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Estes 10 inimigos impedem que você enriqueça

São Paulo - Alguns traços de personalidade são fantasmas que assombram a relação das
pessoas com o dinheiro. A ansiedade, a arrogância e o pessimismo, por exemplo,
podem impedir que você se torne rico.
A psicologia pode ter mais mais proximidade com as finanças pessoais do que você
imagina. EXAME.com ouviu especialistas em finanças comportamentais e listou, a
seguir, dez comportamentos que podem ser inimigos da riqueza.

1. O descontrole emocional

Sabe aquele velho papo do terapeuta de que é preciso manter seu eixo interno forte para
não se abalar tanto com os acontecimentos externos? Ele também serve para ter uma
relação saudável com o dinheiro. O descontrole emocional afasta as pessoas da riqueza.
Quem conhece bem a si mesmo e sabe do que precisa para ser feliz consegue controlar
melhor suas finanças. Tanto que, nos Estados Unidos, disciplinas de psicologia já
foram incluídas nos currículos de grandes institutos deplanejamento financeiro, como
o da Universidade do Kansas, e a terapia financeira se populariza por lá.
“As pessoas gostam de acreditar que têm muito mais autocontrole do que elas têm de
verdade”, observa a pesquisadora Claudia Yoshinaga, coordenadora do Núcleo de
Finanças Comportamentais da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Isso acontece porque, do ponto de vista psicológico, a disputa entre ter uma recompensa
hoje ou ter mais no futuro é bastante desigual. “É muito mais prazeroso comprar hoje”,
diz a pesquisadora.
Estabelecer regrinhas na vida pode ajudar a lembrar que é preciso andar na linha com o
dinheiro. Uma delas pode ser anotar em aplicativos ou planilhas cada gasto que você
faz. Para o seu emocional, eles funcionam melhor do que os apps que somam e
categorizam os gastos automaticamente. Outra dica é colar um post it no cartão de
crédito quando chegar perto do limite.

2. A ansiedade

Pessoas ansiosas podem enxergar no hábito de fazer compras uma válvula de escape
para descarregar esse sentimento. Além de gastarem mais, tendem a investir mal o
dinheiro. “A pressa faz as pessoas tomarem decisões financeiras ruins”, aponta o coach
financeiro Ricardo Melo, autor do livro As Leis Invisíveis do Dinheiro.
Quando sentir aquela angústia de que é preciso comprar algo, pergunte a você mesmo:
“eu realmente preciso disso?”. A resposta vai ser "sim", provavelmente. Então, você
pergunta de novo: “como vai ser a minha vida daqui a uma semana se eu comprar isso
agora?”. Igual, provavelmente. “É aí que você vê que aquilo não é tão importante
assim”, ensina o coach.
Na hora de investir, os ansiosos tendem a ter uma visão de curto prazo e a querer
retornos rápidos. Em aplicações financeiras, o tempo é um grande aliado. Quanto
maiores os prazos para resgatar o dinheiro, melhores são os rendimentos.

3. A arrogância

Comprar algo para ser socialmente aceito em um grupo até parece coisa de adolescente,
mas pode ser uma trava para um adulto enriquecer. Olha que contraditório: quanto mais
as pessoas querem parecer ricas, mais elas se afastam da riqueza.

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“Pessoas que são prisioneiras do status e querem parecer ter mais do que o bolso
permite têm, no fundo, problemas de autoestima. Essa mania de grandeza só gera
dívidas”, explica Melo. Além disso, quem tem o nariz empinado gera dificuldades para
trabalhar em equipe, o que é essencial para líderes acumularem dinheiro.
Há ainda uma questão: saber ouvir. “A maioria das pessoas bem sucedidas é humilde,
aberta a aprender com qualquer um. Se você acha que sabe tudo, se isola e perde a
chance de fazer parcerias”, destaca a coach e escritora Paula Abreu, criadora do
programa online Detox de Dinheiro.

