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DA pÉ
Cr is t a
Tra duz ido por Le na A ra n h a
&CR4D
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Assembléias de Deus. Aprovad o pelo Conselho de Doutrina.
As cit ações bíbl icas foram extraídas da versão A lme ida Revista e Corrigida, edição de 19 95 , da
Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário.
Para maio res informaçõ es sobre li vros, revistas, periódico s e os últimos la nçam entos da CPAD,
visite nosso sit e: http://www.cpad.com.br
V edição/2006
UMARIO
1. Ev idê nc ia, Ra zã o e Fé 15
2. Quem É Deus? 35
5. Desafios à Fé 117
N otas 335
Não é pecado duvidar de algumas coisas,
mas acreditar em tu do p ode ser f atal.
— A W. Tozer
A Ingenuidade Univers al
Se um a pessoa não presenci a um incident e no mo m ento em
que ocorre, parece que n ão tem outra escolha a não ser acredit ar
no relato de um a testem un ha ocu lar. Nessa circunstânci a, par ece
razoável acreditar no relato de alguém que você conhece pesso
alm ente e em qu em confia de forma pl ena. Seri a desl eal duv ida r
de um bom amig o. Na verdade, d uvida r dessa pess oa, aparente
me nte, eqüivale acusá-l a de m entir ou, pelo menos, de n ão saber
sobre o que está falando e, porta nto, n ão ser c onf iáv el.
No entanto, é necessár ia um a pa lavra de advertência. Err os
fatais podem se cometidos mesmo quando a testemunha ocular
é um amigo pr óximo em quem conf iamos completa mente. Uma
pessoa prudente faz perguntas inteligentes para ter certeza de
que o ocorri do fo i relatado de m aneira a curad a e de que a teste
munha compreendeu o acontecido da maneira como isso real
mente aconteceu. Apenas quando os fatos são claramente esta
belecidos, a pessoa pode acreditar no relatório sem se importar
com qu em o tenha rel atado.
Na maioria das vezes, muitos de nós somos ingênuos. Por
essa razão, os artistas da vigarice acham alvos fáceis e defrau-
dam milhões de vítimas a cada ano nos Estados Unidos. Todos
precisamos ter um a dose s audá vel de ceti cismo . H á u m a hist ória
que conta sobre um homem que passava por uma rua e jogou
um a mo eda na can eca de lat a que um hom em segura va, usando
ócul os es curos e mo strando um cart az que di zia: "Ajude um po
bre c ego". Após d ar mais alguns passos o hom em que de u a moed a
virou-se e fi cou chocado ao ver o "cego" tirar seus óculos escuros
e exam inar dentro da can eca. O hom em que de u a moe da retor
nou rapidamente e declarou com raiva: "Você não é cego!", ao
que o "cego" replicou: "Não, senhor, não sou cego. O cego está
de fol ga; estou a pena s em seu lug ar. Geralmen te, eu sou o surdo-
m ud o que fi ca na outra esquina".
C r e r :j / /
encarar
po, essas
termos q uestões
o maior cuid deado
formde estarm
a hon esta
os ecerto
aberta e que
s de , ao as
mesm o tem
r espostas
às quais chegam os são válidas. Permitiremo s q ue os cr ítico s des a
fiem a Bíblia de todo ângulo possível e descobriremos que a evi
dência em favor da "fé" é abs olutam ente invencí vel .
42
Não há n ada errado em formular q uest ões em busca da ver
dade. Na realidade, apresentar questões é essencial no processo
de descoberta da verdade . Q uaisquer respostas que seja m ofer e
cidas têm de ser que stionad as até que o ind ivídu o este ja sa tis fei
to de que a ver da de foi enco ntrada. Portanto, este l ivro é apenas
um a séri e de perg un tas q ue os investigadore s sincer os ( e mu itos
críticos, céticos e ateístas) têm feito e de respostas que apresen
tam um a razão para cada u m des ses quest iona mentos.
As questões enco ntradas nas páginas seguint es foram feitas
a este autor por muitas pessoas sinceras do mundo inteiro, as
quai s estavam honestamente buscand o a evi dênci a que pudesse
sustentar em si a fé verda deira ou estavam fazendo o melhor que
po dia m pa ra d estru ir a Bíblia e "f é" que a me sm a ofer ece a toda
a hum an idad e. As preocupações. expressas pelos questionadores
abrangem um a variedade de tóp icos, desde como alguém pode
sabe r se a B íblia é ve rd ad e e se Jesus Cristo realm ente existiu até
se Ele é ou não o Salvador dos pecado res e como alguém po de ter
certeza da salvação. A precisão da profecia bíblica é outro dos
mu itos tópicos qu e exigi rão nossa atençã o. A va lidad e cient ífica
e histórica da Bíblia também serão examinadas com as questões
referent es à exist ência do Deus da Bíblia e outras preocupa ções
de im portân cia vit al.
O plano geral é m uito simples: Um a per gu nta é feit a e a res
posta é oferecida conforme a compreensão que o autor conclui
sobre as sun tos referen tes à Bí blia, à ciê ncia, à história e à expe
riência pessoal. Os capítulos são divididos de acordo com o
assunto geral a ser discutido.
Aquele que deseja filosofar deve começar
por du vid ar de todas as co isas.
— Giordano B ru n o '
Ne nhu ma revol ução que j á acont eceu na socie dade pod e ser comparada
àquela que foi pro du zid a pelas pala vras de Jesus Cr isto.
— M a rk H opkins4
pVIDÊNCIA,
RAZÃ O E FÉ
Um Salto no Escuro
se isso
pod eriadeveria ser verdade
me ajudar ? e por que deveria ser verdade. Você
O "v er" tem sérias l imit ações , além de ter mu ito pouco a ver
com o "crer" e nada a dizer a respeito d a "fé". De vemos te r fé se
quiserm os saber sobre as cois as mais imp ortan tes d a vida (am or,
aleg ria, paz , propó sito, conten tame nto, ve rdad e, just iça, e tc.), as
quais a ciência não pode revelar e a respeito das quais ela nada
tem a es clarecer. P orém essa afirmação ime diatam ente suscita a
importante questão
ou em alguém quedenunca
como um a pessoa
viu e q ue, podede,acredit
na verda ar em
não p od e vealr. goA
fé deve estar fu ndam en ta da em evidências que independem de sinais
físicos ou comprovação científica, mas que são irrefutáveis. O restante
deste l ivr o tratará ba stante desse as sunto.
vadas,
calor patais
ra como o fato de que o sol está no céu e enviando seu
a Terra.
Por outro lado, a razão e a ev idênci a po de m legit imam ente
apontar a direção que a fé deve seguir — é necessário fazer isso.
Na verdade, a fé não deve transgredir a evidência e a razão, ou
ela seria irracional. A fé está um passo além da razão, portanto,
segu e ap enas a dir eção ap ontad a pela razão e pela evid ênci a.
A idéia de "salto de fé" (em que a fé deve ser irracional) foi
difundida por algumas escolas de filosofia e religião. No entan
to, se is so f osse verd ade não hav eria outros funda m entos p ara a
fé, e esta ser ia apena s fun da m en tad a em sentim entos e em i ntui-
ções da p essoa que crê . Em conseqü ência, a pess oa po de ria acre
ditar ou ter fé em qualquer coisa. Como diz o ditado: "Se isso
funci ona para você, es tá corret o" — um a idéia insensata qu e nega
a incondicionalidade da verdade.
De acordo com essa teoria, a f é em si mesm a é que se torna
importante, não o objeto da própria fé. Não importa em que al
guém acredita. A pessoa precisa acreditar em alguma coisa, para
depois dar o salto. Essa é a crença que c ausa o efe ito que a lguém
busca — uma teoria que contém alguma verdade temporária e
limit ada. Si m, acreditar na Força da G uerra das Estrela s ou que
Deus é uma espécie de gênio mágico que existe para comandar
alguém pode, na verdade, trazer uma temporária sensação de
bem-estar . Por fi m, essa cr ença se torna um a d esilusão e a bolha
de eufori a se rompe, deixan do a pessoa em um a situaç ão pior do
que a anteri or.
A Fé Revela um UniversoHumana
que Está além
da Compreensão
A fé verdade ira esc larece para nós um conhecimento de Deus
e de sua verdad e que não pode ríamos descobri r de outra for ma.
E vidf .\c í R azão l Fe 27
Esse é o valor da fé em Deus. Assim que o conhecemos e temos
conf iança de que realm ente o es tamos ou vindo, então com preen
demos sua verd ade ao acredi tar no q ue El e di z. Como resultado,
conseguimos conhecer e comp reender o que, de ou tra forma, se
ria impo ssível de captar. P or exe mp lo, a B íblia declara: "P ela fé ,
entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram cria
dos ; de m ane ira que aquilo que se vê não fo i feit o do que é apa
rente" (Hb 11.3).
Ess as palavra s, escrit as qu ase dois mil anos atrás, relata-nos
clarame nte qu e o unive rso foi fei to de um a s ubstânc ia in vis ível .
Ninguém naquela época nem durante os muitos séculos que se
seg uiram tinha o conhecim ento ci ent ífico par a oferecer a evidê n
cia que fundamentasse essa afirmação. A prova teve de esperar
até que a ciênci a m od er na alcançasse o que a Bí blia dissera mil e
oitocentos anos antes. Hoje, sabemos que o universo inteiro é
composto de um a subst ância in vis íve l denom inada ene rgi a. Ape
sar dos avanços bril hantes da ciên cia, embora conheçamos m ui
to sobre energia, ainda não conhecemos exatamente o que ela é.
No enta nto, pela fé , o crente conheceu tud o que precisava sab er:
Que Deus falou e o universo passou a existir por meio de seu
infinito poder, como também sabemos que Ele o fez a partir de
algo que é invisível.
O fato de essas palavras serem encontradas na Bíblia é uma
das muitas razões par a se acredit ar nel a em vez de em qualque r
outra escrit ura que seja sagrada p ara as m uitas rel igiões do m un
do. Est as ou tras escrituras, ao contrário, longe de conter a firma
ções que a c iên cia po de a pen as co nfirmar e não c onsegue re futar
(co mo é o caso da Bíblia), con têm nu m ero sas idéias ridícula s que
refletem o grau de entendimento da humanidade naquele mo
mento e a cultura de onde e de quando foram escritas.
Já se acreditou que a Ter ra era plana e sus tenta da e m su a parte
inf eri or as sim como um cas co de um a tartarug a flutuand o em um
mar.
versoOs
emgreseus
gosbraços.
pensa Ovam quedos
relato Atlegípcios
as, um gigan
sobre ate,crisegurava
açãooenvo
un il
via deuses (co mo o deus sol que nasceu em um a fl or), alguns dos
quais eram compo stos com partes de anim ais e de home ns. Platão
achava que o mundo era um ser vivo e que os terremotos eram
E. \: D t r H S 1--. F;-. C kistâ
dade".
de todosEleoschamou JesusIsso
temp os". Cristo
é al de
go "o
quemaior pensador
me inco mod a,possível
ma s não sei a
razão. E possív el explicar isso ?
R e s p o s ta : Já mencionamos que Jesus disse: "Tende fé em
D eu s" (Mc 11.22), e que só pod em os ter f é em Deu s, pois ap ena s
Ele é digno de nossa total co nfi ança. No entanto, u m ateísta po de
ensinar "pensamento positivo" em seminários, e muitos ateus
assim fazem. Obviamente, o pensamento positivo não diz res
peito à f é. Na ve rdad e, é exatam ente o oposto d a fé.
A teor ia do pensam ento positi vo é que o pens am ento do in
divíduo, inde pend entem ente de ser posit ivo ou negati vo, infl uen
cia o corpo, a personalidade e, conseqüentemente, a sua saúde.
Além diss o, acredit am que o pensam ento do ind ivíduo p ode in-
E videncia . R azaã e Fe 23
fluenciar, até mesmo, outras pessoas e o mundo ao seu redor.
Portanto, o sucesso ou insucesso é supostamente gerado pelo
pod er da mente. Esta é, na v erdade , um a an tiga crenç a ocult a da
qual seus proponen tes mod erno s reivi ndicam obras por meio de
algum pod er psíqui co misteri oso que todos nós possuímos, mas
temos de aprender a usar.
Portanto, a fé é posta em Deus e em sua onipotência, não no
suposto po de r d a mente, quer cons cie nte quer inco nsci ent e. Que
diferença ! Para o pen sam ento po sitivo não im porta se Deus é re al
ou não; o que im por ta é a crença do indivíduo. Portanto, "Deus" é
transformado e m um plac ebo que ativa a c rença. O indivíduo p ode
acredit ar em alguma fonte de energi a cósmi ca ou qualqu er ou tra
coisa. Tudo que intere ssa é ape nas que ele creia. E o po der da crença
que su postam ente causa o efe ito desej ado. O qu e desenca deia essa
cren ça é irrel evante. Assi m, percebe-se clarame nte qu e aqu ele que
confunde fé com pensamento positivo como possibilidade afas
tou-s e de Deus, de sua ve rda de e de seu poder, e f oi terrivelmen te
engan ado tanto em questões t empo rais quanto eterna s.
na
esseunião quee honrassem
assunto exis tir ia s etodos
as r eli
osgiões pa rass
conceitos de em
Deusdedediscutir
forma sobre
aberta e fraternal!
É verd ade , pense na u nid ad e qu e exis tiria s e todos
R e s p o sta :
concordássemos que dois mais dois é igual a cinco — mas isso
não funciona. Um "Poder Superior?" De que maneira superior?
Superior a quê? E o que isso significa?
tivesSuponh
sem n enahu
q ue
msua espos a, ou m
relacionamento arido,cou om
pessoal filhos, oumas
vo cê, am simples
igos não
me nte observ aram você como algum tipo ge néri co de representa
ção de humanidade. Suponha que não fizesse a menor diferença
para seu cônjuge se compartilhasse a intimidade da relação mari
Q . hv. :
I D i:. '0 37
tal e a con vivênci a no m esm o lar com voc ê ou qualqu er outra forma
de humanidade! Afinal, esse tipo de relacionamento não precisa
ser com um a pessoa em particular, mas m eramente co m qualquer
pessoa — assim como qualquer "Po der Superio r, qualq uer qu e seja
o nome que este pod er receba", é o qua nto nos basta .
E será que a farsa não é ainda maior se sugerirmos que as
qualidade s e atri butos pessoai s de Deus, que é sepa rado p or um
abismo intransponível de sua criação e todos os seres, são sem
signi ficado ? Qu e paródia dizer que "qualqu er Pod er Superior ",
"qualquer deus", serve! Como ousa dizer que o amor de Deus
po r você não sig nif ica nada , e que adorar, e c onf iar , e am ar alg u
ma fonte de energia cósmica, ou um ídolo, ou, até mesmo, o de
mônio o deixa igualmente feliz!
supo stam ente m oderno , com rádio e tel evis ão que noti ciam am
plam ente os avanços surpreen den tes d a ciê ncia, b ilhões de pes
soas ainda ad oram ídolo s. Tampouco, i sto é verdade apenas na
Ási a, Áfr ica e América do Sul. M ilhares de-cidad es m od ern as dos
Estados Unidos e Europa tam bém confi am em ído los palpáveis e
os adoram . Esta confiança distorcida leva às trevas espirituais e à
escravidão.
A hum an ida de será julgada, e de forma j usta , por essa grande
tolice. A consciência e inteligência que Deus nos deu, contradiz
tamanha loucura supersticiosa. A Bíblia aponta para a loucura
de se confiar em ídolos :
Os ídol os deles são pra ta e ouro, obra das mã os dos homens.
Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvi
dos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram. Têm mãos,
mas não apalpam ; têm pé s, mas não andam; n em som a lgum sai
da sua garg anta. Tornem-se semelhan tes a el es o s que os fazem e
todos os que neles confiam (SI 115.4-8).
Quem É "Alá"?
Questão:
salém: Um cálice"Alá", ao contrário
de Tontear e em oudo tras
q publi
ue você escr éeveu
cações, Jeru
em úni
o Deus
co e verdad eiro da Bíblia. Ist o pod e ser com prov ado pelo fat o de
que a tradu ção d a Bí blia pa ra a língua Ha usa, na região norte da
Nigér ia, onde h á m uitos mu çulm anos, util iza Al á como a desig
Qitv. É D el s"J 33
nação pa ra o Deus verd ade iro de Ab raão, Isaque e Isr ael, o Jeov á
do Antigo Testamento e o Deus e Pai de nos so Se nhor Jes us Cri sto .
Que m elhor forma pode ria exi stir pa ra encoraj ar o s muçu lman os
a acreditar na Bíblia?
te nova rel igião do Is lã. Par ece que Mao mé m ante ve a ped ra neg ra
como o deus Alá (sem sua imagem) como um a concessã o pa rcial a
fim de pres erva r algo que fosse f amiliar aos árabes .
A Loucura do Politeísmo
fato de que alguma vez essa pessoa orou a ele e parece que res
po nd eu à or ação ? Como pode h aver qualq uer cert eza de que um
deu s em p articu lar po de fazer o que lhe fo i ped ido? Iss o se asse
melha a orar para vários santos. No entanto, São Cristóvão, o
santo patrono dos via jan tes , a quem milhares de pessoas pedem
proteção foi recentem ente retirad o do pa nteã o cat ólico . A hierar
quia d a igr eja adm ite hoj e que Cristóvão foi um mito e que qu al
quer pod er que el e aparentava ter dem onstra do em favor de seu s
devotos era obviam ente um a ilusão.
O mes m o acontece com todos os deu ses da s mu itas rel igi ões
do mundo. De fato, elas são piores do que mitos; são represen
tantes de Satanás e seus sub ordinad os. Por trás de cada ídol o há
um dem ônio que o uti liza para desviar a pessoa do Deus verd a
deiro, conforme Paulo afir ma: "Antes, digo que as cois as que os
gentios
dem ônios[pagãos]
e não a sacrificam
Deus. E não[a seus deuses],
q uero as sacrificam
que sejais aos com
particip antes
os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos
demônios; não podeis ser participantes da mesa do S enhor e da
mesa dos demônios" (1 Co 10.20,21; grifo do autor).
Deus nã o faz conces sões, po rqu e o que está em jo go é o des
tino eterno de cad a pessoa que j á viveu, vive ou viver á. S uponh a
que um certo homem convence um grupo grande de pessoas a
lhe dar as posses que têm e a segui-lo, pois o que ele promete é
um verdadeiro paraíso na terra — mas em vez disso, leva-os a
um pântano onde todos são tragados pela areia movediça. Ele
não d everia ser processado como m entiroso e ass ass ino ? Q uanto
mais sério é promover deuses falsos e vender entradas para o
céu que na v erda de levam as pessoas para o inferno!
Conhecer a De us
Questão: Gostaria de conhecer Deus e pedi-lhe que se reve
lasse a mim, mas n ada acontece. N enh um a luz se acend eu, nen hu
ma mensagem foi escrita no céu, nenhuma revelação repentina
aconteceu. Para m im, parec e qu e se Deus rea lme nte exist isse, E le
gostaria qu e acred itássemos nEle e , portanto , faria al go tangível
par a qu e soubéssemos de sua existência. E errado ped ir po r alguma
evidência inquestionável da existência de Deus?
Q- . k .v .IÍD l s ? 47
A Testemunha da Consciência
Sua cons ciênci a lhe diz que a única forma de você possivel
mente escapar da severa penalidade exigida pela justiça infinita
E m Di-.FhSA da Fe C r is t
car-me-eis e me
coraçã o" (Jr achareis
29.13). Essaquando
é um ame buscardes
pr om ess a nadequtodo o vosso
al você pod e con
fiar! Busque a Deus de todo o seu coração e teste-o ao buscar na
Bíblia para que Ele se revele a si mesmo!
qu uv
ho an edoorações
o indivídu o orasuficient
e jejuns po r algoes.e não
Essasé idéias
curado ,são
sig bí
nifica
blicasque
? não
Não. Até que haja evidênc ia contrári a, dare m os ao
R e s p o sta :
professor o benefício da dúvida e assumiremos que aquilo em
que acredita é cer to, embora ele e steja ap rese nta nd o dificuldad es
Ev. Dite .-a lv , FeC:;
Nossas Orações
E óbvio que Deus não precisa de nossas orações para agir.
Eleoscons
anj eguiu
e a hu m anexisti
ida der por
semunossas
m a e ora
tern idad
çõe s.eCertamente,
e cr iar o univ
nãoerso e os
foram
nossas or ações que fizera m com q ue Crist o nasce sse no m un do e
morresse po r nossos pecados. Tampouco são noss as oraçõe s que
conduz irão a um novo universo, embora Deus nos dê o pri vil égio
de orar: "Venha o teu Reino" (Mt 6.10).
Se Deus pudesse apenas agir em resposta a nossas orações,
estar ia à nossa mercê, suas mãos estariam atadas a maior parte
do tem po, inca pazes de fazer o que Ele em sua infinita sabedoria
e conhecimento sabe o que precisa ser feito, mas que nós, em
nossa compreensão limitada, desc onhecemos ou nem sequer che
gamos a pensar. Além disso, Ele não poderia resolver as emer
gênci as que não soubéssemos que ocorre riam, poi s não oram os a
respeito del as. A idéia de que Deu s " pod e apen as agir em resposta
a nossas orações" não só não é bíblica, como também é ilógica.
Dizer que o não ser curado é o resultado de pouca oração e
jeju m é igualmente falso. Este ensinamento im plícito é que pode
fazer com que Deus execute, por meio de nossas orações, o que
queremos, desde que oremos e jejuemos com empenho por um
tempo suficiente — em outras palavras, podemos impor nosso
desejo a Deus. E qua nto à von tade de Deus? I sso t am bém sugere
que a von tade de Deus é cu rar todos o temp o todo. Ao cont rário,
Ele tem algo melhor para nós do que perpetuar nossa vida por
tem po indeterm inado neste corpo de pecado .
Em D u t .s a d a F e C h :^ t .
E quanto à Trindade?
Os cr ist ãos geralm ente ac reditam n a Trindade, um
Questão:
"Deus" que é tr ês pessoas e apenas um Ser supremo. N o entanto,
aque
palavra
afirma"Trindade"
claramentenão há apenas nem uni
queaparece umaDeus,
vez sequer na Bíblia,
não três. Como
voc ê pode ria jus tificar a c ren ça na "Trindade" fu nda m enta do n a
Bíblia?
Há apenas dois conceitos básicos de Deus: (1)
R e s p o s ta :
panteísmo/naturalismo — em que o universo é Deus; e (2)
sobrenaturalismo — em que Deus ou os deuses exist em de forma
distinta e separada do universo. Já demonstramos a tolice desse
primeiro conceito, o que nos deixa apenas com o último. No
sobrenaturalismo há duas visões opostas: (1) politeísmo — em
que há muitos deuses (tanto os mórmons quanto os hinduístas
são poli teí stas) ; e ( 2) monote ísmo — em q ue há apen as um Deus.
Já demo nstra mo s que o pol iteísmo tam bém tem falh as desast rosas.
O problema bási co é a diversidad e sem unidade.
56 E m Defesa da F f . Ciíistà
freqüência,
ção, então ayachid,
unidadeque
de mais de um.
significa Se essa enão fosse
o unitário o umaabsoluto,
inten seria
utilizada. A palavra echad, por exemplo, é utilizada em
Gênesis 2.24, em que homem e mulher tornam-se "ambos um a
carne"; em Êxodo 36.13 (gri fo do autor), qu an do as vária s par tes
58 Em D efesa da Fe C r i stã
ligiões. Alémpara
ção de Deus disso,aahu
afirmação
m an idaddaeBíblia
implicadeque é a o súnica
quetodos outrosrevela
es
critos sagrados são falsos. Portanto, a falsidade desses escritos é
um argu m ento a favor da Bí blia, e não u m a pro va de que ela não
possa ser verdadeira.
Em D k h -s a d a E i- C s > t .
exemplo, Celso,
ceu no início um amargo
do século oponente aos
I I, referiu-se do cristianismo
quatro Evaque nas como
ngelhos
pa rte d o liv ro sagra do dos crist ãos, o s quais já eram bem conhe
cidos em sua época. A pen as essa peq ue na evidência refuta a afi r
mação que o Novo Testamento foi escrito apenas séculos mais
tar de! Além disso, há m ais do q ue pro vas sufic iente s no próprio
Novo Testamento de que o mesmo existiu, conforme seus escri
tores af irmam , escri to po r con tem porâ neo s de Je sus.
