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pdf 1 07/06/2017 18:16:50

MANUAL DE MÉTODOS DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ALIMENTOS E ÁGUA


Desde sua primeira edição, em 1997, este livro foi
preparado para fornecer um manual de métodos de
análise microbiológica de alimentos em português, com
metodologia aceita pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa).

O principal objetivo do livro é oferecer um manual ilustrado de técnicas


de laboratório, com uma visão geral dos métodos disponíveis
atualmente. O texto foi preparado para atender tanto a profissionais
com formação acadêmica quanto a técnicos de laboratório e estudantes
sem formação de nível superior. A configuração didática e a visualização
dos procedimentos em esquemas passo a passo permitem entender e
executar rapidamente o procedimento pretendido. Cada capítulo
fornece vários métodos para determinado exame e alternativas simples
ou rápidas disponíveis.

C
Apoio
M

MANUAL DE MÉTODOS DE
Y

CM

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA
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DE ALIMENTOS E ÁGUA
K

5ª edição
NEUSELY DA SILVA
VALÉRIA CHRISTINA AMSTALDEN JUNQUEIRA
NELIANE FERRAZ DE ARRUDA SILVEIRA
MARTA HIROMI TANIWAKI
RENATO ABEILAR ROMEIRO GOMES
www.blucher.com.br
MARGARETE MIDORI OKAZAKI
Neusely da Silva
Valéria Christina Amstalden Junqueira
Neliane Ferraz de Arruda Silveira
Marta Hiromi Taniwaki
Renato Abeilar Romeiro Gomes
Margarete Midori Okazaki

Manual de métodos de
análise microbiológica
de alimentos e água
5ª edição

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Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água
© 2017 Neusely da Silva, Valéria Christina Amstalden Junqueira, Neliane Ferraz de Arruda Silveira, Marta Hiromi Taniwaki,
Renato Abeilar Romeiro Gomes, Margarete Midori Okazaki
Editora Edgard Blücher Ltda.

Imagem da capa: iStockphoto

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Angélica Ilacqua CRB-8/7057

Rua Pedroso Alvarenga, 1245, 4o andar Silva, Neusely da.

04531-934 – São Paulo – SP – Brasil Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e


Tel.: 55 11 3078-5366 água / Neusely da Silva... (et al). 5ª ed. – São Paulo : Blucher, 2017.

contato@blucher.com.br 560 p. : il.


www.blucher.com.br Bibliografia
ISBN: 978-85-212-1225-6

Segundo o Novo Acordo Ortográfico, conforme 5. ed.


do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa,
Academia Brasileira de Letras, março de 2009. 1. Microbiologia 2. Água – Análise 3. Alimentos – Microbiologia
4. Alimentos – Análise I. Título

É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer


meios sem autorização escrita da editora. 17-0849 CDD-628.161

Todos os direitos reservados pela Editora Índice para catálogo sistemático internacional
Edgard Blücher Ltda. 1. Água – Análise microbiológica
2. Alimentos – Análise microbiológica

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Conteúdo

Capítulo 1. 2.3.1. Procedimento para a homogeneização


Coleta, transporte e estocagem de e retirada da unidade analítica de produtos
amostras para análise líquidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2.3.2. Procedimento para a homogeneização
Lote. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 e retirada da unidade analítica de produtos
Amostra de lote e unidade de amostra . . . . . . 1 sólidos ou líquidos concentrados. . . . . . . . . . . 14
Planos de amostragem de lotes. . . . . . . . . . . . 2 2.3.3. Procedimento para a retirada da
Unidade analítica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 unidade analítica pela técnica do esfregaço
1.2. Material necessário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 de superfície . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.3. Coleta de amostras para análise. . . . . . . . . . . 3 2.3.3.1. (revisado) Amostragem com
1.3.1. (revisado) Seleção e preparação de “swabs”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
frascos para coleta de alimentos acondicionados 2.3.3.2. Amostragem com esponjas . . . . . . . . . . . 17
em embalagens não individuais. . . . . . . . . . . . 3 2.3.4. Procedimento para a retirada da unidade
1.3.2. Procedimentos para a coleta de alimentos analítica pela técnica da lavagem superficial . 17
acondicionados em embalagens não individuais. 4 2.3.4.1. Procedimento para a lavagem de
1.3.3. Coleta de alimentos envolvidos em casos carcaças de aves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
de doenças de origem alimentar (DTAs). . . . . . 5 2.3.4.2. Procedimento para a lavagem de
1.3.4. (revisado) Coleta de amostras de água. . . . 5 outros alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.4. Transporte e estocagem de amostras até o 2.3.4.3. Procedimento para a lavagem de
momento da análise. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 embalagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.4.1. Transporte e estocagem de alimentos 2.3.5. Guarda de contra-amostras. . . . . . . . . . . . . 18
com baixa atividade de água. . . . . . . . . . . . . . 6 2.4. (revisado) Preparo da 1ª diluição da unidade
1.4.2. Transporte e estocagem de alimentos analítica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
congelados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Diluentes para os ensaios de
1.4.3. (revisado) Transporte e estocagem de presença/ausência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
alimentos refrigerados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Diluentes para os ensaios que requeiram
1.4.4. Transporte e estocagem de alimentos tratamento diferenciado da amostra . . . . . . . 19
comercialmente estéreis em embalagens Diluentes para os ensaios gerais de
herméticas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 quantificação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.4.5. (revisado) Transporte e estocagem de Como obter uma diluição inicial de 1:10 (10-1). . 19
amostras de água. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Como obter uma diluição inicial
1.5. Recepção de amostras para análise . . . . . . . . 8 diferente de 1:10. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.6. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Procedimento para o preparo da primeira
diluição de amostras líquidas . . . . . . . . . . . . 19
Capítulo 2. Procedimento para o preparo da primeira
diluição de amostras sólidas ou líquidos
Preparação de amostras para análise
concentrados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Procedimento para o preparo da primeira
2.2. Material necessário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
diluição de amostras obtidas por esfregaço de
2.3. Homogeneização da amostra e retirada da
superfície ou por lavagem superficial. . . . . . 20
unidade analítica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

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X □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

2.5. (revisado) Diluição decimal seriada da o) Produtos lácteos fermentados. . . . . . . . . . . 27


amostra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 p) Caseína e caseinatos. . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Como obter a segunda diluição (10-2). . . . . . . 21 q) Paracaseína com problemas de solubilidade. 28
Como obter as diluições subsequentes . . . . . . 21 r) Moluscos (bivalves e gastrópodes) e
2.6. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 ouriços do mar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Anexo 2.1. (revisado) Procedimentos para s) Pepinos do mar (Holothuroidea) e
homogeneização do conteúdo e retirada da tunicados ou ascídias (Ascidiacea). . . . . . . . 28
unidade analítica de amostra de diferentes
tipos de alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Capítulo 3.
a) Produtos em pó. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Técnicas básicas de contagem de
b) Produtos pastosos ou moídos . . . . . . . . . . . 23 microrganismos em placas
c) Iogurtes com pedaços de frutas. . . . . . . . . . 23 3.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
d) Queijos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 3.2. Plaqueamento em profundidade (pour plate). 30
e) Produtos muito duros . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 3.2.1. Material requerido nas análises. . . . . . . . . . 30
f) Peças de alimentos sólidos . . . . . . . . . . . . . 23 3.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
g) Ovos em casca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 3.3. Plaqueamento em superfície (spread plate). . 32
h) Cortes de carne para análise de contaminação 3.3.1. Material requerido nas análises. . . . . . . . . . 32
não superficial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 3.3.2. (revisado) Procedimento . . . . . . . . . . . . . . 32
i) Moluscos bivalves (ostra, mexilhão, lingueirão, 3.4. Plaqueamento em gotas (drop plate). . . . . . . 33
berbigão, conquilha, ameijoa). . . . . . . . . . . . . 24 3.4.1. Material requerido nas análises. . . . . . . . . . 33
j) Moluscos gastrópodes (caracol, caramujo, 3.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
búzio, lapa, apa, lesma). . . . . . . . . . . . . . . . . 24 3.5. Filtração em membrana. . . . . . . . . . . . . . . . . 34
k) Moluscos cefalópodes (polvo, lula) . . . . . . 24 3.5.1. Material requerido nas análises. . . . . . . . . . 34
l) Caranguejos e lagostas. . . . . . . . . . . . . . . . . 24 3.5.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
m) Ouriços do mar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 3.6. Contagem das colônias e cálculo dos
Anexo 2.2. (revisado) Casos especiais em que há resultados segundo a APHA. . . . . . . . . . . . . . 36
variações na unidade analítica e/ou diluição e/ou 3.6.1. Plaqueamento em profundidade. . . . . . . . . 36
diluentes recomendados para a preparação 3.6.1.1. Cálculo dos resultados na situação
da primeira diluição de amostras de diferentes padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
tipos de alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 3.6.1.2. (revisado) Regras para o cálculo em
a) Líquidos com baixa contaminação. . . . . . . 25 situações não usuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
b) Alimentos gordurosos. . . . . . . . . . . . . . . . . 25 3.6.1.3. Cálculo dos resultados
c) Pós de baixa solubilidade com tendência à para amostras preparadas pela técnica
formação de grumos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 do esfregaço de superfície
d) Espessantes ou produtos com antimicrobianos (“swabs” ou esponjas). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
naturais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 3.6.1.4. Cálculo dos resultados para
e) Gelatina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 amostras preparadas pela técnica da
f) Produtos ácidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 lavagem superficial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
g) Farinhas, cereais, ração animal. . . . . . . . . . 26 3.6.2. Plaqueamento em superfície. . . . . . . . . . . . 41
h) Cacau e chocolate. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 3.6.3. Plaqueamento em gotas. . . . . . . . . . . . . . . . 42
i) Clara de ovo líquida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 3.6.4. Filtração em membrana. . . . . . . . . . . . . . . . 42
j) Produtos fermentados contendo 3.7. (revisado) Contagem das colônias e
microrganismos vivos destinados à cálculo dos resultados segundo a ISO. . . . . . . 42
quantificação da microbiota contaminante 3.7.1. Exigências gerais para o cálculo
(exceto probióticos). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 dos resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
k) Produtos lácteos em pó 3.7.2. Regras gerais para o cálculo dos
(leite, soro de leite, creme de leite, lactose) . 27 resultados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
l) Manteiga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 3.7.3. Regras para o cálculo em situações
m) Produtos lácteos congelados . . . . . . . . . . . 27 não usuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
n) Queijos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 3.8. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

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Conteúdo □ XI

Anexo 3.1. (novo) Limite de concordância Teste de malonato. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66


aceitável entre as contagens de colônias obtidas Teste de oxidação/fermentação (O/F). . . . . . . 66
em placas de duas diluições subsequentes Teste de oxidase. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
(ISO 14461-2:2005) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 Teste de redução do nitrato. . . . . . . . . . . . . . . 67
Anexo 3.2. (novo) Limite de concordância Teste de urease . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
aceitável entre as contagens de colônias obtidas Teste de vermelho de metila (VM). . . . . . . . . 68
em um par de placas de uma duplicata Teste de Voges-Proskauer (VP). . . . . . . . . . . . 68
(ISO 14461-2:2005) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 5.2. Material requerido nas análises. . . . . . . . . . . 68
5.3. Procedimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
a) Pré-enriquecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Capítulo 4. Composição de amostras a seco. . . . . . . . . . 68
Técnicas básicas de contagem b) Enriquecimento seletivo. . . . . . . . . . . . . . . 69
de microrganismos pelo Composição úmida de amostras em ensaios
número mais provável (NMP) com duas etapas de enriquecimento. . . . . . . 69
4.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Composição úmida em ensaios com uma
4.2. Teste de diluição múltipla . . . . . . . . . . . . . . . 52 única etapa de enriquecimento. . . . . . . . . . . 69
4.2.1. Material requerido nas análises. . . . . . . . . . 53 c) Plaqueamento diferencial . . . . . . . . . . . . . . 69
4.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 c.1) Técnica de inoculação por estrias de
4.3. Teste de diluição única. . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 esgotamento para obter culturas puras . . . . . 69
4.3.1. Material requerido nas análises. . . . . . . . . . 54 d) Seleção de colônias e repique de culturas
4.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 para confirmação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
4.4. Cálculo dos resultados. . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 d.1) Técnica de repique de culturas puras
4.4.1. Cálculo dos resultados do teste de a partir de colônias isoladas em placas. . . . . 70
diluição múltipla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 e) Testes de confirmação. . . . . . . . . . . . . . . . . 71
4.4.1.1. Cálculo usando as tabelas de NMP e.1) (corrigido) Coloração de Gram
(para diluições decimais) . . . . . . . . . . . . . . . . 55 (método de Hucker) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
4.4.1.2. Cálculo usando a fórmula de Thomas e.2) (novo) Teste do KOH para confirmação
(para diluições não decimais). . . . . . . . . . . . . 57 da coloração de Gram duvidosa
4.4.1.3. Cálculo dos resultados para amostras (Gregersen, 1978). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
preparadas pela técnica do esfregaço de e.3) Coloração de esporos
superfície ou da lavagem superficial. . . . . . . . 57 (método de Schaeffer-Fulton). . . . . . . . . . . 71
4.4.2. Cálculo dos resultados do teste de diluição única. 57 e.4) (corrigido) Coloração de esporos
4.5. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 (método de Ashby). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Anexo 4.1. Tabelas de NMP. . . . . . . . . . . . . . . . . 59 e.5) Montagens úmidas para observação
microscópica a fresco. . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Capítulo 5. 5.4. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Técnicas básicas de detecção
da presença/ausência de Capítulo 6.
microrganismos Contagem total de microrganismos
5.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 aeróbios mesófilos e psicrotróficos
Enriquecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 em placas
Isolamento em meios sólidos 6.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
(plaqueamento diferencial). . . . . . . . . . . . . . . 64 6.1.1. (revisado) Significado da contagem
Confirmação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 total de aeróbios mesófilos . . . . . . . . . . . . . . . 73
Teste de catalase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 6.1.2. (revisado) Definição de psicrotróficos. . . . 74
Teste de citrato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 6.1.3. (revisado) Comentários sobre os
Testes de descarboxilação de aminoácidos. . . 65 métodos de análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
Teste de fenilalanina deaminase . . . . . . . . . . . 65 6.2. (revisado) Método de plaqueamento
Testes de fermentação de carboidratos. . . . . . 66 APHA 08:2015 para contagem total de
Teste de indol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 aeróbios mesófilos em alimentos. . . . . . . . . . . 77

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XII □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

6.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 77 7.2.b. (novo) Métodos de plaqueamento


6.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 ISO 21527-1:2008 e ISO 21527-2:2008
6.2.2.1. Plaqueamento em profundidade. . . . . . . . 77 para contagem de bolores e leveduras
6.2.2.2. Plaqueamento em superfície . . . . . . . . . . 79 em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
6.2.2.3. Filtração em membrana. . . . . . . . . . . . . . 79 7.2.b.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 95
6.3. (revisado) Métodos de plaqueamento em 7.2.b.2. Procedimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Petrifilm™ AOAC 986.33/989.10/990.12 7.3. (revisado) Método de plaqueamento
para contagem total de aeróbios mesófilos APHA 13:2015 para contagem de fungos
em alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 psicrotróficos em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . 98
6.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 80 7.4. (revisado) Método de plaqueamento
6.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 APHA 22.4:2015 para contagem de bolores
6.4. (revisado) Método de plaqueamento termorresistentes em alimentos. . . . . . . . . . . . 98
APHA 13.61:2015 para contagem de bactérias 7.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 98
aeróbias psicrotróficas em alimentos. . . . . . . . 81 7.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
6.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 81 7.5. Métodos de Pitt & Hocking:2009 para
6.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 plaqueamento ou presença/ausência de
6.5. (novo) Métodos de plaqueamento leveduras resistentes aos conservantes
ISO 4833-1:2013 e ISO 4833-2:2013/Corr.1:2014 em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
para contagem total de aeróbios mesófilos 7.5.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 102
em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 7.5.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
6.5.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 83 7.5.2.1. Método qualitativo de detecção
6.5.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 com enriquecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
6.6. (novo) Métodos de plaqueamento 7.5.2.2. Método de contagem direta em
ISO 6222:1999 para contagem total placas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
de aeróbios mesófilos em água. . . . . . . . . . . . 85 7.6. (revisado) Método de plaqueamento ou
6.6.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 85 filtração em membrana APHA 17.3:2015
6.6.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 para contagem de leveduras osmofílicas
6.7. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
7.6.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 105
7.6.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Capítulo 7. 7.6.2.1. Método de filtração em membrana . . . . . 105
Contagem de bolores e leveduras 7.6.2.2. Método de plaqueamento em
profundidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
7.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
7.7. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
7.1.1. (revisado) Comentários sobre os métodos de
análise de bolores e leveduras totais. . . . . . . . 88
7.1.2. Fungos psicrotróficos . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 Capítulo 8.
7.1.3. (revisado) Bolores termorresistentes. . . . . 89 Contagem de enterobactérias
7.1.4. Leveduras resistentes a conservantes. . . . . 90 8.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Zigosaccharomyces bailii. . . . . . . . . . . . . . . . 90 8.1.1. Taxonomia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Zygosaccharomyces bisporus. . . . . . . . . . . . . 91 8.1.2. Comentários sobre os métodos de
Schizosaccharomyces pombe . . . . . . . . . . . . . 91 análise. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Candida krusei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 8.2. (revisado) Método de plaqueamento
Pichia membranaefaciens. . . . . . . . . . . . . . . . 91 APHA 9.62:2015 para contagem de
7.1.5. Leveduras osmofílicas . . . . . . . . . . . . . . . . 92 enterobactérias em alimentos . . . . . . . . . . . . . 108
Zygosaccharomyces rouxii . . . . . . . . . . . . . . . 92 8.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 108
7.2.a. (revisado) Método de plaqueamento 8.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
APHA 21:2015 para contagem de bolores e 8.3. (revisado) Método do NMP
leveduras em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 APHA 9.61:2015 para contagem
7.2.a.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 93 de enterobactérias em alimentos. . . . . . . . . . . 110
7.2.a.2. Procedimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 8.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 110

