TECNOLOGIAS EM
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
1ª Edição
TUPÃ/SP
ANAP
2017
D541e Tecnologias em agricultura sustentável / Fernando
Ferrari Putti, Alla Leon Casemiro da Silva, Luís Roberto Almeida
Gabriel Filho. 1ª ed. – Tupã: ANAP, 2017.
ISBN 978-85-68242-54-4
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
CDD: 630.7
CDU: 631.5
TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NA AGRICULTURA
EDITORA
APRESENTAÇÃO 11
SEÇÃO 01 - SOLOS 23
1º CAPÍTULO
2º CAPÍTULO
SEÇÃO 02 - ÁGUA 89
4º CAPÍTULO
5º CAPÍTULO
7º CAPÍTULO
8º CAPÍTULO
QUIMIGAÇÃO 213
10º CAPÍTULO
11º CAPÍTULO
13º CAPÍTULO
14º CAPÍTULO
15º CAPÍTULO
16º CAPÍTULO
1
Carolina dos Santos Batista Bonini
2
Alfredo Bonini Neto
3
Marlene Cristina Alves
4
Gisele Herbst Vazquez
5
Nídia Raquel Costa
1
Profº Dr. da Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas - FCAT - UNESP – Campus de
Dracena – Docente do curso de Engenharia Agronômica – email: carolbonini@dracena.unesp.br
2
Profº Dr.da Faculdade de Ciências e Engenharia - FCE - UNESP – Campus de Tupã – Docente do
curso de Engenharia de Biossistemas –bonini@tupa.unesp.br
3
Profº Dr. da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – FEIS – UNESP – Campus de Ilha Solteira
– Docente do curso de Agronomia - E-mail: mcalves@agr.feis.unesp.br
4
Profº Dr. da Universidade Camilo Castelo Branco – UNICASTELO – Campus de Fernandopolis –
Docente do curso de pos-graduação em Ciencias Ambientais. E-mail: gisele-agro@uol.com.br
5 Pós Doutorando da Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas,
1 INTRODUÇÃO
Pesquisas realizadas por Bonini et al. (2015), Rosa et al. (2014), Bonini
e Alves (2012), Bonini e Alves (2011), Alves e Souza (2008), Colodro et al.,
(2010), Campos e Alves (2006) e, Campos e Alves (2008) e Kitamura et al.,
(2008) foram desenvolvidas com o objetivo de gerar soluções para amenizar
o quadro exposto. Restaurar ecossistemas é a denominação que se tem
atribuído ao árduo desafio de, por meio de interferências planejadas,
reconstruírem a estrutura e criar condições para que se restabeleçam,
também, os processos ecológicos naturais de cada ecossistema.
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1
Alfredo Bonini Neto
2
Carolina dos Santos Batista Bonini
3
Luiz Fernando Sommaggio Coletta
4
Nídia Raquel Costa
5
André Rodrigues dos Reis
11 Profº Dr. da Faculdade de Ciências e Engenharia - FCE - UNESP - Campus de Tupã - Docente
do curso de Engenharia de Biossistemas - email: bonini@tupa.unesp.br
2
Profº Dr. da Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas - FCAT - UNESP - Campus de
Dracena - Docente do curso de Engenharia Agronômica - email: carolbonini@dracena.unesp.br
3
Profº Dr. da Faculdade de Ciências e Engenharia - FCE - UNESP - Campus de Tupã - Docente do
curso de Engenharia de Biossistemas - email: luizfsc@tupa.unesp.br
4
Pós Doutoranda da Universidade Estadual Paulista - UNESP, Faculdade de Ciências
Agronômicas - FCA, Departamento de produção e melhoramento vegetal, Botucatu, São Paulo.
E-mail: nidiarcosta@gmail.com
5
Profº Dr. da Faculdade de Ciências e Engenharia - FCE - UNESP - Campus de Tupã - Docente do
curso de Engenharia de Biossistemas - email: andrereis@tupa.unesp.br
RESUMO
No Brasil, os solos são classificados em 13 ordens, sendo cada uma delas
com suas características. A classe dos Latossolos é predominante em 54% do
território e tem por característica alta intemperização, propriedades
químicas relaticamente baixas e boa estrutura. A partir disso, este capítulo
tem por objetivo trazer uma ferramenta para analisar o solo acima citado
em função destes atributos. Os dados serão analisados e classificados
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
através de uma Rede Neural Artificial (RNA) com o intuito de fazer uma
estimativa quanto a sua classificação em função dos atributos químicos e
físicos do solo. Os atributos químicos considerados são: pH, CTC, V%, P, Mg
e K. Já para os atributos físicos, foram considerados: Densidade do solo,
Porosidade do solo (macroporosidade e microporosidade) e a Resistência do
solo à penetração. A RNA utilizada neste trabalho é a baseada em
retropropagação (Backpropagation), composta por duas camadas, a camada
intermediária e a camada de saída, com treinamento supervisionado. A
camada intermediária é composta por 10 neurônios e a camada de saída por
1 neurônio, o qual tem a função de informar a classificação quanto a
recuperação do solo (recuperado, parcialmente recuperado ou não
recuperado), além do nível de fertilidade aparente. Dos resultados
analisados, pode-se notar que a rede alcançou os objetivos propostos, com
uma porcentagem baixa de erro na classificação.