Os autores das Epístolas de Pe dro e João tes tificam que co nhe
ceram Jesus pessoalmente e que foram testemunhas oculares de
tudo que Ele fez em seu ministério terreno. Pedro escreve: "Por
que não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor
Jesus Crist o, seg uind o fábulas arti ficia lmente compostas, m as nós
mesmos vimos a sua majestade" (2 Pe 1.16). João, ao falar por si
mesmo e pelos outros apóstolos, testifica que teve um relaciona
mento íntimo com Cristo: "O que vimos com os nossos olhos, o
qu e tem os co ntem plad o, e as noss as mã os tocaram ..." (1 Jo 1.1)
Se o Novo Testament o que inclui tais testemunhos ju ram ent ado s
não foi escr ito pelos pró prio s apóstolos, ma s foi forj ado por o u
tros grupos séculos (ou até mesmo apenas décadas l mais tarde,
ele todo é um a frau de! Q uem que r que sej a que escreveu t ais fá
bulas estava mentindo e estava assim fazendo com a intenção
deliberada de eng anar incontáve is multidões ao longo dos sécu
A B i bl ía E C o .s ; i.wtL?
los vind our os. E, tragica me nte, se esse f or o ca so, a ilusão foi aceita
por bilhões de pessoas desde aquela época. Entretanto, aquele
cenár io contém num erosos problem as intransponí veis.
Obviamente,
sobre aqu
vidaalquer
e obraescr
itor fraudu
terialento
(por ex aemplo,
escrevesse de Cristo), de conhecer Bí que
blia intimamente e ser capaz de manter sua consistência interna
sobrenatural. E altamente improvável que qualquer mentiroso
deliberad o teri a a motivação o u a hab ilidade p ar a assim fa zer.
66 Em D efesa d a F k C r ;s ~.
Senhor veio a...", etc são encontradas cerca de 3,8 mil vezes na
Bíblia), então todos os outros livros sagrados devem ser falsos,
como todos os outros deuses são. O Deus da Bíblia diz que Ele é
o úni co e verda deiro D eus. "Eu sou o prim eiro e eu sou o úl timo,
eNão!
foraNão
de mim não há
há outra Deus.que
Rocha [...]euHáconheça.
outro Deus
[...] além
E nãodehámim?
outro
Deus senão eu [...] por qu e eu sou Deus, e não h á ou tro" (Is 44.6,8;
45.21,22 ). Se só E le é Deus, e ntã o só a Bíb lia po r me io d a q ua l Ele
nos fal a po de de ser també m sua Pala vra .
Assim que a lguém conh ece o Deus verdade iro não há necessi
da de de checar t odo s os outros deu ses possíveis para veri fica r se,
po r um acaso , um dele s pode ter algum a legi timidade. Essa possi
bilidad e é elimin ada ao se con statar que o Deu s da Bíblia é o único
Deus verdadeiro. E assi m que alguém verif ica r — por m eio de pro
vas internas e externas, por evidê ncias arqueológicas , histórica s e,
acima de tudo, ao ter um encontro com o Cristo e Deus da Bíblia
— a afirma ção d e q ue a Bíblia é a única Palavra de Deus, então não
há necessidade de examinar qualquer outro livro sagrado para
saber s e um del es pode também cont er alguma ver dade.
A única razã o par a tornar-se familiar co m o utras rel igi ões e
outros escrit os r eli giosos ser ia para m ostra r àqueles que se guem
esses sistem as falsos qua l é o erro e, a pa rtir d isso, resgat á-los.
est e era
perm aneum
ceupovo nu mea roso
na região e poderoso
té, pelo men os,na
naépoca
épocade
d Abraão e . Sabe
o rei Davi que
mos que um dos capit ães do exér cito de Davi er a um heteu, cha
m ad o Urias . Davi planejou que U rias f osse morto, a fim de cobrir
seu pecado de adultério com a esposa dele que ficou grávida. No
entant o, décadas de escava çõe s não conseg uiram descobri r nen hu
ma evidência a rqueológica dos heteus. P or conseguinte, os cé ticos
afirmaram que a Bíblia era um livro de mitos, pois apresentava
detalhes fictícios em relação a um povo que jamais existira.
Mais tarde, as descobertas começaram a aparecer. Hoje, te
mos evidênci as arqueol ógicas em abun dância d e que aquil o que
a Bíblia relata em relação aos heteus é absolutamente verdade.
Um museu inteiro em Ancara, Turquia, é dedicado às relíquias
dos heteus.
7^ Em D efesa da Fe C r a '
antigos
hoje estáque co nhecemos
próxim o d o q ue. Com o podem
foi escri to nosos saber que
srcinai s^ o que t emos
Bernar d R amm nos lembr a: "Os judeus o preser
R e sp o sta :
varam [o tex to do Ant igo Tes tame nto ] como ne nh um outr o m a
nuscrito já foi pres erva do [...] eles tinham um a c orra ^em do nú m e
A Bib i.i A H C ontiávf .l ? 73
ro de let ras em cada d ocum ento. Ele s tinham um a cla sse especi al
de hom ens em sua cu ltura, c uja única taref a era prese rvar e trans
miti r ess es docu m entos com p raticamen te perfeit a fidelidade —
escr ibas , m estres d a lei e massoretas. Q ue m já contou as letras e
sílabas e pa lav ras de P latão ou Aristót eles, Cíce ro ou Sêneca [co mo
os judeus o fi zeram para o Antigo Testament o]?"5Nã o é de ad
mirar, portanto, que os manuscritos de Isaías encontrados com
os do ma r Morto não aprese ntavam n en hum a variaç ão sig nif ica
tiva em mil anos de cópias. Em contraste, conforme já observado,
há muitas questões que dizem respeito ao texto de Shakespeare,
que tem a penas q uatrocentos anos de i dade.
F. F. Br uce, estu dio so bíbli co, escr eve: "N ão h á n en hu m cor
po de literatura antiga do m un do que desfrute de tão ri ca e boa
com provaexplica:
Greenlee ção textual como de
"O número o Nmanuscritos
ovo T estam ento".6
do Novo J. Haro ld
Testa
mento disponíveis são impressionantemente maiores do que
qualquer outra obra da literatura antiga... [e] os mais antigos
manuscritos existentes do Novo Testamento foram escritos
mui to pr óx imos d a d at a da es crita o r i g i n a l P a r a o benefício
da comparação, eis aqui algumas obras seculares bem aceitas
da an tiguidade, qu e mo stram o au to r, a data em que foram es
critas, e o número de manuscritos ainda existentes e o número
de
dataanos em quesrcinal:
do escrito o manuscrito mais antigo foi copiado após a
Confiabilidade Imcomparável
Q uanto à validade dos m anuscritos do Anti go Testame nto e
sua confiabil idade, considere a seg uinte afirmação de Robert D.
Wilson, de Princepton, em seu livro Scientific Investigation ofthe
Old Testament ("Investigação Científica do Antigo Testamento").
Ele era f luente em m ais de q uare nta língua s semíti cas e tam bém
um dos maiores especialistas e estudiosos de linguagem de to
dos os tempos. O professor Wilson escreve:
na Bí blia,
e nov enta mas tambconsoa
e cinco ém em m nesses
ntes on um ento
vinte sede nov
sua época ... próprios.
e nom es Há cento
No entanto, descobri mos que nos d ocum entos hebraicos do An
tigo Testamento há apenas duas ou três de todas essas cento e
nove nta e c inc o sobr e as quais pod e have r algum a dú vid a se fo
ram escri tas da mesm a forma conforme escri tas em seus m on u
mentos [que os arqueólogos até agora descobriram]. Algumas
destas rem onta m a 4 mil anos e es tão tã o bem gra vad as qu e cada
letra está clara e correta...
pois queque
adm itir os aeventos
Bí blia,ocorreram. Caso
de fat o, pre viu contrário,
o futuro. Aelesdata
teriam deD aniel
ção de
foi, portanto, atacada de todo ângulo possível e imaginário nos
últimos dois sécu los. N o entanto, to do a taqu e falhou, e o liv ro de
Daniel perma nece incontestável até ho je.
Em D k i -f .s a d a Fe C r
ou mais
Viva [Crtarde,
isto],que nosso amor
a quem e
não vimos, hon ra quuam
d imin e dedicam os à convic
; pois nossa Palavr a
ção de que.. . Deus torn ou-se ca rne e habito u entre nós ... está fun
da m en tad a nos fatos sobr e os quais es sa conclusão repousa; e s e
o regist ro dos fat os f or i m pu gn ad o, qu em p od e ater-s e à conclu
são fund am entad a nel es?
Em Defe sa d a Fe C ni' 7.
foi sepu ltad o, e q ue r essu scitou ao terceiro dia, [. ..] e que foi vi sto
po r Cefas e dep ois pelo s doze. [...]
E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e
também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados
como fals as testem unh as d e Deus, pois te stif icamos de Deus, que
ressuscitou a Cristo (1 Co 15.1,3-5, 14,15).
acalm ou
depois de asua
temressurreição,
pes tade com um a pala
apareceu vra deles
no meio (Mc 4.41). Q ua
vivo, de inínd o Ele,
cio acharam que estavam vendo um fantasma e ficaram petrifi
cado s (Lc 24.37). N a v erd ad e, eles era m tão cético s qu e Jesus teve
de pro va r que era El e mesm o que estava a li!
A B: s ; ia É C on f i ável 85
Esse não era o com portam ento de pessoas ingê nuas qu e viviam
em u m m un do fan tas ios o. Ao c ontr ário , os di scípul os tinham um a
cla ra p ercepção do que era norm al e f icav am am edron tados com
os milagres de Cri sto, os quais, inusitada mente, a balav am o m un do
deles. Escutamos o soar da verac idade em seus rel atos dess es eve n
tos q uan do confess am seu m edo e descr enç a.
Consideraremos a evidência esp ecí fica da ressur reição em um
capítulo post erio r. Nesse mom ento, entretanto, citaremos alguns
dos mais im portantes especial ist as do m un do em evid ências , os
quais foram convenc idos da ressurreição de Jesus Cristo precisa
mente graças ao fato de esta fundamentar-se na evidência. Lord
Lyndhurst, reconh ecido como um a das mais i m portantes me ntes
juríd icas da histó ria britânic a, declarou: "Sei m uito bem o que a
evidência é; e eu lhe digo, evidência existente como esta da res
surreição ainda não foi de rru ba d a" .12Simon Greenl eaf, um a das
maiores a utoridad es norte-americanas sobre evidênci as jur ídi cas
durante o período de sua vida, chegou à mesma conclusão, e o
me sm o aconteceu com Si r Robert An derson, chef e da divisão de
Investigação Crim inal da Scotland Y ard, assim como m uitos o u
tros aos quais não temos espaço suficiente para nomear. Profes
sor Thomas Arnold, que foi catedrático de história moderna em
Oxford, escreveu:
Tenho o hábito, há muitos anos, de estudar as histórias de
outras époc as, examinan do e pesando a evi dência daqueles que
escreveram sobre e las, e não conheço nen hu m fat o na história da
humanidade que tenha sido provado por evidências, as melho
res e mais completas capaze s de satisf azer a com preen são de u m
investigad or honesto, do que o grande sina l que Deus nos deu: a
mo rte e ressurreiç ão de C risto.1 3
rais oude
lidade professor es universitários,
demonstrar uma sabedoria que as proferiram
superior com a fina
—, como afirmar
que "ne nh um a pessoa inteligente acredita em milagres da B íblia
e muito menos na res sur rei ção! " Mas, na verdad e, na da p od e es
tar mais longe da verdade. As poucas afirmações acima devem
Em Deffsa. da Fl Chat.
dadosamente.
A Bíblia não é um livro que um homem escreveria
se pud esse ou que ele poderia escrever se quis esse .
— Lewi s S. Cha fer
do " m uitas vezes que a Bíblia est á errad a, com base no conheci
me nto, cient ífico ou histórico, disponíve l à época d essas contes
tações. Entretanto, em todo caso, quando todos os fatos foram
finalmente revelados, a Bíblia foi justificada, e todos os críticos
foram en vergo nha dos. O me sm o acontece em rel ação a esse f ato.
d.C. e essa data é, porta nto, gera lmen te m enc ionad a como o iní
cio oficial do re ina do de seu sucessor, Tibé rio Cés ar. N o en tanto,
os c éti cos são tão áv idos por achar um a falha na Bíblia que d ei
xam de esc avar mais profundam ente pa ra encontrar a r azão per
feitamente idônea para uma data mais anterior. Na verdade,
Tibér io, em bora tecnicamente aind a nã o fos se Cé sar , já havia co
meçado a governar o império alguns anos antes da morte de
Augusto, pois este último já estava bastante idoso e sua saúde
bastante fragilizada. As rebeliões custaram a vida daqueles pos
síveis sucessores, os mais próximos de Augusto. Este, sem aju
dante nem sucessor, adotou em 2 d.C. Tibério como filho e co-
rege nte. Subseqüe ntemen te, Ti bér io foi enviado por Aug usto p ara
debelar as rebeliões e desempenhou maravilhosamente essa
tarefa. Will Durant escreve:
Q ua nd o ele [Ti bério] retor no u em 9 d.C. , apó s cinco anos d e
campanhas árduas e cheias de êxito, toda a Roma, que o odiava
por seu pu ritanism o austero, resi gnou-se ao fat o de que, embo ra
Au gusto ainda fos se príncipe, Ti bér io já c omeçara a governar.4
sos apóstatasnão
Testamento como
podeoser
bispo Spong), pois
confiável, o s quais afirm séculos
foi escrito am quede
o Nov o
pois da época em que Je sus viveu. Na v erdad e, a datação fornecida
por Lucas, que as descobertas arqueológicas levaram anos para
confi rmar, não pod eria ser conhec ida e registrada com tal preci
92 Em D h ; ^ Fe Cs
são décadas mais tarde, muito menos séculos depois dos aconte
cimentos com o os cr ítico s insistem em dizer qu e fo i o que ac onte
ceu. Ela só poderia ser determinada por testemunhas oculares
que vivera m nessa época e presenciaram os aco nteci mentos, co mo
os escritores da Bíblia afirmam que aconteceu.
A Consistência Lógica
Lucas r elata a exper iência da apa rição d o anjo Gabriel pa ra d i
zer a M aria qu e ela daria à luz o Mess ias. A resposta a tônita dela é
H a CO NTR AOI CÒE ? NA B i Pi.; .A?
registrada: "Como se fará isso, visto que não conheço varão?" (Lc
1.34) Em vez de sugerir que José era o pai de Jesus, Lucas deixa
claro que ele não é: que ela era uma virgem e que o Messias seria
concebido nela por meio do "Espírito Santo" (Lc 1.35). Imediata
mente depois disso, Lucas não apresenta uma genealogia em que
José, ape sar de tudo , era o pai de Je sus! Demos crédito a Mateus e
Lucas p or, pelo me nos, possuír em um a razoá vel in teligên cia.
Ne m Luca s contradiri a M ateus e apresentaria uma genealog ia
pa ra Jo sé completa me nte diferent e. M ateus diz-nos qu e Jacó era
o pa i de Jos é e apresen ta tod a a sua genea logia. Os regist ros estão
disponíveis no Te mpl o e onde tam bém cada famíl ia a guardou.
Luc as, mesm o sem consultar nen hu m regi stro, sab e os nom es do
pai e do avô de J osé me rame nte po r meio de conversa s com am i
gos e vizinhos del e. E ele não apres entaria u m a genealogia com
pleta
Lucasa não ser queo tive
conhecia s fatosse
s, "jcer teza de que
á inform ado era acuradasam. ente
m inucio Certam
de tuente
do
de sde o princ ípio" (Lc 1.3) e tivera gra nd e cu ida do ao investigá-
las tanto que notificou seu amigo Teófilo sobre "a certeza das
coisas..." (Lc 1.4) A pessoa só pode concluir que ele traçou a
genealogia por meio de Maria, mãe de Jesus, e há boas razões
pa ra que ele assim tenha feito.
O fato de Je sus ter nascido de um a virge m sig nif ica que El e
não tinha em suas vei as, pela descendência masculina, o sangue
do re
ao reii Dav
Davi i., era
Portanto, p ara
necessário queque
su Ele
a mfos se fis descen
ãe fosse icamentedente
relacionado
de Davi .
Lucas, conseqüentemente, cujo foco nesse ponto esteve quase
totalmente voltado para Maria, supriu a falta dessa informação,
da ndo -nos a genealogia de Maria. Afirmar qu alqu er cois a diferente
disso é considerar M ateus e Lu cas possuidores de um a estup idez
que está claramente c ontra a int eli gênci a e hon estidade ostentada
em seus testemunhos.
qu anto fizer a antes, que ele o negará antes que o galo cante duas
vezes. Essa aparente contradição me perturba. Você pode aju-
dar-me?
R e sp o sta : Essa é mais uma das numerosas aparentes contra
dições, as quais
desacreditar os céticos
a Bíblia. e críticos
No entanto, exploraram
uma na tentativa de
pequena investigação e
uma clara reflexão demonstram que, por fim, elas não são con
tradições. Na verdade, o fato de que uma linguagem diferente
seja utilizada nos qua tro Evan gelhos pro va que os escr itor es não
estavam copiando de "Q" ou de alguns documentos similares
como os crí ticos especulam . Ist o tamb ém dem ons tra que a i nsp i
ração do Espírito Santo não destrói a liberdad e de expressão das
disti ntas testem unha s (a liberdade das distint as testemu nhas pa ra
expressar a si mesmas). E, essa mesma liberdade de expressão,
expli ca as m uitas contradições aparentes.
Com pararemos cuidadosam ente as quatro hi stó ria s conta das
em todo s os qua tro Evangelhos. M ateu s 26.34 diz: "Antes que o
galo cante", enq ua nto Lucas 22.34 e João 13.38 us am á or m a n ega
tiva: "Não cantará hoje o galo". Obviamente, Jesus não está se
referindo a um galo específico nem ao galo cantando uma vez,
mas àquele mom ento da m anhã que é c onhe ci do como “hora do
galo cantar" . Essa é a express ão usa da e m Marcos 13.35, po r exe m
plo, quando se refere à hora ("se à tarde, se à meia-noite, se ao
cantar do galo , se pela m an hã " [grifo do autor]), em que Jesu s de
verá retornar. Portanto, Jesus adverte Pedro de que antes da ha
bitual hora do canto do galo, na m an hã segui nte, e le t erá negado,
três vezes, o Senhor. Na verdade, os quatro Evangelhos concor
dam que isso foi o que aconteceu.
Longe de contradizer os outros Evangelhos, Marcos dá-nos
um detalhe adicional à advertência que Jesus fez a Pedro e, por
meio disso, fomece-nos um a percep ção adici onal. El e nos faz saber
que Jesus também disse a Pedro: "Antes que o galo cante duas
vezes, três vezes me negarás" (Mc 13.40; grifo do autor). Essa é,
em si mesma, uma afirmação singular. Quando o galo começa a
cocoricar, o primeiro som é rapidam ente seguido d o segun do, do
terceiro, do quarto e de tantos cocoricós subseqüentes quanto o
número de galos, na vizinhança, que formarem o coro.
H a Ca.n : ':ía :x v Sm > n a 0 37
Marcos, portanto, revela que apesar de a primeira negação
de Pedro ter ocorri do no período an tes da "hora do gal o cantar"
naquela m anhã, já um gal o (ou tal vez alguns) o fizer am im edia
tame nte após Pedro pronun ciar as palavras. Como sabemos que
esse prim eiro cocor icó foi no pe ríodo antes d a "ho ra do gal o can
tar?" Lucas, apesar de não relatar o lapso de tempo entre a pri
meira e a segu nda negação, nos informa que havia passad o " quase
uma hora" (Lc 22.59) entre a segunda e a terceira negação.
é uma
um expressão
a semana idiomática
depois (como "quase"
, e a palavra "quatro noites") parao dizer
indica que espaço d e
tem po n ão é pr ecis o. Essa crí tica ao rel ato do Evang elho perde-se
em m inúcias sem sentido e, mais um a vez, o s céti cos que a cusam
a Bíblia de contradição s eriam m otivo de riso em u m a cort e.
tianismo;
apre senta ainda assim,
m confli aqueleso que
tos mesm escreveram
em relação os Evangelhos
a esse assu nto da m aior
importância! Mateus diz que um anjo desceu do céu, retirou a
pe dra e sentou-se sobre e la. Maria Mad alena e a outra Maria ap ro
ximaram-se e ficaram amedrontadas. O anjo disse-lhes para que
não tiv essem m edo e convi dou-as para entrar no sepulcro e ver o
local ond e Jesus estiv era (Mt 2 8.1-6).
Em contrast e, Marcos diz que Maria M adalena, Maria, a mãe
de Tiago, e Salomé não viram o anjo até o momento em que en
Marc os: "Eis aqui o lugar o nd e o pus er am " (Mc 16.6). Amb as as
narrativas são compatíveis com as instruções, provenientes do
interior do sepulcro, dadas às mulheres, que examinavam com
cuidado seu interior e, depois, hesitantemente entraram nele. O
fato de um Evangelho se referir especificamente a um anjo em
uma determinada posição (e silenciar sobre o outro, que estava
em u m a posição dis tin ta) , enq uanto o outro menciona ambos os
anjos, não representa um a contradição de m aneira alguma, mas
a vari ação norm al qu e se espera d e dois relat os verdadeiro s sobre
o mesm o evento, feitos a pa rtir de diferentes perspecti vas.
Na Cruz,da
noPáscoa
Momento
Foi em que o Cordeiro
Sacrificado
Em notável cum prim ento da profeci a de Êxodo 12.6, Cris to
— a quem João Batista chamava de "o Cordeiro de Deus" (Jo
1.29,36), e Paulo, de "nossa páscoa" (1 Co 5.7) — foi crucificado
na mesma hora em que o cordeiro da Páscoa era sacrificado por
toda a nação de Israel: "E era a preparação da Páscoa" (Jo 19.14).
Depois, conforme d eterm ina do em Êxodo 12, os cordeiros eram
assados e comidos, naquela m esm a noit e, com o pão asmo. A Pás
coa marca
como o início
a Festa da festa,
dos Pães com oduração
Asmos, de dia
primeiro setedos
dias,quais
conhecida
era o
sábado, no qual nenhum trabalho poderia ser feito: "Sete dias
com ereis pã es asmo s; [...] e ao prim eir o di a [da fes ta] [...] ao sétim o
dia [...] nenhuma obra se fará" (Êx 12.15,16; grifo do autor).
Portanto, o pôr-do-sol da quinta-fei ra (espec ifi camente nesse
ano, 32 d.C., quando Cristo foi crucificado) marcou o início da
Festa dos Pães Asmos, quando se come nessa noite o cordeiro da
Pásc oa. Aqu ele primeiro dia d ura ria até o pôr-do-sol de sexta- fei ra
e era um sábado especial, um "grande dia", o primeiro dia da
Festa. Isso era imediatamente seguido pelo sabá normal, do pôr-
do-sol de sexta-feira até o de sábado. As mulheres não puderam,
portan to, ir ao sepulcro at é o dom ingo d e man hã. Cristo esteve no
sepu lcro três dias e três noites. Ele f oi crucificado na quinta-feira, o
mesm o dia que os prof etas predisseram (como ve remos ). Não h á
contradi ção nen hum a qua nd o conhecemos os f atos.
e que havia apenas onze discí pulos viv os para quem Cri st o po
deria aparecer. Há alguma saída para essa contradição? Caso
contrário, esse fato põe em dúvida todo o resto da história da
ressurreição.
Quer ele estivesse presente naquela noite quer não, o fato é que
Crist o apareceu pa ra M atias , e e le t om ou-se u m dos doze.
Paulo tornou-se cristã o alguns anos de pois d a substituição de
Judas p or Matia s. Ser ia bastante razoável, portanto, que qua ndo
Paulo declarou que Cristo foi visto "pelos doze" (1 Co 15.5), ele
queria dize r os doze (inclusi ve Mati as) que, naque le dia, estavam
ali presentes, nã o os primeiros doze dos quais Judas fazia par te.
N ãopelo
pirado fi caEspí
exp rito
lícitSan
o queto,ocomo
discurso
tambd ém
e Estêvão tenh dea m
as palavras sidouitas
ins
outra s pesso as re gistradas nas E scrit uras. A Bíblia não tenta es
conder os pecados ou err os, at é mesm o de seus maiores pe rson a
gens, co mo Abraão e Dav i. Portanto, po r que Estêvão dev eria ser
resg uarda do de u m lapso em seu disc urso ? Entret anto, exam ine
mos um pouco mais profundamente para saber se Estêvão real
me nte confundiu-se ou não, e quanto .