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Conteúdo □ XIII

8.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 9.6.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132


8.4. (revisado) Método do Petrifilm™ 9.7. (revisado) Método do NMP
AOAC 2003.1:2016 para contagem de AOAC 991.15:2016 (substrato
enterobactérias em alimentos . . . . . . . . . . . . . 112 cromogênico Colilert®) para contagem
8.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 112 de coliformes totais e E. coli em água. . . . . . . 134
8.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 9.7.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 134
8.5. (novo) Método de plaqueamento 9.7.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
ISO 21528-2:2004 para contagem de 9.8 (novo) Método de filtração ISO 9308-1:2014
enterobactérias em alimentos . . . . . . . . . . . . . 113 para contagem de coliformes totais e
8.5.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 113 E. coli em água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
8.5.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 9.8.1. Material requerido para a análise . . . . . . . . 135
8.6. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116 9.8.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
9.9. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
Capítulo 9.
Contagem de coliformes totais, Capítulo 10.
coliformes termotolerantes e Staphylococcus aureus
Escherichia coli 10.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
9.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 10.1.1 Taxonomia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
9.1.1. Definição de coliformes totais . . . . . . . . . . 117 10.1.1.1. (revisado) O gênero
9.1.2. Definição de coliformes Staphylococcus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
termotolerantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118 10.1.1.2. (revisado) Os estafilococos
9.1.3. E. coli . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118 coagulase positivos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
9.1.4. Aplicação como indicadores . . . . . . . . . . . 118 10.1.1.3. Os estafilococos produtores de
9.1.5. (revisado) Comentários sobre os enterotoxinas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
métodos de análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 10.1.1.4. Staphylococcus aureus. . . . . . . . . . . . . . 140
9.2. (revisado) Métodos do NMP APHA 9:2015 e 10.1.2. Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
APHA/AWWA/WEF 9221:2012 10.1.2.1. As enterotoxinas de S. aureus (SEs) . . . 142
para contagem de coliformes totais/coliformes 10.1.2.2. A doença de origem alimentar. . . . . . . . 143
termotolerantes/E. coli em água e alimentos. . 121 10.1.3. Comentários sobre os métodos de
9.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 121 análise. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
9.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 10.2. (revisado) Método de plaqueamento
9.3. (revisado) Método de plaqueamento APHA 39.63:2015 para contagem de
APHA:2015 para contagem de coliformes Staphylococcus aureus em alimentos. . . . . . . 145
totais em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 10.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 145
9.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 127 10.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
9.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 10.3. (revisado) Método do NMP
9.4. (revisado) Método do NMP AOAC 992.30 APHA 39.62:2015 para Staphylococcus
(ColiComplete™) para contagem de aureus em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
coliformes totais e E. coli em alimentos. . . . . 129 10.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 149
9.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 129 10.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
9.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 10.4. (revisado) Método de presença/ausência
9.5 (revisado) Método do Petrifilm™ (AOAC) APHA 39.61:2015 para Staphylococcus
para contagem de coliformes totais e aureus em alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
E. coli em alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 10.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 151
9.5.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 130 10.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
9.5.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 10.5. (novo) Método de plaqueamento
9.6. Método do NMP ISO 7251:2005 para ISO 6888-1:1999/Amd 1:2003 para
contagem de coliformes termotolerantes e contagem de estafilococos coagulase
E. coli presuntiva em alimentos . . . . . . . . . . . 132 positivos em alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
9.6.1. Material requerido para a análise. . . . . . . . 132 10.5.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 153

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XIV □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

10.5.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 12.1.3. (revisado) Comentários sobre os


10.6. (novo) Método do NMP métodos de análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178
APHA/AWWA/WEF:2012 para 12.2. (revisado) Método de plaqueamento
Staphylococcus aureus em água. . . . . . . . . . . 156 APHA 33.72:2015 para contagem de
10.6.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 156 clostrídios sulfito redutores e Clostridium
10.6.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 perfringens em alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . 179
10.7. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 12.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 179
12.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
12.3. (revisado) Método de presença/ausência
Capítulo 11. APHA 33.71:2015 para Clostridium
Bacillus cereus perfringens em alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . 183
11.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 12.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 183
11.1.1. (revisado) Taxonomia. . . . . . . . . . . . . . . . 159 12.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
11.1.1.1. O grupo Bacillus cereus. . . . . . . . . . . . . 159 12.4. Método do NMP ISO 6461-1:1986 para
Bacillus anthracis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160 esporos de clostrídios sulfito redutores em água. 183
Bacillus thuringiensis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160 12.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 183
Bacillus mycoides. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160 12.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
Bacillus pseudomycoides. . . . . . . . . . . . . . . . . 160 12.5. (novo) Método de filtração em membrana
Bacillus weihenstephanensis. . . . . . . . . . . . . . 160 ISO 14189:2013 para contagem de
Bacillus cytotoxicus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160 Clostridium perfringens em água. . . . . . . . . . 186
11.1.1.2. A espécie Bacillus cereus. . . . . . . . . . . . 160 12.5.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 186
11.1.2. (revisado) Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . 162 12.5.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186
11.1.3. Comentários sobre os métodos de 12.6. (novo) Método de plaqueamento
análise. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 ISO 7937:2004 para contagem de
11.2. (revisado) Método de plaqueamento Clostridium perfringens em alimentos. . . . . . 188
APHA 31.61:2015 para contagem de 12.6.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 189
Bacillus cereus em alimentos . . . . . . . . . . . . . 163 12.6.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
11.2.1. Material requerido para a análise . . . . . . . 164 12.7. (novo) Método de filtração
11.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164 ISO 6461-2:1986 para contagem de
11.3. (revisado) Método do NMP esporos de clostrídios sulfito redutores
APHA 31.62:2015 para contagem de em água. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192
Bacillus cereus em alimentos . . . . . . . . . . . . . 169 12.7.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 192
11.3.1. Material requerido para a análise . . . . . . . 169 12.7.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192
11.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 12.8. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194
11.4. (novo) Método de plaqueamento
ISO 7932:2004 para contagem presuntiva Capítulo 13.
de Bacillus cereus em alimentos. . . . . . . . . . . 169 Contagem de enterococos
11.4.1. Material requerido para a análise . . . . . . . 171 13.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195
11.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 13.1.1. (revisado) Taxonomia. . . . . . . . . . . . . . . . 195
11.5. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173 13.1.1.1. Streptococcus fecais. . . . . . . . . . . . . . . . 195
13.1.1.2. Enterococcus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
13.1.1.3. Diferenciação entre Enterococcus
Capítulo 12. e Streptococcus fecais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
Clostrídios sulfito redutores e 13.1.2. (revisado) Comentários sobre os
Clostridium perfringens métodos de análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
12.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 13.2. (revisado) Método de plaqueamento
12.1.1. (revisado) Taxonomia. . . . . . . . . . . . . . . . 175 APHA 10.5:2015 para contagem de
Clostridium perfringens . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 enterococos em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . 199
Clostrídios sulfito redutores a 46 ºC. . . . . . . . 176 13.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 200
12.1.2. (revisado) Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . 176 13.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200

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Conteúdo □ XV

13.3. (revisado) Método do NMP APHA 10.2:2015 14.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225


para contagem de enterococos em alimentos . 201 14.5. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227
13.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 201
13.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201
13.4. (revisado) Método de filtração em membrana Capítulo 15.
APHA/AWWA/WEF 9230C.3c:2012 para Campylobacter
contagem de enterococos em água . . . . . . . . . 202 15.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229
13.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 203 15.1.1. (revisado) Taxonomia. . . . . . . . . . . . . . . . 229
13.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 15.1.1.1. Campylobacter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229
13.5. (novo) Método de filtração em membrana 15.1.1.2. Campylobacter termotolerantes. . . . . . . 230
ISO 7899-2:2000 para contagem de 15.1.2. (revisado) Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . 230
enterococos em água. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205 15.1.3. (revisado) Comentários sobre os
13.5.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 205 métodos de análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232
13.5.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205 15.2. Método presença/ausência
13.6. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207 ISO 10272-1:2006. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 234
15.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 235
Capítulo 14. 15.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235
Contagem de bactérias lácticas 15.3. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
14.1. (revisado) Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
Carnobacterium . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
Enterococcus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211 Capítulo 16.
Fructobacillus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211 Cronobacter
Lactobacillus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211 16.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241
Lactococcus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212 16.1.1. Taxonomia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241
Leuconostoc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213 Cronobacter Iversen et al. 2008, gen. nov.. . . 241
Oenococcus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213 Características nutricionais e de crescimento. 241
Pediococcus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214 16.1.2. (revisado) Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . 243
Streptococcus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214 16.1.3. (revisado) Ecologia . . . . . . . . . . . . . . . . . 244
Tetragenococcus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215 16.1.4. Métodos de análise. . . . . . . . . . . . . . . . . . 247
Vagococcus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215 16.2. Método de presença/ausência
Weissella. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216 ISO 22964:2006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247
Comentários sobre os métodos de análise. . . . 216 16.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 247
14.2. (revisado) Métodos de plaqueamento 16.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248
APHA 19.52:2015 para contagem de 16.3. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251
bactérias lácticas em alimentos. . . . . . . . . . . . 219
14.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 220
14.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220 Capítulo 17.
14.3. (revisado) Métodos de NMP Escherichia coli O157:H7
APHA 19.526:2015 e APHA 19.524:2015 17.1. (revisado) Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . 253
para contagem de bactérias lácticas 17.1.1. Taxonomia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253
em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221 17.1.2. Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254
14.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 221 17.1.3. Comentários sobre os métodos
14.3.2. Procedimento APHA 19.526:2015 de análise. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257
utilizando o Caldo MRS. . . . . . . . . . . . . . . . . 222 17.2. (revisado) Método BAM/FDA:2016
14.3.3. Procedimento APHA 19.524:2015 para presença/ausência de E. coli O157:H7
utilizando o Caldo Rogosa SL. . . . . . . . . . . . . 222 em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258
14.4. (novo) Método de plaqueamento 17.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 258
ISO 15214:1998 para contagem de 17.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
bactérias lácticas em alimentos. . . . . . . . . . . . 225 17.3. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262
14.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 225

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XVI □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

Capítulo 18. Os sorotipos mais comuns. . . . . . . . . . . . . . . . 295


Listeria monocytogenes 19.1.3. Características bioquímicas de
18.1. (revisado) Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . 265 Salmonella. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296
18.1.1. Taxonomia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265 19.1.4. (revisado) Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . 296
18.1.2. Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 268 19.1.5. Comentários sobre os métodos
18.1.3. Comentários sobre os métodos tradicionais de análise de Salmonella. . . . . . . 298
de análise. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269 19.1.6. Comentários sobre os métodos
18.1.3.1 Os métodos de detecção alternativos de análise de Salmonella. . . . . . . 300
(presença/ausência). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269 19.1.7. Composição de amostras para
18.1.3.2. Os métodos de contagem. . . . . . . . . . . . 271 a análise. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301
18.1.3.3. Os “kits” analíticos . . . . . . . . . . . . . . . . 271 Composição a seco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301
18.1.3.4. Cuidados especiais na realização Composição úmida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301
das análises. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 271 19.2. (corrigido) Método ISO 6579 para presença/
18.2. (revisado) Método FDA/BAM.10:2016 ausência de Salmonella em alimentos. . . . . . . 301
para detecção ou contagem de Listeria 19.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 301
monocytogenes em alimentos . . . . . . . . . . . . . 273 19.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301
18.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 273 19.3. (revisado) Método BAM/FDA:2016
18.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273 para presença/ausência de Salmonella
18.3. (revisado) Método USDA/MLG 8.10:2017 para em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 307
detecção ou contagem (NMP) de 19.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 307
Listeria monocytogenes em 19.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 307
carnes/aves/ovos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279 19.4. (revisado) Método MLG/FSIS/USDA:2017
18.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 279 para presença/ausência ou NMP de
18.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 280 Salmonella em alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . 317
18.4. (corrigido) Método de plaqueamento 19.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 317
ISO 11290-2:1998/Amendment 1:2004 19.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 318
para contagem de L. monocytogenes 19.5. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323
em alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283
18.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 283 Capítulo 20.
18.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283 Vibrios patogênicos
18.5. Método ISO 11290-1:1996/ 20.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 325
Amendment 1:2004 para presença ou 20.1.1. Taxonomia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 325
ausência de L. monocytogenes em alimentos . 287 20.1.2. (revisado) Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . 329
18.5.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 287 20.1.2.1. V. cholerae. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329
18.5.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 287 20.1.2.2. V. parahaemolyticus. . . . . . . . . . . . . . . . 329
18.6. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290 20.1.2.3. V. vulnificus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330
20.1.3. (revisado) Comentários sobre
os métodos de análise. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330
Capítulo 19. 20.2. (revisado) Método APHA 40.61:2015
Salmonella para presença/ausência ou NMP de Vibrio
19.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291 cholerae em alimentos e água. . . . . . . . . . . . . 331
19.1.1. (revisado) Classificação taxonômica 20.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 332
de Salmonella . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291 20.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 332
19.1.2. Classificação sorológica de 20.3. (revisado) Métodos APHA 40.62/40.63:2015
Salmonella. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293 para presença/ausência ou NMP de
Os antígenos somáticos. . . . . . . . . . . . . . . . . . 293 V. parahaemolyticus e V. vulnificus . . . . . . . . 336
Os antígenos capsulares . . . . . . . . . . . . . . . . . 294 20.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 336
Os antígenos flagelares “H” . . . . . . . . . . . . . . 294 20.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 336
O esquema de White-Kauffmann-Le Minor. . 295 20.4. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 339
A nomenclatura dos sorotipos. . . . . . . . . . . . . 295

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Conteúdo □ XVII

Capítulo 21. Brevibacillus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366


Yersinia enterocolitica Clostridium. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366
Clostridium botulinum. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366
21.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 341
Clostrídios proteolíticos . . . . . . . . . . . . . . . . . 368
21.1.1. (revisado) Taxonomia. . . . . . . . . . . . . . . . 341
Clostrídios sacarolíticos . . . . . . . . . . . . . . . . . 369
21.1.2. (revisado) Epidemiologia. . . . . . . . . . . . . 344
Clostrídios psicrófilos ou psicrotróficos
21.1.3. Comentários sobre os métodos de análise . . 344
deteriorantes de carnes embaladas à
21.2. (revisado) Método APHA 41:2015 para
vácuo refrigeradas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 369
presença/ausência de Yersinia enterocolitica
Cohnella . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 370
em alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345
Desulfotomaculum. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 370
21.2.1 Material requerido para a análise. . . . . . . . 345
Desulfotomaculum nigrificans. . . . . . . . . . . . . 370
21.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345
Geobacillus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371
21.3. (novo) Método ISO 10273:2003 para
Geobacillus stearothermophilus. . . . . . . . . . . 371
presença/ausência de Yersinia enterocolitica
Lysinibacillus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 372
patogênica presuntiva em alimentos. . . . . . . . 349
Moorella . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373
21.3.1 Material requerido para a análise. . . . . . . . 349
Paenibacillus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373
21.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351
Sporolactobacillus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 374
21.4. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 355
Thermoanaerobacter. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 374
Thermoanaerobacterium. . . . . . . . . . . . . . . . . 374
Capítulo 22. T. thermosaccharolyticum. . . . . . . . . . . . . . . . 375
Contagem de esporos de bactérias Virgibacillus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375
22.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357 22.2. (revisado) Métodos APHA 25:2015 e
22.1.1. (novo) O esporo bacteriano . . . . . . . . . . . 357 APHA 26:2015 para contagem de esporos
Sequência de formação do esporo. . . . . . . . . . 357 de termófilos aeróbios totais e “flat-sour” . . . 376
Estrutura do esporo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 358 22.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 376
Mecanismos de resistência do esporo. . . . . . . 358 22.2.2. Procedimento para a análise de
Germinação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 358 açúcar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
Resistência térmica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 359 22.2.3. Procedimento para a análise de
22.1.2. (revisado) Taxonomia das bactérias esporogê- amido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
nicas importantes em alimentos . . . . . . . . . . . 359 22.2.4. Procedimento para a análise de
Aeribacillus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 359 tomates inteiros, polpa de tomate,
Alicyclobacillus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 360 purê de tomate e leite concentrado. . . . . . . . . 378
Alicyclobacillus acidiphilus . . . . . . . . . . . . . . 360 22.2.5. Procedimento para a análise de
Alicyclobacillus acidoterrestris. . . . . . . . . . . . 361 leite em pó desnatado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 378
Alicyclobacillus acidocaldarius . . . . . . . . . . . 361 22.2.6. Procedimento para a análise de
Alicyclobacillus contaminans. . . . . . . . . . . . . 361 creme de leite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 379
Alicyclobacillus dauci. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 361 22.2.7 Procedimento para a análise de
Alicyclobacillus fastidiosus. . . . . . . . . . . . . . . 361 outros alimentos (geral) . . . . . . . . . . . . . . . . . 379
Alicyclobacillus herbarius. . . . . . . . . . . . . . . . 362
Alicyclobacillus pomorum. . . . . . . . . . . . . . . . 362 22.3. (revisado) Métodos APHA 27:2015 para
Alicyclobacillus sacchari . . . . . . . . . . . . . . . . 362 detecção de esporos de termófilos anaeróbios
Aneurinibacillus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 362 não produtores de H2S (Thermoanaerobacterium
Aneurinibacillus thermoaerophilus. . . . . . . . . 362 thermosaccharolyticum) . . . . . . . . . . . . . . . . . 381
Anoxybacillus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 363 22.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 381
Anoxybacillus contaminans. . . . . . . . . . . . . . . 363 22.3.2. Procedimento para a análise
Anoxybacillus tepidamans. . . . . . . . . . . . . . . . 363 de açúcar e leite em pó . . . . . . . . . . . . . . . . . . 381
Bacillus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 363 22.3.3. Procedimento para a análise
Bacillus coagulans . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364 de amido e farinhas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382
Bacillus smithii. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365 22.3.4. Procedimento para a análise
Bacillus sporothermodurans. . . . . . . . . . . . . . 365 de cereais e massas alimentícias. . . . . . . . . . . 382

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XVIII □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

22.3.5. Procedimento para a análise Capítulo 23.


de cogumelos frescos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382 Esterilidade comercial ou
22.3.6. Procedimento para a análise causa da deterioração
de produtos na linha de processamento. . . . . . 383 23.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401
22.4. (revisado) Métodos APHA 28:2015 Definição de esterilidade comercial . . . . . . . . 401
para contagem de esporos de termófilos Classificação dos alimentos comercialmente
anaeróbios produtores de H2S estéreis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401
(Desulfotomaculum nigrificans) . . . . . . . . . . . 383 Alimentos de baixa acidez. . . . . . . . . . . . . . . . 402
22.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 383 Alimentos ácidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 402
22.4.2. Procedimento para a análise 23.1.1. Parâmetros de avaliação da resistência
de açúcar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 383 térmica dos microrganismos. . . . . . . . . . . . . . 402
22.4.3. Procedimento para a análise Curva de sobrevivência e tempo de redução
de amido e farinhas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 384 decimal (valor D) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 402
22.4.4. Procedimento para a análise de Número de reduções decimais. . . . . . . . . . . . . 403
leite em pó desnatado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 384 Curva de destruição térmica e coeficiente
22.4.5. Procedimento para a análise de de temperatura (valor z) . . . . . . . . . . . . . . . . 404
isolados proteicos de soja. . . . . . . . . . . . . . . . 384 23.1.2. (atualizado) Valores D e z
22.5. (revisado) Métodos APHA 23:2015 para de microrganismos de importância em
contagem de esporos de mesófilos aeróbios. . 384 alimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 405
22.5.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 385 Células vegetativas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 405
22.5.2. Procedimento para alimentos Esporos de bolores termorresistentes . . . . . . . 405
em geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 385 Esporos de bactérias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406
22.5.3. Procedimento para a análise de leite Bactérias esporogênicas aeróbias
e produtos lácteos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 387 termófilas estritas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406
22.5.4. Procedimento para a análise de água . . . . 387 Bactérias esporogênicas anaeróbias
22.6. (revisado) Método APHA 24:2015 para termófilas estritas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406
contagem de esporos de mesófilos anaeróbios. 387 Bactérias esporogênicas aeróbias
22.6.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 388 termófilas facultativas. . . . . . . . . . . . . . . . . . 406
22.6.2. Procedimento para a análise de açúcar. . . 388 Bactérias esporogênicas aeróbias
22.6.3. Procedimento para a análise de amido, mesófilas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406
farinhas e outros produtos de cereais . . . . . . . 388 Bactérias esporogênicas mesófilas
22.6.4. Procedimento para a análise de anaeróbias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406
vegetais desidratados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 389 23.1.3. Dimensionamento de processos
22.6.5. Procedimento para a análise de térmicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406
condimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 389 Definição da intensidade do processo
22.6.6. Procedimento para a análise de térmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 407
ovo em pó, leite em pó e outros 23.1.4. Deterioração microbiana de
produtos lácteos em pó. . . . . . . . . . . . . . . . . . 390 alimentos enlatados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 408
22.6.7. Procedimento para a análise de Subprocessamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 408
leite fluido e queijos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 390 Contaminação pós-processamento
22.6.8. Outros procedimentos. . . . . . . . . . . . . . . . 391 (vazamento) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 408
22.7. Método IFU 12:2007 para detecção Deterioração por termófilos estritos . . . . . . . . 409
e contagem de Alicyclobacillus. . . . . . . . . . . . 391 Multiplicação microbiana antes do
22.7.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 392 tratamento térmico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409
22.7.2. Procedimento para a análise de Causas não microbianas de deterioração. . . . . 409
matéria-prima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 392 23.2. (revisado) Método APHA:2015 para teste de
22.7.3. Procedimento para a análise esterilidade comercial e determinação da causa
de produto final. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 394 da deterioração de alimentos de baixa acidez. 410
22.7.4. Interpretação e cálculo dos resultados . . . 394 23.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 410
22.8. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 395 23.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 410

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Conteúdo □ XIX

23.2.3. Interpretação dos resultados. . . . . . . . . . . 415 Capítulo 25.


23.3. (revisado) Método APHA:2015 para teste Preparação de material de laboratório
de esterilidade comercial e determinação da para análises microbiológicas
causa da deterioração de alimentos ácidos . . . 418 25.1. (revisado) Descontaminação e descarte
23.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 418 de resíduos contaminados. . . . . . . . . . . . . . . . 445
23.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 419 25.2. Lavagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 445
23.3.3. Interpretação dos resultados. . . . . . . . . . . 423 25.3. Acondicionamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446
23.4. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 426 25.4. (revisado) Esterilização. . . . . . . . . . . . . . . . 447
25.5. Preparo de vidraria nova . . . . . . . . . . . . . . . 448
Capitulo 24. 25.6. Controle de qualidade do material. . . . . . . . 448
Pseudomonas spp 25.6.1. (revisado) Verificação da limpeza . . . . . . 448
24.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 427 25.6.2. (revisado) Verificação da
Pseudomonas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 429 esterilização. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 448
Pseudomonas em água tratada para 25.6.3. Verificação da presença de
consumo humano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 430 resíduos tóxicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 448
Pseudomonas em água mineral e 25.7. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449
água natural. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 430
Pseudomonas em alimentos . . . . . . . . . . . . . . 430 Capítulo 26.
Shewanella . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 431 Cuidados na preparação de
Shewanella putrefaciens meios de cultura e reagentes
(sinônimo Pseudomonas putrefaciens) . . . . 431 para análises microbiológicas
Janthinobacterium. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 432 26.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451
Janthinobacterium lividum 26.1.1. Ingredientes utilizados na
(sinônimo Pseudomonas mephitica) . . . . . . 432 formulação de meios de cultura . . . . . . . . . . . 451
Stenotrophomonas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 433 26.1.1.1. (revisado) Água para o preparo
Stenotrophomonas maltophilia de meios e reagentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451
(sinônimo Pseudomonas maltophilia) . . . . . 433 26.1.1.2. Fontes de nutrientes em meios
Comentários sobre os métodos de análise. . . . 433 de cultura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 452
24.2. Método do NMP APHA/AWWA/ 26.1.1.3. Agentes seletivos. . . . . . . . . . . . . . . . . . 454
WEF 9213:2012 para contagem de 26.1.1.4. Agentes diferenciais. . . . . . . . . . . . . . . . 455
Pseudomonas aeruginosa em água. . . . . . . . . 434 26.1.1.5. Agentes redutores. . . . . . . . . . . . . . . . . . 455
24.2.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 434 26.1.1.6. Agentes tamponantes. . . . . . . . . . . . . . . 456
24.2.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 436 26.1.1.7. Substratos cromogênicos e
24.3. (novo) Método de filtração em membrana fluorogênicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 456
ISO 16266:2006 para contagem de 26.1.1.8. Ágar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 456
Pseudomonas aeruginosa em água. . . . . . . . . 436 26.1.2. (revisado) Classificação dos meios
24.3.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 436 de cultura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 456
24.3.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 436 26.1.2.1. Classificação pela composição. . . . . . . . 456
24.4. (revisado) Método de plaqueamento 26.1.2.2. Classificação pela consistência . . . . . . . 457
ISO 13720:2010 para contagem presuntiva de 26.1.2.3. Classificação pela forma de
Pseudomonas spp em carne e preparação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 457
produtos cárneos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439 26.1.2.4. Classificação pela função. . . . . . . . . . . . 457
24.4.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 439 26.2. Procedimento para preparação de
24.4.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439 meios de cultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 458
24.5. Método de plaqueamento ISO 11059:2009 26.2.1. Armazenamento dos insumos para
para contagem de Pseudomonas spp preparo de meios de cultura . . . . . . . . . . . . . . 458
em leite e produtos lácteos . . . . . . . . . . . . . . . 441 26.2.2. Pesagem e reidratação. . . . . . . . . . . . . . . . 459
24.5.1. Material requerido para a análise. . . . . . . 441 26.2.3. Dissolução e dispersão. . . . . . . . . . . . . . . 459
24.5.2. Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 441 26.2.4. Verificação e ajuste do pH antes
24.6. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 444 da esterilização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 459

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XX □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

26.2.5. Distribuição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 459 Ágar Coliformes Cromogênico (CCA) . . . . . . . . 473


26.2.6. Esterilização pelo calor úmido. . . . . . . . . 460 Ágar Columbia Sangue (CBA) . . . . . . . . . . . . . . 474
26.2.7. Esterilização por filtração. . . . . . . . . . . . . 461 Ágar (Caldo) Dextrose Triptona (DTA/DTB) . . . 474
26.2.8. Verificação depois da esterilização. . . . . . 461 Ágar Dicloran Glicerol 18 (DG18) . . . . . . . . . . . 474
26.2.9. Preparação dos suplementos Ágar Dicloran Rosa de Bengala
para meios de cultura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 462 Cloranfenicol (DRBC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 475
26.2.10. (revisado) Estocagem dos meios Ágar (Caldo) Elliker . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 475
esterilizados até o momento do uso. . . . . . . . . 462 Ágar Entérico de Hecktoen (HE). . . . . . . . . . . . . 475
26.2.10.1. Recomendações da Ágar Extrato de Levedura (YEA) . . . . . . . . . . . . 476
ISO 11133:2014. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 462 Ágar (Caldo) Extrato de Levedura Amido
26.2.10.2. Recomendações do Standard Glicose (YSG) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 476
Methods for the Examination of Water Ágar Extrato de Levedura Glicose
and Wastewater (Hunt, 2012). . . . . . . . . . . . . 462 Cloranfenicol (YEGC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 476
26.2.11. Preparação dos meios no momento
Ágar Extrato de Malte com
do uso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463
Antibióticos (MEA ANT). . . . . . . . . . . . . . . . 476
26.3. Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463
Ágar Extrato de Malte 0,5% Ácido
Acético (MAA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 477
Ágar Extrato de Malte Extrato de Levedura
Anexo 1.
40% Glicose (MY40G) . . . . . . . . . . . . . . . . . 477
Preparo de meios e reagentes
Ágar Fenilalanina Deaminase . . . . . . . . . . . . . . . 477
para as análises
Ágar Fígado de Vitela (LVA) . . . . . . . . . . . . . . . . 477
Ágar/Caldo Acetamida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 465 Ágar Gema de Ovo Anaeróbico (AEY) . . . . . . . . 478
Ágar/Caldo APT (All Purpose Tween) . . . . . . . . 465 Ágar Gentamicina Tálio Carbonato
Ágar APT Acidificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 466 Fluorogênico (FGTC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 478
Ágar APT BCP 2% Sacarose . . . . . . . . . . . . . . . . 466 Ágar Glicose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 478
Ágar APT 1,5% Glicose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 466 Ágar (Caldo) Infusão Cérebro
Ágar Azul de Toluidina DNA . . . . . . . . . . . . . . . . 466 Coração (BHIA/BHI) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 479
Ágar/Caldo Bacillus acidoterrestris (BAT) . . . . . 467 Ágar de Isolamento de Enterobacter
Ágar Baird-Parker (BP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 467 sakazakii (ESIA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 479
Ágar Batata Dextrose Acidificado (PDA-AC). . . 468 Ágar K . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 479
Ágar Batata Dextrose com
Ágar KF Streptococcus (KF) . . . . . . . . . . . . . . . . 479
Antibióticos (PDA-ANT). . . . . . . . . . . . . . . . 468
Ágar Kim-Goepfert (KG). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 480
Ágar Bile Esculina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 469
Ágar Kligler Ferro (KIA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 480
Ágar Bile Esculina Azida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 469
Ágar Leveduras Resistentes aos
Ágar Bismuto Sulfito (BS). . . . . . . . . . . . . . . . . . 469
Conservantes (PRY) (Preservative
Ágar Cefalotina Fusidato Cetrimida (CFC). . . . . 470
Resistant Yeasts Medium) . . . . . . . . . . . . . . . 481
Ágar Cefsulodina Irgasan Novobiocina (CIN). . . 470
Ágar Levine Eosina Azul de Metileno (L-EMB). 481
Ágar Celobiose Colistina (CC). . . . . . . . . . . . . . . 471
Ágar Celobiose Polimixina Colistina Ágar Lipovitelenina Sal Manitol (LSM) . . . . . . . 481
Modificado (m-CPC). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 471 Ágar Lisina Arginina Ferro (LAIA) . . . . . . . . . . . 481
Ágar Charcoal Cefoperazona Desoxicolato Ágar Lisina Ferro (LIA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 482
Modificado (m-CCDA) (também chamado Ágar Lisina Ferro Duplamente
de Ágar Campylobacter Charcoal Modificado (DM-LIA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 482
Diferencial Modificado) . . . . . . . . . . . . . . . . . 472 Ágar Listeria Ottaviani & Agosti (ALOA) . . . . . 482
Ágar Chromagar Listeria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 472 Ágar MacConkey . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 483
Ágar Chromagar Vibrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 472 Ágar MacConkey Sorbitol Telurito
Ágar Citrato Azida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 472 Cefixima (TC-SMAC). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 484
Ágar Citrato de Simmons . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 473 Ágar Manitol Gema de Ovo Polimixina (MYP). . 484
Ágar Cloreto de Lítio Feniletanol Moxalactan Ágar m-Enterococos
(LPM) Suplementado com Esculina e Fe3+ . . 473 (Slanetz & Bartley Medium) . . . . . . . . . . . . . 485

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Conteúdo □ XXI

Ágar m-HPC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485 Ágar Tripticase de Soja (TSA) com Magnésio e


Ágar Motilidade para Bacillus cereus . . . . . . . . . 485 Oxalato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 497
Ágar/Caldo MRS Ágar Triptona Glicose Extrato de Carne (TGE). . 497
(De Man Rogosa & Sharpe) . . . . . . . . . . . . . . 485 Ágar (Caldo) Triptona Glicose Extrato de Levedura
Ágar MRS Acidificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 486 0,5% Ácido Acético (TGYA – TGYB). . . . . . 497
Ágar MRS Acidificado Frutose 1% . . . . . . . . . . . 486 Ágar Triptose Sulfito Cicloserina (TSC) . . . . . . . 497
Ágar MRS Ácido Sórbico 0,1% . . . . . . . . . . . . . . 486 Ágar Tween Esterase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 498
Ágar MRS Ácido Sórbico Cisteína . . . . . . . . . . . 486 Ágar Ureia de Christensen . . . . . . . . . . . . . . . . . 498
Ágar MRS Frutose 0,5% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 487 Ágar Verde Brilhante (BG). . . . . . . . . . . . . . . . . . 499
Ágar MRS Modificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 487 Ágar Verde Brilhante Sulfa (BGS) . . . . . . . . . . . . 499
Ágar Mueller Hinton 5% Sangue . . . . . . . . . . . . . 487 Ágar Vermelho Violeta Bile (VRB) . . . . . . . . . . . 499
Ágar Nitrato Motilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 487 Ágar Vermelho Violeta Bile com
Ágar/Caldo Nutriente (NA/NB). . . . . . . . . . . . . . 487 Glicose (VRBG) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 499
Ágar Nutriente Azul de Tripano . . . . . . . . . . . . . . 488 Ágar Xilose Lisina Desoxicolato (XLD) . . . . . . . 500
Ágar Nutriente Manganês (ANMn) . . . . . . . . . . . 488 Ágar Xilose Lisina Tergitol 4 (XLT4) . . . . . . . . . 500
Ágar NWRI (HPCA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 488 Água Peptonada 0,1% (H2Op) . . . . . . . . . . . . . . . 500
Ágar Oxford (OXA) Ágar Oxford Água Peptonada Alcalina (APA) . . . . . . . . . . . . . 501
Modificado (MOX) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 488 Água Peptonada Tamponada (BPW) . . . . . . . . . . 501
Ágar Oxoid Listeria Cromogênico (OCLA). . . . . 489 Água Peptonada Tamponada com Cristal Violeta . 501
Ágar Padrão para Contagem (PCA) Água Peptonada Tamponada Modificada
Standard Methods Agar (SMA) com Piruvato (mBPWp) . . . . . . . . . . . . . . . . . 501
Tryptone Glucose Yeast Extract Agar . . . . . . 489 Água Salina Peptonada (H2Osp) . . . . . . . . . . . . . 501
Ágar Padrão para Contagem (PCA) Suplementado Água Verde Brilhante (H2Ovb) . . . . . . . . . . . . . . 502
com Amido Solúvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 489 Álcool 70% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 502
Ágar Padrão para Contagem (PCA) Suplementado Álcool Iodado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 502
com Cloranfenicol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 489 Álcool Iodado 3:1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 502
Ágar Palcam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 490 Caldo Acetamida = vide Ágar/Caldo Acetamida
Ágar Penicilina Pimaricina (PPA). . . . . . . . . . . . . 490 Caldo Acetamida ISO 16266 . . . . . . . . . . . . . . . . 502
Ágar Pirazinamidase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 490 Caldo Ácido (CA) = vide Caldo Thermoacidurans
Ágar Pseudomonas CN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 491 (mesma formulação)
Ágar R2A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 491 Caldo Ali . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 503
Ágar Rainbow O157 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 492 Caldo APT = vide Ágar/Caldo All Purpose Tween
Ágar Rapid’L.mono. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 492 Caldo Asparagina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 503
Ágar R&F O157 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 492 Caldo Bacillus acidoterrestris (BAT)
Ágar/Caldo Rogosa SL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 492 = vide Ágar/Caldo Bacillus acidoterrestris
Ágar Salmonella Shigella Desoxicolato (SSDC). 492 Caldo Bolton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 503
Ágar Sangue Nº 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493 Caldo Brucella . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504
Ágar Sangue de Cavalo em Sobrecamada (HL). . 493 Caldo Cianeto de Potássio (KCN)
Ágar Selo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493 (cuidado, veneno) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504
Ágar Selo Tioglicolato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493 Caldo Citrato de Koser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 505
Ágar (Caldo) Soro de Laranja (OSA/OSB) . . . . . 494 Caldo Descarboxilase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 505
Ágar Sulfeto Indol Motilidade (SIM) . . . . . . . . . 494 Caldo Descarboxilase de Falkow . . . . . . . . . . . . . 505
Ágar Sulfito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494 Caldo Dextrose Púrpura de Bromocresol (BCP) . 505
Ágar Sulfito Ferro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494 Caldo Dextrose Triptona (DTB)
Ágar (Caldo) T1N0 - T1N1 - T1N3 . . . . . . . . . . . . . 495 = vide Ágar (Caldo) Dextrose Triptona
Ágar/Caldo Thermoacidurans (TAA/TAB). . . . . . 495 Caldo Diferencial Reforçado para
Ágar Tiossulfato Citrato Bile Sacarose (TCBS). . 495 Clostrídios (DRCM). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 506
Ágar Tirosina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 495 Caldo E. coli (EC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 506
Ágar Tríplice Açúcar Ferro (TSI). . . . . . . . . . . . . 496 Caldo E. coli com 4-metilumbeliferil-β-D-
Ágar Tripticase de Soja (TSA). . . . . . . . . . . . . . . 496 -glicuronídeo (EC-MUG). . . . . . . . . . . . . . . . 506

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XXII □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

Caldo de Enriquecimento de Caldo Tripticase de Soja (TSB) . . . . . . . . . . . . . . 516


Enterobacteriaceae (EEB) . . . . . . . . . . . . . . . 507 Caldo Triptona 1% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 517
Caldo de Enriquecimento para Listeria Caldo Triptona Glicose Extrato de
Tamponado (BLEB) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 507 Levedura 0,5% Ácido Acético (TGYB)
Caldo de Enriquecimento de Listeria = vide Ágar/Caldo Triptona Glicose
Tamponado com Ácido Extrato de Levedura 0,5% Ácido Acético
Morfolinopropanosulfônico (MOPS-BLEB) . 507 Caldo Universidade de Vermont
Caldo Extrato de Levedura Amido Glicose (YSG) Modificado (UVM). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 517
= vide Ágar/Caldo Extrato de Levedura Amido Caldo Ureia Rápido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 518
Glicose Caldo Ureia de Rustigian & Stuart . . . . . . . . . . . 518
Caldo Extrato de Malte (EM). . . . . . . . . . . . . . . . 508 Caldo Verde Brilhante Bile 2% (VB). . . . . . . . . . 518
Caldo Fraser – Half-Fraser – Half-Fraser Base . . 508 Caldo Vermelho de Fenol-Carboidratos . . . . . . . . 518
Caldo de Fígado (CF). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 509 Caldo VM VP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519
Caldo Half-Fraser = vide Caldo Fraser – Caldo VP Modificado para Bacillus . . . . . . . . . . . 519
Caldo Half-Fraser – Caldo Fraser Base Discos de Indoxil Acetato . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519
Caldo Infusão Cérebro Coração (BHI) Escala de McFarland . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519
= vide Ágar/Caldo Infusão Cérebro Coração Etanol 70% = vide Álcool 70%
Caldo Infusão de Vitela (VIB) . . . . . . . . . . . . . . . 509 Formalina
Caldo Irgasan Ticarcilina Clorato (ITC). . . . . . . . 509 = vide Solução Salina Formalinizada
Caldo KF Streptococcus (KFB) . . . . . . . . . . . . . . 510 Leite em Pó Desnatado Reconstituído . . . . . . . . . 520
Caldo Lactosado (CL). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 510 Leite Tornassolado (Litmus Milk) . . . . . . . . . . . . 520
Caldo Lactose Sulfito (LS). . . . . . . . . . . . . . . . . . 511 Meio de Carne Cozida (CMM). . . . . . . . . . . . . . . 520
Caldo Lauril Sulfato Triptose (LST). . . . . . . . . . . 511 Meio de Fermentação de Carboidratos para
Caldo Lauril Sulfato Triptose Modificado Clostridium perfringens . . . . . . . . . . . . . . . . . 521
Vancomicina (m-LST-V). . . . . . . . . . . . . . . . . 511 Meio de King B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 521
Caldo Malonato Modificado . . . . . . . . . . . . . . . . 512 Meio de Lactose Gelatina (MLG). . . . . . . . . . . . . 521
Caldo MRS (De Man, Rogosa & Sharpe) Meio PE-2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 522
= vide Ágar/Caldo MRS Meio Reforçado para Clostrídios (RCM). . . . . . . 522
Caldo M-Staphylococcus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 512 Meio Reforçado para Clostrídios com
Caldo Nitrato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 512 Lactato (RCML). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 522
Caldo Nutriente (NB) = vide Ágar/Caldo Nutriente Meio Teste de Motilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . 522
Caldo Nutriente Lisozima . . . . . . . . . . . . . . . . . . 512 Meio Teste de Motilidade ISO . . . . . . . . . . . . . . . 523
Caldo Peptona Sorbitol Bile (PSBB) . . . . . . . . . . 513 Meio de Tioglicolato (TGM) . . . . . . . . . . . . . . . . 523
Caldo de Pré-Enriquecimento Universal . . . . . . . 513 Reagente de Beta-Galactosidase (orto-nitrofenil-
Caldo Púrpura Base Carboidratos . . . . . . . . . . . . 513 -β-d-galactopiranosídeo – ONPG) . . . . . . . . . 523
Caldo Rappaport-Vassiliadis Reagente de Beta-Glicosidase . . . . . . . . . . . . . . . 523
Modificado (RV = R10) Caldo Rappaport- Reagente de Catalase
-Vassiliadis Soja (RVS). . . . . . . . . . . . . . . . . . 513 (Peróxido de Hidrogênio 3%) . . . . . . . . . . . . 524
Caldo Rogosa SL = vide Ágar/Caldo Rogosa SL Reagentes para Coloração de Esporos (Ashby) . . 524
Caldo Selenito Cistina (SC) . . . . . . . . . . . . . . . . . 514 Reagentes para Coloração de Gram (Hucker) . . . 524
Caldo Soro de Laranja (OSB) Reagente de Fosfatase Ácida . . . . . . . . . . . . . . . . 524
= vide Ágar/Caldo Soro de Laranja Reagente de Kovacs para Teste de Indol
Caldo T1N0 e T1N3 (Solução alcoólica 5%
= vide Ágar/Caldo T1N0 - T1N1 - T1N3 p-dimetilaminobenzaldeído) . . . . . . . . . . . . . . 525
Caldo Tetrationato (TT) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515 Reagente de Kovacs para Teste de Oxidase
Caldo Tetrationato Hajna (TTH). . . . . . . . . . . . . . 515 (Solução 1% de cloridrato de N,N,N,N-
Caldo Tetrationato Muller Kauffmann -tetrametil-p-fenilenodiamina) . . . . . . . . . . . . 525
Novobiocina (MKTTn) . . . . . . . . . . . . . . . . . 515 Reagente de Nessler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 525
Caldo Thermoacidurans (TAB) Reagentes de Nitrato (Solução 0,8% ácido
= vide Ágar/Caldo Thermoacidurans sulfanílico e solução 0,5% alfa-naftol) . . . . . . 526

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Conteúdo □ XXIII

Reagente de Nitrato ISO 7937 (Mistura da solução Solução de Hipurato de Sódio . . . . . . . . . . . . . . . 530
de ácido 5-amino-2-naftalenossulfônico com Solução Iodo Desinfetante . . . . . . . . . . . . . . . . . . 530
solução de ácido sulfanílico) . . . . . . . . . . . . . 526 Solução de Ninidrina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 530
Reagente de VM para Teste de Vermelho Solução de Ringer ¼ de Concentração . . . . . . . . 530
de Metila . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 526 Solução de Safranina 0,5% . . . . . . . . . . . . . . . . . 530
Reagentes de VP para Teste de Voges Proskauer Solução Salina 0,85% . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 530
(Solução 40% de hidróxido de potássio ou Solução Salina Formalinizada (Formalina) . . . . . 531
sódio e solução 5% de alfa-naftol) . . . . . . . . . 526 Solução de Sudan Black 0,3% . . . . . . . . . . . . . . . 531
Reagentes de VP ISO para Teste Voges-Proskauer Solução de Sulfato Ferroso Amoniacal 1% . . . . . 531
(Solução 1-naftol, solução aquosa Solução Tamponada Glicerol Sal . . . . . . . . . . . . . 531
40% hidróxido de potássio, solução Solução Tiossulfato de Sódio 3% ou 10% . . . . . . 531
de creatina) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527 Solução de Tripolifosfato 2% . . . . . . . . . . . . . . . . 532
Soluções de Ácido Clorídrico (HCl) . . . . . . . . . . 527 Solução de Verde Malaquita (Aquosa 5%)
Solução de Azul Brilhante de Coomassie . . . . . . 527 = vide Reagentes para Coloração de Esporos
Solução de Azul de Bromotimol 0,04% . . . . . . . . 527 Tampão Fosfato pH 7,2 (PB)
Solução de Citrato de Sódio 2% . . . . . . . . . . . . . 528 (Tampão Butterfield = Água de
Solução de Cloreto Férrico 10% . . . . . . . . . . . . . 528 Diluição Fosfato) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 532
Soluções de Corantes e Indicadores de pH para Tampão Fosfato Conforme ISO 6887-4:2003 . . . 532
Adição em Meios de Cultura . . . . . . . . . . . . . 528 Tampão Fosfato Conforme ISO 6887-5:2010 . . . 532
Solução de Desoxicolato de Sódio 0,5% . . . . . . . 528 Tampão Fosfato com Cloreto de
Solução de Fosfato de Potássio (K2HPO4) 2% . . . 529 Magnésio (PB-MgCl2). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 533
Solução de Fosfato de Potássio (K2HPO4) 2% Tampão Fosfato Salina (PBS). . . . . . . . . . . . . . . . 533
com Antiespumante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 529 Tampão Fosfato Salina 0,02M para Teste de
Solução de Hidróxido de Potássio Salina 0,5% . . 529 Lisostafina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 533
Soluções de Hidróxido de Sódio . . . . . . . . . . . . . 529 Vaspar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 533
Solução Hipoclorito de Sódio 100 ou 200 mg/l
(100 ou 200ppm) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 529 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 534

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1 Coleta, transporte e estocagem
de amostras para análise

Revisões da 5ª edição
Item 1.3.1 (revisado) A esterilização de frascos e utensílios para coleta de amostras em autoclave deve ser feita
a 121±3 ºC por 15 minutos no mínimo. Em estufas deve ser feita a 170±10 ºC por 1 hora no mínimo (ISO
7218:2007/Amd.1:2013).
Item 1.3.4 (revisado) Nas orientações da 21ª edição do Standard Methods for the Examination of Water and Was-
tewater para a coleta de amostras de água havia a recomendação de adicionar EDTA às amostras com teor alto
de metais. Essa recomendação foi suprimida na 22ª edição e também nesta 5ª edição do Manual.
Item 1.4.3 (revisado) A temperatura de estocagem de amostras sob refrigeração recomendada pela 5ª edição do
Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods passa de 0 a 4,4 ºC para 0 a 4,0 ºC. O
tempo máximo de seis horas para estocagem de amostras de moluscos e crustáceos foi suprimida na 5ª edição
do Compendium e também deste Manual.
Item 1.4.5 (revisado) A temperatura de estocagem de amostras de água sob refrigeração recomendada pela 22ª
edição do Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (Hunt, 2012) passa de 10 ºC para
8 ºC, enfatizando-se a recomendação de que essas amostras não devem ser congeladas.

to de mesma composição e características físicas,


1.1. Introdução
químicas e sensoriais, produzida e manuseada
As recomendações contidas nesse capítulo são numa mesma batelada, sob as mesmas condições.
da American Public Health Association (APHA), Na prática, lote geralmente é a quantidade de ali-
descritas na 5ª edição do Compendium of Methods mento produzida dentro de um intervalo de tempo
for the Microbiological Examination of Foods de funcionamento de uma linha de produção, sem
(Salfinger & Tortorello, 2015), na 22ª edição do interrupção.
Standard Methods for the Examination of Water
and Wastewater (Hunt, 2012) (específicas para Amostra de lote e unidade de
a análise de água), na 17ª edição do Standard amostra
Methods for the Examination of Dairy Products
Amostra de lote é uma fração do total produzi-
(Wehr & Frank, 2004) (específicas para a análi-
do, retirada ao acaso, para avaliar as condições
se de produtos lácteos) e em diversas normas da
do lote. No caso de alimentos acondicionados em
International Organization for Standardization
embalagens individuais, é composta de n embala-
(recomendadas para ensaios realizados com me-
gens individuais. No caso de grandes massas de
todologia ISO).
alimentos, não acondicionados em embalagens
Alguns termos utilizados ao longo do texto são
individuais, é composta de n alíquotas do produto.
oriundos da terminologia relacionada com a
As embalagens ou alíquotas individuais são cha-
amostragem de lotes e devem ter seu significado
madas de unidades de amostra e, para a avaliação
corretamente compreendido:
do lote, são analisadas separadamente. A partir do
conjunto de resultados da análise das n unidades
Lote de amostra, é possível inferir as características de
Lote é definido como uma quantidade de alimen- todo o lote, mas o resultado da análise de uma úni-

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2 □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

ca unidade de amostra não pode ser tomado como das e obedecidas as orientações dos capítulos rela-
representativo do lote. cionados aos ensaios específicos em questão.
Nas análises de Salmonella, cujo padrão em ali- m: é o padrão microbiológico estabelecido para
mentos é ausência em qualquer das unidades de um dado microrganismo, num dado alimento. Em
amostra, é comum a prática de compor (misturar) as um plano de três classes esse valor separa um lote
unidades de amostra, para realizar um único ensaio. aceitável de um lote com qualidade intermediária
A presença na amostra composta é inaceitável, in- aceitável.
dependente de quantas ou quais unidades de amos- M: é um limite tolerável, acima do padrão, que
tra estejam contaminadas. Maiores detalhes são pode ser atingido por algumas (c) unidades de
apresentados no capítulo específico de Salmonella. amostra, mas não pode ser ultrapassado por ne-
nhuma. Em um plano de duas classes, M separa o
Planos de amostragem de lotes lote aceitável do inaceitável. Em um plano de três
Sempre que se tratar da avaliação de lotes ou par- classes, separa o lote com qualidade intermediária
tidas, a tomada das n unidades de amostra deverá aceitável do lote inaceitável.
seguir um plano de amostragem estatístico ade- c: dentre as n unidades de amostra que constituem
quado. Os mais utilizados são os planos de duas a amostra representativa do lote, c é o número má-
ou três classes estabelecidos pela International ximo de unidades que podem ser aceitas com con-
Commission on Microbiological Specifications tagens acima do padrão m, desde que não acima
for Foods (ICMSF, 2002), adotados pela Agência do limite M. Nos casos em que o padrão micro-
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). biológico é ausência, c é igual a zero e aplica-se o
O plano de duas classes classifica os lotes em plano de duas classes.
duas categorias, aceitável ou inaceitável, depen-
dendo dos resultados da análise das n unidades de Unidade analítica
amostra. É o mais aplicado no caso de ensaios de A unidade de amostra geralmente contém uma
presença/ausência, como Salmonella, por exem- quantidade de produto maior do que a necessária
plo, em que a ausência é aceitável e a presença para a análise, porque, ao se coletar uma unida-
em qualquer das n unidades de amostra é inacei- de de amostra, há sempre o cuidado de se tomar
tável. quantidades suficientes para estocagem de con-
O plano de três classes classifica os lotes em três tra-amostras e prevenção de perdas por aciden-
categorias, aceitável, qualidade intermediária mas te. Unidade analítica é a quantidade de alimento
aceitável e inaceitável. São recomendados para efetivamente utilizada na realização de um ou
ensaios quantitativos, para os quais o padrão não mais ensaios da unidade de amostra. O número
é ausência, mas sim, valores dentro de uma fai- de unidades analíticas necessárias para a análise
xa entre m e M. Os parâmetros utilizados nesses depende do número e tipos de ensaios que serão
planos, para a tomada de decisões a respeito dos realizados na mesma unidade de amostra, sen-
lotes são: do uma para os ensaios gerais de quantificação
n: é o número de unidades de amostras a serem (contagem total de aeróbios mesófilos, contagem
colhidas aleatoriamente de um mesmo lote, para de bolores e leveduras, contagem de coliformes
serem analisadas individualmente. As n unidades totais/termotolerantes/E. coli, contagem de S.
de amostra constituem a amostra representativa do aureus, contagem de B. cereus, contagem de C.
lote. Para ensaios de presença/ausência, não quan- perfringens), uma para cada ensaio de presença/
titativos (Salmonella ou Listeria monocytogenes, ausência (Salmonella, Listeria monocytogenes e
por exemplo) as unidades de amostra poderão ser todos os outros que requeiram enriquecimento em
compostas e realizada uma única análise, porém, caldo específico) e uma para cada outro ensaio
na composição das amostras devem ser consulta- que requeira tratamento diferenciado da amostra

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o 4 Técnicas básicas de contagem
de microrganismos pelo
número mais provável (NMP)

Revisões da 5ª edição
Sem alterações.