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
pH (CaCl2) ≤ 4,3 4,4 – 5,0 5,1 – 5,5 5,6 – 6,0 > 6,0
V (%) ≤ 25 26 - 50 51 - 70 71 – 90 > 90
Mg (mmolc dm-3) < 2,0 2,0 – 4,0 5,0 – 8,0 9,0 – 11 > 12
K (mmolc dm-3) ≤ 0,7 0,8 – 1,5 1,6 – 3,0 3,1 – 6,0 > 6,0
Saídas desejadas 0,0 – 0,19 0,2 – 0,39 0,4 – 0,59 0,6 – 0,79 0,8 – 1,0
Atributos Parcialmente
Não recuperado Recuperado
recuperado
Densidade do solo
(1,61 – 1,80) g.cm-3 (1,56 – 1,60) g.cm-3 (1,30-1,55) g.cm-3
Macro.
0–9% 10 – 13 % 14 – 17 %
Porosidade do solo
Micro.
41 – 50 % 37 – 40 % 33 – 36 %
Resistência do solo
> 2,8 MPa 2,1 – 2.8 MPa 0 - 2,0 MPa
Saídas desejadas
0,0 - 0,33 0,34 – 0,66 0,67-1,0
f (u) (1 e λu ) / (1 e λu ) (1)
treinamento (93 amostras), 20% para validação (31 amostras) e 20% para
teste (31 amostras). Cada amostra é composta pelos atributos químicos pH,
CTC, V%, P, Mg e K (seis atributos de entrada). O tempo do processador
utilizado para o treinamento da rede foi de 0,608 segundo em um
equipamento “Pentium Dual-Core E5800 3.20 GHz de 4,00 GB de memória”,
ou seja, o tempo de processamento das 17 iterações. A tabela 3 apresenta
esses valores especificados para o treinamento da rede.
n
1
MSE
n
(Y
i 1
obtida Ydesejada) 2 (2)
Iterações 100 17 7
Figura 3: Processo de treinamento e operação da rede para todas as amostras dos atributos
químicos do solo, saída obtida versus saída desejada.
0.8
0.6
Saídas
0.4
0.2
0 50 100 150
― = saída obtida (valor estimado) Amostras
― = saída desejada
6 Neurônios 1 Neurônio
1 -0.1352
2 0.7559
3 -0.7026
4 -0.9361
5 -0.8197
6 0.0102
6 Neurônios 1 Neurônio
-1.9498
-0.8658
-0.8036
-0.60361
-0.5500
-0.8678
1.9077
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 20 40 60 80 100 120
--- = saída obtida (valor estimado)
Amostras
― = saída desejada
5 Neurônios 1 Neurônio
1 -1.5696
2 -0.2068
3 0.7038
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
4 -0.4224
5 0.3608
5 Neurônios 1 Neurônio
1.5767
-1.2056
-0.6703 0.4192
-1.8066
2.1760
REFERENCIAL
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PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
CAPÍTULO 3
1
Marcelo George Mungai Chacur
2
Camila Dutra de Souza
3
Luís Roberto Almeida Gabriel Filho
4
Camila Pires Cremasco Gabriel
5
Gustavo Souza Rodrigues
6
Fernando Ferrari Putti
1
Profº Dr. Marcelo George Mungai Chacur - Universidade do Oeste Paulista, E-mail:
chacur@unoeste.br
2
Doutoranda Camila Dutra de Souza – Universidade do Oeste Paulista, E-mail:
camiladutrasouza@hotmail.com
3
Doutor, Professor Adjunto, Faculdade de Ciências e Engenharia/UNESP – Câmpus de Tupã, São
Paulo, Brasil. E-mail: gabrielfilho@tupa.unesp.br
4
Doutora, Professora Assistente, Faculdade de Ciências e Engenharia/UNESP – Câmpus de
Tupã, São Paulo, Brasil. E-mail: camila@tupa.unesp.br
5
Mestre, Professor Fundação Educacional de Machado, FEM, Machado, Minas Gerais, Brasil.
Email: profgustavo@outlook.com
6
Doutor, Professora Assistente, Faculdade de Ciências e Engenharia/UNESP – Câmpus de Tupã,
São Paulo, Brasil. E-mail: fernandoputti@tupa.unesp.br
1 INTRODUÇÃO AO HISTÓRICO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA NO BRASIL
-1 -1
equivalente-fertilizante chegando a 60kg.ha .ano de ureia, até
-1 -1 -1
95kg.ha.ano de superfosfato simples e de 85kg.ha ano de cloreto de
potássio (VILELA et al., 2015).
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
pecuária foi utilizada como ferramenta pelo governo Federal para colonizar
e ocupar novas áreas, principalmente, nas regiões Centro-Oeste e Norte. À
partir da década de 80, a abertura da fronteira agrícola e pecuária começou
a ser questionada devido impactos causados na vegetação nativa, fauna e
componentes químicos e físicos do solo. Nos anos 2000, se acirrou a disputa
por áreas rurais, concomitante a necessidade econômica de se produzir
mais alimentos nas mesmas áreas existentes, propiciando a ampliação do
sistema de integração lavoura-pecuária (ILP), o qual compartilha em rotação
de atividades de produção vegetal e animal uma mesma área ou áreas
vizinhas, maximizando o uso das áreas. O sistema de ILP pode ser usado em
pequenas propriedades, diversificando as fontes de renda no sistema
sustentável de produção familiar, com grãos e leite ou carne, reduzindo
assim as chances de prejuízos econômicos do pequeno produtor. Vale
destacar que o sistema de ILP traz benefícios à fertilidade do solo, reduzindo
a compactação devido à densidade animal, e aumentando a porosidade e
elementos químicos e biológicos importantes nas camadas até 20 cm de
profundidade. A monitoração do estresse térmico em animais é
recomendada, sendo a termografia de infravermelho um indicador de
acurácia para direcionar as tomadas de decisão e manejo para mitigar o
estresse em animais de produção.
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1
Raimundo Nonato Farias Monteiro
2
Fernando Ferrari Putti
3
Ana Paula Russo Schimidt Jefery
4
Josué Ferreira Silva Junior
5
Ilca Puertas de Freitas e Silva
1
Dr. em Agronomia (Irrigação e Drenagem), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”. E-mail: raimundomonteiro@live.com.
2
Dr. em Agronomia (Irrigação e Drenagem), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”. E-mail: fernandoputti@gmail.com.
3
Doutoranda em Agronomia (Irrigação e Drenagem), Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”. E-mail: schimidtana@gmail.com.
4
Doutorando em Agronomia (Irrigação e Drenagem), Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”. E-mail: josue_ferreira@hotmail.com.
5
Dra. em Agronomia (Agricultura), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. E-
mail: ilca_pfs@yahoo.com.br
RESUMO
Sabe-se que a fonte essencial para a vida em nosso planeta é a água, e
mesmo sendo constituinte de grande parte da superfície do globo, apenas
uma pequena porção está acessível ao uso. Grande parte do volume de água
doce existente no mundo está concentrada em poucos países e o Brasil, com
suas dimensões continentais, possui 13,7% do total deste recurso, no
entanto ainda sofre problemas de restrição hídrica, devido sua má
distribuição espacial. À agricultura é o setor que mais consome água em
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
nosso país, seguida pelo uso doméstico e industrial. Apesar de o homem ter
consciência da importância deste recurso, bem como de seu valor
econômico, pouco se tem dado a devida atenção à questão da sua
preservação.
A preservação dos recursos hídricos leva em conta dois parâmetros
imprescindíveis, o primeiro diz respeito à unidade do corpo d’água, levando
em consideração sua integridade e proteção dentro da sua unidade de
conservação, a bacia hidrográfica. O segundo parâmetro é sobre a qualidade
da água e a conservação de suas propriedades naturais.
Segundo Callisto e Gonçalves Júnior (2005) além da preservação dos
corpos d’água, a qualidade da água pode ser considerada um dos principais
problemas da humanidade no século XXI, em decorrência de diferentes
atividades como mineração, lançamento de esgotos sem tratamento nos
leitos dos rios, utilização de produtos químicos na agricultura sem a devida
precaução dos danos, retirada da vegetação ripária e depósito de lixo.
A garantia de preservação dos recursos hídricos, bem como a
conservação da natureza e a proteção ambiental são áreas estratégicas para
a obtenção do desenvolvimento sustentável. Em se tratando deste assunto,
o manejo sustentável dos recursos hídricos, nada mais é que uma gestão
integrada em função dos seus diferentes tipos de uso.
Em nosso país a Lei nº 9.433 de janeiro de 1997, também conhecida
como a “Lei das Águas” assegura a disponibilidade deste recurso, bem como
a sua utilização racional e integrada para a atual e para as futuras gerações.
O Brasil, conhecido como o "país das águas", vem buscando servir de
exemplo para o mundo no quesito gestão e preservação deste recurso.
Atualmente, vários países enfrentam problemas com a falta de água,
e em alguns deles o problema de escassez é crônica. No Brasil, a ocorrência
REFERENCIAL
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CAPÍTULO 5
1
Alexsandro Oliveira da Silva
1
Doutor, Universidade Federal do Ceará, Departamento de Engenharia Agrícola. E-mail:
alexsandro@ufc.br
1 INTRODUÇÃO
T4= 4 dS/m
8 T5= 5 dS/m
T6= 6 dS/m
6
4
2
0
1 2 3 4 5 6 7 8
Semana
Fonte: Silva et al., 2013.
90
80
70
Produtividade (%)
60
50
40
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
30
20
Moderadamente Moderadamente
Sensível Tolerante
10 Sensível Tolerante
0
0 5 10 15 20 25 30 35
CEes (dS m-1)
60
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
CEes (dSm-1)
Figura 5. Sintomas de alface (A) e rúcula (B) submetidas a águas salobras provindas de poços
em cultivo hidropônico
A B
Figura 6. Produção relativa de fitomassa (A) e consumo hídrico (B) de rúcula hidropônica
submetida a diferentes salinidades da água (CEa) de poço na região de Ibimirim-PE
A
B
Dantas (2012) em estudos com agrião e couve chinesa hidropônica,
com águas salobras oriundas de poços na região semiárida de Ibimirim-PE,
A B
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAL
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CAPÍTULO 6
1
Professora Dra. do Departamento de Medicina Veterinária - Universidade José do Rosário
Velano – UNIFENAS/ FETA. Email: ariane.nascimento@unifenas.br.
2
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal - Universidade José do Rosário
Velano – UNIFENAS/ FETA. Email: eloizass1@hotmail.com.
3
Professora Dra. do Departamento de Ciências Agronômicas - Universidade José do Rosário
Velano – UNIFENAS/ FETA. Email: laura.orfao@unifenas.br.
4
Mestrando do Programa de Pós-graduação em Sistemas Agropecuários - Universidade José do
Rosário Velano – UNIFENAS/ FETA. Email: aquaminas@hotmail.com.
5
Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Agronomia/Entomologia - Universidade
Federal de Lavras – UFLA. Email: amandanascimentoagro@yahoo.com.br.
Aquaponia é um sistema de produção resultante da integração entre
aquicultura e a hidroponia, por meio de um sistema intensivo de cultivo com
recirculação de água. O termo aquaponia é derivado da ligação das palavras
“aquacultura” que é a produção de organismos aquáticos e da “hidroponia”
que é a produção de plantas sem presença de solo. O sistema tem baixo
consumo de água e um alto aproveitamento de resíduos, onde a água rica
em compostos orgânicos do processo de cultivo de peixes é utilizada como
uma fonte de água e de nutrientes para as culturas vegetais. Através dessa
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
1 PRINCÍPIOS DA AQUAPONIA
1.1 NITRIFICAÇÃO
1.4 OXIGÊNIO
1.5 TEMPERATURA
+
muito ácidas, o bicarbonato é neutralizado pelos íons H , porém os íons que
determinam a dureza permanecem tornando a dureza maior que a
alcalinidade. Em áreas costeiras, em que ocorre troca de sódio por cálcio
nos aquíferos as águas de poço podem possuir alcalinidade superior à
dureza.
2.2 FILTROS
Dentre as desvantagens:
AGRADECIMENTOS
BLIDARIU, F.; GROZEA, A. Increasing the Economical Efficiency and Sustainability of Indoor Fish
Farming by Means of Aquaponics–Review, Scientific Papers: Animal Science and
Biotechnologies, v. 44, p. 1-8, 2011.
CREPALP, D.V.; TEIXEIRA, E. A. FARIA, P. M. C.; RIBEIRO, L. P.; MELO, D. C.; CARVALHO, D. ;
SOUSA A.B.; SATURNINO, H. M. Sistemas de produção na piscicultura. Revista Brasileira de
Reprodução Animal, v.30, p.86-99, 2006.
FAO. Fisheries and Aquaculture Technical Paper. n°. 589. Rome, FAO. 262 pp.
FURLANI, P.R.; SILVEIRA, L.C.P.; BOLONHEZI, D.; FAQUIN, V. Cultivo hidropônico de plantas.
Campinas: Instituto Agronômico, 1999. 5p. (Boletim técnico, 180).
GEISENHOFF, L. O.; JORDAN, R. A.; SANTOS, R. S.; OLIVEIRA, F. C.; GOMES, E. P. Effect of
different substrates in aquaponic lettuce production associated with intensive tilapia
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MEDINA, M.; JAYACHANDRAN, K.; BHAT, M. G.; DEORAJ, A. Assessing plant growth, water
quality and economic effects from application of a plant-based aquafeed in a recirculating
aquaponic system. Aquacult Int, v. 24, p.415–427, 2016.
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SOMERVILLE, C., COHEN, M., PANTANELLA, E., STANKUS, A.; LOVATELLI, A. Small- scale
aquaponic food production.Integrated fish and plant farming. 2014.
1
Ana Carolina Barbosa Kummer
2
Julio Thoaldo Romeiro
3
Cacea Furlan Maggi
4
André Luiz Justi
1
Pós-doutoranda, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental,
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, Brasil. E-mail: ackummer@hotmail.com
2
Dr. em Agronomia (Irrigação e Drenagem), Diretor Técnico da Coordenadoria de Assistência
Técnica Integral (CATI), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. E-
mail: julio.romeiro@cati.sp.gov.br
3
Profa Dra da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus de Laranjeiras do Sul, Paraná,
Brasil. E-mail: cacea.maggi@uffs.edu.br
4
Profº Dr. da Universidade Federal do Paraná, Campus Jandaia do Sul, Paraná, Brasil. E-mail:
aljusti@ufpr.br
1 INTRODUÇÃO
Por outro lado, diversos fatores vieram a contribuir para que mais
recentemente o interesse pela irrigação com esgotos fosse renovado, como
por exemplo, a crescente escassez de recursos hídricos, o avanço do
conhecimento técnico-científico sobre o potencial e as limitações da
reutilização agrícola e suas inegáveis vantagens como controle de poluição,
economia de água e fertilizantes, reciclagem de nutrientes e aumento da
produção agrícola. Além disso, o interesse pelo reúso controlado, ou seja,
seguro do ponto de vista sanitário e otimizado do ponto de vista agrícola,
surgiu do próprio reconhecimento de que a proibição velada não logrou
banir a utilização de esgotos na agricultura. Ao contrário, apenas se viu
-1
Na Tabela 1 está apresentado a quantidade total, em kg ha , dos
elementos químicos cálcio, magnésio, potássio, fósforo, nitrogênio total e
nitrato, adicionadas aos tratamentos de acordo com as taxas de ARS e
adubação.
Para os tratamentos que receberam adubação na semeadura, (T2, T4,
-1 -1
T6 e T8) foi adicionado pela adubação o equivalente a 40 kg ha e 80 kg ha
Tabela 01: Quantidade total de cálcio, magnésio, potássio, fósforo, nitrogênio total e nitrato
aplicados de acordo com os tratamentos com água residuária de suinocultura e adubação.
