Tem este trabalho o objetivo de realizar um breve estudo sobre a inflação e sua
influência sobre taxa de desemprego buscando encontrar uma solução razoável que permita a
manutenção do poder de compra do trabalhador brasileiro sem, no entanto causar desemprego
e desaquecimento da economia.
O Desemprego:
A Inflação:
Entende-se por inflação o aumento generalizado dos preços ou, visto por outro
ângulo, a diminuição do potencial aquisitivo da moeda. Sua origem é ainda tema
controvertido entre os economistas existindo quatro teorias criadas para explicar causa que
levaria ao surgimento da mesma.
São elas: Teoria quantitativa, Teoria Keynesiana, de Inflação de custos e Teoria
Estrutural.
A Teoria quantitativa, a mais antiga teoria que busca explicar o fenômeno da
origem da inflação baseia-se na idéia de excesso de determinada moeda circulando na
economia o que acarretaria na perda do valor desta moeda frente a um padrão monetário
estável, porém esta teoria se mostrou demasiadamente simples não abarcando as outras
prováveis variantes também determinantes no surgimento da inflação. Surge neste momento a
Teoria Keynesiana, que expandindo o objeto foi buscar em estudos não mais somente
monetários, mas também sociológicos e políticos raízes para o surgimento da inflação
chegando à conclusão que este ocorreria pela desproporção existente entre a necessidade
social de consumir mais do que a sociedade é capaz de produzir.
Por outro lado a Teoria de Inflação de Custos vê o problema inflacionário como
resultante da conjunção entre aumento dos custos de produção e maior quantidade de dinheiro
circulando que aumentaria a demanda sendo um diretamente proporcional ao outro. Por
último existe a Teoria estrutural que tem como base a importância dada aos problemas
estruturais da economia que resultariam na alta inflacionária, ou seja, estudando suas causas
diretas.
A inflação tem efeitos concretos na vida econômica do país influenciando
fortemente no poder de compras do cidadão, no nível de desemprego e na confiança passada
pelo país aos seus investidores sendo, portanto fator crucial para o correto funcionamento da
organização financeira de um país.
No Brasil desde 1999 utiliza-se como forma de controle da inflação o regime de
metas inflacionárias que, como o próprio nome diz, baseia-se no estabelecimento de metas
anuais para a inflação no país que será controlada pelo Banco do Brasil através de aumentos
eventuais na taxa de juros. Estratégia antes já idealizada por Keynes que prevê o aumento
artificial dos juros pelo poder estatal como forma diminuir a circulação de crédito na
economia em questão.
Questiona-se, porém a que ponto estas medidas tomadas pelo Banco Central tem
efetividade e se os resultados provenientes das mesmas podem ser considerados ao todo
benéficos. A alta da taxa de juros não só eleva o custo de financiamentos inibindo, portanto
tanto investidores quanto compradores como cria, conseqüentemente, desemprego este, tal
qual um ciclo vicioso, puxando a inflação novamente para cima tendo como resultado,
inclusive, além do desaquecimento da economia a própria diminuição do poder de compra do
trabalhador que se vê sem emprego. Qual seria então a utilidade deste controle inflacionário
realizado pelo estado?
Conclusão: