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Universidade Federal de Viçosa

Pós-Graduação em Ciência Florestal


Disciplina Tópicos Especiais

Parte 8 – Mercados voluntários e a inclusão de projetos


florestais

Trabalho de pesquisa apresentado à


Universidade Federal de Viçosa, como
parte das exigências da disciplina de
Tópicos espécies.

Flora Magdaline Benitez Romero


Professor: Dr. Laércio Antônio Gonçalves Jacovine
Matricula: 87996

Rio Branco, AC
2016
Parte 8 – Mercados voluntários e a inclusão de projetos florestais

8.1. Introdução

Com a finalidade de minimizar os Gases de Efeito estufa, criam-se os mecanismos de


flexibilização aprovados no Protocolo de Kyoto, os quais, foram três a) Comércio de
Emissões ou Comércio Internacional de Emissões (CIE); b) Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (MDL) e Implementação conjunta (IC)). Tais instrumentos também têm o propósito
de incentivar os países emergentes a alcançar um modelo de desenvolvimento sustentável.
Estes mecanismos de flexibilização torcerão a sua vez as formas de créditos para sua
comercialização. Desta forma surge os diferentes tipos de mercado, voltado para a criação de
projetos de redução da emissão dos gases que aceleram o processo de aquecimento do
planeta. (COMPÊNDIO, 2016; MMA, 2016; ONU-RED, 2016).
O Mercado de créditos de carbono o Mercado de Carbono, que surgiu a partir do
Protocolo de Quioto, que estabeleceu que os países desenvolvidos deveriam reduzir, entre
2008 e 2012, suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) 5,2% em média, em relação aos
níveis medidos em 1990. Este mercado de carbono regulado surgiu em consequência do
Protocolo de Quioto e as urgências em relação às mudanças climáticas. Assim, alguns dos
principais países responsáveis pelo aquecimento global se comprometeram em reduzir suas
emissões de gases de efeito estufa, criando obrigações legais para empresas dentro de seus
territórios que incluem o limite de emissões e a possibilidade de compra de créditos de
carbono de mecanismos definidos em Quioto para compensar a emissão além da meta, no
período de 2008 a 2012. (SUSTAINAVELCARBON, 2016)
O mercado de credito, tem ganhado força e se surge os duas formas de comercializar
tais créditos de carbono, os quais são os: a) Créditos de carbono ou Redução Certificada de
Emissôes (RCE) no âmbito do MDL do protocolo de Kioto e; b) Mercados voluntários, o
qual se encontra fora do protocolo de Kioto – Este último, que não precisam diminuir suas
emissões de acordo com o Protocolo de Quioto ou empresas localizadas em países não
signatários do Protocolo de Quioto (como as empresas estado-unidenses), tem a alternativa
de comercializar reduções de emissões nos chamados mercados voluntários. Um exemplo de
mercado voluntário é o Chigado Climate Exchange (Bolsa do Clima de Chicago)
(COMPÊNDIO, 2016; MMA, 2016).
No caso do Brasil o único mecanismo de flexibilização que ajusta é o “Mecanismo
de Desenvolvimento Limpo -MDL” em que pudesse realizar a venda de créditos de carbono
mediante projetos de reflorestamento e florestamento, que abrange especificamente as
atividades florestais. O qual prevê a redução certificada das emissões e auxiliam na redução
ou captura de gases poluentes (os países que pertencem a este mecanismo recebem um
certificado chamado Reduções Certificadas de Emissões - CERs sigla em inglês ). Uma vez
conquistada essa certificação, quem promove a redução da emissão de gases poluentes tem
direito a créditos de carbono e pode comercializá-los com os países que têm metas a cumprir.
(MPGO, 2016; MMA, 2016).
O mercado voluntario surge paralelo ao protocolo de Quioto, com as Reduções
Voluntarias de Emissões - VERs, sigla em inglês, que se refere a comercialização a venda
desenvolvida fora do Protocolo de Quioto no âmbito do mercado voluntário. No mercado
voluntário não existem metas obrigatórias de redução de emissões, mas sim o abatimento de
metas estabelecidas voluntariamente por empresas ou governos locais (Kollmuss et al.,
2008), esses créditos, também são auditados por uma entidade independente, mas não estão

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sujeitos a registros da ONU e por isso não valem como meta de redução para os países que
fazem parte do acordo internacional. Já o REDD+ é um instrumento de incentivo econômico
para a redução das taxas de desmatamento (Eliasch, 2008). Este mecanismo ainda não se
encontra formalmente regulamentado junto a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a
Mudança do Clima (CQNUMC), mas espera-se que nos próximos anos estas definições
sejam estabelecidas (RIBEIRO, 2011).

8.2. O mercado do Carbono e suas diferencias

Segundo, SUSTAINAVELCARBON (2016), as principais diferenças entre os dois


mercados (CERs e VERs) é a precificação do crédito de carbono. Atualmente, os preços do
mercado voluntário são mais altos comparados ao regulado. Para entender essa diferença, é
necessário entender a proposta de valor entre os dois tipos. Os CERs seguem uma lógica
semelhante ao das commodities, com pouca diferenciação entre projetos e alta oferta. Seus
compradores estão preocupados especialmente em atender uma meta obrigatória de
compensação de emissões, motivo pelo qual se dá pouca importância para a origem do crédito
e tipo de projeto. Além disso, o primeiro período de compromisso de Quioto (2008 a 2012)
terminou com um excesso de CERs disponíveis no mercado e a previsão é que o novo acordo
entre as partes começará a gerar demandas efetivas somente à partir do início do novo período
em 2020.
Já os VERs buscam atender uma demanda especial, geralmente de empresas que
buscam reforçar suas estratégias de sustentabilidade e governança climática, valorizar suas
marcas, diferenciar seus produtos, engaja “stakeholders”, dentre outros. Nesse caso a origem,
os padrões utilizados e os benefícios socioambientais são de extrema importância para o
comprador, bem como a qualidade do projeto. Padrões como o SOCIALCARBON® e o Gold
Standard tornam os projetos de crédito de carbono voluntários mais atraentes.
Esse tipo de exigência não é encontrado no mercado regulado, devido aos altos custos
de certificação e burocracia do processo. Assim, muitos projetos carismáticos e que trazem
importantes componentes de inovação e inclusão social são tipicamente encontrados no
mercado voluntário. Já o mercado regulado apresenta tipicamente projetos de grande escala
envolvendo a geração de energia, modificação de processos industriais e tratamento de
resíduos urbanos e industriais.
Os preços dos CERs sofreram variâncias significativas ao longo do tempo, devido a
fatores externos como a crise financeira, que reduziu o nível de atividade empresarial e ao
final do primer período de compromisso de Quioto em 2012 ainda sem um novo acordo. Com
a explosão de oferta de CERs nos últimos anos, vindos especialmente de projetos na Ásia, e
que aguardam um novo acordo internacional de modo que hoje existe uma oferta muito
superior à demanda, o que fez os preços despencarem, visto a dificuldade de diferenciação
dentro do mercado.
Por outro lado, o mercado voluntário reagiu ao longo do tempo de forma muito mais
constante. Nesse caso, a variação no preço é dada mais pela qualidade, localização e padrão
utilizado no projeto do que por fatores extras, embora a concorrência com os CERs, tenha
feito a diferença, já que após 2013 o órgão responsável na ONU passa a autorizar a
compensação voluntária através de CERs. O mercado voluntário expandiu as fronteiras do
mercado de carbono, permitindo a inclusão de projetos inovadores de redução de emissões e
de pequenas empresas e comunidades na mitigação às mudanças climáticas, o que não foi
viabilizado no mercado regulado devido aos altos custos de certificação e a burocracia do

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processo para projetos dos mecanismos criados em Quioto. Assim, muitos projetos
carismáticos e que trazem importantes componentes de inovação e inclusão social são
tipicamente encontrados no mercado voluntário. Já os projetos do mecanismo de
desenvolvimento limpo apresentam tipicamente projetos de grande escala envolvendo a
geração de energia, modificação de processos industriais e tratamento de resíduos urbanos e
industriais. Portanto, o impacto positivo dos projetos originalmente voluntários é mais
perceptível, tornando a oferta mais personalizada e atrativa para o cliente, explicando a
diferença de preços entre os mercados.

8.3. Principais padrões dos mercados voluntários

O mercado voluntario além de gerar projetos de inovação e inclusão social, tiniam


que mostrar credibilidade e o desenvolvimento sustentável no mercado. Nesse sentido surge
a iniciativa e necessidade da construção de indicadores de sustentabilidade para os projetos
de redução de emissão, por meio da instituição de padrões, também conhecidos como
standards, que definiram critérios e procedimentos para o desenvolvimento de projetos,
embora cada um deles apresente características específicas para o crédito gerado (Rezende,
2009). “Tais padrões surgiram para superar as principais críticas destinadas ao mercado
voluntário de carbono, uma vez que este é caracterizado pela falta regulamentação e pela
presença de regras menos rigorosas que o Protocolo de Quioto, caracterizando-se pelas
dificuldades em se quantificar e qualificar as reduções de emissões e pela falta de
transparência com relação às atividades que resultaram na redução dessas emissões”
(VACARRI, 2011).
Os indicadores de sustentabilidade começaram a surgir a partir de 1990 com o intuito
de avaliar o progresso social e auxiliar os tomadores de decisão na avaliação de resultados
práticos das ações públicas para a sustentabilidade do sistema e melhoria nas condições de
vida dos cidadãos. Para alcançar tal objetivo foi necessário adicionar as dimensões,
ambiental, cultural, e espacial aos tradicionais indicadores econômicos e sociais, aumentando
a capacidade dos agentes públicos de aferirem a evolução do desenvolvimento
(LOURENÇO, 2012).
Segundo Tayra e Ribeiro (2006) e Vacarri (2011), atualmente os indicadores de
sustentabilidade podem ser classificados em dois tipos, os denominados “sistemas de
indicadores” e os “indicadores síntese”. Os sistemas de indicadores possuem um enfoque
sistêmico que objetiva construir indicadores que demonstrem variáveis, que analisadas
conjuntamente possam indicar as principais tendências, tensões e causas relacionadas aos
problemas de sustentabilidade. Sua construção é incentivada por meio de iniciativas
governamentais e organismos internacionais, o que faz com que sejam internacionalmente
aceitos. Dentre os sistemas de indicadores ambientais, o mais conhecido é o PER (Pressão-
Estado-Resposta) que de uma maneira geral, busca descrever a dinâmica de um problema
ambiental. Já os indicadores síntese, também denominados comensuralistas, buscam, em uma
única unidade, agregar dados de ordem econômica, biofísica, social e institucional
possibilitando resumir em um único número a situação ambiental. Neste modelo os
indicadores são capazes de indicar uma tendência global e têm um maior poder para
influenciar a opinião pública, promovendo uma maior mobilização e direcionamento de
recursos públicos e privados voltados à obtenção da sustentabilidade. Um exemplo de
indicadores síntese é o PIB Verde (Produto Interno Bruto). Nesse contexto foi necessário
implantar sistemas de indicadores que atingissem o mercado de carbono e contribuíssem na

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redução de GEE, para isto foi necessário a criação de padrões que apontassem regras,
critérios e procedimentos a serem seguidos na elaboração e avaliação dos projetos. No caso
do mercado de carbono regulado, o MDL, é padrão aceito universalmente pela UNFCCC. E
no Brasil temos o relatório “Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: Guia de Orientação –
2009” elaborado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia MCT.
No mercado voluntário tais padrões, podem ser divididos em dois grupos, aqueles
considerados “padrões de contabilidade de carbono” ou carbon offset standards, que
possuem critérios específicos para redução das emissões como adicionalidade e metodologias
de linha de base; e aqueles denominados “padrões complementares” ou add-on standards,
que agregam mais valor ao crédito emitido, uma vez que consideram em sua metodologia os
co-benefícios15 sociais e ambientais do projeto por meio da utilização de sistemas de
indicadores. Estes por sua vez, devem, necessariamente, ser utilizados junto a um “padrão de
contabilidade de carbono”, para demonstrar com rigor que a contabilização das emissões é
efetivamente “real, adicional e permanente” ao longo dos anos. Entretanto, os padrões de
contabilidade de carbono não precisam ser empregados juntamente aos padrões
complementares, a função dos padrões complementares é fazer uso de indicadores de
sustentabilidade para mensurar a contribuição dos projetos para o desenvolvimento
sustentável das localidades onde estes forem implantados (VACARRI 2011).
Conforme Hamilton et al. (2010), no mercado regulado tem-se um padrão que é MDL,
e aproximadamente 14 padrões no âmbito do mercado voluntário, na Figura 1 demostra-se
os padrões do mercado de carbono voluntário

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Fonte: Adaptado por Vacarri (2011) “Hamilton, K. et. al., Picking Up Steam: State of the
Voluntary Carbon Market 2008 e Building Brigdes: State of the Voluntary Carbon Market
2010. New Carbon Finance e Ecosystem Marketplace, 2008/2010”.

Figura 1. Padrões do mercado de carbono voluntário

8.4. Panorama do Mercado de Carbono Voluntário no Brasil

O brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial “com 1,5% dos créditos
transacionados no mercado voluntário, equivalendo a uma média de 0.8 MtCO2e. Em
terceiro lugar encontra-se a Índia com 4% (2 MtCO2e), em segundo lugar a Europa com 35%
(18.1 MtCO2e) dos créditos e em primeiro lugar os Estados Unidos liderando o ranking, com
55% (28.2 MtCO2e) do volume de créditos transacionados (Figura 2) (Hamilton et al., 2010;
VACARRI 2011).

