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Persecução Penal

Segundo o Art. 5º § 3º da CF/88: “Os tratados e convenções internacionais sobre


direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois
turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às
emendas constitucionais”.
Ou seja, os tratados que versam sobre direitos e garantias terão valor de Norma
Constitucional, não sendo importante a aliança com a Constituição necessariamente,
trata-se de uma regra supraconstitucional, por ser acima da lei e abaixo da CF. Antes
ouvia-se, comumente, a expressão “Controle de Constitucionalidade”, na
contemporaneidade trocada pelo termo de “Controle de Convencionalidade”.

O Art. 1º da CF/88 diz: “A República Federativa do Brasil, formada pela união


indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
democrático de direito e tem como fundamentos: a soberania; a cidadania; a
dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o
pluralismo político.

Num Estado Democrático de Direito como o Brasil, se há um agente apontado como


autor de um determinado delito ou contravenção penal, o chamado “indigitado
autor”, este, desde já, se adequa ao pressuposto de inocência, mesmo sendo autuado
em flagrante, por exemplo, o que fundamenta o instituto da ação em legítima defesa.

Sendo assim, e tendo ciência de que o sistema jurídico tem seus respectivos vícios,
foram criados os institutos da presunção de inocência, do recurso processual, das
garantias de direitos fundamentais, e das presunções ao agente supostamente autor
de um determinado crime.

O Art. 5, LIV da CF/88 retrata que ninguém será privado da liberdade ou de seus bens
sem o devido processo legal; e este processo legal nada mais é que a idealização da
temática em pauta denominada “Persecução Penal”.

O persecutio criminis consiste numa série de atos para apurar notícias de um crime ou
contravenção, respeitando assim todas as garantias para que o acusado se defenda.
Caso essa “perseguição” ao crime e seu autor respeitar a maioria e não todas as
garantias previstas em lei ao acusado, não há exercício do processo legal e este deve
ser retificado, anula-se então a sentença por ventura tomada. Em suma, é o princípio
catalizador dos demais princípios.

O procedimento de persecução penal é divido é duas fases: a Investigativa e a


Acusatória. A primeira fase é presidida, em regra, pelo delegado de polícia que tem
como instrumento o inquérito policial, tal fase não tem caráter acusatório
diferentemente da segunda fase que se restringe a ser presidida por membros do
Ministério Público, pois, em regra, as ações penais são de ordem pública, havendo
também promoção por particular, no caso a vítima.
Ademais, frente ao delegado é posto a notícia crime e não a queixa de um delito
praticado como é comumente dito, a queixa na verdade é uma petição dirigida ao Juiz.
Vale lembrar que a ação penal tem perfil estigmatizante, ou seja, caracteriza um
indivíduo, mesmo este não sendo o verdadeiro autor do delito, por isso a necessidade
da fase investigativa e probatória, para que não haja marcas e o comprometa.

O Art. 395 do CPP pressupõe: A denúncia ou queixa será rejeitada quando: for
manifestamente inepta; faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da
ação penal; ou faltar justa causa para o exercício da ação penal.

A norma é clara ao salientar que deve haver justa causa para instauração de qualquer
investigação de ato criminoso, em outras palavras, deve-se “perseguir” a prova da
materialidade do crime e indícios do agente autor, para que posteriormente se
submeta a fase acusatória, todas se elencam na Persecução Penal.

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