4.1. Introdução dessa diluição. Há situações em que as alíquotas


da amostra sólida são inoculadas diretamente no
As orientações contidas nesse capítulo são da caldo de cultura. A inoculação direta das amostras
American Public Health Association (APHA), des- sólidas, entretanto, é menos comum e depende do
critas na 5ª edição do Compendium of Methods for tipo de amostra.
Microbiological Examination of Foods (Salfinger Como a inoculação é feita em meios líquidos, a
& Tortorello, 2015) e da Food and Drug Adminis- técnica do NMP apresenta algumas vantagens em
tration (FDA), descritas no Bacteriological Analy- relação à contagem padrão em placas. Uma delas
tical Manual (Blodgett, 2010). é a possibilidade de inocular quantidades maiores
A técnica do número mais provável é um método da amostra, aumentando-se proporcionalmente o
de análise quantitativo que permite determinar o volume de meio de cultura. Isso confere à técnica
número mais provável (NMP) do(s) microrganis- uma sensibilidade maior do que a da contagem em
mo(s) alvo na amostra, através da inoculação de placas e uma grande flexibilidade no estabeleci-
alíquotas dessa amostra em uma série de tubos, mento do limite de detecção. Outra vantagem é
contendo um meio de cultura líquido adequado que permite a introdução de etapas de recuperação
ao seu crescimento. A determinação do número de injúrias, utilizando um meio não seletivo para
de microrganismos é baseada no princípio de que, a inoculação inicial, mais favorável aos microrga-
subdividindo a amostra em alíquotas, algumas alí- nismos injuriados, e depois transferindo a cultura
quotas vão conter microrganismos e outras não, para meios seletivos.
dependendo da quantidade dos microrganismos A técnica do NMP é bastante versátil, permitindo
na amostra. O número de alíquotas com microrga- a enumeração de diferentes grupos ou espécies de
nismos (tubos com crescimento positivo após a in- microrganismos, variando-se o meio de cultura e as
cubação) e alíquotas sem microrganismos (tubos condições de incubação. Suas principais aplicações
com crescimento negativo após a incubação) per- são a contagem de coliformes totais, coliformes ter-
mite estimar, por cálculo de probabilidade, a den- motolerantes e E. coli em água e alimentos. Pode
sidade original dos microrganismos na amostra. também ser utilizada em outros ensaios quantitati-
Essa aplicação da teoria da probabilidade depen- vos, quando a contaminação esperada na amostra
de de que os microrganismos estejam distribuídos está abaixo do limite de detecção do plaqueamen-
ao acaso e homogeneamente por toda a amostra. to ou quando partículas do alimento interferem na
No caso de amostras líquidas, essa condição pode contagem em placas. Uma outra aplicação é a adap-
ser atingida sem dificuldade, através da cuidadosa tação de métodos qualitativos para quantitativos,
agitação do material. No caso de amostras sólidas, como a contagem de Salmonella, Listeria monocy-
pode ser atingida no preparo e homogeneização da togenes e outros microrganismos tradicionalmente
primeira diluição, tomando-se as alíquotas a partir analisados por métodos de presença/ausência.

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52 □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

Para a homogeneização da amostra e preparo das diluições (menores alíquotas da amostra). Para
diluições, são utilizados os procedimentos des- orientação, as diluições recomendadas para amos-
critos no Capítulo 2. Para a inoculação, a técnica tras com contaminação na faixa de 3 a 1.000/g
do NMP apresenta dois formatos, dependendo de ou ml, são a 10-1, 10-2 e 10-3. Se a contaminação
como as alíquotas são distribuídas. Um é o forma- esperada estiver acima dessa faixa, deve-se ino-
to do teste de diluição múltipla, no qual três, cinco cular diluições mais altas. Caso não seja possível
ou dez alíquotas de uma diluição são inoculadas estimar previamente o nível de contaminação da
numa série de três, cinco ou dez tubos e, depois, amostra, deve-se inocular mais do que três dilui-
uma nova série de três, cinco ou dez alíquotas, ções (pelo menos cinco), partindo-se da diluição
da diluição subsequente, são inoculadas em outra inicial. Se a contaminação estimada estiver abai-
série de tubos e assim por diante. Quanto maior xo dessa faixa, pode-se inocular volumes maiores
o número de diluições e de tubos por diluição, da amostra sem diluição (no caso de líquidos) ou
maior a precisão da contagem. Para a maioria das da primeira diluição (no caso de sólidos), aumen-
situações encontradas na análise de alimentos, tando proporcionalmente o volume de meio de
três diluições com três tubos por diluição são sufi- cultura. A proporção entre o volume inoculado e
cientes para uma boa estimativa do NMP. O outro o volume de meio de cultura recomendado pelo
formato é o do teste de diluição única, no qual Compendium (Petran et al., 2015) é: uma parte
todas as alíquotas inoculadas (geralmente cinco a da amostra ou diluição adicionada a dez partes do
dez) são de uma mesma diluição, com igual quan- caldo. Uma prática bastante comum, que mantém
tidade da amostra. essa proporção, é a inoculação de 10 ml das amos-
tras líquidas, sem diluição, em 10 ml do meio de
cultura em concentração dupla. Essa prática tam-
4.2. Teste de diluição múltipla bém é muito utilizada na inoculação da primeira
diluição de amostras sólidas. Para orientação na
O teste de diluição múltipla é o mais versátil dos
seleção das diluições pode ser consultado o Qua-
formatos da técnica do NMP, porque permite
dro 4.1, que apresenta a quantidade de amostra
abranger uma faixa ampla de concentrações dos
presente nas alíquotas de várias combinações de
microrganismos na amostra, variando-se as di-
diluições, com o limite de detecção da técnica em
luições inoculadas. O procedimento padrão é a
cada combinação. Outras combinações são possí-
inoculação de três diluições decimais sequenciais
veis, particularmente no caso de amostras líqui-
da amostra, três alíquotas por diluição ou, mais
das, que podem ser adicionadas diretamente no
raramente, cinco alíquotas por diluição e/ou cinco
caldo, como a combinação decimal 100 – 10 – 1
diluições. A técnica, entretanto, permite procedi-
ml ou a não decimal 500 – 50 –5, por exemplo. No
mentos não tão comuns, como a inoculação de um
caso de amostras sólidas as opções são mais res-
número maior de diluições decimais, um número
tritas, porque, como já mencionado anteriormen-
maior de alíquotas por diluição ou, mesmo, dilui-
te, nem todos os produtos apresentam distribuição
ções não decimais. Nesses casos o procedimento
de microrganismos homogênea para inoculação
analítico é o mesmo, mas varia a forma de cálculo
direta. Nos casos em que isso ocorre, podem ser
dos resultados. O procedimento padrão traz a van-
utilizadas as mesmas combinações dos produtos
tagem de ter os resultados apresentados em Tabe-
líquidos.
las de NMP, enquanto os não padrão requerem o
uso de fórmulas para o cálculo. A seleção do meio de cultura mais adequado
para a inoculação das alíquotas varia para cada
A seleção das diluições depende da contamina-
ensaio, em função do(s) microrganismo(s) alvo,
ção estimada da amostra, de forma a obter tubos
sendo descrita nos capítulos específicos.
positivos nas menores diluições (maiores alíquo-
tas da amostra) e tubos negativos nas maiores A verificação da presença do(s) microrganis-

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7 Contagem de
bolores e leveduras

Revisões da 5ª edição
Tabela 7.1 (revisada) Incluído método AOAC 2014.05.
Item 7.1.3 (revisado) Revisão bibliográfica sobre bolores termorresistentes atualizada.
Item 7.2.A (revisado) Substituída a versão de 2001 (4ª edição) pela de 2015 (5ª edição) do Compendium, sem
alterações no método.
Item 7.2.B (novo) Incluídos métodos de plaqueamento ISO 21527-1:2008 e ISO 21527-2:2008 para contagem de
bolores e leveduras em alimentos.
Item 7.3 (revisado) Substituída a versão de 2001 (4ª edição) pela de 2015 (5ª edição) do Compendium, sem alte-
rações no método de fungos psicrotróficos.
Item 7.4 (revisado) Substituída a versão de 2001 (4ª edição) pela de 2015 (5ª edição) do Compendium, com alte-
ração em todos os itens do método de bolores termorresistentes.
Item 7.6 (revisado) Substituída a versão de 2001 (4ª edição) pela de 2015 (5ª edição) do Compendium, com a
seguintes alterações no método de leveduras osmofílicas:
Item 7.6.2.1 O filtro membrana de poro 0,80μm foi substituído pelo de poro 0,45μm.
Item 7.6.2.2 Foram introduzidas mais opções de diluentes para a análise.

7.1. Introdução amônia e o nitrogênio orgânico. Entretanto, se for


necessário utilizar proteínas ou aminoácidos como
As informações e orientações contidas nesse ca- fonte de nitrogênio ou de carbono, várias espécies
pítulo são da American Public Health Association vão apresentar um crescimento limitado. As le-
(APHA), descritas na 5ª edição do Compendium veduras, de maneira geral, são mais exigentes do
of Methods for the Microbiological Examination que os bolores. Muitas são incapazes de assimilar
of Foods (Salfinger & Tortorello, 2015) e da 3ª nitrato e carboidratos complexos, algumas exigem
edição do livro Fungi and Food Spoilage (Pitt & vitaminas e outras, como Zygosaccharomyces bai-
Hocking, 2009). Quando diferentes ou comple- lii, por exemplo, não conseguem utilizar a sacaro-
mentares às do Compendium, foram também in- se como única fonte de carbono. Esses fatores, de
cluídas recomendações da 17ª edição do Standard uma certa forma, limitam a gama de alimentos sus-
Methods for the Examination of Dairy Products ceptíveis à deterioração por leveduras.
(Wehr & Frank, 2004), específicas para a análise Os bolores e leveduras são também bastante resis-
de produtos lácteos. tentes à condições adversas, como pH ácido e ativi-
Os bolores e leveduras constituem um grande gru- dade de água baixa. Com relação ao pH, os fungos
po de microrganismos, a maioria originária do solo são muito pouco afetados pela variação na faixa de
ou do ar. Os bolores são extremamente versáteis, a 3,0 a 8,0. Vários bolores crescem abaixo de 2,0 e
maioria das espécies capaz de assimilar qualquer diversas leveduras abaixo de 1,5. Entretanto, quan-
fonte de carbono derivada de alimentos. A maio- do o pH afasta-se do ótimo (geralmente próximo
ria também é indiferente com relação às fontes de de 5,0) a velocidade de crescimento diminui e, se
nitrogênio, podendo utilizar o nitrato, os íons de houver outros fatores de inibição (atividade de água,

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88 □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

temperatura etc.), seu efeito restritivo sobre a velo- Os fungos infecciosos raramente são associados
cidade de crescimento torna-se mais acentuado. aos alimentos, porém, certas leveduras de origem
A temperatura ótima de crescimento da maioria alimentar podem desencadear reações alérgicas
dos fungos encontra-se na faixa de 25 a 28 ºC, não e alguns bolores podem provocar infecções em
crescendo bem nas temperaturas mesófilas (35-37 indivíduos imunodeprimidos. Vários bolores pro-
ºC) e raramente nas temperaturas de bactérias ter- duzem micotoxinas, que são metabólitos tóxicos
motolerantes (45 ºC). Seu crescimento não é inco- formados durante o crescimento. Os gêneros de
mum sob condições de refrigeração (5 ºC), porém, bolores toxigênicos mais importantes são Asper-
abaixo de 10 ºC negativos os alimentos podem ser gillus, Penicillium e Fusarium.
considerados microbiologicamente estáveis.
Os bolores deteriorantes de alimentos, como quase 7.1.1. Comentários sobre os
todos os outros fungos filamentosos, exigem oxi- métodos de análise de bolores e
gênio para crescimento, podendo ser considera- leveduras totais
dos aeróbios estritos. No entanto, várias espécies
são eficientes em utilizar pequenas quantidades de A quantificação de bolores e leveduras em alimen-
oxigênio, de forma que o efeito do O2 é depen- tos é feita pelo método de contagem padrão em
dente da quantidade absoluta dissolvida no subs- placas, determinando-se o número de unidades
trato, e não da concentração presente na atmos- formadoras de colônias (UFC). O método mais
fera. Ao contrário dos bolores, muitas espécies recomendado é o plaqueamento em superfície,
de leveduras são capazes de crescer na completa para aumentar a exposição ao oxigênio e evitar
ausência de O2 e em diferentes concentrações de o “stress” causado pelo meio de cultura quente.
CO2. Isso as torna os deteriorantes mais comuns Vários meios podem ser utilizados:
de alimentos líquidos engarrafados, nos quais o O Capítulo 21 do Compendium (Ryu & Wolf-Hall,
crescimento dos bolores é limitado pela dispo- 2015) recomenda o Ágar Dicloran Rosa de Ben-
nibilidade de oxigênio. Eventualmente, algumas gala Cloranfenicol (DRBC), para alimentos com
espécies de bolores dos gêneros Mucor, Rhizopus, atividade de água superior a 0,95 e o Ágar Di-
Byssochlamys e Fusarium podem crescer nesses cloran Glicerol 18 (DG18), para alimentos de ati-
produtos, provocando deterioração. vidade de água menor ou igual a 0,95. O DRBC
A consistência do alimento, assim como a atmos- contém cloranfenicol, para inibir bactérias, além
fera de armazenamento, exerce uma considerável de dicloran e rosa de bengala, para restringir o es-
influência sobre os tipos de fungos que irão pro- palhamento da colônia. O DG18, além de cloran-
vocar a deterioração do produto. Em linhas gerais, fenicol e dicloran, contém também glicerol, que
as leveduras predominam em alimentos líquidos, reduz a atividade de água do meio.
porque são unicelulares e se dispersam mais facil- O Capítulo 8 do Standard Methods for the Exami-
mente em líquidos. Além disso, substratos líqui- nation of Dairy Products (Frank & Yousef, 2004)
dos oferecem maior oportunidade para desenvol- recomenda o DRBC para produtos lácteos em geral
vimento de condições anaeróbias, ideais para as e o Ágar Extrato de Levedura Glicose Cloranfeni-
leveduras fermentativas. Os bolores, ao contrário, col (YEGC) para amostras com predomínio de le-
são favorecidos por substratos sólidos firmes, em veduras ou com leveduras injuriadas pelo processa-
cuja superfície há fácil acesso ao oxigênio. Por mento. Nesses produtos o DRBC recupera menos
outro lado, essa afirmação não deve ser entendi- leveduras do que o YEGC. Para produtos não sub-
da como absoluta, sugerindo que leveduras não metidos a tratamento térmico, acidificação ou outro
possam deteriorar alimentos sólidos ou bolores tratamento que possa provocar injúrias às células,
alimentos líquidos. Simplesmente, as leveduras pode também ser utilizado Ágar Batata Dextrose
são mais competitivas em líquidos, provocando Acidificado (PDA-AC), porém, algumas bactérias
alterações percebidas mais fácil ou rapidamente. podem crescer neste meio (Taniwaki et al., 1999).