Primeiro, Estêvão não afirmou especificamente que Jacó) foi
en terrad o em Siqué m. Ei s aqui aquele trecho de seu discurso : "E
Jacó desceu ao Egito e morreu, ele e nossos pais; e foram trans
portados para Siqúém e depositados na sepultura que Abraão
com prar a por certa soma de dinh eiro aos fil hos de Hamor, pai de
Siqué m" (At 7 .15,16). A referência de Estêvão a " nossos p ais" não
inclui Jacó ("ele e nossos pais"; grifo do autor), mas seus filhos.
Foram os "pais" que foram en terrados em Siqué m. Sabemos que
Jacó foi enterrado na cova do campo de Macpela, ao lado dos
ossos de Sara, de Abraão, de Isaque e sua esposa, Rebeca, e da
esposa de Jacó, Lia. Sabemos se algum dos doz e filhos de Jac ó, os
"pais" dos judeus, foram realmente enterrado s em Siq uém? Si m.
Foi-nos relatado, especificamente, que José foi enterrado em
Siqu ém: "Também ente rrara m em Siquém os os sos de José, que
os filhos de Israel trouxeram do Egito, naquela parte do campo
que Ja có com prara aos fi lho s de Ha mor, pai de Siquém, po r cem
peça s de p ra ta " (Js 24.32). Isso está de acord o com a afirmação de
que "cheg ou Ja có sal vo à cidade de Siquém [...] E com prou um a
pa rte d o cam po [...] dos fil hos de Hamo r, pai de Siquém, po r cem
peça s d e d inh eiro " (Gn 3 3.18,19). Se José, um dos "pais ", foi en
terrado em Siquém, é bem possível que alguns de seus irmãos,
que também eram "pais" dos filhos de Israel, estivessem tam
bém ali enterrados. O Antigo Testamento não nos diz onde eles
est avam en ter rados, portant o não temos funda m ento para dize r
que Estêvão foi impreciso em relação a esse aspecto.
H a C o \ : r a d :Có e > n a B:bl ; ? ///
* M ateus i ndica cl aram ente que M ari a eJ os ét iver am u m rel aci onam ento
m at ri m onial norm al depois do nascim ento de J es us , neg and o, port anto, o dog m a
d a virgindade pe rpé tua de M ari a, que f oi inven tado séculos m ais t ar de. I ss o é
consist ente com as descr iç ões de Jesus , f ei t as p or M ateus e L ucas, com oo
p r i m o g ê n i to de M aria (M t 1 . 25 ; Lc 2 . 7) , o qu e de ixa i m plí cit o o nasc im en to su b
seqüen te de outr os f i l hos , que, com f re qüênci a, aco m pa nh av am sua m ãe (M t
12 . 46 ; M c 3. 32 ; Lc 8 . 20 ) , do s qu ais al gu ns no m es foram regist rado s pa ra nó s
(M t 13. 55, 56).
Todo estudante cuidadoso e todo leitor atencioso da Bíblia acha que
existe m algum as coisa s dif íceis de com preen der nas palavras do apóstolo
Pedro, aquelas que dizem respeito às Escrituras... (2 Pe 3.16),
mas que são tremendam ente verdadeir as.
m ona stério
a mesma do foi
coisa Himalaia.
relatadaNa um
o iníoutro
cio doviajante
século X
queX,esteve
supo stam
no ente,
Tibete. Entretanto, ning uém capaz de ler e trad uz ir esses "regis
tros" jamais os viu ; tampouc o, nen hum a cópia fo i trazida p ara o
ocidente a fi m de ser exam inada. E, agora, parece que esses "re
gist ros" foram destruídos.2
Se a Bíblia não fosse fu nd am en tad a em evidências m elhores
do que essa, os críticos, justificadamente, a teriam descartado
muito tempo atrás. Portanto, essas afirmações especulativas re
ceb em, instantaneamen te, crédit o po r parte da queles que exi gem
prova para tudo que a Bíblia diz. Esse padrão de dois pesos e
um a m edida tem um profu ndo viés da parte dos c éticos que afi r
m am estar interessados apenas na ver dade.
dos outros,
Eles devemportanto, nenhum deles
ter sido deturpados de éuma
confiável como
maneira ou autêntico.
de outra.
Visto que o relato bíblico é consistente com o restante da Bíblia,
pod e rei vindi car a me sma inf ali bili dade da inspi ração de tod a a
Palav ra de D eus. Os r elatos pag ãos são similares o suficient e para
126 Ev. D h f l >a r s F: Cs
O que po deríamo s pen sar sobre um ini cian te em álg ebra que,
após ten tar em vão, por meia hora, resolver um prob lema difícil
declara que não há solução possível para o problema, pois ele
não p od e ach ar nen hu m a sol ução ! [...] As dificuldades com que
se defrontam as pessoas que negam que a Bíblia tem srcem e
auto rida de d ivinas são, de longe, mais num erosa s e mais signi fi
cati
ditamvasem
do que
suaaq uelas
srcem e com que sede
autorida defrontam
divinas. 3 as pessoas que acre
ju lgam ento deles mais severo ainda graças às evid ência s adic io
nais pelas quais poderiam ser responsáveis. Portanto, Cristo es
tava sendo indulgente em não aparecer para os rabis e para a
m ultidã o de pe ssoas que, em h ipótese a lgum a, crer iam. El e, cla
ram ente, estava seguindo seu próp rio consel ho de não deitar "aos
porc os as vossas péro las" (Mt 7 .6).
Eles, como também as outras pessoas, foram confrontados
por muitos indivíduos que foram ressuscitados e que, indubita
velmente, testemunharam a eles sobre a ressurreição de Cristo:
"E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dor
miam foram ressuscitados. [...] depois da ressurreição dele [Cristo],
entraram na Cidade Santa [Jerusalém] e apareceram a muitos"
(Mt 27.52,53; grifo do autor).
Depois disso, o s rabis e todas as pessoas, no m ilagre realizado
po r interméd io dos discípu los, em no me de Crist o e po r meio de
seu poder, tinham provas adicionais da ressurreição:
E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da
ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante
graça (At 4.33).
E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas
mã os do s apó stolos. [. ..] [e] o po vo tinha-os em gra nd e estima. E
a multidão dos qu e criam no Senh or, tant o hom ens como mulheres,
crescia cada vez mais, de sorte que transportavam os enfermos
para
me nosasa ruas e osdpun
sombra ha m qua
e Pedro, em lei
ndtos e em
o este camilhacos, bris
passasse, paraseque ao
alguns
deles. E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a
Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos
imundos, os quais todos eram curados (At. 5.12-16).
sentando ão
explicaç suanão
perspectiva
se apl ica do que aconteceu.
à variação No entanto,
de palavra essa a J esus.
s atribu ídas
Ele usou as palavras re gistradas po r Mateus, ou , na verdade , pro
feriu as palavras escritas por Marcos, ou as que Lucas ou João
nos oferecem? As palavras não podem ser mudadas! Se esses
escritores realmente foram testemunhas oculares, por que não
há concordância em suas lembranças? E se eles foram inspirado s
pelo me sm o Espírito S ant o, por que há contradi ções?
R esposta:
gelhos. Primeiro,
Há variações nos não contradições
relatháos, mas eles são entre os quatro
exatame nte o Evan
que se
espera do relato independente de uma testemunha ocular. Além
disso, conforme já observado por nós e outros estudiosos, essas
vari ações pro vam que os escr itore s do Evangelho não estavam em
conlu io nem copiaram os relat os de a lgum docu me nto trivial, como
os críticos os acusam de ter feito. Eles oferecem relatos indepen
dentes, exatamente conforme cada um deles declara.
o fatoUmquedos maiores de
acabamos propósi tos demonstrar
assinalar: para hav eraquatro Evangelhos é
autenticidade
dos registros, o que não teria sido possível de outra maneira.
Quatro testemunhas dão um testemunho que uma apenas não
pod eria dar. Além dis so, contar a história de qu atro perspectivas
distintas oferece uma visão mais ampla da obra de Cristo e de
seus ensinamentos do q ue apena s um rel ato pode ria da r.
Tampouco, os discípulos confiaram em sua m em ória fal ível.
Se esse fosse o caso, teríamos pouca confiança no registro que
fizeram. Obviamen te, el es não tin ha m transcri ções manuais, m uito
menos u m grava dor para lançar mão. El es não ou sariam pretende r
dar-nos as verdadeiras p alavras de Jesu s a menos que tivess em o
apoio da inspiração do Espírito S anto. Portanto, po r que há v aria
ção naquelas palavras u ma vez que seus rela tos pro vêm do mesmo
registro correto sob a inspiração de Deus?
Há muitas possibilidades razoáveis para isso. Jesus, segura
mente, ministrou ensinamentos similares sobre certos assuntos,
algumas vezes, em lugares distintos para pessoas diferentes.
Nesse caso, o palavreado não poderia e não era exatamente o
mesm o. Je sus, conhec endo o c oração de seus ouvintes, sem dúvida ,
introduz ia, em um a localidade, algum as variações espec ífica s e,
em ou tra localidade, outras variações distint as.
De qualque r modo, há ocasi ões em que um a explanação pode
não se a justar. Algumas vez es, quan do o mesm o ensinam ento é
dado em um Evangelho distinto, fica claro que cada um dos
evangelistas descreve o mesmo local e ocasião; ainda assim, há
dif erenças no registr o da forma nos diferent es Evangelhos. Como
isso é possív el?
Aqui, como exemplo, cit are i uma daq uelas ocasiões que nos
são da da s pelos três prime iros Evangelh os. Joã o, que fornece inci
dentes e ensi namentos, que não encontramos nos outros Evange
lhos, não menciona essa ocasião específica. Os outros três Evan
gelhos registram o mesmo ensinamento e no mesmo local — na
435
geiras],
edomitas,e sidônias
isso aléme hetéias,
da filhadas
de nações
Faraó, de
moabitas, amonitas,
que o Senhor tinha
dito aos filho s de Israel . N ão entrare is a el as, e elas não entra rão
a vós; de outra maneira, perverterão o vosso coração para
segu irde s os seus deu ses. A estas se uniu Salomão co m amor. [...]
Porqu e suce deu que, no temp o da velhi ce de Salomão, suas
mulhere s lhe perverteram o co raçã o para seguir outros deus es;
[...] Porque Salomão andou em seguimento de Astarote, deusa
dos sidônios, e em seguimento de Milcom, a abominação dos
amon itas. [...] Então, edificou Salomão um alto a Que mos , a abo
mina ção dos mo abitas, [...] e a Moloq ue, a abo min açã o dos filhos
de Amom.
E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras,
as quais que im ava m incenso e sacri ficavam a seus deuses. Pe lo
que o Senhor se ind ign ou contra Salomão, [...]. Pelo qu e disse o
437
Xa verdade,
plo esp ecial por
paraessa mesma
todos nós : u raz ão, Sal
m hom emomão
sábio,sermais
ve como
sábio um
queexem
qua l
quer outro pode ria sequer pre tende r ser, pôde desvi ar-s e para tão
longe do Deu s qu e ele amara. Torna -se necessário que esc utemos
com bastante atenção a admo estaçã o de Paul o: " Aquele, pois, que
cuida estar em pé, olhe que não caia" (1 Co 10.12).
A razão para o peca do de Salomão ta m bém é séria: ele deso
bedece u ao Sen hor . P recis amos ser séri os para p erceber que um
passo na direção da desobediência leva a outro, até que acumu
lamos tal monumento em caminho descendente que há pouca
esperanç a de recuperação!
O fa to de que a Bíblia apresen ta hon estam ente os peca dos de
Sal omão e de outras im portantes pessoas é mais um a evidênc ia
de sua a utentic idad e. Um relato fictício tenta ria glorifi car o s pe r
sonagens mais imp ortan tes e encobrir suas fal has. Na que la épo ca,
essa era a natureza dos relatos escritos sobre os faraós e outros
soberanos e administradores. El es eram tratados como divindades.
Além disso, a menção dos pecados de Salomão, Davi e outros
provoc a qu estion am ento s e cr ia c onf lit os, alg o que um relat o fi c
tício ev itar ia. Aqui temos mais um a evidência d a au tenticid ade e
da impecável integridade do registro.
Qu anto à af irmação "e adorme ceu Sal omão com seus pai s"
(1 Rs 11.43), ela não faz referê ncia ao fato d e q ue e stiv ess e no céu.
Refere-se ao fato de ele estar no sepulcro com seus ancestrais.
Por exemplo, quando Jacó estava para morrer, ele disse a seus
filhos: "Depois, ordenou-lhes e disse-lhes: Eu me congrego ao
m eu povo; sepultai-me com m eus pais, na cova que está no cam
po de Efrom, o heteu , na cova q ue está no cam po d e Macpe la, [...]
eAli, sepultara
Rebeca, sua mmulh
Abraão
er; e,eali,
Sara,eusua
sepmulte
ulher; al i, sepulta
i Leia" ram Isaque
(Gn 4 9.29-31).
Salomão está no céu ou no inferno? Eu penso que ele está no
céu , mas, sem som bra de d úvid a, não poss o afirmar is so. Salomão
não é m encion ado em He breus 11, em com pan hia de Davi , se u
138
pai , e de outros heróis da fé. Todavi a, aquele capítulo ho nra aquele s
que particularmente triunfaram em fé, portanto, não é de sur
preender que Salomão não seja citado ao lado deles.
nessa passagem,
voc ê resp ond e amas
essaem qualquer
acusaçã o? outra parte também. Como
R e sp o s ta : Primeiro, podemos rapidamente descartar a acu
sação de ad ulteração deson esta d a Bí blia. Alguém que estivess e
tentando mudar o sentido da passagem poria sua emenda em
itálico ? Isso ser ia o mesm o que u m falsifi cador escrever tran sve r
salm ente em ca da face de suas cédu las fals as: "Isso é um a falsi fi
cação". Xa verdade, o itálico foi acrescido pelos tradutores para
esclarecer o que estava implícito, mas não fora expresso.
Com freqüência, parece que uma ou mais palavras foram
deixad as de for a em virtud e da falt a da palavra eq uivalente exa
ta entre as línguas. Nesse caso, de qualquer maneira, era neces
sário ao tradutor acrescentar "o irmão de" por uma série de ra
zões. Primeiro, porque essa era a única coisa que fazia sentido.
Obv iamen te, esse de quem se fala não era Goli as. Imagina r que o
manuscrito srcinal dizia que era Golias eqüivale a acusar o es
critor de 1 e 2 Samuel de ter uma memória incrivelmente ruim.
Depois
hav de tudo, ouns
ia registrado, escritor,
trinta esob a inspiração
quatro capítulosdo Espírito Santo, que
anteriores, já Davi
matou Golias, quarenta e cinco anos antes desse incidente espe
cífico. Ness e ponto , só po de mos dizer aos cé ticos: "Ach o qu e vocês
foram longe demais!"
O indivídu o fica extremam ente tentado a perde r a paci ênci a
com os críticos que, por pelo menos duzentos anos, apresentam
essa suposta contradição na Bíblia. Como eles podem pesquisar
tão diligentem ente c ada pá gina da Bíb lia pa ra tra zer à bai la ess as
numerosas aparentes discrepâncias e, ao mesmo tempo, negli
gencia r o fato de que 1 Crônicas 20.5 registra o me sm o incidente
e afirma, sem itálico, que o gigante ferido por Elanã er a "irm ão de
Goli as"? Além dis so, nessa pas sag em é dad o o nom e do gig ante .
Seu nome não era Golias, mas Lami.
Que Lami seja irmão de Golias é algo menos interessante do
que o fat o de que, nessa passagem, apre ndem os que ele era apenas
um dos quatro irmãos de Golias. Portanto, à época em que Davi
m ato u Gol ias , havia cinco desses espan tosos fili ste us vivend o em
Gate! Com pree nde mo s, assim, por que Davi , qu an do fo i executar
Golias, proc urou cu idados am ente, no riach o, po r exatam ente cinco
pedras polidas para sua funda (1 Sm 17.40)! Esse fato também
nos dá um a co mpreensã o mais clar a da incr íve l pr ecisão que Davi
consegue com sua fund a — e le s ó pr ecisav a de um a pe dra para
cada gigan te.
com um ente
tava sen tadous adaum
sobre à époc a do Antigo
animal. Testento.
E um jum amen to. OdoMess
Mais que isiasso,
esé
um potro, a cria de um a jumenta, significando que era muito novo.
A expres são " m ontad o sob re um jumento, sobr e um asninho, f i
lho de jum enta ", descrevia o animal sobr e o qual o Messias esta
va sentado, o que fica claro com a substituição, feita por Marcos
(11.2) e Lucas (19.30), daquela frase, respectivamente, por: "so
bre o qual ainda não mon tou hom em algum", e : "um jume ntinho
em que ne nhu m hom em ainda montou". É muito improvável qu e
ne nh um h om em ainda não tive sse sentado sobr e o jumento. Por
tanto a afirmação era apenas verdadeira no que se referia ao
jumentinho, cria da ju menta .
Marcos e Lucas focam a atenção no anim al sobre o qual Cristo
estava sentado. N en hu m dos dois f az citaç ão de Zacar ias, em que
tant o o jumentinho quan to sua m ãe são cit ados , portanto, não há
necessida de de citar a jume nta. M ateus, que cita Zacarias , tam bém
menc iona a jumenta. M ateus explica que a jum enta e sua cri a esta-
vam am arra das juntas e as dua s foram soltas. Fic a claro que a ju
menta
temente,aco
elasmp an
anho u sua
da va cr ia,a lpoi
m lado s esta
ado, poiseorasmuito
panos nova, e , aparen
es tavam coloca
dos sobre ambas. Você conseguiria imag inar Cristo, com u m braço
desca nsa ndo sobr e a jume nta, en qua nto ele cavalga sua cr ia.
Longe de ser absurda, a cena mostra duas coisas. Primeiro,
ela revela o controle que o Senhor tinha sobre a natureza e todos
os ser es cri ados. Um potro, tão peq ueno , que nu nca for a mo nta
do e que ainda nece ssi ta se r acom panh ado po r sua mãe, subm e
ter-se a carregar Cristo, enquanto sua mãe segue obedientemente
de perto. Segundo,
exatamente isso enfat
como Zacarias iza a b rae nd
diz: "Pobre, ur a com
montado que [...]
sobre Ele filho
cavalg a,
de jumenta". Esse não é um rei conquistador que destruiu os
inimigos de Israel e cavalga triunfalmente para Jerusalém lide
rando um a armad a, mas que caval ga um ju menti nho que m al con -
1U
segue s upo rtar seu peso. Ess e é o Salvador que veio morrer pelos
pe cad os d o m un do : "Eis que teu rei virá a t i, justo e Salvad or... "
(Zc 9.9)
Conforme rela ta o p rof eta, apesar de sua hu m ilde entrada na
cidade, aque
notável. la mu
E claro, queltidão aclamou-o
a mesma comoo Mess
multidão que ias,tão
aclamou o que
entufo i mais
siasticamente nessa ocasiã o, virou-se contra El e e pe diu sua c ru
cificação apenas quatro dias após esse acontecimento. Esse fato
não é menos notável, pois é o cumprimento de uma profecia.
Falaremos mais a respeito disso posteriormente.
H a r c a r d L n ir S c h c c l
Agochamá-lo
legítimo ra fo i pordeessa
umépoca queele
homem; Jesus,
era um um h om em
executor sábio, se for
de obras
maravilhosas, um mestre de quem os hom ens recebiam , com pr a
zer, a verdade. Ele conquistou muitos dos judeus e muitos dos
gentios. Ele era o Cristo.
■154
Não é de adm irar que os anti cri sto s não qu eiram admitir que
o texto acima é autêntico! Se eles, por qualquer meio, se defron
tarem com a evidência não têm esco lha. Na ve rdad e, há duas pas
sagens sobre Je sus na obra d e Josefo. A autenticida de da segu nda
pas sag em (que tam bém é citada em obras ant igas) nun ca fo i con
testada, a qual não Jesus
tivesse mencionado far ia Cristo
o m enopreviamente
r sentido, a e m enosmais
com quedeta
o auto r já
lhes. A segu nda passag em á:
Anan ias re uniu o Sinédr io jude u e tro uxe, diante deles , Tiago,
o irmão de Jesus, que é chamado de Cristo, com alguns outros,
aos quais livrou de serem aped rejados como infratores da lei .4
Existe, pelo men os, u m a atestação e spú ria sobre Jesus que é
atribu ída a Josefo. Ela é enc ontra da na obra Josephus — the Jeivish
\ \ Jar ("Josefo — a Guerra Judaica"), com introdução e tradução
de G. A. Williamson (Penguin Books, 1959). Infelizmente, esse
relat o esp úrio foi fome ntad o po r cris tãos bastante zelo sos , pois é
mais exagerado e par ece um testemunho, m ais comple to, da dei-
dad e, dos milagres e da ressurreição de Jes us, i nclusive afirman
do que seu sepulcr o fo i guarda do por trinta soldados romanos e
mil judeus! A última afirmação, obviamente, é falsa, pois os ju
deus não ponoderiam
cialmente sá badoficar guarda.and
d a Pásco o odis
Além sepul
so, cro no sag
a pas sábaemdo, espe
e spúria
contém o utros ado rnos que entra m em confl ito com o No vo Te s
tamento, enquanto que a autenticidade do relato citado acima
harmoniza totalmente com os relatos dos quatro Evangelhos.
156
E sobre os Livros Perdidos da Bíblia?
Questão: Havia, pelo menos, quinze apóstolos. Que apenas
qua tro deles (Pedro, Tia go, João e Paulo) ten ha m s ido inspira dos
para escrever o Novo Testamento é um tanto estranho. Logica
mente, poderíamos esperar que muitos outros deles fossem
"inspirados" para escrever os relatos. Como sabemos que não
há m uitos outros regist ros es cri tos que foram perdido s — ou m es
mo que todas as obras genuínas não foram perdid as ou destruídas
—, e que as que temos não são fraudes colocadas no lugar das
srcinais?
R esp osta : Nã o esqueça de Mateus, Marcos e Luca s, o prim ei
ro apóst olo, e os outros dois verdade iros discípulo s. Por que de ve
ria haver algum outro escr ito r dos regist ros divinamente inspira
do? O Nov o Testamento está completo em si me smo e não necessi
ta de mais testem unh as inspiradas. E qua nto a saber se o s regist ros
que temos são autênticos, respondemos, ao longo destas páginas,
às legítimas questões sobre vários ângulos distintos com a apre
sent ação de evidênci as esma gadoras. O utra observação de Mark
Hop kins, do último sécul o, trata dessa questão:
das; As
seusruínas de cidades
habitantes, mencionadas
identificados; suas na Bíblia foram
histórias, localiza
verificadas; fatos
que c om prov am os r elatos da Bí blia. M useu s seculare s, ao redor
do m und o, contêm vasta quan tidad e de ins cri çõe s ant igas , docu
mentos, moedas, utensílios e armas com datação anteriores à da
Bíblia e que c onfirm am s eu con teúd o. Esse excesso de evidê ncias
confere, acima de qualquer dúvida, a autenticidade e exatidão
do registro histórico em relação aos povos, culturas, regiões e
eventos encontrados na Bíblia.
Marca "Registrada"
movim ento rel igioso fund am entad o em encantam ento emoci onal
para improváveis teorias espirituais. O cristianismo é fundamen
tado em eventos que aconteceram no pequeno país de Israel e que
foram consumados exatamente ali, em Jerusalém. As afirmações
emensagem.
dos outrosAquel
a póstolos conheciam
a peque na camosinhada
f atospara
e nãforo pod iammuros
a dos refutar da
a
cidade para verificar o sepulcro que, como era de conhecimento
de todos em Jer usal ém, for a guar dad o por g uardas romanos, mas
estava vazi o, dev eria ser aceit a por m uitos cét icos. R apidam ente,
a palavra que confirmava esse enorm e milagre espalhou-s e, e ess e
era o milagre que pu nh a o car imbo de aprovação do pró prio Deus
sobre as afirma ções de Jesus Cri sto.
Leslie chama a atenção para os dois últimos critérios, que ele fi
xou para prevenir a invenção de histórias fictícias posteriores à
suposta data do evento declarado, as quai s pod eriam ser i nser idas ,
como se fosse verdade , p or gerações post eriores. E le contin ua com
a explicação:
Sempre que algo é inventado , caso não a pen as se afi rme que
monumentos sobreviveram a isso, mas também que atitudes e
observações públicas são constantemente vistas desde que o su
posto fato t eri a ocorrido, o eng odo p od e ser detectado p elo não
aparecimento de tais mon um entos, bem como pela exper iênc ia
de cad a homem, mulher e cr iança que sa bem que nen hum a da
quelas atitudes ou observaçõe s foram, por eles , usadas.