Nutriente Total aplicado (kg ha-1)
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8
Ca 0 0 3,8 3,8 7,6 7,6 11,4 11,4
Mg 0 0 3,9 3,9 7,8 7,8 11,7 11,7
K 0 33,2 46 79,2 92 125 138 171,2
P 0 34,9 11 45,9 22 56,9 33 67,9
N total 0 0 89 89 178 178 267 267
Nitrato 0 0 0,2 0,2 0,4 0,4 0,2 0,2
Tabela 04: Modos de aplicação da vinhaça nas diversas regiões brasileiras na safra 2003/04
Aspersão Caminhão
Montagem Carretel Na Lavoura Com Carretel
Direta Enrolador
São Paulo 6,7 69,9 9,9 13,5
Centro Sul 24,0 56,9 9,2 9,9
Nordeste / Leste 100 0,0 0,0 0,0
Brasil 30,0 52,2 8,4 9,1
Fonte: Nunes Junior et al. (2005) adaptado de APTA (2007).
( )
[ ] (1)
Em que:
-1
Dosagem – quantidade de vinhaça aplicada, m³ ha ;
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
Tabela 4 - Características dos rejeitos salinos gerados no processo de dessalinização por osmose
reversa (OR)
Sódios dissolvidos
Processo (mg L-1)
Origem da água Finalidade
empregado Rejeito
Alimentação
(concentrado)
Água salina (do mar) Potabilidade OR(1) 36.000 64.800
Poços salobros de baixa
Potabilidade OR 2.000 2.800
vazão(2)
Poços salobros de alta
Potabilidade OR 2.000 10.000
vazão(3)
(1) Requer pré-tratamento ou ultrafiltração ou processos convencionais para a remoção de
sólidos suspensos. (2) Poços com vazões de até 4.000 L h-1. (3) Poços com vazões superiores a
4.000 L h-1. Fonte: adaptado de Peig & Ramos (2010).
De acordo com Souza (2006), águas contendo concentração de sais
-1
dissolvidos igual ou superior a 1.000 mg L , são inadequadas para o
abastecimento humano uma vez que podem ser prejudiciais à saúde. Para a
-1
WHO (2007) uma água com concentrações abaixo dos 1.000 mg L de
sólidos dissolvidos totais (SDT) é aceitável para consumidores. Já a
Classificação Proposta pelo laboratório de salinidade dos Estados Unidos,
-1
cita uma condutividade elétrica entre 2,25 e 5,00 dS m para uma água com
salinidade muito alta, podendo ser utilizada, ocasionalmente na irrigação de
culturas, em condições muito especiais (SALASSIER et al., 2006).
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
REFERENCIAL
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TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NA AGRICULTURA
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
SEÇÃO 03 - PLANTA
QUIMIGAÇÃO
1
Ilca Puertas de Freitas e Silva
2
Josué Ferreira Silva Junior
3
Leandro Tropaldi
4
Ivana Paula Ferraz Santos de Brito
5
Bruna Barboza Marchesi
1
Profaº Dra. da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), Câmpus de Cassilândia.
E-mail: ilca_pfs@yahoo.com.br
2
Profº Dr. do Centro Universitário de Votuporanga. E-mail: josue_ferreira@hotmail.com
3
Profº Dr. da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências Agrárias e
Tecnológicas (FCAT), Câmpus de Dracena – E-mail: tropaldi@dracena.unesp.br
4
Mestre em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e
doutoranda em Agronomia (Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista . E-mail:
ivanapaulaf@yahoo.com.br
5
Mestre em Agronomia (Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista e doutoranda em
Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Londrina. E-mail:
brumarchesi@hotmail.com
O Brasil é o quinto maior produtor agrícola do mundo devido à sua
vasta extensão territorial e ao clima que propiciam várias safras ao longo do
ano. Segundo a CONAB (2016), a produção de grãos para a safra 2015/2016
está estimada em 202,39 milhões de toneladas com área planta prevista de
58,14 milhões de hectares, crescimento previsto de 0,3% em comparação à
safra 2014/2015.
são realizadas de forma eficiente, por não ser utilizada a técnica mais
adequada, que poderia implicar em menor deriva, menor quantidade de
ingrediente ativo necessário, menor intoxicação às culturas e maior eficácia
no controle de plantas daninhas (VELINI et al., 2015).