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10 Staphylococcus aureus

Revisões da 5ª edição
Item 10.1.1 (revisado) Taxonomia atualizada.
Item 10.1.2 (revisado) Epidemiologia atualizada.
Quadro 10.3 (revisado) Acrescentado método AOAC 2003.11.
Item 10.4.2.c (revisado) O tempo de incubação do BP passa a ser 46±2h.
Item 10.5 (novo). Adicionado método de plaqueamento ISO 6888-1:1999/Amd 1:2003 para contagem estafiloco-
cos coagulase positiva em alimentos.
Item 10.6 (novo). Adicionado método do NMP APHA/AWWA/WEF:2012 para Staphylococcus aureus em água.

10.1. Introdução diferentes phyla indica uma grande distância fi-


logenética entre esses dois gêneros. Entretanto,
Staphylococcus aureus é uma bactéria patogêni- Micrococcus e Staphylococcus têm várias carac-
ca, cuja doença transmitida por alimentos (DTA) terísticas fenotípicas em comum, tanto que faziam
é classificada pela International Commission parte da mesma família na 1ª edição do Bergey’s
on Microbiological Specifications for Foods Manual of Systematic Bacteriology (Sneath et al.,
(ICMSF, 2002) no grupo de risco III, que inclui 1986).
as doenças “de perigo moderado, usualmente de O phylum Firmicutes inclui as bactérias Gram
curta duração e sem ameaça de morte ou sequelas, positivas com baixo teor de G+C no DNA (<50)
com sintomas auto limitados mas que causam se- (Schleifer, 2009). O gênero Staphylococcus é
vero desconforto”. membro da família Staphylococcaceae, que inclui
ainda os gêneros Jeotgalicoccus, Macrococcus e
10.1.1 Taxonomia Salinicocus (Schleifer & Bell, 2009a).
Na 9ª edição do Bergey’s Manual of Determinati-
ve Bacteriology (Holt et al., 1994) o gênero Sta- 10.1.1.1. O gênero Staphylococcus
phylococcus fazia parte do Grupo 17, que incluía De acordo com a descrição de Schleifer & Bell
todos os cocos Gram positivos. Na 2ª edição do (2009b) as células dos estafilococos são esféricas
Bergey’s Manual of Systematic Bacteriology os e caracteristicamente se dividem em mais de um
membros do Grupo 17 foram divididos em três plano, formando arranjos que lembram cachos de
phyla: o gênero Deinococcus foi transferido para uvas. Gram positivos, imóveis, não esporogêni-
o phylum Deinococcus-Thermus, os gêneros Mi- cos. Catalase usualmente positiva e oxidase usu-
crococcus e Stomatococcus foram transferidos almente negativa. Quimioorganotróficos, apre-
para o phylum Actinobacteria e os demais gêne- sentam metabolismo de carboidratos respiratório
ros de cocos Gram positivos, incluindo Staphylo- e fermentativo. São susceptíveis à lise por lisosta-
coccus, foram transferidos para o phylum Firmi- fina e resistentes à lise por lisozima. Predominan-
cutes (Garrity & Holt, 2001). temente associados à pele, glândulas e mucosas
A afiliação de Micrococcus e Staphylococcus em de animais de sangue quente.

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140 □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

Com base no teste de coagulase e na resistência coágulo sem participação do CRF e não é inibido
à novobiocina a 2ª edição do Bergey’s Manual of pelos anticorpos da coagulase livre. A detecção é
Systematic Bacteriology (Schleifer & Bell, 2009b) feita pelo teste de coagulase em lâmina.
divide as espécies de Staphylococcus em grupos. As principais características dos estafilococos
Os grupos mais importantes são: coagulase positivos encontram-se no Quadro
▪ Grupo S. epidermidis (incluindo S. epider- 10.1. De acordo com Schleifer & Bell (2009b),
midis, S. capitis, S. caprae, S. haemolyticus, S. aureus subsp. aureus é o patógeno mais co-
S. hominis, S. saccharolyticus, S. warneri) e mum, entre os estafilococos coagulase positivos
Grupo S. simulans (incluindo S. simulans, S. e várias cepas produzem enterotoxinas. S. aureus
carnosos), que são coagulase negativos e sus- subsp. anaerobius é encontrado em abscessos de
ceptíveis à novobiocina. carneiros e também é patogênico para caprinos.
▪ Grupo S. saprophyticus (incluindo S. sapro- Essa subspécie produz coagulase mas não produz
phyticus, S. cohnii, S. xylosus) e Grupo S. enterotoxinas. S. intermedius é patógeno oportu-
sciuri (incluindo S. sciuri, S. lentus, S. vitu- nista para cães. S. hyicus é associado à infecções
linus), que são coagulase negativos e resisten- em suínos, lesões de pele em bovinos e equinos,
tes à novobiocina. osteomielite em aves e bovinos e, ocasionalmen-
te, mastite em bovinos. S. delphini é associado à
▪ Grupo S. intermedius (incluindo S. interme-
lesões de pele em golfinhos. S. schleiferi subsp.
dius, S. delphini) e Grupo S. aureus (incluin-
coagulans é associado à otite em cães.
do S. aureus subsp. aureus, S. aureus subsp.
anaerobius), que são coagulase positivos e Dentre os estafilococos coagulase positivos S. au-
susceptíveis à novobiocina. reus, S. hyicus e S. intermedius são as espécies
associadas com intoxicações alimentares (Bennett
10.1.1.2. Os estafilococos coagulase & Hait, 2011).
positivos 10.1.1.3. Os estafilococos produtores de
Os estafilococos coagulase positivos são S. au- enterotoxinas
reus, S. intermedius, S. delphini e S. schleiferi Várias espécies de estafilococos produzem enteroto-
subsp. coagulans. S. hyicus é coagulase variável. xinas, incluindo coagulase positivos e negativos. As
Essas espécies são consideradas patógenos poten- principais características que diferenciam estas es-
cialmente sérios (Schleifer & Bell, 2009b) e, por pécies encontram-se apresentadas no Quadro 10.2.
essa razão, a produção de coagulase é considerada
uma indicação de patogenicidade entre as espé- 10.1.1.4. Staphylococcus aureus
cies de Staphylococcus. A espécie S. aureus é subdividida em duas subs-
De acordo com MacFaddin (2000), coagulase é pécies, S. aureus subsp. aureus e S. aureus subsp.
uma enzima que converte fibrinogênio em fibrina, anaerobius. As características que diferenciam es-
formando um coágulo visível. A enzima pode ser sas duas subspécies encontram-se no Quadro 10.1.
encontrada em duas formas, a coagulase ligada ou S. aureus subsp. anaerobius cresce em condições
“clumping factor” e a coagulase livre ou “clotting microaeróbicas e anaeróbicas, mas o crescimento
factor”. A coagulase livre é extracelular e reage em condições aeróbicas é fraco. Diferencia-se de
com uma substância do plasma chamada de “coa- S. aureus subsp. aureus em três características:
gulase-reacting factor” (CRF), formando um com- não produz pigmento e “clumping factor”, não
plexo coagulase-CRF. Esse complexo converte fi- fermenta o manitol em condições anaeróbicas e
brinogênio em fibrina indiretamente, produzindo não cresce a 45 ºC. A temperatura ótima de cresci-
o coágulo. A detecção é feita através do teste de mento varia entre 30 e 40 ºC, não cresce a 20 nem
coagulase em tubo. O “clumping factor”, que está a 45 ºC. Todas as cepas toleram 10% de NaCl,
localizado na superfície da parede celular, forma o a maioria não tolera 15%. O primeiro isolamento

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13 Contagem de enterococos

Revisões da 5ª edição
Item 13.1.1 (revisado) Taxonomia atualizada.
Item 13.1.2 (revisado) Comentários sobre os métodos de análise atualizados.
Item 13.4.2 (revisado) Inserida etapa de confirmação e orientações sobre o cálculo de resultados.
Item 13.5 (novo) Inserido Método de filtração em membrana ISO7899-2:2000 para contagem de enterococos em
água.

13.1. Introdução sinônimos, para descrever os Streptococcus asso-


ciados ao trato intestinal (Leclerc et al., 1996).
O termo enterococos usado neste capítulo refere- Em 1984, entretanto, as espécies do subgrupo
-se às espécies dos gêneros Enterococcus e Strep- “enterococos” foram separadas do gênero Strep-
tococcus associadas ao trato intestinal de humanos tococcus e transferidas para o novo gênero Ente-
e animais e que são tradicionalmente usados como rococcus (Enterococcus faecalis e Enterococcus
indicadores de contaminação fecal. Até 1984 to- faecium por Schleifer & Kilpper-Bälz, 1984 e
das as espécies que atendiam a essas caracterís- Enterococcus avium, Enterococcus casseliflavus,
ticas estavam afiliadas ao gênero Strepetococcus Enterococcus durans e Enterococcus gallinarum
(conhecidas como grupo dos Streptococcus fe- por Collins et al., 1984).
cais) e apresentavam o fator antigênico do grupo
Posteriormente, várias novas espécies foram in-
D de Lancefield. Neste grupo dos Streptococcus
corporadas ao gênero, nem sempre apresentando
fecais havia um subgrupo de espécies chamadas
todas as características do subgrupo original (ori-
de “enterococos”, que diferiam dos demais estrep-
gem intestinal, grupo D de Lancefield, capacidade
tococos fecais na capacidade de crescer na presen-
de crescer na presença de 0,4% de azida de sódio,
ça de 0,4% de azida de sódio e 6,5% de NaCl, bem
6,5% de NaCl, 10 e 45 ºC e pH 9,6). Como con-
como nas temperaturas de 10 e 45 ºC e em pH 9,6.
sequência, o termo enterococos atualmente repre-
A classificação sorológica de Lancefield (1933) senta todos os membros do gênero Enterococcus,
foi proposta para os Streptococcus b hemolíti- que compõem uma coleção de espécies não só de
cos, com base em antígenos presentes na parede origem intestinal, mas também presente no solo,
celular. Os antígenos foram reunidos em grupos na água e nas plantas.
específicos, designados por letras do alfabeto (Le-
clerc et al., 1966). O grupo D era característico 13.1.1.1. Streptococcus fecais
das espécies de Streptococcus fecais, incluindo as
As espécies de estreptococos fecais mantidas no
do subgrupo “enterococos”.
gênero Streptococcus após a criação do gênero
Enterococcus foram Streptococcus bovis e Strep-
13.1.1. Taxonomia tococcus equinus, ambas listadas na 1ª edição
Os termos “Streptococcus fecais”, “enterococos” do Bergey’s Manual of Systematic Bacteriology
e “Streptococcus do grupo D de Lancefield” fo- (Hardie, 1986). Com o tempo, sucessivos estu-
ram por muito tempo usados mais ou menos como dos taxonômicos resultaram na gradual subdivi-

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196 □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

são das cepas dessas espécies em novas espécies, foram descritas: S. entericus (Vela et al., 2002),
designadas como “grupo bovis” ou “complexo S. henryi e S. cabali (Milinovich et al., 2008) e
S.bovis/S.equinus” ou ainda “grupo S.bovis/S. S. danieliae (Clavel et al., 2013). O antigeno do
equinus” (Whiley & Hardie, 2009). Com base em grupo D esta presente em S. entericus e S. henryi,
estudos de hibridização DNA-DNA as linhagens mas não em S. cabali e S. danieliae.
tipo de S. bovis e de S.equinus mostraram per- Assim, o termo Streptococcus fecais atualmente
tencer ao mesmo grupo de similaridade, de for- representa estas espécies associadas ao trato in-
ma que esses dois nomes são hoje reconhecidos testinal de humanos e outros animais, cuja origem
como sinônimos, sendo S. equinus o epíteto que e nomenclatura encontram-se descritas na Tabela
tem prioridade. 13.1.
Atualmente (2016) há quatro espécies no “com-
plexo S.bovis/S.equinus”: S. equinus, S. alactoly- Características bioquímicas dos Streptococ-
ticus, S. infantarius e S. gallolyticus (subdividida cus fecais (Svec & DeVriese, 2009): Todos os
em três subspécies, gallolyticus, macedonicus e estreptococos fecais são bactérias lácticas com
pasteurianus) (Whiley & Hardie, 2009, DSMZ, metabolismo de carboidratos homofermentativo,
2016, Euzéby, 2016). O antígeno do grupo D de produzindo ácido láctico como produto final da
Lancefield é encontrado nas quatro espécies (se fermentação, sem gás. A morfologia é de cocos,
não em todas as cepas, pelo menos em algumas Gram positivos, imóveis, arranjados em cadeias.
cepas de cada espécie). Além dessas, quatro ou- Não esporogênicos, não pigmentados. Catalase
tras espécies isoladas do intestino de animais já negativos, anaeróbios facultativos. A temperatura

Tabela 13.1. Espécies do gênero Streptococcus associadas ao trato intestinal de humanos e outros ani-
mais e origem relatada.
Sinônimos Grupo
Espécie Origem (referência)
(DSMZ, 2016, Euzéby, 2016) Lancefield
Streptococcus alactolyticus Farrow et al., Streptococcus intestinalis D
Intestino de suínos e fezes de galinhas (1).
1985 (grupo bovis) (heterotypic synonym) (ocasionalmente G)
Streptococcus equinus Andrews & Horder Streptococcus bovis Fezes humanas, suínas e de ruminantes
D
1906 (grupo bovis) (heterotypic synonym) (bovinos, equinos, ovinos e outros) (1).
Fezes de vários animais incluindo marsu-
S. gallolyticus subsp. gallolyticus
piais (koala, canguru, gambá) e mamíferos
(Osawa et al., 1996) Schlegel et al. 2003 - D
(bovinos, equinos, pequenos ruminantes)
emend. Beck et al., 2008 (grupo bovis)
e outros) (1).
Streptococcus waius
S. gallolyticus subsp. macedonicus
(heterotypic syn.), Produtos lácteos e
(Tsakalidou et al., 1998) F ou não reativo
Streptococcus macedonicus indústria de laticínios (1).
Schlegel et al., 2003 (grupo bovis)
(basonym)
A linhagem tipo foi isolada das fezes
de uma criança e as outras cepas foram
Streptococcus infantarius Schlegel et al.
S. lutetiensis D ou não reativo isoladas de alimentos (produtos lácteos,
2000 (grupo bovis)
ervilhas congeladas) e de espécimes clíni-
cos (sangue e um caso de endocardite) (1).
Isolado das fezes e do intestino de um
Streptococcus entericus Vela et al. 2002 Nova espécie D bezerro com enterite, mas o habitat é
desconhecido (1).
Streptococcus caballi Milinovich et al. Isolado do reto de cavalos com laminite
Nova espécie -
2008 equina induzida por oligofrutose (3).
Streptococcus henryi Milinovich et al. Isolado do reto de cavalos com laminite
Nova espécie D
2008 equina induzida por oligofrutose (3).

Streptococcus danieliae Clavel et al. 2013 Nova espécie Não reativo Isolado do intestino de ratos (2)

Referências: 1) Whiley & Hardie (2009), 2) Clavel et al. (2013), 3) Milinovich et al. (2008).

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16 Cronobacter

Revisões da 5ª edição
Item 16.1.2 (revisado) Epidemiologia atualizada.
Item 16.1.3 (revisado) Ecologia atualizada.