Por exemplo, imagine que eu invente uma história de que,
milhares de anos atrás, a junta do dedo mindinho de todo ho
m em com
ditem idade de
em mim..., poisdoze a nos
todas as fo i cortapodem
pessoas da.. . é contradizer-me
impossível que acr e
em relação à seqüela deixada pelo corte da junta do dedo
mindinho; e, como esse fato é parte da história srcinal, isso de
monstra que a coisa toda é falsa.
Ob viam ente, Moi sés, que srcinalm ente escreveu es sas pa la
vras e por certo era bastante perceptivo e inteligente para não
perceber esse problema, acreditou que era inspirado por Deus e,
portanto, registrou o relato da criação do modo exato como lhe
fora revelado, apesar de ele, provavelmente, não ter entendido
tudo que registrou. Além disso, conforme já observamos, tam
bém os esc ribas post eriores — que copiaram e preserv aram com
esmero ess es regi stros antig os — tinham tanta certeza de que essa
era a Palavra de Deus que não ous aram adulterá-las, deixan do as
apar entes "contradições", vá rias e fl agrantes, i ntac tas.
Quer o próprio Moisés tenha entendido totalmente o que
Deus o inspirou para escrever quer não, essa é uma questão so
bre a qual não devemos nos inquietar. Os profetas que Deus
inspirou para registrar sua Palavra não ousaram, em co nseqüê n
cia de sua co mpre ensão impe rfeita ou de mitos existen tes na épo ca,
criticar o que Deus dissera. Por exemplo, na época em que as
explicações supersticiosas para os abalos sísmicos eram deriva
das d as mais varia das lendas, de sde a cr ença de que a terra esta va
asse ntad a sobre a s cost as do deus Atlas até a teori a de qu e a me s
ma estava apoiada sobre uma tartaruga flutuando em um imenso
ocean o; a B íblia, no en tanto, decla rou que Deus "sus pen de a terra
sobre o n ad a" (Jó 26.7). A Bíblia, distin tam en te de o utra s religiõe s
ou, até m esm o, de antigos escritos cien tífi cos e fi losófico s, longe
de refletir o limitado conhecimento e superstições populares da
cultura d a época em que foi escr ita, contém verd ade s e compreen-
sões às quais a hu m an ida de nã o tinha conhecime nto nem acesso.
Esse f ato sozinh o já é um a d as m aiore s prov as de que a Bíblia foi
inspirada por Deus.
abomEinação
não entrará nela mas
e mentira, coisa alguma queestão
só o s que contamine
inscrit e os
cometa
no livr o da
vida do Cordeiro f...]
E ali não hav erá m ais noi te, e não nec essitarão de lâ m pa da
nem de luz do sol, po rqu e o Senh or Deu s os alum ia [...] (Ap 2 1.1,2,
23,24,27; 22.5).
ePaulo
uma também
voz vindaviram
do céu — que as(At
e ouviram pessoas
9.7). que acompanhavamde
Os companheiros
Paulo teriam refutado essa história se também não tivessem tes
temunhado essas coisas.
Houve também a súbita cegueira de Paulo e a miraculosa
recuperação de sua vi são , em Damasco, por meio de um disc ípul o
que pod eria confirmar os fatos. Muitas testem unh as viram Paulo
ser deixado, em Damasco, completamente cego. Poderiam ter
surgido refut ações de todos os l ados pa ra desacreditá-l o, mas não
há nad a que invali de o t estem unho de Pau lo. No ent anto, quan do
ele testemunhou diante de líderes religiosos e seculares e de
multidões de judeus, que s e opunh am a sua mensag em nos fun
dam entos rel igi osos , nin gué m contestou seu rela to. A e vidência
se impõe.
E yidè I x >p ; r .a
tud o que
Paulo sabia sobre
escreveu es sa nova fé direta me nte do Cristo ressurr ecto.
aos Coríntios:
Porque eu recebi do Senhor o que tamb ém vos e nsi nei: que o
Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo
dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo
que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, di
zendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei
isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim (1 Co
11.23-25; grifo do autor).
Repetimos:
na va com taltudauto
o qu e Paulo
ridad e, elesabia sobre
afirma queessa nova
recebeu fé e eagoradireta
pessoal ensi
mente do Senhor Jesus Cristo ressurrecto. Não há nenhuma
ou tra exp licação .
Inquestionavelmente, Paulo nunca foi instruído, com os ou
tros discípulos, po r Cri sto . Ele er a u m rabi antagônico a Cristo, no
fin al da vida dest e. Assi m, rep entina m ente, ele s e torna não só o
porta-voz do cristianismo, mas a principal autoridade. Ele até
m esm o repre en deu Ped ro fa ce a face, e este reconheceu que Pa u
lo estava certo, e ele, errado (Gl 2.11-14). De onde surgiu esse
repentino conhecimento a utorizado?
É claro que os céticos sugerem que Paulo foi, precipitada
me nte, até os apóstolos e d isse: "A gora sou u m crente em Jes us,
ma s não com pree ndo essa coi sa de cris tian ismo. Eu quero prega r
isso, portanto, é m elho r eu t er um curso i ntensivo. De outra m a
neira, posso fazer uma enorm e best eir a!" Iss o poderia ser verdade?
Paulo aprendeu o que sabia sobre o cristianismo com Pedro ou
com os outros apóstolos e cristãos?
Qu e Pau lo estava dize ndo a verd ade fica claro, pois el e rev ela
tri
de nas que estavam
Jerusalém, onde ossendo ensinadas
apóstolos pelos
ainda j udaizantes
viviam. que vieram
Em Jerusalém,
Paulo confrontou os apóstolos e os líderes da igreja com suas
heresias (At 15) e mudou a maneira de a igreja pensar.
Nã o há explic ação para o conhecimento d e Paulo, a não ser a
de que Cri sto ressuscitado dentre os mortos, na verd ade, reve lou a
si mes mo e a se us ensin ame ntos a esse antigo in imigo . U ma aluci
nação não pod e exp licar taman ho conhecimento e autoridade.
OsTestemunhos
de mais Convincentes Tipo s
de Martírios
Questão: Não nego que os cristãos primitivos eram atirados
aos leões, crucificados, queimados vivos e mortos de outras ma
neiras e m razão de su a fé. Entretan to, faço obje ção ao desejo deles
de suportar tal tratamento como prova de sua fé cristã. Os segui
dore s de m uitos o utros lídere s reli giosos, mes mos líderes de cult os
posteriores, comprovam que é fraude ou pecado querer morrer
por sua fé. Observe os novecentos seguidores de Jim Jones que
morreram na floresta da Guiana. Os mulçumanos (por exemplo,
os hom en s-bo mb a e outros terroris tas) que rem sacr ificar- se po r Alá
e Maomé. Co mo você pod e dizer qu e o martírio dos cris tãos pro va
sua cristandade mais do que o martírio de outras religiões?
170
O que ele di z é verd ade até onde essa concepç ão alcan ça, mas
ele não percebe a diferença do martírio cristão. Os apóstolos e
discípulos primitivos mo rrera m po r insi sti r que Cristo hav ia res
suscitado den tre os mortos; e eles insistiram ni sso, não m eram ente
como um dogm a rel igioso, mas como u m evento em tem po real
do qual eles foram testemunhas oculares. Ingersoll admite que,
geralment e, as pess oas não mo rrem pelo que acreditam ser um a
mentira, contudo, todos os apóstolos (com exceção, talvez, de
João) morrera m como márt ires. N enh um del es retr ocedeu daquele
ponto em que tiveram de enfrentar a morte para comprar sua
liberdade com a confissão de que os apóstolos sonharam com
ess a história da ressurreição e que ela realmente não acontecera
— ou que talvez eles não tivessem certeza cie que o viram vivo,
mas, talvez, tenham apenas pensado que o viram.
Sabemos com certe za, mesm o pelos padrõ es de Inger soll, que
os apóstolos eram sinceros — não só no que diz respeito a sua
crença de que
renta dias que pas
Jesussara
é o mMess
comias,
E lemas ta mb
depois deém
suaem relação aoe qs quue,
ressurreição a
na ve rda de, estav a viv o. Esse é o ponto. Para refuta r o solene teste
munho deles, é necessário provar que todos eles simplesmente
imaginaram que Cristo passou quarenta dias com eles e revelou
172
que estava vivo "com muitas e infalíveis provas" (At 1.3). Todos
eles teriam m orrido p or u m a históri a imaginada? Nunc a!
Esqu ece-s e, com freqüê ncia, que não apen as aque les a quem
Cristo apareceu durante aqueles históricos quarenta dias
testificam a ressurreição de Cristo, mas todos os cristãos. O cerne
do cristi anismo é a ce rte za de q ue cada u m est á em conta to pes
soal com o Cristo ressurrecto, que reside em seu coração. Linton
pega esse ponto q uando, como advogado, adota um argumento
similar ao de Greenleaf:
Nada na história é mais bem estabelecido do que o fato de
que os escr itor es do Evangelho, como tam bém a queles que acre
ditam em seus relat os e c onvertem -se ao crist ianismo, foram po r
toda a vida submetidos à perseguição, às freqüentes torturas e,
por fim, à morte. Isso ocorreu pelas mãos dos judeus enraiveci
dos, pois lhes diziam que hav iam ma tado seu Messi as, e dos pa
gãos enfurecidos, pois lhes diziam que todos os deuses de seu
Panteão
Roma eraeram mit os,de
perpetrador o Pontifex
quelogro Maximu
e que o único s (sumo
Deus pontífice) de
verdadeiro
era aquEl e que veio encarnado como judeu e morreu na cru z.
Assim, tão certo quanto a compleição humana se encolhe
diant e do sof ri mento e da mort e, também nen hum hom em men
tiria qu an do o resultad o na tural e úni co dessa m entira foss e ex
173
por-se a t odos as m alda des possíveis para sofrer nessa vida, e a
pun ição de sua m entira fos se a impo ssibilidade d a vida por vir.10
de Deus,
lha. pois Deus
Portanto, Ele, nan verdade,
ão é umdeu ao homem
parceiro ativ oopoder
com adefi esco
nalidade de
realizar os desejos do homem. Ele não emprestará seu poder
me ram ente pa ra realizar nossos dese jos e goís tas. A or ação deve
concordar com o desejo de Deus: "... se pedirmos alguma coisa,
seg un do a sua vo ntad e, [...] sabemos que alcança mos as petições"
(1 Jo 5.14,15). A oração também deve obedecer a outras condi
ções a fim de que Deus conceda a petição.
A concordância de dois ou m ais juntos é apen as um a das con
dições para que a oração seja respondida. Eis aqui algumas das
outras condiçõe s ap rese ntad as na Bíblia: "E tudo o que pedirdes
na oração, crendo, o recebereis" (Mt 21.22); "Se vós estiverdes em
mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que
quiserdes, e vos será feito" (Jo 15.7; grifo do autor); "Pedis e não
recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites"
(Tg 4.3; grifo do autor); "[...] qualquer coisa que lhe pedirmos,
dele a receberem os, porque guardamos os seus mandamentos efa zemos
o que é agradável à sua vista” (1 Jo 3.22; grifo do autor).
Essas não englobam todas as condições para que a oração
seja respondida. Portanto, servem para d ar u ma idéi a de por que
muitas oraç ões não são respondidas apesar da determinação d a
queles que se reúnem para ped ir a seu Pai c elest ial por qua lquer
coisa que seja o desejo deles.
Bem, eu, um pobre hom em, simplesme nte por meio da ora
ção e da fé, obtive, sem pedir ajuda a nenhum indivíduo, os meios
par a estabelecer e cuida r de u m orfanato; i sso é al go que, com a
bênção do Senhor, deve ser um instrumento para fortalecer a fé
das cri anças em Deus , al ém de ser um testemunh o d a realidade
das cois as de Deu s par a a consci ência dos nâo-conve rtidos.
Essa , porta nto , foi a razã o inici al para estabelecer o orfanato.
Eu, certamente, obedeci ao desejo do meu coração, a saber,
ser usado p or Deus pa ra auxiliar e sse gru po de pobres crianç as,
priva das dos pa is, além de minh a pretensão com a ajuda de Deus
de torná-los, em outros aspectos, pessoas boas para esta vida...
[como também] quero ser usado por Deu s para con seguir que os
órfão s que ridos sejam criados no tem or do S enhor —, ma s o pr i
meiro e principal objetivo do trabalho era (e ainda é) que Deus
seja exaltado pelo fato de que todas as necessida des de [mil hares
de] órfão s, s ob o s meus c uidad os são supr idas sem qu e ning uém
[além de Deus] seja solicitado, por mim ou por meus compa
nheiros de trabalho, [para ajuda r ou dar dinheiro]...1
respeito de obedecer-lhe
encorajando-os emnessa
a continuar sua vida
vida diária, Ele estaria apenas
de desobediência.
demnosso
em onstra relacionam
m ais o ferv ento
or dacom
sinceridade
Ele. e do am or que Deus des eja
Jesus disse que deve ríam os sem pre persistir em oração e não
desistir (Lc 18.1). Ele disse que uma característica dos eleitos por
De us é qu e eles "c lam am a ele de dia e de no ite " (Lc 18.7). Ele nos
enco raj a a perm anece r pedindo, busc ando e baten do à porta do
favor e graça de D eus até que re ceba mo s nos sa petição (Lc 11.5-
10). Tal persistência não é o mesmo que a "vã repetição", que
Cristo condena.
mas Essa
pode últim a necessidade,
ser repetida a " vã repetição
mecanicamente ", não ve
sem envolver m do coraçã o,
qualquer
pensamento e muito menos a paixão. Como Cristo disse, a vã
repetição age na premissa de que Deus nos ouvirá apenas em
virtude do volume de nossas palavras — isto é, quantidade em
vez de qualidade. Isso é o muito falar que Ele rejeita. O fato de
repetir um a oração vez após vez não é, portan to, "vã repetição",
mas graças a paixão que reflete a sinceridade e a dedicação que
Deus gosta de recompensar.
um aPor
vezque não é suficiente
é , muitas pedir
vezes, s ufi uma
cien vez? Na
te. Davi pedverdade, pedir
iu apenas u m a vez
pa ra que Deus d esb ara tass e " o conselho d e Ait ofel" (2 Sm 15 .31).
Aquele des baratam ento era a chave para a vi tóri a sob re aquel es
que, liderad os pelo pr óp rio filh o de Davi, Absalão , o tirassem de
seu trono. Mas Jesus indicou que Deus, algumas vezes, embora
não responda logo escuta o clamor do eleito (Lc 18.1-8). A con
clusão é que Ele retarda a resposta não pelo fato de não querer
respo nder ao cl amo r, mas por que des eja amadurece r e moldar a
petição ao seu desejo.
de pessoas simples que foram ofer ecida s em confi ança a esta pro
messa, "em nome de Jesus" ou mesmo "no poderoso nome de
Jesus", que nunca foram respondidas. Essas muitas orações ofe
rec ida s "em nom e de Jes us" que não foram respond idas não pro
vam que Cri sto não quer ou não po de m anter sua palavra?
R es p o s ta : "Em nome de Jesus" não é uma fórmula mágica
como: "Abre- te, Sésamo", que apena s necessi ta ser pron unc iad a
um a vez p ara q ue a porta secre ta da sala do tesouro dos ladr ões
gir e e f ique totalmente aberta. A m era repetição das p alavra s "em
nome de Jesus" não faz com que isso aconteça. Para que uma
oração realmente seja fei ta "em nom e de Jesus ", dev e ser como se
fosse Ele que estivesse orando. Ela deve ser para promover sen
interesse e sua gló ria . Seu nom e deve ser esta m pad o no caráter e
ser obedient
outra coisa. Ve,ocê
pedir de acordo
co nhece algumcomcris
o d tão
esej
paoradeque
Deus
m ou quprom
essa alqueesr
sa t enha sido cum prida de m aneira que el es s empre obtêm qua l
quer coisa que pedem em oração? Não conheço nenhum para
quem isso seja verdade. Como você explica a omissão de Cristo
em cum prir essa promessa?
Primeiro, a pessoa precisa entender exatamente o
R e s p o sta :
que significa "crede que o recebereis". A frase de Jesus "tudo o
que pedirdes, orand o" é importantíssi ma. A or ação é pa ra Deus.
Obviamente, portanto, se é para a or ação ser respondida, é Deus
que m deve respondê-l a. Logo , "crede que o recebereis" significa
acreditar que Deus concederá ou fará aquilo pelo que a pessoa
est á orando. C laramente, tentar acreditar que D eus far ia alguma
coi sa que a pessoa não tem certeza de ser o dese jo dEl e seria pre
sunção.
Assi m, sobr e que fund am entos alguém ter ia tudo o que dese
ja sse ao crer que recebe ri a essa s coi sas? Há algum pod er m iste
rioso da mente que é ativado pela "crença" e que literalmente
realiza o que alg uém "crê"? Essa f oi, po r milhares de anos, a idéia
central do oculti smo. E sse ensinam ento fo i pop ulariz ado no m un
do secu lar po r vários palestr ante s motivacionais e escr itore s como
Claude Bristol The Magic of Believing ("A Mágica da Crença"),
Denis Waitley Seeãs of Greatness ("A Semente do Poder") e ou
487
resta crer que Ele atenderá nossa petição. Então, de uma forma
maravilhosa, descobrimos que nossos desejos mais e mais coin
cidem com os seus.
mesm o orava
ninguém. Essenem
era umdeveria se r repeti
padrão da, palavra
de oração por palavra,
— "Portanto, pororareis
vós
assim" (Mt 6.9; grifo do au tor) — que Ele ensin ou a seus d iscíp u
los em res po sta à solicit ação: "Se nhor, en sin a-n os a ora r" (Lc 11.1).
Ela deveria chamar-se a "Oração dos Discípulos".
490
tas (até mesmo o próprio Cristo) que oraram por alguma coisa
que Deus recusou con ced er. Sempre pode m os pe dir a Deus para
fazer o que acreditamos ser para o bem dos outros e para a sua
glóri a. E po dem os persistir no pe did o até que saibamos qu e não
é a von tade de D eus concede r essa pe tiç ão.
com Deu s e, por tan to, no ssos desejos são refl exos dos dEle. Orar :
"Pai noss o, q ue estás nos céus, [...] venha o teu Reino. Seja feita a
tua vontade, tanto na terra quanto no céu ..." (Mt 6.10) é afirmar
nosso desejo veemente de que os planos de Deus sejam realiza
dos e que seu propósito se realize do começo ao fim no universo
para promover a alegria e a esperança do homem. Que oração
poderia ser melhor do que essa?
ore pelos católicos. Em vez disso, ele pede para fazer o que ela só
poderia fazer se fosse Deus : p ara confort ar, guiar, fortalecer e pro
teger "toda a humanidade..." Sua oração termina: "Assiste-nos,
Ó Vir gem Maria, em nossa jorna da d e fé e obtém p ara nós a gra
ça da salvação eterna".
Maria: E Grande como Deus e mais Solidária?
Para Maria guiar e proteger toda humanidade e assistir to
dos os ca tólicos em sua jor na da de fé , ela teri a de ser onipotente ,
onisciente e onipresente. Que poderes sobrenaturais ela deveria
ter para poder ouvir milhões de orações simultaneamente em
centenas de línguas e dialetos distintos, guardá-las em sua me
mória e resp on der a todas elas po r meio de seu poder! Além di^ x-
so, o pior tipo d e blasfêmia é ped ir a M aria para obter a sal vação ,
que Cristo sozi nho j á proporcionou po r meio de sua morte e res
surreição e , agora , ofer ece volu ntaria m ente p or sua graça a todos
aqueles que crêem nEl e.
Em Denve r, próximo da data da Missa de Dom ingo para o Dia
M un dial da Juv en tud e de agosto de 1993, João Paulo I I consignou
todos os jovens e o m un do inteiro à proteção e orientação de Maria.
Eis aqui novam ente um a oração do Papa para Mari a, pedindo-lhe
para faze r o que el a pode ria real izar sendo um a deidade:
Maria do Novo Adve nto, imploramos po r sua prot eção para
a preparaçã o do qu e agora se ini cia par a o próximo encon tro [Dia
Mu ndial d a Juventude]. Maria, cheia de graça, confiamos o p ró
ximo Dia M und ial da Ju ven tud e a vo cê. Mari a, que está no céu ,
con fiam os os jovens do m u n do [...] [e] o m und o in teiro a você!1 ’
petições,
cat óli cosque apenas
fazem Deusque
a Maria, pode érealizar,
exaltadasão típicas
como on das que ose consi
ipotente
derada com carinho por todos aqueles que confiam nela.
O novo Catecismo da Igreja Católica (aprovado pelo Vaticano)
e o Segundo Concilio do Vaticano (Vaticano II) se referem a Ma
ria como "a Mãe de Deus pa ra cuja proteção fi el todos se mov em
197
em seus perigos e necessidade s".7 Por que s e move r para a pro
teçã o dela qu an do a proteção de D eus está disponível? S e a M a
ria ca tólica pode me smo proteg er todo s os cat óli cos de todos os
perigos e suprir todas suas necessidades, ela deve ser, no míni
mo, tão pod erosa qua nto Deus. Além disso , aparen tem ente, ela é
considerada mil vezes mais solidária do que Deus, no mínimo,
tantas vezes quantas as orações que são oferecidas a Maria em
relação às oferecidas a Deus e Cristo juntos.
Maria é a "Mãe d e D eus" ? Sim , Jes us é Deus e ela é sua mãe.
Entretanto, ela é apenas mãe dEle em sua encarnação. Ela é mãe
do corpo do qual Jes us s e apro priou qua ndo vei o ao mu ndo . O b
viamente, entretanto, ela não pode ser mãe do Filho eterno de
Deus (Cr isto como Deus antes de tornar-se homem ), pois El e já
‘ exi sti a na eter nida de antes de Maria nasc er. Assi m, orações p ara
Maria, inclusi ve ped ind o salvaç ão, são fun da m en tad as sobre s ua
suposta posição como Rainha Mãe do paraíso.
poré m, diz que Cristo é "noss a vida " (Cl 3.4) e "esp eran ça noss a" (1
Tm 1.1)! Paul o, mais um a vez, declara que a "be m- ave ntur ada e spe
rança" do cristão é "o aparecimento da glória do grande Deus e
nosso Senhor Jesus Cristo " (Tt 2.13). Pedr o co nfirma que os cristão s
receberam "uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo
den tre os mor tos" (1 Pe 1.3). A Bíblia nunc a s uger e que M aria ta m
bém é nossa vida ou esperança! Cristo é mais do que suficiente!
Os "olhos de misericórdia" de Maria realmente vêem cada
um nest e m undo ? Essa capacida de não é um atributo excl usi vo
de D eus? El a é m esm o a "Mãe de Misericórdia"? A misericórdia
de Deus não exi sti a já muito antes de Maria nascer? Lemos sobre
o "Deus de m inh a m iseric órdia " (SI 59.17) e somos en corajad os a
confiar na misericórdia de Deus (SI 52.8; Lc 1.78; etc.), mas nunca
vimos um a pa lavra em tod a a Bí blia sobre a misericórdia de M a
ria em relação à humanidade. Aqueles que conhecem a miseri
córdia de Deus não nec essitam de Mari a.
Indep ende ntem ente d o qu e cada indiv íduo cat ólico pode crer,
o ensinamento da Igreja Católica Romana e a prática de grande
maioria de seus integr antes elevam Maria a um a posição em que
ela, no mínimo, tem iguald ade de pode res com D eus e é consi de
rada mais solidária do que El e. Não é de adm irar, porta nto, qu e as
centenas de milhares catól ico s rom anos ofereçam constante mente,
em relação a cada necessidade e desejo, orações para Maria.
vidu alm en te, o sing ular "te" e "tu", deixa isso claro. Logo depois
diss o, a me sm a prom essa sobr e a autor idad e pa ra ligar ( exceto a
afirmação sobre as "chaves do Reino dos céus") foi repetida, pa
lavra por palavra, para todos os d isc ípu los : "Em v erda de vos di go
que tu do ona
desligardes queterra
ligardes na terra será
será desligado ligado(Mt
no céu" no 18.18).
cé u,Oeplural,
tud o o qu e
expresso pelo "vos", deixa claro que nessa ocasião a promessa
foi feita a todos os discípulos.