até 38,65% de deriva. Tal fato foi associado a variáveis operacionais e/ou
climáticas desfavoráveis no momento das aplicações. Considerando como
deriva a diferença entre o que foi aplicado e o que de fato atingiu o alvo,
significa dizer que quase 39% do volume aplicado foi perdido.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NA AGRICULTURA
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
CAPÍTULO 9
1
Raúl Andres Martinez Uribe
2
Fabrício César Lobato de Almeida
3
Gustavo Henrique Gravatim Costa
4
Francisco Carlos Baggio Filho
5
Dimas de Abreu Luz
1
Profº Dr. da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita filho” UNESP. FCE-Tupã. E-mail:
raul@tupa.unesp.br
2
Profº Dr. da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita filho” UNESP. FCE-Tupã. E-mail:
fabricio@tupa.unesp.br
3
Profº Dr. da Universidade do Sagrado Coração USC-Bauru. E-mail: gustavo.costa@usc.br
4
Eng. Agrônomo pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita filho” UNESP. FEB-
Bauru. E-mail: chicobaggio@hotmail.com
5
Msc. pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” UNESP. FEB-Bauru. E-mail:
dimas_deabreuluz@yahoo.com.br
1 INTRODUÇÃO
Economia
Custo Custo Custo Convencional/
Aplicaçõesa da
fixob variávelc total custo totald
Quimigação
------------------------------- (US$/ha) ------------------------------------
1A 8,56 4,50 13,06 6,20 -6,86
1A 1H 4,28 9,30 13,28 20,20 6,92
2A 1F 2,85 13,50 16,35 26,40 10,05
2A 1H 1I 2,14 14,78 16,92 32,00 15,08
2A 1H 1I 1F 1,71 16,06 17,77 37,60 19,83
2A 1H 2I 1F 1,43 17,34 18,77 43,20 24,43
2A 1H 4I 1,22 18,62 19,84 48,80 28,96
3A 1H 4I 1,07 23,12 24,19 55,00 30,81
3A 2H 4F 0,95 17,62 28,57 69,00 40,43
3A 2H 5I 0,86 29,90 29,76 74,60 44,84
a
Número de aplicações/ano. A-adubo, H- herbicida, I-inseticida, F-fungicida. b custo fixo do
sistema de quimigação de US$ 4000,00 mais US$ 2,00/ha de manutenção. c Custo operacional
de um pivô de 61 ha. d Custo de aplicação aérea igual a custo tratorizada.
Fonte: Adaptado de Johnson et al., 1986.
5 CONCLUSÕES
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CAPÍTULO 10
1
Ligiane Aparecida Florentino
2
Adauton Vilela de Rezende
3
Adriano Bortolloti da Silva
4
Márcio de Souza Dias
1
Profa Dra. da Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. E-mail:
ligiane.florentino@unifenas.br
2
Profº Dr. da Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. E-mail:
adauton.rezende@unifenas.br
3
Profº Dr. da Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. E-mail:
adriano.silva@unifenas.br
4
Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Ciência Animal - UNIFENAS. E-mail:
marciodesouzadias2013@gmail.com
1 MICRORGANISMOS DO SOLO
o desenvolvimento vegetal.
Tabela 3. Índice de solubilização (IS) de fosfato de ferro (FePO4.2H2O) em meio sólido GELP por
bactérias diazotróficas de Brachiaria brizantha.
Estirpes IS (mm)
100-40 10,34 a
100-05 8,27 b
100-01; 100-02; 100-59 7,12 ± 0,25 c
100-23; 100-116 6,14 ± 0,19 d
100-08; 100-15 5,42 ± 0,01 e
100-35; 100-14; 100-16; 100-70; 100-71; 100-78; 100-82; 100-32 4,35 ± 0,48 f
100-09; 100-44; 100-69 3,50 ± 0,13 g
100-12; 100-43; 100-49; 100-51; 100-67; 100-17; 100-33; 100-34; 100-
2,81 ± 0,29 h
265
100-07; 100-28; 100-30; 100-31; 100-42; 100-280 2,09 ± 0,28 i
Fonte: Dias (2015).
AGRADECIMENTOS
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PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
SEÇÃO 04 - TECNOLOGIA
METODOLOGIA DE CLASSIFICAÇÃO
SUPERVISIONADA EM IMAGENS DE SATÉLITE
PARA ANÁLISE DE ALVOS AGRÍCOLAS
1
Bruno Timóteo Rodrigues
2
Mikael Timóteo Rodrigues
3
Sérgio Campos
4
Marcelo Campos
5
Miriam Büchler Tarumoto
1
Doutorando pela UNESP/FCA - Botucatu/SP. E-mail: brunogta21@gmail.com
2
Doutor e Pós-Doutorando pela UNESP/FCA - Botucatu/SP. E-mail: mikaelgeo@gmail.com
3
Profº Dr. pela UNESP/FCA - Botucatu/SP. E-mail: seca@fca.unesp.br
4
Profº Dr. pela UNESP/Tupã-SP. E-mail: marcelocampos@tupa.unesp.br
5
Doutoranda pela UNESP/FCA - Botucatu/SP. E-mail: miriamtarumoto@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
Os comandos de voos são realizados nos três eixos, podendo ser para
frente e para trás (Pitch), direita e esquerda (Roll), para cima e para baixo
(Elevator) e rotação no próprio eixo para direita e esquerda (Yaw). A
plataforma do Drone/VANT possui um sistema embutido denominado
Inertial Measurement Unit (IMU) que possibilita o controle da altitude
através de um sensor de inércia e um altímetro barométrico. Os sistemas
embarcados realizam a leitura da informação geomagnética com o auxílio
do GPS (Global Position System) aumentando a acurácia do cálculo da
posição e altura do VANT. Os Drones também podem possuir sistemas de
estabilização da câmera (Gimbal), que auxiliam na qualidade das imagens ou
vídeos obtidos durante o voo.
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
REFERENCIAL
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PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
CAPÍTULO 12
1
Mikael Timóteo Rodrigues
2
Bruno Timóteo Rodrigues
3
Sérgio Campos
4
Lincoln Gehring Cardoso
5
Marcelo Campos
1
Doutor e Pós-Doutorando pela UNESP/FCA - Botucatu/SP. E-mail: mikaelgeo@gmail.com
2
Doutorando pela UNESP/FCA - Botucatu/SP. E-mail: brunogta21@gmail.com
3
Profº Dr. pela UNESP/FCA - Botucatu/SP. E-mail: seca@fca.unesp.br
4
Profº Dr. pela UNESP/FCA - Botucatu/SP. E-mail: lincoln@fca.unesp.br
5
Profº Dr. pela UNESP/Tupã-SP. E-mail: marcelocampos@tupa.unesp.br
1 INTRODUÇÃO
2 CLASSIFICAÇÃO SUPERVISIONADA
4 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
Para a classificação supervisionada por máxima verosimilhança
também conhecida como “MAXVER”, geradas como exemplos para o
Fonte: Autores (2017). Adaptado do Manual Técnico de Uso da Terra (IBGE, 2006).
4.3 VETORIZAÇÕES DAS ÁREAS DE TREINAMENTO (TRAINING SITES) DO USO
DO SOLO E AS CLASSIFICAÇÕES EM SOFTWARE SIG LIVRE
Figura 7: Classificação supervisionada sem filtro (A); Pós-classificação com uso do Filtro
Majoritário (B)
5 RESULTADOS
Os testes feitos com valores maiores que 75 (90, 150, 200 e 250)
ocasionaram uma maior homogeneização das classes, porém uma acurácia
menor. Isso ocorre devido a um grande deslocamento de pixels, onde o
algoritmo não desloca apenas grupos ruidosos, mas também os grupos
classificados corretamente, assim, a pós-classificação com valores acima de
75 pixels suavizam o mapa, entretanto reduz acúracia.
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
Figura 12: Parábola positiva representando o padrão de acurácia por grupo de pixels.
6 CONCLUSÕES
REFERENCIAL
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Workshop Internacional de Planejamento em Bacias Hidrográficas. 2013, Presidente
Prudente. Anais... Presidente Prudente, SP: UNESP/FCT, 2013.
1
Gustavo Souza Rodrigues
2
Luís Roberto Almeida Gabriel Filho
3
Camila Pires Cremasco Gabriel
4
Marcelo George Mungai Chacur
5
Camila Dutra de Souza
6
Fernando Ferrari Putti
1 Mestre, Professor Fundação Educacional de Machado, FEM, Machado, Minas Gerais, Brasil.
Email: profgustavo@outlook.com
2 Doutor, Professor Adjunto, Faculdade de Ciências e Engenharia/UNESP – Câmpus de Tupã,
chacur@unoeste.br
5 Doutoranda Camila Dutra de Souza – Universidade do Oeste Paulista, E-mail:
camiladutrasouza@hotmail.com
6 Doutor, Professor Assistente, Faculdade de Ciências e Engenharia/UNESP – Câmpus de Tupã,
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.2.3 Temperatura do Ar
2.2.6 Ventos
2.2.8 Evapotranspiração
3. 1 SENSORIAMENTO REMOTO
AGRADECIMENTOS
ALFONSI, R.R.; PEDRO Jr., M.J.; CAMARGO, M.B.P.; ORTOLANI, A.A.; BRUNINI, O.; Chiavegatto,
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PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NA AGRICULTURA
SEÇÃO 05 - SUSTENTABILIDADE
SUSTENTABILIDADE NO CONTROLE DE
FITONEMATOIDES
SUSTENTABILIDADE NA AQUICULTURA
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
CAPÍTULO 14
1
Geraldo Gomes de Oliveira Júnior
2
Adriano Bortolotti da Silva
3
Ligiane Aparecida Florentino
4
José Ricardo Mantovani
5
Lucas Eduardo de Oliveira Aparecido
1
Profº Msc. Instituto Federal do Sul de Minas. E-mail: geraldo.ifsuldeminas@gmail.com
2
Profº Dr. Universidade José do Rosário Vellano. E-mail: adriano.silva@unifenas.br
3
Profª Dra. Universidade José do Rosário Vellano. E-mail: ligiane.florentino@unifenas.br
4
Profº Dr. Universidade José do Rosário Vellano. E-mail: jose.mantovani@unifenas.br
5
Profº Msc. pela Universidade Estadual Paulista. E-mail: lucas-aparecido@outlook.com
1 INTRODUÇÃO
uma visão científica das mudanças climáticas, bem como seus possíveis
impactos no ambiente (ABREU; ALBUQUERQUE; FREITAS, 2014). Os
relatórios do IPCC descrevem dados, fatores de emissão e projetam cenários
futuros, caso não sejam adotadas medidas de controle do aumento da
concentração de gases de efeito estufa (JACOBI et al., 2011).
3 ESTUDO DE CASO
tCO2eq = CEE x FE
Onde:
Exemplo:
-1
Considerando o consumo da Fazenda Onça de 273,456 MWh ,
temos que CO2eq = CEE x FE, ou seja, CO2eq = 273,456 x 0,0653= 17,85 t
CO2eq.
3.3 METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA EMISSÃO DE CO2 EQUIVALENTE
DO CONSUMO DE FERTILIZANTES NITROGENADOS
Onde:
-1
N - Quantidade necessária gasta em ano ;
FE - Fator de emissão do nitrogênio 0,01 Kg N2O - Kg N (IPCC, 2006);
44/28 - Razão da conversão de N para N2O peso molecular (IPCC,
2006);
PAG - Potencial de aquecimento global do N2O, com valor de 298
(IPCC, 2007).