16.1. Introdução um novo gênero, chamado de Cronobacter. Em


2008 foi publicada oficialmente por Iversen et al.
Cronobacter (Enterobacter sakazakii) é um gêne- (2008) a taxonomia do novo gênero e das novas
ro de bactérias patogênicas, cujas doenças trans- espécies.
mitidas por alimentos (DTAs) são classificadas
Cronobacter Iversen et al. 2008, gen. nov.
pela International Commission on Microbiologi-
cal Specifications for Foods (ICMSF, 2002) no Morfologia de bastonete, Gram negativo, geral-
grupo de risco IB, que inclui as doenças “de se- mente móvel com flagelos peritríquios, não espo-
vero perigo para população restrita, representan- rogênico, anaeróbio facultativo, catalase positivo
do ameaça de morte, sequelas crônicas ou longa e oxidase negativo. Reduz o nitrato, utiliza o citra-
duração”. A população de risco são crianças de até to, hidrolisa a esculina e a arginina e descarboxila
um ano, particularmente os prematuros e os recém a ornitina. Geralmente a fermentação da glicose
nascidos de baixo peso corporal, que podem sofrer e outros carboidratos é do tipo butilenoglicólica,
doenças graves. O veículo mais comum das infec- produzindo acetoína e apresentando teste de Vo-
ções tem sido fórmulas infantis em pó, utilizadas ges Proskauer (VP) positivo e teste de vermelho
em hospitais e maternidades para a preparação de de metila (VM) negativo. Não produz H2S, cresce
mamadeiras. A partir das fórmulas em pó, focos na faixa de temperatura entre seis e 45 ºC e na
de contaminação podem acumular-se em frascos e faixa de pH entre cinco e dez, nenhuma cepa cres-
utensílios usados na preparação das mamadeiras, cendo abaixo de 4,5. Cresce na presença de 7% de
facilitando a disseminação da bactéria. NaCl, mas não em 10%.
A diferenciação das cepas de Cronobacter de ou-
16.1.1. Taxonomia tras espécies da família Enterobacteriaceae en-
contra-se sumariada no Quadro 16.1. A diferen-
As informações abaixo são de Iversen et al. (2007) ciação entre as espécies de Cronobacter encontra-
e Iversen et al. (2008). se no Quadro 16.2.
Cronobacter é um gênero da família Enterobac-
Características nutricionais e de
tericeae, cujas cepas, até 1980, eram designadas
crescimento
como variantes de Enterobacter cloacae pig-
mentadas de amarelo. Em 1980 Farmer III et al. As informações abaixo são de Farmer III et al.
(1980) propuseram a alocação dessas cepas numa (1980), Iversen & Forsythe (2003) e Iversen et al.
nova espécie, chamada de Enterobacter saka- (2004).
zakii. Iversen et al. (2007) propuseram a divisão Cronobacter cresce utilizando glicose ou citra-
das cepas em várias novas espécies, alocadas em to como únicas fontes de carbono e energia, não

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242 □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

Quadro 16.1. Características bioquímicas de Cronobacter spp. e outras enterobactérias (Iversen et al., 2007).
Espécie α-GLI VP ADH ODC SAC RAF CEL ARA CIT VM ADO SOR LDC H2S
Cronobacter spp. + + + + + + + + + - - - - -
Buttiauxella agrestis v - - + - + + + + + - - - -
Citrobacter koseri - - v + v - + + + + + + - -
Citrobacter freundii - - v - v v v + v + - + - +
Edwardsiella tarda - - - + - - - - - + - - + +
Enterobacter aerogenes - + - + + + + + + - + + + -
Enterobacter asburiae - - v + + v + + + + - + - -
Enterobacter cancerogenus - + + + - - + + + - - - - -
Enterobacter cloacae - + + + + + + + + - v + - -
Enterobacter georgoviae - + - + + + + + + - - - + -
Enterobacter hormaechei - + v + + - + + + v - - - -
Enterobacter pyrinus v v - + + - + + - v - - + -
Enterobacter helveticus + - - - - - + + - + - - - -
Enterobacter turicensis + - - - - - + + - + - - - -
Escherichia coli - - v v v v - + - + - + (+) -
Hafnia alvei (-) (+) - + - - (-) + - v - - + -
Klebsiella pneumoniae (-) + - - + + + + + - + + + -
Kluyvera spp. v - - + + + + + (+) + - v v -
Leclercia adecarboxylata - - - - v v + + - + + - - -
Morganella morganii - - - + - - - - - + - - - (-)
Pantoea spp. - v - - v v v + v v - v - -
Proteus vulgaris + - - v (+) - - - v v - - - +
Providencia spp. - - - - v - - - v + v - - v
Rahnella aquatilis - - v - + + + + (-) - - + - -
Raoultella terrigena - + - (-) + + + + v v + + + -
Salmonella sv. - - v (+) - - v (+) v + - v (+) v
Serratia marcescens v + - + + - - - + (-) v + + -
Yersinia enterocolitica - - - + + - v + - + - + - -
α-GLI = produção da enzima α-glicosidase, VP = Voges Proskauer, ADH = arginina dehidrolase, ODC = ornitina descarboxilase, SAC = ácido a partir de saca-
rose, RAF = ácido a partir de rafinose, CEL = ácido a partir de celobiose, ARA = ácido a partir de arabinose, CIT = utilização do citrato, VM = vermelho
de metila, ADO = ácido a partir de adonitol, SOR = ácido a partir de sorbitol, LDC = lisina descarboxilase, H2S = produção de sulfeto de hidrogênio.
+ = 90 a 100% das cepas positivas, (+) = 80 a 90% das cepas positivas, v = 20 a 80% das cepas positivas, (-) = 10 a 20% das cepas positivas, - = menos de 10%
das cepas positivas.

Quadro 16.2. Características bioquímicas das espécies de Cronobacter spp. (Iversen et al., 2008).
C. dublinensis C. dublinensis C. dublinensis
C. Cronobacter C.
Características a C. sakazakii C. turicensis subsp. subsp. subsp.
malonaticus genosp. 1 muytjensii
dublinensis lactaridi lausannensis
Indol b - - - - + + + v
Dulcitol c - - + + + - - -
Lactulose + + + + + + + -
Malonato d - + + v + + - -
Maltitol + + + + - + + -
Palatinose + + + + v + + +
Putrescina + v + v + + + v
Melezitose - - + - - + - -
Turanose + + + v v + v -
myo-Inositol c v v + + + + + -
cis-Aconitato + + + + v + + +
trans-Acontitato - + - + v + + +
1-0-metil-α-D-
+ + + + - + + +
glicopiranosídeo
4-Aminobutirato + + + v + + + +
+ = 90 a 100% das cepas positivas, v = 20 a 80% das cepas positivas, - = menos de 10% das cepas positivas.
a Dados obtidos usando o Biotype 100 System (BioMérieux) com o Biotype Medium 1, exceto quando especificada outra condição.
b Usando reagente de Kovacs após crescimento em caldo triptona.
c Dado obtido usando o Biolog Phenotype MicroArray (Biolog).
d Usando o Caldo Malonato Fenilalanina.

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19 Salmonella

Revisões da 5ª edição
Item 19.1.1 (revisado) Taxonomia e nomenclatura atualizadas.
Item 19.1.4 (revisado) Epidemiologia atualizada.
Quadro 19.4 (atualizado) Inseridos métodos AOAC 2009.03, 2013.01, 2013.02, 2013.09 e 2014.01.
Item 19.2.2.a (corrigido) Na nota a.2 o procedimento diferenciado é para cacau, não para coco.
Item 19.3 (revisado) A versão de dezembro de 2007 do método BAM/FDA foi substituída pela versão de agosto
de 2016, com as seguintes alterações:
Item 19.3.2.a (revisado) Alterado procedimento para preparação de amostras de ovos (Notas a.4.1 e a.4.2,
Quadro 19.6).
Item 19.4 (revisado) A versão de fevereiro de 2008 do método mlG/FSIS/USDA foi substituída pela versão de
janeiro de 2017, com as seguintes alterações:
Item 19.4.2.a (revisado) Alterado procedimento para preparação das amostras.
Item 19.4.2.b (corrigido) No enriquecimento seletivo em TTH, transferir 0,5±0,05 ml da amostra enriquecida
para 10 ml (não 100 ml) de Caldo Tetrationato Hajna (TTH).

19.1. Introdução cos, anaeróbios facultativos e oxidase negativos.


A classificação e a nomenclatura são controverti-
Salmonella é o principal agente global de doenças
das, conforme sumarizado por Euzéby (2016a,b,c)
de origem alimentar, com dezenas de milhões de
e Grimont et al. (2000):
casos por ano em todo o mundo (WHO, 2013) e
também no Brasil. De acordo com a Secretaria de a) De acordo com Grimont et al. (2000), a aná-
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS/ lise dos antígenos O e H resultou na descri-
SVS, 2015), entre 2000 e 2015 foram notificados ção de um grande número de sorotipos de
10.666 surtos de doenças transmitidas por alimen- Salmonella ao longo dos anos. Cada sorotipo
tos no país, envolvendo 209.240 doentes. Dos era considerado uma espécie e mais de 2.000
surtos com etiologia identificada (41,5%), 34,7% receberam nomes, como ‘Salmonella london’,
foram devido à Salmonella, envolvendo 30.130 por exemplo. Com base nas características
pacientes. Nos Estados Unidos o CDC (Center for bioquímicas, por sua vez, o gênero foi dividi-
Disease Control and Prevention) estima a ocor- do por Kauffmann em quatro subgêneros, que
rência de mais de um milhão de casos a cada ano foram designados por números romanos (I a
(FDA, 2012). IV), sem uma nomenclatura formal. Le Minor
et al. (1970) consideraram os subgêneros de
Kauffmann como espécies, denominando-as
19.1.1. Classificação taxonômica
como ‘S. kauffmannii’ (subgênero I), ‘S. sa-
de Salmonella
lamae’ (subgênero II), S. arizonae (subgênero
Salmonella é um gênero da família Enterobacte- III) e ‘S. houtenae’ (subgênero IV). Mais tarde
riaceae, definido por Brenner & Farmer III (2005) um grupo adicional (subgênero V) foi identifi-
como bastonetes Gram negativos não esporogêni- cado (Grupo Bongor).

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292 □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

b) Em 1980 foi publicada a “Approved Lists sinônimos de Salmonella enterica subsp. en-
of Bacterial Names” (Skerman et al., 1980), terica. A requisição foi negada porque incluía
que objetivou rever todos os nomes de espé- o reconhecimento de uma única espécie no
cies bacterianas existentes e estabelecer uma gênero Salmonella (uma questão taxonômica)
lista com aqueles considerados válidos. Essa o que ultrapassava as atribuições da comissão
lista foi publicada e colocada em vigor em judicial (restrita à questões de nomenclatura)
01/01/1980. A partir desta data a citação dos (Grimont et al., 2000). Ainda assim, o uso do
nomes mantidos na lista deveria ser feita com nome Salmonella enterica disseminou-se entre
destaque (geralmente em itálico) e qualquer os bacteriologistas, mesmo não tendo sido va-
proposta de nome publicada fora do Interna- lidado (Euzéby, 2016b).
tional Journal of Systematic and Evolutionary e) Em 2005 a Comissão Judicial resolveu se
Microbiology (IJSEM), periódico oficial de ta- manifestar sobre o assunto, emitindo a Opi-
xonomia bacteriana, só seria considerada vali- nião Judicial 80 (Judicial Commission of the
da após ser reconhecida pelo IJSEM, em uma International Committee on Systematics of
lista publicada periodicamente com os nomes Prokaryotes, 2005), que tratava de várias no-
validados. O gênero Salmonella foi incluído vas requisições resultantes da requisição ini-
na lista de 01/01/80 com cinco espécies: Sal- cial de Le Minor & Popoff. A comissão decidiu
monella choleraesuis, Salmonella enteritidis, que o epíteto enterica deveria ser conservado
Salmonella typhi, Salmonella typhimurium e sobre todos os anteriores e que as subspécies
Salmonella arizonae (Euzéby, 2016b). e novas combinações de nomes propostas por
c) Com base em estudos de DNA, Le Minor et al. Le Minor & Popoff (1987) deveriam ser con-
(1982, 1986) consideraram que todas as cepas sideradas válidas. No entanto, a comissão não
de Salmonella existentes constituíam uma úni- rejeitou, concomitantemente, o epíteto chole-
ca espécie (Salmonella choleraesuis), com sete raesuis, gerando uma situação problemática,
subspécies: S. choleraesuis subsp. arizonae, S. ou seja, após a Opinião Judicial 80, existem
choleraesuis subsp. bongori, S. choleraesuis dois sistemas de nomenclatura de Salmonella,
subsp. choleraesuis, S. choleraesuis subsp. ambos igualmente válidos (Quadro 19.1): o
diarizonae, S. choleraesuis subsp. houtenae, sistema “velho” (ou seja, nomes validamen-
S. choleraesuis subsp. indica e S. choleraesuis te publicados antes da publicação do parecer
subsp. salamae. Posteriormente Reeves et al. Judicial 80) e o sistema “novo” (ou seja, no-
(1989) elevaram a subspécie bongori à catego- mes validamente publicados em consequência
ria de espécie. O nome Salmonella bongori e das conclusões Judicial 80). Os dois sistemas
os outros seis nomes das subspécies de S. cho- podem ser usados, mas o “velho” tem sido
leraesuis propostos por Le Minor continuam abandonado por um número crescente de orga-
válidos (Euzéby 2016a,b). nizações (Euzéby, 2016b), incluindo o “World
d) Em 1987 Le Minor & Popoff (1987) submete- Health Organization Collaborating Center for
ram uma solicitação à “Judicial Commission Reference and Research on Salmonella”, o
of the International Committee on Systemati- “Center for Disease Control and Prevention”
cs of Prokaryotes” propondo substituir epite- (CDC) e a “American Society for Microbio-
to choleaesuis pelo epíteto enterica no nome logy” (ASM) (Ellermeier & Slauch, 2005). Os
das sete subspécies de Salmonella, porque o nomes dos sorotipos não são mais considera-
epíteto choleraesusis também era usado na de- dos como nomes de espécies e, portanto, não
nominação de um sorotipo. Eles também re- devem ser impressos em itálico. Somente os
quisitaram que os nomes Salmonella cholerae- sorotipos de S. enterica subsp enterica conti-
suis, Salmonella enteritidis, Salmonella typhi e nuam recebendo nomes (geralmente referên-
Salmonella typhimurium fossem considerados cias geográficas), enquanto os das outras su-

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o
22 Contagem de esporos
de bactérias

Revisões da 5ª edição
Item 22.1.1 (novo) Incluída revisão bibliográfica sobre as características dos esporos bacterianos.
Item 22.1.2 (revisado) Taxonomia atualizada.
Item 22.2 (revisado) Substituída a versão de 2001 (4ª edição) pela de 2015 (5ª edição) do Compendium, sem
alterações.
Item 22.3 (revisado) Substituída a versão de 2001 (4ª edição) pela de 2015 (5ª edição) do Compendium, sem
alterações.
Item 22.4 (revisado) Substituída a versão de 2001 (4ª edição) pela de 2015 (5ª edição) do Compendium, sem
alterações.
Item 22.5 (revisado) Substituída a versão de 2001 (4ª edição) pela de 2015 (5ª edição) do Compendium, sem
alterações.
Item 22.6 (revisado) Substituída a versão de 2001 (4ª edição) pela de 2015 (5ª edição) do Compendium, sem
alterações.
Item 22.7 (2010) Excluídos métodos APHA (2001) para a detecção ou contagem de Alicyclobacillus.

22.1. Introdução comercialmente estéreis são leite cru, leite em pó,


condimentos, amido, açúcar, frutas, sucos de fru-
Esporos são estruturas de resistência das bactérias tas, vegetais e cereais.
e, uma vez formados, permanecem em estado de
dormência. Ao contrário das células vegetativas,
22.1.1. O esporo bacteriano
não apresentam atividade metabólica, e não se
multiplicam, mas, em condições favoráveis, podem Endosporo é o nome usado quando a estrutura é
germinar e dar origem a novas células vegetativas. formada intracelularmente, antes de ser liberado
Os esporos são resistentes a condições ambientais para o ambiente. Os esporos são formados no fi-
que seriam letais para as células vegetativas. Su- nal da fase de crescimento exponencial e sua for-
portam o congelamento, a desidratação, a irradia- mação pode ser induzida por vários fatores, como
ção, a presença de conservantes, o tratamento com densidade populacional, privação nutricional,
desinfetantes e a exposição a altas temperaturas. temperatura de crescimento, pH do ambiente, dis-
Devido à resistência térmica, são particularmente ponibilidade de oxigênio, presença e concentra-
deletérios nos alimentos submetidos ao proces- ção de sais minerais, carbono e fontes de fósforo
so de esterilização comercial, onde a microbiota (Logan & De Vos, 2009b).
competidora é eliminada pelo calor. Nos ingre- Sequência de formação do esporo. Hilbert & Pi-
dientes desses produtos, devem ser controlados, ggot (2004) avaliaram a formação de esporos re-
porque contagens elevadas aumentam a probabi- sistentes ao calor a partir de células vegetativas de
lidade de sobrevivência e posterior germinação Bacillus subtilis, o que leva cerca de sete horas a
no alimento processado. Os ingredientes mais 37 ºC. Os autores descreveram a sequência básica
comumente utilizados na formulação de produtos de alterações morfológicas durante a esporulação,