Com o é poss ível interpretar que as "chaves do Rei no dos céus"
sejam dadas individualmente a Pedro? Fica claro que Pedro não
tinha a "chave" ou " chaves" com as quais abr iria as portas do Reino
para todos que fossem entrar nele. A pessoa entra no Reino por
acreditar no evange lho e por m eio do re sultado de renasc er pel o
Espírito S anto (J o 3.3-5). Esse eva ng elh o foi pr eg ad o po r Cristo (Lc
4.43) e comissionado a todos os seus discípulos a fi m de que tam
bém o pregasse m (Lc 9.2), muito ante s de as "chaves" serem da das
a Pedro. Cristo disse que A braão, Isaque e Jacó estariam no Reino
(Lc 13.28), mas certa me nte nã o foi Pe dro que os deixo u entrar, pois
eles já estavam no Reino séculos antes de Pedro nascer. Muitos
ent rara m n o Reino por interm édio da pregação de Fil ipe (A t 8.12)
e d e P au lo (At 14.22; 19.8; 20.25; 28.31) e, po r p res sup osto, em vi rt u
de da p regação de outros apóst olos em um a época em que Pedro
não estava presente nem tinha a "chave" necessária.
a todos
aos discíospulos
cri stão s, como
e os m andtam bém stodas
am ento as outra
que lhes foram sdados.
prom essas feitas
O contexto e todo o teor das Escrituras deixam claro que,
com o "ligar e desligar", Jesus não estava dando a seus discípu
los um poder único que poderiam exercer como quisessem. Ele
estava dizendo -lhes que, como seus representan tes, el es só po de
riam agir em seu nom e. Isso não é difer ente de su a promessa: "...
tudo quanto p edirdes a m eu Pai, em m eu nome, ele vo- lo há de
dar " (Jo 16.23). Invocar o nom e de Deus não é um a fórm ula m á
gica por meio da qual receberemos automaticamente respostas
para nossos pedidos. O mesmo é verdade em relação a "ligar e
desligar". Em certas situações, quer para constranger espíritos
demoníacos quer para libertar alguém do poder do pecado em
sua v ida, isso deve ser fe ito em n om e d e Cristo, como Ele o faria,
par a sua glór ia, po r meio de sua P alavra e pelo po de r do Espíri to
Santo.
Um ho mem de pens ame nto e de bom senso não crê na exis tência de
Satanás. Ele está certo que duendes, gnomos, demônios e espíritos do
ma u existem apenas na imaginação de ignoran tes e amedrontados. ...
Por trás dessas crenças
não há evidências e nunc a houve.. .
nos outros.
Dua lismo e a s Religiões do Mundo
A explicação bí blic a sobre o mal, na ve rda de , é úni ca. O a utor
do livro The Dead Sen Scrolls and the Bible ("Os Manus critos do Mar
Morto e a Bíblia") aponta que "a religião judaica, como também
outras teol ogias, considera q ue o único e onipotente Deus é o Cria
dor do bem e do mal, o Senhor do unive rso".1 A simpl es idéia de
que um Ser Supremo seja responsável pelo bem e pelo mal con
trasta nit idam ente com as cren ças das reli giões mundia is duran te
época d o Antigo Testa mento, que se inclinavam ao dualismo.
M anly P . Hall, especialista em religi ões ocu ltas e não-cristãs,
lembra-nos: "Em todos os mistéri os da a ntigü idad e vi a-se a subs
tância como a fonte de tod o m al e o espírito como fonte de todo
be m ".2 O mistério em ana de du as oposições i rre conc iliáv eis : Es
pírito Absolu to e Substância A bsoluta. P ara os gnósticos, es se era
o princípio " do po sitivo e do negativo". N a m itologia poli teís ta,
é claro , há deuse s bons e ma us q ue com batem u ns com os out ros.
A afirmação de Isaías de que o verdadeiro Deus dos hebreus é
respons ável pelo be m e pelo mal diferenci a-se de toda s as reli giões
mundiais e fornece mais uma peça de evidência de que a Bíblia
provém de fonte de inspiração independente da cultura ou da
religião que cerca seus escritores.
lo. Portanto, o fato de Satanás estar env olvido nisso não é descul
pa para Eva. Deus a considerou respo nsáv el por seu pecado. Sa
tanás não pod e força r a hu m an idad e a peca r, mas, na reali dade,
desem penha o papel do tent ador , provocando o hom em com o s
desejos pecaminosos aos quais ele não é apenas suscetível, mas
tem inclinação para
Não é ob rig efetuar.
ação do hom em repel ir Sat anás , mas, par a conse
guir a salvação e vencer o pecado, deve descansar na vitória de
Cristo e confiar nEle. Enquanto reconhecemos a existência de
Satanás, resisti mos ao im pulso tenta dor de fica r fascinados com
ele ou d e ima ginar qu e podem os, sem rodei os, enga já- lo na b ata
lha. Como C. S. Lewis disse:
Há dois erros i guai s e opos tos em que a ra ça hu m an a po de
cair em relação aos demônios. Um é não acreditar em sua exis
tência.
tio por O outro
eles. é acreditar eeles
Pessoalmente, sentir um interesse
ficam excessivo
de igual modo e doen
satisfeitos
com ambos os erros e aclamam um materialista ou um mágico
com a mesma satisfação.5
Seres Espirituais?
Wilder Penf iel d, neurocirurgi ão m und ialm ente famos o, de
clarou, fundamentado em anos de pesquisa sobre o cérebro: "A
men te é i nde pen den te do cérebro. O cé reb ro é um computador,
mas é programado por algo que está fora dele mesmo, a men
te". 7 O cé rebro é um com putador com tal complexi dade que o
gênio humano não consegue fazer uma duplicata dele; e, como
todo com putado r, reque r alguém pa ra fazê-l o func ionar . Essa é a
função do espírito humano, que usa o "cérebro/computador"
pa ra fazer a interf ace com a dimen são fís ica da vida e m que nosso
corpo funciona.
Em vista de que nossa mente não tem matéria, é muito tolo
negar a possibilidade de existência de outras mentes ou mesmo
insistir no fato de que todas devem estar atreladas a um corpo
físico! Robert Jas trow, um dos principais astrôno m os m un dia is e ,
decerto, altamente considerado por seus colegas nessa área, su
gere que a evolução pode ter acontecido em outros planetas por
dez bilhões de anos mais do que na terra e ter produzido seres
superiores ao home m n a esca la ev oluci onária , como o hom em é
superior à la rva. X ão estamos pro m oven do a falsa t eori a da ev o
lução, mas simplesmente observando que Jastrow não vê nada
nessa teoria ma teriali sta que ne gu e a exis tênc ia de seres espiritu
ais. De fato, Jastrow sugere:
A vida que se encontra bilhões de anos a nossa frente pode
estar tão além da forma de carne e os so que não a reconhece mos.
242
fundamentada em no
muitos exemplos; suasentanto,
experiências pessoais.com
concluiremos Poderíamos dar
a experiência
do psiqu iatra M. Scot t Peck , que, em anos recente s, pass ou a ser
conhecido como um especialista em assuntos do "mal".
Enquanto Peck era assistente chefe de psiquiatria sob o co
m an do do cirurgiã o chefe do Exérci to, e le foi indic ado p elo chefe
de pessoal do Exército para presidir um comitê especial de psi
quiatras que tinha a finalidade de estudar "as causas psicológi
cas de Mv L ai [o massa cre no Vi etnã ], como ta mbé m d e prev en ir
tai perim
ex s atroc ento
idades com
s no futuro".
exorcismo.Peck,
Elenesse processo,
refere- envolv
se a dois eu-se em
casos específi
cos que o conven cera m d e qu e a posse ssão -demoníaca era rea l.
Ele decl arou, com p avor, que at é me smo "enc ontrou pesso alme nte
Sataná s, face a face".-2 Peck escreveu:
21 4
A concl usão a que Peck e sua equ ipe ch egara m não é matéria
de "p rov a cien tíf ica ", mas, me diante c uida dos a observação, t ive
ram a convi cção intuitiva da cons ciên cia. Eddi ngto n cham a a aten
ção para o fato de que se u m físico tenta r aplicar métod os cientí
ficos, mediante o exame do cérebro, no estudo do pensamento,
"tud o que descobrir á é um a col eção de átomos e elétrons e cam
pos de força arranjados no tempo e no espaço, aparentemente
similares aos enco ntra do s em obj etos i norgânicos... [e , porta nto]
po de estabel ecer que o pensa m ento é uma ilusão..."1 4
sa serAdefinida
personalidad e hum an cientificamente.
ou demonstrada a exi ste de fa to,Omesmo
mesmoque não pos
se dá
com a manifest ação do p ode r demoníaco. Infel izment e, ainda que
um crescente número de psicólogos e psiquiatras estejam agora
ad m itind o a realida de e o horror da posse ssão demoníaca, a ten -
215
poderia explicar
descobriram isso. Além disso,
representações, arqueólogos
da antiguidade, em eque
exploradores
uma mu
lher, uma serpente e uma árvore estão estreitamente relaciona
das, um a conexão que indu bitav elm ente refl ete a hist ória, relata
da e m Gênesis, da tentação no j ardim. M esmo hoj e, são enc ontra
dos anti gos templos hindu s, nas profu ndeza s das sel vas do nort e
da índia, que exibem, em seus muros seculares, afrescos
esma ecidos em que aind a se po de d istingu ir a mulher, a serpente
e a árvore. Os habitantes dos vilarejos, que adoram a serpente,
explicam a quem pergunta sobre o significado desses símbolos
que a se rpente traz a salv ação.
não poPara
deque
ha Deus conquiste
ver coer ção. Ogenuinam
hom em deveente ter ototco alração do homem
l iberdade para ,
rejei tar a De us e escolher ado rar o utro ser ou objeto. Satanás a pre
senta-se ao homem como a derradeira alternativa para Deus, e
convence bilhões de pes soas a rej eit ar ao Senhor e a dedicar sua
obediência a ele. Tal alternativa é essencial para determinar o
verd ad eiro desejo do homem . A intenção de Deus, difici lmente, é
ter no céu aqueles que não querem de fato estar lá, e isso seria
contrap roduc ente para seu propó sito e ter no.
A Queda de Satanás
Questão: Sem pre f ui ens inado, s eg un do Isaí as 14, que Sata
nás era u m anj o caído que, srcinariam ente, cham ava-se Lúcifer.
Há puco tempo, aprendi que isso não é assim, pois o ser citado
em Isaías 14 é obviamente "o rei da Babilônia" (v. 4). Portanto,
Satanás foi criado por Deus como ele é atualmente, a criatura
mais nociva de todas?
Satanás, como é agora, não foi criado por Deus. O
R e s p o sta :
Senhor não criou criaturas más. Satanás era ori ginalm ente como
a Bíblia o descrev e em Isaía s 14, em Ezeq uiel 28 e em o utra s pa s
sagens. Ele é um querubim caído que tem grande poder e astú
cia. Parece que os quer ubin s e ram os an jos mais próx imos de Deus,
os quais g ua rd av am sua real presença, e Satanás era srcinal mente
o principal querubim. Conforme Salmos 99.1 afirma a respeito
de Deus: "Ele está entronizado entre os querubins". (Veja tam
bém Gn 3.24; Êx 25.20; 37.9; Ez 10; Hb 9.5, etc.)
tanto,Sim, emseIsaías
o que afirma14 há um
sobre eleanão
m enç ão ao rei
se aplica da Babi
apenas a ele,lônia.
mas Entre
basicamente a Satanás. Por exemplo, quando o rei da Babilônia
teve u m a pos ição no céu d a q ual ele caiu ? A Bíblia, às v ezes, indica
Sat aná s por meio de algum governante m und ano incr édulo para
m ostrar q ue este é o poder real por trás del e, como tam bém ele é
o poder por trás do Anticristo, de quem se diz: "... e o dragão
[Satanás] deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio"
(Ap 1 3.2; grifo do au tor). De fa to, todos esses go ver nan tes d es pó
tico s e í mpios são tipi ficações do Anticristo ou símbolos dele.
Ezequiel 28.2-19 deixa claro com o Satanás é ind ica do po r in
termédio de tais soberanos. Ali o "príncipe de Tiro" é apontado:
"Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua
cobertura: [...] Tu eras querubim ungido [a mais alta categoria de
anjo] [...], e te estabelec i [...] Perfeito era s nos te us c am inho s, d es de
E QL AN 70 .'-a: \ t Ai S.A7A\-.; í a ; D e í IÓMO í ? 221
o dia em que foste criado , até que se achou in iqü idad e em ti" (vv
13-15, grifo do autor). Obviamente, nada disso, ao pé da letra, era
verdade a respeito do "príncipe de Tiro", mas a respeito de Sata
nás que o inspirou e o dirigiu em sua impiedosa atividade.
Observe as si milarida des entre o que é dito em Ezequiel 28 e
em Isaía s 14 sobre o "rei da Babilôn ia": "E u subirei ao céu, e, aci
ma das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da
congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. Subi
rei acima das mais altas nuve ns e se rei sem elhante ao Altíssi mo"
(v. 13), etc. C laram ente, h á a indica ção d e qu e S atanás é o pod er
por trás do rei da Babilônia e do príncipe de Tiro. Na verdade,
Isaías 14 retra ta a qu ed a de Sat anás.
Satanás é o "deus deste mundo" (2 Co 4.4). Cristo não con
testa sua reivindicação de domínio sobre o sistema do mundo
quando Satanás, na ocasião da tentação do deserto, oferece dar-
lhe o reino deste mundo se Ele se prostrasse e o adorasse (Mt
4.8,9). Isaías 14 e Eze quiel 28 co ntê m a mes m a men sag em .
utopia
O de
fat derrotar
o de queDeus é umcontinua
Sat anás mistério.aparec endo dian te do tro no
de Deus, como tam bém o fat o de que as criaturas fei tas por Deus
(das quais Ele conhece todos os pensamentos, palavras e obras)
voltaram-se, aos bilhões, para o mal, não envolve Deus no mal.
No entanto, está se aproximando o dia em que Deus criará um
nov o un ive rso "e m que ha bita a justiça" (2 Pe 3.13) e onde, a pa r
tir desse momento, "não entrará [nele] coisa alguma que conta
mine e cometa abominação" (Ap 21.27).
demônio
sobre (com
o cli a ajuda
ma esp doda
iritual arcanjo
PérsiaMiguel)
ou ajud teveouqualquer efeitode um
n a salvação
tini co pe rsa sequ er.
Paulo nunca tentou "am arrar espíri tos terr ito riai s" para en
sin ar o evangelho a o m un do de sua époc a, portanto, por que de-
veríamo s faz ê-l o? E, apesar de todos os apóstolos terem "alvoro
çado o mundo" (At 17.6), não há alusão a nenhuma cidade que
tenha sido "conquistada pa ra Deus", como h oje alguns preg ado
res falsamen te prom etem . Em Corinto , por exemplo, onde Paulo
perm
bênçãoanec eu p or
porque Eledezoito
tinha meses , Deuscidade"
"muito nesta lhe deu (At
esp18.9,10).
eci al protAeção e
questão não era libertar Corinto, mas chamar um grupo de crentes
para fora de lá. Tampouco Paulo teve s uces so em m ud ar o des tino
de Corinto ou de qu alqu er outra c idade ou nação. T al ensinam ento
simplesmente não tem fund am ento bíbl ico e é resul tado da ima
ginação e ambição d os homen s.
pa raOser
quecria
serido,a envia do aoestou
mas aqui V ietnã disse
eu se mamargam
que tivesseente: "N ãodoped
escolhi es i
tar aq ui. E agora Deus m e pe nd ur a sobre a s chama s do inferno e
diz: 'D ireita volver. Faça isso do m eu jeito ou eu o colocarei lá!'".
A hostilidad e parecia o estar consumindo.
Sugeri: "Olhemos para isso da seguinte maneira: suponha
que você apenas acabou de en trar na exi stên cia, em a lgum lugar
do universo, e que tenha a au torid ad e e o po de r de cria r seu des
tino. Depois de gastar três ou qua tro bil hões de anos plan ejando
sua utopia suprema, você põe os toques finais em seu projeto
para a vida e reclina-se muito satisfeito com você mesmo. Deus,
imediatamente, põe o projeto dEle para sua vida ao lado do seu,
e você o exa mina c om cuida do. A gora, diga-m e que projeto seria
melhor?"
228 E:..Díf:--?eC-A
vocêRetruquei:
e o ama de"Exatamen te. Deus
verdad e. Além é infinitame
disso, seu pr ojetonte
é mais
m uitosábio que
m elhor
que os nossos. Assim, do que se trata isso de: 'Vire-se ou quei-
mar-se-á. Faça isso do m eu jeit o ou eu o colocare i lá' ? O que você
deve d izer é : 'Deus, obrigado, apesa r de eu ser um tolo egot ista a
ponto de imaginar que meu caminho seria melhor que o seu, e
apesa r de eu ter me rebelado contra ti , o Senhor env iou seu Fil ho
pa ra pa gar a pen a total por me u pecad o e agora me oferece, co mo
dom espontâneo de sua graça , seu perf eit o plano de vida em lu
gar do meu. Obrigado, Senhor!"
Tentei persuadir esse jovem a receber a Cristo como seu Sal
v ad or e entreg ar-se ao amor, ã graça e ã proteç ão de Deus. Tragi
camente, ele não estava querendo desistir de suas queixas e dei
xar Deus ser Deus. Não sei o que lhe aconteceu ou se jamais re
torn ou salvo do Vie tnã. Anos m ais tarde, o outro jovem, que trou xe
o amigo, ao final de um encontro em que eu estava palestrando,
procurou-me e disse-me quem era. Ele tornara-se um pastor.
Ele contou-me: " Deu s tratou com igo em conseqüênc ia do que
me disse naqu ela noit e. C omo resu ltado disso ,’ entregu ei m inha
vida totalmen te a Cris to".
Os fatos são c laros: o pe ca do e Satanás, na v erd ade , são reais
e fazem oposição a Deu s. Exi ste um a batalh a ge nuína e fer oz por
nossa alma e nosso destino. Cada um de nós tem uma escolha
mu ito i m portante e eterna para fazer a qual determinará o resul
tado dessa batalha, pelo bem ou pelo mal .
Não há nenhuma dúvida de que a única escolha inteligente
possível de ser feita é deixar que Deus tome a direção total de
nossa vida. N ad a mais faz sent ido. Não é "s acri fíci o" obedecer a
sobreperceber
mos fundamentos
a ma justos
gnitudo perdão completo.
e de nossa culpa e,Só depois
ass im, pode
agradecer a
Deus tanto m ais pela no ssa salvaç ão. Ellu l situa iss o mu ito bem:
Devemos també m lembrar d e m odo constante que ... bi bli-
camen te, e no vago pen sam ento cri stão , o pec ado é conhecido e
reconhecido pelo que é apen as depois da identi ficaç ão, procla ma
ção e experiência do perdão. Porqu e fui per doa do, percebo q uão
pec ado r eu e ra. O pecado é percebido como pecado p or meio da
graça, e não de o utra m aneira, assim como o escravo inesp era da
mente liberto percebe, quando vê as correntes que o prendiam,
quão grande era sua miséria. ’
Deus não É Sádico
Questão: A Bíblia afirma que Deus conhece o futuro. Ele sa
bia que Adão e Eva pecariam e que incomensurável mal e sofri
me nto se seguiriam. O Deus da Bí blia sabia de cada estupro, as
sassinat o, guer ra e de cada partícula d e do r e pesa r que se segu i
riam. Mesm o assim, E le foi adiante e, de qu alqu er ma neira, criou
o homem . Com o Ele pod e ser qualquer cois a além de um mo ns
tro ou u m sádi co?
A despro positada e blasf ema idéi a de que Deus é
R e s p o s ta :
cruel, deve ser instantaneamente rejeitada. Por um motivo, há
muito pouco pecado e sofri mento no mu nd o pa ra sustentar ess a
teoria. Se Deus fosse esse espírito maligno que os céticos pre
tendem que Ele seja, a vida seria infinitamente pior do que é.
Não haveria alegr ia e tud o estaria mist ura do com a do r, porta nto,
toda a vida pod eria ser um tormento. Em vez de j úbil o e êxt ase,
have ria ape nas d epres são e mis éria. Lint on expressa i sso da se
guinte maneira:
nhor:Ouvi, ó céus,
Criei fil hos ee epresta ouvidos,
xalc ei-os , mas tu,
elesó pre
terra,vaporque falacontra
rica ram o Se mim.
O boi conhece o s eu possuidor, e o jumento, a ma njed our a do seu
dono, mas Israel nào tem conhecimento, o meu p ovo não entende.
Ai da nação pecadora, do povo carregado de iniqüidade da se-
236 F; O,
r
que não
sabia quesó
lhessabia que sofreriam
destinava nesta terra,
o sofrimento eternocomo
em também
um lagoEle
de fo go!
Você po de m e ajud ar a responder-lhe?
O que a tese de seu am igo se r efere ( a qua l é m er a
R e s p o s ta :
men te outra variação de u m tema j á exces sivament e debatido) é
assustadora: a conveniê ncia da inex ist ênci a da raça h um an a como
sere s capazes de esc olh a. N ão é possível exis tir ser hu m an o v er
dad eiro sem a possibilidade do mal. Portanto, a questão é a exis
tênc ia ou inexist ência da raça hu m ana : "Se r ou não ser". A única
man eira de o mal e o sof riment o serem eliminados pa ra sem pre
da terra ser ia não ter cr iado o home m de ma neira alguma. Sem
contar o fa to de que isso eliminaria todo so frimento e pes ar, pe n
se na beleza , alegria e am or que tam bém seriam eliminados.
Admitamos, meramente para ilustrar essa teoria, essa cena
imposs ível : Milhões de anos atrás, bi lhões de sere s hum an os ain
da não-criados em um espírito de hipotética pré-criação fazem
um desf ile diante d o trono de Deus, exigindo não serem criado s.
Eles gritam em protesto: "Irem os todos p ara o infern o, um lago
de fog o! Portanto , exigimos o direito de n ão se r cr iados! Ser á sa
dismo
sobre o da p ior espécie
tormento se você nos
que sofreremos trouxer à exi stên cia, sabendo
eternamente!"
A réplica de Deus seria algo como: "Vocês inevitavelmente
de ve m ser as mães e pai s, os tio s e t ias, o s fil hos e netos e prim os
de m ilhões e milhões dos que crerão em Crist o e c ujo destino é a
eterna bem -ave ntura nça e alegria do paraíso. Se vocês não exi sti
rem, então, tampouco eles existirão. Não permitirei que seu de
sejo egoísta d e inexistência elimin e a existência e o deleite eterno
de bilhões de almas que serão redimidas pelo sangue de meu
Filho
sençae,emporque
conseguinte, passarão
há 'abund ância de aalegr
eternidade
ia' e 'deem minha
lícia s perppre
etu am en
t e '" ^ 16.11).
Eles continuar ão a protest ar: "Assim, você está destinand o-
nos, por toda a eternidade, ao tormento do lago de fogo! Seus
inimi gos , portanto, p ode rão dizer qu e você não á um bom Deus
de amor, mas um espírito maligno que criou os homens para o
inferno!"
Deus po de ria repl icar: "Ao contrário, o lago de fogo foi feito
pa ra 'o diabo e seus anjos' (Mt 25.41) e se um ser h um ano a lgu ma
vez entrar ness e lugar de tormento eterno , será contr a m eu dese
jo. M eu Filho morrerá em pagam ento da pena que m inha justiça
exige por qua lquer pecado que qualqu er ser hum an o cometa . A
exigência para qualquer um estar no céu, onde quero que todos
23 8
estejam, será totalmente satisfeita. Se alguém, mesmo assim, for
para o inferno, isso será por causa de sua teimosia em recusar a
salvação que eu providenciei".
Os reclamantes insi stem: "Mas nós sofreremos eternamente!"
nha. Deus
Eu nãoreplicaria: "Se assim
privarei bilhões for, isso
de almas será suadaescolha,
redimidas alegria não
etermi
na apenas para atender a obstinada rebelião de vocês".
Não, isso é vital para sua existência real e, por conseguinte, traz
infinito prazer e satisfação.
Se Deus nos cri ou para que tivéssemos co m un hão com E le e
para traçar nossa vida e propósito a partir do com ando que El e
nos dá, então, no momento, em que separamos dEle qualquer
parte de nossa vida , qu er isso se ja sabedoria q uer seja amo r, i sso
se torna contaminado ou deturpado, uma caricatura do que foi
pretendido. Podemos observar esse fato em qualquer lugar. O
homem, quando está rodeado de amigos da mesma opinião e
dos prazeres deste mundo, pode não experimentar nesta vida a
sede por Deus. Ele é como um homem no deserto do Saara que,
de m an hã cedo, se recusa a beber a água que lhe é ofe reci da; p o
rém, no calor do dia, está morrendo pela falta da água anterior
mente desprez ada.
