ao
outorgado que respeite a chefia, pois caso contrario pode ocorrer dualidade de mando, resultando
em prejuízos aos serviços de entidade.
Além da delegação de poderes praticada por um chefe capaz, há também alguns chefes que
delegam poderes por razões menos nobres como nos seguintes casos:
Chefia medrosa – Delega poderes por medo das responsabilidades inerentes ao cargo. Se
pudesse, ele iria livrar-se de todas as responsabilidades, mas preservando as vantagens que o
cargo lhe oferece. É o tipo pernicioso de chefia.
Chefia centralizadora – Só transfere o poder, como recurso final, por estar altamente
sobrecarregado em suas funções, enquadra-se nas mesmas deficiências do anterior. Quando
As qualidades do chefe
Os atributos básicos de um chefe deve possuir são os seguintes: saúde, inteligência,
erudição, conhecimento técnico, espírito de equidade, entusiasmo, cortesia, despreocupação com
minúcias, respeito a delegação de responsabilidade, autocontrole, liderança e bom exemplo.
Saúde – Conforme a definição da OMS, o chefe deve reunir completo bem-estar físico, mental
e social.
Inteligência – É fundamental para o desenvolvimento de ações amplas e complexas que
necessitem de compreensão e assimilação, (discernimento) julgamento e memória.
Erudição – formada pelos conhecimentos adquiridos nos cursos realizados e na pratica do
trabalho e da vida. É indispensável, sobretudo, o conhecimento adequado das atividades e
funcionamento da empresa, da chefia e dos órgãos subordinados.
Conhecimento técnico – É indispensável que o chefe conheça e entenda perfeitamente o órgão
que dirige. Quando a chefia é restrita, o conhecimento deve-se ser especifico. Quando o
comando é geral, torna-se impossível a especialização em cada atividade, mas é indispensável
que o seja possuidor de conhecimentos gerais sobre todas as funções.
Espírito de equidade – E a qualidade ideal no trato com os subordinados, o qual não é gerado
pelo mau-humor nem pelo sarcasmo. A equidade representa benevolência com justiça, não
excluindo, todavia, dose de energia e rigor. Ademais, deve haver respeito a personalidade do
subalterno, não sendo adequado repreender funcionários na presença de terceiros.
Entusiasmo – É condição primordial de um bom chefe que ele possua e demonstre o
sentimento de entusiasmo na realização de suas funções, pois assim contagia todo o grupo,
imprimindo um ritmo harmônico no desenvolvimento das tarefas.
Cortesia – A utilização das expressões “por favor” e “muito obrigado” nada custa ao chefe e
reflete muito bem sobre os subalternos.
Despreocupação com minúcias – O chefe minucioso acarreta grande perda de tempo em
atividades que podem ser executadas por outro de nível hierarquico inferior. Desse modo, ele
acumula serviço em nível de chefia , o que o impede de executar como deve as funções
inerentes ao cargo.
Respeito a delegação de responsabilidades – Quando se promove a delegação de
responsabilidades atividades, paralelamente se impõe o respeito a autoridade, não sendo boa
técnica interceder na área sob responsabilidade do subordinado ao qual se delegou competência.
Autocontrole – O bom chefe deve se adequada reação psicológica perante seus subordinados,
não se exprimindo nos extremos de cólera e alegria.
Liderança - Um bom chefe é líder nato. Para isso, deve exercer suas funções sem dar maior
ênfase a chefia legal. O bom chefe se impõe por suas qualidades e não pela força da lei.
Bom exemplo – É inevitável que exista a copia de tudo o que faz o chefe para o subordinado. É
necessário que o exemplo venha de cima. Nada poderá ser exigido dos subordinados se os
exemplos não respaldam o chefe.
SUPERVISÃO EM ENFERMAGEM
A- Importância
Os especialistas na área de recursos humanos tem freqüentemente abordado a função
supervisão, considerando-a instrumento capaz de exercer grande influência em aspectos
fundamentais das organizações, como, por exemplo, o índice de absenteísmo e rotatividade dos
funcionários, o moral de trabalho do grupo, a produtividade e qualidade do serviço executado.
B- Conceito
A Supervisão é um processo educativo e contínuo que consiste fundalmentalmente em
motivar e orientar os supervisionados na execução de atividades com base em normas, a fim de
manter elevada a qualidade dos serviços prestados.
Ou Supervisão é um processo dinâmico mediante o qual um supervisor ajuda e guia o
pessoal sob sua direção, auxiliando-o a desenvolver-se, superar-se e realizar o trabalho de forma
mais eficiente.
Ou Supervisão como “um processo dinâmico e democrático de integração e coordenação dos
recursos humanos e materiais numa estrutura organizada, visando alcançar objetivos definidos em
programa de trabalho”.
D - As falhas do supervisor
Para ter um bom desempenho em suas funções, o supervisor deve evitar cometer as
seguintes falhas:
Advertir um supervisionado em voz alta e/ou na presença de outras pessoas
Praticar favoritismo em relação de determinadas pessoas.
Ter conhecimento insuficiente do trabalho ou demasiadamente generalizado ou incompleto.
Exigir prazos de trabalho não definidos anteriormente.
Utilizar os supervisionados como bodes espiatórios atribuindo-lhes os erros que cometeu.
Recusar-se a admitir seus próprios erros.
Ser incapaz de apoiar e defender seu pessoal.
Agir como o tipo implicante, que encontra defeitos em tudo que observa.
Agir como o tipo intrometido, interferindo em assuntos pessoais dos supervisionados.
Preocupar-se excessivamente com minúcias ou seja observar demasiadamente todos os detalhes
daquli que está sendo feito.
Recusar-se a delegar autoridade aos supervisionados quando há necessidade disso.
Não confiar no seu pessoal.
Criticar um membro do grupo perante outro da mesma equipe.
Não reconhecer o mérito quando devido.
Não ter capacidade de tomar decisões definidas e imediatas.
Tratar seus subordinados como elementos inferiores, e não como companheiros.
Valorizar-se em excesso, demonstrando a cada momento que é chefe.
SUPERVISÃO E LIDERANÇA
Porque a enfermeira precisa desenvolver a habilidade de supervisiona e liderar? Por ocupar
um cargo nas instituições que lhe permite exercer autoridade sobre sua equipe. Por outro lado,
liderança não significa dominação, mas como influencias pessoas ou grupos para alcançar objetivos,
coordenando seus esforços.
Para a enfermeira, dois aspectos da “sua liderança” devem estar bem claros: ela representa e
está sujeita às normas de instituição (através de um cargo) e também representa um grupo
(enfermagem). Muitas vezes, esses dois aspectos geram conflitos que dificultam as tomada de
decisão, pois os interesses imediatos são divergentes e ela necessariamente toma ma conduta que
vai contra ou a favor de um outro grupo.
Porém, ela necessita ter sempre em mente quais são os objetivos finais de sua ação, numa
tentativa de favorecer o crescimento e a união do grupo, direcionando-os para os objetivos e
finalidades da instituição.
Portanto, a enfermeira necessita de pelo menos três tipos de habilidades:
A habilidade técnica, adquirida pela formação e pela experiência;
A habilidade conceitual, para compreender as complexidades de uma organização e os
ajustamentos das pessoas à organização;
A habilidade de liderar, e compreender como acontecem a motivação e o relacionamento
interpessoal.
Quando se fala em liderança, está-se referindo à relação, ao comportamento interpessoal
entre líder e liderados, entre quem influencia e quem é influenciado; portanto a liderança possui um
aspecto dinâmico que enfatiza a raiz do problema como sedo a relação entre as pessoas. Daí a
necessidade de serem desenvolvidas habilidades interpessoais e capacidade comunicativa.
Muitos estilos de liderança são citados na literatura, podendo-se entender como “estilo” de
liderança a maneira ou o modo como cada um de nós procura influenciar as pessoas, quando
precisamos ou queremos que façam algo.
Características do líder
Listam 13 características como sendo especificas da liderança, atribuindo ao líder:
A coordenação das atividades do grupo;
planejamento dessas atividades;
estabelecimento técnico especifico
A comunicação interna do grupo;
A comunicação entre o grupo e o meio ambiente;
O poder e a liderança
O fato de os estudos sobre liderança coincidirem com a fase da Escola de Relações Humanas
não ocorreu ao acaso. As mudanças organizacionais são conseqüências das mudanças que ocorrem,
principalmente, no sistemas social e econômico e nas propostas políticas das sociedades que
passam a ser incorporadas pela pessoas e pela organizações que operam nessas sociedades. Assim, a
proposta de “homem econômico”, aceita pela sociedade durante a primeira e a segunda Revoluções
Industriais, passa a não ser mais aceita quando princípios democráticos são incorporados pela
sociedade. Essa sociedade passa a exigir mudanças que, no discurso de alguns e na prática de outros
administradores, se traduzem pela proposta do “homem social”.
FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
A administração compreende um conjunto sistemático de princípios ou leis relativos a
procura das melhores formas de se atingirem as metas. Ao administrador compete, portanto,
conhecer as chamadas funções de administração, tais como as planejamento, organização e
controle.
Planejamento
A origem do planejamento remonta a quatro mil anos, representado, por exemplo, em
estudos referentes a transporte e instalação de uma estátua egípcia de oito metros de altura. O
planejamento atual teve início no fim do século passado e constitui hoje a formulação sistemática de
um conjunto de decisões que determina os objetivos de um empreendimento e os meios para
alcançá-lo.
Para um bom planejamento, é preciso confiar-se com algumas características como: roteiro e
métodos determinados: exeqüibilidade; meta definida. Simplicidade, flexibilidade, padrões fixados,
ser econômico, real, popular e político. É necessário ainda que ele obedeça a uma seqüência lógica,
com fases que abordem todos os aspectos exigências.
O PROCESSO DA SUPERVISÃO
A supervisão é um processo educativo e contínuo que consiste em motivar e orientar os
componentes do serviço na execução das atividades, com bases em normas e rotinas, a fim de elevar
a qualidade dos serviços prestados.
Mecanismos da Supervisão
Os mecanismos de supervisão traduzem-se em:
Acompanhamento direto do desempenho do pessoal em seus locais de trabalho, orientando e
executando as tarefas;
Acompanhamento indireto do pessoal através de relatórios, informações escritas, inclusive
prontuários.
Objetivo
É o próprio serviço de enfermagem, com respeito a prestação de cuidados ao paciente,
segundo os recursos de pessoal, material e equipamentos.
Finalidades
Prestar assistência de enfermagem ao paciente, atendendo-o em suas necessidades básicas.
Colaborar no provimento do pessoal destinado ao serviço de enfermagem e definir cargos e
atribuições
Prestar assistência educacional, desenvolvendo programas que atendam as diferentes categorias
do serviço de enfermagem;
Oferecer meios para possibilitar o progresso pessoal em sua profissão realizar pesquisas
cientificas em conteúdos de enfermagem;
Colaborar com as instituições educacionais na formação de profissionais da área de saúde.
Filosofia
Assistência global ao indivíduo, ou seja, no âmbito biológico, social e psicológico, com o
objetivo de satisfazer suas necessidades básicas mediante recursos e metodologia de trabalho.
Meta
É representada pelos próprios resultados obtidos no complexo assistencial hospitalar, entre
os quais se encontra a enfermagem.
Para desempenhar eficientemente seu trabalho, o enfermeiro deve ser possuidor das
seguintes especificações:
Conhecimento das ciências do comportamento da pessoa humana nas diversas situações;
Conhecimento dos científicos, das técnicas e dos tratamentos em sua área.
Habilidade para observação, comunicação e relações interpessoais;
Características da enfermagem
A enfermagem apresenta quatro características que a diferenciam dos outros serviços
Continuidade
Diversidade de necessidades; contingência (o que pode ou não suceder, o eventual, o incerto);
Intensidade de emoção
Fórmula
MO = OP.CC/CO
DIAS
MO = Média de Operações
OP.CC/CO = somatória de operações de centro cirúrgico/centro obstétrico, excluindo-se as
urgências. Dias é igual à somatória de dias considerados pela OP.CC/CO .
TM = número de atendimentos que poderão ser feitos em uma hora de atividade ambulatorial
(CA x CH) = somatória do numero de consultórios ativos em uma carga horária pré-determinada.
Expressada em total de hora.
JT = jornada de trabalho = total de dias úteis de trabalho da unidade de ambulatório.
CHS = carga horária semanal
IST = índice de segurança técnica (+ 0% por ser desnecessária permanência de pessoal em fins de
semana) (geralmente a JT é de 06 ou 05 dias).
ESCALA DE FOLGAS
Última etapa: a composição de escala de folgas é a representação tabular e funcional do
escalonamento programado de períodos de folgas e folguistas dentro das atividades.
Devem observar-se algumas variáveis.
a) Princípios Legislativos da CLT:
1. Máximo de 44 horas de trabalho por semana, segundo a nova Constituição;
2. Jornada de trabalho não superior a 6 dias, com repouso semanal;
3. Número de folgas igual ao número de domingos não coincidentes;
4. Um domingo de folga para cada funcionário;
5. A estrutura e funcionamento da organização hospitalar englobando sua filosofia e política;
6. As características pessoais do funcionários das diversas unidades e as solicitações especiais;
7. Outras intercorrências relacionadas com as peculiaridades de cada unidade;
8. Caráter de continuidade em relação ao mês anterior.