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Fonte:Adaptado por Vacarri (2011): Hamilton, K. et al, Building Bridges: State of the
Voluntary Carbon Markets 2010, pág. 42.
Figura 2. Volume de transações por país sede do fornecedor, OTC 2009 (MtCO2e)

Mas ainda não existe uma estimativa o tamanho real deste mercado no Brasil, mais
se evidencia formação e oportunidades de crescimento, pelo que se encontra em processo de
desenvolvimento e caminha conjuntamente a uma série de iniciativas voluntárias tanto
públicas quanto privadas em direção à formação de um mercado semiregulado, que visa o
estabelecimento de metas voluntárias de emissão (FILHO, 2016; VACARRI 2011).
Segundo Vacarri (2011), o surgimento de um mercado voluntário no Brasil ocorreu
juntamente com a primeira iniciativa evidenciada, sendo esta, a publicação de inventários de
emissão de organizações brasileiras através do programa Empresas pelo Clima (EPC),
lançado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVCes)
em 2009. O EPC foi a primeira plataforma nacional destinada a criar bases regulatórias de
adaptação econômica no contexto das mudanças climáticas. Por meio deste programa as
empresas participantes recebem orientações e ferramentas para elaboração de inventários de
GEE de acordo com as metodologias determinadas pelo Programa Brasileiro GHG Protocol.
Também o programa visa desenvolver políticas e planos de gestão dos gases poluentes que
garantam competitividade, inovação e o estímulo ao posicionamento em prol de uma
economia de baixo carbono no país. Mesmo não sendo obrigadas a elaborar inventários de
emissão, desde o início, algumas empresas se mostraram interessadas no programa, sendo
que os primeiros registros foram anunciados no lançamento do EPC. (EPC, s.d).
A segunda iniciativa se deu com o pioneirismo do Estado de São Paulo, ao prever -
por meio da Política Estadual de Mudanças Climáticas, instituída pela Lei nº 13.798, de 9 de
novembro de 2009 e regulamentada em junho de 2010 - uma meta de redução de 20% das
emissões dos GEE em São Paulo até o ano de 2050. E também por meio da Política Nacional
sobre Mudanças Climáticas instituída pela Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009, onde
ficou estabelecido o comprometimento do país em reduzir voluntariamente suas emissões
entre 36,1% e 38,9% projetadas até o ano de 2020. Deste modo, foi possível a criação de

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bases mais sólidas para o surgimento de um mercado voluntário de redução de emissões de
GEE no Brasil.
A terceira iniciativa foi a instituição do comitê de discussão do mercado voluntário
de carbono pela ABNT em conjunto com a FIESP, que anunciaram no dia 7 de abril de 2010
sua parceria com a finalidade de regulamentar o Mercado Voluntário de Carbono no Brasil.
Um grupo de estudos especial da ABNT foi encarregado de desenvolver o projeto. A norma
técnica 146:000.00-001 foi publicada em 16 de maio de 2011 e visa especificar princípios,
requisitos e orientações para comercialização de reduções verificadas de emissões no
mercado voluntário de carbono brasileiro. Ela inclui requisitos para elegibilidade das
reduções de emissões, transparência de informações e registro de projetos, mas somente entra
definitivamente em vigor no dia 16 de junho de 2011. Os principais objetivos desta norma
são (ABNT, 2011)
 Estabelecimento de critérios mínimos a ser seguidos pelos concernentes atores do
mercado voluntário de reduções verificadas de emissões, tendo como objetivo final
contribuir para redução de emissões de GEE;
 Reforçar a credibilidade do mercado voluntário de carbono, através da disseminação
e aderência a esta norma;
 Gerar conhecimento, experiência e servir de referência para eventuais esquemas
compulsórios de redução de emissão;
 Reduzir riscos para compradores e demais atores.