A Bíblia faz um a conexão entre a separaç ão da vida e com u
nhã o com Deus e a sede que arde, fornecendo um a m etáfora que
nos dá um a m edid a que ajuda a com preend er co mo serã o o céu e
o infer no. Ao seguir essa analogia, percebem os q ue o sofrimento
no inferno será tão olor oso pela mes m a razã o que o céu será tão
intensa me nte jubi los o. Esse é o cam inho com a sede insaci ável —
ou satisfei ta.
E fácil ente nde r que a pessoa que está m orre ndo d e sede arda
em tormento pela mesm a razão que beber águ a fre sca s acia a s ede,
algo que dá um a sensaçã o boa e agradável. Nossa percepção tor
na-se mais clara quando lembramos que a sede queima e ator
menta e que, ao saciá-la, reconforta e alegra, pois a água é abso
lutamente essencial para a vida. Da mesma maneira, o inferno
será percebido como tão ruim qua nto o cé u, como tão bom , pois
a intimidade e plenitude da presença e do am or de Deus é essen
cial para nossa vid a espiritual com o a águ a pa ra nossa vida física.
Aqueles que vão para o inferno, e que Deus nunca preten
de u que fossem sepa rados, queim arão com a sede i nsaciáve l pelo
amor de Deus em conseqüência pelo que fizeram. Para aqueles
que estão no infern o, não há absoluta me nte com o sacia r essa sede
espiritual e moral, pois, por escolha própria, eles se separaram
de Deus por toda a eternidade.
E a Respeito do "Lago de Fogo"?
Questão: Conforme compreendo, a Bíblia diz que há duas
ressurreições: uma daquele que foi salvo, e outra daquele que foi
perdido. E esse último apresenta-se diante de Deus, em seu cor
po físico ressurrecto e é lançado em um lugar de tormento cha
m ad o de “lago de fogo" (Ap 2 0.15). Qua l é o objeti vo do to rm en
to eterno do perd ido?
A Bíblia descreve o condenado que se encontra
R e s p o s ta :
dian te de Deus n o G rand e Tron o Bran co do julgam ento e é lança
do dentro do lago de fogo nesses termos: "E vi os mortos, gran
des e pequenos, que estavam diante do trono, [...] e os mortos
foram julgados [...], segundo as suas obras" (Ap 20.12). Apesar
do aparec ime nto deles diante de Deus, diz- se que é um a “ressur
reição da con de naç ão" (Jo 5.29; grif o do autor), e parece qu e fi ca
claro que eles não estão diante de Deus em seus corpos físicos
que foram reconstituídos das sobras deterioradas e consumidas.
O fat o de se r eferi r dua s vezes a el es como "m ortos" parece ind i
car mais que são espíritos desencarnados.
De fato, a Bí blia nos diz que a do r sofrida pelo con den ad o não
tem nada a ver com o corpo e os nervos. Está evidente naquela
descrição de Cristo sobre o homem rico e o mendigo, em que um
est á no céu e ou tro, no in fer no, que não se trat a de u m a m era p ará
bola pelo f ato de que o nome do m endigo é mencionado; por tanto,
ele devia ser um a pe ssoal re al. Ob serve as palav ras de Cri sto:
E aconteceu q ue o me ndig o m orre u e fo i levado pelos anj os
par a o seio de Abraão; e mo rreu tamb ém o rico e foi sepultado.
E, no H ad es, er gu eu os olhos, estan do em torme ntos, [...]. E, cl a
ma ndo , di sse : [...] man da a Lá zaro que m olhe na águ a a pon ta do
seu ded o e me refres que a lí ngua , porq ue estou ato rme ntado nesta
chama (Lc 16.22-24).
m an
nã id ad ,eentão
o pode e nã oéoi faz, entã teo eEle
mpoten nãoé éo dem
dignoônio, e nã
de ser o Deus.
vist o comoEDeus.
se Ele
Há alguma solução para esse dilema?
Mais uma vez, a resposta a essa objeção é tão ób
R e sp o s ta :
via que só podemos questionar a sinceridade dos céticos que,
E oi A \ n ■ao S : ' í 'H:\: e \7 u F. o Inffk v, -? 245
Não h á regi str o de nen hu ma ocas ião em que a mão levan tada
da m orte tenha sido paralisada — em toda a lit eratura mun dial
não há n en hu m rel ato verí dico sob re um a cri ança i nocente sen
do salva por Deus. Milhões de crimes são cometidos todos os
dias — os homen s est ão nest e m om ento rep ousa ndo à es pera de
sua vítima humana — esposas são surradas e oprimidas, leva
das à insanid ade e à morte — cri ancinha s imp loram por miseri
córdia, exaltam suplicantes, com olhos lacrimejantes voltados
para as faces brutais dos pais e das mães — doces meninas são
iludidas, logradas e ultrajadas, mas Deus não tem tempo para
impedir essas coisas — não tem tempo para defender o bom e
proteg er o puro. E le está mu ito ocup ado, c onta ndo fios de cabe
lo e olhando pardais.
Todo o mal e o sofrimento que foram traz idos sobre nós são
resultados do exercício, pela humanidade, do poder de escolha.
Tanto o mal qua nto o pecado po dem ser eliminados me diante o
impedimento da livre escolha. Entretanto, se Deus fizesse isso,
como j á foi comentado, a hum an ida de ser ia total men te destruída.
Deus tem um a solução melhor — uma q ue proporciona a salva
ção enquanto preserva a liberdade de escolha e mesmo o amor
que a pena s tal escolh a torna poss ível .
E, nesse ponto, devemos honestamente confrontar a rígida
afirmação do calvinismo, que afirma que Cristo não morreu por
todos, que E le não m orre u pa ra pag ar os peca dos de todos; c omo
tam bém que o hom em apenas po de escolh er o mal e é incapaz de
arrepender-se e de confiar em Cristo sem que Deus estenda a
irresistível graça a ele. Se esse for o caso, mesmo que o mal não
possa ser atribuído a De us, é Ele quem im ped e que sua reden ção
alcance a todos. Aqueles que estão no inferno, de acordo com a
rígida afirmaçã o calvinista, lá estão nã o po r rejeitar a Cristo , pois
iss o é tudo que p od eria m fazer . El es es tão l á po r que D eus não os
am a o sufic ient e pa ra este nde r a e les a ir resis tíve l graça que p o
deria fazer com qu e escolhesse m a C rist o. Conc ordo com o ateísta
de que tal Deus não é amoroso e bom. Nem é o Deus da Bíblia,
mas um a invenç ão do homem.
essas pessoas
torturado res. tinham
Com o crenças
você podreligiosas diferentes
e jus tif icar das mal
e sse óbvio de seus
que é co
metido em nome de deus?
Esse é um antigo e sin cero argum ento. Considerei
R e s p o sta :
o problema proposto , que, entretanto, est á amp lame nte baseado em
um engano que pod e ser remov ido com faci lidade me diante um a
breve meditação. Não é razoável cu lpar Jesus Cr isto por sej a lá o
que for que alguém que afirme ser cristão faça, a não ser que o
pró prio Jes us tenha ens inado e pratica do a mesm a co isa. Da me s
ma maneira, é i rra cion al culpar Deus po r tudo que aqueles que
afirmam represent á-lo fazem em seu nome.
Embora não acreditasse no Deus da Bíblia, mas em algum
"es pírito d o univ erso ", Percy Shelley (1 792-1822), o maio r poe ta
inglês e um radical, há mais de cento e oitenta anos, apontou a
inconsi stência do m al fe ito em n om e d e Deus :
Persegui ção ape nas graças à opinião de u m a pessoa é alg o
injusto. C om q ue consis tênc ia, portanto, p od em os adoradores
de
ga um a d ênci
a exist eidade,
a decuj
seusa com
benevo lênci
panh a, conforme
eiros, alardei
apen as po am,sam
r que sua ar
id éias
sobre es sa deid ad e são distintas da s que ele s cel ebram?
Ai de mim ! Nã o há consistênci a naq ueles perse guid ores qu e
ador am u ma deidad e ben evolent e; poi s somente aquel es que ado
ram um demônio pod eriam agir c onsoant es apenas aos seu s prin
cíp ios ao aprision ar e torturar em seu no me.7
Alg uém com esse raci ocín io, que é per feitam ente bíbli co, não
pode argumentar. Um cristão verdadeiro deve amar mesmo os
seus inimigos e nunca perseguir, torturar ou matar aos outros.
Tragicamente, a Igreja Católica Romana (à qual obviamente
Shel lev se refere) e outros g rup os religiosos engajaram -se em cru
zadas mortais contra quem não concordasse com eles.
25 0
Tristemente, o catolici smo rom an o é o único cristianismo que
a maioria das pessoas do mundo já conheceram. Poucos foram
advertidos de que sempre houve milhões de verdadeiros segui
dores de Crist o que n ão fazem parte da Igr eja Catól ica Romana,
ou que esses
Sugerimos vermilhões de cristãos
mais docum sofreram
entos naslivmãos
em nosso ro de Roma. M onta
A Mulher
da na Besta.
Devem os lem brar do abo rígine a que m foi da da a escolh a de
morrer nas chamas ou converter-se ao cristianismo e ir para o
céu. Ele indagou quem o estaria ameaçando, já que o céu era
inabitado por pessoas como aquelas. Quando lhe foi dito que
aquelas pessoas eram as únicas que poderiam alcançar o céu,
declarou que preferia mo rrer do que ir pa ra lá !
lação à existência
curas que sup ostam de milagres, tenho
ente Cri sto efet problemas em relação
uou enq uanto est eveàs
na terr a.
Alguns relat os parecem tão h onestos enqu anto outros dão margem
a questionamentos. Por exemplo, a "cura" não pareceu funcio
nar p ara um ho m em e teve d e ser fei ta novam ente (Mc 8.22-25).
Isso di ficil mente deixa parecer que C rist o era D eus na carn e. Além
disso , se E le po dia realm ente cur ar, po r que Ele não cu rou todos?
Melhor ainda, s e Deus de f ato ama toda a hum an idad e, por que
não acaba completamente com a doença e o sofrimento?
entendia o que via. Por ser cego de nascimento, ele nunca tinha
vis to nem um hom em n em um a árvore , portanto estava c onf uso .
Com o segundo toque, ao que parece, Cristo curou sua mente;
então ele entendeu o que via. Independente da explicação, esse
fato dificilmente lança dúvida sobre o poder de cura de Cristo,
em vista
vra dEl edos
foi outros m te ilhares
o bastan de casos
não a pena s pa raem q ue, mas
curar o toque ou ressusci
p ara a pa la
tar o morto.
Em rel ação à razão p or que Cristo não aboliu de todo a do en
ça, a resposta, lógica e biblicamente, é bastante clara. Primeiro, a
doença, o sofrimento e a morte são conseqüências do pecado. En
quanto a hum anid ade continuar vivendo em r ebel ião pecaminosa
contra Deus, a doença vigorará. Aqueles que Cristo curou ficar am
doen tes o utra vez, e is so tam bém aconteceria h oje.
Além disso, se Deus agisse dessa maneira insensata, curan
do con tinuam ente os pecadores, El e tiraria todo o i ncentivo para
que esses s e arrepen dessem . Você gostaria que Deus tivesse m an
tido Hitl er vi vo, sem j ulgamento, para que ele pud esse dar conti
nuid ad e a sua maldade? Acho que nã o. Portanto, onde traçarí a
mos a li nha que divid e entre os que Deus de veria sem pre curar e
aqueles que não? Não existe tal separação, como todos sabemos
e a Bíblia diz: "Porque todos pecaram e destit uídos estão da gló
ria de Deus" (Rm 3.23; grifo do autor).
Além disso, aqueles que Cristo ressuscitou da m orte, tal como
Láz aro , m orreram de nov o. D eus em sua j ust iça decretou que "o
salári o do pe cado é a mo rte" (Rm 6.23), e en qu anto o pec ado con
tinuar na terra, as pessoas continuarão a morrer. Se Deus impe
disse a morte, estaria removendo injustamente a penalidade
exigi da p or sua ju sti ça. Além disso , isso perpe tua ria a exi stên cia
da humanidade em seu corpo corruptível e neste mundo mal.
Deus tem algo melhor em mente: a ressurreição do corpo para a
imo rtalidade e o êxtase eterno em u m novo universo que El e criará
e onde o pecado nunc a entrará .
nov aApenas
c riaturaàqueles que,Crist
em Jesus pela fé
o (2emCoCristo, se tornaram
5 .17) será umah abita r
pe rm itido
no novo universo de alegri a. A salvação eterna de Deus é ofere
cida e está acessível a todos. Recebê-la é uma escolha que cada
pessoa deve fazer.
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de
arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos
arreba tados juntam ente com ele s nas nuvens, a encontrar o Senho r nos
ares, e assim estar emos semp re com o Se nhor.
— 1 T es s nl oni ce ns es 4 .1 6 , 1 7
besta,leeque
àque os reis da terra,
e stava asseentad
os seus exércitos
o sobre reunidos,
o cavalo e ao seupara fazerem
exércit o. Eguerra
a besta fo i
presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que
enga nou os que receberam o si nal da best a e ado rara m a sua ima gem.
Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre.
— A p ocn lips e 1 9 . 1 1 ,1 9 ,2 0
í f M ARREBATAMENTO"
E UM A “SEGUNDA VIN DA?
Ficouente,
Obviam claroo indiv
que o íduo
sábado
poacontecerá primeiro,
de ficar confuso s e onão o jantar.
jantar acontece
rá no sábado ou domingo, pois isso não ficou totalmente claro.
Entretanto, quando o indivíduo toma conhecimento do que im
ped e a real iza ção do jant ar e que ess e im pedim ento não p ode rá
ser remov ido antes da m eia-noite de sábado, ele sabe que o jan
tar se realizará no dom ingo.
Paulo prossegue com sua argum entação e afi rma que alguém
está imp ed ind o a manifestação do Ant icri sto, e que est e não po de
rá
queserdomanifestado, pois "somente
meio seja tirado" há Aquele
(2 Ts 2.7). um que,que
agora, resiste
obstrui até
é eterno,
pois im pe diu que o Anticristo assumisse o co ntrol e nestes dois m il
anos. Apenas Deus é eterno; e apenas Ele é poderoso o suficiente
pa ra prevenir Sat anás de emp ossar seu home m como governante
mundial. O Espírito Santo, entretanto, não pode ser tirado "do
meio", pois Ele é onipresente. Portanto, o que Paulo quis dizer?
trabalhos
ou forçados
Mao. Mas o quee da fome, diz
a Bíblia queasobreviveram a Stalin,
respe ito d a Igrej a e doHitler
Anticristo?
Nas Escritura s há muita s afirmações evidentes de qu e a Ig reja
não estará na terra quando o Anticristo tomar o poder. Antes de
tudo, a Ig reja Primiti va, inqu estionave lmente, vivia na expect ati -
260
Se Crist o não fos se arreba tar su a Igr eja aos céus antes do p e
ríodo de tribulação, então E le não po de ria ser espera do até que o
fim chegasse. Nesse caso, não haveria esperanças para a vinda
ou aparecimento de Cristo, a não ser depois do término desse
perío do de sete anos d e tribulaçõ es, e Jerusalém estives se cerca
da pelos exércitos do mundo, e Cristo tivesse de intervir para
interromper a matança. Apenas nesse momento, Cristo poderia
voltar. Portanto, se assim fosse, hoje ninguém ficaria olhando e
espe rando por seu aparecimento, e muito m enos iss o acont ecer ia
no primeiro século. Essa linguagem, que traduzia essa espera,
não teria sido, de forma alguma, utilizada no Novo Testamento.
Isso nã o faria sentido.
Também fica claro que, antes da Segunda Vinda de Cristo, no
Ar mage dom , a Ig reja já estará no céu. Lemos em Apocalipse 19.7,8:
"Vindas são as boda s d o Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E
foi-lhe da do que se vesti sse de linho fi no, pur o e resplandecente".
Esse cas am ento entre C risto e a I greja acontece nos céus, enquanto
o An tic ris to está no comando da ter ra. Certame nte, a Igr eja não pod e-
L'.v. A RR Se . r . s ? a V ; s ? ^ 26y
ria estar em dois lugares ao mesmo tempo: na terra, para morrer
em con seqüên cia da tirania do Anticris to, e, ao me sm o tem po, nos
céus, onde particip a do casa me nto do Cordeir o.
debaixode
palavra doDeus
altareas por
almas
amdos quetestemu
or do foram mortos porderam.
nho que amor Eda clama
vam com grande voz, dizendo: At é qua ndo, ó verdad eiro e sa nto
Dom inador, não j ulgas e vingas o nosso san gue dos que hab itam
sobre a terra?" (Ap 6.9,10)
264
egove
Cristo,
rno de Jerusalém,
terreno . tomará o trono de Davi para iniciar seu
po
comdeesses
ria sertextos,
o quecomo
Cristoalguém
quis dizer
podeporaceitar
" último Dia"! De
a ressurreição (e acordo
o
arrebatam ento qu e a acom panha) no iní cio da gran de tribu laç ão?
R esp o sta :Tampouco o arrebatamento pós-tribulação poderia
ser "no último Dia", se essa expressão se refe rir a um perío do de
24 horas, pois após esse fat o há u m milênio int eiro de dias subse
qüentes. O que "primeira ressurreição" e "último Dia" realmente
signif icam? A resposta po de ser encon trada n o context o de tod a a
Escrit ura. Em Joã o 5.28,29, Jesus falou de du as ressurreições: “Por
que vem a hora em que todos os que est ão nos sepulc ros ouvirão a
sua voz. E o s que fizeram o bem sairão para a ressurrei ção d a vida ;
e os que fize ram o mal, para a ressurreição da condenação". É cla
ro que tudo isso não acontece na mesma “hora", pois a ressurrei
ção do iníquo não acontece até o fim do milênio.
'bE. . Y;> 265
É verdade, o texto diz que a ressurreição depois do Armage
do m é daque les que foram m artirizad os pelo Anti cri sto: "Est a é a
prim eira re ssurreição" (Ap 20.5). Ob viame nte, essa não po de ser
toda a "p rimeira ressurreição", ou We sley, Spu rgeon e até me sm o
Paulo (embora tenha sido martirizado, não foi morto pelo Anti
cris to) jamais re ssuscitarão, pois a única ressurreiç ão que no s resta
é aquela descrita nos versículos 12 a 15. Como veremos abaixo,
aquel es que ressu scit arão naquele m om ento serão julgados e envi
ado s ao lago de fogo . E quan to a Abraão, Moisés, Daniel e milhõe s
de outros santos, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento,
que viv eram e mo rrera m antes que o Anticri sto entrasse em cen a?
Assim, só é possív el chega r à conclus ão de q ue a afirmação: "Esta
é a primeira ressurreição", significa que este é parte da ressurreição,
assim como conclui a ressurreição que aconteceu no arrebatamento. Por
sobre
na a terr
terra, a, an
pelos ele sjos
não(c serão arrebatad
om o rem anesce os
ntepavivo
ra odos
céuj , ude
ma susreunidos,
que a in
da não e stão em Israe l) na pre senç a do Senhor: "E , logo dep ois da
aflição daquele s d ias [...] apare cerá no céu o sinal do Filho do H o
me m [...] e verão o Fil ho do H om em vindo sobre a s nuve ns do céu,
266
com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo
clamor de trombeta, os quais ajuntarão [em Jerusalém] os seus es
colhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos
céus" (Mt 24.29-31; grifo do autor).
A única
mil anos maisressurre
tarde e ição
serádep ois que
aquela de Ap ocalips
Cristo denoe 20.4,5
m inouacontecerá
de " res
surreição da condenação" (Jo 5.29). Aqueles que, nesse momen
to, forem ressuscitados ainda são descritos como os que estão
"mortos em ofens as e pec ad os " (Ef 2.1; Cl 2.13; grifo do autor). "E
vi os mortos, grande s e pequen os, que estavam diante do tro no, e
abriram-se os livros. E abriu-se outro livro [...] e os mortos foram
julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros" (Ap 20.12;
grifos do autor). Esse é o julgamento do grande trono branco,
domo. al-Aqsa
como Esse fatonão
é prova
tinha suficiente
nem mesmo de sido
que imaginada
a idéia de quando
Jerusalém
o
Domo da Rocha foi construído, em 691 d.C. Por que, portanto,
devem os acreditar em um a histór ia que não tem bas e fac tua l? Não
há testemunhas desse suposto evento. Ele não é sustentado pelo
Alcorão nem é consistente com a história. Na verdade, a suposta
ascensã o de M aomé ao céu de Jerusa lém não é de forma alguma
essencial ao islamismo. Essa religião não precisa desse fato.
por devotos m uçulman os. O túm ulo de Crist o, no ent anto, est á
vazio, pois Ele ressusc itou ao terceir o dia.
ma gedom.conforto
qüilidade, Tal complac ênci a não ocor rer ia em u m período de tran
e fartura.
Cri sto voltar á em tem po de guerra, mas ainda ass im em tem
po de pa z. El e voltará em um tempo em que o m un do já sofr eu
um a deva stação sem preced entes, e es tá prestes a s er totalmente
destruído, mas, mesm o assi m, E le virá em um tempo de tran qüi
lidade e negócios, como de praxe, e grande prosperidade. Em
uma época em que todos saberão que sua volta está às portas,
mas em u m tempo em que ape nas os que e stão e m contat o com
Ele suspeitariam de tal evento. Certamente as aparentes contra
diçõe s são tão grand es que exigem dois eve ntos.
No arrebatamento, Cristo vem para sua Noiva, a Igreja, para
levá -la ao cé u e apresentar-se d iante dEle no "tribu nal de Cristo"
(Rm 1 4.10; 2 Co 5. 10), par a ser lim pa e ves tida com vestes b ra n
cas e pa ra se casar com E le po r toda eternidade . N a Se gund a Vi n
da, Cristo vem com sua Igre ja para Israel, a fi m de res gata r os últi
mo s no Arm ag ed om e estabel ecer seu Re ino . Esse s dois propósi
tos não se aj ustam em um evento e em um fragmento de tempo.
Por conseguint e, por m eio das m esmas impl ica ções que deve ri
am alertar os santos do Antigo Testamento para as duas vindas,
o Novo Testamento também deixa implícito essas duas diferen
tes "vindas" de Cristo, que até o momento não aconteceu.
dom,
quartoa da
terra estará totalmente
população do mundodesolada. Emdizimada.
já terá sido Apocalipse 6, um
Haverá
fome, pestes e terremotos que farão com que montanhas e ilhas
sej am de slocadas de seus lugares, de forma q ue a Terr a será pra
ticamente destruída. E, na ocasião do Armagedom, Cristo deve
intervir (por meio de sua Segunda Vinda) para interromper a
destruição, ou nenhuma carne sobreviverá (Mt 24.22).
Q uan do Crist o diz que ser á "levada um a, e deix ada o utra", as
condições na Terra ser ão como nos dias de Noé, em que as pessoas
"comiam,
como tam bebiam, casavam
bém ocorreu e davam
nos dias de L -se em que
ó, em ca same
ela snto" (Mt 24.38),
"comiam, b e
biam, c om prav am , vendia m, p lan tava m e edificavam" (Lc 17.28).
Essa descrição não se ajusta a um fato que ocorrerá em meio ao
Armagedom, quando Cristo virá com sua Noiva para executar o
julgamento sobre o Anticristo e seus seguidores. Pode apenas refe
rir-se a algum tem po anterior à tr ibulação, e esse é o mo mento em
que o arreba tame nto deve ocorrer.
ser levado ao céu, então o que dizer sobre aqueles que m orrerão
antes do arrebatamento? Claramente, eles devem preparar-se
depois que c hegam ao c éu. Portanto, p or que iss o não se aplica
ria a os cri stãos que são arrebatados? Por que ele s não se pre pa ra
riam da mesma forma?
apostasia
volta r, en (2
conTstrará
2.3).féCristo até mesmo
na terra questiona
(Lc 18.8). Até me se,
smquando
o o sábioEle
d orm e
enquanto o noivo tarda (Mt 25.5). Esse dificilmente é "o
reaviv am ento d a Igr eja nos últ imos dias" d o qual nos fal am! Por
tanto, devemos observar e estar prontos para o retorno do nosso
Senhor a qualqu er mom ento.
R e s p o s ta :
A palavra grega genea, traduzida por "geração"
pode ter mais do que uma interpretação. Há, entre os cristãos,
du as teori as principais sobre o que Jesu s quis dizer po r "esta ge
ração". Os "preteristas", assim como os críticos, acreditam que
28 2
Ele quis dizer a geração pa ra a qual se diri gia. Entre tanto, de for
ma distinta dos céticos, aqueles crentes insistem que tudo que
Cristo profetizo u, inclusive todo o liv ro de Apocalipse até o meio
do capítulo vinte, aconteceu naquela geração, com a destruição
de Jerusalém e a dispersão dos judeus. De acordo com esta teo
ria, N ero era o Anticri sto.