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358 □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

que é semelhante para Bacillus e Clostridium. um espaço substancial. Sua forma varia de uma
Fase 0 é a célula vegetativa. Fase I é a formação espécie para outra e sua função é desconhecida.
de um filamento axial da cromatina, com duas có-
Mecanismos de resistência do esporo. Nichol-
pias do cromossomo. Fase II é a divisão celular
son et al. (2000) fizeram uma revisão sobre os
assimétrica, para formar uma célula maior (célula
mecanismos de resistência dos esporos, que ainda
mãe ou esporângio) e uma célula menor (pres-
não são bem compreendidos. A genética é extre-
poro ou foresporo). Fase III é engolfamento do
mamente importante para a resistência ao calor: os
presporo pela célula mãe. Fase IV é a formação
esporos de termófilos são mais resistentes do que
do córtex, com duas camadas de peptidoglicano
os esporos de mesófilos, que por sua vez são mais
em torno da presporo, e a formação da parede das
resistentes do que os esporos de psicrófilos. As
células germinativas primordiais (que irão formar
condições de esporulação também têm um efeito
a camada de peptidoglicano de uma nova célula
significativo, particularmente a temperatura, uma
após a germinação). Fase V é a construção da
vez que esporulação a uma elevada temperatura
capa, uma estrutura complexa de proteínas na su-
resulta em esporos com maior resistência ao calor.
perfície exterior do presporo. Depois que o córtex
O teor de água do núcleo parece estar inversamen-
e a capa são formados o presporo desidrata e ad-
te relacionado com a resistência dos esporos ao
quire sua aparência brilhante. Fase VI é a matura-
calor. A capa parece impedir o acesso de enzimas
ção, quando o esporo adquire sua refratividade e
capazes de lizar o peptidoglicano do córtex e pro-
resistência plena.
teger contra o peróxido de hidrogênio e a radiação
Estrutura do esporo. Driks (2004) descreveu a UV. As SASPs parecem proteger o DNA do calor
estrutura dos esporos de Bacillus, que é composta e de danos oxidativos. Logan & De Vos (2009b)
de várias camadas concêntricas. A camada interior também fazem referência ao ácido piridina-2-6-
é o núcleo, onde está localizado o cromossomo. dicarboxilico, também chamado de ácido dipico-
O núcleo é preenchido com pequenas proteínas línico (DPA), um componente único dos esporos,
solúveis em ácido (small acid-soluble proteins - que compreende 5-14% do peso seco. O Ca 2+ e
SASP), que saturam o DNA e mantém o material outros cátions divalentes estão quelados ao DPA,
genético num estado cristalino estável. As SASPs mas o seu papel exato na resistência de esporos
são sintetizadas apenas durante a esporulação e ainda é incerto.
são degradadas quando a germinação do esporo
Germinação. Logan & De Vos (2009b) descre-
começa. Ligam-se ao DNA e alteram as proprieda-
veram o mecanismo de germinação no gênero
des conformacionais e químicas da molécula, que
Bacillus, que envolve três etapas: ativação, ger-
se torna menos reativa a vários produtos químicos.
minação e crescimento. A ativação pode ser con-
Em redor do núcleo há uma membrana lipídica e, seguida por aplicação de calor (tempo e tempera-
em seguida, uma camada espessa de peptidoglica- tura subletais para o microrganismo) ou por enve-
no especializado, o córtex, o que difere do pepti- lhecimento em baixa temperatura. Os esporos de
doglicano normalmente encontrado na parede ce- várias espécies não requerem o passo de ativação,
lular. O córtex é responsável pela baixa atividade mas os métodos para o isolamento de esporos em
de água do esporo. alimentos sempre usam o calor, para destruir as
Rodeando o córtex há a complexa estrutura de células vegetativas.
proteína da capa, em várias camadas, que serve de A germinação pode ser induzida por exposição
barreira contra a entrada de grandes moléculas tó- a nutrientes como aminoácidos e açúcares, por
xicas e desempenha um papel na germinação. Os misturas destes, por não-nutrientes (dodecilami-
esporos de B. anthracis e de algumas outras espé- na, por exemplo), por enzimas e por alta pressão
cies de Bacillus possuem uma camada adicional, hidrostática. Para muitas espécies, L-alanina é um
o exosporium, que é separada do revestimento por germinante importante, enquanto a D-alanina atua

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25 Preparação de material de
laboratório para análises
microbiológicas

Revisões da 5ª edição
Item 25.1 (revisado) Atualizado procedimento de descontaminação de resíduos contaminados conforme a ISO
7218:2007/Amd.1:2013.
Item 25.4 (revisado) Atualizado procedimento de esterilização conforme a ISO 7218:2007/Amd.1:2013.
Item 25.6.1 (revisado) Atualizado procedimento de verificação de limpeza da vidraria conforme a ISO 7218:2007/
Amd.1:2013.
Item 25.6.2.b (revisado) Indicadores biológicos - o ideal é que sejam utilizados em cada batelada.

A preparação do material de laboratório para utili- Procedimento para a


zação em análises microbiológicas envolve todas descontaminação
as atividades necessárias para garantir que os fras-
cos, utensílios, instrumentos e vidraria destinados Submeter todo o material à esterilização em
ao contato com as amostras se encontrem total- autoclave, a 121±3 ºC por pelo menos 30min
mente limpos, estéreis e isentos de resíduos quí- (ISO 7218:2007/Amd.1:2013), observando-se os
micos e orgânicos no momento das análises. Esse seguintes cuidados:
trabalho envolve as atividades de descontamina- □ afrouxar as tampas de todos os frascos e a boca
ção, descarte de resíduos contaminados, lavagem, dos sacos de esterilização, para que haja livre
acondicionamento e esterilização. acesso do vapor;
□ adicionar solução desinfetante aos estojos de
descarte de pipetas, para amolecer os resíduos
25.1. Descontaminação e facilitar a posterior remoção.
e descarte de resíduos
contaminados
25.2. Lavagem
Todo o material resultante das análises microbio-
lógicas é altamente contaminado, uma vez que A lavagem da vidraria e demais utensílios é uma
os métodos analíticos promovem a multiplicação etapa fundamental no preparo do material de labo-
dos microrganismos presentes, elevando o seu nú- ratório, principalmente quanto à escolha dos de-
mero em vários milhares de vezes, em compara- tergentes e aos métodos de enxágue, para remover
ção com as contagens normalmente encontradas os resíduos desses agentes.
nas amostras. Esse material inclui não apenas os Os detergentes mais utilizados são os aniônicos,
meios de cultura, onde foi obtido crescimento mi- principalmente aqueles que contêm compostos
crobiano, mas também toda a vidraria e demais alcalinos como os silicatos, carbonatos ou fosfa-
utensílios que tenham entrado em contato com os tos. Eventualmente, pode ser necessária a aplica-
microrganismos. ção de um agente mais forte, principalmente para

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446 □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

a limpeza de utensílios que não permitem a intro- te, deve-se seguir as recomendações do fabri-
dução de escovas (como pipetas, por exemplo), cante do detergente aplicado.
ou para a remoção de resíduos mais resistentes c) Com o auxílio de escovas e esponjas, esfregar
à ação dos detergentes. Nesses casos, pode ser os frascos e demais utensílios, lembrando de
utilizada a solução alcoólica 1N de hidróxido de remover também as anotações de lápis e cane-
sódio. tas dermatográficas e vidrográficas. Não con-
O enxágue dos utensílios deve ser feito de forma seguindo uma boa limpeza (principalmente
a garantir a completa remoção dos resíduos de do material que não pode ser esfregado com
detergente ou solução alcoólica de hidróxido de escovas), mergulhar em solução alcoólica 1N
sódio utilizados. Os resíduos desses compostos de NaOH e deixar de molho por alguns minu-
podem interferir com os resultados das análises, tos a algumas horas, dependendo da aderência
tanto por alteração das características dos meios do material a ser removido. Proteger as mãos
de cultura, como por inibição do crescimento dos com luvas de borracha e utilizar pinças de aço
microrganismos. Como detergentes e soluções inoxidável para manusear o material de molho
de limpeza apresentam uma forte afinidade pelas em solução de NaOH.
superfícies da vidraria e demais utensílios (razão c.1) Preparo da solução alcoólica 1N de hi-
pela qual são eficientes no deslocamento da sujei- dróxido de sódio. Adicionar e dissolver, aos
ra), sua completa remoção exige seis a doze en- poucos e cuidadosamente, 40g de NaOH em
xágues sucessivos em água corrente, seguidos de um béquer com 100 ml de água destilada,
um a vários enxágues em água destilada. colocado dentro de um banho de água fria.
Cuidado: A dissolução da soda libera uma
Procedimento para a lavagem quantidade significativa de calor e a solução
a) Remover todo o material descontaminado pre- obtida é extremamente caústica. Aguardar o
sente nos frascos e utensílios, antes de iniciar resfriamento e completar o volume para um
a lavagem. Meios de cultura sólidos devem litro com etanol 96%.
ser removidos das placas com uma espátula e, d) Enxaguar todo o material em água corrente,
quando contidos em tubos e outros frascos de por seis a 12 vezes sucessivas, enchendo e
boca estreita, devem ser aquecidos, fundidos e esvaziando totalmente os frascos. Enxaguar
vertidos na pia. em seguida com água destilada ou deionizada
b) Mergulhar todo o material em solução deter- várias vezes (Taylor & Perez, 2015). No caso
gente e deixar de molho por duas horas ou um de pipetas, recomenda-se recorrer ao auxílio
pouco mais, dependendo do grau de aderência de um lavador de pipetas, mantendo cada ba-
do material a ser removido. Fazer uma pré-la- telada sob enxágue contínuo, por pelo menos
vagem dos frascos e utensílios em água cor- uma hora.
rente, para evitar a introdução de excesso de
matéria orgânica nas bacias de lavagem (esse
material pode deteriorar-se e desenvolver odor 25.3. Acondicionamento
desagradável na água do molho). Os tubos de
Durham devem ser colocados de molho em Atenção: as recomendações deste item, bem
frasco separado, resistente ao calor, e subme- como as do 25.4 (esterilização), referem-se aos
tidos à ação do vapor fluente por 15 minutos, frascos e utensílios vazios. Material com meios
para remoção dos resíduos de meio de cultura. de cultura, diluentes e reagentes devem ser prepa-
As pipetas devem ter o algodão do bocal re- rados, acondicionados e esterilizados seguindo as
movido antes do período de permanência de orientações do Capítulo 26 e Anexo 1.
molho. Para a preparação da solução detergen-

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1
ANEXO
Preparo de meios e reagentes
para as análises

Revisões da 5ª edição
Ágar/Caldo Acetamida (correção): Vermelho de fenol = 1 ml da solução 1,2%; pH = 7,0±0,2.
Ágar Azul de Toluidina DNA (correção): Cloreto de cálcio anidro = 1,1 mg.
Ágar Baird-Parker (alteração): preparação da solução de telurito de potássio e da emulsão de gema de ovo.
Caldo Dextrose Púrpura de Bromocresol (alteração): preparação e concentração da solução de púrpura de bro-
mocresol e quantidade adicionada ao meio.
Ágar Gentamicina Tálio Carbonato Fluorogênico (alteração) na formulação e preparação.
Ágar Lisina Arginina Ferro (correção) esterilizar 12min a 121 ºC.
Ágar Lisina Ferro (correção) esterilizar 12min a 121 ºC.
Ágar Lisina Ferro Duplamente Modificado (alteração) introduzidos equivalentes comerciais da base completa
e do suplemento.
Ágar Manitol Gema de Ovo Polimixina (correção) esterilizar 15min a 121 ºC e estocar a solução de polimixina
B no escuro a 4 ºC.
Ágar Triptose Sulfito Cicloserina (alteração) usar 80 ml de solução D-Cicloserina 0,5% para 900 ml de base.
Ágar Vermelho Violeta Bile (complementação) na forma de preparação do meio.
Ágar Vermelho Violeta Bile com Glicose (complementação) na forma de preparação do meio.
Reagentes para Coloração de Gram (substituído) pela formulação de Hucker.

Ágar/Caldo Acetamida Preparação. Dissolver os ingredientes e ajustar o


pH em 7,1 a 7,3 antes da esterilização. Distribuir
Referência(s). SMEWW (Hunt, 2012) section 9213F. em tubos de 16x150mm (10 ml/tubo) e esterilizar
Aplicação. Meio para teste confirmativo no mé- em autoclave (121 ºC/15min). Inclinar com rampa
todo APHA/AWWA/WEF 9213:2012 para longa até a solidificação do ágar. O pH final deve
Pseudomonas aeruginosa em água. ser 7.0±0.2. Para preparação do caldo, omitir as
Composição 15g de ágar. Solução 1,2% de vermelho de fenol:
Sulfato de magnésio ( dissolver 1,2g em 100 ml de NaOH 0,01N e usar
Acetamida* 10g 0,5g
mgSO4.7H2O) no prazo de um ano.
Vermelho de fenol
Cloreto de sódio
5g (1 ml da solução 0,012g
(NaCl)
1,2%) Ágar/Caldo APT
Fosfato dipotássico (All Purpose Tween)
1,39g Ágar (opcional) 15g
anidro (K2HPO4)
Fosfato monopotássico Referência(s). MLG (USDA, 2013), Difco &
0,73g Água purificada 1 litro
anidro (KH2PO4) BBL Manual (Zimbro & Power, 2003).
121 ºC/15min, pH final 7,0±0,2
Aplicação. Meio para isolamento de bactérias lá-
*Cuidado: A acetamida é carcinogênica e irritante, requerendo precauções
quando pesar, preparar e descartar (ISO 16266:2006). ticas, método APHA 19.52:2015.

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466 □ Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água

Composição Ágar APT 1,5% Glicose


Peptona de caseína Polisorbato
12,5g 0,2g Referência(s): Compendium (Salfinger & Torto-
digestão pancreática (Tween) 80

Extrato de levedura 7,5g


Sulfato de magnésio (
0,8g rello, 2015), p. 894.
mgSO4.7H2O)
Cloreto de manganês Aplicação. Meio para isolamento de bactérias
Dextrose 10g 0,14g
(MnCl2.4H2O) láticas, métodos APHA 19.52:2015, é usado
Fosfato dipotássico Sulfato ferroso
5g 0,04g para contar bactérias lácticas deteriorantes em
(K2HPO4) (FeSO4.7H2O)
Cloreto de sódio Carbonato de sódio pescados e frutos do mar.
5g 1,25g
(NaCl) (Na2CO3)* Preparação. Preparar o meio adicionando mais
Citrato de sódio 5g Ágar (opcional) 15g 5g de glicose a um litro de APT (que já contém
Cloridrato de tiamina 0,001g Água purificada 1 litro 10g/l), antes da esterilização.
121 ºC/15min, pH final 6,7±0,2

*Não incluído na formulação do Difco & BBL Manual. Ágar Azul de Toluidina DNA
Preparação. Dissolver os ingredientes, fundir o
ágar (se presente) e esterilizar a 121 ºC/15min. Referência(s): BAM (FDA, 2015a).

Equivalentes comerciais. APT Agar (ACUME- Aplicação. Meio para confirmação de S. aureus
DIA 7302), APT Agar (DIFCO 265430), APT (teste de DNase termoestável), método APHA
Agar (MERCK 1.10453), APT Broth (DIFCO 39.61/62/63:2015.
265510). Composição
Cloreto de
Cloreto de sódio (NaCl) 10g 1,1 mg
cálcio anidro
Ágar APT Acidificado TRIS (hidroximetil-
6,1g Ágar 10g
aminometano)
Referência(s): Compendium (Salfinger & Torto- Ácido deoxirribonucléico
0,3g Água purificada 1 litro
rello, 2015), p. 894. (DNA)
Azul de o-toluidina 0,083g pH 9,0±0,2
Aplicação. Meio para isolamento de bactérias lá-
ticas, método APHA 19.52:2015, é usado como Preparação do meio. Dissolver 6,1g do Tris em
sobrecamada do MRS para a contagem de bacté- um litro de água purificada e ajustar o pH em 9,0.
rias lácticas deteriorantes em molhos para saladas. Adicionar os demais ingredientes, exceto o azul de
Preparação. Preparar o meio adicionando ácido o-toluidina, aos 1.000 ml de Tris, dissolver e aque-
tartárico (solução aquosa 10%, esterilizada a 121 cer até a completa fusão do ágar. Dissolver o azul
ºC/15min) ao Ágar APT estéril, fundido e resfria- de o-toluidina no meio. Distribuir em frascos com
do, até que o pH chegue a 4,0±0,2. as tampas bem rosqueada, para evitar a evapora-
ção. Não é necessário esterilizar se for usado ime-
diatamente. Estéril (121 ºC/15min) pode ser esto-
Ágar APT BCP 2% Sacarose cado por até quatro meses à temperatura ambiente
e utilizado mesmo após várias etapas de fusão.
Referência(s). Compendium (Salfinger & Torto- Preparação das lâminas ou placas para o teste
rello, 2015), p. 894. de DNAse. Fundir o meio e verter 3 ml sobre uma
Aplicação. Meio para isolamento de bactérias lá- lâmina de vidro limpa e seca, distribuindo bem
ticas, método APHA 19.52:2015, é usado para para recobrir toda a superfície. Aguardar a solidi-
contar bactérias lácticas deteriorantes em carnes. ficação e, com o auxílio de pipetas de Pasteur ou
Preparação. Preparar o meio adicionando 20g de tubos capilares, fazer até 12 cavidades de aproxi-
sacarose e 0,032g de BCP (púrpura de bromocre- madamente 2mm de diâmetro no meio, removen-
sol, 2 ml da solução aquosa 1,6%) a um litro de do o ágar das cavidades por aspiração. Alternati-
APT, antes da esterilização. vamente, o meio pode ser distribuído e perfurado

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capa_Silva_manual de metodos_2.pdf 1 07/06/2017 18:16:50

MANUAL DE MÉTODOS DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ALIMENTOS E ÁGUA


Desde sua primeira edição, em 1997, este livro foi
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análise microbiológica de alimentos em português, com
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de laboratório, com uma visão geral dos métodos disponíveis
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com formação acadêmica quanto a técnicos de laboratório e estudantes
sem formação de nível superior. A configuração didática e a visualização
dos procedimentos em esquemas passo a passo permitem entender e
executar rapidamente o procedimento pretendido. Cada capítulo
fornece vários métodos para determinado exame e alternativas simples
ou rápidas disponíveis.

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Microbiológica de Alimentos e Água
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Neusely da Silva [et al.]
ISBN: 9788521212256
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Formato: 20,7 x 27,4 cm
Ano de Publicação: 2017
Peso: 1.250 kg

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