4. A rigidez

Pessoas severas demais consigo mesmas, que seguem sempre o esperado e não se
permitem experimentar, dificilmente serão ricas. Os milionários não são certinhos, e
sim ousados. “O comportamento controlador não é ruim para as finanças, pelo
contrário. Mas não pode haver um exagero”, alerta Claudia, da FGV.
A especialista em finanças comportamentais recomenda não abrir mão da vida social
para economizar, já que o networking pode ajudar nos negócios. Ela também aconselha
não ser pão-duro demais e, em consequência, deixar de ter experiências que podem
ajudar a ganhar dinheiro no futuro.
Na vida profissional, a ousadia também é bem-vinda. “É melhor pedir perdão do que
pedir permissão. Para acumular riqueza, é preciso ser ousado, não cumprir tabela”,
orienta a coach Paula Abreu.

5. A procrastinação

Empurrar os planos com a barriga pode ser péssimo para o bolso. Isso inclui esperar
demais para guardar dinheiro para a aposentadoria, demorar para começar a investir ou
mesmo procrastinar a realização de um projeto.
“Nada do que deixamos para a última hora sai com qualidade, o que impacta
diretamente no desempenho profissional e na vida financeira”, explica Claudia, da FGV.
Por trás da procrastinação, pode estar o medo de fracassar. A coach Paula Abreu
aconselha fazer perguntas a si mesmo para gerar clarezas.
Uma delas pode ser se qustionar qual seria o pior cenário possível caso os planos
dessem errado. “Não adianta esperar a motivação vir para agir. É quando você se coloca
em movimento que ela acontece”, explica a coach.

6. O pessimismo

Pessoas pessimistas têm menos oportunidades para enriquecer na vida. Isso porque a
motivação contagia os outros no mercado de trabalho. “Ninguém quer estar perto dos
pessimistas. No meio profissional, os otimistas têm mais chance de serem chamados
para novos projetos e de aprenderem novas habilidades”, explica Paula.
Diante de problemas, enquanto os pessimistas se colocam em uma posição confortável
de que não há nada a fazer, os otimistas agem para transformar situações. Essa postura
pró-ativa é comum entre os que acumulam muito dinheiro.

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7. A indecisão

Não dá para pensar muito quando as oportunidades profissionais e as chances de


negócio aparecem, se não você corre o risco de perdê-las. É por isso que os indecisos se
afastam da riqueza.
O melhor remédio para a indecisão, segundo o coach Ricardo Melo, é fazer uma lista de
prós e contras. “É uma dica básica que funciona. Quando você lista, obriga a si mesmo a
racionalizar o que sente e consegue enxergar melhor a situação”, aconselha.

8. A vitimização

Assumir constantemente o papel de vítima na vida e só reclamar de tudo impede as


pessoas de enriquecer. Quem sempre acha que o que acontece de ruim não tem nada a
ver com a sua forma de agir não tem ambição e acaba acomodado.
“As pessoas que se fazem de vítima têm menos chances de evoluir na vida, tanto
pessoal quanto profissionalmente. Quando colocam a responsabilidade de tudo nos
outros, não usam seu poder de mudar”, explica a coach Paula Abreu.
Para quem se enxerga assim, Paula ensina um truque: fazer um diário da gratidão. Toda
noite, escreva pelo menos três eventos bons que aconteceram durante o dia. “Em vez de
viver a energia negativa da reclamação, passe a viver a energia da produtividade”,
aconselha.

9. A impaciência

Um adulto mimado tem menos chance de se tornar rico, porque não tem paciência para
conquistar metas financeiras audaciosas. Tanto para ter um bom retorno de um
investimento quanto para juntar dinheiro para comprar uma casa, por exemplo, é preciso
ter persistência.
“Conheço muita gente que começa a guardar para comprar um carro, por exemplo, e no
meio do caminho, desiste e compra uma bicicleta. Para acumular dinheiro, é preciso ter
constância”, observa Paula.

10. A acomodação

É bem difícil juntar muito dinheiro sem ter um porquê. Os sonhos e a ambição servem
como alavanca para atingir metas financeiras. Ricos sonham muito.
O medo por traz da acomodação também é um impeditivo para enriquecer. Muitas
pessoas, por exemplo, preferem investir na poupança por medo de outras aplicações,
mas por isso deixam de ganhar mais dinheiro. Não deixe que o medo tire sua vontade de
ganhar.

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/os-dez-maiores-inimigos-da-riqueza

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