Obviam ente, a ger ação viva na que la época não corria o per i
go de que toda a humanidade fosse destruída com a utilização
de arcos e flechas e lanças ( Mt 24.22), como nossa geração com
suas arma s m ode rna s corre ess e ri sco. E , agora, em retrospectiva,
sabemos que muito daquilo que Cristo profetizou (conforme ob
servado acima) não ocorreu em 70 d.C. Portanto, a geração que
estava viva na época de Cristo certamente não poderia ser a ge
ração à qual Ele se referia.
não
parapoderiam
sua terr a.ser cumpridas até que Israel, de fato, retornasse
Por essa razão, havia grande expectativa de que o arrebata
mento pré-tribulacionista ocorreria em 1981, data calculada a pa r
tir de 1948, quando Israel foi restaurado a sua terra, somando-se
quar enta anos (a dura ção es timada d e um a geração ) e, depoi s, sub
traindo-se sete anos, correspondente à tribulação. Quando 1981
veio e pass ou sem que ho uvesse o arrebatamento, m uitos cri stãos
ficaram decepcionados e sentiram-se obrigados a optar pelo arre
batam ento pós-t rib ulaci onist a. Alguns , até mesmo, aba ndon aram
a crença de que o arreb atam ento realm ente aconte ceri a.
Fica bem claro, a partir do fun dam ento moral , que n enh um a
dessas d ua s teori as é defensável . N ão ser ia justo se o julgamen to
de todos os pecados pa ssad os de Israel viessem "sobre esta gera
ção" (Mt 23.36) ou se "o san gue de tod os os profetas que, des de a
L ' m A xrb eatam lva.' r. S k -:.:\:?a \ 28 3
fundação do mundo" fosse "requerido desta geração" (Lc
11.50,51) que e stav a viva na é poc a de Cristo. Tam pou co seria jus
to que qu alqu er julgam ento viesse sob re a geração viva na época
em que Israel fosse restaurado a sua terra. Certamente, Cristo
usou o termo "geração" para referir-se a todas as pessoas iní
quas, incrédulas e m ás de tod as as époc as.
A Única Explicação para o que Cristo Quis Dizer
Na verdade, eis aqui a única maneira para compreender o
que Cristo quis dize r por "esta geração". El e espe cifi cou, em d i
versas ocasiões, que a geração à qual se referia como "raça de
víboras" (Mt 3.7), "má e adúltera" (12.39), "esta geração má"
(12.45), "um a geraç ão má e ad últ era " (1 6.4), "gera ção inc réd ula"
(17.17; Lc 9.41), "geração adúltera e pecadora" (Mc 8.38); "gera
ção incrédula"
Ess es não (9.19) e "maligna"
são termos (Lc 11.29).
agradáveis e, obviamente, descrevem a
humanidade pecadora de todas as gerações. Portanto, podemos
apena s concluir que Crist o está indic and o (diverso da expec tati
va do grand e reavivam ento dos últ imos dias ou da conquista do
m un do pelos c ristãos ) que a raça hum ana , como u m todo (exceto
pelos poucos que crêem), permanecerão na incredulidade e em
rebelião contra Deus até o último momento.
Há u m a outra variação dessa inter pretação que se ha rm oni
za com as Escrituras. V isto que Cristo estav a fala ndo p ar a Israe l,
podem os também con clu ir que sua s palavras tiver am um a expli
cação especial para os judeus. Ele estava dizendo que, embora
alguns judeu s acreditassem nEl e e, desse modo, seriam parte da
Igreja, Israel, como um todo, permaneceria na descrença e em
rebeli ão até que tud o foss e cump rido. Portanto, Zacarias profeti
zou q ue Is rael, como um todo , perm aneceria como u m a geração
"inc réd ula " (Mc 9.19) e não a cred itaria até que Cristo ap arecesse
em meio ao Arm aged om para resga tá-los:
E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém
derram arei o Es píri to de graça e de súpli cas; e olharão pa ra m im,
a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por
um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora
amargamente pelo primogênito. [...] Naquele dia, haverá uma
fonte aberta para a ca sa de Davi e par a os habitantes de Jerusa
284
na
alguverdade,
ém aceitservindo
a o que ao Anticristo.
a Bíblia ensinaIsso é muito
sobre claro quando
o arrebatam ento.
Questão: Acho m uito in gê nuo e objetá vel que os cris tãos afi r
mem que o cristianismo é a única religião verdadeira. Será que
não estamos todos pegando caminhos distintos para chegar ao
me sm o local?
Inflexível e Dogmático?
Questão: Há milhares de religiões no mundo, e cada uma
respon de às necessidades de uma cultura ou indivíduo em p arti
cular. Insistir que apenas uma (conforme os cristãos afirmam)
está correta e todas as outras erradas é, em minha opinião, algo
tão inflexível
religioso violae odogm ático
direito do que deixade
homem de escolher
ser pl ausível. O exc seu
livremente lusiv ism o
sistema de crença?
Temo que você pressuponha a existência de um
R e s p o s ta :
deus que você criou e uma teologia que se ajuste ao seu deus.
E vangelho q u e Salva 28.9
Imagine se eu dissesse que a m atem ática é inf lexí vel e dogm ática
e que tivéssemos de ser mais tolerantes em relação à soma dos
números, perm iti ndo qualquer respo sta e m um teste de ma temá
tica des de qu e o alu no fosse sinc ero. Ta l sugestã o seria irracional.
Por quê? Porq ue acusar a matem ática de ser i nfl exível e dogm ática
é umAa natu
acusação
reza total mente sem
da realidade senti
exige quedo.haj a absolutos imutávei s.
Este universo não poderia funcionar sem leis físicas definidas e
previsíveis. Assim, não seria razoável que a realidade espiritual
fosse também tão exatamente definida?
Imagine que você fosse ao médico para ser examinado e ao
receber o diagnóstico, ele lhe dissesse: "Eu não seria tão inflexí
vel e dogmático a pon to de aprese ntar um diagnósti co preciso. O
que você prefere? A cirurgia de coração é bastante popular ulti
mamente;
todos têmou e u poderia
o direto de fazerfazer um transplante
a operaç ão de sua de ri m..Acho
escolha" Vocêque
con
fiaria nesse médico? E claro que não! Portanto, como você pode
confia r em um a idéia igualme nte tol a de que qua lqu er coi sa leva
a Deus e de que El e não tem um diagnóst ico exat o do pec ado e
nem um remédio específico?
Imagin e-se em u m aviã o escutand o esta comunicação prove
niente da cabine do piloto: "Eu não sou inflexível e dogmático.
Assi m, ap ena s ap ertarei alg uns botões e verei onde isso nos l eva .
Todascom
voar as esse
direções levam
louco? Vocêaonão
mesmo
optariadestino".
por um Você
piloto gostaria de
inflexível,
dogmático e fundamentalista que sabe aonde está indo e segue
as regras para ali chegar?
Sua teoria sobre religião levaria ao caos e à des truiç ão se fos
se posta em prática em nossa vida cotidiana. Portanto, por que
ela deve ser aceitável quando se trata da coisa mais importante
em nossa vida — nosso destino eterno? Ser á que D eus se preo cu
pa m enos com a ordem no céu do que com a ordem aq ui na t er
ra? Será que Ele se preocupa menos com as coisas referentes ao
espíri to eterno do q ue com as do corpo tem poral? Difi cil ment e.
Todos sabem que para voar de avião ou praticar a medicina
ou até mesmo assar um bolo é preciso seguir procedimentos es
pec íficos. E até mesm o im possível participa r de um jogo sem re
230
na Escol a Dominical:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao
m un do não para que condenass e o mu ndo, mas para que o m un
do fosse salvo por el e. Qu em crê nele não é condenad o; mas quem
não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus (Jo 3.16-18).
R e s p o s ta : H á ta mb ém
milhões de pessoas, talvez bilhões, que
ouviram o evangelho de Cristo e o rejeitaram. Como podemos
saber s e os que não ouviram acreditariam cas o o ti vessem ou vi
do? Deus sabe quem creria e quem não creria no evangelho, e
E vange l ho q u e S alva 2âi
podemos ter certeza de que Ele, de alguma maneira, leva o seu
conhecim ento a todos os que o abraçari am.
Jesu s di sse : "Abraão, vosso pai, exultou po r ver o me u dia, e
viu-o, e alegrou-se " (Jo 8.56). No e ntan to, Abra ão cresceu no p a
ganismo, de o nde D eus o chamou. Se Deus pô de fazer is so por
Abraão, pod e fazer por qualqu er pes soa.
Rom anos 1.18-32 afirma que toda pessoa, graças ao unive rso
que a rodeia, sabe que um Deus de infinito poder é o criador do
homem , mas, a despeito diss o, a gran de maioria das pessoas re
jeitou essa revelação e preferiu a adoração de ídolo s e a im orali
dade sendo, portanto, "inescusáveis" (v. 20). Romanos 2.14,15
acrescenta que toda pessoa sabe em sua consciência que violou
as leis de D eus e está sob o julg am en to divino. Todos que, graças
à convicção da consciência do Espírito Santo, clamarem a Deus
em arrependimento por sua salvação receberão, de uma forma
ou de o utra, o evangelho.
não po deria
Salvador e pam ga
orrer
r a pel os pecados
puniç do exigi
ão infi nita m undo . Je sus,
da pela para
ju sti ser no
ça de sso,
Deus
tinha de ser Deus que veio a terra como homem. Por ser Deus,
seu corpo ["mas corpo me preparaste"] (Hb 10.5), quando tor
nou-se homem , não poderia ter sid o criado por meio de um a re
laçã o sexual norm al, mas ap ena s pelo pode r criat ivo de Deus que
fez conceber o ventre de uma virgem. Se Jesus não tivesse nasci
do de uma virgem, não haveria salvação, e o cristianismo seria
um a farsa.
R e sp o s ta
ser salvo?". Foi: Sua ques tãoaé mesma
exatamente a seguinte: "O que
pergunta quepreciso fazer para
o apóstolo
Paulo fe z. A resposta concisa que el e me smo de u é a verda de que
você bus ca: "Crê no Senh or Jesus Cristo e serás salvo , tu e a tua
casa" (At 16.30,31).
29b
Observe que Paulo não diss e nad a sobre batismo, mem bre-
sia, penitênc ia, missa, Maria e outros santos, boas ações ou qu al
quer outra coisa. A salvação vem ún ica e e xclusivamente por meio
da f é em Crist o. Sugerir que algo mais é necessário á o mesmo
que negar o ensinamento claro da Bíblia, a saber, que Cristo é o
único Salvad or dos pecad ores. A B íblia jamais su gere que C ris
to pode apenas nos salvar parcialmente e que dependemos de
nós o u de algum outro pseud o-salvador para com plementar o
que Cristo não foi capaz de fazer (e o senso comum também
rejeita essa idéia). Se Cristo não foi capaz de completar nossa
salvação, então não seria benéfico que procurássemos ajuda
com pleme ntar em outr os lugar es.
Obviamente, para crer em Cristo, a pessoa precisa conhecer
qu em Ele é, como E le conq uistou no ssa salvação e por que preci
samos ser salvos. A justiça infinita de Deus exige uma punição
infinita para violação de sua santa lei. Como seres finitos jamais
pode ríamos pag ar ess a punição infinita, e fic arí amos sepa rados
de Deus por tod a a eternidade. Deus, um ser inf ini to, pod eria de
certa forma pagar essa punição que sua justiça exige, mas isso
não seria correto, pois Ele não é um de nós.
Por conseguinte, graças a o seu gra nd e amor , Deus se tornou
homem por meio do nascimento virginal. Ele jamais deixou de
ser Deus (uma impossibilidade). Com seu amor, levou sobre si
nossos
sim, fu pecados
nda m entaedo pago u afatpunição
nesse o, E le infin
ofereceitaperdão
que merecí amos.e As
completo vi da
eterna no cé u para todos que se arrepe nde m de seu pecado con
tra Deus e recebem o per dã o q ue o senh or ofer ece em Cri sto.
A história a segu ir, um relato verda deiro, conforme me lem
bro daquilo que Billy Graham contou, ilustra esse ponto muito
bem. Qu ando est ava diri gindo atra vés de um a p equena cida de
no sudoeste dos Estados Unidos, um policial de motocicleta pe
diu que ele parasse no acostamento, multou-o e i m ediatam ente o
trouxe diante d o juiz l oca l pa ra que paga sse a multa. No entanto,
o juiz era o barbeiro e Billy Graham teve de esperar até que ele
acaba sse de a tender um fregu ês.
O juiz, após tirar seu avental de barbeiro e vestir sua toga,
tir ou um martelo da gaveta reserva da ao tribunal e ped iu ordem
no recinto. Ele perguntou ao policial: "Qual é a acusação"?
E vange l ho q u e Salva 235
mens promovem.
Nenhuma Imagem Pode Apresentar o Evangelho
Se Deus quisesse que as estrelas pregassem o evangelho, Ele
teria de organizá-las de tal forma que elas formassem claramente
E vangelho q c e Salva 29 7
as imagens que Ele deseja sse que os hom en s vissem nela s. Obv ia
mente, Ele não fez isso. Além do mais, não é possível que meras
imagens visuai s, indep end ente m ente da clar eza com que as estr e
las foram posicionadas, poderia apresentar o evangelho. A ima
gem mais clara que as estrelas nos oferecem é o Cruzeiro do Sul.
No entanto, que m po deria saber apenas por olhar para ess a con fi
guraçã o no céu que Cri sto , no futuro, m orreria o u já morrera, em
uma cruz por nossos pecados e que Ele é o perfeito e imaculado
Filho de Deus que p ag ou a punição que sua p róp ria j ustiça infi nit a
exigia? N en hu m a im age m visual po der ia explicar esses fatos!
Na v erdad e, as "ima gens" associadas, de forma criat iva, com
algumas constelações estão abertas a incontáveis interpretações
e, portanto, não carregam dentro de si mesmas qualquer salva
guarda de sua suposta mensagem — uma m ensagem que S eiss
reconhece que foi profundamente corrompida, dando srcem à
astrol ogia e ao ocul tismo. O m aior pro pós ito pa ra a obra de Sei ss,
portan to, é di zer-nos o que esses supo stos "sinais" realmente sig
nificaram em épocas passadas. Ele afirma que recuperou esse
verdadeiro sig nif icado por meio de m uita pesq uisa — um signi
ficado que el e, novam ente, adm ite que não foi comum ente atri
buído a elas por muitos séculos. Portanto, esses sinais maravi
lho sos, na ve rdad e, falha ram n a reali zação de seu propó sito, poi s
de fato é impossíve l para que ele s em si me sm os e po r si mesmo s
assim façam.
Sem a Bí blia e ape nas com as estrelas pa ra observar , jamais
poderíamos compreender o evangelho. Esse fato óbvio arruina
completamente essa tese. A palavra "evangelho" é utilizada 101
vezes em 95 versículos da Bíblia (todos no Novo Testamento), e
jamais são associados com as estrelas ou com o testemunho da
criação.O evangelho é sempre pregado por pessoas e deve ser
perfeitamente claro e bem compreendido para que cause qual
que r ef eito. O su posto "eva ngelho nas estrelas" falha em relaç ão
a esses critérios. Além do mais, em Mateus 24.14, Marcos 13.10
dentre outras passage ns indicam que o evangelho ainda prec isa
ser pre gad o par a tod as as n ações . Po rtanto, o me sm o não fo i pre
gado nas estrelas — certamente não em "toda a sua extensão e
amplitude", conforme Seiss entusiasticamente declara.
29 8
A Bíblia afirma q ue o evang elho começou a ser preg ado com o
advento de Cristo (Mc 1.1; Fp 4.15; 2 Tm 1.10), como também
indica que fora anteriormente um mistério até que "a revelação
do mistério que desde tempos eternos esteve oculto" (Rm 16.25;
que o ape
de. N ão háloalgo
fundamen tava-seOumai
errado nisso? eu ss na em oção
ou mu ito do
exigque na ?v erda
ente
corpor
que seuações gastam
produto sejabilhõ es empor
consumido pesqumuisa e propag
mercado and a a fim de
bastante
abrangente. Infelizmente, essa mentalidade foi introduzida da
m esm a form a na ig reja.
Para mu itos evang elistas e i grejas, Jesus Cris to tornou-s e u m
"pro du to" que deve ser emp acotado e negociado com as mesmas
E vange l ho q u e Salva
que sejampra
tiveram julgados
ze r na todos
iniqü os
idadque
e" não creram
(2 Ts 2.12).aAverdade;
serieda antes,
de do e va n
gelho precisa ser resgatada se, em vez da abundância de falsas
profissões de fé , quiserm os v er a salvação genuína.
O Evangelho Católico
Como alguém pode crer que Cristo, por meio de seu sacrifí
cio na cruz, obteve pa ra n ós "u m a etern a red enção " (Hb 9 .12) e,
ao mesmo tempo, cre r que "a obra de nossa redenção" ainda está
no processo de ser con quistad a por me io da eucaristia (con forme
o Concilio Vaticano II afir ma)?7 Com o um a pess oa po de crer que
a obra r eden tora de Crist o na cruz est á "c onsum ada" , confo rme
Ele me sm o disse (Jo 19.30) e, ao m esm o tem po, crer que a m issa é
a perpe tuaç ão do sacr ifíci o de Cristo? É difícil para qua lque r pe s
soa , se procu rar us ar raciocíni o lóg ico , crer nessas d ua s possibili
dades ao mesmo tempo.
O Concil io Va tica no II afir ma que, na missa, "C risto perp etu a
de uma forma não sangrenta o sacrifício oferecido na cruz ,.."8
Como alguém
passado? Issopode
é logi"perpetuar" um ato que
camente impossív el.foi consumado
Alguém po deno lembrar-se
ou comemorar um event o passado, mas ningué m pode perpetuá-
lo no p resent e. Com o alguém pod e crer que por meio da m orte e
ressurreição de Cristo ocorrida praticamente há dois mil anos,
a dívida de nosso pecado foi paga de forma total e, ao mesmo
tempo, parti cipar da missa que pretende ser um pagam ento adi
cional para essa dívida?
The Code of Canon Law ("O Código da Lei Canônica") declara
quesacrifício
do "a obr a de
daredenção é continuamente
eu ca ristia co Vat nsum
..." uO Conci lio ican o ada noque
II diz mistéri
a miso
sa é "um sacrifício no qual o sacrifício da cruz é perpetuado" e
ness a celebração "no sso S enhor é i mo lado, ao oferecer- se a si m es
mo ao P ai para a salv ação do m und o p or intermédio do m ini stér io
302
dos p ad res ".10Eis aqu i um breve r esum o do e nsina me nto cató lico
oficial sobre a missa, o qua l foi retira do d e um dicionário católico:
A missa é ver da de iram ente um sac rifício propiciatório, o que
signif ica que por m eio dessa oblação "p od em os sati sfazer a exi
gência
to, e perdodo
Senh or, emEleásnos
a nossas d á aegraça
ações peca edosoaté
do mmedosmo
a rrep
os en dimgra
mais en
ves . Pois a vítima é um a e a mesma: Ele que faz a oferta po r meio
do ministério dos padres e*Ele que, depois, oferece-se a si mes
mo na cruz" (Denzinger 1743).
em seumais
guém lugar, será que
pagasse essesedébito?
você continuaria pedindo
Isso não seria para que
evidência al
sufici
ente de que você não creu em m inha oferta nem a ac eit ou?
Ninguém pode crer em Cristo e, ao mesmo tempo em ba
tismo, sacramentos e boas graças da igreja católica romana.
Paulo escreveu:
E vangelho q u e S alva 30 3
Mas , ainda que nós mesmos ou u m anjo do céu v os anuncie
outro evan gelho além do q ue j á vos tenho a nun ciado, seja anáte-
ma. Assim como j á vo -lo diss emos, ag ora de no vo [para enfatizar
a idéi a] tam bém vo-l o dig o: se algué m vos anu nciar ou tro eva n
gelho alé m do qu e já recebes tes, se ja an áte m a (G11 .8,9).
Paulo estava se ref erindo àqueles conh ecidos como juda iza nte s,
e também os amaldiçoava, pois eles ensinaram que em acrésci
mo à obra cons um ad a de Cristo era preci so gu ard ar a l ei judai ca.
Aquele pequ eno acr ésci mo des truía o evan gelh o. N o entanto, a
igreja catól ica teve 15 00 anos pa ra acrescentar m uito mais ao eva n
gelho do que os judaizantes. Esse evangelho falso não pode sal
var, e Paulo o condena.
No entanto, os c atólico s acreditam nos funda m entos do eva n
gel ho: que Cristo é Deus, que veio à terra po r meio do n ascim en
to vir ginal , viveu de m odo perf eit o e imaculado, m orreu n a cruz
po r nossos pecad os, ressuscitou d os m ortos ao terce iro dia e vai
voltar. No entanto, isso não é tudo em que os católicos precisam
acr edi tar . O catol ici smo rom ano acrescent ou, ao verd ade iro ev an
gelho, a missa (como sacrifício propiciatório por meio do qual
nossos pecados são perdoados), o purgatório, as indulgências, a
intercessão de Maria e a necessidade do batismo, como também
o est ar na igre ja e o participar do s "s acram entos da n ova lei", o s
qua is o Concilio de Trento e o Concil io Vati cano I I dize m que são
essenciais à salvação.
um desses dois evang E elhos
preciso que o antes
conflit indiv: oídu o ape lho
evange nas bíbl
acredite
ico ouem
o
evangelho católico romano. Ninguém pode, ao mesmo tempo,
sincer amente crer em d uas proposi ções contr ári as. Q ualquer p es
soa que confia r ap ena s em Crist o é sal va. Infelizmente, é possí
vel, ao mesmo tempo, professar com os lábios os falsos ensina
mentos de um a ig rej a sem com preende r seus f alsos ensinam en
tos. Apen as Deus po de julgar esse c oraçã o.
(Jo mundo
do 3.16,17;(1grifo do autor);
Jo 4.14; grifoso do
Paiautor);
enviou seu Filho para Salvador
O Senh or [. ..] não q ue ren do q ue alguns se percam , senão que
todos ve nh am a arrep end er-se (2 Pe 3.9; grifos do au tor); que qu er
que todos os homens se salvem e ven ham ao conhecimento da v er
dade (1 Tm 2.4; grifos do autor).
O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos
(1 Tm 2 .6; grif o d o au tor). E el e é a propic iação pelos n ossos p e
cados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o
que
E diz que devel vem
inconcebí os am ar
que Deus nossos
tenha in imigos,
o desej nãoiaramasse
o de env os se
algu ém us?e
que El
realmente ama para o inferno. Na verdade, muitas pessoas vão
para lá pelo fato de rejeitarem a salvação que Deus, amorosa
men te, nos ofer eceu por meio de sua graça .
E vange l ho q u e Salva 30 5
Presciência Determina a Predestinação
Se for para crer que Deus predestinou algumas pessoas a ir
para o inferno, então devemos também acreditar que Ele
predestinou que Adão e Eva deveriam pecar e, portanto,
dizer qu e fo(conforme
se orgulhar i sal vo po alguns
r sua s pró prias em
sugerem açõrelação
es? Se rá que eleque
àqueles poderia
receberam a Cristo por um ato de sua própria vontade) de que
seu resgate do afogamento ocorreu porque era "bastante esper
to, bastante amoroso, bastante sábio, bastante justo ou bastante
qualquer outra coisa"...? É claro que não.
A salvação é toda de Deus e toda pela graça. Aqueles que a
aceitam não têm nada a ganhar. Na verdade, um pecador, para
ser salvo , deve confessar sua total indig nid ad e e i nabilidad e para
merecer
como umoudomganhar a salvação.
gratuito Ele deve
da graça simplesmente
de De us. recebê-la
Um dom incorpora dois elementos essenciais: (1) a doação
desse dom; e ( 2) a recep ção de le. N ingué m pod e d ar u m dom a
alguém a menos que a pessoa esteja disposta a recebê-lo. Deus
não impõ e nem a si mesm o nem sua graça a ninguém . Devemos ,
deliberadamente e de boa vontade receber o dom da salvação.
Ess a é razão pela q ual o evan gelho é pregad o, e pa ra a pessoa ser
salva precisa acreditar nele.
deu uma
vida... Eleguinada
estava eliteralmente
começou a nascendo
encher-se de
novamente
novo aose olhos
voltar do
à
demônio. Ele começou a flexionar seus músculos espirituais...