Exemplo:
Fatores de conversão
-1
Combustível (kg GEE.unidade ) Fonte
CO2 CH4 N2O
-Diesel* 2,681 0,0003 0,00002 GHGProtocol Agricultura, 2014
-Biodiesel 2,499 - - GHGProtocol Agricultura, 2014
*Tratores, máquinas agrícolas e colheitadeiras. Adaptado de Oliveira Junior
et al. (2015).
∑ ( ) ( )
Onde:
Σ - Somatória dos valores obtidos da multiplicação da quantidade
fracionada pelo fator de emissão e potencial de aquecimento global;
*Consumo: Energia elétrica em MWh; (2) Adubos nitrogenados em kg; Óleo diesel em litros. (3)
Estimativa de emissão CO2, CH4, N2O, em carbono equivalente aplicando fator de correção 1,
25, 298 respectivamente (IPCC, 2007). (4) Fatores de conversão na tabela 1. Adaptado de
Oliveira Junior et al. (2015).
Cunha (2015) cita que, nos últimos anos, a cultura do cafeeiro vem
passando por mudanças profundas, em especial no que se refere ao
processo de mecanização das operações agrícolas, que anteriormente eram
realizadas de forma manual.
REFERENCIAL
ABREU, M.C.S de; ALBUQUERQUE, A.M; FREITAS, A.R.P de. Posicionamento estratégico em
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
ABREU, M.C.S de; ALBUQUERQUE, A.M; FREITAS, A.R.P de. Uso do Greenhouse Gas Protocol
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
CAPÍTULO 15
1
Eduardo José de Almeida
2
Pedro Luiz Martins Soares
1
Profº Dr. da Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. E-mail:
eduardo.almeida@unifenas.br.
2
Profº Dr. da Universidade Estadual Paulista - UNESP. E-mail: pedrolms@fcav.unesp.br.
1 INTRODUÇÃO
Foi sugerido que os nematoides compõem uma das três principais radiações
de organismos multicelulares que produziu a maioria das espécies do
planeta, sendo as outras radiações são os insetos e os fungos (GASTON,
1991). Naturalmente, essa diversidade é dividida em nematoide marinhos
(50%), parasitos de animais (15%), vida livre (25%) e parasitos de plantas
(10%).
2 O NEMATOIDE
3.2 CAFÉ
3.3 CITROS
3.4 BANANEIRA
3.5 PÊSSEGO
3.6 SOJA
POMAR
Figura 1. Gradagens ou aração, práticas que devem ser banidas ou reduzidas no cultivo. A
depauperação dos solos revolvidos (A), aliado a dispersão de patógenos de solo como os
fitonematoides em torrões infestados (B) juntamente com outras práticas, podem
comprometer a sanidade de áreas agrícolas.
B
A
Fonte: Almeida, E. J.
4.3 CONSTRUÇÃO DE TERRAÇOS EM NÍVEL PARA EVITAR O ESCORRIMENTO
DE ÁGUA DA CHUVA OU IRRIGAÇÃO
Fonte: Almeida, E. J.
O uso de plantas antagonistas deve ser feito com muito critério, pois
há casos em que causam um decréscimo da população do nematoide alvo,
mas um aumento da de nematoides secundários. Há caso em que planta-se
juntamente com a cultura principal, nas entrelinhas. Contudo não haverá
efeito no controle do nematoide, pois a cultura principal está mantendo e
reproduzindo normalmente o nematoide. Por isso, deve-se realizar este
método de controle de nematoides com boa orientação e embasamento
teórico de um engenheiro agrônomo.
Figura 4. Plantas de pimentão colhidas 30 dias após o transplante das mudas infectadas por M.
incognita e tratadas e não tratadas com os fungos nematófagos. Sistema radicular da planta da
parcela não tratada (NT) e sistema radicular da planta da parcela tratada (T).
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
A B
PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
D
C
E F
REFERENCIAL
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hospedeiros. Nematologia Brasileira, v. 30, n. 2, p. 165-169, 2006.
1
Laura Helena Orfão
2
Ariane Flávia do Nascimento
3
Jaqueline dos Santos
4
Ronei Aparecido Barbosa
1
Prof.ª Dra. da Universidade José do Rosário Vellano. E-mail: laura.orfao@unifenas.br
2
Prof.ª Dra. da Universidade José do Rosário Vellano. E-mail: ariane.nascimento@unifenas.br
3
Discente do Programa de Mestrado em Sistemas de Produção na Agropecuária. E-mail:
msnjaqueline@yahoo.com.br.
4
Discente do Programa de Mestrado em Ciência Animal. E-mail: barbosaronei@yahoo.com.br
1 INTRODUÇÃO
Nas últimas duas décadas, a ACV tem sido muito aplicada como
uma ferramenta de avaliação em diferentes campos para a quantificação da
utilização de recursos e avaliação de impacto ambiental, identificando
pontos importantes (hot spots) no processo de produção. Assim, a extração
e o processamento de matérias-primas são quantificados ao longo do ciclo
de vida do produto, integrando a manufatura do produto, transporte e
distribuição, uso e reuso, além da reciclagem e resíduos (ISO, 1997, 2006).
AGRADECIMENTOS
REFERENCIAL
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PUTTI; SILVA E GABRIEL FILHO
TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NA AGRICULTURA