Em este caso sim se tal norma se consolida e adopta, o Brasil será o primeiro país a
implementar um mercado voluntário de carbono, a qual conformara especialistas de
diferentes áreas, esta será a base e utilização para outros países, até pelos países membros do
Mercosul (FGV EAESP, 2016).
Dentro dos projetos florestais, de acordo a modalidade de mercado voluntario vigente
podemos mencionar: que segundo a AFG (2016), em setembro de 2008, dois projetos
florestais brasileiros estavam em processo de avaliação pela Associação responsável pelo
CCBS. A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Juma, na Amazônia, envolve o
estabelecimento de uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável em uma região de
589,612 hectares que seria quase que completamente desmatada se mantido o ritmo atual de
uso das terras. Durante a primeira fase do projeto, que vai até 2050, espera-se frear o
desmatamento em 75,4% da área total da reserva. O outro projeto brasileiro sendo avaliado
pelo CCB Standard é o Corredor Ecológico Monte Pascoal - Pau Brasil, localizado no litoral
da Bahia, e que envolve o reflorestamento de 801 hectares de áreas degradadas com plantas
nativas da Mata Atlântica.

8.5. Crescente consciência e Visão Geral do mercado voluntários: antes dos


acontecimentos da conferencia de Paris.
Confome a Hamrick et al., (2016), no 2015, os cientistas registraram as maiores
temperaturas médias globais no registro. Do lado da ação, os governos passaram o ano se
preparando suas propostas nacionais de redução de emissões para a Convenção Quadro das
Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), e, finalmente, a negociar o primeiro
acordo sobre o clima "all-in" internacional que incluiu compromissos de (quase) todos os
países no mundo. No fundo destes títulos, indivíduos, corporações, bem como governos

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estaduais e nacionais trabalhado no sentido de seus próprios compromissos climáticos, a
compra de créditos de carbono voluntariamente tonelada por tonelada. Fora de qualquer tipo
de obrigação regulamentar, compradores voluntários, há transacionado um total de 84,1
milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (MtCO2e), no ano passado, um
aumento de 10% em relação a 2014. No entanto, o preço médio encolhendo, $ 3,3 / tonelada,
1 resultou em uma classificação geral o valor de mercado de US $ 278 milhões (M).
Apesar de 2015 foi um ano de cobertura de mídia aumentada e interesse dos cidadãos
em torno da mudança do clima, isso não se traduziu em um aumento significativo na
compensação voluntária. Fornecedores relatou que 92% dos compradores 2015 de foram
clientes fiéis, o que significa que menos de um em cada 10 toneladas foram transacionadas a
um comprador "novo" para o mercado no ano passado. Avaliando esta situação, os
participantes dos mercados voluntários expressa uma gama de pontos de vista sobre as
perspectivas para o mercado voluntário, de lamentar preços baixos para celebrar
compromissos climáticos frescos alguns esperam que se traduzirá em compensação futura
compras.

Fonte: Hamrick et al., Forest Trends’ Ecosystem Marketplace (2016).


Figura 3. Tamanho do mercado e preço médio Comparação de 2014 e 2015.

*Volume e valor de mercado mudaram por causa Ecosystem Marketplace anteriormente


incluído um acordo de governo-togovernment 10 MtCO2e, através do programa de REDD
primeiros Movers (REM), em 2014 o volume total. Na sequência de uma atualização da nossa
metodologia, já não estamos incluindo REM ou outros acordos governamentais que estão
fora da dinâmica do mercado voluntário. Veja: Metodologia, página 35, para mais detalhes.
Além disso, 2014 o valor de mercado foi atualizado porque corrigiu uma dupla contagem não
intencional do valor REM.

**(All Year) Primeiro Estado do Voluntary Carbon Markets relatório do Ecosystem


Marketplace foi publicado em 2007, a coleta de dados abrange os anos anteriores a essa data.

*** (Value – Average Price) Todos os preços (e valores de mercado) são para determinar o
seu significado ponderado pelo volume.

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Fonte: Hamrick et al., Forest Trends’ Ecosystem Marketplace (2016).
Figura 4. Histórico dos volumes e transações voluntarias e compensatórias do mercado a
grande escala

Nota: Com base nas respostas dos questionários, representando 992 MtCO2e transacionado
pré-2005 para 2015.

O Chicago Climate Exchange (CCX) volume representa transações de projetos baseados nos
Estados Unidos por compradores dos EUA antecipando regulamentação. É considerado
"precompliance", porque, no momento, os compradores estavam agindo voluntariamente em
antecipação de cap-and-trade nos Estados Unidos. Depois de a legislação não conseguiu
passar em 2009, CCX toneladas continuou a ser negociados numa base voluntária, "fora de
bolsa". Volumes adicionais foram documentados para a Califórnia (hoje revogado) de
carbono da Austrália cap-and-trade e fiscal.

8.6. Referências Bibliográficas

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Mercado voluntário


de carbono – Princípios, requisitos e orientações para comercialização de reduções
verificadas de emissões. ABNT/CEE 146. 1º Projeto 146:000.00-001. São Paulo, 2011.

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