Jesus arrastou Satanás por todos os recantos do inferno... Jesus
ressuscitou um homem nascido de novo... o dia em que percebi
que um h om em nascido d e novo de rrotara a Sat anás , e a morte ,
fiquei mu ito em polg ado ...!12
fantasioso,
fosse nossoectambém umaSe
o-redentor. heresia. Issotivesse
ele não faria com
tor que
tu raSatanás
do Jesus o su
fici ente , não seriam os salvos — e se el e assim o fe z, deve ríam os
agradecê-lo? Como podemos saber se ele torturou a Cristo o
sufic ient e pa ra nos salv ar?
Satanás não é o proprietário do inferno. Ele nem mesmo já
esteve lá. Tampouco Satanás tortura os cond ena dos, pois el e me s
mo ser á con denad o com o "fo go et erno , pre para do pa ra o Di abo
e seus anjos" (Mt 25.41), quando "a morte e o inferno foram lan
çados no lago de fogo" (Ap.20.14).
Antes de Jesu s morr er, clamou em tri unfo : "Está cons um ado "
(Jol9. 30), indica ndo que nossa redenção fora co nsu mad a na cruz.
Crist o disse ao ladrã o da cruz q ue acreditasse n Ele: "Em v erd ade
te di go qu e hoje esta rás com igo no P araíso" (Lc 23.43; grifo do a u
30 8
tor), não no inferno! Ele disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito" (Lc 23.46) Ele não acabou nas mãos de Satanás!
tão que diz respeito ao batismo: que o indivíd uo d eve ser batiza do
pa ra ser salv o e que o batismo e m si salva a alma, mesm o qu an do
adm inistra do em bebê s. Os cató licos at é praticam o batismo intra-
uterino do fe to quand o há dúv ida se o bebê nascer á com vida ou
não .13Tais her esias pa ssa ram a ser conhecidas com o a d ou trina da
regeneração batismal. A maioria dos protestantes que hoje acei
tam cren ças simil ares não estão conscientes de que essa concepção
srcinou-se na igrej a cató lica roma na, n a Id ade Médi a.
O Concilio de Trento (1545-63) afirma que embora Cristo,
"pa ra nós, mereça just ifi cação por sua m ais santa paixão ... a cau
sa instrume ntal [da justi ficação/regeneração] é o sacram ento do
bati smo... se algué m disse r que o batismo não é necessário pa ra a
salvação , q ue ele se ja an át em a" .14O Co ncilio Vaticano II (1 962-5)
rea firm a t ud o o que o Concilio de Trento pr o pôs1:i e reite ra a ne
cessidade do batism o pa ra a salvação ,16conforme afirma tam bém
o Catecismo da Igreja Católica, publicado pelo Vaticano, em 1993:
"O batismo é necessário para a salvação... a igreja não conhece
ne nh um [outro] meio para g arantir a entrad a na bem-ave nturan-
ça ete rn a. .." 17
O Concilio de Trento condena todos os que negam que o
mérito de "Jesus Cristo aplica-se, por meio do sacramento do
batismo infantil", também os bebês ou os que negam que, pelo
batismo, "a culpa pelo pec ad o srcinal é pe rdo ad a..." 18 The Code
ofthe Canon Law ("Odele
Códig o daforem
Lei Can ônica ") atu al (cân on 849)
declara que por meio os que batizados ficam "livres
de seus pecados, são nascidos de novo como filhos de Deus e...
inco rpo rad os à ig rej a". O câno n 204 af irma: "Os cristãos fi éis são
os que foram incorporados a Cristo por meio do batismo" e são,
po r meio dele, da única e ver da de ira igrej a católica.1 9
Por tada
foi rejei muitos
po rsécul os, antes
cat ólico da Reforma, a que
s não-praticantes regene raçãoam
en sinav batisma
fu nd al
m entados na s Escrit uras de que o batismo era apenas para a qu e
les que cressem no evangelho. O batismo infantil foi rejeitado,
pois os bebês não podiam nem compreender o evangelho nem
3 i0
cre r em Cri sto . Aqueles que p ratica vam o batismo inf anti l jus tifi
cavam-no com a citação de um suposto precedente bíblico, em
que famí lias int eir as foram batizadas, partindo-se do pre ssup os
to de que havia bebês nessas famílias.
Pode-se facil mente co mp rovar que nã o foi isso que acontec eu.
Conside re a casa de Corn éli o: ele s esc utaram o evangelho, c reram
nele e foram batizados. Fica claro que não havia nenhum bebê,
pois e les todos estav am "presentes dian te de Deus, para ouvir tudo
quanto por Deus te ê mandado" (At 10.33), coisas que um bebê
não poderia entender. "Caiu o Espírito Santo sobre todos os que
ouviam a palavra" (v. 44), e eles falaram em línguas (v. 46).
O fato de que "receberam [...] o Espírito Santo" (v. 47) prova
que foram salvos. Pedro, portanto, os batizou (v. 48). Essa passa
gem prova que uma pessoa pode ser salva sem o batismo e que
apena s aq ueles qu e já foram salvos dev em se bat iza r.
Tampouco o batismo infantil pode ser apoiado a partir da
história do carcereiro filipense que "foi batizado, ele e todos os
seus [de sua casa]" (At 16.33; grifo do autor). Mais uma vez, fica
óbvio que não havia bebês presentes, pois Paulo e Silas prega
ram o evangelho "a todos os que estavam em sua casa" (v. 32) e
"to da a sua casa" creu (v . 34) e foram , de pois, batizad os.
Não é possível pregar o evangelho aos bebês, nem mesmo
por aqueles que os batizam.
ne,
pelamas
ressdaurre
indagação
içã o de de umaCris
Jesus boato"
consciência para
(1 Pe 3.21; com
grifo doDeus,
autor). Essa
afir mação é similar à declar ação de P aulo que diz que fomos se
pultad os com Crist o no batismo e , por meio disso, mo rrem os para
o pec ado — embora n ão estejamos literalmente mortos para o pe-
342
cado. Pedro não está dizendo que o ato físico do batismo nos
sal va, co mo tam bém Paulo não est á dizen do que morrem os lit e
ralmente para o pecado. O batismo nas águas não tem esse po
der. É uma figura ou simbolização do batismo esp iritual e m Cris
to, efetuado
o sem pre nopelo
céu eEspírito Santo
pod e ser e que
vivido foif estabelecido
pela é enq uan topara todoos aqui
estam
na terra.
Algo bastante significativo é que Cristo nunca batizou nin
guém (Jo 4.2) — o que seria bastante estranho, se o batismo sal
vass e. O Sal vador do m un do tev e de deliberada me nte evita r ba
tizar para deixar cl aro que o batism o não faz parte d a sal vaçã o. E
verd ade , Crist o disse que é preciso nascer de novo “da água e do
Espírito" (Jo 3.5; grifo do autor) para ser salvo, mas seria ilegíti
m o pre ssu po r que essa " águ a" seja literal e signifi que bati smo.
Água e a Palavra
Jes us est ava falando com Nicodemos, um rabi no, para q uem
"água" não significaria batismo (algo desconhecido na lei judai
ca), mas o cerimonial de limpeza de um leproso ou alguém que
tivesse sido maculado (Êx 30—40; Lv 13—15; etc.). E foi exata
m ente isso que Cristo quis di zer . Sua morte torna ria possível san
tificar e purificar [a Igreja] "com a lavagem da água, pela pala
vra " (Ef 5.26). Cristo di sse: "Vós j á estais limpo s pe la pa lav ra que
vos tenho falado" (Jo 15.3).
Assim com o Cristo, Paulo un iu águ a e Espírito pa ra se ref erir à
"lavagem da regeneração" e vinculá-la à "renovação do Espírito
Santo" (Tt 3.5). Nas cem os de no vo pelo Espírito Santo e pela P ala
vra ou o evangelho de Deus, que algumas vezes é chamado de
"ág ua" e m razão de seu pode r de puri ficação. Conforme Pedro dis
se: " Sen do d e nov o g era do s [...] pela p al av ra d e D eu s" (1 Pe 1.23).
Obviamente, foi essa figura do Antigo Testamento que
Pedro, em seu sermão no dia de Pentecostes, invocou para sua
audiên cia j udaica: "A rrepende i-vos, e cada u m de vós s eja ba ti
zado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados" (At
2.38). Nos muitos outros textos, aqui apresentados, fica claro
que Pedro não estava dizendo que o batismo salva, mas que
E vange l ho q u e S alva
Eu diss e a Je sus que se eu não fosse para o céu por qualq uer outro
motivo, iri a dev ido a to das as viagens e publicidade, pois elas me
purificam,
realmenteepron
me sacrifica
ta para m, e me odeixam
ir para céu.
— m a d r e Tere za de C a l c u tá , n o C a fé da M a n h ã de O r aç ão N a c i o n a l de W a s h i n g t o n ,
D . C ., e m 3 de fe v e r e ir o de 1994.
Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para
que creiais no nome do Filho de Deus.
— 1 João 5 .1 3
i :r t i :z a
DA SALVAÇÃO
fazendo,
sobre nós.ficaria m d esa pon tado s com el e. É claro , Deus sabe tud o
Você vive um a v ida carnal con sum indo est e breve período de
tempo que lhe foi concedido nesta terra em busca de ambições e
praze res vãos, e esquece ndo-se de que este temp o é muito curto e
316
R e s p o s ta :
"De sorte que a fé é pelo ouvir [...] a palavra de
Deus" (Rm 10.17). Por um lado, a Palavra de Deus sustenta-se
em si mesma e não precisa de confirmação externa, pois ela "é
viva e e ficaz, e mais p ene trante do q ue q ualq uer esp ad a [...] e é
apta pa ra discernir o s pen sam ento s e intenções do coração" (Hb
4.12). Por outro lado, D eus nos d eu confirmação externa, po rta n
to, a Palavra de D eus se prov a para nós de d uas maneira s: pelo
persuasivo e convincente poder do Espírito Santo, que inspira e
fal a ao nosso coração por m eio de s ua Palavra, e pela co nfirma
ção disponível de ver ificaçõ es externas realizadas pela arque olo
gia, históri a e ciê ncia. Q ua nd o tu do está em total concordância,
temos fu nda m ento inabalável para a cert eza absol uta .
E claro, que a confirmaçã o extern a não é essencial, poi s, mes
mo sem ela, o Espírito Santo fala poderosamente aos corações
que querem escutar: "O mesmo Espírito testifica com o nosso
espírito que somos filhos de Deus" (Rm 8.16). Portanto, convic
ções subj eti vas pod em ser engan osas. Considere as multidões que
já seguiram a liderança errada, foram desviadas pelo que p ensa
ram ser a "li derança do Espírit o Santo ", e isso apag ou os pe ns a
men tos que anelavam ou troux e algum a ou tra desi lus ão.
Por parte do Espírito Santo não há imperfeição, mas apenas
de nossa parte. De qualqu er man eira, é útil t er algum a confirma
ção inde pen den te. A fragilidade hu m an a nos deixa suje ito s à fal
sidade de nosso coração: "Enganoso é o coração, mais do que
todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, es
qu ad rin ho o coraç ão... " (Jr 17.9,10) Precisamo s estar em gu ar da e
orar como Davi:
348
Aborreço-os com ódio completo; tenho-os p or inimigo s.
Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu cor ação; prova-me e
conhece os me us pen same ntos. E vê s e há em mim algum
cam inho m au e guia-m e pelo cam inho etern o (SI 139.23,24).
E a Respeito do Purgatório?
Questão: Recentemente, ouvi de católicos alguns dos mais
persuasivos argumentos sobre o purgatório. O texto de 1 Corín-
tios 3.12-15 ensina que os crentes, depois de mortos, devem ser
que im ado s para ser purificados. Hebr eus 12.14 declara que de
vemos seguir "a san tificaçã o, sem a q ual ningu ém verá o Se nhor" .
Eles não estão dizendo que deve mo s nos tornar totalmente puros
para entrar no céu? O mesmo padrão parece ser requerido na
afi rmação : " Bem -aven turados os limpo s de cora ção, po rqu e el es
verã o a Deu s" (Mt 5.8). Min ha ce rteza da salvação fo i abalada . O
que q uere m dizer essas Escrit uras?
R eas pe or seflet
rom an ta : eOo purgatório
fa to de queénão
umaháinvenção dasalvação
certeza da igreja católica
no cato
licismo. S e ex ist isse, a i grej a ab an do na ria essa concepção. N a v er
dade, o católico que ousa acreditar na inequívoca promessa de
Cristo de que a vida eterna é um dom de sua graça e que nada
32 0
temos que fazer de nossa parte será anatematizado. O Concilio
de Trento dec reto u (e o Concili o Vati cano I I pro pô s novam ente):
Que se ja anatem atizado aquele que disser que depois do re
cebimento da graça da justificação, para cada pecador arrepen
dido, a culpa est á tão redimid a e a dívid a de pun ição eterna tão
apagada, que não perdura nenhuma dívida de punição tempo
ral para ser cumprida, quer neste mundo quer no purgatório,
antes de o s portões do cé u se abr irem .'
chamado purgatório
se pelo sangue oumdeado
derra qualquer outra maneira que não fos
por Cristo.
O calvár io era um a cena m uito sang renta. Ele s não expli cam
como poderia haver u m a repet ição ou conti nuação não sangren
ta diss o. Além do mais, como j á com entam os, a Bí blia cl arame nte
diz queos]"
pecad "sem(Hb
derramamento deautor).
9 .22; gr ifo do sangueCo
nãontud
há remissão
o, a missa[dos"não san
grenta" é o meio do catoli cismo para pr ove r a r emissão do s peca
dos aos seus seguidores — remissão essa que Cristo já realizou
na cruz e que, portanto, não é necessária para aqueles que a al
can çara m e con fiaram nE le pa ra a salvação. A Bíblia diz:
E, to m an do o cáli ce [...] dize ndo : [...] Po rq ue isto é o m eu
sangue, o sangue d o Nov o Testament o, que é de rra m ad o [na cruz ]
por muitos, pa ra remissão [puri ficaçã o] do s peca dos (Mt 26.27,28;
grifos do autor).
A este [Cr isto] dão t este m un ho tod os os profetas, de que to
dos os que nele crêem receber ão [como um do m d a graça de Deu s]
o pe rd ão [puri ficação] dos pe cad os pelo se u nom e (At 1 0.43; gri
fo do autor).
Fica claro que a missa "não sangrenta" não tem valor para
limp ar os pecados. C omo tam bém que a missa não é necess ária .
O sacrifício de Cristo na cruz, que foi completo na época, pagou
todas as pena s po r nossos pecados. Cri sto , antes de entreg ar seu
espírito ao Pai, da cruz, clamou em triunfo: "Está consumado"
(Jo 19.30). Também sabemos que Cristo, tendo feito a purificação
ou purgação de noss os pecados, ascendeu aos c éus onde "está à
324
direita de Deus" (Rm 8.34; Ef 1.20; Hb 1.13; 12.2) e "já não morre"
(Rm 6 .9). A purificação de no ssos p eca dos foi realizad a p or C ris
to de uma vez por todas .
Uma Contradição-chave
Ao contrário d a Bíblia, o catolici smo afirma q ue apes ar de Cris
to ter sofrido a punição eterna pelos pecados, devemos pessoal
me nte sofre r a punição temporal para nos tom arm os sufici ente mente
puros para entrar no céu.s Não apenas a doutrina do purgatório
contradiz a B íblia, mas há tam bém um a óbvia contradição no pró
prio dogma. Eles dizem que a morte de Crist o não pode nos pu ri
ficar, pois a purificação, que é essencial para a admissão no céu,
requer que nós pessoalmente soframos por nossos pecados.
Também ensinam que, após nossa morte, a celebração de
missas, a recitação de rosários, as boas obras e o sofrimento dos
vivos em nosso favor (co mo os estigmas de Cristo do p ad re Pio )
e outros meios de obediência à igreja, podem reduzir ou mesmo
eliminar inteiramente o sofrimento no purgatório. Na verdade,
"Nossa Senhora do Monte Carme l" pessoalmente prom eteu sal
var do purg atório e conduz ir para o céu t odos aqueles que (te n
do sat isf eit o outras determ inada s condiç ões) tivess em mo rrido
usa nd o seu esca pulár io.
Po rtan to, o católico f iel, afi nal, não p recisa sofrer pessoalmente !
Eis aqui uma contradição tão séria que solapa toda a doutrina
do purgatório. Surpreendentemente, o que a morte redentora
de Cristo na cruz não pôde realizar, a repetição de missas ou
rosári os, a penit ência, as boas obras , et c., sup osta m en te po de m
efetuar ao l ivrar aqueles que est ão no purgató rio da nec essidade
do sofrimento.
A Palavra de Deus , em abenç oado contraste para aqueles que
acred itam nela, dá-nos absoluta certeza de que o sangu e de Jes us
Cristo "nos purifica de todo pecado" (1 Jo 1.7; grifo do autor).
Não é necess ári a, nem poss íve l, mais nen hu m a pur ifica ção. N os
sa cer teza está em D eus, em sua P alavra e em sua prom essa, não
em alguma igreja ou sistema religioso, não importa quão antigo
ou preva lente seja.
C ert ez a l i a S alyai Cv 325
mem,
pa ra oque
céu,é como
mortalseria
, possui um que
possível a almao imortal
Espír itoedeumCristo
espírmorresse?
ito que i rá
Posso entende r como seu corpo hu m an o podia morre r, mas se Cris
to é Deus, que é espírito, como Ele poderia morrer? A Trindade
estava separada? Se o Espírito de Deus morreu, quem estava no
com ando do universo enq uanto D eus estava morto? Ess a quest ão
abala min ha confian ça na Bíblia e em minha sal vaçã o.
A incerteza surge por causa de vários ma
R e sp o s ta : l enten di
dos . Primeiro, o ensin am ento acima fo i con fun dido com o pen sa
men to here ge de H agin, Copeland e outros "mestres da Palavra
de Fé", a saber, que nossa redenção foi alcançada pelo fato de
Crist o ter sido tortur ado , no inferno, por Satan ás. N ão é iss o que
se pre tend e d izer qu an do sérios mestres da Bíb lia dizem que J e
sus morreu "espiritualmente".
A Bíblia diz que Ele pr ov ou "a m orte p or to do s" (Hb 2 .9). Tudo
o que merecemos, Ele sofreu, o que deve incluir a morte de seu
corpo humano, alma e espírito. Não, Deus Pai e o Espírito Santo
não morreram; Cristo m orre u po r nossos pecados. Então, a Trinda
de estava
ma do em separada?
agonia: "Deus Não, Deus
meu, é um.
Deus meu,Aporinda
queque
me Jesusdesamparas-
tenha cla
te?" (SI 22.1; Mt 27.46; Mc 15.34). O qu e isso p oder ia significar?
Aqui nos defrontamos com um mistério que está além de
nossa compreensão. Como podem os en tender a afi rmação de que
ao "Senhor Javé agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando
a sua alm a se pu ser p or expiação d o pe cad o" (Is 53.10; grif o do
autor)? Apenas sabemos e acreditamos que a penalidade com
pleta exigida pela infinita justiça de Deus contra o peca do foi paga
por C rist o na cruz, e de que "A quele [Cristo] que não conheceu
peca do, o fez pec ado po r nós; pa ra que, nel e, fôssemos fei tos jus
tiça de Deus" (2 Co 5.21; grifo do autor). Cristo foi punido por
Deus como se Ele mesm o foss e pecador, po r is so, pelo do m gra
tuito da graça dEl e, pod em os ser salv os e t er vida eter na.
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O que Significa Morrer?
Há duas concepções errôneas: (1) de que a morte significa a
cessação da existência consciente, e (2) que apenas o corpo mor
re. Nós somos corpo, alma e espírito (1 Ts 5.23; Hb 4.12). Essa
confusão surge porque, ao contrário dos ensinamentos de que a
"alma adormece", a alma e o espírito permanecem conscientes
após a morte física.
Jesu s disse ao ladrão na cru z: "Em v erd ad e te digo que hoj e
estará s comigo no Paraíso " (Lc 23.43) — um a afirm ação q ue não
teria sentido se nenhum deles fosse estar consciente. Jesus disse
que o hom em rico est ava conscient e do torm ento no inferno, en
quanto' no paraíso (para onde a alma e o espírito de Jesus e do
ladrão convertido foram após a morte) Abraão e Lázaro, o men
digo, (e, por implicação, todos os outros) estavam em consciente
esta do de be m -av en tura nç a (Lc 16.19-31). A alm a e o espírito dos
que estão no inferno e no paraíso estão conscientes, apesar da
mo rte fí sica e do corpo estar se dete rioran do no túmulo.
A Bíblia claramente ensina que o corpo, a alma e o espírito
morrem. A morte espiritual acontece primeiro, enquanto ainda
estamos em nosso corpo físico. Na verdade, nascemos mortos
espiritualmente enquanto a morte física está em progresso em
nosso corpo desde o momento de nosso nascimento, fato que a
ciê nci a méd ica recon hece, mas n ão c onsegue expl icar. Ad ão m or
reu espiritualmente (i.e., em sua alma e espírito) no exato mo
m en to em qu e com eu o fr uto da á rvore proibi da: "... porque, no
dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2.17). Seu
corpo, no entanto, não estava m orto — ainda. Portanto, el e esta
va morto espiritualmente, como também todos seus descenden
tes desde o mo m ento do nasci mento. Mesmo antes de no sso cor
po morrer estamos espiritualmente mortos em transgressão e
pecado (Ef 2.1; Cl 2.13).
únic o hom em na ter ra, desde A dão e Ev a, que estava espirit ual
me nte viv o; portanto , apen as Ele po deria morrer. Assim, é óbvio
que El e, como parte da pe nalidad e pelos pecados, deveria expe
rimen tar a mo rte espirit ual aca rretada pelo pecad o.
Ess es mesm os versí culo s dizem que qu ando, p or meio d a fé
em Cri sto,
de nosso renascemos,
corpo não m som os ressuscitados.
uda , portanto, Decer to,ados
somos ressuscit a condição
espiri
tualmente e, por meio disso, restituídos à comunhão com Deus.
A mo rte fí sica que j á est á em an da m en to em n osso corpo, entre
tant o, não é eliminada nem mesm o reverti da.
A alma e o espírito dos cristãos, com a morte do corpo, são
levados para o céu: "... antes, deixar este c orpo, par a ha bitar no
Senhor" (2 Co 5.8). No arrebatamento, o corpo é ressuscitado e
reunido à alma e ao espírito, que estavam com Cristo no céu e
os quais Deus "tomará a trazer com ele" (1 Ts 4.14). O corpo
dos qu e estão vi vos na ressurr eição é instantaneam ente trans
formado e levado ao céu com aqueles que foram ressuscitados
dos m ortos :
Eis aqui vos digo um mis tér io: N a verd ade, ne m todos do r
miremos, mas todos seremos transformados, num mome nto, num
abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; p orq ue a trombe-
ta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos
transformados. Porque convém que isto que é corruptível se re
vista da inc orrup tibilidade e que isto que é mortal se revi sta da
imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da
incorrup tibilidade, e i sto que é mortal se revestir da imo rtalida
de, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a
morte na vitória (1 Co 15.51-54).
ser s alvos
pron sem contra
unc iada e sse pag
nósam en topecado
pelo completo,
nã opois
seriaa cumprida.
tot al penalid ade
Porq ue pela graça sois salvos, por me io da fé; e isso não vem
de vó s; é dom de Deus. Não vem da s obras , para que n ingu ém se
glor ie. Porqu e som os feitura sua, criado s em Cristo Jesus para as
boas obras , as qu ais Deus preparo u pa ra que and ássemo s nela s
(Ef 2.8-10).
3Veja H unt,p.A424.
Da ve 1994),
Publishers, Woman Rides the Beast (Harvest House
Capítulo 5 - De sa fio s à Fé
JR. A. Torrev, D ifficulties in the Bible: A lleged Errors and
Contradictions (Moody Press, data não informada), pp. 9,10.
2Larry W hitham , "Book backs th eor y Jesu s visited ín dia
before pu blic life", no Washington Tim es, T I de novem bro de
1987, p. E6.
3Torrey, Difficulties, pp. 14-16.
catecismo universal.
6Vatican Council II, Documents, Vol. 2, p. 75.
7Vatican Council II, Documents, Vol. 1, pp. 102,103.
8Vatican Council II, Documents, Vol. 2, p. 63; o novo catecismo,
etc.
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Cr is t ã
Por que Deus permite o sofrimen to e o mal?
Como explicar todas as "contradições" existentes na Bíblia?
Algumas pessoas estão pre destin adas a ir para-o in ferno?
Em Defesa da Fé Cristã trata de assuntos espinhosos sobre os quais todos,